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 M M A A S S S S A A G G E E M M  T T E E R R A A P P Ê Ê U U T T I I C C A A  N N A A  M M E E D D I I C C I I N N A A  A A Y Y U U R R V V É É D D I I C C A A  

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MMAASSSSAAGGEEMM 

TTEERRAAPPÊÊUUTTIICCAA 

NNAA 

MMEEDDIICCIINNAA 

AAYYUURRVVÉÉDDIICCAA 

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A Terapia Panchakarma do Ayurveda

MMAASSSSAAGGEEMM TTEERRAAPPÊÊUUTTIICCAA 

NNAA MMEEDDIICCIINNAA AAYYUURRVVÉÉDDIICCAA 

Dr. Bhagwan Dash

Traduzido por:Williams Ribeiro de Farias

Dra. Yeda Ribeiro de Farias

EDITORA CHAKPORI

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Título original: “Massage Therapy in Ayurveda”  

Direitos autorais para publicação em língua portuguesa adquiridos porEDITORA CHAKPORI 

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Em homenagem ao Astavaidyan

Dr. Vayaskara N. S. Mooss

Aquele que através de incansáveis esforços

propagou o conhecimento do Ayurveda em geral eda massagem terapêutica Ayurvédica, em particular, na Índia eem vários países do mundo.

Dr. Bhagwan Dash 

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ÍNDICE

ÍNDICE.................................................................................................................. 5

PREFÁCIO ........................................................................................................... 9

INTRODUÇÃO ................................................................................................... 14

O QUE É SAÚDE? .............................................................................................. 14NECESSIDADES TERAPÊUTICAS ........................................................................ 15CLASSIFICAÇÃO DAS TERAPIAS ........................................................................ 15

SNEHANA OU TERAPIA COM OLEAÇÃO .................................................... 17

MASSAGEM COMUM ...................................................................................... 21

METÁFORAS ILUSTRATIVAS ............................................................................. 26MASSAGEM REGULAR ..................................................................................... 27HORÁRIO E ÉPOCA DO ANO PARA MASSAGEM .................................................. 27MASSAGEM E EXERCÍCIOS FÍSICOS ................................................................... 27MELHORES DIAS PARA A MASSAGEM ............................................................... 28

DIAS NÃO RECOMENDADOS ............................................................................. 28MASSAGEM EM DIAS PROIBIDOS ...................................................................... 29SINAIS E SINTOMAS DA TERAPIA COM OLEAÇÃO ADEQUADA ............................ 29CONTRA-INDICAÇÕES ...................................................................................... 29MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO DA TERAPIA COM MASSAGEM........................... 30MASSAGEM SOBRE TODO O CORPO OU SOBRE PARTES DO CORPO ..................... 31

MASSAGEM LOCALIZADA NA CABEÇA (SIRO’BHYANGA) ....................... 33

ÓLEO NO CANAL AUDITIVO (KARNA PURANA).......................................... 34

MASSAGEM SOBRE A SOLA DOS PÉS (PADABHYANGA) ........................... 35

PERMEABILIDADE DO ÓLEO NOS DIFERENTES TECIDOS ..................................... 36

OUTROS MÉTODOS DE MASSAGEM ................................................................... 36

UNÇÃO (UDVARTANA) ...................................................................................... 37

BENEFÍCIOS DO UDVARTANA ........................................................................... 37FÓRMULA PARA UDVARTANA .......................................................................... 38

FRICÇÃO DO CORPO COM PÓS (UDGHARSANA)........................................ 40

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SUBSTÂNCIAS OLEOSAS EMPREGADAS NA MASSAGEM

TERAPÊUTICA .................................................................................................. 41PROPRIEDADES DOS DIFERENTES TIPOS DE ÓLEOS E GORDURAS........................ 41COMPARAÇÃO ENTRE AS PROPRIEDADES........................................................... 43ÓLEO DE SEMENTES......................................................................................... 43PROPRIEDADES DO ÓLEO DE GERGELIM............................................................ 43ÓLEOS EMPREGADOS PARA PROPÓSITOS ESPECÍFICOS....................................... 44

MASSAGENS TERAPÊUTICAS ESPECIAIS .................................................. 49

PINDASVEDA OU NAVARAKIZHI ................................................................. 50

PREPARAÇÃO DA DECOCÇÃO E DOS PUDINS (PAYASAM) .................................... 50PEDAÇOS DE PANO ........................................................................................... 51PREPARAÇÃO DOS PINDAS................................................................................ 51APLICAÇÃO DE ÓLEO ....................................................................................... 52NECESSIDADE DA MASSAGEM COM ÓLEO ......................................................... 52PROTEÇÃO DOS OLHOS ..................................................................................... 53MESA DE MASSAGEM ...................................................................................... 53MASSAGISTAS ................................................................................................. 57POSIÇÃO DO CORPO.......................................................................................... 58BANHO............................................................................................................ 59DURAÇÃO DA TERAPIA .................................................................................... 60

KAYASEKA OU PIZHICHIL ............................................................................ 63

DERRAMAMENTO DE ÓLEO SOBRE A CABEÇA (SIRODHARA)............... 67

TAILA DHARA .................................................................................................. 68MANIPULAÇÃO DO ÓLEO MEDICINAL ............................................................... 70

DUGDHA DHARA.............................................................................................. 71

TAKRA DHARA ................................................................................................. 73

OLEAÇÃO DA CABEÇA (SIROBASTI) ............................................................. 75

MÉTODO DE ADMINISTRAÇÃO .......................................................................... 75UTILIDADE TERAPÊUTICA................................................................................. 76

PRECAUÇÕES E DIETAS................................................................................. 77

PREPARAÇÃO DO PACIENTE ............................................................................. 77ÁGUA PARA INGESTÃO E BANHOS ..................................................................... 77COMPORTAMENTO........................................................................................... 78DIETA ............................................................................................................. 78IMPORTÂNCIA DOS MOVIMENTOS INTESTINAIS EQUILIBRADOS.......................... 79BEBIDAS ......................................................................................................... 81SONO .............................................................................................................. 82VESTIMENTAS ................................................................................................. 82EXERCÍCIOS..................................................................................................... 83

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ESTUDO .......................................................................................................... 83

AR FRESCO ...................................................................................................... 84AMIGOS E FUNCIONÁRIOS ................................................................................ 84BANHO............................................................................................................ 85OUTRAS CONDUTAS ........................................................................................ 86ESTAÇÃO DO ANO ........................................................................................... 86DURAÇÃO DO TRATAMENTO ............................................................................ 87SUPRESSÃO DAS NECESSIDADES NATURAIS (VEGA RODHA) .............................. 87

APÊNDICE I ....................................................................................................... 93

PROPRIEDADES DOS INGREDIENTES UTILIZADOS NA TERAPIA COM MASSAGEM . 93

APÊNDICE II.................................................................................................... 130

ABREVIAÇÕES UTILIZADAS NAS FÓRMULAS DO APÊNDICE III .......................... 130

APÊNDICE III .................................................................................................. 131

PROCESSOS FARMACÊUTICOS PARA MANIPULAÇÃO DE ÓLEOS MEDICINAIS E

FÓRMULAS .................................................................................................... 131 ASANAVBILVADI TAILA......................................................................... 136 

KANAKA TAILA ...................................................................................... 137 

KAYYONNYADI TAILA ........................................................................... 137 

KARPASASTHYADI TAILA ..................................................................... 138

KUNKUMADI TAILA .............................................................................. 139

KUSTHARAKSASA TAILA ....................................................................... 140

KOTTAMCUKKADDI TAILA .................................................................. 141

KSIRABALA TAILA ................................................................................. 141

CANDANADI TAILA ............................................................................... 142

CANDANABALALAKSADI TAILA ........................................................... 143CITRAAKADI TAILA ............................................................................... 145

 JATYADI TAILA ...................................................................................... 145

 JYOTISMATI TAILA ................................................................................ 146 

TUNGADRUMADI TAILA ....................................................................... 147 

TUVARAKA TAILA.................................................................................. 147 

TRIPHALADI TAILA ............................................................................... 148

 DHANVANTARA TAILA .......................................................................... 149

 NARAYANA TAILA .................................................................................. 151

 NALPAMARADI TAILA ........................................................................... 153

 NILIKADYA TAILA ................................................................................. 153

 NILIBHRNGADI TAILA .......................................................................... 154

PARINATAKERIKSIRADI TAILA ............................................................ 155

PINDA TAILA ......................................................................................... 156 PIPPALYADI TAILA ............................................................................... 157 

PRABHANJANA VIMARDANA TAILA ..................................................... 157 

PRASARINI TAILA .................................................................................. 159

 BALA TAILA ........................................................................................... 160

 BALAGUDUCYADI TAILA...................................................................... 162

 BALADHATRYADI TAILA ....................................................................... 162

 BALASVAGANDHALAKSADI TAILA ...................................................... 165

 BALAHATHADI TAILA ........................................................................... 166 

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 BRHAT GUDUCI TAILA ......................................................................... 167 

 BRHAT MASA TAILA .............................................................................. 168 BRHAT SAINDHAVADYA TAILA ............................................................ 170

 BHRNGAMALAKADI TAILA ................................................................... 171

 BHRNGARAJA TAILA ............................................................................. 172

 MANJISTHADI TAILA............................................................................. 172

 MADHUYASTYADI TAILA ...................................................................... 174

 MAHA NARAYANA TAILA ...................................................................... 175

 MAHA VISAGARBHA TAILA................................................................... 177 

YASTIMADHUKA TAILA ........................................................................ 180

 LAGHU VISAGARBHA TAILA ................................................................ 180

 LAKSADI TAILA ..................................................................................... 181

 LANGALI TAILA ..................................................................................... 181

VACADI TAILA ....................................................................................... 182

VACALASUNADI TAILA ......................................................................... 182VAJRAKA TAILA ..................................................................................... 182

VASACANDANADI TAILA ...................................................................... 183

VISATINDUKA TAILA............................................................................. 185

VRANARAKSANA TAILA......................................................................... 186 

SUSKAMULAKA TAILA .......................................................................... 187 

SADBINDU TAILA .................................................................................. 187 

SAHACARADI TAILA .............................................................................. 188

SAINDHAVADI TAILA ............................................................................ 189

SOMARAJI TAILA ................................................................................... 190

 HINGUTRIGUNA TAILA......................................................................... 190

APÊNDICE IV .................................................................................................. 192

DROGAS VEGETAIS E SEUS NOMES BOTÂNICOS............................................... 192BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 217

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PREFÁCIO

Ayurveda é o rico reservatório de formulaçõesexperimentais para o tratamento de muitas doenças crônicas e atémesmo incuráveis cuja eficácia pode ser comprovada pelo tempo.

Mais importante que estas formulações são as terapiasespecializadas que enquanto curam tais doenças fortalecem osistema imune do organismo e portanto ajudam na prevenção dasdoenças e na preservação assim como na promoção desta SaúdePositiva. Não contrariando o fenomenal progresso da medicinamoderna, poucas aquisições foram conseguidas até agora naárea dos procedimentos envolvidos na promoção desta saúdePositiva. Na terminologia médica do Ayurveda estas terapiasespecializadas são denominadas Pancakarma. Não é de se

admirar, portanto, que cientistas e médicos na Índia e nos paísesvizinhos demonstrem profundo interesse nesta forma clássica detratamento ayurvédico.

Ao abrirmos qualquer capítulo sobre o tratamento dasdoenças nos clássicos ayurvédicos, o primeiro aspecto que noschama a atenção é a descrição dos procedimentos Pancakarma para a respectiva patologia, sendo que as fórmulas vêm a seguir.A terapia Pancakarma ajuda a princípio na retirada do corpo dasimpurezas na nutrição dos tecidos. Uma vez que estes aspectos

são alcançados, torna-se mais fácil rejuvenescer estes tecidos eprevenir o processo de envelhecimento. O tempo de vida éportanto prolongado e o indivíduo alcança a terceira idade livredas doenças. Ele torna-se capaz de servir a sociedade com aexperiência acumulada, sem qualquer incapacidade mental edeficiência física. Mesmo se ele sucumbir a uma doença, a terapia

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do Pancakarma, se administrada apropriadamente, torna seucorpo mais receptivo aos outros medicamentos, e as formulaçõesproduzem o efeito curativo, podendo ser administradas em dosesmenores e durante menos tempo. Na zona rural indiana, amassagem com óleo antes do banho é praticada regularmentemesmo atualmente e é considerado um ritual religioso visto que obanho sem a massagem com óleo é considerado não auspicioso.No entanto, por razões históricas, esta forma clássica demassagem terapêutica não foi mais praticada, sendo que em seulugar passaram a ser empregadas apenas formulações, tanto paraa cura como para a prevenção das doenças. Mas, felizmente paranós, os médicos ayurvédicos do sul da Índia conservaram estatradição viva, e em vista da importância e da utilidade terapêuticatanto para pessoas saudáveis quanto para aquelas que estãoenfermas, sua prática está agora sendo restabelecida em outraspartes da Índia e países vizinhos.

O termo Pancakarma significa literalmente “as cincoterapias especializadas” (panca = cinco; karma = terapias

especializadas).As terapias incluídas neste termo coletivo são as seguintes:

1.  Vamana karma Terapia emética2.  Virecana karma Terapia purgativa3.  Niruha karma Terapia à base de enema medicinal

contendo, entre outros ingredientes, ervasem decocção

4.  Anuvasana karma Terapia à base de enema medicinal

contendo, entre outros ingredientes, óleosmedicinais5.  Nasya karma Terapia inalatória

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A escola de Susruta, voltada para a cirurgia, inclui a terapiaRakta-moksana  karma ou Terapia da venisecção ou sangria emsubstituição ao Nasya karma ou Terapia inalatória.

É necessário tornar claro que estas terapias não implicamna simples administração de eméticos, purgativos, enema ougotas nasais como é geralmente compreendido. Métodoselaborados são descritos para a preparação das terapias, suastécnicas de administração, preparação do indivíduo antes daaplicação destas terapias e a conduta do paciente (ou da pessoasaudável) depois que a terapia é administrada.

Antes de se proceder a estas terapias, o corpo do pacientedeve ser adequadamente preparado e as medidas terapêuticasempregadas para este propósito são denominadas Purva  karma ou terapias preparatórias. Estas são duas e são listadas a seguir:

1.  Snehana karma Terapia com oleação2.  Svedana karma Terapia com fomentação1 

Snehana karma ou Terapia com oleação é administrada deduas formas diferentes, ou seja, externamente (Bahya snehana) einternamente (Abhyantara  snehana). A forma externa éadministrada através de diversos tipos de massagem com oauxílio de óleos comuns ou medicinais, além de pós e pastasderivadas de plantas medicinais, assim como de produtosanimais, incluindo preparações metálicas. Para conservar o corposaudável e para prevenir, assim como curar, doençasmanifestadas, esta massagem deve ser feita diariamente, tanto

sobre o corpo inteiro como sobre partes específicas do corpo.Com o passar do tempo algumas massagens terapêuticas

especiais tem sido desenvolvidas no Ayurveda e continuam sendopraticadas em certas regiões do sul da Índia. Estas massagens

1 Fricção medicamentosa na epiderme.

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especiais consistem tanto de oleação quanto de fomentação docorpo. Além de curar algumas doenças crônicas e até incuráveis,estas massagens terapêuticas especiais ajudam norejuvenescimento do corpo. Se empregadas periodicamente, elasprevinem o processo do envelhecimento, enquantosimultaneamente impedem a manifestação das doenças.Portanto, a massagem, além de sua utilidade como medidapreparatória para outras terapias incluídas sob a denominação dePancakarma, é um terapia especializada com mérito próprio.

Além do Navarakizhi  e do Pizhichil  que serão descritosneste trabalho, há diversas outras terapias similares como Anna lepana que não foi descrita neste volume para que o mesmo fossebreve. Mas, por causa de seus excelentes efeitos terapêuticos,foram descritos neste trabalho o Dhara, ou Terapia comderramamento de óleo, ghee, manteiga e leite sobre a fronte, e oSirobasti , quando o óleo permanece sobre a cabeça, que sãoduas importantes formas de massagem terapêutica.

Em volumes subsequentes desta série sobre a Terapia

Pancakarma no Ayurveda, devemos descrever outrosprocedimentos terapêuticos dentro desta categoria. O presentevolume, como indica o título, está voltado para a massagemapenas.

Quando da administração da Terapia com massagem, opaciente deve ser cuidadoso quanto à sua alimentação e quantoàs bebidas ingeridas. Diferentes tipos de óleos, leite, derivados deleite e água são utilizados na preparação das fórmulas, assimcomo na comida e nas bebidas do paciente. O médico deve estar

bem informado quanto às propriedades destes ingredientes comodescritos no Ayurveda. Isto permitirá que ele selecioneadequadamente as substâncias a serem empregadas em seupaciente. Esta informação é fornecida no Apêndice I.

Nos diferentes tipos de massagem são geralmenteempregados os óleos medicinais, tanto na massagem de rotina,

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chamada comum, quanto na massagem como terapiaespecializada. O método de fabricação destes óleos medicinais esuas fórmulas são fornecidas no Apêndice III. As abreviaçõesutilizadas para partes de plantas incluídas nas formulações sãodescritas no Apêndice II.

O objetivo deste trabalho é simplesmente informar o leitorsobre esta terapia especializada do Ayurveda. O autor se sentiráamplamente satisfeito se o mesmo puder estimular o interessedos médicos e cientistas sobre este assunto.

Dr. Bhagwan Dash

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Capítulo 1

INTRODUÇÃO

Ayurveda significa literalmente “A Ciência da Vida”. Épraticada na Índia e em países vizinhos, desde tempos

imemoriais, para promover a saúde Positiva e a prevenção e curadas doenças. “Saúde”, de acordo com o Ayurveda não ésimplesmente estar livre das doenças. Uma pessoa é consideradasaudável apenas quando sua mente, seus órgãos sensoriais esua alma estão em um estado de perfeito equilíbrio paraproporcionar a felicidade. Somando-se a isto, o corpo deve estarlivre das doenças. O Ayurveda enfatiza a preservação e apromoção da saúde Positiva em adição à prevenção e cura dasdoenças. Portanto, diversas medidas terapêuticas, tanto para

pacientes quanto para pessoas saudáveis, são prescritas nestesistema de medicina.

O que é Saúde? De acordo com o Susruta (Susruta Samhita : Sutra : 16 :

44), a pessoa “saudável” é aquela que possui o equilíbrio dosDoshas  (vayu , pitta e kapha, que são responsáveis pelo bomfuncionamento ou mal funcionamento dos diferentes órgãos docorpo), dos Agnis  (enzimas responsáveis pela digestão e

metabolismo), dos Dhatus  (elementos teciduais constituintes daestrutura do corpo do indivíduo) e dos Malas  (produtos residuaisque são eliminados do corpo), assim como a felicidade da mente.

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Necessidades Terapêuticas 

Como um processo terapêutico, o corpo de um indivíduodesenvolve diversas mudanças durante os diferentes estágios davida, durante os diferentes horários do dia e da noite e durante asdiferentes estações. O corpo possui o poder interno (embutido) deresistência para suportar algumas destas mudanças menores.Mas, se estas mudanças forem significativas, então mesmo umapessoa saudável é acometida pela doença. Para proporcionareste poder de resistência ao corpo, para vencer as diferentes

mudanças, e para corrigir uma moléstia, se ela já se manifestou,muitos procedimentos terapêuticos, na forma de drogas, dietas,bebidas, comportamentos e terapias especializadas, são descritosnos tratados Ayurvédicos e prescritos por médicos.

Classificação das Terapias As terapias são amplamente classificadas em duas

categorias:

1. Apatarpana Terapia de Drenagem2. Santarpana Terapia de Nutrição

A última categoria, ou seja, a Terapia de Nutrição ésubdividida em três grupos:

1. Brmhana – Terapia que promove o vigor corporal2. Snehana – Terapia com Oleação3. Stambhana – Terapia que inibe as secreções e excreções

não naturais do corpo

Uma classificação detalhada das terapias ayurvédicas éfornecida na tabela do próximo capítulo. Pode ser observado namesma que o Snehana ou Terapia com Oleação tem umimportante papel nos modelos de tratamento ayurvédicos. Esta

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terapia é realizada através de massagem e aplicação de óleo,etc., sobre a pele e é chamada Bahya  snehana (terapia externacom oleação).

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Capítulo 2

SNEHANA OU TERAPIA COM OLEAÇÃO

A Terapia com oleação possui um papel importante na:1.  Preservação e promoção da saúde Positiva; e2.  Prevenção e cura das doenças.

Esta terapia é administrada em uma pessoa utilizando duastécnicas diferentes:  Aplicação externa na forma de massagem (Abhyanga); e  Administração interna (Snehapana).

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Classificação das Terapias Ayurvédicas 

Terapia de Drenagem(Apatarpana)

Terapia de Nutrição(Santarpana)

Terapia de Alívio(Langhana)

Terapia deFomentação(Svedana)

Terapia Secativa(Raksana)

Terapia deNutrição

(Brmhana)

Terapia comOleação

(Snehana)

TerapiaAdstringente(Stambhana)

Terapia de Eliminação(Sodhana)

Terapia de Alívio(Samana)

TerapiaEmética

(Vamana)

TerapiaPurgativa(Virecana)

EnemaMedicinal(Niruha)

Outro tipo de enemamedicinal

(Anuvasana)

Inalação(Nasya) ou Venisecção

(Rakta moksana)

Carminativa(Pacana)

Terapiadigestiva(Dipana)

Fome(Ksudha)

Sede(Trsa)

ExercícioFísico

(Vyayama)

Exposiçãoao Vento(Maruta)

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Nasya (Terapia de Eliminação)

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Svedana (Terapia de Drenagem)

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Capítulo 3

MASSAGEM COMUM

De acordo com Vagbhata (Astanga Hrdaya : Sutra : 2 : 7-8), uma pessoa, tendo em vista a preservação e a promoção desua saúde Positiva e a prevenção e a cura de suas doenças,deveria utilizar a massagem terapêutica diariamente. Esta técnicaterapêutica possui os seguintes atributos específicos:1.  Previne e regula o processo de envelhecimento (Jara);2.  Ajuda o indivíduo a superar a fadiga (Srama) causada pela

dura rotina diária da vida;

3.  Previne e cura doenças causadas pelos desequilíbrios dosistema nervoso (Vata);4.  Promove a visão (Drsti  prasada);5.  Auxilia na nutrição (Pusti ) do corpo;6.  Proporciona longevidade (Ayus ) ao indivíduo;7.  Ajuda a induzir o sono (Svapna); e8.  Promove o vigor (Dardhya) individual.

Jara ou Processo de Envelhecimento

A morte é inevitável. Mas, a morte antecipada e as doençascausadas pelo processo de envelhecimento podem ser facilmenteprevenidas. Além do branqueamento dos cabelos e doenrugamento da pele, o processo de envelhecimento afeta avisão, a capacidade auditiva, as condições dentárias, o poderdigestivo, o movimento intestinal e o sono. Durante a terceira

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idade, os ossos sofrem mudanças dando origem às osteoartrites;a coluna vertebral torna-se frágil e os discos intervertebrais podemtornar-se calcificados, resultando em rigidez, ou podem serdestruídas, resultando em escorregamento, assim comoalterações e rupturas, no corpo das vértebras. Tais mudanças vãoresultar em dificuldades nos movimentos, aumento da rigidez docorpo, dor e tonturas. Uma pessoa, com o avançar da idade, sofrede mal de Parkinson. Os músculos cardíacos e as artérias perdemsua flexibilidade, gerando doenças cardíacas, arteriosclerose ehipertensão arterial.

Como conseqüência das alterações arteriais, o suprimentonormal de sangue é afetado dando origem à degeneração senildos tecidos cerebrais. Durante a velhice, portanto, a pessoa sofrede insônia e perda do poder da memória. Se há uma ruptura nasartérias do cérebro, causada pelo aumento da pressão sangüínea,a pessoa pode adquirir uma paralisia. Tudo isto e outrasalterações ou doenças da velhice poderiam ser prevenidas ecuradas, se já se tornaram manifestadas, pelo uso regular da

massagem terapêutica.

Srama ou FadigaDurante o exercício físico ou o trabalho habitual, alguns produtosacumulam-se nas junções neuro-musculares levando à fadiga. Seas junções neuro-musculares permanecem com suascaracterísticas saudáveis e se tanto os tecidos nervosos como osmusculares estão tonificados, a pessoa pode evitar a fadigaapesar do trabalho pesado e do exercício físico. Isto é possível

através da massagem terapêutica. Se a pessoa já está fatigada,no entanto, ela poderia ser curada rápida e facilmente através damassagem apropriada.

Vata  Roga ou Distúrbios Nervosos

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Todas as funções físicas e psíquicas do indivíduo são reguladaspor três fatores básicos denominados vayu , pitta e kapha. Vayu ouVata regula todas as funções motoras e sensoriais do sistemanervoso. Pitta regula todas as reações enzimáticas incluindo adigestão e o metabolismo corporal. Kapha ou slesma conserva osórgãos sensoriais unidos facilitando assim seu funcionamentoharmonioso. As atividades de pitta e kapha são reguladas porvayu , e portanto, este vayu representa o papel mais importante nacriação, sustentação, degeneração e destruição do corpo. Damesma forma, os exercícios exercem influência considerávelsobre o funcionamento da mente. Portanto, para o indivíduo sersaudável e feliz, este vayu deveria ser conservado em estado deequilíbrio. A massagem terapêutica ajuda na promoção eregulação do funcionamento apropriado deste vayu  ou dasatividades nervosas.

Drsti ou VisãoOs olhos possuem um importante papel nas atividades normais do

indivíduo. Uma pessoa pode sofrer qualquer problema visualcomo conseqüência do uso inadequado dos olhos: o estudofreqüente sob luz insuficiente e postura incorreta, a leitura detextos com palavras de tamanho excessivamente reduzido,assistir televisão por tempo muito longo, a exposição à luzofuscante, a observação constante de corpos luminosos, eclipsesolar e lunar, a exposição da cabeça ao excesso de calor, lavar acabeça com água muito quente e ingerir alimentos e bebidasoleosas e com sabor penetrante. Além disso, por causa do

processo de envelhecimento, uma pessoa em idade adulta sofrede catarata, miopia e disfunção do nervo ótico. Por causa de umadieta ou conduta incorretas, a pessoa, eventualmente, pode servítima de doenças incapacitantes dos olhos como retinitepigmentar, descolamento de retina e atrofia do nervo ótico.Mesmo a constipação comum pode dar origem a muitos distúrbios

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oculares incluindo a deficiência visual que, em um ou outroestágio, faz com que o indivíduo necessite de intervençãocirúrgica sem qualquer certeza de cura. A cegueira é o principalproblema durante a idade avançada. Todos estes distúrbiospoderiam ser prevenidos e curados através da massagemterapêutica.

Pusti ou Nutrição dos TecidosOs elementos teciduais chamados Dhatus  na terminologiaayurvédica pertencem a sete categorias. São, certamente,nutridos pela ingestão adequada de alimentos. Mas se as enzimasresponsáveis pela digestão e metabolismo são afetadas, então,ao invés de assimilar os alimentos e bebidas, a pessoa nãoconsegue manter a boa saúde e seus tecidos permanecemsubnutridos. Durante o processo metabólico, produtos residuaissão formados, resultantes das reações enzimáticas, e precisamser eliminados do organismo. Às vezes, por causa da mácirculação e da atividade inadequada do sistema nervoso, estes

produtos residuais permanecem aderidos aos tecidos eatrapalham a posterior nutrição de suas células. Estes produtosresiduais são eliminados do corpo na forma de suor, urina, fezes,etc. Portanto, a massagem terapêutica, auxiliando na eliminaçãodos produtos residuais, representa um importante papel naprevenção dos distúrbios da nutrição e na cura das pessoas jáportadoras de má-nutrição.

Ayus ou Longevidade

O tempo de vida normal de um indivíduo varia de região pararegião dependendo das condições geográficas, climáticas,dietéticas e culturais. Como a morte não pode ser evitada, énecessário que a pessoa viva um tempo de vida completo e nãosucumba a uma morte antecipada. Se os elementos teciduais e osórgãos vitais do corpo continuarem a exercer suas funções

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apropriadamente, então, obviamente, o tempo de vida poderia serprolongado e uma pessoa com longevidade e experiência de vidaacumulada poderá ser um bem para a sociedade. A função destesórgãos vitais e tecidos poderia ser aprimorada e o tempo de vidapoderia ser melhorado através da massagem terapêutica.

Svapna ou SonoO indivíduo tem se tornado uma máquina. Ele trabalhacontinuamente sem dar tempo suficiente para o descanso damente e do corpo. Se um adulto puder conseguir um sono naturale profundo durante pelo menos 6 horas por dia, seu corpo estarárecuperado para o trabalho no dia seguinte. Com sua maneiraartificial de viver, falar e pensar, a pessoa denominada civilizadanão dorme bem. Faz com que o sono seja induzido artificialmente,através da ingestão de pílulas para dormir, que produzem efeitoscolaterais indesejáveis, tanto sobre o corpo como sobre a menteda pessoa a longo prazo. Além dos fatores mentais, há muitosfatores físicos que causam a insônia. A ingestão excessiva de

cafeína na forma de chá e café, a inalação excessiva de nicotinana forma de cigarros e tabaco, a busca excessiva de satisfaçãosexual e irregularidades dietéticas, assim como o medo, aansiedade e a tensão mental dão origem à insônia. Para combatereste desequilíbrio do sono, e outros distúrbios mentaisrelacionados, a massagem terapêutica é muito útil.

Dardhya ou VigorUm indivíduo, durante o curso normal e natural da vida, é exposto

a diversos tipos de stress e pressões. Se o corpo não é capaz depermanecer resistente a estas tensões e pressões, acaba por setornar vítima de diversas doenças. A massagem fornece umaforma passiva de exercício, mesmo para aqueles que não podemrealizar atividades físicas por causa da idade ou debilidade.

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Mesmo tratando-se de uma pessoa saudável, a massagemproporciona vigor ao corpo, conservando-o saudável e feliz.

Metáforas Ilustrativas O benefício da massagem é descrito no Ayurveda na forma

de diferentes ilustrações metafóricas. Uma bolsa de couro torna-se rapidamente gasta se usada com regularidade, mas se forengraxada com freqüência, durará muito tempo. O eixo da direçãode um carro torna-se rapidamente gasto a menos que sejafreqüentemente e apropriadamente lubrificado. O corpo écomparado a uma árvore. Se a raiz da árvore recebe águaregularmente, a mesma viverá um longo tempo. Da mesma forma,com relação a analogia acima, se o corpo do indivíduo é untadoapropriadamente através da massagem, ele vive longo tempo semqualquer desgaste causado pela doença.

Caraka (Caraka  Samhita; Siddasthana : 6 : 11-13)descreve a utilidade específica da Terapia com Oleação daseguinte forma:

Se um pote é untado com substância oleosa, a água nopote pode ser retirada com facilidade. Da mesma forma, se ocorpo é untado, os três fatores causadores de doenças,denominados vayu , pitta e kapha, podem ser eliminados do corposem muita dificuldade. Esta afirmação é feita com relação aosdesequilíbrios de vayu , pitta e kapha, que são responsáveis porcausar todas as doenças no indivíduo.

Se um pedaço de madeira molhada é incendiada, a águacontida nela evaporará. De forma semelhante, se a Terapia defomentação é aplicada sobre uma Terapia com oleação, todos osprodutos residuais do corpo poderão ser facilmente retirados.

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Massagem Regular 

Como uma pessoa alimenta-se todos os dias, ela tambémdeveria lançar mão da massagem todos os dias se quiser manter-se saudável. Para uma pessoa saudável, a massagem deveria serfeita antes do banho, de forma que o excesso de óleo usadodurante a massagem seja retirado com facilidade. Devido ao calorproduzido durante o processo de massagem, ela deve esperar nomínimo uma hora antes de tomar seu banho. A massagem émuito útil antes da realização de exercícios físicos. Mas, para

aqueles que não podem praticá-los e para aqueles que praticamyoga ou exercícios do yoga, a massagem pode ser aplicadamesmo após estes exercícios.

Horário e Época do Ano para Massagem A massagem deve ser realizada apenas quando o paciente

 já fez a digestão do alimento ingerido durante a primeira refeiçãoe quando ele está com fome e com sede (Astanga Sangraha). O

óleo a ser utilizado para a massagem deve ser frio durante overão e aquecido durante o inverno. O óleo de mostarda, o óleocozido no qual se adicionam drogas aromáticas e flores e o óleocozido com a adição de plantas medicinais podem ser utilizadosem todas as estações do ano.

Massagem e Exercícios Físicos A massagem pode ser aplicada sobre o corpo antes e

depois do exercício físico. Através da massagem promove-se umamelhora da circulação sangüínea do corpo e remove-se a rigidezde várias articulações resultando em maior facilidade demovimentos dos órgãos durante o exercício. Se a massagem éaplicada depois do exercício, auxiliará na remoção dos produtosresiduais metabólicos do corpo através do trato gastrointestinal.

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Melhores Dias para a Massagem 

A informação sobre dias mais adequados ou não para amassagem terapêutica é fornecida nos textos de Astrologia. Asmassagens aplicadas nas segundas-feiras, quartas-feiras esábados são muito adequadas na medida em que promovemauspiciosidade e riqueza, assim como longevidade.

Nos domingos, a massagem deveria ser feita com óleocozido no qual se deve adicionar durva (Cynodon dactylon ) e nasterças-feiras, o óleo para massagem deve ser cozido com flores

aromáticas.

Dias Não Recomendados A massagem não deve ser aplicada no 3o, 6o, 8o, 10o, 11o,

13o e no 14o dias de um período lunar de quinze dias.  No 3o dia a massagem provoca infelicidade.  No 6o dia a massagem causa redução no tempo de vida.  No 8o dia a massagem destrói as virtudes religiosas.  No 10

o

dia a massagem pode estar relacionada com a mortede um filho.  No 11o dia a massagem destrói a compleição.  No 13o dia a massagem destrói a riqueza.  No 14o a massagem dá origem a muitas doenças crônicas.

Portanto, a massagem deve ser evitada nos dias acimamencionados de uma quinzena.

Além destes, deve-se evitar a prática de massagem

durante as constelações de Sravana, Ardra, Jyestha, Uttara phalguna e nos dias de sankranti (quando o sol se movimenta deum signo do zodíaco para outro). Esta proibição não se aplica aidosos e crianças pequenas.

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Massagem em Dias Proibidos 

As acima mencionadas proibições aplicam-se às massagensfeitas com óleo de gergelim. Mas, mesmo durante tais dias, amassagem pode ser feita com os seguintes óleos:-  Óleo de mostarda-  Óleo cozido com flores aromáticas-  Óleo cozido com a adição de diferentes plantas medicinais e

seus produtos

Sinais e Sintomas da Terapia com Oleação Adequada 

Sneha é o termo utilizado no Ayurveda para indicar todosos tipos de substâncias gordurosas como óleo, manteiga, ghee,etc. Na verdade, esta palavra é derivada da raiz snih que significa“ser aderente”, “estar preso a” ou “estar fundido a” ou “sentirafeição por”. Se o corpo está adequadamente untado mesmoatravés do uso interno de ghee , etc., ou através da massagem,

haverá suavidade, maciez e viscosidade no corpo. Estascaracterísticas aliviam vayu e ajudam na eliminação dos produtosresiduais. É uma excelente terapia para a promoção da digestão edo metabolismo. Se uma pessoa está acostumada a ingerir óleo,ghee , etc., regularmente, uma pequena quantidade de alimentospesados não origina qualquer tipo de distúrbio.

Contra-indicações 

A massagem não deve ser aplicada em:  Um paciente portador de febre (em seu primeiro estágio) eindigestão. Se tal pessoa receber uma aplicação demassagem, sua doença pode tornar-se incurável.

  Um paciente ao qual foi administrada qualquer terapia queutilize purgativos, eméticos ou enemas. Se esta pessoareceber a massagem sua força digestiva será suprimida.

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  Um paciente que sofre de doenças causadas por excessonutricional. Com a massagem seu desequilíbrio pode seragravado no futuro.

A massagem, mesmo estando indicada para uso regular,diário, está proibida em certas circunstâncias. Ela não deve serrealizada durante o primeiro estágio da febre, se houverproblemas com o processo digestivo e se houver ama (materialnão digerido) durante o processo de digestão e metabolismo. Seuma pessoa está sofrendo de doenças resultantes dodesequilíbrio de kapha, a massagem também está proibida,porque kapha (fleuma) e ama estão intimamente relacionados. Éespecialmente proibida nas pessoas que sofrem de obesidade.Se, no entanto, tal pessoa sofre de distúrbios para os quais amassagem é fortemente indicada e mesmo que esteja destinada àcura da obesidade, os óleos de massagem, etc. podem serpreparados com um método especial e empregados namassagem.

Métodos de Administração da Terapia com Massagem 

A massagem terapêutica pode ser administradas em umapessoa de duas maneiras diferentes, a seguir:1)  Pode ser administrada regularmente a uma pessoa para

prevenção de diversas doenças e para a manutenção epromoção da saúde Positiva. Geralmente, esta massagem éfeita antes do banho. Tomando banho após a massagem, o

excesso de óleo é removido e o óleo ou gordura quepermanece sobre a pele é suficiente para produzir os efeitosesperados.

2)  Pode ser empregada como terapia especial por um períodolimitado que será descrito posteriormente. Este tipo demassagem terapêutica especial é geralmente administradapara:

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a)  O propósito do rejuvenescimento de forma a prevenir ecorrigir o processo de envelhecimento e

b)  Curar diversas doenças crônicas, além de doençasincuráveis.Além dos propósitos acima mencionados, a Terapia com

massagem juntamente com a fomentação também são indicadasantes da administração de diversas categorias de terapias deeliminação como emética (vamana), purgativa (virecana), os doistipos de enemas medicinais (niruha e anuvasana) e inalatória(nasya) assim como aquela que envolve a sangria (rakta moksana). Administradas em associação, estas terapias deeliminação, na terminologia ayurvédica, são denominadasPancakarma ou as cinco terapias especializadas. De acordo como Caraka, estas cinco terapias incluídas no Pancakarma são asseguintes:

1.  Vamana (Terapia Emética)2.  Virecana (Terapia Purgativa)3.  Niruha (Um tipo de enema medicinal que contém

principalmente decocções de plantas, etc.)4.  Anuvasana (Um tipo de enema medicinal que contémprincipalmente óleo, etc.)

5.  Nasya (Terapia Inalatória)Susruta menciona o Rakta  moksana ou Terapia com

sangria no lugar de Nasya ou Terapia inalatória descrita acima. Otratado de Vagbhata, no entanto, descreve tanto Nasya comoRakta moksana sob esta categoria de terapias especializadas deeliminação.

Massagem Sobre Todo o Corpo ou Sobre Partes do Corpo 

A massagem regular deve ser realizada sobre todo ocorpo, incluindo a cabeça, para a prevenção das doenças,promoção da saúde Positiva, rejuvenescimento do indivíduo e a

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cura das doenças. Mas a massagem em partes específicas docorpo possui alguns efeitos especiais. A massagem é,eventualmente, realizada apenas sobre partes específicas docorpo. Estas regiões do corpo são as seguintes:  Massagem localizada na cabeça (Siro’bhyanga)  Massagem suave após o gotejamento de óleo nos ouvidos

(Karna purana)  Massagem localizada na sola dos pés (Padabhyanga)

Seus atributos específicos serão descritos posteriormente.

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Capítulo 4

MASSAGEM LOCALIZADA NA CABEÇA(SIRO’BHYANGA)  

Além da massagem sobre todo o corpo, em determinadascircunstâncias, uma aplicação sobre uma única área do corpopode ser muito útil. A cabeça é a região mais importante do corpopois todos os sentidos e seus órgãos, como olhos, nariz, ouvidos,língua e pele, estão aí localizados. Portanto, a massagem sobre acabeça proporciona nutrição a todos estes sentidos e promoveseu funcionamento normal e natural. A massagem localizada

sobre a cabeça é especialmente útil para os seguintes distúrbios:1.  Previne e cura as cefaléias2.  Previne e cura a queda de cabelos3.  Previne e cura o branqueamento prematuro dos cabelos4.  Previne e cura a calvície5.  Torna a raiz do cabelo mais forte6.  Torna os cabelos longos mais macios e brilhantes7.  Previne e cura erros de refração dos olhos8.  Promove a compleição da face

9.  Permite que a pessoa tenha um sono profundo.Além da massagem, o óleo também pode ser aplicado

sobre a cabeça para que se obtenha os benefícios acima citadosna forma de Sirobasti , que será descrito posteriormente.

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Capítulo 5

ÓLEO NO CANAL AUDITIVO (KARNA PURANA)  

Com o gotejamento de óleo dentro do canal auditivo,diversas doenças específicas deste órgão sensorial como otalgia,surdez, zumbido e muitas outras que acometam a região como acefaléia, contração exagerada dos músculos do queixo, torcicolo evertigem são curadas. Este procedimento também corrigeproblemas nos dentes e gengivas.

Os ouvidos e os olhos estão intimamente relacionados coma sola dos pés. O gotejamento de óleo no canal auditivo produz

frieza e remove a sensação de queimação nos pés.O gotejamento de óleo medicinal nos canais auditivos deveser realizado antes das refeições durante o período diurno.

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Capítulo 6

MASSAGEM SOBRE A SOLA DOS PÉS(PADABHYANGA) 

Antes de deitar-se é muito benéfico realizar umamassagem sobre a sola dos pés. Este procedimento previne ecura a secura, a sensação de adormecimento, a aspereza e asrachaduras nas solas dos pés. Promove vigor para a marcha e acorrida, e fornece vigor aos membros. As solas dos pés estãointimamente relacionadas com os olhos e os ouvidos. Portanto, amassagem sobre a sola dos pés promove a visão e o adequado

funcionamento dos órgãos auditivos. Cura a dor ciática, as cãibrase a contração dos ligamentos, vasos e músculos dos membrosinferiores.

Acima de tudo, a massagem ajuda uma pessoa a dormirprofundamente à noite.

Vagbhata (Astanga-hrdaya: Uttara tantra: 15: 66-67)forneceu uma bela descrição dos efeitos da massagem sobre asola dos pés. De acordo com ele, há quatro “nervos” importantesnas solas dos pés, os quais estão conectados com a cabeça. Por

causa do calor, da fricção e da pressão excessiva sobre a solados pés sob o peso do corpo, estes “nervos” tornam-sefragilizados resultando em redução do poder de visão da pessoa.Se a raiz destes “nervos” na sola dos pés forem massageadosregularmente, a pessoa nunca irá sofrer de quaisquer doençasoculares.

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Permeabilidade do Óleo nos Diferentes Tecidos De acordo com o Ayurveda, o óleo, etc., empregados na

massagem não têm ação confinada apenas à pele. Estesprodutos e as drogas que foram fervidas neles penetram a pele ealcançam os diferentes elementos teciduais do corpo. O óleomedicinal utilizado na massagem permanece na pele por 300segundos (matras ) e então gradualmente e consecutivamentepenetra através dos elementos teciduais como rakta (sangue),mamsa (tecido muscular), medas (tecido gorduroso), asthi (tecidoósseo) e majja (medula óssea). O óleo medicinal demora cerca de100 segundos (matras ) para penetrar cada um destes diferentestipos de elementos teciduais.

Outros métodos de Massagem Além da massagem com óleo, ghee  e outros diferentes

tipos de gordura, esta terapia pode ser administrada com aspastas e pós de plantas medicinais, etc. de diversas maneiras.

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Capítulo 7

UNÇÃO (UDVARTANA)  

É denominada Udvartana ou Terapia com unção ouoleação o tratamento no qual a pasta de plantas medicinais éaplicada sobre o corpo, sendo permitido que fique quasetotalmente seca para depois ser suavemente friccionada eremovida.

Benefícios do Udvartana 

A pessoa submetida à Terapia de unção ou Udvartana adquire os seguintes benefícios próprios da terapia:1.  Remoção do mau cheiro do corpo2.  Cura da sensação de peso, sonolência, prurido; cura das

doenças causadas pelo acúmulo de produtos residuais, fome,sudorese excessiva e defeitos na pele.

3.  Alívio de vayu  4.  Auxílio na dissolução de kapha e gordura5.  Produção de estabilidade dos membros

6.  Promoção da saúde da pele7.  Abertura dos orifícios dos canais de circulação8.  Promoção das enzimas responsáveis pelo processo

metabólico na pele resultando em uma pele mais saudável9.  Promove especialmente a compleição nas mulheres e remove

os pêlos indesejáveis de sua face e corpo.

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Fórmula para Udvartana 

A formulação para a unção deve conter os seguintesingredientes:

1. Kustha Raiz Saussurea lappa

2. Musta Raiz Cyperus rotundus 

3. Granthi parni  Raiz Angelica glauca

4. Haridra Rizoma Curcuma longa5. Daru haridra Raiz ou ramo Berberis aristata

6. Bala ou hribera Raiz Coleus vettiveroides 

7. Jatamamsi  Raiz Nardostachys jatamansi 

8. Vajigandha Raiz Withania somnifera

9. Puskara mula Raiz Inula racemosa

10. Nimba Folha Azadirachta indica

11. Aragvadha Folha Cassia fistula

12. Tulasi  Folha Ocimum sanctum 

13. Arjuna Folha Terminalia arjuna

14. Ela Semente Amomum sabulatum 

15. Ajaji  Semente Nigella sativa

16. Sarsapa Semente Brassica campestris 

17. Tila Semente Sesamum indicum 

18. Dhanyaka Semente Coriandrum sativum 

19. Bakuci  Semente Psoralea corylifolia

20. Cakramarda Semente Cassia tora

21. Lavanga Flor Syzygium aromaticum 

22. Padmaka Casca Prunus cerasoides 

23. Lodhra Casca Symplocos racemosa24. Candana Cerne Santalum album 

25. Devadaru  Cerne Cedrus deodara

26. Agaru  Cerne Aquilaria agallocha

27. Sarala Cerne Pinus roxburghii 

28. Nagakesara Flor Mesua ferrea

29. Punnaga Flor Calophyllum inophyllum 

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30. Karkandhu  Flor Zizyphus nummularia

31. Nimba Flor Azadirachta indica

32. Guggulu  Goma-resina Commiphora mukul 

33. Saindhava Sal-gema

34. Bola Resina Commiphora myrrha

35. Sarjarasa Resina Vateria indica

Os ingredientes acima mencionados devem ser postos asecar na sombra. Exceto para as resinas e sal, todos os demaisitens devem ser primeiramente transformados em pó. Depois

disso, as resinas e o sal devem ser adicionados. A fórmula deve,então, ser triturada com a adição de leite ou água. Deve seradicionado posteriormente alguma substância corante. Esta pastadeve ser empregada na unção.

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Capítulo 8

FRICÇÃO DO CORPO COM PÓS (UDGHARSANA) 

Além da pasta descrita no capítulo anterior, podem serusadas plantas medicinais, etc. para friccionar todo o corpodurante a massagem, técnica esta denominada Udgharsana (Fricção com Pó). Este tipo de massagem apresenta os seguintesbenefícios:

1.  Cura do prurido, urticária e doenças causadas por vayu  2.  Produção de estabilidade e luminosidade no corpo

3.  A fricção da pele após aspersão de água produz espuma.Portanto, a fricção com sabonete em pó apresenta aspropriedades acima mencionadas. Além disso, promove aatividade enzimática na pele e ajuda a remover as impurezasatravés da abertura das glândulas sudoríparas.

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Capítulo 9

SUBSTÂNCIAS OLEOSAS EMPREGADAS NAMASSAGEM TERAPÊUTICA

A substância oleosa a ser utilizada na massagemterapêutica deve ser retirada das seguintes fontes:1.  Taila ou óleo extraído de sementes e diferentes partes das

plantas2.  Ghrta ou ghee extraído do leite (ou iogurte) de diferentes tipos

de animais incluindo o leite humano. A manteiga destesanimais também é utilizada na massagem.

3.  Vasa ou gordura extraída através do cozimento de tecidomuscular de animais. A gordura de animais como porcotambém é utilizada na massagem.

4.  Majja ou medula óssea (tanto a variedade branca como avermelha) também são empregadas na massagem.

Propriedades dos Diferentes Tipos de Óleos e Gorduras 

Para a administração do Snehana ou Terapia de oleaçãocom massagem, são geralmente empregadas quatro tipos desubstâncias oleosas, ou seja, ghee , óleo, gordura e medulaóssea. Seus atributos específicos são apresentados a seguir:

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1)  Ghee   (Ghrta) - Apresenta as seguintes propriedades:a)  Alivia Pitta e Vayu mas não causa agravação de Kapha.b)  Promove o Rasa (quilo), o sêmen e o Ojas  (essência de

todos os elementos teciduais).c)  Alivia a sensação de queimação.d)  Produz suavidade no corpo.e)  Promove uma voz clara e uma boa compleição.f)  Promove vigor e força digestiva assim como o

metabolismo.g)  Por sua característica lubrificante, alivia Vayu  e por sua

propriedade refrescante, alivia Pitta. Quando fervido complantas que aliviam Kapha, também passa a apresentaresta propriedade de equilibrar Kapha.

h)  Possui a característica específica das substânciasyogavahin  (que transportam as propriedades de outrasdrogas com as quais são fervidos). É a melhor dassubstâncias oleosas.

2) 

Óleo (Taila) – Possui as seguintes propriedades:a)  Alivia Vayu , mas não agrava Kapha. b)  Promove o vigor, a saúde da pele e a estabilidade do

corpo.c)  Limpa o aparelho gênito-urinário especialmente das

mulheres.

3)  Gordura muscular (Vasa) – Possui as seguintes propriedades:a)  Cura ferimentos e fraturas ósseas.

b)  Útil nos prolapsos uterinos.c)  Cura cefaléia e otalgia.d)  Promove a visão.

Ghee: Manteiga derretida, não fervida, em fogo brando que é coada empano fino para retirada do material branco. Também conhecida comomanteiga purificada.

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e)  É muito útil para pessoas habituadas a realizar exercíciosfísicos pesados.

4)  Medula Óssea (Majja) – Possui as seguintes propriedades:a)  Promove o vigor, o sêmen e o Rasa (quilo e plasma).b)  Melhora a qualidade do Kapha, do Medas (tecido adiposo)

e da medula óssea.c)  Promove especialmente o vigor dos ossos.

Comparação entre as propriedades A gordura muscular (Vasa) é melhor que a medula óssea

(Majja), o óleo é melhor que a gordura muscular, e o ghee  émelhor que o óleo na facilidade com que promove a lubrificaçãodo corpo. Para a finalidade de massagem, no entanto, o óleo(incluindo o óleo medicinal) é o melhor. Para uso interno, o ghee ésem dúvida o melhor.

Óleo de Sementes Dentre os diferentes tipos de óleos extraídos de sementes,

o óleo de gergelim é o melhor. Ele pode ser empregado nasmassagens de forma pura ou fervido com a adição de diferentesdrogas.

Propriedades do Óleo de Gergelim Além da lubrificação, o óleo extraído de diferentes tipos de

sementes oleaginosas ou de diferentes partes de plantasmedicinais apresentam propriedades específicas. Na massagem,emprega-se o óleo de gergelim tanto para o propósito terapêuticoquanto para a finalidade de rejuvenescimento. Suas propriedadessão fornecidas a seguir:

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- O óleo de gergelim é predominantemente doce no sabor. Étambém adstringente em seu sabor secundário.- Tem a propriedade de penetrar através dos canais sutis docorpo.- É quente em sua potência.- É vyavayin , ou seja, realiza transformação metabólica após suapenetração em todo o corpo.- Eventualmente, agrava Pitta, mas não agrava Kapha.- É a melhor dentre as substâncias que aliviam Vayu .- Promove o vigor, a saúde da pele, a inteligência e o poderdigestivo.- Quando combinado com outras drogas, o óleo de gergelim ajudana cura de todas as doenças.

Além do óleo de gergelim, e dos óleos extraídos de outrasplantas, a água, o leite, o iogurte, a manteiga e a gordura animaltambém são empregados na massagem. Suas propriedades,assim como as características dos ingredientes empregados namassagem, como descrito no Nighantu  de Madanapala são

descritas no Apêndice I.

Óleos Empregados para Propósitos Específicos O óleo extraído de diferentes sementes e outras partes de

animais pode ser empregado tanto externamente (massagem)quanto internamente. Estes óleos, úteis para diferentes propósitosterapêuticos, são descritos abaixo:I.  Laxantes – Para este fim, são úteis os óleos extraídos das

seguintes plantas (sementes):1.  Tilvaka (Symplocos racemosa) 

2.  Eranda (Ricinus communis) 3.  Kosamra (Schleichera oleosa) 4.  Danti (Baliospermum montanum) 

5.  Dravanti (Croton tiglium) 6.  Saptala (Acacia concinna) 

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7.  Sankhini (Calonyction muricatum) 

8.  Palasa (Butea monosperma) 9.  Mesasrngi (Pistacia integerrima) 

10. Indrayana (Citrullus colocynthis) 11. Kampillaka (Mallotus philippinensis) 12. Aragvadha (Cassia fistula) 13. Nilini (Indigofera tinctoria) 

II.  Eméticos – Para este fim, são úteis os óleos extraídos dasseguintes plantas (sementes):1.  Devadali (Luffa echinata) 2.  Kutaja (Holarrhena antidysenterica) 3.  Kosataki (Luffa acutangula) 4.  Iksvaku ou Katutumbi (Lagenaria siceraria) 

5.  Dhamargava ou Mahakosataki (Luffa cylindrica) 6.  Madanaphala (Randia dumetorum )

III.  Eliminação de Produtos Residuais da Cabeça – Para

eliminação de Doshas da cabeça (Siro virecana), são úteis osóleos extraídos das seguintes plantas (sementes):1.  Vidanga (Embelia ribes) 

2.  Apamarga (Achyranthes aspera) 3.  Sobhanjana (Moringa pterygosperma) 4.  Suryavalli (Gynandropis gynandra) 5.  Pilu (Salvadora persica) 

6.  Sarsapa (Brassica campestris) 7.  Jyotismati (Celastrus paniculatus) 

IV.  Anti-ulcerativas – Para a cura de úlceras, são úteis osóleos extraídos das seguintes plantas (sementes):1.  Karanja (Pongamia pinnata) 

2.  Latakaranja (Caesalpinia crista) 3.  Aragvadha (Cassia fistula) 

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4.  Matulunga (Citrus medica) 

5.  Ingudi (Balanites agyptica) 6.  Kirata tikta (Swertia chirata) 

V.  Doenças de pele – Para o tratamento de kustha (doençascrônicas de pele, onde se inclui a hanseníase) são úteis osóleos extraídos das seguintes plantas (sementes):1.  Tuvaraka (Hydnocarpus wightiana) 2.  Kapittha (Feronia limonia) 3.  Kampillaka (Mallotus philippinensis) 

4.  Bhallataka (Semecarpus anacardium) 5.  Patola (Trichosanthes cucumerina) 

VI.  Doenças Urinárias – Para o tratamento de mutrasanga (anúria), são úteis os óleos extraídos das sementes dasseguintes plantas:1.  Trapusa (Cucumis sativus) 2.  Karkati ou ervaruka (Curcuma utilissimus) 

3. 

Kusmanda (Cucurbita pepo) 4.  Tumbi (Lagenaria siceraria) 5.  Karkaru (Cucurbita maxima) 

VII.  Cálculos renais – Para o tratamento dos cálculos renais,são úteis os óleos extraídos das sementes das seguintesplantas:1.  Brahmi ou Kapotavanka ou suvrcala (Bacopa monnieri) 2.  Bakuci (Psoralea corylifolia) 

3.  Haritaki (Terminalia chebula) 

VIII.  Doenças Renais e Urinárias Crônicas – Para o tratamentode prameha (doenças urinárias crônicas, nas quais estáincluído o diabetes), são úteis os óleos extraídos dasseguintes plantas (sementes):1.  Sarsapa (Brassica campestris) 

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2.  Atasi (Linum usitatissimum) 

3.  Nimba (Azadirachta indica) 4.  Madhavi (Hiptage benghalensis) 

5.  Manjistha (Rubis cordifolia) 6.  Katutumbi (Lagenaria siceraria) 7.  Jyotismati (Celastrus paniculatus) 

IX.  Doenças Nervosas – Para o tratamento de doençascausadas por Vayu associadas com desequilíbrio de Pitta, sãoúteis os óleos extraídos das sementes das seguintes plantas:1.  Tala (Borassus flabellifer) 2.  Narikela (Cocus nucifera) 3.  Panasa (Artocarpus heterophyllus) 4.  Moca (Salmalia malabarica) 5.  Priyala (Buchanania lanzan) 

6.  Bilva (Aegle marmelos) 7.  Madhuka (Madhuca indica) 8.  Slesmantaka (Cordia myxa) 

9. 

Amrataka (Spondias pinnata) 

X.  Leucoderma – Para o tratamento de manchas brancas napele (promove a pigmentação da pele tornando-a escura), sãoúteis os óleos extraídos das sementes das seguintes plantas:1.  Bibhitaka (Terminalia belerica) 2.  Bhallataka (Semecarpus anacardium) 

3.  Madanaphala (Randia dumetorum) 

XI.  Hiper pigmentação – Para corrigir o excesso depigmentação da pele, são úteis os óleos extraídos dassementes das seguintes plantas:1.  Ingudi (Balanites agyptiaca) 2.  Priyangu (Callicarpa macrophylla) 3.  Syonaka (Oroxylum indicum) 

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XII.  Doenças de Pele em Geral – Para o tratamento dedoenças de pele, como a tinha, são úteis os óleos extraídosdas sementes das seguintes plantas:1.  Sarala (Pinus roxburghii) 2.  Pitadaru (Berberis aristata) 3.  Simsapa (Dalbergia sissoo) 

4.  Aguru (Aquilaria agallocha)

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Capítulo 10

MASSAGENS TERAPÊUTICAS ESPECIAIS

No Ayurveda, muitas terapias são prescritas nas quais amassagem e a fomentação estão incluídas para seremadministradas em associação. Estas terapias são até hoje muitoutilizadas e popularmente administradas no sul da Índia,principalmente em Kerala. Geralmente, este tipo de terapia éutilizada por pessoas saudáveis para o propósito derejuvenescimento. Além disso, são administradas também paradiferentes tipos de pacientes na cura de suas doenças.

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Capítulo 11

PINDASVEDA OU NAVARAKIZHI

Esta é uma das terapias mais utilizadas com a finalidadede promover o rejuvenescimento do corpo. É um processo atravésdo qual todo o corpo ou uma região do mesmo é levada asudorificação através da aplicação de certos “pudins” de plantasmedicinais seguida de massagem. O método mais comumenteseguido é fornecido abaixo.

Preparação da Decocção e dos Pudins (payasam) A raiz de uma planta denominada bala (Sida rhombifolia) é

popularmente utilizada nesta terapia. Será necessário cerca de500 gramas da raiz desta planta para este propósito.

Após ser lavada apropriadamente, cortada em pedaços etriturada muito bem, as raízes são colocadas em um recipientecom aproximadamente 8 litros de água. Coloca-se então paraferver até que evapore e permaneça um quarto da água. Estadecocção é filtrada em coador ou pano. A quantidade de

decocção restante é de aproximadamente 2 litros. Metade damesma, ou seja, cerca de um litro, é adicionada a um litro de leitede vaca e o outro litro é reservado para ser utilizadoposteriormente. Na acima mencionada decocção e leite (um litrode cada) é adicionado 500 gramas de arroz (sem casca). Cozinha-se até que se torne semi-sólido como um pudim. Geralmente, estepudim é chamado de payasam  (preparação de leite e arroz). Um

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tipo de arroz com casca chamado sastika, nivara ou navara (nomebotânico = Oryza picta) é usado mais freqüentemente para estapreparação. O arroz navara também possui duas espécies, um ébranco e o outro é branco enegrecido. O mais utilizado é oprimeiro tipo. No caso do mesmo não estar disponível, emboraseja muito barato, o tipo comum de arroz também pode ser usadopelo médico para a preparação deste pudim ou payasam . Éimportante lembrar que o arroz deve ser absolutamente limpo desua casca. Em certas partes da Índia, o arroz é, primeiramente,cozido inteiro, seco e depois descascado. Mas, para esta fórmula,o arroz é descascado cru e sem ferver, e então adicionado àformula. Não é necessário lavar o arroz antes de adicioná-lo afervura. Após descascado o arroz, ele deve ser limpo, removendo-se os restos de cascas, pedras e outros materiais estranhos. Sóentão é adicionado à mistura do leite com a decocção. Éaconselhável triturar os grãos de arroz em pequenos pedaçosantes de adicioná-lo à fórmula.

Pedaços de pano São necessários oito pedaços de pano limpo e novo, que

não sejam nem muito finos nem demasiadamente grossos, masmoderadamente entre macio e forte, para resistir à tensão doprocesso que se seguirá. Cada pedaço deve ter 40 cm. decomprimento e o mesmo de largura e suas bordas devem sercosturadas para que os fios não se soltem das bordas durante oprocesso de aplicação da terapia.

Preparação dos Pindas Os pudins preparados de acordo com o processo descrito

anteriormente devem ser divididos em oito partes iguais ecolocados nestes oito pedaços de pano. As bordas destes panossão unidas e amarradas com um fio ou barbante, separadamente,

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para formar oito pílulas grandes (bolas, que são denominadasPindas). As extremidades dos panos devem ser deixadas livres,ou seja, não amarradas, para facilitar o manuseio e para que omassagista possa segurá-las durante a massagem. Antes damassagem feita com estas bolas de pudim de arroz medicinal, ocorpo do paciente deve ser preparado de forma apropriada.(Figura 1)

Aplicação de Óleo 

O corpo do paciente deve ser lubrificado com óleomedicinal. O óleo a ser aplicado sobre a cabeça deve ser umpouco diferente do óleo aplicado sobre o corpo. O óleo aplicadosobre a cabeça não deve ser muito viscoso, enquanto que aqueleaplicado sobre o corpo normalmente é bastante pegajoso.Diferentes tipos de óleos medicinais são utilizados dependendo dopropósito para o qual a terapia é administrada. Para pessoassaudáveis e para o rejuvenescimento, os óleos empregados sãode diferentes tipos. Por exemplo, se o paciente está sofrendo dealguma doença, o óleo medicinal deve ser preparado através docozimento com drogas que curam seu tipo de doença. O óleomedicinal que vai ser empregado nesta terapia será prescrito pelomédico previamente, durante o exame do paciente (Figura 5).

Necessidade da Massagem com Óleo Sem a aplicação deste óleo, a terapia Pindasveda não

deve ser administrada ao paciente. A massagem prévia com óleoajuda a manter a uniformidade do calor a ser aplicado durante aterapia com estas bolas de pudim (Pindas ). O óleo tambémprotege a pele da evaporação súbita e da perspiração. Se opaciente é exposto repentinamente ao frio logo após a aplicaçãodas bolas quentes de pudim e da massagem, é provável que elevenha a sofrer de muitas doenças respiratórias.

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Proteção dos olhos O óleo aplicado sobre a cabeça não deve escorrer para a

face e para os olhos do paciente, pois pode vir a causar irritaçãodestes últimos e sensação de desconforto ao paciente. Portanto,uma tira de pano deve ser amarrada em torno da cabeça ao níveldas sobrancelhas para evitar o fluxo de óleo da cabeça para osolhos.

Mesa de Massagem Para a administração desta terapia, um tipo especial de

mesa é empregada. Para a fabricação desta mesa, utiliza-senormalmente o cerne da árvore neem  (Azadirachta indica ) , dakhadira (Acacia catechu), da asana (Pterocarpus marsupium), daarjuna (Terminalia arjuna) ou da mangueira. Geralmente a mesa épreparada (entalhada) a partir de uma única peça de madeira semque haja qualquer encaixe na base da mesa.

Tradicionalmente, a massagem é feita com os massagistasagachados no chão. Portanto, a mesa tradicional não é muito alta.Mas se os massagistas preferirem, como ocorre atualmente,aplicar a massagem estando em pé, então a mesa deve ter umsuporte de forma que sua altura possa ser ajustada conforme onecessário. Um suporte ajustável pode ser fixado embaixo damesa de forma que massagistas com alturas diferentes possamutilizá-la convenientemente. De qualquer forma, os massagistas

devem ter alturas semelhantes para possibilitar que todosexerçam pressão uniforme sobre o paciente durante o processode massagem.

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Desenho esquemático com as medidas de uma mesa demassagem tradicional. Observe que a mesma não possuipedestal. As mesas modernas já possuem pés em alturaadequada.

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Geralmente, a peça de madeira a ser selecionada para opreparo desta mesa tem 350 cm. de comprimento, 85 cm. delargura e 25 cm. de espessura. Nas duas extremidades da peçade madeira, deve-se entalhar quatro cabos arredondados de 20cm. nos quatro cantos (no fundo). Cada cabo deve ter 20 cm. decomprimento e 4 cm. de diâmetro para que seja fácil o manejo damesa quando for alterar sua posição. Deve ser deixada umamargem de 5 cm. em toda a volta e, então, a superfície internarestante da madeira deve ser entalhada como uma bacia com 3cm. de profundidade por igual. Divide-se então a mesa em doiscompartimentos – um para acomodar a cabeça, que deve ter 75cm. e o outro para o resto do corpo, que terá 220 cm. decomprimento. Entre estes dois compartimentos, deverá haver umaelevação de cerca de 5 cm. Sobre esta divisão elevada o pescoçodo paciente permanecerá apoiado durante o processo demassagem.

O compartimento destinado à cabeça é novamente divididoem dois segmentos distintos – um na extremidade proximal com

40 cm. de comprimento e o outro na extremidade distal com 35cm. de comprimento. O primeiro segmento deve ter umainclinação em direção ao outro segmento enquanto este terá umnível normal. Para sustentar a cabeça, deve ser entalhado umburaco de 20 cm de diâmetro com inclinação em direção aocentro. Deve haver um pequeno furo no centro deste apoiocircular através do qual o óleo em excesso poderá serconvenientemente drenado para fora da plataforma.

No segundo compartimento, destinado ao resto do corpo,

devem ser feitos dois pequenos buracos nos dois cantos distaispara que o óleo em excesso escorra da mesa. Além disso, parafacilitar a drenagem, faz-se uma saída no centro da borda maisinferior. Tradicionalmente, apenas a drenagem central é feita e osfuros nos cantos são evitados. Devem ser colocados algunsrecipientes sob estes furos para coletar o óleo drenado e evitar

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que ele se derrame no chão. Então, as bordas e os segmentospara a cabeça e o corpo devem ser aplainados e arredondados deforma que o paciente possa deitar-se confortavelmente sobre amesa durante o processo da terapia.

Esta mesa deve ser fixada sobre um suporte ou estruturaadequada que tenha quatro pés. Deve-se assegurar que a mesanão se mova ou faça barulho durante a massagem, por causa deparafusos frouxos.

O paciente deve ser sentado sobre a mesa, primeiramente,antes de começar a terapia. A metade da decocção de bala (Sidarhombifolia), que foi preparada anteriormente e reservada, deveser despejada em um recipiente, adicionada com igual quantidadede leite de vaca e colocada sobre um forno ou fogão com fogofraco. As bolas de pudim (pindas ) devem ser depositadas norecipiente até ficarem mornas. Durante o procedimento, estasbolas de pudim (pindas ) vão perdendo calor e tornando-segradualmente frias.

Nesta terapia, é essencial que durante todo o processo,

seja mantida uma temperatura uniforme e, portanto, oaquecimento dos pindas  (bolas de arroz medicinal) deve sercontínuo e uniforme. Para este propósito, os pindas  devem sermergulhados repetidamente na decocção e leite em fervura acimamencionada.

O fogão utilizado para ferver a decocção não deve fazerfumaça nem aquecer demais o ambiente para evitar a irritação e asensação de desconforto aos pacientes e massagistas.

A sala deve ser bem ventilada e bem iluminada, tomando-

se o cuidado de observar que o paciente não esteja exposto àcorrente de ar, poeira ou que os raios de sol não estejam incidindodiretamente sobre ele. Para assegurar estes cuidados, as portas e janelas da sala devem ser providas de cortinas feitas de tecidosleves.

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Massagistas 

Esta terapia consiste da aplicação de uma massagem geraldo paciente com o auxílio de bolas de pudim (pindas ) preparadasanteriormente. São necessários quatro massagistas para suaaplicação. Além do médico, que estará supervisionando oprocesso, deve haver um outro assistente que ajudará na retiradados pindas  (bolas de arroz medicinal) já frios usados pelosmassagistas, fornecendo outros retirando-os da decocçãofervente.

Os massagistas devem ser silenciosos (não agitados efaladores) e inteiramente concentrados em seu trabalho. Érecomendado que procedam a algum tipo de meditação antes doinício da terapia (Figura 2). Através de seu comportamento, elesnão devem causar aborrecimento ou desagrado ao paciente. Seuma paciente vai se submeter à terapia, é melhor que sejamempregadas assistentes e massagistas mulheres. No caso de nãodisponibilidade, massagistas homens, mais velhos e experientestambém podem ser contratados. Mas é essencial que estes

massagistas e assistentes mantenham o mais absoluto respeitodurante o processo da terapia. A sala deve ter a comodidade paraa livre movimentação dos assistentes e do médico supervisor.Deve ser isolada e distante das áreas públicas para manter aprivacidade do paciente.

O paciente deve retirar suas roupas e vestir apenas umatanga ou roupa de baixo. No início, ele deve permanecer sentado.Quatro dos pindas são fornecidos aos quatro massagistas. Estespindas  foram deixados na fervura de leite e decocção até se

tornarem mornos. Depois, são deixados fora por quatro a cincominutos até que o calor diminua e a temperatura fiqueconfortavelmente morna para a massagem. Cada massagistadeve pegar um destes pindas , segurando-os com a mão direitapelo pano solto e a base do pinda é colocada sobre o dorso damão para testar sua temperatura (Figura 6).

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Depois disso, os massagistas devem começar amassagear o paciente. A direção da massagem deve ser semprede cima para baixo, começando pela área do pescoço. Dois dosmassagistas permanecem do lado direito do paciente e dois dolado esquerdo. Dois deles ficam próximos à cabeça emassageiam da cabeça ao quadril e os outros dois ficam próximosàs coxas massageando do quadril à sola dos pés. De ambos oslados, a massagem deve ser aplicada simultaneamente. Todocuidado deve ser tomado para assegurar que a temperatura e apressão se mantenham uniformes em todas as partes do corpo.

Enquanto os primeiros quatro pindas estão sendo usados,os demais permanecem na decocção com leite em processo deaquecimento. Quando os primeiros se tornarem frios, sãocolocados no recipiente e os pindas  mornos são retirados parauso. A massagem deve ser conduzida sem qualquer interrupçãonotável ou intervalo. Portanto, a substituição dos pindas  já friospelos pindas aquecidos deve ser feita o mais rápido possível.

Posição do corpo O paciente permanecerá na mesa de massagem,

primeiramente sentado (1). Depois de ser massageado por algumtempo, ele deve deitar-se primeiramente sobre o dorso (2), deforma que a massagem continue nesta posição. Depois disso, eledeve deitar-se sobre o lado direito (3), depois, novamente sobre odorso (4), e então, sobre o lado esquerdo (5), e novamente sobreas costas (6), até que finalmente seja massageado sentado com

as costas eretas (7). A massagem é feita em todas estas seteposições, Em cada uma destas posições, a massagem é feitadurante 15 minutos aproximadamente (Figuras 3,4 e 7). Portanto,o processo por completo demora cerca de 1 hora e 45 minutos a 2horas. O tempo de terapia pode, no entanto, ser aumentado oudiminuído de acordo com a condição geral, com o vigor do

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paciente e a doença da qual ele está sofrendo. O médico deveavaliar as necessidades exatas do paciente.

Durante o processo de massagem, a mistura de decocçãoe leite conservada sobre o fogão para fervura geralmente esgota-se, porque os pindas  precisam ser freqüentemente mergulhadosdentro dela. Após a massagem, os pindas são abertos e a porçãorestante de pudim é retirada. Aplica-se este arroz medicinal sobreo corpo do paciente, que é suavemente esfregado de acordo como procedimento seguido na massagem (Figuras 8 e 9). Esteprocesso deve durar cerca de cinco minutos. Logo depois, opudim de arroz medicinal fica aderido sobre a pele do paciente,devendo ser retirado, raspando-se com o auxílio de uma espátulaou faca fina e sem corte. Tradicionalmente, isto é feito com oauxílio de uma lâmina de casca de coco. O óleo da cabeça éretirado esfregando-a suavemente com uma toalha seca. Tanto araspagem do corpo como o enxugamento da cabeça devem serfeitos suavemente de forma a evitar a produção de calor pelafricção, etc.

A cabeça e o corpo, já limpos, devem ser lubrificados comóleos medicinais. O óleo medicinal a ser empregado para estepropósito deve estar de acordo com a necessidade do paciente edeve ser especialmente selecionado pelo médico. Depois, opaciente deverá fazer uma lavagem do corpo.

Banho A água para o banho deve ser fervida e adicionado com

algumas ervas medicinais que serão selecionadas pelo médico.Após fervura, as ervas devem ser filtradas e a água deve esfriaraté tornar-se morna. Para a cabeça, no entanto, a água não deveser morna de maneira nenhuma. A água a ser usada na lavagemda cabeça deve estar na temperatura ambiente.

Para remover o excesso de óleo do corpo e da cabeça,deve ser friccionada a farinha de grão de bico. Será melhor se um

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assistente for contratado para dar o banho no paciente, porque opróprio não conseguirá esfregar a farinha em todo seu corpo demaneira uniforme.

Após o banho, o paciente deve ser enrolado em umamanta de algodão ou lã, dependendo da estação e das condiçõesclimáticas e deve fazer um repouso durante cerca de uma hora.Ele não deve ser perturbado por barulho ou exposto ao sol,poeira, temporal, vento frio e fumaça. É aconselhável que opaciente, enquanto deitado, faça algum tipo de meditação, sepossível a meditação transcendental. O paciente não deve dormirdurante esta uma hora e deve-se fornecer a ele, depois disso,uma comida leve.

Duração da Terapia A duração do tratamento é variável, dependendo do vigor e

da natureza da doença. A terapia pode ser aplicada diariamenteou em dias alternados por um período de 7 a 14 dias. A duraçãodo tratamento deve ser avaliada pelo médico. Tradicionalmente, otratamento pode durar 7, 9, 11 ou 14 dias.

A cada dia, a posição do corpo do paciente deve sermudada. Os massagistas são tipos diferentes e apesar de todasas precauções, eles devem exercer diferentes tipos de pressãoenquanto realizam a massagem. Alternando suas posiçõesdurante as terapias, elimina-se este provável problema.

Devem ser observadas algumas restrições com relação àdieta e comportamento durante o decorrer da terapia e também

durante alguns dias depois da terapia. Estes detalhes serãodescritos posteriormente.Esta terapia permite que muitos benefícios sejam

adquiridos pela pessoa saudável e pelo paciente. Produz tantolubrificação quanto fomentação do corpo. Torna o corpo flexível,elimina a rigidez e o edema nas articulações e cura doençascausadas pelo desequilíbrio de vayu . Como os canais de

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circulação estão livres de obstruções, a circulação de sanguetorna-se mais eficiente e remove os produtos residuais do corpo.Isto melhora a compleição da pele, eleva pitta, proporcionadigestão e restaura o vigor. Evita o excesso de sono, mas permiteque a pessoa tenha sono profundo durante a noite. Esta terapia émuito efetiva na cura de doenças do sistema nervoso, noreumatismo crônico, nas osteoartrites, na gota, no emagrecimentoàs custas de musculatura nos membros e cura doenças causadaspor desequilíbrio do sangue. Torna o corpo forte e vigoroso comuma musculatura bem desenvolvida. Promove a sensibilidadevisual e dos demais órgãos sensoriais. É muito eficaz parapessoas que sofrem de insônia, pressão alta, diabetes e doençascrônicas de pele. Evita o processo de envelhecimento, obranqueamento prematuro dos cabelos, a calvície, oaparecimento de rugas sobre o corpo e outras doenças causadaspelo processo de envelhecimento.

Pode ser administrada a pessoas de todas as idades – tanto em homens como em mulheres. Deve-se tomar cuidado na

administração desta terapia em pessoas que sofrem de doençascardíacas. No entanto, se forem tomados cuidados namanutenção da uniformidade da temperatura durante o processode massagem, não ocorrerão efeitos indesejáveis.

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Pindasveda ou Navarikizhi

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Capítulo 12

KAYASEKA OU PIZHICHIL

Para o tratamento de doenças causadas por umdesequilíbrio no funcionamento do sistema nervoso, esta talvezseja a melhor terapia.

Esta terapia envolve essencialmente a aplicação de óleomedicinal aquecido sobre o corpo de acordo com umprocedimento prescrito, resultando em sudorificação uniforme.

O paciente deve permanecer sentado sobre a mesa demadeira já descrita em detalhes. No Ayurveda, ela é chamada de

Taila-Troni . Dependendo do vigor do paciente e da doença daqual ele esteja sofrendo, o médico deve selecionar o óleoapropriado para esta terapia. Como na terapia anterior, uma tirade pano limpo deve ser amarrado na cabeça do paciente ao níveldas sobrancelhas, para evitar que o óleo escorra da cabeça paraos olhos, o que pode causar irritação e dar uma sensação dedesconforto ao paciente. Esta terapia é aplicada tanto em pessoassaudáveis quanto em pacientes. No caso de pessoas saudáveis,provoca o rejuvenescimento do corpo e ajuda na preservação e

promoção da saúde positiva. No caso de pacientes, cura diversasdoenças, e os detalhes sobre este tópico serão discutidosposteriormente.

A aplicação em pessoa saudável emprega geralmente umamistura de óleo de gergelim e manteiga de leite de vaca. Óleosmedicinais cozidos com drogas de efeito rejuvenescedor também

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podem ser utilizadas nesta terapia. O óleo mais adequado para apessoa deve ser, obviamente, selecionado por um médicoexperiente. A duração do tratamento pode variar dependendo danatureza da doença e das condições físicas e mentais dopaciente.

A pessoa deve permanecer sentada sobre a mesa demadeira e quatro assistentes devem sentar-se ou permanecer empé – dois de cada lado da mesa para que realizem a massagem.O óleo medicinal deve estar em temperatura morna e tolerável.Com o auxílio de pedaços de pano (de 50 cm. x 50 cm. detamanho) o óleo deve ser retirado do recipiente e o pano deve serespremido sobre o corpo do paciente pelos massagistas com suasmãos. O derramamento do óleo também pode ser feito com oauxílio de jarras especialmente preparadas com uma boca estreitaatravés do qual o óleo sai uniformemente do recipiente. O óleodeve ser derramado sobre o corpo do paciente com velocidademédia e uniforme. Não deve ser nem muito rápido nem muito lentoe deve ser derramado de uma altura moderada. Primeiramente, o

óleo medicinal tem que ser aplicado sobre a cabeça e depoissobre o corpo. Para a aplicação sobre a cabeça, o óleo deve estarna temperatura ambiente e para o corpo, deve estar morno.Depois disso, o derramamento deve ser feito suavemente. O óleocontinua a ser derramado até que o corpo comece a transpirarsobre a testa, o peito e as axilas. Os assistentes, enquantoderramam o óleo como descrito acima, ao mesmo tempo,massageiam o corpo do paciente suavemente com sua mãoesquerda. Este derramamento de óleo deve ser feito apenas

depois que os assistentes tenham examinado a temperatura doóleo com suas próprias mãos, para se assegurarem que óleoexcessivamente quente seja derramado sobre o corpo ou a peledo paciente. Além da sensação de desconforto e aquecimentoexcessivo, o óleo quente pode causar queimaduras.

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Os pedaços de pano são mergulhados no recipiente deóleo, que é conservado sobre o fogão com um fogo muito fraco. Atemperatura do óleo deve ser testada pela mão dos massagistase, depois, os panos devem ser espremidos sobre o corpo dopaciente. A massagem deve ser aplicada sempre de cima parabaixo. O processo de massagem é feito em todas as seteposições do paciente, como descritas na terapia anterior.Geralmente, necessita-se de uma hora e meia a duas horas paraesta terapia. Demora cerca de meio minuto para o óleo penetrar apele do paciente e, gradualmente, o mesmo penetra todos os setegrupos de elementos teciduais do corpo.

O derramamento de óleo sobre a cabeça deve ser feito deuma altura de 8 cm. do nível da cabeça. Sobre as demais partesdo corpo, o derramamento deve ser feito de uma altura de 20 cm.

Se for aplicado um óleo muito quente sobre o corpo, podegerar sensação de queimação, erisipela, perda dos sentidos,fadiga, rouquidão, dores articulares, vômitos, hemorragias, febre eurticária.

O óleo utilizado para esta terapia pode ser coletado emvasilhas, mantidas sob os furos da mesa e este óleo pode serutilizado repetidamente para o mesmo paciente ainda por trêsaplicações. Depois, utiliza-se óleo fresco para este paciente. Se,no entanto, o paciente puder arcar com as despesas, é sempremelhor utilizar óleo fresco todos os dias.

O paciente às vezes, sente-se completamente exauridoapós esta terapia. Neste caso, ele deve ser ventilado e um poucode água fria deve ser respingada sobre seu corpo; ele deve ser

obrigado a descansar e depois permite-se que se levante. Depoisdisso, o corpo deve ser massageado e o excesso de óleo deveser retirado com uma toalha limpa e seca. Aplica-se novamenteóleo fresco sobre a cabeça e o corpo e a farinha de grão de bico éderramada sobre o corpo e novamente retira-se o excesso deóleo. Depois o paciente é encaminhado ao banho. A água do

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banho deve ser fervida com folhas de plantas medicinais. A águausada para lavar a cabeça deve estar na temperatura ambiente ea água sobre o corpo deve ser morna. O banho deve ser tomadocom o auxílio de assistentes. Após o banho, ele deve ser vestidocom panos limpos e secos. O paciente deve, então, beber águafervida com gengibre seco e coentro. Se ele sentir fome, deveingerir algum alimento leve e líquido. A preparação deve serfervida com ervas digestivas e carminativas (contra gasesintestinais). Haverá certas restrições em sua dieta ecomportamento durante o decorrer da terapia e por um igualnúmero de dias após seu término. Em geral, o paciente deve terabsoluto controle sobre o corpo e a mente e deve evitar relaçõessexuais para conseguir os melhores benefícios desta terapia. Eledeve ficar fisicamente e mentalmente tranquilo e calmo.

A duração do tratamento variará dependendo do vigor dopaciente e da doença da qual o paciente é portador. A terapiadeve ser aplicada diariamente ou com intervalos de 1, 2, 3 ou 4dias. Geralmente, uma série de aplicações pode durar 14 dias.

Para um paciente que sofre de doenças causadas por vayu  ekapha, o óleo deve ser morno. O óleo sobre a cabeça, comosempre, deve estar na temperatura ambiente. Para um pacienteque sofre de doenças causadas por pitta, o óleo deve estarapenas ligeiramente quente ou deve estar na temperaturaambiente, mesmo sobre o corpo.

Pode ser utilizado leite medicinal ou vinagre azedo no lugardo óleo medicinal. Se o leite ou o vinagre forem empregadosnesta terapia, o paciente deve ingerir leite fresco e vinagre todos

os dias.

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Capítulo 13

DERRAMAMENTO DE ÓLEO SOBRE A CABEÇA(SIRODHARA) 

Esta é uma das excelentes terapias para o tratamento dediversas doenças relacionadas com a cabeça, pescoço, olhos,nariz, garganta e sistema nervoso.

Sua utilidade terapêutica é bem reconhecida na cura deinsônia de longa duração e esquizofrenia. É utilizada também emassociação com outros medicamentos para pacientes que sofremde epilepsia.

Durante esta terapia, derrama-se sobre a testa, na fronte e

entre as sobrancelhas, de maneira contínua, óleo, leite oumanteiga de leite medicinais. Se for utilizado óleo, esta terapiarecebe o nome de Taila  dhara. Se for empregado o leite, entãodenomina-se Dugda dhara. Se, no entanto, a manteiga de leite forutilizada para administrar esta terapia, ele recebe o nome deTakra dhara.

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Capítulo 14

TAILA DHARA

O paciente deita-se sobre seu dorso na mesa de madeiraespecialmente preparada para esta terapia. Geralmente, a mesautilizada para Navarakizhi serve também para este propósito.

Primeiramente, a cabeça do paciente é untada com óleomedicinal. Depois, o corpo também é massageado com este óleo.A cabeça do paciente deve ficar em posição ligeiramente elevada,de preferência sobre um travesseiro forrado com tecido deplástico ou de borracha.

O óleo a ser utilizado nesta terapia deve ser selecionadopelo médico dependendo da natureza da doença do paciente.Geralmente, dois assistentes são necessários para esta terapia.Um deles deve segurar o recipiente contendo o líquido, de formaque o gotejamento caia exatamente sobre a região entre as duassobrancelhas e o outro coleta o óleo do recipiente colocadoabaixo, colocando-o de volta no primeiro recipiente de onde elegotejará novamente.

O recipiente para guardar o óleo, o leite ou a manteiga é

preparado de forma especial. Geralmente, uma vasilha de argilacom capacidade para cerca de 2 litros e meio é empregada paraeste propósito. A vasilha deve ter cerca de 15 cm. deprofundidade, boca larga, tendo um fundo arredondado. Deve serlisa, tanto na área interna como na externa, e forte o suficientepara sustentar a tensão e o peso do óleo e a manipulação pelos

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assistentes. Pode ser feito de barro cozido, vidro, ouro, prata,madeira, porcelana ou aço inoxidável.

A borda próxima da boca da vasilha deve ser amarradacom correntes e pendurada no teto ou em um suporte sobre acabeça do paciente. Deve haver um furo no fundo desta vasilha – a dimensão deste furo deve ser de cerca de 1 cm. de diâmetro ouo suficiente para permitir que a ponta do dedo mínimo do pacientepasse por ele. Sobre este buraco, deve ser colocada umapequena cuba semi-esférica e oca. Tradicionalmente, utiliza-seuma concha dura de casca de coco. Mas esta cuba pode ser feitade barro cozido ou de metal. Sobre o topo desta cuba, deve haverum buraco correspondente ao do fundo da vasilha. A cuba écolocada sobre o fundo da vasilha com a boca para baixo. Atravésdo buraco na cuba, passa-se um barbante de cerca de 10 cm decomprimento deve ser amarrado, deixando-se um extremidadelivre. O barbante é passado também pelo buraco do fundo davasilha. A extremidade que fica sobre a cuba deve ser firmementeamarrada com um nó de forma que não se solte durante a terapia,

devendo estar suficientemente solto para permitir um contínuo eregular fluxo do líquido que está sendo derramado na vasilha parao tratamento. Ao invés de um nó, tradicionalmente, um pedaço demadeira é amarrado na extremidade do fio de algodão paraconservá-lo fixo e não permitir que ele caia.

A vasilha é pendurada com o auxílio de correntes no tetoda sala através de um gancho ou de um suporte especialmentedesenhado para este fim. A extremidade do barbante deve ficar 8cm. acima da cabeça do paciente. Para assegurar isto, as

correntes que seguram a vasilha devem ser um pouco ajustáveis.Depois disso, o líquido é derramado na vasilha e faz-se um fluxocontínuo através do fio sobre a região exata da fronte. O óleo queescorre da cabeça do paciente é recolhido em um recipientecolocado sob a mesa e o mesmo é novamente reciclado para a

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vasilha. Atualmente, por conveniência, um tipo diferente devasilha é utilizada.

O processo continua durante cerca de uma hora e meia.Durante toda a terapia o paciente deve permanecer deitado sobreo dorso e não deve mover o corpo. Esta terapia é administradadiariamente durante cerca de 7 a 14 dias dependendo da naturezada doença e das condições mentais e físicas do paciente.

Esta terapia é administrada preferencialmente pela manhãe nunca deve ser aplicada durante a tarde ou noite.

Manipulação do Óleo Medicinal Para preparar o óleo para a terapia Taila  dhara, deve-se

adotar, em geral, o seguinte procedimento:Um quilograma de raiz de bala (Sida rhombifolia) é

adicionado a 16 litros de água, fervido até a água ser reduzida aum quarto. A decocção é filtrada e a ela é adicionado um litro deóleo de gergelim e 250 gramas da pasta de raiz de bala. O óleo écozido em fogo brando. Quando a pasta torna-se pegajosa, umlitro de leite de vaca é adicionado e posteriormente fervido até apasta tornar-se endurecida ao ser tocada e rolada entre doisdedos. Se esta pasta for colocada sobre a chama, não haveránenhum ruído estalando. O recipiente para o cozimento é retiradodo fogo e colocado para resfriar. Depois, o óleo é retirado porfiltração e espremendo-se a pasta. Este óleo medicinal égeralmente empregado na terapia Taila dhara. Tradicionalmente,alguns médicos utilizam manteiga de vaca no lugar de óleo de

gergelim nesta preparação para obter melhores resultadosterapêuticos. Se este ghee medicinal for empregado nesta terapiaela passa a chamar-se Ghrta dhara.

Para diferentes tipos de doenças, outros tipos de óleosmedicinais são utilizados nesta terapia. Seu método de preparogeral e as fórmulas são fornecidos no Apêndice I.

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Capítulo 15

DUGDHA DHARA

O leite também pode ser utilizado para esta terapia nolugar do óleo medicinal. Para este propósito, cerca de dois litrosde leite de vaca devem ser adicionados a oito litros de água.Deve-se adicionar também 50 gramas de bala (Sida rhombifolia) e50 gramas da raiz grossa de satavari  (Asparagus racemosus ).Estas raízes devem ser limpas adequadamente e cortadas empedaços pequenos, colocadas em um pano fino e forte eamarradas levemente com o auxílio de um barbante formandouma bola. Esta bola de raízes é colocada dentro do leite diluído

com água e fervidas no fogão até que sejam reduzidas a cerca de2 litros. Depois, o recipiente é colocado a esfriar. Quando estiverfrio o suficiente para ser manuseado, deve-se retirar a trouxa debala e satavari com os dedos para fora do recipiente. Agora o leiteestá pronto para ser utilizado na terapia. Ele deve ser resfriado – se necessário, pode-se misturá-lo para que esfrie. Toda películaformada na superfície do leite frio deve ser removida. Adiciona-secerca de 2 litros de água de coco bem verde e depois utiliza-se naterapia.

Antes da administração, a cabeça e o corpo do pacientedeve ser untado com óleo medicinal e aplicada uma massagem. Oleite sozinho, sem adição da água de coco verde, também podeser utilizado para esta terapia.

É muito útil para pessoas portadoras de insanidade,insônia, sensação de queimação, vertigem e paralisia agitans.

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Como substituto do leite de vaca, pode ser utilizado o leitehumano, com vantagens consideráveis. É especialmenteempregado nos casos de delírio, insônia, inconsciência e febrecrônica. Para um litro de leite humano, deve ser adicionado umagrama de cânfora. Como no caso de Taila  dhara, o corpo dopaciente deve ser untado com óleo medicinal antes daadministração da terapia. Mas se esta terapia for aplicada a umpaciente portador de febre tifóide, então sua cabeça e seu corpodevem ser untados e não deve ser aplicada massagem. Apósderramar o leite sobre a fronte do paciente durante uma ou duashoras, sua cabeça deve ser limpa com a ajuda de um pano seco elimpo (toalha). O paciente, após a terapia, deve descansardurante cerca de uma hora antes de retomar suas atividades.

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Capítulo 16

TAKRA DHARA

Dois quilogramas da polpa de amalaki  (Emblica officinalis )deve ser fervida com 8 litros de água até que seja reduzida a 1litro. A decocção é então coada através de um pano e adicionadaa 1 litro de manteiga de vaca. Para preparar a manteiga, meio litrode leite deve ser fervido, adicionado a um fermento e conservadodurante a noite. Adiciona-se meio litro de água e bate-se atéextrair a manteiga. A manteiga é retirada e apenas a porçãolíquida é utilizada nesta terapia, adicionada com a decocção de

amalaki .Antes de administrar a terapia, a cabeça e o corpo dopaciente deve ser untado com óleo medicinal.

Tradicionalmente, 1 litro de leite de vaca é adicionado a 4litros de água. A esta solução, são juntadas 50 gramas detubérculos triturados de musta (Cyperus rotundus ) que foramamarradas em um pano formando uma bola. Após ferver, o leitefica reduzido a 1 litro. A trouxa de pó de musta é espremida parafazer com que todo o líquido aí contido seja retirado. O mesmo

leite é deixado a esfriar. Dentro deste leite, quando estiverligeiramente morno, adiciona-se um pouco de manteiga azeda econserva-se durante a noite. Na manhã seguinte, a decocção deamalaki  (Emblica officinalis ) é adicionada a ela e batida até fazermanteiga, extraindo-se sua porção gordurosa. Isto é coado eutilizado na terapia.

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Esta terapia é aplicada ao paciente diariamente por cercade 10 minutos.

Este tipo de dhara impede o branqueamento prematuro doscabelos, cura a fadiga, a instabilidade no caminhar, cefaléia,vertigem, dor e sensação de queimação na palma das mãos e nasola dos pés. Auxilia também na atividade normal dasarticulações. É muito útil nos diferentes tipos de doençascardíacas e nos olhos, ouvidos, nariz e garganta. Promove adigestão e corrige a anorexia, os vômitos e a perda de apetite.Também promove a visão e cura catarata em seu estágio inicial. Éum excelente tratamento para insônia crônica e, com freqüência, opaciente que possui dificuldade crônica para dormir tende a cairno sono sobre a mesa durante a administração da terapia.

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Capítulo 17

OLEAÇÃO DA CABEÇA (SIROBASTI)  

Sirobasti  é a terapia na qual conserva-se o óleo sobre acabeça com o auxílio de um gorro tubular de couro (bolsa).

Método de Administração Uma bolsa circular com ambas as extremidades abertas

deve ser preparada de couro macio de boi ou de búfalo. Ela deveter 15 cm. de comprimento e sua circunferência deve estar de

acordo com a cabeça do paciente. Devem ser adaptados fechosque permitam pequenos ajustes nesta circunferência para permitirque seja utilizada em cabeças de diferentes tamanhos. Noentanto, gorros para pacientes jovens e adultos devem serdiferentes. Uma das extremidades deste gorro deve ser ajustadaem torno da cabeça ao nível das orelhas. Para que fique justo,pode-se empregar uma cinta.

Depois que o corpo do paciente for limpo com aadministração de uma Terapia emética, ou outra Terapia de

limpeza, o paciente deve receber as Terapias de oleação efomentação. Ele, então, deve sentar-se em um banco que tenha aaltura de seus joelhos. O gorro deve ser colocado sobre suacabeça e, com o auxílio de uma cinta, deve ser bem ajustado.

Transforma-se a farinha de grão de bico em pastaadicionando-se água morna. Esta pasta deve ser colocada dentrodo gorro que está sobre a cabeça (para fechar o espaço entre a

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cabeça e o gorro) para evitar que o óleo não escorra. Sobre estapasta, o óleo medicinal cozido com drogas apropriadas deve serderramado ainda morno. O nível deste óleo medicinal deve sercerca de 2 cm. acima da raiz do cabelo. Este óleo medicinal deveser conservado sobre a cabeça até que o paciente comece aexsudar substância oleosa pela face, nariz e ouvidos e até quesinta alívio de seus sintomas dolorosos. O paciente que sofre dedoenças tipo vatika deve permanecer com este óleo,aproximadamente, por 10.000 segundos; aquele que sofre dedoenças do tipo paittika e raktaja devem permanecer 8.000segundos e aquele que sofre de doenças do tipo kaphaja devemreter o óleo por 6.000 segundos. Uma pessoa saudável devepermanecer com o óleo por 1.000 segundos.

Depois disso, o óleo deve ser retirado do gorro e logo apósretira-se a cinta, a pasta de grão de bico e o gorro. A cabeça, osombros, o pescoço e as costas devem ser suavementemassageados. O paciente deve ser lavado com água morna eentão ele deve receber uma refeição saudável. Esta terapia deve

ser repetida diariamente por três, cinco ou sete dias.

Utilidade terapêutica Sirobasti é útil na cura das seguintes doenças:

1.  Paralisia facial2.  Insônia3.  Secura na boca4.  Secura no nariz

5. 

Catarata6.  Cefaléia e outras doenças da cabeça

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Capítulo 18

PRECAUÇÕES E DIETAS

Preparação do Paciente Uma semana antes de começar o tratamento, o paciente

deve receber uma dose diária de laxantes leves para conservar osintestinos limpos. Isto ajudará na nutrição adequada dos tecidos ena remoção dos produtos residuais do corpo. Este tratamentopreparatório é essencial, tanto para pessoas saudáveis, para asquais a terapia é administrada para o propósito do

rejuvenescimento, quanto para os pacientes na cura de suasdoenças.Durante o decorrer do tratamento e por um igual número de

dias depois do mesmo, o paciente deve ingerir alimentos ebebidas apropriadas e não deve se submeter a excessos físicos ementais.

Água para ingestão e banhos 

Para ingestão, deve ser utilizada água fervida com coentro,gengibre seco e sementes de cominho. Depois da fervura, a águadeve ser resfriada e então ingerida pelo paciente. A água para obanho e limpeza do corpo deve ser morna. As propriedades dosdiferentes tipos de água são fornecidas no Apêndice I.

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Comportamento 

O paciente deve abster-se de relações sexuais – mesmo opensamento erótico não deve vir à mente. Portanto, ele deveencontrar-se apenas com mulheres ou homens idosos. Asupressão das necessidades naturais deve ser estritamenteproibida. A qualquer momento em que sinta necessidade de ir aobanheiro, isto deve ser feito sem qualquer inibição. Sua mentedeve estar livre da excitação, tristeza, etc.

O paciente deve evitar o calor forte do sol, o vento forte, o

vento frio, a neve e a poeira. Deve evitar também montarelefantes, cavalos e veículos que se movam rapidamente,caminhar longas distâncias, falar demais ou falar com voz muitoalta. Deve evitar também dormir durante o dia, dormir muito tardeda noite, permanecer sentado ou em pé durante um período muitolongo. Seu travesseiro não deve ser muito alto nem muito baixo,nem muito duro, nem muito macio.

Dieta 

O paciente, durante o decorrer da terapia e por um mesmonúmero de dias depois, deve ingerir alimentos leves e a intervalosregulares. Deve ser fornecido ao paciente ingredientes queestejam na forma líquida ou semilíquida, que estejam mornos eque não causem qualquer sensação de queimação.

Além da qualidade, é essencial observar que o pacienteingira sua comida em quantidades apropriadas. Depois de sentir-se satisfeito, ele não deve continuar a comer. Como regra geral,metade da capacidade do estômago deve ser preenchida com o

alimento sólido, líquido ou semi-líquido, 1/4 da capacidade doestômago deve ser preenchido com água e o restante devepermanecer vazio. Devem ser evitados ingredientes que sejammuito condimentados ou muito azedos. O paciente deve comergrãos como feijões moong e masoor , vegetais, leite e sopas. Osnão-vegetarianos podem usar carne de animais e pássaros que

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vivem em regiões áridas em sua dieta. A carne e os vegetaispodem ser fervidos ou assados e não devem ser fritos outorrados. Carnes de porco e de peixe marinho não devem seroferecidas ao paciente. Deve-se cuidar para que o paciente nãotome leite ou derivados de leite juntamente com carne oupreparações que contenham carne.

Pães e outros produtos feitos com farinha branca devemser evitados. O paciente deve, sempre que possível, usarprodutos feitos com trigo integral e arroz de boa qualidade. Elenão deve ingerir leite de cabra, arroz polido, tapioca, batata doce,pipoca, congelados e tamarindo. Farinha de milho integral,banana da terra, pimenta preta, abóbora amarga e surana sãoúteis para ele.

Creme de leite, manteiga, ghee e óleo devem ser utilizadosem pequena quantidade. Óleo de amendoim é estritamenteproibido. O paciente não deve usar outros tipos de gorduraanimal. O óleo de oliva é bom para o paciente.

Frutas como banana madura, romã, laranja, uvas e amalaki  

(Emblica officinalis ) são muito úteis ao paciente.

Importância dos Movimentos Intestinais Equilibrados 

As fezes não são apenas o resto ou o produto residual dosingredientes contidos na dieta que a pessoa ingeriu, mas contémtambém uma considerável quantidade de produtos derivados dometabolismo, que saíram dos tecidos através dos canais de

sangue para o intestino grosso. A não renovação dos produtosresiduais dos alimentos em si dão origem a dores severas e sinaise sintomas incômodos. No entanto, se os produtos residuais dostecidos não são eliminados adequadamente, eles dão origem àauto intoxicação. Isto gera vários sinais e sintomas, causa mánutrição dos tecidos e é um importante fator a ser observadoantes do tratamento de doenças crônicas.

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No Ayurveda, enfatiza-se o movimento intestinal porque asdoenças endógenas são geralmente classificadas em duascategorias – uma tem origem no estômago e intestino delgado e aoutra, origina-se no cólon. Doenças crônicas como reumatismo,artrite reumatóide, gota, asma brônquica, psoríase, doençascardíacas, hipertensão, insônia, doença de Parkinson, hemiplegiae enxaqueca são algumas doenças que ocorrem normalmentecomo conseqüência da falha no funcionamento do cólon. Para suacura, é necessário que o movimento intestinal seja regulado e sehouver constipação, isto deve ser imediatamente corrigido. Se osprodutos residuais dos tecidos não forem adequadamenteeliminados em tempo, acelerarão o processo de envelhecimento equalquer terapia destinada à preservação e promoção da saúdeverdadeira e positiva, assim como à prevenção das doenças nãoserá efetiva nesta condição.

Os principais sinais e sintomas de constipação crônica sãocefaléias, vertigem, entorpecimento, fadiga, ansiedade,irritabilidade nervosa, flatulência, mal hálito, perspiração

desagradável, falta de apetite, insônia e língua com cobertura.Dependendo da natureza do alimento do paciente, omovimento intestinal deve ser de pelo menos uma a duas vezespor dia. Pessoas acostumadas a comida vegetariana devemevacuar pelo menos uma vez ao dia. A consistência das fezesdeve ser semi sólida, marrom amarelada na coloração e deve sereliminada do trato sem muito esforço, sem qualquer dor ousangramento. Este movimento intestinal é deficiente se umapessoa é mentalmente tensa e se permanece acordada à noite

durante muito tempo. A ingestão irregular de alimentos tambémlevam à constipação. A ingestão excessiva de chá, café, álcool oudrogas químicas com freqüência levam a uma deficiência dofuncionamento do fígado e consequentemente levam àconstipação. Antes de administrar a massagem terapêutica aopaciente, tanto para a cura de alguma doença quanto para o

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propósito do rejuvenescimento, é essencial observar que seusintestinos estão se movendo adequadamente. Se houverconstipação, deve ser dado um laxante ou um purgativodependendo da condição e do vigor do paciente, para promoverum movimento intestinal adequado. Tradicionalmente a decocçãochamada Gandharvahastadi   kasaya é administrada ao pacientepor 2 a 3 dias antes da aplicação da massagem terapêutica paraevacuação dos resíduos dos intestinos e dos produtosmetabólicos acumulados dos tecidos. Deve ser fornecido aopaciente água em quantidade livre. Ingredientes que causamsecura no corpo devem ser evitados. A ingestão regular de leiteauxilia na remoção do conteúdo intestinal. Ghee  e leite auxiliamna correção da constipação. Ghee , manteiga e óleo de amêndoassão muito úteis para tais pacientes. Estes ingredientes devem serfornecidos ao paciente juntamente com a sua dieta.

Geralmente, uma papa fina de arroz e moong   dal  (conhecido popularmente na Índia como khichri, um tipo de feijão)adicionado a uma quantidade livre de manteiga de vaca é

fornecida ao paciente antes da administração da massagem,como medida preparatória.Mesmo durante o decorrer da terapia e depois, o médico

deve tomar cuidado para que os intestinos do paciente estejam semovimentando livremente. De outra forma a terapia não produziráo resultado desejado ou eficácia.

Bebidas 

O paciente deve tomar água e leite, suco de frutas e sopasem quantidades adequadas no decorrer da terapia. Caso sintasede, deve ingerir bebidas saudáveis. Água fervida com coentro,gengibre seco e sementes de cominho deve ser resfriada econservada em jarras de louça ou argila para conveniência dopaciente. Ele deve beber cerca de 3 a 5 litros de água por diadurante e após as refeições.

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A ingestão excessiva de água à noite ou no final da tardepode estimular os rins e causar nictúria, o que pode perturbar seusono. Portanto, o excesso de água, tanto quanto possível, deveser evitado à noite e mesmo nos finais de tarde. Os rins nãodevem ser forçados à trabalhar durante a noite, e isso permite umsono mais tranquilo ao paciente. Durante a terapia de massagem,é essencial que o sono seja bom.

Deve-se estar consciente de que o paciente não deveingerir chá e café durante a terapia. Preparações alcoólicas,tabaco e drogas intoxicantes são estritamente proibidas.

Sono O sono adequado é essencial para o paciente para que a

terapia produza seus efeitos ou resultados desejados. Ele devedeitar-se mais cedo à noite e levantar-se mais tarde pela manhã.A Terapia com massagem por si mesma promove um sonoreparador. Por causa da fadiga, o paciente pode querer dormirdurante o dia. Isto deve ser terminantemente evitado. Dormirdurante o dia produz muitos efeitos adversos sobre o corpo e amente do paciente. Se ele desejar, pode descansar cerca de umahora durante o dia, mas não deve dormir.

Vestimentas Dependendo das condições geográficas e climáticas, o

paciente deve vestir roupas mornas ou roupas comuns. Mas deve

ser deixado claro que a roupa deve ser leve e que o paciente deveevitar tecidos sintéticos que não permitam a perspiraçãoadequada e a liberação de produtos indesejáveis através do suor.O paciente nunca deve dormir sem roupas, deve usar roupas deseda ou algodão. As roupas íntimas devem ser leves e soltas, depreferência feitas de algodão. Não deve haver qualquerimpedimento ao processo de circulação no corpo enquanto durar

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a terapia, devendo portanto serem evitados os cintos ou blusas justas ou apertadas.

Exercícios No decorrer da terapia, o paciente deve realizar exercícios

leves que melhorem a circulação de sangue entre os tecidos deseu corpo. Isto ajudará a remover os produtos residuais dostecidos e a fornecer nutrição adequada aos mesmos.

Durante a terapia, os tecidos do corpo sofrem violentasalterações. Eles são revitalizados. O paciente deve sentir-se umpouco cansado. O peso do paciente pode sofrer uma pequenaredução. Então, durante este período de transição e durante oestágio de recondicionamento dos tecidos, deve ser estritamenteproibido que realize exercícios violentos. Caso o paciente seexponha a um trabalho mais pesado, pode gerar neuralgia ouneurastenia. Se fizer exercícios violentos, pode gerar doençascardíacas, pressão alta, febre e tuberculose. Assim, o propósitoda terapia não será alcançado. A prática de asanas  (posturasfísicas) e pranayama (exercícios respiratórios) prescritos no Yogasão muito úteis para o paciente no decorrer desta terapia.

Estudo A leitura excessiva pode forçar os olhos e a mente. Deve-

se ter em mente que os olhos, juntamente com outras partes docorpo já estão enfraquecidos no decorrer da terapia. Portanto, a

leitura excessiva deve ser evitada. Recomenda-se a leitura dematerial de fácil compreensão, por período limitado. O pacientenão deve ler ficções ou romances estimulantes ou literaturaerótica, pois poderão produzir diversos efeitos sobre seu corpo esua mente. A leitura deve ser realizada sob iluminação adequadae o livro ou revista deve estar a uma distância apropriada dosolhos. A leitura de jornais e revistas pode ser estimulada.

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Ar fresco Durante a terapia, os tecidos corporais realizam um

processo de reconstrução, nutrição e rejuvenescimento. Para queeste objetivo seja alcançado, é necessário que o quarto onde opaciente dorme, senta-se ou descansa tenha quantidadesadequadas de ar fresco. Mesmo no inverno, o quarto não deve serfechado, devendo ser evitado, tanto quanto possível, o uso de arcondicionado. Se este último se fizer necessário devido àscondições climáticas, deve-se assegurar que o quarto receba arfresco e não permaneça nem frio, nem quente. Sempre quepossível, o paciente deve estar próximo à natureza e deve evitar omodo de vida artificial. É necessário, portanto, que o quarto estejalivre de fumaça, poeira, vento forte e excesso de umidade. Se oquarto ficar muito frio no verão, isto originará diversos sinais esintomas dolorosos. Por outro lado, se o quarto estiver muitoquente no inverno, isto impedirá o rejuvenescimento dos tecidos.

Amigos e funcionários Como foi mencionado anteriormente, durante o decorrer do

tratamento e por um igual número de dias depois, o paciente deveevitar as relações sexuais. Mesmo o pensamento no assuntopode dar origem a diversos distúrbios durante este período.Portanto, os amigos e empregados devem ser geralmente domesmo sexo do paciente e apenas parentes idosos, mesmo do

sexo oposto, podem encontrá-lo ou conversar com ele. O prazer ea alegria possuem um efeito estimulante sobre seu corpo e suamente. Amigos e pessoas que o paciente normalmente desejaque cuidem dele deixam-no feliz e alegre. Não devem sertransmitidas ao paciente notícias excitantes ou tristes durante odecorrer da terapia.

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O local de residência do paciente deve ter um ambienteagradável aos olhos e à mente, tanto quanto possível. Oshospitais para este tipo de terapia devem, portanto, serconstruídos em um jardim ou sobre o topo de uma colina ou àbeira mar, em local isolado. Os ruídos de automóveis ou pessoasem torno do hospital devem ser reduzidos ao limite mínimo.

Banho Durante o decorrer da terapia e por um igual número de

dias depois, o paciente deve tomar banho com água ligeiramentemorna. A temperatura da água deve estar um pouco acimadaquela do corpo do paciente. Ele não deve ficar sem o banho.Banhos com água fria devem ser terminantemente proibidos, poispodem dar origem a dores nas articulações. Banhos com águaexcessivamente morna tornarão o paciente muito fraco. Durante obanho o corpo do paciente deve ser massageado com uma toalhae depois do banho, ele deve ser completamente enxugado comuma toalha seca. Isto promoverá a circulação adequada dosangue e a eliminação de produtos residuais dos tecidos.

A água para o banho deve ser, de preferência, fervida comadição de cascas e folhas das seguintes árvores:1.  Sigru (Moringa pterigosperma) 2.  Eranda (Ricinus communis) 

3.  Karanja (Pongamia pinnata)  4.  Surasa (Ocimum sanctum)  5.  Sirisa (Albizzia lebbeck)  

6.  Arka (Calotropis procera) 7.  Malati (Aganosma dichotoma)  8.  Dhatura (Datura metel) 9.  Panasa (Artocarpus heterophyllus) 

As folhas ou cascas destas plantas devem ser colhidasfrescas, cortadas em pedaços pequenos e fervidas em 30 vezes

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seu peso de água. Isto deve ser fervido até que permaneçametade da quantidade original (se no início eram 30 litros, devemrestar 15 litros). Depois as folhas devem ser removidas. Um terçoda água deve ser retirada para um recipiente e resfriada. A águaresfriada deve ser usada para banhar a cabeça do paciente. Ocorpo do paciente, no entanto, deve ser banhado com águamorna. Não deve ser usada água morna para banhar a cabeça,pois pode causar distúrbios visuais.

Para um banho adequado, o paciente deve ser ajudado porum ou alguns assistentes para remover o excesso de óleo docorpo e da cabeça. Farinhas de grão de bico preto, verde oucevada podem ser usadas para este propósito.

Deve-se primeiramente lavar a cabeça e depois o corpo. Acabeça deve ser seca e depois, o corpo deve ser esfregado comuma toalha seca. A água a ser usada na cabeça não deve serexcessivamente fria. Se isto acontecer, o paciente sofrerá deresfriado, tosse, pneumonia e possivelmente febre. Se o paciente já estiver resfriado, ou com tosse, etc. então a água pode ser

ligeiramente morna para o banho da cabeça também.

Outras Condutas O paciente deve evitar assistir televisão. Música suave é

útil durante o tempo de tratamento. Meditação transcendental érecomendado neste período.

Estação do Ano A melhor época para esta terapia é quando o clima não

está nem quente nem frio em demasia e não há muita umidade naatmosfera. O outono e a primavera são duas estações muitoagradáveis para esta terapia. Mas em países onde a temperaturaé muito baixa ou muito alta, esta terapia pode ser administrada nopaciente com acomodações equipadas com aparelhos de ar

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condicionado bem regulados. No entanto, se o paciente sofre dealguma doença grave, que justifique a imediata administração daTerapia com massagem, então não se deve ficar restrito aosproblemas com a temperatura da sala de terapia ou de seuquarto, de modo que a terapia pode ser administrada em qualquerépoca do ano.

Duração do Tratamento A massagem, como foi mencionado anteriormente, deve

ser realizada diariamente, antes do banho, para preservação epromoção da saúde positiva. A massagem como terapia especial,deve ser administrada por um período de tempo limitadodependendo da natureza da doença do paciente. Cada série podevariar de 7 a 14 dias. A terapia pode ser administrada todos osdias ou em dias alternados ou após intervalos de dois diasdependendo da doença e do vigor do paciente.

Supressão das Necessidades Naturais (Vega rodha)

Durante o processo de digestão e metabolismo, muitostipos de derivados residuais são produzidos. Alguns são utilizadospelo organismo e outros precisam ser eliminados através dediferentes canais. A eliminação apropriada e no momento certodestes malas  ou produtos residuais ajudam a pessoa a mantersua saúde positiva e prevenir o aparecimento de doenças. Porcausa do sofrimento causado pelas doenças, estes resíduos são,às vezes, produzidos em grandes quantidades. Enquantotratamos as doenças do paciente, é essencial que eliminemosestes fatores mórbidos. Durante o curso normal da vida, estesresíduos são continuamente eliminados por diferentes canais.Mas por ignorância e inibições culturais e sociais, muitas vezes,uma pessoa é forçada a suprimir suas necessidades naturais e

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como resultado seus produtos residuais permanecem aderidosaos tecidos e causam muitas doenças. Estes produtos impedem ocaminho do rejuvenescimento dos tecidos. Portanto, durante aTerapia com massagem e mesmo durante alguns dias após, opaciente deve ser conscientizado para evitar a supressão destasnecessidades naturais.

Estas necessidades naturais são de 13 tipos. Sinais esintomas produzidos pela sua supressão e as linhas gerais detratamento destes distúrbios são descritas abaixo:

1. Necessidade de micção: A supressão da necessidade de urinar causa dores na bexiga eno pênis, disúria, cefaléia, aumenta a curvatura do corpo e causadistensão do abdome inferior.Se durante a Terapia com massagem estes sinais e sintomassurgirem como resultado da supressão da micção, o pacientedeve tomar banho de imersão, receber massagem, Terapiainalatória com auxílio de gotas nasais e enema medicinal.

2. Necessidade de Evacuação: 

Se a pessoa suprime a necessidade de evacuar, surgirá dor emcólica, cefaléia, retenção de fezes e flatos, cãibras naspanturrilhas e distensão abdominal.Se no decorrer da massagem terapêutica, tais sinais e sintomasaparecem como resultado da supressão da necessidade dedefecar, o paciente deve receber a Terapia de fomentação,massagem, banho de imersão, supositórios, enema medicinal e

comidas e bebidas que tenham efeitos laxantes.

3. Necessidade de Ejaculação: 

Durante o decorrer da massagem, qualquer forma de relaçãosexual é estritamente proibida. Se, no entanto, por erro ou porfalta de conhecimento, o paciente sente a necessidade e a

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suprime, ele sofrerá de dor nos testículos e no pênis, dorcardíaca, retenção urinária e mal estar.Se tais sinais e sintomas se manifestarem durante o período deterapia com massagem resultantes da retenção de sêmen, entãoo paciente deve receber massagem, banho e imersão, tomar umvinho do tipo madiara, ingerir galinha, arroz do tipo sali , leite e sersubmetido a enema medicinal.Para evitar estas complicações, o médico deve estar seguro deque o paciente não receberá estimulação erótica através de seusamigos, familiares e assistentes.

4. Necessidade de Eliminar Flatos: Se o paciente suprime a necessidade de eliminar gases durante odecorrer da terapia, ele apresentará retenção de fezes, de urina ede flatos, distensão abdominal, dores abdominais, fadiga e outrosdistúrbios abdominais.Se tais sinais e sintomas se manifestarem durante a terapia,decorrentes da não eliminação de flatos, o paciente deve ser

submetido às Terapias de oleação e fomentação, comsupositórios, e ele deve ingerir alimentos e bebidas com efeitoscarminativos. Deve ser aplicado enema medicinal a este paciente.

5. Necessidade de Vomitar: Se uma pessoa suprime a necessidade de vomitar, ela sofrerá deprurido, urticária, anorexia, pigmentação escura da face, edema,anemia, febre, doenças de pele, náuseas e erisipela.Quando tais sintomas e sinais aparecem durante o período de

massagem terapêutica, o paciente deve ser submetido a Terapiaemética, vaporização, jejum e Terapia de sangria, além de ingeriralimentos e bebidas não gordurosas, fazer exercícios e sesubmeter a Terapia purgativa.

6. Necessidade de Espirrar: 

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Durante o decorrer da massagem, se a pessoa suprime anecessidade de espirrar, ela poderá sofrer de torcicolos, cefaléia,paralisia facial, cefaléia hemicraniana e debilidade nos órgãos dossentidos.Aparecendo estes sintomas e sinais no decorrer da terapia, opaciente deve receber a Terapia de fomentação na cabeça eregião do pescoço. Deve ser administrada a Terapia devaporização e gotas nasais. Deve ingerir bebidas e alimentos quealiviem vayu de seu corpo.

7. Necessidade de Eructação: Se o paciente suprime a necessidade de arrotar durante a terapia,ele sofrerá de soluços, dispnéia, anorexia, tremor, obstáculos nofuncionamento do coração e pulmões.Caso surjam estes sintomas e sinais, o paciente deve receber asmesmas terapias prescritas para o tratamento do soluço.

8. Necessidade de Bocejar: 

Se paciente, durante o decorrer da massagem, suprime anecessidade de bocejar, ele sofrerá de convulsões, contraturas namusculatura, adormecimento e tremores pelo corpo.Se tais sintomas e sinais aparecem, o paciente deve receber asterapias e drogas, incluindo dieta e bebidas, que aliviam vayu .

9. Necessidade de Comer (Fome): 

Se o paciente, no decorrer da Terapia com massagem suprimir afome, ele sofrerá de emagrecimento, fraqueza, alterações na

compleição do corpo, mal estar, anorexia e vertigem.Este paciente deve receber alimentos leves, quentes egordurosos.

10. Necessidade de Beber Líquidos (Sede): 

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Se o paciente, durante o período de massagem, suprime suasede, ele pode sofrer de secura na boca e garganta, surdez,cansaço, fraqueza e dor cardíaca.Tal paciente deve ingerir bebidas frias e nutritivas (refrescantes).

11. Necessidade de Chorar (Lacrimejar): 

Se a pessoa, durante o período de terapia, suprime a necessidadede chorar (verter lágrimas), ela sofrerá de rinite, doenças dosolhos, doenças do coração, anorexia e vertigem.Com isso, o paciente deve ser levado a dormir um sono profundoe reparador. Ele deve ingerir uma bebida alcoólica para vencer atristeza e deve ser consolado.Durante o processo da Terapia com massagem, todas asprecauções devem ser tomadas para que não sejam comunicadasao paciente quaisquer notícias tristes. Seus amigos, parentes eassistentes devem ser orientados sobre isso antecipadamente.

12. Necessidade de Dormir (Sono): 

Se a pessoa, durante o processo de massagem terapêutica,suprime o sono, ele terá bocejos, mal estar, sonolência, cefaléia esensação de peso nos olhos.Se o paciente apresenta estes sinais e sintomas, deve seradministrado terapias que produzam sono profundo.

13. Necessidade de Respirar Fundo: 

Se durante o decorrer do tratamento, o paciente suprime anecessidade de respirar, principalmente e respirar fundo, após

exercícios físicos ou quando está cansado, ele sofrerá de tumoresfantasmas, doenças cardíacas e desmaios.Neste caso, o paciente deve descansar o suficiente e receberterapias que incluam drogas, alimentos e bebidas que aliviamvayu .

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Estas precauções, incluindo dieta, bebidas e condutas devem sersempre levadas em consideração durante a administração dediferentes tipos de terapias associadas com massagem para opropósito de rejuvenescimento do corpo e prevenção, assim comopara a cura de doenças crônicas ou consideradas incuráveis.

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APÊNDICE I

Propriedades dos Ingredientes Utilizados na Terapia com Massagem  

TAILA (Óleos em Geral)

Sabor: DoceAtributos: Pesado, sara (líquido) e não pegajosoPotência: QuenteVipaka : Doce

Ação  Específica: Laxante, afrodisíaco e promotor de sthairya (estabilidade), bala (vigor) e varna (compleição)

  Usna Taila (Óleo quente)Sabor: AmargoSabor secundário: AdstringenteAtributo: PenetranteVipaka: DoceAção específica: Promove nutrição e alívio de kapha e vayu  

Extraído do livro-texto “Materia Medica of Ayurveda”, baseado noMadanapala Nighantu . Editora: B. Jain Publishers, New Delhi, 1991. Vipaka é o sabor apresentado pela substância após a digestão. Sabor doproduto resultante da digestão desta substância.

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Usos terapêuticos: Na cura de rakta pitta (distúrbio caracterizadopor sangramentos por diversas partes do corpo)

  Lepana (Aplicação externa de óleo de gergelim)

Ação: Estimulante da digestãoAção específica: Promove o intelecto, melhora os cabelos, limpa apele e o útero.Usos terapêuticos: Age na cura da exaustão, de meha (doençasurinárias crônicas, incluindo o diabetes), das doenças dosouvidos, dos olhos, além de curar doenças no trato genitalfeminino e cefaléias. É empregado nas fissuras, deslocamentos,amputação e fraturas de ossos. Pode ser usado também naspicadas e mordidas por animais selvagens, no visa (envenenamento), nas lesões e queimaduras por fogo.Nota: O óleo de gergelim é sempre eficiente nas doenças acimase usado internamente. Mas é utilizado na terapia externa pormassagem.

  Ghee e Óleo de gergelim (Taila)

O ghee fervido perde sua potência depois de um ano. Mas o óleo,fervido ou não, mantém sua potência por um longo período sendo,portanto, melhor que o ghee .

  Eranda Taila (Óleo de Ricinus communis ou mamona)

Sabor: DoceSabor secundário: AdstringenteAtributos: Suksma (sutil)Potência: QuenteAção: Dipana (estimulante da digestão)

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Ação específica: É purgativo, afrodisíaco, útil para a pele,promove a longevidade, o intelecto, a compleição e o vigor, alémde promover o alívio de vayu  Usos terapêuticos: Usado na cura de udara (doenças abdominaiscrônicas, incluindo ascites), anaha (flatulência), gulma (tumorfantasma), asthila (tumor duro no abdome), kati graha (rigidez naregião lombar), vata sonita (gota), sula (dor em cólica), vrana (úlcera), sotha (edemas), acúmulo de ama (produtos resultantesda digestão e do metabolismo inadequados) e vidrahi  (abscessos). Promove a limpeza de yoni  (vagina) e sukra (sêmen).

  Katu Taila (Óleos com sabor penetrante)

São óleos extraídos de prthvika, mula, jimuta, danti , kavaca, sigru ,nimba, atasi , karanja, arka, hastikarna, ingudi , sankhini , nipa,kampilla, bilva, jyotismati , kusumbha, sarsapa e suvarcala.Sabor: Amargo

Atributos: Leve e penetrantePotência: QuenteVipaka: PenetranteAção específica: São laxantes e aliviam kapha Usos terapêuticos: Curam kustha (doenças de pele crônicas, incluia hanseníase), meha (doenças urinárias crônicas, inclui odiabetes), murccha (desmaio), mada (intoxicação) e krimi  (parasitoses).

Nimba Taila (Óleo de Neem ou Azadirachta indica) Ação específica: Alivia kapha Usos terapêuticos: Usado na cura de kustha (doenças crônicas depele, inclui a hanseníase), vrana (úlceras),  jvara (febres) e krimi  (infestação por parasitas)

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Atasi Taila (Óleo de Linum Usitatissimum) Atributos: Pesado e viscosoPotência: QuenteVipaka: PicanteAção específica: Promove o vigor e a força digestiva, além dealiviar kapha, pitta e vayu .Nota: Não é benéfico para os olhos.

Sarsapa Taila (Óleo de mostarda) Atributos: LeveUsos terapêuticos: Usado na cura de krimi  (parasitoses), kustha (doenças crônicas de pele incluindo a hanseníase), kandu  (prurido), meha (doenças urinárias crônicas incluindo o diabetes) edoenças dos ouvidos e da cabeça.Nota: Este óleo desequilibra pitta e o sangue.

Kusumbha Taila (Óleo de Carthamus tinctorius) Sabor: Picante

Atributo: PenetrantePotência: QuenteAção específica: Promove o vigor corporal e alivia vayu  Nota: Este óleo é prejudicial para os olhos, desequilibra kapha epitta e além disso é vidahi  (ou seja, causa sensação dequeimação).

Jyotismati Taila (Óleo de Celastrus paniculatus) Ação específica: Promove a memória e o intelecto

Nota: Desequilibra pitta 

  Narikeladi Taila (Óleos de coco, etc.)São os óleos de aksotika, ahimukta, aksa (bibhitaki ) e narikela.Atributo: PesadoPotência: Fria

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Ação específica: Promove a saúde dos cabelos e alivia pitta evayu .Nota: Desequilibra kapha.

  Simsapadi Taila (Óleos de Simsapa Dalbergia sissoo , etc.)São os óleos de simsapa, aguru , gandira, rasala e aindradaru  (deva daru ).Sabor: Adstringente, picante e amargoAção específica: Aliviam kapha e vayu  Usos terapêuticos: Curam dusta vrana (úlcera com tecido emdecomposição), vata rakta (gota), visa (envenenamento), kandu  (prurido) e kustha (doenças de pele crônicas incluindohanseníase).

  Bhallataka Taila (Semecarpus anacardium)  e TuvarakaTaila (Hydnocarpus laurifolia ) 

Sabor: Doce e amargoPotência: Quente

Ação específica: Aliviam todos os três Doshas  Usos terapêuticos: Curam kustha (doenças crônicas de pele, incluia hanseníase) localizada nas regiões superior e inferior do corpo,curam os desequilíbrios do sangue, meda (adiposidade), meha (doenças urinárias crônicas, inclui o diabetes) e krimi  (parasitoses).

  Palasa, Madhuka e Patala Taila ( Óleo extraído das frutasda Butea monosperma , Madhuca indica  e da

Stereospermum suaveolens )Sabor: Adstringente e doceAção específica: Aliviam pitta Usos terapêuticos: Curam daha (síndrome de queimação) edoenças causadas pelo desequilíbrio de kapha.

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  Trapusadi Taila (Óleo extraído da Trapusa, etc.)São os óleos de kusmanda, trapusa, ervaru , tumbi , kalinga,tiktaka, priyala, jivanti e slesmantaka:Atributo: PesadoPotência: FriaVipaka: DoceAção específica: São diuréticos e aliviam vayu e pitta.Notas : Estes óleos não estimulam a digestão, desequilibramkapha e além disso, são abhisyandi  (ou seja, obstruem os canaisde circulação).

  Ekaisija TailaPotência: FriaAção específica: Alivia pitta Nota: Desequilibra kapha e vayu  

  Yavatikta Taila (Óleo extraído da Andrographis paniculata )Sabor: Ligeiramente amargo

Ação: Estimulante do sistema digestivoAção específica: Promove o rejuvenescimento, o intelecto, curalekhana (depleção) e alivia todos os três Doshas .Nota: É benéfico à saúde.

  Amra Taila (Óleo de semente de Manga)Sabor: Ligeiramente amargo e doceAtributos: não viscoso e visada (não pegajoso)Ação específica: Alivia kapha e vayu

Notas : Possui um cheiro agradável e não enfraquece pitta emexcesso.

SNEHA VARGA (Gorduras em Geral)

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Todos os tipos de Sneha (gorduras como manteiga, ghee , óleo,etc.) obtidos de plantas apresentam as propriedades do óleo(taila). Eles aliviam vayu . Entre estas gorduras, a substânciaoleosa é secundária. Os snehas  promovem o vigor e acompleição.

  Medas, etc. (Gorduras extraídas de músculos e medulaóssea)

Gorduras, gorduras de músculos e medula óssea de animais que habitam regiões pantanosas e terras áridas, assim como de animais domésticos Sabor: DoceAtributo: PesadoPotência: QuenteAção específica: Aliviam vayu  

Gorduras, gorduras de músculos e medula óssea de animais 

que habitam mares e regiões áridas, assim como de animais carnívoros Sabor: AdstringenteAtributo: LevePotência: FriaUsos Terapêuticos: Curam rakt a pitta (uma condiçãocaracterizada por sangramentos em diferentes partes do corpo)

Gorduras, gorduras de músculos e medula óssea de Pratuda 

(espécie de pássaros) e Viskira (galináceas) Ação específica: Aliviam kapha.

NAVANITA (Manteiga)

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Atributo: LeveAção específica: Produz constipação

  Manteiga frescaSabor: DoceAtributo: LevePotência: FriaAção específica: Produzem constipação

  Manteiga Conservada por Alguns DiasSabor: Ligeiramente amarga e azedaAção: Estimula a força digestivaAção específica: Afrodisíaco, promovem a visão e equilibram pitta e vayu  Usos Terapêuticos: Cura ksaya (tuberculose), arsas  (hemorróidas), vrana (úlcera) e kasa (bronquite)

  Manteiga Conservada por Longo Período

Atributo: PesadoAção específica: É afrodisíaco e promove o vigorUsos terapêuticos: Cura sotha (edema)Notas: É como néctar (ambrosia) para crianças. Produz medas  (gordura) e desequilibra kapha.

  Manteiga Extraída do LeiteSabor: DoceAtributo: Extremamente viscoso

Potência: Excessivamente friaAção específica: Produz constipação, afrodisíaco, promove avisão e o vigor.Usos terapêuticos: Cura rakta pitta (uma doença caracterizada porsangramento em diversas partes do corpo)

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GHRTA (Ghee ou Manteiga Purificada)

Sabor: DoceAtributos: Pesada e viscosaPotência: FriaAção específica: Promove o rejuvenescimento, a visão, kanti  (acompleição), ojas  (os fluidos vitais), tejas  (o sêmen), a beleza, ointelecto e a voz. Equilibra vayu e pitta.Usos terapêuticos: Usado na cura de visa (envenenamento),alaksmi  (falta de auspiciosidade), udavarta (movimentoascendente de vayu  no estômago),  jvara (febre), unmada (insanidade), sula (dor em cólica), anaha (constipação), vrana (úlcera), ksaya (tuberculose), visarpa (erisipela) e ksata (ferimentoou tuberculose).Notas : É geralmente útil para crianças e idosos. É uma substânciabastante abhisyandi  (que tem a característica de obstruir oscanais de circulação).

 Ghee Preparado com LeitePotência: Fria

Ação específica: Produz constipação e alivia pitta e vayu  Usos terapêuticos: Usado na cura de doenças dos olhos, daha (síndrome de queimação), desequilíbrio do sangue, mada (intoxicação), murccha (desmaios) e bhrama (vertigem).

  Ghee EnvelhecidoVipaka: Picante

Ação: Dipana (estimulante digestivo)Ação específica: Promove o alívio de todos os três Doshas  Usos terapêuticos: Usado na cura das doenças dos ouvidos e dosolhos, na cura de sirahsula (cefaléia), kustha (doenças crônicasde pele, inclui a hanseníase), apasmara (epilepsia), sotha (edema), yoniroga (doenças dos órgãos genitais femininos),  jvara 

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(febre), svasa (dispnéia), arsas  (hemorróidas), gulma (tumorfantasma) e pinasa (rinite).Nota: É benéfico no tratamento de basti (enema) e nasya (Terapiainalatória)

  Ghrta Manda (porção Superior do Ghee )Atributos: Leve e penetranteAção específica: LaxanteNota: Compartilha das mesmas propriedades do ghee .

  Kaumbha Sarpi O ghee  que é conservado por mais que 10 anos é denominadokaumbha sarpi .Atributo: LeveUsos terapêuticos: Cura doenças causadas por raksas  (espíritosprejudiciais)

  Mahaghrta  

Trata-se do ghee conservado por mais de 100 anos. Está entre osmelhores dentre todos os ghee , quanto às suas propriedades.

As qualidades do ghee  são semelhantes às do leite dosrespectivos animais, do qual foi retirada a manteiga. O ghee  preparado com leite de vaca está entre os melhores. O ghee  preparado com leite de ovelha é o mais inferior de todos .

DUGDHA (Leite)

Sabor: DoceAtributos: Pesado e viscosoPotência: Fria

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Ação específica: Promove o rejuvenescimento, é um gerador devida, promotor do vigor, do intelecto e dos elementos teciduais.Equilibra vayu e pitta.Usos terapêuticos: Usado na cura das doenças do sêmen e derakta (sangue), svasa (dispnéia), ksaya (tuberculose), arsas  (hemorróidas) e bhrama (vertigem).Notas : O leite é benéfico para as crianças, idosos e pessoasemagrecidas. É benéfico para pessoas que se entregamexcessivamente ao sexo. É geralmente saudável para os seresvivos. É especialmente útil para a recuperação do ojas  (fluidovital).

  Go-dugdha (Leite de Vaca)Sabor: DoceAtributos: Pesado e viscosoPotência: FriaAção específica: Promove o rejuvenescimento, a nutrição, égerador de vida, promove a amamentação e a compleição.

Equilibra vayu e pitta.Notas : O leite da vaca preta é o melhor. O leite da vaca brancadesequilibra kapha, e é pesado. O leite da vaca que tem umbezerro muito jovem ou que não tem bezerros agrava todos ostrês tipos de Doshas, vayu , pitta e kapha.

O leite da vaca que recebe como alimento as tortas de sementesoleosas (pinyaka) é pesado e equilibra kapha.

  Ajadugdha (Leite de Cabra)O leite de cabra compartilha das propriedades do leite de vaca.Além disso, ele possui as seguintes propriedades:Atributo: LeveAção: Dipana (estimulante da digestão)Ação específica: Promove a constipação

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Usos terapêuticos: Usado na cura de ksaya (tuberculose), arsas  (hemorróidas), atisara (diarréia), pradara (menorragia), asra (doença do sangue), bhrama (vertigem) e jvara (febre).Notas : Como as cabras possuem reduzido porte físico, alimentam-se geralmente de alimentos picantes e amargos, bebempouquíssima água e realizam muito exercício físico, seu leite curatodas as doenças.

  Avi-Dugdha (Leite de Ovelha)Sabor: DoceAtributos: Pesado e viscosoAção específica: Promove a beleza dos cabelos e equilibra vayu ekapha.Usos terapêuticos: Usado na cura de kasa (bronquite) causadapor vayu .Nota: É útil para o paciente que possui desequilíbrio de vayu .

  Mahisi Dugdha (Leite de Búfala)

Sabor: DoceAtributos: Pesado e viscoso (é mais viscoso que o leite de vaca)Ação específica: Promove o vigor e o sukra (sêmen) e induz osono.Notas : É considerada uma substância malabhisyandi  (que impedea eliminação de fezes). Este leite suprime o poder digestivo.

  Nari Dugdha (Leite Humano)Atributo: Leve

Potência: FriaAção: Estimulante da digestãoAção específica: Equilibra vayu e pitta Usos terapêuticos: Usado na cura da dor que acomete os olhos enas lesões oculares.

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Nota: É excelente para aplicação da Terapia inalatória (Nasya) epara ascyotana (gotejamento nos olhos).

  Hastini Dugdha (Leite de Aliá ou Elefanta)Sabor: DoceAtributo: PesadoPotência: FriaAção específica: Promove a visão e o vigor

  Austra Dugdha (Leite de Fêmea de Camelo)Sabor: Doce e salgadoAtributos: Leve e viscosoAção: Estimulante da digestãoAção específica: Produz efeito laxante e equilibra kapha Usos terapêuticos: Usado na cura de krimi  (parasitose), kustha (doenças crônicas de pele, incluindo a hanseníase), anaha (flatulência), sotha (edema) e udara (doenças abdominaiscrônicas, inclui as ascites).

  Asva Dugdha (Leite de Égua)Sabor: Doce, salgado e azedoAtributos: Não viscoso e leveAção específica: Promove o vigor e equilibra vayu  Usos terapêuticos: Usado na cura de sosa (doença consumptiva).Nota: O leite de todos os animais com casco compartilham dasmesmas propriedades do leite de égua.

  Propriedades do Dharosna Dugdha  (Leite Morno RecémOrdenhado)Atributo: LevePotência: FriaAção: Estimulante digestivo

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Ação específica: Promove o vigor e equilibra todos os trêsDoshas .Nota: O leite dharosna torna-se impróprio depois de 3 muhurttas  (sendo que 1 muhurttas = 48 minutos), e mata uma pessoa comose fosse veneno se ingerido após 6 muhurttas . Então, este leitedharosna (quando está morno, imediatamente após serordenhado), como possui potência fria, deve ser tomadoimediatamente. Neste estágio, é como ambrosia. Quando se tornafrio, passado algum tempo da ordenha (quando passa a serchamado dharasita), este leite desequilibra todos os três Doshas  (vayu , pitta e kapha).

O leite de vaca é útil quando dharosna (quando está mornoimediatamente após a ordenha). O leite de búfala é benéficoquando se torna dharasita (quando esfria logo depois daordenha). O leite de ovelha é benéfico quando morno após afervura e o leite de cabra é benéfico quando esfria depois dafervura.

O leite que esfria depois da fervura equilibra pitta e o leite queainda está morno após a fervura equilibra kapha e vayu .O leite excessivamente fervido é pesado, não viscoso, vrsya (afrodisíaco) e promove o vigor.

  Leite não FervidoO leite que não foi fervido é pesado. Produz ama (produtosresultantes da digestão e do metabolismo inadequados). Alémdisso, é abhisyandi  (substância que causa obstrução nos canais

de circulação). Apenas o leite da mulher é saudável se não forfervido. Após a fervura, ele desequilibra todos os Doshas .Durante a noite, os atributos da lua são predominantes e não háexercícios. Então, o leite obtido cedo, logo pela manhã égeralmente vistambhi  (formador de vento), além disso é pesado enutritivo.

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Durante o dia, há exposição aos raios de sol, exercícios e vento.Então, o leite das primeiras horas da noite alivia srama (fadiga),equilibra vayu e pitta, além disso, promove o vigor e a visão.

  Leite ProibidoO leite cuja coloração é anormal, que se tornou azedo, que produzmau cheiro e que aparece com talhos não deve ser usado.O leite não deve ser ingerido quando misturado com substânciasazedas e salgadas, pois passa a produzir doenças como kustha (doenças crônicas de pele, incluindo a hanseníase).

  Santanika (Nata ou Creme de Leite)A camada de creme que se forma na superfície do leite depois defervido é conhecido como santanika.Atributos: Pesado e não oleosoPotência: FriaAção específica: Afrodisíaco e promove o equilíbrio de pitta, vayu  e da deficiência do sangue.

  Morati, Piyusa , etc.

Morata Após 7 dias do parto, é chamado morata o leite que perde emqualidades apropriadas (aprasanna). De acordo com Jaiyyata, oleite coalhado (nasta) que se torna semelhante a uma água échamado também de morata.

Piyusaghana O leite de vaca eliminado imediatamente após o parto é chamadopiyusa ghana, que significa, literalmente, “ambrosia grossa”. 

Dadhi Kurcika 

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A preparação resultante da fervura de iguais quantidades deiogurte e leite é chamada Dadhi  kurcika.

Takra Kurcika, Kilata e Ksirasaka Takra  kurcika é a preparação feita através da fervura de iguaisquantidades de manteiga de leite e leite.Kilataka é a preparação acima transformada que adquire a formasólida (pinda).Ksirasaka é a denominação dada quando a preparação acima éfeita sem ferver mas com adição de açúcar.

Propriedades do Morata e Piyusa Atributos: PesadosAção específica: Agem como afrodisíacos, cardiotônicos,nutritivos, indutores do sono e equilibram vata, etc.Notas: Produzem ama (produtos resultantes da digestão emetabolismo inadequados) e desequilibram kapha.

Propriedades dos Takra Kurcita Atributos: Não oleososAção específica: Promovem constipaçãoNotas: São de difícil digestão e desequilibram vayu .

DADHI (Iogurte ou Coalhada)

Dadhi  e styana  payas : São os sinônimos para o iogurte bemfermentado.

Mandaka: Quando o iogurte é ligeiramente fermentado.Variedades: O iogurte possui quatro variedades. Mista é doce,amla é azedo, atyamla é excessivamente azedo e madhuramla (tanto doce quanto azedo no sabor).

Sabor: Adstringente (sabor secundário)

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Atributos: Pesado e não oleosoPotência: QuenteVipaka: AzedoAção: Estimulante da digestãoAção específica: Produz constipação e promove o vigorUsos terapêuticos: Usado na cura de mutra  krcchra (disúria),pratisyaya (coriza), sitanga (frio no corpo), visama  jvara (febreirregular), atisara (diarréia), aruci  (anorexia) e karsya (emagrecimento).Notas : Desequilibra pitta, kapha e o sangue. Produz umagravamento de sotha (edema) e do medas  (adiposidade). Esteproduto fermentado do leite promove o vigor, a prosperidade e aauspiciosidade. É um excelente alimento. Seu significado duranteuma viagem é um bom presságio.

Manda (Iogurte antes de estar pronto) Desequilibra todos os Doshas .

Iogurte Doce Equilibra vayu e pitta 

Iogurte Azedo Desequilibra kapha, pitta e sangue.

Iogurte excessivamente Azedo Produz rakta  pitta (uma doença caracterizada por sangramentoem diferentes partes do corpo).

Iogurte Azedo e Doce Apresenta uma variedade de propriedades de diferentes tipos deiogurte.

  Propriedades do Iogurte

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Iogurte de Leite de Vaca Atributos: OleosoVipaka: DoceAção: Estimulante da digestãoAção específica: Um excelente promotor do vigor, do apetite e danutrição. Promove o equilíbrio de vayu .

Iogurte de Leite de Cabra Atributo: LeveAção: Estimulante da digestãoAção específica: Age promovendo a constipação e equilibrandotodos os três Doshas  Usos terapêuticos: Usado na cura de svasa (dispnéia), kasa (tosse), arsas  (hemorróidas), ksaya (tuberculose) e karsya (emagrecimento).

Iogurte de Leite de Ovelha 

Sabor: DoceVipaka: DoceNotas: É uma substância abhisyandi  (aquelas que obstruem oscanais de circulação). Geralmente desequilibra os Doshas , produzdurnnama (hemorróidas), vatasra (gota) e kapha.

Iogurte de leite de Búfala Atributos: Pesado e oleosoVipaka: Doce

Ação específica: Possui ação de promover Vrsya (afrodisíaco) eequilibra vayu e pitta.Notas: Este iogurte desequilibra kapha e enfraquece o sangue.

Iogurte de Leite de Mulher Atributos: Pesado e não oleoso

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Vipaka: DoceAção: Estimula excessivamente o sistema digestivoAção específica: Promove a visão e o vigor, renova e equilibratodos os três Doshas .

Iogurte de leite de Elefanta Sabor secundário (anurasa): AdstringentePotência: QuenteVipaka: PicanteAção específica: Equilibra kapha e vayu . Aumenta a quantidadede fezes.Nota: Suprime a força digestiva

Iogurte de Leite de Camela Sabor: AzedoVipaka: PicanteAção específica: Tem ação de promover a purgação e o equilíbriode vayu .

Usos terapêuticos: Usado na cura de udara (doenças abdominaiscrônicas, inclui ascite), kustha (doenças de pele crônicas, inclui ahanseníase), arsas  (hemorróidas), bandha (constipação) e krimi  (parasitoses).Nota: É um produto alcalino.

Iogurte de Leite de Égua Sabor: DoceAtributo: Não oleoso

Ação: Estimulante de digestãoAção específica: Promove a visão e equilibra kapha Usos terapêuticos: Cura doenças urináriasNotas: É um produto abhisyandi  (capaz de obstruir os canais decirculação). Desequilibra os Doshas , especialmente vayu .

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Entre todas as variedades de iogurte acima citadas, aquelepreparado com leite de vaca é o melhor e mais benéfico.

  Galita Dadhi Iogurte do qual se retira a porção aquosa por filtraçãoSabor: DoceAtributos: Pesado e excessivamente oleosoAção específica: Promove o vigor, a nutrição e o apetite. Equilibravayu .Notas : Desequilibra kapha, mas não desequilibra pitta emdemasia.

  Iogurte de Leite FervidoAtributo: Não oleosoAção específica: Age sobre todos os dhatus (elementos teciduais),sobre os agni  (envolvidos no poder digestivo), o bala (vigor) e oapetite. Equilibra pitta e vayu .Nota: É excessivamente útil.

  Chacchika ou Asara Dadhi  Iogurte sem gordura.Sabor: AdstringenteAtributo: LeveAção: Dipana (estimulante da digestão)Ação específica: Produz constipação e apetite.Usos terapêuticos: Cura grahani (síndrome de espru)Notas: É um produto vistambhi (que produz vento no abdome) e

desequilibra vayu .

  Iogurte DoceO iogurte adicionado com açúcar é muito útil. É usado na cura detrsna (sede mórbida), de daha (síndrome de queimação), noenfraquecimento do sangue e para o equilíbrio de pitta.

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O iogurte com açúcar mascavado indiano (jaggery) é pesado.É afrodisíaco, nutritivo, refrescante e equilibra vayu .

  Iogurte nas Diferentes EstaçõesGeralmente, a ingestão de iogurte não é indicada na primavera,no outono, no verão e na estação chuvosa. Por outro lado, nohemanta (princípio do inverno) e no sisira (final do inverno) aingestão de iogurte é benéfico.

  Iogurte para Doenças EspeciaisA ingestão de iogurte é útil diariamente nas seguintes doenças:Mutra krcchra (disúria), aruci (anorexia), sitanga (sensação de friono corpo), visama   jvara (febre irregular), atisara (diarréia) epratisyaya (frio).O iogurte não deve ser ingerido à noite.O iogurte quando misturado com água e ghee é benéfico.

  Dadhyuttara ou Sara  

É a última camada do iogurte que é mais densa e oleosa que orestante.Sabor: AzedoAtributo: PesadoAção específica: Laxante, afrodisíaco e promove o equilíbrio devayu . Além disso, limpa a bexiga.Nota: Suprime a força digestiva e desequilibra pitta e kapha.

  Mastu  

É a porção aquosa do iogurte.Atributo: LeveAção específica: Promove o vigor e o apetite para alimentar-se eequilibra kapha e vayu . É refrescante, laxante instantâneo epromove a felicidade.

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Usos terapêuticos: Usado na cura de klama (fadiga mental) etrsna (sede mórbida).Notas : Não é afrodisíaco e promove a limpeza dos canais.

GHOLA, MATHITA, UDASVIT E TAKRA (Manteigas)

  Variedades de ManteigaA manteiga que contém rasa (creme) e na qual não foi adicionadaágua é chamada ghola.A manteiga da qual o creme foi removido é chamada mathita.Quando igual quantidade de água é adicionada e depois amanteiga é batida é chamada sveta.Quando metade de água é adicionada e depois a manteiga ébatida é chamada udasvit .Quando um quarto da quantidade de água é adicionada e amanteiga é batida é chamada takra. Outros afirmam que na takra,metade da quantidade de água é adicionada quando a manteiga ébatida.

  TakraSabor: Doce, azedo e adstringenteAtributos: Leve e não oleosoPotência: QuenteAção: Dipana (estimulante da digestão)Ação específica: Promove a constipação, o vigor, é refrescante eequilibra vayu e kapha.Usos terapêuticos: Atua na cura de sotha (edema), gara 

(envenenamento), chardi  (vômitos), praseka (salivação), visama  jvara (febre irregular), pandu  (anemia), medas  (gordura), grahani  (síndrome de espru), arsas  (hemorróidas), mutra  graha (anúria),bhagandara (fístula anal), meha (doenças urinárias crônicas, incluio diabetes), gulma (tumor fantasma), atisara (diarréia), sula (dorem cólica), plihan  (doenças do baço), krimi  (parasitoses), svitra 

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kustha (leucoderma), kustha (doenças crônicas de pele, inclui ahanseníase), kapha vyadhi  (doenças causadas por deficiência dekapha), trsna (sede mórbida), udara (doenças abdominaiscrônicas, inclui ascites) e apaci (adenites cervicais).

Contra-indicações de Takra A ingestão de takra (manteiga) não é benéfica no verão e nooutono. Além disso, nunca deve ser ingerido por pacientes quesofrem de daurbalya (fraqueza), srama (fadiga física), murccha (desmaios), pittasra ou rakta  pitta (doença caracterizada porsangramentos em diferentes partes do corpo), mada (alcoolismo)e sosa (tuberculose).A manteiga (takra) é como ambrosia no inverno, quando opaciente sofre de grahani  (síndrome de espru), arsas  (hemorróidas), doenças causadas por kapha e vayu , srota nirodha (obstrução dos canais de circulação) e mandagni  (supressão daforça digestiva).

Propriedades dos Diferentes Tipos de Takra A Takra (manteiga) que possui um sabor doce equilibra vayu  epitta, desequilibrando kapha.A Takra que possui sabor azedo equilibra vayu  e desequilibrarakta (sangue) e pitta.

Combinações com Takra Quando há desequilíbrio de vayu , a variedade azeda de manteigacombinada com sal gema (saindhava) pode ser ingerida.

Quando há desequilíbrio de pitta, a variedade doce de manteigadeve se combinada com açúcar e fornecido ao paciente.Quando há desequilíbrio de kapha, a variedade não oleosa detakra deve ser combinada com vyosa (sunthi , pippali e marica) esubstâncias alcalinas.

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Outros Tipos de Takra O takra do qual não foi retirada a gordura possui atributo leve e éconsiderada benéfica.O takra da qual foi retirada uma pequena parte da gordura épesada e possui ação específica como afrodisíaco e equilibrakapha. O takra da qual a gordura foi completamente retirada épesada e sandra (densa). Possui a ação específica de nutrição,mas desequilibra kapha.

As propriedades de outros diferentes tipos de iogurte (dadhi )preparados a partir de diferentes tipos de leite são compartilhadaspelas da manteiga preparada com estes mesmos leites.

ÁGUA

Potência: FriaAção específica: Cardiotônica e equilibra pitta.Usos terapêuticos: Usado na cura de visa (envenenamento),

bhrama (vertigem), daha (sensação de queimação), ajirna (indigestão), srama (exaustão), chardi  (vômitos), mada (intoxicação), murccha (desmaios) e madatyaya (alcoolismo).

  Contra-indicações da Água FriaA água fria não deve ser utilizada nas seguintes condições edoenças:-  stimita kostha (ausência de peristaltismo intestinal)-  gala roga (doenças da garganta)

-  nava  jvara (primeiro estágio da febre)-  grahani (síndrome de espru)-  pinasa (rinite)-  adhmana (flatulência)-  hikka (soluços)-  gulma (tumor fantasma)

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-  vidradhi (abscessos)-  kasa (tosse)-  meha (doenças urinárias crônicas, inclui diabetes)-  aruci (anorexia)-  svasa (dispnéia)-  pandu (anemia)-  vatamaya (doenças causadas por deficiência de vayu )-  parsva sula (dor em cólica ao lado do peito)-  logo após a ingestão de sneha (óleo, ghee , etc.)-  após a administração de sodhana (Terapia de eliminação) e

outras terapias (purgativa, emética, etc.)

  Água de Chuva (Akasa Jala )A água de chuva pode ser de quatro tipos:1.  Divya (água de chuva coletada antes que caia no chão)2.  Tusaraja (água coletada do gelo e do orvalho)3.  Dhara (água da chuva coletada depois que caiu no solo)4.  Karahaima (água de granizo e de neve)

Dentre estas, o tipo Divya de água é o melhor por causa de sualeveza. Esta também pode ser dividida em dois tipos.

Os Dois Tipos de Água Divya O tipo de água Divya, também chamada de Akasajala (Água dachuva), pode ser dividida em:1.  Água Ganga (água retirada do rio Ganges)2.  Samudraja (água retirada do mar)A água ganga é melhor que a água samudraja. O tipo samudraja 

de água da chuva que cai nos meses de asvina (Setembro eOutubro) é semelhante à água do tipo ganga quanto às suaspropriedades.

Teste para a Água do Tipo Ganga 

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Se em um pote de ouro, de prata ou de barro novo for fervidoarroz sali triturado e ensopado na água e a mistura não deteriora,ou seja, não se torna kledi , e consegue reter sua coloraçãonatural, então esta água pode ser determinada como Ganga.Esta água tem a propriedade de equilibrar todos os três Doshas ,ou seja vayu , pitta e kapha e curar doenças como visa (envenenamento).

Água do tipo Samudra É alcalina e misturada com lavana (sal). Esta água reduz sukra (sêmen), drsti (a visão) e bala (o vigor).

Divya Jala (Água da Chuva) Sabor: não apresenta um sabor manifestadoAtributo: LevePotência: Saumya (fria)Ação específica: Promove o rejuvenescimento, é consideradabalya (que promove o vigor), jivana (que promove a vida) , tarpana 

(que tem ação refrescante), promotora de consolo e felicidade,além de promover também o intelecto excessivamente e equilibrartodos os três Doshas .Usos terapêuticos: Usada na cura de trsa (sede mórbida),murccha (desmaios), tandra (sonolência), daha (sensação dequeimação), klama (fadiga mental), maha  nidra (dormeexcessivamente) e srama (exaustão).

Bhauma Jala 

Quando a água do tipo Divya (água da chuva) cai sobre o solo,passa a ser chamada Bhauma Jala.

  Atributos dos Diferentes Tipos de Água

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Quando a água do tipo Divya não está disponível, outros tipos deágua podem ser utilizados, dentre as Bhauma  jala, depois deverificadas suas vantagens e desvantagens.

Kaupa Jala (Água de Poço) Atributos: LeveAção: Estimulante da digestãoAção específica: Equilibra kapha Notas: É alcalino e desequilibra pitta.

Tadaga Jala (Água de lagoa) Sabor; Doce e adstringenteVipaka: picanteNota: Desequilibra vayu  

Vapya Jala (Água de Lagoa Pequena) Sabor: PicanteAção específica: Equilibra vayu e kapha 

Notas : É alcalina e desequilibra pitta.

Nairjhara Jala (Água de Nascente) Atributo: LeveAção específica: Dipana (estimulante da digestão)Ação específica: Cardiotônica, possui ação de depleção (lekhana)e equilibra kapha.

Hrada Jala (Água de Lago) 

Atributo: LeveAção: Estimula excessivamente a digestãoAção específica: Equilibra pitta.Nota: É considerada avidahi (substância que não causa sensaçãode queimação).

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Caudya Jala (Água de um Grande Poço) Sabor: DoceAtributo: OleosaAção: Estimulante do poder digestivoNota: Não causa desequilíbrio de kapha.

Nadeya Jala (Água de Rio) Atributos: Leve e não oleosaAção: Estimulante da digestãoAção específica: É lekhana (causa depleção).Nota: Desequilibra vayu .

Sarasa Jala (Água de Tanque) Sabor: Doce e adstringenteAtributo: LeveAção específica: Promove o vigorUsos terapêuticos: Age na cura de trsna (sede mórbida)

Kaidara Jala (Água de Campo) Atributo: PesadaVipaka: DoceNotas : É considerada abhisyandi  (que produz obstrução doscanais de circulação) e desequilibra os Doshas .

Palvala Jala (Água de Pequenos Poços) Esta água é semelhante à anterior, kaidara ou kantara (água decampo), quanto a suas propriedades. Especificamente,

desequilibra todos os Doshas .

Tausara Jala (Água de Orvalho e de Gelo) Atributo: Não oleosaPotência: FriaAção específica: Equilibra pitta e kapha.

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Nota: Desequilibra vayu .

Água da Chuva Água que é coletada antes de cair no solo é chamada Divya (chuva), diretamente do céu, equilibra todos os Doshas .

Kara Jala (Água de Granizo) Atributos: Pesada, não oleosa e visada (não pegajosa)Potência: FriaAção específica: Equilibra kapha e vayu .

Haima Jala (Água da Neve) Atributo: Comparativamente pesadaPotência: FriaAção específica: Equilibra pitta.Nota: Desequilibra vayu .

Candrakanta Jala 

É a água coletada com ajuda de uma pedra-da-lua.Atributos: Leve e não oleosaAção específica: Equilibra pitta Usos terapêuticos: Cura visa (envenenamento) e asra (deficiênciado sangue).

Narikela Jala (Água de Coco) Sabor: DoceAtributos: Leve e oleosa

Potência: FriaAção: Estimulante da digestãoAção específica: Afrodisíaca, cardiotônica e age equilibrando pitta.Usos terapêuticos: Cura pipasa (sede mórbida). Age na limpezada bexiga (basti ).

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Hamsodaka Água exposta ao sol durante o dia e aos raios da lua durante anoite.Atributos: Leve e oleosaPotência: FriaAção específica: É rasayana (promove o rejuvenescimento),balya (promove o vigor), medhya (promove o intelecto) e equilibratodos os três Doshas , denominados vayu , pitta e kapha.Notas : É semelhante a Antariksa Jala (água coletada diretamentedo céu). É considerada livre de defeitos. É anabhisyandi (que nãoobstrui os canais de circulação) e é considerada como ambrosia.

Água de Diferentes Estações Durante a estação chuvosa, divya (a água coletada diretamentedo céu) e audbhida (água retirada da terra por perfuração) sãobenéficasDurante o outono, a água limpa que é impregnada com os raiosde Agastya (a estrela Canopus) e conservada sem toxinas é

benéfica.Durante o hemanta (começo do inverno), são úteis as águassarasa (de grandes tanques) e tadaga (água de poço).Na primavera e no verão, são úteis as águas de poço, depequenas lagoas e de nascente.Na estação chuvosa, a água de caundya (de grandes poços) etodos os outros tipos de água são avistambhi  (não desequilibramvayu ).

Atributos da Água de Rio A água dos rios que fluem com forte correnteza e possuem águalimpa é leve.A água dos rios com fluxo lento, cheia de sujeira e com saivala (musgo) é pesada.

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Água de rios que nascem no Himalaia e passam através derochas é saudável.As águas do tipo Ganga, Satadru, Sarayu e Yamuna possuemexcelentes qualidades. A água destes rios são limpas e sagradas.Equilibram vayu e kapha, e desequilibram ligeiramente pitta.Os rios cuja fonte fica na montanha Malaya possuem correntezaforte, possuindo água leve e benéfica.Rios como Vrta mala e Tamraparni carregam água limpa.Rios cuja água é pútrida produzem slipada (filárias), apaci  (adenites cervicais), sotha (edemas), doenças nos pés, nacabeça, na garganta e pescoço, produzem arbuda (tumores) ekrimi (parasitoses).Rios como Veni, Godavari, etc. Cuja nascente está na montanhaSahya, levam águas que geralmente causam kustha (doençascrônicas de pele). A água de alguns destes rios equilibram vayu ekapha.Os rios como Sipra, Reva, etc. cujas nascentes ficam namontanha Vindhyacala carregam água que produz anemia

(pandu ) e kustha (doenças crônicas de pele).Os rios como Carmanvati, cuja fonte fica na montanha Pariyatra,são de dois tipos:- Rios que se originam de tadaga (lagoa) – Sua água alivia todosos três Doshas e reduz o vigor.- Rios que se originam em dari  (cavernas) – Sua água produzkustha (doença crônica de pele, inclui a hanseníase), kandu  (pruridos), kapha, slipada (filariose) e agni (força digestiva).

A água de outros rios que correm para o leste, causam gudaja (hemorróidas). Os rios que nascem em desertos carregam águacom as seguintes propriedades:Sabor: DoceAtributo: LeveAção: Estimulam excessivamente a digestão

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Ação específica: Promovem o vigor.

Os rios Gomati, Narmada, etc. que correm para o mar na direçãooeste, carregam águas com as seguintes propriedades:Ação específica: Promovem o vigor e equilibram pitta e kapha.Usos terapêuticos: Usado na cura de vatasra (gota) e kandu  (prurido).

Os rios que correm para o mar em direção ao sul carregam águascom as seguintes propriedades:Ação específica: Promovem o vigor e equilibram pitta.Nota: Desequilibram kapha e vayu .

Os rios que correm para o mar na direção leste possuem fluxolento e suas águas são pesadas.

Água do Mar Ação específica: Reduz o vigor e a virilidade

Nota: Desequilibra todos os três Doshas .

Horário de Coleta Todos os tipos de água disponíveis no solo devem ser coletadaspela manhã bem cedo porque durante este horário elas sãolimpas e frias por excelência.Horários para Beber Água Tomar água antes da refeição causa karsya (emagrecimento) emandagni  (supressão da força digestiva) Quando ingerida

 juntamente com a refeição, estimula o poder digestivo, e é omelhor. Se ingerida após a refeição, causa sthaulya (adiposidade)e desequilíbrio de kapha.

Diferentes Maneiras de Ingerir a Água 

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A água é a vida de todos os seres vivos e o mundo inteiro estáimpregnado de água. Portanto, beber água nunca deve serproibido pelas pessoas sábias, apesar de fortes contra indicações.Em alguns casos, a água quente deve ser ingerida, em outros, aágua fria e ainda em determinados casos, a água fria após serfervida ou água fervida com adição de algumas drogas deve seringerida. No entanto, nunca deve ser proibida.Na ajirna (indigestão) associada com ama (no primeiro estágio)deve ser tomada água fervida. Na ajirna (indigestão) associada apakva (estágio posterior) deve ser tomada água limpa. Se houvervidagdha (digestão incompleta) e a pessoa estiver com sede, eladeve tomar água fria. Assim, vidaha (a sensação de queimação) écurada e o alimento residual é digerido.

Propriedades de Anupa, Jangala, Sadharana Jalas Anupa  Jala (água encontrada em regiões pantanosas): Este tipode água é abhisyandi  (obstrui os canais de circulação), possuiqualidades desprezíveis e agrava os Doshas .

Jangala  Jala (água encontrada em regiões áridas): Este tipo deágua estimula o poder digestivo e equilibra os Doshas .Sadharana  Jala (água encontrada em terras de naturezamoderada: Possui sabor doce, atributo leve, potência fria. Usadana cura de trsna (sede mórbida). É hilariante.

Águas Proibidas Na estação chuvosa, uma pessoa que toma banho na água frescada chuva, que toma água fresca (que é coletada do solo

imediatamente após a chuva) e que bebe água suja com folhas,etc. adquire doenças internas e externas.

Método para Remoção da Poluição A água poluída deve ser fervida e exposta aos raios de sol. Nestaágua deve ser mergulhado um pedaço de ferro quente, surya 

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mani , seixos de areia, etc. Depois, a água deve ser impregnadacom karpura, pura (guggulu ), punnaga, patala, etc. Esta águalimpa deve ser resfriada com a adição de kanaka (ouro), mukta (pérola), etc. Esta água fria nunca desequilibra os Doshas (não éprejudicial à saúde).

Água Fervida A água que foi fervida, retirada a espuma, que está limpa e semmovimentos possui as seguintes propriedades:Atributos: LeveAção: Dipana (estimulante da digestão) e pacana (carminativo)Ação específica: Equilibra todos os Doshas , ou seja, vayu , pitta ekapha.

Água Quente Atributo: LeveAção: Estimulante da digestãoAção específica: Equilibra vayu e kapha.

Usos terapêuticos: Usada na cura de parsva ruk (dor nas lateraisdo peito), pinasa (rinite), adhmana (flatulência) e hikka (soluços).Nota: Age na limpeza de basti (bexiga).

Água Fervida e Reduzida a 3/4 Nota: Equilibra vayu .

Água Fervida e Reduzida à Metade Notas: Equilibra pitta. É benéfica no hemanta (começo do

inverno), sisira (final do inverno), varsa (estação chuvosa) e naprimavera.

Água Fervida e Reduzida a 1/4 Atributo: LeveAção: Estimula a força digestiva

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Ação específica: Produz constipação e equilibra kapha Nota: É benéfica no verão e no outono.

Ingestão de água Quente à Noite Quando a água quente é ingerida à noite, ela tem a ação delimpar a adesão de kapha, auxilia na eliminação de vayu e cura aindigestão imediatamente.

Água Resfriada após a Fervura Atributo: LeveAção específica: Equilibra todos os Doshas .Notas : Esta água é sempre saudável. É prejudicial se estragada(quando conservada durante a noite) e torna-se repleta eimpurezas (ou poluída).Se a água é fervida durante o dia e é guardada durante a noite,torna-se pesada. Da mesma forma, se a água é fervida à noite eingerida no outro dia, desequilibra excessivamente todos osDoshas .

Tempo Necessário para a Digestão da Água A água não fervida leva um yama (três horas) para ser digerida. Aágua fervida e resfriada consegue ser digerida em meio yama (uma hora e meia). A água que é fervida e ingerida morna leva ummuhurta (8 minutos) para a digestão.

Quando se Deve Tomar Menos Água Menor quantidade de água deve ser ingerida nos seguintes

distúrbios: arocaka (anorexia), pratisyaya (coriza), praseka (salivação), svayathu  (edema), ksaya (tuberculose), mandagni  (supressão do poder digestivo), udara (doenças abdominaiscrônicas, inclui a ascite), kustha (doenças abdominais crônicas,inclui hanseníase),  jvara (febre), netramaya (doenças dos olhos),vrana (úlceras) e madhumeha (diabetes).

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Importância da Água Uma pessoa sedenta (se não lhe for dado água) torna-seinconsciente e morre. Portanto, com todo cuidado, a água nãodeve ser proibida.A água fria deve ser ingerida nos casos de murccha (desmaios),deficiência de pitta, usna (sensação excessiva de calor), daha (sensação de queimação), visa (envenenamento) e deficiência dosangue.

Quando Não se Deve Ingerir Água Morna A ingestão de água quente deve ser evitada nos casos de srama (exaustão), klama (fadiga mental), pariksepa (convulsões), tamakasvasa (um tipo de asma brônquica), ksut (fome) e urdhvaga rakta pitta (sangramento pelas áreas superiores do corpo).

Quando Não se Deve Ingerir Água Fria A água fria deve ser evitada nos casos de parsva sula (dor nas

laterais do peito), pratisyaya (coriza), vata  roga (doençascausadas pela deficiência de vayu ), gala  graha (obstrução dagarganta), adhmana (flatulência), timira (catarata), kostha (constipação), sadyah   sula (dor em cólica recente), nava  jvara (primeiro estágio da febre), hikka (soluços) e sneha pana (períodoimediatamente posterior à Terapia com oleação).

Ingestão Excessiva de Água Se a água é ingerida em excesso, ela suprime a força digestiva.

Quando a água não é suficientemente ingerida, produz muitosproblemas. Portanto, tendo em vista a promoção do poderdigestivo, deve-se tomar água com freqüência, em pequenasquantidades.Estas substâncias são utilizadas com freqüência nas TerapiasEspecializadas com Massagem como alimentos ou bebidas. Para

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a preparação de óleos medicinais e outras formulações, estesingredientes são muito empregados. O médico deve estar beminformado sobre as propriedades terapêuticas destes ingredientescomo descrito no Ayurveda. Isto possibilitará que o médico possaselecionar os ingredientes mais importantes para que aadministração da Terapia com massagem seja bem sucedida.

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APÊNDICE II

Abreviações Utilizadas nas fórmulas do Apêndice III 

Partes das Plantas Abrev.1.  Androceu And.2.  Antera Ant.

3.  Arilo Ar.4.  Bulbo Bl.5.  Bulbo da raiz Bl.R.6.  Bulbo do tronco Bl.T.7.  Casca da fruta Cs.F.8.  Casca da raiz Cs.R.9.  Casca do tronco Cs.T.10. Cerne da madeira Ce.M.11. Endosperma (Bija majja) End.12. Estigma e estilete Etg./Etl.

13. Exsudato Exs.14. Flor Fl.

15. Folha Fo.16. Fruta seca Fr.S17. Fruto Fr.18. Galho Ga.19.  Inflorescência In.20. Látex La.21. Óleo Ol.22. Planta inteira Pl.23. Polpa da fruta (Phala majja) Po.F.24. Raiz Ra.25. Raiz adventícia Ra.A26. Rizoma Ri.27. Semente seca Se.S.28. Semente Se.29. Tronco Tr.

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APÊNDICE III

Processos Farmacêuticos para Manipulação de Óleos Medicinais e Fórmulas 

Óleos Medicinais são preparações nas quais o óleo éfervido com decocções e pastas de drogas prescritas de acordocom o procedimento descrito. Este processo assegura a absorçãodas propriedades terapêuticas dos ingredientes utilizados. A maior

parte das frações solúveis em óleo destes ingredientes sãoretiradas através deste processo. Algumas finas partículas destesingredientes permanecem suspensas no óleo medicinal mesmodepois da filtração e as propriedades terapêuticas destas fraçõesinsolúveis tornam-se disponíveis para uso através destes óleosmedicinais. De acordo com o Ayurveda, o óleo apresenta apropriedades específica de absorver as frações terapêuticas úteisdas drogas.

Método Geral de Preparação

Geralmente, são utilizados na preparação de óleomedicinal três importantes tipos de ingredientes listados a seguir:1.  Óleo empregado como meio2.  Pasta de drogas

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3.  Líquidos que podem ser um ou mais, como decocções, sucos,leite, etc.

A menos que esteja definido de outra forma no texto, aquantidade de pasta a ser empregada deve ser um quarto daquantidade do óleo e o líquido deve ser quatro vezes a quantidadede óleo. Em outras palavras, mede-se uma parte de pasta, paraquatro partes de óleo para dezesseis partes de líquido. De acordocom esta razão, muitos óleos medicinais são preparados. Alémdisso, os médicos devem ter em mente os seguintes aspectos:1.  Caso não seja mencionado nenhum líquido na prescrição,

devem ser empregadas, então, quatro partes de água.2.  Se o líquido citado for uma decocção ou suco de uma planta,

então a quantidade de pasta deve ser um sexto e um oitavo,respectivamente, da quantidade de óleo.

3.  Se for necessária a adição de quatro ou menos tipos delíquidos, então, cada um dos líquidos deve ter quatro vezes opeso do óleo.

4. 

Quando são mais de quatro os líquidos a serem adicionados,então, cada líquido deve ter o peso igual ao do óleo.5.  Se, em uma preparação, não estiver prescrita nenhuma pasta,

as drogas prescritas para o propósito de decocção podem serusadas como pasta.

A pasta e o líquido são misturados juntos, e o óleo éadicionado, fervido e mexido muito bem, continuamente, de formaque a pasta não possa aderir ao fundo ao recipiente. Às vezes, os

líquidos precisam ser adicionados um após o outro e o processode fervura continua até que os líquidos adicionados em primeirolugar estejam completamente evaporados (a parte líquida dosmesmos).

Quando a umidade de todos os líquidos evaporar, a parteúmida da pasta começa, então, a evaporar. Neste estágio, a

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preparação deve ficar continuamente sob observação paraassegurar-se de que a pasta não vá se queimar e aderir-se aofundo do recipiente. Uma pequena porção da pasta é retirada como auxílio de uma espátula e examinada de vez em quando paraobservar as condições do cozimento (paka).

São três os estágios do cozimento (paka):1.  Cozimento leve (Mrdu paka)2.  Cozimento moderado (Madhyama paka)3.  Excesso de cozimento (Khara paka)

No estágio de cozimento leve, a pasta é mole e quandoenrolada entre dois dedos, desliza como uma goma sem grudar-se nos dedos. No estágio moderado de cozimento, a pasta,quando enrolada, é mais dura e quando colocada diretamentesobre o fogo, queima sem fazer som de crepitação. Se colocadanovamente no calor torna-se excessivamente cozida. Se pordescuido ou ignorância, aplica-se mais calor, o óleo torna-sequeimado e na terminologia ayurvédica é chamado de dagdha

paka que torna o óleo medicinal absolutamente inútil parapropósitos terapêuticos. Quando o óleo atinge o estágio correto decozimento, forma-se na superfície uma espuma e neste estágio omédico deve examinar repetidamente a pasta.

Quando o óleo medicinal é prescrito para ser combinadocom diversos líquidos, como decocção, suco, leite, sopa de carne,vinagre e manteiga, o período de cozimento com os várioslíquidos é o seguinte:

1. Decocção, vinagre e manteiga, etc. 5 dias em cada caso2. Suco 3 dias3. Leite 2 dias4. Sopa de carne 1 dia

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Se o açúcar é descrito como um dos ingredientes daprescrição, este ingrediente deve ser adicionado apenas após oproduto final estiver frio. Se o sal e preparações alcalinas sãomencionados como ingredientes de um óleo medicinal, então,devem ser adicionados ao produto final e depois filtrado.

Adição de Perfumes

Se a uma fórmula de óleos medicinais, devem seradicionados perfumes ou substâncias aromáticas para alterar oaroma, os pós ou soluções destes ingredientes são colocados emum coador e o óleo medicinal, quando morno, deve ser derramadosobre ele. Isto possibilita que o óleo seja impregnado com oaroma.

Utilidade dos Diferentes Tipos de Cozimento

O óleo medicinal preparado através do cozimento leve é

útil na Terapia inalatória. O óleo medicinal preparado porcozimento moderado é útil para massagem do corpo, para enemamedicinal e para ser administrado internamente. O óleoexcessivamente cozido é útil na massagem, especialmente para amassagem da cabeça.

Recipientes para o Cozimento

Recipientes de cobre são muito úteis para o cozimento do

óleo medicinal. Mas se ingredientes azedos como o vinagre e amanteiga ou iogurte forem empregados no cozimento, devem serutilizados recipientes de aço inoxidável. A capacidade dorecipiente deve ser de, no mínimo, o dobro do volume de óleos elíquidos juntos. Isto evitará que o óleo transborde durante oprocesso de cozimento. A espátula ou a colher deve ser feita

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também de cobre ou de aço inoxidável e deve possuir umasuperfície reta e plana na parte inferior para facilitar o movimento.Deve possuir um cabo de madeira na extremidade distal parafacilitar a manipulação.

Atualmente, o cozimento de óleos medicinais é feito emrecipientes com paredes duplas, com espaço entre elas para ovapor passar. Este tipo de recipiente é mais higiênico e evita quea pasta queime no fundo do recipiente.

CombustívelPara o cozimento de alguns destes óleos medicinais, são

aconselhados no Ayurveda diferentes tipos de carvão vegetal. Naprática geral, utilizam-se carvão mineral, carvão vegetal, gásbutano e vapor. Qualquer que seja o combustível empregado, noinício e no final do processo, o calor deve ser brando e nodecorrer do mesmo, deve ser aplicado um calor gradualmenteforte. Um calor forte no final do processo pode queimar a pasta,de modo que a preparação não será útil para fins terapêuticos.

Um fogo muito forte pode fazer com que o óleo quente transborde,causando acidentes.

CaracterísticasO óleo medicinal possui, geralmente, o sabor, o odor e a

coloração dos ingredientes que são utilizados na preparação. Elestambém afetam a consistência do produto final. Quando umagrande quantidade de leite é adicionada, o óleo medicinal torna-seespesso na consistência por causa da manteiga ou ghee contidos

no leite. Tais preparações tornam-se condensadas comomanteiga ou ghee  no inverno, ou quando armazenados norefrigerador.

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PreservaçãoÓleos medicinais devem ser armazenados em potes de

vidro ou polietileno de boa qualidade. Estes óleos estocadosadequadamente preservam sua potência durante cerca de 6meses para finalidade de uso interno. Para o uso em massagem,estas preparações cozidas adequadamente e armazenadas empotes apropriados posem ser empregados por cerca de 5 anos,após a manipulação.

Método de UsoÓleos medicinais são geralmente utilizados para

massagem do corpo e da cabeça. Também são empregados naTerapia inalatória, no enema medicinal e na aplicação externa.Óleos medicinais também são utilizados na aplicação interna. Nostextos Ayurvédicos, muitos tipos de veículos são prescritos paraeste propósito. Quando nenhum está especificado, deve serempregado o óleo medicinal combinado com leite ou água morna.Quando o óleo de Semecarpus anacardium  (bhallataka) e outros

ingredientes estão incluídos na preparação, o uso de um veículomorno está proibido.As fórmulas para alguns dos óleos medicinais mais

comumente utilizados estão descritos aqui:

ASANAVBILVADI TAILA

(Saharasyoga, Tailaprakarana; 45)

1.  Asana (Pterocarpus marsupium, 23) Ce.M. 192 g.2.  Bilva (Aegle marmelos, 219) Ra. 192 g.3.  Bala (Sida cordifolia, 213) Ra. 192 g.4.  Amrta (Tinospora cordifolia, 106) Tr. 192 g.5.  Água para decocção 12.288 ml.6.  Reduzir esta água para 3.072 ml.

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7.  Taila (óleo de sementes) 768 ml.8.  Madhuka (Madhuca indica, 237) Ra. 128 g.9.  Nagaraka (Zingiber officinale, 33) Ri. 128 g.10. Haritaki (Terminalia chebula, 345) Po.F. 128 g.11. Bibhitaka (Terminalia belerica, 217) Po.F. 128 g.12. Amalaki (Emblica officinalis, 29) Po.F. 128 g.13. Paya (leite de vaca)Usos: Empregado nas massagens externas.Importante uso terapêutico: Doenças dos olhos, ouvidos e na

cabeça.

KANAKA TAILA

(Bhaishajyaratnavali, Ksudrarogadhikara; 59)

1.  Yastimadhu (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 768 g.2.  Água para decocção 3.072 ml.3.  Reduzir esta água para 768 ml.

4.  Taila (óleo de sementes) 192 ml.5.  Priyangu (Callicarpa macrophylla, 208) Fl. 32 g.6.  Manjistha (Rubia cordifolia, 231) Tr. 32 g.7.  Candana (Santalum album, 322) Ce.M. 32 g.8.  Utpala puspa (Nymphaea stellata, 39) Fl. 32 g.9.  Naga kesara (Mesua ferrea, 171) Fl. 32 g.Usos: Utilizado externamente para nasya e massagem.Importante uso terapêutico: Descoloração da pele.

KAYYONNYADI TAILA

(Saharasyoga, Tailaprakarana; 48)

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1.  Kayyonni rasa (Eclipta alba, 230) Pl 1.024 ml.2.  Cittamrtu rasa (Tinospora cordifolia, 106) Tr. 1.024 ml.3.  Nelli rasa ( Emblica officinalis, 29) Po.F. 1.024 ml.4.  Taila (óleo de sementes) 768 ml.5.  Payas (goksira) (leite de vaca) 768 g.6.  Yastimadhu (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 48 g.7.  Anjana (Berberis aristata, 157) 48 g.Uso: Utilizado externamente na massagem da cabeça.Importante uso terapêutico: Doenças da cabeça, dos cabelos, dos

olhos e dos dentes.

KARPASASTHYADI TAILA

(Saharasyoga, Tailaprakarana; 11)

1.  Karpasasthi (Gossypium herbaceum, 74) End. 768 g.2.  Bala (Sida cordifolia, 213) Ra. 768 g.

3.  Masa (Phaseolus mungo, 247) Se. 768 g.4.  Kulattha (Dolichos biflorus, 83) Se. 768 g.5.  Água para decocção 12.228 ml.6.  Reduzir esta água para 3.072 ml.7.  Bala (Sida cordifolia, 213) Ra. 128 g.8.  Rasa (Pluchea lanceolata, 268) Ra. 128 g.9.  Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 128 g.10. Sarsapa (Brasica campestris, 330) Se. 128 g.

11. Nagara (Zingiber officinale, 33) Ri. 128 g.12. Satahva (Anethum sowa, 307) Fl. 128 g.13. Pippalimula (Piper longum, 194) Ra. 128 g.14. Cavya (Piper chaba, 116) Tr. 128 g.15. Sigru tvak (Moringa pterygosperma, 315) Cs. T. 128 g.16. Punarnava (Boerhaavia difusa, 266) Ra. 128 g.

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17. Taila (óleo de sementes) 768 ml.18. Aja ksira (leite de cabra) 768 ml.Método especial de preparação:Karpasasthi  (Gossypium herbaceum, 74), Kulattha (Dolichosbiflorus, 83) e Masa (Phaseolus mungo, 247) são amarrados emuma trouxa e mergulhados no recipiente contendo balamula eágua. Prepara-se assim a decocção de bala (Sida cordifolia).Usos: Usado externamente para massagem.Importantes usos terapêuticos: Hemiplegia, paralisia facial,

ombros rígidos e outras doenças nervosas.

KUNKUMADI TAILA

(Yogaratnakara, Ksudrarogadhikara, página 740)

1.  Kunkuma (Crocus sativus, 77) Etg./Etl. 12 g.2.  Candana (Santalum album, 322) Ce.M. 12 g

3.  Lodhra (Symplocus racemosa, 281) Cs.T. 12 g4.  Pattanga (Caesalpinia sappan, 182) Fl. 12 g5.  Rakta candana (Pterocarpus santalinus,

265)Ce.M. 12 g

6.  Maliyaka (Aquilaria agallocha, 3) Ce.M. 12 g7.  Usira (Vetiveria zizanioides, 42) Ra. 12 g8.  Manjistha (Rubia cordifolia, 231) Tr. 12 g9.  Yasti madhu (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 12 g

10. Patra (Cinnamomum tamala, 148) Fo. 12 g11. Padmaka (Prunus cerasoides, 183) Ce.M. 12 g

12. Padma (Nelumbo nucifera, 57) Fl. 12 g13. Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 12 g14. Gorocana 12 g15. Nisa (Curcuma longa, 344) Ri. 12 g

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16. Laksa (Zizyphus jujuba, 94) Exs. 12 g17. Daruharidra (Berberis aristata, 157) Tr. 12 g18. Gairika 12 g19. Naga kesara (Mesua ferrea, 171) Fl. 12 g20. Palasa kusuma (Butea monosperma, 186) Fl. 12 g21. Priyangu (Callicarpa macrophylla, 208) Fl. 12 g22. Vatankura Fo. 12 g23. Malati (Jasminum officinale, 128) Fl. 12 g24. Madhucchista (cera de abelhas) 12 g

25. Sarsapa (Brasica campestris, 330) Se. 12 g26. Surabhi (Pluchea lanceolata, 268) Ra. 12 g27. Vaca (Acorus calamus, 282) Ri. 12 g28. Paya (ksira) (leite de vaca) 6.144 ml.29. Taila (óleo de sementes) 1.536 ml.Usos: Externamente para massagem.Importante uso terapêutico: Doenças de pele.

KUSTHARAKSASA TAILA

(Bhaishajyaratnavali, Kusthadhikara; 164-165 1/2)

1.  Sutaka (parada) 12 g2.  Gandhaka 12 g3.  Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 12 g4.  Saptaparna tvak (Alstonia scholaris, 326) Cs.T. 12 g5.  Citraka (Plumbago zeylanica, 118) Ra. 12 g

6.  Sindura 12 g7.  Rasona (Allium sativum, 278) Bl. 12 g8.  Haritala 12 g9.  Avalguja (Psoralea corylifolia, 215) Se. 12 g10. Aragvadha bija (Cassia fistula, 32) Se. 12 g11. Jirna tamra (tamra bhasma) 12 g

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12. Manahsila 12 g13. Katu taila (Brasica campestris, 330) 384 ml.Método especial de preparação:Os pós das drogas de 1 a 8 são misturados na taila e expostosaos raios de sol por uma semana.Usos: Externamente para massagem.Importante indicação terapêutica: Doenças crônicas de pele.

KOTTAMCUKKADDI TAILA

(Sahasrayoga, Tailaprakarana; 12)

1.  Kottam (Saussurea lappa, 85) Ra. 96 g.2.  Cukku (Zingiber officinale, 33) Ri. 96 g.3.  Vayambu (Acorus calamus, 282) Ri. 96 g.4.  Sigru tvak (Moringa pterygosperma, 315) Cs.T. 96 g.5.  Lasuna (Allium sativum, 278) Bl. 96 g.6.  Karlotti (mutla) Ra. 96 g.

7.  Devadruma (Cedrus deodara, 160) Ce.M. 96 g.8.  Siddhartha (Brasica campestris, 330) Se. 96 g.9.  Suvaha (Pluchea lanceolata, 268) Ra./Fo. 96 g.10. Tilaja (Sesamum indicum, 143) 78 ml.11. Dadhi (iogurte) 768 g.12. Cinca (patra) rasa Fo. 3.072 ml.Usos: Externamente para massagem.Importante indicação terapêutica: Reumatismo, artrite e gota.

KSIRABALA TAILA

(Astangahrdaya, Vataraktacikitsa, Adhyaya 22; 44 1/2)

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1.  Bala kasaya (Sida cordifolia, 213) Ra. 16 partes2.  Bala kalka (Sida cordifolia, 213) Ra. 1 parte3.  Taila (óleo de sementes) 4 partes4.  Ksira 4 partesUso: Externamente para massagem.Importante indicação terapêutica: Doenças nervosas.

CANDANADI TAILA

(Yogaratnakara, Rajayaksmacikitsa; página 325)

1.  Candana (Santalum album, 322) Ce.M. 96 g.2.  Ambu (Coleus vettiveroides, 351) Ra. 96 g.3.  Nakha 96 g.4.  Ratri (Curcuma longa, 344) Ri. 96 g.5.  Yasti madhu (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 96 g.6.  Saileya (Parmelia perlata, 320) Pl. 96 g.

7.  Padmaka (Prunus cerasoides, 183) Ce.M. 96 g.8.  Manjistha (Rubia cordifolia, 231) Tr. 96 g.9.  Sarala (Pinus roxburghii, 328) Ra. 96 g.10. Daru (Cedrus deodara, 160) Ce.M. 96 g.11. Sati (Hedychium spicatum, 303) Ri. 96 g.12. Ela (Elettaria cardamomum, 333) Se. 96 g.13. Jati (Jasminum officinale, 128) Fl. 96 g.14. Naga kesara (Mesua ferrea, 171) Fl. 96 g.

15. Patra (Cinnamomum tamala, 148) Fo. 96 g.16. Bilva (Aegle marmelos, 219) Cs.T. 96 g.17. Usira (Vetiveria zizanioides, 42) Ra. 96 g.18. Kankola (Piper cubeba 48) Ri. 96 g.19. Rakta candana (Pterocarpus santalinus,

265)Ce.M. 96 g.

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20. Ambuda (Cyperus rotundus, 255) Ri. 96 g.21. Haridra (Curcuma longa, 344) Ra. 96 g.22. Daruharidra (Berberis aristata, 157) Tr. 96 g.23. Sveta sariva (Hemidesmus indicus, 325) Ra. 96 g.24. Krsna sariva (Cryptolepis buchanani, 89) Ra. 96 g.25. Tikta (Picrorhiza kurroa, 50) Ri. 96 g.26. Lavanga (Syzygium aromaticum, 277) Fl. 96 g.27. Aguru (Aquilaria agallocha, 3) Ce.M. 96 g.28. Kunkuma (Crocus sativus, 77) Etg./Etl. 96 g.

29. Tvak (Cinnamomum zeylanicum, 153) Cs.T. 96 g.30. Renu (Vitex agnus-castus, 270) Se. 96 g.31. Nalika (Cinnamomum tamala, 170) Cs.T. 96 g.32. Taila (óleo de sementes) 768 ml.33. Mastu (soro do iogurte) 3.072 ml.34. Laksarasa (Zizyphus jujuba, 94) 768 ml.Uso: Externamente para massagem.Importantes indicações terapêuticas: Febre crônica, sensação de

queimação, sangramento por diferentes partes do corpo,tuberculose, epilepsia e esquizofrenia.

CANDANABALALAKSADI TAILA

(Yogaratnakara, Jvaradhikara; página 205)

1.  Rakta candana (Pterocarpus santalinus,

265)

Ce.M. 768 g.

2.  Bala mula (Sida cordifolia, 213) Ra. 768 g.3.  Laksa (Zizyphus jujuba, 94) Exs. 768 g.4.  Lamajjaka (Cymbopogon jwarancusa,

280)Pl. 768 g.

5.  Água para decocção 12.288 ml.

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6.  Reduzir água para 3.072 ml.7.  Taila (óleo de sementes) 1.536 ml.8.  Candana (Santalum album, 322) Ce.M. 256 g.9.  Usira (Vetiveria zizanioides, 42) Ra. 256 g.10. Madhuka (Madhuca indica, 237) Ra. 256 g.11. Satahva (Anethum sowa, 307) Fl. 256 g.12. Katurohini (Picrorhiza kurroa, 50) Ri. 256 g.13. Deva daru (Cedrus deodara, 160) Ce.M. 256 g.14. Nisa (Curcuma longa, 344) Ri. 256 g.

15. Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 256 g.16. Manjistha (Rubia cordifolia, 231) Tr. 256 g.17. Aguru (Aquilaria agallocha, 3) Ce.M. 256 g.18. Balaka (Coleus vettiveroides, 351) Ra. 256 g.19. Asvagandha (Withania somnifera, 21) Ra. 256 g.20. Bala (Sida cordifolia, 213) Ra. 256 g.21. Darvi (Berberis aristata, 157) Tr. 256 g.22. Murva (Marsdenia tenacissima, 257) Ra. 256 g.

23. Musta (Cyperus rotundus, 255) Ri. 256 g.24. Mulaka (Raphanus sativus, 256) Ra. 256 g.

25. Ela (Elettaria cardamomum, 333) Se. 256 g.26. Tvak (Cinnamomum zeylanicum, 153) Cs.T. 256 g.27. Naga kesara (Mesua ferrea, 171) Fl. 256 g.28. Rasa (Pluchea lanceolata, 268) Ra./Fo. 256 g.29. Laksa (Zizyphus jujuba, 94) Exs. 256 g.30. Campaka (Michelia champaca, 115) Fl. 256 g.31. Pitasara (Pterocarpus marsupium, 23) Ce.M. 256 g.

32. Sariva (Hemidesmus indicus, 325) Ra. 256 g.33. Sugandhika (Hedychium spicatum, 303) Ri. 256 g.34. Sauvarcala 256 g.35. Saindhava (sal gema) 256 g.36. Ksira 3.072 ml.Uso: Empregado nas massagens.

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Importantes indicações terapêuticas: Asma, bronquite crônica,febre crônica, edema, anemia, doenças de pele e doençasnervosas.

CITRAAKADI TAILA

(Susrutasamhita, Bhagandara Cikitsa; 50-50 1/2)

1.  Citraka (Plumbago zeylanica, 118) Ra. 16 g.2.  Arka mula (Calotropis procera, 17) Ra. 16 g.3.  Trivrt (Ipomoea turpethum, 152) Ra. 16 g.4.  Patha (Cissampelos pareira, 190) Ra. 16 g.5.  Malapu (kakodumbara mula tvak) (Ficus

hispida, 211)Cs.R. 16 g.

6.  Hayamaraka (karavira mula tvak) (Neriumindicum, 60)

Cs.R. 16 g.

7.  Snuhi mula (Euphorbis nerifolia, 338) Ra. 16 g.

8.  Vaca (Acorus calamus, 282) Ri 16 g.9.  Langalika (Gloriosa superba, 279) Pl. 16 g.10. Saptaparna (Alstonia scholaris, 326) Cs.T. 16 g.11. Suvarcika (svarjika ksara) 16 g.12. Jyotismati (Celastrus paniculatus, 132) Se. 16 g.13. Taila (óleo de sementes) 768 ml.14. Água 3.072 ml.Uso: Externamente para massagem.

Importantes indicações terapêuticas: Fístula anal e hemorróidas.

JATYADI TAILA

(Sarngadharasamhita, Madhyamakhanda, Adhyaya 9; 168-170)

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1.  Jati pallava (Myristica fragrans, 129) Fo. 192 g.2.  Nimba pallava (Azadirachta indica, 176) Fo. 192 g.3.  Patola pallava (Trichosanthes dioica, 181) Fo. 192 g.4.  Naktamala pallava (Pongamia pinnata, 59) Fo. 192 g.5.  Siktha (cera de abelha) 192 g.6.  Yastimadhu (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 192 g.7.  Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 192 g.8.  Haridra (Curcuma longa, 344) Ri. 192 g.9.  Daruharidra (Berberis aristata, 157) Tr. 192 g.

10. Katurohini (Picrorhiza kurroa, 50) Ri. 192 g.11. Manjistha (Rubia cordifolia, 231) Tr. 192 g.12. Padmaka (Prunus cerasoides, 183) Ce.M. 192 g.13. Lodhra (Symplocus racemosa, 281) Cs.T. 192 g.14. Abhaya (Terminalia chebula, 345) Po.F. 192 g.15. Nilotpala (Nymphaea stellata, 39) Fl. 192 g.16. Tutthaka 192 g.17. Sariva (Hemidesmus indicus, 325) Ra. 192 g.

18. Naktamala bija (Pongamia pinnata, 59) Se. 192 g.19. Taila (óleo de sementes) 768 g.

20. Água 3.072 ml.Uso: Externamente para massagem.Importante indicação terapêutica: Doenças de pele.

JYOTISMATI TAILA

(Yogaratnakara, Kusthacikitsa; página 696)

1.  Mayuraka ksara jala (Achyranthes aspera, 11) Pl. 3.072 ml.2.  Jyotismati taila (Celastrus paniculatus, 132) Se. 768 g.Método especial de preparação: Mayuraka ksara jala é preparadocom a planta Achyrantes aspera, fervida com óleo até que aumidade evapore. O processo é repetido sete vezes.

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Usos: Externamente para massagem.Importante indicação terapêutica: Leucoderma.

TUNGADRUMADI TAILA (Sahasrayoga, Tailaprakana; 43)

1.  Taruna tungadruma jala (Cocos nucifera, 174) 3.072 ml.2.  Sugandha (sathi) (Pluchea lanceolata, 268) Ri. 96 g.

3. 

Lamajja (usira) (Cymbopogon jwarancusa,280) Ra. 96 g.4.  Yastimadhu (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 96 g.5.  Utpala kanda (Nymphaea stellata, 39) 96 g.6.  Candana (Santalum album, 322) Ce.M. 96 g.7.  Dugdha (leite) 768 ml.8.  Taila (óleo de sementes) 768 ml.Uso: Externamente para massagem.Importantes indicações terapêuticas: Doenças dos olhos e da

cabeça, insônia.

TUVARAKA TAILA (Susrutasamhita, Cikitsasthana, Adhyaya 13; 20-23, 29)

1.  Tuvaraka phalamajja taila (Hydnocarpuslaurifolia, 147)

768 ml.

2.  Khadira kvatha (Acacia catechu, 99) Ce.M. 2.304 ml.3.  Tuvaraka kalka (Hydnocarpus laurifolia,

147)128 g.

Método especial de preparação: O taila preparado deve serconservado sobre karisa (cinza quente de estrume de vaca) por15 dias antes de ser utilizada.Uso: Externamente para massagem.

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Pathya: Leite, doces, frutas cítricas, maçã, banana, uvas doces,arroz fervido velho, cevada, pão de trigo, manteiga.Apathya: Substâncias azedas, salgadas e picantes.Importante indicação terapêutica: Doenças crônicas de pele.

TRIPHALADI TAILA (Sahasrayoga, Tailaprakarana; 44)

1.  Haritaki (Terminalia chebula, 345) Po.F. 768 g.2.  Bibhitaka (Terminalia belerica, 217) Po.F. 768 g.3.  Amalaki (Emblica officinalis, 29) Po.F. 768 g.4.  Amrtavalli (Tinospora cordifolia, 106) Tr. 768 g.5.  Ketaki mula (Pandanus tectorius, 90) Ra. 768 g.6.  Asanaka (Pterocarpus marsupium, 23) Ce.M. 768 g.7.  Bala (Sida cordifolia, 213) Ra. 768 g.8.  Eranda (Ricinus communis, 45) Ra. 768 g.9.  Indra valli (Citrullus colocynthis, 36) Ra. 768 g.

10. Água para decocção 12.288 ml.11. Reduzir água para 3.072 ml.12. Bhrnga raja svarasa (Eclipta alba, 230) Pl. 768 g.13. Hatha svarasa (Emblica officinalis, 29) Po.F. 768 g.14. Taila (óleo de sementes) 768 g.15. Ksira (Leite) 1.536 ml.16. Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 128 g.17. Yastyahva (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 128 g.

18. Padmaka (Prunus cerasoides, 183) Ce.M. 128 g.19. Usira (Vetiveria zizanioides, 42) Ra. 128 g.

20. Candana (Santalum album, 322) Ce.M. 128 g.21. Musta (Cyperus rotundus, 255) Ri. 128 g.22. Ela (Elettaria cardamomum, 333) Se. 128 g.23. Patra (Cinnamomum tamala, 148) Fo. 128 g.

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24. Jatamamsi (Nardostachys jatamansi, 123) Ri. 128 g.25. Haya gandha (Withania somnifera, 21) Ra. 128 g.26. Bala (Sida cordifolia, 213) Ra. 128 g.27. Amrta (Tinospora cordifolia, 106) Tr. 128 g.28. Sariva (Hemidesmus indicus, 325) Ra. 128 g.29. Amara kastha (Cedrus deodara, 160) Ce.M. 128 g.30. Lavanga (Syzygium aromaticum, 277) Fl. 128 g.31. Nata (Valeriana wallichii, 134) Ra. 128 g.32. Coraka sathi (Angelica glauca, 121) Ri. 128 g.

33. Sveta kamala (Nelumbo nucifera, 57) Fl. 128 g.34. Rakta kamala (Nelumbo nucifera, 57) Fl. 128 g.35. Kumuda (Nymphaea alba, 81) Fl. 128 g.36. Kalhara (Nelumbo nucifera, 57) Fl. 128 g.37. Padma (Nelumbo nucifera, 57) Fl. 128 g.38. Anjana (Berberis aristata, 157) 128 g.39. Nili mula (Indigofera tinctoria, 179) Ra. 128 g.Usos: Externamente para massagem.

Importantes indicações terapêuticas: Doenças da cabeça, calvície,branqueamento prematuro dos cabelos, doenças dos olhos,ouvidos, nariz e garganta.

DHANVANTARA TAILA (Sinônimo: Bala taila)

(Vaidyayogaratnavali, Tailaprakarana, página 244)

1.  Bala mula (Sida cordifolia, 213) Ra. 4.608 g.2.  Água para decocção 36.864 ml.3.  Reduzir água para 4.608 ml.4.  Paya (leite de vaca) 4.608 ml.5.  Yava (Hordeum vulgare, 261) Se. 768 g.

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6.  Kola (Zizyphus jujuba, 94) Fr. 768 g.7.  Kulattha (Dolichos biflorus, 83) Se. 768 g.8.  Bilva (Aegle marmelos, 219) Ra. 768 g.9.  Syonaka (Oroxylum indicum, 321) Ra. 768 g.10. Gambhari (Gmelina arborea, 104) Ra. 768 g.11. Patala (Stereospermum suaveolens, 188) Ra. 768 g.12. Ganikarika (Clerodendrum phlomidis, 4) Ra. 768 g.13. Salaparni (Desmodium gangeticum, 312) Ra. 768 g.14. Prsniparni (Uraria picta, 200) Ra. 768 g.

15. Brhati (Solanum indicum, 222) Ra. 768 g.16. Kantakari (Solanum xanthocarpum, 51) Ra. 768 g.17. Goksura (Tribulus terrestris, 108) Ra. 768 g.18. Água para decocção 6.144 ml.19. Reduzir água para 768 ml.20. Taila (óleo de sementes) 128 g.21. Meda (Polygonatum cirrhifolium, 259) Ra.A. 128 g.22. Maha meda (Polygonatum cirrhifolium,

259)Ra. 128 g.

23. Devadaru (Cedrus deodara, 160) Ce.M. 128 g.24. Manjistha (Rubia cordifolia, 231) Tr. 128 g.25. Kakoli (Lilium polyphyllum, 71) Ra.A. 128 g.26. Ksira kakoli (Fritillaria roylei, 97) Ra.A. 128 g.27. Candana (Santalum album, 322) Ce.M. 128 g.28. Sariva (Hemidesmus indicus, 325) Ra. 128 g.29. Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 128 g.30. Tagara (Valeriana wallichii, 134) Ra. 128 g.

31. Jivaka (Microstylis muscifera, 130) Ra. 128 g.32. Rsabhaka (Microstylis wallichii, 44) Ra.A. 128 g.33. Saindhava (sal gema) 128 g.34. Kalanusari (Valeriana wallichii, 134) Se. 128 g.35. Saileya (Parmelia perlata, 320) 128 g.36. Vaca (Acorus calamus, 282) Ri. 128 g.

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37. Agaru (Aquilaria agallocha, 3) Ce.M. 128 g.38. Punarnava (Boerhaavia difusa, 266) Ra. 128 g.39. Asva gandha (Withania somnifera, 21) Ra. 128 g.40. Vari (Asparagus racemosus, 306) Ra. 128 g.41. Ksira vidari (Ipomoea digitata, 98) Bl.R. 128 g.42. Yasti madhu (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 128 g.43. Haritaki (Terminalia chebula, 345) Po.F. 128 g.44. Amalaki (Emblica officinalis, 29) Po.F. 128 g.45. Bibhitaka (Terminalia belerica, 217) Po.F. 128 g.

46. Satahva (Anethum sowa, 312) Fl. 128 g.47. Masa parni (Teramnus labialis, 248) Pl. 128 g.48. Mudga parni (Phaseolus trilobus, 251) Pl. 128 g.49. Ela (Elettaria cardamomum, 333) Se. 128 g.50. Tvak (Cinnamomum zeylanicum, 153) Cs.T. 128 g.51. Patra (Cinnamomum tamala, 148) Fo. 128 g.Uso: Externamente para massagem.Importante indicação terapêutica: Doenças nervosas, hemiplegia,

paralisia agitans e doenças das crianças.Nota: Este taila, quando preparado pelo processo avarttana, éconhecido como Dhanvantara taila (avarttita).

NARAYANA TAILA (Bhaishajyaratnavali, Vatavyadhyadhikara; 140-144 1/2)

1.  Bilva (Aegle marmelos, 219) Ra. 480 g.2.  Agnimantha (Clerodendrum phlomidis, 4) Ra. 480 g.3.  Syonaka (Oroxylum indicum, 321) Ra. 480 g.4.  Patala (Stereospermum suaveolens, 188) Ra. 480 g.5.  Paribhadra (Erythrina indica, 192) Ra. 480 g.6.  Prasarini (Paederia foetida, 207) Pl. 480 g.

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7.  Asvagandha (Withania somnifera, 21) Ra. 480 g.8.  Brhati (Solanum indicum, 222) Ra. 480 g.9.  Kantakari (Solanum xanthocarpum, 51) Pl. 480 g.10. Bala (Sida cordifolia, 213) Ra. 480 g.11. Atibala (Abutilon indicum, 8) Ra. 480 g.12. Svadamstra (Tribulus terrestris, 108) Fr. 480 g.13. Punarnava (Boerhaavia difusa, 266) Ra. 480 g.14. Água para decocção 49.152 ml.15. Reduzir água para 12.288 ml.

16. Taila (óleo de sementes) 3.072 ml.17. Satapuspa (Anethum sowa, 307) Fl. 96 g.18. Devadaru (Cedrus deodara, 160) Ce.M. 96 g.19. Mamsi (Nardostachys jatamansi, 123) Ri. 96 g.20. Saileya (Parmelia perlata, 320) Pl. 96 g.21. Vaca (Acorus calamus, 282) Ri. 96 g.22. Candana (Santalum album, 322) Ce.M. 96 g.23. Tagara (Valeriana wallichii, 134) Ra. 96 g.

24. Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 96 g.25. Ela (Elettaria cardamomum, 333) Se. 96 g.

26. Sala parni (Desmodium gangeticum, 312) Ra 96 g.27. Satapuspa (Anethum sowa, 307) Ra. 96 g.28. Mudga parni (Phaseolus trilobus, 251) Ra. 96 g.29. Masa parni (Teramnus labialis, 248) Ra. 96 g.30. Rasa (Pluchea lanceolata, 268) Ra./Fo. 96 g.31. Turaga gandha (Withania somnifera, 21) Ra. 96 g.32. Saindhava (sal gema) 96 g.

33. Punarnava (Boerhaavia difusa, 266) Ra. 96 g.34. Satavari rasa (Asparagus racemosus,

306)Ra. 3.072 ml.

35. Gavya ksira (goksira) (leite de vaca) 12.288 ml.Uso: Externamente para massagem.

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Importante indicações terapêuticas: Doenças nervosas, torcicolo ecefaléia.

NALPAMARADI TAILA (Sahasrayoga, Tailaprakarana, 26)

1.  Paimanjal rasa (Curcuma longa, 344) Ri. 1.536 ml.2.  Parpata rasa (Fumaria parviflora, 185) Pl. 1.536 ml.

3. 

Enna (Sesamum indicum, 143) 768 ml.4.  Nyagrodha (Ficus bengalensis, 180) Cs.T. 96 g.5.  Udumbara (Ficus racemosa, 40) Cs.T. 96 g.6.  Asvattha (Ficus religiosa, 22) Cs.T. 96 g.7.  Plaksa (Ficus lacor, 210) Cs.T. 96 g.8.  Haritaki (Terminalia chebula, 345) Po.F. 96 g.9.  Bibhitaka (Terminalia belerica, 217) Po.F. 96 g.10. Amalaki (Emblica officinalis, 29) Po.F. 96 g.11. Candana (Santalum album, 322) Ce.M. 96 g.

12. Sevya (Vetiveria zizanioides, 42) Ra. 96 g.13. Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 96 g.14. Covvali bheda (Rubia cordifolia, 231) Tr. 96 g.15. Coram sathi (Curcuma zedoaria, 63) Ri. 96 g.16. Akil (Aquilaria agallocha, 3) Ce.M. 96 g.Uso: Externamente para massagem.Importante indicação terapêutica: Doenças crônicas de pele.Nota: Esta fórmula, quando preparada com óleo de coco, é

chamada Nalpamaradi Kera Taila.

NILIKADYA TAILA (Sarngadharasamhita, Madhyamakhanda, Adhyaya 9; 157-160)

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 154

1.  Nilika (Indigofera tinctoria, 179) Pl. 12 g.2.  Ketaki kanda (Pandanus tectorius, 90) Ri. 12 g.3.  Bhrngaraja (Eclipta alba, 230) Pl. 12 g.4.  Kurantaka (Barleria prionitis, 331) Pl. 12 g.5.  Arjuna puspa (Terminalia arjuna, 18) Fl. 12 g.6.  Bijaka kusuma (asana puspa) (Pterocarpus

marsupium, 23)Fl. 12 g.

7.  Krsna tila (Sesamum indicum, 143) 12 g.8.  Tagara (Valeriana wallichii, 134) Ra. 12 g.

9.  Kamla mula Ra. 12 g.10. Ayoraja (lauha bhasma) 12 g.11. Priyangu (Callicarpa macrophylla, 208) Fl. 12 g.12. Dadima tvak (Punica granatum 156) Cs.T. 12 g.13. Guducika (Tinospora cordifolia, 106) Tr. 12 g.14. Haritaki (Terminalia chebula, 345) Po.F. 12 g.15. Bibhitaka (Terminalia belerica, 217) Po.F. 12 g.16. Amalaki (Emblica officinalis, 29) Po.F. 12 g.17. Padma panka (Nelumbo nucifera, 57) Ri. 12 g.18. Taila (óleo de sementes) 768 ml.19. Triphala kvatha  Po.F. 3.072 ml.20. Bhrngaraja svarasa(Eclipta alba, 230) Pl. 3.072 ml.Usos: Externamente para massagem.Importante indicação terapêutica: Calvície, branqueamentoprematuro dos cabelos, queda dos cabelos, doenças da pele naregião da cabeça.

NILIBHRNGADI TAILA (Sahasrayoga, Tailaprakarana, 38)

 Triphala kvatha: Decocção com as 3 frutas, ou seja, haritaki , bibhitaka eamalaki  

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  155

1.  Nili patra svarasa (Indigofera tinctoria, 179) Fo. 768 ml2.  Bhrngaraja svarasa (Eclipta alba, 230) Pl. 768 ml3.  Satakratu lata (indravaruni) (Cardiospermum

halicacabum, 68)Fo. 768 ml

4.  Dhatri rasa (Emblica officinalis, 29) Po.F. 768 ml5.  Aja ksira (leite de cabra) 768 ml6.  Nalikera ksira (Cocos nucifera, 174) 768 ml7.  Mahisi ksira (leite de búfala) 768 ml

8.  Dhenudbhava (go dugdha) (leite de vaca) 768 ml9.  Taila (óleo de sementes) 768 ml10. Yasti madhu (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 32 g.11. Gunja mula (Abrus precatorius, 107) Ra. 32 g.12. Anjana (Berberis aristata, 157) 32 g.Uso: Externamente para massagem da cabeça.Importantes indicações terapêuticas: Queda de cabelos, calvície ebranqueamento prematuro dos cabelos.

PARINATAKERIKSIRADI TAILA (Sahasrayoga, Tailaprakarana, 9)

1.  Parinatakeriksira (Cocos nucifera, 174) Po.F. 1.536 ml.2.  Jambira phalodaka (jambira rasa) (Citrus

limon, 177)Fr. 1.536 ml.

3. 

Ksanada (Curcuma longa, 344) Ri. 48 g.4.  Suradhuma (sarja rasa) (Vateria indica, 329) Exs. 48 g.5.  Taila (óleo de sementes) 768 ml.Uso: Externamente para massagemImportantes indicações terapêuticas: Ombros rígidos e espondilitecervical.

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 156

PINDA TAILA (Astangahrdaya, Cikitsasthana, Adhyaya 22; 22)

1.  Madhucchista (cera de abelha) 280 g.2.  Manjistha (Rubia cordifolia, 231) Tr. 455 g.3.  Sarja rasa (Vateria indica, 329) Exs. 186 g.

4. 

Sariva (Hemidesmus indicus, 325) Ra. 455 g.5.  Taila (óleo de sementes) 6.000 ml.6.  Água 24.000 ml.Método especial de preparação:Sariva (Hemidesmus indicus, 325) e Manjistha (Rubia cordifolia,231) são transformadas em pó, nas quantidades previstas,triturados até formarem uma fina pasta. Mistura-se comaquantidade prescrita de água. Adiciona-se taila e ferve-se emrecipiente suficientemente grande para evitar que a mistura

transborde quando formar-se espuma. Quando se atinge aconsistência de paka, o óleo é filtrado em um recipiente contendoo pó de sarja rasa (Vateria indica, 329) e os fragmentos de cerade abelha (madhucchista). Mistura-se tudo com rapidez parapermitir que sarja rasa e a madhucchista se dissolvamcompletamente com o óleo, formando um líquido homogêneo.Uso: Externamente para massagem.Importantes indicações terapêuticas: Artrites, gota e sensação dequeimação.

Nota: A quantidade de ingredientes foi fornecida com base naprática atual.

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  157

PIPPALYADI TAILA (Bhaishajyaratnavali, Arsorogadhikara, 115-115 1/2)

1.  Pippali (Piper longum, 194) Fr. 96 g.2.  Yastimadhu (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 96 g.3.  Bilva (Aegle marmelos, 219) Cs.T. 96 g.4.  Satahva (Anethum sowa, 307) Fl. 96 g.5.  Madana (Randia dumetorum, 234) Fl. 96 g.6.  Vaca (Acorus calamus, 282) Ri. 96 g.

7.  Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 96 g.8.  Sathi (Hedychium spicatum, 303) Ri. 96 g.9.  Puskarakhya (Inula racemosa, 198) Ra. 96 g.10. Citraka (Plumbago zeylanica, 118) Ra. 96 g.11. Devadaru (Cedrus deodara, 160) Ce.M. 96 g.12. Taila 768 ml.13. Ksira 1.536 ml.Usos: Externamente como enema medicinal.

Importantes indicações terapêuticas: Disenteria crônica, prolapsoretal, disúria e sensação de queimação à micção.

PRABHANJANA VIMARDANA TAILA (Sahasrayoga, Tailaprakarana, 5)

1.  Bala (Sida cordifolia, 213) Ra. 576 g.

2.  Satavari (Asparagus racemosus, 306) Ra. 576 g.3.  Sigru (Moringa pterygosperma, 315) Cs.R. 576 g.4.  Varana (Crataeva nurvala, 286) Cs.T. 576 g.5.  Arka mula (Calotropis procera, 17) Ra. 576 g.6.  Karanjaka mula tvak (Pongamia pinnata,

59)Cs.R. 576 g.

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 158

7.  Eranda mula (Ricinus communis, 45) Ra. 576 g.8.  Kurantaka (Barleria prionitis, 331) Pl. 576 g.9.  Vajigandha (Withania somnifera, 21) Ra. 576 g.10. Prasarini (Paederia foetida, 207) Pl. 576 g.11. Bilva (Aegle marmelos, 219) Ra. 576 g.12. Syonaka (Oroxylum indicum, 321) Ra. 576 g.13. Gambhari (Gmelina arborea, 104) Ra. 576 g.14. Patala (Stereospermum suaveolens, 188) Ra. 576 g.15. Agnimantha (Clerodendrum phlomidis, 4) Ra. 576 g.

16. Água para decocção 24.576 ml.17. Reduzir água para 6.144 ml.18. Taila 1.536 ml.19. Ksira 3.072 ml.20. Dadhi (iogurte) 1.536 kg.21. Kanjika (Oryza sativa, 313) 1.536 ml.22. Tagara (Valeriana wallichii, 134) Ra. 12 g.23. Amara kastha (Cedrus deodara, 160) Ce.M. 12 g.

24. Ela (Elettaria cardamomum, 333) Se. 12 g.25. Sunthi (Zingiber officinale, 33) Ri. 12 g.

26. Sarsapa (Brasica campestris, 330) Se. 12 g.27. Coraka (Angelica glauca, 121) Ri. 12 g.28. Satahva (Anethum sowa, 307) Fl. 12 g.29. Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 12 g.30. Sindhuttha (saindhava lavana) 12 g.31. Rasa (Pluchea lanceolata, 268) Ra./Fo. 12 g.32. Kalanusarika (methi) Se. 12 g.

33. Vaca (Acorus calamus, 282) Ri. 12 g.34. Citraka (Plumbago zeylanica, 118) Ra. 12 g.35. Mamsi (Nardostachys jatamansi, 123) Ri. 12 g.36. Sarala (Pinus roxburghii, 328) Ra. 12 g.37. Katurohini (Picrorhiza kurroa, 50) Ri. 12 g.Uso: Externamente para massagem.

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  159

Importantes indicações terapêuticas: Paralisia, paralisia facial,esclerose múltipla, espondilite, artrite, gota e dor em diferentespartes do corpo.

PRASARINI TAILA (Sarngadharasamhita, Madhyamakhanda, Adhyaya 9; 119-121 1/2)

1.  Prasarini (Paederia foetida, 207) Pl. 4.800 g.2.  Água para decocção 12.288 ml.3.  Reduzir água para 3.072 ml.4.  Taila 3.072 ml.5.  Dadhi (iogurte) 3.072 g.6.  Kanjika (Oryza sativa, 313) 3.072 ml.7.  Ksira 12.288 ml.8.  Yastimadhu (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 348 g.9.  Pippalimula (Piper longum, 194) Ra. 348 g.

10. Citraka (Plumbago zeylanica, 118) Ra. 348 g.11. Saindhava (sal gema) 348 g.12. Vaca (Acorus calamus, 282) Ri. 348 g.13. Prasarini (Paederia foetida, 207) Pl. 348 g.14. Devadaru (Cedrus deodara, 160) Ce.M. 348 g.15. Rasa (Pluchea lanceolata, 268) Ra./Fo. 348 g.16. Gaja pippali (Scindapsus officinalis, 101) Fr. 348 g.17. Bhallata (Semecarpus anacardium, 225) Fr. 348 g.

18. Satapuspa (Anethum sowa, 307) Fr. 348 g.19. Mamsi (Nardostachys jatamansi, 123) Ri. 348 g.

Uso: Externamente para massagem.Importantes indicações terapêuticas: Lombalgia, ciática, torcicolo,doença de Parkinson, hemiplegia, artrite, gota e doençasnervosas.

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 160

BALA TAILA (Astangahrdaya, Cikitsasthana, Adhyaya 21; 72-78 1/2)

1.  Bala (Sida cordifolia, 213) Ra. 4.800 g.2.  Chinnaruha (Tinospora cordifolia, 106) Tr. 1.200 g.3.  Rasa (Pluchea lanceolata, 268) Ra./Fo. 600 g.4.  Água para decocção 30.720 ml.

5. 

Reduzir a água para 3.072 ml.6.  Dadhi mastu (porção aquosa do iogurte) 3.072 ml.7.  Iksu niryasa (Saccharum officinarum, 35) Tr. 3.072 ml.8.  Sukta (Oryza sativa, 313) 3.072 ml.9.  Taila 3.072 g.10. Aja ksira (leite de cabra) 1.536 ml.11. Sathi (Hedychium spicatum, 303) Ri. 48 g.12. Sarala (Pinus roxburghii, 328) Ra. 48 g.13. Devadaru (Cedrus deodara, 160) Ce.M. 48 g.

14. Ela (Elettaria cardamomum, 333) Se. 48 g.15. Manjistha (Rubia cordifolia, 231) Tr. 48 g.16. Agaru (Aquilaria agallocha, 3) Ce.M. 48 g.17. Candana (Santalum album, 322) Ce.M. 48 g.18. Padmaka (Prunus cerasoides, 183) Ce.M. 48 g.19. Atibala (Abutilon indicum, 8) Ra. 48 g.20. Musta (Cyperus rotundus, 255) Ri. 48 g.21. Mudga parni (Phaseolus trilobus, 251) Pl. 48 g.

22. Masa parni (Teramnus labialis, 248) Pl. 48 g.23. Harenu (Vitex agnus-castus, 270) Se. 48 g.24. Yastyahva (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 48 g.25. Surasa (Ocimum sanctum, 146) Pl. 48 g.26. Vyaghra nakha 48 g.27. Rsabhaka (Microstylis wallichii, 44) Ra.A. 48 g.

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  161

28. Jivaka (Microstylis muscifera, 130) Ra. 48 g.29. Palasa rasa (Butea monosperma, 186) Exs. 48 g.30. Kasturi 48 g.31. Nilika (Indigofera tinctoria, 179) Pl. 48 g.32. Jatikosa (Myristica fragrans, 129) And. 48 g.33. Sprkka (Schizashyrum exile, 339) Pl. 48 g.34. Kunkuma (Crocus sativus, 77) Etg./Etl. 48 g.35. Saileya (Parmelia perlata, 320) Pl. 48 g.36. Jatika (Myristica fragrans, 129) Se. 48 g.

37. Katphala (Myrica nagi, 49) Fr. 48 g.38. Ambu (Coleus vettiveroides, 351) Ra. 48 g.39. Tvak (Cinnamomum zeylanicum, 153) Cs.T. 48 g.40. Kunduruska (Boswellia serrata, 79) Exs. 48 g.41. Karpura (Cinnamomum camphora, 64) 48 g.42. Turuska (Liquidambar orientalis, 145) Se. 48 g.43. Srinivasaka (gandhaviraja) (Pinus

roxburghii, 328)48 g.

44. Lavanga (Syzygium aromaticum, 277) Fl. 48 g.45. Nakha 48 g.46. Kankola (Piper cubeba, 48) Ri. 48 g.47. Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 48 g.48. Jatamamsi (Nardostachys jatamansi,

123)Ri. 48 g.

49. Priyangu (Callicarpa macrophylla, 208) Fl. 48 g.50. Sthauneya (Taxus baccata, 337) 48 g.51. Tagara (Valeriana wallichii, 134) Ra. 48 g.

52. Dhyama (Cymbopogon martini, 272) Pl. 48 g.53. Vaca (Acorus calamus, 282) Ri. 48 g.54. Mandana (Randia dumetorum, 234) Fr. 48 g.55. Plava (Cyperus rotundus, 255) Ra. 48 g.56. Naga kesara (Mesua ferrea, 171) Fl. 48 g.Uso: Externamente para massagem.

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 162

Importantes indicações terapêuticas: Febre crônica, paralisia,hipertensão e sensação de queimação.

BALAGUDUCYADI TAILA (Sahasrayoga, Tailaprakarana; 14)

1.  Bala (Sida cordifolia, 213) Ra. 256 g.2.  Guduci (Tinospora cordifolia, 106) Tr. 256 g.

3. 

Sura padapa (Cedrus deodara, 160) Ce.M. 256 g.4.  Água para decocção 12.288 ml.5.  Reduzir água para 3.072 ml.6.  Amaya (Saussurea lappa, 85) Ri. 16 g.7.  Candana (Santalum album, 322) Ra. 16 g.8.  Kunduruska (Boswellia serrata, 79) Ce.M. 16 g.9.  Nata (Valeriana wallichii, 134) Exs. 16 g.10. Asvagandha (Withania somnifera, 21) Ra. 16 g.11. Sarala (Pinus roxburghii, 328) Ra. 16 g.

12. Rasa (Pluchea lanceolata, 268) Ra. 16 g.13. Taila (óleo de sementes) 768 ml.Uso: Externamente para massagem.Importantes indicações terapêuticas: Gota, reumatismo, osteo-artrite e doenças de pele.

BALADHATRYADI TAILA (Sahasrayoga, Tailaprakarana; 57)

1.  Bala (Sida cordifolia, 213) Ra. 768 g.2.  Dhatri (Emblica officinalis, 29) Fr. 768 g.3.  Guduci (Tinospora cordifolia, 106) Se. 768 g.4.  Usira (Vetiveria zizanioides, 42) Ra. 384 g.

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  163

5.  Hiruberaka (Coleus vettiveroides, 351) Ra. 192 g.6.  Rakta candana (Pterocarpus santalinus,

265)Ce.M. 96 g.

7.  Yasti madhu (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 96 g.8.  Bakula prasuna (Mimusops elengi, 212) Fl. 96 g.9.  Água para decocção 12.288 ml.10. Reduzir água para 3.072 ml.11. Yastimadhu (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 96 g.12. Rakta candana (Pterocarpus santalinus,

265)

Ce.M. 96 g.

13. Sveta candana (Santalum album, 322) Ce.M. 96 g.14. Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 96 g.15. Utpala (Nymphaea stellata, 39) Fl. 96 g.16. Abda (Cyperus rotundus, 255) Ri. 96 g.17. Sariva (Hemidesmus indicus, 325) Ra. 96 g.18. Tvak (Cinnamomum zeylanicum, 153) Cs.T. 96 g.19. Ela (Elettaria cardamomum, 333) Se. 96 g.20. Patra (Cinnamomum tamala, 148) Fo. 96 g.21. Jati phala (Myristica fragrans, 129) Se. 96 g.22. Takkola (Illicium verum, 133) Ri. 96 g.23. Karpura (Cinnamomum camphora, 64) Exs. 96 g.24. Satavari (Asparagus racemosus, 306) Ra. 96 g.25. Jivaka (Microstylis muscifera, 130) Ra. 96 g.26. Rsabhaka (Microstylis wallichii, 44) Ra.A. 96 g.27. Meda (Polygonatum cirrhifolium, 259) Ra.A. 96 g.28. Mrdvika (Vitis vinifera, 162) Fr.S. 96 g.

29. Kunkuma (Crocus sativus, 77) Etg./Etl. 96 g.30. Lamajjaka (Cymbopogon jwarancusa,

280)Ra. 96 g.

31. Saluka (kamala kanda) (Nelumbonucifera, 57)

Ri. 96 g.

32. Sathi (Hedychium spicatum, 303) Ri. 96 g.

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33. Canda kanda (kacuraka) (Angelicaarchangelica, 113)

Ri. 96 g.

34. Puskara (Inula racemosa, 198) Ra. 96 g.35. Naga puspa (Mesua ferrea, 171) Fl. 96 g.36. Nakha 96 g.37. Sprkka (Schizashyrum exile, 339) Pl. 96 g.38. Manjistha (Rubia cordifolia, 231) Tr. 96 g.39. Katurohini (Picrorhiza kurroa, 50) Ri. 96 g.40. Anjana (Berberis aristata, 157) 96 g.

41. Sarala (Pinus roxburghii, 328) Tr. 96 g.42. Devadaru (Cedrus deodara, 160) Ce.M. 96 g.43. Campaka puspa (Michelia champaca,

115)Fl. 96 g.

44. Mrga nabhi (gandha marjaravirya) 96 g.45. Madhuka puspa (Madhuca indica, 237) Fl. 96 g.46. Syonaka (Oroxylum indicum, 321) Pl. 96 g.47. Haritaki (Terminalia chebula, 345) Po.F. 96 g.48. Bibhitaka (Terminalia belerica, 217) Po.F. 96 g.49. Amalaki (Emblica officinalis, 29) Po.F. 96 g.50. Phalini puspa (Callicarpa macrophylla,

208)Fl. 96 g.

51. Misi (Foeniculum vulgare, 237) Fr. 96 g.52. Musta (Cyperus rotundus, 255) Ri. 96 g.53. Agaru (Aquilaria agallocha, 3) Ce.M. 96 g.54. Jatamamsi (Nardostachys jatamansi,

123)Ra. 96 g.

55. Tagara (Valeriana wallichii, 134) Ri. 96 g.56. Padma kesara (Nelumbo nucifera, 57) And. 768 ml.57. Ksira (leite) 768 ml.58. Amalaki rasa (Emblica officinalis, 29) Fr. 768 ml.59. Satavari rasa (Asparagus racemosus,

306)Ra. 768 ml.

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60. Taila (óleo de sementes) 768 ml.Uso: Externamente para massagem.Importantes indicações terapêuticas: Tuberculose, doenças dosolhos, doenças nervosas.

BALASVAGANDHALAKSADI TAILA

(Saharasyoga, Tailaprakarana; 13)

1.  Bala (Sida cordifolia, 213) Ra. 768 g.2.  Asvagandha (Withania somnifera, 21) Ra. 768 g.3.  Laksa (Zizyphus jujuba, 94) Exs. 768 g.4.  Água para decocção 12.288 ml.5.  Reduzir água para 3.072 ml.6.  Taila (óleo de sementes) 768 ml.7.  Dadhi mastu (soro do iogurte) 3.072 ml.8.  Rasna (Pluchea lanceolata, 268) Ra./Fo. 12 g.

9.  Candana (Santalum album, 322) Ce.M. 12 g.10. Manjistha (Rubia cordifolia, 231) Tr. 12 g.11. Durva (Cynodon dactylon, 159) Ra. 12 g.12. Madhuka (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 12 g.13. Coraka (Angelica glauca, 121) Pl. 12 g.14. Sariva (Hemidesmus indicus, 325) Ra. 12 g.15. Usira (Vetiveria zizanioides, 42) Ra. 12 g.16. Jalada (Cyperus rotundus, 255) Ri. 12 g.

17. Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 12 g.18. Agaru (Aquilaria agallocha, 3) Ce.M. 12 g.19. Sura druma (Cedrus deodara, 160) Ce.M. 12 g.20. Haridra (Curcuma longa, 344) Ri. 12 g.21. Kumuda (Nymphaea alba, 81) Ri. 12 g.22. Kaunti (Vitex agnus-castus, 270) Se. 12 g.

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23. Satahva (Anethum sowa, 307) Fl. 12 g.24. Padma kesara (Nelumbo nucifera, 57) And. 12 g.Método especial de preparação: Laksa (Zizyphus jujuba, 94) étransformado em pó e colocado em um recipiente. Derrama-seágua quente e mistura-se bem. Quando a água torna-severmelha, é filtrada e empregada.Uso: Externamente para massagem.Importantes indicações terapêuticas: Febre, distrofia pseudomuscular, epilepsia e esquizofrenia.

BALAHATHADI TAILA (Sahasrayoga, Tailaprakarana; 54)

1.  Bala (Sida cordifolia, 213) Ra. 768 g.2.  Hatha (Emblica officinalis, 29) Po.F. 768 g.3.  Amrta (guduci) (Tinospora cordifolia, 106) Tr. 768 g.4.  Mudga (Phaseolus radiatus, 250) Se. 768 g.

5.  Masa (Phaseolus mungo, 247) Se. 768 g.6.  Água para decocção 12.288 ml.7.  Reduzir água para 3.072 ml.8.  Tilodbhava (Sesamum indicum, 143) 768 ml.9.  Candana (Santalum album, 322) Ce.M. 128 g.10. Amaya (Saussurea lappa, 85) Ra. 128 g.11. Yasti (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 128 g.Método especial de preparação: Mudga (Phaseolus radiatus, 250)

e Masa (Phaseolus mungo, 247) são fervidos até que se tornemmuito macios. A decocção é filtrada e empregada.Uso: Externamente para massagem na cabeça.Importantes indicações terapêuticas: Cefaléias e erros de refraçãodos olhos.

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BRHAT GUDUCI TAILA (Bhaishajyaratnavali, Vataraktadhikara; 53-56 1/2)

1.  Chinnaruha (Tinospora cordifolia, 106) Tr. 4.800 g.2.  Água para decocção 12.288 ml.3.  Reduzir água para 3.072 ml.4.  Taila (óleo de sementes) 768 ml.5.  Ksira (Leite) 3.072 ml.6.  Asvagandha (Withania somnifera, 21) Ra. 12 g.

7.  Vidari (Pueraria tuberosa, 293) Bl.R. 12 g.8.  Kakoli (Lilium polyphyllum, 71) Ra.A. 12 g.9.  Ksira kakoli (Fritillaria roylei, 97) Ra.A. 12 g.10. Hari candana (Coscinium fenestratum,

195)Ce.M. 12 g.

11. Satavari (Asparagus racemosus, 306) Ra. 12 g.12. Atibala (Abutilon indicum, 8) Ra. 12 g.13. Svadamstra (Tribulus terrestris, 108) Fr. 12 g.14. Brhati (Solanum indicum, 222) Ra. 12 g.15. Kantakari (Solanum xanthocarpum, 51) Pl. 12 g.16. Krmighna (Embelia ribes, 292) Fr. 12 g.17. Haritaki (Terminalia chebula, 345) Po.F. 12 g.18. Bibhitaka (Terminalia belerica, 217) Po.F. 12 g.19. Amalaki (Emblica officinalis, 29) Po.F. 12 g.20. Rasna (Pluchea lanceolata, 268) Ra./Fo. 12 g.21. Trayamana (Gentiana kurroa, 151) Pl. 12 g.22. Sariva (Hemidesmus indicus, 325) Ra. 12 g.

23. Jivanti (Leptadenia reticulata, 131) Ra. 12 g.24. Granthika (Piper longum, 194) Ra. 12 g.25. Sunthi (Zingiber officinale, 33) Ri. 12 g.26. Marica (Piper nigrum, 239) Fr. 12 g.27. Pippali (Piper longum, 194) Fr. 12 g.28. Bakuci bija (Psoralea corylifolia, 215) Se. 12 g.

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29. Bhekaparnika (Centella asiatica, 232) Pl. 12 g.30. Visala (indrayana mula) (Citrullus

colocynthis, 36)Pl. 12 g.

31. Granthiparna (Leonotis nepetaefolia, 110) Ra. 12 g.32. Manjistha (Rubia cordifolia, 231) Tr. 12 g.33. Rakta candana (Pterocarpus santalinus,

265)Ce.M. 12 g.

34. Nisa (Curcuma longa, 344) Ri. 12 g.35. Satahva (Anethum sowa, 307) Pl. 12 g.

36. Sapta parni (Alstonia scholaris, 326) Cs.T. 12 g.Uso: Externamente para massagem.Importantes indicações terapêuticas: Gota, artrite e doençascrônicas da pele.

BRHAT MASA TAILA (Bhaishajyaratnavali, Vatavyadhyadhikara; 241-242 1/2)

1.  Taila (óleo de sementes) 768 ml.2.  Masa (Phaseolus mungo, 247) Se. 768 g.3.  Água da decocção 3.072 ml.4.  Reduzir água para 768 ml.5.  Bala (Sida cordifolia, 213) Ra. 768 g.6.  Água para decocção 3.072 ml.7.  Reduzir água para 768 ml.8.  Rasna (Pluchea lanceolata, 268) Ra./Fo. 768 g.

9.  Água para decocção 3.072 ml.10. Reduzir água para 768 ml.11. Dasamula  Ra. 768 g.

  Dasamula: Denominação dada a um grupo de raízes incluindo dez drogas:bilva (Aegle marmelos), Syonaka (Oroxylum indicum), gambhari  (Gmelinaarborea), patala (Stereospermum suaveolens), ganikarika (Clerodendrum 

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12. Água para decocção 3.072 ml.13. Reduzir água para 768 ml.14. Yava (Hordeum vulgare, 261) Se. 256 g.15. Kola (Zizyphus jujuba, 94) Se. 256 g.16. Kulattha (Dolichos biflorus, 83) Se. 256 g.17. Água para decocção 3.072 ml.18. Reduzir água para 768 ml.19. Chaga mamsa (carne de cabra) 768 g.20. Água para decocção 3.072 ml.

21. Reduzir para 768 ml.22. Ksira (leite) 3.072 ml.23. Rasna (Pluchea lanceolata, 268) Ra./Fo. 12 g.24. Atmagupta (Mucuna prurita, 28) Se. 12 g.25. Sindhuttha lavana (sal-gema) 12 g.26. Satahva (Anethum sowa, 307) Fl. 12 g.27. Eranda (Ricinus communis, 45) Ra. 12 g.28. Mustaka (Cyperus rotundus, 255) Ri. 12 g.

29. Jivaka (Microstylis muscifera, 130) Ra. 12 g.30. Rsabhaka (Microstylis wallichii, 44) Ra.A. 12 g.

31. Meda (Polygonatum cirrhifolium, 259) Ra.A. 12 g.32. Maha meda (Polygonatum cirrhifolium,

259)Ra. 12 g.

33. Kakoli (Lilium polyphyllum, 71) Ra.A. 12 g.34. Ksira kakoli (Fritillaria roylei, 97) Ra.A. 12 g.35. Rddhi (Habenaria intermedia, 43) Bl.Ra.A. 12 g.36. Vrddhi (Habenaria intermedia, 43) Bl.Ra.A. 12 g.

37. Madhu yasti (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 12 g.38. Jivanti (Leptadenia reticulata, 131) Ra. 12 g.

phlomidis), saliparni  (Desmodium gangeticum), prsniparni  (Uraria picta),brhati  (Solanum indicum), kantakari  (Solanum xanthocarpum) e goksura (Tribulus terrestris).

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39. Mudga parni (Phaseolus trilobus, 251) Pl. 12 g.40. Masa parni (Teramnus labialis, 248) Pl. 12 g.41. Bala (Sida cordifolia, 213) Ra. 12 g.42. Sunthi (Zingiber officinale, 33) Ri. 12 g.43. Marica (Piper nigrum, 239) Fr. 12 g.44. Pippali (Piper longum, 194) Fr. 12 g.Uso: Externamente para massagem.Importantes indicações terapêuticas: Paralisia facial, paralisiaagitans, esclerose múltipla, ciática e osteo-artrite.

BRHAT SAINDHAVADYA TAILA (Bhaishajyaratnavali, Amavatadhikara; 157-159)

1.  Saindhava (sal-gema) 24 g.2.  Sreyasi (Scindapsus officinalis, 101) Fr. 24 g.

3.  Rasna (Pluchea lanceolata, 268) Ra./Fo. 24 g.4.  Satapuspa (Anethum sowa, 307) Fl. 24 g.5.  Yamanika (Trachyspermum ammi, 262) Fr. 24 g.6.  Sarjika Exs. 24 g.7.  Marica (Piper nigrum, 239) Fr. 24 g.8.  Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 24 g.9.  Sunthi (Zingiber officinale, 33) Ri. 24 g.10. Sauvarcala 24 g.

11. Vida 24 g.12. Vaca (Acorus calamus, 282) Ri. 24 g.13. Ajamoda (Trachyspermum roxburghianum,

6)Fr. 24 g.

14. Madhuka (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 24 g.15. Jiraka (Cuminum cyminum, 323) Fr. 24 g.

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16. Pauskara (Inula racemosa, 198) Ra. 24 g.17. Kana (Piper longum, 194) Fr. 24 g.18. Eranda taila (Ricinus communis, 45) 768 ml.19. Satapuspajambu (Anethum sowa, 307) Fl. 768 ml.20. Kanjika (Oryza sativa, 313) 1.536 ml.21. Mastu (soro do iogurte) 1.536 ml.Uso: Externamente para massagemImportantes indicações terapêuticas: Hemiplegia, paralisia facial,ciatalgia, artrite reumatóide, osteo-artrite e cardiopatias.

BHRNGAMALAKADI TAILA (Sahasrayoga, Tailaprakarana; 56)

1.  Bhrnga rasa svarasa(Eclipta alba, 230) Pl. 768 ml.2.  Amalaka rasa (Emblica officinalis, 29) Po.Fr. 768 ml.3.  Taila (óleo de sementes) 768 ml.4.  Ksira (leite) 3.072 ml.5.  Madhuka (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 48 g.Usos: Externamente para massagem.Importantes indicações terapêuticas: Afasia, surdez, catarata,calvície, branqueamento prematuro do cabelo, odontalgias e

insônia.Nota: Se preparada com óleo de coco, esta formulação recebe onome de Bhrgamalakadi Kera Taila.

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BHRNGARAJA TAILA (Bhaishajyaratnavali, Ksudrarogadhikara; 91-93 1/2)

1.  Taila (óleo de sementes) 768 ml.2.  Markava (Eclipta alba, 230) Pl. 3.072 ml.3.  Manjistha (Rubia cordifolia, 231) Tr. 48 g.4.  Padmaka (Prunus cerasoides, 183) Ce.M. 48 g.5.  Lodhra (Symplocus racemosa, 281) Cs.T. 48 g.6.  Candana (Santalum album, 322) Ce.M. 48 g.

7.  Gairika 48 g.8.  Bala (Sida cordifolia, 213) Ra. 48 g.9.  Harida (Curcuma longa, 344) Ri. 48 g.10. Daru haridra (Berberis aristata, 157) Tr. 48 g.11. Kesara (Mesua ferrea, 171) Fl. 48 g.12. Priyangu (Callicarpa macrophylla, 208) Fl. 48 g.13. Madhu yasti (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 48 g.14. Prapaundarika (Nelumbo nucifera, 206) Ra. 48 g.

15. Gopi (Hemidesmus indicus, 325) Ra. 48 g.Uso: Externamente para massagem da cabeça.

Importantes indicações terapêuticas: Doenças da cabeça, dosolhos, dos ouvidos e dos cabelos.

MANJISTHADI TAILA (Sahasrayoga, Tailaprakarana; 50)

1.  Manjistha (Rubia cordifolia, 231) Tr. 96 g.2.  Anjana (Berberis aristata, 157) Cs.T. 96 g.3.  Sariva (Hemidesmus indicus, 325) Ra. 96 g.4.  Abda (Cyperus rotundus, 255) Ri. 96 g.5.  Katuka (Picrorhiza kurroa, 50) Ri. 96 g.

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6.  Takkola mula (Illicium verum, 133) Ra. 96 g.7.  Jatiphala (Myristica fragrans, 129) Se. 96 g.8.  Srikantha (Pterocarpus santalinus, 265) Ce.M. 96 g.9.  Haritaki (Terminalia chebula, 345) Po.F. 96 g.10. Bibhitaka (Terminalia belerica, 217) Po.F. 96 g.11. Amalaki (Emblica officinalis, 29) Po.F. 96 g.12. Mamsi (Nardostachys jatamansi, 123) Ri. 96 g.13. Tagara (Valeriana wallichii, 134) Ra. 96 g.14. Ruk (Saussurea lappa, 85) Ri. 96 g.

15. Yasti (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 96 g.16. Tvak (Cinnamomum zeylanicum, 153) Cs.T. 96 g.17. Ela (Elettaria cardamomum, 333) Se. 96 g.18. Patra (Cinnamomum tamala, 148) Fo. 96 g.19. Naga kesara (Mesua ferrea, 171) Fl. 96 g.20. Usira (Vetiveria zizanioides, 42) Ra. 96 g.21. Agaru (Aquilaria agallocha, 3) Ce.M. 96 g.22. Sathi (Hedychium spicatum, 303) Ri. 96 g.

23. Canda (Angelica archangelica, 113) Ri. 96 g.24. Mrga nabhi (gandha marjara virya) 96 g.

25. Indu (Cinnamomum camphora, 64) Exs. 96 g.26. Utpala (Nymphaea stellata, 39) Fl. 96 g.27. Ambhas (Coleus vettiveroides, 351) Ra. 96 g.28. Bisa (Nelumbo nucifera, 57) (Com. Tiss.) 96 g.29. Taila (óleo de sementes) 768 ml.30. Paya (leite de vaca) 768 ml.31. Kumari rasa (Aloe barbadensis, 80) 768 ml.

Uso: Externamente para massagem.Importantes indicações terapêuticas: Cefaléias, vertigem e dor nosolhos.

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MADHUYASTYADI TAILA (Astangahrdaya, Cikitsasthana, Adhyaya 22; 41-43 1/2)

1.  Madhu yasti (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 4.800 g.2.  Água para decocção 19.200 ml.3.  Reduzir para 4.800 ml.4.  Taila (óleo de sementes) 3.072 ml.5.  Ksira (leite) 3.072 ml.6.  Sthira (Desmodium gangeticum, 312) Pl. 24 g.

7.  Tamalaki (Phyllanthus niruri, 135) Pl. 24 g.8.  Durva (Cynodon dactylon, 159) Ra. 24 g.9.  Payasa (Ipomoea digitata, 98) Bl.R. 24 g.10. Abhiru (Asparagus racemosus, 306) Ra. 24 g.11. Candana (Santalum album, 322) Ce.M. 24 g.12. Loha (Aquilaria agallocha, 3) Ce.M. 24 g.13. Mamsi (Nardostachys jatamansi, 123) Pl. 24 g.14. Meda (Polygonatum cirrhifolium, 259) Ri. 24 g.

15. Maha meda (Polygonatum cirrhifolium,259) Ra. 24 g.

16. Madhu parni (Tinospora cordifolia, 106) Tr. 24 g.17. Kakoli (Lilium polyphyllum, 71) Ra.A. 24 g.18. Ksira kakoli (Fritillaria roylei, 97) Ra.A. 24 g.19. Satapuspa (Anethum sowa, 307) Pl. 24 g.20. Rddhi (Habenaria intermedia, 43) Pl. 24 g.21. Padmaka (Prunus cerasoides, 183) Bl.Ra.A. 24 g.22. Jivaka (Microstylis muscifera, 130) Ra. 24 g.

23. Rsabha (Microstylis wallichii, 44) Ra.A. 24 g.24. Jivanti (Leptadenia reticulata, 131) Ra. 24 g.25. Tvak (Cinnamomum zeylanicum, 153) Cs.T. 24 g.26. Patra (Cinnamomum tamala, 148) Fo. 24 g.27. Nakha 24 g.28. Balaka (Coleus vettiveroides, 351) Ra. 24 g.

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29. Prapaundarika (Nelumbo nucifera, 206) Ra. 24 g.30. Manjistha (Rubia cordifolia, 231) Tr. 24 g.31. Sariva (Hemidesmus indicus, 325) Ra. 24 g.32. Aindra (Citrullus colocynthis, 36) Ra. 24 g.33. Vitunnaka (Coriandrum sativum, 168) Fr. 24 g.Uso: Externamente para massagem e enema medicinal.Importantes indicações terapêuticas: Sensação de queimação,gota e artrite.

MAHA NARAYANA TAILA (Bhaishajyaratnavali, Vatavyadhyadhikara; 151-157)

1.  Bilva (Aegle marmelos, 219) Ra. 960 g.2.  Asvagandha (Withania somnifera, 21) Ra. 960 g.3.  Brhati mula (Solanum indicum, 222) Ra. 960 g.4.  Svadamstra (Tribulus terrestris, 108) Ra. 960 g.

5.  Syonaka (Oroxylum indicum, 321) Ra. 960 g.6.  Vatyalaka (Sida cordifolia, 213) Ra. 960 g.7.  Paribhadra (Erythrina indica, 192) Ra. 960 g.8.  Ksudra (Solanum xanthocarpum, 51) Pl. 960 g.9.  Kathila (Boerhaavia diffusa, 266) Ra. 960 g.10. Atibala (Abutilon indicum, 8) Ra. 960 g.11. Agnimantha (Clerodendrum phlomidis, 4) Ra. 960 g.12. Sarani (Paederia foetida, 207) Pl. 960 g.

13. Patali (Schrebera swietenioides, 189) Ra. 960 g.14. Água para decocção 98.304 ml.15. Reduzir água para 24.576 ml.16. Taila (óleo de sementes) 6.144 ml.17. Aja dugdha (leite de vaca) 6.144 ml.18. Satavari (Asparagus racemosus, 306) Ra. 6.144 ml.

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rasa19. Rasna (Pluchea lanceolata, 268) Ra./Fo. 96 g.20. Asvagandha (Withania somnifera, 21) Ra. 96 g.21. Misi (Foeniculum vulgare, 238) Fr. 96 g.22. Daru (Cedrus deodara, 160) Ce.M. 96 g.23. Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 96 g.24. Salaparni (Desmodium gangeticum, 312) Pl. 96 g.25. Prsniparni (Uraria picta, 200) Pl. 96 g.26. Mudga parni (Phaseolus trilobus, 251) Pl. 96 g.

27. Masa parni (Teramnus labialis, 248) Pl. 96 g.28. Agaru (Aquilaria agallocha, 3) Ce.M. 96 g.29. Kesara (Mesua ferrea, 171) Fl. 96 g.30. Sindhuttha (sal-gema) 96 g.31. Mamsi (Nardostachys jatamansi, 123) Ri. 96 g.32. Haridra (Curcuma longa, 344) Ri. 96 g.33. Daru haridra (Berberis aristata, 157) Tr. 96 g.34. Saileyaka (Parmelia perlata, 320) Ra. 96 g.

35. Candana (Santalum album, 322) Ce.M. 96 g.36. Puskara (Inula racemosa, 198) Ra. 96 g.

37. Ela (Elettaria cardamomum, 333) Se. 96 g.38. Asra (Rubia cordifolia, 231) Tr. 96 g.39. Yasti (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 96 g.40. Tagara (Valeriana wallichii, 134) Ra. 96 g.41. Abda (Cyperus rotundus, 255) Ri. 96 g.42. Patra (Cinnamomum tamala, 148) Fo. 96 g.43. Bhrnga (Eclipta alba, 230) Pl. 96 g.

44. Jivaka (Microstylis muscifera, 130) Ra. 96 g.45. Rsabhaka (Microstylis wallichii, 44) Ra.A. 96 g.46. Meda (Polygonatum cirrhifolium, 259) Ra.A. 96 g.47. Maha meda (Polygonatum cirrhifolium,

259)Ra. 96 g.

48. Kakoli (Lilium polyphyllum, 71) Ra.A. 96 g.

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49. Ksira kakoli (Fritillaria roylei, 97) Ra.A. 96 g.50. Rddhi (Habenaria intermedia, 43) Bl.Ra.A. 96 g.51. Vrddhi (Habenaria intermedia, 43) Bl.Ra.A. 96 g.52. Ambu (Coleus vettiveroides, 351) Ra. 96 g.53. Vaca (Acorus calamus, 282) Ri. 96 g.54. Palasa (Butea monosperma, 186) Cs.T. 96 g.55. Sthauneya (Taxus baccata, 337) Cs.T. 96 g.56. Vrsciraka (Boerhaavia verticilata, 324) Ra. 96 g.57. Coraka (Angelica glauca, 121) Pl. 96 g.

58. Karpura (Cinnamomum camphora, 64) Exs. 96 g.59. Kasmira (Crocus sativus, 77) And. 96 g.60. Mrgandaja (kasturi) 96 g.Uso: Externamente para massagem e enema medicinal.Importantes indicações terapêuticas: Paralisia facial, surdez,torcicolo, espondilite cervical, debilidade dos músculos, lombalgia,artrite e gota.

MAHA VISAGARBHA TAILA (Bhaishajyaratnavali, Vatavyadhyadhikara; 414-421)

1.  Taila (óleo de sementes) 768 ml.2.  Kanaka (Datura metel, 164) Ra. 48 g.3.  Nirgundi (Vitex negundo, 178) Ra. 48 g.4.  Tumbini (Lagenaria siceraria, 144) Fr. 48 g.

5.  Punarnava (Boerhaavia diffusa, 266) Ra. 48 g.6.  Vatari mula (Ricinus communis, 45) Ra. 48 g.7.  Asvagandha (Withania somnifera, 21) Ra. 48 g.8.  Prapunnada (Cassia tora, 205) Se. 48 g.9.  Citraka (Plumbago zeylanica, 118) Ra. 48 g.10. Sobhanjana (Cinnamomum zeylanicum, Cs.T. 48 g.

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153)11. Kakamaci (Solanum nigrum, 70) Pl. 48 g.12. Kalikari (Gloriosa superba, 279) Ra. 48 g.13. Nimba (Azadirachta indica, 176) Cs.T. 48 g.14. Maha nimba (Melia azedarach, 241) Cs.T. 48 g.15. Isvari (Aristolochia indica, 37) Ra. 48 g.16. Bilva (Aegle marmelos, 219) Ra. 48 g.17. Syonaka (Oroxylum indicum, 321) Ra. 48 g.18. Gambhari (Gmelina arborea, 104) Ra. 48 g.

19. Patala (Stereospermum suaveolens, 188) Ra. 48 g.20. Agnimantha (Clerodendrum phlomidis, 4) Ra. 48 g.21. Salaparni (Desmodium gangeticum, 312) Ra. 48 g.22. Prsniparni (Uraria picta, 200) Ra. 48 g.23. Brhati (Solanum indicum, 222) Ra. 48 g.24. Kantakari (Solanum xanthocarpum, 51) Ra. 48 g.25. Goksura (Tribulus terrestris, 108) Ra. 48 g.26. Satavari (Asparagus racemosus, 306) Ra. 48 g.

27. Karavalli (Momordica charantia, 73) Ra. 48 g.28. Sariva (Hemidesmus indicus, 325) Ra. 48 g.

29. Sravani (Sphaeranthus indicus, 249) Cs.T. 48 g.30. Vidari (Pueraria tuberosa, 293) Bl.R. 48 g.31. Vajra (Euphorbia nerifolia, 338) Ra. 48 g.32. Arka (Calotropis procera, 17) Ra. 48 g.33. Mesa srngi (Gymnema sylvestre, 260) Ra. 48 g.34. Sveta karavira (Nerium indicum, 60) Ra. 48 g.35. Rakta karavira (Nerium indicum, 60) Ra. 48 g.

36. Vaca (Acorus calamus, 282) Ri. 48 g.37. Kakajangha (Peristrophe bicalyculata,

67)Se. 48 g.

38. Apamarga (Achyranthes aspera, 11) Ra. 48 g.39. Bala (Sida cordifolia, 213) Ra. 48 g.40. Ati bala (Abutilon indicum, 8) Ra. 48 g.

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41. Naga bala (Sida veronicaefolia, 172) Ra. 48 g.42. Vyaghri (Solanum xanthocarpum, 51) Ra. 48 g.43. Maha bala (Sida rhombifolia, 242) Ra. 48 g.44. Vasa (Adhatoda vasica, 290) Ra. 48 g.45. Somavalli (Sarcostemma brevistigma,

335)Ra. 48 g.

46. Prasarani (Paederia foetida, 207) Pl. 48 g.47. Água para decocção 12.288 ml.48. Reduzir água para 3.288 ml.

49. Sunthi (Zingiber officinale, 33) Ri. 192 g.50. Marica (Piper nigrum, 239) Fr. 192 g.51. Pippali (Piper longum, 194) Fr. 192 g.52. Visatindu (Strychnos nuxvomica, 294) Ra. 192 g.53. Rasna (Pluchea lanceolata, 268) Ra./Fo. 192 g.54. Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 192 g.55. Visa (srngi visa) Ga. 192 g.56. Ghana (Cyperus rotundus, 255) Ri. 192 g.57. Devadaru (Cedrus deodara, 160) Ce.M. 192 g.58. Vatsanabha (Aconitum chasmanthum,

285)Ra. 192 g.

59. Yava ksara (Hordeum vulgare, 261) 192 g.60. Svarjika ksara 192 g.61. Saindhava (sal-gema) 192 g.62. Sauvarcala 192 g.63. Vida 192 g.64. Audbhida 192 g.

65. Samudra 192 g.66. Tutthaka 192 g.67. Katphala (Myrica nagi, 49) Fr. 192 g.68. Patha (Cissampelos pareira, 190) Ra. 192 g.69. Bharngi (Clerodendrum serratum, 226) Ra. 192 g.70. Navasadara Ra. 192 g.

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71. Trayanti (Gentiana kurroa, 151) Pl. 192 g.72. Dhanvayasa (Fagonia cretica, 165) Pl. 192 g.73. Jiraka (Cuminum cyminum, 323) Fr. 192 g.74. Indravaruni (Citrullus colocynthis, 36) Ra. 192 g.Uso: Externamente para massagem.Importantes indicações terapêuticas: Doenças nervosas,hemiplegia, paralisia facial, ciatalgia, artrite e neuralgia em geral.

 YASTIMADHUKA TAILA (Sarngadharasamhita, Madhyamakhanda, Adhyaya 9; 155 1/2)

1.  Taila (óleo de sementes) 768 ml.2.  Yasti madhuka (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 96 g.3.  Ksira (leite) 3.072 ml.4.  Dhatri phala (svarasa) (Emblica officinalis, 29) Fr. 3.072 ml.Uso: Externamente para massagem.Importantes indicações terapêuticas: Calvície e branqueamentoprematuro dos cabelos.

LAGHU VISAGARBHA TAILA (Bhaishajyaratnavali, Vatavyadhyadhikara, 411-412)

1.  Taila (óleo de sementes) 3.072 ml.2.  Dhattura svarasa (Datura metel, 164) Fo. 960 ml.3.  Kanjika (Oryza sativa, 313) 3.072 ml.4.  Gada (Saussurea lappa, 85) Ra. 90 g.5.  Vaca (Acorus calamus, 282) Ri. 90 g.6.  Hrddhatri (Smilax china, 349) Pl. 27 g.

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7.  Marica (Piper nigrum, 239) Fr. 27 g.8.  Vatsanabha (Aconitum chasmanthum, 285) Ri. 18 g.9.  Svarna bija (Datura metel, 164) Se. 81 g.10. Patu (sal-gema) 81 g.Uso: Externamente para massagem.Importantes indicações terapêuticas: Doenças nervosas,lombalgia, torcicolo, hemiplegia, paraplegia e contração dosmúsculos do queixo.

LAKSADI TAILA (Bhaishajyaratnavali, Jvaradhikara; 346)

1.  Taila (óleo de sementes) 768 ml.2.  Aranala 4.608 ml.3.  Laksa (Zizyphus jujuba, 94) Exs. 32 g.4.  Haridra (Curcuma longa, 344) Ri. 32 g.

5.  Manjistha (Rubia cordifolia, 231) Se. 32 g.Uso: Externamente para massagem.Importantes indicações terapêuticas: Febre crônica e sensação dequeimação.

LANGALI TAILA (Sinônimo: Nirgundi Taila)

(Sarngadharasamhita, Madhyamakhanda, Adhyaya 9; 198)

1.  Nirgundi svarasa (Vitex negundo, 178) Fo. 3.072 ml.2.  Taila (óleo de sementes) 768 ml.3.  Langali mula (Gloriosa superba, 279) Ra. 96 g.Usos: Externamente para massagem.Importante indicação terapêutica: Linfadenite tuberculosa.

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VACADI TAILA (Astangahrdaya, Uttarasthana, Adhyaya 30; 25)

1.  Vaca (Acorus calamus, 282) Ri. 192 g.2.  Haritaki (Terminalia chebula, 345) Po.F. 192 g.3.  Laksa (Zizyphus jujuba, 94) Exs. 192 g.4.  Katurohini (Picrorhiza kurroa, 50) Ri. 192 g.5.  Candana (Santalum album, 322) Ce.M. 192 g.6.  Taila (óleo de sementes) 768 ml.

7.  Água 4.072 ml.Uso: Para Aplicação externa.Importante indicação terapêutica: Linfadenite tuberculosa.

VACALASUNADI TAILA (Sahasrayoga, Tailaprakarana; 42)

1.  Vaca (Acorus calamus, 282) RI. 32 g.2.  Lasuna (Allium sativum, 278) Bl. 32 g.3.  Dosha (Curcuma longa, 344) Ri. 32 g.4.  Bilva patra rasa (Aegle marmelos, 219) Fo. 3.071 ml.5.  Taila (óleo de sementes) 768 ml.Uso: Externamente para gotejamento no conduto auditivo emassagem da cabeça.Importantes indicações terapêuticas: Otite média, dor de ouvido esurdez.

VAJRAKA TAILA (Astangahrdaya, Cikitsasthana, Adhyaya 9, 79-80)

1.  Saptabava (saptaparna mula tvak) Cs.R. 192 g.

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  183

(Alstonia scholaris, 326)2.  Sirisa (Albizzia lebbeck, 316) Se. 192 g.3.  Asvamara (Nerium indicum, 60) Ra. 192 g.4.  Arka (Calotropis procera, 17) Ra. 192 g.5.  Malati (Jasminum officinale, 128) Fl. 192 g.6.  Citraka (Plumbago zeylanica, 118) Ra. 192 g.7.  Asphotaka mula tvak (Hemidesmus

indicus, 325)Ra. 192 g.

8.  Nimba (Azadirachta indica, 176) Cs.R. 192 g.

9.  Karanja bija (Pongamia pinnata, 59) Se. 192 g.10. Sarsapa (Brasica campestris, 330) Se. 192 g.11. Prapunnata (Cassia tora, 205) Se. 192 g.12. Haritaki (Terminalia chebula, 345) Po.F. 192 g.13. Bibhitaka (Terminalia belerica, 217) Po.F. 192 g.14. Amalaki (Emblica officinalis, 29) Po.F. 192 g.15. Vidanga (Embelia ribes, 292) Fr. 192 g.16. Sunthi (Zingiber officinale, 33) Ri. 192 g.17. Marica (Piper nigrum, 239) Fr. 192 g.18. Pippali (Piper longum, 194) Fr. 192 g.19. Haridra (Curcuma longa, 344) Ri 192 g.20. Daru haridra (Berberis aristata, 157) Se. 192 g.21. Taila (óleo de sementes) 768 ml.22. Mutra (urina de vaca) 3.072 ml.Uso: Externamente para massagem.Importantes indicações terapêuticas: Doenças crônicas de pele.

VASACANDANADI TAILA (Bhaishajyaratnavali, Kasadhikara; 185-189)

1.  Candana (Santalum album, 322) Ce.M. 48 g.2.  Renuka (Vitex agnus-castus, 270) Se. 48 g.

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3.  Puti (karanja bija) (Pongamia pinnata, 59) Se. 48 g.4.  Haya gandha (Withania somnifera, 21) Ra. 48 g.5.  Prasarani (Paederia foetida, 207) Pl. 48 g.6.  Tvak (Cinnamomum zeylanicum, 153) Cs.T. 48 g.7.  Ela (Elettaria cardamomum, 333) Se. 48 g.8.  Patra (Cinnamomum tamala, 148) Fo. 48 g.9.  Kana mula (Piper longum, 194) Ra. 48 g.10. Naga kesara (Mesua ferrea, 171) Fl. 48 g.11. Meda (Polygonatum cirrhifolium, 259) Ra.A. 48 g.

12. Maha meda (Polygonatum cirrhifolium,259)

Ra. 48 g.

13. Sunthi (Zingiber officinale, 33) Ri. 48 g.14. Marica (Piper nigrum, 239) Fr. 48 g.15. Pippali (Piper longum, 194) Fr. 48 g.16. Rasna (Pluchea lanceolata, 268) Ra./Fo. 48 g.17. Madhuka (Madhuca indica, 237) Fl. 48 g.18. Sailaja (silajatu) 48 g.19. Sathi (Hedychium spicatum, 303) Ri. 48 g.20. Kustha (Saussurea lappa, 85) Ri. 48 g.21. Devadaru (Cedrus deodara, 160) Ce.M. 48 g.22. Vanita (Callicarpa macrophylla, 208) Fl. 48 g.23. Bibhitaka (Terminalia belerica, 217) Po.F. 48 g.24. Taila (óleo de sementes) 3.072 ml.25. Vasa (Adhatoda vasica, 290) Ra. 4.800 g.26. Água para decocção 12.288 ml.27. Reduzir água para 3.072 ml.

28. Laksa rasa (Zizyphus jujuba, 94) Exs. 3.072 ml.29. Dadhi mastu (soro do iogurte) 3.072 ml.30. Candana (Santalum album, 322) Ce.M. 192 g.31. Amrta (Tinospora cordifolia, 106) (guduci) Tr. 192 g.32. Bharngi (Clerodendrum serratum, 226) Ra. 192 g.33. Dasamula (ver Nota na página: ) Ra. 192 g.

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34. Água para decocção 12.288 ml.35. Reduzir para 3.072 ml.Uso: Externamente para massagem.Importantes indicações terapêuticas: Bronquite, asma, febrecrônica, anemia, icterícia, tuberculose e sangramento pordiferentes partes do corpo.

VISATINDUKA TAILA (Bhaishajyaratnavali, Vataraktadhikara; 76-77)

1.  Visa taru (Strychnos nuxvomica, 294)(phalamajja kasaya)

Po.F. 1.535 ml.

2.  Sigru svarasa ( Moringa pterygosperma, 315) Fo. 768 ml.3.  Lakuca vari kasaya (Artocarpus lakoocha,

273)Ra. 768 ml.

4.  Kanaka svarasa (Datura metel, 164) Fo. 1.535 ml.

5.  Varuna patra svarasa (Crataeva nurvala, 286) Fo. 1.535 ml.6.  Citra patra svarasa (Plumbago zeylanica,

118)Fo. 1.535 ml.

7.  Nirgundika svarasa (Vitex negundo, 178) Fo. 1.535 ml.8.  Snuk svarasa (Euphorbia nerifolia, 338) Tr. 1.535 ml.9.  Turagagandha kasaya (Withania somnifera,

21)Ra. 1.535 ml.

10. Vaijayanti rasa (Clerodendrum phlomidis, 4) Fo. 1.535 ml.

11. Taila (óleo de sementes) 1.535 ml.12. Lasuna (Allium sativum, 278) Bl. 192 g.

13. Sarala (Pinus roxburghii, 328) Tr. 192 g.14. Yasti (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 192 g.15. Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 192 g.16. Saindhava (sal-gema) 192 g.

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17. Vida 192 g.18. Dahana (Plumbago zeylanica, 118) Ra. 192 g.19. Timira (Curcuma longa, 344) Ri. 192 g.20. Krsna (Piper longum, 194) Fr. 192 g.Uso: Externamente para massagem.Importantes indicações terapêuticas: Doenças nervosas,reumatismo e artrite reumatóide, osteo-artrite e gota.

VRANARAKSANA TAILA (Bhaishajyaratnavali, Vataraktadhikara; 69)

1.  Sutaka (parada) 12 g.2.  Gandhaka 12 g.3.  Tala (haratala) 12 g.4.  Sindura 12 g.5.  Manahsila 12 g.6.  Rasona (Allium sativum, 278) Bl. 12 g.

7.  Vatsanabha (Aconitum chasmanthum, 285) Ri. 12 g.8.  Tamra (curna) (Adiantum lunulatum, 136) 12 g.9.  Sarsapa taila (Brasica campestris, 330) 192 ml.Método especial de preparação:Prepara-se primeiramente o kajjali  e o restante dos ingredientessão transformados em pó e misturados com o kajjali . Este pó émisturado com a manteiga de sarsapa (sarsapa taila) econservado sob o sol por sete dias.

Uso: Externamente para massagem.Importantes indicações terapêuticas: Sensação de queimação,eczema, psoríase, abscesso, adenite tuberculosa e doençascrônicas de pele.

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SUSKAMULAKA TAILA (Bhavaprakasa, Sothadhiraka; 37)

1.  Suskamulaka (Raphanus sativus, 256) Pl. 192 g.2.  Varsabhu Ra. 192 g.3.  Daru (Cedrus deodara, 160) Ce.M. 192 g.4.  Rasna (Pluchea lanceolata, 268) Ra./Fo. 192 g.5.  Mahausadha (Zingiber officinale, 33) Ri. 192 g.6.  Taila (óleo de sementes) 768 ml.

7.  Água 3.072 ml.Uso: Externamente para massagem.Importantes indicações terapêuticas: Edema e dor em cólica.

SADBINDU TAILA (Bhaishajyaratnavali, Sirorogadhikara; 49)

1.  Krsna tila taila (Sesamum indicum, 143) 768 ml.2.  Aja paya (iogurte de leite de cabra) 3.072 ml.

3.  Bhrnga rasa svarasa (Eclipta alba, 230) Pl. 3.072 ml.4.  Eranda mula (Ricinus communis, 45) Ra. 96 g.5.  Tagara (Valeriana wallichii, 134) Tr. 96 g.6.  Satahva (Anethum sowa, 307) Fl. 96 g.7.  Jivanti (Leptadenia reticulata, 131) Ra. 96 g.8.  Rasna (Pluchea lanceolata, 268) Ra./Fo. 96 g.9.  Saindhava (sal-gema) 96 g.

10. Bhrnga (Eclipta alba, 230) Pl. 96 g.11. Vidanga (Embelia ribes, 292) Fr. 96 g.12. Madhu yasti (Glycyrrhiza glabra, 264) Ra. 96 g.13. Visvausadha (Zingiber officinale, 33) Ri. 96 g.Uso: Externamente para Terapia inalatória e massagem.

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Importantes indicações terapêuticas: Doenças do nariz, dosdentes, da cabeça, dos olhos e dos cabelos.

SAHACARADI TAILA (Astangahrdaya, Cikitsasthana, Adhyaya 21; 66-67)

1.  Samulasakha sahacara (Barleria prionitis,331)

Pl. 2.400 g.

2.  Bilva (Aegle marmelos, 219) Ra. 480 g.3.  Syonaka (Oroxylum indicum, 321) Ra. 480 g.4.  Gambhari (Gmelina arborea, 104) Ra. 480 g.5.  Patala (Stereospermum suaveolens, 188) Ra. 480 g.6.  Ganikarika (Clerodendrum phlomidis, 4) Ra. 480 g.7.  Salaparni (Desmodium gangeticum, 312) Ra. 480 g.8.  Prsniparni (Uraria picta, 200) Ra. 480 g.9.  Brhati (Solanum indicum, 222) Ra. 480 g.10. Kantakari (Solanum xanthocarpum, 51) Ra. 480 g.

11. Goksura (Tribulus terrestris, 108) Ra. 480 g.12. Abhiru (Asparagus racemosus, 306) Ra. 2.400 g.13. Água para decocção 49.152 ml.14. Reduzir água para 12.288 ml.15. Sevya (Vetiveria zizanioides, 42) Ra. 48 g.16. Nakha 48 g.17. Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 48 g.18. Hima (Santalum album, 322) Ce.M. 48 g.

19. Ela (Elettaria cardamomum, 333) Se. 48 g.20. Sprk (Schizashyrum exile, 339) Pl. 48 g.

21. Priyangu (Callicarpa macrophylla, 208) Fl. 48 g.22. Nalika (Cinnamomum tamala, 170) Pl. 48 g.23. Ambu (Coleus vettiveroides, 351) Ra. 48 g.24. Silaja (silajatu) 48 g.

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25. Lohita (Rubia cordifolia, 231) Tr. 48 g.26. Nalada (Nardostachys jatamansi, 123) Ri. 48 g.27. Loha (Aquilaria agallocha, 3) Ce.M. 48 g.28. Surahva (Cedrus deodara, 160) Ce.M. 48 g.29. Kopana (Angelica glauca, 121) Pl. 48 g.30. Misi (Foeniculum vulgare, 238) Fr. 48 g.31. Turuska (Liquidambar orientalis, 145) 48 g.32. Nata (Valeriana wallichii, 134) Tr. 48 g.33. Ksira (leite) 3.072 ml.

34. Taila (óleo de sementes) 3.072 ml.Uso: Externamente para massagem.Importantes indicações terapêuticas: Doenças nervosas, paralisiaagitans e esquizofrenia.Nota: Este Taila (óleo de sementes) também pode ser preparadoatravés da fervura por 101 vezes como Ksirabala taila.

SAINDHAVADI TAILA (Bhaishajyaratnavali, Nadivranadhikara; 31)

1.  Saindhava lavana(sal-gema)2.  Arka (Calotropis procera, 17) Ra. 192 g.3.  Marica (Piper nigrum, 239) Fr. 192 g.4.  Jvalanakhya (Plumbago zeylanica, 118) Ra. 192 g.5.  Markava (Eclipta alba, 230) Pl. 192 g.6.  Haridra (Curcuma longa, 344) Ri. 192 g.

7.  Daru haridra (Berberis aristata, 157) Tr. 192 g.8.  Taila (óleo de sementes) 768 ml.9.  Água 3.072 ml.Uso: Externamente para massagem.Importante indicações terapêuticas: Abscessos e fístula.

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SOMARAJI TAILA (Bhaishajyaratnavali, Kusthadhiraka; 208)

1.  Somaraji (Psoralea corylifolia, 215) Se. 24 g.2.  Haridra (Curcuma longa, 344) Ri. 24 g.3.  Daru haridra (Berberis aristata, 157) Tr. 24 g.4.  Sarsapa (Brasica campestris, 330) Se. 24 g.5.  Kustha (Saussurea lappa, 85) Ra. 24 g.6.  Karanja bija (Pongamia pinnata, 59) Fr. 24 g.

7.  Edagaja (cakra marda) bija (Cassia tora, 205) Se. 24 g.8.  Aragvadha patra (Cassia fistula, 32) Fo. 24 g.9.  Sarsapa taila (Brasica campestris, 330) 768 ml.10. Água 3.072 ml.Uso: Externamente para massagem.Importantes indicações terapêuticas: Escabiose, eczema epsoríase.

HINGUTRIGUNA TAILA (Astangahrdaya, Cikitsasthana, Adhyaya 14; 39)

1.  Hingu (Ferula foetida, 346) Exs. 48 g.2.  Saindhava lavana (sal-gema) 144 g.3.  Eranda taila (Ricinus communis, 45) 432 ml.4.  Rasona rasa (Allium sativum, 278) Bl. 1.296 ml.Uso: Externamente para massagem.

Importantes indicações terapêuticas: Ascites, tumor fantasma ehérnia.

Além de sua utilidade nas Terapias com massagem, algunsdestes óleos medicinais são também empregados para aadministração interna, com o propósito de oleação e lubrificação.

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Dependendo da necessidade do paciente, o óleo apropriado deveser selecionado e podem ser feitas mudanças nestas prescrições.Na prática tradicional, muitos outros óleos medicinais podem serutilizados para a Terapia com massagem. As fórmulas descritasacima são as mais populares e as mais comumente utilizadas.

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APÊNDICE IV

Drogas Vegetais e seus Nomes Botânicos 

No. Nomesânscrito

Sinônimosimportantes

Nome Botânico Produtos ouPartes da

planta1 2 3 4 5

A

1 aklari arkaraga Lodoicea maldivica,Pers.

2 aksoda Juglans regia, Linn.

3 aguru JongakaMaliyakaLohaAkil (s.y.)Kalaloha

Aquilaria agallocha,Roxb. krsnagaru

4 agnimantha JayaMunja (s.y.)Ganikarikavaijayanti

Clerodendrumphlomidis, Linn f.

5. ajagandha pasugandha Gynandropsis gynandra(Linn.) Briquet.

6. ajamoda AjamodaAyamodaDipyakaAjamoja

Trachyspermumroxburghianum (DC.)Sprague

7. atasi Linum usitatissimumLinn.

8. atibala Abutilon indicum (Linn.)Sw.

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9. ativisa Aruna

GhunapriyaVisaVira (s.y.)

Aconitum heterophyllum,

Wall.

10. aparajita Girikanya (sveta) Clitoria ternatea, Linn.11. apamarga Mayura

MayurakaKharamanjariKatalati (s.y.)Sikhari

Achyranthes aspera,Linn.

12. abha Acacia arabica, Willd.13. ambasthaki Hibiscus sabdariffa,

Linn.14. amlavetasa vetasamla Garcinia pedunculata,

Roxb.15. araluka katvanga Ailanthus excelsa, Roxb.16. arimeda irimeda Acacia leuocophloea,

Willd.17. arka Ravi

BhanuMandaratapana

Calotropis procera (Ait).R. Br. ou C. gigantea(Linn.)R.Br. e Ait.

18. arjuna Kakubha

Parthasvetavaha

Terminalia arjuna W. &

A.

19. asoka Saraca asoca (Rose)Dc. Wilde

20. asvakarna Dipterocarpus alatusRoxb.

21. asvagandha HayagandhaTuragagandhaVajigandhaVajigandhikaAmukkuru (s.y.)

Withania somniferaDunal

22. asvattha pippala Ficus religiosa, Linn.23. asana Bijaka

AsanakaPitasarabijasara

Pterocarpus marsupium,Roxb.

24. asthisamhrta Cissus quadrangularis,Linn.

25. ahiphena Phaniphena Papaver somniferum,

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 194

Karuppu (s.y.)

Nagaphena

Linn,

26. akarakarabha Akallakaagragrahi

Anacyclus pyrethrumDC.

27. adhaki Cajanus cajan (Linn.)Millsp.

28. atmagupta KandukariKapikacchuSukasimbiSvayamguptaMarkataSvagupta

Mucuna prurita, Hook.

29. amalaki AmlaAmalakaAmrtaphalaHathaDhatriNelli (s.y.)Nellikka (s.y.)

Emblica officinalis,Gaertn.

30. amra Mangifera indica, Linn.31. amrata Kapitana

ambakaSpondias pinnata, Kurz.Sin. S. Mangifera, Willd.

32. aragvadha Krtamala

VyadhighataSampakaSamyakaNrpadrumaKrtamalaka

Cassia fistula, Linn.

33. ardraka AusadhaMahausadhaCuckku (s.y.)NagaraNagarakaVisva

VisvabhesajaSrngaveraSrngiberaSunthivisvausadha

Zingiber officinale, Rosc.

34. asphota Hemidesmus indicusR.Br.

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I

35. iksu bahurasa Saccharum officinarum,Linn.

KhandaSitaMatsyandikaSarkaraGudaSitaSitopalaJirnagudapuranaguda

36. indravaruni Gavaksi

IndravalliAindriVisalaindravrunika

Citrullus colocynthis,

Schrad.

37. isvari NakuliKaraleka (s.y.)

Aristolochia indica, Linn.

U

38. utingana Blepharis edulis, Pers.39. utpala nilotpala Nymphaea stellata,

Willd.

40. udumbara sadaphala Ficus racemosa, Linn.41. upakuncika SthulajirakaUpakunciKaravisusavi

Nigella sativa, Linn.

42. usira ViranaSevyaRamacca (s.y.)viranasipha

Vetiveria zizanioides(Linn.) Nash

43. rddhi Habenaria intermedia D.Don

44. rsabhaka rsabha Microstylis wallichii,Lindl.

E

45. eranda GandharvahastaVatariPancangulaCitra

Ricinus communis, Linn.

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 196

Urubu

RubuUsravuka

46. ervaru urvaru Cucumis melo var.Utilissimus Duthie &Fuller

47 elavaluka aileya Prunus avium, Linn

K

48 kanlola KankolikaCinosanaCinatiksna

kakkola

Piper cubeba, Linn. f.

49 katphala somavalka Myrica nagi Thunb.50. katuki Tikta

KatabhiTiktarohiniTiktakaKaturohiniKatviRohiniKatuka

Picrorhiza kurroa,Royle e Benth.

51 kantakari Vyaghri

NidigdhikaKsudraKantakarikaDhavaniNidigdhadusparsa

Solanum

xanthocarpum Schrad.& Wendl.

52. kataka Tettamparal (s.y.)katakaphala

Strychnos potatorum,Linn. f.

53. kadamba Anthocephalus ca-damba, Miq. A. Rich

54 kadara Acacia suma, Buch-

Ham.55 kadali rambha Musa paradisiaca,Linn.

56 kapitha Feronia limonia (Linn.)Swingle

57 kamala AbjaAravindaPadma

Nelumbo nucifera,Gaertn.

Rakta kamalaSveta kamalaVarata

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  197

Kalhara

PundarikaPundraaranala

(kamalabija)

Padma kandaPadma kesaraKamala kinjalkaMrnalaBisa

58 kampilla rajanakakampillaka

Mallotusphilippinensis, Muell.Arg.

59 karanja Avittol (s.y.)KaranjakaNaktamala

NaktavaGhrtakaranja

Pongamia pinnata(Linn.) Merr.

60 karavira HayamarakaHarapriyaAsvamara

Nerium indicum, Mill. Sveta karaviraRakta karavira

61 karinkara Carissa carandas,Linn.

62 karkatasrngi SrngiVisaniKarkata

Pistacia integerrima,Stew. e Brandis

63 karcura Kaccura

KacorakaCoram (s.y.)Gandhapatasa

Curcuma zedoaria,

Rosc.

64 karpura GhanasarakaSasiInduCandraprabhaSitalarajaCandraGandhadravya

Cinnamomumcamphora (Linn.) Nees& Eberm.

65 kaseru kaseruka Scirpus kysoor, Roxb.

66. kasturilatika Hibiscus esculentus,Linn.67 kakajangha Peristrophe

bicalyculata, Nees.68 kakatikta Satakratulata

Uzinna (s.y.)Cardiospermumhalicacabum, Linn.

69. kakanasika Pentatropsismicrophylla, W. & A.

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 198

70 kakamaci Solanum nigrum, Linn.

71 kakoli Lilium polyphyllum, D.Don

72 kancanara kancanaraka Bauhinia variegata,Linn.

73 karavalli Momordica charantia,Linn.

74 karpasa Gossypiumherbaceum, Linn..

RaktakarpasaKarpasasthi

75 kasa Saccharumspontaneum, Linn.

76 kiratatikta Kairata

KiratakaKiriyat (s.y.)BhunimbaKiratatiktaka

Swertia chirata, Buch.

Ham.

77 kunkuma KasmiraKasmira jannaKsatajavahlika

Crocus sativus, Linn.

78 kutaja KalingaKalingakaVatsa

Sakravatsaka

Holarrhenaantidysenterica, Wall.

KutajatvakIndrayavaIndrabija

Vatsabija

79 kunduru Kunduruskakundara

Boswellia serrata,Roxb.

80 kumari Kanyakumarika

Aloe barbadensis, Mill. SanninayakaCenninayakaCenyayaSahasaraKanyasara

81 kumuda Nymphaea alba, Linn.82 Kuruvikizangu

(s.y.)

Melothria perpusilla,

Cogn.83 kulattha Khalva

VardhipatakaDolichos biflorus, Linn.

84 kusa Desmostachyabipinnata, Stapf.

85 kustha AmayaGadaRuk

Saussurea lappa, C.B.Clarke

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  199

Palaka

kottam86 kusumbha Carthamus tinctorius,

Linn.87 kusmanda kusmandaka Benincasa hispida

(Thunb.) Cogn.Kusmandanadi

88 Krsna jiraka Asita jirakaKarunjiraka (s.y.)

Carum carvi, Linn.

89 krsnasariva syama Cryptolepis buchanani,Roem. & Schult.

90 ketaki Pandanus tectorius,Soland. e Parkinson

ou Pandanusodoratissimus, Roxb.

Ketakikanda

91 kokilaksa IksuraIksurakaVayalculli (s.y.)KokilaksiCulli (s.y.)

Asteracanthalongifolia, Ness.

92 kodrava Paspalumscrobicculatum, Linn.

93 Kozuppa (s.y.) Portulaca oleracea,Linn.

94 kola Kolibadari

Zizyphus jujuba, Lam. LaksaKolasthi

95 kosataki Luffa acutangula(Linn.) Roxb. Var.Amara C.B. Clarke

96 klitaka Glycyrrhiza glabra,Linn.

97 ksirakakoli PayasyaKsirasukla

Fritillaria roylei, Hook.

98 ksiravidari Ipomoea digitata, Linn.99 khadira Gayatri Acacia catechu, Willd.

100 kharjura Phoenix dactylifera,Linn.

G

101 gaja pippali SreyasiHastipippaliIbhapippaliGajahva

Scindapsus officinalis,Schott.

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 200

Gajopakulya

102 gandhadurva Cyperus rotundus,Linn.

103 gangeru Grewia populifolia,Vahl.

104 gambhari KasmariKasmaryapitakarohini

Gmelina arborea, Linn.

105 guggulu PuraMahisaksaKausikaPalankasa

Commiphora mukul(Hook. e Stocks) Engl.

106 guduci AmrtavalliAmrtaChinnodbhavaChinnaruhaSomavalliMadhuparniGuducikaChinnarohaCittamrt (s.y.)Guluci

Tinospora cordifolia(Willd.) Miers.

Guduci sattva

107 gunja Kunni (s.y.) Abrus precatorius,

Linn108 goksura Trikantaka

TraikantakaGoksurakaSvadamstraNerinjil (s.y.)

Tribulus terrestris,Linn.

109 gojihva Onosma bracteatum,Wall.

110 granthiparni GranthiparnaGranthigranthika

Leonotis nepetaefolia,R. Br.

111 gontha Zizyphus xylopyra,Willd.

C

112 canaka Cana Cicer arietinum, Linn. Canakamla113 canda

(corakabheda)Angelica archangelica,Linn.

114 candrika Asli (s.y.) Lepidium sativum, Li.

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  201

 jati

115 campaka Michelia champaca,Linn.

116 cavya cavika Piper chaba, Hunter117 cangeri Oxalis corniculata,

Linn.118 citraka Agni

VahniJvalanakhyaKrsanuDahanaHutabhuk

sikhi

Plumbago zeylanica,Linn.

119 cinca Tamarindus indica,Linn.

120 cirabilva CirivilvaPutiPutikaputigandha

Holoptelea integrifolia,Planch.

121 coraka Kopanacorakakhya

Angelica glauca,Edgw.

122 chagakarna svetasarja Valeria indica, Linn.

J123 jatamamsi Mamsi

JataNalada jatila

Nardostachys jatamansi, DC.

124 jambu Syzygium cumini,(Linn.) Skeels

MahajambuKsudrajambu

125 jayanti Sesbania sesban(Linn.) Merr.

126 jayapala Croton tiglium, Linn.127 jalakarna Lippia nodiflora, Mich.

128 jati malati Jasminum officinale,Linn. Var.grandiflorum, Bailey.

JatikusumaJatipuspa

129 jatiphala JatikosaJatisasyaJatipatriJatidalaJatikka (s.y.)

Myristica fragrans,Houtt.

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 202

Jatipatra

Jatipongara130 jivaka Microstylis muscifera,

Ridley.131 jivanti Leptadenia reticulata,

W.& A.132 jyotismati Celastrus paniculatus,

Willd.

T

133 takkola Illicium verum, Hook.f.134 tagara Kalanusari

KalanusarikaKalaTagarapadukaNata

Valeriana wallichii, DC.

135 tamalaki Mahidhatrikaajjhada

Phyllanthus niruri,Linn.

136 tamracudapadika

Adiantum lunulatum,Burm.

137 tala Borassus flabellifer,Linn.

Panaviral (s.y.)Talapuspaksara

138 talamuli bhumitala Curculigo orchioides,

Gaertn.139 talisa talisaka Abies webbiana, Lindl. Talisa patra140 tinisa Ougeinia

dalbergioides, Benth.141 tintidika tintrini Rhus parviflora, Roxb.142 timira Curcuma longa, Linn.143 tila Sesamum indicum,

Linn.TailaTilodbhavaTila tailaSnehaTilaja

Enna (s.y.)Krsnatila

144 tumbini Lagenaria siceraria(Mol.) Standl.

145 turuska silhaka Liquidambar orientalis,Miller

146 tulasi Surasa Ocimum sanctum,Linn.

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  203

147 tuvaraka Hydnocarpus laurifolia

(Dennst.) Sleumer148 tejapatra Patra

Patrakatvakpatra

Cinnamomum tamala,Nees. & Eberm.

149 tejovati tejohva Zanthoxylum alatum.,Roxb.

Tumburu

150 trapusa Cucumis sativus, Linn.151 trayamana Trayanti

Palanitrayantika

Gentiana kurroa,Royle.

152 trivrt Kutarana

kumbha

Ipomoa turpethum, R.

Br.

Syama

Trivrta153 tvak Coca

Darucinivaranga

Cinnamomumzeylanicum, Blume.

D

154 danti nikumha Baliospermummontanum, Muell-Arg.

155 darbha Imperata cylindrica,Beauv.

156 dadima Punica granatum,

Linn.157 daruharidra Daru

DarviDarunisadarurajani

Berberis aristata, DC. AnjanaRasanjana

158 dugdhika Euphorbia thymifolia,Linn.

159 durva Cynodon dactylon(Linn.) Pers.

160 devadaru AmaradaruAmarakastha

DaruSurahvaSuradrumaSuradaruDarukaSurapadapaDevahvaDevadruma

Cedrus deodara(Roxb.) Loud.

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 204

Devakastha

DevahavayaMahadaru

161 dravanti Jatropha glandulifera,Roxb.

162 draksa Mrdvikamrdvika

Vitis vinifera, Linn.

163 dronapuspi tumba Leucas cephalotes,Spreng.

164 dhattura KanakaUnmattaDhustura

DhusturakaDhurtaHarapriyaHataHema

Datura metel, Linn. Svarnabija

165 dhanvayasa DhanvayasakaDuralabha

Fagonia cretica, Linn.

166 dhava Anogeissus latifolia,Wall.

167 dhataki Woodfordia fruticosa,Kurz.

168 dhanyaka KustumburiDhanikaDhanyakaVitunnaka

Coriandrum sativum,Linn.

N

169 nandi Ficus arnottiana, Miq.170 nalika Cinnamomum tamala,

Nees & Eberm.171 nagakesara Kesara

Nagapuspa

NagaNagakusumaHemaIbhakesaraGajakesara

Mesua ferrea, Linn.

172 nagabala Sida veronicaefolia,Lam.

173 nagavalli Ahivalli Piper betle, Linn. Parnapatra

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  205

Phanivalli

174 narikela Nalikera (s.y.)TungadrumaMadhuphala

Cocos nucifera, Linn. Parinatakeriksira

175 nicula Barringtoniaacutangula (Linn.)Gaertn.

176 nimba AristaPicumardanimbaka

Azadirachta indica, A.Juss.

Sara

177 nimbu NarangaNimbuka

JambiraLimpakaamla

Citrus limon (Linn.)Brum. f.

178 nirgundi SinduvaraNirgundika

Vitex negundo, Linn. NilanirgundiSvetanirgundi

179 nili NilikaNilini

Indigofera tinctoria,Linn.

180 nyagrodha vata Ficus bengalensis,Linn.

Praroha

P

181 patola karkasa Trichosanthes dioica,Roxb.

182 pattanga Caesalpinia sappan,Linn.

183 padmaka padamanaluka Prunus cerasoides,D.Don

184 parusaka parusa Grewia asiatica, Linn.185 parpata Parpataka

parpatiFumaria parviflora,Lam.

186 palasa Butea monosperma(Lam.) Kuntze

187 pasupasi Myristica malabarica,Lam.

188 patalai patali Stereospermumsuaveolens, DC.

189 patali Schreberaswietenioides, Roxb.

190 patha Cissampelos pareira,Linn.

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 206

191 paranki Garuga pinnata, Roxb.

192 paribhadra paribhadraka Erythrina indica, Lam.193 pasanabheda Asmabhedaka

AsmabhitSilabhitSilabhedaKallurvanci (s.y.)

Bergenia ligulata(Wall.) Engl.

194 pippali KanaKrsnaCapalaMagadhaMagadhi

SaundiPippalaUpakulya

Piper longum, Linn. GranthikaMagadhisiphaPippalimulaGranthi

195 pitacandana KaliyakaPitasaraHaricandana

Cosciniumfenestratum, Colebr.

196 pilu tiksnavrksa Salvadora persica,Linn

phala

197 pullani (s.y.) Calycopterisfloribunda, Lam.

198 puskara Pauskara

Puskarakhyapuskarahva

Inula racemosa,

Hook.f.

Puskaramula

Pauskaramula

199 puga Kramukaghonta

Areca catechu, Linn.

200 prsniparni KalasiGuhaDhavani

Uraria picta, Desv.

201 pezuntol (s.y.) Careya arborea, Roxb.202 potagala Typha elephantina,

Roxb.203 ponnangani

(s.y.)

Alternanthera triandra,

Lamk.204 prativisa Aconitum palmatum,

D.Don205 prapunnada Edagaja

PrapunnataCassia tora, Linn.

206 prapaundarika pundrahva Nelumbo nucifera,Gaertn.

207 prasarini Sarani Paederia foetida, Linn.

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  207

Prasarani

Talanili (s.y.)PutigandhaGandha patra

208 priyangu PhaliniVanitapriyanguka

Callicarpamacrophylla, Vahl

209 priyala piyala Buchanania lanzen,Spreng.

210 plaksa Ficus lacor, Buch.Ham.

211 phalgu malapu Ficus hispida, Linn.f.

B

212 bakula Mimusops elengi,Linn.

213 bala vatyalaka Sida cordifolia, Linn.214 babbula bavari Acacia arabica, Willd.215 bakuci Avalguja

somarajiPsoralea corylifolia,Linn.

216 bastantri Argyreia speciosa,Sweet

217 bibhitaka Bibhita

AksaAksakaBibhitakikalivrksa

Terminalia belerica,

Roxb.

Bibhitakangara

218 bimbi Coccinia indica, W. &A.

219 bilva Aegle marmelos, Corr.220 bijapura Citrus medica, Linn.221 brhatgoksura Pedalium murex, Linn.222 brhati Cunda (s.y.)

simhiSolanum indicum,Linn.

223 bola (hirabola) Commiphora myrrha(Nees.), Engl.

224 brahmi Bacopa monnieri(Linn.) Pennel.

225 bhallataka Aruskarabhallata

Semecarpusanacardium, Linn. f.

226 bharngi BrahmayastikaBharangi

Clerodendrumserratum (Linn.) Moon

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 208

Bharngi

227 bhutika Cymbopogon citratus(DC) Stapf

228 bhutrna Cymbopogon jvarankusa, Schult.

229 bhurja Betula utilis, S. Don230 bhrngaraja Kayyonni (s.y.)

KesarajaTekarajaBhrngaMarkavaBhrngaja

Eclipta alba, Hassk.

M

231 manjistha Covvalli (s.y.)AsraManjistaSamangaLohitalohitayastika

Rubia cordifolia, Linn.

232 mandukaparni bhekaparnika Centella asiatica(Linn.) Urban.

233 matsyaksi Matsyaksika

minaksi

Alternanthera sessilis

(Linn.) R. Br.234 madana madanaka Randia dumetorum,

Lam.Phala

235 madayanti Lawsonia inermis,Linn.

236 madhusnuhi Smilax china, Linn.237 madhuka Madhuca indica, J. F.

Gmel.238 madhurika misi Foeniculum vulgare,

Mill.239 marica Vallija

VellajaUsanausanaka

Piper nigrum, Linn.

240 masura Lens culinaris, Medic.241 mahanimba Melia azedarach, Linn.242 mahabala Sida rhombifolia, Linn.243 mahameda Polygonatum

cirrhifolium, Royle

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  209

244 matulunga Citrus medica, Linn.

245 madhavi Hiptage benghalensis,Kurz.

246 mayakku Quercus infectoria,Oliv.

247 masa Phaseolus mungo,Linn.

248 masaparni surpaparni Teramnus labialis,Spreng.

249 munditika BhukadambaSravaniMundi

mundika

Sphaeranthus indicus,Linn.

Mahasravani

250 mudga Phaseolus radiatus,Linn.

251 mudgaparni Phaseolus trilobus, Ait.252 muni munitaru Sesbania grandiflora

(Linn.) Pers.253 mura Selinium tenuifolium,

Wall.254 musali Chlorophytum

tuberosum, Baker.255 musta Abda

AmbudaGhanaMustakaJaladaAmbhodharaBalahakaVarivahaPayoda

Cyperus rotundus,

Linn.

Aryamuttanga

(s.y.)BhadramustakaPlava

256 mulaka Raphanus sativus,Linn.

SuskamulakaMulakaksara

257 murva Madhusrava

madhurasa

Marsdenia

tenacissima, Weight eArn.

258 methi Trigonella foenum-graceum, Linn.

259 meda Polygonatumcirrhifolium, Royle.

260 mesasrngi Gymnema sylvestre,R.Br.

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 210

Y

261 yava Hordeum vulgare,Linn.

YavagarajaKsaraYavaksraYavasukajaYavanalabhasma

262 yavani DipyakaYamaniYavanikayamanika

Trachyspermum ammi(Linn.) Sprague

263 yavasaka YavasaYasayavasaka

Alhagi pseudalhagi(Bieb.) Desv.

264 yasti YastikaMadhukaMadhuyastiMadhuYastimadhuYastimadhukaYastyahvayastyahvaya

Glycyrrhiza glabra,Linn.

R

265 Rakta candana RaktangaKucandanaSrikantha (s.y.)hima

Pterocarpussantalinus, Linn. f.

266 raktapunarnava

KathillaSophaghniSothaghniPunarnavaTazutama (s.y.)

varsabhu

Boerhaavia diffusa,Linn.

267 ramasitalika Amaranthus tricolor,Linn.

268 rasna SuvahaSurabhiSugandhaAratta (s.y.)Yukta

Pluchea lanceolata,Oliver & Hiern.

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  211

269 rudraksa Elaeocarpus ganitrus,

Roxb.270 renuka Renu

KauntiHarenuRenukaharenuka

Vitex agnus-castus,Linn.

Bija

271 rohitaka Tecomella undulata(G. Don) Seem.

272 rohisa KattrnaDhyama

Cymbopogon martini(Roxb.) Wats.

L

273 lakuca Artocarpus lakoocha,Roxb.

274 laksmana Solanumxanthocarpum, Schrad& Wendl. (variedadebranca)

275 lajjalu Samangavarakranta

Mimosa pudica, Linn.

276 latakaranja Caesalpinia crista,Linn.

277 lavanga LavangakaDevapuspaDevapuspakaKaryampu (s.y.)Varalakarampu

Syzygium aromaticum(Linn.) Merr. & L. M.Perry

278 lasuna RasonaUlli (s.y.)

Allium sativum, Linn.

279 langali KalikariLangalaki

Gloriosa superba,Linn.

280 lamajjaka lamajja Cymbopogon

 jwarancusa, Schult.281 lodhra Rodhra

TiritaPaccotti (s.y.)

Symplocos racemosa,Roxb.

Sabara lodhraPattika lodhra

V

282 vaca SadgranthaUgra

Acorus calamus, Linn

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Ugragandha

Vayambu (s.y.)283 vanjula Salix caprea, Linn.284 vanya jiraka Centratherum

anthelminticum (Willd.)Kuntze

285 vatsanabha AmrtaVisaVajranagaSthavaravisavatsanagaka

Aconitumchasmanthum (Stapf.e Holmes)

286 varuna varana Crataeva nurvala,

Buch. e Ham.287 varsabhu Trianthema

portulacastrum, Linn.288 vasuka Osmanthus fragrans,

Lowr.289 varahi Dioscorea bulbifera,

Linn.290 vasa Vasaka

VrsaSimhavadanaVrsaka

atarusa

Adhatoda vasica,Nees.

291 vijaya BhangaIndrasanatrailokyavijaya

Cannabis sativa, Linn.

292 vidanga JantughnaKrmighnaKrmiharaKrmiripuvella

Embelia ribes, Burm.f. Sara

293 vidari vidarika Pueraria tuberosa, DC. VidaricurnaVidarikanda

294 visamusti VisatinduVisataruKucilaVisamustika

Strychnos nuxvomica,Linn.

295 virala Diospyros tomentosa,Roxb.

296 vrksamla Garcinia indica, Chois.297 vrddhadaruka Vrddhadaru Ipomoea petaloidea,

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Vrddhadaraka

vrddhadara

Choisy.

298 vrddhi Habenaria intermedia,D. Don.

299 vrscikali Tragia involucrata,Linn.

300 vamsa Bambusa bambos,Druce.

VamsalocanaSubhaTugaksiriTvaksiriVasuTuga

VamsajaVamsarocanaKuvaural (s.y.)

S

301 sankhapuspi sankhapuspa Convolvulus pluricaulis,Choisy.

302 sankhini Calonyction muricatum(Linn.) G. Don

303 sati sathi Hedychium spicatum,Ham. e Smith

304 sana Crotalaria juncea, Linn.305 satapatrika Taruni

satapatraRosa centifolia, Linn. Gulabarka

Himambha306 satavari Abhiru

Narayanivari

Asparagus racemosus,Willd.

307 satahva Satapuspa Anethum sowa, Kurz.308 sara Saccharum munja,

Roxb.309 saka Tectona grandis, Linn.f.310 sakhotaka Streblus asper, Lour.

311 sala Shorea robusta, Gaertn.f.

RalaSalasaraSuradhumaCencalya (s.y.)

312 salaparni Amsumatisthira

Desmodiumgangeticum, DC.

313 sali Oryza sativa, Linn. RaktasaliDhanya

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Aranala

TusaLajaKanjikaTandulambuDhanyamlaSuktaNira

314 salmali Mocamocahva

Salmalia malabarica,Schott & Endl.

Mocarasa

315 sigru Sobhanjanabahala

Moringa pterygosperma,Gaertn.

Sigrudbhava

316 sirisa bhandi Albizzia lebbeck, Benth.317 simsapa Dalbergia sissoo, Roxb.318 srngataka srngata Trapa bispinosa, Roxb.319 sunthi (seco) Zingiber officinale, Rosc.320 saileya saileyaka Parmelia perlata, Ach.321 syonaka Oroxylum indicum, Vent.322 sveta candana Ekangi

HimaSrikhandaCandanasrigandha

Santalum album, Linn.

323 sveta jiraka Ajaji jiraka

Cuminum cyminum,Linn.

324 svetapunarnava

Vrscivavrsciraka

Boerhaavia verticilata,Poir.

325 sveta sariva AnantaGopasutaGopiNannari (s.y.)Sariva

Hemidesmus indicus, R.Br.

326 saptaparna SaptacchadaSaptaparni

saptahva

Alstonia scholaris, R. Br.

327 saptala Carmasahvasatala

Euphorbiadracunculoides, Lam.

328 sarala Pinus roxburghii,Sargent

SrivasaSrinivasaka

329 sarja Vateria indica, Linn. Sarjarasa330 sarsapa Brasica campestris,

Linn., var. Rapa (Linn.)Gaura sarsapaSiddhartha

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Hartm. Katu taila

331 sahacara BanaKurantakaSairiyaKorandakorandaka

Barleria prionitis, Linn.

332 sahadevi Vernonia cinerea, Lees.333 suksmaila Truti

TutiElaElasuksma

Elettaria cardamomum,Maton.

334 surana suranaka Amorphophalus

campanulatus (Roxb.)BL.

335 somavalli Sarcostemmabrevistigma, W. A.

336 Sthula ela BhadraBhadrailaEla

Amomum sabulatum,Roxb.

337 sthauneya Taxus baccata, Linn.338 snuhi Sudha

VajraSnuk

Kalli (s.y.)

Euphorbia nerifolia,Linn.

Snugyagra

339 sprkka sprk Schizashyrum exile(Hochst) Stapf.

340 sruvavrksa Flacourtia indica, Merr.341 svarnaksiri Euphorbia thomsoniana,

Boiss.342 svarnapatri Cassia angustifolia,

Vahl.

H

343 hapusa Kapotavanka

havusa

Juniperus communis,

Linn.344 haridra Rajani

NisaNisiRatriKsanadaDoshaPaimanjal (s.y.)

Curcuma longa, Linn.

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345 haritaki Abhaya

KayasthaSivaPathyaVijayaAbhaya

Terminalia chebula,

Retz.

346 hingu RamathaSahasravedhiVedhi

Ferula foetida, Regel.

347 hingupatri Ferula jaeschkeana,Vatke.

348 himsra Kartotti (s.y.) Capparis spinosa, Linn.

349 hrddhatri Smilax china, Linn.350 hamsapadi Tripadi

hamsapadiAdiantum lunnulatum,Burm.

351 hrivbera AmbuAmbhasUdakaUdicyaJalaToyaBalaBalaka

VariHiruberakaIruveli (s.y.)

Coleus vettiveroides, C.Jacob.

(Baseado no Formulário Ayurvédico da Índia: Pt. I., primeiraedição; Public Ministry of Health & F. W., New Delhi, 1978)

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