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Comércio Justo: Inovação e Sustentabilidade nos NegóciosPalestrante: Daniel Rossi - CICI2011

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Page 1: Daniel Rossi - Comércio Justo - CICI2011
Page 2: Daniel Rossi - Comércio Justo - CICI2011

A ética, o equilíbrio, e um sistema justo de

desenvolvimento da sociedade

Daniel Francisco Rossi

Ibpex

Curitiba-PR

Coordenador da área empresarial do IBPEX

Diretor do Instituto Comercio Justo

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Comércio justo

• A Cidade Sustentável

• A empresa sustentável

• O papel do 3º setor

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• A miséria

• A pobreza

• A fome

• O desemprego

• O lixo

• A falta de boa educação e acesso

• A falta de cidadania.

Aspectos da Desigualdade

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Desigualdade de renda – força externa

• Um comitê conjunto formado pelo Banco

Mundial e o Fundo Monetário Internacional

(FMI) conclamou os países em

desenvolvimento, assim como os doadores, a

acelerar os esforços com vistas a atingir as

metas de redução de pobreza acordadas

internacionalmente, até a data prevista de

2015.

Page 6: Daniel Rossi - Comércio Justo - CICI2011

Uma alternativa...

• A Economia Solidária

• A Inclusão Produtiva

• O conceito ampliado de Comércio Justo

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Economia Solidária - história

• Na passagem do século XVIII ao século XIX, surgem

na Grã-Bretanha as primeiras Uniões de Ofícios (Trade

Unions) e as primeiras cooperativas. Com a fundação

da cooperativa de consumo dos Pioneiros Equitativos

de Rochdale (1844) o cooperativismo de consumo se

consolida em grandes empreendimentos e se espalha

pela Europa primeiro e depois pelos demais continentes.

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Economia Solidária – na prática

• Existem empreendimentos solidários produtivos nas

áreas econômicas mais diversas:

• são associações ou cooperativas agropecuárias,

agroindustriais, industriais, de transporte, de artesanato,

de reciclagem de resíduos sólidos, de educação escolar,

de hotelaria, turismo etc., além de ecovilas e outras

iniciativas.

SINGER, Paul. Introdução à Economia Solidária. São Paulo: Perseu Abramo, 2002. pp. 4.ISBN 8586469513MANCE, Euclides Andre. A Revolução das Redes - A Colaboração Solidária como Uma Alternativa Pós-Capitalista à Globalização Atual.Editora Vozes, 1999, 1a. Ed., 220 pp. ISBN 8532622801

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Comércio Justo

• Movimento social e uma modalidade de comércio internacional que busca o estabelecimento de preços justos, bem como de padrões sociais e ambientais equilibrados, nas cadeias produtivas.

• Nos anos 1960, em 1967, na Holanda, a Fair Trade Organisatie.

• Em 1969 a primeira loja de comércio justo.

• O café foi o primeiro produto a seguir o padrão de certificação desse tipo de comércio, em 1988.

• A experiência se espalhou pela Europa e, no ano seguinte, foi criada a International Fair Trade Association, que reúne atualmente cerca de 300 organizações em 60 países.

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O Instituto Comércio Justo

• Uma ação organizada e planejada, de aproximação de grandes empresas com pequenos empreendimentos solidários sócio-ambientais, e o devido registro das transações e oportunidades cadastradas no sítio www.comerciojusto.com.br.

• Objetiva a Geração de Renda e o desenvolvimento de empreendimentos solidários promovendo o conceito de Empresa Justa;

• Opera em parceria com Instituições de Ensino, empresas e empreendimentos solidários, apoio Grupo Uninter e IBPEX.

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Comércio Justo - princípios

• A preocupação e o respeito pelas pessoas e pelo ambiente, colocando as pessoas acima da transação comercial;

• A criação de meios e oportunidades para os produtores melhorarem as suas condições de vida e de trabalho, incluindo o pagamento de um preço justo (um preço que cubra os custos de um rendimento aceitável, da proteção ambiental e da segurança econômica);

• Abertura e transparência quanto à estrutura das organizações e todos os aspectos da sua atividade, e informação mútua, entre todos os intervenientes na cadeia comercial, sobre os seus produtos e métodos de comercialização em toda a cadeia produtiva;

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Comércio Justo - princípios• Envolvimento dos produtores, voluntários e empregados nas tomadas de

decisão que os afetam;

• A proteção dos direitos humanos, nomeadamente os das mulheres, das crianças e dos povos indígenas;

• A promoção de oportunidades nas comunidades afetadas pela carência social e ambiental;

• A promoção da sustentabilidade através do estabelecimento de relações comerciais estáveis de longo prazo, que respeitem a tríade econômica, social e ambiental;

• A promoção da educação e do desenvolvimento social através do trabalho, da produção, da distribuição, da comercialização de produtos e serviços que respeitem as regras éticas estabelecidas culturalmente em cada país.

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O Instituto – a lógica

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• Agenda 21• Carta da Terra• Convenção de Estocolmo sobre os Poluentes Orgânicos Persistentes• Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB• Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento• Diretrizes para Relatórios de Sustentabilidade da Global - Reporting Initiative (GRI)• ISO 14000 – ambiental• OHSAS 18001 – Occupational Health Safety - Assessment Serie•Instituto ethos – critérios de responsabilidade social•Análise de comentários de redes sociais•Informações da Faces do Brasil•Fundação nacional da qualidade – responsabilidade social• ABNT-NBR 16001:2004 – Norma Brasileira: Responsabilidade Social •Diretrizes da OCDE para Empresas Multinacionais•Balanço Social Ibase •Declaração Universal dos Direitos Humanos (DHDU)•Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM)•Guia de Normas Internacionais do Trabalho•Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE)/Bovespa•Normas das Responsabilidades de Corporações Transnacionais e Outras Empresas•Princípios do Global Compact•Princípios e Direitos Fundamentais do Trabalho e seu Seguimento•SA 8000 – Social Accountability 8000•ISO 26000 – social•Diretrizes da ONU para a Proteção do Consumidor•Princípios Básicos de Responsabilidade Social – Abrapp•AA1000

Critérios de Responsabilidade AMBIENTAL:

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O Instituto – parceria com IES

envolvimento de alunos voluntários (atividades complementares)

• 1º. Fase - Sensibilização

– Através da divulgação do projeto aos alunos, cadastro dos alunos participantes, treinamento destes

alunos

• 2ª Fase - Levantamentos sócio-econômicos,

– Análises estatísticas para mapeamento de comunidades carentes

• 3ª. Fase - Campo:

– Visitas à comunidades carentes envolvidas pelo projeto designadas por Organizações Não

Governamentais

• 4ª. Fase – Empreendedorismo social

– Elaboração da proposta de oportunidades de aproximação de grandes empresas dos pequenos

empreendimentos solidários

• 5ª. Fase - Comunicação

– Contato com grandes empresas para divulgação das oportunidades

• 6ª. Fase – comerciojusto.com.br

– Registro das oportunidades sócio-ambientais no www.comerciojusto.com.br,

• 7ª. Fase – Registro e divulgação

– Registro das transações realizadas e divulgação.

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Projetos Sócio-ambientais – O Efeito Sidartha

• O aspecto da doação, do voluntariado;

• O aspecto do conceito de sociedade,

responsabilidade e fraternidade;

• Atividade complementar formadora

• A Educação: do envolvimento ao engajamento

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A cidade sustentável

• Necessidades e demandas

• A produção e o consumo

• O descarte

• O necessário e o supérfluo

• O consumo consciente

• O equilíbrio (sustentabilidade) econômica, social e ambiental.

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O quanto podemos contar com o empresariado?

• “A maioria das empresas ao primeiro sinal de

recessão corta 30% da propaganda, 50% do

treinamento e 90% dos projetos sociais.

Justamente quando os problemas sociais

tendem a aumentar.”

Stephen kanitz

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Ampliação do conceito de Comércio-Justo

• Empresas próximas à regiões carentes social e

ambientalmente promovendo o desenvolvimento e a

promoção humana;

• A empresa justa, a cadeia de abastecimento que respeite as

normas éticas aceitas e esperadas interagindo como 3º setor e

o Poder Público.

• Qualidade de vida dos funcionárioswww.comerciojusto.com.br• O apoio da empresa aos

empreendimentos solidários no desenvolvimento do empreendedorismo, da associação, da ética.

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Obrigado!!!

www.comerciojusto.com.br