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DANÇAS PARAENSES A Dança é um dos movimentos mais poderosos que existe em uma sociedade, que serve para mostrar os meios de expressões livres ou coreografadas do homem. A Dança existe desde os tempos primitivos até os dias atuais, passando pelos homens da caverna, pela corte, pelos escravos, plebeus e etc... A Dança Folclórica é uma dança que marca uma determinada época ou acontecimento de um lugar, mostra os sentimentos das pessoas em relação aquela dança especifica. No Brasil a Dança Folclórica teve varias influencias e por isso ocorre variação de região para região, no Pará as danças tiveram uma influência muito grande para o desenvolvimento de algumas regiões paraense, as danças lembram seus municípios de origem que tiveram também influência de outros povos, ocorrendo assim a miscigenação de informações, cultura e de raças. As Danças Folclóricas no Pará possuem uma exuberância e originalidade própria, são cheias de riquezas coreográficas ligadas as suas raças, uma sensibilidade profunda sobre a influencia do índio, dos europeus em particular os portugueses e os negros, tiveram influência muito grande do poder místico ou profano, pelo toque dos tambores, pela excitação e atração nervosa dos corpos, pela indumentária colorida e exótica dos dançarinos. As danças paraenses exercem uma forte força e fascinio sobre os turistas, pois eles ficam encantados com o nosso jeito de mostrar uma determinada dança, nós colocamos a alma, a sensualidade, o prazer, a cultura e a alegria para encantar a todos. A Dança Folclórica tem atos completos da alma coletiva de uma comunidade, ensinam, divertem e educam, na mais ampla significação desses termos. Vejamos algumas danças paraenses: Dança do Açaí; Dança das Pretinhas da Angola; Dança do Banguê; Batuque Amazônico; Carimbó; Chula Marajoara; Dança do Côco;

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DANÇAS PARAENSES

A Dança é um dos movimentos mais poderosos que existe em uma sociedade, que serve para mostrar os meios de expressões livres ou coreografadas do homem. A Dança existe desde os tempos primitivos até os dias atuais, passando pelos homens da caverna, pela corte, pelos escravos, plebeus e etc...

A Dança Folclórica é uma dança que marca uma determinada época ou acontecimento de um lugar, mostra os sentimentos das pessoas em relação aquela dança especifica. No Brasil a Dança Folclórica teve varias influencias e por isso ocorre variação de região para região, no Pará as danças tiveram uma influência muito grande para o desenvolvimento de algumas regiões paraense, as danças lembram seus municípios de origem que tiveram também influência de outros povos, ocorrendo assim a miscigenação de informações, cultura e de raças.

As Danças Folclóricas no Pará possuem uma exuberância e originalidade própria, são cheias de riquezas coreográficas ligadas as suas raças, uma sensibilidade profunda sobre a influencia do índio, dos europeus em particular os portugueses e os negros, tiveram influência muito grande do poder místico ou profano, pelo toque dos tambores, pela excitação e atração nervosa dos corpos, pela indumentária colorida e exótica dos dançarinos. As danças paraenses exercem uma forte força e fascinio sobre os turistas, pois eles ficam encantados com o nosso jeito de mostrar uma determinada dança, nós colocamos a alma, a sensualidade, o prazer, a cultura e a alegria para encantar a todos. A Dança Folclórica tem atos completos da alma coletiva de uma comunidade, ensinam, divertem e educam, na mais ampla significação desses termos.

Vejamos algumas danças paraenses: Dança do Açaí; Dança das Pretinhas da Angola; Dança do Banguê; Batuque Amazônico; Carimbó; Chula Marajoara; Dança do Côco; Ciranda do Norte;

- Carimbó

O Carimbó é o gênero musical tradicional mais conhecido do Pará, cuja manifestação ocorre há mais de dois séculos em quase todas as regiões do Estado, sendo considerado um elemento fundamental da identidade cultural de nosso povo”, afirma Isaac Loureiro. Resultado da formação histórica e cultural das populações da Amazônia, sua perenidade e resistência

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deve-se principalmente a processos de transmissão oral e a modos de vida tradicionais preservados pelas comunidades do litoral e do interior paraense, dentro de sua rotina social, cultural e ambiental.

ARTESANATO PARAENSE

O artesanato é um segmento cultural rico, com suas raízes na vivência cotidiana do homem. Apresenta-se, sem dúvida alguma, como a manifestação mais fiel da cultura de um povo, sua força expressiva, sua fonte vivificadora de inspiração. Caracteriza-se como uma arte ingênua, basicamente não acadêmica, fundamentada em técnicas tradicionais e ligada à toda uma tradição nativa livre de influências externas.

O artesanato paraense espelha o contexto cultural do seu povo, do homem da região Amazônica — índio, caboclo, amazônida — e do seu meio ambiente: floresta, rio, animais, lendas, mitos...

Este artesanato está representado por vários ramos — cerâmica, cestaria, talha, objetos de madeira, de ouriço, de cheiro, de conchas, cuias e outros materiais, criando um segmento importante e criativo da nossa cultura, sendo também uma vertente para a economia paraense, muito embora ainda pouco explorada e que não dispõe de uma política governamental específica que atenda os seus dois eixos básicos: cultura e mercado.

COMIDAS PARAENSES

A Culinária do Pará apresenta como sua maior influência a cultura indígena e, um pouco da portuguesa e africana. Os ingredientes básicos são oriundos da exuberante natureza da Amazônia, como camarão, caranguejo, marisco, peixe, aves, caça, pato, todos temperados com folhas (maniva, chicória, coentro), pimentas de cheiro e ervas. São cozidos em panelas de barro ou assados em moquéns e embebidos de tucupi. Comem-se até às larvas de insetos e ovos de diferentes aves.

Servidos em cuias, em casulos de folhas de banana, em recipientes de barro e até em toscas urupemas dando um sabor agradabilíssimo aos pratos do Pará.

A mandioca

Das farinhas retiradas da mandioca, a mais apreciada é a farinha d'água. Antigamente, a farinha d'água equivaleria a um pão de trigo; a farinha

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seca a uma broa; com a carimã faria-se mingaus e, com a tapioca, faria-se beijus, também conhecidos como "tapioca" ou "tapioquinha", têm a forma de uma panqueca e podem levar vários tipos de recheio como chocolate, vários tipos de queijos, ou geléias (mais conhecidas como "doces") como o de cupuaçu por exemplo, sendo que a forma mais comum é comer a tapioquinha é apenas com manteiga ou com coco ralado. A tapioquinha é consumida frequentemente como café da manhã ou lanche da tarde, geralmente acompanhada de café com leite. É uma iguaria de gosto suave porém característico e pode ser encontrada em estabelecimentos simples, carrinhos, lanchonetes e existem até Tapiocarias, lanchonetes que vendem apenas tapiocas com os mais variados tipos de recheios.

Há também o tucupi, caldo amarelo extraído da mandioca, que não dá para descrever seu maravilhoso sabor sem prová-lo, seja acompanhando carne, peixe, mariscos ou puro, quente-quase fervendo, com ou sem jambu. E, sem esquecar, a iguaria do Estado, o Pato no tucupi.

Inicialmente, a mandioca e seus derivados era consumida apenas pelos pobres e pelos índios, mas com o passar do tempo, tornou-se ingrediente indispensável na mesa de todos os paraenses.

Pratos típicos Pato no tucupi Constituído de pato, tucupi e jambu. O tucupi é um

caldo amarelo extraído da mandioca e por isso precisa ser cozido durante uma semana. O pato, depois de assado, é cortado em pedaços e fervido no tucupi, onde fica de molho por algum tempo. O jambu é fervido em água com sal, escorrido e posto sobre o pato. É servido com arroz branco e farinha de mandioca.

Maniçoba Do tupi Maní, deusa da mandioca. Usa-se uma tipicamente uma panela de barro ou de porcelana. Prato de aspecto duvidoso, demora pelo menos uma semana para ser feito, pois a folha da maniva (a planta da mandioca), depois de moída, deve ser cozida durante, pelo menos, quatro dias com a intenção de eliminar o ácido cianídrico que contém. Depois disso é acrescentado o charque, toucinho, bucho, mocotó, orelha, pé e costelas salgadas de porco, chouriço, lingüiça e paio, praticamente os mesmos ingredientes de uma feijoada completa. É servido com arroz branco, farinha d'água e pimenta de cheiro a gosto.

Caruru Feito com quiabo, camarões secos e inteiros, tempero verde (alfavaca e chicória), farinha seca bem fina e azeite de dendê. Após fervidos o quiabo, o tempero verde e os camarões na água, acrescenta-se a farinha e faze-se um pirão. Estando pronto o pirão, adicionam-se-lhe os quiabos bem escorridos, o camarão já refogado com todos os temperos e, por último, o azeite de dendê.

Tacacá De origem indígena, é um mingau quase líquido, servida em cuias e vendida pelas "tacacazeiras", geralmente ao entardecer, na esquina das principais ruas das cidades paraenses, sobretudo Belém. É contituído de uma mistura que levatucupi, goma de tapioca cozida, jambu e camarão seco.

Vatapá O vatapá paraense não leva peixe, nem amendoim, nem castanha-de-caju. Ao caldo da cozedura das cabeças e das cascas de camarão salgado perfumado com alfavaca, chicória, alhos e cheiro verde,

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adiciona-se farinha de trigo e/ou de arroz, obtendo-se um mingau. Acrescenta-se o leite de coco puro, camarões já fervidos e azeite de dendê.

Chibé Vocábulo tupi, composto de Che - eu, meu - e Ibe ou Tibe- caldo. É considerada a mais paraense de todas as comidas. Uma bebida com um gosto levemente acidulado, leva farinha de mandioca e água. Muito nutritiva, pois após ser processada, a mandioca ultrapassa, em dobro, ou mais até, a quantidade da maioria de seus elementos nutritivos.

HINO DO ESTADO DO PARÁLetra por Artur Teódulo Santos Porto

Melodia por Nicolino Milano

Salve, ó terra de ricas florestas,Fecundadas ao sol do equador!Teu destino é viver entre festas,Do progresso, da paz e do amor!Salve, ó terra de ricas florestas,Fecundadas ao sol do equador!

Ó Pará, quanto orgulho ser filho,De um colosso, tão belo e tão forte;Juncaremos de flores teu trilho,Do Brasil, sentinela do Norte.E a deixar de manter esse brilho,Preferimos, mil vezes, a morte!

Salve, ó terra de rios gigantes,D’Amazônia, princesa louçã!Tudo em ti são encantos vibrantes,Desde a indústria à rudeza pagã,Salve, ó terra de rios gigantes,D’Amazônia, princesa louçã!

BANDEIRA DO ESTADO DO PARÁ