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Gramado – RS
De 30 de setembro a 2 de outubro de 2014
DA MATERIALIDADE DO TRAÇO EM TEMPOS DOS DISPOSITIVOS MÓVEIS: reflexões sobre a particularidade do gesto caligráfico no iPad.
Resumo: O artigo discute o impacto das novas tecnologias táteis e das interfaces cognitivas das tablets no processo de desenvolvimento de tipografias digitais de matriz caligráfica. Para tal, busca analisar, à luz da teoria da escrita de Gerrit Noordzij, a estrutura do traço caligráfico tradicional e suas particularidades quando da sua digitalização a partir do iPad. Outrossim, problematiza-‐se, ainda, a influência da materialidade dos referidos dispositivos na gestualidade do traço caligráfico, quando comparado ao tradicional uso das penas. Por fim, conclui apontando para as possibilidades e restrições do uso da técnica digital enquanto etapa metodológica para o desenvolvimento de fontes. Palavras-‐chave: tipografia, caligrafia digital, iPad, materialidade da comunicação.
Abstract: The article discusses the impact of new tactile technologies and cognitive interfaces of tablets in the typographical development of digital typefaces with calligraphic approach. To this end, it seeks to analyze, from the theory of writing Gerrit Noordzij, the structure of traditional calligraphic stroke and its particularities when it is drawn on ipad. Moreover, also problematizes the influence of the materiality of such devices as a tool / support under the calligraphic gestures and the stroke when compared to the traditional use of pens. Finally, pointing to the possibilities and restrictions of the use of digital technology as a step methodology for typeface developing. Keywords: typography, digital calligraphy, iPad, materiality of communication.
1. INTRODUÇÃO A natureza dos suportes e técnicas usadas para a produção de sentido estão
diretamente imbricadas na dimensão semântica das respectivas produções. Com o paulatino aparecimento de diferentes suportes de grafia, a cultura da escrita sofreu influências notórias, produzindo repertório simbólico e gestual particular. Se a pena de um escriba egípcio evocava respeito, a caligrafia de chancelaria a formalidade, a inscrição monumental onipresença, então os gestos, suportes e contextos passaram a figurar como componentes de um repertório cognitivo-‐motor que implicou em produções de presença (GUMBRECHT, 2004) diferenciadas.
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Segundo Gumbrecht (2004) o termo "presença" refere-‐se às relações, no âmbito espacial, entre o mundo e seus objetos, de modo que a tangibilidade das coisas, ao ser percebida e legitimada nas "mãos humanas", produzem um immediate impact sobre os corpos. Em uma aproximação ao repertório de gestos e objetos presentes da cultura escrita, poder-‐se-‐ia reconhecer como um contínum recursivo entre a linguagem, a pena, a escrita, o suporte e os gestos.
Desta forma, observa-‐se uma espécie de acoplamento cognitivo entre os referidos objetos presentes e um orquestramento dos gestos, instrumentos e técnicas de modo a extrojetar o pensamento intangível em linguagem-‐artefato tangível. Prática esta que, não apenas produz reflexos no campo corporal-‐cognitivo, como implica na produção de signos, instrumentos e produtos de linguagem atualizados – vide as modificações formais sofridas nos glifos, quando do aparecimento da escrita cursiva e seus instrumentos de grafar –, refletindo nas respectivas estruturas de armazenamento e catalogação dessas produções. Existe, portanto, muito mais intimidade na relação entre o corpo, a pena, a letra, o livro e a biblioteca do que se costuma pensar.
Com a chegada dos dispositivos móveis, entretanto, as telas multitoutch de alta definição, a portabilidade e a capacidade de rodar softwares de pintura digital põem-‐se disponíveis um novo ferramental à serviço do desenho caligráfico e do desenvolvimento de caracteres tipográficos digitais. As promessas de otimização das etapas de produção, aumento na qualidade do traçado e redução de perdas de qualidade na digitalização dos originais são alguns dos atrativos que fazem da experimentação com penas caligráficas emuladas nos aplicativos de desenho, uma realidade iminente.
Entretanto, a adoção das referidas técnicas digitais nos dispositivos móveis promove mudanças significativas na natureza dos gestos tradicionalmente vinculados às técnicas da escrita e da caligrafia. Os controles de pressão e velocidade imprimidos na pena, por exemplo, passam por reformulações drásticas, uma vez que as telas capacitivas são sensíveis apenas à condução elétrica. As variações de espessura, portanto, passam a ficar ao encargo da simulação resultante da relação entre os vetores velocidade-‐direção e não mais pressão-‐velocidade-‐direção do traço. Assim, o que antes era diretamente consequência de ações distintas sobre o instrumento, agora passam a ser simuladas a partir de procedimentos substitutivos que, nem sempre, guardam para com os repertórios gestuais anteriores alguma relação de semelhança.
Neste sentido, o artigo busca problematizar os impactos das novas tecnologias táteis e das interfaces cognitivas presentes nas tablets, quando da utilização destas como ferramenta/suporte ou etapa metodológica no processo de construção de fontes digitais de base caligráfica. Para tal, busca analisar, à luz da teoria da escrita de Noordzij (2005), a estrutura do traço caligráfico tradicional, bem como suas particularidades quando da digitalização a partir do iPad. Investiga-‐se, ainda, a influência da materialidade do referido dispositivo na natureza do traçado e suas respectivas implicações como ferramenta/suporte alternativo ao desenvolvimento tipográfico.
2. A MATERIALIDADE DO TRAÇO (STROKE)
Tendo em vista as particularidades do traçado caligráfico em relação às técnicas de manipulação do instrumento de grafia, adotam-‐se aqui, em especial, as proposições
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teóricas de Noordzij (2005) acerca da escrita, contrapondo-‐as em relação aos novos limites e possibilidades trazidos ao campo a partir do aparecimento de dispositivos móveis com interfaces táteis utilizados como suporte/ferramenta alternativos à prática caligráfica tradicional. Tais escolhas se justificam uma vez que, conforme defende o referido autor, somente a escrita – e a caligrafia é por excelência uma condição de normatização estilística do registro escrito – é capaz de preservar as características de um simples contorno.
Para além do objetivo generalizante de padronizar a escrita de um povo, nação ou cultura, a caligrafia se estabeleceu enquanto uma técnica de escrita dada à hierarquização de conteúdos, grupos sociais e tipos de comunicação que acabaram por influenciar, a depender do caráter hegemônico aos quais esteve ligada, todo o sistema de escrita universal. Independente, porém, dos diferentes estilos caligráficos normatizados, a técnica, em si, se dá pela modulação do traçado através das variações na forma da pena, direção do gesto e angulação do imprint (NOORDZIJ,2005). Deste modo, o traço estaria no nível qualitativo-‐formal, estruturado a partir de três elementos principais – imprint, frontline e counterpoint (Fig.1), respectivamente determinados pelo estilo da pena, direção do gesto, e mudanças no ângulo da pena em relação à linha de base.
Figura 1 – Esquema do traço (contorno-‐stroke). A. Linha de base, B. Imprint definido pelo estilo formal da pena, C. Counterpoint: Pontos equivalentes nas duas extremidades do contorno variam de acordo os movimentos de angulação do imprint conferindo contraste ao traçado. D Frontline: linha imaginária e central do contorno, diagrama do movimento da pena. Elaborado pelos autores, com base na pesquisa realizada.
Tais variações ligadas à forma, movimento e ângulo, embora alocadas
preponderantemente na dimensão qualitativa da técnica que, em si, obedece a um conjunto de normas gerais dos estilos caligráficos, também guardam uma analogia aos princípios qualitativos (forma do imprint), indexicais (registro do gesto) e simbólicos (regras de inclinações de pena para cada estilo) respectivamente. Dentro destas modulações possíveis, Noordzij (2005) destaca três categorias de contrastes a partir da manutenção de um e modificação dos outros dois parâmetros comentados – contraste por expansão (forma), translação (gesto), rotação (ângulo-‐norma) (Fig.2).
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Figura 2 – As três categorias de contraste do contorno (stroke) propostos por Noordzij (2005). 01. Expansão (variação na forma) 02. Translação (variação no movimento, gesto) 03. Rotação (variação no ângulo da pena, norma). Adaptado de Noordzij (2005: 22, 23, 27).
No contraste por expansão (Fig.2.1), mantém-‐se o sentido do traço e a
inclinação do imprint, variando-‐se a forma a partir da mudança de pressão na pena. As variações de espessura do stroke provocadas pela força empregada no instrumento, distanciam os counterpoints (Fig.1) e alargam o traçado, modulando-‐o. Uma vez presentes, os contrastes de expansão guardam para com o gesto do calígrafo (força empregada por cada artista) e os instrumentos por ele utilizados, uma relação tão particular a ponto de servirem de índices para paleógrafos inferirem acerca da originalidade, identidade e confiabilidade de determinados documentos antigos.
Dentro de uma perspectiva similar, o contraste por translação (fig. 2.2) se estabelece a partir da manutenção da forma e angulação do imprint, variando-‐se o sentido da fontline (fig. 1.D). Os contrastes por translação apresentam limitações claras para a construção de minúsculas ou caracteres em tamanhos muito reduzidos. Sua ampla variação de contraste gera áreas de superposição entre counterpoints de maior distância, inviabilizando o reconhecimento de algumas formas quando da mudança da direção do traço.
O terceiro padrão de contraste se estabelece pela mudança do ângulo do imprint em relação à linha de base (Fig.1.A), mantendo-‐se a pena e o sentido do movimento. Tecnicamente o giro no imprint é protagonizado pela rotação o instrumento em torno do seu próprio eixo. A rotação (Fig.2.3) provoca uma mudança nos ângulos dos segmentos de reta entre os counterpoints gerando uma ilusão de movimento em relação ao eixo do stroke -‐ a frontline. Tais modulações geram pontos de estrangulamento pela aproximação assimétrica de counterpoints que, com as pressões aplicadas na pena nos contrastes de expansão, figuram enquanto a marca pessoal de cada calígrafo.
Vale frisar que tais caracterizações acerca das possibilidades formais de materialização do gesto caligráfico, por meio do stroke, estão longe de se configurarem enquanto categorias puras. Seja pela questão da norma, ou das idiossincrasias de cada artista, o traço é um campo de contaminações entre diferentes técnicas e modos particulares como cada sujeito se apropria delas. Por certo, sem a
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singularidade do gesto, presente também na grafia formal, estaríamos restritos a um sem fim de formas redundantes e indiferenciadas entre si.
2.1 A virtualidade da pena
Caracterizados os aspectos principais que estruturam o traço (stroke) tradicionalmente produzido pela pena manipulada através do repertório gestual relativo à cada estilo/técnica caligráfica, cabe reconhecer a natureza – e os impactos -‐ das ferramentas digitais que se apresentam como possibilidades alternativas ao exercício caligráfico ou de desenvolvimento tipográfico.
Diferente do que costuma-‐se atribuir às telas multitouch dos gadgets da apple (até o presente momento) elas não possuem feedback háptico. Ao contrário do que afirma Palácios e Cunha (2012), a tela do iPad é capacitiva e não tátil. Isso significa dizer que, de modo resumido, o reconhecimento dos toques se dá por meio da localização do impulso eletrostático do dedo – ou caneta condutora – do usuário, posterior análise da zona de contato do toque e consequente interpretação dos gestos. Por esse método, a pressão do dedo sob a tela não é contabilizada – salvo por meio da análise das diferentes áreas registradas, decorrentes das variações de deformação do dedo quando em contato com o vidro –.
Neste sentido, de imediato tem-‐se uma implicação significativa para o campo caligráfico: os contrastes por expansão e rotação (NOORDZIJ, 2005) – dependentes da pressão da tela e mudança de eixo do instrumento – são possíveis apenas por meio da simulação de software e modulação da velocidade de arrasto do gesto. Há assim um acúmulo de funções para o vetor da frontline. A rotação da pena virtual é, na tela, simulada por meio de movimentos suaves em relação ao eixo vertical e espaçados na direção da frontline (Fig.3). Dito de outra forma, o mesmo movimento responsável pelo registro do stroke e modulação do contraste por translação é também empregado para a variação no eixo do imprint.
Existe ainda a possibilidade de controle a partir da customização manual do pincel, o que impõe uma interrupção do processo. Soma-‐se esse fato aos limites impostos pelo enquadramento da tela – diferente da técnica tradicional, a dimensão física do suporte é variável – a precisão e o controle do traço ficam, em alguma medida, dependentes de ajustes e correções por meio de zoom, acrescentando ainda mais obstáculos à fluidez característica do gesto caligráfico.
Figura 3 – Da esquerda para direita: Detalhe da caixa de diálogos que permite customizar a pena no software SketchBook Pro da Autodesk, Variações na espessura do traço a partir da mudança no ângulo
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do imprint. Desenhos de caracteres obedecendo o contraste por translação da caligrafia e subversão do imprint do instrumento em detrimento do controle do desenho a partir do lettering. Elaborado pelos autores, com base na pesquisa realizada.
Contudo, no que toca à utilização dos desenhos dos glifos para utilização em projetos tipográficos, o controle no tipo de aparência do pincel permite o uso de interpolações no nível das sequencias de counterpoints do traçado, permitindo uma maior suavização na visualização do stroke e significativa otimização na redução de nós e ruídos quando do processo de rastreamento vetorial automático das imagens geradas no iPad em softwares como Ilustrator. Tais possibilidades, em contraponto às questões acima levantadas, resultam notadamente em economia de trabalho e tempo.
2.2 Ferramentas digitais para o traço, relato de experiência aplicado a projeto tipográfico
Salvo as particularidades naturais de cada profissional, em linhas gerais, os procedimentos tradicionais para a elaboração de tipografia digital constam da elaboração dos sketches em papel, digitalização por meio de scanners, redesenho em softwares vetoriais e, posterior, importação nas ferramentas específicas de edição e geração de fontes. Para esse fim, tomou-‐se por material de análise o registro do processo de desenvolvimento tipográfico da fonte Petit Princess1 que, sendo voltada para aplicação em um livro aplicativo (FLEXOR, 2012), contou, experimentalmente, com o iPad e softwares de ilustração digital móvel nas etapas metodológica de desenhos dos glifos.
Para o desenvolvimento da tipografia, foram reproduzidas as etapas metodológicas comumente relacionadas ao processo de criação de fontes digitais, substituindo-‐se o papel pelo iPad, enquanto principal plataforma para o desenho. Dado caráter experimental da proposta e finalidade de aplicação, as etapas projetuais buscaram fazer o maior uso dos recursos e limitações da tecnologia móvel, de modo a ter uma visão geral das potências oferecidas quando da implementação dessas ferramentas digitais móveis em desenvolvimento tipográfico.
Os desenhos foram realizados com canetas capacitivas e penas virtuais do Sketchbook Pro, software de desenho a mão livre voltado para a plataforma iOS. A escolha do software se deu pelas vantagens oferecidas no que tange ao controle das ferramentas de traço, elevada quantidade de estágios de zoom (até 3.000x no iPad3) e possibilidade de saída em alta definição (até 12 megapixels no iPad3) dos desenhos realizados.
Os desenhos foram construídos sob um grid elaborado para facilitar o processo de transposição entre o iPad, software de vetorização automática e aplicativo para refinamento e desenvolvimento da fonte digital utilizados em desktop. O uso do recurso layers permitiu a construção modular das estruturas morfológicas principais,
1 A Petit Princess foi desenvolvida pelo autor desse texto -‐ Elias Bitencourt -‐ para ser aplicada como fonte principal do appbook Raízes, projeto prático de mestrado da autora Carina Flexor. O projeto tomou como referência a flexibilidade das cursivas de chancelaria e a racionalidade das Didones. Teve os desenhos realizados no applicativo SketchBook para iPad, com auxilio de canetas capacitivas Wacon Bamboo, posteriomente rasterizados em vetor no illustrator CS6, refinados e gerados no Glyphs, software para edição de fontes digitais.
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volutas, ornamentos e caracteres alternativos, mesmo na etapa dos desenhos base (Fig.3).
Figura 4 – Da esquerda para direita: comparativo dos vetores brutos feitos a partir dos bitmaps gerados no ipad e os refinamentos realizados no Glyphs; detalhe do uso das layers e grids no processo do desenho na tablet. Elaborado pelos autores, com base na pesquisa realizada. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao final do processo foram gerados os principais caracteres que compõem o set tipográfico com uma significativa economia de procedimentos para o refino dos caracteres. De modo geral a quantidade de nós e ruídos nas curvas foram minimizados com a alta definição na saída das imagens e o relativo controle nos ajustes e acabamento do traço no ato do desenho. Tomando em consideração o caráter experimental da proposta, as restrições de prazo e espaço de trabalho, a utilização do dispositivo móvel digital como ferramenta-‐suporte para o traço se mostrou efetiva na otimização do processo projetual. (Fig.5)
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Figura 5 – Da esquerda para direita: Testes de impressão, teste de aplicação no appbook, aplicações da Petit e páginas de teste para impressão. Elaborado pelos autores, com base na pesquisa realizada.
Diante do exposto, recobram-‐se as afirmações de acerca das teorias da
materialidade da comunicação que defendem o papel dos instrumentos, suportes, meios de armazenamento e suas respectivas relações com os sujeitos atores como instâncias que ultrapassam o campo da hermenêutica da comunicação, reforçando o caráter material e suas potencialidades de modificar/determinar as produções de significados.
Se o advento da técnica caligráfica doce acabou por reconfigurar o desenho dos glifos da tradicional escrita monumental, também as culturas de uso e especificidades dos novos artefatos digitais móveis da cibercultura parecem impor novas modalidades ao traço a partir das limitações/possibilidades impostas pelas especificidades interfaciais mediadas por software. Antes de propor sistemas de classificação ou atribuir significados à marca do gesto digital, portanto, é prudente lembrar que as considerações aqui levantadas são de caráter parcial e restrito aos enquadres estabelecidos na escolha das ferramentas, suportes e aplicativos. Ademais, ainda se verificam necessários estudos que discutam as transformações observadas no objeto tipográfico quando da inserção tablets junto (ou substitutos) aos procedimentos metodológicos nativos da cultura escrita uma vez que os experimentos realizados ainda carecem de replicações em diferentes contextos-‐problema.
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