da escola pÚblica paranaense 2009 · que procurou melhor delimitar a pedagogia dialética entre as...
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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
1
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ ÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
A Dança de Salão como conteúdo nas aulas de Educação Física do Ensino Fundamental do
Colégio Estadual Olavo Bilac de Peabiru
Maringá 2010
2
HELENA FREDERICO IZELLI
A Dança de Salão como conteúdo nas aulas de Educação Física do Ensino Fundamental do
Colégio Estadual Olavo Bilac de Peabiru
Produção Didático-Pedagógica apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE como requisito parcial para cumprimento das atividades propostas, sob a orientação do Prof. Dr. Luiz Silva Santos, do Departamento de Educação Física, da Universidade Estadual de Maringá.
Maringá 2010
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SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO ..................................................................................................... 4
2 APRESENTAÇÃO DO TEMA .................................................................................. 4
3 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4
4 UNIDADE DIDÁTICA ............................................................................................... 7
4.1 PRIMEIRO ENCONTRO (1ª E 2ª AULAS) ............................................................ 7
4.1.1 TEXTOS QUE SERÃO UTILIZADOS ................................................................. 9
TEXTO I - MAS, VOCÊ SABE O QUE É DANÇA? .................................................... 9
TEXTO II - VOCÊ CONHECE A DANÇA DE SALÃO? ............................................... 9
4.2 SEGUNDO ENCONTRO (3ª E 4ª AULAS) .......................................................... 11
4.3 TERCEIRO ENCONTRO (5ª E 6ª AULAS) ......................................................... 12
4.4 QUARTO ENCONTRO (7ª, 8ª E 9ª AULAS) ....................................................... 14
4.4.1 MATERIAL DIDÁTICO UTILIZADO .................................................................. 15
TEXTO III - VAMOS DANÇAR UM FORRÓ? ............................................................ 15
4.5 QUINTO ENCONTRO (10ª E 11ª AULAS) .......................................................... 18
4.6 SEXTO ENCONTRO (12ª E 13ª AULAS) ............................................................ 19
4.6.1 DISCUTIR COM OS ALUNOS ......................................................................... 20
4.6.2 ATIVIDADE ...................................................................................................... 21
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 22
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1 IDENTIFICAÇÃO
PROFESSOR PDE: HELENA FREDERICO IZELLI
ÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA
NRE: CAMPO MOURÃO
PROFESSOR ORIENTADOR: PROF. Dr. LUIZ SILVA SANTOS
IES: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: COLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC
PÚBLICO OBJETO DA INTERVENÇÃO: ALUNOS DA 7ª SÉRIE DO ENSINO
FUNDAMENTAL
2 APRESENTAÇÃO DO TEMA
A Dança de Salão como conteúdo nas aulas de Educação Física do Ensino
Fundamental do Colégio Estadual Olavo Bilac de Peabiru.
3 INTRODUÇÃO
O presente material didático-pedagógico visa apresentar uma unidade
didática para o ensino da dança de salão nas aulas de Educação Física para as 7ª
Séries do Ensino Fundamental. A proposta objetiva trabalhar com a dança a partir
de uma perspectiva crítica. Para cumprir esse objetivo, optamos enquanto
fundamentação teórica, pelos pressupostos da Metodologia Crítico-Superadora.
As Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná (2006) propõe trabalhar os
conteúdos da educação física numa perspectiva crítica, sugere o seguinte
encaminhamento metodológico para trabalhar um conteúdo: Inicialmente deve-se
investigar qual o conhecimento que o aluno traz sobre o conteúdo proposto, que
leitura o mesmo faz da sua realidade. Em seguida, o professor deve propor um
desafio, uma problemática do conteúdo proposto, de tal forma que instigue o aluno a
querer saber mais sobre esse conteúdo. Posteriormente, o professor apresentará o
conteúdo aos alunos de forma sistematizada, isto é, irá trabalhar o conteúdo
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utilizando-se dos recursos necessários para desenvolver as atividades que levam ao
conhecimento propriamente dito, por meio da prática corporal, com a intervenção
pedagógica do professor. Para finalizar uma aula ou um conjunto de aulas, o
professor deve oferecer possibilidades aos alunos para recriar aquilo que aprendeu.
Neste momento também é possível provocar um diálogo permitindo ao aluno avaliar
o processo ensino-aprendizagem.
Na metodologia crítico-superadora, idealizada no livro Metodologia de Ensino
da Educação Física (Coletivo de Autores, 1992), baseada na pedagogia histórico-
crítica, a técnica da dança de salão deve ser conhecimento historicamente
produzido, necessário de ser apreendido para além do ato motor e da técnica.
Nesse âmbito, o professor é o mediador do processo de ensino-aprendizagem,
colocando-se entre a criança e o conhecimento, nos seus aspectos históricos,
culturais, técnicos, táticos e científicos. Segundo Ricci; Rinald; Souza (2008)
a pedagogia histórico-crítica tem origem nos estudos de Dermeval Saviani, que procurou melhor delimitar a pedagogia dialética entre as pedagogias críticas. Inspirou-se em Marx, fazendo uso do materialismo-histórico e da compreensão dialética da realidade para propor uma pedagogia que avance para além das teorias da reprodução e possa contribuir no processo de transformação social. (p. 01).
Para Lopes; Teixeira (2008 apud SAVIANI, 1986), na pedagogia histórico-
crítica, os conteúdos curriculares devem ser trabalhados seguindo os seguintes
passos:
1º) tem como ponto de partida a prática social, onde o aluno tem um conhecimento
sincrético e o professor tem o conhecimento sintético, porém ainda precário, pois
nesse momento não conhece o nível de compreensão dos seus alunos;
2º) denominado de problematização, para detectar questões que devem ser
resolvidas e os conhecimentos a serem dominados;
3º) é o da instrumentalização, nesse momento, serão transmitidos os conhecimentos
historicamente produzidos, passados ao aluno diretamente pelo professor ou indicar
meios para que se efetive esse conhecimento. Segundo RICCI; RINALD; SOUZA
(2008), neste momento o professor teoriza sobre a prática social buscando um
suporte teórico que desvele, explicite, descreva e explique essa realidade,
possibilitando assim que se passe para além do senso comum, tendo uma única
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explicação da realidade e busque os conceitos científicos que permitirão a
compreensão crítica da realidade em todas as suas dimensões;
4º) chamado de catarse, que é a efetiva incorporação dos instrumentos culturais,
como elementos para a transformação social;
5º) o ponto de chegada é a prática social final, quando o aluno ascende ao nível
sintético e o professor também.
Para que possamos fazer escolhas significativas para nossos alunos e para a
sociedade, seria interessante levarmos em consideração o contexto dos alunos.
Conforme Marques (2005), nessa proposta, garante ao aluno a relação entre o
conhecimento em dança e as relações sócio-político-culturais dos alunos em
sociedade. Cabe ao professor escolher e intermediar as relações entre a dança dos
alunos e o conhecimento em sala de aula, sem este, as experiências de dança já
conhecidas podem ficar vazias, repetitivas e até mesmo enfadonhas. Diante disso,
no ensino da dança de salão os alunos deverão ser instigados a descobertas, não
só de sua gestualidade e corporeidade, mas também de toda cultura impregnada
nesta manifestação artístico-cultural e estético-expressiva.
A dança na escola deve ser abordada, em suas dimensões cultural, social e
histórica, desvinculada de qualquer modismo que atenda aos interesses da indústria
cultural da economia capitalista (DCE 2006, p. 22). O conteúdo dança deve ser
tratado de forma a superar toda e qualquer manifestação discriminatória que, ainda,
possa ocorrer no ambiente escolar. Nesse sentido, a finalidade da dança deve ser a
de modificar as relações sociais. Para que todos estes propósitos sejam atingidos, o
conteúdo dança de salão: forró deve ser teorizado, oportunizando o
desenvolvimento da consciência crítica e analítica do aluno, desenvolvendo
experiências gestuais que valorizem a subjetividade e a capacidade sensorial do
próprio corpo. Buscando ser um processo reflexivo, deverá proporcionar um
ambiente crítico, com uma prática capaz de atender às necessidades dos alunos,
longe do adestramento físico e prática como espetáculo.
Portanto, trabalhar a dança de salão nas aulas de Educação Física numa
perspectiva crítica, faz se necessário que o professor tenha bem definido quais
objetivos que pretende atingir, quais conhecimentos o aluno traz sobre a dança de
salão, conhecer a realidade de sua escola, dos seus alunos, de sua região e suas
necessidades. Deve também levantar problemáticas sobre essa manifestação
cultural e propor conhecimentos históricos e científicos para subsidiar as ações
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práticas desenvolvidas, propiciando momentos de reflexão onde o aluno possa
estabelecer relações entre a teoria e a prática trabalhada durante as aulas.
O presente projeto será desenvolvido no Colégio Estadual “Olavo Bilac”
E.F.M., localizado no Município de Peabiru, na Rua Dr. Didio Boscardin Bello. As
atividades serão realizadas em uma turma de 7ª série do Ensino fundamental. O
objetivo do trabalho didático será proporcionar o ensino dos fundamentos históricos,
culturais e técnicos da dança de salão, na especificidade do forró, com vistas na
apropriação destes conhecimentos pelo aluno, entendendo-os como uma
manifestação da Cultura Corporal Brasileira.
Os momentos de intervenção serão registrados a partir de um diário de
anotações elaborado ao final de cada aula, destacando os pontos principais
ocorridos durante a mesma, bem como as reflexões a respeito dos conhecimentos e
métodos tratados na aula, buscando identificar dificuldades e possibilidades na
relação com o forró, bem como seu envolvimento com esse conhecimento da dança
de salão.
A seguir apresentamos uma sequência de treze aulas para desenvolver o
conteúdo dança de salão, o forró, na sétima série do Ensino Fundamental. Para a
implementação desta proposta, será utilizado textos elaborados pela professora
autora, com a finalidade de subsidiar os estudos teóricos solicitados aos alunos,
apresentando referências históricas sobre a dança de salão, o forró. Essa proposta
não se apresenta como um modelo estático, mas intenciona gerar novos
questionamentos e reflexões, os quais cada professor poderá adaptar a sua
realidade escolar.
4 UNIDADE DIDÁTICA
4.1 Primeiro Encontro (1ª e 2ª aulas)
O tema dos encontros será dança e dança de salão. O aluno poderá aprender
a conceituar a dança de salão, conhecer sua origem, história, observando a
diversidade cultural que permeia essa dança.
Como pratica social inicial questionar:
O que os alunos já sabem sobre dança ou já ouviram falar?
Qual o entendimento que os alunos têm sobre a dança de salão?
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Quais os ritmos da dança de salão que os alunos conhecem ou já ouviram
falar?
Quais outros conhecimentos/conteúdos os alunos gostariam de saber sobre a
dança de salão?
Problematização:
A dança é só para quem sabe dançar ou para todos?
Quais as maiores dificuldades para vivenciar a dança e principalmente a dança
de salão?
Dimensões dos conteúdos a serem trabalhadas:
Conceitual/Científica: O que é dança e dança de salão? Quais os ritmos da
dança de salão?
Histórica: Em que momento histórico surgiu a dança de salão?
Cultural: Qual a influência dos diferentes países e culturas para a dança de
salão?
Social: Como os conhecimentos teóricos e as vivências práticas da dança de
salão podem colaborar para a formação do aluno enquanto um sujeito social?
No momento da instrumentalização o professor juntamente com os alunos
deverá realizar leitura do texto I e II, culminando em debate.
Na catarse os alunos deverão responder em seus cadernos os seguintes
questionamentos: O que é dança de salão? Qual a origem da dança de salão?
Quais os ritmos que temos de dança de salão?
Realizar pesquisa em livros, revistas e internet, para investigar quais os
outros ritmos da dança de salão e quais os povos que as produziram.
Como pratica social final os alunos deverão:
Saber mais sobre a dança de salão e seus ritmos
Analisar criticamente quando praticar uma dança
Verificar quais os outros ritmos da dança de salão
Conhecer as dimensões: conceitual, histórica, cultural e social de cada dança
que tenha a intenção de vivenciar.
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4.1.1 Textos que serão utilizados
Texto I
Mas, você sabe o que é dança?
A dança é a forma de se conhecer os diversos aspectos da vida do
homem. Pode ser considerada uma forma de comunicação entre as pessoas, pois
permite a transmissão de sentimentos, emoções relacionadas às questões
religiosas, do trabalho, dos costumes, da saúde, da guerra etc. (SOARES et al
1992).
É considerada uma das artes mais antigas, pois sempre esteve presente na
vida do homem além de ser de grande importância para ele, pois o acompanha ao
longo de sua história, desde os rituais dos povos primitivos, passando por
acontecimentos sociais e religiosos, e influenciando até nas festas dos dias de hoje.
Texto II
Você conhece a dança de salão?
Dança de salão se refere a diversos tipos de danças a dois, executadas por um
casal de dançarinos, bailando juntos.
Segundo PERNA (2002), a dança de salão também chamada de dança social,
surgiu na Europa, na época do renascimento (século XIII a XVII). O Renascimento
cultural dos séculos XV/XVI trouxe diversas mudanças no campo das artes, cultura,
política, entre outras, ainda neste contexto, a dança também sofreu profundas
alterações que já vinham se arrastando há anos.
Fonte: http://www.canalkids.com.br/arte/d.
Vamos aprender muita
coisa sobre essa arte que
revela todo tipo de emoção
sem necessidade de uma
única palavra...
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Nesta época a dança
começou a ter um sentido social, isto
é, agora era dançada em festas pela
nobreza apenas como
entretenimento e como recreação.
Desde então a dança social foi se
transformando e aos poucos se
tornou acessível às camadas menos
privilegiadas da sociedade que já
desenvolviam outro tipo de dança:
as danças populares, que
inevitavelmente, com estas
alterações de comportamento foram
se unindo às danças sociais, dando
origem assim a uma nova vertente
da música, dançada por casais, que mais tarde seria denominada danças de salão.
Chegou ao Brasil pelos Portugueses no século XVI e, posteriormente por
outros colonizadores que aqui chegaram. A mistura de cultura destes imigrantes
com os indígenas e negros Africanos, propiciaram a formação de nossa cultura e foi
muito importante para nossa musica e dança.
A dança de salão engloba em si vários ritmos, apresenta uma variação rítmica
de músicas que atende às necessidades de uma atividade técnica de treinamento
sendo exercida, inclusive, para fins competitivos. No campo esportivo, com a sua
origem intimamente ligada à história européia, a dança de salão esportiva ainda não
faz parte do nosso cotidiano, mas constitui-se em uma modalidade consagrada
internacionalmente e que já vem sendo introduzida nos meios acadêmicos
(ALMEIDA, 2005).
É complexa a pratica da dança de salão, pois é necessário além de se ter um
parceiro, é preciso trabalhar no ritmo e perceber a música. Precisa-se ainda dominar
os passos, manter a elegância, a postura, os gestos, ter força de vontade, enfim
estar pré-disposto a, literalmente, dançar. Samba, salsa, merengue, cha-cha-cha,
soltinho, bolero, forró, qualquer que seja o ritmo, é no baile que a dança de salão
acontece, sempre em sentido anti-horário, para que todos possam-se evoluir no
salão e desfrutar os prazeres da dança a dois.
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Na dança de salão ocorre uma mescla de diversos ritmos e estilos que
surgem e desaparecem, ou incorporam definitivamente a história da dança de todos
os tempos. Conforme Almeida (2005) “a riqueza da dança de salão está nas
possibilidades de privilegiar diversas formas de trabalho, nos quais estilos, técnicas
e tendências são permanentemente influenciados pelas tradições, pelos símbolos e
valores culturais de cada povo”.
4.2. Segundo Encontro (3ª e 4ª aulas)
O tema das aulas será os temas elementares de
movimentos e as ações básicas de esforço: consciência do corpo,
do peso e do tempo.
O aluno poderá perceber e experimentar vivências
rítmicas para o trabalho da dança; movimentos corporais e
criatividade; consciência corporal e ritmo; vivências rítmicas em
diferentes estilos musicais; expressar-se corporalmente.
Como pratica social inicial, realizar a seguinte reflexão: O rádio
está ligado e toca sua música preferida, isso te envolve e você começa a
acompanhar o ritmo da música, seja batendo a mão em um objeto, batendo o pé no
chão ou simplesmente deixando-se levar pela música e dando uma "sacudida" no
seu corpo, isso é o que a música traz consigo, a imensa vontade de se entregar e
dançar, deixando a música nos levar.
Questionar os alunos:
Quando ouvem música, o que sentem?
Que estilos musicais mais lhe agradam?
Que sentimentos afloram quando uma música toca o seu coração?
Para a instrumentalização, desenvolver atividades ao som de uma música,
fazendo com que os alunos movimentem-se utilizando diferentes partes do corpo:
cabeça, braços, joelhos, pés, etc., de forma livre; após pedir para eles andarem por
um tempo determinado (durante 30s, 10s ou 5s), sem música e com uma música
rápida ou lenta; depois o professor repete a atividade, porém modificando o espaço,
a posição do corpo e o nível, os alunos terão que percorrer um espaço maior com o
mesmo tempo; fazer movimentos em linha reta, como também movimentos em
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trajetos sinuosos e serpenteantes com diferentes velocidades e vários ritmos,
marcados, batendo palmas, cantando ou tocando tambores.
O momento da catarse ocorrerá com relato e anotação no quadro das
diferentes formas, planos, espaços e ritmos que podemos nos movimentar e dançar.
Como pratica social final o professor deverá discutir com os alunos as
dificuldades encontradas na execução dos movimentos, observar e analisar todo o
processo de criação e vivência dos alunos no que diz respeito à integração,
participação, desenvoltura, raciocínio, criatividade, expressividade e consciência
corporal durante as atividades e na execução dos movimentos, visando detectar se
houve aproximação entre os objetivos da aula e a concretização da mesma.
4.3. Terceiro Encontro (5ª e 6ª aulas)
O tema deste encontro será a percepção das
diversas maneiras de toque, condução e ritmo da
parceria.
O aluno poderá perceber e experimentar:
O deslocamento de peso ritmado dentro da dança;
A postura e o posicionamento para dançar a dois (forró);
A importância do comando na dança de salão;
Alguns passos básicos do forró.
No processo inicial os alunos deverão ser instigados a
refletirem que cada pessoa possui uma maneira diferente de
dançar (movimentação maior ou menor do quadril; aproximação
da parceria-contato corpo; leveza, etc.). O professor deverá evidenciar a
técnica de condução da dama pelo parceiro na dança de salão. A condução ocupa
um lugar de destaque na dança de salão, pois é imprescindível que o cavalheiro
conduza a dama de forma consistente e elegante, deve efetuar movimentos de
mãos, pernas e deslocamento claros, para que a dama, que deve estar suscetível as
vontades do parceiro, perceba com clareza os passos que devem ser executados. A
condução clara com certeza levará o casal a ter um melhor sincronismo em suas
coreografias.
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Para a instrumentalização: 1) coloca-se um cavaleiro com venda nos olhos,
ao som de uma música e, três ou quatro damas dançam com ele seguidamente,
sendo trocadas as damas ao som de palmas. 2) após o término do jogo o cavaleiro
deverá pronunciar com quais damas ele dançou. Esta identificação pode ser pela
estatura, pelo jeito de dançar (ritmo), pela postura assumida, pelo toque, pela
condução e, até mesmo pelo perfume e temperatura corporal. 3) O mesmo processo
deverá ser realizado com as damas.
Em seguia deverá ser feito já introduzindo o posicionamento do comando na
dança de salão, ou seja, a pessoa que não está com venda nos olhos , só pode usar
a mão direita nas costas do par vendado ou a mão esquerda segurando a mão
direita do mesmo. O comando pode ser empurrando, puxando, girando ou travando
o movimento do par. Após um tempo os papéis podem se inverter.
Após a atividade reunir a turma para algumas reflexões acerca da vivência:
• Essa atividade nos ajuda a refletir sobre um tipo de dança muito popular que se faz
a dois, o forró. Quando dançamos sozinhos, podemos fazer qualquer movimento
sem muitas preocupações, porém se dançamos colados com alguém, o movimento
que faço interfere diretamente com o movimento da outra pessoa, por isso o
movimento dessa pessoa deverá ser espelhado ao meu evitando assim o choque de
movimentos. (Na dança de Salão os movimentos se encaixam como em uma
engrenagem, se movimento a perna esquerda para frente meu par deve fazer o
oposto, movimentar a direita para trás).
Utilizando ainda a divisão das duplas, apresentar o desafio:
• Ficando de frente um para o outro (sem sair dessa posição), segurando os
braços do colega e estando no máximo a 30 cm do mesmo, será que as
duplas conseguiriam se locomover de um ponto a outro (distância
determinada pelo professor), utilizando movimentos como: passos para
frente, para trás e laterais sem repetir seguidamente os passos?
• Repetir a mesma atividade só que agora os movimentos deverão seguir a
cadência de musicas de forró.
No momento de catarse, os alunos deverão analisar e apontar por meio da
comunicação gestual como aconteceu a sincronia do passo na dança de salão com
os olhos vendados, discutindo o fato de um dos componentes estarem vendados.
Como foi a preocupação em acertar o passo em harmonia com a parceria e deixar
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lugar para a percepção do envolvimento do toque, da condução, de se sentir
realmente o fascínio de dançar.
Como prática social desta unidade, discutir com a turma aspectos
relacionados às atividades vivenciadas. Como: Quais as impressões acerca de
movimentos espelhados? Quais são os elementos que dificultam o movimentar-se a
dois? Foi difícil sincronizar o movimento com outra pessoa e associá-lo ao ritmo?
Quais os comentários e conclusões acerca da condução?
4.4. Quarto Encontro (7ª, 8ª e 9ª aulas)
O tema destes encontros será a história do forró.
O aluno poderá conceituar e conhecer a história do forró, vivenciar os
movimentos básicos e criar novos movimentos por meio de vivências práticas
individuais e aos pares.
Inicialmente o professor deverá fazer algumas reflexões a cerca do tema:
sabemos que o ritmo possui inúmeras formas criadas pelo homem no decorrer dos
tempos. O homem já produziu no decorrer de sua história inúmeras formas de se
expressar por meio da música e consequentemente por meio de movimentos que
visam seguir essas músicas. O forró é um exemplo destes ritmos.
Questionar os alunos: Vocês conhecem a dança de salão forró? Sabem onde
e como surgiu o forró? Quais as diferentes categorias
do forró? Vocês têm acesso a este estilo de dança
na escola?
Após discussão realizar leitura do texto III: “Vamos
dançar um forró?”, promover debate com os alunos
acerca do tema, trazendo para a reflexão as
questões ligadas à diversidade cultural revelada por
meio da produção de músicas e estilos de dança no
nosso país, evidenciando os diferentes ritmos do
forró conforme a região do nosso país.
Apresentar a música “Ovo de Codorna”,
interpretada por Luis Gonzaga, deixando as crianças vivenciarem os passos básicos
do forró, dançando livremente. Instigar conversa sobre a letra e o ritmo da música,
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evidenciar as diferenças de cada cultura, enfocando a musicalidade. Falar sobre a
cultura nordestina e as músicas que produzem e escutam.
No momento da catarse, os alunos deverão responder em seus cadernos,
com ajuda do texto, os questionamentos iniciais da aula.
Como e onde surgiu a dança de salão forró?
Quais as diferentes categorias do forró?
Quais as características de cada categoria?
Como pratica social final, os alunos deverão entender e compreender como o
forró faz parte da cultura brasileira, diferenciando cada categoria do forró.
4.4.1 Material Didático Utilizado
Texto III
Vamos dançar um forró?
O forró é uma dança popular de origem nordestina, também chamada de
Arrasta pé, rala bucho, bate chinela, forrobodó e fobó. A música de forró possui
temática ligada aos aspectos culturais e cotidianos da região nordeste do Brasil, é
acompanhada dos seguintes instrumentos musicais: triângulo, sanfona e zabumba.
Sobre o termo “forró”, atribui-se a este, diferentes significados, de tal forma
que é difícil encontrar um único significado. É assim devido ao fato de, conforme a
região onde se está, e as pessoas envolvidas no diálogo, "forró" pode designar uma
festa, um gênero musical, etc. (QUADROS; VOLP, 2005). Quadros; Volp (2005 apud
ROCHA, 2004) citam que a história do forró é repleta de fatos e lendas que se
misturam com o tempo, inclusive sobre o próprio nome. Relata que há versões muito
difundidas e que disputam entre si para ser origem histórica da palavra "forró". A
primeira é a que diz que o termo surgiu no final do século XIX, nas construções das
estradas de ferro no Nordeste pelos ingleses. Estes realizavam festas
freqüentemente, mas nem sempre abertas à população. Quando a festa era aberta a
todos, escrevia-se na entrada "For All" (isto é, "para todos"). Então, o termo Forró
teria surgido como variação da pronúncia da expressão inglesa citada. A segunda
versão que Quadros relata em seu artigo, é de que quem realizava as festas seriam
os soldados norte americano, durante a Segunda Guerra Mundial (1939- 1945).
Fonte
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Para Quadros; Volp (2005 apud CASCUDO, 1972; TRINDADE, 2004), a
origem do nome forró mais aceita é a do folclorista e pesquisador da cultura popular
Luiz Câmara Cascudo. Segundo ele, a palavra forró deriva da abreviação de
forrobodó, que significa "algazarra", "festa para a ralé", "arrasta-pé" - é mais antigo
que as duas outras versões. Além do mais, segundo Aurélio Buarque de Holanda,
"forró" é a contração de "forrobodó”. Esta é a versão que se adota como correta.
Uma das principais características do forró é o ato de arrastar os pés durante
a dança. Esta é realizada por casais, que dançam com os corpos bem colados,
transmitindo sensualidade. Embora seja tipicamente nordestino, o forró espalhou-se
pelo Brasil fazendo grande sucesso. Conforme os autores citados acima, foram os
migrantes nordestinos que espalharam o forró, principalmente nas décadas de 1960
e 1970.
Existem três categorias de forró, enquanto festa, porém, conflitantes em dois
pontos. Para entender esta diferença, os autores acima resumem o que consideram
como as características mais importantes das três categorias dos “forrós”
conhecidos atualmente:
- Forró Pé-de-serra: é caracterizado
por ter como fonte de inspiração
artística o universo rural do sertanejo,
e tem origem em meados da década
1940, no Nordeste. Na dança é
comum o passo básico e variações
simples. Luiz Gonzaga (era um
imigrante nordestino na capital federal,
o Rio de Janeiro, tentando alcançar
notoriedade e sucesso por meio de
sua música na mídia), Jackson do
Pandeiro e Dominguinhos são
exemplos de músicos que tocam forró
pé serra.
- Forró Universitário: surgido quando
os jovens sulistas começam a tocar e a dançar o forró pé de serra de maneira
diferente da original, com fortes influências do Rock`n Roll, do Samba, do Funk e do
Reggae, nas décadas de 1990/2000. Estas influências introduziram características
Estátua de bronze que, junto com Jackson do Pandeiro, fica de frente ao
Açude Velho. Campina Grande (PB-Brasi). Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Luiz_Gonzaga
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peculiares no passo básico (marcação atrás) e em variações, tais como giros mais
complexos, e aqui, além de não serem somente da dama, são freqüentes. O forró
universitário é constituído principalmente por três das inúmeras danças constituintes
do forró pé de serra: baião, xote e, menos freqüente, xaxado. Na música, há a
introdução de instrumentos no trio acima mencionado, como violão, contra-baixo e
percussão (os mais comuns) além de bateria, entre outros. Algumas bandas que
tocam o forró universitário: Fala Mansa, Rastapé e Forróçana.
- Forró Eletrônico: também originado na década 1990, mostra uma linguagem
estilizada e um visual chamativo, com grande destaque para os instrumentos
eletrônicos (guitarra, contra-baixo e principalmente o órgão eletrônico, o qual
substituiria a sanfona). A dança também é mais estilizada, não sendo mais
“miudinha” (passos pequenos) como no forró pé de serra e no forró universitário.
Aqui estão incluídos Frank Aguiar, Genival Lacerda e as bandas Mastruz com Leite
e Calypso.
A problemática com relação a termos não se limita à origem de "Forró", mas
também quando se relaciona a teoria musical. Há muita confusão e equívocos
quando se trata dos termos Gênero, Ritmo e Estilo Musicais. Tomando o Forró como
a festa onde se toca, entre outros, os gêneros musicais baião, xote e xaxado, os
autores acima especificam seus constituintes: Baião - é um dos principais gêneros
musicais constituintes do Forró, e tem como autor e principal Luís Gonzaga,
segundo QUADROS; VOLP (2005 apud ROCHA, 2004); Xote - que é de origem
européia - surgido no Brasil nos salões aristocráticos da época da Regência, ao final
do século XIX conforme QUADROS; VOLP (2005 apud LELLIS, 1998) saiu dos
salões urbanos para incorporar-se às regiões rurais; Xaxado - “o mestre Luís
Gonzaga teria definido o Xaxado como a dança dos cangaceiros, dançada em roda,
batendo o rifle (QUADROS; VOLP, 2005, apud ROCHA, 2004). Os mesmos autores
citam que, conforme a Enciclopédia de Música e o historiador Luís da Câmara
Cascudo, o xaxado é dançado em círculo e em fila indiana, sem volteio, avançando
o pé direito em 3 e 4 movimentos laterais e puxando o esquerdo, num rápido e
deslizado sapateado. O nome da dança, desta forma, é denominado devido ao som
característico produzido pelas sandálias arrastadas no chão.
Os autores acima concluem que o Forró é a festa onde se toca gêneros
musicais nordestinos, tais como o baião, o xote, o xaxado, o côco e a quadrilha, e se
dança o baião, o xote, o xaxado, o côco e a quadrilha. O termo forró é usado para
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designar tanto as “danças nordestinas” quanto as “músicas nordestinas”, por isso é
comum as expressões “Vamos dançar um forró” ou “Vamos tocar um forró”.
Chamam a atenção dos leitores para o fato que estas expressões não distinguem os
vários gêneros musicais e os vários ritmos de dança que compõem o fenômeno.
4.5. Quinto Encontro (10ª e 11ª aulas)
O tema destes encontros será os Gêneros musicais do forró.
Inicialmente os alunos serão questionados: Vocês já ouviram no rádio, ou em
outros meios de comunicação de massa, músicas de forró? Será que a música de
forró tem relação entre o ritmo e a cultura nordestina?
No momento da instrumentação apresentar aos alunos o DVD “Aprenda
dançar com Carlinhos Araújo – forró” de musicas retratando os diferentes estilos de
forró: baião, xote e xaxado, para que eles possam visualizar e conhecer sobre a
cultura nordestina e as músicas que produzem e escutam, identificando sua vivência
cotidiana, solicitando que reflitam sobre a cultura do forró, enfocando a
musicalidade, reconheçam e valorizem a diversidade cultural.
Durante a apresentação do DVD, os alunos deverão fazer anotações sobre o
que mais lhes chamaram a atenção nos diferentes estilos de forró. Em seguida
dançar livremente e experimentar movimentos próprios do forró, procurando
movimentar-se a marcação do tempo deste ritmo, separadamente e em pares.
No momento de catarse os alunos deverão analisar os diferentes ritmos que
constituí o forró e relatem se estes ritmos são vivenciados em seu dia a dia. A partir
destas análises poderemos perceber se os alunos avançaram no sentido de
reelaborar seus conceitos cotidianos partindo para os conceitos científicos.
O momento da prática social final se dará por meio da demonstração de
alguns passos que visualizaram nos vídeos e relatarem como se sentiram quando
praticaram a dança. Verificar junto à turma, se compreenderam as manifestações
culturais que integram o tema: o ritmo, a letra e a dança.
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4.6. Sexto Encontro (12ª e 13ª aulas)
O tema destes encontros é refletir sobre a questão das mensagens
veiculadas nas músicas.
Como pratica social inicial o professor deverá fazer a seguinte reflexão com
os alunos: O rádio está ligado e toca sua música preferida, isso te envolve e você
começa a acompanhar o ritmo da música, seja batendo a mão em um objeto,
batendo o pé no chão ou simplesmente deixando-se levar pela música e dando uma
"sacudida" no seu corpo, isso é o que a música traz consigo, a imensa vontade de
se entregar e dançar, deixando a música nos levar.
Questionar os estudantes:
Que estilo musical mais lhe agrada?
Que sentimentos afloram quando uma música toca o seu coração?
Você já parou para pensar nas mensagens vinculadas nas letras das
musicas?
Você já se questionou sobre o significado político e cultural das danças?
No momento da instrumentalização apresentar a música “O Xote das
meninas”, interpretada por Luis Gonzaga. O desenvolvimento desta atividade
acontecerá em três momentos:
1) apresentação da música “O Xote das meninas”, deixando os alunos
dançarem livremente e instigando a conversa sobre a letra e o ritmo da música.
Ouvir novamente a música cantando e depois dançando em pares.
2) apresentar a música “O Xote das
Meninas” em uma segunda versão, na voz de
Marisa Monte, deixando as crianças dançarem
e depois chamar a atenção delas para as
diferenças entre as versões da mesma música:
vozes (feminina e masculina), sotaque, ritmo.
3) Nesse momento os alunos devem
refletir sobre a letra de um trecho da música “O
Xote das Meninas”:
http://www.submarino.com.br/produto/2/21480086/cd+classicos+do+forro?me
nuId=201886#A1
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“O xote das Meninas” Luiz Gonzaga e Zé Dantas
Mandacaru Quando fulora na seca É o siná que a chuva chega No sertão Toda menina que enjôa Da boneca É siná que o amor Já chegou no coração...
Meia comprida Não quer mais sapato baixo Vestido bem cintado Não quer mais vestir chitão...
Ela só quer Só pensa em namorar Ela só quer Só pensa em namorar... De manhã cedo já tá pintada Só vive suspirando Sonhando acordada O pai leva ao dotô A filha adoentada Não come, nem estuda Não dorme, não quer nada...
4.6.1 Discutir com os alunos
Você consegue perceber o que retrata a letra da música “Xote das meninas”?
Segundo Zé Dantas, no encarte do CD Meus Sucessos com Zé Dantas, os versos
da musica iniciam cantando o mandacaru, um cacto que independe da chuva para
florescer, fenômeno esse que, quando acontece no período da seca, deixa o caboclo
crente de que a trovoada se aproxima. Tal superstição é uma símile entre a flor de
mandacaru, sinal prodrômico da chuva que chega dando fecundidade à terra, e a
menina que, enjoando da boneca, torna-se mulher. A fase que estão passando, a
adolescência, o que consiste a adolescência e a maturidade? Quais são as
mudanças que os adolescentes costumam sofrer?
Você já parou para pensar que algumas letras de músicas, como por
exemplo, do Funk, que são tocadas nos meios de comunicação, são apenas jogos
de palavras e que tem o objetivo de nos influenciar no modo de ser, pensar e agir?
Sem contar que as coreografias trazidas com estas estão formadas por coreografias
que podem "vulgarizar" e expor o corpo, enfatizando movimentos sugestivos?
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4.6.2. Atividade
Pedir para que os alunos conversem com pessoas da família/comunidade,
que tenham a idade de seus avós e questione:
1. Como a dança era praticada por pessoas quando eram jovens?
2. Qual era o significado da dança para essas pessoas?
3. Em quais ambientes eles tinham contato com a dança?
4. Quais eram os problemas enfrentados?
5. Como era a participação das pessoas?
6. Qual era o estilo musical ouvido ou dançado?
Em seguida organizar fórum de discussões com seguintes questionamentos:
Atualmente como você pratica a dança? Qual é o significado dos movimentos,
gestos, para as pessoas que praticam?
Como pratica social final os alunos deverão organizar um baile na escola com
a participação da comunidade escolar.
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REFERÊNCIAS
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