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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

EDUCACIONAL – PDE

PROFESSORA PDE: ANA MARIA DIAS FERREIRA

ORIENTADORA: PROF. Drª. MARIA DO CARMO DUARTE FREITAS NRE: CURITIBA

Curitiba Paraná 2010

1

2

AGRADECIMENTO

Em primeiro lugar gostaria de agradecer à Deus por todos os momentos que

tive durante a realização deste trabalho, pelos momentos felizes e pelos

momentos tristes, muitas coisas aprendi com eles e muitos valores guardei.

Agradeço, de forma muito especial, a minha família, filhos que souberam dividir

seus espaços, fazer silêncio e me perdoar pela ausência em alguns momentos

e esposo cuidadoso com as observações e incentivador com seus elogios.

Agradeço de forma particular, a orientadora : Prof. Drª. Maria do Carmo Duarte

Freitas, que apesar de todos seus afazeres cotidianos, dedicou-se a ensinar.

Sendo uma interlocutora disposta a oferecer estímulos e ouvir com interesse

todas as questões, dúvidas e problemas que surgiam durante o processo.

Agradeço aos verdadeiros amigos que independente dos sentimentos

souberam analisar e ponderar as observações propostas, em especial

agradeço a Marilda pela paciência de ler, reler e fazer as correções de várias

etapas deste trabalho. Também agradeço a Eneida pelas boas discussões e

observações a cerca do tema e desenvolvimento deste trabalho.

Não poderia deixar de agradecer à Secretaria de Estado da Educação e a

Universidade Federal do Paraná pela oportunidade de estudo.

3

APRESENTAÇÃO

Este Caderno foi idealizado a partir dos estudos realizados para

elaboração do Projeto de Intervenção Pedagógica do Programa de

Desenvolvimento Educacional – PDE/2009, da Secretaria de Estado da

Educação do Paraná, cujo tema é Investigação do impacto da formação

continuada para professores do ensino médio integrado no Departamento de

Educação e Trabalho da Secretaria de Estado da Educação – SEED/Paraná.

Ele tem a finalidade de socializar os estudos realizados e oferecer

subsídios para reflexões sobre a formação continuada ofertada pelo

Departamento de Educação e Trabalho - DET.

Disponibiliza textos e questões a serem refletidas em grupo. O seu

objetivo é orientar a integração nos cursos de Educação Profissional sejam

eles cursos Integrados ao Ensino Médio ou subseqüentes ao mesmo. Além dos

textos e questões faz parte deste caderno uma série de slides que orientarão

os encontros presenciais na intervenção pedagógica.

A disciplina Gestão Escolar difere das demais disciplinas ofertadas pelo

PDE, pois não configura uma disciplina de tradição curricular, porém diz

respeito à gestão do sistema de ensino na escola, na SEED/regional e na

SEED/sede.

A intervenção pedagógica da disciplina Gestão Escolar do PDE mesmo

sem a configuração das disciplinas tradicionais tem a intenção de refletir

melhoria na gestão da educação.

O caderno ora apresentado está organizado em quatro encontros para

melhor disposição didática:

Encontro 1 aborda a Formação Continuada por meio de dois temas:

Importância da Formação Continuada e a Formação Continuada ofertada a

Professores do Ensino Médio Integrado – anos 90 e após 2003 e recomenda

algumas leitura de textos para aprofundamento teórico e posterior discussão

em grupo.

4

Encontro 2 faz uma reflexão a partir do trabalho recomendando três textos

para leitura e debate acerca deste tema polêmico que é o trabalho como

princípio educativo.

Encontro 3 apresenta os aspectos legais da Educação Profissional, a História

da Educação Profissional no Brasil e no Estado do Paraná e traz três

apêndices que resumem os textos apresentados.

Encontro 4 discorre sobre a implantação do Ensino Médio Integrado e a

Identidade do Ensino Médio nas Escolas Públicas do Estado do Paraná e

apresenta, por meio dos slides, um método para integração.

5

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..........................................................................6

ENCONTRO 1............................................................................8

1. FORMAÇÃO CONTINUADA .........................................................8

1.1. Importância da Formação Continuada......................................8 1.2. Formação Continuada ofertada a Professores do Ensino Médio Integrado - anos 90 e após 2003 ..........................................10

Textos para leitura: ................................................................................. 15 Atividade .................................................................................................... 15

ENCONTRO 2 ...................................................................................... 15

1. REFLEXÃO A PARTIR DO TRABALHO .............................................. 16

Textos complementares......................................................................... 18

Atividades .................................................................................................. 18

ENCONTRO 3 ...................................................................................... 19

1. ASPECTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ..................... 19

2. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL ................. 20

3. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO PARANÁ ............... 22

Atividades .................................................................................................. 24

ENCONTRO 4 ...................................................................................... 25

1. INTEGRAÇÃO......................................................................................... 25

1.1. Implantação do ensino médio integrado ................................25 1.2. Identidade do Ensino Médio nas Escolas Públicas do Estado do Paraná...........................................................................................28

Atividades .................................................................................................. 32

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E WEBGRÁFICA CONSULTADAS ................................................................................. 33

APÊNDICE................................................................................................... 43

APÊNDICE A ............................................................................................... 44

APÊNDICE B ............................................................................................... 50

APÊNDICE C ............................................................................................... 58

SLIDES ..................................................................................................... 65

6

INTRODUÇÃO

"Um caminho de mil quilômetros começa com o primeiro

passo”.(Lao Tse)

No final dos anos 90 a Educação Profissional no Paraná era focada na

formação de competência para a empregabilidade, comandada por idéias de

flexibilidade e ampliação de oportunidades. A formação do professor era

ofertada por empresa privada, que visava a promoção da excelência da

educação.

Os acordos internacionais, em especial com Banco Mundial e Banco

Interamericano de Desenvolvimento, propõem reformas para a educação

profissional no Estado do Paraná. Nos relatórios dos bancos constam análises

de que os investimentos com a educação profissional são superiores à

educação do ensino médio (LIMA FILHO, 2004), o que pode ter contribuído

para diminuir os investimentos na educação profissional. O valor liberado em

1996 para o melhoramento do ensino médio foi de US$ 156.785 milhões e para

reforma da educação profissional US$ 34.715 milhões, dados obtidos no

documento do BID (1996).

Ao longo da história os recursos investidos e as leis alteram a condução

da educação profissional. A Lei 9.394/96, em seu parágrafo 2º do art. 36,

orienta o ensino médio a preparar o educando também para o exercício de

profissões técnicas (FRIGOTTO, CIAVATTA E RAMOS, 2004, p. 1). Esta

perspectiva rompia com a forma que a educação profissional foi concebida ao

longo da história: um caráter dualista que não visava a articulação dos

conhecimentos técnicos e científicos. O Decreto 2.208/97 reduz a possibilidade

de integração entre ensino médio e educação profissional, e estabelece a

elaboração das diretrizes curriculares para o ensino técnico. A educação

profissional passa a ser ofertada na forma concomitante e sequencial ao ensino

médio.

Outro governo assume, em 2003, com proposta de mudança. É criado

na estrutura da Secretaria de Estado da Educação do Paraná o Departamento

da Educação Profissional - DEP, retomando a responsabilidade da educação

para o trabalho no nível médio e a ele integrado para o Estado (ANGELI, 2008

p. 211). Em 2004, a Educação Profissional passa a possibilitar formação para

7

aqueles que têm necessidade de conhecimento científico e técnico. Ramos

(2003) afirma que se deve possibilitar, sobre uma base unitária que sintetize

humanismo e tecnologia, o enriquecimento de suas finalidades, dentre as quais

se incluem: a preparação para o exercício de profissões técnicas, a iniciação

científica, a ampliação cultural, o aprofundamento de estudos, além de outras.

É no fortalecimento de uma base unitária que se estabelece a vinculação da

educação profissional e a formação básica de nível médio.

Nesta etapa da educação é que o modo de saber se relaciona com o

processo de trabalho, convertendo-se em força produtiva. É este trabalho que

Saviani nos coloca como princípio educativo: “o trabalho é princípio educativo

na medida em que coloca exigências específicas que o processo educativo

deve preencher em vista da participação direta dos membros da sociedade no

trabalho socialmente produtivo” (SAVIANI, 1989, p.1-2).

O Departamento de Educação Profissional desde sua instituição adotou

o trabalho como princípio educativo e, em 2007, altera sua nomenclatura

incorporando-o ao seu nome, passando a ser Departamento de Educação e

Trabalho – DET.

8

ENCONTRO 1

"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta,

que me insere na busca, não aprendo nem ensino" ( Paulo Freire )

1. Formação Continuada

A formação continuada é posta como um desafio a ser superado e

pode ser uma forma de consolidar as políticas adotadas no Paraná para a

educação profissional. Tem também o objetivo de compor um quadro de

professores que possam compreender e atuar na Educação Profissional.

1.1. IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA

Anterior ao século XIX, possivelmente a formação inicial seria

considerada suficiente para o professor, preparando-o para o pleno exercício

profissional para toda a vida. Entretanto, o avanço das tecnologias e do

conhecimento nas últimas décadas e o seu inter-relacionamento com o

desempenho profissional, fizeram emergir a necessidade de atualização e de

aperfeiçoamento constante dos que atuam na educação.

Segundo Freire

a educação é permanente na razão, de um lado, da finitude do ser humano, de outro, da consciência que ele tem de sua finitude. Mais ainda, pelo fato de ao longo da história, ter incorporado à sua natureza não apenas saber que vivia, mas saber que sabia e, assim, saber que podia saber mais (2001, p.12).

A formação continuada proporciona atualizações decorrentes da

evolução humana e também pelas pressões do mundo do trabalho, segundo

Rodrigues e Esteves

a formação não se esgota na formação inicial, devendo prosseguir ao longo da carreira, de forma coerente e integrada, respondendo às necessidades de formação sentidas pelo próprio e às do sistema educativo, resultantes das mudanças sociais e/do próprio sistema de ensino (1993, p.41).

Mas não se pode colocar a formação continuada como algo milagroso

que consiga reverter quadros de má formação ou de formação inadequada da

9

noite para o dia. Segundo Gatti (2000), a formação continuada tem retorno

depois de décadas e tem de ser desenvolvida em longo processo de

maturação.

Mesmo sendo decorrente da evolução humana e da formação

profissional, a formação continuada é uma necessidade e, ao ser elaborada

deve-se fazer presente o relacionamento da teoria com a prática, a fim de que

o professor perceba que toda prática está, “de uma forma ou de outra,

sustentada por uma teoria, seja ela tradicional ou contemporânea, e que

portanto é necessário que ele tenha clareza das bases epistemológicas de seu

fazer pedagógico” (NICOLA; PACHECO, 2006). Esta ação poderá evitar o

apontamento de Gatti (1992), “já ouvimos muitas vezes” após uma

apresentação teórica os professores afirmarem que compreenderam os

aspectos da teoria, mas, continuam sem saber o que fazer em sala de aula

durante o ano letivo.

Esta colocação pode sugerir que os conteúdos não foram bem

selecionados, remetendo a algo que antecede a própria proposta de

planejamento da formação continuada, o conhecimento dos fundamentos, que

são os guias para a seleção de conteúdos (GATTI, 1992).

De acordo com a autora: também há necessidade de “trazer para o

primeiro plano a especificidade do ato de ensinar” que é muito diferente do ato

de aprender. É necessário compreender os processos de aprendizagem

humana, pois o ato de ensinar interfere nos processos da comunicação

humana, além de ser um ato intencional, definido por formas como classe,

horário, sequência de conteúdos, entre outros. Sendo assim, ensino é:

ato intencional, de natureza relacional, executado para transmitir um conjunto sistematizado de conhecimentos com objetivo de que seja compreendido e assimilado. A construção lógica dos conhecimentos a serem transmitidos tem também, neste processo, um papel específico que não pode ser desprezado (GATTI, 1992).

A formação continuada, além de ser bem planejada, também deverá

estar interligada com a socialização do conhecimento, as diferentes áreas de

atuação, a relação ação-reflexão-ação, envolvimento do professor,

necessidades concretas das escolas e seus profissionais, trabalho coletivo,

entre outros (ALVES, 1995 apud CARVALHO; SIMÕES, 1999, p.4). O

professor tem que ser visto durante a elaboração da formação continuada

como sujeito participante, não apenas aquele que recebe informação.

10

Gatti(2003) diz que os trabalhos sobre formação continuada “têm

analisado as dificuldades de mudanças nas concepções e práticas

educacionais” dos profissionais em seu cotidiano escolar e que, normalmente,

os mentores ou implementadores visam mudanças em cognição e prática.

Porém, segundo a mesma autora, esta expectativa está fundada numa oferta

de formação continuada com oferta de informações, conteúdos, trabalhando a

racionalidade dos profissionais afirma que os conhecimentos adquirem sentido

ou não, são aceitos ou não, incorporados ou não, não apenas em função de

processos cognitivos, mas de processos socioafetivos e culturais.

A reflexão sobre a prática e a teoria desencadeia um debate

importante, mas não pode ficar apenas na reflexão. Uma formação continuada

eficaz será aquela que possibilitará uma aprendizagem que conduza a uma

mudança na prática educativa. (ARAÚJO; SILVA, 2009).

1.2. FORMAÇÃO CONTINUADA OFERTADA A PROFESSORES DO

ENSINO MÉDIO INTEGRADO - ANOS 90 E APÓS 2003

Segundo Documento Base (BRASIL, 2007), a formação continuada é

uma das fragilidades do ensino Médio Integrado à Educação Profissional, e

deve ser superada.

A formação deve ocorrer em duas dimensões: na formação inicial, pois

os professores das áreas específicas não recebem a formação desejada para o

exercício da docência e, também, para os professores em exercício que

tiveram sua formação voltada para o ensino fundamental e médio de caráter

propedêutico. Esta consideração é feita, uma vez que as “licenciaturas

brasileiras, em geral, não contemplam em seus currículos estudos sobre as

relações entre trabalho e educação” ou ainda sobre educação profissional

(BRASIL, 2007, p 33).

Ainda segundo o mesmo documento, a formação tem papel estratégico

na consolidação da política de integração, devendo ser seu objetivo macro

“centrado no âmbito das políticas públicas, principalmente as educacionais e,

particularmente, as relativas à

integração entre a educação

profissional e tecnológica e a

educação básica”. Garcia, afirma

que “a formação continuada pode

11

ser uma grande aliada para a

consolidação da integração, mas o

que é preciso verificar é quais são as

melhores estratégias para se chegar

ao coletivo de professores das

escolas” (2009, p.119).

A formação deverá englobar

os professores em exercício, os que

estão se preparando e os que ainda

vão iniciar na formação como futuro

profissional da educação. A

formação de professores precisa ser

repensada, a fim de constituir um

quadro de profissionais que atuam

na educação profissional (BRASIL,

2007, P 34-36)

Contrária a esta proposta, a

formação continuada ofertada para

os professores pela na Secretaria de

Estado da Educação –

SEED/Paraná, nos anos 90, como

pode-se observar no quadro 1, era

generalizada, independente de

curso, série ou formação.

As mudanças na formação continuada acontecem após a posse do

governo em 2003.

13

Período Formação Responsável

Gestor e/ou Organizador Pedagógico e Político da Educação Profissional

Intenção/objetivo Formato dos

cursos

• Universidade do Professor

• Convencimento ideológico neoliberal bastante sofisticado; • Difusão de idéias liberais e flexíveis; • Compreensão dos paradigmas norteadores da excelência na educação e na gestão compartilhada; • Discussão dos Parâmetros Curriculares Nacionais; com introdução à noção de competência, traduzidas como capacidades cognitivas, afetivas e psicomotoras; • Leitura centrada no indivíduo, destacado de seus condicionamentos históricos e de questionável validade científica; • Oportunizar aos trabalhadores da educação de assistir peça de teatro com artistas da Rede Globo de Televisão, ouvir música clássica, fazer exercícios de filosofia oriental, entre outros; • A formação ofertada era generalizada a todas as modalidades de ensino; • Forjou subjetividades, orientou práticas de relacionamento interpessoal, de relacionamento com o saber; • Visava a promoção da excelência.

Anos 90

Programa Qualidade Total

Empresa Privada - contratada

• PARANATEC

• Compreensão de que a Educação deveria corresponder à lógica comercial – custo/benefício; • Ampliação de oportunidades através da formação para a competência e empregabilidade; • Formar trabalhadores que correspondessem às necessidades de mercado de trabalho.

Seminários

Coordenações, departamentos, diretorias, superintendência e outros setores da SEED/PR

• Valorizar os profissionais da Educação; • Continuidade de estudos.

2003 - 2009

Programa de

Formação

Continuada

• Estado • Coordenação de Formação Continuada/ SUED, com proposição dos departamentos, coordenações, NREs, Grupos Setoriais, FUNDEPAR, CETEPAR e Paraná Esporte

DET

• Trabalho como princípio educativo; • Compreensão do trabalho em sua perspectiva histórica; • Compreensão do jovem como sujeito com direito a uma formação completa; • Romper a dicotomia do trabalho manual e intelectual;

Seminários; Simpósios; Reuniões; Encontros; Teleconferências; Grupo de Estudos; Portal Semana pedagógica

14

• Perspectiva de uma escola unitária; • Perspectiva de uma educação politécnica; • Elaboração das propostas curriculares.

Quadro 1 Formação Continuada no Paraná anos 90 e período 2003-2009 Fonte: Sapelli 2003, Angeli 2008, Silva 2001, Paraná 2004a, 2004b e 2005b

15 Textos para leituraTextos para leituraTextos para leituraTextos para leitura:

Luis Eduardo Alvarado Prada. Dever e direito à formação continuada de professores. Disponível em http://www.uniube.br/propep/mestrado/revista/vol07/16/ponto_de_vista.pdf Bernadete A. Gatti - Textos e subsídios das palestras. Fórum de Debates. Progressão Continuada: Compromisso com a aprendizagem. (Transcrição da apresentação gravada durante o seminário) – Disponível em http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/pro/18_bernadete.pdf

Bernadete A. Gatti - A formação dos docentes: o confronto necessário Professor X Academia – Disponível em: http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/cp/arquivos/902.pdf

AAAAtividadetividadetividadetividade

Formação continuada direito e/ou dever?

Quando participo da formação continuada?

É necessário participar da formação continuada?

Qual importância tem a formação continuada?

A formação continuada contribui para meu desenvolvimento profissional?

ENCONTRO 2

16

“O rio atinge seus objetivos porque aprendeu a contornar obstáculos”. (Lao Tse)

1. Reflexão a partir do trabalho

Em 2003, é criado na estrutura

da Secretaria de Estado da Educação

– SEED/ Paraná, o Departamento de

Educação Profissional – DEP,

retomando a responsabilidade da

educação para o trabalho no nível

médio e a ele integrado para o Estado

(ANGELI, 2008 p. 211). Em 2004, a

Educação Profissional passa a

possibilitar formação para aqueles que

têm necessidade de conhecimento

científico e técnico. Ramos (2003)

afirma que se deve possibilitar, sobre

uma base unitária que sintetize o

humanismo e tecnologia, o

enriquecimento de suas finalidades,

dentre as quais se incluem: a

preparação para o exercício de

profissões técnicas, a iniciação

científica a ampliação cultural, o

aprofundamento de estudos, além de

outras. É no fortalecimento de uma

base unitária que se estabelece a

vinculação da educação profissional e

a formação básica de nível médio.

Nesta etapa da educação é que o modo de saber se relaciona com o

processo de trabalho, convertendo-se em força produtiva. É este trabalho que

Saviani nos coloca como princípio educativo: “o trabalho é princípio educativo na

medida em que coloca exigências específicas que o processo educativo deve

preencher em vista da participação direta dos membros da sociedade no trabalho

socialmente produtivo” (SAVIANI, 1989, p.1-2).

Em 2005, o DET divulga o

documento Educação Profissional no

Paraná: Fundamentos Políticos e

Pedagógicos, que explicita “à

17

comunidade paranaense a política

para a educação profissional definida

pela Secretaria de Estado da

Educação, com destaque para os

princípios políticos e pedagógicos que

a fundamentam” (PARANÁ, 2005a).

O documento mencionado

esclarece que o Governo do Estado do

Paraná “assume a concepção de

ensino e currículo em que o trabalho, a

cultura, a ciência e a tecnologia

constituem os fundamentos sobre os

quais os conhecimentos escolares

devem ser trabalhos e assegurados”

(PARANÁ, 2005a).

O Departamento de Educação Profissional, desde sua instituição adotou o

trabalho como princípio educativo e em 2007, altera sua nomenclatura incorporando-

o a seu nome, passando a ser Departamento de Educação e Trabalho – DET.

O trabalho é assumido pelo Departamento como um dos fundamentos

educativos que pode garantir a formação do sujeito. Também o Departamento de

Educação Básica - DEB, responsável pela educação básica na SEED/Paraná, em

seu documento o Currículo do Ensino Médio, faz referência ao trabalho e à

educação.

Em 2007, o Ministério da Educação – MEC, escreve seu documento base

Educação Profissional Técnica de Nível Médio Integrada ao Ensino Médio, onde o

trabalho é princípio educativo e produtor de conhecimento.

Fundamentos Políticos e Pedagógicos da Educação Profissional

18

Textos complementaresTextos complementaresTextos complementaresTextos complementares Dermeval Saviani - O TRABALHO COMO PRINCIPIO EDUCATIVO FRENTE AS NOVAS TECNOLOGIAS - Disponível em: http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:fVL_HAMt3i4J:www.diaadia.pr.gov.br/nre/cornelioprocopio/arquivos/File/Ensinomedioblocos/Encontro3Otrabalhocomoprincipioeducativo.pdf+o+trabalho+como+princ%C3%ADpio+educativo&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEEShfm0FMqzBrST03TEqUqu-t4X5ugf0vdMBaWY64Tmnt4yrrKAjyh1H34qp-s98tQ6TzxQ-J91ew_Bu3J1wJAkn7djaRKr9Ion1392H6H5HBvzZcuoeNysXS1UPw_iLg8tR0F4tL&sig=AHIEtbRwNpeZwg_vS-EgYHN3KTvg-Mtv_Q Itamar Mazza Farias – O SENTIDO DO TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA CONCEPÇÃO GRAMSCIANA. Disponível em: http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:uF3PHqHLUeUJ:www.seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/download/1008/914+o+trabalho

+como+princ%C3%ADpio+educativo&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESjmmzkqvdiWY9XDrvYhjcgkQATe1qwuo_1RSa2eNju6tuGwNaREAEhgaw2v0kZsrhH06neuzwte5Qh_vFpjO4mA5BZV1Ef9eE1eKCmWYCDxbYBGA3UmLclpqa5lJQefLOiWuZnk&sig=AHIEtbTBPqUwVW8GT-1o5RXdHo6ipOsbeQ Maria Ciavatta. Trabalho como princípio educativo na sociedade contemporânea. Disponível em http://www.forumeja.org.br/files/Programa%205.pdf Mauro Titton. O princípio educativo do trabalho e o trabalho enquanto princípio educativo: ampliando o debate com os movimentos de luta social. 31ª Reunião da ANPED – Caxambu - 2007. Acesso em 10 jun 2010. – Disponível em http://www.anped.org.br/reunioes/31ra/1trabalho/GT09-4589--Int.pdf -

AtividadesAtividadesAtividadesAtividades Que trabalho os textos estão descrevendo?

O que é trabalho como princípio educativo?

Como poderia o trabalho subsidiar o trabalho pedagógico da escola?

Em minhas aulas eu tenho o trabalho como princípio educativo?

19

ENCONTRO 3

"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." (Nelson Mandela)

1. Aspectos legais da educação profissional

A Lei Federal n.º 9.394/96 ( BRASIL, 1996), Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional –LDBEN, dispunha em seu artigo 39 que “a educação

profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à

tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida

produtiva”. Este artigo foi suprimido pela Lei 11.741/08 (BRASIL, 2008).

Desfocando o entendimento da LDBEN, que a educação profissional seria

integrada a diferentes formas de educação, inclusive com o ensino médio, é

decretado pelo Governo Federal, em 17 de abril de 1997, sob o Nº 2.208, no artigo

5º: “A educação profissional de nível técnico terá organização curricular própria e

independente do ensino médio, podendo ser oferecida de forma concomitante ou

seqüencial a este” (BRASIL, 2007).

Na sequência, a Câmara de Educação Básica – CEB - do Conselho

Nacional de Educação – CNE - elabora o Parecer nº 17/97, que estabelece as

diretrizes operacionais para a educação profissional em nível nacional, reforçando o

conteúdo do Decreto nº 2.208/97 (BRASIL, 1997b).

Em 1999, o CEB/CNE emite novo Parecer, Nº 16/99, constando que a

LDBEN representa a superação dos enfoques assistencialista e economicista da

educação profissional, bem como do preconceito social que a desvalorizava. Porém,

não há mudança na forma de oferta da educação profissional (BRASIL, 1999).

Somente em 2004 ocorrem mudanças na educação profissional, por meio do

Decreto Federal Nº 5.154, de 23 de julho de 2004, em cujo artigo 4º consta: “A

educação profissional técnica de nível médio, nos termos dispostos no § 2º do art.

36, art. 40 e parágrafo único do art. 41 da Lei nº 9.394, de 1996, será desenvolvida

de forma articulada com o ensino médio”(BRASIL, 2004).

Outras mudanças ocorrem em 2008, com a Lei Federal Nº 11.741, de 16 de

julho de 2008. A Educação Profissional passou a fazer parte da LDBEN/96, Seção

IV-A: Da Educação Profissional Técnica de Nível Médio (BRASIL, 2008).

20

No quadro 2 observa-se a quantidade de legislações que estabelecem e

regulamentam a educação profissional nas suas formas conceituais e de

funcionamento. Os conteúdos destas legislações poderão ser consultados no

apêndice A.

Legislação Federal Estadual

Leis 13

Decretos 17 1

Portarias 17

Resoluções 09

Parecer 11 3

Estágio 6

Deliberações 17

Ofícios 01 (DET) Quadro 2 Legislação Fonte Apêndice A

2. História da educação profissional no Brasil

As diferentes tendências

pedagógicas são marcantes na história

da educação profissional. Entre elas

podem ser consideradas: humanista,

tradicional, nova, politécnica, unitária,

industrial ford, entre outras, cujas

fundamentações influenciaram o

trabalho escolar e reforçam desde

seus primórdios a dualidade de ensino

- técnica e ciência - além do caráter

assistencialista. São essas formas de

pensar a educação que geram

mudanças legais, tanto em âmbito

nacional como internacional.

Gramsci (1978), ao analisar a educação italiana, também esboçava

preocupação com a dualidade da organização escolar, que surge pelo rompimento

do princípio formativo humanista e pelo crescimento anárquico das escolas

21

profissionais. Em reação aos acontecimentos, Gramsci propõe a escola unitária com

princípios de igualdade.

No Brasil, a visão da sociedade em relação à educação e à formação

profissional também é distinta. O desenvolvimento intelectual, proporcionado pela

educação escolar acadêmica, era visto como desnecessário para a maior parcela da

população e para a formação de “mão-de-obra” (BRASIL, 1999).

Segundo o Parecer CNE/CEB Nº 16/99 (BRASIL, 1999), “A formação

profissional, desde as suas origens, sempre foi reservada às classes menos

favorecidas, estabelecendo-se uma nítida distinção entre aqueles que detinham o

saber (ensino secundário, normal e superior) e os que executavam tarefas manuais

(ensino profissional)”. A história da educação profissional no Brasil traz consigo a

história de assistencialismo ao menos favorecido economicamente, mesmo antes de

sua implantação legal.

Para entendimento da história da educação profissional no país utilizou-se

de documentos recentes rompendo com a cronologia apresentada. A história

cronológica da educação profissional no Brasil está disponível no Apêndice B.

No início dos anos 30, com o

manifesto dos Pioneiros da Escola

Nova preconizava-se a organização de

uma escola democrática, que

proporcionasse as mesmas

oportunidades para todos e que, sobre

a base de uma cultura geral comum,

de forma flexível, possibilitasse

especializações para as atividades de

preferência intelectual (humanidades e

ciências) ou de preponderância

manual e mecânica (cursos de caráter

técnico) (BRASIL, 1999 ).

Nos anos 40, com a implantação da Lei Orgânica de 42, a educação

profissional é tratada como ensino industrial, destinado à preparação profissional

dos trabalhadores da indústria e das atividades artesanais, e, ainda, dos

trabalhadores dos transportes, das comunicações e da pesca. O ensino deveria

Anos 30

22

atender aos interesses do trabalhador, da empresa e da nação. No Parágrafo II do

artigo 18 do Capitulo IV, do Decreto Lei nº 4073/42, consta: “Os cursos de formação

profissional do primeiro ciclo estarão articulados com o ensino primário, e os cursos

técnicos, com o ensino secundário de primeiro ciclo, de modo que se possibilite um

recrutamento bem orientado” ( BRASIL, 1942).

A Lei Federal nº 5692, de 1971, generaliza o ensino de segundo grau, reduz

a formação técnica, passando a ser tratada como formação especial do currículo,

que seria atendida de acordo com indicação dos professores e orientadores, após

sondagem das aptidões e do mercado de trabalho. Podendo este ensino ser

realizado em regime de cooperação com empresas (BRASIL, 1999).

No período que corresponde

aos anos de 1997 e 2003, são

publicados Decretos e Pareceres

sobre a Lei Federal 9.394/1996, que

trazem como consequência o

esvaziamento da educação

profissional no país. O Decreto nº

2.208/97 extingue praticamente

qualquer tipo de articulação entre

ensino médio e ensino

profissionalizante. Em 2004, pelo

Decreto Federal nº 5.154, a educação

profissional retoma a possibilidade de

integração, de articulação entre a

ciência e a técnica.

3. História da educação profissional no Paraná

A educação profissional no Paraná, em atendimento às legislações federais e

acordos internacionais, foi praticamente extinta no final do século XX.

Decorrente das ações de governo tem início o Programa de Expansão,

Melhoria e Inovação do Ensino Médio – PROEM, em 1996. A Secretaria de Estado

da Educação, no mesmo ano, elabora o termo de adesão (anexo 3), que propõe a

implantação de curso de Educação Geral, de Segundo Grau, em substituição à(s)

2004 –

Decreto

Federal nº

5154

23

habilitação(ões) profissionalizantes(s) do mesmo grau. Somente são beneficiadas

com recursos as escolas que optaram pela adesão ao PROEM (SAPELLI 2008, p.

84).

Segundo Sapelli (2008, p. 84), houve mudança no termo de adesão ao

PROEM o que possibilitou a aprovação: “No dia 19/11/1996 (KLENK, 1996b) para

não correr o risco de derrubar o PROEM, que seria votado na Assembléia

Legislativa, a SEED/PR retirou a obrigatoriedade da adesão das escolas ao

Programa, o que mudou o rumo das coisas”. Em consequência desta ação, a

Secretaria de Estado da Educação entrega o gerenciamento de Centros

Profissionalizantes à iniciativa privada, por meio da empresa Agência para o

Desenvolvimento do Ensino Técnico do Paraná - PARANATEC (SAPELLI. 2008, p.

86).

Neste contexto, houve diminuição no número de escolas que ofertavam a

educação profissional, permanecendo até 2003, os Centros Estaduais de Educação

Profissional – CEEP – e outras poucas escolas, estas pela persistência dos

diretores/professores/comunidade escolar, com oferta nesses estabelecimentos de

cursos: da área agrícola (12), sendo um deles florestal; da área industrial (4);

formação de professores (14) e, na área de serviços (20) (FERREIRA; GARCIA

2005, p 160).

Em 2003, segundo as mesmas autoras, com intuito de mudar o cenário da

educação profissional no Estado, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná

define as políticas que iriam nortear a educação profissional para a Rede Pública

Estadual e assume, com convicção, a diretriz de garantir a retomada desta

modalidade de ensino (FERREIRA; GARCIA 2005, p. 159).

O Estado propõe assumir a

educação profissional com princípios

pedagógicos do trabalho, da cultura,

da ciência e da tecnologia, os quais

devem estar presentes nas atividades

de ensino/aprendizagem planejadas e

desenvolvidas na escola, e

devidamente sistematizadas em seu

Projeto Político-Pedagógico, a fim de

assegurar o cumprimento dos

princípios referidos (FERREIRA;

GARCIA 2005 p. 163).

24

AtividadesAtividadesAtividadesAtividades Você acha importante conhecer a história da educação profissional?

Você já participou de alguma mudança da educação profissional? Se já participou,

qual contribuição você pode dar ao seus colegas sobre os acontecidos?

Como é tratada a educação profissional em sua escola?

O que considera importante para melhorar a educação profissional?

25

ENCONTRO 4

Não há vida sem correção, sem retificação. (Paulo Freire)

1. INTEGRAÇÃO

1.1. IMPLANTAÇÃO DO ENSINO MÉDIO INTEGRADO

De acordo com Silva e Colontonio (2008, p 91), a trajetória histórica do

ensino médio fez-se a partir de movimentos que expressam, ora maior, ora menor,

aproximação com a educação profissional. Tais movimentos demarcam e

caracterizam o dualismo entre educação geral e formação profissional. A LDBEN

9394/96, por meio do Decreto Federal 2208/97, separou a educação profissional da

educação geral. Com a revogação deste decreto e a instituição do Decreto Federal

5154/04, vislumbra-se a possibilidade de integração.

Mas o que seria esta tal

integração? Quando se trata de Ensino

Médio Integrado – EMI, Silva e

Colontonio (2008, p 91-96), dizem que

significa integrar escola e trabalho;

integrar formação científica básica e

formação técnica específica; integrar

cultura geral e cultura técnica.

No entanto, ainda há

necessidade de superar a dualidade

estrutural entre cultura geral e técnica,

e é neste sentido que o ensino médio

deve ser orientado. Há necessidade de

uma formação que proporcione

compreensão da realidade social,

econômica, política, cultural e do

mundo do trabalho, em que se fazendo

parte estejam inseridos de forma a

atuar com ética e competência

(BRASIL, 2007).

Segundo Frigotto, Ciavatta e Ramos

o ensino médio integrado é aquele possível e necessário em uma realidade conjunturalmente desfavorável – em que os filhos dos trabalhadores precisam obter uma profissão ainda no nível, não podendo adiar este projeto para o nível superior de ensino – mas que potencialize mudanças

26

para, superando-se essa conjuntura, constituir-se em uma educação que contenha elementos de uma sociedade mais justa (2005, p.44).

No Documento Base, Educação Profissional Técnica de Nível Médio

Integrada ao Ensino Médio (BRASIL, 2007, p. 41), a definição de concepção de

educação integrada é posta como sendo a educação geral como inseparável da

educação profissional em

todos os campos onde se dá a preparação para o trabalho: seja nos processos produtivos, seja nos processos educativos como a formação inicial, como o ensino técnico, tecnológico ou superior. Significa que buscamos enfocar o trabalho como princípio educativo, no sentido de superar a dicotomia trabalho manual/trabalho intelectual, de incorporar a dimensão intelectual ao trabalho produtivo, de formar trabalhadores capazes de atuar como dirigentes e cidadãos. (BRASIL, 2007, p. 41)

Pelo exposto e pela história da educação profissional, a integração passa a

ser uma necessidade. No entanto, há de se ter cuidado com as propostas e as

experiências, pois elas, segundo Cardozo (2007), podem dar continuidade à

dualidade: ou seja, de um lado uns trabalham para a formação propedêutica e outros

para formação técnica (profissional), “sob mecanismos disfarçados de integração,

apenas para cumprir os dispositivos legais”. Ou ainda, segunda a mesma autora,

pode fortalecer a perspectiva do capital, sob a máscara dos discursos favoráveis à

formação integral do homem, “no sentido de formar o trabalhador para adequar-se

às novas exigências impostas pelas empresas, às imprevisibilidades do mercado ou

para criar sua própria estratégia de emprego”.

Segundo o Documento Base da Educação Profissional (Brasil 2007, p. 25-

26), é observado nas escolas privadas uma formação em partes, na qual se

privilegia a aquisição de conhecimentos para aprovar seus estudantes no vestibular

em detrimento da formação integral. Este processo é de uma educação equivocada

em que privilegia parte de um todo, sendo este todo compreendido como a formação

integral do homem. Algumas das escolas públicas tenta reproduzir este processo de

formação de partes, porém, por falta de condições materiais concretas não

conseguem fazê-lo.

Deste modo, em geral, a formação proporcionada nem confere uma contribuição efetiva para o ingresso digno no mundo do trabalho nem contribui de forma significativa para prosseguimento dos estudos em nível superior. (BRASIL, 2007, p. 26)

27

Numa perspectiva de integração e formação omnilateral, em 2003, o Estado

do Paraná dá início à política de retomada da educação profissional. Silva e

Colontonio (2008, p 91-96), dizem que o elemento integrador, trabalho, é assumido

como princípio educativo, tendo como centralidade as elaborações de Antonio

Gramsci acerca da formação unitária. Nesta perspectiva, torna-se possível realizar

tarefa de consolidar a unidade entre teoria e prática e articular a técnica do trabalho

à sua base científica: a formação unitária e politécnica, entendendo-se esta

educação politécnica “como uma educação unitária e universal destinada à

superação da dualidade entre a cultura geral e a cultura técnica” ( BRASIL, 2007).

Historicamente, o trabalho vai

se tornando motivo de lutas de

classes. Frigotto (2002, p.14), diz que

“a concepção burguesa do trabalho

vai-se construindo, historicamente,

mediante um processo que o reduz a

uma coisa, a um objeto, a uma

mercadoria que aparece como

trabalho abstrato em geral, força de

trabalho”, passando este a representar

uma ocupação dentro do mercado de

trabalho. Ainda segundo Frigotto,

perde-se a compreensão de que o

trabalho é, de um lado, uma relação

social fundamental que define o modo

humano de existência, que não se

reduz ao mundo das necessidades

físicas-biológicas, mas, envolve o

mundo da liberdade em suas

dimensões sociais, estéticas, culturais,

artísticas, de lazer, entre outras. E que

de outro lado, é reduzido por

influência/imposição do capitalismo ao

relacionamento de força, poder e

violência.

Garcia (2008, p 140), coloca que o primeiro movimento realizado em 2003

para integração da base nacional comum do ensino médio com as especificidades

dos conhecimentos da área técnica, embasou a construção curricular. Mas ainda,

segundo a mesma autora, é percebido muito mais a junção/articulação dos

28

conhecimentos/conteúdos que compõem a proposta curricular, o passo a ser dado é

passar para integração (GARCIA 2008, p.144).

De acordo com o Parecer nº 39/04, os estabelecimentos de ensino que

fizerem a opção de oferta do EMI, deverão ter claro que esta forma de ensino deve

assegurar, simultaneamente, o cumprimento das finalidades estabelecidas para

formação geral e as condições de preparação para o exercício de profissões

técnicas (BRASIL, 2004).

O mesmo Parecer, afirma que a educação profissional técnica de nível

médio não pode tomar o lugar do ensino médio. Ela será oferecida, simultaneamente

e ao longo do ensino médio, cumprindo todas as finalidades e diretrizes definidas.

Para os interessados é necessário esclarecer que não será possível concluir o

ensino médio de forma independente da conclusão do ensino técnico, e muito

menos o inverso. Afirma ainda que “ fica inteiramente fora de cogitação a concessão

de certificado de conclusão do Ensino Médio, para fins de continuidade de estudos,

a quem completar um mínimo de 2400 horas em três anos (BRASIL, 2004).

1.2. IDENTIDADE DO ENSINO MÉDIO NAS ESCOLAS PÚBLICAS

DO ESTADO DO PARANÁ

Na falta de um documento que identifique o sujeito que está sendo formado

no Ensino Médio Integrado, utilizou-se o documento O Currículo do Ensino Médio,

que foi elaborado pelo departamento de Educação Básica – DEB. Este documento

expõe sobre um currículo que possibilite uma “compreensão da lógica e dos

princípios técnicos-científicos que afetam as relações sociais e do trabalho”

possibilitando ao estudante

condições tanto de se inserir no mundo do trabalho quanto continuar seus estudos, ingressando no ensino superior. Assim, a especificidade do Ensino Médio, como etapa da Educação Básica, não o afasta nem dissocia da vida e do mundo do trabalho, mas não deve submetê-lo aos interesses do mercado. (PARANA [entre 2003-2009]r p. 18).

Garcia (2009, p. 90), diz que “à falta de identidade do ensino médio,

reconhecendo que a concepção deste nível de ensino, historicamente reforça a

dualidade entre cultura geral e cultura técnica” é um dos problemas encontrados

29

para a implementação da politecnia de forma universal e unitária. Politecnia no

sentido de formação integral do ser.

O documento Identidade do Ensino Médio reconhece a necessidade de

refletir sobre os conceitos de trabalho e cultura relacionando-os com a produção do

conhecimento que é objeto da escola. O trabalho é tratado no mesmo documento

como centralidade na produção cultural, sendo por meio dele produzido a arte, a

técnica e a ciência, as quais são mediadas pelas relações sociais, que geram

“reflexão crítica sobre o já constituído, sobre o ser, a ação e o conhecer que

concretiza na dimensão filosófica do conhecimento” (PARANA [entre 2003-2009]r).

O documento considera que o

saber escolar, o conhecimento é

explicitado em disciplinas de tradição

curricular no Ensino Médio – Língua

Portuguesa, Matemática, História,

Geografia, Biologia, Física, Química,

Filosofia, Sociologia, Arte, Educação

Física, Língua Estrangeira Moderna.

Assim como no Ensino Médio, o

conhecimento deverá estar explicitado

nas disciplinas técnicas dos cursos de

Ensino Médio Integrado – EMI, pois a

ciência, a técnica e a tecnologia são

frutos do trabalho e produtos da

prática social.

Os conceitos de integração curricular e interdisciplinaridade estão presentes

nos currículos centrados por disciplinas. Ambas estão focadas quando os “conceitos

ou práticas de uma disciplina são incorporadas à discussão do conteúdo de outra

ou, quando, ao abordar o objeto de estudo de uma disciplina, estabelecem-se

relações com outras disciplinas”. As disciplinas não são fechadas, pois, existem

diálogos teóricos e conceituais umas com as outras que são estabelecidos pelas

especificidades (PARANA [entre 2003-2009]r).

30

Verifica-se que a interdisciplinaridade surge como uma necessidade e

possibilidade para o trabalho, ela é citada nos documentos: O Currículo do Ensino

Médio e o Documento Base Nacional para Educação Profissional (resumida no

quadro 3).

31 p. 35

Nessa perspectiva, o docente deixa de ser um transmissor de conteúdos acríticos e definidos por especialistas externos, para assumir uma atitude de problematizador e mediador no processo ensino-aprendizagem sem, no entanto, perder sua autoridade nem, tampouco, a responsabilidade com a competência técnica dentro de sua área do conhecimento (Freire, 1996). Além disso, é necessário fazer esforços em três dimensões distintas e igualmente importantes: a formação daqueles profissionais que já estão em exercício, os que estão em processo de formação e os que ainda vão iniciar.

p. 42

A realidade concreta é uma totalidade, síntese de múltiplas relações. Totalidade significa um todo estruturado e dialético, do qual ou no qual um fato ou conjunto de fatos pode ser racionalmente compreendido pela determinação das relações que os constituem (Kosik, 1978). Desses pressupostos decorre um princípio de ordem epistemológica, que consiste em compreender o conhecimento como uma produção do pensamento pela qual se apreende e se representam as relações que constituem e estruturam a realidade objetiva. Apreender e determinar essas relações exige um método, que parte do concreto empírico – forma como a realidade se manifesta – e, mediante uma determinação mais precisa através da análise, chega a relações gerais que são determinantes da realidade concreta. O processo de conhecimento implica, após a análise, elaborar a síntese que representa o concreto, agora como uma reprodução do pensamento conduzido pelas determinações que o constituem.

p. 51

No ensino médio integrado à educação profissional esses problemas podem ser aqueles que advêm da área profissional para a qual se preparam os estudantes. Mesmo que os processos de produção dessas áreas se constituam em partes da realidade mais completa, é possível estudá-los em múltiplas dimensões, de forma que, para compreendê-los, torna-se necessário recorrer a conhecimentos que explicam outros fenômenos que tenham o mesmo fundamento. Portanto, a partir de questões específicas pode-se necessitar de conhecimentos gerais e, assim, apreendê-los para diversos fins além daqueles que motivaram sua apreensão. Para que isto seja possível, entretanto, como afirmamos, é preciso estudar os problemas de uma área profissional em múltiplas dimensões, tais como econômica, social, política, cultural e técnica. Os conceitos “pontos-de partida” para esse estudo revertem-se em conteúdos de ensino sistematizados nas diferentes áreas de conhecimento e suas disciplinas.

Estaríamos, assim, relacionando parte e totalidade, conhecimentos gerais e específicos, contemporaneidade e historicidade. A interdisciplinaridade aparece, aqui, como necessidade e, portanto, como princípio organizador do currículo e como método de ensino-aprendizagem, pois os conceitos de diversas disciplinas seriam relacionados à luz das questões concretas que se pretende compreender. Isso, por sua vez, não compromete a identidade epistemológica das diversas disciplinas, posto que o respectivo aprofundamento científico será requerido sempre que a compreensão de um conceito exigir a relação com conceitos de um mesmo campo disciplinar.

Do

cu

men

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ase –

Nacio

nal

– 2

007

p. 52

Com essas questões salientamos que a integração de conhecimentos no currículo depende de uma postura epistemológica, cada qual de seu lugar, mas construindo permanentemente relações com o outro. Os professores de Química, de Matemática, de História, de Língua Portuguesa etc podem tentar pensar em sua atuação não somente como professores da formação geral, mas também da formação profissional, desde que se conceba o processo de produção das respectivas áreas profissionais na perspectiva da totalidade.

32

Do

cu

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(p.27)

• É possível estabelecer relações interdisciplinares quando conceitos ou práticas de uma disciplina são incorporados à discussão do conteúdo de outra ou, quando ao abordar o objeto de estudo de uma disciplina, estalecem-se relações com outras disciplinas. Desse modo explica-se que as disciplinas escolares não são herméticas, fechadas em si, mas que a partir de suas especificidades podem estabelecer diálogos teóricos e conceituais umas com as outras. Nesta perspectiva, estabelecer relações interdisciplinares não é uma tarefa que se reduz a uma readequação metodológica curricular. Elas se dão por meio de uma relação teórico-conceitual entre os diferentes campos do conhecimento, ou seja, as disciplinas escolares.

No ensino dos conteúdos escolares, a explicação desta relação evidencia, por um lado, as limitações e as insuficiências das disciplinas, em suas abordagens isoladas e individuais e, por outro lado as especificidades próprias das disciplinas para compreensão de um objeto qualquer. A interdisciplinaridade está na abordagem pedagógica dada ao conteúdo em estudo e se concretiza pela articulação das disciplinas cujos objetos, conceitos e práticas enriquecem a compreensão desse conteúdo. Assim, a interdisciplinaridade constitui, na arquitetura curricular, um movimento das disciplinas que se relacionam para uma compreensão mais ampla dos conteúdos escolares... O objetivo é alcançar uma compreensão mais abrangente do conteúdo em estudo, numa prática pedagógica que leve em conta as dimensões científicas, filosóficas e artística do conhecimento.

Quadro 3 – Interdisciplinaridade Fonte Documento Base da Educação Profissional (MEC) e texto: O Currículo do Ensino Médio ( SEED/PR)

AtividadesAtividadesAtividadesAtividades A integração é feita em sua escola?

De que maneira a integração acontece?

O que seria integração?

33

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APÊNDICE

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APÊNDICE A

DOCUMENTOS NACIONAIS

Lei 6.545/1978 Dispõe sobre a transformação das Escolas Técnicas Federais de Minas Gerais, do Paraná, e Celso Suckow da Fonseca, do Rio de Janeiro, em Centros Federais de Educação Tecnológica.

Lei 8.670/1993 Dispõe sobre a criação de Escolas Técnicas e Agrotécnicas e dá outras providências. Cria a Escola Técnica Federal de Roraima e respectivo quadro de pessoal.

Lei 8.948/1994 Dispõe sobre a instituição do Sistema Nacional de Educação Tecnológica e dá outras providências.

Lei 9.131/1995 Arts. 3o e 4o dispõem sobre as avaliações periódicas das instituições e dos cursos de nível superior a serem realizadas pelo MEC (avaliação de condições de oferta e exame nacional de cursos (provão).

Lei 9.394/1996 Estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Lei 9.424/1996 Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, na forma prevista no art. 60, § 7°, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Lei 9.649/1998 Artigo 47: altera o parágrafo 3º da Lei Federal nº 8.948/94. Artigo 66: revoga os arts. 1º, 2º e 9º da Lei Federal nº 8.948/94. Lei 9.795/1999 Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.

Lei 10.098/2000 Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção de acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

Lei 10.973/2004 Dispõe sobre incentivos a inovação e a pesquisa cientîca e tecnológica no ambiente produtivo. Lei 11.534/2007 Dispõe sobre a criação de Escolas Técnicas e Agrotécnicas Federais e dá outras providências.

Lei 11.741/2008 Altera dispositivos da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de nível médio, da educação de jovens e adultos e da educação profissional e tecnológica.

Lei 11.892/2008 Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências.

Decreto 87.310/1992 Regulamenta a Lei nº 6.545, de 30 de junho de 1978, e dá outras providências. Decreto 2.406/1997 Regulamenta a Lei Federal nº 8.948 (trata de Centros de Educação Tecnológica). Decreto 2.208/1997 Regulamenta o parágrafo 2º do art. 36 e os arts. 39 a 42 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as

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diretrizes e bases da educação nacional. Decreto 2.494/1998 Regulamenta o art. 80 da LDB (Lei nº 9.394/96).

Decreto 2.561/1998 Altera a redação dos arts. 11 e 12 do decreto nº 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, que regulamenta o disposto no art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

Decreto 3.462/2000 Dá nova redação ao art. 8º do Decreto Federal nº 2.406/97 (trata da autonomia dos Centros Federais de Educação Tecnológica).

Decreto 3.741/2001 Altera a redação do art. 5º do decreto Federal nº 2.406/97, que regulamenta a Lei Federal nº 8.948/94 (trata da autonomia dos Centros de Educação Tecnológica Privados).

Decreto 4.877/2003 Disciplina o processo de escolha de dirigentes no âmbito dos Centros Federais de Educação Tecnológica, Escolas Técnicas Federais e Escolas Agrotécnicas Federais.

Decreto 5.119/2004 Revoga o dispositivo que menciona e o Decreto no 4.364, de 6 de setembro de 2002.

Decreto 5.154/2004 Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências.

Decreto 5.224/2004 Dispõe sobre a organização dos Centros Federais de Educação Tecnológica e dá outras providências.

Decreto 5.478/2005. Institui, no âmbito das instituições federais de educação tecnológica, o Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos - PROEJA.

Decreto 5.622/2005 Regulamenta o art. 80 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Regulamenta a modalidade de Educação a Distância no país.

Decreto 5.803/2006. Dispõe sobre o Observatório da Educação, e dá outras providências.

Decreto 5.840/2006 Institui, no âmbito federal, o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos - PROEJA, e dá outras providências.

Decreto 6.215/2007 Estabelece o Compromisso pela Inclusão das Pessoas com Deficiência, com vistas à implementação de ações de inclusão das pessoas com deficiência, por parte da União Federal, em regime de cooperação com Municípios, Estados e Distrito Federal, institui o Comitê Gestor de Políticas de Inclusão das Pessoas com Deficiência – CGPD.

Decreto 6.301/2007 Institui o Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil – E-Tec Brasil.

Portaria 646/1997 Regulamenta a implantação do disposto nos artigos 39 a 42 da Lei n.º 2.208/97 e dá outras providências. Portaria 1005/1997 Institui no âmbito da SENTEC a unidade de coordenação do Programa UCP. Portaria Interministerial 1.018/1997

Criar o Conselho Diretor do Programa de Reforma da Educação Profissional – PROEP.

Portaria 2.267/1997 Estabelece diretrizes para elaboração do projeto institucional para implantação de novos CEFETs.

Portaria 301/1998 Normatiza os procedimentos de credenciamento de instituições para a oferta de cursos de graduação e educação profissional tecnológica a distância.

Portaria 1.647/1999 Dispõe sobre o credenciamento de centros de educação tecnológica e a autorização de cursos de nível tecnológico da educação profissional (considerando-se o disposto na Lei Nº. 9.131/95, na Lei Nº 9.394/96, e no Decreto Nº 2.406/97).

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Portaria 1.679/1999 Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de credenciamento de cursos e de credenciamento de instituições.

Portaria 27/2000 SETEC Fixa os períodos de março a junho e de agosto a novembro para realização da análise técnica e meritórias dos processos de reconhecimento de cursos de nível tecnológico da educação profissional.

Portaria 28/2000 SETEC Fixa o período de fevereiro a março para realização técnica e meritória dos processos de credenciamento de centros de educação tecnológica e/ou autorização de novos cursos de nível tecnológico da educação profissional.

Portaria 30/2000 SETEC Reformulação da oferta de cursos de nível técnico e os respectivos currículos para implantação no ano 2001, atendendo aos princípios e critérios estabelecidos na Resolução nº 04/99 do CNE/CEB.

Portaria 80/2000 SETEC Prorroga o prazo, constante da Portaria SEMTEC/MEC nº 30/00, para a conclusão dos Planos de Cursos de nível técnico, pelas instituições de educação profissional integrantes do sistema federal de ensino.

Portaria 3.284/2003 Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições.

PORTARIA 156/2005 Estabelece os procedimentos para a realização, in loco, dos trabalhos de supervisão das atividades desenvolvidas pelas Escolas Agrotécnicas Federais, Escola Técnica Federal e Centros Federais de Educação Tecnológica.

Portaria 2080/2005 MEC Estabelece no âmbito dos Centros Federais de Educação Tecnológica, Escolas Técnicas Federais, Escolas Agrotécnicas Federais e Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais, as diretrizes para a oferta de cursos de educação profissional de forma integrada aos cursos de ensino médio, na modalidade de educação de jovens e adultos - EJA.

Portaria 2201/2005 MEC Instituições pré-selecionadas para participar dos programas de formação de professores a distância fomentados pelo MEC.

Portaria 4.033/2005 Regulamenta o funcionamento das Cooperativas-Escolas bem como suas relações jurídico-formais com as Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica vinculadas ao Ministério da Educação, em observância ao disposto na Lei nº. 5.764, de 16 de dezembro de 1971 e ao contido no Decreto nº 2.548.

Portaria 870/2008 MEC Aprova o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio, elaborado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação.

Resolução 2/1997 CP Dispõe sobre os programas especiais de formação pedagógica de docentes para as disciplinas do currículo do ensino fundamental, do ensino médio e da educação profissional em nível médio.

Resolução 4/1999 CEB Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. Resolução 1/2004 CEB

Estabelece Diretrizes Nacionais para a organização e a realização de Estágio de alunos da Educação Profissional e do Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial e de Educação de Jovens e Adultos.

Resolução 1/2005 CEB Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação para o Ensino Médio e para a Educação Profissional Técnica de nível médio às disposições do Decreto nº 5.154/2004.

Resolução 2/2005 CEB CEB Modifica a redação do § 3º do artigo 5º da Resolução CNE/CEB nº 1/2004, até nova manifestação sobre estágio supervisionado pelo Conselho Nacional de Educação.

Resolução 4/2006 CEB

Altera o artigo 10 da Resolução CNE/CEB nº 3/98, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

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Resolução 1/2008 CEB

Define os profissionais do magistério, para efeito da aplicação do art. 22 da Lei nº 11.494/2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB.

Resolução 3/2008 CEB

Dispõe sobre a instituição e implantação do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio.

Parecer 02/1997 CEB

Dispõe sobre os programas especiais de formação pedagógica de docentes para disciplinas do currículo do ensino fundamental, do ensino médio e da educação profissional em nível médio.

Parecer 17/1997 CEB Estabelece as diretrizes operacionais para educação profissional em nível nacional. Parecer 16/1999 CEB Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico.

Parecer 10/2000 CEB Providências do CNE/CEB para orientar os Conselhos Estaduais de Educação sobre procedimentos para implantar a Educação Profissional de Nível Técnico.

Parecer 33/2000 CEB Novo prazo final para o período de transição para a implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico.

Parecer 14/2004 CEB Autorização para a oferta de cursos superiores de Tecnologia nas Escolas Agrotécnicas Federais. Parecer 39/2004 CEB Aplicação do Decreto nº 5.154/2004 na Educação Profissional Técnica de nível médio e no Ensino Médio. Parecer 40/2004 CEB

Trata das normas para execução de avaliação, reconhecimento e certificação de estudos previstos no Artigo 41 da Lei nº 9.394/96 (LDB).

Parecer 277/2006 CES

Nova forma de organização da Educação Profissional e Tecnológica de graduação.

Parecer 11/2008 CEB

Proposta de Instituição do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio.

DOCUMENTOS ESTADUAIS

Deliberação14/1997 Aprovada em 17/12/97 - Diretrizes Curriculares da Educação Profissional, em nível Médio, em caráter experimental, para os Cursos TÉCNICO EM GESTÃO e TÉCNICO EM INFORMÁTICA, para o Sistema Estadual de Ensino do Paraná, com implantação prevista para o ano de 1998.

DELIBERAÇÃO 04/1999 Estabelece normas para criação, autorização para funcionamento, reconhecimento, renovação de reconhecimento, verificação, cessação de atividades escolares de estabelecimentos de ensino fundamental e médio, e experiência pedagógica do Sistema Estadual de Ensino do Paraná.

48 DELIBERAÇÃO 07/1999 Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção de Alunos, do Sistema Estadual

de Ensino, em Nível do Ensino Fundamental e Médio.

DELIBERAÇÃO 10/1999 Aprovada em 04/08/99 - Normas Complementares para o Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na modalidade Normal para o Sistema Estadual de Ensino do Paraná.

Deliberação 11/1999

Aprovada em 04/08/99 - Normas para credenciamento de instituições e autorização de cursos a distância de ensino fundamental para jovens e adultos, ensino médio e educação profissional de nível técnico no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.

DELIBERAÇÃO 14/1999 Indicadores para elaboração da proposta pedagógica dos estabelecimentos de ensino da Educação Básica em suas diferentes modalidades.

DELIBERAÇÃO 16/1999 Regimento Escolar.

DELIBERAÇÃO 02/2000 Normas complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Profissional em Nível Técnico.

DELIBERAÇÃO 04/2000 Aprovada em 08/11/2000 - Altera a Deliberação n° 14/99.

Deliberação 02/2001 Estabelece Normas para credenciamento de instituições e autorização de cursos a distância de ensino fundamental para jovens e adultos, ensino médio e educação profissional de nível técnico no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.

Deliberação 05/2003 Aprovada em 24/09/2003 - Normas para credenciamento de instituições e autorização de cursos a distância do ensino fundamental para jovens e adultos, ensino médio e educação profissional de nível técnico no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.

DELIBERAÇÃO 08/ 2005 Delegação de competência à SEED para a regularização de vida escolar dos alunos das Habilitações Profissionais do Ensino de 2.º Grau de quatro (04) anos, na vigência da Lei. 5.692/71, para fins de prosseguimento de estudos.

DELIBERAÇÃO 10/ 2005 Normas complementares às Diretrizes Nacionais para a organização e a realização de Estágio de alunos dos cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, de Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores, do Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial e de Educação de Jovens e Adultos.

DELIBERAÇÃO 09/2006 Normas complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Profissional Técnica de Nível Médio e de Especialização Técnica de Nível Médio.

DELIBERAÇÃO 01/2007 Normas para credenciamento de instituições e autorização de cursos a distância, no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.

DELIBERAÇÃO 04/2008 Estabelece normas complementares para o Sistema Estadual de Ensino, em relação a instituição e implantação do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio e de Educação Profissional.

DELIBERAÇÃO 02/2009

Normas para a organização e a realização de Estágio obrigatório e não obrigatório na Educação Superior, na Educação Profissional Técnica de Nível Médio e Especialização Técnica de Nível Médio, no Curso de Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores, no Ensino Médio, nas Séries Finais do Ensino Fundamental, inclusive nas modalidades Educação de Jovens e Adultos e Educação Especial.

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Decreto Estadual 3207/2008 Os órgãos e Entidades da Administração Pública Estadual Direta, Indireta e Instituições Estaduais de Ensino Superior, condições de proporcionar experiência prática na linha de formação.

Parecer n.º 17/97 Diretrizes operacionais para a educação profissional em nível nacional.

Parecer n.º 189/2003 Aproveitamento de estudos e amparo legal/educação profissional.

Parecer 130/2010 CEB Pedido para apreciação das Diretrizes Curriculares da Educação Básica.

Ofício Circular 013/2004 – DEP Orientação para os Planos de Curso da Educação Profissional.

DOCUMENTOS NACIONAIS E ESTADUAIS

Lei nº 11.788/2008

Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº. 5.452, de 1º de maio de 1943, e a Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida Provisória nº 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.

Decreto 87.497/82 Regulamenta a Lei nº 6.494, de 07 de dezembro de 1977, que dispõe sobre o estágio de estudantes de estabelecimentos de ensino superior e de 2º grau regular e supletivo, nos limites que especifica e dá outras providências.

Decreto 89.467/84 Revoga dispositivo do regulamento da Lei nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977, que dispõe sobre o estágio de estudantes de estabelecimentos de ensino superior e de 2º grau regular e supletivo.

Decreto 2.080/96 Dá nova redação ao art. 8° do Decreto nº 87.497, de 18 de agosto de 1982, que regulamenta a Lei nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977, que dispõe sobre os estágios de estudantes de estabelecimentos de ensino superior e de ensino profissionalizante do 2° Grau e Supletivo.

Resolução 02/2005 CEB

Modifica a redação do § 3º do artigo 5º da Resolução CNE/CEB nº 1/2004, até nova manifestação sobre estágio supervisionado pelo Conselho Nacional de Educação.

Instrução 006/2009 SUED/SEED

Orienta os procedimentos do Estágio dos estudantes da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, do Ensino Médio, da Educação Especial e dos anos finais do Ensino Fundamental, na modalidade Profissional da Educação de Jovens e Adultos.

Adaptado de Goiás (2009)

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APÊNDICE B

Ano Ação Consequência/ Objetivo/Finalidade Primórdios- Corresponde ao período de 1822 a 1888

Amparo de órfãos e desvalidos da sorte Caráter assistencialista

1809 Decreto do Príncipe Regente Criação do Colégio das Fábricas 1816 Escolas de Belas Artes Ensino das ciências e do desenho para ofícios mecânicos

1827

Câmara aprovou o projeto da Comissão de Instrução que organizava o ensino público pela primeira vez no Brasil

A instrução ficou dividida em quatro graus distintos (Pedagogia, Liceus, Ginásios e Academias)*, com o ensino de ofícios incluído na 3ª série das escolas primárias, e depois nos Liceus no estudo de desenho, necessário às artes e ofícios *- Pedagogia, que se destinava ao 1º grau; - Liceus, que seria o 2º grau; - Ginásios, destinados a transmitir conhecimento relativo ao terceiro grau;

- Academias, destinadas ao ensino superior.

1834 Ato Adicional Descentralização do ensino, ficando sob a competência das Províncias o ensino primário e secundário, e do Governo Central o ensino superior

Década de 40 Construção de 10 Casas de Educandos e Artífices Diminuição da criminalidade e da vagabundagem

Por volta de 1852 Exposição de idéias de fundar estabelecimentos de ensino de ofícios que não levassem em conta o estado social de seus alunos

Representou uma reação formal à mentalidade dominante da época, mas não passou de um projeto

1854 - Decreto Imperial nº 1331 – A de 01 de fev de 1854

Criação de “Asilos da Infância dos Meninos Desvalidos” Estabelecimentos especiais para os abandonados, onde receberiam a instrução de 1º grau e posteriormente seriam enviados às oficinas públicas ou particulares para aprenderem ofícios

1861 - Decreto Real - - Organizou o Instituto Comercial do Rio de Janeiro - Diplomados tinham preferência no preenchimento de cargos públicos das Secretarias de Estado

1874 Casa do Asilo Executar os artigos 62 e 63 do Decreto nº 1331 – A de 01 de fevereiro de 1854

1875 Casa do Asilo passa a ser chamada de Asilo dos

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Meninos Desvalidos do Rio de Janeiro 1858 – Rio de Janeiro 1872 – Salvador 1880 – São Paulo 1884 – Maceió 1886 – Ouro Preto

Liceus de Artes e Ofícios Amparar crianças órfãs e abandonada, oferecendo-lhes instrução teórica e prática, e iniciando-as no ensino industrial

- Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado – São Paulo - Escolas comerciais públicas ( Rio de janeiro, Bahia, Pernambuco, Minas Gerais entre outras) - Política de incentivo ao desenvolvimento do ensino industrial, comercial e agrícola. - O ensino passa a ser atribuição do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio

Decreto nº 787 de 11 de setembro de 1906 - Início do Ensino Técnico

1906

- Projeto de promoção do ensino prático industrial, agrícola e comercial - Aumento da dotação orçamentária para os estados instituírem escolas técnicas

Ano marcado pela consolidação do ensino técnico-industrial no Brasil

1909 Decreto 7.566 de 23 de setembro de 1909 - Criação de dezenove Escolas de Aprendizes Artífices

Destinadas ao ensino profissional, primário e gratuito.

Instalação de dezenove Escolas de Aprendizes Artífices

- Voltadas basicamente para o ensino industrial – custeado pelo próprio Estado - Destinadas aos pobres e humildes - Eram similares aos Liceus de Artes e Ofícios 1910

- O ensino agrícola é reorganizado Objetivo de formar “chefes de cultura, administradores e capatazes”

Na década de 10 Foram instaladas Escolas Oficinas - Formação profissional de ferroviários - Embriões da organização do ensino profissional técnico na década seguinte

1918 Lei 3454 de 06 de Janeiro de 1918 Autoriza o governo a rever a questão do ensino profissional no país

Debates sobre expansão do ensino profissional Proposição de extensão a todos: pobres e ricos Década de 20 Criação da comissão: Serviço de Modelagem do

Ensino Profissional Técnico Seu trabalho só é concluído na década de 30

Associação Brasileira de Educação Tornou-se pólo irradiador do movimento renovador da educação brasileira

1924 Começa a ser aprovada o conjunto das chamadas Leis Orgânicas do Ensino – Reforma de Capanema

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1927 Tem início a realização das Conferências Nacionais

Década de 30 Criação dos Ministérios da Educação e Saúde Pública e do Trabalho, Industria e Comércio

Estruturada a Inspetoria do Ensino Profissional Técnico, que supervisionava a Escola de Aprendizes e Artifices

A partir da década de 30 A junção dos ramos de ensino para o Ministério da Educação e Saúde Pública

Era Vargas

- O ensino secundário, o normal e o superior eram de competência do Ministério da Justiças e dos negócios Interiores; - O ensino profissional era de competência do Ministério da Agricultura, Industria e Comércio

- Conselho Nacional de Educação - Reforma Educacional (Ministro Francisco de Campos)

- Decreto Federal 20.158/31 de 30 de junho de 1931 Organiza o ensino profissional comercial e regulamentou a profissão de contador – idéia de itinerários de profissionalização

1931

Decreto Federal 19.890/31 de 04 de maio de 1931 Regulamenta a organização do ensino secundário Decreto Federal 21.241/32 de 08 de fevereiro de 1932

Regulamenta a organização do ensino secundário

Lançado o manifesto dos Pioneiros da Escola Nova

-Busca diagnosticar e sugerir rumos às políticas públicas em matéria de educação. - Preconiza a organização de uma escola democrática; sobre a base de uma cultura geral comum, que de forma flexível, possibilitasse especializações para atividades de preferência intelectual ou de preponderância manual e mecânica;

1932

V Conferência Nacional de Educação Resultados refletiram na Assembléia Nacional Constituinte de 1933

Constituição de 1934 Estabelece como competência traçar Diretrizes da Educação Nacional e fixar o Plano Nacional de Educação

1934 - Política de Criação de Novas Escolas Industriais; - Expansão do ensino industrial; - Inspetoria do Ensino Profissional é transformada em Superintendência do Ensino Profissional

Constituição de 1937

-Abandona parte das discussões sobre educação na constituição de 1934 -Trata as escolas vocacionais e pré-vocacionais como dever do Estado para as classes menos favorecidas (art 129)

1937

O Ministério da Educação e Saúde Publica passa a denominar-se Ministério da Educação e Saúde

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Lei 378 de 13 de janeiro de 1937 Transforma as Escolas de Aprendizes e Artífices em Liceus Profissionais

1941 Vigora uma série de leis - Reforma de Capanema - Ensino profissional passou a ser considerado de nível médio, - Cursos foram divididos em dois níveis

- Estabelece Conceito de Menor Aprendiz para efeitos da legislação trabalhista - Organização da Rede Federal de Estabelecimentos do Ensino Industrial

Consolidação do ensino profissional no Brasil

Leis Orgânicas:

- Decorrentes dos crescentes contingentes de profissionais especializados - Ensino vocacional e pré-vocacional como dever do Estado com colaboração das empresas e sindicatos econômicos - Objetivo de ensino secundário e normal era formar elites condutoras do país - Objetivo do ensino profissional era o de oferecer formação adequada aos filhos dos operários, aos desvalidos da sorte e aos menos afortunados, àqueles que precisam que necessitam ingressar precocemente na forma de trabalho - A herança dualista não só perdurava como era explicitada

- Lei Orgânica do Ensino Secundário Decreto Lei nº 4.244/42 de 09 de abril de 1942 - Lei Orgânica do Ensino Industrial - Decreto Lei nº 4.073/42 de 30 de janeiro de 1942

Governo Vargas consolida o ensino profissional no Brasil

Continua a ser preconceituosamente considerado como uma educação de segunda categoria

1942

Decreto 4.127 de 25 de fevereiro de 1942 Institui Escolas Técnicas Nacionais

1943 Lei Orgânica do Ensino Comercial - Decreto Lei 6141/43 de 28 de dezembro de 1943

Criação do: - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC

Transformação das Antigas Escolas de Aprendizes Artífices em Escolas Técnicas Federais

1946

Lei Orgânica do Ensino Agrícola - Decreto Lei 9.613/46 agosto de 1946

1950 Lei Federal 1.076/50 de 19 de dezembro de 1979 Permite aos concluintes de cursos profissionais continuar seus estudos acadêmicos nos níveis superiores – desde que prestassem exames das disciplinas não estudadas naqueles

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cursos e provassem possuir nível de conhecimento indispensável à realização dos aludidos estudos

Lei Federal 1.821/53 de 12 de março de 1953 Dispõe sobre regras para aplicação do regime de equivalência entre diversos cursos de grau médio 1953

Decreto 34.330/53 de 21 de outubro de 1953 Regulamenta a Lei Federal 1.821/53 Primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional; - Equipara o ensino profissional ao ensino acadêmico, sepultando, do ponto de vista formal, a dualidade entre o ensino para elites condutoras do país e o ensino para os desvalidos da sorte 1961

Lei Federal 4.024/61 de 20 de dezembro de 1961 -

Experimentos educacionais orientados para a profissionalização de jovens -GOT – Ginásios Orientados para o trabalho - PREMEN – Programa de Expansão e Melhoria do Ensino - Reformula a Lei Federal nº4.024/61 - Generaliza a profissionalização no ensino médio

1971 Lei Federal 5.692/71 de 11 de agosto de 1971

-Não houve preservação da carga horária detinada à formação de base - Descaracterização das redes de ensino secundário e normal mantidas por estados e municípios - Criação de falsa imagem da formação profissional; - Criação de cursos por imposição legal e motivação político eleitora e não por demandas reais da sociedade; A educação profissional deixou de ser limitada às instituições especializadas; A responsabilidade da oferta ficou difusa e recaiu também sobre os sistemas de ensino público estaduais; Interferência nos sistemas públicos de ensino que não receberam o necessário apoio para oferecer um ensino profissional de qualidade compatível com as exigências de desenvolvimento do país

1978 Lei nº 6.545 Transforma a Escola Técnica Federal de Minas Gerais, Paraná e do Rio de Janeiro nos três primeiros Centos Federais de Educação Tecnológica (CEFET)

1982 Lei Federal nº7.044/82 de 18 de outubro de 1982 -Torna facultativa a profissionalização no ensino de segundo grau

1994 Lei Federal nº 8.948/94 Cria o Sistema Nacional de Educação Tecnológica

1995 PLANFOR Tripartismo, estabelece a participação dos trabalhadores, dos empresários e do Estado nas decisões e no controle das ações relativas à educação profissional nos âmbitos da União, das

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unidades federativas e dos municípios, por intermédio dos Conselhos do Trabalho

Lei Federal nº 9.394/96 de 20 de dezembro de 1996

LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação - Configura a identidade do ensino médio como uma etapa de consolidação da educação básica - Dispõe que a educação profissional integra as diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva - Concepção que representa a superação dos enfoques assistencialista e economicista da educação profissional, bem como do preconceito social que a desvalorizava -Coincide com a ascensão do neoliberalismo e as reformas educacionais, são realizados sob orientações e o apoio financeiro de organismos internacionais (BID, BIRD, UNESCO, OIT)

1996

FUNDEF - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério – Emenda Constitucional nº 14/1996

Proposta desse fundo era definir uma pacela que atendesse especificamente ao ensino fundamental (1ª a 8ª série), através de uma redistribuição dos recursos provenientes de impostos aplicados pelos municípios e Estados. Regulamenta a educação profissional

1997 Decreto 2.208/97 de 17 de abril de 1997

- Fornece fundamentos para o Plano Nacional de Qualificação do Trabalhador (PLANFOR) - Concepções e normas sobre as quais se desenvolvem o Programa de Expansão da Educação Profissional - Proposta de Separação Ensino Médio da Educação profissional

1998 Parecer nº CNE/CEB 15/98 Parecer sobre as Diretrizes Curriculares do Ensino Médio

Plano Nacional de Qualificação - Inclusão Social sedução das desigualdades sociais Crescimento com geração de trabalho e renda

2003 Plano Nacional do Primeiro Emprego

Programa que acolhe vários projetos com a finalidade de atender jovens de 16 a 24 anos sem experiência prévia no mercado de trabalho formal, que possuam renda familiar per capita de até meio salário mínimo, e que estejam cursando ou tenham completado o ensino fundamental ou médio.

2004 Decreto 5.154/04 de 23 de julho de 2004 Regulamenta os artigos da LDB sobre a Educação Profissional

2005 PROJOVEM - Programa Nacional de Inclusão de Jovens: Educação, Qualificação e Ação Comunitária – Medida Provisória nº 238/2005

O Projovem Adolescente é uma das quatro modalidades do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem) que atende exclusivamente a faixa etária de 15 a 17 anos. É um serviço socioeducativo, que integra as ações de Proteção Social Básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

2006 1ª Conferência Nacional da Educação Profissional e

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Tecnológica PROEJA - Programa Nacional de Integração da Educação Profissional à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – Decreto 5.840/06

Atender à demanda de jovens e adultos pela oferta de educação profissional técnica de nível médio

PROJOVEM – Integrado

ProJovem Adolescente, que objetiva complementar a proteção social básica à família, oferecendo mecanismos para garantir a convivência familiar e comunitária e criar condições para a inserção, reinserção e permanência do jovem no sistema educacional. Consiste na reestruturação do programa Agente Jovem e destina-se a jovens de 15 a 17 anos. • ProJovem Urbano, que tem como finalidade elevar o grau de escolaridade visando ao desenvolvimento humano e ao exercício da cidadania, por meio da conclusão do ensino fundamental, de qualificação profissional e do desenvolvimento de experiências de participação cidadã. Constitui uma reformulação do ProJovem – Programa Nacional de Inclusão de Jovens. • ProJovem Campo, que busca fortalecer e ampliar o acesso e a permanência dos jovens agricultores familiares no sistema educacional, promovendo elevação da escolaridade - com a conclusão do ensino fundamental - qualificação e formação profissional, como via para o desenvolvimento humano e o exercício da cidadania. Valendo-se do regime de alternância dos ciclos agrícolas, reorganiza o programa Saberes da Terra. • ProJovem Trabalhador, que unifica os programas Consórcio Social da Juventude, Juventude Cidadã e Escola de Fábrica, visando a preparação dos jovens para o mercado de trabalho e ocupações alternativas geradoras de renda.

Elaboração do Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos Ficou em consulta pública por seis meses.

FUNDEB - O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação

-Materializa a visão sistêmica da educação, pois financia todas as etapas da educação básica e reserva recursos para os programas direcionados a jovens e adultos. - Principal objetivo promover a redistribuição dos recursos vinculados à educação.

Decreto nº 6301 – de 12 de dezembro de 2007 -

Institui o Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil

2007

Programa Brasil Profissionalizado O programa Brasil Profissionalizado visa fortalecer as redes estaduais de educação profissional e tecnológica. A iniciativa repassa recursos do governo federal para que os estados

57

invistam em suas escolas técnicas. Criado em 2007, o programa possibilita a modernização e a expansão das redes públicas de ensino médio integradas à educação profissional, uma das metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). O objetivo é integrar o conhecimento do ensino médio à prática.

2008 Resolução nº 3, de 9 de julho de 2008

Entra em vigência o Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos

Elaborado a partir do Decreto 16/99 CEB/CNE, GARCIA (2000) e os sites ANPED, SENAI, PROJOVEM URBANO, PORTAL DO MEC, PORTAL DO MDS e Só Leis, Universidade Católica de Goiás

58

APÊNDICE C

Ano Ação Consequência/ Objetivo/Finalidade Século XIX

Poucos ou nenhum registro encontrado para descrever o ensino profissional no Paraná

Até 1853 O Paraná permaneceu como a 5ª Comarca da Província de São Paulo

- A legislação educacional à qual estava sujeito caracterizava na maioria das vezes como normatizadora - Algumas leis e decretos ocupavam-se de igualar direitos entre os professores ou regulamentavam os salários dos mesmos

1821 Decreto de 30 de junho Era permitido a qualquer cidadão o ensino e abertura de escola de primeiras letras, independente de exame ou licença

1825 Decisão de 26 de fevereiro, Governo pede informações sobre as instruções públicas às províncias, para tomar medidas para melhorar os meios de instrução de todo império segundo as particularidades de cada povoação

1827 Era recomendado que não fossem aprovados os candidatos às cadeiras de primeira letra, que não preenchessem os requisitos da lei promulgada

Lei de 15 de outubro de 1827 Refere-se à salário de professores, remoção de professores, às disciplinas aplicadas nas escolas entre outros

1832 Decisão nº 166 de 12 de maio de 1832 Declara que o militar não deveria ser admitido em concurso para professor público 1834 Decisão nº 220 de 27 de junho de 1834 Professores públicos poderiam acumular as funções de juiz de paz 1853 Criação da Província do Paraná

1856 Instrução de 11 de fevereiro de 1856 As meninas passam a ter direito de fazer exames finais de escolaridade ao terminar o 3º ano

1867 Lei 150 – Cria em 10 de maio de 1867 a Escola de Pedagogia em Curitiba

1869 Escola Alemã Data que se constata o ensino profissionalizante na área contábil, pela criação da escola

1870 Lei 238 – Cria em 19 de abril de 1870 a Escola Normal de Curitiba - atualmente Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Piloto

1880 Escolas de Aprendizes de Marinheiros de Paranaguá Destinada a órfãos, desvalidos e rebeldes 1882 Lei 678 Cria o Curso Mercantil, que tinha em seu currículo noções de contabilidade 1882 Lei nº 712 de novembro de 1882 Extinguia o Instituto Paranaense e reorganizava a Escola Normal

1884 A Província do Paraná publica regulamento que tornava o ensino obrigatório

É criado a Superintendência do Ensino Obrigatório

1885 Decreto 9371 de 14 de fevereiro de 1985 Deu nova organização às Escolas de Aprendizes de Marinheiros de Paranaguá 1887 Nova organização nas Escolas de Aprendizes de Passam a ser ministradas aulas de artilharia e quando os meninos ingressavam na

59

Marinheiros de Paranaguá escola só podiam sair se fosse atestada sua incapacidade física para permanecer

1888 Em 10 de setembro de 1888 é criada em Curitiba uma escola para o ensino prático da agricultura

1910 Implantação da Escola de aprendizes e Artífices do Paraná

Aulas de feitura, vestuário, fabrico de calçados e ensino elementar – era destinado aos menos favorecidos e aos marginalizados

1914 Escola Alemã passa a ser nominada Colégio Progresso O nome da escola teve outras alterações: Academia Comercial Progresso e Escola Técnica de Comércio

Criado o Instituto Disciplinar 1918 Criada Escola Agronômica do Paraná

1920 É Criado o Patronato Agrícola em anexo à Escola Agronômica do Paraná

Criação das Escolas de Trabalhadores Rurais Década de 1930 Criação das Escolas de Pescadores

As primeira foram instaladas em Curitiba, Piraquara, Ponta Grossa, Castro e Paranaguá

1936 Transferência da Escola de Aprendizes e Artífices do Paraná

1937 A Escola de Aprendizes e Artífices do Paraná passa a ser nominada de Liceu Industrial de Curitiba

Cursos de alfaiataria, sapataria, marcenaria, pintura decorativa e escultura ornamental

É criada em 29 de setembro de 1940 a Escola Profissional Coronel Tiburcio Cavalcante

Oferecia principalmente curso na área de Mecânica Ferroviária 1940

Escola de Artes e Ofícios Para os filhos dos ferroviários paranaenses

1942 O Liceu Industrial de Curitiba passa a se chamar Escola Técnica de Curitiba

Cria-se a Delegacia Regional do SENAI - Teve acordo com a Escola Técnica de Curitiba para utilização da estrutura física - Oferta de cursos de mecânica geral, solda, marcenaria e eletricidade 1943

Foram estabelecidas as bases de organização e de regime do ensino comercial

Escola Técnica de Curitiba É criado o primeiro curso de segundo ciclo, o de mecânica Instalada a 1ª Escola de Aprendizagem do SENAI/PR – alterado nomenclatura para Centro de Formação Profissional de Curitiba

1944

Escolas de Trabalhadores Rurais e das Escolas de Pescadores

Passam a ser de responsabilidade do Ensino Superior, Técnico e Profissional

1947 Criação do SENAC em Curitiba, em 07 de julho de 1947

1948 É construído o primeiro Centro de Formação do SENAI de Curitiba com sede própria

Acordo Brasil e Estados Unidos Institui-se a Comissão Brasileiro-Americana industrial – Sediada na Escola Técnica de Curitiba 1950

Instalada a Escola de Aprendizagem de Londrina – SENAI

60

1953 É aprovado o Regulamento das Escolas de Trabalhadores Rurais e das Escolas de Pescadores

1959 A Escola Técnica de Curitiba passa a ser nominada Escola Técnica Federal do Paraná

1960 Instituto Técnico de Química Industrial foi transformado em Instituto Politécnico Estadual

1961 Leis Orgânicas da Educação Nacional Regula o ensino profissional agrícola do Paraná

1963 Primeira Escola Florestal do Brasil é transferida para o Paraná

1965 Instalada a Escola de Aprendizagem de Ponta Grossa – SENAI

1969 Criado Colégio Agrícola Augusto Ribas Ofertava o primeiro curso Técnico Florestal Instalada a Escola de Aprendizagem de Maringá – SENAI

1970 - Criação do SENAC em Londrina - Criação do SENAC em Maringá - Criação do SENAC em Guarapuava - Criação do SENAC em Ponta Grossa

1971

- Criação do SENAC em Cascavel - Criação do SENAC em Umuarama - Criação do SENAC em Paranaguá - Criação do SENAC em Pato Branco - Criação do SENAC em Irati

Passa o ofertar cursos de engenharia de Operação na área de Construção Civil e Elétrica

1972 Transferência do Curso Técnico Florestal para Irati

1973 A Escola Técnica Federal do Paraná passou a ofertar cursos de Engenharia de Operação na área de Construção Civil e Elétrica

1974 SENAI – cria Unidades Móveis Qualificar, treinar e aperfeiçoar os empregados das empresas

1976 Instalada a Escola de Aprendizagem de Araucária – SENAI

1977 Instalada a Escola de aprendizagem de Cascavel – SENAI

Escola Técnica Federal do Paraná é transformada no Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná – CEFET

1978

Criação do SENAC em Foz do Iguaçu Inauguração da Escola Técnica de Saneamento A partir de 1982

O propedêutico, a formação geral, passou novamente a ser enfatizada

61

1983 – 1987 Governo Richa

- Leque de habilitações são reduzidas - Valorização do magistério, contabilidade e agropecuária

1983 Seminário do Instituto de Desenvolvimento do Paraná – FUNDEPAR

Reformulação do curso de magistério

1984 Seminário de Reorganização do 2º Grau Discussão da reestruturação dos cursos profissionalizantes existentes na época

1986 SENAI – Inaugura em 20 de julho de 1986, a Escola Técnica de Saneamento

Treinar e qualificar a mão-de-obra empregada em atividades de saneamento, instalação de redes públicas e Ramais Prediais de Águas e Esgoto, Estações Elevatórias e de Tratamento de Água

1987 Criação do SENAC em Paranavaí - Criação do SENAC em Castro

Encontros para reestruturação do 2º Grau, cursos noturnos, oito Colégios Agrícolas e do Colégio Florestal

1987 – 1988

Reestruturação do Curso de Magistério O curso passa a ter quatro anos de duração Descentralização do CEFET 1990 Deliberação 02/90 – CEE Aprovada a proposta de reformulação do magistério SENAI de Curitiba passa atender as áreas de mecânica geral, ferramentaria, mecânica de automóveis, mecânica de motocicleta, solda, panificação, refrigeração e ar condicionado, eletricidade e artes gráficas

SENAI – implanta o Centro de Formação Profissional de São José dos Pinhais

Atende às industrias de madeira e móveis

Anos 90

SENAI – implanta o Centro de formação profissional de Campo Largo

Atende às industrias de produtos cerâmicos, louças, aparelhos sanitários, azulejos, etc

1991 – 1994

Traçadas três diretrizes em relação ao ensino profissionalizante

Reestruturação curricular dos cursos técnicos de 2º grau, em continuidade ao processo iniciado anteriormente; melhoria do ensino técnico agrícola, priorizando a formação integral do aluno, compatibilizando as práticas voltadas à qualificação profissional, com desenvolvimento consciente da cidadania; consolidação da proposta pedagógica do Curso de Formação para o Magistério, em integração com a proposta do Ciclo Básico de Alfabetização

1991 Reestruturação das habilitações de Patologia Clínica, Laboratório de Prótese Odontológica e Enfermagem

1992 Reestruturação das habilitações de Agropecuária e Técnico Florestal

Reestruturação das habilitações de Secretariado e Administração

1993

Descentralização do CEFET Cornélio Procópio, Pato Branco e Ponta Grossa

62

Criação do SENAC em Toledo e Jacarezinho 1993 – 1994

Consolidação do Projeto de Avaliação da Implantação da Habilitação Magistério

Realização de 4 (quatro)seminários para discussão do encaminhamento do Projeto

Reestruturação das propostas curriculares para adequação de lei incluindo Sociologia e Filosofia

1994

Ofertadas 1395 habilitações no Paraná Descentralização do CEFET Campo Mourão Autorização de 36 novas habilitações

1995 Criada PARANÁTEC – Agência para o Desenvolvimento do Ensino Técnico do Paraná

- A Secretaria de Estado da Educação entrega o gerenciamento das escolas que ofertavam cursos profissionalizantes à empresa privada - São criados Centros Regionais de Formação Profissional

Aprovado pelo BID o convênio do PROEM

Resolução SEED 4056/96 Art. 4º Determinar a cessação gradativa dos cursos profissionalizantes de ensino regular dos setores primários, secundário e terciário, ofertados pelos estabelecimentos de ensino da rede estadual, a partir do início de 1997. Opcional a adesão ao PROEM

1996

Resolução SEED 4394/96 Início do processo de extinção de quase todos os cursos técnicos

1997 Ofício circular SEED nº 80 de 18 de setembro de 1997

- Instrui os Chefes dos Núcleos Regionais sobre o curso de pós-médio, para o setor terciário Seriam ofertados a partir do início de 1998 os cursos: Técnico em Gestão de Empresas, em Informática, em Publicidade, em Venda, em escolas que não ofertavam cursos profissionalizantes.

- Têm início os primeiros cursos de nível pós médio - CEFET é transformado em Universidade

1998

Resolução 3492/98 SEED Iniciar implantação de currículos experimentais dos cursos de nível técnico, até que fossem estabelecidas as diretrizes curriculares nacionais para Educação profissional

2000 Alteração contratual com o BIRD – PROEM Inclusão de construção nova Nova alteração contratual com o BIRD – PROEM Remanejamento de parte das verbas previstas para subprogramas

2001 Programa de Expansão da Educação Profissional - PROEP

2002 Prorrogação do PROEM para mais 2 anos

Parecer 1095/2003 – CEE Aprovação da proposta curricular do Normal, nível médio, para formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos Iniciais do Ensino Fundamental 2003

Criado o Departamento de Educação Profissional na Estrutura da Secretaria de Estado da Educação

Responsabilidade da educação profissional volta a ser do Estado

Reformulação da proposta curricular dos Cursos Técnicos

2004

Decreto nº 3.492 de 18 de agosto de 2004. Publicado no Dário Oficial em 18 de agosto de 2004

Instituí a Ação de Inserção do Adolescente, no âmbito da Administração Pública Direta e Indireta do Estado do Paraná

63

CEFET torna-se a Universidade

2005 PROFUNCIONÁRIO

O Curso Técnico de Formação para os Funcionários da Educação (Profuncionário) é um curso de educação a distância, em nível médio, voltado para os trabalhadores que exercem funções administrativas nas escolas da rede pública estadual e municipais de educação básica.

PROEJA Proeja - Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos

Departamento de Educação Profissional passa a ser nominado de Departamento de Educação e Trabalho

Reformulação curricular de todos os cursos ofertados pelo Estado

2007

Início das pesquisas para Expansão da Educação Profissional

E-TEC Início das pesquisas e implantação nas escolas

Convênio Brasil profissionalizado

Aprovação do projeto - Convenio SIAFI - 639315 Contemplados no Brasil Profissionalizado com R$ 48,4 milhões para infra-estrutura e formação de professores, sendo destinado R$ 4.288.284,00 em formação continuada, R$ 23.421.600,00 para aquisição de acervo bibliográfico para todas as escolas de Educação Profissional Tecnológica e R$ 20.464.905,29 para equipamentos dos laboratórios Para obras serão liberados R$ 77,8 milhões, destinados à construção de 11 novas escolas técnicas e na reforma e ou ampliação de nove escolas já existentes.

2008

PROJOVEM

O Programa Nacional de Inclusão de Jovens: Educação, Qualificação e Ação Comunitária – ProJovem é componente estratégico da Política Nacional de Juventude, do Governo Federal. Seus destinatários são jovens de 18 a 29 anos que terminaram a quarta série, mas não concluíram a oitava série do ensino fundamental e não têm vínculos formais de trabalho. Aos participantes, o ProJovem oferece oportunidades de elevação da escolaridade; de qualificação profissional; e de planejamento e execução de ações comunitárias de interesse público. A Secretaria Nacional de Juventude _ SNJ, através da Coordenação Nacional do ProJovem Urbano, executa desde 2005, o ProJovem, em parceria com os municípios com mais de 200 mil habitantes. Este trabalho está consolidado e tende a ampliar sua atuação. Fica, a partir da reformulação do novo ProJovem, sob responsabilidade dos estados a execução do programa nos municípios com menos de 200 mil habitantes, de acordo com § 3º do Artigo 1º da Resolução/CD/FNDE de 26 de maio de 2008. No Paraná, o ProJovem será coordenado pela Secretaria de Estado da Criança e da Juventude em parceria com a Secretaria de Estado da Educação.

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Expansão da educação profissional Ampliação de Cursos e Estabelecimentos que ofertam a educação profissional 2009 O Paraná consegue melhor índice do país na educação

profissional

Elaborado a partir dos dados de Sapelli (2008), Miguel (2004), Pinto (2002) e os sites: Portal da Transparência, Portal Dia–a–Dia Educação.

65

SLIDES

66

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

INVESTIGAÇÃO DO IMPACTO DA FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO

INTEGRADO NO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E TRABALHO DA SECRETARIA DE ESTADO

DA EDUCAÇÃO – SEED/ PARANÁ.

Professora PDE: Ana Maria Dias Ferreira

Orientadora: Profª. Drª. Maria do Carmo Duarte Freitas

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

1°ENCONTRO

67

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

É necessário participar da Formação Continuada

proposta pela Gestão Estadual?

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

Para que participar da Formação

continuada?

Por que não me dão

oportunidade de participar da Formação

Continuada?

68

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

Oferta do DET X Participação dos Professores - anos 2003-2009

Participação na Formação Continuada ofertada pelo DET - dados CFC

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Oferta vagas

Incritos

Participantes Efetivos

Clipart PD

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

É necessário participar da Formação

Continuada propostapela Gestão Regional?

69

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

É necessário participar da Formação

Continuada propostapela Gestão da

Escola?

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

Como conheço as Políticas Pedagógicas

para a Educação Profissional?

70

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

Como deveriaser a

Formação Continuada?

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

Qual motivo de não se participar da Formação Continuada proposta?

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Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

RAZÕES APONTADAS PARA O FATO DE NÃO SE FAZER OS CURSOS DE

EDUCAÇÃO CONTINUADA:

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

44%Em branco

64%52%Outros

9%7%Já li muito a respeito dos temas trabalhados

7%6%O título do evento não era interessante

9%7%Os palestrantes não eram interessantes

7%6%Tema a ser abordado não era de interesse

2%2%Falta de pagamento de bolsa auxílio durante o evento

2%2%Falta de recurso financeiro

2%2%local de realização distante de casa

0%0%Não participei por problemas de saúde

11%9%Já estou no último nível de carreira

7%6%Nunca tive interesse

%Total de Questionário desconsiderando as respostas

em Branco

% Total de QuestionárioOpções

Escolha as razões que te conduziram a não fazer cursos de formação continuada sobre Ensino Médio Integrado. Marque mais de uma opção

72

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

14%Em branco

4%Surgindo evento procuro participar

4%Falta de vaga por escola

4%PSS

4%Não houve

4%Eu fiz

4%Não lembro de ter sido ofertado

4%O GTR quando procurei não funcionou

4%Nunca aconteceu nada

4%Nunca ouvi a respeito

4%Não foi oportunizado

14%Horário a ser realizado

11%Iniciou há pouco tempo da Ed. Profissional

4%Nunca tive tempo

4%Nunca fui convidado

21%Não houve informação

4%Não foi ofertado

4%Não são abordados temas somente técnicos

%Outras razões apontadas

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

Participei de qual Formação Continuada?

Clipart - PD

73

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

O que mudou após minhaparticipação na

Formação Continuada?

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2°ENCONTRO

74

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

Uma reflexão a partir do trabalho

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

Filosofar passou a significar o repensar, questionar o jásabido, o aceito, o estabelecido, colocar em dúvidaargumentações justificadoras de toda ação que se diz justa eapropriada porque colocada em critériossuspeitosda técnicae da ciência (ARAÚJO, 2003, p.25)

75

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

“Assim considerar o trabalho como princípio educativoremete a necessidade de repensar o currículo e osconteúdosde todas as disciplinas nele contempladas. Esses conteúdosdeverão incorporar uma reflexão crítica a respeito dosconstructos históricos que transformam o trabalho criadorem trabalho alienado. Ainda deverão propiciar uma análisesobre a produção científica e tecnológica consideradasformas hegemônicas do trabalho socialmente valorizado, esuas implicações sociais, éticas, ambientais, de modo que osinteresses levaram à produção fragmentada tanto dotrabalho quanto do conhecimento” (PARANÁ, ([entre 2003-2009]).

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

O dicionário Houais define constructo como "construçãopuramente mental, criada a partir de elementos mais simples paraser parte de umateoria.”

O Prof. Dr. Marcimedes Martins da Silva, em suas discussões naárea de Psicologia Social. Define constructo como a definiçãomental, dada por um ou mais autores, atermos/expressões/ fenômenos/constatações que são difíceis deser compreendidos ou que são novidadescientíficas. A finalidade éque não soem vagos e imprecisos. Busca-se, assim, estruturar eorganizar uma linguagem determinante que sinalize e simbolize damaneira mais exata possível o que se está pesquisando ou do quese está falando a fim de que seja compreendido pelos outros(SILVA).

76

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

“Podemos distinguir o homem dos animais pela consciência, pela religião ou por qualquer coisa que se queira. Porém, o homem se diferencia propriamente dos animais a partir do momento em que começa a produzir seus meios de vida, passo este que se encontra condicionado por sua organização corporal. Ao produzir seus meios de vida, o homem produz indiretamente sua própria vida material” (MARX & ENGELS, 1974, p. 19, grifos do original).

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

“O ato de agir sobre a natureza transformando-a em funçãodas necessidades humanasé o que conhecemoscom o nomede trabalho. Podemos, pois, dizer que a essênciado homem éo trabalho. A essência humana não é, então, dada aohomem; não é uma dádiva divina ou natural; não é algo queprecede a existência do homem. Ao contrário, a essênciahumanaé produzidapelospróprioshomens. Oque o homemé, é-o pelo trabalho. A essência do homem é um feitohumano. Éum trabalho que se desenvolve, se aprofunda e secomplexifica ao longo do tempo: é um processo histórico”Saviani (2006).

77

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

Segundo Karl Marx, quanto mais o operário produz, menos ele custa para a economia e, conseqüentemente mais ele se desvaloriza, chegando ao ponto de se tornar uma mercadoria do capitalismo; este visaria somente o lucro e geraria a sede de riquezas e a guerra entre cobiças, a concorrência. Quanto mais o operário produzir, mais ele está valorizando o mundo das coisas e desvalorizando o mundo dos homens, tornando-se tanto mais pobre quanto mais riquezas ele produzir. O operário recebe primeiro o trabalho, e depois o meio de subsistência, sendo em primeiro lugar operário e depois pessoa física, tornando-o assim escravo de seu própriotrabalho. (MARX)

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

Hegemonia: do grego hegemon, lider;

Em primeira instância, hegemonia significa simplesmente liderança, derivada diretamente de seu sentido etimológico. O termo ganhou um segundo significado, mais preciso, desenvolvido por Gramsci para designar um tipo particular de dominação. Nessa acepção, hegemonia é dominação consentida, especialmente de uma classe social ou nação sobre seus pares. Na sociedade capitalista, a burguesia detém a hegemonia mediante a produção de uma ideologia que apresenta a ordem social vigente, e sua forma de governo em particular, a democracia, como se não perfeita, a melhor organização social possível. Quanto mais difundida a ideologia, tanto mais sólida a hegemonia e tanto menos necessidade do uso de violência explícita. Gramsci (1926 p.37)

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• Homem primitivo:União dos homens para enfrentar desafios.

• Domesticação de animais: Surge o modo de produção patriarcal.

• Alteração das relações de produção.

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• Com o aumento de produção surge a propriedade privado dos meios de produção. Os prisioneiros de guerra são transformados em escravos.

• Elementos de contradição entre senhores e escravos.

• Modo de produção feudal – o servo trabalha um tempo para si e outro para o senhor.

• Elementos de Contradição Senhor feudal (tese) e servo (antítese).

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Nova Síntese - Produção Capitalista

Burguês:Detentor do Capital.

Proletário:Vive porque vende sua força de trabalho.

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3°ENCONTRO

80

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

O que seria necessário conhecer?

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Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

Eu já conheço tudo.Eles que não conhecem.

81

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

Como será possível esta integração se eles

não se aproximam?

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

A Integração é falácia.Aqui ainda

não conseguimos.

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Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

COMPREENSÃO SOBRE O ENSINO MÉDIO INTEGRADO:

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

2%Dá uma visão mais ampla sobre o futuro profissional

2%Prepara para o vestibular e também ajuda na vida como cidadão

9%Prepara para o mercado de trabalho

2%Oportunidade de conhecimento mercadológico

2%Modalidade nova

2%Alunos não têm maturidade

6%Oportunidade

4%Um ano a mais - 4 anos

4%Não tenho conhecimento

4%Educando com dificuldade de compreensão das disciplinas técnicas

2%Alunos não levam a sério as disciplinas da base nacional comum

22%Ensino médio junto com profissionalizante

2%Poucas aulas para base nacional comum

2%Muito bom, necessidade de mão-de-obra qualificada

13 – Qual compreensão você tem sobre Ensino Médio Integrado?

Continua

83

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

13%em Branco

2%Deveria ser opção dos alunos e não dos pais

2%Não entendi

2%Uma forma de preparar o aluno para área profissional

2%Não atuo no médio integrado

2%Falácia

2%Não atende as necessidades do mercado e precariza os conteúdos das disciplinas historicamente legitimadas

2%Abrem cursos e não têm professores formados nas disciplinas exigidas

2%Ruim

2%Nada a declarar

2%Clientela com dificuldade

2%Uma opção

2%Compreensão do todo

2%É interessante desde que o aluno compreenda a essência do cursos

13 – Qual compreensão você tem sobre Ensino Médio Integrado?

Continuação

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

Independente da participação na formação continuada ofertada pela gestão estadual, é

necessário eu conhecer as propostas de trabalho para o Ensino Médio Integrado à Educação

Profissional?

84

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

Como obtenho informações para trabalhar no Ensino Médio Integrado -EMI?

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Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

É necessário conhecer como foi o trajeto da

Educação Profissional, sua legislação e fundamentos que a norteiam no

Estado do Paraná. (disponível no projeto de inserção).

É preciso conhecer o Plano de Curso.É preciso participar da elaboração

do Projeto Político-Pedagógico para que este documento se faça conhecer.É preciso planejar minhas aulas integradas

com as demais disciplinas.

85

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

1. O que ele é?2. Onde ele fica?3. Quem o elabora?

Projeto Político-Pedagógico

sitededicas

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

O Projeto Político-Pedagógico é um documento quefacilita e organiza as atividades, sendo mediador dedecisões, da condução das ações e da análise dos seusresultados e impactos. Ainda se constitui num retrato damemória histórica construída, num registro que permite àescola rever a sua intencionalidade e sua história(LONGHI,2006).

86

Secretaria de Estado da EducaçãoPrograma de Desenvolvimento Educacional

“Quando o Projeto Político-Pedagógico é construído deformacoletiva, participativa e democrática, mesmo havendodiscordâncias de alguém em relação a algo apregoado peloprojeto, o fato de a decisão ser fruto de debates abertos,externos, francos e aprofundados. Fará com que todosreconheçam que as decisõesexpressam a vontade coletivaenão o poder de pessoas ou segmentos específicos” (BRASIL,2007)

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“Vontade coletiva não é o mesmo que vontade da maioria,posto que não é a quantidade de pessoas que defendem ouaprovam uma idéia que determina as escolhas, mas sim acompreensão coletiva de que, nas condições dadas,determinadas decisões dão mais unidade ao grupo social queoutras”(BRASIL,2007)

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“Diante do exposto a implantação do Ensino Médio Integradodeverá ser uma decisão coletiva, não porque a Direção, o NúcleoRegional de Educação, a SEED/Sede ou mesmo o Ministério daEducação decidiram, mas porque houve uma decisão coletiva paraqueacontecesse” (BRASIL, 2007)

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A Integração na Educação

Ciência

Tecnologia

Trabalho

Cultura

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“Ciência conforma conceitos e métodos cuja objetividadepermite a transmissão para diferentes gerações, ao mesmotempo em que podem ser questionados e superadoshistoricamente, no movimento permanente de construçãodenovosconhecimentos” (BRASIL, 2007)

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“Tecnologia seria a mediação entre ciência (apreensão e desvelamento do real) e produção (intervenção no real).

O mesmo documento justifica que este conceito estábaseado em duas características da relação entre ciência e tecnologia:

• Esta relação se desenvolve com a produção industrial.

• O desenvolvimento visa satisfação de necessidades que a humanidade se coloca, o que nos leva a perceber que a tecnologia é uma extensão das capacidades humanas.” (BRASIL, 2007).

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“Cultura é o processo de produção de símbolos, de representações, de significados e, ao mesmo tempo, prática constituinte e constituída do e pelo sociaL”(BRASIL, 2007)

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“Considerar o trabalho como princípio educativo equivaledizer que o ser humano é produtor de sua realidade e, porisso, se apropria dela e pode transformá-la. Equivale dizer,ainda, que nós somos sujeitos de nossa história e de nossarealidade. Em síntese, o trabalho é a primeira mediação entreo homem e a realidadematerial e social” (BRASIL, 2007)

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O TRABALHO NA CONSTRUÇÃO DO PROJETO UNITÁRIO:

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• É necessário conhecer o trabalho em seu duplo sentido:

1. Ontológico, como práxis humana e, então, como a forma pelaqual o homem produz sua própria existência na relação com anatureza e com os outros homens e, assim, produzconhecimentos – é princípio educativo à medida que proporcionaa compreensão do processo histórico de produção científica etecnológica – organiza a base unitária do ensino médio (BRASIL,2007).

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2. Histórico, que no sistema capitalista se transforma em trabalho assalariado ou fator econômico, forma específica da produção da existência humana sob o capitalismo; portanto, como categoria econômica e práxis produtiva que, baseadas em conhecimentos existentes, produzem novos conhecimentos – éprincípio educativo à medida que coloca exigências específicas para o processo educativo, visando a participação direta dos membros da sociedade no trabalho socialmente produtivo –neste sentido também deverá contribui para a organização da base unitária do ensino médio, fundamentação e justificativa da formação específica para o exercício de profissões estas entendidas como uma forma contratual socialmente reconhecida, do processo de compra e venda da força de trabalho. Como razão da formação específica, o trabalho aqui se configura também como contexto (BRASIL, 2007).

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Umaformaçãointegradapossibilita:

“Acesso a conhecimentos científicos e promove a reflexãocrítica sobre padrões culturais que se constituem normas decondutade um grupo social.”

“Apropriação de referências e tendências estéticas que semanifestam em tempos e espaços históricos, os quais expressamconcepções, problemas, crises e potenciais de uma sociedade,que se vê traduzida ou questionada nas manifestações e obrasartísticas”(BRASIL,2007).

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4°ENCONTRO

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A Integração é possível?

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• A Integração só acontece quando nos reportamos ao Ensino Médio Integrado a Educação Profissional?

• Ou existe possibilidade de integração também nos cursos subsequentes ao ensino médio?

• Os princípios postos são somente para o Ensino Médio Integrado àEducação Profissional?

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Existe a possibilidade de trabalhar de forma integrada também no subsequente?

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PARA ENTENDER INTEGRAÇÃO:

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• Como é a nossa Sociedade?

• Como foi nossaFormação?

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Que sujeito está sendo formado?

• O que é a Formação Ominilateral ?

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“A omnilateralidade é, pois, o chegar histórico do homem auma totalidade de capacidades e, ao mesmo tempo, a umatotalidade de capacidade de consumo e gozo, em que sedeve considerar, sobretudo, o usufruir dos bens espirituais,além dos materiais de que o trabalhador tem estadoexcluído em conseqüência da divisão do trabalho.”(MANACORDAapud GADOTTI,p.58,1995).

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Esta perspectiva formativa exige uma escola unitária, a qual sejacapaz de proporcionar uma qualificação humana com o“desenvolvimento de condições físicas, mentais, afetivas,estéticas e lúdicas do ser humano (condições omnilaterais)capazes de ampliar a capacidade de trabalho na produção devaloresde uso em geral” (FRIGOTTO,2003, p. 31-2).

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Logo, mais do que romper com os arbitrários educacionais,os quais são responsáveis por todo o atraso da formaçãohumana, a formação omnilateral representa uma visívelexigência pela qualificação da força de trabalho, para aefetivação do processo social e educacional em todas suasdimensões. Tendo o trabalho, desalienado, como princípioeducativo, a escola unitária transcende à promessa daempregabilidade e da formação flexível, almejando umsujeito conscientemente construtor de realidade social.(Guimarães; Barleta; Correia; Santos; Lima.)

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Como poderíamos mediar a integração?

• Plano de Curso• Plano de Aula• Método• Princípios da Educação Profissional• Projeto Político Pedagógico• Conhecer sobre o curso que dou aula• Saber quem são os meus alunos

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AInterdisciplinaridadecomométodode integração:

• A interdisciplinaridade aparece, como necessidade e,portanto, “como princípio organizador do currículo e comométodo de ensino-aprendizagem, pois os conceitos dediversas disciplinas seriam relacionados à luz das questõesconcretasque se pretendecompreender” (BRASIL, 2007)

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• Ao se adotar esta forma de trabalho não se deve compreender que haverá comprometimento da “identidade epistemológica das diversas disciplinas, posto que o respectivo aprofundamento científico serárequerido sempre que a compreensão de um conceito exigir a relação com conceitos de um mesmo campo disciplinar”.

• Salienta-se que a “integração de conhecimentos no currículo depende de uma postura epistemológica, cada qual de seu lugar, mas construindo permanente relação com o outro”. Esta relação deverá ser sempre na perspectiva de uma totalidade.

(BRASIL, 2007)

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Sujeitos

Sócio-histórico

Físico Ambiental

Técnico-Organizacional

Econômico-Produtiva

SujeitosSujeitos

Sujeitos

Processo de

RAMOS, 2008 p. 70

Um processo de produção e/ou fenômeno social possui múltiplas dimensões e a sua compreensão exige que seja visto como totalidade.

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Tese – antítese - síntese

Conteúdo

Prática

A quem é dirigido

Trabalho como princípio educativo

Sociedade / Cultura

Formação do Aluno

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• O que é uma Tese?

• Vou fazer Doutorado?

• O que é um Método Dialético?

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• Tese é a Identidade – é uma afirmação ou situação inicialmente dada – por exemplo governo; Madeira bruta –grãos de trigo;

• Antítese - Negação da identidade – é uma oposição à tese -exemplo oposição - não no sentido de eliminá-la mas de transformá-la: Esculpir a madeira – plantio do grão, ele morre, desaparecimento, (negação do trigo) surge a planta

• Síntese seria o resultado – uma situação nova - um novo sistema híbrido que surge por batalhas constantes entre a Tese e a Antítese.

• A síntese torna-se uma nova tese, que se opõe a uma nova antítese em processo de cadeia infinito.

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• O método dialético incita-nos a revermos o passado, àluz do que está acontecendo no presente, ele questiona o presente em nome do futuro, o que está sendo em nome do que ainda não é.

• Significa que nada está acabado, está sempre em transformação, o fim de um é o começo de outro.

• Tudo está em constante devir.

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Relacionamento Conteúdo: Teoria e Prática

• O que ensinar?

• Quais conteúdos devo relacionar?

• O que eles se tornam?

• Porque este e não outro conhecimento?

• Independente do curso, o conteúdo dado é único?

• Quais conhecimentos devo ter?

• Minha disciplina tem que estar a serviço do curso ou meus conteúdos são os do plano de curso desenvolvidos de forma que eu e os alunos percebam o sujeito que está sendo formado?

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O Ensino Médio Integrado:

• Quaissão ossujeitosdo Ensino Médio Integrado?

• Quem é este estudante?

• Que curso ele faz?

• De onde ele vem?

• Que referênciassociaise culturaisele trazpara aescola?

• Oque a escolae o currículoquerem que eleconquiste?

• De que formao Ensino Médio Integradopode transformá-lo?

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E agora é possível fazer acontecer a Integração, nos cursos Integrados e subsequentes a ele???

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E WEBGRÁFICA CITADAS E CONSULTADAS

• ARAÚJO, I.L. Introdução à filosofia da Ciência. Curitiba: Ed. UFPR, 2003• BRASIL, Educação Profissional Técnica De Nível Médio Integrada Ao

Ensino Médio – Documento Base, 2007. Disponível em < http:/ /portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/documento_base.pdf> Acesso em 12 mai 2010

• PARANÁ, O Currículo do Ensino Médio ([entre 2003-2009]). Disponível em <http:/ /www.diaadia.pr.gov.br/deb/> Acesso em 05 fev. 2010.)

• SILVA, Marcimedes Martins da.O que é constructo? - Disponível em <http:/ /www.avesso.net/psico29.htm> Acesso em 09 mai, 2010.

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• MARX, K. Trabalho alienado. In: FROMM, E. Conceito marxista do homem: com uma tradução de manuscritos econômicos e filosóficos de Karl Marx. 4ª ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1970

• MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. La ideologia alemana. Montevideo: Pueblos Unidos; Barcelona: Grijalbo, 1974.

• SAVIANI, Dermeval - Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e históricos- Apresentado em sessão especial do Grupo de Trabalho Trabalho e Educação na 29ª Reunião da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa e Educação (ANPEd), realizada em Caxambu, MG, de 16 a 20 de outubro de 2006.Disponível em <http:/ /educacao.uniso.br/pseletivo/Bibliografia/SAVIANI_Dermeval_-_Trabalho_e_educacao.pdf> Acesso em 09 mai. 2010

• GRAMISCI, Antonio Cadernos da prisão . 1926 Disponível em:<http:/ /www.usp.br/ fau/docentes/depprojeto/c_deak/CD/4verb/hegemon/ index.html> Acesso em 09 mai 2010.

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• LONGHI, Simone Raquel; BENTO Karla Raquel. Projeto Político Pedagógico –Uma Construção Coletiva. 2006. Disponível em <http:/ /www.diaadia.pr.gov.br/cge/arquivos/File/8854be4217e3d80f9228.pdf> Acesso em 09 mai 2010.

• GADOTTI, Moacir. Concepção dialética da educação. 9 ª ed., São Paulo: Cortez, 1995.

• FRIGOTTO, Galdêncio. Educação e a Crise do CapitalismoReal. 5ª ed. São Paulo:Cortez, 2003.

• GUIMARÃES, André Rodrigues; Barleta, Ilma de Andrade; Correia, Jaqueline Cruz; Santos, Otávio Junior Brito dos; Lima, Roniel Vaz de. Escolarização Burguesa E Formação Omnilateral – Disponível em http:/ /www.ppgte.ct.utfpr.edu.br/ rev06/01_escolarizacao_burguesa_e_formacao_omnilateral.pdf> Acesso em 09 mai 2010

• Figuras e Imagens• PD – Clipart de Domínio Público – Disponível em <http:/ /www.public-

domain-photos.com/free-cliparts/> Acesso em 27 mai 2010

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• http:/ /www.flickr.com/photos/ lumaxart> Acesso em 20 mai 2010. • http:/ /sitededicas.uol.com.br/clip_escola.htm> Acesso em 31 mai 2010.• RAMOS,Marise. In O Ensino Médio Integrado à Educação Profissional:

Concepções e Construções a partir da Implantação na Rede Pública Estadual do Paraná/ Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Educação Profissional. – Curitiba: SEED –Pr., 2008. – 297 p.

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