da escola pÚblica paranaense 2009 - … · 2 sumÁrio reorganização dos conteúdos curriculares...
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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Versão Online ISBN 978-85-8015-054-4Cadernos PDE
VOLU
ME I
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE
Universidade Estadual de Maringá Colégio Estadual Cianorte-
Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional.
Tema de estudo
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
Título
“REORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS CURRICULARES DAS
DISCIPLINAS ESPECÍFICAS DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOC ENTES
NA MODALIDADE NORMAL”
LUCI ANDREATO MENDES
Cianorte/2009-2011
2
SUMÁRIO
Reorganização dos Conteúdos Curriculares das Disciplinas Específicas do
Curso de Formação de Docentes na Modalidade Normal...................................
04
Concepções Norteadoras da Educação Especial/ Integrado............................... 22
Concepções Norteadoras da Educação Especial/ Aproveitamento de Estudos 27
Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos/Aproveitamento de Estudos 32
Fundamentos Filosóficos da Educação/Integrado............................................... 38
Fundamentos Filosóficos da Educação/Aproveitamento de Estudos.................. 42
Fundamentos Históricos da Educação/Integrado................................................ 46
Fundamentos Históricos da Educação/Aproveitamento de Estudos................... 49
Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil/Integrado 53
Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil/Aproveitamento de
Estudos.................................................................................................................
56
Fundamentos Psicológicos da Educação/Integrado............................................ 60
Fundamentos Psicológicos da Educação/Aproveitamento de Estudos............... 63
Fundamentos Sociológicos da Educação/Integrado............................................ 67
Fundamentos Sociológicos da Educação/Aproveitamento de Estudos.............. 70
Literatura Infantil/Integrado.................................................................................. 74
Literatura Infantil/Aproveitamento de Estudos..................................................... 78
Metodologia do Ensino de Arte/Integrado............................................................ 81
Metodologia do Ensino de Arte/Aproveitamento de Estudos............................... 87
Metodologia do Ensino de Ciências/Integrado..................................................... 93
Metodologia do Ensino de Ciências/Aproveitamento de Estudos........................ 100
Metodologia do Ensino de Educação Física/Integrado........................................ 108
Metodologia do Ensino de Educação Física/Aproveitamento de Estudos.......... 112
Metodologia do Ensino de Geografia/Integrado................................................... 117
Metodologia do Ensino de Geografia/Aproveitamento de Estudos...................... 122
Metodologia do Ensino de História/Integrado...................................................... 127
Metodologia do Ensino de História/Aproveitamento de Estudos......................... 130
Metodologia do Ensino de Matemática/Integrado................................................ 134
Metodologia do Ensino de Matemática/Aproveitamento de Estudos................... 139
3
Metodologia do Ensino de Português/Alfabetização/Integrado............................ 145
Metodologia do Ensino de Português/Alfabetização/Aproveitamento de
Estudos.................................................................................................................
150
Organização do Trabalho Pedagógico/Integrado................................................. 155
Organização do Trabalho Pedagógico/Aproveitamento de Estudos.................... 161
Prática de Formação - Estágio Supervisionado/Integrado................................... 168
Prática de Formação – Estágio Supervisionado/Aproveitamento de Estudos..... 188
Trabalho Pedagógico da Educação Infantil/Integrado......................................... 211
Trabalho Pedagógico da Educação Infantil/Aproveitamento de Estudos............ 215
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REORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS CURRICULARES DAS DISCIP LINAS
ESPECÍFICAS DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES NA MOD ALIDADE
NORMAL.
Luci Andreato Mendes 1
João Luiz Gasparin2
RESUMO
O presente artigo tem como tema de estudo a “Proposta Pedagógica Curricular” e como título, “Reorganização dos Conteúdos Curriculares das Disciplinas Específicas do Curso de Formação de Docentes na Modalidade Normal” do Colégio Estadual Cianorte – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional. O estudo expressa de forma clara e objetiva a distribuição dos conteúdos curriculares do curso por séries, de maneira que haja continuidade de uma série para outra, sem prejuízo para os alunos. O trabalho foi desenvolvido com a direção, coordenações e professores que ministram aulas nas disciplinas específicas do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Nível Médio na Modalidade Normal – Integrado e Aproveitamento de Estudos. O texto final da reorganização dos conteúdos consta de Apresentação da Disciplina, Objetivo Geral, Ementa, Conteúdos Programáticos, Avaliação e Referências. O trabalho, que expressa uma Proposta Curricular-Pedagógica, foi entregue à direção da escola e posto à disposição de todos os docentes. Palavras-chaves: Reorganização dos Conteúdos Curriculares; Professores; Formação de Docentes.
1 Professora do Curso de Formação de Docentes da Rede Pública do Estado do Paraná - PDE/2009-2011. E-mail: [email protected] 2 Professor Doutor da Universidade Estadual de Maringá, do Programa de Pós-Graduação em Educação, Mestrado e Doutorado. E-mail: [email protected]
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1 INTRODUÇÃO
Este artigo apresenta os resultados do trabalho desenvolvido nos anos de
dois mil e nove e dois mil e onze no Programa de Desenvolvimento Educacional –
PDE, do Governo do Estado do Paraná.
O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, proposta de formação
continuada, possibilitou aos Professores do quadro próprio do magistério poder
participar, junto às Instituições de Ensino Superior, de atividades acadêmicas de sua
área de formação inicial, para atualização e aprofundamento de seus conhecimentos
teórico-práticos, possibilitando melhorias e reflexão sobre a sua prática escolar.
Coerente com essa linha de pensamento e ação, foi possível o estudo e
elaboração do Projeto de Intervenção Pedagógica, da Produção Didático–
Pedagógica - Caderno Pedagógico e a Implementação do Projeto no Colégio
Estadual Cianorte – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional, sob a
orientação do Prof. Dr. João Luiz Gasparin da Universidade Estadual de Maringá.
Com a reabertura do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e
dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Nível Médio na Modalidade Normal –
Integrado e Aproveitamento de Estudos, no Colégio Estadual Cianorte, em 2004, e a
correspondente organização da Proposta Pedagógica Curricular com as ementas e
indicações bibliográficas das disciplinas do núcleo comum e das disciplinas
específicas do curso, os professores encontravam dificuldades em selecionar e
organizar os conteúdos em cada área do conhecimento, tendo em mãos somente as
ementas e as indicações bibliográficas. A distribuição de conteúdos estava sendo
feita de forma aleatória, ocasionado descontinuidade dos conteúdos da mesma
disciplina e série de um ano para outro, o que se agravava ainda mais com a
rotatividade de professores.
Diante de tais dificuldades enfrentadas pelos professores, buscou-se elaborar
um documento no qual se expressasse, de forma clara e objetiva, a Reorganização
da Proposta Pedagógica Curricular constando não só as ementas e indicações
bibliográficas, mas a seleção de conteúdos de cada disciplina, contemplando a
continuidade dos mesmos nos anos seguintes, para que não houvesse prejuízo para
o aluno, mesmo diante da rotatividade de professores.
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No primeiro período do trabalho, foi elaborado o projeto de intervenção
pedagógica na escola, o qual deveria contemplar as estratégias pedagógicas e
atender as dificuldades já diagnosticadas. No segundo período, foi elaborada uma
produção didático-pedagógica que foi utilizada durante o processo de
implementação do Projeto na escola, considerando os sujeitos da escola a que o
material deve atingir.
A produção didático-pedagógica consistiu no Caderno Pedagógico, que é um
material composto por várias unidades, contendo textos de fundamentação teórica
com as respectivas sugestões de atividades a serem desenvolvidas.
O terceiro período consistiu no retorno da professora PDE, com vinte e cinco
por cento de sua carga horária para escola de atuação, onde ocorreu a
implementação do projeto. Foi uma importante ação do Projeto, acompanhado pela
direção, coordenações da escola, núcleo de educação e pelo orientador do projeto.
A implementação do projeto ocorreu em forma de curso de extensão
vinculado à Universidade Estadual de Maringá, com carga horária de trinta e duas
horas, realizado às sextas-feiras, período vespertino. Os professores que
participaram do curso são todos Pedagogos, alguns ministram aulas de formação
específicas no Curso de Formação de Docentes, outros são da equipe pedagógica,
num total de onze participantes.
O curso ocorreu em duas etapas: na primeira, foi realizada uma explanação
ao grupo sobre o Projeto de Intervenção Pedagógico e a fundamentação teórico-
metodológica da Produção Didático–Pedagógica - Caderno Pedagógico e em
seguida, um estudo sistemático sobre o assunto.
Na segunda etapa, os participantes do trabalho se reuniram por disciplina,
para a seleção e reorganização dos conteúdos por série, mediante as ementas, com
acompanhamento e orientações do professor PDE. O trabalho constou de
Apresentação da Disciplina, Objetivo Geral, Ementa, Conteúdos Programáticos,
Avaliação e Referências, resultando numa Proposta Pedagógica Curricular.
Os fundamentos teórico-metodológicos perpassaram por uma teoria que
explica as relações sociais, isto é, relações do homem sobre o mundo e dos homens
entre si, onde o conhecimento é resultado do trabalho humano no processo histórico
de transformação.
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Por que o Projeto
Eu já atuava há alguns anos como Coordenadora de Curso e Professora do
Curso de Formação de Docentes e quando percebi que havia uma chance de poder
colaborar com o Curso de Formação de Docentes, aproveitei o momento, elaborei o
pré-projeto e me escrevi no PDE/2009. Foi uma oportunidade única e muito valiosa
de poder ter um tempo disponível para estudar, pesquisar, avançar nos
conhecimentos, e consequentemente, melhorar a prática pedagógica.
Dentro da elevada carga horária, que a maioria dos professores tem, há muita
dificuldade para realização de um bom trabalho em sala de aula. O Projeto
possibilitou-me desenvolver pesquisa, aprofundamento, atualização dos
conhecimentos como instrumentos necessários para o exercício da profissão nos
tempos atuais em que se operam grandes transformações, determinando ao
professor sua atualização permanente.
O projeto, “Reorganização dos Conteúdos Curriculares das Disciplinas
Específicas do Curso de Formação de Docentes na Modalidade Normal”- teve como
objetivo selecionar e reorganizar os conteúdos curriculares a partir das ementas
elencadas na atual proposta do Curso de Formação de Docentes. Esta proposta foi
sugerida, pensada, estudada junto com alguns professores que ministram aulas
nesse curso. Todos eles estavam interessados em melhorias nessa modalidade de
ensino.
Quando expus ao orientador, Prof. Dr. João Luiz Gasparin, o projeto, ele me
disse: “Professora, seu projeto é excelente, mas vai lhe dar muito trabalho”. Eu
sabia, mas acreditei em mim, porque, na verdade, só resolvi concorrer com um
projeto para o PDE acreditando em algo que fosse útil para a escola, caso contrário,
eu não o faria. Mas como coordenava o curso e presenciava as dificuldades que os
professores, principalmente os temporários, apresentavam todo início de ano, então
decidi participar do Programa por uma causa que eu considerava importante e justa.
Retornando à escola e disponível vinte e cinco por cento da carga horária,
para implementação do projeto de intervenção, iniciei o trabalho. Explanei o projeto
à direção, às coordenações e aos professores que ministram aulas nas disciplinas
de formação específicas do curso, de forma que todos entendessem a sua
importância para eles e para o Curso de Formação de Docentes.
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O trabalho foi elaborado com o objetivo de atender às dificuldades
relacionadas à seleção e organização dos conteúdos tendo como ponto de partida
as ementas, que o curso já há muito tempo vinha desenvolvendo. Expus a
importância da participação de todos, pois o trabalho que iríamos desenvolver
deveria ser de forma coletiva envolvendo a direção, coordenações e professores.
1.1 As dificuldades encontradas
Confirmando a fala do orientador, realmente todos os passos foram muito
difíceis, desde o primeiro momento, pois quando conversei com a direção da escola
sobre o projeto, percebi que encontraríamos dificuldades. Inicialmente, com a
compra dos livros, que, mesmo com a disponibilidade e presteza da direção, não
conseguimos receber, em tempo hábil, todo o material de que precisávamos para a
realização de um trabalho completo e consistente.
Foram levantadas, junto aos professores, as referências bibliográficas que
seriam utilizadas durante todo o trabalho. A direção e as coordenações da escola se
empenharam em adquiri-los. Realizamos os pedidos dos livros que faltavam, mas
nem todos chegaram no tempo previsto. Tivemos que recorrer a outros autores
disponíveis na Biblioteca da Universidade Estadual de Maringá, do Colégio Estadual
Cianorte e do próprio professor.
Com os livros e os materiais em mãos, três grupos foram formados, cada um,
com oito horas presenciais, para a seleção e reorganização dos conteúdos,
mediante a ementa.
Muitas dificuldades também foram encontradas na formação dos grupos, pois
dos professores que ministram aulas no Curso de Formação de Docentes, alguns
são pedagogos com lotação em outras escolas e outros, do PSS (Processo de
Seleção Simplificado) atuam com diferentes disciplinas e poucas aulas, somente
uma minoria tem seus padrões fixados neste Estabelecimento de Ensino. Essa foi
uma das dificuldades de reunirmos todos os professores para a realização do
trabalho, pois a maioria são professores temporários. O horário que menos dava
transtorno para o professor que ministrava aula no curso à tarde e à noite foi na
sexta-feira, das 13h e 30 min. às 17h e 30min.
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Com antecedência, foram disponibilizados aos participantes os textos para
leituras prévias e o cronograma de todos os encontros e trabalhos a serem
realizados nas trinta e duas horas.
O projeto foi bem recebido e aceito pela direção e professores. Os
participantes que não conseguiram conciliar seus horários para participar de forma
presencial, esses professores foram atendidos em horários diferenciados e se
empenharam durante todo o período destinado para realização do trabalho.
1.2 Implementando o Projeto na Escola
O início dos trabalhos deu-se com a apresentação do Projeto de intervenção
na escola e a Produção Didático-Pedagógica. A Produção Didático-Pedagógica
constituiu no Caderno Pedagógico, utilizado durante a implementação do projeto na
escola. Nesse momento, foram explanados, de um modo geral, os textos sobre a
importância dos objetivos educacionais, dos conteúdos de ensino na perspectiva
histórico-crítica e os critérios de seleção dos conteúdos. As discussões e reflexões
referentes ao material apresentado foram enriquecedoras para os trabalhos
seguintes. Concluímos os trabalhos do primeiro dia ansiosos para os próximos
encontros. Os professores foram orientados a selecionarem os textos, livros e
ou/materiais pertinentes para a realização da segunda fase das atividades.
No segundo momento, os participantes foram orientados a se reunirem por
disciplinas, objetivando selecionar e reorganizar os conteúdos curriculares de
formação específica do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos
Anos Iniciais do Ensino Fundamental em Nível Médio, na Modalidade Normal –
Integrado e Aproveitamento de Estudos, de acordo com a Matriz Curricular,
considerando as ementas elencadas na atual Proposta Pedagógica Curricular.
O trabalho foi desenvolvido e sugerido a seguinte organização: 1)
Apresentação da disciplina; 2) Seleção dos conteúdos anuais distribuídos por
bimestre na Modalidade Normal - Integrado e por trimestre na Modalidade Normal
com Aproveitamento de Estudos; 3) Avaliação e 4) Referências. Ao dar início, os
professores trabalharam de acordo com os materiais disponíveis, portanto, não
seguiram a ordem pré-estabelecida para a apresentação de cada disciplina.
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Alguns professores encontraram dificuldades em selecionar os conteúdos,
primeiramente, pela falta de material de apoio. Em seguida, por estarem trabalhando
a maior parte do dia em escolas e horários diferentes. O tempo foi insuficiente para
um estudo mais aprofundado que a nova organização curricular exigia. Além disso,
houve dificuldades para os encontros com os demais professores para troca de
informações e orientações necessárias, para um trabalho coletivo com as disciplinas
afins. Mas sempre se tomou o cuidado para que os conteúdos tivessem sequência
de um ano para o outro, que não fossem repetitivos, superando, assim, as
dificuldades que o curso enfrenta todo início de ano.
A Reorganização dos Conteúdos Curriculares foi realizada com empenho
pelos professores, dentro das condições concretas, onde todos se empenharam
cada um dentro de suas possibilidades, mas com certeza de que foi um trabalho de
grande importância para o curso e para os próprios profissionais que já trabalham
com ele e para os que vierem a trabalhar.
1.3 As disciplinas de formação específica do curso
Para uma compreensão mais adequada do trabalho que realizamos com a
direção, equipe de professores das disciplinas de formação específica e
coordenações nos anos 2009/2011, listamos, a seguir, as disciplinas que constituem
a Matriz Curricular.
As Disciplinas de Formação Específica, na Modalidade Normal – Integrado,
foram distribuídas de acordo com a seguinte organização: Concepções Norteadoras
da Educação Especial; Fundamentos Filosóficos da Educação; Fundamentos
Históricos da Educação; Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil;
Fundamentos Psicológicos da Educação; Fundamentos Sociológicos da Educação;
Literatura Infantil; Metodologia do Ensino de Arte; Metodologia do Ensino de
Ciências; Metodologia do Ensino de Educação Física; Metodologia do Ensino de
Geografia; Metodologia do Ensino de História; Metodologia do Ensino de
Matemática; Metodologia do Ensino de Português/Alfabetização; Organização do
Trabalho Pedagógico; Trabalho Pedagógico na Educação Infantil e Prática de
Formação.
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As Disciplinas de Formação Específica na Modalidade Normal -
Aproveitamento de Estudos são as que seguem: Concepções Norteadoras da
Educação Especial; Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos; Fundamentos
Filosóficos da Educação; Fundamentos Históricos da Educação; Fundamentos
Históricos e Políticos da Educação Infantil; Fundamentos Psicológicos da Educação;
Fundamentos Sociológicos da Educação; Literatura Infantil; Metodologia do Ensino
de Arte; Metodologia do Ensino de Ciências; Metodologia do Ensino de Educação
Física; Metodologia do Ensino de Geografia; Metodologia do Ensino de História;
Metodologia do Ensino de Matemática; Metodologia do Ensino de
Português/Alfabetização; Organização do Trabalho Pedagógico; Trabalho
Pedagógico na Educação Infantil e Prática de Formação.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 A função da escola e os conteúdos escolares
Para Libâneo (1994), a escola ocupa um papel importante na sociedade por
garantir uma cultura de base para todas as crianças e jovens. Essa tarefa é
realizada no processo de ensino que é a atividade específica da escola e tem como
função principal assegurar o processo de transmissão e assimilação dos conteúdos
do saber escolar. O centro do processo é a aprendizagem que se realiza por meio
da mediação do professor, tendo em vista a apropriação dos conteúdos pelos
alunos. Saviani (2003) justifica a necessidade da escola devido à exigência de
apropriação do conhecimento sistematizado por parte das novas gerações.
Assim como a sociedade, a escola também se expressa de uma forma
diferente em cada momento histórico. Isto quer dizer que ela nunca é neutra, mas
sim ideologicamente determinada e politicamente comprometida. A escola deverá
cumprir uma função que dela é específica, a de ensinar. Todavia, se ela não estiver
cumprindo o seu papel, deverá ser questionada; se for preciso, modificada para
enfrentar os novos desafios (GASPARIN, 2003).
A escola existe para propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitam o acesso ao saber elaborado (ciência), bem como o próprio acesso aos rudimentos desse saber e é a partir do saber elaborado e sistematizado que se estrutura o currículo da escola elementar (SAVIANI, 2003, p.15).
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O saber sistematizado, a cultura erudita é o ensinar a ler, escrever, conhecer
a linguagem dos números, da natureza e da sociedade, conteúdo fundamental da
escola elementar. Segundo Saviani (2003), muitos indivíduos consideram óbvio, ler,
escrever e contar; conhecer os rudimentos das ciências naturais e das ciências
sociais (história, geografia humana), mas nem sempre o que é óbvio, está realmente
claro para todos, portanto, acaba sendo esquecido, na sua aparente simplicidade,
problema de tamanha importância.
A não clareza do óbvio pode acarretar danos à escola e, principalmente, aos
alunos que são os principais interessados e, muitas vezes, vítimas do não
conhecimento, que a escola tem o dever de proporcionar e ensinar. Essa é a sua
função fundamental para o processo de democratização.
A prática escolar tem demonstrado que não há uma escolha criteriosa de
conteúdos, que não se levam em consideração os assuntos que são realmente
importantes e indispensáveis de serem assimilados; a capacidade de assimilação
dos alunos; o grau de entendimento e assimilação anterior e a consolidação do novo
aprendizado.
O professor Saviani (2003) chama a atenção também para a questão do
conteúdo curricular que, muitas vezes, é confundido com atividades
extracurriculares, que também são importantes, mas somente na medida em que
enriquecem as atividades curriculares próprias da escola; jamais podem substituí-
las, portanto, elas não são essenciais e sim secundárias à escola. O currículo de
uma escola, portanto, é constituído pelas atividades essenciais que ela não pode
deixar de desenvolver, sob pena de descaracterizar de sua função e perder a sua
especificidade.
De acordo com o professor Gasparin (2003), a aprendizagem dos conteúdos
por parte dos alunos, por muito tempo foi um requisito para obter uma boa nota
numa prova ou exame e ser promovido. Hoje, diante de tantas mudanças
tecnológicas, econômicas, sociais e políticas que a sociedade vem sofrendo esta
postura deverá ser questionada e uma nova dimensão deve ser considerada: qual é
a finalidade social dos conteúdos escolares diante dessa realidade?
Respondendo a essa questão, Gasparin (2003) propõe que o novo indicador
da aprendizagem escolar consista no domínio teórico do conteúdo e no seu uso pelo
aluno, em função das necessidades sociais a que deve responder. Essa mudança
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vai depender do envolvimento e comprometimento do professor e do aluno porque
os dois são co-autores do processo ensino-aprendizagem.
Os conteúdos trabalhados de forma contextualizados em todas as áreas do
conhecimento humano são sempre produções históricas de como os homens
conduzem suas vidas nas relações sociais de trabalho em cada modo de produção.
Dessa forma, reúnem dimensões conceituais, científicas, históricas, econômicas,
ideológicas, políticas, culturais, educacionais que devem ser apreendidas no
processo de ensino e aprendizagem. Este fazer pedagógico permite compreender os
diferentes conhecimentos dentro de uma determinada sociedade e cada conteúdo
deverá ser percebido em suas contradições e ligações com outros conteúdos da
mesma disciplina ou de outras disciplinas.
Segundo Gasparin (2003), os conhecimentos científicos necessitam, hoje, ser
reconstruídos em suas plurideterminações, dentro das novas condições de produção
da vida humana. É necessário fazer uma leitura crítica dessa realidade e apontar um
novo agir pedagógico, caminhando da especificidade teórica da sala de aula para a
totalidade social; assim torna-se possível um processo dialético de trabalho
pedagógico.
A divisão do conhecimento e as especificidades provocam a perda da
totalidade, portanto, é necessário sempre estar buscando, a unidade, a
interdisciplinaridade, uma apreensão crítica das diversas dimensões da mesma
realidade. Essa forma pedagógica de agir exige que se privilegiem a contradição, a
dúvida, o questionamento; que se valorizem a diversidade e a divergência. Para
isso, é necessário instituir um trabalho que dê conta deste novo desafio para a
escola.
Com todo avanço científico-tecnológico que facilita a aquisição de
conhecimentos e informações fora da escola, com as profundas mudanças que
estão evidentes na atual sociedade, tem-se a impressão que o professor é
substituível, mas é um equívoco pensar assim; pelo contrário, exige-se, cada vez
mais, sua presença na escola, auxiliado pelas novas tecnologias e não substituído
por elas (GASPARIN, 2003).
Os conteúdos ensinados na escola são os conhecimentos sistematizados
com base nas ciências e acumulados pela experiência social da humanidade. São
as habilidades e os hábitos vinculados aos conhecimentos; são atitudes e
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convicções, envolvendo modos de agir, de sentir e de enfrentar o mundo (LIBÂNEO,
1994).
O ensino dos conteúdos deve ser visto como uma ação recíproca entre o
professor, a matéria, e o processo de estudo dos alunos. Através dele criam-se as
condições para a assimilação consciente e sólida de conhecimentos, habilidades e
atitudes e, nesse processo, os alunos formam suas capacidades e habilidades
intelectuais para se tornarem sujeitos da própria aprendizagem (LIBÂNEO, 1994).
Assim, não basta a seleção e organização lógica dos conteúdos para
transmiti-los. É necessário incluir elementos da vivência prática dos alunos para
torná-los mais significativos, ativos e vivos para que possam ser assimilados de
forma consciente. Para uma melhor compreensão dessas ideias, é fundamental
entender quais são os conteúdos que devem constar no currículo e quem deve
escolhê-los e organizá-los numa dimensão crítica (LIBANEO, 1994).
2.2 Critérios de Seleção dos Conteúdos
Para selecionar os conteúdos para nova proposta curricular buscamos
subsídios em Libâneo (1994), Saviani (2003) e Turra (1975) que propõem critérios
de seleção que foram utilizados na escolha e organização dos conteúdos
curriculares da Proposta Pedagógica Curricular alternativa do Curso de Formação
de Docentes. Destacamos alguns critérios que utilizamos em nosso trabalho,
respeitando as posições teóricas dos autores consultados.
2.2.1 Correspondência entre objetivos gerais e conteúdos
Os objetivos gerais devem expressar as intenções e expectativas sobre a
formação dos alunos. Os conteúdos devem concretizar os objetivos sociais e
pedagógicos sintetizados na formação cultural e científica. A educação escolar deve
exercer a sua contribuição no conjunto das lutas pela transformação da sociedade.
Os conteúdos sistematizados instrumentalizam as crianças e jovens para uma
participação ativa no campo econômico, social, político e cultural da sociedade
(LIBÂNEO, 1994).
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2.2.2 Caráter científico
Os conhecimentos que fazem parte do conteúdo refletem os fatos, conceitos,
ideias, métodos decorrentes da ciência. Um dos modos de atender esse critério é
conhecer bem a estrutura da matéria, ou seja, sua espinha dorsal, o conjunto de
noções básicas logicamente concatenadas que correspondem ao modo de
representação que o aluno faz delas na sua cabeça e que tenham o poder de
facilitar ao aluno “encaixar“ temas secundários em um tema central. Este
procedimento, aliado aos demais critérios, permite não só estabelecer o volume da
matéria, mas também uma interdependência entre o conhecimento novo e o
conhecimento anterior (LIBÂNEO, 1994).
2.2.3 Caráter sistemático
O sistema de conhecimentos de cada matéria deve garantir uma lógica
interna, que permita uma interpenetração entre os assuntos e o programa de ensino
delineado em conhecimentos sistematizados (LIBÂNEO, 1994).
2.2.4 Relevância social
A relevância social dos conteúdos significa incorporar no programa as
experiências e vivências dos alunos na situação social concreta, para não trabalhar
com uma noção de sociedade idealizada e um tipo de vida e de valores distanciados
do cotidiano. Este critério corresponde à ligação entre o saber sistematizado e a
experiência prática dos educandos, devendo os conteúdos refletir objetivos
educativos esperados em relação à participação na vida social dos alunos.
Para isso, a escolha dos conteúdos deve satisfazer as seguintes
preocupações: como ligar a exigência do domínio dos conhecimentos com a vida
real dos alunos? Que conhecimentos precisam ser introduzidos em face das
exigências teóricas e práticas do contexto social, embora não façam parte da
experiência cotidiana dos alunos?
Os conhecimentos são relevantes para a vida concreta quando ampliam o
conhecimento da realidade, instrumentalizam os alunos a pensarem metodicamente,
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a raciocinar, a desenvolver a capacidade abstração, enfim, a pensar a própria
prática. Portanto, ultrapassar o nível das coisas práticas, para alcançar um nível de
experiência e pensamento compatível com o conhecimento científico e teórico
(LIBÂNEO, 1994).
2.2.5 Acessibilidade e solidez
Significa compartilhar os conteúdos com o nível de preparo e
desenvolvimento mental do aluno, ou seja, dosar os conteúdos. Se os conteúdos
forem acessíveis e didaticamente organizados, sem perder o caráter científico e
sistematizado, haverá mais garantia de uma assimilação sólida e duradoura, tendo
em vista a sua utilização nos conhecimentos novos e a sua transferência para as
situações práticas (LIBÂNEO, 1994).
2.2.6 Conteúdos Clássicos
Para Saviani (2003), clássico não se identifica com o antigo, porque um
moderno é também considerado um clássico. Não se confunde com o tradicional e
também não se opõe, necessariamente, ao moderno e muito menos ao atual.
Clássico é aquilo que se firmou como fundamental, como essencial, que resistiu ao
tempo. Pode se constituir-se num critério útil para a seleção dos conteúdos do
trabalho pedagógico.
2.2.7 Flexibilidade
O critério flexibilidade diz respeito às alterações que podemos realizar em
relação aos conteúdos já selecionados para o trabalho a ser realizado. A escolha
deve ser feita de tal modo que possibilite a cada professor fazer modificações,
adaptações, renovações ou enriquecimentos, a fim de atender as necessidades
próprias da classe, de cada aluno, do próprio conteúdo e da realidade imediata
(TURRA et al., 1975).
A flexibilidade que a autora propõe a respeito das alterações que o professor
pode estar fazendo é com relação aos conteúdos já selecionados e determinados na
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Proposta Pedagógica Curricular. Após isso, o professor poderá realizar as
modificações e adaptações que se fizerem necessárias de acordo com os seus
alunos.
3 PROPOSTA CURRICULAR - O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO E
A PRÁXIS COMO PRINCÍPIO ARTICULADOR.
A proposta do novo currículo do Curso Normal, em nível Médio, está calcada,
como a atual em execução, numa visão educacional em que o trabalho é o eixo do
processo educativo, porque é através dele que o homem, ao modificar a natureza,
também se modifica e incorpora a própria história da formação humana. Portanto, o
trabalho deve ser o centro da formação humana em todo o ensino médio e não
apenas naquele que tem o adjetivo de profissionalizante. Ter o trabalho como
princípio educativo implica compreender a natureza da relação que os homens
estabelecem com o meio natural e social, bem como as relações sociais. Assim, a
educação é também uma manifestação histórica do estar e do fazer humano que
fundamentam o processo de socialização (PROPOSTA PEDAGÓGICA
CURRICULAR DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES, 2006).
“A natureza humana não é dada ao homem, mas é por ele produzida sobre a base da natureza biofísica. Consequentemente, o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto de homens“ (SAVIANI, 2003, p. 13).
Nesse sentido, o trabalho educativo é uma atividade essencialmente humana
e cultural, pois é através da cultura que o indivíduo se desenvolve e produz
coletivamente a sua história e se torna um ser humano. Ele produz a sua história
agindo sobre a natureza, trabalhando, construindo o seu mundo por meio do
trabalho e isso faz dele um ser histórico.
O saber que diretamente interessa à educação é aquele que emerge como
resultado do processo de aprendizagem, como resultado do trabalho educativo.
Entretanto, para chegar a esse resultado a educação tem que tomar como
referência, como matéria-prima de sua atividade, o saber objetivo produzido
historicamente. Assim, o objeto da educação diz respeito, por um lado, à
identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos
18
da espécie humana para que eles se tornem humanos e, por outro lado e
concomitantemente, à descoberta mais adequada para atingir esse objetivo
(SAVIANI, 2003).
Ao ensinar biologia, matemática, ou outras disciplinas, os docentes da
Modalidade Normal deverão ter presente o compromisso com os conhecimentos, no
sentido de que eles serão ensinados pelos futuros professores das crianças de 0 a
10 anos de idade. Toda a preparação é feita para a educação de crianças. O
currículo não deve ser dicotômico, pois o “fazer e o saber sobre o fazer” deverão ser
elementos integrados no processo de formação dos alunos. Os saberes disciplinares
não poderão ser independentes dos saberes profissionais (PROPOSTA
PEDAGÓGICA CURRICULAR DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES,
2006).
O currículo viabiliza o processo de ensino e aprendizagem, pois é um
desdobramento do projeto pedagógico da escola, com intenções e orientações
previstas em objetivos e conteúdos. Ele define o que ensinar, o para que ensinar, o
como ensinar e as forma de avaliação.
O atual currículo é uma organização articulada aos saberes disciplinares
específicos do “saber e do fazer” da profissão de professor. Isto significa dizer que o
núcleo fundamental da formação do professor pressupõe, por um lado, o domínio
dos conteúdos que serão objeto do processo ensino-aprendizagem e, por outro, o
domínio das formas através das quais se valoriza este processo (PROPOSTA
PEDAGÓGICA CURRICULAR DO CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES, 2006).
No processo de formação dos futuros docentes é necessário enfrentar todas
as dimensões do trabalho de professor como práxis, como atividade humana,
condicionada pelo modo de produção de vida predominante, mas que, por lidar com
a dimensão mais política da socialização humana, tem o compromisso com o futuro,
com a transformação.
A práxis é o princípio curricular da nova proposta de Formação de Docentes,
no Nível Médio, e constitui-se também o eixo do processo educativo. Isso gera uma
responsabilidade muito grande por parte de todos os envolvidos que fizerem uso
desta proposta. “Uma responsabilidade que prevê conhecer a essência da
transformação e de transformar a realidade imediata” (SILVA, 1996, p. 24).
19
Todo trabalho que desenvolvemos tem como suporte teórico o materialismo
histórico do qual se origina a Pedagogia Histórico-Crítica. Segundo essa teoria, o
conhecimento constrói-se a partir da prática social empírica atual, contextualizando-
a, passando em seguida a uma teoria que dará sustentação a essa prática, a fim de
chegar a uma nova prática social mais avançada e consistente.
Para Saviani (2003), a expressão histórico-crítica é a passagem da visão
crítico-mecanicista, crítico-aistórica para uma visão crítico-dialética, portanto
histórico-crítica, da educação. Esta formulação envolve a necessidade de
compreender a educação no seu desenvolvimento histórico-objetivo e, por
consequência, a possibilidade de articular uma proposta pedagógica cujo ponto de
referência, cujo compromisso, seja a transformação da sociedade e não a sua
manutenção, a sua perpetuação.
4 CONCLUSÃO
A oportunidade de participar de um programa de tamanha importância foi um
desafio na minha vida profissional, pois com mais de vinte anos de trabalho,
normalmente, começamos a pensar na aposentadoria e não mais voltar para a
Universidade.
O PDE possibilitou um espaço único oferecido pela SEED para pensar e
repensar o meu trabalho enquanto educadora. Lembro-me de uma colega de
trabalho que sempre comentou da necessidade de um tempo disponível propiciado
pelo Estado para estudos dentro da nossa carga horária de trabalho, mas
infelizmente ela não está mais entre nós.
O trabalho que me propus a desenvolver foi de certa forma, muito difícil e
desafiador, mas importante para a escola e para o Curso de Formação de Docentes.
Desde a retomada do curso, em 2004, estou na função de coordenadora de curso e,
percebendo as dificuldades que passávamos todo início de ano, com a troca de
professores, foi um dos principais motivos que me levou participar do PDE e
colaborar com a escola.
Quando retornei à escola, o primeiro contato foi muito importante para a
minha vida profissional e emocional, pois pude perceber o quanto somos
respeitados na escola em que atuamos e o quanto podemos colaborar com ela,
20
trazendo novas formas de pensar e de agir, contando com o apoio de todos os
envolvidos. Isso foi muito bom, pois demonstraram que veem possibilidades de
mudanças e de crescimento.
A implementação do projeto ocorreu, de certa forma, um tanto tumultuada,
devido ao tempo insuficiente para que os professores realmente se dedicassem ao
projeto. Mas, felizmente, os resultados, de acordo com os participantes, foram
positivos, pois, mesmo diante das dificuldades, foi realizado um bom trabalho. Desta
forma, deixamos uma contribuição importante para os mesmos e para os próximos
professores que vierem a ministrar aulas no curso.
O título do projeto de intervenção pedagógica na escola “Reorganização dos
Conteúdos Curriculares das Disciplinas Específicas do Curso de Formação de
Docentes na Modalidade Normal”, foi também o objetivo geral do mesmo. Todo o
trabalho desenvolvido no PDE buscou reorganizar os conteúdos curriculares com
base na atual proposta curricular existente. A reorganização dos conteúdos resultou
de uma proposta pedagógica alternativa para o Curso de Formação de Docentes
que servirá de apoio aos professores, durante o ano letivo. A nova proposta teve
como fundamento a pedagogia histórico-crítica.
Nosso trabalho desenvolveu-se na perspectiva de que “a educação só faz
sentido se a emancipação humana ocorrer, ou seja, libertar-se de tudo o que impede
o exercício do ser criativo e reflexivo, pois é isto que constitui o homem” (SILVA,
1996, p. 24). Buscamos, assim, oferecer um auxílio sistematizado aos professores
para que, conhecendo-o possam dar um passo adiante em seu fazer docente.
O trabalho foi realizado por mim – Professora PDE –, pelos professores
ministrantes das disciplinas e pelas coordenações, com apoio da direção, sob a
orientação do Professor João Luiz Gasparin da Universidade Estadual de Maringá.
A proposta apresentada a seguir, como anexo, não é ainda um trabalho
pronto e acabado. Deverá ser realimentado sempre que for necessário, pois as
mudanças no modo de pensar e de agir dos indivíduos, das instituições e das
políticas educacionais se alteram constantemente pelas transformações da
sociedade.
21
5 REFERÊNCIAS
GASPARIN, João Luiz Gasparin. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. Autores Associados: São Paulo, 2003. LIBÂNEO, José Carlos. Didática . São Paulo: Cortez, 1994. MARX, K; ENGELS, F. A Ideologia Alemã . São Paulo: Grijalbo, 1977. PARANÁ. Concepção de Currículo Disciplinar: Limites e Avanços das Escolas da Rede Estadual do Paraná. (PARANÁ, SEED/SUED, 2008). PARANÁ. Secretaria de Estado e Educação. Superintendência de Educação. Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundame ntal, em Nível Médio, na Modalidade Normal . Curitiba: SEED-PR. 2006. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR. Curso Formação de Docentes para a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental em Nível Médio, Modalidade Normal/Integrado e Aproveitamento de Estudos. Colégio Estadual Cianorte – E. F. M. N. P., Cianorte: 2009. SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1991. SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica . São Paulo: Cortez, 2003. SAVIANI, Nereide. Saber Escola, Currículo e Didática . São Paulo: Autores Associados, 2003. SILVA, I, L, F. A Educação Pública como Política . Londrina: UEL, 2001. TURRA, C. M. G. et al. Planejamento de Ensino e Avaliação . 11. ed. Porto Alegre: SAGRA, 1986.
22
CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Modalidade Normal – Integrado
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Educação Especial é uma área relativamente nova. Como o campo de
estudo da Pedagogia foi sistematizada em meados do século XX e, apenas na
década de 60, passou a integrar a organização das Secretarias de Estado da
Educação como parte da estrutura e funcionamento dos sistemas de ensino. Isso
acontece, de forma pioneira no cenário nacional, no Estado do Paraná em 1963.
Esse marco histórico guarda um significado para a compreensão atual da
Educação Especial, já que as concepções sobre a natureza do atendimento
realizado, que o antecederam e o sucederam, relacionam-se a uma complexa luta
de interesses decorrentes das transformações políticas e econômicas por que
passaram as diversas formações sociais.
São as mudanças nas formas de organização da vida produtiva e material
que determinam as transformações na constituição do alunado da Educação
Especial, ao longo da história. Se, em sua origem, no século XVIII, prestava-se ao
atendimento apenas às pessoas com deficiências sensoriais como a surdez e a
cegueira, atualmente amplia-se seu atendimento, incorporando uma ampla gama de
alunos com necessidades educacionais especiais e que, não necessariamente,
apresentam alguma deficiência, como são os casos dos superdotados, populações
indígenas, regiões ribeirinhas, de pescadores e ilhéus assentado e outros. A
definição desse alunado está condicionada às complexas relações de poderes
imersas nos movimentos sociais concretos e não à mera relação do meio social com
a representação da deficiência.
A visão que norteia os debates nos inúmeros segmentos sociais é que são as
diferenças que constituem os seres humanos. Os sujeitos têm suas identidades
determinadas pelo contexto social e histórico em que sua existência é produzida. A
vida em sociedade pressupõe o reconhecimento das multiculturas, advindas da
acelerada tecnologização e das complexas transformações nos modos de produção
social.
23
Analisando a evolução histórica dos movimentos para universalizar o acesso
às escolas, conclui-se que o paradigma da inclusão vem caracterizar uma orientação
que, necessariamente, diz respeito à melhoria da qualidade das respostas
educativas de nossas instituições de ensino-aprendizagem, para todos.
A inclusão para efetivar-se necessita do suporte da Educação Especial,
incluindo a implantação dessa disciplina Concepções Norteadoras da Educação
Especial no curso de formação de docentes, para que assim possamos levar a este
futuro professor que se forma o conhecimento necessário para bem desenvolver seu
trabalho junto a esse novo educando.
2 OBJETIVO GERAL
A disciplina de Concepções Norteadoras da Educação Especial tem o objetivo
de proporcionar conhecimentos referentes à legislação que norteia a Educação
Especial, bem como as formas de trabalho, questões ético-política, conceitos
fundamentais históricos, sociopolítico e ético, inclusão e avaliação no contexto
escolar para que os alunos da formação docente possam saber como conduzir a
questão da inclusão e que esta não venha a se tornar uma exclusão escolar.
Ementa
Reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na ação do educador
quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais. A
proposta de inclusão visando à qualidade de aprendizagem e sociabilidade para
todos e, principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais.
Conceito, legislação, fundamentos históricos, socio-políticos e éticos. Formas de
atendimento da Educação Especial nos sistemas de ensino. A ação do educador
junto à comunidade escolar: inclusão, prevenção das deficiências; as
especificidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades
educacionais especiais e apoio pedagógico especializado na área da educação
especial. Avaliação no contexto escolar; flexibilização curricular, serviços e apoios
especializados. Áreas das deficiências: rebaixamento intelectual, física, neuro-motor,
visual, surdez, área das condutas típicas, área altas habilidades.
24
Modalidade Normal - Integrado
2ª Série - Anual
Nº de aulas: 02
Carga horária: 80 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1o Bimestre
- Reflexão critica sobre as questões ético-politicas e educacionais dos alunos com
necessidades educativas especiais;
- O processo e ou a proposta de inclusão;
- Inclusão social e diversidade.
2º Bimestre
- Declaração Universal dos Direitos Humanos/1948;
- Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes/1975;
- Constituição Federal (1988);
- ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente;
- A Declaração Mundial de Educação para Todos – Jomtien (1990);
- A Declaração de Salamanca (1994);
- LDB - Lei de Diretrizes Nacionais da Educação (1996);
- Deliberação nº 02/2003 – CEE;
- Diretrizes Nacionais da Educação Especial na Educação Básica (2001).
3º Bimestre
- Formas de atendimento a educação especial;
- Definições, causas das diferentes deficiências e como preveni-las;
- Deficiências nas áreas: surdez, física, visual, rebaixamento intelectual, altas
habilidades, déficit de atenção e hiperatividade.
25
4º Bimestre
- Ética do educador na educação especial;
- Ação e formação do professor da educação especial;
- Adaptação curricular na educação especial.
3 AVALIAÇÃO
Avaliação é o processo de tornar consciente a aprendizagem, através de
diferentes mecanismos, tanto internos, como no caso do sistema sobre nós ou dos
professores sobre os alunos, como internos, quando é utilizada a auto-avaliação. Na
verdade, a avaliação é externa e interna ao mesmo tempo, numa tensão dialética
entre o que pensamos que somos e o que pensamos que devemos ser. Por isso
mesmo, é tão conflituosa e tão complexa. Essa dialética necessária e permanente
deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. Através
dela, os resultados obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos
alunos são comparados com os objetivos propostos, a fim de constatar progressos,
dificuldades, e reorientar o trabalho do professor.
A avaliação na disciplina de Concepções Norteadoras da Educação Especial
será diagnóstica e processual, será diagnóstica por ser a referência do professor
para o planejamento das aulas e de avaliação dos alunos, processual por pertencer
a todos os momentos da prática pedagógica.
Portanto, a avaliação será individual e coletiva, o professor utilizará vários
instrumentos de avaliação, tais como trabalhos, pesquisas, provas descritivas,
resumos, debates, apresentações de trabalhos.
Também será contínua, observando as mudanças de comportamento
esperados, avaliando diretamente os trabalhos realizados e a matéria estruturada,
através da oralidade, atividades registradas, bem como o interesse, participação e
assiduidade.
26
4 REFERÊNCIAS
Apostila do projeto nacional para alunos com baixa visão. Enfoques pedagógicos . 2000. Apostila do projeto nacional para alunos com baixa visão. Adaptando para a baixa visão. 2000. Apostila, MEC “Tendências e Desafios da Educação especial ”, 1994. BRASIL. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na E ducação Básica /Secretaria de Educação Especial – MEC: SEESP, 2001. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional . Lei 9394/1996. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Referencial curricular nacional para a educação inf antil . Brasília, 1998. CARVALHO, Keila Miriam M. de et al. Visão Subnormal: Orientação ao Professor do Ensino Regular . 2. ed. Campinas, SP: Unicamp, 1994. COLL, César, Palácios, Jesus, Marchesi, Álvaro. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Necessidades Educativas Especiais e Apren dizagem Escolar. Volume 3. Artes Médicas, Porto Alegre. 1995. DECLARAÇÃO DE JOMTIEN/1990 (Tailândia). Declaração mundial sobre educação para todos plano de ação para satisfazer a s necessidades básicas de aprendizagem . De 05 a 09 de Março de 1990. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Enquadramento da ação: necessidades educativas especiais . In: Conferência mundial sobre NEE: acesso e qualidade – UNESCO. Salamanca/ UNESCO. 1994. FONSECA, Vítor Da. Educação especial: programa de estimulação precoce. Uma introdução às ideias de Feuerstein . 2. ed. Aum. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. MACEDO, L. de; PETTY, A. L. S. & PASSOS, N. C. Aprender com jogos e situações problema . Porto Alegre: Artmed, 2000. MAZZOTTA, Marcos J. S. – Educação Especial no Brasil: História e políticas Públicas. São Paulo: Cortez, 1996. PARANÁ, Conselho Estadual de Educação. Deliberação nº 02/03 . Curitiba: 2003. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Fundamentos Teórico-Metodológicos para Educação Especial . Curitiba, 1994.
27
PRIETO, Rosangela Gavioli. Atendimento escolar de alunos com necessidades educacionais especiais: um olhar sobre as políticas públicas de educação no Brasil. In: ARANTES, Valéria Amorim (Org.) Inclusão escolar: pontos e contrapontos . São Paulo: Summus, 2006, p.31-73. SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão – Construindo uma Sociedade Inclusiva . RJ WVA 1997. UNIVERSIDADE do Professor – Seminário de Educação Inclusiva, textos , 2000. WERNECK, Claudia. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiv a. Rio de Janeiro WVA. 1997. WINNICOTT, D. W. Os Bebês e suas Mães. São Paulo: Martins Fontes , 1996.
CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Modalidade normal - Aproveitamento de estudos
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Educação Especial é uma área relativamente nova. Como o campo de
estudo da Pedagogia foi sistematizada em meados do século XX e, apenas na
década de 60, passou a integrar a organização das Secretarias de Estado da
Educação como parte da estrutura e funcionamento dos sistemas de ensino. Isso
acontece, de forma pioneira no cenário nacional, no Estado do Paraná em 1963.
Esse marco histórico guarda um significado para a compreensão atual da
Educação Especial, já que as concepções sobre a natureza do atendimento
realizado, que o antecederam e o sucederam, relacionam-se a uma complexa luta
de interesses decorrentes das transformações políticas e econômicas por que
passaram as diversas formações sociais.
São as mudanças nas formas de organização da vida produtiva e material
que determinam as transformações na constituição do alunado da Educação
Especial, ao longo da história. Se, em sua origem, no século XVIII, prestava-se ao
atendimento apenas às pessoas com deficiências sensoriais como a surdez e a
cegueira, atualmente ampliam seu atendimento, incorporando a ampla gama de
alunos com necessidades educacionais especiais e que, não necessariamente,
apresentam alguma deficiência, como são os casos dos superdotados, populações
28
indígenas, regiões ribeirinhas, de pescadores e ilhéus assentado e outros. A
definição desse alunado está condicionada às complexas relações de poderes
imersas nos movimentos sociais concretos e não à mera relação do meio social com
a representação da deficiência.
A visão que norteia os debates nos inúmeros segmentos sociais é que são as
diferenças que constituem os seres humanos. Os sujeitos têm suas identidades
determinadas pelo contexto social e histórico em que sua existência é produzida. A
vida em sociedade pressupõe o reconhecimento das multiculturas, advindas da
acelerada tecnologização e das complexas transformações nos modos de produção
social.
Analisando a evolução histórica dos movimentos para universalizar o acesso
às escolas, conclui-se que o paradigma da inclusão vem caracterizar uma orientação
que, necessariamente, diz respeito à melhoria da qualidade das respostas
educativas de nossas instituições de ensino-aprendizagem, para todos.
A inclusão para efetivar-se necessita do suporte da Educação Especial,
incluindo a implantação dessa disciplina Concepções Norteadoras da Educação
Especial no curso de formação de docentes, para que assim possamos levar a este
professor que se forma o conhecimento necessário para bem desenvolver seu
trabalho junto a esse novo educando.
2 OBJETIVO GERAL
A disciplina de Concepções Norteadoras da Educação Especial tem o objetivo
de proporcionar conhecimentos referentes à legislação que norteia a Educação
Especial, bem como as formas de trabalho, questões ético-política, conceitos
fundamentais históricos, sociopolítico e ético, inclusão e avaliação no contexto
escolar para que os alunos da formação docente possam saber como conduzir a
questão da inclusão e que esta não venha a se tornar uma exclusão escolar.
Ementa
Reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na ação do educador
quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais. A
proposta de inclusão visando a qualidade de aprendizagem e sociabilidade para
29
todos, e principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais.
Conceito, legislação, fundamentos históricos, sócio-políticos e éticos. Formas de
atendimento da Educação Especial nos sistemas de ensino. A ação do educador
junto à comunidade escolar: inclusão, prevenção das deficiências; as
especificidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades
educacionais especiais e apoio pedagógico especializado na área da educação
especial. Avaliação no contexto escolar; flexibilização curricular, serviços e apoios
especializado. Áreas das deficiências: rebaixamento intelectual, física, neuro-motor,
visual, surdez, área das condutas típicas, área altas habilidades.
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
1ª Série - Semestral
Nº de aulas: 02
Carga horária: 40 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- Reflexão critica sobre as questões ético-politicas e educacionais dos alunos com
necessidades educativas especiais;
- O processo e ou a proposta de inclusão;
- Inclusão social e diversidade.
2º Trimestre
- Declaração Universal dos Direitos Humanos/1948;
- declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes/1975;
- Constituição Federal (1988);
- ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente;
- A Declaração Mundial de Educação para Todos – Jomtien (1990);
- A Declaração de Salamanca (1994);
- LDB - Lei de Diretrizes Nacionais da Educação (1996);
- Deliberação nº 02/2003 – CEE;
- Diretrizes Nacionais da Educação Especial na Educação Básica (2001).
30
2ª Série - Semestral
No de aulas: 02
Carga horária: 40 h/a
3.1 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- Formas de atendimento a educação especial;
- Definições, causas das diferentes deficiências e como preveni-las;
- Deficiências nas áreas: surdez, física, visual, rebaixamento intelectual, altas
habilidades, déficit de atenção e hiperatividade.
2º Trimestre
- Ética do educador na educação especial;
- Ação e formação do professor da educação especial;
- Adaptação curricular na educação especial.
5 AVALIAÇÃO
Avaliação é o processo de tornar consciente a aprendizagem, através de
diferentes mecanismos, sendo esta externa, como no caso do sistema sobre nós
mesmos, e pode ser interna, como no caso da auto-avaliação. Na verdade, a
avaliação é externa e interna ao mesmo tempo, numa tensão dialética entre o que
pensamos que somos e o que pensamos que devemos ser. Por isso mesmo, é tão
conflituosa e tão complexa. Essa dialética necessária e permanente que deve
acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. Através dela, os
resultados que sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos
alunos são comparados com os objetivos propostos, a fim de constatar progressos,
dificuldades, e reorientar o trabalho do professor.
A avaliação na disciplina de Concepções Norteadoras da Educação Especial
será diagnóstica e processual, será diagnóstica por ser a referência do professor
para o planejamento das aulas e de avaliação dos alunos, processual por pertencer
a todos os momentos da prática pedagógica.
31
Portanto, a avaliação será individual e coletiva, o professor utilizará vários
instrumentos de avaliação, como os trabalhos, pesquisas, provas descritivas,
resumos, debates, apresentações de trabalhos.
Também será contínua, observando as mudanças de comportamento
esperados, avaliando diretamente os trabalhos realizados e a matéria estruturada,
através da oralidade, atividades registradas, bem como o interesse, participação e
assiduidade.
6 REFERÊNCIAS
Apostila do projeto nacional para alunos com baixa visão. Enfoques pedagógicos . 2000. Apostila do projeto nacional para alunos com baixa visão. Adaptando para a baixa visão. 2000. Apostila, MEC “Tendências e Desafios da Educação especial ”, 1994. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9394/1996. BRASIL. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica /Secretaria de Educação Especial – MEC: SEESP, 2001. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Referencial curricular nacional para a educação inf antil . Brasília, 1998. CARVALHO, Keila Miriam M. de et. al. Visão Subnormal: Orientação ao Professor do Ensino Regular . 2. ed. Campinas, SP: Unicamp, 1994. COLL, César, Palácios, Jesus, Marchesi, Álvaro. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Necessidades Educativas Especiais e Apren dizagem Escolar. Volume 3. Artes Médicas, Porto Alegre. 1995. DECLARAÇÃO DE JOMTIEN/1990 (Tailândia). Declaração mundial sobre educação para todos plano de ação para satisfazer a s necessidades básicas de aprendizagem . De 05 a 09 de Março de 1990. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Enquadramento da ação: necessidades educativas especiais . In: Conferência mundial sobre NEE: acesso e qualidade – UNESCO. Salamanca/ UNESCO. 1994. FONSECA, Vítor Da. Educação especial: programa de estimulação precoce. Uma introdução às ideias de Feuerstein . 2. Ed. Aum. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
32
MACEDO, L. de; PETTY, A. L. S. & PASSOS, N. C. Aprender com jogos e situações problema . Porto Alegre: Artmed, 2000. MAZZOTTA, Marcos J. S. – Educação Especial no Brasil: História e políticas Públicas. São Paulo: Cortez, 1996. PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Deliberação nº 02/03 . Curitiba: 2003. PARANA. Secretaria de Estado da Educação. Fundamentos Teórico-Metodológicos para Educação Especial . Curitiba, 1994. PRIETO, Rosangela Gavioli. Atendimento escolar de alunos com necessidades educacionais especiais: um olhar sobre as políticas públicas de educação no Brasil. In: ARANTES, Valéria Amorim (Org.) Inclusão escolar: pontos e contrapontos . São Paulo: Summus, 2006, p.31-73. SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão – Construindo uma Sociedade Inclusiva . RJ WVA 1997. Universidade do Professor – Seminário de Educação Inclusiva, textos , 2000. WERNECK, Claudia. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiv a. Rio de Janeiro WVA. 1997. WINNICOTT, D. W. Os Bebês e suas Mães. São Paulo: Martins Fontes , 1996.
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Ao longo da história da educação brasileira a alfabetização de adultos
acompanha a história da educação como um todo, por sua vez acompanha a história
dos modelos econômicos e políticos e das relações de poder.
A mobilização brasileira em favor da educação do povo ao longo da história
tem sido alvo de lutas e interesse e de movimentos distintos da história da
educação.
No início do século XX foram aprovados projetos de leis que enfatizavam a
obrigatoriedade da educação de adultos com o objetivo de aumentar o contingente
33
eleitoral e para atender aos interesses das elites. A escolarização passou a ser
critério de ascensão social, referendada pela Lei Saraiva de 1882, incorporada
depois a Constituição Federal de 1891 que impediu o voto ao analfabeto.
Em 1925 por meio da Reforma João Alves surgiu o ensino noturno para
jovens e adultos, com o intuito de atender aos interesses da classe dominante. O
analfabetismo foi compreendido como um “mal e uma doença nacional”. O domínio
da escrita foi valorizado para a execução das emergentes técnicas de produção
industrial, frente ao desenvolvimento da urbanização no país.
A Constituição de 1934 institui no Brasil a obrigatoriedade e gratuidade do
ensino primário para todos, porém a oferta era insuficiente para considerar os altos
índices de analfabetismo no país. Nesse ano a educação de jovens e adultos era
tema de política educacional.
O período Pós-Segunda Guerra Mundial foi marcado fortemente por
campanhas nacionais de alfabetização em massa, promovidas pelo governo federal
de forma centralizada, assistemática, descontínua e assistencialista, para atender,
sobretudo à população do meio rural. As demais ofertas de escolarização de jovens
e adultos limitaram-se ao ensino primário; na década de 60 estendeu-se ao curso
ginasial. Ainda neste mesmo período criou-se uma nova perspectiva na educação
brasileira, fundamentada nas ideias e experiências de Paulo Freire.
Pode-se dizer que alguns movimentos destacaram-se neste momento: Movimento
de Educação de Base (MEB), Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),
Centros Populares de Cultura (CPC), União Nacional dos Estudantes (UNE), e o
início do Plano Nacional de Alfabetização (PNA), instituído pelo governo federal no
de 1964, para uma política nacional de alfabetização de jovens e adultos, em todo o
país, coordenada por Paulo Freire.
Após o golpe militar de 1964, o próprio governo militar e ditatorial criou o
Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL). Nos seus 15 anos de vigência
dos 40 milhões de pessoas que frequentaram aquele Movimento apenas 10% foram
alfabetizados.
Na Lei 5692/71 havia um capítulo para o ensino supletivo. O Parecer 699/72,
do Conselho Nacional de Educação (CNE), regulamentava o ensino de 1º e 2º
graus.
34
Na década de 80 o governo federal rompeu com a educação de jovens e
adultos do período militar, e extinguiu o Mobral e criou a
Fundação Educar (Fundação Nacional para Educação de Jovens e Adultos).
O Ministério da Educação organizou uma comissão para elaborar as
Diretrizes Curriculares Político - Pedagógicas de a Fundação Educar, a qual
reivindicou a oferta pública, gratuita e de qualidade do Ensino de 1º Grau aos jovens
e adultos. Ainda na década de 80 o Estado do Paraná, criou os Centros de Estudos
Supletivos (CES), atualmente denominado Centros Estadual de Educação Básica
para Jovens e Adultos (CEEBJAS) e os Núcleos avançados de Ensino Supletivo
(NAES).
Na década de 90, tiveram início os projetos de escolarização aos educandos
em privação de liberdade nas unidades penitenciárias e nas unidades sócio-
educativas, na modalidade educação de Jovens e Adultos.
Contudo, com a extinção, em 1990, a Fundação Educar, do governo federal
cessou os programas de alfabetização até então existentes. Em nível mundial,
destacava-se a existência de mais de 960 milhões de adultos analfabetos dos quais
dois terços eram mulheres. O analfabetismo funcional foi reconhecido como um
problema em todos os países industrializados ou em desenvolvimento. Nessa
mesma década, foi promulgada a nova Lei de Diretrizes da Educação Nacional, Lei
nº 9394/96 na qual a EJA passa a ser considerada uma modalidade da Educação
Básica nas etapas do Ensino Fundamental e Médio e com especificidade própria.
No decorrer desta época e até o ano de 2003, no que se refere à política de
alfabetização de jovens e adultos e idosos, no Paraná, a SEED financiou a
alfabetização em parceria com Organizações Não Governamentais. A partir de 2004
criou o Programa Paraná Alfabetizado, como política pública de EJA. Assim, o
Departamento de Educação de Jovens e Adultos organizou ampla discussão e
estudo sobre o currículo nas escolas em todo o Estado.
Em análise das propostas pedagógicas da EJA vigente, constatou-se que era
necessário reorganizar a oferta de EJA no que se refere ao processo de ensino e
aprendizagem. Identificou-se que é preciso consolidar uma pedagogia que viabilize o
acesso, a permanência e o êxito educacional dos educandos.
Este processo envolveu professores, coordenadores do NRE, SEED,
direções, pedagogos e alunos da EJA de todo o Estado, que resultou na versão
35
preliminar das Diretrizes Curriculares da EJA cujo documento orientou a elaboração
do Projeto Político Pedagógico (PPP) da Educação de Jovens e Adultos. No entanto
existe um grau de dificuldade para que os alunos trabalhadores possam adaptar os
horários e organizar o tempo escolar, de permanência no curso e êxito na
apropriação dos saberes que lhes foram negados ao longo da história de suas vidas,
em detrimento as necessidade e expectativas da grade curricular da EJA.
A disciplina Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos propõe
compreender o processo histórico da Educação de Jovens e Adultos no Brasil; sua
função social e política, as concepções da educação e implicações das políticas de
inclusão social e as concepções teórico-metodológicas e práticas pedagógicas para
a educação de jovens a adultos.
2 OBJETIVOS GERAIS
- Analisar a atual política destinada a Educação de Jovens e Adultos no
desenvolvimento das atividades do Curso Formação de Docentes.
- Compreender o processo histórico e a evolução das concepções da Educação de
Jovens e Adultos.
- Compreender as concepções teórico-metodológicas e práticas pedagógicas para a
educação de jovens a adultos.
- Subsidiar os alunos do Curso Formação de Docentes nas atividades da disciplina
Prática de Formação, que será desenvolvida também nas classes de Educação de
Jovens e Adultos.
Ementa
Aspectos históricos da educação de jovens e adultos no Brasil. Função social e
política da educação de jovens e adultos. Evolução das concepções da educação de
jovens e adultos. As implicações das políticas de inclusão social na educação de
jovens e adultos. Concepções teórico-metodológicas e práticas pedagógicas para a
educação de jovens a adultos.
36
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
3ª Série - Semestral
Nº de aulas: 02
Carga horária: 40 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- Aspectos históricos da educação de jovens e adultos no Brasil.
- História da alfabetização de adultos no Brasil.
2º Trimestre
- Concepções sobre alfabetização de jovens e adultos no Brasil: A teoria de Paulo
Freire, os estudos de Emilia Ferreiro e o processo de aquisição da leitura e escrita
pelos jovens e adultos, contribuição das ideias de Vygotski na EJA.
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
4ª Série - Semestral
Nº de aulas: 03
Carga horária: 60 h/a
3.1 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
Função social e política da educação de jovens e adultos;
- Lei 9394/96;
- Diretrizes Curriculares da educação de jovens e adultos;
2º Trimestre
- As implicações das políticas de inclusão social na educação de jovens e adultos.
- Políticas de inclusão da EJA no Brasil: na esfera internacional, na esfera nacional,
na esfera estadual, na esfera municipal;
- Concepções teórico-metodológicas e práticas pedagógicas para a educação de
jovens a adultos;
37
- Alfabetização e letramento;
- A leitura na alfabetização de jovens e adultos;
- O processo de ensino e aprendizagem na EJA.
4 AVALIAÇÃO
Na história da educação brasileira nos deparamos em cada época com uma
forma de avaliar. No século XVI e XVII com os jesuítas, o sistema avaliativo era de
caráter excludente, seletivo e classificatório e foi consolidando ao longo do tempo e
permanece até os dias de hoje.
No sistema tradicional, o foco da avaliação centrava-se no professor que
enfatizava provas e exames que eram assistidas por bancas examinadoras. Esta
prática enfatizava a aprendizagem centrada na memorização.
Na escola nova, a avaliação é repensada de forma que a ênfase é dada às
diferenças individuais do educando pela auto-avaliação. O professor continua a
deter o conhecimento e no processo avaliativo ocorrem poucas mudanças.
Na avaliação de modelo tecnicista, o foco está relacionado com a economia
empresarial que modela o indivíduo por meio de técnicas específicas para serem
aplicadas no trabalho e pouco avalia a aprendizagem, mas examina, pontua e
classifica.
Faz-se necessário repensar o ato avaliativo que a escola pratica. Ele deve
estar fundamentado em uma concepção teórica que a comunidade escolar
compreenda, para não separar o discurso da prática.
Mudar a forma de avaliação pressupõe mudar também a relação ensino-
aprendizagem e a relação educador educando de forma que a avaliação seja um
meio e não um fim em si mesmo. Um processo contínuo, diagnóstico, dialético
devendo ser tratada como integrante das relações de ensino e aprendizagem.
Os critérios de avaliações selecionados são: produções escritas, de acordo
com as concepções ou textos estudados; redação clara e objetiva, de acordo com a
língua culta, análise, compreensão, interpretação, comparação e emissão de
parecer sobre os conteúdos estudados; seminários, exposições orais em grupo e
individual; respeito aos prazos/datas de entre estabelecidos.
38
5 REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, Eliana B. C. de. A Alfabetização de Jovens e Adultos em uma Perspectiva de Letramento. 3. ed. Autêntica, Belo Horizonte, 2006. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9394/1996. CASTRO, César. Leitura de Adultos com Escolaridade Tardia . São Luís, 1999. FONSECA, Maria da Conceição F. R. Educação Matemática de Jovens e Adultos Especificidades, Desafios e contribuições . 2. ed. Autêntica, Belo Horizonte, 2005. MOLL, Jaqueline (org.). Educação de Jovens e Adultos . 2. ed. Mediação, Porto Alegre, 2005. MOURA, Tania. M. M. A Prática Pedagógica dos Alfabetizadores de Jovens e Adultos: Contribuições de Freire, Ferreiro e Vygots ky . 4. ed. Maceió: UFAL, 2006. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para a Educação de Jovens e Adultos . Curitiba, 2006. SOEK, Maria (org.); GERMINARI, Geyso D; MENDES, João; CHAVES, Pedro Paulo. Mediação Pedagógica na Educação de Jovens e Adultos : Ciências Humanas . Positivo, Curitiba, 2010.
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
Modalidade Normal - Integrado
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Partindo do princípio de que a educação é a expressão da sociedade em suas
diversas fases de desenvolvimento imanente às contradições e aos conflitos
históricos ocorridos nos relacionamento dos homens entre si, com a natureza e com
sua própria produção de vida material, entende-se que a educação é uma
expressão interdependente, segundo Marx, às condições materiais de existência
produzidas no seio da organização precedente. Esta disciplina tem o objetivo de
ampliar o patrimônio conceitual das futuras docentes, haja vista o trabalho com o
pensamento filosófico de diferentes matrizes e épocas. Importa pensar o fazer
cotidiano nas ações didático-pedagógicas de todas as disciplinas relacionadas em
39
um intercâmbio dialético entre Fundamentos da Educação, Metodologia de Ensino e
Estágio.
Logo, se justifica sua relevância para o Curso de Formação de Docentes, pelo
fato real de constituir um arcabouço de pensamentos e formas de pensar, e de levar
o aluno a pensar na existência da vida e na forma pela qual é possível encontrar
respostas para questões relacionadas ao ‘’eu’’, bem como as questões relacionadas
às condições de vida materiais traduzidas pelo conjunto de regras, valores, leis,
políticas, estética e ética, que por sua vez formam a superestrutura da sociedade e
condicionam o processo das relações sociais e a forma de pensar subjacente ao
desenvolvimento das forças produtivas e da extração do excedente econômico.
Nestes termos, a disciplina em consonância com o trabalho das outras
disciplinas, inerentes à organização do trabalho pedagógico do Curso de Formação
Docentes, visa à formação dos alunos nas dimensões filosóficas, tecnológicas e
artísticas.
2 OBJETIVO GERAL
Proporcionar aos alunos do Curso Formação de Docentes um respaldo às
situações relacionadas às condições de vida material, traduzidas pelo conjunto de
valores, regras, leis, política, estética e ética, que formam a estrutura da sociedade e
condiciona o processo das relações sociais.
Ementa
Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do conhecimento e a
educação fundada no princípio histórico-social. Introdução à Filosofia da Educação
norteada pela reflexão com base nas categorias de totalidade, historicidade e
dialética. Principais pensadores da Filosofia da Educação moderna e
contemporânea:
- Locke (1632-1704) e o papel da experiência na produção do conhecimento;
- Comenius (1592-1670) e Herbart (1776-1841): a expressão pedagógica de uma
visão essencialista do homem;
- Rousseau (1712-1831): oposição à pedagogia da essência;
40
- Dewey (1859-1952) o pragmatismo;
- Marx e Gramsci: a concepção histórico - crítica da educação.
Modalidade Normal - Integrado
3ª Série - Anual
Nº de aulas: 02
Carga horária: 80 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
- Conceito e significado de Filosofia e Filosofia da Educação;
- A Filosofia enquanto reflexão sobre a totalidade do ser historicamente construída;
- Concepção de Educação;
- A Educação enquanto objeto de reflexão da Filosofia;
- A Filosofia enquanto conhecimento sistematizado.
2º Bimestre
- O problema do conhecimento. República de Platão- “A alegoria da caverna”;
- Aristóteles- pedagogia política aplicada tanto a criança quanto ao adulto;
- Cidade e a construção da ética e da virtude;
- A educação da razão pela razão (Descartes);
- O conhecimento como ousadia (Kant);
- Educação e cidadania de Rousseau (Emílio).
3º Bimestre
- A descoberta da infância e a formação do cidadão republicano;
- Ciência, saber humano, ação- o positivismo e as ideias socialistas;
- Os socialistas utópicos e a educação;
- Influência de John Dewey – Análise do Manifesto dos Pioneiros.
41
4º Bimestre
- As correntes filosóficas educacionais da educação brasileira;
- Educação, ciência e tecnologia;
- A dimensão política da educação no século XXI;
- O professor como pesquisador intelectual;
- Pedagogia Histórico-Crítica.
4 AVALIAÇÃO
A modalidade de avaliação escolhida para a concretização da práxis implica
em uma avaliação contínua, cumulativa e somatória dos conteúdos estruturantes e
da participação ativa do aluno, a fim de tornar o processo avaliativo mais oportuno
através da observação e do registro, formulando uma descrição fidedigna sobre o
aproveitamento escolar. Os instrumentos são: aula expositiva dialogada, leitura de
textos, trabalhos em grupos e exposição de trabalhos.
5 REFERÊNCIAS
ALVES, L, GILBERTO. A Produção da Escola Púbica Contemporânea . UNICAM. Campinas: Autores Associados, 1998. ANDERSON, Perry. Balanço do Neoliberalismo . In: SADER, Emir; GENTILI, Pablo (Org.). Pôs-Neoliberalismo: Políticas Sociais e o Estado De mocrático , 5. ed. RJ: Paz e Terra, 2000. ARISTÓTELES. Política . U. N. B; Trad. Mário da Gama Kury. 2. ed. 1988. CHAUI, M. Convite a Filosofia . São Paulo: Ática, 2003. LUCKESI, Cipriano Carlos. A avaliação da aprendizagem escolar . 4. ed. São Paulo: Cortez, 1996. LUCKESI, Cipriano Carlos et al. Introdução a Filosofia . São Paulo: Cortez, 2000. LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação . Coleção Magistério 2º Grau. Série Formação de Professores. São Paulo: Cortez, 1994. MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista . 3. ed. Petrópolis: Coleção Clássicos do Pensamento Político. 1990. MONTAIGNE, Michel de. Da Educação as crianças . In: Ensaios, São Paulo: Nova Cultura, 1996.
42
MORAES, Maria Cândida, O paradigma educacional emergente . 2. ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 1997. MORANDI, F. Filosofia da Educação . São Paulo: Editora EDUSC, 2002. NETO, J. Paulo. Relendo a Teoria Marxista da História . In: SAVIANI, Dermeval et al. História e História da Educação: Debate teórico-met odológico atual . Coleção Educação Contemporânea: Autores Associados. 1998. OHLWEILER, A, OTTO. A Religião e a Filosofia no mundo greco-romano , Porto Alegre: Mercado Aberto. Séries Novas Perspectivas 33. 1990. VASQUEZ, A. S. Filosofia da práxis . Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Partindo do princípio que a educação é a expressão da sociedade em suas
diversas fases de desenvolvimento imanente as contradições e aos conflitos
históricos ocorridos nos relacionamento dos homens entre si, com a natureza e com
sua própria produção de vida material, entende-se que a educação é uma
expressão interdependente, segundo Marx, às condições materiais de existência
produzidas no seio da organização precedente. Esta disciplina tem o objetivo de
ampliar o patrimônio conceitual das futuras docentes, haja vista o trabalho com o
pensamento filosófico de diferentes matrizes e épocas. Pensar o fazer cotidiano nas
ações didático-pedagógicas de todas as disciplinas relacionadas em um intercâmbio
dialético entre Fundamentos da Educação, Metodologia de Ensino e Estágio.
Logo, se justifica sua relevância para o Curso de Formação de Docentes, pelo
fato real de constituir um arcabouço de pensamentos e formas de pensar, e de levar
o aluno a pensar na existência da vida e na forma pela qual é possível encontrar
respostas para questões relacionadas ao ‘’eu’’, bem como as questões relacionadas
às condições de vida materiais traduzidas pelo conjunto de regras, valores, leis,
políticas, estética e ética, que por sua vez formam a superestrutura da sociedade e
43
condicionam o processo das relações sociais e a forma de pensar subjacente ao
desenvolvimento das forças produtivas e da extração do excedente econômico.
Nestes termos, a disciplina em consonância com o trabalho das outras
disciplinas, inerentes na organização do trabalho pedagógico do Curso de Formação
Docentes, visa à formação dos alunos nas dimensões filosóficas, tecnológicas e
artísticas.
2 OBJETIVO GERAL
Proporcionar aos alunos do Curso Formação de Docentes um respaldo às
situações relacionadas às condições de vida material, traduzidas pelo conjunto de
valores, regras, leis, política, estética e ética, que formam a estrutura da sociedade e
condiciona o processo das relações sociais.
Ementa
Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do conhecimento e a
educação fundada no princípio histórico-social. Introdução à Filosofia da Educação
norteada pela reflexão com base nas categorias de totalidade, historicidade e
dialética. Principais pensadores da Filosofia da Educação moderna e
contemporânea:
- Locke (1632-1704) e o papel da experiência na produção do conhecimento;
- Comenius (1592-1670) e Herbart (1776-1841): a expressão pedagógica de uma
visão essencialista do homem;
- Rousseau (1712-1831): oposição à pedagogia da essência;
- Dewey (1859-1952) o pragmatismo;
- Marx e Gramsci: a concepção histórico - crítica da educação.
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
1ª Série - Semestral
Nº de aulas: 03
Carga horária: 60 h/a
44
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- A Filosofia enquanto reflexão sobre a totalidade do ser historicamente construído;
- Concepção de Educação;
- A Educação enquanto objeto de reflexão da Filosofia;
- A Filosofia enquanto conhecimento sistematizado;
- O problema do conhecimento. República de Platão- “A alegoria da caverna”;
2º Trimestre
- Aristóteles- pedagogia política aplicada tanto a criança quanto ao adulto;
- Cidade e a construção da ética e da virtude;
- A educação da razão pela razão (Descartes);
- O conhecimento como ousadia (Kant);
- Educação e cidadania de Rousseau (Emílio).
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
2ª Série - Série Semestral
Nº de aulas: 03
Carga horária: 60 h/a
3.1 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- A descoberta da infância e a formação do cidadão republicano.
- Ciência, saber humano, ação- o positivismo e as ideias socialistas.
- Os socialistas utópicos e a educação.
- Influência de John Dewey – Análise do Manifesto dos Pioneiros.
2º Trimestre
- As correntes filosóficas educacionais da educação brasileira.
- Educação, ciência e tecnologia.
- A dimensão política da educação no século XXI.
45
- O professor como pesquisador intelectual.
- Pedagogia Histórico-Crítica.
4 AVALIAÇÃO
A modalidade de avaliação escolhida para a concretização da práxis implica
em uma avaliação contínua, cumulativa e somatória dos conteúdos estruturantes e
da participação ativa do aluno, a fim de tornar o processo avaliativo mais oportuno
através da observação e do registro, formulando uma descrição fidedigna sobre o
aproveitamento escolar. Os instrumentos são: aula expositiva dialogada, leitura de
textos, trabalhos em grupos e exposição de trabalhos.
5 REFERÊNCIAS
ALVES, L, GILBERTO. A Produção da Escola Púbica Contemporânea . UNICAM. Campinas: Autores Associados, 1998. ANDERSON, Perry. Balanço do Neoliberalismo . In: SADER, Emir; GENTILI, Pablo (Org.). Pôs-Neoliberalismo: Políticas Sociais e o Estado De mocrático , 5. ed. RJ: Paz e Terra, 2000. ARISTÓTELES. Política . U. N. B; Trad. Mário da Gama Kury. 2. ed. 1988. CHAUI, M. Convite a Filosofia . São Paulo: Ática, 2003. LUCKESI, Cipriano Carlos. A avaliação da aprendizagem escolar . 4. ed. São Paulo: Cortez, 1996. LUCKESI, Cipriano Carlos et al. Introdução a Filosofia . São Paulo: Cortez, 2000. LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação . Coleção Magistério 2º Grau. Série Formação de Professores. São Paulo: Cortez, 1994. MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista . 3. ed. Petrópolis: Coleção Clássicos do Pensamento Político. 1990. MORANDI, F. Filosofia da Educação . São Paulo: Editora EDUSC, 2002. MONTAIGNE, Michel de. Da Educação as crianças . In: Ensaios, São Paulo: Nova Cultura, 1996.
46
MORAES, Maria Cândida, O paradigma educacional emergente . 2. ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 1997. NETO, J. Paulo. Relendo a Teoria Marxista da História . In: SAVIANI, Dermeval et al. História e História da Educação: Debate teórico-met odológico atual . Coleção Educação Contemporânea: Autores Associados. 1998. OHLWEILER, A, OTTO. A Religião e a Filosofia no mundo greco-romano , Porto Alegre: Mercado Aberto. Séries Novas Perspectivas 33. 1990. VASQUEZ, A. S. Filosofia da práxis . Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO
Modalidade Normal - Integrado
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Fundamentos Históricos da Educação faz-se relevante ao
partirmos do princípio de que o homem ao receber a herança cultural de seus
antepassados é capaz de projetar mudanças, ou seja, ao se compreender o
passado pode-se dar sentido ao presente e objetivar transformações futuras. Assim,
a disciplina possibilita ao educando o estudo da história relacionada com os
aspectos econômicos e sociais, superando a história que coloca em evidência os
“grandes homens” e que considera apenas os interesses dos detentores do poder.
Com essa compreensão de que a história não é apenas um relato neutro de fatos
passados e que só pode ser realmente compreendida a partir da análise das
condições humanas de produção existencial que se dá pela divisão do trabalho, nas
relações de poder, conclui-se que o mesmo ocorre com a educação. Assim, a
disciplina tem o objetivo de propiciar aos futuros docentes o estudo da educação no
passado – sua finalidade, seus conteúdos, sua organização - para que possa refletir
e analisar a educação atual, tornando-se apto a contribuir de forma eficaz para a
superação de problemas educacionais atuais, visando a melhoria do ensino
brasileiro.
47
2 OBJETIVO GERAL
A proposta do Ensino de Fundamentos Históricos da Educação visa oferecer
ao educando uma oportunidade de reflexão sobre a educação no passado – sua
finalidade, seus conteúdos, sua organização – para que possa melhor compreender
a educação atual e contribuir de forma eficaz para o desenvolvimento de um sistema
educacional mais voltado para a realização humana.
Ementa
Conceitos de história e historiografia. História de Educação: recorte e metodologia.
Educação Clássica: Grécia e Roma. Educação Medieval. Renascimento e Educação
Humanista. Aspectos Educacionais da Reforma e da Contra Reforma. Educação
Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia tradicional. Primeira República
e Educação no Brasil (1889-1930): transição da pedagogia tradicional à pedagogia
nova. Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo econômico, escolanovismo
e tecnicismo. Pedagogias não liberais no Brasil: características e expoentes.
Educação Brasileira contemporânea: tendências neoliberais, pós-modernas versus
materialismo histórico.
Modalidade Normal – Integrado
1ª Série - Anual
Nº de aulas: 02
Carga horária: 80 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
- Conceitos de história e historiografia
- A importância da História da Educação
- A história e a educação
- Funções da História da Educação
48
2º Bimestre
- Educação Clássica: Grega e Romana
- Educação Medieval
- A Reforma e Contra – Reforma no contexto do Renascimento
3º Bimestre
- Educação brasileira no período colonial e imperial: pedagogia tradicional
- Educação jesuítica
- A produção colonial e a educação na colônia
- Primeira República e a Educação no Brasil (1889-1930) transição da pedagogia
tradicional à pedagogia nova.
4º Bimestre
- Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo econômico, escolanovismo e
tecnicismo.
- Educação brasileira contemporânea: tendências neoliberais, pós-modernas versus
materialismo histórico.
- A cultura Afro-brasileira e Africana.
4 AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica, na medida em que capta as dificuldades no
processo ensino - aprendizagem, dando, às práticas pedagógicas, sustentação e
direcionamento.
Conforme as diretrizes pedagógicas da instituição, acerca do método
avaliativo, serão aplicadas de forma a detectar no educando, as dificuldades e os
progressos alcançados ao longo do processo de aprendizagem, através de
instrumentos avaliativos como: produções escritas objetivas, de acordo com as
concepções dos autores ou textos estudados; redação clara e objetiva, de acordo
com a língua culta; análise, compreensão, interpretação, comparação e emissão de
parecer sobre os conteúdos estudados; seminários, exposições orais em grupo e
individual; respeito aos prazos/datas de entrega estabelecidos.
49
5 REFERÊNCIAS
ARANHA, M. L. de A. História da Educação . 1. ed. São Paulo: Moderna, 1996. CUNHA, L. A. Educação e desenvolvimento social no Brasil . 5 ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980. FREITAG, B. Escola, Estado e Sociedade . São Paulo: Moraes, 1986. GUIRALDELLI J. P. História da Educação . São Paulo: Cortez, 1990. HAUBERT, M. Índios e jesuítas no tempo das missões . São Paulo: Companhia das Letras/ Círculo do Livro, 1990. LIBÂNEO, J. C. Democracia da Escola Pública: a Pedagogia Crítico-social dos Conteúdos . São Paulo: Loyola, 1992. LUZURIAGA, L. História da Educação e da Pedagogia . 12. ed. São Paulo Nacional, 1980. PONCE, Anibal. (Tradução José Severo Camargo Pereira). Educação e luta de classes . 19. ed. São Paulo: Cortez, 2001. RIBEIRO, M. L. S. História da educação brasileira: a organização esco lar . São Paulo: Cortez & Moraes, 1978. RIBEIRO, M. L. S. Introdução à História da Educação Brasileira . São Paulo: Cortez & Moraes, 1978. SAVIANI, D. Escola e democracia . 33. ed. Campinas: Autores Associados, 2000. SAVIANI, D. et al. (Org.). História da Educação: o debate teórico-metodológico atual. Campinas: Autores Associados, 1998. SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-crítica: primeiras aproximações , 8. ed. Ver. Ampl. Campinas: Autores Associados, 2003. SILVA, T. T. da (Org.). Teoria educacional crítica em tempos pós-modernos . Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
50
A disciplina de Fundamentos Históricos da Educação faz-se relevante ao
partirmos do princípio de que o homem ao receber a herança cultural de seus
antepassados é capaz de projetar mudanças, ou seja, ao se compreender o
passado pode-se dar sentido ao presente e objetivar transformações futuras. Assim,
a disciplina possibilita ao educando o estudo da história relacionada com os
aspectos econômicos e sociais, superando a história que coloca em evidência os
“grandes homens” e que considera apenas os interesses dos detentores do poder.
Com essa compreensão de que a história não é apenas um relato neutro de fatos
passados e que só pode ser realmente compreendida a partir da análise das
condições humanas de produção existencial que se dá pela divisão do trabalho, nas
relações de poder, conclui-se que o mesmo ocorre com a educação. Assim, a
disciplina tem o objetivo de propiciar aos futuros docentes o estudo da educação no
passado, sua finalidade, seus conteúdos, sua organização, para que possa refletir e
analisar a educação atual, tornando-se apto a contribuir de forma eficaz para a
superação de problemas educacionais atuais, visando a melhoria do ensino
brasileiro.
2 OBJETIVO GERAL
A proposta do Ensino de Fundamentos Históricos da Educação visa oferecer ao
educando uma oportunidade de reflexão sobre a educação no passado – sua
finalidade, seus conteúdos, sua organização – para que possa melhor compreender
a educação atual e contribuir de forma eficaz para o desenvolvimento de um sistema
educacional mais voltado para a realização humana.
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
1ª Série - Semestral
Nº de aulas: 03
Carga horária: 60 h/a
51
Ementa
Conceitos de história e historiografia. História de Educação: recorte e metodologia.
Educação Clássica: Grécia e Roma. Educação Medieval. Renascimento e Educação
Humanista. Aspectos Educacionais da Reforma e da Contra Reforma. Educação
Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia tradicional. Primeira República
e Educação no Brasil (1889-1930): transição da pedagogia tradicional à pedagogia
nova. Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo econômico, escolanovismo
e tecnicismo. Pedagogia não liberal no Brasil: características e expoentes. Educação
Brasileira contemporânea: tendências neoliberais, pós-modernas versus
materialismo histórico.
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- Conceitos de história e historiografia: recorte e metodologia
- Para que estudar e compreender a educação por meio da história
- Educação Clássica Grega e Romana
- Educação Medieval
- Renascimento e Educação Humanista.
2º Trimestre
- Aspectos educacionais da Reforma e Contra Reforma.
- Educação brasileira no período Colonial e Imperial: Pedagogia Tradicional
- Primeira República e Educação no Brasil (1889-1930): transição da pedagogia
tradicional à pedagogia nova.
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
2ª Série - Semestral
No de aulas: 03
Carga horária: 60 h/a
52
3.1 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo econômico, escolanovismo e
tecnicismo.
- Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova
- Legislação e Políticas para a educação.
2º Trimestre
- Educação Brasileira Contemporânea: Tendências Neoliberais, Pós-modernas
versus Materialismo Histórico.
- Redemocratização: cidadãos e consumidores
4 AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica, na medida em que capta as dificuldades no
processo ensino - aprendizagem, dando, às práticas pedagógicas, sustentação e
direcionamento.
Conforme as diretrizes pedagógicas da instituição, acerca do método
avaliativo, serão aplicadas de forma a detectar no educando, as dificuldades e os
progressos alcançados ao longo do processo de aprendizagem, através de
instrumentos avaliativos como: produções escritas objetivas, de acordo com as
concepções dos autores ou textos estudados; redação clara e objetiva, de acordo
com a língua culta; análise, compreensão, interpretação, comparação e emissão de
parecer sobre os conteúdos estudados; seminários, exposições orais em grupo e
individual; respeito aos prazos/datas de entrega estabelecidos.
5 REFERÊNCIAS
ARANHA, M. L. de A. História da Educação . 1. ed. São Paulo: Moderna, 1996. CUNHA, L. A. Educação e desenvolvimento social no Brasil . 5. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980.
53
FREITAG, B. Escola, Estado e Sociedade . São Paulo: Moraes, 1986. GUIRALDELLI J. P. História da Educação . São Paulo: Cortez, 1990. HAUBERT, M. Índios e jesuítas no tempo das missões . São Paulo: Companhia das Letras/ Círculo do Livro, 1990. LIBÂNEO, J. C. Democracia da Escola Pública: a Pedagogia Crítico-social dos Conteúdos . São Paulo: Loyola, 1992. LUZURIAGA, L. História da Educação e da Pedagogia . 12. ed. São Paulo Nacional, 1980. PONCE, Anibal. (Tradução José Severo Camargo Pereira). Educação e luta de classes . 19. ed. São Paulo: Cortez, 2001. RIBEIRO, M. L. S. História da educação brasileira: a organização esco lar . São Paulo: Cortez & Moraes, 1978. RIBEIRO, M. L. S. Introdução à História da Educação Brasileira . São Paulo: Cortez & Moraes, 1978. SAVIANI, D. Escola e democracia . 33 ed. Campinas: Autores Associados, 2000. SAVIANI, D. et al. (Org.). História da Educação: o debate teórico-metodológico atual. Campinas: Autores Associados, 1998. SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-crítica: primeiras aproximações , 8. ed. Ver. Ampl. Campinas: Autores Associados, 2003. SILVA, T. T. da (Org.). Teoria educacional crítica em tempos pós-modernos . Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFA NTIL
Modalidade Normal - Integrado
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil,
surgiu da necessidade de se rever a situação histórica e atual da EI no Brasil. Visa a
reflexão dos fundamentos e da legislação em vigor no país, bem como, refletirá
também em como essa legislação está sendo complementada no decorrer dos anos,
almejando sempre um melhor atendimento à criança.
54
A reflexão deverá ter início com a história do atendimento à criança no Brasil,
desde o Brasil Colônia, até aos dias atuais. Serão de conhecimento reflexivo para os
alunos, os surgimentos das primeiras instituições que acolhiam os menores
carentes, as concepções de infância, bem como as causas que evidenciaram a
necessidade do cuidado dessas crianças por parte dessas instituições.
Será analisado também e de forma crítica o atendimento dado a essas
crianças nessas instituições, o caráter compensatório da educação e a necessidade
de se promover uma educação de qualidade que proporcione às nossas crianças
recursos essenciais para a construção da sua cidadania.
A formação do profissional que trabalha nessas instituições também será
motivo de reflexão, sua perspectiva histórica, bem como a exigência atual de bons
profissionais para a atuação nesta área será discutida de forma ampla e consciente.
Por fim, os estudos se concentrarão nas políticas atuais que atendem às
necessidades das instituições de EI nos âmbitos federal, estadual e principalmente
municipal.
2 OBJETIVO GERAL
Desenvolver no aluno a consciência crítica sobre a realidade das instituições
de EI no Brasil, suas urgências, suas necessidades, bem como refletir sobre as
políticas atuais que regem essa área tanto para as crianças bem como para a
formação do profissional atuante nesta área.
Ementa
Contexto sociopolítico e econômico em que emerge e se processa a Educação
Infantil e seus aspectos constitutivos ( sócio-demográficos, econômicos e culturais .
Concepções de infância: contribuições das diferentes ciências-Antropologia,
Filosofia, História, Psicologia, Sociologia. Infância e família. Infância e sociedade.
Infância e cultura. História do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais
e educacionais para crianças de zero a seis anos. A política de educação pré-
escolar no Brasil. Perspectiva histórica do profissional de EI no Brasil. As crianças e
suas famílias: diversidade. Políticas atuais: legislação e financiamento.
55
Modalidade Normal - Integrado
2ª Série - Anual
Nº de aulas: 02
Carga horária: 80 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
História do atendimento à criança brasileira:
- Antes de 1900;
- Após 1900;
- Órgãos de atendimento (políticas assistenciais);
- Políticas educacionais para as crianças de zero a seis anos.
2º Bimestre
Contexto sociopolítico e econômico em que emerge e se processa a Educação
Infantil em seus aspectos constitutivos:
- Sócio-demográficos econômicos e culturais;
- Infância e família;
-Infância e sociedade;
- Infância e cultura.
3º Bimestre
Concepções de infância: contribuições das diferentes ciências:
- Antropologia, Filosofia, Sociologia, História e Psicologia;
- As crianças e suas famílias: diversidade
4º Bimestre
A política de educação pré-escolar no Brasil:
- Políticas atuais;
- Legislação e financiamento;
- Perspectiva histórica do professor de EI no Brasil;
- Formação atual do professor.
56
4 AVALIAÇÃO
A avaliação é uma tarefa necessária no trabalho docente acompanhando
sempre o processo ensino/aprendizagem. Sua função é possibilitar à ação docente
caminhos adequados para o ato de ensino/aprendizagem mostrando ao professor o
desenvolvimento do aluno bem como os fatos significativos que devem ser
retomados em prol do bom aprendizado do aluno. Como critérios de avaliação,
serão observados diariamente o interesse e a participação do aluno em aula, sua
assiduidade, seu compromisso na efetivação e entrega de trabalhos, bem como sua
expressão escrita nas mais diversas formas: ortográfica, clareza de ideias,
capacidade de diálogo e argumentação, coesão, estruturação e concordância.
5 REFERÊNCIAS
ARIÉS, P. História social da criança e da família . Rio de Janeiro: Zahar, 1978. BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Infantil: pelos direitos das crianças de 0 a 6 anos à Educação . Documento Preliminar. 2006. GARCIA, R. L. Em defesa da Educação Infantil . Rio de Janeiro: DP&A, 2001. KRAMER, S. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disf arce . Rio de Janeiro: Achiamé, 1984. PARANÁ. Secretaria da Educação do. Cadernos Temáticos, Educação Infantil. 1º seminário Estadual de Diretrizes . Curitiba, 2004.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFA NTIL
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil,
surgiu da necessidade de se rever a situação histórica e atual da EI no Brasil. Visa a
reflexão dos fundamentos e da legislação em vigor no país, bem como, refletirá
57
também em como essa legislação está sendo complementada no decorrer dos anos,
almejando sempre um melhor atendimento à criança.
A reflexão deverá ter início com a história do atendimento à criança no Brasil,
desde o Brasil Colônia, até aos dias atuais. Serão de conhecimento reflexivo para os
alunos, os surgimentos das primeiras instituições que acolhiam os menores
carentes, as concepções de infância, bem como as causas que evidenciaram a
necessidade do cuidado dessas crianças por parte dessas instituições.
Será analisado também e de forma crítica o atendimento dado a essas
crianças nessas instituições, o caráter compensatório da educação e a necessidade
de se promover uma educação de qualidade que proporcione às nossas crianças
recursos essenciais para a construção da sua cidadania.
A formação do profissional que trabalha nessas instituições também será
motivo de reflexão, sua perspectiva histórica, bem como a exigência atual de bons
profissionais para a atuação nesta área será discutida de forma ampla e consciente.
Por fim, os estudos se concentrarão nas políticas atuais que atendem às
necessidades das instituições de EI nos âmbitos federal, estadual e principalmente
municipal.
2 OBJETIVO GERAL
Desenvolver no aluno a consciência crítica sobre a realidade das instituições
de EI no Brasil, suas urgências, suas necessidades, bem como refletir sobre as
políticas atuais que regem essa área tanto para as crianças bem como para a
formação do profissional atuante nesta área.
Ementa
Contexto sociopolítico e econômico em que emerge e se processa a Educação
Infantil e seus aspectos constitutivos (sócio-demográficos, econômicos e
culturais).Concepções de infância:contribuições das diferentes ciências-
Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia. Infância e família. Infância e
sociedade. Infância e cultura. História do atendimento à criança brasileira: políticas
assistenciais e educacionais para crianças de zero a seis anos. A política de
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educação pré-escolar no Brasil. Perspectiva histórica do profissional de EI no Brasil.
As crianças e suas famílias: diversidade. Políticas atuais: legislação e financiamento.
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
1ª Série - Semestral
Nº de aulas: 03
Carga horária: 60 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
História do atendimento à criança brasileira:
- Antes de 1900;
- Após 1900;
- Órgãos de atendimento ( políticas assistenciais);
- Políticas educacionais para as crianças de zero a seis anos.
2º Trimestre
Contexto sociopolítico e econômico em que emerge e se processa a EI em seus
aspectos constitutivos:
- Sócio-demográficos econômicos e culturais;
- Infância e família;
- Infância e sociedade;
- Infância e cultura.
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
2ª Série - Semestral
Nº de aulas: 03
Carga horária: 60 h/a
3.1 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
59
1º Trimestre
Contexto sociopolítico e econômico em que emerge e se processa a Educação
Infantil em seus aspectos constitutivos:
- Sócio-demográficos econômicos e culturais;
- Infância e família;
- Infância e sociedade;
- Infância e cultura;
Concepções de infância: contribuições das diferentes ciências:
- Antropologia, Filosofia, Sociologia, História e Psicologia;
- As crianças e suas famílias: diversidade.
2º Trimestre
A política de educação pré-escolar no Brasil:
- Políticas atuais;
- Legislação e financiamento;
- Perspectiva histórica do professor de EI no Brasil;
- Formação atual do professor.
4 AVALIAÇÃO
A avaliação é uma tarefa necessária no trabalho docente acompanhando
sempre o processo ensino/aprendizagem. Sua função é possibilitar à ação docente
caminhos adequados para o ato de ensino/aprendizagem mostrando ao professor o
desenvolvimento do aluno bem como os fatos significativos que devem ser
retomados em prol do bom aprendizado do aluno. Como critérios de avaliação,
serão observados diariamente o interesse e a participação do aluno em aula, sua
assiduidade, seu compromisso na efetivação e entrega de trabalhos, bem como sua
expressão escrita nas mais diversas formas: ortográfica, clareza de ideias,
capacidade de diálogo e argumentação, coesão, estruturação e concordância.
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5 REFERÊNCIAS
ARIÉS, P. História social da criança e da família . Rio de Janeiro: Zahar, 1978. BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Infantil: pelos direitos das crianças de 0 a 6 anos à Educação . Documento Preliminar. 2006. GARCIA, R. L. Em defesa da Educação Infantil . Rio de Janeiro: DP&A, 2001. KRAMER, S. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disf arce . Rio de Janeiro: Achiamé, 1984. PARANÁ. Secretaria da Educação do. Cadernos Temáticos, Educação Infantil. 1º seminário Estadual de Diretrizes . Curitiba, 2004.
FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
Modalidade Normal – Integrado
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina Fundamentos Psicológicos da Educação apoia-se nos estudos
sobre as estruturas e os mecanismos psicológicos que interferem no processo
educacional quanto à aprendizagem e desenvolvimento do ser humano. Nesse
sentido, os estudos de temas como cognição, personalidade, concepções de
aprendizagem e de desenvolvimento e interações sociais são necessários à
formação do futuro educador, uma vez que a função de ensinar não requer apenas a
transmissão de conhecimentos, mas principalmente um olhar profissional capaz de
identificar os avanços e recuos do processo de ensino e aprendizagem bem como
intervenções e mudanças quanto à forma e métodos utilizados. Assim, a disciplina
tem o objetivo de instrumentalizar os futuros professores a fim de que possam
conhecer e compreender as principais teorias psicológicas que influenciaram a
psicologia contemporânea, contribuindo dessa forma com a possibilidade de uma
prática pedagógica que valorize efetivamente o processo de ensinar e de aprender
em sala de aula.
61
2 OBJETIVO GERAL
A disciplina Fundamentos Psicológicos da Educação tem o objetivo de
instrumentalizar os futuros professores a fim de que possam conhecer e
compreender as principais teorias psicológicas que influenciaram a psicologia
contemporânea, contribuindo dessa forma com a possibilidade de uma prática
pedagógica que valorize efetivamente o processo de ensinar e de aprender em sala
de aula.
Ementa
Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da Educação; Principais
teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia contemporânea:
Skinner e a psicologia Comportamental; Psicanálise e educação. O sócio-
construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon. Psicologia do desenvolvimento da criança
e do adolescente. Desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento
humano e sua relação com aprendizagem. A linguagem, os aspectos sociais,
culturais e afetivos da criança e a cognição.
Modalidade Normal – Integrado
1ª Série - Anual
No de aulas: 02
Carga horária: 80 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
- Objeto de estudo da Psicologia;
- Contribuições da Psicologia para a aprendizagem escolar;
- A construção social do sujeito;
- A Psicologia na escola.
62
2º Bimestre
- Concepções de desenvolvimento: Abordagem Inatista-Maturacionista, Psicanálise
e educação, Concepção Ambientalista: Skinner, Psicologia genética: Piaget,
Psicologia histórico-cultural: Vygotsky.
3º Bimestre
- O desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança e do adolescente suas relações
com a aprendizagem;
- Aprendizagem e desenvolvimento da criança em idade escolar.
4º Bimestre
- A linguagem e aspectos sociais e culturais e a apropriação dos conceitos
científicos;
- A atuação docente no desenvolvimento de crianças e adolescentes.
4 AVALIAÇÃO
A avaliação é uma tarefa necessária no trabalho docente acompanhando o
processo ensino aprendizagem. Ela só deve ser completada com a possibilidade de
indicar caminhos adequados para a ação docente que está em processo. Deve
possibilitar levar à frente uma ação que foi planejada previamente sendo que seu
resultado deve ser compatível com a teoria e a prática que estamos utilizando como
referencial.
Avaliar a aprendizagem implica estar disponível para acolher os educandos
no estágio em que se encontra na sua formação, para que a partir daí, auxiliá-los em
suas trajetórias de estudos e vida. Não deve implicar tanto em reprovação ou
aprovação, mas sim orientar o educando no seu permanente desenvolvimento.
A prática da avaliação da aprendizagem deve apontar para a busca do melhor
para todos e não selecionar uns poucos como tem ocorrido em nossas escolas.
O educador deve, portanto, trabalhar a aprendizagem cuidando de seus
educando para que aprendam e com isso se desenvolvam seus conhecimentos com
maior facilidade. Ele investe em seus educandos, porque está comprometido com
suas aprendizagens e seus desenvolvimentos.
63
Os critérios de avaliações selecionados são: produções escritas, de acordo
com as concepções ou textos estudados; redação clara e objetiva, de acordo com a
língua culta, análise, compreensão, interpretação, comparação e emissão de
parecer sobre os conteúdos estudados; seminários, exposições orais em grupo e
individual; respeito aos prazos/datas de entre estabelecidos.
5 REFERÊNCIAS
BAQUERO, R. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. BOCK, Ana M. Furtado. O. Teixeira, M. L. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia . Saraiva, 1999. DAVIS, Claudia, Oliveira, Zilma – Psicologia na Educação . São Paulo: Cortez, 1991. FALCÃO, Gerson Marinho. Psicologia da Aprendizagem . 1991. FONTANA, Roseli, CRUZ, Maria Nazaré. Psicologia e trabalho pedagógico . São Paulo: Atual, 1998. LUCKESI, Carlos Cipriano. Avaliação da aprendizagem na escola – reelaborando conceitos e recriando a prática . Salvador: Malabares, 2005. SILVIA, K. LUNT. I. Iniciação ao desenvolvimento da criança . São Paulo: Martins Fontes, 1994. TANAMACHI, E. ROCHA, M, et. al. Psicologia e educação: desafios teórico-práticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000. VYGOTSKY, Lev Semenovich; Luria, Alexander Romonovich; LEONTIEV, Alex. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem . Educação Crítica. São Paulo: Icone, 2001.
FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
64
A disciplina Fundamentos Psicológicos da Educação apoia-se nos estudos
sobre as estruturas e os mecanismos psicológicos que interferem no processo
educacional quanto à aprendizagem e desenvolvimento do ser humano. Nesse
sentido, os estudos de temas como cognição, personalidade, concepções de
aprendizagem e de desenvolvimento e interações sociais são necessários à
formação do futuro educador, uma vez que a função de ensinar não requer apenas a
transmissão de conhecimentos, mas principalmente um olhar profissional capaz de
identificar os avanços e recuos do processo de ensino e aprendizagem bem como
intervenções e mudanças quanto à forma e métodos utilizados. Assim, a disciplina
tem o objetivo de instrumentalizar os futuros professores a fim de que possam
conhecer e compreender as principais teorias psicológicas que influenciaram a
psicologia contemporânea, contribuindo dessa forma com a possibilidade de uma
prática pedagógica que valorize efetivamente o processo de ensinar e de aprender
em sala de aula.
2 OBJETIVO GERAL
A disciplina Fundamentos Psicológicos da Educação tem o objetivo de
instrumentalizar os futuros professores a fim de que possam conhecer e
compreender as principais teorias psicológicas que influenciaram a psicologia
contemporânea, contribuindo dessa forma com a possibilidade de uma prática
pedagógica que valorize efetivamente o processo de ensinar e de aprender em sala
de aula.
Ementa
Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da Educação; Principais
teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia contemporânea:
Skinner e a psicologia Comportamental; Psicanálise e educação. O sócio-
construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon Psicologia do desenvolvimento da criança e
do adolescente. Desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento
humano e sua relação com aprendizagem. A linguagem, os aspectos
sociais,culturais e afetivos da criança e a cognição.
65
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
1ª Série - Semestral
Nº de aulas: 03
Carga horária: 60 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- Objeto de estudo da Psicologia;
- Contribuições da Psicologia para a aprendizagem escolar;
- A construção social do sujeito;
- A Psicologia na escola.
2º Trimestre
- Concepções de desenvolvimento: Abordagem Inatista-Maturacionista, Psicanálise
e educação, Concepção Ambientalista: Skinner, Psicologia genética: Piaget,
Psicologia histórico-cultural: Vygotsky.
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
2ª Série - Semestral
Nº de aulas: 03
Carga horária: 60 h/a
3.1 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- O desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança e do adolescente e suas relações
com a aprendizagem;
- Aprendizagem e desenvolvimento da criança em idade escolar.
2º Trimestre
- A linguagem e aspectos sociais e culturais e a apropriação dos conceitos
científicos;
- A atuação docente no desenvolvimento de crianças e adolescentes.
66
4 AVALIAÇÃO
A avaliação é uma tarefa necessária no trabalho docente acompanhando o
processo ensino aprendizagem. Ela só deve ser completada com a possibilidade de
indicar caminhos adequados para a ação docente que está em curso. Deve
possibilitar levar à frente uma ação que foi planejada previamente sendo que seu
resultado deve ser compatível com a teoria e a prática que estamos utilizando como
referencial.
Avaliar a aprendizagem implica estar disponível para acolher os educandos
no estágio em que se encontra na sua formação, para que a partir daí, auxiliá-los em
suas trajetórias de estudos e vida. Não deve implicar tanto m reprovação ou
aprovação, mas sim orientar o educando no seu permanente desenvolvimento.
A prática da avaliação da aprendizagem deve apontar para a busca do melhor
para todos e não selecionar uns poucos como tem ocorrido em nossas escolas.
O educador deve, portanto, trabalhar a aprendizagem cuidando de seus
educando para que aprendam e com isso se desenvolvam seus conhecimentos com
maior facilidade. Ele investe em seus educandos, porque está comprometido com
suas aprendizagens e seus desenvolvimentos.
Os critérios de avaliações selecionados são: produções escritas, de acordo
com as concepções ou textos estudados; redação clara e objetiva, de acordo com a
língua culta, análise, compreensão, interpretação, comparação e emissão de
parecer sobre os conteúdos estudados; seminários, exposições orais em grupo e
individual; respeito aos prazos/datas de entre estabelecidos.
5 REFERÊNCIAS
BAQUERO, R. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. BOCK, Ana M. Furtado. O. Teixeira, M. L. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia . Saraiva, 1999. DAVIS, Claudia, Oliveira, Zilma – Psicologia na Educação . São Paulo: Cortez, 1991. FONTANA, Roseli, CRUZ, Maria Nazaré. Psicologia e trabalho pedagógico . São Paulo: Atual, 1998.
67
LUCKESI, Carlos Cipriano. Avaliação da aprendizagem na escola – reelaborando conceitos e recriando a prática . Salvador: Malabares, 2005. SILVIA, K. LUNT. I. Iniciação ao desenvolvimento da criança . São Paulo: Martins Fontes, 1994. TANAMACHI, E. ROCHA, M, et. al. Psicologia e educação: desafios teórico-práticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000. VYGOTSKY, Lev Semenovich; Luria, Alexander Romonovich; LEONTIEV, Alex. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem . Educação Crítica. São Paulo: Icone, 2001.
FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
Modalidade Normal – Integrado
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Fundamentos Sociológico, possibilita ao futuro educador uma
visão ampla sobre as questões educacionais vinculadas às dimensões econômicas,
políticas e culturais, assim como a influência dessas no interior das instituições de
ensino objetivando assim que o futuro professor seja um agente transformador
dessa realidade. Assim, a Sociologia da Educação deverá ajudar os futuros
professores a perceberem as determinações sociais da sua prática profissional, da
configuração do sistema educacional no país, da sua inserção na estrutura de
classes do capitalismo, do significado da educação no capitalismo, entre outros.
2 OBJETIVO GERAL
A Disciplina Sociologia da Educação tem como objetivo possibilitar ao
indivíduo compreensão da realidade social em que vive levando-o a participar
ativamente de sua transformação.
68
Ementa
O que é Educação e o que é Sociologia? A educação como um fenômeno que é
estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia. Os diferentes
olhares sobre a educação. Educação em diferentes formações sociais. Educação na
teoria de Durkheim. Educação na teoria de Karl Marx. Educação na teoria de Weber.
Educação na teoria de Gramsci. Educação na teoria de Florestan Fernandes.
Educação e a industrialização. Relação entre saber e poder. Educação dentro e fora
da escola. Teorias sobre a educação escolar e a desigualdade social. Bordieu:
educação e reprodução cultural. Escola no Brasil. A educação como fato social, com
as características de coerção, exterioridade e generalidade. Indivíduo e consciência
coletiva. A educação em diferentes formações sociais. Gênero e educação.
Desigualdades de acesso à educação. Educação escolar e exclusão social.
Educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade. A
educação como técnica de planejamento e desenvolvimento da democracia. Crítica
a essa visão teórica.
Modalidade Normal – Integrado
2ª Série - Anual
No de aulas: 02
Carga horária: 80 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
- O que é Educação e o que é Sociologia?
- Os diferentes olhares sobre a educação.
- A Educação e o Funcionalismo de Durkheim: a pedagogia e a vida moral.
2º Bimestre
- A racionalização da sociedade e a educação no pensamento de Max Weber;
- O trabalho e a educação no pensamento de Marx e Engels;
- A educação na teoria de Gramsci;
69
- A educação na teoria de Florestan Fernandes;
- A educação e a industrialização;
- A educação e a exclusão social.
3º Bimestre
- A Educação, produção e reprodução social;
- O sistema de ensino enquanto sistema de violência simbólica;
- A escola como aparelho ideológico do estado;
- A escola pública enquanto mecanismo de integração da força de trabalho.
4º Bimestre
- A Educação como fator essencial de planejamento social e desenvolvimento da
democracia;
- Educação como técnica de planejamento e desenvolvimento da democracia.
4 AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo contínuo, uma relação dialógica entre
educador/educando, visando analisar o rendimento da aprendizagem dos mesmos,
bem como a retomada dos procedimentos do professor para que o processo ensino
aprendizagem ocorra adequadamente, através de leitura de textos, debates,
compreensão do conteúdo explicado. A Avaliação será diagnóstica e contínua. Os
instrumentos de avaliação serão trabalhos de pesquisa, provas, seminários, análise
de filme, exposições claras, fundamentação teórica das reflexões, postura
democrática para discutir ideias diferentes, atitude critica frente aos temas
debatidos.
5 REFERÊNCIAS
AZEVEDO, F. Princípios de Sociologia: pequena introdução ao est udo da Sociologia Geral . São Paulo: Duas cidades, 1973. COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade . 2. ed. São Paulo: Moderna, 1997.
70
DURKHEIM, Emile. Educação e Sociologia . São Paulo: Melhoramentos, 1997. FALCO, Aparecida M: CALEGARI. Sociologia da Educação: Múltiplos olhares. Formação de Professores – EAD: v.9. Maringá: Eduem, 2009. GOMES, Cândido. A educação na perspectiva sociológica . São Paulo: EPU, 1985. MANACORDA, M. A. Marx e a Pedagogia Moderna . São Paulo: Cortez, 1993. MARCONDES, C. O que todo cidadão precisa saber sobre ideologia . São Paulo: Global, 1985. MEKSENAS. P. Sociologia da educação: uma introdução ao estudo da escola no processo de transformação social. São Paulo: Loyola, 1988. MEKSENAS. P. Aprendendo sociologia: a paixão de conhecer a vida . 4. ed. São Paulo: Loyola, 1987. NOGUEIRA, Maria Alice. Saber, Trabalho e Educação em Marx . Cortez, 1989. OLIVEIRA, P. S. de. Introdução à sociologia . 23. ed. São Paulo: Ática, 2000. QUINTANEIRO, T. et al. Um toque de clássicos: Durkheim, Marx, Weber. Belo Horizonte: UFMG, 1996. RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da educação . Rio de Janeiro: DP&A, 2001. SEVERINO, A. J. Métodos de estudo para o 2º Grau . Campinas, Papirus, 1989. TOMAZI, N. D. (Org.) Iniciação á sociologia . São Paulo: Atual, 1993. TOMAZI, Nelson D. Sociologia da Educação . São Paulo: Atual, 1997.
FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Sociologia da Educação proporciona ao aluno do Curso de Formação
Docente, uma visão ampla sobre as questões educacionais vinculadas às
dimensões econômicas, políticas e culturais assim como a influência dessas no
71
interior das instituições de ensino objetivando assim que o futuro professor seja um
agente transformador dessa realidade.
A Sociologia da Educação deverá ajudar os futuros professores a perceberem
as determinações sociais da sua prática profissional, da configuração do sistema
educacional no país, da sua inserção na estrutura de classes do capitalismo, do
significado da educação no capitalismo, entre outros.
2 OBJETIVO GERAL
A Disciplina Sociologia da Educação tem como objetivo possibilitar ao
indivíduo compreensão da realidade social em que vive levando-o a participar
ativamente de sua transformação.
Ementa
O que é Educação e o que é Sociologia? A educação como um fenômeno que é
estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia. Os diferentes
olhares sobre a educação. Educação em diferentes formações sociais. Educação na
teoria de Durkheim. Educação na teoria de Karl Marx. Educação na teoria de Weber.
Educação na teoria de Gramsci. Educação na teoria de Florestan Fernandes.
Educação e a industrialização. Relação entre saber e poder. Educação dentro e fora
da escola. Teorias sobre a educação escolar e a desigualdade social. Bordieu:
educação e reprodução cultural. Escola no Brasil. A educação como fato social, com
as características de coerção, exterioridade e generalidade. Indivíduo e consciência
coletiva. A educação em diferentes formações sociais. Gênero e educação.
Desigualdades de acesso à educação. Educação escolar e exclusão social.
Educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade. A
educação como técnica de planejamento e desenvolvimento da democracia. Crítica
a essa visão teórica.
72
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
1ª Série - Semestral
Nº de aulas: 03
Carga horária: 60 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- O que é e Educação e o que é Sociologia?
- Os diferentes olhares sobre a educação.
- A Educação e o Funcionalismo de Durkheim: a pedagogia e a vida moral.
2º Trimestre
- A racionalização da sociedade e a educação no pensamento de Max Weber;
- O trabalho e a educação no pensamento de Marx e Engels;
- A educação na teoria de Gramsci;
- A educação na teoria de Florestan Fernandes;
- A educação e a industrialização;
- A educação e a exclusão social.
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
2ª Série - Semestral
No de aulas: 03
Carga horária: 60 h/a
3.1 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- A Educação, produção e reprodução social;
- O sistema de ensino enquanto sistema de violência simbólica;
- A escola como aparelho ideológico do estado;
- A escola pública enquanto mecanismo de integração da força de trabalho.
73
2º Trimestre
- A Educação como fator essencial de planejamento social e desenvolvimento da
democracia;
- Educação como técnica de planejamento e desenvolvimento da democracia.
4 AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo contínuo, uma relação dialógica entre
educador/educando, visando analisar o rendimento da aprendizagem dos mesmos,
bem como a retomada dos procedimentos do professor para que o processo ensino
aprendizagem ocorra adequadamente, através de leitura de textos, debates,
compreensão do conteúdo explicado. A Avaliação será diagnóstica e contínua. Os
instrumentos de avaliação serão trabalhos de pesquisa, provas, seminários, análise
de filme, exposições claras, fundamentação teórica das reflexões, postura
democrática para discutir ideias diferentes, atitude critica frente aos temas
debatidos.
5 REFERÊNCIAS
AZEVEDO, F. Princípios de Sociologia: pequena introdução ao est udo da Sociologia Geral . São Paulo: Duas cidades, 1973. COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade . 2. ed. São Paulo: Moderna, 1997. DURKHEIM, Emile. Educação e Sociologia . São Paulo: Melhoramentos, 1997. FALCO, Aparecida M: CALEGARI. Sociologia da Educação: Múltiplos olhares. Formação de Professores – EAD: v.9. Maringá: Eduem, 2009. GOMES, Cândido. A educação na perspectiva sociológica . São Paulo: EPU, 1985. KRUPPA, S. M; PORTELLA. Sociologia da Educação . São Paulo: Cortez, 1994. MANACORDA, M. A. Marx e a Pedagogia Moderna . São Paulo: Cortez, 1993. MARCONDES, C. O que todo cidadão precisa saber sobre ideologia . São Paulo: Global, 1985.
74
MARTINS, C. B. O que é sociologia . 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1984. MEKSENAS. P. Aprendendo sociologia: a paixão de conhecer a vida . 4. ed. São Paulo: Loyola, 1987. MEKSENAS. P. Sociologia da educação: uma introdução ao estudo da escola no processo de transformação social. São Paulo: Loyola, 1988. MEKSENAS, P. Sociologia . 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994. NOGUEIRA, Maria Alice. Saber, Trabalho e Educação em Marx . Cortez, 1989. OLIVEIRA, P. S. de. Introdução à sociologia . 23. ed. São Paulo: Ática, 2000. QUINTANEIRO, T. et al. Um toque de clássicos: Durkheim, Marx, Weber. Belo Horizonte: UFMG, 1996. RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da educação . Rio de Janeiro: DP&A, 2001. SEVERINO, A. J. Métodos de estudo para o 2º Grau . Campinas, Papirus, 1989. TOMAZI, Nelson D. Sociologia da Educação . São Paulo: Atual, 1997. TOMAZI, N. D. (Org.) Iniciação á sociologia . São Paulo: Atual, 1993. VIEIRA, Evaldo. Sociologia da Educação: reproduzir e transformar . São Paulo: FTD. 1994.
LITERATURA INFANTIL
Modalidade Normal – Integrado
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Literatura Infantil justifica-se pela importância desta na
formação dos alunos da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental,
visto que possibilita o desenvolvimento cognitivo e emocional da criança. Deste
modo, cursar essa disciplina possibilita ao futuro educador a compreensão da
Literatura Infantil desde seu surgimento, com a necessidade do homem em
transmitir ideias e acontecimentos de seu cotidiano, quando se buscou na ficção
uma maneira de transmitir a herança acumulada pela humanidade ao longo do
75
tempo. Possibilita ainda, a compreensão das mudanças na Literatura Infantil na
medida em que o conceito de infância foi se modificando nas sociedades, desde as
primeiras histórias que tinham fins moralizadores até a atualidade, momento em que
é preciso efetivamente se superar a forma mecânica e descontextualizada que
muitas vezes a leitura é trabalhada nas escolas. É preciso que a Literatura tenha
desde cedo plena significação para a criança. Assim, os futuros educadores ao
compreenderem a importância de propiciar aos educandos o contato com a
Literatura d e forma adequada, incentivando o hábito, o gosto, o apreço pela
literatura, estimulando a imaginação, a fantasia, o poder conscientizador da leitura,
contribui para que esses alunos não fiquem condicionados apenas às mídias
atraentes e prontas que pouco estimula o pensamento reflexivo.
2 OBJETIVO GERAL
Desenvolver no aluno o gosto pela leitura e pela literatura, bem como o
interesse em conhecer as diversas obras e autores infantis, encarando a leitura e a
literatura como instrumento de educação, de estimulação da criança em suas
potencialidades.
Ementa
Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil. A primeira Leitura. Natureza mito
poética na infância da humanidade e na infância do homem. Narrativa oral: o mundo
simbólico dos contos de fadas. A importância do contador de historias. Universo da
poesia para crianças: Cecília Meireles, Sidónio Muralha e outros. Monteiro Lobato:
realidade e imaginário. A formação do conceito de infância no educador: Lygia
Bojunga Nunes, Ana Maria Machado e outros. Os clássicos reinventados e o
panorama atual na narrativa e na poesia.
Modalidade Normal – Integrado
3ª Série - Anual
Nº de aulas: 02
Carga horária: 80 h/a
76
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil:
- História da Literatura Infantil;
- História da Literatura Infantil no Brasil;
- Monteiro Lobato: realidade e imaginário (precursor da literatura infantil no Brasil).
2º Bimestre
A primeira leitura. Natureza mito poética na infância da humanidade e na infância do
homem:
- Importância da leitura e de se contar histórias desde a mais tenra idade da criança;
- Narrativas orais: o mundo simbólico dos contos de fada, fábulas, lendas, folclore...
3º Bimestre
A importância do contador de histórias:
- Como contar e como ler as histórias;
- Importância da escolha do livro e da história.
4º Bimestre
Universo da poesia para crianças:
- Cecília Meireles, Sidónio Muralha e outros;
A formação do conceito de infância no educador:
- Lygia Bojunga Nunes, Ana Maria Machado e outros;
Os clássicos reinventados;
O panorama atual na narrativa e na poesia.
4 AVALIAÇÃO
A função da avaliação é possibilitar à ação docente caminhos adequados
para a ação de ensino aprendizagem que está em processo. Através da avaliação o
docente tem a oportunidade de diagnosticar o desenvolvimento do aluno
possibilitando assim a revisão de dados significativos para aprendizagem do mesmo
77
5 REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices . São Paulo: Scipione, 1991. CALVINO, I. Por que ler os clássicos . São Paulo: Companhia das Letras, 1991. COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil- Teoria, Análise, Didática ., São Paulo, Moderna, 2010. COELHO, N. N. Panorama histórico da literatura infanto juvenil . São Paulo: Ática, 1991. D’ Angelo, Serra, 30 anos de literatura para crianças e jovens: algumas leituras . Campinas: Mercado das Letras, 1998. FILHO, José Nicolau Gregorin. Literatura Infantil. Melhoramento . São Paulo, 2010. LAJOLO, M; ZILBERMAN, R. Literatura Infantil Brasileira: História e História s. 6. ed. Série Fundamentos. São Paulo: Ática, 2007. LAJOLO, M. O que é literatura . São Paulo: Brasiliense, 1982. LAJOLO, M. Usos e abusos da literatura na escola. São Paulo: Ática, 1991. MACHADO, Ana Maria. Sobre o prazer de ler . São Paulo: Ática, 2001. MAIA, Joseane. Literatura na formação de leitores e professores , São Paulo, Paulinas, 2007. PHILIPE, A. História social da criança e da família . Rio de Janeiro: Guanabara, 1978. Revista Conhecimento Prático: Literatura. 34. ed. Janeiro/2011. SANDRONI, Laura; MACHADO, Luiz Raul. A criança e o livro . São Paulo: Ática, 1998. ZILBERMAN, R. A. A literatura infantil na escola. 11. ed. São Paulo: Global, 2001.
78
LITERATURA INFANTIL
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Literatura Infantil justifica-se pela importância desta na
formação dos alunos da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental,
visto que possibilita o desenvolvimento cognitivo e emocional da criança. Deste
modo, cursar essa disciplina possibilita ao futuro educador a compreensão da
Literatura Infantil desde seu surgimento, com a necessidade do homem em
transmitir ideias e acontecimentos de seu cotidiano, quando se buscou na ficção
uma maneira de transmitir a herança acumulada pela humanidade ao longo do
tempo. Possibilita ainda, a compreensão das mudanças na Literatura Infantil na
medida em que o conceito de infância foi se modificando nas sociedades, desde as
primeiras histórias que tinham fins moralizadores até a atualidade, momento em que
é preciso efetivamente se superar a forma mecânica e descontextualizada que
muitas vezes a leitura é trabalhada nas escolas. É preciso que a Literatura tenha
desde cedo plena significação para a criança. Assim, os futuros educadores ao
compreenderem a importância de propiciar aos educandos o contato com a
Literatura d e forma adequada, incentivando o hábito, o gosto, o apreço pela
literatura, estimulando a imaginação, a fantasia, o poder conscientizador da leitura,
contribui para que esses alunos não fiquem condicionados apenas às mídias
atraentes e prontas que pouco estimula o pensamento reflexivo.
2 OBJETIVO GERAL
Desenvolver no aluno o gosto pela leitura e pela literatura, bem como o
interesse em conhecer as diversas obras e autores infantis, encarando a leitura e a
literatura como instrumento de educação, de estimulação da criança em suas
potencialidades.
79
Ementa
Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil. A primeira Leitura. Natureza mito
poética na infância da humanidade e na infância do homem. Narrativa oral: o mundo
simbólico dos contos de fadas. A importância do contador de historias. Universo da
poesia para crianças: Cecilia Meireles, Sidónio Muralha e outros. Monteiro Lobato:
realidade e imaginário. A formação do conceito de infância no educador: Lygia
Bojunga Nunes, Ana Maria Machado e outros. Os clássicos reinventados e o
panorama atual na narrativa e na poesia.
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
1ª Série - Semestral
Nº de aulas: 02
Carga horária: 40 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil:
- História da Literatura Infantil;
- História da Literatura Infantil no Brasil;
- Monteiro Lobato: realidade e imaginário ( precursor da literatura infantil no Brasil).
2º Trimestre
A primeira leitura. Natureza mito poética na infância da humanidade e na infância do
homem:
- Importância da leitura e de se contar histórias desde a mais tenra idade da criança;
- Narrativas orais: o mundo simbólico dos contos de fada, fábulas, lendas, folclore...
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
2ª Série - Semestral
No de aulas: 02
Carga horária: 40 h/a
80
3.1 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
A importância do contador de histórias:
- Como contar e como ler as histórias;
- Importância da escolha do livro e da história.
2º Trimestre
Universo da poesia para crianças:
-Cecília Meireles, Sidónio Muralha e outros;
A formação do conceito de infância no educador:
- Lygia Bojunga Nunes, Ana Maria Machado e outros;
Os clássicos reinventados;
O panorama atual na narrativa e na poesia.
4 AVALIAÇÃO
A função da avaliação é possibilitar à ação docente caminhos adequados
para a ação de ensino aprendizagem que está em processo. Através da avaliação o
docente tem a oportunidade de diagnosticar o desenvolvimento do aluno
possibilitando assim a revisão de dados significativos para aprendizagem do mesmo.
5 REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices . São Paulo: Scipione, 1991. CALVINO, I. Por que ler os clássicos . São Paulo: Companhia das Letras, 1991. COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil- Teoria, Análise, Didática . São Paulo, Moderna, 2010. COELHO, N. N. Panorama histórico da literatura infanto juvenil . São Paulo: Ática, 1991. D’ Angelo, Serra, 30 anos de literatura para crianças e jovens: algumas leituras . Campinas: Mercado das Letras, 1998.
81
FILHO, José Nicolau Gregorin. Literatura Infantil. Melhoramento . São Paulo, 2010. LAJOLO, M; ZILBERMAN, R. Literatura Infantil Brasileira: História e História s. 6. ed. Série Fundamentos. São Paulo: Ática, 2007. LAJOLO, M. O que é literatura . São Paulo: Brasiliense, 1982. LAJOLO, M. Usos e abusos da literatura na escola. São Paulo: Ática, 1991. MACHADO, Ana Maria. Sobre o prazer de ler . São Paulo: Ática, 2001. MAIA, Joseane. Literatura na formação de leitores e professores , São Paulo, Paulinas, 2007. PHILIPE, A. História social da criança e da família . Rio de Janeiro: Guanabara, 1978. Revista Conhecimento Prático: Literatura. 34. ed. Janeiro/2011. SANDRONI, Laura; MACHADO, Luiz Raul. A criança e o livro . São Paulo: Ática, 1998. ZILBERMAN, R. A. A literatura infantil na escola. 11. ed. São Paulo: Global, 2001.
METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE
Modalidade Normal – Integrado
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
As origens da Arte coincidem com as do próprio homem. Mas a história do
ensino de Arte sistematizado, ocorrendo em instituições organizadas, é algo
relativamente recente na história da humanidade. Desde os tempos mais remotos,
os conhecimentos artísticos eram transmitidos pela tradição, e dessa forma perdurou
desde o período Paleolítico, palco das primeiras manifestações artísticas, até o
Renascimento (OSINSKI, 2001).
Nossos artistas primitivos representavam os animais que desejassem para a
sua sobrevivência e isso resultaria, por consequência, na garantia de alimento para
o seu grupo. O artista era considerado um feiticeiro por ter o poder de materializar
82
animais que demandavam esforços e grandes dificuldades no processo de
apreensão.
A Arte é um processo de humanização e de criação do ser humano que
produz novas maneiras de ver e sentir, que são diferentes em cada momento
histórico e em cada cultura. É de fundamental importância considerar as
determinações econômicas e sociais que interferem nas relações entre os homens,
os objetos e as diversas funções que a Arte tem cumprido historicamente e que se
relacionam com o modo de organização da sociedade.
Através da Arte, o ser humano se torna consciente da sua existência
individual e social, percebe-se e se interroga, e é levado a interpretar o mundo e a si
mesmo. Deste modo, vem à necessidade de se saber sentir e aprender diferentes
trabalhos artísticos e ter um conhecimento em Arte. Para o aluno do magistério fica
clara essa necessidade para assim poder passá-lo a seus futuros a alunos.
Compreender e utilizar a Arte como linguagem, mantendo uma atitude de
clima pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a emoção a investigação,
relacionando e compreendendo a arte como fato histórico contextualizado nas
diversas culturas, conhecendo, respeitando e podendo observar as produções
presentes no meio em que vive, assim como as demais produções do patrimônio
cultural e do universo natural identificando a existência de diferentes grupos
culturais.
Historicamente o ensino da arte proporcionou e proporciona ao ser humano
diferente forma de pensar e sentir, no qual desenvolve com suas relações
socioculturais, econômicas e políticas, influenciando não só as relações humanas,
mas na cultura da sociedade.
A Arte na educação vem ampliar o repertório cultural do aluno a partir dos
conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados, aproximando-o do universo
cultural da humanidade nas diversas apresentações.
A partir das concepções da Arte e de seu ensino é necessário que o objeto de
estudo desta disciplina esteja vinculado como:
- O conhecimento estético
- O conhecimento artístico
- O conhecimento contextualizado.
83
Nesta forma, a linguagem, na construção do conhecimento em arte, passa a
ser compreendida como elo de ligação entre o conteúdo do sujeito e a cultura em
suas diversas produções e manifestações artísticas.
Considerando que o aluno deve ser capacitado a realizar e analisar
manifestações artísticas compreendendo-as em sua diversidade histórico-cultural, a
seleção de conteúdos específicos de artes visuais, a dança, música e teatro, cada
uma das manifestações foi descrita separadamente para garantir presença e
profundidade das formas artísticas nos projetos educacionais. As atividades
propostas para a área de Metodologia do Ensino de Arte vêm contribuir para que os
alunos se desenvolvam de modos interessantes, imaginativos e criadores de fazer e
de pensar sobre a arte, exercitando seus modos de expressão e comunicação com
seus futuros alunos.
É necessário valorizar devidamente a história e cultura do povo Afro-
Brasileiro, buscando reparar danos que se repetem há cinco séculos, à sua
identidade e a seus direitos. A relevância do estudo de temas decorrentes da história
e cultura Afro-Brasileira e Africana não se restringe à população negra, ao contrário,
dizem respeito a todos os brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto
cidadãos.
2 OBJETIVO GERAL
Proporcionar, ao ser humano, diferentes formas de pensar e sentir, nas quais
desenvolve com suas relações socioculturais, econômicas e políticas, influenciando
não só as relações humanas, mas na cultura da sociedade. Através do ensino da
Arte ampliar o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos,
artísticos e contextualizados, aproximando-o do universo cultural da humanidade.
Ementa
O papel da Arte na formação humana, como conhecimento, como trabalho, como
expressão; Estudos das diferentes concepções de Arte; Conhecimento, trabalho e
expressão e sua relação com o ensino; estudo das tendências pedagógicas – escola
Tradicional, Nova e Tecnicista – com ênfase nos marcos históricos e culturais do
84
ensino da arte no Brasil. Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de
composição das artes Visuais, da Música, da Dança e do Teatro e sua contribuição
na formação dos sentidos humanos desde a Educação Infantil e Anos Iniciais.
Abordagens metodológicas para o ensino de artes. A atividade artística na escola:
fazer e apreciar a produção artística. As atividades artísticas como instrumental para
a Educação Infantil e Anos Iniciais.
Modalidade Normal – Integrado
4ª Série - Anual
Carga horária: 80 h/a
Nº de aulas: 02
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
- Processos históricos do ensino de Arte para as crianças na Educação Infantil e nos
Anos Iniciais do Ensino Fundamental;
- A legislação para o ensino da Arte no Brasil.
2º Bimestre
- A Arte na formação humana: como área do conhecimento, trabalho e expressão;
- Fundamentos Teórico-Metodológicos para o ensino de Arte desde a Educação
Infantil e Anos Iniciais;
- A didática e a formação do professor de arte.
3º Bimestre
- Tendências pedagógicas no ensino das artes: A escola tradicional, nova e
tecnicista;
- Contribuições das artes visuais para a formação dos sentidos humanos.
4º Bimestre
- Abordagens metodológicas para o ensino da música, teatro e dança;
85
- Atividades artísticas como instrumentos para a Educação Infantil e Ensino
Fundamental.
4 AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Metodologia do Ensino de Arte será diagnóstica e
processual. Será diagnóstica por ser a referência do professor para o planejamento
das aulas e de avaliação dos alunos, processual por pertencer a todos os momentos
da prática pedagógica.
Portanto, a avaliação será individual e coletiva, o professor utilizará vários
instrumentos de avaliação, como os trabalhos artísticos, pesquisas, provas,
resumos, debates, apresentações de trabalhos.
Também será contínua, observando as mudanças de comportamento
esperados, avaliando diretamente os trabalhos realizados e a matéria estruturada,
através da oralidade, atividades registradas, bem como o interesse, participação,
criatividade, originalidade e assiduidade.
5 REFERÊNCIAS
ARRUDA, J. Projeto educação para o séc. XXI . São Paulo: Moderna, 2002. BARBOSA, A. M. T. Arte – educação no Brasil: das origens ao modernism o. São Paulo: Perspectiva, 1978. BOSI, A. Reflexões sobre a arte . São Paulo: Ática, 1985. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte . Brasília, MEC/SEF, v. 6, 1997. BRITO, T. A. Música na Educação Infantil . São Paulo, 2003. BUORO, A. B. O olhar em construção: uma experiência de ensino e aprendizagem da arte na escola . São Paulo: Cortez, 1996. DERDYK, Formas de pensar o Desenho – Desenvolvimento do gra fismo infantil. Série Pensamento e ação no magistério, São Paulo, Scipione, 1994. DUARTE JR, J. F. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível . Curitiba: Criar, 2001.
86
______. Por que arte-educação ? 10 ed. São Paulo: Papirus, 2000. FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. H. 3 ed. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1993. ______. Metodologia do ensino de Arte . 2. ed. São Paulo: Cortez, 1993. FORQUIN, J. C. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológica s do conhecimento escolar. Porto Alegre: Arte Médicas, 1993. FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 19 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989. FRIEDMANN, A. Brincar: crescer e aprender – O resgate do jogo Inf antil . São Paulo: Moderna, 1998. GARCEZ, L. Explicando a arte brasileira . Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. HENTSCHE, L. & DEL Bem, L. Ensino de música: propostas para pensar e agir em sala de aula . São Paulo: Moderna, 2003. IAVELBERG, R. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formaç ão de professores. Porto Alegre: Artmed. 2003. LABAN, R. V. Dança educativa Moderna . São Paulo: Ícone, 1990. LOWENFELD, V.; BRITTAIN, W. L. Desenvolvimento da capacidade criadora . São Paulo; Mestre JOU, 1977. MARQUES, I. Ensino da dança hoje: textos e contextos. São Paulo, Cortez, 1999. MARTINS, M. C. et al. A linguagem do mundo. Poetizar, fruir e conhecer ar te. São Paulo: FTD, 1998. MARTINS, Mirian Celeste; PICOSQUE, Gisa. GUERRA, M. Terezinha Telles. Teoria e Prática do Ensino de Arte . São Paulo, FTD, 2009. MICLETHWAIT, L. Para a criança brincar com arte: o prazer de explor ar belas pinturas . São Paulo: Ática, 1997. OLIVEIRA, J. Explicando a arte: uma iniciação para entender e ap reciar as artes visuais . Rio de Janeiro: Ediouro, 2003. PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná . Curitiba, 1990.
87
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Educação. Ensino Fundamental de Nove Anos . Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciais. Curitiba, 2010. PILLAR, Analice Dutra (Org.) Educação do olhar no ensino das Artes . Porto Alegre: Mediação, 2004. VYGOTSKI, L. S. Psicologia da Arte . São Paulo: Martins Fontes, 1999.
METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
As origens da Arte coincidem com as do próprio homem. Mas a história do
ensino de arte sistematizado, ocorrendo em instituições organizadas, é algo
relativamente recente na história da humanidade. Desde os tempos mais remotos,
os conhecimentos artísticos eram transmitidos pela tradição, e dessa forma perdurou
desde o período Paleolítico, palco das primeiras manifestações artísticas, até o
Renascimento (OSINSKI, 2001).
Nossos artistas primitivos representavam os animais que desejassem para a
sua sobrevivência e isso resultaria, por consequência, na garantia de alimento para
o seu grupo. O artista era considerado um feiticeiro por ter o poder de materializar
animais que demandavam esforços e grandes dificuldades no processo de
apreensão.
A Arte é um processo de humanização e de criação do ser humano que
produz novas maneiras de ver e sentir, que são diferentes em cada momento
histórico e em cada cultura. É de fundamental importância considerar as
determinações econômicas e sociais que interferem nas relações entre os homens,
os objetos e as diversas funções que a Arte tem cumprido historicamente e que se
relacionam com o modo de organização da sociedade.
Através da Arte, o ser humano se torna consciente da sua existência
individual e social, percebe-se e se interroga, e é levado a interpretar o mundo e a si
mesmo. Deste modo, vem à necessidade de se saber sentir e aprender diferentes
88
trabalhos artísticos e ter um conhecimento em Arte. Para o aluno do magistério fica
clara essa necessidade para assim poder passá-lo a seus futuros a alunos.
Compreender e utilizar a Arte como linguagem, mantendo uma atitude de
clima pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a emoção a investigação,
relacionando e compreendendo a arte como fato histórico contextualizado nas
diversas culturas, conhecendo, respeitando e podendo observar as produções
presentes no meio em que vive, assim como as demais produções do patrimônio
cultural e do universo natural identificando a existência de diferentes grupos
culturais.
Historicamente o ensino da arte proporcionou e proporciona ao ser humano
diferente forma de pensar e sentir, no qual desenvolve com suas relações
socioculturais, econômicas e políticas, influenciando não só as relações humanas,
mas na cultura da sociedade.
A Arte na educação vem ampliar o repertório cultural do aluno a partir dos
conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados, aproximando-o do universo
cultural da humanidade nas diversas apresentações.
A partir das concepções da Arte e de seu ensino é necessário que o objeto de
estudo desta disciplina esteja vinculado como:
- O conhecimento estético
- O conhecimento artístico
- O conhecimento contextualizado.
Nesta forma, a linguagem, na construção do conhecimento em Arte, passa a
ser compreendida como elo de ligação entre o conteúdo do sujeito e a cultura em
suas diversas produções e manifestações artísticas.
Considerando que o aluno deve ser capacitado a realizar e analisar
manifestações artísticas compreendendo-as em sua diversidade histórico-cultural, a
seleção de conteúdos específicos de artes visuais, a dança, música e teatro, cada
uma das manifestações foi descrita separadamente para garantir presença e
profundidade das formas artísticas nos projetos educacionais. As atividades
propostas para a área de Metodologia do Ensino de Arte vêm contribuir para que os
alunos se desenvolvam de modos interessantes, imaginativos e criadores de fazer e
de pensar sobre a arte, exercitando seus modos de expressão e comunicação com
seus futuros alunos.
89
É necessário valorizar devidamente a história e cultura do povo Afro-
Brasileiro, buscando reparar danos que se repetem há cinco séculos, à sua
identidade e a seus direitos. A relevância do estudo de temas decorrentes da história
e cultura Afro-Brasileira e Africana não se restringe à população negra, ao contrário,
dizem respeito a todos os brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto
cidadãos.
2 OBJETIVO GERAL
Proporcionar, ao ser humano, diferentes formas de pensar e sentir, nas quais
desenvolve suas relações socioculturais, econômicas e políticas, influenciando não
só as relações humanas, mas na cultura da sociedade. Através do ensino da Arte
ampliar o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos, artísticos
e contextualizados, aproximando-o do universo cultural da humanidade.
Ementa
O papel da Arte na formação humana, como conhecimento, como trabalho, como
expressão; Estudos das diferentes concepções de Arte; Conhecimento, trabalho e
expressão e sua relação com o ensino; estudo das tendências pedagógicas – escola
Tradicional, Nova e Tecnicista – com ênfase nos marcos históricos e culturais do
ensino da arte no Brasil. Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de
composição das artes Visuais, da Música, da Dança e do Teatro e sua contribuição
na formação dos sentidos humanos desde a Educação Infantil e Anos Iniciais.
Abordagens metodológicas para o ensino de artes. A atividade artística na escola:
fazer e apreciar a produção artística. As atividades artísticas como instrumental para
a Educação Infantil e Anos Iniciais.
90
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
3ª Série - Semestral
No de aulas: 02
Carga horária: 40 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- Processos históricos do ensino de Arte para as crianças na Educação Infantil e nos
Anos Iniciais do Ensino Fundamental;
- A legislação para o ensino da Arte no Brasil.
2º Trimestre
- A Arte na formação humana: como área do conhecimento, trabalho e expressão;
- Fundamentos Teórico-Metodológicos para o ensino de Arte desde a Educação
Infantil e Anos Iniciais.
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
4ª Série - Semestral
Nº de aulas: 02
Carga horária: 40 h/a
3.1 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- A didática e a formação do professor de arte;
- Tendências pedagógicas no ensino das artes: A escola tradicional, nova e
tecnicista;
2º Trimestre
- Contribuições das artes visuais para a formação dos sentidos humanos;
- Abordagens metodológicas para o ensino da música, teatro e dança.
91
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
5ª Série - Semestral
No de aulas: 03
Carga horária: 60 h/a
3.2 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- Atividades artísticas como instrumentos para a Educação Infantil e Ensino
Fundamental.
2º Trimestre
- Conteúdos de Arte para se trabalhar na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental.
4 AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Metodologia do Ensino de Arte será diagnóstica e
processual. Será diagnóstica por ser a referência do professor para o planejamento
das aulas e de avaliação dos alunos, processual por pertencer a todos os momentos
da prática pedagógica.
Portanto, a avaliação será individual e coletiva, o professor utilizará vários
instrumentos de avaliação, como os trabalhos artísticos, pesquisas, provas,
resumos, debates, apresentações de trabalhos.
Também será contínua, observando as mudanças de comportamento
esperados, avaliando diretamente os trabalhos realizados e a matéria estruturada,
através da oralidade, atividades registradas, bem como o interesse, participação,
criatividade, originalidade e assiduidade.
5 REFERÊNCIAS
ARRUDA, J. Projeto educação para o séc. XXI . São Paulo: Moderna, 2002.
92
BARBOSA, A. M. T. Arte – educação no Brasil: das origens ao modernism o. São Paulo: Perspectiva, 1978. BOSI, A. Reflexões sobre a Arte . São Paulo: Ática, 1985. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte . Brasília, MEC/SEF, v. 6, 1997. BRITO, T. A. Música na Educação Infantil . São Paulo, 2003. BUORO, A. B. O olhar em construção: uma experiência de ensino e aprendizagem da arte na escola . São Paulo: Cortez, 1996. DERDYK, Formas de pensar o Desenho – Desenvolvimento do gra fismo infantil. Série Pensamento e ação no magistério, São Paulo, Scipione, 1994. DUARTE JR, J. F. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível . Curitiba: Criar, 2001. DUARTE JR, J. F. Por que arte-educação ? 10 ed. São Paulo: Papirus, 2000. FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. H. 3 ed. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1993. ______. Metodologia do ensino de Arte . 2. ed. São Paulo: Cortez, 1993. FORQUIN, J. C. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológica s do conhecimento escolar. Porto Alegre: Arte Médicas, 1993. FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 19 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989. FRIEDMANN, A. Brincar: crescer e aprender – O resgate do jogo Inf antil . São Paulo: Moderna, 1998. GARCEZ, L. Explicando a arte brasileira . Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. HENTSCHE, L. & DEL Bem, L. Ensino de música: propostas para pensar e agir em sala de aula . São Paulo: Moderna, 2003. IAVELBERG, R. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formaç ão de professores. Porto Alegre: Artmed. 2003. LABAN, R. V. Dança educativa Moderna . São Paulo: Ícone, 1990. LOWENFELD, V.; BRITTAIN, W. L. Desenvolvimento da capacidade criadora . São Paulo; Mestre JOU, 1977. MARQUES, I. Ensino da dança hoje: textos e contextos. São Paulo, Cortez, 1999.
93
MARTINS, M. C. et al. A linguagem do mundo. Poetizar, fruir e conhecer ar te. São Paulo: FTD, 1998. MARTINS, Mirian Celeste; PICOSQUE, Gisa. GUERRA, M. Terezinha Telles. Teoria e Prática do Ensino de Arte . São Paulo, FTD, 2009. MICLETHWAIT, L. Para a criança brincar com arte: o prazer de explor ar belas pinturas . São Paulo: Ática, 1997. OLIVEIRA, J. Explicando a arte: uma iniciação para entender e ap reciar as artes visuais . Rio de Janeiro: Ediouro, 2003. PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná . Curitiba, 1990. PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Educação. Ensino Fundamental de Nove Anos . Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciais. Curitiba, 2010. PILLAR, Analice Dutra (Org.) Educação do olhar no ensino das Artes . Porto Alegre: Mediação, 2004. VYGOTSKI, L. S. Psicologia da Arte . São Paulo: Martins Fontes, 1999.
METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS
Modalidade Normal - Integrado
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Os animais e, portanto o homem, precisam se relacionar com a natureza para
sobreviverem. Para garantir a perpetuação das espécies, os animais interagem com
a natureza adaptando-se. Porém, a atividade de adaptação dos animais é
determinada biologicamente. Por outro lado, o homem, ao mesmo tempo em que
possui uma origem animal, tem a capacidade de se humanizar, ou seja, passar a
viver socialmente através do trabalho, o que define seu desenvolvimento pelas leis
do desenvolvimento histórico-social. Desta forma, o homem cria novas necessidades
próprias à produção de sua cultura, como a linguagem e a própria racionalidade,
que é passível de modificação, uma vez que a cada geração o conhecimento
94
acumulado é incorporado a ela, além do avanço deste mesmo conhecimento através
da análise e reconstrução cultural.
Diante disso, o objetivo da proposta do ensino de ciências é explicitar as
necessidades históricas que levaram o homem a compreender e apropriar-se das
leis que movimentam, produzem e regem os fenômenos naturais.
A disciplina de ciências estuda, portanto, o conhecimento científico resultante
da investigação da natureza, formado pelo “conjunto de elementos integradores que
constitui o universo em toda a sua complexidade” (PARANÁ, 2008), através dos
conteúdos e conceitos científicos escolares, na perspectiva histórico-crítica.
O ensino de ciências também contribui para o desenvolvimento intelectual do
indivíduo, de pensamento racional em alto grau de elaboração. Para tanto, é
necessário levar o aluno a observar, comparar e classificar fatos e fenômenos,
chegando a generalização e à compreensão, em outro nível de complexidade, de
forma mais elaborada, do conhecimento produzido.
Assim, o ensino de ciências deve possibilitar a observação e a compreensão
do mundo em que vivemos: dos principais fenômenos naturais, a respeito de como
tais fenômenos se relacionam com a sociedade, de como a ciência produz os
modelos de explicação desses fenômenos e de como a sociedade reage e muda
comportamentos na presença de tais explicações, permitindo ao aluno uma análise
da realidade através da apropriação do conhecimento científico.
Defende-se, portanto, que o ensino de ciências proporcione a democratização
do conhecimento científico, pois: “(…) o trabalho docente precisa ser direcionado
para sua apropriação crítica pelos alunos, de modo que efetivamente se incorpore
no universo das representações sociais e se constitua como cultura” (DELIZOICOV,
2007, p.34).
Mas quando voltamos o nosso olhar para a docência nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, percebemos uma prática distante do exposto acima em dois
aspectos: a visão distorcida do ensino de ciências e, como consequência desta
visão, a prioridade dada à alfabetização e às operações matemáticas que levam em
segundo plano os conteúdos de ciências naturais.
Portanto, é necessário superar a visão recorrente de ciências como matéria
descritiva, com ênfase em conceitos e fatos resumidos, geralmente recortados de
95
livros didáticos, apresentando os conteúdos científicos escolares de forma estanque
e sem significado.
Na intenção de superar essa visão fragmentada de formação nas séries
iniciais do Ensino Fundamental, a disciplina de Metodologia do Ensino de Ciências
visa subsidiar os alunos do Curso de Formação de Docentes a superar esta rejeição,
ou dificuldade, no que tange às disciplinas de cunho científico, possibilitando uma
formação sistematizada do conhecimento científico escolar, sua metodologia de
ensino e avaliação.
Para isso é importante que na formação do professor sejam discutidas
questões referentes ao histórico do Ensino de Ciências no Brasil, às diferentes
concepções de Conhecimento Científico e às diversas Tendências no Ensino de
Ciências. Busca-se com isto preencher lacunas na formação básica dos discentes
em relação aos conteúdos das Ciências.
A proposta da disciplina está baseada nas ideias de Delizoicov e Angotti
(2000) que apontam como atributos mínimos para a disciplina de Metodologia do
Ensino de Ciências:
“(a) Explicitação e fundamentação das metodologias e práticas estabelecidas
durante o processo de ensino-aprendizagem nas disciplinas de cunho científico”.
“(b) Reflexão sobre um conteúdo científico a ser desenvolvido com as crianças e a
correspondente adequação das metodologias de ensino praticadas.” (Delizoicov e
Angotti, 2000: 17)
Como explicitam os autores citados, esta proposta engloba uma abordagem
em dois níveis: um primeiro refere-se à aprendizagem de conteúdos universais em
Ciências, a partir da análise do Currículo Básico do Estado do Paraná; um segundo
refere-se à análise e fundamentação, sistematizando a atividade didática de modo
que esta se torne um instrumento de trabalho para o futuro professor.
2 OBJETIVO GERAL
A educação científica nos dias atuais, a partir dos anos iniciais do ensino
fundamental, tem por objetivo possibilitar a compreensão do mundo natural nas
relações sociais de produção; garantir ao aluno uma análise concreta da realidade
através da apropriação do conhecimento científico escolar; entender o processo
96
histórico no qual se dá a produção do conhecimento científico; possibilitar o
aprendizado dos conceitos científicos escolares capazes de inserir os estudantes no
debate social a respeito de ciência e tecnologia e suas implicações; possibilitar a
compreensão da educação científica escolar sob a perspectiva da construção do
conhecimento e significados a partir do que o estudante já sabe de suas
interpretações cotidianas a respeito dos fenômenos naturais; compreender os
processos históricos de construção do currículo e a influência da História da Ciência
na reflexão sobre a valorização do conhecimento científico escolar; criticar a
neutralidade, verdade absoluta e hegemonia da ciência ocidental moderna, com
valorização das relações entre cultura geral e educação científica; levar à
compreensão de que a Natureza e o mundo da criança são dimensões históricas e,
como tais, sujeitas a mudanças que incluem os avanços da tecnologia e suas
relações com a ciência, evidentes no contexto sócio-histórico atual; reforçar que o
trabalho docente precisa seguir na direção da apropriação crítica, por parte dos
estudantes, para se constituir como cultura.
Ementa
O ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que possibilite ao
cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo. A energia para a vida e
a inserção do homem no contexto do universo. Aprendizagem integrada de ciências
como possibilidade para a compreensão das relações ciências, sociedade,
tecnologia e cidadania. A construção dos conceitos científicos. O pensamento
racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de ciências. O papel dos
professores, das famílias e das comunidades na aprendizagem formal e informal de
ciências.
Modalidade Normal - Integrado
4ª Série Anual
Nº de aulas: 02
Carga horária: 80 h/a
97
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
Fundamentação da disciplina
- Ciência: características e métodos;
- A relação: ciência, sociedade, tecnologia e cidadania;
- Dimensão histórica da disciplina de ciências nos anos iniciais do Ensino
fundamental – objeto de estudo e ensino;
- A disciplina de ciências no Brasil – histórico;
- Criança como sujeito de sua aprendizagem e sua relação com o meio;
- Relações conceituais, interdisciplinares e contextuais no ensino de conteúdos
científicos escolares;
- Planejamento;
- Atividades experimentais;
- Abordagem problematizadora;
- Pesquisa;
- Avaliação.
2º Bimestre
NOÇÕES DE ASTRONOMIA
- Universo;
- Sistema solar;
- Sol, fonte primária de energia;
- Movimentos celestes e terrestres;
- Nascente, poente;
- Movimento referencial;
- Projeção da sombra;
- Astros;
- Como o homem se utiliza do conhecimento do universo para satisfazer sua
necessidade.
98
3º Bimestre
MATÉRIA
- Constituição da matéria;
- Propriedades da matéria;
- Solo;
- Água;
- Ar.
ENERGIA
- Formas de energia;
- Conservação de energia;
- Conversão de energia;
- Transmissão de energia.
4º Bimestre
SISTEMAS BIOLÓGICOS
- Níveis de organização;
- Célula;
- Morfologia e fisiologia dos seres vivos;
- Crescimento e reprodução;
- Mecanismos de herança genética;
- Saúde.
BIODIVERSIDADE
- Origem da vida;
- Organização dos seres vivos;
- Sistemática;
- Evolução dos seres vivos;
- Ecossistemas;
- Interações ecológicas.
99
4 AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina de Metodologia do Ensino de Ciências deve estar
em consonância com a avaliação prevista no Projeto Político Pedagógico do Colégio
Estadual Cianorte que afirma:
“O sistema de avaliação do rendimento escolar é contínuo e cumulativo, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos de acordo com o
currículo e objetivos propostos por este Estabelecimento de Ensino” (PROJETO
POLÍTICO PEDAGÓGICO. 2007).
A avaliação, feita ao longo de todo o processo de ensino, consiste em coletar
dados e analisá-los durante o desenvolvimento do trabalho. O aluno poderá ser
observado no trabalho individual ou de grupo, poderá ser registrada sua participação
em debates e discussões, poderão ser analisados relatórios, mesmo ainda quando
estão sendo escritos, além da realização de outros tipos de atividades, conforme
surgir a necessidade. Todos esses dados servirão para redirecionar o trabalho ao
longo dos períodos na verificação do Plano de Trabalho Docente.
5 REFERÊNCIAS
ASTOLFI, J. P. A Didática das ciências . Campinas: Papirus, 1990. CAMPOS, M.C; NIGRO, R.G. Didática de ciências: o ensino-aprendizagem como investigação . São Paulo: FTD, 1999. CANIATO, Rodolpho. O que é astronomia . São Paulo: Brasiliense, 1989. CARVALHO, Ana Maria Pessoa. Ciências no Ensino Fundamental . Scipione, 2007. DELIZOICOV, D. Metodologia do ensino de ciências . São Paulo: Cortez, 1990. GALLIANO, A. G. O método científico: teoria e prática . São Paulo: Harbra, 1984. GASPARIN, J. L. Uma Didática para a Pedagogia Histórico – Crítica . Campinas: Autores Associados, 2005. HARLAN, J. D. RIVKIN, M. S. Ciências na Educação Infantil: uma abordagem integrada . Porto Alegre: Artmed, 2002.
100
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Coordenação de Educação Infantil e Anos Iniciais. Ensino Fundamental de nove anos – Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciai s. Curitiba, 2010. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Profissional. Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do En sino Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade normal . Curitiba, 2006. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Cianorte E. F. M. N. P. Cianorte: 2007. (http://www.cnecianorte.seed.pr.gov.br/redeescola/escolas/7/550/18/arquivos/File/REGIMENTO/ProjPolPed. 2007. pdf). TRINDADE, D. F. TRINDADE, L. dos S. P. Educação e ciências . São Paulo: Madras, 2004.
METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Os animais e, portanto o homem, precisam se relacionar com a natureza para
sobreviverem. Para garantir a perpetuação das espécies, os animais interagem com
a natureza adaptando-se. Porém, a atividade de adaptação dos animais é
determinada biologicamente. Por outro lado, o homem, ao mesmo tempo em que
possui uma origem animal, tem a capacidade de se humanizar, ou seja, passar a
viver socialmente através do trabalho, o que define seu desenvolvimento pelas leis
do desenvolvimento histórico-social. Desta forma, o homem cria novas necessidades
próprias à produção de sua cultura, como a linguagem e a própria racionalidade, e
que é passível de modificação, uma vez que a cada geração o conhecimento
acumulado é incorporado a ela, além do avanço deste mesmo conhecimento através
da análise e reconstrução cultural.
Diante disso, o objetivo da proposta do ensino de ciências é explicitar as
necessidades históricas que levaram o homem a compreender e apropriar-se das
leis que movimentam, produzem e regem os fenômenos naturais.
101
A disciplina de ciências estuda, portanto, o conhecimento científico resultante
da investigação da natureza, formado pelo “conjunto de elementos integradores que
constitui o universo em toda a sua complexidade” (PARANÁ, 2008), através dos
conteúdos e conceitos científicos escolares, na perspectiva histórico-crítica.
O ensino de ciências também contribui para o desenvolvimento intelectual do
indivíduo, de pensamento racional em alto grau de elaboração. Para tanto, é
necessário levar o aluno a observar, comparar e classificar fatos e fenômenos,
chegando a generalização e à compreensão, em outro nível de complexidade, de
forma mais elaborada, do conhecimento produzido.
Assim, o ensino de ciências deve possibilitar a observação e a compreensão
do mundo que vivemos: dos principais fenômenos naturais, a respeito de como tais
fenômenos se relacionam com a sociedade, de como a ciência produz os modelos
de explicação desses fenômenos e de como a sociedade reage e muda
comportamentos na presença de tais explicações, permitindo ao aluno uma análise
da realidade através da apropriação do conhecimento científico.
Defende-se, portanto, que o ensino de ciências proporcione a democratização
do conhecimento científico, pois: “(…) o trabalho docente precisa ser direcionado
para sua apropriação crítica pelos alunos, de modo que efetivamente se incorpore
no universo das representações sociais e se constitua como cultura” (DELIZOICOV,
2007, p.34).
Mas quando voltamos o nosso olhar para a docência nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, percebemos uma prática distante do exposto acima em dois
aspectos: a visão distorcida do ensino de ciências e, como consequência desta
visão, a prioridade dada à alfabetização e às operações matemáticas que levam em
segundo plano os conteúdos de ciências naturais.
Portanto, é necessário superar a visão recorrente de ciências como matéria
descritiva, com ênfase em conceitos e fatos resumidos, geralmente recortados de
livros didáticos, apresentando os conteúdos científicos escolares de forma estanque
e sem significado.
Na intenção de superar essa visão fragmentada de formação nas séries
iniciais do Ensino Fundamental, a disciplina de Metodologia do Ensino de Ciências
visa subsidiar os alunos do Curso de Formação de Docentes a superar esta rejeição,
ou dificuldade, no que tange às disciplinas de cunho científico, possibilitando uma
102
formação sistematizada do conhecimento científico escolar, sua metodologia de
ensino e avaliação.
Para isso é importante que na formação do professor sejam discutidas
questões referentes ao histórico do Ensino de Ciências no Brasil, às diferentes
concepções de Conhecimento Científico e às diversas Tendências no Ensino de
Ciências. Busca-se com isto preencher lacunas na formação básica dos discentes
em relação aos conteúdos das Ciências.
A proposta da disciplina está baseada nas ideias de Delizoicov e Angotti
(2000) que apontam como atributos mínimos para a disciplina de Metodologia do
Ensino de Ciências:
“(a) Explicitação e fundamentação das metodologias e práticas estabelecidas
durante o processo de ensino-aprendizagem nas disciplinas de cunho científico”.
“(b) Reflexão sobre um conteúdo científico a ser desenvolvido com as crianças e a
correspondente adequação das metodologias de ensino praticadas” (Delizoicov e
Angotti, 2000: 17).
Como explicitam os autores citados, esta proposta engloba uma abordagem
em dois níveis: um primeiro refere-se à aprendizagem de conteúdos universais em
Ciências, a partir da análise do Currículo Básico do Estado do Paraná; um segundo
refere-se à análise e fundamentação, sistematizando a atividade didática de modo
que esta se torne um instrumento de trabalho para o futuro professor.
2 OBJETIVO GERAL
A educação científica nos dias atuais, a partir dos anos iniciais do ensino
fundamental, tem por objetivo possibilitar a compreensão do mundo natural nas
relações sociais de produção; garantir ao aluno uma análise concreta da realidade
através da apropriação do conhecimento científico escolar; entender o processo
histórico no qual se dá a produção do conhecimento científico; possibilitar o
aprendizado dos conceitos científicos escolares capazes de inserir os estudantes no
debate social a respeito de ciência e tecnologia e suas implicações; possibilitar a
compreensão da educação científica escolar sob a perspectiva da construção do
conhecimento e significados a partir do que o estudante já sabe de suas
interpretações cotidianas a respeito dos fenômenos naturais; compreender os
103
processos históricos de construção do currículo e a influência da História da Ciência
na reflexão sobre a valorização do conhecimento científico escolar; criticar a
neutralidade, verdade absoluta e hegemonia da ciência ocidental moderna, com
valorização das relações entre cultura geral e educação científica; levar à
compreensão de que a Natureza e o mundo da criança são dimensões históricas e,
como tais, sujeitas a mudanças que incluem os avanços da tecnologia e suas
relações com a ciência, evidentes no contexto sócio-histórico atual; reforçar que o
trabalho docente precisa seguir na direção da apropriação crítica, por parte dos
estudantes, para se constituir como cultura.
Ementa
O ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que possibilite ao
cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo. A energia para a vida e
a inserção do homem no contexto do universo. Aprendizagem integrada de ciências
como possibilidade para a compreensão das relações ciências, sociedade,
tecnologia e cidadania. A construção dos conceitos científicos. O pensamento
racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de ciências. O papel dos
professores, das famílias e das comunidades na aprendizagem formal e informal de
ciências.
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
3ª Série - Semestral
Nº de aulas: 02
Carga horária: 40 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
Fundamentação da disciplina
- Ciência: características e métodos;
- A relação: ciência, sociedade, tecnologia e cidadania;
104
- Dimensão histórica da disciplina de ciências nos anos iniciais do Ensino
Fundamental – objeto de estudo e ensino;
- A disciplina de ciências no Brasil – histórico;
- A criança como sujeito de sua aprendizagem e suas relações com o meio;
- Relações conceituais, interdisciplinares e contextuais no ensino de conteúdos
científicos escolares;
- Planejamento;
- Atividades experimentais;
- Abordagem problematizadora;
- Pesquisa;
- Avaliação.
2º Trimestre
NOÇÕES DE ASTRONOMIA
- Universo;
- Sistema solar;
- Sol, fonte primária de energia;
- Movimentos celestes e terrestres;
- Nascente, poente;
- Movimento referencial;
- Projeção da sombra;
- Astros;
- Como o homem se utiliza do conhecimento do universo para satisfazer sua
necessidade.
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
4ª Série - Semestral
Nº de aulas: 02
Carga horária: 40 h/a
105
3.1 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
Fundamentação da disciplina;
- Planejamento;
- Atividades experimentais;
- Abordagem problematizadora;
- Avaliação.
ENERGIA
- Formas de energia;
- Conservação de energia;
- Conversão de energia;
- Transmissão de energia.
2º Trimestre
MATÉRIA
- Constituição da matéria;
- Propriedades da matéria;
- Solo;
- Água;
- Ar.
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
5ª Série - Semestral
Nº de aulas: 03
Carga horária: 60 h/a
3.2 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
Fundamentação da disciplina;
- Planejamento;
- Atividades experimentais;
106
- Abordagem.
SISTEMAS BIOLÓGICOS
- Níveis de organização;
- Célula;
- Morfologia e fisiologia dos seres vivos;
- Crescimento e reprodução;
- Mecanismos de herança genética;
- Saúde.
2º Trimestre
BIODIVERSIDADE
- Origem da vida;
- Organização dos seres vivos;
- Sistemática;
- Evolução dos seres vivos;
- Ecossistemas;
- Interações ecológicas.
4 AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina de Metodologia do Ensino de Ciências deve estar
em consonância com a avaliação prevista no Projeto Político Pedagógico do Colégio
Estadual Cianorte, que afirma:
O sistema de avaliação do rendimento escolar é contínuo e cumulativo, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos de acordo com o
currículo e objetivos propostos por este Estabelecimento de Ensino (PROJETO
POLÍTICO PEDAGÓGICO. 2007).
A avaliação, feita ao longo de todo o processo de ensino, consiste em coletar
dados e analisá-los durante o desenvolvimento do trabalho. O aluno poderá ser
observado no trabalho individual ou de grupo, poderá ser registrada sua participação
em debates e discussões, poderão ser analisados relatórios, mesmo ainda quando
estão sendo escritos, além da realização de outros tipos de atividades, conforme
107
surgir á necessidade. Todos esses dados servirão para redirecionar o trabalho ao
longo dos períodos na verificação do Plano de Trabalho Docente.
5 REFERÊNCIAS
ASTOLFI, J. P. A Didática das ciências . Campinas: Papirus, 1990. CAMPOS, M.C; NIGRO, R.G. Didática de ciências: o ensino-aprendizagem como investigação . São Paulo: FTD, 1999. CANIATO, Rodolpho. O que é astronomia . São Paulo: Brasiliense, 1989. CARVALHO, Ana Maria Pessoa. Ciências no Ensino Fundamental . Scipione, 2007. DELIZOICOV, D. Metodologia do ensino de ciências . São Paulo: Cortez, 1990. GALLIANO, A. G. O método científico: teoria e prática . São Paulo: Harbra, 1984. GASPARIN, J. L. Uma Didática para a Pedagogia Histórico – Crítica . Campinas: Autores Associados, 2005. HARLAN, J. D. RIVKIN, M. S. Ciências na Educação Infantil: uma abordagem integrada . Porto Alegre: Artmed, 2002. KRASILCHIK, Myriam. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EPU, 1987. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Coordenação de Educação Infantil e Anos Iniciais. Ensino Fundamental de nove anos – Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciai s. Curitiba, 2010. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Profissional. Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do En sino Fundamental, em nível médio, na modalidade normal . Curitiba, 2006. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Colégio Estadual Cianorte E. F. M. N. P. Cianorte, 2007. (http://www.cnecianorte.seed.pr.gov.br/redeescola/escolas/7/550/18/arquivos/File/REGIMENTO/ProjPolPed. 2007. pdf).0, TRINDADE, D. F. TRINDADE, L. dos S. P. Educação e ciências . São Paulo: Madras, 2004.
108
METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Modalidade Normal - Integrado
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A concepção de Educação Física na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental numa perspectiva histórico–crítica volta-se para o homem em
suas relações e interações com mudanças e transformações caracterizadas pelas
relações com a história, que visa à formação de uma consciência corporal. Trata não
só o conhecimento do seu próprio corpo, mas a consciência de sua individualidade,
identidade própria e corporeidade, vinculados ao conhecimento da historicidade
desse corpo, para que possa participar e interferir criticamente em sua realidade.
Esta disciplina tem por objetivo estudar a importância, significado, concepções e
funções da Educação Física na Educação Infantil e no Ensino Fundamental nos
Anos Iniciais.
A Proposta Curricular, em seus pressupostos filosóficos, inicia afirmando que
o homem realiza-se como unidade de ser corpóreo movido pela intencionalidade.
Sendo assim, a Educação Física é importante na medida em que trabalha este ser
corpóreo, via movimento intencional, visando à formação do homem cidadão –
crítico, participativo, transformador.
A Educação Física escolar deve interagir com as demais disciplinas, em todas
as iniciativas que oportunizem a produção e a socialização do conhecimento, a partir
de interesses transformadores. Este caráter interdisciplinar está presente na citada
Proposta Curricular, ao se referir aos pontos comuns com as demais disciplinas.
É importante que o Curso de Formação de Docentes, por sua ação
profissionalizante, desenvolva a consciência de corporeidade em seus alunos, bem
como o conhecimento de que o movimento é fundamental para a criança conhecer-
se e perceber-se, enquanto corporalidade e movimento.
O professor deve assumir a Educação Física como ação pedagógica
consciente e comprometida com a totalidade do processo educativo, a qual,
emergindo do social, ao educando retorna numa ação dialética. Para tanto, é
necessário que esta ação seja norteada por uma concepção clara de mundo,
109
homem, sociedade e educação que se pretende, onde o movimento humano, como
instrumento de transformação social, deverá ultrapassar o corporal individual e
chegar à vivência coletiva. Nesta convivência, da qual ninguém deve ser excluído, o
aluno passará a reconhecer a importância da Educação Física como um meio
prazeroso de aprendizagem e desenvolvimento.
A função social da Educação Física está na aprendizagem de temas
relacionados ao movimento/ corporeidade, através da Dança, Ginástica, Jogo e
Esporte, conhecimentos estes produzidos historicamente pela humanidade e
sistematizados aqui, com a finalidade de atender também às necessidades do
Curso.
A ludicidade deve permear toda a atividade e estar presente em todos os
temas, por ser uma das mais importantes características da Educação Física
Escolar.
Nesta perspectiva de totalidade, em que o aluno e o seu corpo,
historicamente produzido e que se movimenta intencionalmente, a ação deve ser
ponto de partida para a reflexão, interferindo no processo educativo de modo co--
responsável.
2 OBJETIVOS GERAIS
- Reconhecer a importância, significado as concepções e funções da Educação
Física na Educação Infantil e no Ensino Fundamental nos Anos Iniciais.
- Desenvolver a consciência de corporeidade em seus alunos, bem como o
conhecimento de que o movimento é fundamental para a criança e perceber-se,
enquanto corporalidade e movimento.
Ementa
O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos domínios motor,
cognitivo e afetivo – social do ser humano. Desenvolvimento motor e aprendizagem
motora. A Educação Física como componente curricular. A cultura corporal de
movimentos: ação e reflexão. A criança e a cultura corporal de movimentos: o
resgate do lúdico e a expressão da criatividade.
110
Modalidade Normal - Integrado
4ª Série - Anual
Nº de aulas: 02
Carga horária: 80 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
- Educação Física no Brasil;
- Tendências da Educação Física.
2º Bimestre
- A Educação Física como componente curricular
Temas: ginástica, dança e jogos.
- Sua origem: o que se produziu historicamente nas relações sociais de sociedade
que criaram e adotaram; formas culturais de movimento;
- Sua história: que o desenvolvimento do corpo em movimento se dê através da
ginástica, danças, jogos, esportes numa perspectiva histórico-crítica através da
dinâmica própria de cada sociedade;
- Sua finalidade;
- Modelo de sociedade que os produziram;
- Influência dos jogos nos diferentes modelos de sociedade;
- O esporte na sociedade capitalista.
3º Bimestre
- A Educação Física e sua relação com o desenvolvimento integral do ser humano:
Movimento humano: ação e reflexão;
- Aprendizagem motora;
Desenvolvimento motor: jogos de coordenação motora ampla e fina.
4º Bimestre
- A criança e o lúdico;
Jogos recreativos e brincadeiras;
111
A criatividade nas várias expressões.
4 AVALIAÇÃO
Avaliar é sempre um ato contínuo e uma relação dialógica entre
educador/educando. O conhecimento será avaliado em todo o processo de
aprendizagem, através de leitura de textos, debates, compreensão do conteúdo
explicitado. Participação do estudante na discussão de temas apresentados em sala
de aula procurando analisar a capacidade de reflexão, linguagem e o interesse pela
disciplina. A produção de “reações” escritas procurando avaliar a capacidade de
entendimento e reflexão sobre os temas apresentados.
5 REFERÊNCIAS
ALMEIDA, P. N. de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos . São Paulo: Loyola, 1978. BORGES, C. J. Educação Física para a Pré-escola . Rio de Janeiro. Sprint, 1987. CAMARGO, L. L. Educação para o lazer. Moderna . São Paulo, 1998. CAVALLARI, V. R. ZACARIAS, V. Trabalhando com Recreação . São Paulo, 2000. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física . São Paulo: Cortez, 1992. COSTA, V. L. M. Prática da Educação Física no primeiro grau: modelo de reprodução ou perspectiva de transformação? São Paulo. IBRASA, 1987. DARIDO, S. C. RANGEL, I. C. A. Educação Física na escola. Implicações para a prática pedagógica . São Paulo: Guanabara Koogan, 2005. DIEM, L. Brincadeiras e esportes no Jardim da Infância . Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1981. GALLAHUE, D. L. OZIMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos . São Paulo: Phorte, 2001. GONÇALVES, N. L. G. Metodologia do Ensino de Educação Física . Curitiba, IBPEX,2007.
112
GUERRA, M. Recreação e lazer . Porto Alegre. Sagra, 1982. LIBÂNEO, J. C. Didática . São Paulo: Cortez, 1994. MEDINA, J. P. S. Educação Física cuida do corpo e mente: Bases para renovação e transformação da educação física . Campinas: Papirus, 1989. MORAES, R. M. Arte da recreação . Florianópolis, CEITEC, 2005. MORAES, R. M. Recreação e jogos escolares . Florianópolis, CEITEC, 2004. PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Ensino Fundamental de Nove Anos. Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciais . Curitiba, 2010. PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Fundamentos teóricos. - Metodológicos das disciplinas da Proposta Pedagógic a Curricular, do Curso de Formação de Docentes – Normal, em Nível Médio . Curitiba: 2008. ROSETTO JR. Adriano J. ARDIGÓ JR.; Ambleto. Jogos Educativos. Estrutura e Organização da Prática . São Paulo, Phorte, 2010. SANTIAGO, A. L. B.; NEVES, L. R. O Uso dos Jogos Teatrais na Educaçã o. São Paulo, 2010. SOARES, C. L. et al. Metodologia do ensino de Educação Física . São Paulo: Cortez, 1992.
METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A concepção de Educação Física na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental numa perspectiva histórico–crítica volta-se para o homem em
suas relações e interações com mudanças e transformações caracterizadas pelas
relações com a história, que visa à formação de uma consciência corporal. Trata não
só o conhecimento do seu próprio corpo, mas a consciência de sua individualidade,
identidade própria e corporeidade, vinculados ao conhecimento da historicidade
desse corpo, para que possa participar e interferir criticamente em sua realidade.
113
Esta disciplina tem por objetivo estudar a importância, significado, concepções e
funções da Educação Física na Educação Infantil e no Ensino Fundamental nos
Anos Iniciais.
A Proposta Curricular, em seus pressupostos filosóficos, inicia afirmando que
o homem realiza-se como unidade de ser corpóreo movido pela intencionalidade.
Sendo assim, a Educação Física é importante na medida em que trabalha este ser
corpóreo, via movimento intencional, visando à formação do homem cidadão –
crítico, participativo, transformador.
A Educação Física escolar deve interagir com as demais disciplinas, em todas
as iniciativas que oportunizem a produção e a socialização do conhecimento, a partir
de interesses transformadores. Este caráter interdisciplinar está presente na citada
Proposta Curricular, ao se referir aos pontos comuns com as demais disciplinas.
É importante que o Curso de Formação de Docentes, por sua ação
profissionalizante, desenvolva a consciência de corporeidade em seus alunos, bem
como o conhecimento de que o movimento é fundamental para a criança conhecer-
se e perceber-se, enquanto corporalidade e movimento.
O professor deve assumir a Educação Física como ação pedagógica
consciente e comprometida com a totalidade do processo educativo, a qual,
emergindo do social, ao educando retorna numa ação dialética. Para tanto, é
necessário que esta ação seja norteada por uma concepção clara de mundo,
homem, sociedade e educação que se pretende, onde o movimento humano, como
instrumento de transformação social, deverá ultrapassar o corporal individual e
chegar à vivência coletiva. Nesta convivência, da qual ninguém deve ser excluído, o
aluno passará a reconhecer a importância da Educação Física como um meio
prazeroso de aprendizagem e desenvolvimento.
A função social da Educação Física está na aprendizagem de temas
relacionados ao movimento/ corporeidade, através da Dança, Ginástica, Jogo e
Esporte, conhecimentos estes produzidos historicamente pela humanidade e
sistematizados aqui, com a finalidade de atender também às necessidades do
Curso.
A ludicidade deve permear toda a atividade e estar presente em todos os
temas, por ser uma das mais importantes características da Educação Física
Escolar.
114
Nesta perspectiva de totalidade, em que o aluno e o seu corpo,
historicamente produzido e que se movimenta intencionalmente, a ação deve ser
ponto de partida para a reflexão, interferindo no processo educativo de modo co--
responsável.
2 OBJETIVOS GERAIS
- Reconhecer a importância, significado as concepções e funções da Educação
Física na Educação Infantil e no Ensino Fundamental nos Anos Iniciais.
- Desenvolver a consciência de corporeidade em seus alunos, bem como o
conhecimento de que o movimento é fundamental para a criança e perceber-se,
enquanto corporalidade e movimento.
Ementa
O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos domínios motor,
cognitivo e afetivo – social do ser humano. Desenvolvimento motor e aprendizagem
motora. A Educação Física como componente curricular. A cultura corporal de
movimentos: ação e reflexão. A criança e a cultura corporal de movimentos: o
resgate do lúdico e a expressão da criatividade.
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
3ª Série – Semestral
No de aulas: 02
Carga horária: 40 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- Educação Física no Brasil.
- Tendências da Educação Física.
115
2º Trimestre
- A Educação Física como componente curricular:
Temas: ginástica, dança e jogos.
- Sua origem: o que se produziu historicamente nas relações sociais de sociedade
que criaram e adotaram; formas culturais de movimento.
- Sua história: que o desenvolvimento do corpo em movimento se dê através da
ginástica, danças, jogos, esportes numa perspectiva histórico-crítica através da
dinâmica própria de cada sociedade.
- Sua finalidade;
- Modelo de sociedade que os produziram;
- Influência dos jogos nos diferentes nos diferentes modelos de sociedade;
- O esporte na sociedade capitalista.
4ª Série – Semestral
No de aulas: 02
Carga horária: 40 h/a
3.1 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- A educação física e sua relação com o desenvolvimento integral do ser humano:
Movimento humano: ação e reflexão.
2º Trimestre
- Aprendizagem motora;
Desenvolvimento motor: jogos de coordenação motora ampla e fina.
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
5ª Série – Semestral
No de aulas: 03
Carga horária: 60 h/a
116
3.2 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- A criança e o lúdico;
Jogos recreativos e brinquedos.
2º Trimestre
- A criatividade nas várias expressões.
4 AVALIAÇÃO
Avaliar é sempre um ato contínuo e uma relação dialógica entre
educador/educando. O conhecimento será avaliado em todo o processo de
aprendizagem, através de leitura de textos, debates, compreensão do conteúdo
explicitado. Participação do estudante na discussão de temas apresentados em sala
de aula procurando analisar a capacidade de reflexão, linguagem e o interesse pela
disciplina. A produção de “reações” escritas procurando avaliar a capacidade de
entendimento e reflexão sobre os temas apresentados.
5 REFERÊNCIAS
ALMEIDA, P. N. de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos . São Paulo: Loyola, 1978. BORGES, C. J. Educação Física para a Pré-escola . Rio de Janeiro. Sprint, 1987. CAMARGO, L. L. Educação para o lazer. Moderna . São Paulo, 1998. CAVALLARI, V. R. ZACARIAS, V. Trabalhando com Recreação . São Paulo, 2000. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física . São Paulo: Cortez, 1992. COSTA, V. L. M. Prática da Educação Física no primeiro grau: modelo de reprodução ou perspectiva de transformação? São Paulo. IBRASA, 1987. DARIDO, S. C. RANGEL, I. C. A. Educação Física na escola. Implicações para a prática pedagógica . São Paulo: Guanabara Koogan, 2005.
117
DIEM, L. Brincadeiras e esportes no Jardim da Infância . Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1981. GALLAHUE, D. L. OZIMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos . São Paulo: Phorte, 2001. GONÇALVES, N. L. G. Metodologia do Ensino de Educação Física . Curitiba, IBPEX,2007. GUERRA, M. Recreação e lazer . Porto Alegre. Sagra, 1982. LIBÂNEO, J. C. Didática . São Paulo: Cortez, 1994. MEDINA, J. P. S. Educação Física cuida do corpo e mente: Bases para renovação e transformação da educação física . Campinas: Papirus, 1989. MORAES, R. M. Arte da recreação . Florianópolis, CEITEC, 2005. MORAES, R. M. Recreação e jogos escolares . Florianópolis, CEITEC, 2004. PARANÁ. Ensino Fundamental de Nove Anos. Orientações Pedagó gicas para os Anos Iniciais . Curitiba, 2010. PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Fundamentos teóricos. - Metodológicos das disciplinas da Proposta Pedagógic a Curricular, do Curso de Formação de Docentes – Normal, em Nível Médio . Curitiba: 2008. ROSETTO JR. Adriano J. ARDIGÓ JR.; Ambleto. Jogos Educativos. Estrutura e Organização da Prática . São Paulo, Phorte, 2010. SANTIAGO, A. L. B.; NEVES, L. R. O Uso dos Jogos Teatrais na Educaçã o. São Paulo, 2010. SOARES, C. L. et al. Metodologia do ensino de Educação Física . São Paulo: Cortez, 1992.
METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA
Modalidade Normal - Integrado
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina tem como objetivo proporcionar aos futuros docentes da
Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental subsídios quanto ao
118
conteúdo que deve ser ensinado em Geografia nesta faixa etária e a metodologia
que deve ser utilizada para se chegar ao que se propõe. Os conteúdos devem
permear os níveis de compreensão do aluno, passando pelas fases de percepção
vencendo etapas gradativamente até chegar à compreensão da totalidade,
enfatizando sempre as relações existentes entre a natureza e o trabalho na
produção do espaço e sua historicidade.
Nesta perspectiva, justifica-se a relevância da disciplina para o referido curso,
uma vez que trata de questões relativas ao conhecimento da relação entre o aluno
dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e o espaço geográfico. Isso implica em ter
claro a concepção e os objetivos propostos pela ciência geográfica.
É necessário proporcionar o conhecimento dos métodos, técnicas e práticas
de ensino em Geografia, a fim de que possa se apropriar dos fundamentos de se
produzir a aprendizagem teórico-metodológico da mesma.
Segundo Straforini (2004), ensinar Geografia nos dias atuais requer dos
professores a formulação de questões centrais, tais como: para que se ensina
Geografia? Por que aprender Geografia?
Cabe, pois à Geografia, levar a compreensão do espaço produzido pela
sociedade atual, com seus conflitos, contradições e desigualdades, assim como as
reações de produção e apropriação da natureza; explicar o processo de
transformação onde as sociedades constroem espaços desiguais de acordo com
seus interesses em diferentes momentos históricos.
À medida que se tornar clara a concepção da Geografia, seu papel na
formação do aluno e no entendimento da realidade em que vivemos, o resgate da
totalidade no ensino da geografia estará acontecendo e contribuindo para a
transformação da sociedade em que vivemos.
O ensino de Geografia que se propõe deriva de uma concepção científica, de
princípios teóricos que ofereçam ao aluno a formação necessária para o
enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e política
de seu tempo.
119
2 OBJETIVO GERAL
Proporcionar uma concepção científica, de princípios teóricos que ofereçam
ao aluno a formação necessária para o enfrentamento com vistas à transformação
da realidade social, econômica e política de seu tempo, bem a compreensão do
espaço produzido pela sociedade atual, com seus conflitos, contradições e
desigualdades, assim como as relações de produção e a apropriação da natureza.
Ementa
Concepções de Geografia – A Geografia como Ciências; Compreensão do Espaço
produzido pela sociedade (espaço relacional); Aspectos teóricos – metodológicos de
ensino da Geografia; Objetivos e finalidades do Ensino da Geografia na Proposta
Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais
do Ensino Fundamental, atendendo as especificidades do Estado do Paraná
(Quilombolas, Indígenas, Campo E Ilhas). Relação entre conteúdos, Método e
Avaliação. Os conteúdos básicos de Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais;
Diferentes Tendências da Geografia, Bibliografia e Concepção de Geografia como
ciência; Análise Crítica e elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil e
Anos Iniciais; Análise Crítica dos livros didáticos dos Anos Iniciais.
Modalidade Normal - Integrado
4ª Série - Anual
Nº de aulas: 02
Carga horária: 80 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
- Concepções de Geografia.
- O que é Geografia? O que estuda? A sua importância teórica e política deste
saber?
- Diretrizes curriculares de geografia para a educação básica – breve histórico.
120
- Orientações pedagógicas para os anos iniciais do Ensino Fundamental de Nove
Anos – SEED/PR.
Por que ensinar Geografia hoje?
O que e como ensinar: Considerações metodológicas;
Algumas considerações sobre as linguagens da Geografia.
2º Bimestre
- Aspectos teóricos - metodológicos de ensino da geografia
Condições de aprendizagem e níveis de ensino
Proposta programática: conteúdos e conceitos
- Caderno pedagógico do Ensino Fundamental – Séries iniciais
Estudos da natureza e sociedade no Ensino Fundamental
Procedimentos da natureza e sociedade
- Formas de utilização do mapa como instrumento básico para o estudo da
Geografia.
3º Bimestre
- Espaço vivido, percebido e concebido;
- Relação do espaço- campo e cidade;
- O lugar e a paisagem;
- Conservando o ambiente.
4º Bimestre
- Os limites do espaço paranaense;
- O meio ambiente paranaense: relevo, clima, vegetação, hidrografia, indústria,
extrativismo, mineração, êxodo rural;
- A urbanização do Paraná e as transformações nos espaços urbanos;
- Qualidade de vida da população paranaense;
- População Quilombolas, Indígenas, Campo e Ilhas;
- Análise Crítica dos livros didáticos dos Anos Iniciais.
121
4 AVALIAÇÃO
A modalidade de avaliação escolhida implica em uma avaliação contínua,
cumulativa e somativa dos conteúdos e da participação ativa do aluno, a fim tornar o
processo avaliativo mais oportuno através da observação e do registro, formulando
uma averiguação fidedigna sobre o aproveitamento escolar.
Neste sentido, a observação fornece, enquanto modalidade de avaliação,
informações sobre o rendimento e dificuldades de aprendizagem dos alunos no que
tange a apropriação de conteúdos, bem como abrange objetivos relacionados com o
ajuste pessoal e social do mesmo, ou seja, ela não avalia apenas a aquisição de
conhecimentos e informações, mas, sobretudo, averigua hábitos e habilidades de
convívio social.
Com efeito, o emprego da avaliação contínua, cumulativa e somativa como
técnica de coleta de dados para a avaliação bimestral realizada em nossa escola,
pode permitir compilar informações, tanto do desempenho do possível futuro
docente, quanto das ações didático-pedagógica. Neste sentido, argumenta Libâneo
(1994, p. 195):”[...] avaliação é uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho
escolar tanto do professor como dos alunos”.
5 REFERÊNCIAS
ALMEIDA, R. D. de. Do desenho ao mapa . São Paulo: Contexto, 2003. CARLOS, Ana Fani Alessandri. (Org.). A Geografia na Sala de Aula . São Paulo: Contexto, 2007. CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (Org.). Geografia em sala de aula: Práticas e reflexões. Porto Alegre: Editora da UFRGS/Associação dos Geógrafos Brasileiros, 2003. CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (Org.). Práticas e Textualizações no Cotidiano. Mediação, Porto Alegre, 2—9. KOZEL, Salete, Roberto Filizola. Didática de Geografia: Memórias da Terra. O espaço vivido. São Paulo: FTD, 1996. PARANÁ, Currículo Básico para a escola pública do Estado do Paraná. Curitiba, 1992.
122
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Ensino Fundamental de Nove Anos. Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciais . Curitiba, 2010. PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação Proposta pedagógica curricular do curso de formação de docentes da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, em nível médio, na Modalidade Normal . Curitiba, 2006. STEFANELLO, Ana Clarissa. Didática e Avaliação da Aprendizagem no Ensino de Geografia . Saraiva. São Paulo, 2009. STRAFORINI, Rafael. Ensinar Geografia: O desafio da totalidade-mundo na s séries iniciais. São Paulo: Annablume Editora, 2004.
METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina tem como objetivo proporcionar aos futuros docentes da
Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental subsídios quanto ao
conteúdo que deve ser ensinado em Geografia nesta faixa etária e a metodologia
que deve ser utilizada para se chegar ao que se propõe. Os conteúdos devem
permear os níveis de compreensão do aluno, passando pelas fases de percepção
vencendo etapas gradativamente até chegar à compreensão da totalidade,
enfatizando sempre as relações existentes entre a natureza e o trabalho na
produção do espaço e sua historicidade.
Nesta perspectiva, justifica-se a relevância da disciplina para o referido curso,
uma vez que trata de questões relativas ao conhecimento da relação entre o aluno
dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e o espaço geográfico. Isso implica em ter
claro a concepção e os objetivos propostos pela ciência geográfica.
É necessário proporcionar o conhecimento dos métodos, técnicas e práticas
de ensino em Geografia, a fim de que possa se apropriar dos fundamentos de se
produzir a aprendizagem teórico-metodológico da mesma.
Segundo Straforini (2004), ensinar Geografia nos dias atuais requer dos
professores a formulação de questões centrais, tais como: para que se ensina
Geografia? Por que aprender Geografia?
123
Cabe, pois à Geografia, levar a compreensão do espaço produzido pela
sociedade atual, com seus conflitos, contradições e desigualdades, assim como as
reações de produção e apropriação da natureza; explicar o processo de
transformação onde as sociedades constroem espaços desiguais de acordo com
seus interesses em diferentes momentos históricos.
À medida que se tornar clara a concepção da Geografia, seu papel na
formação do aluno e no entendimento da realidade em que vivemos, o resgate da
totalidade no ensino da geografia estará acontecendo e contribuindo para a
transformação da sociedade em que vivemos.
O ensino de Geografia que se propõe deriva de uma concepção científica, de
princípios teóricos que ofereçam ao aluno a formação necessária para o
enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e política
de seu tempo.
2 OBJETIVO GERAL
Proporcionar uma concepção científica, de princípios teóricos que ofereçam
ao aluno, a formação necessária para o enfrentamento com vistas à transformação
da realidade social, econômica e política de seu tempo, bem a compreensão do
espaço produzido pela sociedade atual, com seus conflitos, contradições e
desigualdades, assim como as relações de produção e a apropriação da natureza.
Ementa
Concepções de Geografia – A Geografia como Ciências; Compreensão do Espaço
produzido pela sociedade (espaço relacional); Aspectos teóricos – metodológicos de
ensino da Geografia; Objetivos e finalidades do Ensino da Geografia na Proposta
Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais
do Ensino Fundamental, atendendo as especificidades do Estado do Paraná
(Quilombolas, Indígenas, Campo E Ilhas). Relação entre conteúdos, Método e
Avaliação. Os conteúdos básicos de Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais;
Diferentes Tendências da Geografia, Bibliografia e Concepção de Geografia como
124
ciência; Análise Crítica e elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil e
Anos Iniciais; Análise Crítica dos livros didáticos dos Anos Iniciais.
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
3ª Série – Semestral
No de aulas: 02
Carga horária: 40 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- Concepções de Geografia.
- O que é Geografia? O que estuda? A sua importância teórica e política deste
saber?
- Diretrizes curriculares de geografia para a educação básica – breve histórico.
- Orientações pedagógicas para os anos iniciais do Ensino Fundamental de Nove
Anos – SEED/PR.
Por que ensinar Geografia hoje?
O que e como ensinar: Considerações metodológicas;
Algumas considerações sobre as linguagens da Geografia.
2º Trimestre
- Aspectos teóricos - metodológicos de ensino da geografia
Condições de aprendizagem e níveis de ensino
Proposta programática: conteúdos e conceitos
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
4ª Série – Semestral
No de aulas: 02
Carga horária: 40 h/a
125
3.1 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- Caderno pedagógico do Ensino Fundamental – Séries iniciais
Estudos da natureza e sociedade no Ensino Fundamental
Procedimentos da natureza e sociedade
- Formas de utilização do mapa como instrumento básico para o estudo da
Geografia.
2º Trimestre
- Espaço vivido, percebido e concebido;
- Relação do espaço- campo e cidade;
- O lugar e a paisagem;
- Conservando o ambiente.
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
5ª Série – Semestral
No de aulas: 03
Carga horária: 60 h/a
3.2 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- Os limites do espaço paranaense;
- O meio ambiente paranaense: relevo, clima, vegetação, hidrografia, indústria,
extrativismo, mineração, êxodo rural.
2º Trimestre
- A urbanização do Paraná e as transformações nos espaços urbanos;
- Qualidade de vida da população paranaense;
- População Quilombolas, Indígenas, Campo e Ilhas;
- Análise Crítica dos livros didáticos dos Anos Iniciais.
126
4 AVALIAÇÃO
A modalidade de avaliação escolhida implica em uma avaliação contínua,
cumulativa e somativa dos conteúdos e da participação ativa do aluno, a fim tornar o
processo avaliativo mais oportuno através da observação e do registro, formulando
uma averiguação fidedigna sobre o aproveitamento escolar.
Neste sentido a observação fornece, enquanto modalidade de avaliação,
informações sobre o rendimento e dificuldades de aprendizagem dos alunos no que
tange a apropriação de conteúdos, bem como abrange objetivos relacionados com o
ajuste pessoal e social do mesmo, ou seja, ela não avalia apenas a aquisição de
conhecimentos e informações, mas, sobretudo, averigua hábitos e habilidades de
convívio social.
Com efeito, o emprego da avaliação contínua, cumulativa e somativa como
técnica de coleta de dados para a avaliação bimestral realizada em nossa escola,
pode permitir compilar informações, tanto do desempenho do possível futuro
docente, quanto das ações didático-pedagógica. Neste sentido, argumenta Libâneo
(1994, p. 195): “[...] avaliação é uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho
escolar tanto do professor como dos alunos”.
5 REFERÊNCIAS
ALMEIDA, R. D. de. Do desenho ao mapa . São Paulo: Contexto, 2003. CARLOS, Ana Fani Alessandri. (Org.). A Geografia na Sala de Aula . São Paulo: Contexto, 2007. CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (Org.). Geografia em sala de aula: Práticas e reflexões. Porto Alegre: Editora da UFRGS/Associação dos Geógrafos Brasileiros, 2003. CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (Org.). Práticas e Textualizações no Cotidiano. Mediação, Porto Alegre, 2—9. KOZEL, Salete, Roberto Filizola. Didática de Geografia: Memórias da Terra. O espaço vivido. São Paulo: FTD, 1996. PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Currículo Básico para a escola pública do Estado do Paraná. Curitiba, 1992.
127
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Ensino Fundamental de Nove Anos. Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciais . Curitiba, 2010. PÁRANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Proposta pedagógica curricular do curso de formação de docentes da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, em nível médio, na Modalidade Normal . Curitiba, 2006. STEFANELLO, Ana Clarissa. Didática e Avaliação da Aprendizagem no Ensino de Geografia . Saraiva. São Paulo, 2009. STRAFORINI, Rafael. Ensinar Geografia: O desafio da totalidade-mundo na s séries iniciais. São Paulo: Annablume, 2004.
METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA
Modalidade Normal - Integrado
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Metodologia de História justifica-se por sua importância
enquanto instrumento que possibilita a compreensão da relação entre
acontecimentos do passado, realidade atual e possibilidades futuras. Partindo-se do
pressuposto de que o homem é um sujeito construtor de sua história, não
isoladamente, mas na relação com os outros homens, a disciplina, ao propiciar a
ampliação e compreensão de conceitos sobre acontecimentos e registros da história
da humanidade, não de forma linear e natural, mas determinada por múltiplos
fatores, colabora para uma prática docente eficaz, na medida em que permite a
interferência dos homens na sociedade atual de forma consciente e objetiva.
A disciplina busca fazer a adequação dos conteúdos propostos na disciplina de
história aos anos iniciais do Ensino Fundamental, utilizando adequadamente os
recursos didáticos, metodologias, entre outros, principalmente levando aos alunos a
possibilidade de reflexão e consciência de agente social, o futuro docente obtém
êxito na sua função de mediador do conhecimento.
128
2 OBJETIVO GERAL
A disciplina Metodologia de História visa possibilitar a compreensão da
relação entre acontecimentos do passado, realidade atual e possibilidades futuras.
Ementa
História e memória social; as finalidades do ensino de História na sociedade
brasileira contemporânea. A transposição didática da história e a construção da
compreensão e explicação histórica. Relação entre a construção da noção de tempo
e espaço e leitura do mundo pela criança. O trabalho com as fontes históricas.
Objetivos e conteúdos programáticos de história dos anos iniciais do Ensino
Fundamental. Planejamento, seleção e avaliação em história. Análise critica do
material didático.
Modalidade Normal - Integrado
4ª Série – Anual
Nº de aulas: 02
Carga horária: 80 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
A Produção do Conhecimento Histórico
- O que é História;
- A História como ciência;
- O tempo histórico.
2º Bimestre
Como se escreve a História
- As fontes históricas;
- Os métodos da História;
- Memória e Sociedade.
129
A Transposição Didática da história
Objetivos da Disciplina de História
- Histórico da disciplina;
- Fundamentos Teórico-Metodológicos.
3º Bimestre
Objetivos e conteúdos programáticos de história dos anos iniciais do Ensino
Fundamental;
Planejamento de aula.
4º Bimestre
Seleção de conteúdos e Avaliação de História no contexto escolar;
Análise crítica de recursos didáticos: histórias e linguagem, história e documentação.
4 AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica, na medida em que capta as dificuldades no
processo ensino - aprendizagem, dando, às práticas pedagógicas, sustentação e
direcionamento.
Conforme as diretrizes pedagógicas da instituição, acerca do método
avaliativo, serão aplicadas de forma a detectar no educando, as dificuldades e os
progressos alcançados ao longo do processo de aprendizagem, através de
instrumentos avaliativos como: produções escritas objetivas, de acordo com as
concepções dos autores ou textos estudados; redação clara e objetiva, de acordo
com a língua culta; análise, compreensão, interpretação, comparação e emissão de
parecer sobre os conteúdos estudados; seminários, exposições orais em grupo e
individual; respeito aos prazos/datas de entrega estabelecidos.
5 REFERÊNCIAS
BORGES, Vavy Pacheco. O que é História . 14. Ed. São Paulo: Brasiliense. Coleção Primeiros Passos, 1989.
130
CAMARGO, D. M. P. de & ZAMBONI, Ernesta. A criança, Novos Tempos, Novos Espaços: a história e a geografia na escola . In: Em Aberto. Brasília, 7(37): 25-30, jan/mar, 1988. CANIATO, Rodolpho. A Terra em que Vivemos . Campinas: Papirus, 1989. CARDOSO, Maria H. F. & VEIGA, IIma P. A. (Org.). Escola Fundamental: currículo e ensino. Campinas: Papirus, 1991. CARDOSO, C. F. S. Uma introdução à história . São Paulo: Brasiliense, 1988. CITRON, S. Ensinar a história hoje: a memória perdida e encont rada . Lisboa: Livros, Horizonte, 1990. FEIL, Iselda T. S. Conteúdos Integrados: proposta metodológica para a s séries iniciais do ensino de 1º grau. Ijuí: Vozes/ FIDENE, 1989. FERRACINI, Luiz. O professor como Agente de Mudança Social . São Pailo: EPU, 1990. GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para uma: Pedagogia Histórico-Crítica . 3. ed. Revista Campinas- São Paulo. Autores Associados. Coleção Educação Contemporânea. 2005. NILDECOFF, M. T. A Escola e a Compreensão da Realidade . São Paulo: Brasiliense, 1982. PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Educação. Ensino Fundamental de Nove Anos. Orientações Pedagó gicas para os Anos Iniciais . Curitiba, 2010. PENTEADO, H. D. Metodologia de Ensino de História e Geografia . São Paulo: Cortez, 1991. PINSKY, Jaime (Org.) O ensino de História e a Criação do Fato . 6. ed. São Paulo: Contexto, Coleção Repensando o Ensino. 1994.
METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
131
A disciplina de Metodologia de História justifica-se por sua importância
enquanto instrumento que possibilita a compreensão da relação entre
acontecimentos do passado, realidade atual e possibilidades futuras. Partindo-se do
pressuposto de que o homem é um sujeito construtor de sua história, não
isoladamente, mas na relação com os outros homens, a disciplina, ao propiciar a
ampliação e compreensão de conceitos sobre acontecimentos e registros da história
da humanidade, não de forma linear e natural, mas determinada por múltiplos
fatores, colabora para uma prática docente eficaz, na medida em que permite a
interferência dos homens na sociedade atual de forma consciente e objetiva. A
disciplina busca fazer a adequação dos conteúdos propostos na disciplina de história
aos anos iniciais do Ensino Fundamental, utilizando adequadamente os recursos
didáticos, metodologias, entre outros, principalmente levando aos alunos a
possibilidade de reflexão e consciência de agente social, o futuro docente obtém
êxito na sua função de mediador do conhecimento.
2 OBJETIVO GERAL
A disciplina Metodologia de História visa possibilitar a compreensão da
relação entre acontecimentos do passado, realidade atual e possibilidades futuras.
Ementa
História e memória social; as finalidades do ensino de História na sociedade
brasileira contemporânea. A transposição didática da história e a construção da
compreensão e explicação histórica. Relação entre a construção da noção de tempo
e espaço e leitura do mundo pela criança. O trabalho com as fontes históricas.
Objetivos e conteúdos programáticos de história dos anos iniciais do Ensino
Fundamental. Planejamento, seleção e avaliação em história. Análise critica do
material didático.
132
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
3ª Série - Semestral
Nº de aulas: 02
Carga horária: 40 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
A Produção do Conhecimento Histórico
- O que é História;
- A História como ciência
- O tempo histórico.
2º Trimestre
Como se escreve a História
- As fontes históricas;
- Os métodos da História;
- Memória e Sociedade.
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
4ª Série - Semestral
Nº de aulas: 02
Carga Horária: 40 horas
3.1 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
A Transposição Didática da história
Objetivos da Disciplina de História
- Histórico da disciplina;
- Fundamentos Teórico-Metodológicos.
133
2º Trimestre
Objetivos e conteúdos programáticos de história dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental;
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos .
5ª Série - Semestral
Nº de aulas: 03
Carga horária: 60 h/a
3.2 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
Planejamento de aula.
2º Trimestre
Seleção de conteúdos e Avaliação de História no contexto escolar;
Análise crítica de recursos didáticos: histórias e linguagem, história e documentação.
4 AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica, na medida em que capta as dificuldades no
processo ensino - aprendizagem, dando, às práticas pedagógicas, sustentação e
direcionamento.
Conforme as diretrizes pedagógicas da instituição, acerca do método
avaliativo, serão aplicadas de forma a detectar no educando, as dificuldades e os
progressos alcançados ao longo do processo de aprendizagem, através de
instrumentos avaliativos como: produções escritas objetivas, de acordo com as
concepções dos autores ou textos estudados; redação clara e objetiva, de acordo
com a língua culta; análise, compreensão, interpretação, comparação e emissão de
parecer sobre os conteúdos estudados; seminários, exposições orais em grupo e
individual; respeito aos prazos/datas de entrega estabelecidos.
134
5 REFERÊNCIAS
BORGES, Vavy Pacheco. O que é História . 14. ed. São Paulo: Brasiliense. Coleção Primeiros Passos, 1989. CAMARGO, D. M. P. de & ZAMBONI, Ernesta. A criança, Novos Tempos, Novos Espaços: a história e a geografia na escola . In: Em Aberto. Brasília, 7(37): 25-30, jan/mar, 1988. CANIATO, Rodolpho. A Terra em que Vivemos . Campinas: Papirus, 1989. CARDOSO, Maria H. F. & VEIGA, IIma P. A. (Org.). Escola Fundamental: currículo e ensino. Campinas: Papirus, 1991. CARDOSO, C. F. S. Uma introdução à história . São Paulo: Brasiliense, 1988. CITRON, S. Ensinar a história hoje: a memória perdida e encont rada . Lisboa: Livros, Horizonte, 1990. FEIL, Iselda T. S. Conteúdos Integrados: proposta metodológica para a s séries iniciais do ensino de 1º grau. Ijuí: Vozes/ FIDENE, 1989. FERRACINI, Luiz. O professor como Agente de Mudança Social . São Paulo: EPU, 1990. GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para uma: Pedagogia Histórico-Crítica . 3. ed. Revista Campinas- São Paulo. Autores Associados. Coleção Educação Contemporânea. 2005. PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Educação. Ensino Fundamental de Nove Anos. Orientações Pedagó gicas para os Anos Iniciais . Curitiba, 2010. PENTEADO, H. D. Metodologia de Ensino de História e Geografia . São Paulo: Cortez, 1991. PINSKY, Jaime (Org.) O ensino de História e a Criação do Fato . 6. ed. São Paulo: Contexto, Coleção Repensando o Ensino. 1994.
METODOLOGIA DO ENSINO DA MATEMÁTICA
Modalidade Normal - Integrado
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
135
As crianças desde a mais tenra idade encontram-se inseridas num universo
de conhecimentos entre eles, os matemáticos. Ao crescer e se desenvolver, estas
vivenciam situações diárias em que os números, as noções de espaço se fazem
presentes.
A Matemática encontra-se imersa, nos mais diversos contextos sociais, tais
como: nos números de telefone, da casa ou apartamento, nas medidas e formas de
objetos e entre outros. Neste contexto, a escola tem por função oportunizar a
aquisição dos conhecimentos matemáticos de forma adequada, a fim relacioná-los
com a vivência infantil.
Por entender a importância da Matemática nos ambientes: educacional e
social, sobre os quais existem inúmeros estudos sobre o desenvolvimento e o
raciocínio lógico Matemático, almejam-se compreender como a criança aprende.
Sobre este enfoque KAMII (1992, p. 25) diz que:”(...) as pessoas que acreditam que
os conceitos numéricos devem ser ensinados através da transmissão social falham
por não fazerem a distinção fundamental entre o conhecimento social e o lógico-
matemático. No conhecimento lógico-matemático, a base fundamental do
conhecimento é a própria criança e absolutamente nada é arbitrário neste domínio”.
É comum a preocupação com o ensino da Matemática, devido ao índice
frequente de evasão e repetência no Ensino Fundamental, tendo em vista tal
pressuposto; é preciso levar em consideração que o ambiente educacional deve
primar pelo planejamento com o foco direcionado para o aprendizado. No entanto, é
preciso lembrar que a postura docente é fundamental, neste processo de relação
entre a criança e a matemática.
STAREPRAVO (1997, p. 39) esclarece que: “Se quisermos alunos diferentes,
precisamos agir diferente. Não conseguiremos preparar pessoas autônomas,
criativas, com iniciativa e prontas para aprender, enquanto continuarmos fazendo da
escola uma redoma de vidro que preserva o aluno do contato com os problemas que
existem na sociedade, inventando uma realidade, que, aliás, tem sido pouco atrativa
para ele”.
Deste modo, é imprescindível que a Matemática priorize a exploração de uma
variedade de ideias matemáticas, com relação a: números, geométricas, medidas e
noções de estatísticas.
136
A Matemática está pautada, em sala de aula, nos mais diferentes segmentos.
Entende-se, portanto, que a formação docente com qualidade contribui para a
melhoria do ensino, ou seja, prática pedagógica consistente, visando condições para
aquisição de conhecimentos. É necessário instigar a reflexão dos alunos do curso
Formação de Docentes, com vistas à formação contundente, devido ao fato dos
conteúdos estudados na disciplina de Metodologia de Matemática ser relevantes e
primordiais à prática pedagógica. Refletir sobre os métodos, estratégias, recursos,
avaliação e relacionamento entre professores e alunos na construção do
conhecimento sistematizado em sala de aula são de fundamental importância.
Assim, a Matemática constituiu em disciplina fundamental para orientações
discentes na vida real e em sociedade. Além disso, o trabalho com esta disciplina
atende as necessidades da criança, primando pelo raciocínio e domínio do
pensamento; por outro lado, a mesma influência na instrumentalização discente,
objetivando compreender um mundo que requer habilidades e conhecimentos
diversos.
2 OBJETIVO GERAL
Instigar a reflexão dos alunos do curso de Formação de Docentes, com vistas
à formação contundente, devido ao fato dos conteúdos estudados na disciplina de
Metodologia de Matemática ser relevantes e primordiais à prática pedagógica.
Ementa
Concepções de ciência e de conhecimento matemático das Escolas Tradicional,
Nova, Tecnicista, Construtivismo e Pedagogia Histórico-Crítica. Pressupostos
teórico-metodológico do ensino e aprendizagem de Matemática e/ou tendências em
Educação Matemática: Conceitos Matemáticos, Linguagem Matemática e suas
representações, Cálculos e/ou algoritmos. Resolução de Problemas,
Etnomatemática. Modelagem matemática, Alfabetização tecnológica. História da
Matemática. Jogos e desafios; Pressupostos teórico-metodológicos da Alfabetização
matemática.
137
Modalidade Normal - Integrado
3ª Série – Anual
Nº de aulas: 02
Carga horária: 80 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
Contextualização do desenvolvimento histórico da ci ência matemática:
- Concepção empírica;
- Concepção dedutiva;
- Concepção racional;
- Concepção simbólica.
Concepção do ensino da matemática no Brasil:
- Perspectiva tradicional; nova; tecnicista, construtivismo e pedagogia histórico-
crítica.
Abordagens metodológicas Diferenciadas para o ensin o da matemática:
- Etnomatemática;
- Modelagem matemática.
Pressupostos teórico-metodológicos do ensino e aprendizagem de Matemática e/ou
Tendências em educação Matemática.
- História da matemática;
- Conceito de números;
- Desenvolvimento psicogenético;
Encaminhamento metodológico dos conteúdos matemáticos:
- O sistema de numeração decimal.
2º Bimestre
Encaminhamento metodológico dos conteúdos matemáticos:
- Operações com números naturais;
- Problemas.
138
3º Bimestre
- Números racionais;
- Grandezas e Medidas;
- Geometria;
- Porcentagem e juros;
- Expressões numéricas.
4° Bimestre
- Tabelas e gráficos;
- Jogos matemáticos;
- Tecnologias na matemática;
- Análise de livros didáticos de matemática.
4 AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
O trabalho voltado ao desenvolvimento do senso crítico e à capacidade de
síntese e à elaboração pessoal terá importância fundamental na disciplina em
questão. A avaliação será realizada através de: provas, atividades avaliativas e
tarefas domiciliares.
5 REFERÊNCIAS
ALTHUSSER, L. Sobre a reprodução . Rio de Janeiro: Vozes, 1999. ALVES, J. Educação matemática & exclusão social . Brasília: Plano, 2002. BICUDO, m. a. v. A história da matemática: questões historiográficas e políticas e reflexões na educação matemática . São Paulo: UNESP, 1999. CARREHER, Terezinha et. al. Na vida dez, na escola zero . São Paulo: Cortez, 1988.
139
D´AUGUSTINE, Charles H. Métodos modernos para o ensino da matemática. Rio de janeiro: Ao Livro Técnico SAI, 1970. DANTE, Luiz Roberto. Didática da Resolução de Problemas de Matemática . São Paulo: Ática, 2005. KAMII, Constance. A criança e o número . Campinas: Papirus, 1992. MACHADO, Nilson José. Matemática e realidade . São Paulo: Cortez, 1989. MIGUEL, Antonio; MIORIN, M. Ângela. O ensino da matemática no 1º grau. Projeto Magistério . São Paulo: Atual, 1986. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná . Curitiba: SEED, 1990. PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Ensino Fundamental de Nove Anos. Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciais. Curitiba, 2010. SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações : Campinas: Autores Associados, 1997. SMOLE, Kátia Stocco; DINTZ, Maria Iganez; CÂNDIDO, Patrícia. Brincadeiras Infantis nas aulas de Matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. STAREPRAVO, Ana Ruth. Matemática: em tempo de transformação . Curitiba: Renascer, 1997. TOLEDO, Marília; TOLEDO, Mauro. Didática da Matemática: Como dois e dois: a construção da matemática. São Paulo: FTD, 1997. VASCONCELLOS, C. dos S. Avaliação da Aprendizagem: práticas de mudança – por uma práxis transformadora . São Paulo: Libertad, 1998. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem . São Paulo: Martins Fontes, 1993.
METODOLOGIA DO ENSINO DA MATEMÁTICA
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
As crianças desde a mais tenra idade encontram-se inseridas num universo
de conhecimentos entre eles, os matemáticos. Ao crescer e se desenvolver, estas
140
vivenciam situações diárias em que os números, as noções de espaço se fazem
presentes.
A Matemática encontra-se imersa, nos mais diversos contextos sociais, tais
como: nos números de telefone, da casa ou apartamento, nas medidas e formas de
objetos e entre outros. Neste contexto, a escola tem por função oportunizar a
aquisição dos conhecimentos matemáticos de forma adequada, a fim relacioná-los
com a vivência infantil.
Por entender a importância da Matemática nos ambientes: educacional e
social, sobre os quais existem inúmeros estudos sobre o desenvolvimento e o
raciocínio lógico Matemático, almejam-se compreender como a criança aprende,
sobre este enfoque KAMII (1992, p. 25) diz que:” (...) as pessoas que acreditam que
os conceitos numéricos devem ser ensinados através da transmissão social falham
por não fazerem a distinção fundamental entre o conhecimento social e o lógico-
matemático. No conhecimento lógico-matemático, a base fundamental do
conhecimento é a própria criança e absolutamente nada é arbitrário neste domínio”.
É comum a preocupação com o ensino da Matemática, devido ao índice
frequente de evasão e repetência no Ensino Fundamental, tendo em vista tal
pressuposto; é preciso levar em consideração que o ambiente educacional deve
primar pelo planejamento com o foco direcionado para o aprendizado. No entanto, é
preciso lembrar que a postura docente é fundamental, neste processo de relação
entre a criança e a matemática.
STAREPRAVO (1997, p. 39) esclarece que: Se quisermos alunos diferentes,
precisamos agir diferente. Não conseguiremos preparar pessoas autônomas,
criativas, com iniciativa e prontas para aprender, enquanto continuarmos fazendo da
escola uma retoma de vidro que preserva o aluno do contato com os problemas que
existem na sociedade, inventando uma realidade, que, aliás, tem sido pouco atrativa
para ele.
Deste modo, é imprescindível que a Matemática priorize a exploração de uma
variedade de ideias matemáticas, com relação a: números, geométricas, medidas e
noções de estatísticas.
A Matemática está pautada em sala de aula, nos mais diferentes segmentos.
Entende-se, portanto que a formação docente com qualidade, contribui para a
melhoria do ensino, ou seja, prática pedagógica consistente, visando condições para
141
aquisição de conhecimentos. Instigar a reflexão dos alunos do curso Formação de
Docentes, com vistas à formação contundente, devido ao fato dos conteúdos
estudados na disciplina de Metodologia de Matemática ser relevantes e primordiais à
prática pedagógica. Refletir sobre os métodos, estratégias, recursos, avaliação e
relacionamento entre professores e alunos na construção do conhecimento
sistematizado em sala de aula são de fundamental importância.
Assim, a Matemática constituiu em disciplina fundamental para orientações
discentes na vida real e em sociedade. Ademais, o trabalho com esta disciplina
atende as necessidades da criança, primando pelo raciocínio e domínio do
pensamento; por outro lado, a mesma influência na instrumentalização discente,
objetivando compreender um mundo que requer habilidades e conhecimentos
diversos.
2 OBJETIVO GERAL
Instigar a reflexão dos alunos do curso de Formação de Docentes, com vistas
à formação contundente, devido ao fato dos conteúdos estudados na disciplina de
Metodologia de Matemática ser relevantes e primordiais à prática pedagógica.
Ementa
Concepções de Ciência e de Conhecimento Matemático das Escolas Tradicional,
Nova, Tecnicista, Construtivismo e Pedagogia Histórico-Crítica; Pressupostos
teórico-metodológico do ensino e aprendizagem de Matemática e/ou Tendências em
Educação Matemática: Conceitos Matemáticos, Linguagem Matemática e suas
Representações, Cálculos e/ou Algoritmos, Resolução de Problemas,
Etnomatemática, Modelagem, Alfabetização, Tecnológica, História da Matemática e
Jogos e Desafios; Pressupostos teórico-metodológicos da Alfabetização Matemática.
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
3ª Série –Semestral
Nº de aulas: 02
Carga horária: 40 h/a
142
3 CONTEÚDOS PROGARAMÁTICOS
1º Trimestre
Contextualização do desenvolvimento histórico da ci ência matemática:
- Concepção empírica;
- Concepção dedutiva;
- Concepção racional;
- Concepção simbólica.
2º Trimestre
Concepção do ensino da matemática no Brasil:
- Perspectiva tradicional; nova; tecnicista, construtivismo e pedagogia histórico-
crítica.
Abordagens metodológicas Diferenciadas para o ensin o da matemática:
- Etnomatemática;
- Modelagem matemática;
Pressupostos teórico-metodológicos do ensino e aprendizagem de Matemática e/ou
Tendências em Educação Matemática.
- História da matemática;
- Conceito de números;
- Desenvolvimento psicogenético;
Encaminhamento metodológico dos conteúdos matemáticos:
- O sistema de numeração decimal.
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
4ª Série–Semestral
Nº de aulas: 02
Carga horária: 40 h/a
3.1 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
Encaminhamento metodológico dos conteúdos matemáticos:
143
- Operações com números naturais;
- Problemas.
2º Trimestre
Encaminhamento metodológico dos conteúdos matemáticos
- Números racionais;
- Grandezas e Medidas.
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
5ª Série –Semestral
Nº de aulas: 03
Carga horária: 60 h/a
3.2 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- Geometria;
- Porcentagem e juros;
- Expressões numéricas.
2º Trimestre
- Tabelas e gráficos;
- Jogos matemáticos;
- Tecnologias na matemática;
- Análise de livros didáticos de matemática.
4 AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
144
O trabalho voltado ao desenvolvimento do senso crítico e à capacidade de
síntese e à elaboração pessoal terá importância fundamental na disciplina em
questão. A avaliação será realizada através de: provas, atividades avaliativas e
tarefas domiciliares.
5 REFERÊNCIAS
ALTHUSSER, L. Sobre a reprodução . Rio de Janeiro: Vozes, 1999. ALVES, J. Educação matemática & exclusão social . Brasília: Plano, 2002. BICUDO, m. a. v. A história da matemática: questões historiográficas e políticas e reflexões na educação matemática . São Paulo: UNESP, 1999. CARREHER, Terezinha et al. Na vida dez, na escola zero . São Paulo: Cortez, 1988. D´AUGUSTINE, Charles H. Métodos modernos para o ensino da matemática. Rio de janeiro: Ao Livro Técnico SAI, 1970. DANTE, Luiz Roberto. Didática da Resolução de Problemas de Matemática . São Paulo: Ática, 2005. KAMII, Constance. A criança e o número . Campinas: Papirus, 1992. MACHADO, Nilson José. Matemática e realidade . São Paulo: Cortez, 1989. MIGUEL, Antonio; MIORIN, M. Ângela. O ensino da matemática no 1º grau. Projeto Magistério . São Paulo: Atual, 1986. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná . Curitiba: SEED, 1990. PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Ensino Fundamental de Nove Anos. Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciais. Curitiba, 2010. SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações : Campinas: Autores Associados, 1997. SMOLE, Kátia Stocco; DINTZ, Maria Iganez; CÂNDIDO, Patrícia. Brincadeiras Infantis nas aulas de Matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. STAREPRAVO, Ana Ruth. Matemática: em tempo de transformação . Curitiba: Renascer, 1997. TOLEDO, Marília; TOLEDO, Mauro. Didática da Matemática: Como dois e dois: a construção da matemática. São Paulo: FTD, 1997.
145
VASCONCELLOS, C. dos S. Avaliação da Aprendizagem: práticas de mudança – por uma práxis transformadora . São Paulo: Libertad, 1998. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem . São Paulo: Martins Fontes, 1993.
METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS
Modalidade Normal - Integrado
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O processo pedagógico consiste, basicamente, na transmissão do
conhecimento acumulado pelos homens ao longo de sua história. Para uma melhor
compreensão dos elementos envolvidos nesse processo – o conhecimento, o aluno
e o professor – é necessário, antes, recuperá-los no interior da realidade humana
que historicamente os constitui.
Nesse sentido, é necessário explicitar o movimento histórico de produção da
linguagem oral e escrita. A aventura humana tem, no trabalho, o seu ponto de
partida. O homem trabalha, e, pelo trabalho, se humaniza. Ao agir sobre a natureza,
o homem produz a existência humana, num processo de mútua transformação: não
só imprime, naquela, as marcas de sua ação, humanizando-a, como também se
produz a si mesmo, humanizando-se, ou seja, realizando uma forma de vida,
produzindo tecnologia, ideias e mecanismos de elaboração de ideias, diferenciando-
se cada vez mais, das outras espécies animais.
A complexificação das atividades que precisa realizar para responder a
necessidades cada vez, também, mais complexas, lhe impõe outro desafio: a
necessidade de auxílio mútuo. O enfrentamento desse magistral desafio se efetiva
na produção da linguagem.
Utilizando a linguagem, o homem pode organizar a atividade prática do grupo,
comunicando as informações necessárias e, além disso, pode acumular as
experiências realizadas socialmente, num processo de troca e transmissão de
informações. Isso é possível, porque essas experiências podem ser codificadas pela
palavra. Dessa forma, permite que a geração seguinte – pela aprendizagem – possa
146
continuar o processo de desenvolvimento das formas humanas de vida, a partir do
estágio já atingido, sem voltar ao ponto de partida da geração que a precedeu.
Nesse sentido, a alfabetização, tomada como processo de apropriação da
língua escrita – assume, na escolarização, um papel fundamental: ao
instrumentalizar o aluno para a inserção na cultura letrada, cria as condições de
possibilidades de operação mental capaz da apreensão dos conceitos mais
elaborados e complexos que vem resultando do desenvolvimento das formas sociais
de produção.
Assim, aprender a língua escrita é mais do que aprender um instrumento de
comunicação: é, sobretudo, construir estruturas de pensamento de abstrações mais
elaboradas.
2 OBJETIVO GERAL
Instrumentalizar o aluno para a inserção na cultura letrada, criar as condições
de possibilidades de operação mental capaz da apreensão dos conceitos mais
elaborados e complexos que vem resultando do desenvolvimento das formas sociais
de produção. Assim, aprender a língua escrita é mais do que aprender um
instrumento de comunicação: é, sobretudo, construir estruturas de pensamento de
abstrações mais elaboradas.
Ementa
A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A atuação do professor de
Língua e Alfabetização: pressupostos teórico-práticos. As contribuições das
diferentes Ciências (História, Filosofia, Psicologia, Pedagogia, Linguística.
Psicolinguística, Sociolinguística) na formação do professor de Língua Portuguesa e
Alfabetização. Estudo e análise crítica dos diferentes processos de Ensino da Língua
Portuguesa, da Alfabetização e do Letramento. Considerações teórico-
metodológicas para a prática pedagógica de Alfabetização e Letramento.
147
Modalidade Normal - Integrado
3ª Série- Anual
No de aulas: 02
Carga horária: 80 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
- Linguagem e sociedade;
- Concepção de linguagem, de linguagem escrita, de alfabetização e de letramento;
- Concepção de ensino e aprendizagem.
2o Bimestre
- Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita
3º Bimestre
- Concepção de variação linguística.
- Função social da escrita- encaminhamentos metodológicos e conteúdos
4º Bimestre
- Introdução dos Métodos de alfabetização.
Modalidade Normal - Integrado
4ª Série- Anual
No de aulas: 02
Carga horária: 80 h/a
3.1 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
- Os Métodos de Alfabetização;
- Padrões silábicos da língua;
148
2º Bimestre
- Conceito de texto, leitura e escrita;
- Tipologia textual e funções da linguagem.
3º Bimestre
- Processo de Avaliação;
- História da escrita.
4º Bimestre
- Análise crítica dos processos de alfabetização.
4 AVALIAÇÃO
A avaliação será um processo contínuo, cotidianamente presente,
acontecendo de maneira individual e coletiva.
A avaliação terá como referência os seguintes crité rios:
- Postura do estudante: assiduidade, pontualidade na entrega dos trabalhos e
atividades propostas, participação, compromisso e responsabilidade com as
tarefas e leituras propostas.
- No campo do conhecimento: domínio do conteúdo tratado na sala.
- Produções escritas: qualidade, organização, clareza e coerência das ideias,
correção gramatical.
- Exposições orais: clareza das exposições, fundamentação teórica das reflexões,
postura democrática para discutir ideias diferentes, atitude crítica frente aos temas
debatidos.
Os instrumentos utilizados serão os seguintes:
- Planilhas de acompanhamento da aprendizagem e atuação individual e coletiva
do aluno.
- Produções escritas realizadas;
- Exposições orais manifestadas;
- Micro-aula;
- Avaliações escritas.
149
5 REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, Fanny. O estranho mundo que se mostra às crianças . São Paulo, Summus, 1983. BASTOS, L. K. MATTOS, M. A de. A produção escrita e a gramática . São Paulo: Editora Martins Fontes, 1992. BRAGGIO, S. L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à sociopsicolinguística . Porto Alegre: Artes médicas, 1992. CAGLIARI, L. C. Alfabetização e linguística . São Paulo, Scipione, 1995. CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e Letrar : Um diálogo entre a teoria e a prática . Petrópolis. Rio de Janeiro : Vozes, 2005. CARVALHO, Marlene. Guia Prático do Alfabetizador . São Pulo : Ática, 2007. FARACO, Carlos A. e outros. Uma introdução a Bakhtin . Curitiba, Hatier, 1988. FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo . São Paulo: Cortez, 1986. FERREIRO, E. Reflexões sobre alfabetização . São Paulo: Cortez, 1992. GERALDI, João Wanderley (Org.). O texto na sala de aula leitura e produção . Campinas, Assoeste, 1984. KATO, Mary. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1985. LEMLE, Miriam. Guia Teórico do Alfabetizador. São Paulo: Ática, 2007. MEIRELES, Cecília. Problemas da literatura infantil . São Paulo, Summus, 1979. OLIVEIRA, Z. Creche, crianças, faz de conta. Rio de Janeiro: Vozes, 1992. OLIVEIRA, Z. Educação infantil, muitos olhares . São Paulo: Cortez, 1996. PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Ensino Fundamental de Nove Anos. Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciais. Curitiba, 2010. SMOLKA, A. B. A criança na fase inicial da escrita: alfabetização como processo discursivo . São Paulo: Unicamp, 1988. SOARES, Magda. Linguagem e escola uma perspectiva social . São Paulo: Ática, 1989. SOARES, M. B. Linguagem e escola . São Paulo: Ática, 1988.
150
VYGOTSKY, L. S. Formação social da mente . São Paulo: Martins Fontes, 1991. ZILBERMANN, Regina (Org.). A produção cultural para a criança. Porto Alegre. Mercado Aberto, 1982.
METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O processo pedagógico consiste, basicamente, na transmissão do
conhecimento acumulado pelos homens ao longo de sua história. Para uma melhor
compreensão dos elementos envolvidos nesse processo – o conhecimento, o aluno
e o professor – é necessário, antes, recuperá-los no interior da realidade humana
que historicamente os constitui.
Nesse sentido, é necessário explicitar o movimento histórico de produção da
linguagem oral e escrita. A aventura humana tem, no trabalho, o seu ponto de
partida. O homem trabalha, e, pelo trabalho, se humaniza. Ao agir sobre a natureza,
o homem produz a existência humana, num processo de mútua transformação: não
só imprime, naquela, as marcas de sua ação, humanizando-a, como também se
produz a si mesmo, humanizando-se, ou seja, realizando uma forma de vida,
produzindo tecnologia, ideias e mecanismos de elaboração de ideias, diferenciando-
se cada vez mais, das outras espécies animais.
A complexificação das atividades que precisa realizar para responder a
necessidades cada vez, também, mais complexas, lhe impõe outro desafio: a
necessidade de auxílio mútuo. O enfrentamento desse magistral desafio se efetiva
na produção da linguagem.
Utilizando a linguagem, o homem pode organizar a atividade prática do grupo,
comunicando as informações necessárias e, além disso, pode acumular as
experiências realizadas socialmente, num processo de troca e transmissão de
informações. Isso é possível, porque essas experiências podem ser codificadas pela
palavra. Dessa forma, permite que a geração seguinte – pela aprendizagem – possa
151
continuar o processo de desenvolvimento das formas humanas de vida, a partir do
estágio já atingido, sem voltar ao ponto de partida da geração que a precedeu.
Nesse sentido, a alfabetização, tomada como processo de apropriação da
língua escrita – assume, na escolarização, um papel fundamental: ao
instrumentalizar o aluno para a inserção na cultura letrada, cria as condições de
possibilidades de operação mental capaz da apreensão dos conceitos mais
elaborados e complexos que vem resultando do desenvolvimento das formas sociais
de produção.
Assim, aprender a língua escrita é mais do que aprender um instrumento de
comunicação: é, sobretudo, construir estruturas de pensamento de abstrações mais
elaboradas.
2 OBJETIVO GERAL
Instrumentalizar o aluno para a inserção na cultura letrada, criar as condições
de possibilidades de operação mental capaz da apreensão dos conceitos mais
elaborados e complexos que vem resultando do desenvolvimento das formas sociais
de produção. Assim, aprender a língua escrita é mais do que aprender um
instrumento de comunicação: é, sobretudo, construir estruturas de pensamento de
abstrações mais elaboradas.
Ementa
A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A atuação do professor de
Língua e Alfabetização: pressupostos teórico-práticos. As contribuições das
diferentes Ciências (História, Filosofia, Psicologia, Pedagogia, Linguística.
Psicolinguística, Sociolinguística) na formação do professor de Língua Portuguesa e
Alfabetização. Estudo e análise crítica dos diferentes processos de Ensino da Língua
Portuguesa, da Alfabetização e do Letramento. Considerações teórico-
metodológicas para a prática pedagógica de Alfabetização e Letramento.
152
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
3ª Série - Semestral
No de aulas: 02
Carga horária: 40 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- Linguagem e Sociedade;
- Concepção der linguagem, de linguagem escrita, de alfabetização e de letramento;
- Concepção de ensino e aprendizagem.
2º Trimestre
- Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita;
- Concepção de variação linguística.
- Introdução dos Métodos de alfabetização.
Modalidade – Aproveitamento de Estudos
4ª Série - Semestral
No de aulas: 03
Carga horária: 60 h/a
3.1 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- Métodos de alfabetização;
- Padrões silábicos da língua;
- Conceito de texto, leitura e escrita.
2º Trimestre
- Tipologia textual;
- Funções da linguagem;
- Processo de avaliação;
153
- Noções básicas de fonética.
Modalidade – Aproveitamento de Estudos
5ª Série - Semestral
No de aulas: 02
Carga horária: 40 h/a
3.2 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- Características do sistema gráfico da Língua Portuguesa;
- Leitura e interpretação;
- Produção e reescrita de texto.
2º Trimestre
- Gramática textual;
- Análise de livros didáticos.
4 AVALIAÇÃO
A avaliação será um processo contínuo, cotidianamente presente,
acontecendo de maneira individual e coletiva.
A avaliação terá como referência os seguintes crité rios:
- Postura do estudante: assiduidade, pontualidade na entrega dos trabalhos e
atividades propostas, participação, compromisso e responsabilidade com as tarefas
e leituras propostas.
- O campo do conhecimento: domínio do conteúdo tratado na sala.
- Produções escritas: qualidade, organização, clareza e coerência das ideias,
correção gramatical.
- Exposições orais: clareza das exposições, fundamentação teórica das reflexões,
postura democrática para discutir ideias diferentes, atitude crítica frente aos temas
debatidos.
Os instrumentos utilizados serão os seguintes:
154
- Planilhas de acompanhamento da aprendizagem e atuação individual e coletiva do
aluno.
- Produções escritas realizadas;
- Exposições orais manifestadas;
- Micro-aula;
- Avaliações escritas.
5 REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, Fanny. O estranho mundo que se mostra às crianças . São Paulo, Summus, 1983. BASTOS, L. K. MATTOS, M. A de. A produção escrita e a gramática . São Paulo: Editora Martins Fontes, 1992. BRAGGIO, S. L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista à sociopsicolinguística . Porto Alegre: Artes médicas, 1992. CAGLIARI, L. C. Alfabetização e linguística . São Paulo, Scipione, 1995. CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e Letrar : Um diálogo entre a teoria e a prática . Petrópolis. Rio de Janeiro : Vozes, 2005. CARVALHO, Marlene. Guia Prático do Alfabetizador . São Pulo : Ática, 2007. FARACO, Carlos A. e outros. Uma introdução a Bakhtin . Curitiba, Hatier, 1988. FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo . São Paulo: Cortez, 1986. FERREIRO, E. Reflexões sobre alfabetização . São Paulo: Cortez, 1992. GERALDI, João Wanderley (Org.). O texto na sala de aula leitura e produção . Campinas, Assoeste, 1984. KATO, Mary. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1985. LEMLE, Miriam. Guia Teórico do Alfabetizador. São Paulo: Ática, 2007. MEIRELES, Cecília. Problemas da literatura infantil . São Paulo, Summus, 1979. OLIVEIRA, Z. Creche, crianças, faz de conta . Rio de Janeiro: Vozes, 1992. OLIVEIRA, Z. Educação infantil, muitos olhares . São Paulo: Cortez, 1996.
155
PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Educação. Ensino Fundamental de Nove Anos. Orientações Pedagó gicas para os Anos Iniciais. Curitiba, 2010. SMOLKA, A. B. A criança na fase inicial da escrita: alfabetização como processo discursivo . São Paulo: Unicamp, 1988. SOARES, Magda. Linguagem e escola uma perspectiva social . São Paulo: Ática, 1989. SOARES, M. B. Linguagem e escola . São Paulo: Ática, 1988. VYGOTSKY, L. S. Formação social da mente . São Paulo: Martins Fontes, 1991. ZILBERMANN, Regina (Org.). A produção cultural para a criança. Porto Alegre. Mercado Aberto, 1982.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Modalidade Normal - Integrado
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O objetivo desta disciplina é informar sobre a organização do sistema escolar
brasileiro, o papel do Estado nas Políticas Públicas no Brasil e do professor como
mediador na relação entre políticas e a formação docentes, a fim de esclarecer que
a organização do trabalho pedagógico consiste em um ato político compreendido
nas relações historicamente produzidas pela escola e sociedade.
Justifica-se trabalhar esta disciplina por tratar de questões, de ordens
normativas, que orientam o sistema brasileiro de educação e oferece as bases para
a própria organização do trabalho pedagógico, pelas determinações legais de
caráter histórico das leis. Este será o foco do encaminhamento metodológico junto
com o trabalho do professor e da escola nesse contexto atual da sociedade,
sobretudo a análise crítica e a aquisição de conceitos e atitudes pertinentes à ação
política e educacional.
156
Analisar o papel das políticas públicas em Educação relacionadas com a
prática imediata do professor em sala de aula e com a organização do trabalho
pedagógico requer, acima de tudo, uma compreensão da realidade social atual
determinada e produzida historicamente pelo conjunto dos homens nas relações
sociais.
Segundo Saviani (2003, p. 13) “o que não é garantido pela natureza tem que
ser produzido historicamente pelos homens. A natureza humana não é dada ao
homem, mas por ele produzida sobre a base da natureza biofísica.
Consequentemente, o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e
intencionalmente, em cada indivíduo, singular, a humanidade que é produzida
histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação
diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser
assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanos
e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas mais adequadas
para atingir esse objetivo”.
Atualmente a pedagogia vigente, no Estado do Paraná, é a Histórico-Crítica
que assume a orientação curricular dialética. O currículo dialético oferece subsídio
teórico para a sustentação de uma metodologia que trabalhe levando em
consideração o acúmulo de conhecimentos produzidos historicamente, ou seja, ele
não exclui o que de melhor a outras pedagogias trabalharam ao longo da história.
Gasparin (2003) afirma que a Pedagogia Histórico-Crítica, junta os contrários,
pois aceita que a sociedade vive numa constante contradição e em um antagonismo
crescente. Isto significa que não podemos simplesmente ignorar a importância
histórica da pedagogia tradicional que dava ênfase aos conteúdos, bem como a
pedagogia da Escola Nova que enfatizava o aluno, e também a pedagogia tecnicista
que valorizava mais os recursos.
2 OBJETIVO GERAL
Proporcionar conhecimentos sobre a organização do sistema escolar
brasileiro, seus níveis e modalidades, o papel do Estado nas políticas educacionais
e do professor como mediador na relação entre políticas e a formação docentes, a
fim de esclarecer que a organização do trabalho pedagógico consiste em um ato
157
político compreendido nas relações historicamente produzidas pela escola e
sociedade.
Ementa
Organização do Sistema Escolar Brasileiro: aspectos Legais. Níveis e modalidades
de ensino. Elementos teóricos – metodológicos para análise de políticas públicas:
Nacional, Estadual e Municipal. Políticas para a Educação Básica. Análise da
Política educacional para a Educação Básica; Análise da política educacional para a
Educação Básica – Nacional e Municipal. Apresentação e análise crítica dos
Parâmetros Curriculares e temas transversais. Financiamento educacional no Brasil.
Fundamentos teóricos – metodológicos do trabalho docente na Educação Básica. O
trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica. O trabalho
pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais. Os paradigmas educacionais e sua
prática pedagógica. Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e
ensino. O currículo e a organização do trabalho escolar.
Modalidade Normal - Integrado
1ª Série – Anual
Nº de aulas: 02
Carga horária: 80 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1o Bimestre
Organização do Sistema Escolar Brasileiro:
- A Educação na Constituição Federal de 1988;
- ECA (Estatuto das Crianças e dos Adolescentes) - Lei 8069/90;
- LDB (Diretrizes e Bases da Educação) – 1996;
- PNE (Plano Nacional de Educação) 2001/2010;
- PEE (Plano Estadual de Educação);
- Del. 02/2005 Educação Infantil;
- PME (Plano Municipal de Educação).
158
2o Bimestre
- Ensino Fundamental de Nove Anos Lei: nº 11.274/2006 e 11.114/2005;
- Cultura negra e indígena brasileira – Leis: 10639/2003 e 11645/2008;
3º Bimestre
Análise da Política educacional para a Educação Básica: Nacional, Estadual e
Municipal;
- O Financiamento da Educação;
Fundamentos teóricos – metodológicos do trabalho docente na Educação Básica.
4º Bimestre
O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais;
O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica;
Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica.
Modalidade Normal - Integrado
2ª Série – Anual
Nº de aulas: 02
Carga horária: 80 h/a
3.1 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
Gestão e organização do trabalho escolar.
2º Bimestre
Concepções de Currículo e ensino.
3º Bimestre
O Planejamento escolar e o Projeto Pedagógico-Curricular.
4º Bimestre
Plano de Aula.
159
4 AVALIAÇÃO
Segundo Luckesi (1998, p. 64), “a Avaliação da aprendizagem existe
propriamente para garantir a qualidade da aprendizagem do aluno”.
A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos. Ela deve ser compreendida como conjunto de atuações que tem a função de
alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica. Deverá acontecer de
forma contínua e sistemática por meio da interpretação qualitativa do conhecimento
construído pelo aluno. Dessa forma, a avaliação da aprendizagem só pode
acontecer se forem relacionadas com as oportunidades oferecidas, isto é,
analisando a adequação das situações propostas aos conhecimentos prévios dos
alunos e aos desafios que estão em condições de enfrentar.
Ela vai subsidiar o professor com elementos para uma reflexão de forma
contínua sobre a sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a
retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como
adequados para o processo de aprendizagem. Para o aluno, é o instrumento de
tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para
reorganização de seu investimento na tarefa de aprender. Para a escola, possibilita
definir prioridades e localizar quais aspectos das ações educacionais demandam
maior apoio.
A Avaliação será de forma contínua, processual, diagnóstica e formativa,
priorizando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Será feita por meio de
trabalhos individuais e em grupo, provas escritas, pesquisas, sínteses e leituras
normativas de textos, seminários avaliativos, debates, construção e exposição de
material. Deverá sempre priorizar o aprendizado do educando, considerando suas
especificidades.
5 REFERÊNCIAS
BRASIL. Código Civil . Organização dos textos, notas remissivas e índices por Juarez de Oliveira. 46. ed. São Paulo, Saraiva. 1995.
160
BRASIL. Constituição (1946). Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 18 de setembro de 1946 . Rio de Janeiro: Diário Oficial da União, DF, 22 set. 1946. BRASIL. Constituição (1967). Emenda Constitucional nº1 de 1 7 de outubro de 1969. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1971. BRASIL. Constituição Brasileira . Brasília, 1988. BRASIL. Diretrizes e Bases da Educação Nacional . Lei nº4024 de 20 de dezembro de 1961. Brasília: Diário Oficial da União, DF, 27 dez. 1961. BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Organização d os textos, notas e índices por Juarez de Oliveira. 6. ed. Atualizada e ampliada. Saraiva. São Paulo: 1996. BRASIL. Lei Darcy Ribeiro (1996). LDB: Lei de Diretrizes e Bases Nacional: lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. 5. ed. – Câmara dos Deputados, Coordenação Edições Câmara,. Brasília, 2010. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Referencial curricular nacional para a educação inf antil. Brasília: MEC/SEF, 1998. DOURADO, L. F. Políticas e gestão da educação básica no Brasil : limites e perspectivas. Educação e Sociedade . v. 28, p. 921-946, 2007. DOURADO, L. F. WWW.cedes.unicamp.br. GASPARIN, J. L. Uma didática para a Pedagogia Histórico–Crítica . 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2003. Lei nº 10639, de 9 de janeiro de 2003 . Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 9 jan. 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10639.htm>. LIBÂNEO, José Carlos. A avaliação escolar. In: Didática . São Paulo: Cortez, 1994. LIBÂNEO, José Carlos. Didática . São Paulo: Cortez, 1994. LIBÂNEO, José Carlos. Métodos de ensino . In: Didática. São Paulo: Cortez, 1994. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática . Goiânia: Alternativa, 2004. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação Educacional: para além do autoritarismo. São Paulo: Cortez, 1986. MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. 5. ed. Tradução de José Carlos Bruni e Marco Aurélio Nogueira. São Paulo: Hucitec, 1986.
161
MELLO, G. N; de Parecer CEB nº 15/98 . Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica, Brasília, 1998. OLIVEIRA, R. P. & Catani, A.M. Constituições Estaduais Brasileiras e Educação . São Paulo: Cortez, 1993. OLIVEIRA, DANILA Andrade. (Org.). Gestão Democrática da Educação – Desafios Contemporâneos . Petrópolis: Vozes, 2003. SAVIANI, Nereide. Saber Escolar, Currículo e Didática . Autores Associados: 2003. SAVIANI, Dermeval. Pedagogica Histórico-Crítica . São Paulo: Autores Associados, 2003. VASCONCELLOS, Celso dos S. Construção do Conhecimento em sala de aula . São Paulo, Libertad. 2004. VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento-Plano de Ensino-Aprendizagem e Projeto Educativo . São Paulo, Libertad. 1995.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O objetivo desta disciplina é informar sobre a organização do sistema escolar
brasileiro, o papel do Estado nas Políticas Públicas no Brasil e do professor como
mediador na relação entre políticas e a formação docentes, a fim de esclarecer que
a organização do trabalho pedagógico consiste em um ato político compreendido
nas relações historicamente produzidas pela escola e sociedade.
Justifica-se trabalhar esta disciplina por tratar de questões, de ordens
normativas, que orientam o sistema brasileiro de educação e oferece as bases para
a própria organização do trabalho pedagógico, pelas determinações legais de
caráter histórico das leis. Este será o foco do encaminhamento metodológico junto
com o trabalho do professor e da escola nesse contexto atual da sociedade,
sobretudo a análise crítica e a aquisição de conceitos e atitudes pertinentes à ação
política e educacional.
162
Analisar o papel das políticas públicas em Educação relacionada com a
prática imediata do professor em sala de aula e com a organização do trabalho
pedagógico requer acima de tudo uma compreensão da realidade social atual
determinada e produzida historicamente pelo conjunto dos homens nas relações
sociais.
Segundo Saviani (2003, p. 13) “o que não é garantido pela natureza tem que
ser produzido historicamente pelos homens. A natureza humana não é dada ao
homem, mas por ele produzida sobre a base da natureza biofísica.
Consequentemente, o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e
intencionalmente, em cada indivíduo, singular, a humanidade que é produzida
histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação
diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser
assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanos
e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas mais adequadas
para atingir esse objetivo”.
Atualmente, a pedagogia vigente, no Estado do Paraná, é a Histórico-Crítica
que assume a orientação curricular dialética. O currículo dialético oferece subsídio
teórico para a sustentação de uma metodologia que trabalhe levando em
consideração o acúmulo de conhecimentos produzidos historicamente, ou seja, ele
não exclui o que de melhor a outras pedagogias trabalharam ao longo da história.
Gasparin (2003) afirma que a Pedagogia Histórico-Crítica, junta os contrários,
pois aceita que a sociedade vive numa constante contradição e em um antagonismo
crescente. Isto significa que não podemos simplesmente ignorar a importância
histórica da pedagogia tradicional que dava ênfase aos conteúdos, bem como a
pedagogia da Escola Nova que enfatizava o aluno, e também a pedagogia tecnicista
que valorizava mais os recursos.
2 OBJETIVO GERAL
Proporcionar conhecimentos sobre a organização do sistema escolar
brasileiro, seus níveis e modalidades, o papel do Estado nas políticas educacionais
e do professor como mediador na relação entre políticas e a formação docentes, a
fim de esclarecer que a organização do trabalho pedagógico consiste em um ato
163
político compreendido nas relações historicamente produzidas pela escola e
sociedade.
Ementa
Organização do Sistema Escolar Brasileiro: aspectos Legais. Níveis e modalidades
de ensino. Elementos teóricos – metodológicos para análise de políticas públicas:
Nacional, Estadual e Municipal. Políticas para a Educação Básica. Análise da
Política educacional para a Educação Básica; Análise da política educacional para a
Educação Básica – Nacional e Municipal. Apresentação e análise crítica dos
Parâmetros Curriculares e temas transversais. Financiamento educacional no Brasil.
Fundamentos teóricos – metodológicos do trabalho docente na Educação Básica. O
trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica. O trabalho
pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais. Os paradigmas educacionais e sua
prática pedagógica. Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e
ensino. O currículo e a organização do trabalho escolar.
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
1ª Série – Semestral
No de aulas: 03
Carga horária: 60 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
Organização do Sistema Escolar Brasileiro:
- A Educação na Constituição Federal de 1988;
- ECA (Estatuto das Crianças e dos Adolescentes) - Lei 8069/90;
- LDB (Diretrizes e Bases da Educação) – 1996;
- PNE (Plano Nacional de Educação) 2001/2010;
- PEE (Plano Estadual de Educação);
- PME (Plano Municipal de Educação).
164
2º Trimestre
- Del. 02/2005 Educação Infantil;
- Ensino Fundamental de Nove Anos Lei: nº 11.274/2006 e 11.114/2005;
- Cultura negra e indígena brasileira – Leis: 10639/2003 e 11645/2008;
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
2ª Série – Semestral
No de aulas: 03
Carga horária: 60 h/a
3.1 – CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
Análise da Política educacional para a Educação Básica: Nacional, Estadual e
Municipal;
- O Financiamento da Educação;
Fundamentos teóricos – metodológicos do trabalho docente na Educação Básica.
2º Trimestre
O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais;
O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica;
Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica.
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
3ª Série – Semestral
No de aulas: 02
Carga horária: 40 h/a
3.2 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
Gestão e organização do trabalho escolar.
Concepções de Currículo e ensino.
165
2º Trimestre
O Planejamento escolar e o Projeto Pedagógico-Curricular.
Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos
4ª Série – Semestral
No de aulas: 02
Carga horária: 40 h/a
3.3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
Plano de Aula
2º Trimestre
Análise: Proposta Pedagógica Curricular, Projeto Político Pedagógico, Educação
Infantil e do Ensino Fundamental de Nove Anos.
4 AVALIAÇÃO
Segundo Luckesi (1998, p. 64) “a Avaliação da aprendizagem existe
propriamente para garantir a qualidade da aprendizagem do aluno”. Ela deve ser
entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e
interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades
de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos. Ela deve ser
compreendida como conjunto de atuações que tem a função de alimentar, sustentar
e orientar a intervenção pedagógica. Deverá acontecer de forma contínua e
sistemática por meio da interpretação qualitativa do conhecimento construído pelo
aluno. Dessa forma, a avaliação da aprendizagem só pode acontecer se forem
relacionadas com as oportunidades oferecidas, isto é, analisando a adequação das
situações propostas aos conhecimentos prévios dos alunos e aos desafios que
estão em condições de enfrentar.
Ela vai subsidiar o professor com elementos para uma reflexão de forma
contínua sobre a sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a
166
retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como
adequados para o processo de aprendizagem. Para o aluno, é o instrumento de
tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para
reorganização de seu investimento na tarefa de aprender. Para a escola, possibilita
definir prioridades e localizar quais aspectos das ações educacionais demandam
maior apoio.
A Avaliação será de forma contínua, processual, diagnóstica e formativa,
priorizando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Será feita por meio de
trabalhos individuais e em grupo, provas escritas, pesquisas, sínteses e leituras
normativas de textos, seminários avaliativos, debates, construção e exposição de
material. Deverá sempre priorizar o aprendizado do educando, considerando suas
especificidades.
5 REFERÊNCIAS
BRASIL. Código Civil . Organização dos textos, notas remissivas e índices por Juarez de Oliveira. 46. ed. São Paulo, Saraiva. 1995. BRASIL. Constituição (1946). Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 18 de setembro de 1946 . Rio de Janeiro: Diário Oficial da União, DF, 22 set. 1946. BRASIL. Constituição (1967). Emenda Constitucional nº1 de 1 7 de outubro de 1969. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1971. BRASIL. Constituição Brasileira . Brasília, 1988. BRASIL. Diretrizes e Bases da Educação Nacional . Lei nº4024 de 20 de dezembro de 1961. Brasília: Diário Oficial da União, DF, 27 dez. 1961. BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Organização d os textos, notas e índices por Juarez de Oliveira. 6. ed. Atualizada e ampliada. Saraiva. São Paulo: 1996. BRASIL. Lei Darcy Ribeiro (1996). LDB: Lei de Diretrizes e Bases Nacional: lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. 5. ed. – Câmara dos Deputados, Coordenação Edições Câmara,. Brasília, 2010. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Referencial curricular nacional para a educação inf antil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
167
DOURADO, L. F. Políticas e gestão da educação básica no Brasil : limites e perspectivas. Educação e Sociedade . v. 28, p. 921-946, 2007. DOURADO, L. F. WWW.cedes.unicamp.br. GASPARIN, J. L. Uma didática para a Pedagogia Histórico–Crítica . 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2003. Lei nº 10639, de 9 de janeiro de 2003 . Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 9 jan. 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10639.htm>. LIBÂNEO, José Carlos. A avaliação escolar. In: Didática . São Paulo: Cortez, 1994. LIBÂNEO, José Carlos. Didática . São Paulo: Cortez, 1994. LIBÂNEO, José Carlos. Métodos de ensino . In: Didática. São Paulo: Cortez, 1994. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática . Goiânia: Alternativa, 2004. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação Educacional: para além do autoritarismo. São Paulo: Cortez, 1986. MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. 5. ed. Tradução de José Carlos Bruni e Marco Aurélio Nogueira. São Paulo: Hucitec, 1986. MELLO, G. N; de Parecer CEB nº 15/98 . Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica, Brasília, 1998. OLIVEIRA, R. P. & Catani, A. M. Constituições Estaduais Brasileiras e Educação . São Paulo: Cortez, 1993. OLIVEIRA, DANILA Andrade. (Org.). Gestão Democrática da Educação – Desafios Contemporâneos . Petrópolis: Vozes, 2003. SAVIANI, Nereide. Saber Escolar, Currículo e Didática . Autores Associados: 2003. SAVIANI, Dermeval. Pedagogica Histórico-Crítica . São Paulo: Autores Associados, 2003. VASCONCELLOS, Celso dos S. Construção do Conhecimento em sala de aula . São Paulo, Libertad. 2004. VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento-Plano de Ensino-Aprendizagem e Projeto Educativo . São Paulo, Libertad. 1995.
168
PRÁTICA DE FORMAÇÃO – ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Modalidade Normal – Integrado
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina Prática de Formação se constitui no eixo articulador das
disciplinas de formação específica e das disciplinas constantes do núcleo comum.
Ela permite através do contato sistemático dos alunos com a realidade escolar, o
estudo, a reflexão sobre a prática docente e o conhecimento do processo de
trabalho que se realiza no interior da escola.
A finalidade desta disciplina é de propor ao aluno uma aproximação à
realidade na qual irá atuar. Portanto, ela não deve ser colocada como a parte prática
do curso, mas como uma aproximação à prática, na medida em que será
consequência da teoria estudada no curso, devendo se constituir numa reflexão
sobre e a partir da realidade da escola de atuação.
GARRIDO (2007) propõe o estágio como pesquisa e a pesquisa no estágio
como uma estratégia, um método, uma possibilidade de formação do estagiário
como futuro professor.
A pesquisa no estágio se traduz de um lado na mobilização que permite a
ampliação e análise dos contextos onde os estágios se realizam; se traduz na
possibilidade de o estagiário desenvolver postura e habilidade de pesquisador a
partir das situações de estágio, elaborando projetos que lhes permitam ao mesmo
tempo compreender e problematizar as situações que observam. Esse tipo de
estágio pressupõe outra abordagem diante do conhecimento, que passe a
considerá-lo não mais como verdade capaz de explicar toda e qualquer situação
observada. Supõe que se busque novo conhecimento na relação entre as
explicações existentes e os dados novos que a realidade impõe e que são
percebidos na postura investigativa.
A disciplina Prática de Formação possui carga horária de 800 (oitocentas
horas/aulas), atendendo à legislação vigente (Resolução 02/99 da CEB/CNE e
Deliberação 10/99 do CEE).
169
Na primeira série, na Modalidade Normal - Integrad o, as práticas
pedagógicas se concentrarão nos “sentidos e significados do trabalho docente”.
Como uma primeira aproximação da realidade educativa, considera-se pertinente
uma ênfase maior, já no primeiro ano de curso, sobre o ofício de professor. Dessa
forma, o curso irá ganhando sentido e significado ao longo do tempo de
amadurecimento dos alunos.
Promover o contato dos alunos com os Centros de Educação Infantil e/ou
creches para uma preparação teórico-metodológica de pesquisa que auxiliará na
construção do objeto de estudo e na apreensão das práticas educativas.
Inicialmente proporcionar aos alunos uma fundamentação de cunho científico,
tendo as diferentes ciências como instrumental em que já se buscará o
desenvolvimento de uma postura profissional diante da educação e do trabalho do
professor.
O professor da disciplina deverá organizar os encaminhamentos das
atividades referentes à primeira série, elaborando roteiros de observações,
indicando as leituras prévias e obrigatórias, preparando os alunos para o contato
com as instituições.
Após as observações o professor deverá discutir os resultados das visitas e
das observações, os relatórios elaborados pelos alunos e para realizar o
mapeamento dos problemas mais recorrentes na observação dos alunos.
Após o levantamento das problemáticas, redefinir o que serão trabalhados por
todos os professores de acordo com os referenciais de suas disciplinas, mostrando
para os alunos o processo de teorização, elaboração de hipóteses que envolvem a
prática profissional da educação.
2 OBJETIVOS GERAIS
- Proporcionar conhecimentos teórico-metodológicos aos alunos a fim de que
auxiliem na construção do objeto de estudo e na apreensão das práticas
educativas.
- Proporcionar aos alunos o conhecimento da origem do trabalho pedagógico.
- Compreender a importância da educação sistemática e assistemática.
170
- Possibilitar ao aluno, iniciante do Curso, uma primeira aproximação com o “ofício
de professor”.
- Permitir através do contato sistemático dos alunos com a realidade da escola de
campo, o estudo, a reflexão sobre a prática docente e o conhecimento do
processo de trabalho que se realiza no interior da escola e da sala de aula.
Ementa
“Sentidos e significados do trabalho do professor/educador, em diferentes
modalidades e dimensões”.
Modalidade Normal – Integrado
1ª Série - Anual
Nº de aulas: 05
Carga horária: 200 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
- Pressupostos teórico-metodológicos da Organização Curricular do Curso de
Formação de Docentes: o trabalho como princípio educativo, a práxis como
princípio articulador, o cuidar e o educar na educação infantil;
- Natureza do trabalho docente;
- Ética profissional.
2º Bimestre
- Especificidade da educação: educação sistemática e assistemática;
- Papel do professor da Educação Infantil e Fundamental de Nove Anos;
- Organização e funcionamento do trabalho na escola.
171
3º Bimestre
- Observação e reflexão sobre os diferentes processos educativos desenvolvidos
pela instituição que oferece a Educação Infantil e Ensino Fundamental de nove
anos.
- Caracterização e problematização do espaço físico das instituições (Centros de
educação infantil e/ou Creches e Ensino Fundamental de Nove Anos).
4º Bimestre
- Diretrizes Curriculares para a educação infantil;
- Tendências Pedagógicas na Educação Escolar.
4 AVALIAÇÃO
“A avaliação da aprendizagem existe propriamente para garantir a qualidade
da aprendizagem do aluno” (LUCKESI, 1998, p. 64). Portanto, ela deve ser
entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor interpreta os
dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos. A avaliação deve dar
condições para que o professor possa tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento e
desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem. Considerar os
resultados obtidos durante o período letivo e de todo o trabalho desenvolvido, num
processo contínuo e sistemático, cujo resultado final venha a incorporá-los,
expressando a totalidade do aproveitamento escolar.
A avaliação da aprendizagem necessita ser constantemente repensada e,
para isso, precisamos entender a educação como um instrumento de transformação
social que se volta para a compreensão e superação da realidade e o refletir as
ações que são historicamente produzidas pelos homens. Nesta perspectiva,
precisamos abandonar a visão classificatória e transformá-la em um instrumento de
diagnóstico do processo de ensino, a partir de uma atitude de observação e reflexão
sobre a prática, para realimentá-la e reorientá-la e que os erros nos forneçam pistas
para indicar novas formas de ação.
A avaliação considerada de qualidade é aquela que se insere em um contexto
onde professor e equipe escolar discute o planejamento, selecionam propósitos
172
comuns, e criam espaço, para que a aprendizagem realmente aconteça. Pensar a
avaliação nessa perspectiva requer que esta ocorra sistematicamente durante todo o
processo de ensino e aprendizagem.
A avaliação deverá acontecer da seguinte forma:
- Participação efetiva nas aulas, nos grupos, nas práticas e nas pesquisas;
- Trabalhos em grupos e individuais;
- Interesse na organização de materiais e instrumentos utilizados no
desenvolvimento de cada conteúdo;
- Observações do professor quanto ao interesse, participação e aproveitamento do
aluno nos estudos realizados em sala e extraclasse;
- Análise, compreensão e interpretação de textos levando em consideração o
desenvolvimento do senso crítico;
- Efetiva participação em trabalhos científicos e artísticos;
- Participação na avaliação levando-se em consideração a interpretação e ao
desenvolvimento do senso crítico;
- Confecção de materiais;
- Realização de projetos;
- Provas orais e escritas;
- Seminários e realização de oficinas.
- Observação na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
5 REFERÊNCIAS
ABRAMOWICZ, Anete; Wajskop, Gisela, Educação Infantil CRECHES . São Paulo: Moderna, 2003. ALMEIDA, J. S. de. Prática de ensino e estágio supervisionado na forma ção de professores. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, nº 93, 1995. CANDAU, V. M. O bom professor e sua prática . Campinas: Papirus, 1995. CUNHA, L. A. Educação e desenvolvimento social no Brasil . Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1998. FREITAS, H. I. Formação de professores: um desafio . Goiânia: UCG, 1996. FREITAS, H. C. L. de. O trabalho como princípio articulador na prática de ensino e nos estágios . Campinas: Papirus, 1996.
173
GARCIA, C. M. A formação de professores: novas expectativas basea das na investigação sobre o pensamento do professor . In: NÓVOA. A. (Coord.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar . 7. ed. São Paulo: Cortez, 1998. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação Educacional: para além do autoritarismo . São Paulo: Cortez, 1986. MACIEL, S.B; PAVANELLO, R.M; MORAES, S. P. G. Formação de Professores e Prática Pedagógica. Maringá: UEM, 2002. MARX. K. ENGELS, F. A ideologia Alemã . 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. MARX, K. O capital: crítica da economia política . 2. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1985. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Profissional. Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do En sino Fundamental, em nível médio, na modalidade normal . Curitiba, 2006. PIMENTA, S. G. Estágio e Docência . São Paulo, Cortez, 2004. PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade, teor ia e prática? São Paulo: Cortez, 1994. SILVA, I. L. F. A formação de docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, no Estado do Pa raná , 2003. SOUZA, S. M. Z. L. Avaliação da aprendizagem: teoria, legislação e prá tica no cotidiano da escola de 1º grau . In: CANHOLATO, M. C. (Org.) A construção do projeto de ensino e a avaliação . São Paulo: FTE, 1990. VASCONCELLOS, C. dos J. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escola. São Paulo: Libertad, 1995. WINNICOTT, D. W. Os Bebês e suas Mães. São Paulo: Fontes, 1996.
174
PRÁTICA DE FORMAÇÃO – ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Modalidade Normal - Integrado
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Na segunda série , na Modalidade Normal - Integrado , sugere-se um
estudo sobre os aspectos estruturais da relação entre educação e sociedade,
“pluralidade cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação”. O objetivo
será o de apreender como operam essas desigualdades sociais na esfera da
educação.
A relação entre o saber, à socialização do saber, a escolarização de
qualidade e as possibilidades de superação das desigualdades sociais deverá ser
explorada do ponto de vista científico e da prática educativa e social. A formação
dos docentes que irão atuar com as crianças de 0 a 10 anos de idade, que têm
direito à educação de qualidade, tem que possibilitar o maior número de
instrumentos teóricos e metodológicos capazes de apontar para a efetivação desse
direito, implicando, portanto no domínio das ciências gerais e específicas
desenvolvidas durante o curso de Formação de Docentes.
2 OBJETIVOS
- Apreender como operam as desigualdades sociais na esfera da educação.
- Perceber as especificidades do ofício de professor diante das diferentes
demandas sociais e políticas.
- Compreender como as diferenças de classes, gênero, etnia, religião entre outras
se manifestam nas creches, nas escolas e nos diferentes espaços educativos.
- Colocar os alunos em contato com situações – problemas no âmbito de algumas
modalidades específicas educacionais, como: Educação Especial, Educação de
Jovens e Adultos, Educação do Campo, Educação Indígena.
- Ampliar a visão dos alunos quanto á natureza do trabalho do professor regente.
175
Ementa
“A pluralidade cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação”.
Modalidade Normal – Integrado
2ª Série - Anual
Nº de aulas: 05
Carga horária: 200 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
- Noções básicas sobre a educação especial e o processo de inclusão;
- O papel e formação do educador na Educação Especial;
- O papel da escola diante das desigualdades;
- Déficit de Atenção e Hiperatividade;
- Sala de recursos, sala de apoio e escola especial.
2º Bimestre
- Distúrbios de aprendizagem (dislexia, discalculia, disgrafia, dislalia);
- Observações em: APAES, creches e/ou escolas regulares, que tenham um
número significativo de alunos portadores de necessidades educacionais
especiais;
- Educação de Jovens e Adultos – aspectos culturais e históricos;
- Paraná Alfabetizado, Brasil Alfabetizado, CEEBJA.
3º Bimestre
- Educação indígena – aspectos culturais e históricos;
- Educação do campo – aspectos culturais e históricos;
- Cultura Afro-brasileira – aspectos culturais e ou históricos.
4º Bimestre
- Projetos voltados para a educação afro-brasileira.
176
4 AVALIAÇÃO
“A avaliação da aprendizagem existe propriamente para garantir a qualidade
da aprendizagem do aluno” (LUCKESI, 1998, p. 64). Portanto, ela deve ser
entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor interpreta os
dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos. A avaliação deve dar
condições para que o professor possa tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento e
desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem. Considerar os
resultados obtidos durante o período letivo e de todo o trabalho desenvolvido, num
processo contínuo e sistemático, cujo resultado final venha a incorporá-los,
expressando a totalidade do aproveitamento escolar.
A avaliação da aprendizagem necessita ser constantemente repensada e
para isso, precisamos entender a educação como um instrumento de transformação
social que se volta para a compreensão e superação da realidade e o refletir as
ações que são historicamente produzidas pelos homens. Nesta perspectiva,
precisamos abandonar a visão classificatória e transformá-la em um instrumento de
diagnóstico do processo de ensino, a partir de uma atitude de observação e reflexão
sobre a prática, para realimentá-la e reorientá-la e que os erros nos forneçam pistas
para indicar novas formas de ação.
A avaliação considerada de qualidade é aquela que se insere em um contexto
onde professor e equipe escolar discute o planejamento, selecionam propósitos
comuns, e criam espaço, para que a aprendizagem realmente aconteça. Pensar a
avaliação nessa perspectiva requer que esta ocorra sistematicamente durante todo o
processo de ensino e aprendizagem.
A avaliação deverá acontecer da seguinte forma:
- Participação efetiva nas aulas, nos grupos, nas práticas e nas pesquisas;
- Trabalhos em grupos e individuais;
- Interesse na organização de materiais e instrumentos utilizados no
desenvolvimento de cada conteúdo;
- Relatórios e textos produzidos, em toda e qualquer atividade desenvolvida pelo
aluno no sentido de construir o conhecimento;
177
- Observações do professor quanto ao interesse, participação e aproveitamento
do aluno nos estudos realizados em sala e extraclasse;
- Análise, compreensão e interpretação de textos levando em consideração o
desenvolvimento do senso crítico;
- Efetiva participação em trabalhos científicos e artísticos;
- Participação na avaliação levando-se em consideração a interpretação e ao
desenvolvimento do senso crítico;
- Confecção de materiais;
- Realização de projetos;
- Provas orais e escritas;
- Seminários e realização de oficinas.
- Observação e participação nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
5 REFERÊNCIAS
CANDAU, V. M. O bom professor e sua prática . Campinas: Papirus, 1995. FREITAS, H. I. Formação de professores: um desafio . Goiânia: UCG, 1996. GARCIA, C. M. A formação de professores: novas expectativas basea das na investigação sobre o pensamento do professor . In: NÓVOA. A. (Coord.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar . 7. ed. São Paulo: Cortez, 1998. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação Educacional: para além do autoritarismo . São Paulo: Cortez, 1986. MACIEL, S.B; PAVANELLO, R.M; MORAES, S. P. G. Formação de Professores e Prática Pedagógica. Maringá: UEM, 2002. MARX. K. ENGELS, F. A ideologia Alemã . 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. MARX, K. O capital: crítica da economia política . 2. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1985. MEDIANO, Z. Avaliação da aprendizagem na escola de 1º grau. Edu cação e seleção . Campinas: Papirus, 2002.
178
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Profissional. Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do En sino Fundamental, em nível médio, na modalidade normal . Curitiba, 2006. PIMENTA, S. G. Estágio e Docência . São Paulo, Cortez, 2004. PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade, teor ia e prática? São Paulo: Cortez, 1994. SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão – Construindo uma Sociedade Inclusiva . RJ WVA 1997. SILVA, I. L. F. A formação de docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, no Estado do Pa raná , 2003. VASCONCELLOS, C. dos J. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escola. São Paulo: Libertad, 1995. VEIGA, Juracilda. SALANOVA, Andrés (Org.) Questões de Educação Escolar Indígena: da forma do professor ao projeto de escol a. FUNAI – Dedoc, Campinas: ALB, 2001. WERNECK, Claudia. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiv a. Rio de Janeiro: WVA, 1997. WINNICOTT, D. W. Os Bebês e suas Mães. São Paulo: Martins Fontes , 1996.
PRÁTICA DE FORMAÇÃO – ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Modalidade Normal - Integrado
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Na terceira série, na Modalidade Normal - Integrad o, a proposta sugere,
“condicionantes da infância e da família no Brasil e os fundamentos da educação
infantil” e “artes, brinquedos, crianças nas diferentes instituições” como segundo
elemento aglutinador.
O foco na infância e na família visa instrumentalizar o futuro professor para
conseguir analisar como, ao longo da história, criou-se a fase da infância, como se
constituiu a família e como tudo isso está se modificando nas últimas décadas.
179
O envolvimento dos alunos (futuros professores) com os centros de educação
infantil e/ou creches e as escolas deverá permitir a observação e o estudo
sistemático da infância e da escola, tendo como instrumentos teóricos, além das
disciplinas gerais, o envolvimento da psicologia, da sociologia, da história da
educação e da criança, das artes, da literatura infantil, entre outros. Ao investigar e
apreender o universo das brincadeiras infantis, as mais antigas e as mais modernas.
2 OBJETIVOS GERAIS
- Proporcionar ao futuro professor conhecimentos sobre os “condicionantes da
infância e da família no Brasil e os fundamentos da educação infantil”, tendo como
um segundo elemento aglutinador, “artes, brinquedos, crianças e a educação nas
diferentes instituições.”
- Instrumentalizar o futuro professor para poder analisar como, ao longo da história,
criou-se a fase da infância, como se constituiu a família e suas mudanças no
decorrer dos tempos.
Ementa
“condicionantes da infância e da família no Brasil e os fundamentos da educação
infantil”, tendo como um segundo elemento aglutinador, “artes, brinquedos, crianças
e a educação nas diferentes instituições”.
Modalidade Normal – Integrado
3ª Série - Anual
Nº de aulas: 05
Carga horária: 200 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
- Fundamentos da educação infantil e/ou creches, e pré-escolas no Brasil;
- Perfil do profissional de Educação Infantil.
180
2º Bimestre
- O papel da escola;
- O papel e formação do professor educador na Educação Infantil;
- A relação pedagógica professor-aluno;
- Importância dos jogos e brincadeiras na infância;
- Encaminhamentos metodológicos;
- O brinquedo como objeto de cultura.
3º Bimestre
- A infância e o direito de brincar;
- A arte de contar história;
- A música na Educação Infantil;
- Teatro na Educação Infantil;
- A criança e a Literatura.
4º Bimestre
- Analisar e recuperar a história das brincadeiras, das artes, sobretudo das
músicas, das danças, do teatro e da literatura, dos Contos e da arte de contar
histórias.
4 AVALIAÇÃO
“A avaliação da aprendizagem existe propriamente para garantir a qualidade
da aprendizagem do aluno” (LUCKESI, 1998, p. 64). Portanto, a avaliação deve ser
entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor interpreta os
dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos. A avaliação deve dar
condições para que o professor possa tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento e
desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem. Considerar os
resultados obtidos durante o período letivo e de todo o trabalho desenvolvido, num
processo contínuo e sistemático, cujo resultado final venha a incorporá-los,
expressando a totalidade do aproveitamento escolar.
181
A avaliação da aprendizagem necessita ser constantemente repensada e
para isso, precisamos entender a educação como um instrumento de transformação
social que se volta para a compreensão e superação da realidade e o refletir as
ações que são historicamente produzidas pelos homens. Nesta perspectiva,
precisamos abandonar a visão classificatória e transformá-la em um instrumento de
diagnóstico do processo de ensino, a partir de uma atitude de observação e reflexão
sobre a prática, para realimentá-la e reorientá-la e que os erros nos forneçam pistas
para indicar novas formas de ação.
A avaliação considerada de qualidade é aquela que se insere em um contexto
onde professor e equipe escolar discute o planejamento, selecionam propósitos
comuns, e criam espaço, para que a aprendizagem realmente aconteça.
Pensar a avaliação nessa perspectiva requer que esta ocorra
sistematicamente durante todo o processo de ensino e aprendizagem.
A sistemática de Avaliação do desenvolvimento do aluno e de seu rendimento
escolar será contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre
os quantitativos, de acordo com o currículo e objetivos propostos por este
Estabelecimento de Ensino (PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO, 2007).
A avaliação deverá acontecer da seguinte forma:
- Participação efetiva nas aulas, nos grupos, nas práticas e nas pesquisas;
- Trabalhos em grupos e individuais;
- Interesse na organização de materiais e instrumentos utilizados no
desenvolvimento de cada conteúdo;
- Relatórios e textos produzidos, em toda e qualquer atividade desenvolvida pelo
aluno no sentido de construir o conhecimento;
- Observações do professor quanto ao interesse, participação e aproveitamento
do aluno nos estudos realizados em sala e extraclasse;
- Análise, compreensão e interpretação de textos levando em consideração o
desenvolvimento do senso crítico;
- Efetiva participação em trabalhos científicos e artísticos;
- Participação na avaliação levando-se em consideração a interpretação e ao
desenvolvimento do senso crítico;
- Confecção de materiais;
- Realização de projetos;
182
- Provas orais e escritas;
- Seminários e realização de oficinas.
- Ação docente, observação e participação na Educação Infantil e nos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental.
5 REFERÊNCIAS
ABRAMOWICZ, Anete; Wajskop, Gisela, Educação Infantil CRECHES . São Paulo: Moderna, 2003. ALMEIDA, J. S. de. Prática de ensino e estágio supervisionado na forma ção de professores. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, nº 93, 1995. CANDAU, V. M. O bom professor e sua prática . Campinas: Papirus, 1995. CUNHA, L. A. Educação e desenvolvimento social no Brasil . Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1998. FREITAS, H. I. Formação de professores: um desafio . Goiânia: UCG, 1996. FREITAS, H. C. L. de. O trabalho como princípio articulador na prática de ensino e nos estágios . Campinas: Papirus, 1996. GARCIA, C. M. A formação de professores: novas expectativas basea das na investigação sobre o pensamento do professor . In: NÓVOA. A. (Coord.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar . 7. ed. São Paulo: Cortez, 1998. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação Educacional: para além do autoritarismo . São Paulo: Cortez, 1986. MACIEL, S.B; PAVANELLO, R.M; MORAES, S. P. G. Formação de Professores e Prática Pedagógica. Maringá: UEM, 2002. MARX. K. ENGELS, F. A ideologia Alemã . 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. MARX, K. O capital: crítica da economia política . 2. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1985. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Profissional. Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do En sino Fundamental, em nível médio, na modalidade normal . Curitiba, 2006.
183
PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade, teor ia e prática? São Paulo: Cortez, 1994. PIMENTA, S. G. Estágio e Docência . São Paulo, Cortez, 2004. SILVA, I. L. F. A formação de docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, no Estado do Pa raná, 2003. SOUZA, S. M. Z. L. Avaliação da aprendizagem: teoria, legislação e prá tica no cotidiano da escola de 1º grau . In: CANHOLATO, M. C. (Org.) A construção do projeto de ensino e a avaliação . São Paulo: FTE, 1990. VASCONCELLOS, C. dos J. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escola. São Paulo: Libertad, 1995. WINNICOTT, D. W. Os Bebês e suas Mães. São Paulo: Fontes, 1996.
PRÁTICA DE FORMAÇÃO – ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Modalidade Normal – Integrado
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Na quarta série, na Modalidade Normal - Integrado , a proposta indica a
ação docente nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e observação crítica com o
acompanhamento do professor; análise e reflexão sobre a prática observada e
vivenciada; produção didática para a ação docente, no sentido da reflexão e da
operacionalização em situações concretas nas escolas.
2 OBJETIVOS
- Enfatizar a ação docente, as práticas pedagógicas e a formulação da didática
para as diferentes fases da educação infantil e das séries iniciais do ensino
fundamental, no sentido da reflexão e da operacionalização em situações concretas
nas escolas.
- Garantir que os alunos, através da Prática de Formação, a oportunidade de
desenvolver de fato a práxis pedagógica e educativa, a partir das teorias estudadas
durante o curso.
184
Ementa
A ação docente, as práticas pedagógicas e a formulação da didática na Educação
Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Fundamentos teóricos
metodológicos da pesquisa.
Modalidade Normal – Integrado
4ª Série - Anual
Nº de aulas: 05
Carga horária: 200 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
- O papel e formação do professor educador nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental;
- A relação pedagógica professor-aluno;
- Planejamento e execução;
- Operacionalização e reflexão em situações concretas nas escolas;
- Vivência das práticas pedagógicas na escola.
2º Bimestre
- Operacionalização e reflexão em situações concretas nas escolas;
- Vivência das práticas pedagógicas na escola;
- Ação docente e práticas pedagógicas adequadas nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental;
- Metodologia das diversas disciplinas que compõem o Ensino Fundamental.
3º Bimestre
- Operacionalização e reflexão em situações concretas nas escolas;
- Vivência das práticas pedagógicas na escola
- Ação docente e práticas pedagógicas adequadas nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental
185
- Metodologia das diversas disciplinas que compõem o Ensino Fundamental.
4º Bimestre
- Operacionalização e reflexão em situações concretas nas escolas;
- Vivência das práticas pedagógicas na escola;
- Ação docente e práticas pedagógicas adequadas nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental;
- Metodologia das diversas disciplinas que compõem o Ensino Fundamental.
4 AVALIAÇÃO
”A avaliação da aprendizagem existe propriamente para garantir a qualidade
da aprendizagem do aluno” (LUCKESI, 1998, p. 64). Portanto, a avaliação deve ser
entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor interpreta os
dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos. A avaliação deve dar
condições para que o professor possa tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento e
desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem. Considerar os
resultados obtidos durante o período letivo e de todo o trabalho desenvolvido, num
processo contínuo e sistemático, cujo resultado final venha a incorporá-los,
expressando a totalidade do aproveitamento escolar.
A avaliação da aprendizagem necessita ser constantemente repensada e
para tal, precisamos entender a educação como um instrumento de transformação
social que se volta para a compreensão e superação da realidade e o refletir as
ações que são historicamente produzidas pelos homens. Nesta perspectiva, temos
de nos utilizar da avaliação voltada para as potencialidades, abandonando a visão
classificatória e transformá-la em um instrumento de diagnóstico do processo de
ensino, a partir de uma atitude de permanente observação e reflexão sobre a
prática, para realimentá-la e reorientá-la e que os erros nos forneçam pistas para
indicar novas formas de ação.
A avaliação considerada de qualidade é aquela que se insere em um contexto
onde professor e equipe escolar discute o planejamento, selecionam propósitos
comuns, e criam espaço, para que a aprendizagem realmente aconteça. Pensar a
186
avaliação nessa perspectiva requer que esta ocorra sistematicamente durante todo o
processo de ensino e aprendizagem.
A avaliação deverá acontecer da seguinte forma:
- Participação efetiva nas aulas, nos grupos, nas práticas e nas pesquisas;
- Trabalhos em grupos e individuais;
- Interesse na organização de materiais e instrumentos utilizados no
desenvolvimento de cada conteúdo;
- Relatórios e textos produzidos, em toda e qualquer atividade desenvolvida pelo
aluno no sentido de construir o conhecimento;
- Observações do professor quanto ao interesse, participação e aproveitamento
do aluno nos estudos realizados em sala e extraclasse;
- Análise, compreensão e interpretação de textos levando em consideração o
desenvolvimento do senso crítico;
- Efetiva participação em trabalhos científicos e artísticos;
- Participação na avaliação levando-se em consideração a interpretação e ao
desenvolvimento do senso crítico;
- Confecção de materiais;
- Realização de projetos;
- Provas orais e escritas;
- Seminários e realização de oficinas.
- Ação docente, observação e participação nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental.
5 REFERÊNCIAS
BRASIL. Ensino Fundamental de Nove Anos . Orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade . Brasília, 2006. CANDAU, V. M. O bom professor e sua prática . Campinas: Papirus, 1995. CUNHA, L. A. Educação e desenvolvimento social no Brasil . Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1998. FREITAS, H. I. Formação de professores: um desafio . Goiânia: UCG, 1996. FREITAS, H. C. L. de. O trabalho como princípio articulador na prática de ensino e nos estágios . Campinas: Papirus, 1996.
187
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar . 7. ed. São Paulo: Cortez, 1998. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação Educacional: para além do autoritarismo . São Paulo: Cortez, 1986. MACIEL, S.B; PAVANELLO, R.M; MORAES, S. P. G. Formação de Professores e Prática Pedagógica. Maringá: UEM, 2002. MARX. K. ENGELS, F. A ideologia Alemã . 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. MARX, K. O capital: crítica da economia política . 2. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1985. MEDIANO, Z. Avaliação da aprendizagem na escola de 1º grau. Edu cação e seleção . Campinas: Papirus, 2002. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Profissional. Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do En sino Fundamental, em nível médio, na modalidade normal . Curitiba, 2006. PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade, teor ia e prática? São Paulo: Cortez, 1994. PIMENTA, S. G. Estágio e Docência . São Paulo, Cortez, 2004. SILVA, I. L. F. A formação de docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, no Estado do Pa raná , 2003. SOUZA, S. M. Z. L. Avaliação da aprendizagem: teoria, legislação e prá tica no cotidiano da escola de 1º grau . In: CANHOLATO, M. C. (Org.) A construção do projeto de ensino e a avaliação . São Paulo: FTE, 1990. VASCONCELLOS, C. dos J. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escola. São Paulo: Libertad, 1995.
188
PRÁTICA DE FORMAÇÃO – ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina Prática de Formação se constitui no eixo articulador das
disciplinas de formação específica e das disciplinas constantes do núcleo comum.
Ela permite através do contato sistemático dos alunos com a realidade escolar, o
estudo, a reflexão sobre a prática docente e o conhecimento do processo de
trabalho que se realiza no interior da escola.
A finalidade desta disciplina é de propor ao aluno uma aproximação à
realidade na qual irá atuar. Portanto, ela não deve ser colocada como a parte prática
do curso, mas como uma aproximação à prática, na medida em que será
consequência da teoria estudada no curso, devendo se constituir numa reflexão
sobre e a partir da realidade da escola de atuação.
GARRIDO (2007) propõe o estágio como pesquisa e a pesquisa no estágio
como uma estratégia, um método, uma possibilidade de formação do estagiário
como futuro professor.
A pesquisa no estágio se traduz de um lado na mobilização que permite a
ampliação e análise dos contextos onde os estágios se realizam; se traduz na
possibilidade de o estagiário desenvolver postura e habilidade de pesquisador a
partir das situações de estágio, elaborando projetos que lhes permitam ao mesmo
tempo compreender e problematizar as situações que observam. Esse tipo de
estágio pressupõe outra abordagem diante do conhecimento, que passe a
considerá-lo não mais como verdade capaz de explicar toda e qualquer situação
observada. Supõe que se busque novo conhecimento na relação entre as
explicações existentes e os dados novos que a realidade impõe e que são
percebidos na postura investigativa.
A disciplina Prática de Formação possui carga horária de 800 (oitocentas
horas/aulas), atendendo à legislação vigente (Resolução 02/99 da CEB/CNE e
Deliberação 010/99 do CEE).
189
Na primeira série, na Modalidade Normal - Aproveita mento de Estudos ,
as práticas pedagógicas se concentrarão nos “sentidos e significados do trabalho
docente”. Como uma primeira aproximação da realidade educativa, considera-se
pertinente uma ênfase maior, já no primeiro ano de curso, sobre o ofício de
professor. Dessa forma, o curso irá ganhando sentido e significado ao longo do
tempo de amadurecimento dos alunos.
Promover o contato dos alunos com os Centros de Educação Infantil e/ou
creches para uma preparação teórico-metodológica de pesquisa que auxiliará na
construção do objeto de estudo e na apreensão das práticas educativas.
Inicialmente proporcionar aos alunos uma fundamentação de cunho científico,
tendo as diferentes ciências como instrumental em que já se buscará o
desenvolvimento de uma postura profissional diante da educação e do trabalho do
professor.
O professor da disciplina deverá organizar os encaminhamentos das
atividades referentes à primeira série, elaborando roteiros de observações,
indicando as leituras prévias e obrigatórias, preparando os alunos para o contato
com as instituições.
Após as observações o professor deverá discutir os resultados das visitas e
das observações, os relatórios elaborados pelos alunos e para realizar o
mapeamento dos problemas mais recorrentes na observação dos alunos.
Após o levantamento das problemáticas, redefinir o que será trabalhado por
todos os professores de acordo com os referenciais de suas disciplinas, mostrando
para os alunos o processo de teorização, elaboração de hipóteses que envolvem a
prática profissional da educação.
2 OBJETIVOS GERAIS
- Proporcionar conhecimentos teórico-metodológicos aos alunos a fim de que
auxiliem na construção do objeto de estudo e na apreensão das práticas
educativas.
- Proporcionar aos alunos o conhecimento da origem do trabalho pedagógico.
- Compreender a importância da educação sistemática e assistemática.
190
- Possibilitar ao aluno iniciante do Curso, uma primeira aproximação com o “ofício
de professor”.
- Permitir através do contato sistemático dos alunos com a realidade da escola de
campo, o estudo, a reflexão sobre a prática docente e o conhecimento do
processo de trabalho que se realiza no interior da escola e da sala de aula.
Ementa
“Sentidos e significados do trabalho do professor/educador”, em diferentes
modalidades e dimensões.
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
1ª Série - Semestral
Nº de aulas: 05
Carga horária: 100 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- Pressupostos teórico-metodológicos da Organização Curricular do Curso de
Formação de Docentes:
- Trabalho como princípio educativo;
- A práxis como princípio articulador;
- O cuidar e o educar na educação infantil.
- Natureza do trabalho docente;
- Ética profissional.
2º Trimestre
- Observação e reflexão sobre os diferentes processos educativos desenvolvidos
pela instituição que oferece a Educação Infantil e Ensino Fundamental de nove
anos.
- Caracterização e problematização do espaço físico das instituições (Centros de
educação infantil e/ou Creches e Ensino Fundamental de Nove Anos).
191
- Especificidade da educação: educação sistemática e assistemática;
- Papel do professor da Educação Infantil e Fundamental de Nove Anos.
- Organização e funcionamento do trabalho na escola.
- Diretrizes Curriculares para a educação infantil;
- Tendências Pedagógicas na Educação Escolar.
4 AVALIAÇÃO
“A avaliação da aprendizagem existe propriamente para garantir a qualidade
da aprendizagem do aluno” (LUCKESI, 1998, p. 64). Portanto, a avaliação deve ser
entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor interpreta os
dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos. A avaliação deve dar
condições para que o professor possa tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento e
desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem. Considerar os
resultados obtidos durante o período letivo e de todo o trabalho desenvolvido, num
processo contínuo e sistemático, cujo resultado final venha a incorporá-los,
expressando a totalidade do aproveitamento escolar.
A avaliação da aprendizagem necessita ser constantemente repensada e
para tal, precisamos entender a educação como um instrumento de transformação
social que se volta para a compreensão e superação da realidade e o refletir as
ações que são historicamente produzidas pelos homens. Nesta perspectiva, temos
de nos utilizar da avaliação voltada para as potencialidades, abandonando a visão
classificatória e transformá-la em um instrumento de diagnóstico do processo de
ensino, a partir de uma atitude de permanente observação e reflexão sobre a
prática, para realimentá-la e reorientá-la e que os erros nos forneçam pistas para
indicar novas formas de ação.
Os conteúdos devem ser essenciais e significativos. Estão também presentes,
as observações relativas às atividades escritas, dramatizações, trabalhos de
pesquisa, experimentações e outras propostas de trabalho, feitas aos alunos.
A avaliação considerada de qualidade é aquela que se insere em um contexto
onde professor e equipe escolar discute o planejamento e criam espaço, para que a
aprendizagem realmente aconteça num processo de descoberta.
192
Pensar a avaliação nessa perspectiva requer que esta ocorra
sistematicamente durante todo o processo de ensino e aprendizagem.
A avaliação deverá acontecer da seguinte forma:
- Participação efetiva nas aulas, nos grupos, nas práticas e nas pesquisas;
- Trabalhos em grupos e individuais;
- Interesse na organização de materiais e instrumentos utilizados no
desenvolvimento de cada conteúdo;
- Relatórios e textos produzidos, em toda e qualquer atividade desenvolvida pelo
aluno no sentido de construir o conhecimento;
- Observações do professor quanto ao interesse, participação e aproveitamento
do aluno nos estudos realizados em sala e extraclasse;
- Análise, compreensão e interpretação de textos levando em consideração o
desenvolvimento do senso crítico;
- Efetiva participação em trabalhos científicos e artísticos;
- Participação na avaliação levando-se em consideração a interpretação e ao
desenvolvimento do senso crítico;
- Confecção de materiais;
- Realização de projetos;
- Provas orais e escritas;
- Seminários e realização de oficinas.
- Observação e participação na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental.
5 REFERÊNCIAS
ABRAMOWICZ, Anete; Wajskop, Gisela, Educação Infantil CRECHES . São Paulo: Moderna, 2003. ALMEIDA, J. S. de. Prática de ensino e estágio supervisionado na forma ção de professores. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, nº 93, 1995. CANDAU, V. M. O bom professor e sua prática . Campinas: Papirus, 1995. CUNHA, L. A. Educação e desenvolvimento social no Brasil . Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1998.
193
FREITAS, H. C. L. de. O trabalho como princípio articulador na prática de ensino e nos estágios . Campinas: Papirus, 1996. FREITAS, H. I. Formação de professores: um desafio . Goiânia: UCG, 1996. GARCIA, C. M. A formação de professores: novas expectativas basea das na investigação sobre o pensamento do professor . In: NÓVOA. A. (Coord.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar . 7. ed. São Paulo: Cortez, 1998. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação Educacional: para além do autoritarismo . São Paulo: Cortez, 1986. MACIEL, S.B; PAVANELLO, R.M; MORAES, S. P. G. Formação de Professores e Prática Pedagógica. Maringá: UEM, 2002. MARX. K. ENGELS, F. A ideologia Alemã . 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. MARX, K. O capital: crítica da economia política . 2. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1985. PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade, teor ia e prática? São Paulo: Cortez, 1994. PIMENTA, S. G. Estágio e Docência . São Paulo, Cortez, 2004. SILVA, I. L. F. A formação de docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, no Estado do Pa raná , 2003. SOUZA, S. M. Z. L. Avaliação da aprendizagem: teoria, legislação e prá tica no cotidiano da escola de 1º grau . In: CANHOLATO, M. C. (Org.) A construção do projeto de ensino e a avaliação . São Paulo: FTE, 1990. VASCONCELLOS, C. dos J. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escola. São Paulo: Libertad, 1995. WINNICOTT, D. W. Os Bebês e suas Mães. São Paulo: Fontes, 1996.
194
PRÁTICA DE FORMAÇÃO – ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Na segunda série, na Modalidade Normal - Aproveita mento de Estudos ,
sugere-se um estudo sobre os aspectos estruturais da relação entre educação e
sociedade, “pluralidade cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação”.
O objetivo será o de apreender como operam essas desigualdades sociais na esfera
da educação.
A relação entre o saber, a socialização do saber, a escolarização de
qualidade e as possibilidades de superação das desigualdades sociais deverá ser
explorada do ponto de vista científico e da prática educativa e social. A formação
dos docentes que irão atuar com as crianças de 0 a 10 anos de idade, que têm
direito à educação de qualidade, tem que possibilitar o maior número de
instrumentos teóricos e metodológicos capazes de apontar para a efetivação desse
direito, implicando, portanto no domínio das ciências gerais e específicas
desenvolvidas durante o curso de Formação de Docentes.
2 OBJETIVOS
- Apreender como operam as desigualdades sociais na esfera da educação.
- Perceber as especificidades do ofício de professor diante das diferentes
demandas sociais e políticas.
- Compreender como as diferenças de classes, gênero, etnia, religião entre outras
se manifestam nas creches, nas escolas e nos diferentes espaços educativos.
- Colocar os alunos em contato com situações – problemas no âmbito de algumas
modalidades específicas educacionais, como: Educação Especial, Educação de
Jovens e Adultos, Educação do Campo, Educação Indígena.
- Ampliar a visão dos alunos quanto á natureza do trabalho do professor regente.
195
Ementa
“A pluralidade Cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação”.
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
2ª Série - Semestral
Nº de aulas: 05
Carga horária: 100 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- O papel e formação do educador na educação especial;
- Papel da escola diante das desigualdades;
- Noções básicas sobre a educação especial e o processo de inclusão;
- Sala de recursos, sala de apoio e escola especial;
- Déficit de Atenção e Hiperatividade.
2º Trimestre
- Distúrbios de aprendizagem (dislexia, discalculia, disgrafia, dislalia);
- Observações em: APAES, creches e/ou escolas regulares, que tenham um
número significativo de alunos portadores de necessidades educacionais
especiais;
- Educação de Jovens e Adultos – aspectos culturais e históricos;
- Paraná Alfabetizado, Brasil Alfabetizado, CEEBJA;
- Educação indígena – aspectos culturais e históricos;
- Educação do campo – aspectos culturais e históricos;
- Cultura Afro-brasileira – aspectos culturais e ou históricos;
- Projetos voltados para a educação afro-brasileira.
196
4 AVALIAÇÃO
“A avaliação da aprendizagem existe propriamente para garantir a qualidade
da aprendizagem do aluno” (LUCKESI, 1998, p. 64). Portanto, a avaliação deve ser
entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor interpreta os
dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos. A avaliação deve dar
condições para que o professor possa tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento e
desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem. Considerar os
resultados obtidos durante o período letivo e de todo o trabalho desenvolvido, num
processo contínuo e sistemático, cujo resultado final venha a incorporá-los,
expressando a totalidade do aproveitamento escolar.
A avaliação da aprendizagem necessita ser constantemente repensada e
para tal, precisamos entender a educação como um instrumento de transformação
social que se volta para a compreensão e superação da realidade e o refletir as
ações que são historicamente produzidas pelos homens. Nesta perspectiva, temos
de nos utilizar da avaliação voltada para as potencialidades, abandonando a visão
classificatória e transformá-la em um instrumento de diagnóstico do processo de
ensino, a partir de uma atitude de permanente observação e reflexão sobre a
prática, para realimentá-la e reorientá-la e que os erros nos forneçam pistas para
indicar novas formas de ação.
A avaliação que consideramos de qualidade se insere em um contexto onde
professor e equipe escolar discute o planejamento, selecionam propósitos comuns;
criam espaço, para que a aprendizagem aconteça e caminham com o aluno, no
processo de descoberta.
A avaliação deverá acontecer da seguinte forma:
- Participação efetiva nas aulas, nos grupos, nas práticas e nas pesquisas;
- Trabalhos em grupos e individuais;
- Interesse na organização de materiais e instrumentos utilizados no
desenvolvimento de cada conteúdo;
- Relatórios e textos produzidos, em toda e qualquer atividade desenvolvida pelo
aluno no sentido de construir o conhecimento;
197
- Observações do professor quanto ao interesse, participação e aproveitamento do
aluno nos estudos realizados em sala e extraclasse;
- Análise, compreensão e interpretação de textos levando em consideração o
desenvolvimento do senso crítico;
- Efetiva participação em trabalhos científicos e artísticos;
- Participação na avaliação levando-se em consideração a interpretação e ao
desenvolvimento do senso crítico;
- Confecção de materiais;
- Realização de projetos;
- Provas orais e escritas;
- Seminários e realização de oficinas.
- Ação docente, observação e participação nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental.
5 REFERÊNCIAS
BRASIL. Ensino Fundamental de Nove Anos . Orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília, 2006 CANDAU, V. M. O bom professor e sua prática . Campinas: Papirus, 1995. FREITAS, H. I. Formação de professores: um desafio . Goiânia: UCG, 1996. GARCIA, C. M. A formação de professores: novas expectativas basea das na investigação sobre o pensamento do professor . In: NÓVOA. A. (Coord.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar . 7. ed. São Paulo: Cortez, 1998. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação Educacional: para além do autoritarismo . São Paulo: Cortez, 1986. MACIEL, S.B; PAVANELLO, R.M; MORAES, S. P. G. Formação de Professores e Prática Pedagógica. Maringá: UEM, 2002. MARX. K. ENGELS, F. A ideologia Alemã . 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. MARX, K. O capital: crítica da economia política . 2. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1985.
198
MEDIANO, Z. Avaliação da aprendizagem na escola de 1º grau. Edu cação e seleção . Campinas: Papirus, 2002. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Profissional. Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do En sino Fundamental, em nível médio, na modalidade normal . Curitiba, 2006. PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade, teor ia e prática? São Paulo: Cortez, 1994. PIMENTA, S. G. Estágio e Docência . São Paulo, Cortez, 2004. SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão – Construindo uma Sociedade Inclusiva . RJ WVA 1997. SILVA, I. L. F. A formação de docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, no Estado do Pa raná , 2003. VASCONCELLOS, C. dos J. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escola. São Paulo: Libertad, 1995. VEIGA, Juracilda. SALANOVA, Andrés (Org.) Questões de Educação Escolar Indígena: da forma do professor ao projeto de escol a. FUNAI – Dedoc, Campinas: ALB, 2001. WERNECK, Claudia. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiv a. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
PRÁTICA DE FORMAÇÃO – ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Na terceira série, na Modalidade Normal - Aproveita mento de Estudos , a
proposta sugere, “condicionantes da infância e da família no Brasil e os fundamentos
da educação infantil” e “artes, brinquedos, crianças nas diferentes instituições” como
segundo elemento aglutinador.
O foco na infância e na família visa instrumentalizar o futuro professor para
conseguir analisar como, ao longo da história, criou-se a fase da infância, como se
constituiu a família e como tudo isso está se modificando nas últimas décadas.
199
O envolvimento dos alunos (futuros professores) com os centros de educação
infantil e/ou creches e as escolas deverá permitir a observação e o estudo
sistemático da infância e da escola, tendo como instrumentos teóricos, além das
disciplinas gerais, o envolvimento da psicologia, da sociologia, da história da
educação e da criança, das artes, da literatura infantil, entre outros. Ao investigar e
apreender o universo das brincadeiras infantis, as mais antigas e as mais modernas.
2 OBJETIVOS GERAIS
- Proporcionar ao futuro professor conhecimentos sobre os “condicionantes da
infância e da família no Brasil e os fundamentos da educação infantil”, tendo como
um segundo elemento aglutinador, “artes, brinquedos, crianças e a educação nas
diferentes instituições.”
- Instrumentalizar o futuro professor para poder analisar como, ao longo da
história, criou-se a fase da infância, como se constituiu a família e suas mudanças
no decorrer dos tempos.
Ementa
“condicionantes da infância e da família no Brasil e os fundamentos da educação
infantil”, tendo como um segundo elemento aglutinador, “artes, brinquedos, crianças
e a educação nas diferentes instituições.” Analisar e recuperar a história das
brincadeiras, das artes, sobretudo da música, das danças, do teatro e da literatura.
Os contos e a arte de contar estórias.
O foco na infância e na família visa instrumentalizar o futuro professor para
conseguir analisar como ao longo da história criou-se a fase da “infância”
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
3ª Série - Semestral
Nº de aulas: 10
Carga horária: 200 h/a
200
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- Fundamentos da educação infantil e/ou creches, e pré-escolas no Brasil;
- Perfil do profissional de Educação Infantil;
- O papel da escola;
- O papel e formação do professor educador na Educação Infantil;
- A relação pedagógica professor-aluno;
- Importância dos jogos e brincadeiras na infância;
- Encaminhamentos metodológicos;
- O brinquedo como objeto de cultura.
2º Trimestre
- A infância e o direito de brincar;
- A brincadeira e a cultura infantil;
- A arte de contar história;
- A música na Educação Infantil;
- Teatro na Educação Infantil;
- A criança e a Literatura.
- Recuperar a história das brincadeiras, das artes, sobretudo das músicas, das
danças, do teatro e da literatura, dos Contos e da arte de contar histórias.
- Ação docente e práticas pedagógicas adequadas na Educação Infantil e nos
Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º Ano).
4 AVALIAÇÃO
“A avaliação da aprendizagem existe propriamente para garantir a qualidade
da aprendizagem do aluno” (LUCKESI, 1998, p. 64). Portanto, a avaliação deve ser
entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor interpreta os
dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos. A avaliação deve dar
condições para que o professor possa tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento e
desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem. Considerar os
201
resultados obtidos durante o período letivo e de todo o trabalho desenvolvido, num
processo contínuo e sistemático, cujo resultado final venha a incorporá-los,
expressando a totalidade do aproveitamento escolar.
A avaliação da aprendizagem necessita ser constantemente repensada e
para tal, precisamos entender a educação como um instrumento de transformação
social que se volta para a compreensão e superação da realidade e o refletir as
ações que são historicamente produzidas pelos homens. Nesta perspectiva, temos
de nos utilizar da avaliação voltada para as potencialidades, abandonando a visão
classificatória e transformá-la em um instrumento de diagnóstico do processo de
ensino, a partir de uma atitude de permanente observação e reflexão sobre a
prática, para realimentá-la e reorientá-la e que os erros nos forneçam pistas para
indicar novas formas de ação.
A avaliação que consideramos de qualidade se insere em um contexto onde
professor e equipe escolar discute o planejamento, selecionam propósitos comuns;
criam espaço, para que a aprendizagem aconteça e caminham com o aluno, no
processo de descoberta.
A avaliação deverá acontecer da seguinte forma:
- Participação efetiva nas aulas, nos grupos, nas práticas e nas pesquisas;
- Trabalhos em grupos e individuais;
- Interesse na organização de materiais e instrumentos utilizados no
desenvolvimento de cada conteúdo;
- Relatórios e textos produzidos, em toda e qualquer atividade desenvolvida pelo
aluno no sentido de construir o conhecimento;
- Observações do professor quanto ao interesse, participação e aproveitamento do
aluno nos estudos realizados em sala e extraclasse;
- Análise, compreensão e interpretação de textos levando em consideração o
desenvolvimento do senso crítico;
- Efetiva participação em trabalhos científicos e artísticos;
- Participação na avaliação levando-se em consideração a interpretação e ao
desenvolvimento do senso crítico;
- Confecção de materiais;
- Realização de projetos;
- Provas orais e escritas;
202
- Seminários e realização de oficinas
- Ação docente, observação e participação na Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino fundamental.
5 REFERÊNCIAS
ABRAMOWICZ, Anete; Wajskop, Gisela, Educação Infantil CRECHES . São Paulo: Moderna, 2003. ALMEIDA, J. S. de. Prática de ensino e estágio supervisionado na forma ção de professores. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, nº 93, 1995. CANDAU, V. M. O bom professor e sua prática . Campinas: Papirus, 1995. CUNHA, L. A. Educação e desenvolvimento social no Brasil . Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1998. FREITAS, H. C. L. de. O trabalho como princípio articulador na prática de ensino e nos estágios . Campinas: Papirus, 1996. FREITAS, H. I. Formação de professores: um desafio . Goiânia: UCG, 1996. GARCIA, C. M. A formação de professores: novas expectativas basea das na investigação sobre o pensamento do professor . In: NÓVOA. A. (Coord.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar . 7. ed. São Paulo: Cortez, 1998. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação Educacional: para além do autoritarismo . São Paulo: Cortez, 1986. MACIEL, S.B; PAVANELLO, R.M; MORAES, S. P. G. Formação de Professores e Prática Pedagógica. Maringá: UEM, 2002. MARX. K. ENGELS, F. A ideologia Alemã . 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. MARX, K. O capital: crítica da economia política . 2. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1985. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Profissional. Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do En sino Fundamental, em nível médio, na modalidade normal . Curitiba, 2006. PIMENTA, S. G. Estágio e Docência . São Paulo, Cortez, 2004.
203
PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade, teor ia e prática? São Paulo: Cortez, 1994. SILVA, I. L. F. A formação de docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, no Estado do Pa raná , 2003. SOUZA, S. M. Z. L. Avaliação da aprendizagem: teoria, legislação e prá tica no cotidiano da escola de 1º grau . In: CANHOLATO, M. C. (Org.) A construção do projeto de ensino e a avaliação . São Paulo: FTE, 1990. VASCONCELLOS, C. dos J. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escola. São Paulo: Libertad, 1995. WINNICOTT, D. W. Os Bebês e suas Mães. São Paulo: Fontes, 1996.
PRÁTICA DE FORMAÇÃO – ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Na quarta série, na Modalidade Normal - Aproveitam ento de Estudos , a
proposta indica a ação docente nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e
observação crítica com o acompanhamento do professor; análise e reflexão sobre a
prática observada e vivenciada; produção didática para a ação docente, no sentido
da reflexão e da operacionalização em situações concretas nas escolas.
2 OBJETIVOS
- Enfatizar a ação docente, as práticas pedagógicas e a formulação da didática
para as diferentes fases da educação infantil e das séries iniciais do ensino
fundamental, no sentido da reflexão e da operacionalização em situações concretas
nas escolas.
- Garantir que os alunos, através da Prática de Formação, a oportunidade de
desenvolver de fato a práxis pedagógica e educativa, a partir das teorias estudadas
durante o curso.
204
Ementa
“Práticas Pedagógicas”
A ação docente, as práticas pedagógicas e a formulação da didática na Educação
Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Fundamentos teóricos
metodológicos da pesquisa.
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
4ª Série - Semestral
Nº de aulas: 10
Carga horária: 200 h/a
1º Trimestre
- Planejamento e execução;
- Operacionalização e reflexão em situações concretas nas escolas;
- Vivência das práticas pedagógicas na escola;
- Metodologia das diversas disciplinas que compõem o Ensino Fundamental.
- Ação docente e práticas pedagógicas adequadas nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental (2º Ano )
2º Trimestre
- Planejamento e execução;
- Operacionalização e reflexão em situações concretas nas escolas;
- Vivência das práticas pedagógicas na escola;
- Metodologia das diversas disciplinas que compõem o Ensino Fundamental.Ação
docente e práticas pedagógicas adequadas na Educação Infantil e nos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental (3º Ano).
4 AVALIAÇÃO
“A avaliação da aprendizagem existe propriamente para garantir a qualidade
da aprendizagem do aluno” (LUCKESI, 1998, p. 64). Portanto, a avaliação deve ser
entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor interpreta os
205
dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos. A avaliação deve dar
condições para que o professor possa tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento e
desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem. Considerar os
resultados obtidos durante o período letivo e de todo o trabalho desenvolvido, num
processo contínuo e sistemático, cujo resultado final venha a incorporá-los,
expressando a totalidade do aproveitamento escolar.
A avaliação da aprendizagem necessita ser constantemente repensada e
para tal, precisamos entender a educação como um instrumento de transformação
social que se volta para a compreensão e superação da realidade e o refletir as
ações que são historicamente produzidas pelos homens. Nesta perspectiva, temos
de nos utilizar da avaliação voltada para as potencialidades, abandonando a visão
classificatória e transformá-la em um instrumento de diagnóstico do processo de
ensino, a partir de uma atitude de permanente observação e reflexão sobre a
prática, para realimentá-la e reorientá-la e que os erros nos forneçam pistas para
indicar novas formas de ação.
Os conteúdos devem ser essenciais, significativos e explicitados pelos
objetivos. Estão também presentes, as observações relativas às atividades escritas,
dramatizações, trabalhos de pesquisa, experimentações e tantas outras propostas
de trabalho, feitas aos alunos. A avaliação que consideramos de qualidade se insere
em um contexto onde professor e equipe escolar discute o planejamento,
selecionam propósitos comuns e criam espaço, para que a aprendizagem aconteça.
A avaliação deverá acontecer da seguinte forma:
- Participação efetiva nas aulas, nos grupos, nas práticas e nas pesquisas;
- Trabalhos em grupos e individuais;
- Interesse na organização de materiais e instrumentos utilizados no
desenvolvimento de cada conteúdo;
- Relatórios e textos produzidos, em toda e qualquer atividade desenvolvida pelo
aluno no sentido de construir o conhecimento;
- Observações do professor quanto ao interesse, participação e aproveitamento do
aluno nos estudos realizados em sala e extraclasse;
- Análise, compreensão e interpretação de textos levando em consideração o
desenvolvimento do senso crítico;
206
- Efetiva participação em trabalhos científicos e artísticos;
- Participação na avaliação levando-se em consideração a interpretação e ao
desenvolvimento do senso crítico;
- Confecção de materiais;
- Realização de projetos;
- Provas orais e escritas;
- Seminários e realização de oficinas
- Ação docente, observação e participação nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental.
5 REFERÊNCIAS
CANDAU, V. M. O bom professor e sua prática . Campinas: Papirus, 1995. CUNHA, L. A. Educação e desenvolvimento social no Brasil . Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1998. FREITAS, H. I. Formação de professores: um desafio . Goiânia: UCG, 1996. FREITAS, H. C. L. de. O trabalho como princípio articulador na prática de ensino e nos estágios . Campinas: Papirus, 1996. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar . 7. ed. São Paulo: Cortez, 1998. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação Educacional: para além do autoritarismo . São Paulo: Cortez, 1986. MACIEL, S.B; PAVANELLO, R.M; MORAES, S. P. G. Formação de Professores e Prática Pedagógica. Maringá: UEM, 2002. MARX. K. ENGELS, F. A ideologia Alemã . 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. MARX, K. O capital: crítica da economia política . 2. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1985. MEDIANO, Z. Avaliação da aprendizagem na escola de 1º grau. Edu cação e seleção . Campinas: Papirus, 2002. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Profissional. Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do En sino Fundamental, em nível médio, na modalidade normal . Curitiba, 2006.
207
PIMENTA, S. G. Estágio e Docência . São Paulo, Cortez, 2004. PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade, teor ia e prática? São Paulo: Cortez, 1994. SILVA, I. L. F. A formação de docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, no Estado do Pa raná , 2003. SOUZA, S. M. Z. L. Avaliação da aprendizagem: teoria, legislação e prá tica no cotidiano da escola de 1º grau . In: CANHOLATO, M. C. (Org.) A construção do projeto de ensino e a avaliação . São Paulo: FTE, 1990. VASCONCELLOS, C. dos J. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escola. São Paulo: Libertad, 1995.
PRÁTICA DE FORMAÇÃO – ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
Na quinta série, na Modalidade Normal - Aproveitame nto de Estudos , a
proposta indica a ação docente nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e
observação crítica com o acompanhamento do professor; análise e reflexão sobre a
prática observada e vivenciada; produção didática para a ação docente, no sentido
da reflexão e da operacionalização em situações concretas nas escolas.
2 OBJETIVOS
- Enfatizar a ação docente, as práticas pedagógicas e a formulação da didática
para as diferentes fases da educação infantil e das séries iniciais do ensino
fundamental, no sentido da reflexão e da operacionalização em situações concretas
nas escolas.
- Garantir que os alunos, através da Prática de Formação, a oportunidade de
desenvolver de fato a práxis pedagógica e educativa, a partir das teorias estudadas
durante o curso.
208
Ementa
“Práticas Pedagógicas”
A ação docente, as práticas pedagógicas e a formulação da didática nos anos
iniciais do ensino fundamental. Fundamentos teóricos metodológicos da pesquisa.
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
5ª Série - Semestral
Nº de aulas: 10
Carga horária: 200 h/a
1º Trimestre
- O papel e formação do professor educador na Educação Infantil;
- A relação pedagógica professor-aluno;
- Planejamento e execução;
- Operacionalização em situações concretas nas escolas;
- Vivência das práticas pedagógicas na escola.
2º Trimestre
- Operacionalização em situações concretas nas escolas;
- Vivência das práticas pedagógicas na escola;
- Metodologia das diversas disciplinas que compõem o Ensino Fundamental.
- Ação docente e práticas pedagógicas adequadas e nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental (4º e 5º Ano).
4 AVALIAÇÃO
“A avaliação da aprendizagem existe propriamente para garantir a qualidade
da aprendizagem do aluno” (LUCKESI, 1998, p. 64). Portanto, a avaliação deve ser
entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor interpreta os
dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos. A avaliação deve dar
condições para que o professor possa tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento e
209
desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem. Considerar os
resultados obtidos durante o período letivo e de todo o trabalho desenvolvido, num
processo contínuo e sistemático, cujo resultado final venha a incorporá-los,
expressando a totalidade do aproveitamento escolar.
A avaliação da aprendizagem necessita ser constantemente repensada e
para tal, precisamos entender a educação como um instrumento de transformação
social que se volta para a compreensão e superação da realidade e o refletir as
ações que são historicamente produzidas pelos homens. Nesta perspectiva, temos
de nos utilizar da avaliação voltada para as potencialidades, abandonando a visão
classificatória e transformá-la em um instrumento de diagnóstico do processo de
ensino, a partir de uma atitude de permanente observação e reflexão sobre a
prática, para realimentá-la e reorientá-la e que os erros nos forneçam pistas para
indicar novas formas de ação.
Os conteúdos devem ser essenciais e significativos, eleitos como
fundamentais para aquele momento e explicitados pelos objetivos. Estão também
presentes, as observações relativas às atividades escritas, dramatizações, trabalhos
de pesquisa, experimentações e tantas outras propostas de trabalho, feitas aos
alunos.
A avaliação considerada de qualidade é aquela que se insere em um contexto
onde professor e equipe escolar discute o planejamento, selecionam propósitos
comuns e criam espaço, para que a aprendizagem realmente aconteça.
A avaliação deverá acontecer da seguinte forma:
- Participação efetiva nas aulas, nos grupos, nas práticas e nas pesquisas;
- Trabalhos em grupos e individuais;
- Interesse na organização de materiais e instrumentos utilizados no
desenvolvimento de cada conteúdo;
- Relatórios e textos produzidos, em toda e qualquer atividade desenvolvida pelo
aluno no sentido de construir o conhecimento;
- Observações do professor quanto ao interesse, participação e aproveitamento do
aluno nos estudos realizados em sala e extraclasse;
- Análise, compreensão e interpretação de textos levando em consideração o
desenvolvimento do senso crítico;
- Efetiva participação em trabalhos científicos e artísticos;
210
- Participação na avaliação levando-se em consideração a interpretação e ao
desenvolvimento do senso crítico;
- Confecção de materiais;
- Realização de projetos;
- Provas orais e escritas;
- Seminários e realização de oficinas
- Ação docente, observação e participação no 4º e 5º Ano do Ensino Fundamental.
6 REFERÊNCIAS
BRASIL, Ensino Fundamental de Nove Anos . Orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília, 2006.
CANDAU, V. M. O bom professor e sua prática . Campinas: Papirus, 1995. CUNHA, L. A. Educação e desenvolvimento social no Brasil . Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1998. FREITAS, H. I. Formação de professores: um desafio . Goiânia: UCG, 1996. FREITAS, H. C. L. de. O trabalho como princípio articulador na prática de ensino e nos estágios . Campinas: Papirus, 1996. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar . 7. ed. São Paulo: Cortez, 1998. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação Educacional: para além do autoritarismo . São Paulo: Cortez, 1986. MACIEL, S.B; PAVANELLO, R.M; MORAES, S. P. G. Formação de Professores e Prática Pedagógica. Maringá: UEM, 2002. MARX. K. ENGELS, F. A ideologia Alemã . 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. MARX, K. O capital: crítica da economia política . 2. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1985. MEDIANO, Z. Avaliação da aprendizagem na escola de 1º grau. Edu cação e seleção . Campinas: Papirus, 2002. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Profissional. Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do En sino Fundamental, em nível médio, na modalidade normal . Curitiba, 2006.
211
PIMENTA, S. G. Estágio e Docência . São Paulo, Cortez, 2004. PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade, teor ia e prática? São Paulo: Cortez, 1994. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR. Curso Formação de Docentes para a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental em Nível Médio, Modalidade Normal/Integrado e Aproveitamento de Estudos. Colégio Estadual Cianorte – E. F. M. N. P., 2009. SILVA, I. L. F. A formação de docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, no Estado do Pa raná , 2003. SOUZA, S. M. Z. L. Avaliação da aprendizagem: teoria, legislação e prá tica no cotidiano da escola de 1º grau . In: CANHOLATO, M. C. (Org.) A construção do projeto de ensino e a avaliação . São Paulo: FTE, 1990. VASCONCELLOS, C. dos J. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escola. São Paulo: Libertad, 1995.
TRABALHO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Modalidade Normal – Integrado
A disciplina de Trabalho Pedagógico da Educação Infantil tem como finalidade
estudar o trabalho efetivo diário efetuado com as crianças nas instituições de EI, a
articulação entre cuidar e educar bem como a prática do profissional que atuará
nessas instituições.
Essa disciplina reflete sobre a necessidade de se preparar bem o futuro
profissional que atuará nessas instituições, instrumentalizando-o de forma teórica e
prática para que exerça a função de forma correta e segura.
Serão analisadas e de forma crítica todas as necessidades infantis
caracterizadas nas crianças de 0 a 05 anos. Tais como: aptidão, prontidão,
maturidade carência, brincadeira, jogo, trabalho, arte, psicomotricidade,
sociabilidade bem como as formas de aproveitamento e avaliação.
212
O profissional de EI deverá compreender as diferentes concepções de
infância, a forma de como a criança se apropria do conhecimento, como se dá o seu
desenvolvimento, associando os conhecimentos teóricos à sua prática docente
cotidiana nas IEIS.
A reflexão se dará também em torno da realidade brasileira sobre a oferta de
vagas nas IEI, bem como as práticas docentes antigas e em vigor e a necessidade
constante de atualização do profissional que atua nesta área.
2 OBJETIVO GERAL
Propiciar ao futuro profissional que atuará na EI a teoria necessária que
facilitará a sua prática e sua atuação nessa área, instrumentalizando-o de forma
crítica para um trabalho consciente e satisfatório.
Modalidade Normal – Integrado
2ª Série - Anual
Nº de aulas: 02
Carga horária: 80 h/a
Ementa
Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral da
criança de 0 a 05 anos- afetividade, corporeidade sexualidade. Concepção de
desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das
interações (adulto/criança e criança/criança). Articulação: cuidado e educação.
Concepções de tempo e espaço na EI. O jogo, o brinquedo e a brincadeira na EI.
Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança. Relações entre
família e instituição de EI. A educação inclusiva na EI. Especificidades em relação à
organização e gestão do processo educativo: o trabalho pedagógico na EI,
concepção de educação, planejamento, organização curricular, gestão e avaliação.
Relações entre público e privado. Gestão democrática, autonomia e
descentralização. Políticas e financiamento da EI e suas implicações para a
organização do trabalho pedagógico. Propostas pedagógicas para EI. Legislação e
213
demais documentos normativos e documentos de apoio, de âmbito federal, (MEC e
CNE) estadual (SEED CEE) e local (sistemas municipais), para a organização do
trabalho na EI: contexto de elaboração, interpretações e implicações para as
instituições.
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
Os processos de desenvolvimento aprendizagem e desenvolvimento integral da
criança de 0 a 05 anos, afetividade corporeidade e sexualidade:
- Teoria empirista, inatista, Piaget, Vigotski.
2º Bimestre
Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o
papel das interações (adulto /criança e criança /criança);
- Piaget: (estágios de desenvolvimento), Vigostski.
3º Bimestre
- Importância da linguagem;
- Interação social;
- Articulação cuidado/educação;
- Concepções de tempo e espaço na Educação InfantiI.
4º Bimestre
O jogo, o brinquedo e a brincadeira na Educação Infantil;
- Valor e papel do jogo e a classificação dos jogos;
- Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança.
Modalidade Normal - Integrado
3ª Série - Anual
Nº de aulas: 02
Carga horária: 80 h/a
214
3.1 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Bimestre
- Relações entre a família e a IEI.
- A educação inclusiva na EI.
2º Bimestre
Especificidade em relação à organização e gestão do processo educativo:
- O trabalho pedagógico na Educação Infantil;
- Concepção de educação, planejamento, organização curricular, gestão e
avaliação;
- Gestão democrática, autonomia e descentralização.
3º Bimestre
- Políticas Públicas e Financiamento da Educação Infantil e suas implicações para a
organização do trabalho pedagógico.
- Propostas pedagógicas para a Educação Infantil.
4º Bimestre
Legislação e demais documentos normativos, documentos de apoio:
- Documentos de âmbito federal (MEC CNE);
- Documentos de âmbito estadual (SEED CEE);
- Documentos de âmbito local, sistemas municipais para a organização do trabalho;
na Educação Infantil: contexto de elaboração, interpretações e implicações para as
instituições.
4 AVALIAÇÃO
A avaliação é uma tarefa necessária para o trabalho docente, e deve
acompanhar o processo ensino aprendizagem. Sua função é possibilitar à ação
docente o caminho adequado para a efetivação da aprendizagem do aluno que está
em curso. Deve apontar para o que seja melhor para todos, não devendo ser
seletiva nem usada em beneficio de poucos. Não deve implicar tanto em aprovação
215
e reprovação, mas sim, ser instrumento de orientação para os educandos em prol de
seu permanente desenvolvimento.
5 REFERÊNCIAS
ABRAMOWICZ, Anete; Wajskop, Gisela, Educação Infantil CRECHES . Moderna Ltda. São Paulo, 2003. AROEIRA, Maria Luiza; Soares, Maria Inês; Mendes, Rosa Emilia. Didática da pré-escola. Brincar e Aprender. São Paulo, FTD. 1996. BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069/90) de 13 de julho de1990. São Paulo: Cortez. 1990. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (939 4/96), de 20 de dezembro. Brasília: 1996. BRASIL. Ministério da Educação e do desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação geral de Educação Infantil. Referencial Curricular Nacional para Educação Infan til. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1998. KRAMER, Sonia, Com a Pré-escola nas mãos Uma alternativa curricula r para a educação infantil. São Paulo: Ática, 1989. PARANÁ. Conselho Estadual de Educação CEE. Deliberação nº 0 2, de 05 de junho de 2005. Curitiba: 2005.
TRABALHO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Trabalho Pedagógico da Educação Infantil tem como finalidade
estudar o trabalho efetivo diário efetuado com as crianças nas instituições de EI, a
articulação entre cuidar e educar bem como a prática do profissional que atuará
nessas instituições.
Essa disciplina reflete sobre a necessidade de se preparar bem o futuro
profissional que atuará nessas instituições, instrumentalizando-o de forma teórica e
prática para que exerça a função de forma correta e segura.
216
Serão analisadas e de forma crítica todas as necessidades infantis
caracterizadas nas crianças de 0 a 05 anos. Tais como: aptidão, prontidão,
maturidade carência, brincadeira, jogo, trabalho, arte, psicomotricidade,
sociabilidade bem como as formas de aproveitamento e avaliação.
O profissional de EI deverá compreender as diferentes concepções de
infância, a forma de como a criança se apropria do conhecimento, como se dá o seu
desenvolvimento, associando os conhecimentos teóricos à sua prática docente
cotidiana nas IEIS.
A reflexão se dará também em torno da realidade brasileira sobre a oferta de
vagas nas IEI, bem como as práticas docentes antigas e em vigor e a necessidade
constante de atualização do profissional que atua nesta área.
2 OBJETIVO GERAL
Propiciar ao futuro profissional que atuará na EI a teoria necessária que
facilitará a sua prática e sua atuação nessa área, instrumentalizando-o de forma
critica para um trabalho consciente e satisfatório.
Ementa
Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral da
criança de 0 a 05 anos- afetividade, corporeidade sexualidade. Concepção de
desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das
interações (adulto/criança e criança/criança). Articulação: cuidado e educação.
Concepções de tempo e espaço na EI. O jogo, o brinquedo e a brincadeira na EI.
Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança. Relações entre
família e instituição de EI. A educação inclusiva na EI. Especificidades em relação à
organização e gestão do processo educativo: o trabalho pedagógico na EI,
concepção de educação, planejamento, organização curricular, gestão e avaliação.
Relações entre público e privado. Gestão democrática, autonomia e
descentralização. Políticas e financiamento da EI e suas implicações para a
organização do trabalho pedagógico. Propostas pedagógicas para EI. Legislação e
demais documentos normativos e documentos de apoio, de âmbito federal, (MEC e
217
CNE) estadual (SEED CEE) e local (sistemas municipais), para a organização do
trabalho na EI: contexto de elaboração, interpretações e implicações para as
instituições.
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
1ª Série - Semestral
Nº de aulas: 03
Carga horária: 60 h/a
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
Os processos de desenvolvimento aprendizagem e desenvolvimento integral da
criança de 0 a 05 anos, afetividade corporeidade e sexualidade:
- Teorias empiristas, inatista, Piaget, Vigotski;
2º Trimestre
Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o
papel das interações (adulto /criança e criança /criança);
-Piaget: (estágios de desenvolvimento), Vigostski;
-Importância da linguagem.
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
2ª Série - Semestral
Nº de aulas: 03
Carga horária: 60 h/a
3.1 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
- Articulação cuidado/educação;
- Concepções de tempo e espaço na Educação Infantil.
218
2º Trimestre
O jogo, o brinquedo e a brincadeira na Educação Infantil:
- Valor e papel do jogo e a classificação dos jogos;
- Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança.
Modalidade Normal – Aproveitamento de Estudos
3ª Série - Semestral
Nº de aulas: 02
Carga horária: 40 h/a
3.2 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1º Trimestre
Relações entre a família e a Educação Infantil;
A educação inclusiva na Educação Infantil;
Especificidade em relação à organização e gestão do processo educativo:
- O trabalho pedagógico na Educação Infantil;
- Concepção de educação, planejamento, organização curricular, gestão e
avaliação;
- Gestão democrática, autonomia e descentralização.
2º Trimestre
Políticas Públicas e Financiamento da Educação Infantil e suas implicações para a
organização do trabalho pedagógico;
Propostas pedagógicas para a Educação Infantil;
Legislação e demais documentos normativos, documentos de apoio:
- Documentos de âmbito federal (MEC, CNE);
- Documentos de âmbito estadual (SEED, CEE);
- Documentos de âmbito local, sistemas municipais para a organização do trabalho
na Educação Infantil: contexto de elaboração, interpretações e implicações para
as instituições.
219
4 AVALIAÇÃO
A avaliação é uma tarefa necessária para o trabalho docente, e deve
acompanhar o processo ensino aprendizagem. Sua função é possibilitar à ação
docente o caminho adequado para a efetivação da aprendizagem do aluno que está
em curso. Deve apontar para o que seja melhor para todos, não devendo ser
seletiva nem usada em beneficio de poucos. Não deve implicar tanto em aprovação
e reprovação, mas sim, ser instrumento de orientação para os educandos em prol de
seu permanente desenvolvimento.
5 REFERÊNCIAS
ABRAMOWICZ, Anete; Wajskop, Gisela, Educação Infantil CRECHES . Moderna Ltda. São Paulo, 2003. AROEIRA, Maria Luiza; Soares, Maria Inês; Mendes, Rosa Emilia. Didática da pré-escola. Brincar e Aprender. São Paulo, FTD. 1996. BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069/90) de 13 de julho de1990. São Paulo: Cortez. 1990. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (939 4/96), de 20 de dezembro. Brasília: 1996. BRASIL. Ministério da Educação e do desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação geral de Educação Infantil. Referencial Curricular Nacional para Educação Infan til. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1998. KRAMER, Sonia, Com a Pré-escola nas mãos Uma alternativa curricula r para a educação infantil. São Paulo: Ática, 1989. PARANÁ. Conselho Estadual de Educação CEE. Deliberação nº 0 2, de 05 de junho de 2005. Curitiba: 2005.