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Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

8   Ju lho  de  2009

- 2 - Câmara Municipal de Lisboa

Relatório da Consulta Pública da Matriz Estratégica Preliminar do Programa Local de Habitação   Ficha técnica:   Coordenação: Vereadora Helena Roseta Directora do Departamento de Planeamento Estratégico: Dra Teresa Craveiro  A equipa do Programa Local de Habitação:  Dr. Paulo Silva Santos Dra. Áurea Guimarães  Dra. Ana Lúcia Antunes Dr. Hélder Santos Lurdes Rito  A equipa do Gabinete de vereação Cidadãos Por Lisboa: Arq. Miguel Graça Arq. Rui Franco Arq. François Pechereau  Apoio do DPE:  Arq.ª Maria João Duarte Dra. Célia Campos Eng.ª Ana Rocha Dra. Maria Manuela Madureira Dr. Luís Moniz Dr. Abílio Martins Arq. Jaime Freitas de Sousa  Estagiárias:  Dra. Andreia Rosário Dra. Susana Teixeira  Reforço técnico: Eng.ª Joana Martins  

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

8   Ju lho  de  2009

Câmara Municipal de Lisboa - 3 -

Relatório da Consulta Pública da Matriz Estratégica do PLH  Índice:  1. Enquadramento ……………………………………………………………………………….4  2. Resultados da consulta pública ……………………………………..…………………6 

 2. 1 Questionário ……………………………………………………………………….…6  2.2 Análise das respostas ao questionário ……………………….…………..7  2.3 Análise dos comentários recebidos ……………………………………...11  2.4 Sessões públicas …………………………………………………………………..16 

   2.4.1 Sessão no ISEL ………………………………………………………………17 

  2.4.2 Sessão no ISCTE ……………………………………………………………23   2.4.3 Sessão no Teatro A Barraca ………………………………….………28   2.4.4 Sessão na Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro ..…………35   2.4.5 Sessão no Padrão dos Descobrimentos …………………………42 

 2.5 Análise dos Resultados da Consulta Pública ..……..…………………49 

 3. Conclusões e recomendações ….……………………………………………..…….50  4. Comentários recebidos ………………………………………………..………52 a 165 

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

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- 4 - Câmara Municipal de Lisboa

1.  Enquadramento A participação  efectiva dos  cidadãos no procedimento de  formação das decisões dos poderes públicos, bem  como  a  recolha  dos  seus  contributos  noutros  documentos  relevantes,  constitui  um  instrumento indispensável para o exercício de uma cidadania activa e para a valorização da democracia participativa, inscrita  no  artigo  2º  da  Constituição  da  República  Portuguesa.  A  participação  dos  cidadãos  é  ainda expressamente referida nos artigos 65º (Habitação e urbanismo) e 66º (Ambiente e qualidade de vida) da CRP.  O Código do Procedimento Administrativo (Decreto‐Lei 442/91, de 15 de Novembro, alterado pelo Decreto‐Lei 6/96, de 31 de  Janeiro),  inspirado no princípio da administração aberta, estabelece a necessidade de garantir  o  direito  à  informação  e  o  direito  à  participação  dos  cidadãos,  explicitando,  no  seu  artigo  8º, relativo  ao  princípio  da  participação,  que  os  órgãos  da  Administração  Pública  devem  assegurar  a participação  dos  particulares,  bem  como  das  associações  que  tenham  por  objecto  a  defesa  dos  seus interesses, na  formação das decisões que  lhes disserem  respeito, designadamente através da  respectiva audiência.  Não  estão  regulamentados  os  procedimentos  a  seguir  numa  consulta  pública  sobre  um  documento  de natureza estratégica, como o Programa Local de Habitação. Seguimos por isso uma metodologia que visou:  ‐ Fazer chegar ao conhecimento dos cidadãos a existência de uma consulta pública no quadro do Programa Local  de  Habitação  de  Lisboa,  bem  como  o  respectivo  prazo  de  duração,  os  locais  e  os  modos  de participação. ‐ Disponibilizar publicamente, para consulta presencial ou on‐line, a Matriz Estratégica Preliminar do PLH e toda a informação relevante sobre o PLH. ‐ Submeter à avaliação pública os objectivos da Matriz Estratégica. ‐ Receber comentários ou sugestões para corrigir ou completar a Matriz Estratégica.  Para este efeito, o quadro geral dos procedimentos desenvolvidos para a consulta pública foi o seguinte:  ‐ Deliberação 441/2009 da CML, de 20 de Maio1, que deliberou, por proposta da vereadora Helena Roseta, submeter a consulta pública, por um período de 30 dias, a Matriz Estratégica Preliminar do Programa Local de Habitação de Lisboa. ‐ Anúncio no site da CML e do PLH da existência da consulta pública entre 21 de Maio e 21 de Junho bem como dos locais de consulta presencial e on‐line. ‐ Construção de um questionário sobre os objectivos do PLH, construído com base na escala de Likert. ‐ Distribuição, via serviço contratualizado com os CTT, de 320.000 folhetos por todos os locais de residência de  Lisboa,  com  o  questionário,  um  espaço  para  comentários,  informação  sobre  os  locais  de  consulta presencial e on‐line e datas, horários e locais das sessões de consulta pública2. ‐ Abertura de uma área própria para a consulta pública no site do PLH, permitindo resposta ao questionário e/ou envio de comentários. ‐ Organização de 5 sessões de consulta pública, em 5 diferentes auditórios da cidade, por forma a poder cobrir toda a área geográfica da cidade. 

1 Pode ser consultada em http://habitacao.cm-lisboa.pt/documentos/1242923300K1yQX7gm9Ut72BY7.pdf 2 A distribuição dos folhetos revelou falhas generalizadas em diversas zonas da cidade. A explicação dos responsáveis dos CTT apontou para a dificuldade de colocação nas caixas de correio internas de prédios e condomínios em que ninguém atende para abrir a porta.

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Câmara Municipal de Lisboa - 5 -

 ‐  Distribuição  por  todas  as  freguesias  e  pelo  atendimento municipal  de  um  “kit”  da  consulta  pública, contendo  toda  a  documentação,  um  cartaz,  200  folhetos  e  uma  caixa  para  recepção  dos  folhetos preenchidos. 

 

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2. Resultados da consulta pública  A consulta pública da Matriz Estratégica do PLH permitiu a recolha de 1110 respostas ao questionário sobre os objectivos e de 310 comentários escritos, para além da participação presencial de 120 pessoas nas 5 sessões públicas realizadas.  

2.1 Questionário 

Todos os métodos de inquirição de opinião têm limitações. Neste caso, não se tratou de uma votação nem de  uma  priorização,  mas  sim  e  apenas  de  saber  até  que  ponto  há  concordância  com  os  objectivos propostos para o PLH.  O questionário  foi  construído  com base na escala de  Likert, um  tipo de escala de  resposta psicométrica usada  comumente  em  questionários.  Ao  responderem  a  um  questionário  baseado  nesta  escala,  os perguntados especificam o seu nível de concordância com uma afirmação.  A escala usada foi a seguinte: 1. Discordo 2. Discordo em parte 3. Não concordo nem discordo  4.Concordo em parte 5.Concordo  As “afirmações” a que os interrogados deveriam responder foram as definições dos 8 objectivos da Matriz Estratégica Preliminar, que visam estruturar toda a estratégia do PLH. O questionário foi inserido nos folhetos e colocado no site do PLH. 

 

 

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2.2 Análise das respostas ao questionário 

 Foram recebidas 1110 respostas ao questionário, distribuídas de acordo com o quadro seguinte:  

Respostas on-line 761Respostas em papel 349 preenchidas 336 não preenchidas 13Total respostas analisadas 1097Total respostas recebidas 1110  

  As respostas ao questionário recolhidas on‐line representaram 69% do total das respostas analisadas e as recolhidas em papel (folhetos) foram 31%, como se pode ver na figura seguinte.  

Respostas ao questionário

Respostas on-line69%

Respostas em papel31%

  O grau de concordância apresentado variou conforme os objectivos, como se pode ver no quadro seguinte:  

Objectivos do PLH

1A Melhorar a qualidade do parque habitacional 15 8 13 81 962 10791B Melhorar a qualidade da vida urbana e a coesão territorial 12 10 10 75 974 10811C Promover a coesão social 27 35 73 208 723 10662D Adequar a oferta à procura de habitação 24 27 31 164 832 10782E Poupar recursos ( tempo, energia, dinheiro) 19 25 43 172 813 10723F Dar prioridade à reabilitação 20 20 24 126 888 10783G Garantir os solos necessários para (re)habitar Lisboa 30 17 84 186 753 10703H Promover a administração aberta 23 10 38 131 866 1068

totalconcordodiscordo discordo em parte

não concordo nem discordo

concordo em parte

  Os  totais  variam  em  cada  objectivo  porque  houve  questionários  que  deixaram  alguns  objectivos  sem qualquer resposta. 

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- 8 - Câmara Municipal de Lisboa

Analisando agora o grau de  concordância em percentagem do  total de  respostas analisadas, obtemos o resultado que se pode visualizar no gráfico seguinte:  

11,9% 78,9%

17,0% 68,6%

11,5% 80,9%

15,7% 74,1%

14,9% 75,8%

19,0% 65,9%

6,8% 88,8%

7,4% 87,7%

0,0% 25,0% 50,0% 75,0% 100,0%

Melhorar a qualidade do parquehabitacional

Melhorar a qualidade da vida urbanae a coesão territorial

Promover a coesão social

Adequar a oferta à procura dehabitação

Poupar recursos ( tempo, energia,dinheiro)

Dar prioridade à reabilitação

Garantir os solos necessários para(re)habitar Lisboa

Promover a administração aberta

discordo discordo em parte não concordo nem discordo concordo em parte concordo 

 Constata‐se assim que todos os objectivos tiveram uma concordância expressa superior a 74%, à excepção do objectivo 3G  ‐ Garantir os solos necessários para  (re)habitar Lisboa, que recolheu 68,6% de respostas concordantes. Podemos resumir o grau de concordância das respostas face aos objectivos do PLH somando as respostas discordantes  e  parcialmente  discordantes  e,  por  outro  lado,  as  respostas  concordantes  e  parcialmente discordantes. O resultado será o seguinte, ordenado segundo a concordância:  

Objectivos do PLH

1B Melhorar a qualidade da vida urbana e a coesão territorial 2,0% 0,9% 95,6%1A Melhorar a qualidade do parque habitacional 2,1% 1,2% 95,1%3F Dar prioridade à reabilitação 3,6% 2,2% 92,4%3H Promover a administração aberta 3,0% 3,5% 90,9%2D Adequar a oferta à procura de habitação 4,6% 2,8% 90,8%2F Poupar recursos ( tempo, energia, dinheiro) 4,0% 3,9% 89,8%3G Garantir os solos necessários para (re)habitar Lisboa 4,3% 7,7% 85,6%1C Promover a coesão social 5,7% 3,5% 84,9%

discordância indiferença concordância

  Verificamos que o objectivo que reuniu maior concordância foi o 1B ‐ Melhorar a qualidade da vida urbana e a coesão territorial, com 95,6% de concordo ou concordo parcialmente, seguido de muito perto pelo 1A ‐ Melhorar  a  qualidade  do  parque  habitacional.  O  objectivo  que  reuniu  maior  discordância  foi  o  1C  – Promover a Coesão Social, com 5,7% de discordo e discordo parcialmente. O objectivo que recolheu maior indiferença foi o 3G ‐ Garantir os solos necessários para (re)habitar Lisboa.  

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Câmara Municipal de Lisboa - 9 -

Uma análise das respostas por freguesia de residência apresenta os resultados que se podem ver no gráfico seguinte: 

10

277

185

28

5

100

1232

25

0

310

033

1519

11

22

34

411

1

989

3

02 90

17

00

73

135

4

7

821

1

11

15

4910

1113

23

816

10

3

1403

0

60

2

04

012

18

611

10

201

0

0

10

226

18

1

40

64

216

3

8

02

2714

0

4

30

1

133

723

4

74

4

515

8

0 20 40 60 80 100 120

Ajuda

AlcântaraAlto do Pina

Alvalade

Ameixoeira

Anjos

Beato

Benfica

Campo Grande

Campolide

Carnide

Castelo

CharnecaCoração de Jesus

Encarnação

Graça

Lapa

Lumiar

Madalena

MártiresMarvila

Mercês

N. Sra. de FátimaPena

Penha de França

Prazeres

Sacramento

Santa Catarina

Santa Engrácia

Santa Isabel

Santa JustaSanta Maria de Belém

Santa Maria dos Olivais

Santiago

Santo Condestável

Santo Estêvão

Santos-o-Velho

S. Cristóvão e S.Lourenço

S. Domingos de Benfica

S. Francisco Xavier

S. JoãoS. João de Brito

S. João de Deus

S. Jorge de Arroios

S. José

S. Mamede

S. Miguel

S. Nicolau

S. PauloS. Sebastião da Pedreira

S. Vicente de Fora

Socorro

Fora de Lisboa

Participações online Participações em papel

 

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

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- 10 - Câmara Municipal de Lisboa

Constata‐se  que  as  freguesias  onde  houve maior  número  de  respostas  foram  grandes  freguesias  como Lumiar e Benfica, seguidas de Santa Maria dos Olivais, S. Domingos de Benfica e S.  Jorge de Arroios.   De residentes de fora de Lisboa ou com residência não identificada, foram recebidos 104 respostas, sobretudo on‐line, como seria de prever. Apesar da análise quantitativa das respostas recebidas  indiciar um elevado grau de concordância com os objectivos  do  PLH,  houve  algumas  críticas  metodológicas  e  de  fundo  suscitadas  pelos  comentários recebidos,  que  analisaremos  seguidamente.  Não  deixamos  contudo  de  assinalar  desde  já  uma  crítica bastante  recorrente  ao  carácter  considerado  “demasiado  óbvio”  do  questionário. Damos  a  palavra  aos cidadãos:  Tudo isto é obvio! Por que não é feito??? (comentário 211)  Veja lá se os seus consultores arranjam um formulário de inquérito mais elaborado em que haja hipóteses de discordar e não seja obrigatoriamente para concordar em tudo. (comentário 218)   Acho o questionário esquisito. Mas será que alguém discorda destas medidas? Lisboa está mesmo a precisar duma grande volta… (comentário 238)  Finalmente, é de salientar que a entrega das respostas em papel foi feita através das Juntas de Freguesia ou por envio directo por correio ao PLH. Um dos munícipes comentou assim:  Sem resposta paga vão decerto receber muito poucas respostas! (comentário 218)  

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Câmara Municipal de Lisboa - 11 -

2.3 Análise dos comentários recebidos 

 Durante o prazo da consulta pública (entre 21 de Maio e 21 de Junho) foram recebidos 310 comentários, dos quais 256 em papel (folheto ou carta) e 54 on‐line através do site do PLH, como se pode ver no gráfico seguinte.  Foi  ainda  recebido  um  comentário  institucional  desenvolvido,  enviado  pela  Associação  das Empresas se Obras Públicas, Construção e Serviços.  

Distribuição dos comentários por tipo de suporte

5417%

25683%

papel on-line 

 Os  310  comentários  estão  editados  no  anexo  a  este  Relatório,  de  acordo  com  os  seguintes  critérios editoriais: ‐ Protecção de dados pessoais, como morada, e.mail, contacto telefónico, exposição de casos pessoais, etc; apenas se editou o nome dos comentários assinados ‐ Exclusão de conteúdos racistas, xenófobos, difamatórios ou atentatórios da boa imagem dos visados. ‐ Exclusão de referências político‐partidárias ou de mensagens pessoais ‐ Ordenação por ordem de entrada dos comentários on‐line ‐ Ordenação por freguesia dos comentários em papel  Para a análise dos comentários foi construída a seguinte grelha de classificação:  C – concordância/ incentivo B – benefício da dúvida D – discordância/cepticismo Df – desabafo M – questões metodológicas S – sugestões   Foram consideradas “sugestões” as referências feitas a medidas não incluídas na Matriz Estratégica do PLH.  Além desta classificação de acordo com a natureza genérica do comentário, foram ainda assinaladas, para cada  comentário,  as  considerações  relacionadas  com  os  objectivos  e  os  cachos  da Matriz  Estratégica. Foram igualmente assinalados os casos pessoais e as queixas. 

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

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- 12 - Câmara Municipal de Lisboa

Uma primeira imagem dos comentários recebidos é que resulta do quadro seguinte:  

C B D Df M S

supo

rte

tota

l de

com

entá

rios

conc

ordâ

ncia

/ in

cent

ivo

bene

fício

da

dúvi

da

disc

ordâ

ncia

/ ce

ptic

ism

o

desa

bafo

met

odol

ogia

suge

stão

papel 256 43 15 26 29 13 76on-line 54 9 5 6 7 7 12total 310 52 20 32 36 20 88  

 Há  que  assinalar  que  um mesmo  comentário  pode  ter mais  de  uma  classificação  genérica  ou  não  ter nenhuma,  no  caso  de  apenas  referenciar  aspectos  particulares  de  matérias  já  incluídas  na  matriz estratégica.  Analisando  agora os  comentários  recebidos de  acordo  com  a  sua natureza  genérica, baseada na  grelha acima indicada, obtemos os seguintes resultados:  

Natureza dos comentários recebidos

16,8%

6,5%

10,3%

11,6%

28,4%

6,5%

0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0%

concordância/ incentivo

benefício da dúvida

discordância/ cepticismo

desabafo

metodologia

sugestão

  Esta  imagem  permite  corrigir  o  resultado  meramente  quantitativo  dos  questionários,  tendo  sido identificados 16,8% de comentários de concordância/incentivo, 6,5% de comentários que dão o benefício da  dúvida  ao  PLH,  10,3%  que  manifestaram  total  discordância  ou  cepticismo,  11,6%  de  comentários classificados como “desabafo” (que podem até incidir sobre outros temas), 6,5% de críticas metodológicas ao próprio questionário ou ao método da consulta pública e 28,4% de comentários que identificámos como “sugestão”  por  se  referirem  a medidas  não  incluídas  na Matriz  Estratégica  do  PLH mas  consideradas relevantes pelos seus autores.  Comparando a natureza dos comentários recebidos on‐line com os recebidos em suporte de papel, verifica‐se  que  há  uma  maior  percentagem  de  comentários  críticos  on‐line,  o  que  pode  indiciar  uma  maior 

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

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Câmara Municipal de Lisboa - 13 -

exigência do respectivo público. Em contrapartida os comentários em papel são mais ricos em sugestões concretas. O gráfico seguinte ilustra esta diferença:  

Comparação da natureza dos comentários em papel e on-line

16,8%

5,9%

10,2%

11,3%

5,1%

29,7%

16,7%

9,3%

11,1%

13,0%

13,0%

22,2%

0,0% 4,0% 8,0% 12,0% 16,0% 20,0% 24,0% 28,0% 32,0%

concordância/incentivo

benefício da dúvida

discordância/cepticismo

desabafo

metodologia

sugestão

papel on-line 

 A classificação genérica atribuída aos comentários foi a seguinte:  Comentários classificados como C – concordância / incentivo  São comentários que manifestam expressamente o seu apoio aos objectivos do PLH e por vezes exprimem um incentivo à equipa ou à CML em geral, como: “O que é preciso fazer, faça‐se. Os Presidentes da Câmara de Lisboa deviam todos ter a sensibilidade de proporcionar às populações de toda a cidade o gosto de viver em Lisboa com a cidade  limpa, sem prédios em ruínas que dão um mau aspecto à cidade e prejudicando quem mora neles”(Comentário 310).  Comentários on‐line: 6, 15, 29, 30, 32, 40, 42, 44, 51 Comentários em papel: 55, 57, 65, 74, 80, 81, 86, 87, 88, 96, 100, 101, 102, 103, 105, 136, 137, 139, 159, 163, 164, 165, 167, 168, 171, 176, 183, 190, 194, 207, 208, 209, 215, 225, 232, 244, 245, 255, 269, 281, 290, 309, 310  Comentários classificados como B – benefício da dúvida  São  comentários  que  apesar  de  concordarem  com  as  ideias  e  objectivos  do  PLH  expressam  algum cepticismo  ou  admitem  dar  o  benefício  da  dúvida,  como:  “espero  que  sejam mais  do  que  princípios” (comentário 11), ou porque“o dinheiro  condiciona quase  tudo,  é de  recomendar a  compatibilização dos objectivos com os meios susceptíveis de serem mobilizados” (comentário 157).  Comentários on‐line: 11, 12, 17, 18, 47 Comentários em papel: 58, 59, 61, 95, 113, 122, 156, 157, 161, 166, 197, 212, 243, 246, 272 

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

8   Ju lho  de  2009

- 14 - Câmara Municipal de Lisboa

Comentários classificados como D – discordância/cepticismo  Encontram‐se nesta classificação comentários abertamente críticos, como “Isto é tudo uma grande treta!” (comentário 151) ou com algum sentido de humor, por exemplo: “Como o vão conseguir? Se tal acontecer não  será  no  meu  tempo,  pois  não  espero  chegar  à  idade  de Matusalém”  (Comentário  295).  Existem também comentários muito críticos por desconfiança da CML, como “Neste momento os órgãos da Câmara limitam‐se a não responder. Há uma desarticulação total entre os serviços da Câmara. Nada é programado, é  feita  uma  obra  para  logo  a  seguir  desfazer  de  novo”  (comentário  112)  ou  por  desconfiança  face  aos eleitos, como “Espero que esta Consulta Pública, não seja só porque as eleições estão perto” (Comentário 108).   Comentários on‐line: 4, 14, 22, 23, 50, 53 Comentários em papel: 72, 84, 90, 108, 112, 115, 116, 117, 132, 133, 142, 147, 151, 152, 153, 173, 179, 185, 189, 211, 257, 267, 275, 291, 292, 295  Comentários classificados como Df – Desabafo  Os  temas  recorrentes  nos  comentários  classificados  como  desabafo  são:  o  espaço  público  (falta  de limpeza), o estacionamento, legislação que tem de ser alterada ( lei das rendas) e o mau funcionamento da câmara. São exemplos deste tipo de comentários: “Na zona do Chiado onde resido não tenho o raio de um buraco para enfiar o carro e sou morador, para ajudar já ao caos que era fecharam agora o largo trindade coelho e a rua adjacente está sem estacionamento sabe se lá por quê” (Comentário 16); “Aos proprietários só se  lhes pedem deveres. Aos  inquilinos só se dão direitos. Porquê tanta  injustiça? Basta…!” (Comentário 169).  Também  surgem  comentários  que  são  queixas  contra  a  CML,  no  geral  por  causa  de  obras  coercivas,  e críticas a aspectos específicos da cidade, como o pedido para a frente ribeirinha: “Já chega de experiências” (Comentário 129) Surgem ainda desabafos que extravasam o âmbito de um programa municipal e têm a ver com a atitude perante o poder político ou as idiossincrasias de cada um, como “Vale mais  falarem menos e  fazerem mais. Também deviam de deixar de andar pelos mercados a darem beijinhos e serem enxovalhados, e darem‐se mais ao respeito” (Comentário 233).  Finalmente, há desabafos que  têm a ver  com uma grande aspiração ou desejo para a  cidade de  Lisboa, como “Espero sinceramente que Lisboa deixe de ser uma cidade fantasma” (Comentário 307)  Comentários on‐line: 14, 16, 26, 31, 38, 48, 49 Comentários em papel: 60, 62, 63, 76, 77, 89, 91, 99, 111, 129, 131, 152, 169, 174, 200, 201, 204, 215, 230, 233, 235, 246, 252, 254, 287, 300, 304, 305, 307  Comentários classificados como M – questões metodológicas  Entre estes comentários encontra‐se quem põe em causa a opção de lançar um programa como o PLH, por não  estar  ainda  aprovado  o  Plano  Estratégico  da  Habitação  a  nível  nacional  (Comentário  50)  e  quem contesta a metodologia da consulta pública, por exemplo: “Não percebo o teor desta consulta pública, pois as respostas são óbvias a objectivos tão genéricos e bem intencionados (…). A questão está em saber como nos podemos encaminhar para eles  (este nós significa cidadãos+Câmara), que etapas concretas devemos seguir,  que  recursos  dispomos  e  como  aplicá‐los,  que  planos  e  projectos  conseguimos  delinear,  etc.” (Comentário 2). 

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

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Câmara Municipal de Lisboa - 15 -

 Comentários on‐line: 2, 5, 8, 9, 10, 50, 53 Comentários em papel: 64, 68, 70, 109, 123, 227, 238, 240, 271, 282, 285, 291, 295  Comentários classificados como S ‐ Sugestões  Os comentários classificados como “sugestão” apresentam ideias, temas ou mesmo medidas concretas que gostariam de  ver desenvolvidas. Os  temas mais  frequentes  são  a  limpeza do espaço público  (ruas, eco‐pontos,  jardins),  o  estacionamento  dos  residentes  e  funcionamento  do  trânsito,  incluindo  a  pintura  de passadeiras.  Surgem  questões  ambientais  como  a  poluição  sonora  ou  alertas  muito  específicos relacionadas  com  o  espaço  público  (dejectos  caninos,  sujidade  dos  pombos,  IS  públicas) mas  também questões mais  gerais,  como  a  alteração da  lei das  rendas, desburocratização dos  serviços municipais. A variedade de temas recomendou uma  leitura cuidada pela equipa do PLH de todas estas sugestões, a fim de corrigir ou completar as medidas da Matriz Estratégica. Resta  salientar  que  foram  recebidas  sugestões muito  concretas,  como  por  exemplo  na  Graça,  com  a utilização do miolo de um quarteirão que pode vir a resultar em estacionamento e espaço público para os residentes (Comentário 54)  Comentários on‐line: 14, 16, 24, 25, 32, 34, 35, 37, 41, 49, 52, 54 Comentários em papel: 60, 77, 78, 89, 93, 98, 104, 107, 111, 115, 116, 119, 120, 121, 124, 126, 127, 128, 140, 143, 144, 146, 149, 150, 155, 158, 160, 162, 163, 165, 170, 176, 177, 178, 184, 190, 195, 196, 198, 206, 213, 214, 216, 217, 219, 220, 222, 223, 226, 228, 236, 241, 242, 249, 251, 253, 256, 258, 260, 261, 268, 270, 274, 275, 276, 277, 280, 285, 288, 293, 296, 298, 299, 301, 303, 306  Para  além  destas  classificações  há  a  considerar  entre  os  comentários  recebidos  alguns  caso  pessoais, relacionados com carência de habitação, e reclamações, no geral por incumprimento de obras coercivas.  O  conjunto  dos  comentários  recebidos,  editados  de  acordo  com  os  critérios  acima  referidos,  é certamente  a  informação  mais  rica  desta  consulta  pública,  pelo  que  fazem  parte  integrante  deste relatório. (ver ponto 4) 

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

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- 16 - Câmara Municipal de Lisboa

2.4 Sessões públicas 

Foram organizadas 5 sessões públicas, de apresentação e debate da Matriz Estratégica do PLH, distribuídas de forma geográfica e compreendendo “agrupamentos de freguesia”, tendo em conta uma caracterização sócio‐urbanística que sugerisse algum grau de especificidade a cada sessão, a proximidade à população de forma a facilitar uma maior participação e a integração dos 11 agrupamentos de freguesia operacionais das reuniões de câmara descentralizadas.  

  Para cada área em questão foi apresentada, pela Vereadora Helena Roseta e pela Directora do DPE, Dr.ª Teresa Craveiro, uma breve exposição do que se pretende alcançar com o Programa Local de Habitação, os seus  objectivos,  “cachos”  e medidas  que  os  constituem  bem  como  alguns  indicadores  urbanísticos  da cidade  de  Lisboa.  Estas  sessões  tiveram  na  sua  totalidade  cerca  de  120  participantes,  que  tiveram  a oportunidade de apontar as suas criticas ao PLH, indicando também algumas sugestões concretas a incluir na Matriz Estratégica. 

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

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Câmara Municipal de Lisboa - 17 -

De seguida apresentamos alguns dos indicadores urbanísticos mais relevantes agregados de acordo com a área em causa que foram divulgados durante as cinco sessões de consulta pública distribuídas da seguinte forma:  2.4.1 Sessão no ISEL 15 Junho, às 21h, no ISEL ‐ Instituto Superior de Engenharia de Lisboa , Auditório do edifício principal ‐ Rua Conselheiro Emídio Navarro, 1; orientada para as freguesias de Beato, Marvila e Santa Maria dos Olivais 

  

 

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

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- 18 - Câmara Municipal de Lisboa

 Fonte: Excerto Mapa “Idade Média dos Edifícios”, Relatório da Primeira Fase/Vol.2/Atlas do PLH 

 

 Fonte: Excerto Mapa “Número Total de Residentes”, Relatório da Primeira Fase/Vol.2/Atlas do PLH 

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

8   Ju lho  de  2009

Câmara Municipal de Lisboa - 19 -

 Fonte: Excerto Mapa “Concentração de Residentes Idosos”, Relatório da Primeira Fase/Vol.2/Atlas do PLH 

 

 Fonte: Excerto Mapa “Concentração de Residentes Mais Qualificados”, Relatório da Primeira Fase/Vol.2/Atlas do PLH 

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

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- 20 - Câmara Municipal de Lisboa

  

 Fonte: Mapa “Bairros Municipais GEBALIS” DPE‐CML  

 

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Câmara Municipal de Lisboa - 21 -

 Fonte: Excerto Mapa “Bairros Municipais GEBALIS” DPE‐CML  

 

 

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

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- 22 - Câmara Municipal de Lisboa

 Fonte: Excerto Mapa “Classificação de Devolutos por Propriedade” disponível no site do PLH: http://habitacao.cm‐lisboa.pt  

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Câmara Municipal de Lisboa - 23 -

 2.4.1 Sessão no ISCTE 16  Junho, às 21h, no  ISCTE  ‐  Instituto  Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa  (Auditório B‐103, edifício 2, novo, Avenida das Forças Armadas, 26; orientada para as freguesias de Alvalade, Campo Grande, São João de Brito, Nossa Sr.ª Fátima, São João de Deus, Alto do Pina, Campolide, São Sebastião da Pedreira, São Jorge de Arroios e São João.  

      ISCTE, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, 16 de Junho 

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- 24 - Câmara Municipal de Lisboa

Fonte: excerto Mapa “Idade Média dos Edifícios”, Relatório da Primeira Fase/Vol.2/Atlas do PLH 

 Fonte: excerto Mapa “Número Total de Residentes”, Relatório da Primeira Fase/Vol.2/Atlas do PLH 

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

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Câmara Municipal de Lisboa - 25 -

 Fonte: Excerto Mapa “Concentração de Residentes Idosos”, Relatório da Primeira Fase/Vol.2/Atlas do PLH 

 

 Fonte: Excerto Mapa “Concentração de Residentes Mais Qualificados”, Relatório da Primeira Fase/Vol.2/Atlas do PLH 

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

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- 26 - Câmara Municipal de Lisboa

 Fonte: Excerto Mapa “Classificação de Devolutos por Propriedade” disponível no site do PLH: http://habitacao.cm‐lisboa.pt   

 

 Fonte: Excerto Mapa “Cobertura rede de Metro” disponível no site do PLH: http://habitacao.cm‐lisboa.pt 

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

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Câmara Municipal de Lisboa - 27 -

 Fonte: Excerto Mapa “Cobertura rede de Carris” disponível no site do PLH: http://habitacao.cm‐lisboa.pt 

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

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- 28 - Câmara Municipal de Lisboa

2.4.2 Sessão no Teatro A Barraca 17 Junho, às 21h, no Teatro A Barraca, Largo de Santos, 2; orientada para as freguesias dos Anjos, Castelo, Coração de Jesus, Encarnação, Graça, Lapa, Madalena Mártires, Mercês, Pena, Penha de França, Prazeres, Sacramento, Santa Catarina, Santa Engrácia, Santa Isabel, Santa Justa, Santiago, Santo Condestável, Santo Estêvão, Santo‐o‐Velho, São Cristóvão e S. Lourenço, São José, São Mamede, São Miguel, São Nicolau, São Paulo, São Vicente de Fora, Sé Socorro.  

    Teatro a Barraca, 17 de Junho 

 

 

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Câmara Municipal de Lisboa - 29 -

 Fonte: excerto Mapa “Idade Média dos Edifícios”, Relatório da Primeira Fase/Vol.2/Atlas do PLH 

 

 Fonte: excerto Mapa “Número Total de Residentes”, Relatório da Primeira Fase/Vol.2/Atlas do PLH 

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

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- 30 - Câmara Municipal de Lisboa

 Fonte: Excerto Mapa “Concentração de Residentes Idosos”, Relatório da Primeira Fase/Vol.2/Atlas do PLH 

 

 Fonte: Excerto Mapa “Concentração de Alojamentos Vagos”, Relatório da Primeira Fase/Vol.2/Atlas do PLH 

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

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Câmara Municipal de Lisboa - 31 -

 Fonte: Excerto Mapa “Classificação de Devolutos por Propriedade” disponível no site do PLH: http://habitacao.cm‐lisboa.pt  

 

 Fonte: Excerto Mapa “Concentração de Arrendamento”, Relatório da Primeira Fase/Vol.2/Atlas do PLH 

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

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- 32 - Câmara Municipal de Lisboa

 Fonte: Excerto Mapa “Data Média de Contrato de Arrendamento”, Relatório da Primeira Fase/Vol.2/Atlas do PLH 

 

 Fonte: Excerto Mapa “Cobertura rede de Metro” disponível no site do PLH: http://habitacao.cm‐lisboa.pt  

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

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Câmara Municipal de Lisboa - 33 -

 Fonte: Excerto Mapa “Cobertura rede de Carris” disponível no site do PLH: http://habitacao.cm‐lisboa.pt 

 

 Fonte: Carta dos Equipamentos Sociais‐Infância/ Equipamentos existentes e propostos – carências a satisfazer localização – cenário 2007 (Departamento de Planeamento Estratégico‐CML) 

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

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- 34 - Câmara Municipal de Lisboa

 Fonte: Carta Educativa de Ensino Básico / Programa de Intervenções Prioritárias 2008/2011 (Departamento de Planeamento Estratégico‐CML) 

 Fonte: Carta dos Equipamentos da Saúde Cenário 2007 (Departamento de Planeamento Estratégico‐CML) 

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Câmara Municipal de Lisboa - 35 -

2.4.4 Sessão na Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro 18  Junho, às 21h, na Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, Estrada de Telheiras, 146; orientada para as freguesias da Ameixoeira, Charneca, Carnide, Lumiar, São Domingos de Benfica e Benfica  

    Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, 18 de Junho  

 

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- 36 - Câmara Municipal de Lisboa

 Fonte: excerto Mapa “Idade Média dos Edifícios”, Relatório da Primeira Fase/Vol.2/Atlas do PLH  

 Fonte: Excerto Mapa “Concentração de Residentes Idosos”, Relatório da Primeira Fase/Vol.2/Atlas do PLH 

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

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Câmara Municipal de Lisboa - 37 -

 Fonte: Excerto Mapa “Cobertura rede de Metro” disponível no site do PLH: http://habitacao.cm‐lisboa.pt  

 

  Fonte: Excerto Mapa “Cobertura rede de Carris” disponível no site do PLH: http://habitacao.cm‐lisboa.pt 

 

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

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- 38 - Câmara Municipal de Lisboa

 Fonte: CML‐REOT. 2009 

 

 Fonte: CML‐2009 

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8   Ju lho  de  2009

Câmara Municipal de Lisboa - 39 -

 Fonte: Excerto Mapa “Classificação de Devolutos por Propriedade” disponível no site do PLH: http://habitacao.cm‐lisboa.pt  

 

 Fonte: Excerto Mapa “Valor Patrimonial Médio das Fracções”, Relatório da Primeira Fase/Vol.2/Atlas do PLH 

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- 40 - Câmara Municipal de Lisboa

 Fonte: Excerto Mapa “Concentração de Arrendamento”, Relatório da Primeira Fase/Vol.2/Atlas do PLH 

 

 Fonte: Carta dos Equipamentos da Saúde Cenário 2007 (Departamento de Planeamento Estratégico‐CML) 

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Câmara Municipal de Lisboa - 41 -

 Fonte: Carta Educativa de Ensino Básico / Programa de Intervenções Prioritárias 2008/2011 (Departamento de Planeamento Estratégico‐CML) 

 Fonte: Carta dos Equipamentos Sociais‐Infância/ Equipamentos existentes e propostos – carências a satisfazer localização – cenário 2007 (Departamento de Planeamento Estratégico‐CML) 

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- 42 - Câmara Municipal de Lisboa

2.4.5 Sessão no Padrão dos Descobrimentos 19 Junho, às 21h, no Padrão dos Descobrimentos, Avenida Brasília; orientada para as freguesias de Ajuda, Alcântara, Santa Maria de Belém e São Francisco Xavier.  

  

 Fonte: excerto Mapa “Número Total de Residentes”, Relatório da Primeira Fase/Vol.2/Atlas do PLH 

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Câmara Municipal de Lisboa - 43 -

 Fonte: excerto Mapa “Idade Média dos Edifícios”, Relatório da Primeira Fase/Vol.2/Atlas do PLH 

 

 Fonte: excerto Mapa “Concentração de residentes Idosos”, Relatório da Primeira Fase/Vol.2/Atlas do PLH 

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

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- 44 - Câmara Municipal de Lisboa

 Fonte: Excerto Mapa “Classificação de Devolutos por Propriedade” disponível no site do PLH: http://habitacao.cm‐lisboa.pt  

 

 Fonte: excerto Mapa “Valor Patrimonial Médio das Fracções”, Relatório da Primeira Fase/Vol.2/Atlas do PLH 

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

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Câmara Municipal de Lisboa - 45 -

 Fonte: excerto Mapa “Concentração de Residentes Mais Qualificados”, Relatório da Primeira Fase/Vol.2/Atlas do PLH 

 Fonte: excerto Mapa “Concentração de Arrendamento”, Relatório da Primeira Fase/Vol.2/Atlas do PLH 

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

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- 46 - Câmara Municipal de Lisboa

 Fonte: Excerto Mapa “Cobertura rede de Metro” disponível no site do PLH: http://habitacao.cm‐lisboa.pt

 

 Fonte: Excerto Mapa “Cobertura rede de Carris” disponível no site do PLH: http://habitacao.cm‐lisboa.pt

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Câmara Municipal de Lisboa - 47 -

 Fonte: Carta dos Equipamentos Sociais‐Infância/ Equipamentos existentes e propostos – carências a satisfazer localização – cenário 2007 (Departamento de Planeamento Estratégico‐CML) 

 

 Fonte: Carta Educativa de Ensino Básico / Programa de Intervenções Prioritárias 2008/2011 (Departamento de Planeamento Estratégico‐CML) 

Relatório  da  Consulta  Pública  –  Programa  Local  de  Habitação  

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- 48 - Câmara Municipal de Lisboa

 Fonte: Carta dos Equipamentos da Saúde Cenário 2007 (Departamento de Planeamento Estratégico‐CML) 

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2.5  Sugestões provenientes da Consulta Pública 

 As principais sugestões/comentários realizados pelos participantes das sessões de consulta pública foram:  • A  importância  de  viver  o  quotidiano  nos  bairros  de  Lisboa:  garantindo  a  limpeza  urbana,  os  espaços verdes, as esplanadas, etc.; 

• Resolver o problema da poluição  sonora, nomeadamente  a questão do  ruído nocturno  causado pelos bares em determinadas zonas da cidade; 

• O preço elevado da habitação em Lisboa, quer pela aquisição quer pelo arrendamento; • A impossibilidade dos senhorios efectuarem obras nos fogos e nos edifícios; • A falta de confiança no mercado de arrendamento, causado principalmente pelo não cumprimento das mensalidades; 

• A  importância e o apoio à dinamização cultural com aproveitamento e cedência temporária de espaços devolutos 

• Grande  expectativa  relativamente  ao  cacho  7  “Respiração  Local”  nomeadamente  na  ocupação  e rentabilização dos logradouros e espaços vazios, muitas vezes esquecidos, degradados ou indevidamente ocupados, dando como exemplo específico o espaço da Feira Popular 

• Uma aposta na formação para a reabilitação urbana • Expectativa relativamente à concretização de medidas para dinamizar/facilitar o arrendamento jovem • Necessidades de estacionamento para residentes  

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3 Conclusões e recomendações   As principais conclusões que retiramos do processo de consulta pública da Matriz Estratégica do PLH são as seguintes:  ‐ A participação  foi muito  superior à que é habitual em processos de  consulta pública municipal, o que também resultou da abertura de vários canais e da distribuição dos 320.000 folhetos pelos residentes em Lisboa, apesar das falhas sentidas em zonas da cidade onde ninguém os recebeu. Para haver participação é necessário que os cidadãos saibam que o processo de consulta pública está a decorrer, e essa deve ser a primeira preocupação.   ‐  A  participação  on‐line  foi  maior  para  o  questionário  (761  versus  336  em  papel),  mas  quanto  aos comentários  registou‐se o  inverso  (256 em papel versus 54 on‐line). Dada que os comentários em papel exigiram um esforço maior  (era preciso entregar na  junta de  freguesia ou enviar pelo correio pagando o selo), consideramos bastante significativa a quantidade de comentários recolhidos. Para  isto contribuiu a distribuição  de  toda  a  documentação  pelas  Juntas  de  Freguesia  e  a  sua  cooperação  para  disponibilizar informação aos  seus  fregueses. É uma experiência que pensamos poder  ser alargada a outras  consultas públicas, nomeadamente na área do planeamento urbano, onde é frequente as participações serem nulas ou muito escassas. Consideramos ainda que é útil que os processos de consulta  juntem modalidades de participação  on‐line  com modalidades  presenciais  e  em  suporte  de  papel. Nem  todos  os  cidadãos  têm acesso à  internet e em muitos casos, como se viu mais uma vez, a rede  local das freguesias desempenha um importante papel de proximidade e informação.  ‐  As  questões  do  espaço  público  emergiram  como  tema  de  grande  preocupação  em  muitos  dos comentários recebidos. O PLH não incluiu essa temática nas articulações inicialmente decididas e a Unidade de Projecto acabou por não conseguir  incluir um paisagista, como  foi solicitado. Naturalmente não pode pedir‐se a um programa  sectorial  como é o PLH que  se  substitua ao planeamento estratégico global da cidade, mas estamos perante mais um sinal da necessidade de criar cada vez mais instrumentos de carácter integrado, que se aproximem mais da forma como os cidadãos vêem a cidade e daquilo que gostariam que nela mudasse.  ‐ As  questões  ambientais  (poluição  sonora,  poluição  atmosférica,  deficiente  limpeza  do  espaço  público, etc.) e a participação dos cidadãos são temas cada vez mais presentes. Para lá do processo participativo do PLH  e  de  outros  processos  participativos  como  o  Orçamento  Participativo,  Lisboa  poderia  retomar  a Agenda Local 21 como base de um processo de planeamento e gestão municipal sustentável, à semelhança do que se faz em muitos municípios do país e do mundo desde a Conferência do Rio de Janeiro em 1992. Esta é uma recomendação que, sublinhamos, daria resposta a grande número das sugestões e aspirações reveladas por esta consulta pública.  ‐ Apesar da relativa escassa assistência (120 pessoas no total), as cinco sessões públicas decorreram num clima  de  excelente  diálogo. O  facto  de  se  apresentarem  dados  sobre  as  freguesias  envolvidas  e  de  se distribuir por todos os presentes a documentação essencial da consulta pública permitiu conferir ao debate uma natureza propositiva (casos de Telheiras, Graça, etc.) e não apenas um somatório de  lamentações. A cidade é de  facto de  todos e é preciso que os que detêm o poder de decidir, sejam eleitos ou  técnicos, sejam capazes de partilhar esse poder e a informação privilegiada de que dispõem.  ‐  As  questões metodológicas,  nomeadamente  o  questionário  que  a muitos  pareceu  demasiado  óbvio, foram mais sentidas na participação on‐line do que na participação em papel ou nas sessões públicas, o que pode indiciar maior exigência dos utilizadores da internet. Seja como for, os resultados exprimem uma clara 

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validação,  a  nosso  ver,  dos  8  objectivos  da  Matriz  Estratégica  do  PLH.  Ninguém  propôs  que  fossem considerados outros. Para muitos, a questão principal não é tanto o que se quer alcançar, mas como e com que meios  lá  chegar. É  também essa  a nossa preocupação. Mas  a primeira  condição,  a nosso  ver, para construir uma estratégia coerente é definir com clareza os objectivos que se pretendem. Era essa aliás a questão fulcral da fase 2 do PLH – Escolher.  ‐ Recordamos que a melhoria da qualidade da vida urbana foi o objectivo com maior concordância, seguido pela  melhoria  da  qualidade  do  parque  habitacional.  Isto  pode  ser  sintomático  do  desejo  de  uma abordagem  mais  integrada  das  políticas  de  habitação,  ao  contrário  de  uma  visão  “sectorial”  mais tradicional. Mas  também  pode  resultar,  não  o  ignoramos,  do  facto  de  a maior  parte  das  pessoas  que responderam  ao  questionário  não  estarem  perante  uma  carência  imediata  de  habitação.  No  acesso  à habitação, como ao emprego, as médias estatísticas falseiam a realidade: ou se tem casa ou não se tem; ou se tem emprego ou não se tem.  ‐ É ainda necessário salientar que a maioria dos questionários e comentários recolhidos na consulta pública são  de  residentes  em  Lisboa.  Os  104  questionários  recebidos  de  pessoas  de  fora  de  Lisboa,  ou  com residência não  identificada,  representam 9,5% do  total, sobretudo on‐line  (90  respostas). Quanto aos 19 comentários  nas mesmas  circunstâncias,  representaram  6,1%  dos  310  comentários  recebidos.  Será  útil complementar  os  resultados  colhidos  nesta  consulta  pública  com  a  opinião  dos  cidadãos  da  área metropolitana, que foi alvo de um estudo de opinião realizado na 1ª fase do PLH.  ‐ Mas não esquecemos que a Matriz Estratégica do PLH é composta por objectivos, programas de acção e medidas. A conjugação dos resultados da consulta pública com a metodologia de avaliação multi‐critério realizada, bem como a recolha das críticas ou dúvidas já formuladas em sede do executivo municipal e da 3ª  e  4ª  comissão  permanente  da Assembleia Municipal,  permitem‐nos  apresentar  uma  nova  versão  da Matriz Estratégica do PLH para deliberação do executivo e, em  caso de aprovação, posterior apreciação pela Assembleia Municipal. Só após esta validação serão desenvolvidos os passos necessários para a fase 3 do PLH – Concretizar.  ‐  (Re)habitar Lisboa é uma missão que não se cumpre num ano. Uma das conclusões que resultou da 1ª fase do PLH foi a da descontinuidade das políticas de habitação em Lisboa, com consequências negativas para os resultados pretendidos. Os vereadores passam, mas os técnicos ficam. Se este trabalho merecer a aprovação dos órgãos do município, será decerto uma ferramenta que o próximo executivo poderá utilizar, já  que  é  para  esse  horizonte  de médio  prazo  que  desde  o  início  apontou  o  PLH,  sendo  inevitável  que nalguns casos esse horizonte acabe por se estender ao  longo prazo. É matéria que será detalhada na 3ª fase do PLH – concretizar. 

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4 Comentários recebidos:  

1. RECEBIDOS NO SITE ENTRE 21.05.09 E 21.06.09  ............................................................ 54 2. RECEBIDOS EM PAPEL ENTRE 21.05.09 E 21.06.09  ............................................................ 76

2.1 FREGUESIA DA AJUDA   (COMENTÁRIOS 055 A 062).................. 76 2.2 FREGUESIA DE ALCÂNTARA   (COMENTÁRIOS 063 A 075).................. 78 2.3 FREGUESIA DO ALTO DO PINA   (COMENTÁRIOS 076 A 080).................. 81 2.4 FREGUESIA DE ALVALADE   (COMENTÁRIOS 081 A 085).................. 82 2.5 FREGUESIA DA AMEIXOEIRA    (COMENTÁRIOS 086 A 088).................. 83 2.6 FREGUESIA DOS ANJOS   (COMENTÁRIOS 089 A 091).................. 84 2.7 FREGUESIA DO BEATO   (COMENTÁRIOS 092 A 093).................. 85 2.8 FREGUESIA DE BENFICA   (COMENTÁRIOS 094 A 112).................. 86 2.9 FREGUESIA DO CAMPO GRANDE   (COMENTÁRIOS 113 A 118).................. 90 2.10 FREGUESIA DE CAMPOLIDE   (COMENTÁRIOS 119 A 121).................. 92 2.11 FREGUESIA DO CASTELO   (COMENTÁRIOS 122 A 122).................. 93 2.12 FREGUESIA DA CHARNECA   (NÃO TEM COMENTÁRIOS) .................. 94 2.13 FREGUESIA DO CORAÇÃO DE JESUS   (COMENTÁRIOS 123 A 124).................. 95 2.14 FREGUESIA DA ENCARNAÇÃO   (COMENTÁRIOS 125 A 127).................. 96 2.15 FREGUESIA DA GRAÇA   (NÃO TEM COMENTÁRIOS) .................. 97 2.16 FREGUESIA DA LAPA   (COMENTÁRIOS 128 A 135).................. 98 2.17 FREGUESIA DO LUMIAR   (COMENTÁRIOS 136 A 150)................ 100 2.18 FREGUESIA DA MADALENA   (COMENTÁRIOS 151 A 151)................ 104 2.19 FREGUESIA DOS MÁRTIRES   (COMENTÁRIOS 152 A 152)................ 105 2.20 FREGUESIA DE MARVILA   (NÃO TEM COMENTÁRIOS) ................ 106 2.21 FREGUESIA DAS MERCÊS   (COMENTÁRIOS 153 A 154)................ 107 2.22 FREGUESIA DA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA   (COMENTÁRIOS 155 A 164)................ 108 2.23 FREGUESIA DA PENA   (COMENTÁRIOS 165 A 166)................ 111 2.24 FREGUESIA DA PENHA DE FRANÇA   (COMENTÁRIOS 167 A 168)................ 112 2.25 FREGUESIA DOS PRAZERES   (COMENTÁRIOS 169 A 171)................ 113 2.26 FREGUESIA DO SACRAMENTO   (NÃO TEM COMENTÁRIOS) ................ 114 2.27 FREGUESIA DE SANTA CATARINA   (COMENTÁRIOS 172 A 173)................ 115 2.28 FREGUESIA DE SANTA ENGRÁCIA   (COMENTÁRIOS 174 A 174)................ 116 2.29 FREGUESIA DO LUMIAR   (COMENTÁRIOS 175 A 178)................ 117 2.30 FREGUESIA DE SANTA ISABEL   (COMENTÁRIOS 179 A 185)................ 118

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2.31 FREGUESIA DE SANTA JUSTA   (NÃO TEM COMENTÁRIOS) ................ 120 2.32 FREGUESIA DE SANTA MARIA DE BELÉM   (COMENTÁRIOS 186 A 191)................ 121 2.33 FREGUESIA DE SANTA MARIA DOS OLIVAIS   (COMENTÁRIOS 192 A 208)................ 123 2.34 FREGUESIA DE SANTIAGO   (NÃO TEM COMENTÁRIOS) ................ 127 2.35 FREGUESIA DE SANTO CONDESTÁVEL   (COMENTÁRIOS 209A 218)................. 128 2.36 FREGUESIA DE SANTO ESTÊVÃO   (NÃO TEM COMENTÁRIOS) ................ 130 2.37 FREGUESIA DE SANTOS‐O‐VELHO   (COMENTÁRIOS 219A 221)................. 131 2.38 FREGUESIA DE SÃO CRISTÓVÃO E SÃO LOURENÇO   (COMENTÁRIOS 222 A 222)................ 132 2.39 FREGUESIA DE SÃO DOMINGOS DE BENFICA   (COMENTÁRIOS 223 A 237)................ 133 2.40 FREGUESIA DE SÃO FRANCISCO XAVIER   (COMENTÁRIOS 238 A 243)................ 136 2.41 FREGUESIA DE SÃO JOÃO   (COMENTÁRIOS 244 A 253)................ 138 2.42 FREGUESIA DE SÃO JOÃO DE BRITO   (COMENTÁRIOS 254 A 259)................ 140 2.43 FREGUESIA DE SÃO JOÃO DE DEUS   (COMENTÁRIOS 260 A 272)................ 142 2.44 FREGUESIA DE SÃO JORGE DE ARROIOS   (COMENTÁRIOS 273 A 283)................ 145 2.45 FREGUESIA DE SÃO JOSÉ   (NÃO TEM COMENTÁRIOS) ................ 148 2.46 FREGUESIA DE SÃO MAMEDE   (COMENTÁRIOS 284 A 286)................ 149 2.47 FREGUESIA DE SÃO MIGUEL   (NÃO TEM COMENTÁRIOS) ................ 150 2.48 FREGUESIA DE SÃO NICOLAU   (NÃO TEM COMENTÁRIOS) ................ 151 2.49 FREGUESIA DE SÃO PAULO   (NÃO TEM COMENTÁRIOS) ................ 152 2.50 FREGUESIA DE SÃO SEBASTIÃO DA PEDREIRA   (COMENTÁRIOS 287 A 289)................ 153 2.51 FREGUESIA DA SÉ   (COMENTÁRIOS 291 A 292)................ 154 2.52 FREGUESIA DO SOCORRO   (NÃO TEM COMENTÁRIOS) ................ 155 2.53 RESIDÊNCIA NÃO IDENTIFICADA OU FORA DE LISBOA   (COMENTÁRIOS 293 A 307)................ 156 2.54 FREGUESIA DE MARVILA   (COMENTÁRIOS 308 A 310)................ 159

3. COMENTÁRIOS INSTITUCIONAIS  .......................................................... 160  

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1. Recebidos no site entre 21.05.09 e 21.06.09 (Comentários 1 a 54)   Comentário 1 Nome: Andrea Ferreira Data: 2009/05/25 12:40:29 Residente em: Fora de Lisboa  Dinamizar o arrendamento Considero importante a revitalização da habitação em Lisboa. Mas considero ainda mais importante que a lei  do  arrendamento  seja  adaptada  à  realidade.  Não  é  viável  considerar  que  os  privados  tenham  que financiar a habitação de  terceiros. Com as actuais  rendas que  se praticam na generalidade dos edifícios degradados, os senhorios não têm meios, nem actuais nem futuros, para reabilitar o "seu" património com rendas  limitadas por  lei com vista a 10 anos de actualização, quando em dez anos o edificado terá sofrer consequentes manutenções. Todo arrendamento deve ser  liberalizado, deixando o mercado funcionar (lei da procura‐oferta), devolvendo o carácter económico ao mercado de arrendamento privado. Só assim se obterá  a  participação  de  financiamento  privado  e  a  consequente  recuperação  do  património  edificado. Passará a ser do interesse dos privados a conservação do edificado e não somente da Câmara Municipal.   Comentário 2 Nome: Michel Toussaint Data: 2009/05/27 12:36:06 Residente em: Santa Isabel  Consulta pública (Re) Habitar Lisboa Não percebo o teor desta consulta pública, pois as respostas são óbvias a objectivos tão genéricos e bem intencionados. A Câmara Municipal de Lisboa que está descapitalizada,  tem os seus serviços e empresas públicas em estado de grande  ineficiência e as suas chefias políticas em constante guerra partidária  terá muitas  dificuldades  em  avançar  para  esses  objectivos.  A  questão  está  em  saber  como  nos  podemos encaminhar  para  eles  (este  nós  significa  cidadãos+Câmara),  que  etapas  concretas  devemos  seguir,  que recursos dispomos e como aplicá‐los, que planos e projectos conseguimos delinear, etc.   Comentário 3 Nome: Ana Lopo Data: 2009/05/27 21:25:51 Residente em: Carnide  Câmara Municipal aprova projecto de regulamento de atribuição de habitação municipal O regulamento de atribuição de habitação municipal, não é possível consultar tem erro 4, pelo que se torna impossível dar qualquer opinião. 

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Comentário 4 Nome: Fernando Pedro Data: 2009/05/28 10:39:31 Residente em: N. Sra. de Fátima  A minha opinião O  conceito  dos  objectivos  para  prestação  de  opinião  são  de  tal modo  característicos  que  quase  será impossível ninguém responder que está de acordo com tais objectivos. endo meritório todo o conjunto de objectivos, penso que será irreal a sua concretização num tão curto espaço de tempo (4 a 5 anos!). Há, no entanto, que contar com a falta de vontade (política) de alguns presidentes de junta, se associarem a tais projectos, pelas  razões por demais  conhecidas, um é duma  cor e outro é de outra,  ficando por  realizar muitas das situações objectivadas, mas prometidas aquando das campanhas eleitorais, e é precisamente aqui que reside o grande problema, a acomodação ao cargo e travar o mais possível as inovações que não venham da sua cor politica. Aqui na freguesia é por demais evidente a falta de diálogo com os fregueses, a acomodação é por demais evidente.   Comentário 5 Nome: Luz Rocha Data: 2009/05/28 15:58:46 Residente em: Alcântara  Questionário Percebo que os objectivos tenham que ter esta  linguagem, mas para a maior parte da nossa população é difícil de entender. O questionário deveria ser mais acessível. Muito obrigada. Bom trabalho!   Comentário 6 Nome: emidio quarenta Data: 2009/05/28 17:39:57 Residente em: Marvila  Concordância Sim concordo com os objectivos propostos para a política de habitação é para avançar ontem já era tarde...   Comentário 7 Nome: Francisco Romão Guerreiro da Fabiana Data: 2009/05/29 15:47:09 Residente em: Fora de Lisboa  [caso pessoal] 

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Comentário 8 Nome: Ricardo Cruz Data: 2009/05/29 16:28:29 Residente em: Encarnação  Sobre a Matriz estratégica Ainda  que  perceba  que  se  trata  de  avaliar  uma  estratégia,  as  perguntas  têm  um  carácter  demasiado genérico, quase do género: Parece‐lhe bem que as pessoas sejam todas boas, tenham um emprego digno e sejam felizes? É obvio que toda a gente concorda com estes tipos de propostas.   Comentário 9 Nome: José Silva Jorge Data: 2009/05/30 14:55:40 Residente em: Ajuda  Questionário Respondi ao questionário  concordando  com  tudo mas penso que é absurdo um questionário destes: da forma  como  estão  colocadas  as  questões,  todos  estaremos  de  acordo. No  fundo  trata‐se  de  um mero plebiscito.  Julgo mais  importante que  se coloquem questões mais diferenciadoras  sobre a habitação em Lisboa como sobre outros assuntos. Por  exemplo,  questões  como mais  arrendamento  ou mais  propriedade?  CML  ser mais  proprietária  ou menos proprietária? Integrar comunidades diferentes ou segregá‐las colocando‐as juntas no mesmo prédio ou  no mesmo  bairro?  Bairros  sociais  ou  não?  Habitação  juntamente  com  serviços  ou  não?  CML mais dirigista ou apenas reguladora e fiscalizadora? Não sei se me faço entender. Neste tipo de questões é que interessa  consultar  as  pessoas  porque  aí  as  posições  são  de  facto  diferentes. Nas  questões  postas  não haverá divergências porque são tudo boas intenções.   Comentário 10 Nome: António Silva Data: 2009/05/30 18:20:41 Residente em: Penha de França  Comentário ao Questionário  Meus Caros: Preenchi o questionário através da Internet. Como é evidente ninguém pode deixar de concordar inteiramente com o que é proposto no questionário, mas a verdade é que o dito enferma de dois defeitos. Um deles é que é demasiadamente vago. O outro é que mistura na mesma pergunta várias questões que são diferentes. Sem que isto constitua uma crítica gostaria de ver propostas mais concretas e não só boas intenções. Bom trabalho. 

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Comentário 11 Nome: José Miranda Data: 2009/05/31 13:08:02 Residente em: Socorro  Degradação na Mouraria Concordo com estes princípios, mas espero que sejam mais do que princípios... A Freguesia do Socorro está a atingir o seu ponto de ruptura. A  degradação  habitacional  tem  arrastado  a  freguesia  a  todos  os  outros  tipos  de  degradação  e  só  uma reabilitação física da freguesia poderá fazer a outra reabilitação que é tão urgente. Mas isto não é desconhecido nem novo...   Comentário 12 Nome: José Vasco Data: 2009/05/31 23:43:07 Residente em: São Domingos de Benfica  PLH ‐ Cidade mais atractiva para morar (mobilidade e ambiente) Penso que o programa tem boas ideias do caminho a seguir para uma cidade mais atractiva. Neste momento estou reticente quanto ao sucesso do programa porque no dia‐a‐dia, na rua, vejo muitas decisões tomadas que não estão a ir de encontro ao programa. Exemplos concretos ao nível da mobilidade: ‐  continuam‐se  a  fazer passeios  com medidas mínimas onde não  é possível passear, brincar ou mesmo passar com um carrinho de bebé mas ao lado há espaço para várias faixas de rodagem para se circular de carro. ‐ continua a ser impossível andar de autocarro devido à quase inexistência de faixas BUS. Há muitas ruas e avenidas de duas faixas para cada lado onde não existem faixas BUS. Exemplo: O autocarro 738 directo do hospital Sta Maria à Av. Infante Santo, leva 50 minutos a fazer o percurso. Com mais faixas BUS faria muito mais  rápido, mas  os milhares  de  condutores  da  cidade  iriam  estar mais  tempo  parados  em  filas  (até desistirem); não vejo problema nisto, mas a cidade não caminha para  isto. Nota: Consigo  fazer o mesmo percurso em 35 min. de bicicleta (!). ‐  há  ruas  e  avenidas  recentes  em  zonas  residenciais  onde  foram  criadas  condições  para  se  circular  a velocidades muito  altas  (exemplo:  Av. Nações Unidas  e  Av.  Rui Nogueira  Simões).  São  autênticas  vias‐rápidas. Com faixas mais estreitas, acalmava o trânsito e tínhamos por exemplo espaço para passeios mais largos. No último caso nem atravessar a avenida a meio é possível. ‐ o  estacionamento  sem  regras mantém‐se. Continua  a  ser possível  estacionar  em qualquer  sítio o que potencia um grande número de carros na cidade que poderiam ficar à porta e assim libertar espaço para os transportes  públicos. Não  existe  praticamente  fiscalização  no  estacionamento  pago  (estacionam‐se  dias inteiros  sem pagar e  sem penalização) e o passeio  continua  a  ser uma boa  fatia do estacionamento na cidade.  Nota: ‐ trabalho em Lisboa há 10 anos e vivo há 7. Em todos os pontos assinalados encontro poucas melhorias ao longo deste tempo, o que me leva a não acreditar no programa, pelo menos em tempo útil. ‐  todos  os  pontos  assinalados  fui‐me  apercebendo  também  nos  últimos  anos  quando  visitei  algumas cidades na Europa onde existe mobilidade de  facto, onde ninguém pensa 2 vezes em pôr numa avenida com 3 faixas, 2 delas para BUS, porque eu não posso demorar 50 minutos a fazer 6 km dentro da cidade, quando seria perfeitamente possível resolver o problema retirando espaço aos carros. 

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Comentário 13 Nome: Eduarda Nunes Silva Data: 2009/06/01 13:45:12 Residente em: Lumiar  [ caso pessoal ]   Comentário 14 Nome: João Franco Data: 2009/06/01 22:26:38 Residente em: N. Sra. de Fátima  Folheto (Re)Habitar Lisboa Li o folheto com toda a atenção! É um repositório de "lugares comuns" utilizáveis em qualquer campanha autárquica ou, com as devidas alterações, para uma eleição em qualquer associação. Querem tornar Lisboa habitável e apetecida? Façam aquilo que já prometeram e para que não precisam de qualquer diploma! Tirem os carros de cima dos passeios. O funcionamento da EMEL e da Polícia é lamentável. Onde estão os prometidos parques de estacionamento? Arranjem quem perceba do assunto para organizar o tráfego (na Av. Miguel Bombarda, os corredores Bus de um lado e as paragens dos autocarros do outro é um lindo exemplo) E a utilização abusiva dos corredores Bus? E  o  lixo?  (  no  cruzamento  da Defensores  de  Chaves  com  a  Barbosa  do  Bocage  há  um  pomposamente chamado "ecoponto" que é uma vergonha! Os restaurantes as redondezas deitam à volta toda a casta de lixo que às vezes impede que se chegue aos caixotes. É vulgar aparecerem colchões, mobílias e máquinas! Ja lá põem as coisas de dia à vista de toda a gente. E  os muitos  buracos  das  ruas  que  equivalem  a mais  um  imposto  para  o  automobilista  pelo muito  que degradam os carros? E os cruzamentos pintados de amarelo para impedir que os automobilistas lá parem? E os "carros do lixo" a passarem às 3 da manhã com o pessoal aos gritos? Meus Senhores! Resolvam estes e outros problemas como estes pois é para  isso que pagamos os nossos impostos e verão que Lisboa afinal é habitável. E,  já agora, podem poupar umas "massas" nos folhetos e com as reuniões que, à semelhança de outras não servirão para nada a não ser dar trabalho a uns tantos que escrevem os relatórios e a outros que os arquivam.   Comentário 15 Nome: Isabel F. Nunes Dias Data: 2009/06/01 22:58:15 Residente em: Marvila  Doméstica Acho que devem ser  feitas essas sessões sobre o parque habitacional de Lisboa pois há muitas casas da C.M.L. degradadas. 

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Comentário 16 Nome: Ramiro Teodósio Data: 2009/06/02 01:31:59 Residente em: Sacramento  Opinião sobre a "re‐habitação" de Lisboa Ora bem, apenas mais uma opinião que irá ficar esquecida ou perdida... todavia como cidadão é um dever meu. Desde  logo e à  cabeça há que  identificar de modo  coerente e  realista os problemas da  cidade de Lisboa.  Em primeira  análise  está mal  estruturada. A  inclusão de uma massa  astronómica de  escritórios, prestadores  de  bens  e  serviços  em  pleno  coração  da  cidade  avassalam  a mesma  retirando  lhe  vida  e tornando‐a agreste. Por cada prédio de escritórios, temos mais dois devolutos e 3 de habitação. O preço por metro quadrado na Lisboa cidade é caro e poucos têm acesso. Os prédios devolutos que têm de manter a  fachada  saiem mais  caros do que  fazer um de  raiz e  como  se  verificou durante anos para obter uma licença  de  construção  demorava‐se  quase  anos  e muitas  delas  ainda  se  encontram  pendentes.  Devem assim os senhores autarcas pensar em duas coisas: é a capital do país não é para ser habitada no centro por […]  (não desfazendo nessa classe mas  julgo fazer‐me entender) e também não deve ser habitada apenas por  pessoas  que  detêm  poderio  de  compra  a  rondar  os  300 mil  euros  para  cima.  A  classe média  em Portugal tem vindo a sofrer cada vez mais, e se não se procurar  incentivar a mesma cada vez entraremos numa  sociedade  mais  assimétrica.  Vergonha  das  vergonhas  é  a  EMEL  que  segundo  consta  não  tem autoridade  administrativa  para  certos  actos  que  pratica  e  para  ajudar  à  festa  todas  as  obras  que  o município pratica além de mudar sentidos a rua torna‐as intransitáveis. Na zona do Chiado onde resido não tenho o  raio de um buraco para enfiar o carro e sou morador, para ajudar  já ao caos que era  fecharam agora o  largo trindade coelho e a rua adjacente está sem estacionamento sabe‐se  lá por quê. Na mesma altura retiram o estacionamento da rua abaixo que vai dar as instalações da CP. Ora bem... isto é qualidade de vida? é respeitar os moradores? é atrair as pessoas a viverem em Lisboa? Ou é cada vez mais a existirem escritórios e mais escritórios com parqueamento para funcionários e que a posteriori ocupam lugares dos residentes!!!!  enfim...  Peço  imensa  desculpa mas  esta  cidade  só  andará  para  a  frente,  e  neste  caso  os respectivos autarcas, apenas tenho a dizer... Chega de lobbys, e chega de se sentarem nas secretárias sem ouvirem  os  residentes.  um  dia,  e  apenas  num  dia  bastava  andarem  pelas  ruas  de  Lisboa,  tentarem estacionarem e observarem  tudo o q acima  fora dito que bastaria para abrirem os olhos e  tornar Lisboa digna de ser a capital deste país tão nobre. Sem mais assunto   Comentário 17 Nome: Horácio Marques Data: 2009/06/02 10:55:55 Residente em: Santa Maria de Belém  Comentário à consulta pública Os 8 objectivos propostos estão  redigidos de  forma a obter a  inevitável  concordância de  todos quantos queiram ver Lisboa com MELHOR qualidade do parque habitacional, MELHOR qualidade de vida, MELHOR coesão social, MELHOR gestão de  recursos, etc.. Os objectivos são muito ambiciosos mas não duvido do entusiasmo e da vontade de cumprir de quem meteu ombros a esta tarefa. Sem querer ser um "velho do restelo"  ‐  apesar  de  já  ser  velho  e morar  perto  do  Restelo  ‐  alerto  apenas  para  a  importância  de  um faseamento  adequado do desenvolvimento deste Projecto, de  forma a não  colidir  com  impossibilidades orçamentais, dado que serão muito volumosos os recursos necessários. Se não se fizer em 4 anos, faça‐se em 5 ou em 6, mas FAÇA‐SE! Que ninguém se demita quando as dificuldades surgirem. 

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Comentário 18 Nome: Isabel Vasconcelos Data: 2009/06/02 16:08:04 Residente em: Marvila  Re Habitar Lisboa São  óptimas  as  intenções;  não  posso  deixar  de  concordar...  mas  para  quando,  com  que  verbas  e principalmente com que vontades conjuntas se poderá passar das intenções às acções? A atitude dos partidos […] não faz prever nada de bom. Para mim  a  prioridade  é  reabilitar  o  parque  habitacional  e  não  construir mais,  além  de  arranjar mais espaços verdes.   Comentário 19 Nome: Ana Rita Belo Soares Data: 2009/06/02 16:09:40 Residente em: Marvila  [caso pessoal]   Comentário 20 Nome: Rui Cardoso Data: 2009/06/02 18:22:35 Residente em: Santo Condestável  Fundo Para Recuperação de Imóveis Degradados Gostaria que fosse criado um fundo de recuperação de imóveis (um bail‐out tipo Obama à Portuguesa para os proprietários que estiveram à mercê do "congelamento" de rendas desde há pelo menos 50 anos) para fazer  face ao custo da recuperação do antigo parque  imobiliário que nunca teve hipótese de estabelecer fundos  de  reserva  para  obras.  Daí  resultou  para  os  novos  donos/condóminos  e  ainda  para  os  antigos (netos) um deficit no orçamento de que agora não dispõem pelo valor exorbitante das obras relativamente às rendas irrisórias que vigoraram desde o tempo de Salazar. Se há bilhões para os Bancos tem de os haver para os proprietários que foram empobrecendo devido a má legislação nesta matéria.   Comentário 21 Nome: Sandra Maria Nunes Ferreira Data: 2009/06/02 21:45:23 Residente em: São João de Brito  [caso pessoal] 

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Comentário 22 Nome: Cristina Encarnação Data: 2009/06/02 22:55:25 Residente em: Charneca  Cidade de Lisboa Estas propostas são irrealistas, numa cidade com problemas de segurança, limpeza e poluição.   Comentário 23 Nome: Gabriela Vidinha Data: 2009/06/02 23:23:33 Residente em: Campo Grande  Cidade de Lisboa Quem não  concordará  com  estas propostas? O  importante  é quem  será  competente de  as  concretizar! Num  país  que  chegou  ao  ponto  a  que  nós  chegámos,  que  tem  problemas  elementares  de  civismo espantosos como seja em plena Avenida dos Estados Unidos da América, onde moro, haver várias pessoas que,  impunemente, põem  sacos de  lixo diariamente em plena via pública e  têm o desplante de  colocar tudo o que lhes é inútil junto aos ecopontos desta avenida, haveria muito a fazer para alcançarmos o nível das propostas irrealistas atrás referidas. E é pena! Mais  lamento não poder participar nas sessões de consulta pública referidas neste panfleto, dada a hora tardia a que se realizam, por razões de segurança.   Comentário 24 Nome: maria oliveira Data: 2009/06/03 10:25:39 Residente em: Alvalade  Morar trabalhar no local de residência Acho  importante  esta  iniciativa  de  realojar  Lisboa,  com  as  imensas  casas  devolutas  sem  que  haja possibilidade de as ocupar e a especulação do mercado de arrendamento  sugeria o  seguinte:  criar uma renda  sustentável em m2 e zona para cada  freguesia de Lisboa  (quem especulasse  seria  sobrecarregado com  taxa suplementar do  IMI) uma  lei aplicada a TODOS os proprietários. Quem não  tiver dinheiro para recuperar  imóveis,  seriam  os  arrendatários  que  poderiam  optar  em  fazer  as  melhorias,  claro  com aprovação do plano urbanístico, que seria deduzido nas rendas a pagar, com um desconto de 10% sobre o valor total das rendas visto estar a beneficiar o proprietário. Por outro lado informar as pessoas através de um site de todos os imóveis disponíveis para alugar com base no custo m2 e área, para que possam fazer as contas  dos  custos.  Vamos  todos  poupar  energia  que  é  desperdiçada  diariamente  (seja  ela  humana, poluente ou económica). 

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Comentário 25 Nome: M Borges Data: 2009/06/03 14:57:42 Residente em: São João de Brito  Habitação Penso que uma politica de habitação se devia debruçar em acabar com os arrendamentos [para serviços] em andares, de prédios construídos para habitação; é um dos motivos que faz com que os moradores (os que  têm mais posses) procurem outros  locais: havendo os  rés‐do‐chão ou espaços criados para  lojas ao nível da rua, seria mais atractivo, e de acessível acesso, e até, acabando com o mau aspecto de ruas quase inteiras com esses espaços para alugar anos e anos, dando um aspecto sórdido a essas ruas. Tudo que seja serviço público, seja escritórios de advogados ou de contabilidade ou cartórios ou até consultórios e por aí adiante seriam obrigados a procurarem esses locais, deixando os prédios para realmente serem habitados. Deve mexer  com muitos  interesses económicos...mas não  seria  tão desagradável morar em prédios que durante o dia é um mundo de gente e barulho e à noite mora lá uma ou duas pessoas! Não é convidativo!   Comentário 26 Nome: Miriam Boucinha de Menezes Data: 2009/06/03 20:15:25 Residente em: Santa Maria de Belém  Comunicação Previa Não me parece coerente com estes projectos que a CML se continue a considerar como estando acima da lei. Legalmente a CML deveria dar resposta aos processos de comunicação prévia no prazo de 20 dias úteis, o  que  não  acontece,  a  CML  faz  questão  de  prolongar  os  processos  já  por  si  complexos  de  quem  quer promover a reabilitação da nossa cidade à custa do seu próprio orçamento. Numa  época  de  crise,  nomeadamente  ao  nível  da  construção,  um munícipe  que  queira  ajudar  o  seu município  e  o  país,  promovendo  o  emprego,  continua  a  ser  atrasado  por  uma  CM  que  parece  apenas pretender complicar processos que a lei tenta simplificar.   Comentário 27 Nome: José Canica Data: 2009/06/05 08:09:12 Residente em: Santa Maria dos Olivais  Ideias: 1)  Identificar os  edifícios  em  estado de degradação negligente  (por  responsabilidade ou  inoperância do proprietário),  e  aplicar multas.  Redistribuir  essas  receitas  por  iniciativas  individuais  de  recuperação  de imóveis. 2) Rever os estatutos de património histórico em Lisboa. Permitir a recuperação desses espaços para evitar a  sua  degradação  (exemplo:  fabrica  Alves  Gouveia  em  Santa  Maria  dos  Olivais,  perto  da  Praça  da Viscondessa dos Olivais). 3) Apoiar os jovens casais em início de vida que procuram habitação, na sua vontade de recuperar imóveis degradados em bairros de Lisboa. 

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Comentário 28 Nome: Ana Data: 2009/06/05 14:16:42 Residente em: São João  Comentário ao inquérito (Re)habitar Lisboa Não deviam cortar o estacionamento dos  residentes em bairros antigos através da colocação de pins no passeio.  A  construção  nestes  bairros  não  possui  parques  de  estacionamento  e  os  pins  no  passeio inviabilizam potenciais moradores a aí residirem por falta de estacionamento. Estão cada vez a cortar mais estacionamento e não dão alternativas às pessoas.   Comentário 29 Nome: Olivia C. C. Pimenta Data: 2009/06/06 23:46:03 Residente em: São João de Deus  (Re)Habitar Lisboa Exmos.Srs., Acho muito bem esta consulta publica porque assim o cidadão tem a possibilidade de dar a sua opinião e participar. Só espero e que a oferta de habitação seja também para os que têm menos recursos. Que as rendas sejam de acordo com os ordenados portugueses. Sem mais. Os melhores cumprimentos.   Comentário 30 Nome: Rafaela Silveira Data: 2009/06/07 16:22:49 Residente em: Santa Maria dos Olivais  Acho que o Programa local de habitação é uma mais valia para quem não pode comprar ou arrendar casa de valores escandalosos. [caso pessoal]   Comentário 31 Nome: José Luzia Gonçalves Data: 2009/06/08 14:50:28 Residente em: Lumiar  Há  2 ou 3  anos,  sabendo da  existência de  património municipal  em degradação  e  sub‐aproveitamento, escrevi a perguntar como podia ter acesso à aquisição de alguma casa em vista da sua recuperação... Surpresa:  há  mecanismos  próprios  para  esses  assuntos.  Mas  não  disseram  quais.  Depois  de  termos conhecimento do nepotismo vergonhoso na atribuição de casas pela CML é revoltante. Mas que fazer? 

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Comentário 32 Nome: M. Caleiro Data: 2009/06/08 16:17:27 Residente em: Lumiar  Viaduto Eixo Norte Sul Saúdo  esta  iniciativa  e  a  clareza  dos  conteúdos  apresentados,  aproveitando  para  agradecer  à  equipa  o apoio que tem prestado aos munícipes de Lisboa e a total disponibilidade para o esclarecimento das muitas dúvidas que surgem quando reflectimos sobre a cidade de Lisboa. Pessoalmente, contei com o apoio desta mesma equipa quando necessitei de obter informações credíveis sobre os planos camarários referentes ao eixo Norte/Sul ‐ zona Lumiar/Av. Padre Cruz.  Aproveito agora para chamar a atenção dos responsáveis pelo programa "(Re)Habitar Lisboa" para as claras falhas estruturais apresentadas pelo viaduto acima mencionado que, escassos meses após estar concluído, é já objecto de reparação num dos pilares. Por este e outros factos ‐ que adiante passarei a referir ‐ creio que  se  trata  de  um  bom  exemplo  de  uma  obra  mal  planeada,  mal  realizada,  mal  adjudicada  e deficientemente terminada. Cumpre  agora,  cerca  de  dois  anos  volvidos  sobre  o  início  da  construção,  saber  como  vai  a  Câmara Municipal de Lisboa resolver os problemas de: ‐  poluição  sonora  (maioritariamente  provocados  pelo  tráfego  da  Av.  Padre  Cruz  e  agravados  pela construção do dito viaduto), ‐ desordenamento territorial (o viaduto foi construído sobre o edifício da Junta de Freguesia do Lumiar, da Praça do Lumiar e de uma Garagem em pleno funcionamento, ‐  degradação  da  paisagem  (os  terrenos  e  área  envolventes  encontram‐se  ainda  abandonados  e  a arborização da Rua Luís de Freitas Branco não foi retomada), ‐ prejuízo da  saúde pública  (provocada pela nuvem de poeira que quase  sempre paira  sobre  esta  zona ventosa da cidade).  Por tratar‐se de uma zona com clara vocação habitacional e tradições lúdicas e educativas (área de escolas, liceus, equipamento de escutas e antigo parque desportivo), para além de constituir mais uma porta de entrada/saída na cidade, creio que a sua preservação deverá constituir uma prioridade para o programa (Re)Habitar  Lisboa. Nomeadamente, promovendo uma boa política de  transição entre  as  áreas  situadas dentro/fora da cidade. Ou promovendo a implantação de árvores na via pública para que, de algum modo, o sentido harmonioso da paisagem possa ser recuperado.  O  Lumiar necessita de uma  intervenção política e urbanística  responsável que permita  sanar alguns dos "crimes" paisagísticos e ambientais cometidos num passado mais ou menos  recente. Contra a desolação da/na  nossa  Cidade,  são  necessários  um  bom  plano  de  "acupunctura  urbana"  que  permita  actuar  nos pontos doentes de onde os problemas irradiam. E muita, muita coragem.  Atrevo‐me a dizer que o Lumiar precisa  de  programas  como  este  para  que  grande  parte  dos  seus  habitantes  possam  acreditar  na verdadeira  habitabilidade  do  lugar.  Pergunto‐me,  ao  assistir  impotente  à  degradação  desta  freguesia outrora caracterizada por antigas quintas de traça apalaçada: ‐ "Adiada até quando, esta minha Cidade?" Saudações Cordiais. 

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Comentário 33 Nome: José Nunes Curado Data: 2009/06/09 13:53:08 Residente em: São Francisco Xavier  Legislação de arrendamento Enquanto não for sanada a incrível filosofia subjacente à legislação sobre arrendamento urbano iniciada em 12 de Novembro de 1910 (mil novecentos e dez!) e, desde então, independentemente do regime vigente, mantida, não se afigura possível uma correcta política de habitação em Portugal. Nas nossas cidades, enquanto houver "rendas antigas", continuará a haver em muitos casos de "família da casa"  em  vez  de  "casa  da  família",  o  que,  como  é  obvio,  impede  não  só  o  impropriamente  chamado mercado  de  arrendamento, mas  também  o  completo  desenvolvimento  da  sociedade  em  todos  os  seus aspectos (económico, social, etc.).   Comentário 34 Nome: Maria Mendes Data: 2009/06/10 09:27:18 Residente em: Alcântara  Recuperar e humanizar Saliento 3 aspectos breves: ‐ Lisboa não precisa mais prédios novos (betão), mais urbanizações. É  preciso  um  esforço  para  recuperar  o  parque  habitacional  e  sobretudo  aligeirar  as  regras  do arrendamento, tornando‐o flexível e dando hipótese ao senhorio para rentabilizar o seu imóvel, sem ter de ser ele a suportar uma "habitação social" com rendas simbólicas que apenas lhes trazem prejuízos, ao que se acresce as onerosas licenças, impostos, taxas, etc. ‐ Lisboa precisa proteger os seus exíguos espaços verdes e criar muitos outros,  jardim de bairro, árvores que ladeiam as ruas, etc. É  inconcebível que se assista ao abate sistemático das poucas árvores que  temos para abrir entradas de garagens.  (ex: a Rua Luís de Camões, onde cada prédio ou comércio que se constrói,  implica o abate de árvores para sempre, resultado: a rua está quase "Careca") ‐ Os Lisboetas querem viver o seu RIO. Liberte‐se toda a frente ribeirinha! Retirem‐se carros e edifícios que vão surgindo à mínima distracção.  Ex: o Hotel que  surgiu  junto à Marina de Belém  (verdadeiro atentado...) e os  contentores de Alcântara (pior ainda) e as edificações do Porto de Lisboa.   Comentário 35 Nome: Nuno Freire Data: 2009/06/10 23:19:09 Residente em: Lumiar  Mobilidade Creio  que  qualquer  solução  para  o  problema  da mobilidade  na  cidade  de  Lisboa  não  pode  esquecer  a interligação  com  os  transportes  suburbanos. Mesmo  com  uma maior  fixação  de  população  em  Lisboa haverá  sempre  um  grande  número  de  pessoas  que  para  aqui  se  deslocam  para  trabalhar.  Resta‐nos procurar condicionar como se deslocam essa pessoas, se de transportes públicos ou em viatura própria. Considero  por  isso  imprescindível  existência  de  uma  autoridade  metropolitana  de  transportes  que coordene, efectivamente,  todas os meios de  transporte público na área metropolitana. Uma autoridade 

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que monitorize as  ligações entre esses meios, alertando para a existência de zonas vazias de soluções de transporte;  que  monitorize  a  qualidade  desses  meios  de  transportes  recomendando  aos  operadores melhorias; que instale um sistema tarifário único e não a panóplia de passes, bilhetes e cartões que agora existe. Não  vejo  nas  medidas  propostas  nenhuma  que  enderece  estas  questões  que  penso  estarem intrinsecamente ligadas ao problema da mobilidade dentro de Lisboa e da fixação da população na cidade.   Comentário 36 Nome: Joao Paulo Rodrigues Mendes Data: 2009/06/11 20:05:16 Residente em: Benfica  Zonas a reabilitar no centro Lisboa Gostava de saber quais as zonas a reabilitar na zona baixa lisboeta, zona Avenida Roma, Guerra Junqueiro, Avenida Paris e arredores. Grato pela atenção dispensada.   Comentário 37 Nome: Teresa Benito Data: 2009/06/12 13:02:45 Residente em: Fora de Lisboa  Problema rua Cruzado Osberno nº 7 (1900174) É necessário nesta rua arranjar certas coisas (estas coisas estiveram enviadas à Freguesia S. João) 1 ‐ Tirar da parede aparelhos velhos de ar condicionado ferrugentos de muitos anos. 2 ‐ Pedras da calçada estão  levantadas por parking carros sobre elas. É necessário pôr defesas nelas. Tem perigo de cair para os transeuntes. 3 ‐ Donos dos cães devem cumprir a legislação: a porta parece um urinário dos cães.   Comentário 38 Nome: Álvaro da Costa e Sá Data: 2009/06/13 19:44:04 Residente em: Mercês  Re habitar Lisboa A primeira regra é não desperdiçar dinheiro dos contribuintes. Se a CM de Lisboa tem prédios de sua propriedade que são necessários de imediato ou se prevê virem a ser necessários no futuro, mesmo que não seja para a utilização e uso públicos, mas para satisfazer exigências de solidariedade, então que os recupere. As grandes linhas da solidariedade, devem ser traçadas e propostas aos eleitores com o programa eleitoral da sua campanha e nunca ser objecto de arremetidas quixotescas ou eleitoralistas de quem está no poder e aparentemente o quer perpetuar. Qual a amplitude da generosidade municipal, quanto custa, que meios há ou serão afectados, a quem se dirige e quais os critérios e quais os órgão COLEGIAIS e alargados e como são constituídos que vão decidir. Abolição pura e simples da possibilidade de decisões de pessoa com poderes delegados. Se os prédios não são necessários para aquelas finalidades, então que os aliene no momento próprio. 

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Não  concordo que  a CM  se proponha  envolver‐se na  requalificação do parque habitacional privado. Os privados que paguem a despesa. A CM deverá fazer pressão exigindo que Portugal saia do espartilho da lei do arrendamento urbano. Se  querem  renovação  urbana,  requalificação  urbana,  terão  de  deixar  e  dar  condições  para  o mercado funcionar. Lisboa está velha porque ninguém tem moral ou direito para exigir obras. Os senhorios não podem ser os únicos a pagar o ónus socorrer as  famílias pobres  (a solidariedade é um encargo que compete a todos os cidadãos, a todos os portugueses!) e o direito à habitação tem de ser pago por todos. E não é o que está sucedendo.  O  que  se  verifica  aqui  e  ali,  é  que  há  pessoas  sem  necessidades  a  usufruir de  uma  vantagem  que  não merecem, nem pagaram. Seria mais digno,  custearmos,  todos,  a permanência  em  lares  de pessoas  idosas que não podem pagar rendas actualizadas, dando‐lhes convívio são e tratamento humano do que manter a falsa solidariedade do tal polícia mais o assistente social ou voluntário bondosos a  ir perguntar se o  (a) velhote  (a) está bem e precisa de algo, tratar de algumas das suas necessidades etc., mesmo que eles se quisessem recusar a sair das casas de várias assoalhadas que ocupam. Essa caridadezinha é um luxo e uma miséria insustentável. Só que ninguém a quer pagar. Assim, à sombra dessas situações temos casos de quem bem pode pagar para ter esse  luxo e nada paga, temos  vidas  lustrosas  à  conta  do  sacrifício  alheio,  com  bons  carros  e  segundas  habitações  e  outras mordomias. Todos nós conhecemos alguém assim. Querem um mercado de arrendamento saudável revejam as leis do arrendamento! Querem ter o direito de exigir obras aos senhorios, requalificar etc, então acabem com as restrições e com a renovação obrigatória dos contratos de arrendamento. Depois disso  irão ser necessários empréstimos em  razoáveis condições para os senhorios e proprietários fazerem obras, permitir aqui e acolá mais um andar para compensar etc. tudo com bom senso e bom gosto. Verão que em poucos anos a cidade dá uma volta completa, se repovoa, se requalifica e assim pouparão muitos  recursos  que  agora  estão  a  ser  desperdiçados  com  iniciativas  espartilhadas  e  condenadas  ao fracasso. Eu recuso pagar essa factura. Bondade? Só para quem precisa. Não desperdice o dinheiro que não lhe pertence, você foi eleito, ou está na função pública para cuidar do interesse público e convém que nunca perca essa perspectiva. Obrigado pela atenção prestada a esta mensagem. 

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Comentário 39 Nome: Magda Maria Gomes Varela Data: 2009/06/14 02:34:18 Residente em: Lumiar  Como viver em Lisboa [caso pessoal] Em relação aos 8 objectivos espero sejam alcançados com sucesso. Lisboa precisa de muito apoio, (POPULAÇÃO NO GERAL) nós os jovens temos que ajudar Lisboa a evoluir. Volto a dizer Lisboa tem muitas casas vazias e muitas pessoas para ocupá‐las, esqueci‐me de mencionar que já tentei comprar uma habitação para mim e para o meu filho mas não me aceitaram. Sem mais nada a dizer obrigada.   Comentário 40 Nome: Cristina Pinto Coelho Data: 2009/06/14 05:53:58 Residente em: Alvalade  Programa Local de Habitação É com agrado que  tive conhecimento do Programa Local de Habitação de  Lisboa o qual aguardarei com impaciência que seja passado rapidamente à prática logo que possível. Acho de extrema importância os pontos 1A 2D e 3B. Gostaria que tivessem em conta ‐ na dinamização do arrendamento ‐ que nem só os jovens ou a 3ª idade devem  ter direito a regalias e privilégios especiais: eu tenho 50 anos e nunca  fui a  tempo de usufruir de medidas para os  jovens  (porque  já  era  "velha") nem  agora  tenho quaisquer que  sejam para  a 3ª  idade porque ainda sou muito nova. Sobretudo,  lembrem que há uma faixa considerável da população que vive com um nível médio  ‐ que  se deteriora progressivamente de dia para dia  ‐  e  cujo  agregado  familiar  se compõem de UMA ou duas pessoas pelo que será de extrema importância existir uma oferta razoável para esta franja de habitantes de Lisboa, num futuro próximo que, para mim já vem demasiado tarde.   Comentário 40 Nome: Isabel Brison Data: 2009/06/15 00:17:41 Residente em: Lumiar  Sugestões relacionadas com os objectivos B e E Uma  questão  que,  talvez  por  ser  tida  como  óbvia,  raramente  é  mencionada,  é  a  dos WCs  públicos. Trabalho, entre outros locais, no Chiado, e constato que entre essa zona e a Baixa os únicos WCs de acesso público são os dos Armazéns do Chiado, que, em número, não parecem ser suficientes sequer para a área comercial  em que  estão  inseridos. Melhores  infra‐estruturas deste  tipo, não  só na  zona que mencionei como  em muitas  outras  que  sofrem  do mesmo  problema,  poderiam  encorajar  a  população  a  habitar realmente o espaço público da cidade. Outra  sugestão que gostaria de deixar  relaciona‐se com o melhoramento das condições de utilização do Metropolitano de Lisboa. Em virtude de ter vários trabalhos, sou obrigada a fazer diariamente três a seis viagens  de  metro.  As  estações  principais  de  metropolitano  estão  agora  equipadas  com  um  sistema audiovisual de transmissão de publicidade e conteúdos noticiosos, que se torna extremamente cansativo e enervante, não só por ser uma intrusão sonora não desejada no espaço mental de cada um, mas também porque repete constantemente os mesmos anúncios. O facto de pagar para usufruir de um serviço não me deveria dar o direito de não ser incomodada com som 

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não solicitado? Peço  encarecidamente  à  CML  que  intervenha  junto  do  Metropolitano  no  sentido  de  acabar  com  a transmissão áudio de qualquer tipo de matéria, o que contribuirá decerto para uma melhoria da qualidade de vida de  todos os que utilizam diariamente este meio de  transporte. Tornar agradável a utilização dos transportes colectivos é um passo na direcção da eficiência energética.   Comentário 42 Nome: Margarida Maria Reis Alves Cardoso Data: 2009/06/15 17:05:34 Residente em: Santa Catarina  (Re) Habitar Lisboa É uma boa iniciativa. Espero que não fique pelas boas intenções. Lisboa tem de ser tratada como merece. É URGENTE que o façam!   Comentário 48 Nome: Filipe Mário Lopes Data: 2009/06/16 11:18:57 Residente em: São Jorge de Arroios  Comentários à Matriz Estratégica Preliminar do PLH Os comentários estão agregados aos objectivos cachos e medidas que as sugeriram. Objectivo A  ‐ Na definição é  referido «Áreas mínimas». Designação perigosa pois as normas quantificam essas áreas, e podem levar a desprezar habitações antigas que até podem satisfazer os seus ocupantes. Isto relaciona‐se  com  a  evidência  de  que  as  normas  não  são  aplicáveis  ao  edificado  antigo.  Propõe‐se  um conceito mais flexível como «áreas satisfatórias» ‐ 3.A.5 «adaptação ás exigências de acessibilidade universal» Se não tiverem podem servir a quem não tenha restrições ‐ 7.A.9 e 7.A.10 «abate de parque inabitável» Fogo inabitável pode geralmente ser recuperado. O abate deve ser só para parque irrecuperável Objectivo B ‐ A mobilidade na maior parte da cidade passa pelos transportes públicos e pelos espaços para peões e ciclistas, estacionamento vindo em último ‐ 4.B.4 e para residentes  Objectivo C  ‐ Em  relação à  coesão  social há que preservar a  coesão  social existente que está no  tecido social  existente,  dando  valor  a  esse  tecido,  evitando  a  sua  destruição  pela  expulsão  dos  residentes, protegendo o enraizamento, as redes de vizinhança e solidariedade Objectivo D ‐ Adequar a oferta à procura Evitar a demolição de edifícios de habitação validos e possíveis de recuperar, dado que a reutilização é mais ecológica  e  produz  habitações mais  económicas  permitindo  custos mais  acessíveis  de  utilização  dando maior mixidade social e funcional. Nesse  sentido  tem  de  ser  respeitada  a  norma  que  não  permite  a  demolição  de  prédios  sem  projecto aprovado. Objectivo E ‐ Certificação energética ‐ 12.E.7 As construções antigas tem geralmente um bom comportamento energético passivo. Como para todos os aspectos regulamentados, para este tipo de património é necessário fazer adaptações de forma a minimizar custos e exigências espaciais Objectivo F ‐ Dar prioridade à reabilitação 

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Para  preservar  os  bairros  antigos  e  os  seus  tecidos  sociais  deve  ser  dada  prioridade  a  reabilitação  das habitações  dos  residentes,  sem  que  isso  constitua  um  encargo  insustentável,  usando  o  conceito  de intervenção mínima. ‐ 12.F.7 Acções por quarteirão: a experiência da Reabilitação sistemática por rua ou quarteirão mostra que esse procedimento  torna a  intervenção mais pesada, onerosa e perturbadora da vida  local, sendo muito mais eficiente o tratamento prédio a prédio, que alem do mais facilita a intervenção de pequenas e medias empresas, mais flexíveis para a reabilitação ‐ 13F10 e 13.F.16. Vertente anti‐sísmica:  introduzir a requalificação anti‐sísmica nas obras de reabilitação, melhorando, a custos modestos, os comportamentos das estruturas tradicionais, aos sismos. Pesquisa das técnicas mais adaptadas a este tipo de estruturas. ‐ 13.F.19 Além das áreas  já existentes definir novas áreas criticas segundo a  lei de solos de 1976, com os instrumentos que ela comporta, e devolver aos gabinetes técnicos  locais as competências que tinham na década de 1990, para poderem ser unidades de funcionamento  integrado,  interdisciplinar, e em contacto permanente com a população. Objectivo G ‐ Adquirir e não vender património imobiliário. Não é solução para financiar a cidade.   Comentário 44 Nome: João A. Grazina Data: 2009/06/16 12:48:36 Residente em: São Jorge de Arroios  Matriz Estratégica e Atlas Não  posso  deixar  passar  a  oportunidade,  ainda  no  período  de  consulta  pública  do  PLH,  de  elogiar  o excelente trabalho que tive oportunidade de consultar, também impresso, na minha Junta de Freguesia de São  Jorge de Arroios.  Isto,  faz‐me acreditar que é possível  (Re)habitar e  reabilitar  Lisboa. Basta olhar‐se com um pouco de atenção, nem é preciso ser‐se técnico para se verem ali com uma visão de conjunto onde estão os problemas e porque é que existem. Em nome de Lisboa, diria que nem importa agora saber quem coordenou  tudo  isto, o  importante é que está  feito e parece‐me  ser um  instrumento  fundamental para ajudar a resolver este problema da nossa cidade. Entendo, embora não sendo técnico, que é pena que não haja Censos mais recente do que aquele de 2001, porque estes últimos 8 anos terão desactualizado um pouco aquela informação.   Comentário 45 Nome: Fátima Remédios Data: 2009/06/16 15:13:15 Residente em: Marvila  Habitação Acho bem que queiram melhorar a habitação mas deviam ver as pessoas como o meu caso. [caso pessoal] 

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Comentário 46 Nome: Pedro Rodrigues Data: 2009/06/17 09:55:47 Residente em: São Nicolau  Reabilitação Pretendo reabilitar o meu apartamento + o prédio onde vivo ‐ como fazê‐lo foi a pergunta que fiz à CML. Obtive  respostas  confusas,  os  funcionários  tinham  dúvidas,  apenas  apresentaram  ideias  dos  vários programas que existem, mas nada de concreto para o meu caso. Faz  falta um balcão de atendimento,  tipo  loja do  cidadão para  se obter  informação  sobre o nosso  caso concreto, ou então ele existe e não sei onde é!?   Comentário 47 Nome: Maria de Lurdes Carreira da Silva Data: 2009/06/17 11:04:25 Residente em: São Domingos de Benfica  Objectivos do Programa (Re)Habitar Lisboa Teoricamente todos os objectivos parecem ser propostas justificáveis, a questão será como os desenvolver, como  implementar  porque,  de  certa  forma,  todos  eles  se  cruzam  e  a  dificuldade  parece  ser  gerir integrando todas as componentes. Quem souber que abrace o desafio (em equipa, claro). Votos de sucesso.   Comentário 48 Nome: Margarida Appleton Data: 2009/06/17 20:27:36 Residente em: São Sebastião da Pedreira  Obras ditas particulares de grande monta na rua Martens Ferrão 28 Eu, Margarida Appleton pretendo saber como é possível estarem a decorrer obras particulares de grande monta num edifício que tem um processo de obras coercivas 39/I/DMCRU/2008 onde o auto de vistoria é claro e bem explicito ‐ Neste momento as obras ditas particulares não são de pequena monta mas sim de grande monta estando cada vez a degradar mais o edifício e nós moradores não  temos direito a SABER NADA por parte da CML ‐ nem o nosso pedido de vistoria as mesmas! Pretendemos saber como moradores do referido prédio o que se está a passar nos andares devolutos pois todos os dias eles são vilipendiados por obras ditas de manutenção (Edificação) e alteração profunda das mesmas. Um dia o prédio cairá pois as duas únicas familiares a habitarem não têm resposta por parte da CML sendo este  silêncio  deveras  "preocupante"  –  abriu‐se  um  processo  39/I/DMCRU/2008  para  inglês  ver,  e consentiu‐se  apesar  dos  apelos  dos moradores  a  obras  ditas  de  pequena monta  (Como  estão  cegos  os técnicos da CML...) que afinal são de enorme monta com a finalidade do prédio ruir! Este é um pequeno iceberg do enorme  ICEBERG de  interesses de muita gente  (lagoa de Albufeira por exemplo... e mais não digo). 

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Comentário 49 Nome: Paulo Matos Data: 2009/06/17 21:26:26 Residente em: São Nicolau  Viver na Baixa, que difícil Olá,  sou morador na Baixa de  Lisboa  a pelo menos um  ano  e  a  vida por  aqui não  é  fácil, pois  a nossa autarquia não tem ajudado nada.Com as novas alterações no estacionamento para residentes, passou a ser uma grande dor de  cabeça pois ninguém  fiscaliza e assim  sendo o estacionamento abusivo passar a  ser permitido pois agora os abusadores não pagam. Outro problema é a rua dos Correeiros (onde habito) tem trânsito condicionado, e muito bem, o problema é  os  abusos,  os  GRANDES  ABUSOS  dos  restaurantes  com  os  seus  GIGANTES  CARDÁPIOS  e  grande quantidade de mesas sempre em excesso levando a uma grande dificuldade para circular a pé (há sítios em que só passa uma pessoa de cada vez) de carro nas horas permitidas nem pensar. Estes assuntos e outros já dei a conhecer a vários organismos (Presidente da Câmara, Assembleia Municipal, Policia Municipal, EMEL, Junta  de  Freguesia,  etc...)  estando  registados  pois  o  envio  foi  por mail.  Só  que  fui  ignorado  por  uns  e abandonado por outros, por  isso  venho pedir  […] que me  ajude  a que estes problema  se outros  sejam falados e até resolvidos. Obrigado   Comentário 50 Nome: Eduardo Vilaça Data: 2009/06/18 11:57:09 Residente em: Fora de Lisboa  Contributo para o PLH Ponto prévio O  Programa  Local  de  Habitação  para  a  Cidade  de  Lisboa  emana  de  uma  proposta  apresentada  nos  4 documentos  que  constituem  os  “Contributos  para  o  Plano  Estratégico  da  Habitação”  que  previa  a realização  de  Programas  Locais  de  Habitação  em  todos  os  municípios  portugueses.  Embora  tais documentos me merecem manifestas e fundadas reservas em relação aos conteúdos e às propostas neles expressas, as suas premissas e as medidas que propõem podem ter consequências e efeitos nos PLH. Efectivamente, o Plano Estratégico da Habitação ainda não existe e nem sequer  foi colocado à discussão pública,  sendo  referenciado  inicialmente  como  abrangendo  o  período  de  2008/2013, mas  referindo‐se, presentemente, a 2009/2015. Mais, este documento não é da  responsabilidade do  IHRU mas do próprio Governo e do Ministério e da Secretaria de Estado que  tutelam  (em parte) o  sector da habitação o que tornará mais vinculativas as orientações estratégicas aí definidas. Sem desmerecer a iniciativa e o mérito de, em pouco tempo, por de pé o Programa Local de Habitação para Lisboa, parece‐me que faria mais sentido se ele se enquadrasse nas  linhas e orientações defendidas pelo PEH quando este estiver concluído. E veremos porquê mais adiante. Finalmente, importava saber qual o prazo exacto para que aponta o PLH já que 4 anos não é o mesmo que 5 e para se estabelecer metas e para se avaliar o cumprimento dos resultados não é despiciendo o período temporal a que se refere.  Em geral Numa  apreciação  global,  e  saltando  as  questões  metodológicas  porque,  apesar  de  importantes,  nos transfeririam para uma análise doutro cariz, é de  referir que ao PLH  falta uma concertação de conceitos que  permitam  ao  leitor  ter  a  percepção  correcta  do  que  se  está  a  afirmar  sem  incorrer  em  erros  de 

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interpretação que podem enviesar a leitura do documento. Só  a  título  de  exemplo,  poder‐se‐á  relevar  que  em  relação  a  matérias  genericamente  chamadas  de reabilitação  utilizam‐se  os  seguintes  termos:  “recuperar”,  “conservar”,  “reabilitar”,  “reconverter”, “regenerar”, “requalificar”, “reciclar” e “revitalizar”. Conceitos  ou  terminologia  como  “arrendamento  com  custos  condicionados”,  “legislação  sobre  rendas sociais”,  “empréstimo  bancário  habitacional”,  “parque  habitacional  de  imóveis”,  “cooperativas  de  re‐habitação”  (penso  que  será  um  novo  conceito)  não  são  veiculados  no  discurso  corrente  e  carecem  de explicitação ou de substituição por outros mais adequados. A missão  e os objectivos do PLH  são demasiado  abrangentes  e  alargam‐se  a  temáticas  que,  embora  se relacionem e cruzem com o sector da habitação, pertencem a áreas que  são de definição própria. A  ser assim,  teremos  mais  um  Programa  Local  da  Cidade  ou  do  Território  com  incursões  em  matéria  de urbanismo, transportes, segurança, coesão social e até gestão autárquica que um PLH mais restrito mas se calhar mais objectivo e exequível. Penso  que  se  deveria  debater  este  problema  central  porque  a  dimensão  do  programa  pode  criar dificuldades na  sua  concretização, atendendo ao envolvimento de muitos parceiros e à dependência de iniciativas que terão de ser protagonizadas por outros. E esta questão prende‐se com a dimensão da intervenção proposta com as 123 medidas a executar a que se poderão juntar mais algumas em sede de discussão pública. Não parece viável, mesmo em 4 ou 5 anos, aplicar com resultados estas 123 medidas pese embora a pertinência e até a emergência de muitas que são propostas. E porquê: ‐ Porque o  investimento necessário para algumas das medidas é seguramente de vários milhões de euros que a autarquia não tem e que o Estado Central  também não  tem, atendendo a que se anda a  financiar junto BCE para ter alguma actividade nesta área; ‐ Porque, pelo menos, entre 10 a 20 medidas exigem uma  revisão da  legislação a nível nacional, alguma complexa  e  de  difícil  consenso  (NRAU,  reabilitação,  etc),  o  que  teria,  a  ser  aceite,  uma  morosidade excessiva e não compatível com os objectivos do programa; ‐  Porque  algumas  das  medidas  são  contraditórias  ou  oferecem  dúvidas  consistentes  quanto  à  sua concretização – por exemplo “Aprovação de um regime  legal único para a reabilitação” e “Criação de um programa  tipo RECRIA para os  inquilinos” ou “Levantamento exaustivo do parque habitacional privado e público”  ou  “Adaptação  do  parque  habitacional  às  exigências  de  acessibilidade  universal  (pessoas  com mobilidade  reduzida)”  ou  “Manutenção  do  edificado  através  de  notificação  aos  proprietários  e  quando necessário, obras coercivas”; ‐ Porque não existem, mesmo com boa vontade, meios técnicos para executar em 4/5 anos um programa desta envergadura. Acresce, ainda, que não se entende a estratégia que está presente nos grandes pontos da missão do PLH. “Melhorar a cidade, “Atrair nova população” e Passar da crise à oportunidade” acabam por sobrepor alguns dos  objectivos  e  mesmo  algumas  das  propostas  designadamente  na  área  da  Reabilitação  em  que aparecem, pelo menos, mais de 20 medidas que versam sobre essa temática. 

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Comentário 51 Nome: Sandra Sousa Data: 2009/06/19 12:24:40 Residente em: Beato  Parabéns Os meus parabéns a toda a equipa […]. Esperemos que daqui a alguns anos consigamos viver nos bairros onde nascemos  e  crescemos,  com  as  condições necessárias  sem que  tenhamos que migrar para outras paragens devido aos preços exorbitantes que  se praticam na habitação, nomeadamente na  freguesia do Beato. Bem haja ao projecto.   Comentário 52 Nome: Maria João Dornelas Data: 2009/06/20 10:19:31 Residente em: Santa Maria de Belém  Onda verde Não percebo como funcionam os semáforos nesta cidade Quem faça, por exemplo, a 24 de Julho, do Cais do  Sodré  a  Alcântara,  a  50  km  deveria  ter,  depois  de  um  semáforo  encarnado,  uma  "onda  verde"  de semáforos. Repito: se a sua velocidade fosse de 50 km/h. O que acontece, no entanto, é que se se andar a 50  km  se  apanha  vários  encarnados,  fazendo  assim  com  que,  quem  sabe,  queira  acelerar  para  poder apanhar o próximo verde, porque se se mantiver abaixo do  limite, perderá mais tempo. Este conceito da onda verde é  já aplicado a demasiadas cidades, grandes e pequenas, a Norte e a Sul da Europa, para que possa encontrar uma justificação razoável para que tal não aconteça em Lisboa.   Comentário 53 Nome: Diogo de Sousa e Alvim Data: 2009/06/22 03:50:59 Residente em: N. Sra. de Fátima  Consulta Pública Exmos. Senhores, Francamente considero esta consulta pública muitíssimo mal feita! Mas alguém no seu juízo perfeito vai discordar com algum destes objectivos? Alguém  vai  discordar  que  se  recupere  as  zonas  antigas  de  Lisboa?  Que  se  melhore  o  sistema  de transportes? Que se promova a coesão social? Claro que não! Já os meios para o fazer podem ser bem mais discutíveis. Será através de instrumentos de promoção que ajudam os privados a fazer esses trabalhos, ou será através de empresas públicas majestáticas com poderes e fundos quase ilimitados como sejam as SRUs? Eu  discordo  EM  ABSOLUTO  com  as  SRUs,  mas  concordo  com  instrumentos  fiscais  de  (?)  e  até  de penalizações que incentivem os privados a fazer obras nos seus prédios. Com os meus melhores cumprimentos. 

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Comentário 54 Nome: Jorge Oliveira Data: 2009/05/28 22:54 Residente em: Graça  No seguimento do  folheto que recebi em casa e que tive o prazer de responder via  internet, gostaria de fazer uma proposta de Reabilitação do meu bairro, a Graça. Moro  na  rua  do  Cardal  à Graça,  numa  das  zonas mais  características  e  possivelmente  com  alguns  dos prédios mais  antigos  e  em  degradação  do  Bairro  da  Graça.  A  zona  que  quero  falar  engloba  a  Rua  da Senhora da Glória, Travessa Senhora da Glória, Travessa de St.º António à Graça e Rua do Cardal à Graça e indirectamente todas as outras ruas das redondezas. Acontece  que  o  bairro,  apesar  dos  prédios  antigos  e  das  ruas  esburacadas  está  a  viver  uma  onda recuperação de alguns dos seus edifícios antigos e que estão a atrair muita gente nova. Ora, verifica‐se que estes novos habitantes, ao contrário dos antigos, mais idosos, têm todos automóvel próprio, o que vem a criar gravíssimos problemas de estacionamento. Basta ver as ruas esconsas e verificar o número de prédios que  foram  recuperados  e  o  número  de  habitações  que  eles  comportam.  Há  prédios  remodelados  e totalmente em venda em qualquer destas ruas, prédios estes que não são habitados há anos. Com a sua venda total, a circulação e o estacionamento vão ficar ainda mais complicados. Basta ver os relatórios da Carris (que com certeza os tem) para verificar a quantidade de vezes que durante a semana os autocarros ficam  impedidos de avançar nas duas esquinas da Rua do Cardal. Não será só por desleixo dos habitantes mas também a extrema dificuldade em estacionar. Venho então por esta  forma  fazer uma proposta. No  interior doquarteirão que  fica entre as  ruas acima referidas existe um barracão/oficina da Honda. Ora, este barracão que ocupa cerca de 3000m3 do centro do quarteirão,  se  fosse  removido poderia  criar uma excelente  área mista de  zona de estacionamento e zona ajardinada. Podiam‐se aproveitar as duas entradas que existem: uma entre prédios na rua da Glória e outra que faz um túnel debaixo de um prédio na travessa de Sto António. Desta forma vinha‐se valorizar a zona, criar melhor qualidade de vida e atrair habitantes. Desta  forma acaba‐se  também  com o barulho de  fundo e  com as chaminés metálicas entre os prédios de habitação e que não se sabe o que deitam, mas que com certeza não  será  adequado  a  estarem  a  10  metros  de  uma  janela,  e  poder‐se‐ia  aproveitar  para enquadrar/recuperar a antiga chaminé de tijolo que hoje serve uma padaria. Esta  ideia tem também o potencial  interessante de permitir aos prédios que o quiserem  fazer no  futuro, poder construir as suas garagens por baixo dos prédios MAS, em vez do portão da garagem se situar para a rua principal,  incomodando peões, estragando o passeio, e  tornando as  fachadas mais  feias, esse portão pode  ficar virado para as  traseiras, de  forma que a parte nobre da  fachada não  fica "desfeada" com um portão de garagem. O acesso dos carros fica pela parte de trás e das pessoas pela parte da frente. É prático e mais bonito. 

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2. Recebidos em papel entre 21.05.09 e 21.06.09 (Comentários 55 a 310)  2.1 Freguesia da Ajuda(Comentários 55 a 62)   Comentário 55 Nome: Ana Maria Ferreira  Estou absolutamente de acordo, mas com uma condição, que quem reabitar Lisboa, a respeite! Amo demais esta cidade, para querer que a estraguem e descaracterizem.   Comentário 56 Nome: Anónimo   1B – Muito necessário na Ajuda, com um mau pequeno comércio que não serve a população. 3G – existe por aqui muito solo vadio (Rua dos Quartéis) que se vai enchendo de barracas e de lixo, limpeza (dejectos  de  cães  –  Travessa  do  guarda  –    e  outras),  falta  de  brio, muito  lixo,  passeios  degradados, estacionamentos selvagens nada disto está a promover qualidade de vida no bairro da Ajuda.   Comentário 57 Nome: Anónimo   Sou natural de Lisboa freguesia da Ajuda, e concordo com tudo o que a C.M.Lisboa propõe desde, que não seja só promessas. Há  insegurança  na  cidade,  quero  ir  à  noite  no  cinema  teatro  etc.,  e  não  existe  autocarros  como  havia antigamente, à saída dos espectáculos. A população tem receio em sair pois (?) precisa de protecção e não a tem. Os táxis são Caros.   Comentário 58 Nome: Anónimo   Se for possível a sarjeta e o canto respectivo e as passadeiras e respeitarem, o estacionamento no mesmo local é uma vergonha não respeitarem os moradores principalmente à noite durante os dias 2ª, 3ª e 5ª E Sábados. […] Largo do Rio Seco 1300‐496 Lisboa. Na esquina da praça é uma lixeira.   Comentário 59 Nome: Anónimo   Que estas ideias passem das consultas públicas e do papel à pratica. Menos conversa e mais acção.  

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Comentário 60 Nome: João Franco  Não  podemos  admitir  pagar  tanto  de  IMI  e  continuar  a  ter  as  nossas  ruas  cheias  de  buracos,  carros  a ocupar  por  vezes  completamente  os  passeios,  cocó  de  cão,  prédios  a  cair  de  podre.  Lojas  e  armazéns fechados, sem qualquer uso, podendo servir para garagem ou habitação económica, etc. etc… Para onde vão os nossos impostos?   Comentário 61 Nome: José Manuel Graça Pires  Será que todas estas ofertas (óptimas) não serão feitas porque vai haver eleições autárquicas?  ‐ Espero que não pois o cidadão que mora em Lisboa, tem graves problemas por resolver, e estamos um pouco cansados de promessas não cumpridas, mas oxalá que desta vez sejam feitas.   Comentário 62 Nome: M. Franco  Moro na Ajuda desde que nasci, já lá vão 66 anos. Não vejo melhoramentos NENHUNS. A Ajuda continua feia, velha e […]. Muito há para dizer. E espaço? 

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2.2 Freguesia de Alcântara  (Comentários 63 a 75)   Comentário 63 Nome: Anónimo   Embora  nos  objectivos  “G”  e  “H”  possa  estar  implícito  o  respeito  pelo  PDM,  seria  importante  o compromisso explícito e público da Câmara em que este não mais seria alternado em função dos interesses particulares. E estou a referir‐me particularmente à Zona Ribeirinha. É um escândalo, uma  falta de vergonha, e de  respeito para  com os  cidadãos  (Lisboetas),  ter‐se deixado construir  aquela  aberração  no  Cais  do  Sodré,  bem  como  a  “oferta”  de  terreno  em  Pedrouços  para  a Fundação Champalimaud, não falando já na negociata dos contentores em Alcântara.   Comentário 64 Nome: Anónimo   Quem pode discordar de objectivos tão genéricos? A questão não é esta, mas sim a das políticas e prioridades que permitem alcançar os objectivos. Isto não é consulta pública nem Administração Aberta!   Comentário 65 Nome: Anónimo   Não lhes sendo adverso, não quero deixar de focar o melindre das soluções de “combate à exclusão social” e de “promoção da diversidade social”, que muitas vezes dão ocasião a situações pelo menos  incómodas para ambas as partes (v. p. ex. EPUL‐Alta de Lisboa)   Comentário 66 Nome: Anónimo   Para dinamizar o comércio local torna‐se necessário conceder ajudas financeiras na forma de empréstimos em  condições muito  vantajosas  e  descida  de  impostos,  alem  disso,  considero  necessário  restringir  ao máximo o estabelecimento de grandes  superfícies comerciais, que praticam concorrência desleal dado o seu grande poder financeiro. A dinamização do comércio local considero ser de grande importância social, já  que  contribui  para  a  diminuição  da  desertificação  dos  bairros  e  da  pequena  criminalidade  e  para melhoria da qualidade de vida dos idosos. O comércio local humaniza os bairros.  Considero  ainda  importante  o  desenvolvimento  do  plano  das  hortas  urbanas.  É  urgente  uma  rede  de transportes públicos coordenada e eficaz dependendo da forma como se faz a promoção.  

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Comentário 67 Nome: Anónimo   Não  sei apontar  soluções concretas, mas acho  importantíssimo que Lisboa mantenha a  sua população e não afugente as pessoas para os subúrbios. As rendas e os preços são absurdos e proibitivos. Mais do que os  jovens, os casais entre os 30 e os 50 anos, com  filhos,  são muito penalizados, pois não  têm direito a qualquer apoio. Somos nós e os nossos filhos quem povoa Lisboa!    Comentário 68 Nome: Anónimo   Esta  consulta  é  absolutamente  inadequada.  Mesmo  absurda.  Não  nos  coloca  perante  opções  ou prioridades. Põe tudo o que nos gostaríamos que acontecesse. Discordar minimamente de qualquer uma das questões só por incoerência ou loucura. É natural que sejam obtidas respostas de “concordo” a mais de 90%. Mas isso, serve para quê? Atestado de menoridade?...   Comentário 69 Nome: Anónimo   Os  assim  chamados  “condomínios privados” nas  cidades distorcem  a malha urbana, descaracterizam os bairros, usurpam o espaço público e contribuem para a segregação social dos munícipes.   Comentário 70 Nome: Anónimo  É uma consulta para respostas óbvias como perguntar a um cego se quer ver.  Deviam também perguntar: 1‐ Querem ruas e passeios sem buracos? 2‐ Querem a cidade limpa e sem cheiros? 3‐ Querem poder sair a noite sem receio? 4‐ Querem encontrar um polícia na rua sem ser na “Baixa”? 5‐ Querem parques para tirar os carros dos passeios? 6‐ Querem mais e melhores transportes públicos? 7‐ Querem menos hipermercados e mais lojas de bairro? 8‐ Querem menos ruído da “CP” na ponte? 9‐ Etc, etc, etc ?   Comentário 71 Nome: Anónimo   Acredito que é fundamental entregar Lisboa aos jovens reabilitando edifícios abandonados, apostando em iniciativas como a EPUL Jovem e desenvolver politicas que permitam maior facilidade no acesso à primeira casa. 

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Comentário 72 Nome: Anónimo  Excelente,  este  programa…se  fosse  posto  em  prática.  Mas  como  todos  os  dias  continuam  a  nascer condomínios de luxo para alguns, este folheto só me consegue arrancar um sorriso amarelo! E o exemplo (mau) está  também nesta  freguesia de Alcântara, onde pouco ou nada  tem  sido  feito pela população. E nem se trata de “cor politica” a falar, é apenas constatar um facto.     Comentário 73 Nome: Anónimo   Gostaria de valorizar o ponto 1B, para uma maior conservação e reabilitação de espaços públicos e de lazer, sobretudo  a  criação  de  espaços  verdes.  De  acrescentar  também  a  poupança  de  recursos  através  da implementação de medidas que combatam a poluição (com redução dos consumos energéticos) e a criação de vias de circulação verdes e limpas (para peões e bicicletas).   Comentário 74 Nome: Anónimo   Deixo o meu incentivo à promoção e reabilitação do Parque Habitacional degradado promovendo o rápido acesso  ás  condições  de  habitabilidade,  higiénico‐sanitárias,  salubridade,  espaços  públicos,  lazer  e mobilidade, tendo em vista o envelhecimento activo e a necessidade de combater a exclusão social, como primeira prioridade.  Obs: Cada um dos objectivos propostos seja cumprido.    Comentário 75 Nome: César Peixoto  O combate à exclusão social, também se combate, proibindo […] de vender DROGA. À vista de toda a gente na Baixa Pombalina (Rossio) levando a que os nossos jovens, nunca sejam felizes… 

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2.3 Freguesia do Alto do Pina  (Comentários 76 a 80)   Comentário 76 Nome: Anónimo   Quando “resolverem” a questão do estacionamento no  largo do Casal Vistoso, nomeadamente colocando parcómetros  e  avivando  as marcações  no  solo,  para  definir  claramente  os  locais  de  estacionamento, contém connosco para colaborar.   Comentário 77 Nome: Anónimo   Só agora vi este espaço e deixei dentro o meu comentário. Acho que nem os Presidentes de Câmara nem os habitantes merecem esta maravilhosa cidade. Chamo a atenção para a Alameda Dom Afonso Henriques, onde  vivo,  local  privilegiado  e  tão  desprezado.  Ninguém  tem  coragem  para  aqui  intervir.  Nem empenhamento.  Uma prioridade. Bancos e caixotes do  lixo da Alameda Dom Afonso Henriques, uma vergonha! Uma área verde privilegiada completamente degradada.   Comentário 78 Nome: Anónimo   Deve proceder‐se a uma fiscalização mais eficaz do trabalho efectuado pelos trabalhadores encarregados da  limpeza diária das ruas, bem como penalizar os estacionamentos em cima dos passeios, passadeiras e curvas.   Comentário 79 Nome: António Cepeda  A habitação social, ou melhor os bairros sociais, devem ser efectivamente apoiados pela autarquia através do  destaque  de  equipas  de  segurança  social, multidisciplinares,  que  ajudem  a  levantar  os  problemas suscitados por populações  carenciadas  e que  empreendam  a  sua  resolução num quadro de  exigência  e competência profissional mas com uma forte componente de carinho, amizade e devoção pelo próximo. Não basta construir; depois dos prédios, é preciso continuar a abraçar quem lá vive.  Comentário 80 Nome: Maria Manuela Nunes  Estou absolutamente de acordo com o programa (re)habitar a cidade de Lisboa […]. 

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2.4 Freguesia de Alvalade  (Comentários 81 a 85)   Comentário 81 Nome: Anónimo   Vamos por etapas porque não se consegue fazer tudo! Prioridade A, B, D e F.   Comentário 82 Nome: Anónimo   Tirei carta de condução há cerca de seis décadas. Então o encosto da roda ao passeio  implicava exclusão. Tenho por salutar o regresso a esses tempos e a consequente proibição de viaturas auto nos passeios.  Considero uma medida de alcance social e económica, o lançamento de vias para a prática do ciclismo.  Seria  de  maior  interesse  as  autoridades  competentes  empenharem‐se  em  estabelecer  procedimentos conducentes à utilização directa da energia solar nos edifícios antigos.    Comentário 83 Nome: José Eugénio Silva  Devem ouvir o parecer dos moradores das zonas onde pretendem reabilitar e criar espaços de lazer, antes de iniciar as obras.   Comentário 84 Nome: Maria Leopoldina Dias Marques  Que não será sequer lido?... Não são as BOAS IDEIAS que nos faltam…. Faltam‐nos os “executantes” delas! Porque dá  trabalho pô‐las em prática e porque somos, por natureza, fraquíssimos “administradores”. Nem sequer  fomos capazes de organizar,  implementar uma Lei  justa do arrendamento…. Com ela muita coisa se teria automaticamente solucionado.   Comentário 85 Nome: Anónimo  Mais actividades culturais para jovens, fotografia, teatro, etc. 

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Câmara Municipal de Lisboa - 83 -

2.5 Freguesia da Ameixoeira    (Comentários 86 a 88)   Comentário 86 Nome: Anónimo   São 3 pontos muito  importantes  ( 1‐ melhorar a cidade; 2  ‐ atrair nova população;   3 – passar da crise à oportunidade), mas para completar esses 3 objectivos, e sobretudo, a alínea B do objectivo nº1, não será fácil  melhorar  a  qualidade  de  vida  urbana,  sem  segurança,  sobretudo  sem  Policia  de  Proximidade  e também sem subsidiar (em vez de “sugar”) o comercio local (o pequenino) de Bairro, para facilitar idosos, como se faz na Áustria por exemplo.    Comentário 87 Nome: Anónimo   É de facto urgente uma política que aposte de forma séria não sujeita a calendários eleitorais que permita à cidade de Lisboa ser de facto um local que possibilite à população que nela trabalha também aí viver com condições dignas de habitabilidade e dos (?) espaços públicos.   Comentário 88 Nome: Anónimo   Considero todos os objectivos muito  importantes. Sou residente numa  freguesia que precisa de  todos os itens que são mencionados.  Espero que a minha opinião ajude.  

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2.6 Freguesia dos Anjos  (Comentários 89 a 91)   Comentário 89 Nome: Anónimo   Lisboa já foi Lisboa, agora não. As ruas continuam sujas não sei se a Câmara não tem água, pelo menos no bairro  aonde  nasci.  Anjos mais  praticamente  na  Rua  Damasceno Monteiro.  Para  a  rua  estar  lavada  só quando chove. Aliás toda a zona envolvente à Mouraria, Intendente e por aí fora. As ruas são uma miséria de sujidade. Antigamente via‐se o carro de lavar as ruas à mão e agora? Pergunta: À porta do presidente da Câmara está suja ou lavada? […].   Comentário 90 Nome: Anónimo   Parece‐me um Plano demasiado ambicioso,  face ao  tempo que demorará a concretizar‐se e à proverbial falta de urbanismo dos nossos políticos. Contudo, concordo e darei todo o apoio que me foi solicitado. Reticente, mas não descrente na mudança da vontade dos Homens….   Comentário 91 Nome: Anónimo   Em  vez  de  delapidarem  recursos  e  energias  em  assuntos  novos,  porque  não  acabam  os  pendentes? Mandem desmantelar tudo o que é ilegal e desfeia a cidade…. em vez disso  arquivam obras ilegais com o proc. 1681/DOC/2003 dando maus exemplos aos cidadãos… agora voltou a ser reaberto e passou a ser nº 8494/Ext/2008… mas o objectivo é arrumar a cidade e dar bons exemplos de cidadania e não se ficar nos processos… 

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2.7 Freguesia do Beato  (Comentários 92 a 93)   Comentário 92 Nome: Marta Gadineiro  No âmbito da freguesia onde resido  (BEATO) posso  informar que a construção existente necessita de ser reabilitada  e  os  “vazios  urbanos”  devem  ser  objecto  de  novo  planeamento  urbano,  de modo  a  que  a freguesia  seja  realizada de  forma  sustentável, que  se promova a  coesão  social na procura de uma nova imagem para o local.   Comentário 93 Nome: Rogério Agostinho Correia  Instalações Sanitárias: recuperar as  já existentes que tão necessárias são a funcionarem em horário útil e com a presença de funcionário.  Jardins: áreas de  lazer e espaços  verdes estarem bem  cuidados e não no desleixo em que a maioria  se encontram, e se possível com a presença de vigilantes como antigamente. Estacionamento automóvel: dar a melhor solução para não se verificar a vergonha dos carros em cima dos passeios,  que  alem  de  estragarem  os mesmos,  o  que  provoca mais  custos  no  seu  frequente  arranjo, prejudicam as pessoas principalmente idosos, deficientes e crianças! Noutras capitais e cidades da Europa, não se verifica a ocupação dos passeios por automóveis.  É importante dar melhor imagem de Portugal como país que se quer civilizado! Também deve haver actuação sobre os automobilistas que por desrespeito e falta de civismo ocupam as “passadeiras” para peões assinaladas no pavimento.  

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2.8 Freguesia de Benfica  (Comentários 94 a 112)   Comentário 94 Nome: Anónimo   Vivo numa rua que tem uns passeios com mais ou menos uns 9 metros de largura. Porque não podemos estacionar em cima dos mesmos? Em tempos estacionávamos até que há uns meses atrás a polícia veio multar e rebocar os carros. Penso que a câmara devia autorizar, pois ainda sobra muito espaço para os peões passarem. Obrigado.   Comentário 95 Nome: Anónimo   Seria maravilhoso se estes objectivos passassem do papel para a realidade! Tenho um mau exemplo, e um grande pedido, a fazer à C.M.Lx. Moro há 43 anos em Benfica, o prédio onde habito e do qual todos os anos sofro um aumento de renda pelo senhorio, nunca  teve obras. Os elevadores são um verdadeiro perigo  (variadíssimas vezes a pedir a intervenção do R.S.B.). Junto aos pré‐fabricados (onde funciona uma escola e perto donde moro) há um terreno abandonado. Só lixo e porcaria. Agora até serve de estaleiro da EPAL. Não há um passeio para os peões. Circulamos à sorte, com camionetas de carreira a passar. Até quando? Mais 43 anos? Nessa altura já não sou viva! Já pensei pedir à TVI para fazer uma reportagem.   Comentário 96 Nome: Anónimo   Espero que passe do papel, estas directrizes são muito louváveis. Que se concretizem. Envio votos.   Comentário 97 Nome: Anónimo   Como residente vejo com desagrado, existir na “zona histórica” da freguesia Benfica, Travessa do Açougue em Benfica uma  situação  inédita, ou  seja, na  frente das habitações vemos um baldio que não é  sequer limpo, muito menos  ajardinado, não  temos  recolha de  lixo, dado que o  carro não  tem possibilidade de acesso.  Podia  ser  colocado  contentor  nas  imediações.  Contudo,  existe  ao  fim  da  referida  travessa  um ajardinado que se situa nas traseiras do prédio. Será possível olhar para esta “zona nobre”? Um muito obrigado  

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Comentário 98 Nome: Anónimo   A CML., deve  restituir aos cidadãos, quanto antes, as casas de banho públicas que existiam na  cidade e foram todas encerradas nos últimos anos. As cabinas de moedas não servem os interesses dos munícipes, nem da cidade   Comentário 99 Nome: Anónimo   Temos esperanças que […] nos visite e veja como vai o nosso bairro quer a mata de Benfica, Parque Silva Porto é o mais gritante, o chamado palácio da droga que a C.M.Lisboa tão bem conhece, venha por favor.   Comentário 100 Nome: Anónimo   O programa de intenções, está bem elaborado, para o levar à prática, faltar‐lhe‐á somente vontade política, o que nem sempre acontece. A coordenadora é uma pessoa experiente e sabedora, com inteira consciência da missão incumbida. Queria saber, se não haverá escolhas pelo meio que lhe dificultarão a tarefa, já que os “lobbys” do país costumam actuar pela calada, sobretudo, o que é do interesse geral. Fica a esperança porque ela é a ultima a morrer. Boa sorte.    Comentário 101 Nome: Anónimo   Todas as medidas apontadas são muito importantes, oxalá não fiquem só no papel em tempo de eleições.  Urgente: Estacionamento sobre os passeios, de veículos, são autêntica afronta aos peões com dificuldades visuais e motoras.  Exija‐se no mínimo, uma faixa de metro disponível.    Comentário 102 Nome: Anónimo   Passar das palavras aos actos!!   Comentário 103 Nome: Anónimo   Melhorar a cidade atrai nova população e passar da crise à oportunidade é quase tudo o que um munícipe pode desejar.  

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Comentário 104 Nome: Anónimo   Limitar os buracos e melhorar a limpeza e giro dos passeios de Lisboa.    Comentário 105 Nome: F. Nunes  Tudo o que é apresentado no inquérito é óptimo e seria de aplaudir se fosse concretizado.  Pela  nossa  parte,  achamos  que  bastaria  apenas  parte  destas  intenções  fossem  concretizadas,  para sentirmos Lisboa uma cidade onde valeria realmente viver.    Comentário 106 Nome: Maria da Conceição Gonçalves  No meu ponto de vista para uma nação ser abençoada, temos que crer 1º em Deus, depois educar, desde a criança ao mais idoso, trabalhar a competência de cada pessoa é a parte principal.  Todas  as  pessoas  terem  uma  casa  em  condições,  um  trabalho  digno  e  ordenado  também,  é  só  existir governo e os capitalistas, estes interessados em colaborar, só assim temos um país de ouro.   Comentário 107 Nome: Maria Irene Pessanha Fonseca  Dar valor quando o cidadão pede auxílio, no meu caso pedir para cortar uma árvore que qualquer dia cai em cima de nós, que tão mal nos faz e tantas alergias nos dá, como também nos tira a luz. Será que tanto temos pedido à junta para a cortar, claro que esta junta nada nos faz nem nos liga. Espero que aí façam alguma coisa pois se vamos votar em vós merecemos. […]   Comentário 108 Nome: Maria José Mendes  Eu vivo num prédio há 47 anos, e o senhorio nunca fez obras.  Já em tempos solicitei a ajuda da Câmara, e a resposta foi nula.  Espero que esta Consulta Pública, não seja só porque as eleições estão perto.  Gostava de ver a Câmara mais atenta e mais activa.    Comentário 109 Nome: Natividade Baptista  Penso que este projecto é muito importante e urgente. Foi uma boa ideia. Achei  que  o  desenvolvimento  de  cada  alínea  está,  porém  muito  teórico  e  pouco  acessível  para  a compreensão da maioria da população, o que penso ser um contra. 

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Comentário 110 Nome: Teresa Santos   Não se pensa em Lisboa em arrendamento para pessoas na 3ª idade que já não podem subir escadas e que não podem pagar 600 € mensais de renda. Não era mais fácil tentar que os mais velhos fossem para casas mais pequenas e com condições para os seus problemas de saúde.     Comentário 111 Nome: ZURITEL  Moro na freguesia de Benfica há 43 anos e verifico que se tem vindo a degradar ao longo dos tempos. Os jardins infantis estão mal cuidados, os passeios todos esburacados, as ruas sujas. Benfica era uma freguesia “jovem” e bonita e está agora “velha” e cinzenta.   Comentário 112 Nome: A. C. Matias  Tudo é fácil de dizer. Neste momento os órgãos da Câmara limitam‐se a não responder. Há uma desarticulação total entre os serviços da Câmara. Nada é programado, é feita uma obra para logo a seguir desfazer de novo. Desperdício de recursos alarmante 

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2.9 Freguesia do Campo Grande  (Comentários 113 a 118)   Comentário 113 Nome: Anónimo Só espero que esta consulta sirva para alterar alguma coisa. Tenho as minhas dúvidas.   Comentário 114 Nome: Anónimo   […] gostaria que fosse comprida, a proposta de estacionamento na Ava. do Brasil, no sentido Ava. de Roma, Campo Grande, conforme promessa notícia do Expresso de 13/9/2008. 1º e 2º trimestre de 2009 já passou espero que as eleições resolvam o nosso problema.   Comentário 115 Nome: Anónimo   Melhorar os transportes (carris). Impensável no séc. XXI esperar 20 a 30 minutos por transportes. Manter os passeios arranjados. Vêem‐se as pedras retiradas por vezes em montes, por períodos longos de tempo. Os  presidentes  sucedem‐se  e  tudo  fica  na  mesma.  As  ruas  estão  feitas  para  as  viaturas  e  daí  nas passadeiras  ser necessário passar  a  correr pelo pouco  tempo disponível para  a  travessia. Preenchi  este impresso com a certeza de que nada vai mudar. É a isso que se está habituado. Não há dirigentes capazes.   Comentário 116 Nome: Carlos Alberto Fraga  Tudo o que atrás se deixa dito é utópico, não passa de intenções irrealizáveis. A C.M.L. n arranja os espaços verdes, não limpa as ruas, não arranja os pavimentos dos passeios sujeitando os peões a quedas  ( ex: na Praça de Figueira,  lado nascente há pilarete partido há  longo  tempo onde as pessoas tropeçam e por vezes caem!!! Para quê tudo o que atrás se anuncia???????   Comentário 117 Nome: JSC  Um programa desta dimensão, a concretizar‐se demora vários períodos autárquicos a ser realizado. Como é que  se  assegurará  tal  objectivo  se  não  for  possível  o  acordo  prévio,  duradouro,  das  diferentes  forças partidárias? Lisboeta de 80 anos. 

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Câmara Municipal de Lisboa - 91 -

Comentário 118 Nome: Patricia Baetslé  A população tem tendência a pensar que tudo tem que ser providenciado pelo Estado, que não é preciso ter iniciativa privada, e que não é necessário pensar nem agir em prol da colectividade. O individualismo é rei  e  a  colectividade  será  usada  como  escudo  para  evitar  de  tomar  decisões.  A  população  ainda  vive assombrada pela sombra da ditadura e da história.  Liberdade não é anarquia nem decadência.  

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2.10 Freguesia de Campolide  (Comentários 119 a 121)   Comentário 119 Nome: Anónimo   Comecem  por melhorar  os  assuntos  relacionados  com  a Habitação  de  Lisboa  fazendo  como  exemplo  a legalização do bairro da Bela Flor onde se pagam os andares mas ninguém ou pelo menos a maioria não sabe o que está a pagar e isto acontece há muitos mas muitos anos. Este bairro fica em Campolide.   Comentário 120 Nome: Anónimo   No objectivo 2 na alínea D acrescentaria legalizar bairros construídos por cooperativas de construção. Dou como  exemplo  o  bairro  Bela  Flor  na  freguesia  de  Campolide,  ilegal  há  mais  de  25  anos  no  qual  os cooperadores nem sabem o custo das casas que habitam e a CML é conivente com a situação.    Comentário 121 Nome: Anónimo   Estou de acordo com todo o programa mas começaria por acções mais simples e assim contribuir para a qualidade de serviço ao munícipe Lisboeta. No bairro de Campolide da Bela Flor que existe desde 1985 a CML não faz nada para reconhecer e tornar legal a habitação de muitos moradores. 

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Câmara Municipal de Lisboa - 93 -

2.11 Freguesia do Castelo  (Comentários 122 a 122)   Comentário 122 Nome: Anónimo   Se gastassem menos em publicidade, talvez tivessem mais verbas. Deixem‐se de promessas eleitorais. 

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2.12 Freguesia da Charneca  (Não tem comentários)   Não houve comentários 

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Câmara Municipal de Lisboa - 95 -

2.13 Freguesia do Coração de Jesus  (Comentários 123 a 124)   Comentário 123 Nome: Anónimo   Estão a brincar com o povo português ao propor “sessões de consulta pública” entre as 21h e as 24 horas !!! Qual o  transporte público disponível a essas horas do dia para o acesso aos  lugares propostos?? Quem querem ouvir???     Comentário 124 Nome: Cesaltina   O parque habitacional está degradado? 100% de razão. Mas essa degradação deve‐se também à inércia da CML  em  deixar  que  uma  grande  praga  de  pombos  se  passeie  pelos  bairros  habitacionais  de  Lisboa, deixando  a  sua  marca  de  degradação,  entupindo  algerozes,  borrando  os  prédios  com  as  fezes extremamente corrosivas e contribuindo ainda para a insalubridade pública. Os humanos estão abaixo dos animais. E bem hajam aqueles que assim pensam. Só que podiam levá‐los para a casa deles.   

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2.14 Freguesia da Encarnação    (Comentários 125 a 127)   Comentário 125 Nome: Anónimo   Concordamos em absoluto com a reabilitação do parque habitacional, como  (?) prioridades contudo sem castigar  aqueles  senhorios  de  fracos  recursos  (aqueles  que  ainda  têm  como  rendimentos  rendas  de reduzido significado). Estabeleça‐se um consenso entre a municipalidade, o senhorio e o inquilino. Como certeza, um equilíbrio salutar!   Comentário 126 Nome: Anónimo   Obrigado por terem passado o horário dos bares das 4 para as 2 da manhã. Não voltem atrás, por favor.  Acabem com a porcaria dos cães nas ruas. Multas gravosas aos donos que não limpam os dejectos dos seus cães. A vossa publicidade de limpeza não está a passar. A bem não vai.  Falta polícia, de noite, na cidade.    Comentário 127  Nome: Anónimo  Entregou documento, referindo: a falta de estacionamento destinado a residentes; critica a EMEL; defende a limitação de atribuição de lugares de estacionamento a entidades públicas e privadas (entre as quais um gabinete privado, na Praça Luís de Camões; o Ministério da Economia, na Rua da Horta Seca; a “praça” de táxis na Praça Luís de Camões, junto ao Millenium; os Bombeiros, no Largo que dá para a Rua das Flores; o Hotel  do  Bairro  Alto,  na  Praça  Luís  de  Camões);  sugere  novas  parcerias  com  a  ESLI/EMPARQUE  para proporcionar melhor estacionamento aos residentes, com avenças mais baixas. 

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2.15 Freguesia da Graça (Não tem comentários)   Não houve comentários 

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- 98 - Câmara Municipal de Lisboa

2.16 Freguesia da Lapa  (Comentários 128 a 135)   Comentário 128 Nome: Anónimo  ‐ Recuperar, conservar e manter os espaços verdes existentes e criar outros, arborizados e aprazíveis ‐ Equipar todos os semáforos com sinais sonoros para segurança dos invisuais. ‐ Aumentar o número de transportes colectivos pouco poluentes. ‐ Recuperar e manter em bom estado os pavimentos urbanos, quer para peões, quer para veículos.   Comentário 129 Nome: Anónimo   Espero que a C.M.L. não autorize o uso da margem do Tejo  junto ao Cais de Alcântara. Para armazém e distribuição de Contentores! Salvem o Terreiro do Paço (já chega de experiências). Lisboa só ganha com o respeito pela sua beleza.   Comentário 130 Nome: Anónimo    São sempre bem vindas as consultas que se façam aos utentes dos espaços habitados. Que os resultados sejam divulgados. Que as grandes decisões (ex: espaço ribeirinho) sejam sempre participadas e não decididas em gabinetes. A participação exige responsabilidade de ambas as partes. A decisão será sempre, deveria ser o somatório das partes.   Comentário 131 Nome: Anónimo   […]   Comentário 132 Nome: Anónimo  Isto é muito bonito, e seria óptimo levar à pratica, mas por quem?  Os partidos que têm sido eleitos não são capazes.  

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Câmara Municipal de Lisboa - 99 -

Comentário 133 Nome: Anónimo   Esta consulta já vem muito tarde. Quando será o inicio dos trabalhos?   Não acredito nestas iniciativas principalmente próximo de novas eleições.  Era bom estar completamente enganada. Cumprimentos    Comentário 134 Nome: Filipa Barroso  A  nossa  cidade  é  a mais  linda  do mundo.  Continuem  a modernizá‐la, mas  aumentem‐lhe  também  os espaços verdes, para não ficar demasiado e apenas “asfalto”! …   Comentário 135 Nome: Muyes Borges  O que me parece pior em Lisboa é a quantidade absolutamente escandalosa de prédios abandonados ou devolutos. Desocupados, enfim. Enquanto isso, a cidade perde vida, habitantes e contribuintes, atirando para a periferia todos os que não têm acesso aos preços altos da habitação na cidade sempre de reduzida oferta. 

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2.17 Freguesia do Lumiar  (Comentários 136 a 150)   Comentário 136 Nome: Anónimo  Todas estas medidas deviam ser implementadas já!   Comentário 137 Nome: Anónimo   O  questionário  é  difícil  de  entender,  talvez  por  procurar  dizer muito  em  poucas  palavras. De  qualquer maneira, obrigada […] por esta tentativa de envolver o cidadão.   Comentário 138 Nome: Anónimo   Todos os prédios devolutos de Lisboa deveriam ser reabilitados para através de valores de renda ou venda serem (re)habitados.   Comentário 139 Nome: Anónimo  Prioridade das prioridades: Reabitar e reabitar isso aumentará a qualidade de vida, poupará recursos, melhorará o parque, aumentará a coesão.   Comentário 140 Nome: Anónimo   Além dos 8 objectivos integrados em 1, 2 e 3 usar mão‐de‐obra disponível para reabilitação, manutenção e guarda de espaços públicos que estão degradados e bem assim dos equipamentos públicos.  Tornar Lisboa uma cidade de jardins e agradável espaço público. Chamar os “grafittis” e procurar chegar a acordo de espaços próprios para as suas actividades. Criar “auxiliares de segurança” em colaboração com a PSP para acções preventivas 

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Câmara Municipal de Lisboa - 101 -

Comentário 141 Nome: Anónimo   Há entidades em excesso a gerir a cidade. No mínimo  deveria  haver  um  órgão  de  coordenação  centralizado  e  centralizador  para  coordenar  obras públicas. CML, EDP, EPAL, Telefones, TV Cabo, Gás, Carris, Metro, etc.  As intervenções na via pública são completamente desordenadas e descoordenadas   Comentário 142 Nome: Anónimo   Todos estes objectivos (1‐2‐3) têm sido anunciados por muitos executivos consecutivos municipais sem que até  à  data  tenham  tido  qualquer  iniciação.  Tem  sido  só  mostrar  aos  munícipes  que  a  câmara  está empenhada em resolvê‐los (eu não acredito). A população participa nestes inquéritos mas os responsáveis municipais não passam dos mesmos. Gastam estes  euros  e  não  trazem  benefícios  ou  ajudas.  É  apenas  politica  de  fachada  sem  qualquer  acção  de interesse.   Comentário 143 Nome: Anónimo   Apelo  para  a  necessidade  urgente  de  promoverem  a  melhoria  da  qualidade  do  ar  em  Lisboa, nomeadamente em Telheiras. Fiscalizarem  o  funcionamento  de  extractores  de  fumos  e  gases  em  restaurantes,  grandes  superfícies (centros comerciais) que poluem o ar que respiramos. Não são apenas os veículos!   Comentário 144 Nome: Anónimo   Existe um terreno de 6 ha entre as ruas Fernando Namora, Prof. Jorge Campinos e a Travessa da Luz, ruas densamente  povoadas,  e  como  tanto  Carnide  como  Telheiras    gostariam  de  ter  um  jardim  com  infra‐estruturas desportivas e uma piscina municipal, esperamos que este  terreno não  seja urbanizável e  seja para utilização de todos os lisboetas. Existe uma petição on‐line.   Comentário 145 Nome: Anónimo   A  reabilitação  do  parque  habitacional  privado  deve  competir  prioritariamente  aos  privados. Muitas  das propostas  apresentadas  devem  ter  cariz  nacional  e  é  irrealista  pensar  que  é  uma  Câmara  que  as  pode realizar, como o caso da alínea D. Algumas das medidas interferem no foro privado das pessoas. Agilização e transparência nos licenciamentos ajudaria os cidadãos 

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- 102 - Câmara Municipal de Lisboa

Comentário 146 Nome: Anónimo   Habitamos numa zona que foi totalmente reurbanizada. As zonas verdes entre os prédios estão totalmente degradadas não sendo evidente a sua manutenção. Os arruamentos não  estão  completos  e  parece que  vai demorar muito para que  tal  aconteça. Os  passeios feitos em calçada Portuguesa estão feitos e mal elaborados etc. etc, etc.   Comentário 147 Nome: Vasco Figueira   Isto é tudo muito bonito mas vamos ver o que realmente vai ser feito. Para dar um exemplo: eu moro na Rua Professor Luís da Cunha Gonçalves em Telheiras e estou a contemplar um baldio (que pertence à CML) da minha janela todos os dias.  A ART (Associação Residentes de Telheiras) diz que a CML não tem verba para fazer um equipamento social neste  local  (por exemplo um  jardim) e para o qual esta destinado no PDM este  terreno  (mas gostam de dizer que é uma zona nobre). Estou para ver o “Criar espaços públicos e de lazer”.    Comentário 148 Nome: José Amaral Rabaça  Seria muito  útil  que  os  fogos  devolutos  fossem  distribuídos  por  quem  deles  necessitem,  para  que  não fossem ocupados por arrombamento. As rendas fossem mais acessíveis a todos os agregados familiares e não o exagero existente, para alguns. As actuais  habitações  sociais,  a maioria,  são  barracas montadas,  umas  em  cima  das  outras. Deveriam  ser visitados, por quem de direito.   Comentário 149 Nome: José Reis Nunes  O Repovoamento das áreas nobres de Lisboa deve ser a prioridade do executivo. Para  tal exigem‐se  leis fortes, aposta na reabilitação com vista à colocação dos edifícios no mercado de arrendamento e a entrega desse trabalho a profissionais competentes do ramo da arquitectura, e não a tecnocratas desconhecedores dos conceitos mais básicos do desenho da cidade. 

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Câmara Municipal de Lisboa - 103 -

Comentário 150 Nome: Maria Helena Campino  Acho que não se pode pensar em (Re)Habitar Lisboa, em melhorar a cidade, sem considerar seriamente o problema da limpeza do espaço urbano. Na verdade, Lisboa está suja, muito suja! Por todo o lado. Os eco‐pontos  tornaram‐se  “eco‐lixeiras”.  Nas  ruas  amontoa‐se  de  tudo  um  pouco.  Os  varredores  passam (esporadicamente)  e o  lixo  fica. As  antigas  lavagens  com  água desapareceram por  completo. Os  jardins estão abandonados, ou quase. Alguns parecem zonas de despejo, sem relvados, sem flores, sem alegria.  Queria muito gostar de passear nas ruas do meu bairro e da minha cidade.   (Ver ainda para a Freguesia do Lumiar os comentários 175 a 178) 

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- 104 - Câmara Municipal de Lisboa

2.18 Freguesia da Madalena  (Comentários 151 a 151)   Comentário 151 Nome: Anónimo  Isto é tudo uma grande treta! São só uma cambada de tretas! 

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Câmara Municipal de Lisboa - 105 -

2.19 Freguesia dos Mártires  (Comentários 152 a 152)   Comentário 152 Nome: Anónimo   Numa zona em que os residentes são os 1ºs a ser multados e rebocados onde cada vez há menos lugares de estacionamento. Várias vezes me desloco à Junta de Freguesia para saber se estão mesmo a pensar em expulsar‐nos porque cada vez é pior. Querem trazer mais gente para viver em Lisboa mostrem o  inferno que é, sejam verdadeiros e digam que não dão condições a ninguém, mandem pintar passadeiras ao  lado umas  das  outras  tirando mais  lugares.  Será  que  não  há  um  código  em  que  têm  que  ser  oficialmente marcadas de tantos em tantos metros. É esta zona chique e mais cara do país ou qualquer dia da Europa. 

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- 106 - Câmara Municipal de Lisboa

2.20 Freguesia de Marvila  (Não tem comentários)   Ver comentários 308 a 310 

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Câmara Municipal de Lisboa - 107 -

2.21 Freguesia das Mercês  (Comentários 153 a 154)   Comentário 153 Nome: Anónimo   Relativamente ao parâmetro G: Na base desta discordância está o desconfiar da  integridade e renovabilidade do aparelho burocrático da CML, que conheço de perto.   Comentário 154 Nome: Isabel Sarmento  Moro na Rua Prof. Branco Rodrigues  (…) e gostava muito deste bairro se os  transportes públicos  fossem eficientes! Para ir à baixa, espero cerca de 20 min pelo 773 para depois tornar a esperar no Príncipe Real, para que o 790 me leve à Rua dos Retroseiros! Tenho 15 netos, alguns já casados outros à procura de casa e a nenhum seduz este bairro. Por não havendo estacionamento, tb não há alternativa. 

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- 108 - Câmara Municipal de Lisboa

2.22 Freguesia da Nossa Senhora de Fátima  (Comentários 155 a 164)   Comentário 155 Nome: Anónimo  1‐ Passeios  (calçada)  –  A  antiga  calçada  lisboeta  tornou‐se  num  autêntico  pesadelo  para  os transeuntes e desmotiva quem gosta e precisa andar a pé. Os buracos, altos e baixos,  fazendo  torcer os pés,  saltos de  sapatos enfiados nos buracos e obrigando permanentemente o peão a andar no alcatrão reservado aos carros. 2‐ Ecopontos  –  Talvez  tentar  sensibilizar  os  utilizadores  para  não  tornarem  a  envolvência  destes espaços numa autêntica lixeira a céu aberto. Também mais recolha do lixo.   Comentário 156 Nome: Anónimo  1. Programa ambicioso: Quem o fará cumprir! 2. Há muitos regulamentos (com fraca base) – Uns falta fazer cumprir 3. Fiscalizar, verificar …. 4. Já chegaram até aqui – é importante que andem mais um bocadinho   Comentário 157 Nome: Anónimo   A concretização destes objectivos, com os quais concordo, supõe um esforço financeiro muito considerável, que  não  sei  se  está  ao  alcance  das  possibilidades  da  Câmara. O  dinheiro  condiciona  quase  tudo,  é  de recomendar a compatibilização dos objectivos com os meios susceptíveis de serem mobilizados   Comentário 158 Nome: Anónimo  Essencial promover o transporte por caminho de  ferro  (vulgo “Carro Eléctrico”) repondo  linhas e criando novas, designadamente uma linha circular. Também deve ser para prioridade ao metropolitano e haver uma politica interurbana de transportes e não só – A nível da área metropolitana.   Comentário 159 Nome: Anónimo   Obrigado pela consulta. 

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Comentário 160 Nome: Anónimo   Os  serviços  relacionados  com  tribunais e administração da  justiça estão a  ser  transferidos do  centro da cidade para a periferia, e no caso concreto para Moscavide/Expo.  A CML deve  intervir pois tais medidas “oportunistas” desertificam o centro de Lisboa e não se vê que os cidadãos  de  Lisboa  e  outros  (Oeiras,  Sintra,  Cascais,  etc)  tenham  ganho  com  isso.  Lisboa  vai  perdendo população e comércio local. Apoiar o comércio nos bairros de Lisboa é fundamental para fixar as pessoas!   Comentário 161 Nome: Anónimo   Seria óptimo, que  realmente diligenciassem,  e  realizassem  tudo o que  se propõe!!  Em  geral  ficam pelo caminho. Mas  enfim,  dou  o  “benefício  da  dúvida”,  e  estarei  cá  para  ver,  se  tudo  foi  só  “teoria”,  ou finalmente a “prática”. Será que posso e devo acreditar em vós? Terão muito que fazer, para o merecer! Vá lá, mãos à obra! Força!   Comentário 162  Nome: Fernando Monteiro  Lisboa parece uma mulher  linda mas mal vestida, mal calçada e a cheirar mal. Ninguém ama uma mulher assim.  Lavem  a  cidade periodicamente. Dotem de  casas de banho/sanitários nas principais  estações do metropolitano. Construam casas de banho modelares nos grandes entroncamentos de transportes urbanos. Ex: Campo das Cebolas, Campo Pequeno, Campo Grande e Sete Rios.  Gares marítimas,  terminais de  comboios, etc.,  tendo presente  a  segurança e  a  limpeza. Não  servem de modelo as  imundas  instalações  sanitárias  sitas na abjecta  feira permanente da Praça de Espanha. Que a ASAE faça já uma visita ao monstro que o ex‐presidente da câmara, Engº Nuno Krus Abecassis, já falecido, deixou  construir no Martim Moniz. Para quando  a  implosão desses monstros  construídos naquela  zona histórica  da  cidade?  Feito  isto,  já  Lisboa  se  torna  mais  apetecível  para  os  lisboetas  com  ela,  sem repugnância, se deitarem.   Comentário 163 Nome: Pedro Franco     É  difícil  de  discordar  com  os  objectivos  apresentados,  dada  a  abrangência  dos mesmos  e  uma  grande amplitude, o que em si é positivo.  Há que concretizar em soluções práticas como por exemplo: Estacionamento para habitantes de Lisboa: Tem de haver um critério mais rigoroso na atribuição de lugares para ministérios, instituições públicas, etc, pois  chega  a haver  abusos de ocupação do  solo público,  caso do Ministério da  Saúde na Avenida  João Crisóstomo, com 15/20 lugares e a cave do edifício ocupada com arquivos! Obrigado e Bom Trabalho  

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Comentário 164 Nome: V. Reis  Concordo com todos os objectivos. Torna‐se urgente que se ponham em prática. Tenho 75 anos. Um marido de 83. Moramos num prédio ao lado do tribunal de Contas que a Câmara tem permitido que uma “Imobiliária” o destrua. É uma vergonha! Junto fotocópias relativas ao processo em causa [Reclamação …], as quais falam por si próprias. 

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2.23 Freguesia da Pena  (Comentários 165 a 166)   Comentário 165 Nome: Anónimo   Melhorar a cidade, lema que deverá passar das palavras aos actos! Passeios livres de carros de sujidade e de buracos. Para quando? É fácil concordar com o programa, depois na prática é que é o “busílis”.  Atenção ao rio, já chega o que foi feito!   Comentário 166 Nome: M.C.M  “…Adequar a oferta à procura de habitação”. Parece‐me uma utopia. Acho que não será possível concretizar…. Infelizmente! Mas aplaudo a iniciativa! Já agora, para quando um olhar para: Rua S. Lázaro, Largo MASTRO – estas são as mais visíveis. Toda esta freguesia está a cair aos poucos! 

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- 112 - Câmara Municipal de Lisboa

2.24 Freguesia da Penha de França  (Comentários 167 a 168)   Comentário 167 Nome: Anónimo   Tudo o que seja para melhorar esta cidade em todos os aspectos que são mencionados no folheto estou em pleno acordo.   Comentário 168 Nome: José M. Carvalho  Todas estas iniciativas nunca serão demais, daí o meu apoio. São sempre bem vindas. Porque no meu caso e da minha Lisboa, a nossa necessidade é enorme.  [caso pessoal] 

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Câmara Municipal de Lisboa - 113 -

2.25 Freguesia dos Prazeres  (Comentários 169 a 171)   Comentário 169 Nome: Anónimo   Penso que o mercado habitacional nunca será resolvido sem antes actualizar as rendas antigas. É  injusto que os proprietários estejam a fazer caridade na maior parte das situações a quem tem maiores recursos financeiros (rendimentos) que os próprios proprietários.  Rendas de 11€ por 4 assoalhadas em Lisboa com todas as condições habitacionais exigidas na  lei, não dá sequer para pagar a luz da escada. E o resto? Aos  proprietários  só  se  lhes  pedem  deveres.  Aos  inquilinos  só  se  dão  direitos.  Porquê  tanta  injustiça? Basta…!   Comentário 170 Nome: F. G. Pereira da Silva  Melhorar o Parque Habitacional e Edifícios Públicos é de louvar. A Câmara tem que fazer cumprir o Dec‐Lei em vigor para realização de obras nos prédios arrendados. Vivo na Rua Coronel Ribeiro Viana há 45 anos num prédio que nunca  teve obras. Fazer um  levantamento dos prédios  cujos proprietários podem  fazer obras através (das rendas ‐ IRS). Os que não podem fazer devem ser ajudados (pelos Recrias etc.) ou terem que  vender. Na  rua  em  refª  os  prédios  vendidos  tiveram  obras,  os  outros  estão  um  nojo,  as  fachadas. Chamo a atenção de edifício no Calhariz, Biblioteca da Câmara que está uma vergonha. É importante dar o exemplo.   Comentário 171 Nome: Luísa Pacheco Marques   Penso  que  uma  forma  realista  e  eficaz,  dever‐se‐á  sem  por  em  causa  os  princípios,  operacionalizá‐los, materializando e concretizando as boas intenções para que deixem ser só intenções e passem a realidades. Lisboa e as pessoas de Lisboa precisam. 

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2.26 Freguesia do Sacramento  (Não tem comentários)   Não houve comentários 

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2.27 Freguesia de Santa Catarina  (Comentários 172 a 173)   Comentário 172 Nome: Adelino Ornelas  Moro na Rua Século (…). Concordo com 1‐B. Mas não entendo como os residentes não têm lugar para estacionar embora tenham cartão de residente. A rua está cheia de carros estranhos à zona que não se mexem em meses. Devia haver espaços reservados a residentes, como noutros países.   Comentário 173 Nome: Anónimo  Só agora é que acordaram por causa das eleições? 

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2.28 Freguesia de Santa Engrácia  (Comentários 174 a 174)   Comentário 174 Nome: Anónimo   Tenho  35  anos  e  discordo  completamente  com  políticas  da  Gebalis  onde  permitem  prédios  inteiros “ocupados” por pessoas que não pagam  rendas e  recebem  subsídios de milhares de euros e  têm 2 a 3 carros, eu pago 500 € de  renda,  trabalho, pago contas e  impostos, mas ninguém me ajuda. Preparo‐me para emigrar e abandonar de vez Portugal e Lisboa. Lamentavelmente!!! 

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2.29 Freguesia do Lumiar  (Comentários 175 a 178)  (continuação; ver também 136 a 150)  Comentário 175 Nome: Anónimo  Alguns prédios devolutos poderiam  ser  reabilitados para  silos  (parqueamento) de  viaturas,  contribuindo assim para o combate ao estacionamento desordenado, injusto e ilícito.    Comentário 176 Nome: Anónimo  Boa  iniciativa. Penso que a participação dos munícipes  será a melhor  forma de gerir bem. A  limpeza de jardins pode dar emprego a pessoas marginalizadas. Menos automóveis na cidade seria um bem precioso a ter em conta.   Comentário 177 Nome: Anónimo   Sobre o Parque das Conchas: • Fonte luminosa sem água e luz • Várias lâmpadas fundidas no solo e candeeiros • Passagens no parque em terra batida devem ser reparados • Água nos cursos de água estagnada ou ausência dela Quinta da Lilases: • Falta de 14 pés de parreira na pérgula • Falta de água corrente   Comentário 178 Nome: Anónimo   Gostava  de  alertar  para  a  falta  de  cuidado  e/ou  atenção  dadas  à  manutenção  dos  jardins  mais emblemáticos da freguesia do Lumiar, refiro‐me, obviamente aos Jardins das Conchas e dos Lilases, onde depois de tão pomposas inaugurações, e de tão visitados que são, mereceriam uma maior atenção não só na parte de iluminação (com muitas lâmpadas fundidas) como na fonte luminosa (sem pinga de água e de luz) para além de caminhos (abertos na relva) na ligação entre os dois cafés ou entradas e na falta de água a correr na Quinta dos Lilases, onde o lago (com água estagnada) provoca mau cheiros e atrai insectos.  

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2.30 Freguesia de Santa Isabel  (Comentários 179 a 185)   Comentário 179 Nome: Anónimo  Estes objectivos são óbvios. A única resposta possível é concordo! O  grande  problema  está  em  como  melhorar  efectivamente  a  habitação  em  Lisboa  com  uma  câmara municipal descapitalizada, com serviços municipais muito ineficientes e uma luta partidária permanente ao nível dos cargos políticos.   Comentário 180 Nome: Anónimo   É  urgente  melhorar  a  administração  do  património  Municipal.  Porque  não  alienar  alguns  edifícios degradados, para recuperar outros, para criar habitações condignas com rendas acessíveis.  Obrigar os particulares a fazer manutenção do interior e das fachadas dos edifícios. Para bem de todos os habitantes desta cidade.    Comentário 181 Nome: Anónimo   Campo de Ourique necessita de estacionamento.   Comentário 182 Nome: Anónimo   Dar mais atenção aos estacionamentos, de forma a permitir que os moradores no centro de Lisboa tenham acesso fácil aos seus lugares de estacionamento e garagens, não enchendo de placas de sentido proibido o acesso à entrada das mesmas, como acontece na Rua Dom João V, 19 e 20 em Lisboa. A situação actual é caricata!    Comentário 183 Nome: Anónimo   Exigir ao máximo dos senhorios o tratamento dos seus prédios e reabilitando fogos devolutos.  Intervenção da CML no arranjo dos solos, sobretudo dos passeios.  Santa Isabel: muitos idosos. Há quedas perigosas.  Estou de acordo, quase na totalidade do vosso Programa.  Inquilinos  que  habitam  fora  de  Lisboa  não  devia  ser  permitido  terem  casas  em  Lisboa  ao  ponto  de  as arrendarem a segundos e terceiros.  

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Câmara Municipal de Lisboa - 119 -

Comentário 184 Nome: João Manuel Pinto Ribeiro  Parâmetro 1B: Dentro  do  possível  em  cada  freguesia  deverá  existir  um  silo  automóvel,  as  ruas  deverão  ser0 “permanentemente remendadas” e totalmente marcadas. Relativamente  ao  trânsito,  a  funcionalidade  dos  semáforos  deverá  ser  reformulada  para  melhorar escoamento e deverá ser melhorada a tonalidade das ruas. Parâmetro 3H: Há cerca de seis anos(?) entreguei carta na J.F; há cerca de 4 anos exposição no “Campo Grande”, há cerca de um mês nova carta para o “responsável” da J.F. e em todos os 3 casos, nenhum respondeu!!!! Há cerca de 7 meses não há semáforos no cruzamento das ruas Dr. Nicolau de Bett.   Comentário 185 Nome: LFP  Quando as perguntas começam por “MELHORAR” NEM todos somos mentecaptos. […] 

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2.31 Freguesia de Santa Justa  (Não tem comentários)   Não houve comentários 

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Câmara Municipal de Lisboa - 121 -

2.32 Freguesia de Santa Maria de Belém  (Comentários 186 a 191)   Comentário 186 Nome: Anónimo   Gostaria  que  ao  pensar  na  tal  qualidade  tivessem  atenção  ao  estacionamento  dos  automóveis  dos moradores. É  impossível  estacionar  nesta  freguesia,  para  serventia  do  lar  (crianças  e  mercadorias).  Festas  e ajuntamentos tudo bem mas, sem andarem a cavalo em cima dos moradores.  Onde está a qualidade?   Comentário 187 Nome: Anónimo   Criar uma lei de solos para o município de Lisboa de forma a acabar com especulação imobiliária. Aplicar de novo ao bairro do Restelo o regulamento no Diário Municipal 1757 de 10/04/941. Acabar com as moradias escritório neste bairro.  Rever o IMI ou voltar à contribuição predial, o imposto sobre a propriedade de ser sobre o seu rendimento, como é tradição no sul da Europa.  A  zona urbanizada no  início da Rua  Fernão Mendes Pinto,  junta da estação de  serviço da BP,  tem uma densidade construção superior ao bairro de Alvalade.    Comentário 188 Nome: Anónimo   Promover o espaço de estacionamento de viaturas nas  ruas estreitas mesmo à custa da  redução – para largura mínima – dos passeios, com o consequente aumento de  luta contra o estacionamento  selvagem desses passeios.   Comentário 189  Nome: Anónimo Quando a esmola é grande o pobre desconfia…assim estou eu com tantos e tão bons objectivos há tanto tempo  esperados…há  tantos  anos  a  ver  destruir/deteriorar  a  minha  cidade  será  que  não  é  só  boas intenções de políticos? 

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Comentário 190 Nome: José Manuel Frazão  Desde  1970  tenho  um  projecto  de  intervenção  urbana.  Motivar  o  interesse  em  viver  a  cidade  com qualidade de vida. Pensá‐la para um todo e não…para satisfazer particularidades, grupos de  interesse ou profissional.  Participei  por  isso  nos  primeiros  prémios  municipais  de  arte  com  um  mobiliário  urbano,  símbolo  de projecto  para  os  pequenos  jardins  de  Lisboa.  Razões  que  só  a  “politica  pequena  sabe” minaram  a  boa relação que tinha com a Câmara. Com 34 anos de atraso venho dizer mais vale tarde do que nunca. O meu total apoio à vossa iniciativa, bem‐haja!!... […]   Comentário 191 Nome: José Trindade  O mais  importante é melhorar a qualidade do parque habitacional que está muito degradado porque os proprietários não  têm disponibilidades  financeiras devido  às baixas  rendas,  em  resultado da política de controle de rendas para Lisboa. É  preciso  criar  condições  financeiras  (juros  bonificados  e  apoio  do  estado)  para  que  os  proprietários reparem os seus prédios mas nunca “socializar” a habitação por intervenção directa do estado. 

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Câmara Municipal de Lisboa - 123 -

2.33 Freguesia de Santa Maria dos Olivais  (Comentários 192 a 208)   Comentário 192 Nome: Anónimo  0 – Onde para a polícia? 1 – Tapem os buracos da via pública? 2 – Parem a caça à multa de estacionamento da EMEL. Criem estacionamento gratuito.  3‐ Parem com vias BUS. As viaturas particulares têm de circular com fluidez.    Comentário 193 Nome: Anónimo   Moro na Rua Doutora Sara Benoliel, à estrada de Moscavide, e  fiquei alegre por um  lado, mas  triste por outro  lado pois  segundo o  jornal da  Junta de Freguesia  informava que aquele espaço  […]  seria para um jardim. De  facto a Quinta das Laranjeiras  tem  recebido benefícios, que as zonas  limítrofes não  têm esse direito. Pois esse espaço deveria ser para estacionamento pois para arrumarmos o carro andamos cerca de ½ hora à procura de um lugar. Além disso vem muitos carros de Moscavide para aqui e, nós moradores não temos estacionamento.    Comentário 194 Nome: Anónimo  O meu  comentário  começa  por  concordar  com  os  objectivos  aqui  descritos  que  são muito  ambiciosos. Porém para os atingir é preciso conhecer bem todos os locais da cidade e ver terrenos do município junto a prédios de bom porte onde abunda lixarada como osgas, formigas, melgas, baratas, e outras com a maior das facilidades. Isto passa‐se na nossa freguesia ao lado da piscina do Oriente.    Comentário 195 Nome: Anónimo   Comecem por repintar a sinalização horizontal das ruas   Comentário 196 Nome: Anónimo  a) Invisuais e cadeiras de Rodas sem espaço. b) Estacionamentos com EMEL ou pilaretes de cimento ou metal. c) Inovar! d) E  a Mediação  Imobiliária! Concerteza que pagam  rendas  e  licenciamentos,  à  EPAL,  à  EDP  e  aos colaboradores. e) Jovens sem emprego a viverem das referências dos pais. Rendimentos médios? 

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Comentário 197 Nome: Anónimo   Lindas palavras, Boas Intenções. Como bom cidadão fico na expectativa, esperando para ver. Da  zona marginal  à  linha  férrea  do  Norte,  frente  ao  Parque  das  Nações,  ainda  esperamos  que  sejam cumpridas as promessas feitas há mais de 10 anos: “Passeio pedonal à margem da citada linha férrea até à Estação Oriente”   Comentário 198 Nome: Anónimo   Promover  (com  sensibilização  ou  com  punição)  o  hábito  dos  cidadãos  não  deixarem  a  cidade  suja, nomeadamente com dejecto de cães.   Comentário 199 Nome: Anónimo   Apostando na reabilitação e na dinamização do arrendamento.   Comentário 200 Nome: Anónimo   Estas são as opiniões, da Associação de Moradores da Quinta das Laranjeiras, fundada em 1976! O  estado  actual do bairro,  está para  com o  “nível” dos moradores, mas mudar para  continuar  tudo na mesma. NÂO!   Comentário 201 Nome: Anónimo   Discordo: designadamente o lote […] da Rua Cidade da Beira, Olivais Sul, virado para a Avenida de Berlim, que não merece qualquer  recuperação,  tendo em atenção as pessoas que nele habitam, as quais visam nada mais nada menos  senão a destruição do mesmo, bem  como de  todos os acessos próximos, desde parques  infantis,  espaços  verdes,  árvores,  arranque de  pedras  da  calçada,  sinais de  transito,  cestos  em plástico do papel, causando um enorme incómodo a toda a vizinhança. Toda a recuperação que a Junta de Freguesia tem vindo a fazer ao longo dos anos tem sido destruída por pessoas que habitam o referido lote, e a PSP local diz nada poder fazer. 

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Câmara Municipal de Lisboa - 125 -

Comentário 202 Nome: Anónimo  Em primeiro  lugar devem  ser colocados no mercado os  fogos devolutos, não  faz  sentido a existência de casas encerradas atendendo em primeiro  lugar à crise, às dificuldades na compra de andares e ainda aos poucos recursos de alguns Lisboetas (muitos), porque a C. M. Lisboa tem casas por habitar. E não atribui aos seus funcionários.   Comentário 203 Nome: Anónimo   Não concordo com nova criação de habitação! Recuperar e alugar sim! Esclarecer as administrações de condomínio das vantagens dos painéis solares.     Comentário 204 Nome: Artur P. da Silva  E será necessário chegar ao fim de 2009 para que se ocupem de este assunto? Basta de estudos e inquéritos e passem à acção que a cidade bem precisa que se ocupem dela, que a habite quem  tenha  levado um banho de civilização, enfim que o  (?). Todavia, sem contemplações quer para os proprietários desmazelados quer para os que não querem trabalhar, vivem da caridade pública. Basta de proteccionismo […]!   Comentário 205 Nome: Constantino Martins  Tudo que seja  feito para o  interesse público é sempre bem vindo. Daí que, me encomenda a mim e aos moradores, onde vivo, é o seguinte: Na Praça Cidade de Díli e seus arredores, localização frontal à R.T.P. os seus funcionários invadem com os seus automóveis todo o espaço que nos pertence e temos o direito para viver em paz. Isto é inadmissível!   Comentário 206 Nome: JGCL  Melhorar o  parque  habitacional  e  sua qualidade.  Promovendo o  arranjo das  ruas  e passeios da  grande Lisboa.  Promover  mais  parques  de  estacionamento  automóvel,  bem  como  melhorar  mais  praças municipais/mercados. 

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Comentário 207 Nome: Maria José Folgado  Muito  grata  por  esta  consulta  pública!  Em  época  de  globalização  é  importante  reinventar  toda  as estruturas  através  das  quais  assenta  o  poder  local  e  a  sua  irradiação  de  uma  verdadeira  cidadania! Coragem na prossecução destes objectivos!   Comentário 208 Nome: Rute Serra  Façam mesmo alguma coisa! Lisboa está a cair e os subúrbios a crescer!. Nem todos os bairros podem ser como os Olivais, mas podem tentar!!!! 

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Câmara Municipal de Lisboa - 127 -

2.34 Freguesia de Santiago  (Não tem comentários)   Não houve comentários 

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2.35 Freguesia de Santo Condestável  (Comentários 209a 218)   Comentário 209  Nome: Anónimo  Espero que estas medidas se concretizem e passem do papel à prática.    Comentário 210  Nome: António Rodrigues Caetano  É só lamentável existir em Lisboa, muitas habitações, que ainda não desfrutam de serviços sanitários, etc. Este é o meu caso. Nasci em Lisboa, sempre trabalhei e sempre vivi na mesma cidade que eu amo.    Comentário 211 Nome: Anónimo   Tudo isto é obvio! Por que não é feito???   Comentário 212 Nome: Anónimo  Promover a coesão social – necessário esclarecer as frases sublinhadas. Adequar a oferta à procura de habitação – Parece demasiada intervenção no domínio privado. Poupar Recursos – Como fazem a redução de consumos na habitação? Dar  prioridade à reabilitação – sobre a construção nova – e a rendibilidade dos investimentos? Dinheiro dado é sempre um perigo. É preciso lembrar o escândalo da atribuição de casas da CML? Garantir  os  solos?  –  Tudo  depende  de  como  for  feito,  evitando  os  abusos  de  poder  sobre  os  direitos individuais?   Comentário 213 Nome: Anónimo   Dar também prioridade à resolução do problema de excesso de trânsito. Pensar mais no ambiente. Limpeza de ruas com mais frequência.   

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Comentário 214 Nome: Eduardo N. Lucas dos Santos  O que é mais necessário na freguesia de Sto Condestável: 1. Parqueamento subterrâneo (exemplo, debaixo do Jardim da Parada) 2. Mais ecopontos e remoção dos lixos mais frequentemente 3. Limpeza das ruas com água 4. Multas elevadas para quem passeia os seus cães e não limpa o que eles deixam no chão! 5. Pavimentação das ruas, tapando buracos e calcetando os passeios.   Comentário 215 Nome: Eunice P. David Simões  Concordo com tudo parabéns […] Um pequeno desabafo […]. [caso pessoal]   Comentário 216 Nome: LAM   Penso  que  as  SRU  são  ou  podem  vir  a  ser  úteis  mas  os  “Gabinetes  Técnicos  Locais”  têm  escala  e proximidade essenciais a este tipo de intervenção.    Comentário 217 Nome: Maria Fernanda Palma Alves  Acabar  com  os  telhados  em  fibrocimento. Ver  s.f.f. Rua  Carlos  da Maia,  42  ‐1350‐069  Lisboa(único  em Campo de Ourique).   Comentário 218 Nome: Fernanda Firmino   Necessita de desenvolver os espaços verdes existentes e criar novos espaços verdes. Sem resposta paga vão decerto receber muito poucas respostas! 

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2.36 Freguesia de Santo Estêvão  (Não tem comentários)   Não houve comentários 

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Câmara Municipal de Lisboa - 131 -

2.37 Freguesia de Santos‐o‐Velho  (Comentários 219a 221)   Comentário 219 Nome: Anónimo  1. Limpem a cidade: o centro da cidade está uma vergonha. 2. Lavem‐na à agulheta, não com os carros tanque que ainda a deixam pior. 3. Arranjam  jardins e espaços  verdes  (os de  Santos‐o‐Velho  são um desleixo  completo. Comparem com santo Condestável, ou com Oeiras). Reguem os jardins. Não deixem as plantas morrer à sede (Santos‐o‐Velho)   Comentário 220 Nome: Anónimo  A CML deve  intervir nos telhados das casas, que têm  inquilinos, e os apartamentos, que estão devolutos, deveriam pagar uma coima acima dos 1.000 € todos os meses até terem obras de beneficiação e alugado, a quem necessita, com rendas sociais. Os prédios que não  têm o  telhado em  condições etc.  têm que pagar  coima acima dos   200.000 €, e os inquilinos, terem acesso, a quanto já pagou o seu senhoria coima?   Comentário 221 Nome: Anónimo  Para  atrair  nova  população  de  forma  sustentável  deverá  ser  feita  através  da  reabilitação  do  edificado existente. Os novos empreendimentos em especial nas zonas de aterro devem ser proibidos.  

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2.38 Freguesia de São Cristóvão e São Lourenço (Comentários 222 a 222)   Comentário 222 Nome: Anónimo  Há uma carência neste questionário: Quando alguma vereação  se propõe, pela primeira vez, a estudar e a  tomar a acção,  sobre centenas ou milhares de Kilómetros de solo (e também sub‐solo) na cidade? Becos, ruas, avenidas, calçadas, escadinhas etc.,  necessitam  de  substituição  completa  do  piso.  Equacionar  a  substituição  da  calçada  à  portuguesa, ficando só nas zonas históricas. Quantos milhões de Euros? 

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2.39 Freguesia de São Domingos de Benfica  (Comentários 223 a 237)   Comentário 223  Nome: Anónimo  Ter mais atenção aos veículos abandonados na via pública, e proceder à respectiva remoção…!   Comentário 224  Nome: Anónimo  É urgente redistribuir de forma coerente todas as “ajudas” sociais que a CML faz…!   Comentário 225 Nome: Anónimo  Tudo valerá a pena fazer/promover no sentido de tornar a “nossa” cidade mais ordenada, mais limpa, com trânsito mais  regulado,  com  passeios  e  zonas  pedonais mais  preparadas  para  deslocação  de  crianças  e idosos – como se vê na maioria das cidades de província –  levando a “nossa” cidade a ser mais atraente, nas suas diversas facetas.    Comentário 226 Nome: Anónimo  A minha querida cidade, está suja em muitos  lugares, com fezes de cão, prédios em ruína e mau estado, gente com fome e mal vestida, abandonados à noite, ecopontos sujos, mal cheirosos e gordurosos. Recolha de lixo fora de horas e barulhenta. Obras intermináveis em certos lugares! Ideia horrível de mudar o Museu dos Coches. Também tem coisas melhores: jardins, gente simpática. Por favor: NÃO  PONHAM a cortina de contentores junto ao Rio.   Comentário 227 Nome: A. Mota Rebelo    As questões só permitem o “concordo”, pois não são incompatíveis entre si.    Comentário 228 Nome: Anónimo   Um dos problemas que Lisboa também enfrenta é esta “praga” dos graffiti: desde monumentos públicos a casas privadas. Há que educar, criar espaços próprios para esta actividade, e  igualmente punir aqueles que  teimam em sujar o espaço público com gatafunhos”. 

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Comentário 229 Nome: Anónimo   Não esquecer um factor muito importante, que até agora não foi sequer tido em conta, que é “acabar com o cimento” ou seja construir/construir e não haver zonas de lazer/jardim. Vejam o caso de S. Domingos de Benfica, que só construíram prédios e acessos, e onde param as chamadas zonas  de  lazer?  e  também  outra  coisa  na  construção  não  autorizar  aqueles  prédios  que mais  parecem quadrados de  cimento na nossa  freguesia. Vejam os prédios  chamados de Monsanto  I, V  e VII  são uns horrores.   Comentário 230 Nome: Anónimo   Imóvel em alto estado de degradação, há anos. Já sofreu vários danos, inclusive fogo, pertence ao Estado, do que estão à espera? Esta freguesia merecia uma junta que trabalhasse em prol da população, isso não acontece.   Comentário 231 Nome: Anónimo   Prioridade absoluta à reabilitação urbana em detrimento da nova construção. A nova construção contribui amiúde para especulação sobre solos e sendo em regra para camadas sociais de rendimento elevado não contribui para a coesão social e atracção de jovens à cidade. O fomento (através da criação de condições) do arrendamento é fundamental.   Comentário 232 Nome: Anónimo   Aprecio  de  sobremaneira  esta  iniciativa.  […].Espero  sinceramente  que  a  CML  leve  a  bom  porto  estas vontades e iniciativas. […] Se a CML agradece a minha opinião, eu agradeço mesmo que  façam alguma coisa! A cidade de Lisboa é demasiadamente bonita para continuar com este ar tão degradado. EU NÃO MEREÇO E LISBOA TAMBÉM NÃO!!!!!!   Comentário 233 Nome: Anónimo   Os nossos governantes falam e prometem muita coisa mas depois, não se vê grande coisa feita. Vale mais falarem menos e fazerem mais. Também deviam de deixar de andar pelos mercados a darem beijinhos e serem enxovalhados, e darem‐se mais ao respeito. A “crise” também não desculpa. O país quando recebeu os ex‐colonos das nossas antigas possessões em África, esteve a braços com uma “crise” e não se afundou. Porquê agora, a torto e a direito, só se fala em crise? Será falta de “caco” ou interesses privados? 

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Comentário 234 Nome: Anónimo  Sugeria  para  uma melhor  gestão  (mais  eficiente)  de  proximidade  dos  cidadãos,  a  formação  dentro  das próprias  Juntas  de  Freguesia,  vários  grupos  de  Intervenção  rápida  e  de  levantamento  de  situações anómalas, 2, 3 ou 4 Bºs (trânsito, estacionamento, zonas verdes, passeios, lixo obras, etc.) e policiamento. Os  responsáveis  por  estes  grupos,  terão  que  ter  formação  adequada  (feeling)  para  estas  questões  de vivência habitacional de proximidade.   Comentário 235 Nome: António Manuel Jorge de Oliveira  1. Conheço a freguesia desde 1958, em que era militar em Monsanto. 2. Vinha aqui aos domingos à missa à Igreja da Força Aérea 3. Durante a semana, vinha aqui muitas vezes, porque tinha aqui uma prima casada. 4. Tudo isto era limpo e asseado. 5. Agora mete nojo aos cães! Comentário:  500.000  polícias  das  8  h  da manhã  até  à meia‐noite  a multar  as  pessoas  que  deixam  os saquinhos do lixo no chão.   Comentário 236 Nome: José Olavo Correia Ramos  Colocação de placas, bem visíveis, com o nome das Ruas, Travessas, Becos, etc. em toda a cidade. De igual forma os números das portas. Procurar evitar que se mantenham cães em casas sem condições (apartamentos sem quintal) e que tenham de levar a passear pelas ruas, deixando sujos os passeios.   Comentário 237 Nome: Maria da Graça Martins  A questão da habitação pública é pertinente, no entanto  requer muita eficácia na atribuição dos  fogos, controle e responsabilização das pessoas instaladas, nomeadamente na manutenção, higiene e pagamento atempado da respectiva renda. 

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2.40 Freguesia de São Francisco Xavier  (Comentários 238 a 243)   Comentário 238 Nome: M. M. A. M. Mourão  […]  Veja  lá  se  os  seus  consultores  arranjam  um  formulário  de  inquérito mais  elaborado  em  que  haja hipóteses de discordar e não seja obrigatoriamente para concordar em tudo. Para promover a coesão social acabem com essa moda abusiva dos condomínios fechados onde os ricos se enjaulam com medo do assalto dos pobres.   Comentário 239 Nome: Anónimo   Alínea F ‐ Há que incentivar a concorrência, daí não atrair somente os agregados de rendimentos médios, mas  todo o  tipo de  agregado,  tendo  sim em  consideração  alínea E e  sendo  as  rendas proporcionais  ao rendimento familiar. (Re)habitar Lisboa Sim, mas também não destruir a sua serenidade! Recuperar EXTERIORMENTE os prédios e funcionalizá‐los por dentro.   Comentário 240 Nome: Anónimo   As questões postas são demasiado óbvias para que a resposta não seja concordo.  Duvido que este tipo de perguntas leve a qualquer conclusão útil.    Comentário 241 Nome: Anónimo   Gostava de ver a nossa cidade com um verdadeiro sistema de manutenção, com  limpeza regular, arranjo permanente dos jardins e regando‐os, ter o máximo cuidado com a pintura das passadeiras para pões, por exemplo.  Aqui em Belém, onde milhares de turistas nos visitam, é uma vergonha, todos os anos nesta altura, não se vêem marcações em Junho!!!   Comentário 242 Nome: Anónimo   Abrandem  a  construção,  reabilitem  tantos  e  tantos  prédios  lindos  que  temos  em  Lisboa,  arranjem  os buracos, as ruas, pintem as passadeiras de peões, tratem dos jardins e já ficamos felizes. É pedir muito? Com uma cidade linda, a Câmara se quiser poderá brilhar!!! 

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Comentário 243 Nome: Anónimo   Muito  bom  se  for  cumprido.,  pois  o  cidadão  paga  avultados  impostos  e  frequentes  multas  de estacionamento  por  não  haver  parqueamento  a  moradores.  Falta  de  jardins‐de‐infância  nos  bairros, devidamente protegidos.  Apoio aos idosos solitários e sobretudo acamados.  Restauração  dos  programas  escolares  adequados  à  vida  actual,  com  carácter  mais  prático  visando  o interesse dos alunos. E o desperdício com água? 

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2.41 Freguesia de São João  (Comentários 244 a 253)   Comentário 244 Nome: Anónimo  1. Que o inquérito sirva para tirar conclusões e cumprir. 2. Restaurar todo o parque habitacional municipal e não só num período curto – 3 anos. 3. Formação cívica às pessoas dos bairros camarários e não só “porta a porta”. 4. Parqueamento gratuito para os moradores de Lisboa. 5. Ruas de sentido único 6. Comércio local – incentivar. Não aos centros comerciais (os que existem chegam).   Comentário 245 Nome: J.J.C.R.  É  mais  fácil  […]  abordar  esta  problemática  de  modo  abstracto  e  impessoal  do  que  eu  directamente envolvido nela. Regressado a Portugal em 26/02/96. Ininterruptamente hóspede desde então. Tendo vivido em Amesterdão entre 1971 e 1996. Nascido em Lisboa (1948). Poucos meses depois fora adoptada no dia 10 de Dezembro, pela Assembleia Geral das Nações Unidas, a Declaração Universal de Direitos Humanos. O artigo  25  deste  documento  emprestava  alguma  legitimidade  à  pretensão  de  melhores  condições  de habitação. Será que este “habitat” de quartos alugados vai ser o meu horizonte futuro? De certeza que há muita gente com Esperança neste Programa da Câmara Municipal de Lisboa.   Comentário 246 Nome: Anónimo  Concordo com as propostas. Fica a dúvida: como as pôr em prática, prazos, programa a prazo médio e a prazo imediato.  A freguesia de São João encontra‐se extremamente carenciada: falta de espaços  lúdicos, envelhecimento, habitação degradada, ruas em mau estado, falta de vigilância.    Comentário 247 Nome: Anónimo  Seria  fundamental  dar  uso  aos  prédios  devolutos  que  pertencem  à  CML.,  pondo‐os  à  disposição  de cooperativas  de  jovens/grupos  de  jovens  que  se  encarregassem  da  sua  reabilitação  e  que  pudessem comprar o espaço abaixo custo.  A cidade não pode continuar a ser só de quem tem dinheiro, afastando quem é Lisboeta para a periferia!  

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Comentário 248 Nome: Anónimo    É muito importante alugar casas a pessoas mesmo que não sejam contempladas com fogos, por um preço mais acessível conforme a situação financeira para poder dar qualidade de vida principalmente ás crianças.    Comentário 249 Nome: Anónimo   Promover crédito à habitação para os menos carenciados sem discriminação a imigrantes.     Comentário 250 Nome: Anónimo   Espero que […] se esforce o suficiente para que a CML faça cumprir o que está determinado na lei, relativo a obras coercivas de  reabilitação de edifícios. Assim podemos evitar que aconteçam mais derrocadas de edifícios em estado de ruína. E que milhares de pessoas continuem a viver em condições degradadas. Eu moro num edifício degradado na Rua Morais Soares […].   Comentário 251 Nome: José Dias Rodrigues  Maior fiscalização, junto aos ecopontos, com a colaboração da polícia municipal, à civil, aplicando coimas, só assim se educaria algumas pessoas, pois é vergonhoso o que se vê junto dos ecopontos. Acho que as receitas seriam suficientes para garantir uma grande fiscalização. Ganhávamos todos e Lisboa seria mais limpa e bonita, como eu gosto.   Comentário 252 Nome: José Ramiro Rodrigues Mourão  Lamento  que  a  Câmara Municipal  de  Lisboa  não  tenha  dado  cumprimento  ao  Edital  460/05/DCEP, que mandou fixar e ainda está fixado na entrada do edifício que se junta cópias. Peço […] que s.f.f. se desloque ao  local para verificar com os seus próprios olhos o estado de  ruína em que se encontra o  imóvel neste momento.    Comentário 253  Nome: Rogério Marques Em 15‐09‐2007 pedimos uma reabilitação para os seguintes locais: Estrada de Chelas (fundo da Ava. Afonso III)  existem  duas  pracetas.  A  partir  da  2ª  praceta  (autêntico  vazador  público).  Travessa  da  Amorosa, principia na Estrada de Chelas, 18 e termina na Gualdim Pais, está altamente degradado. 

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2.42 Freguesia de São João de Brito  (Comentários 254 a 259)   Comentário 254 Nome: Anónimo   Gostaria muito que alguém se interessasse em ver o estado em que se encontra o passeio na Avª. do Brasil em frente ao LNEC, no quarteirão que começa na Avª Rio de Janeiro e acaba no Pote de Água, as raízes das árvores destruíram todo o passeio. Todos os dias caiem pessoas. Há mais de 10 anos que está assim.   Comentário 255 Nome: Anónimo   Tudo o que contribua para tornar Lisboa habitável é de saudar. É  necessário  incutir  nos  cidadãos  hábitos  de  higiene,  de  economia,  de  respeito  pelo  ambiente,  pelo património, de combate à poluição sonora e ao egoísmo. […]   Comentário 256 Nome: Anónimo   Resolver o problema dos eco‐pontos em Lisboa que são uma autentica  lixeira e que poluem as  ruas e o ambiente. Lisboa é uma zona ventosa e em redor dos ditos eco‐pontos é só papel no ar.   Comentário 257 Nome: Anónimo   Que bom que era recuperar as habitações que estão fechadas e degradas, vendo filhos da freguesia  irem para  longe do  lugar onde nasceram e cresceram para  formarem  família,  já que não há habitação ao seu alcance onde gostariam ao pé da casa dos pais que tanto os poderiam ajudar. “Mas deve ficar só no papel não é” ?   Comentário 258 Nome: Fernando J.C. Santos  Dar  em  todos  os  bairros  prioridade  de  parqueamento  aos  residentes  de modo  eficaz  e  devidamente fiscalizado.  Manutenção cuidada de arruamentos, sinalizações e policiamento de proximidade. Limpeza cuidada, dos espaços públicos. 

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Comentário 259 Nome: Maria Libânia Vinhas Pinto Lopes  A nossa maior preocupação tem a ver com a protecção anti‐sísmica. Pensamos ser urgente avaliar todo o edificado  sobre o qual não haja  informação  sobre a  segurança  sísmica, e  tomar as medidas decorrentes dessa  avaliação.  Interrogamo‐nos  sobre o que  se poderá  fazer  para  evitar o  colapso de  estruturas  cuja edificação ou deterioração ponha em risco a segurança dos munícipes. 

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2.43 Freguesia de São João de Deus  (Comentários 260 a 272)   Comentário 260 Nome: Anónimo  A  polícia  municipal  tem  que  ser  actuante  e  diariamente.  A  limpeza  dos  dejectos  caninos  e  seus prevaricadores;  O  alimentarem  em  locais  públicos  os  pombos,  alguns munícipes  até  referenciados;  O estacionamento  abusivo  dos  stands  de  venda  automóvel  nos  passeios,  devem merecer  um  cuidado  e actuação mais enérgicas; Benefícios fiscais na recuperação de imóveis particulares.    Comentário 261 Nome: Anónimo  Em vez de se promover a habitação pública apoiada e cooperativa, promova‐se um sistema de subsídios para que as pessoas possam aceder ao mercado privado. Poupar‐se‐á e incentiva‐se o investimento privado em habitação para arrendamento.    Comentário 262  Nome: Anónimo  Prioritário: melhoria da rede de transportes para evitar tantas automóveis dentro de Lisboa.    Comentário 263 Nome: Maria de Lurdes da Costa Ferreira  Verifica‐se em Lisboa muitos prédios degradados que os senhorios não se interessam pelos mesmos. Existe um caso concreto na Avenida Sacadura Cabral que está pelo menos há trinta e tal anos degradado, ora a Câmara devia tomar providências nesse sentido se não fizessem as obras de recuperação os senhorios ou os herdeiros, a Câmara  ficaria com a posse dos mesmos. O prédio  referido é no n.º 6 na avenida citada acima referida.    Comentário 264 Nome: Anónimo  Gostaria que não houvesse tanta burocracia e tanto tempo de espera para se conseguir um projecto para obras  duma  casa  própria,  com  algumas  alterações  ao  anterior  projecto mas  sem  prejudicar  nada  nem ninguém.  Deviam  facilitar  mais  os  jovens,  e  não  só,  até  aos  30  anos  pois  depois  dos  30  anos  já  os consideram velhos.  

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Comentário 265  Nome: Anónimo  Acabar com as tabelas livres para definição de preços de arrendamento. Coesão social, sim, mas multiculturalidade está visto que não funciona.    Comentário 266 Nome: Fernando de Carvalho Araújo  E…  concordo,  também,  que  se  torna  urgente  limpar  os  passeios  (que  ladeiam  as  vias  de  trânsito)  dos «saralhotos»  dos  cães  que,  logo  pela manhã  e  ao  principio  da  noite,  os  espalham  por  todos  os  lados impunemente,  pelo menos  rua  Av.  João  XXI  (onde  resido)  e  nas  ruas  transversais.  Então,  não  existem coimas para quem transgride uma proibição municipal? Não há fiscalização? Lisboa é uma cidade imunda, por negligência da própria C.M.L.?   Comentário 267 Nome: Anónimo   Para  um  indivíduo  bem  intencionado  é  capaz  de  colocar  o  interesse  colectivo  acima  dos  seus  próprios interesses pessoais; a concordância com todos os “items” (A, B, C, D, E, F, G, H) é praticamente óbvia.  O  problema  que  se  pode  levantar  a  esse mesmo  indivíduo  está  no  “depois”,  na  efectivação  dos  ditos “items”. Como  já se  tornou habitual, as coisas não decorrerão segundo o previsto e, portanto, será uma concordância sem futuro.    Comentário 268 Nome: Anónimo   É necessário melhorar o serviço de recolha nos eco‐pontos para evitar a acumulação de lixo no exterior.    Comentário 269 Nome: Anónimo   Votos  que  se  ultrapassem  as  divergências  partidárias  e  se  encontre  um  denominador  comum  capaz  de levar à prática as políticas de habitação e de qualidade de vida e ambiental propostas no PLH.  

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Comentário 270 Nome: Anónimo   Pontos a considerar ainda: 1 – Estacionamento abusivo nos passeios  2 – Passeios ocupados com sinais, alguns já ultrapassados pelos acontecimentos 3 – Iluminação pública deficiente 4 – Sinalização estática de peões, sem manutenção, incluindo limpeza 5 – Punição dos não respeitadores sobre dejectos caninos e comida a pombos   Comentário 271 Nome: F.A.  Acho o questionário esquisito. Mas será que alguém discorda destas medidas? Lisboa está mesmo a precisar duma grande volta…   Comentário 272 Nome: Maria do Carmo     Penso que o inquérito é muito útil, está bem pensado, embora com uma linguagem pouco acessível a muita gente. Gostaria que estas ideias passassem do papel à prática, e acho que peca por tardio! 

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2.44 Freguesia de São Jorge de Arroios  (Comentários 273 a 283)   Comentário 273 Nome: Anónimo   1 ‐ Tem havido uma certa melhoria na limpeza das ruas. 2 ‐ Nas viaturas em local perigoso a polícia pouco actua – Só se preocupam com os que não pagam à EMEL. 3 ‐ Continua a haver muitos carros em 2ª fila e carros a descarregar a horas impróprias.   Comentário 274 Nome: Anónimo  A qualidade de vida urbana pressupõe também acabar de vez com discotecas no centro da cidade, abertas até às 7 horas da manhã, causando ruído e insegurança na vizinhança que quer descansar e paga elevado IMI. Será que […] está disposta a travar esta luta? Ou será que o poder económico dos empresários da noite irá prevalecer e contribuir para tornar a cidade cada vez com menos residentes? Um  exemplo:  a pouca  vergonha que  se  verifica  à porta da discoteca  […] na Rua  Sousa Martins  […]  em Lisboa.   Comentário 275 Nome: Anónimo  Arranjem  as  ruas  da  cidade.  Tirem  os  carros  dos  passeios  e  “pintem”  as  passadeiras  e  as  divisórias  de circulação das Avenidas e Ruas. Nunca me lembro de ver a minha cidade tão mal tratada. Acordaram tarde.   Comentário 276 Nome: Anónimo   1 ‐ No pavimento: Ruas e praças manter bem visíveis os traços/orientações de transito 2 ‐ WC: Jardim Constantino e outros em funcionamento 3 ‐ Pombos: diminuir quantidade = graves problemas de saúde 4 ‐ Regularizar passeios, caleiras de esgotos pluviais 

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Comentário 277 Nome: Anónimo   1 – Reduzir ou eliminar pombos  2 – Coimas pesadas/dejectos de cães 3 – Contentores para o lixo comum 4 – Mais assistência aos jardins 5 – Por em funcionamento nos jardins os WC 6 – Coimas pesadas para quem não utilizar os WC e utilizar esconderijos 7 – Regularizar nos passeios as caleiras dos esgotos dos telhados. Muitas são autênticas ratoeiras   Comentário 278 Nome: Anónimo   Lisboa ficaria mais bonita se os prédios que estão devolutos e que são milhares, cuja arquitectura de alguns é extremamente linda, não falando na sua desertificação e ainda uma cidade de velhos. Dar oportunidade aos velhos que tenham acesso a poder pagar uma renda de casa de acordo com os seus rendimentos, bem como os agregados familiares.  Apesar de ter à volta de 70 anos ainda gostaria de ver a  linda Lisboa repleta de  jovens e não só velhos e cimento armado. […]   Comentário 279 Nome: Anónimo   Não deve ser uma responsabilidade da CML a criação de estacionamento para viaturas privadas.  A CML deve  investir e promover a mobilidade  sustentável  como  são: passeios  livres de estacionamento para que os munícipes possam andar a pé! Transportes públicos     Comentário 280 Nome: Anónimo   Obrigar  (por  lei) as  Juntas de Freguesia às obrigações a que  têm direito e participar à Câmara os  factos (anormais) que se passem no seu espaço. Demissão do quadro a quem não cumpra com  isso. Na minha freguesia há locais dignos do 3º mundo. Prédios em ruínas (há anos), Hospital de Arroios, o Largo do Leão ao Chile, dava um belo parque automóvel, vão  lá e vejam. Travessa das Amoreiras (a Arroios), passeios, e degraus das escadarias (vejam), Praça Paiva Couceiro, Praça do Chile, Jardim Constantino, etc. As obras são só para onde andam turistas???   Comentário 281 Nome: Anónimo   Concordo com o bem‐estar geral. 

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8   Ju lho  de  2009

Câmara Municipal de Lisboa - 147 -

Comentário 282 Nome: Anónimo   Na realidade, todas as propostas deste folheto são importantes. Porque não pedir antes para classificá‐las por ordem de importância?    Comentário 283 Nome: Sara Battesti  Não  deixar  degradar  o  património  que  Lisboa  tem,  cedendo  espaços  para  (ateliers)  artistas,  artesãos, iniciativas culturais. Incentivar  os  proprietários  a  investir  na  manutenção  dos  seus  imóveis  simplificando  a  burocracia demasiado  espalhada  por  demasiadas  entidades.  Tolerância  zero  para  estacionamento  em  cima  dos passeios. Estimular o uso de bicicletas de forma integrada sem pensar exclusivamente por ciclo vias, para a bicicleta como meio de transporte e não apenas lazer. 

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- 148 - Câmara Municipal de Lisboa

2.45 Freguesia de São José  (Não tem comentários)   Não houve comentários  

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Câmara Municipal de Lisboa - 149 -

2.46 Freguesia de São Mamede (Comentários 284 a 286)   Comentário 284 Nome: Anónimo   As casas devolutas (?) são uma mancha em Lisboa. Mas também (?) alguns jardins, como o das Amoreiras, precisam de reabilitação, com urgência, pois já há muito estão degradados.   Comentário 285 Nome: Anónimo   Tudo o que é dito merece concordância. Todavia colhi três impressões deste folheto.  A 1ª que o texto se situa a um nível abstracto. É um enunciado teórico. A 2ª é que não há uma hierarquização dos objectivos propostos. A 3ª nota‐se uma ausência de indicação de meios e de prazos de realização dos objectivos propostos. Não é um plano de acção. Gostaria: Que  fossem  criados  grupos  permanentes  para  inventariar  o  estado  dos  pisos  dos  passeios  e  da  sua reparação em prazos curtos. Que fossem criados grupos operacionais responsáveis pela manutenção dos espaços verdes que actuassem continuamente, em períodos curtos, no sentido de realizar a sua manutenção e constantes melhorias de jardinagem.   Comentário 286 Nome: Anónimo   Incentivar a  colocação de  fogos devolutos no mercado é uma prioridade. Moro numa  freguesia em que muitos dos prédios se encontram devolutos e degradados. Recuperados e habitados dariam um outro aspecto à cidade e atraíam muitos jovens que aqui fazem falta. 

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- 150 - Câmara Municipal de Lisboa

2.47 Freguesia de São Miguel  (Não tem comentários)   Não houve comentários  

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Câmara Municipal de Lisboa - 151 -

2.48 Freguesia de São Nicolau  (Não tem comentários)   Não houve comentários 

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- 152 - Câmara Municipal de Lisboa

2.49 Freguesia de São Paulo  (Não tem comentários)   Não houve comentários 

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Câmara Municipal de Lisboa - 153 -

2.50 Freguesia de São Sebastião da Pedreira  (Comentários 287 a 289)   Comentário 287 Nome: Anónimo   Devolvam a terra ao Terreiro do Paço! Acabem com as ideias de plantar (?) em todo o lado Recoloquem as universidades no centro da cidades A Baixa não é só para turistas! Não se permitam mais centros comerciais (na cidade e na periferia) Fim do domínio do Porto de Lisboa sobre a Frente Ribeirinha da cidade.   Comentário 288 Nome: Anónimo  Não esquecer a questão da poluição sonora e limpeza dos espaços urbanos.    Comentário 289 Nome: Anónimo  Liberem o mercado de arrendamento. Há ricos inquilinos a viver à custa de pobres senhorios.    Comentário 290 Nome: Regina Dimas  Problema nº 1 é o meu: Todos os  Invernos me  chove dentro de  casa,  as paredes,  (estuques)  caiem  aos bocados. Todos os  anos tenho que fazer obras e as rendas estão sempre a subir e o senhorio é só para receber. nº 2 – Estou de acordo com todos os outros objectivos, como os assinalados. 

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- 154 - Câmara Municipal de Lisboa

2.51 Freguesia da Sé  (Comentários 291 a 292)   Comentário 291  Nome: Anónimo  Isto é mais que obvio! Só para concordar? […]   Comentário 292  Nome: Anónimo  Acho que deveriam em atenção a população de Lisboa e não os  interesses próprios. Deveriam deixar de roubar e dar mais condições a quem precisa. As casas em Lisboa estão cada vez mais caras. Como é possível Lisboa estar habitada? 

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Câmara Municipal de Lisboa - 155 -

2.52 Freguesia do Socorro  (Não tem comentários)   Não houve comentários 

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- 156 - Câmara Municipal de Lisboa

2.53 Residência não identificada ou Fora de Lisboa  (Comentários 293 a 307)   Comentário 293 Nome: Anónimo   Promover a existência de espaços públicos onde qualquer munícipe possa, sem constrangimentos passear os seus cães à solta. A saúde física dos munícipes e a saúde física e mental dos animais agradecerá. Que cidade é esta que não ama os seus animais?   Comentário 294 Nome: Anónimo   Continua a  faltar mais articulação entre  serviços públicos na  cidade. Buracos abertos para um qualquer trabalho que depois levam meses para fechar. Ruas fechadas ao transito – metro – para além dos prazos, etc.   Comentário 295 Nome: Anónimo  O questionário está feito por forma a que as respostas sejam positivas. Como o vão conseguir? Se tal acontecer se acontecer não será no meu tempo, pois não espero chegar à idade de Matusalém.   Comentário 296 Nome: Anónimo   São  precisos  incentivos  aos  senhorios  para  voltarem  a  colocar  as  suas  casas/andares  no mercado  de arrendamento. Por exemplo rapidez no despejo dos não pagadores. Quem trabalha em Lisboa ou quem aqui nasceu gostaria muito de viver plenamente Lisboa. Não estragar, a troco de grandes interesses, a margem do Tejo.   Comentário 297 Nome: Anónimo  Haverá muito a fazer… Não à criação de mais tachos e mordomias. Falta rever o problema do trânsito. Melhor gestão camarária ‐ para quê tantas empresas subsidiárias… 

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Câmara Municipal de Lisboa - 157 -

Comentário 298 Nome: Anónimo  1. A melhor forma de proteger a cidade é dotá‐la de vigias permanentes – residentes 2. Uma  boa  forma  de  travar  a  degradação  do  edificado  será  substituir  a  floresta  de  antenas  nos telhados 3. O esforço para reabitar tem de ser dirigido às classes operárias, sob pena de, no fundo, termos uma cidade para a classe média e superior 4. A  cidade  esgotou os  terrenos na periferia, mas  as  zonas  antigas  estão  a despovoar‐se devido  à degradação do edificado e por não se investir na fixação dos descendentes, por isso assistimos à saturação da zona metropolitana com todos os inconvenientes associados e a cidade, à noite durante a semana, mais parece que não tem vida. 5. Em vez de estradas e pontes para a periferia, a cidade precisa de medidas para  limitar os  fogos devolutos e fixar/atrair residentes de toda as camadas sociais. Obrigado.   Comentário 299 Nome: Anónimo  Dada  a  incapacidade  de manterem  em  condições  os  passeios  em  calçada  (empedrado)  à  portuguesa, abandonar esse estilo. Os passeios estão esburacados provocando quedas. Pavimentar os passeios de outro modo  e  reservar  a  calçada  à  portuguesa  para  zonas  nobres  da  cidade  onde  serão  mantidos impecavelmente.   Comentário 300 Nome: Anónimo  As questões ora levantadas naturalmente merecem o acordo dos munícipes. Os interesses pessoais ou político/partidários habitualmente ultrapassam os interesses colectivos. Questões como a mobilidade e a habitação não são mais que palavras vãs! E o comércio (que comércio?) entregue a multinacionais pouco escrupulosas. E  as  casas  características da  cidade  substituídas por mais uma  agência bancária. Bancos, mas  vigaristas pouco escrupulosos.   Comentário 301 Nome: Anónimo  Acho muito bom aproveitar essa oportunidade para diversificar Lisboa através dos  imigrantes e formação profissional, tendo em conta a população imigrante na maioria deles trabalha nas obras (construção civil) e com formação na área que podem servir para dar formação e ser formada. 

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Comentário 302 Nome: Anónimo  Penso que o município poderia disponibilizar habitações para arrendamento no lugar de venda, não só para as classes mais desfavorecidas, mas também para a classe média. Desse modo poderia forçar o mercado no sentido de diminuir o valor das rendas e promovendo o repovoamento da cidade, cujos valores de renda actual são proibitivos.   Comentário 303 Nome: Anónimo  Aproveitar as pessoas que estão desalojados nos bairros barracas nos outros concelhos para poder viver e trabalhar em Lisboa. Nas diversidades culturais e de integração.    Comentário 304 Nome: Anónimo  Não mais a classe média a suportar todos os custos e os falsos pobres a viverem à rico.   Comentário 305 Nome: Anónimo   Lamento mas não resulta a vivência nos mesmos prédios com elementos […] porque estes não trabalham, recebem da Segurança, zaragatas todos os dias. Basta!! […] zaragatas só aos fins de semana !! E por favor, mudar de barracas para casas novas, NÃO !!   Comentário 306 Nome: Anónimo  Reabilitar não é gastar dinheiro em edifícios em “estado de coma” O  estacionamento  nos  centros  comerciais  deve  ser  o  mais  caro  da  zona  para  promover  o  comércio tradicional.    Comentário 307 Nome: Adélia Albuquerque  Espero sinceramente que Lisboa deixe de ser uma cidade fantasma 

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2.54 Freguesia de Marvila  (Comentários 308 a 310)   Comentário 308 Nome: Angelina Cardoso  Eu na minha opinião gostaria de ver todos terem uma casa para viver com dignidade, para não terem de dormir nas ruas que é o que se vê mais nesta cidade tão bonita e que tanto me custa ver estas calamidades mas enfim  todos nós  temos que  lutar para  ter uma vida melhor e digna de o  ser como Deus manda na Bíblia.   Comentário 309  Nome: H.R.  Concordo totalmente com tudo que possa melhorar a alegria de viver em Lisboa.   Comentário 310  Nome: Crespo  O que é preciso  fazer,  faça‐se. Os Presidentes da Câmara de Lisboa deviam  todos  ter a  sensibilidade de proporcionar às populações de toda a cidade o gosto de viver em Lisboa com a cidade limpa, sem prédios em ruínas que dão um mau aspecto à cidade e prejudicando quem mora neles. 

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3. Comentários Institucionais (Comentário da AECOPS ‐ Associação de Empresas de Construção, Obras Públicas e Serviços) 

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