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Elaborado para a Câmara Municipal de Lisboa Por Centro de Estudos sobre Cidades e Vilas Sustentáveis Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente Faculdade de Ciências e Tecnologia / Universidade Nova de Lisboa Dezembro 2008 RELATÓRIO Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO”

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Elaborado para a

Câmara Municipal de Lisboa

Por

Centro de Estudos sobre Cidades e Vilas Sustentáveis

Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente

Faculdade de Ciências e Tecnologia / Universidade Nova de Lisboa

Dezembro 2008

RELATÓRIO

Workshop “HABITAÇÃO COMO UM

DIREITO”

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Ficha Técnica

CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

Programa Local de Habitação de Lisboa

Tel. 218 170 170

Fax. 218 170 189

e-mail: [email protected]

Arqª Helena Roseta, Vereadora CML

Drª Teresa Craveiro, Directora do Departamento

de Planeamento Estratégico

Drª Ana Lúcia Antunes (Departamento de

Planeamento Estratégico)

Arqº François Pechereau (Gabinete da Vereadora)

Dr. Hélder Santos (Divisão de Informação e

Atendimento)

Arqº Miguel Graça (Gabinete da Vereadora)

Dr. Paulo Silva Santos (Departamento de

Planeamento Estratégico)

Arqº Pedro Homem Gouveia (Departamento de

Acção Social)

Arqº Rui Franco (Gabinete da Vereadora)

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS E ENGENHARIA DO AMBIENTE

Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade

Nova de Lisboa (UNL)

Tel. 212 949 664

http://civitas.dcea.fct.unl.pt

e-mail: [email protected]

Prof. Doutor João Farinha

Dr.ª Ursula Caser

Eng.ª Carmen Quaresma

Dr.ª Maria José Sousa

Paulo Raposeiro

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO”

13 de Dezembro de 2008

ÍNDICE

1. SESSÃO PLENÁRIA DE ABERTURA 2

1.1 Introdução 2

2. ASPECTOS METODOLÓGICOS 5

3. SESSÃO EM GRUPOS DE TRABALHO 8

3.1 Grupo de Trabalho A 8

3.1.1 Qual a Imagem que melhor simboliza a “Habitação como um Direito” por Mim desejada

para Lisboa, para 2013? 8

3.1.2 Como Estamos Hoje? Principais Problemas do Direito à Habitação em Lisboa e o que

Fazer para Evoluir da Situação Actual (2008) para o Futuro Desejado (2013) 10

3.1.3 De 2008 para 2013 – Se Eu Tivesse o Poder e os Meios 11

3.1.4 De 2008 para 2013 – Como Avaliar o Sucesso do Programa Local de Habitação de

Lisboa?

16

3.2 Grupo de Trabalho B 17

3.2.1 Qual a Imagem que melhor simboliza a “Habitação como um Direito” por Mim desejada

para Lisboa, para 2013?

17

3.2.2 Como Estamos Hoje? Principais Problemas do Direito à Habitação em Lisboa e o que

Fazer para Evoluir da Situação Actual (2008) para o Futuro Desejado (2013)

18

3.2.3 De 2008 para 2013 – Se Eu Tivesse o Poder e os Meios 18

3.2.4 De 2008 para 2013 – Como Avaliar o Sucesso do Programa Local de Habitação de

Lisboa?

20

3.3 Grupo de Trabalho C 21

3.3.1 Qual a Imagem que melhor simboliza a “Habitação como um Direito” por Mim desejada

para Lisboa, para 2013?

21

3.3.2 Como Estamos Hoje? Principais Problemas do Direito à Habitação em Lisboa e o que

Fazer para Evoluir da Situação Actual (2008) para o Futuro Desejado (2013)

22

3.3.3 De 2008 para 2013 – Se Eu Tivesse o Poder e os Meios 23

3.3.4 De 2008 para 2013 – Como Avaliar o Sucesso do Programa Local de Habitação de

Lisboa?

25

3.4 Grupo de Trabalho D 26

3.4.1 Qual a Imagem que melhor simboliza a “Habitação como um Direito” por Mim desejada

para Lisboa, para 2013?

26

3.4.2 Como Estamos Hoje? Principais Problemas do Direito à Habitação em Lisboa e o que

Fazer para Evoluir da Situação Actual (2008) para o Futuro Desejado (2013)

27

3.4.3 De 2008 para 2013 – Se Eu Tivesse o Poder e os Meios 27

3.4.4 De 2008 para 2013 – Como Avaliar o Sucesso do Programa Local de Habitação de

Lisboa?

30

3. SESSÃO PLENÁRIA DE APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 31

4. ANEXO 36

4.1 Programa 36

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO” 13 de Dezembro de 2008

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1. SESSÃO PLENÁRIA DE ABERTURA

1.1 Introdução

O Workshop “Habitação como um Direito” realizou-se no dia 13 de Dezembro de 2008 no

“Jardim de Inverno” do Teatro Municipal de São Luís. Contou com a presença de vários

participantes de diferentes grupos, nomeadamente, Cidadãos, representantes de Associações

e Comissões de Moradores e de Cooperativas de Habitação.

Figura 1 – Imagens da Sessão Plenária Inicial.

A abertura da sessão esteve a cargo da Vereadora responsável, Arqª Helena Roseta, que deu

as boas vindas e agradeceu a presença de todos. Começou a sua apresentação referindo que o

Programa Local de Habitação (PLH) é um instrumento político de âmbito municipal ou

intermunicipal, previsto no Plano Estratégico de Habitação 2008/2013 (PEH 2008/2013). É um

instrumento que permite ao município desempenhar o seu papel regulador no mercado da

habitação, suprindo falhas e disfunções, e deve contribuir para garantir o direito à habitação

previsto no artigo 65 da Constituição.

De seguida, identificou os objectivos gerais do PLH:

• Conhecer melhor as necessidades quantitativas e qualitativas de habitação

• Conhecer o mercado habitacional local e as suas dinâmicas

• Hierarquizar prioridades

• Identificar os recursos e parceiros mobilizáveis

• Enquadrar as intervenções de regeneração urbana

• Contratualizar intervenções

• Divulgar “boas práticas” na gestão do parque público.

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO” 13 de Dezembro de 2008

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Referiu ainda que a base do PLH deve assentar nas freguesias, que são os órgãos autárquicos

mais próximos da realidade e com melhor conhecimento do terreno, mas que as políticas e

medidas do PLH terão de contar com as organizações da sociedade civil, o sector cooperativo e

todos os intervenientes no mercado da habitação.

Em seguida, a Dr.ª Teresa Craveiro, Directora do Departamento de Planeamento Estratégico,

começou por fazer um enquadramento da Grande Área Metropolitana de Lisboa referindo as

suas principais potencialidades. Em seguida, apresentou o modelo de ordenamento da cidade

preconizado nos anos 90 no âmbito do Plano Estratégico de Lisboa.

Seguidamente, referiu os principais problemas/situações que existem hoje na cidade de

Lisboa, nomeadamente:

• Reabilitação/Requalificação

• Núcleos de Interesse Histórico

• Devolutos

• Bairros Municipais

• Cooperativas -Monitorização

• AUGI’s

• Dispersos da CML

Falou, ainda, das questões da reabilitação do Centro Histórico da cidade de Lisboa e da

requalificação das periferias. Terminou a sua apresentação referindo que o PLH possui três

áreas temáticas de interesse: habitação, mobilidade e espaços públicos / equipamentos.

De seguida a Dr.ª. Ursula Caser, da equipa da FCT/UNL, deu as boas vindas e agradeceu o

convite para a dinamização deste Workshop de Participação. Apresentou os objectivos, o

método e a estrutura dos trabalhos da Sessão (Figura 3), cuja explicação detalhada se encontra

no Capítulo 2.

Os objectivos do processo participativo do Workshop são:

• Identificar carências e desafios habitacionais na Cidade de Lisboa;

• Envolver de forma dinâmica e eficiente actores locais de habitação;

• Proporcionar a reflexão e troca de ideias sobre a Situação Actual, o Futuro Desejado e

os modos para lá Chegar;

• Gerar recomendações para a Equipa do Programa Local de Habitação de Lisboa.

Figura 2 – Intervenção da Dr.ª Teresa Craveiro.

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO” 13 de Dezembro de 2008

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Figura 3 – Método de trabalho e estrutura da Sessão.

A sessão continuou de seguida sob a forma de Grupos de Trabalho (Capítulo 3). Os resultados

da Sessão Plenária Final encontram-se no Capítulo 4.

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO” 13 de Dezembro de 2008

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2. ASPECTOS METODOLÓGICOS

A metodologia dos trabalhos de grupo visou criar uma atmosfera de trabalho descontraída e

criativa, onde os participantes puderam expressar-se em igualdade de circunstâncias segundo

regras claras, integrados num processo eficiente e tanto quanto possível convergente para a

obtenção de consensos.

No início do Workshop os participantes eram convidados a realizar duas actividades iniciais.

A primeira actividade consistia em colocar uma etiqueta autocolante num painel com um

mapa da cidade de Lisboa segundo o endereço da sua residência.

O mapa da cidade de Lisboa estava dividido em 4 Coroas de acordo com a seguinte

distribuição:

• Grupo de Trabalho A: Ameixoeira, Beato; Benfica, Carnide, Charneca; Lumiar, Marvila;

Stª Maria Dos Olivais; São Domingos de Benfica.

• Grupo de Trabalho B: Ajuda; Alcântara; Alto do Pina; Alvalade; Campo Grande;

Campolide; Nossa Senhora de Fátima; Stª Maria de Belém; São Francisco Xavier; São

João de Brito; São João de Deus; São Sebastião da Pedreira.

• Grupo de Trabalho C: Anjos; Coração de Jesus; Lapa, Mercês; Pena; Penha de França;

Prazeres; Santa Engrácia; Santa Isabel; Santo Condestável; Santos O Velho; São João; São

Jorge de Arroios; São Jose; São Mamede.

• Grupo de Trabalho D: Castelo; Encarnação; Graça; Madalena; Mártires; Sacramento;

Santa Catarina; Santa Justa; Santiago; Santo Estêvão; São Cristóvão e São Lourenço; São

Miguel; São Nicolau; São Paulo; São Vicente de Fora; Sé; Socorro.

Figura 4 – Mapa da cidade de Lisboa dividido pelas quatro coroas.

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO” 13 de Dezembro de 2008

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Figura 5 – Imagens da primeira actividade inicial.

A segunda actividade consistia num outro painel com uma figura octogonal alusivo às

prioridades apontadas pelo Plano Estratégico de Habitação Nacional. Cada participante

dispunha de 4 etiquetas autocolantes para colocar neste painel.

Foram preparadas várias mesas de trabalho de acordo com o número de participantes

provenientes de cada Coroa da cidade de Lisboa.

Cada grupo de trabalho contou com cerca de 5 a 6 pessoas.

Em cada uma das mesas foi proposto aos participantes as seguintes tarefas:

� 1ª Tarefa: “Ano 2013”. Escolher o postal que melhor simboliza a “Habitação como um

Direito” por si desejada para Lisboa, para 2013 e preencher uma ficha. Nessa ficha era

pedido ao participante que descrevesse, através de 4 ou 5 palavras-chave, o que o

postal escolhido simbolizava para si. Esta actividade era individual. Posteriormente

deveria explicar sucintamente aos restantes elementos da mesa as razões da sua

escolha e as suas palavras-chave.

� 2ª Tarefa: “Ano 2008”. Focar agora no presente (em 2008) e nos principais Problemas

do Direito à Habitação em Lisboa, com especial incidência na zona territorial da mesa,

assim como, O que Fazer para Evoluir da Situação Actual (2008) para o Futuro

Desejado (2013). Para esta tarefa foi pedido a cada grupo de trabalho que preenchesse

uma ficha.

� 3.ª Tarefa: “De 2008 para 2013”. Se tivéssemos o Poder e os Meios o que faríamos para

conseguir obter o Direito à Habitação. Para esta tarefa foi pedido a cada grupo de

trabalho que elegesse o Projecto mais Urgente, o Projecto mais Inovador e o Projecto

mais Viável de Concretizar.

� 4ª Tarefa: “De 2008 para 2013”. Avaliar o Sucesso do Programa Local de Habitação de

Lisboa no caminho entre 2008 e 2013. Para tal, foi pedido ao grupo que preenchesse

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uma ficha com sugestões de parâmetros de avaliação do Programa Local de Habitação

de Lisboa para aplicar ao longo deste percurso.

� 5.ª Tarefa: foi pedido, ainda, aos grupos de trabalho que sintetizassem todo o trabalho

realizado ao longo do dia numa cartolina colorida.

Imagens dos Participantes na Sessão em Grupos de Trabalho

Mesas de trabalho do Grupo A.

Mesa de trabalho do Grupo B.

Mesa de trabalho do Grupo C.

Mesa de trabalho do Grupo D.

Imagem geral dos grupos de trabalho.

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO” 13 de Dezembro de 2008

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3. RESULTADOS DA SESSÃO EM GRUPOS DE TRABALHO

3.1 Grupo de Trabalho A

O Grupo A correspondia às freguesias de Ameixoeira, Beato; Benfica, Carnide, Charneca;

Lumiar, Marvila; Santa Maria Dos Olivais e São Domingos de Benfica.

Era composto por duas mesas de trabalho. Apresenta-se, em seguida, o resultado do trabalho

desenvolvido por estes dois grupos.

3.1.1 Qual a Imagem que melhor simboliza a “Habitação como um Direito” por Mim

desejada para Lisboa, para 2013?

Apresenta-se de seguida a visão dos participantes desejada para a “Habitação como um

Direito” em 2013, sistematizada pelas duas mesas de trabalho correspondentes às freguesias

inseridas no Grupo A.

Grupo A (Mesa 1) -- A Visão Desejada para a “Habitação como um Direito”

Relva; espaço; protecção.

Espaço; zonas verdes;

qualidade; mobilidade; inovação.

Gostaria que em 2013 houvesse habitação condigna para todos.

Lazer; oxigénio; espaço;

Cultura; harmonia.

Proximidade; qualidade de vida;

igualdade; abrangência; heterogeneidade.

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Grupo A (Mesa 2) -- A Visão Desejada para a “Habitação como um Direito”

Natural; ponderado; adaptável.

Harmonia; equilíbrio; natureza;

bairro; paz.

Seres vivos; amizade;

solidariedade; paz.

Sorte (?) Para quem? Nem o

trevo de 4 folhas nem a pobre da joaninha (voa voa)

conseguem dar-nos sorte nesta crise capitalista.

Gatos, ainda vá, agora cães

perigosos “jamais”, porque as casas “gebalis” não têm

condições para humanos quanto mais para “pitbulls”.

Paz! Havendo paz, há harmonia

entre os vizinhos, o que,

normalmente não há, em

bairros “gebalis”.

Típico! Mas para turista ver porque os interiores deixam

muito a desejar. Renovação é o que se deseja.

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3.1.2 Como Estamos Hoje? Principais Problemas do Direito à Habitação em Lisboa e o

que Fazer para Evoluir da Situação Actual (2008) para o Futuro Desejado (2013)

Como Estamos Hoje

Principais Problemas do Direito à Habitação em Lisboa (2008)

Como Resolver os Problemas

O que Fazer para Evoluir da Situação Actual (2008) para o Futuro Desejado (2013)

1 Edifícios devolutos 1 Sem indicação.

2 Preços de venda/arrendamento elevados

2 “Dumping” de preços de terreno com

obrigatoriedade de construção rápida e

tecto de preço.

Reanimação da EPUL com recuperação do

objectivo inicial: intervir no mercado a

preços acessíveis.

3 Segurança 3 Políticas de apoio à juventude.

PSP de proximidade.

4 Transportes

4 Bairros “completos” que permitam

trabalhar perto da habitação.

A Câmara ter responsabilidade na

gestão/definição da política de

transportes.

Apoio ao uso de bicicletas –

estacionamentos, sistema de apoio à

circulação – ciclovias.

Como Estamos Hoje

Principais Problemas do Direito à Habitação em Lisboa (2008)

Como Resolver os Problemas

O que Fazer para Evoluir da Situação Actual (2008) para o Futuro Desejado (2013)

1 Má gestão do património 1 Gestão participada (variável)

Dignificar as “Organizações de Moradores”

2 Mau ambiente nos bairros (vizinhança) 2 Regras claras (com estatuição e sanção).

Contas “bem” feitas.

3 Tribunais não funcionam

3 Criação / reforço / reforma: instância de

resolução de conflitos locais a nível

municipal.

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO” 13 de Dezembro de 2008

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3.1.3 De 2008 para 2013 – Se Eu Tivesse o Poder e os Meios

Nesta fase foi solicitado aos participantes, nas 2 mesas de trabalho, que elegessem o Projecto

mais Urgente, o Projecto mais Inovador e o Projecto mais Viável de Concretizar e que os

desenvolvessem em fichas que seguidamente se transcrevem.

P r o j e c t o m a i s U r g e n t e

TÍTULO da Ideia de Projecto: R e a b i l i t a ç ã o d o P a r q u e E d i f i c a d o

APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:

Grande parte do parque habitacional das zonas centrais de Lisboa encontra-se num estado

avançado de degradação.

1. Decidir qual o custo máximo de reabilitação (C€)

2. Identificar edifícios a reabilitar (< C€)

3. Demolir os restantes

4. Ocupar quarteirões livres com equipamento ou espaços verdes.

Quais são os RESULTADOS visíveis do Projecto no curto prazo (2 anos):

1. Melhoria da qualidade urbana / espaço urbano

2. Maior apetência para ocupação

3. Possivelmente aumento da procura por parte de novos habitantes

Que PARCERIAS devem ser construídas para este Projecto:

1. Eventuais promotores de espaços culturais / equipamentos (federações/clubes)

2. Promotores com interesses no bairro

3. Cooperativas de habitação

4 Má gestão financeira 4 Análise custo-benefícios.

Transparência de custos.

5 Não inclusão de jovens 5 Criação de Centros Juvenis.

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO” 13 de Dezembro de 2008

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Recursos Financeiros

Legislação

Decisão do Órgão Autárquico

Capacidade Interna de Elaboração do Projecto

X

X

Circulação de Informação

Formação de Parcerias Privadas

Formação de Parcerias Públicas

Participação dos Cidadãos

Outros. Quais?

X

Recursos Financeiros

Legislação

Decisão do Órgão Autárquico

Capacidade Interna de Elaboração do Projecto

X

Circulação de Informação

Formação de Parcerias Privadas

Formação de Parcerias Públicas

Participação dos Cidadãos

Outros. Quais?

X

X

O SUCESSO DO PROJECTO depende de:

P r o j e c t o m a i s I n o v a d o r

TÍTULO da Ideia de Projecto: A u t o - R e a b i l i t a ç ã o d e F o g o s

C a m a r á r i o s

APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:

o A Câmara Municipal de Lisboa é proprietária de mais de 3 mil edifícios. Não tem verbas

para realizar obras de reabilitação. Cria, então, uma lista de oferta. Aceita propostas para

arrendamento a preços mais reduzidos em troca de participação nas obras. Esta

modalidade pode ser feita por edifício ou por fogo.

o Arrendatário a 5 anos – prorrogáveis com devolução do investimento.

Quais são os RESULTADOS visíveis do Projecto no curto prazo (2 anos):

o Parte do parque camarário reabilitado.

o Acréscimo de população.

Que PARCERIAS devem ser construídas para este Projecto:

o Cooperativas de habitação criadas Ad-Hoc também por cada edifício.

o Comissões de moradores.

O SUCESSO DO PROJECTO depende de:

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO” 13 de Dezembro de 2008

13

Recursos Financeiros

Legislação

Decisão do Órgão Autárquico

Capacidade Interna de Elaboração do Projecto

X

Circulação de Informação

Formação de Parcerias Privadas

Formação de Parcerias Públicas

Participação dos Cidadãos

Outros. Quais?

X

X

X X

X

P r o j e c t o m a i s V i á v e l d e C o n c r e t i z a r

TÍTULO da Ideia de Projecto: R e l a n ç a m e n t o d a E P U L

APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:

A EPUL, na sua génese, era uma empresa camarária com objectivos de “controlo” do custo

de habitação. Com o tempo, passou a actuar no mercado como um promotor com

objectivos de lucro.

Deverá ser reconvertida em “instrumento” regularizador de acordo com a política Câmara

Municipal de Lisboa. Instrumento na reabilitação, vendendo apenas com direito de

superfície.

Quais são os RESULTADOS visíveis do Projecto no curto prazo (2 anos):

A dois anos, poderá apresentar um portfolio de alguns edifícios camarários recuperados

para arrendamento.

Que PARCERIAS devem ser construídas para este Projecto:

o Parcerias com entidades passíveis de ocuparem comercialmente ou temporariamente os

pisos térreos, viabilizando parte do investimento e garantindo um “mix” de ocupação que

permita uma maior vivência do bairro.

o Eventual formação de parcerias público-privadas.

O SUCESSO DO PROJECTO depende de:

P r o j e c t o m a i s U r g e n t e

TÍTULO da Ideia de Projecto: R e o r d e n a m e n t o P o l í t i c o - A d m i n i s t r a t i v o

d o M u n i c í p i o

APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:

Reordenar o território e a divisão em freguesias do concelho.

Quais são os RESULTADOS visíveis do Projecto no curto prazo (2 anos):

o Mais democracia.

o Mais eficiência.

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO” 13 de Dezembro de 2008

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Recursos Financeiros

Legislação

Decisão do Órgão Autárquico

Capacidade Interna de Elaboração do Projecto

X

Circulação de Informação

Formação de Parcerias Privadas

Formação de Parcerias Públicas

Participação dos Cidadãos

Outros. Quais?

Recursos Financeiros

Legislação

Decisão do Órgão Autárquico

Capacidade Interna de Elaboração do Projecto

X

X

Circulação de Informação

Formação de Parcerias Privadas

Formação de Parcerias Públicas

Participação dos Cidadãos

Outros. Quais?

X

X

X

X X

o Mais eficácia.

Que PARCERIAS devem ser construídas para este Projecto:

Sem indicação.

O SUCESSO DO PROJECTO depende de:

P r o j e c t o m a i s I n o v a d o r

TÍTULO da Ideia de Projecto: G e s t ã o p a r t i c i p a d a p o r B a i r r o

APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:

o Projecto em que a política de habitação fica sujeita a um procedimento de participação

pública (com a sociedade civil). A tomada de decisões/actos sobre as questões da habitação

fica sujeito ao parecer da sociedade civil.

o Prever soluções de co-gestão / gestão participada.

Quais são os RESULTADOS visíveis do Projecto no curto prazo (2 anos):

Sem Indicação.

Que PARCERIAS devem ser construídas para este Projecto:

Sem Indicação.

O SUCESSO DO PROJECTO depende de:

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO” 13 de Dezembro de 2008

15

Recursos Financeiros

Legislação

Decisão do Órgão Autárquico

Capacidade Interna de Elaboração do Projecto

X

X

Circulação de Informação

Formação de Parcerias Privadas

Formação de Parcerias Públicas

Participação dos Cidadãos

Outros. Quais?

X

X

X

P r o j e c t o m a i s V i á v e l d e C o n c r e t i z a r

TÍTULO da Ideia de Projecto: P r o v e d o r d o B a i r r o

APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:

“O Povo é quem mais ordena”.

O Bairro como realidade elege um porta-voz junto da autarquia, fazendo “lobby” pelo seu

bairro.

Quais são os RESULTADOS visíveis do Projecto no curto prazo (2 anos):

Sem Indicação.

Que PARCERIAS devem ser construídas para este Projecto:

Sem indicação.

O SUCESSO DO PROJECTO depende de:

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO” 13 de Dezembro de 2008

16

3.1.4 De 2008 para 2013 – Como Avaliar o Sucesso do Programa Local de Habitação

de Lisboa?

Sugestões de Parâmetros de Avaliação:

� A partir destes parâmetros criar uma “classificação de qualidade” que permita parametrizar

a situação existente e a evolução das condições do parque habitacional

� Área reabilitada (m2)

� Composição sociológica de cada bairro / área de intervenção. Permite perceber o sucesso /

fracasso das políticas de integração, heterogeneização

� Controle anual às habitações ocupadas (se são bem tratadas pelos habitantes)

� Criação de parâmetros de avaliação da qualidade da habitação:

� Certificado energético

� Redes de infra-estruturas

� Estabilidade

� Áreas disponíveis face ao RGEU

� Acessibilidade (face a parâmetros legislativos, como exemplo, deficientes)

� Transportes / acessos

� Diminuição de fogos devolutos / resolução de pedidos de alojamento

� Eficácia na atribuição de casas devolutas a novos habitantes vindos de fora

� Inquérito à população (% do nível de conhecimento e de participação)

� Número de observações / reclamações

� Número de visitas ao site

� Número/variação de habitantes por: rua / área de intervenção / bairro

� Variação da área ocupada / devoluta

� Variação das áreas ocupadas por serviços e comércio

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO” 13 de Dezembro de 2008

17

3.2 Grupo de Trabalho B

O Grupo B correspondia às freguesias de Ajuda; Alcântara; Alto do Pina; Alvalade; Campo

Grande; Campolide; Nossa Senhora de Fátima; Santa Maria de Belém; São Francisco Xavier;

São João de Brito; São João de Deus e São Sebastião da Pedreira.

Era composto por uma mesa de trabalho. Apresenta-se, em seguida, o resultado do trabalho

desenvolvido por este grupo.

3.2.1 Qual a Imagem que melhor simboliza a “Habitação como um Direito” por Mim

desejada para Lisboa, para 2013?

Apresenta-se de seguida a visão dos participantes desejada para a “Habitação como um

Direito” em 2013.

Grupo B -- A Visão Desejada para a “Habitação como um Direito”

Interculturalidade; co-participação; cidadania;

comunidade.

Tempo (qualidade de vida);

lazer; segurança; poder local próximo dos cidadãos;

cidadania.

Habitação; recuperação;

mudança geracional; especificidade da paisagem

Lisboeta.

Mobilidade; ambiente;

cosmopolitismo; lazer.

conhecimento.

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO” 13 de Dezembro de 2008

18

3.2.2 Como Estamos Hoje? Principais Problemas do Direito à Habitação em Lisboa e o

que Fazer para Evoluir da Situação Actual (2008) para o Futuro Desejado (2013)

3.2.3 De 2008 para 2013 – Se Eu Tivesse o Poder e os Meios

Nesta fase foi solicitado aos participantes, na mesa de trabalho, que elegessem o Projecto

mais Urgente, o Projecto mais Inovador e o Projecto mais Viável de Concretizar e que os

desenvolvessem em fichas que seguidamente se transcrevem.

P r o j e c t o m a i s U r g e n t e

TÍTULO da Ideia de Projecto: I n t e r l i g a ç ã o U r b a n a

APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:

o Aproximar os diferentes intervenientes na cidade: instituições estatais, locais, privadas

(lucrativas e não lucrativas) e cidadãos.

o Maximizar o conjunto de espaços.

o Optimizar o acesso à informação produzida nos diferentes níveis.

o Criar um Fórum Temático Territorial com uma periodicidade regular.

Como Estamos Hoje

Principais Problemas do Direito à Habitação em Lisboa (2008)

Como Resolver os Problemas

O que Fazer para Evoluir da Situação Actual (2008) para o Futuro Desejado (2013)

1 Custos – rendas e prestações bancárias 1 Reduzir as mais-valias.

Reavaliação de impostos.

2 Apoios sociais 2 Fomentar a Rede Social / regulação e

monitorização.

3 Apoios culturais e religiosos 3 Multiplicação de equipamentos.

4 Propriedade devoluta

4 Aumentar os benefícios fiscais para novos

arrendamentos.

Aumentar a penalização do IMI.

Realojamento dos não PER em habitações

devolutas.

5 Desarticulação social 5 Maior proximidade entre instituições

municipais e a sociedade civil.

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO” 13 de Dezembro de 2008

19

Recursos Financeiros

Legislação

Decisão do Órgão Autárquico

Capacidade Interna de Elaboração do Projecto

Circulação de Informação

Formação de Parcerias Privadas

Formação de Parcerias Públicas

Participação dos Cidadãos

Outros. Quais? Criação de circuitos que garantam execução das decisões.

X

Recursos Financeiros

Legislação

Decisão do Órgão Autárquico

Capacidade Interna de Elaboração do Projecto

Circulação de Informação

Formação de Parcerias Privadas

Formação de Parcerias Públicas

Participação dos Cidadãos

Outros. Quais?

Quais são os RESULTADOS visíveis do Projecto no curto prazo (2 anos):

o Maior eficácia na intervenção dos vários agentes.

Que PARCERIAS devem ser construídas para este Projecto:

o Começando nas parcerias locais até às regionais e nacionais.

o Parcerias entre facilitadores e mediadores.

O SUCESSO DO PROJECTO depende de:

P r o j e c t o m a i s I n o v a d o r

TÍTULO da Ideia de Projecto: E m p r e e n d e d o r i s m o S o c i a l

APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:

o Fomentar o empreendedorismo social.

o Potenciar o trabalho de cada freguesia, com a mais-valia dos recursos humanos.

Quais são os RESULTADOS visíveis do Projecto no curto prazo (2 anos):

o Melhorar o bem-estar da comunidade e criação de emprego.

Que PARCERIAS devem ser construídas para este Projecto:

Sem Indicação.

O SUCESSO DO PROJECTO depende de:

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO” 13 de Dezembro de 2008

20

Recursos Financeiros

Legislação

Decisão do Órgão Autárquico

Capacidade Interna de Elaboração do Projecto

Circulação de Informação

Formação de Parcerias Privadas

Formação de Parcerias Públicas

Participação dos cidadãos

Outros. Quais?

P r o j e c t o m a i s V i á v e l d e C o n c r e t i z a r

TÍTULO da Ideia de Projecto: D i m i n u i ç ã o d a P r o p r i e d a d e D e v o l u t a

APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:

o Aumentar os benefícios fiscais aos novos arrendamentos.

o Aumentar a penalização do IMI aos proprietários de fogos devolutos.

o Realojamento dos não-PER e outras populações carenciadas nas casas reabilitadas.

o Repensar a legislação sobre ocupação.

Quais são os RESULTADOS visíveis do Projecto no curto prazo (2 anos):

o Melhorar a qualidade habitacional de um grande número de famílias.

o Recuperar e ocupar o parque habitacional actualmente devoluto.

Que PARCERIAS devem ser construídas para este Projecto:

Sem Indicação.

O SUCESSO DO PROJECTO depende de:

3.2.4 De 2008 para 2013 – Como Avaliar o Sucesso do Programa Local de Habitação de

Lisboa?

Sugestões de Parâmetros de Avaliação:

� Acções concretizadas

� Diminuição dos edifícios devolutos

� Número de técnicos no terreno (Um por Bairro)

� Tempo de concepção e execução das medidas para metade

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO” 13 de Dezembro de 2008

21

3.3 Grupo de Trabalho C

O Grupo C correspondia às freguesias de Anjos; Coração de Jesus; Lapa, Mercês; Pena; Penha

de França; Prazeres; Santa Engrácia; Santa Isabel; Santo Condestável; Santos O Velho; São

João; São Jorge de Arroios; São José e São Mamede.

Era composto por uma mesa de trabalho. Apresenta-se, em seguida, o resultado do trabalho

desenvolvido por este grupo.

3.3.1 Qual a Imagem que melhor simboliza a “Habitação como um Direito” por Mim

desejada para Lisboa, para 2013?

Apresenta-se de seguida a visão dos participantes desejada para a “Habitação como um

Direito” em 2013.

Grupo C -- A Visão Desejada para a “Habitação como um Direito”

Calor; protecção; cooperação;

inter-ajuda; conforto.

Solidariedade; alegria; beleza;

limpa de poluição.

Esforço colectivo orientado com

um objectivo preciso.

Água é vida.

Harmonia entre a habitação e o

espaço.

Conforto; segurança; lazer bem-

estar social.

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO” 13 de Dezembro de 2008

22

3.3.2 Como Estamos Hoje? Principais Problemas do Direito à Habitação em Lisboa e o

que Fazer para Evoluir da Situação Actual (2008) para o Futuro Desejado (2013)

Como Estamos Hoje

Principais Problemas do Direito à Habitação em Lisboa (2008)

Como Resolver os Problemas

O que Fazer para Evoluir da Situação Actual (2008) para o Futuro Desejado (2013)

1 Programas e o acesso aos tipos de habitação

social disponíveis.

1 Diversidade de programas de acesso á

habitação de custos controlados:

cooperativo, estatal, disponibilização do

parque habitacional existente, apoio à

auto-construção.

2 Acesso à habitação, tipologias disponíveis

2 Programas estatais de realojamento para

venda e custos controlados.

Apoios especiais a jovens e idosos.

Alternativas às tipologias disponíveis.

Apoio temporário base na fase de

realojamento e pós-realojamento.

3 Mobilidade e acessibilidade pedonal e rodoviária

(transporte público e privado); estacionamento

3 Rede eficaz de transportes públicos que

constitua uma alternativa ao transporte

privado.

4 Espaço público / equipamentos

4 Envolvência dos habitantes na

manutenção do espaço público, com a

criação de equipamentos de proximidade

que constituam também factores de

atractividade às populações de outros

bairros.

5 Manutenção da construção

5 Manutenção participada pelas entidades e

proprietários e apoiada por programas

especiais.

6 Um grande número de famílias sem casa ou

vivendo em condições precárias de habitabilidade.

6 Em primeiro lugar o respectivo

licenciamento, definindo as condições

para poderem beneficiar de regimes

específicos de apoio.

7 Uma grande quantidade de fogos devolutos não

necessitando de grandes obras para terem

condições de habitabilidade.

7 A penalização progressiva, ano a ano, em

sede fiscal, de forma a obrigar os

proprietários a colocá-los no mercado,

com a consequente redução das

transacções ou das rendas.

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO” 13 de Dezembro de 2008

23

3.3.3 De 2008 para 2013 – Se Eu Tivesse o Poder e os Meios

Nesta fase foi solicitado aos participantes, na mesa de trabalho, que elegessem o Projecto

mais Urgente, o Projecto mais Inovador e o Projecto mais Viável de Concretizar e que os

desenvolvessem em fichas que seguidamente se transcrevem.

P r o j e c t o m a i s U r g e n t e

TÍTULO da Ideia de Projecto: U t i l i z a ç ã o d e F o g o s D e v o l u t o s

APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:

o Em 1.º lugar, a penalização progressiva, ano após ano, dos fogos devolutos, de forma a

obrigar os proprietários a colocá-los no mercado, fazendo baixar, assim, os respectivos

preços.

o Em 2.º lugar, o Estado e outras Instituições públicas como as Autarquias, devem fazer o

mesmo em relação ao respectivo parque habitacional, promovendo, quando for o caso, as

obras necessárias.

Quais são os RESULTADOS visíveis do Projecto no curto prazo (2 anos):

o Como resultado, a grande maioria dos fogos devolutos seriam colocados no mercado, quer

para venda quer para arrendamento, com um preço mais acessível do que o que se verifica

8 Um grande número de fogos degradados, muitos

deles devolutos, mas outros habitados sem

oferecerem as devidas condições.

8 Para além dos incentivos já existentes na

lei para os proprietários, criar outros da

mesma natureza para os eventuais

arrendatários ou adquirentes.

9 O elevado preço da habitação em Lisboa, tanto

para aquisição como para arrendamento, levando

as famílias para fora da cidade, agravando os

problemas de mobilidade.

9 Para além da expectável redução dos

preços apontados no ponto 7, devem ser

criadas habitações de interesse social em

novas urbanizações, disseminadas no

conjunto.

10 A escassez de estacionamento automóvel, tanto

para os residentes como para os que vêm de fora

da cidade, contribuindo para a degradação do

espaço público.

10 Criar áreas de estacionamento para

residentes, alargando e aperfeiçoando ao

mesmo tempo a actividade da EMEL. Ao

mesmo tempo, criar parques de

estacionamento a preços acessíveis nas

interfaces de transportes sub-urbanos.

11 A diversidade de proprietários, arrendatários e

usufrutuários nos bairros de habitação social,

suscitando problemas de gestão e financiamento

que já não podem ser assegurados pelas entidades

que os construíram.

11 Devem ser criadas Comissões de

Moradores para os conjuntos de

habitação social, dotados de

competências suficientes para uma

eficiente gestão.

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO” 13 de Dezembro de 2008

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Recursos Financeiros

Legislação

Decisão do Órgão Autárquico

Capacidade Interna de Elaboração do Projecto

X X

X

X

X

X

X

Recursos Financeiros

Legislação

Decisão do Órgão Autárquico

Capacidade Interna de Elaboração do Projecto

Circulação de Informação

Formação de Parcerias Privadas

Formação de Parcerias Públicas

Participação dos Cidadãos

Outros. Quais?

X

X

X

X

X

X

X

X

Circulação de Informação

Formação de Parcerias Privadas

Formação de Parcerias Públicas

Participação dos Cidadãos

Outros. Quais?

actualmente, e dispersos pela cidade.

Que PARCERIAS devem ser construídas para este Projecto:

o Parcerias com as Juntas de Freguesia, às quais seria atribuída a coordenação do processo;

Comissões de Moradores e Cooperativas, quando existirem; e entre entidades públicas

proprietárias (Caixas de Previdência, etc.).

O SUCESSO DO PROJECTO depende de:

P r o j e c t o m a i s I n o v a d o r

TÍTULO da Ideia de Projecto: I n s e r ç ã o U r b a n a d o s B a i r r o s d e

H a b i t a ç ã o S o c i a l E x i s t e n t e s

APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:

A construção de conjuntos de habitação social, sobretudo no âmbito do PER; foi muitas

vezes efectuada em locais isolados, não inseridos no conjunto da cidade, dando lugar à

formação de guetos. Importa alterar estas situações, promovendo a construção de

equipamentos e de edifícios para outras classes de rendimentos e a instalação de comércio,

lazer, etc., com a qualificação do espaço público.

Quais são os RESULTADOS visíveis do Projecto no curto prazo (2 anos):

o Embora este processo não possa ser rápido, o seu início poderá alterar a envolvente dos

bairros, criando expectativas aos moradores e alterando a imagem aos visitantes.

Que PARCERIAS devem ser construídas para este Projecto:

o Juntas de Freguesia, instituições de carácter público e colectividades locais.

O SUCESSO DO PROJECTO depende de:

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO” 13 de Dezembro de 2008

25

Recursos Financeiros

Legislação

Decisão do Órgão Autárquico

Capacidade Interna de Elaboração do Projecto

Circulação de Informação

Formação de Parcerias Privadas

Formação de Parcerias Públicas

Participação dos Cidadãos

Outros. Quais?

X

X

X

X

X

X

X

P r o j e c t o m a i s V i á v e l d e C o n c r e t i z a r

TÍTULO da Ideia de Projecto: F i x a ç ã o d e C o t a s p a r a H a b i t a ç ã o S o c i a l

n a s N o v a s U r b a n i z a ç õ e s

APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:

o Criação de uma percentagem de fogos de cariz social nos novos projectos habitacionais.

Esta medida seria aplicada nas várias zonas da cidade, de modo a evitar a estratificação

social.

Quais são os RESULTADOS visíveis do Projecto no curto prazo (2 anos):

o Disponibilizar habitação social em áreas diferentes da cidade à medida que se fossem

construindo novos projectos de urbanização.

Que PARCERIAS devem ser construídas para este Projecto:

o Deviam ser construídas parcerias público-privadas.

O SUCESSO DO PROJECTO depende de:

3.3.4 De 2008 para 2013 – Como Avaliar o Sucesso do Programa Local de Habitação de

Lisboa?

Sugestões de Parâmetros de Avaliação:

� Contabilizar a taxa de sucesso face às diversas questões levantadas nas opções de projecto.

� Verificação da utilização dos fogos devolutos, no sentido da sua concretização em números

significativos.

� Verificar a utilização e dinâmica dos equipamentos e espaços públicos de modo a entender

a aderência por parte dos moradores.

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO” 13 de Dezembro de 2008

26

3.4 Grupo de Trabalho D

O Grupo D correspondia às freguesias de Castelo; Encarnação; Graça; Madalena; Mártires;

Sacramento; Santa Catarina; Santa Justa; Santiago; Santo Estêvão; São Cristóvão e São

Lourenço; São Miguel; São Nicolau; São Paulo; São Vicente de Fora; Sé e Socorro.

Era composto por uma mesa de trabalho. Apresenta-se, em seguida, o resultado do trabalho

desenvolvido por este grupo.

3.4.1 Qual a Imagem que melhor simboliza a “Habitação como um Direito” por Mim

desejada para Lisboa, para 2013?

Apresenta-se de seguida a visão dos participantes desejada para a “Habitação como um

Direito” em 2013.

Grupo D -- A Visão Desejada para a “Habitação como um Direito”

Abrigo; aconchego; mobilidade (?); básico/elementar; ponto de

partida.

Cidade; vizinhança; tradição; sol; vista.

Conforto; uma casa para cada um; adaptação; renascimento.

O desenvolvimento e a

interacção sobre a juventude e longevidade.

Conforto do luar; estabilidade;

visão do futuro; olhar em frente.

Vivo; ocupado; usado; realista.

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO” 13 de Dezembro de 2008

27

3.4.2 Como Estamos Hoje? Principais Problemas do Direito à Habitação em Lisboa e o

que Fazer para Evoluir da Situação Actual (2008) para o Futuro Desejado (2013)

3.4.3 De 2008 para 2013 – Se Eu Tivesse o Poder e os Meios

Nesta fase foi solicitado aos participantes, na mesa de trabalho, que elegessem o Projecto

mais Urgente, o Projecto mais Inovador e o Projecto mais Viável de Concretizar e que os

desenvolvessem em fichas que seguidamente se transcrevem.

Como Estamos Hoje

Principais Problemas do Direito à Habitação em Lisboa (2008)

Como Resolver os Problemas

O que Fazer para Evoluir da Situação Actual (2008) para o Futuro Desejado (2013)

1 Não há oferta em termos de arrendamento;

demasiado centrado na compra/venda e em que a

especulação tem demasiado peso.

1 Incentivos fiscais e apoios físicos/técnicos

à reabilitação com vista ao mercado de

arrendamento.

Habitação a custos controlados.

2 Parque habitacional/edificado muito degradado.

2 Necessidade de um programa público que

preveja a disponibilização de fundos para

a reabilitação.

3 Aumento do número de fogos devolutos;

esvaziamento, desertificação e envelhecimento

populacional.

3 Aplicação de penalizações e acções

coercivas aos proprietários de fogos

devolutos e degradados.

Criação de residências universitárias.

4 Declínio de alguns sectores de pequenas

actividades económicas / pequeno comércio (ex.

ofícios tradicionais) e comércio de proximidade.

4 Criação e apoio de parques de

empreendedorismo nestas áreas.

Apoio à implementação de indústrias

criativas, p.e., através da utilização de

espaços devolutos municipais a preços

reduzidos.

5 Os sem abrigo.

5 Criação de um albergue e instalações

sanitárias na Baixa, preferencialmente,

conjugado com medidas de apoio social,

psicológico e médico.

6 Burocracia nos processos de reabilitação.

6 Cumprimento de prazos, legislação e

melhoria de alguns dos aspectos

legislativos.

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO” 13 de Dezembro de 2008

28

Recursos Financeiros

Legislação

Decisão do Órgão Autárquico

Capacidade Interna de Elaboração do Projecto

X

X

X

Circulação de Informação

Formação de Parcerias Privadas

Formação de Parcerias Públicas

Participação dos Cidadãos

Outros. Quais?

X

X

P r o j e c t o m a i s U r g e n t e

TÍTULO da Ideia de Projecto: B a i r r o s c o m G e n t e

APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:

o Objectivo: manter os residentes e atrair novos.

o Promover a reabilitação, aumentando o parque de arrendamento a partir do património

devoluto com vista à integração de diversas camadas populacionais.

o Criação de residências universitárias.

o Incentivo à reabilitação privada / penalização para a não reabilitação.

Quais são os RESULTADOS visíveis do Projecto no curto prazo (2 anos):

o Criação de instrumentos e organismos/entidades promotoras da concretização do projecto.

o Início do repovoamento.

Que PARCERIAS devem ser construídas para este Projecto:

o Cooperativa de Habitação, Universidades, proprietários e Juntas de Freguesia.

O SUCESSO DO PROJECTO depende de:

P r o j e c t o m a i s I n o v a d o r

TÍTULO da Ideia de Projecto: D I N A M I Z A R T E

APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:

o Criação e apoio de parques de empreendedorismo nas áreas do pequeno comércio,

comércio de proximidade e ofícios tradicionais.

o Apoio à implementação de indústrias criativas, nomeadamente, através da utilização de

espaços municipais devolutos, a preços reduzidos ou em regime de comodato.

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO” 13 de Dezembro de 2008

29

Recursos Financeiros

Legislação

Decisão do Órgão Autárquico

Capacidade Interna de Elaboração do Projecto

X

X

Circulação de Informação

Formação de Parcerias Privadas

Formação de Parcerias Públicas

Participação dos Cidadãos

Outros. Quais?

X

X

X

X

Quais são os RESULTADOS visíveis do Projecto no curto prazo (2 anos):

o Revitalização económica, social e cultural.

o Dinamização das vivências.

o Criação de emprego.

Que PARCERIAS devem ser construídas para este Projecto:

o Parcerias entre Associações e outras entidades da sociedade civil, artistas, Universidades,

proprietários e Juntas de Freguesia.

O SUCESSO DO PROJECTO depende de:

P r o j e c t o m a i s V i á v e l d e C o n c r e t i z a r

TÍTULO da Ideia de Projecto: I n c e n t i v o s à R e a b i l i t a ç ã o p a r a

A r r e n d a m e n t o

APROFUNDAR o Projecto e descrever o seu Conteúdo:

o Desburocratização e cumprimento de prazos de processos;

o Incentivos fiscais e apoios financeiros e técnicos para habitação para arrendamento;

o Criação de bolsas de habitação a custos controlados.

Quais são os RESULTADOS visíveis do Projecto no curto prazo (2 anos):

o Lançar operações de reabilitação e repovoamento.

Que PARCERIAS devem ser construídas para este Projecto:

o Parcerias entre associações da sociedade civil, proprietários e Juntas de Freguesia.

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Workshop “HABITAÇÃO COMO UM DIREITO” 13 de Dezembro de 2008

30

Recursos Financeiros

Legislação

Decisão do Órgão Autárquico

Capacidade Interna de Elaboração do Projecto

X

X

X

Circulação de Informação

Formação de Parcerias Privadas

Formação de Parcerias Públicas

Participação dos Cidadãos

Outros. Quais?

X

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O SUCESSO DO PROJECTO depende de:

3.4.4 De 2008 para 2013 – Como Avaliar o Sucesso do Programa Local de Habitação de

Lisboa?

Sugestões de Parâmetros de Avaliação:

� Actualização dos dados populacionais, nas Juntas de Freguesia, com abatimento dos

falecidos, através da comunicação da conservatória à respectiva Junta de Freguesia.

� Medição da mobilidade populacional por idade, país, etc.

� Medição da qualidade de reabilitação.

� Medição do tempo de apreciação dos processos.

� Número de fogos arrendados.

� Número de fogos reabilitados.

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3. SESSÃO PLENÁRIA DE APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

O resultado dos trabalhos desenvolvidos pelos vários grupos foi apresentado na sessão

plenária final. A sessão decorreu com forte atitude construtiva e em ambiente produtivo.

Foi encerrada pela Vereadora Helena Roseta que louvou o acto de cidadania e mostrou a sua

satisfação pela forma como decorreu a acção. Terminou agradecendo a todos a sua presença.

Mostram-se de seguida algumas imagens da apresentação do trabalho desenvolvido pelos

participantes.

Grupos de Trabalho A

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Grupo de Trabalho B

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Grupo de Trabalho C

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Grupo de Trabalho D

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4. ANEXO

4.1 Programa

9h45 – Recepção e entrega de documentação

Jardim de Inverno

10h00 – Abertura e apresentação dos objectivos do Programa Local de Habitação, pela

Vereadora responsável, Arqª Helena Roseta

10h15 – Apresentação da metodologia dos grupos de trabalho pela Dr.ª Úrsula Caser da FCT-

UNL.

Grupos de trabalho

10h30 – Grupos de trabalhos temáticos

12h30 - Brunch / Intervalo para almoço

13h30 – Grupos de trabalhos temáticos

15h30 – Coffee-Break

Jardim de Inverno

15h45 – Apresentação do resumo dos trabalhos por grupo temático

16h15 – Debate

16h45 – Conclusões

17h00 – Encerramento