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BOLETIM INFORMATIVO DAS PARÓQUIAS DE GAULA E LOMBADA n.º 102 - 03 de março de 2019 - 8.ª semana do Tempo Comum - ano C D. Nuno presidiu à Festa de São Francisco Marto em Gaula, com conselhos aos acólitos Realizou-se no domingo passado, na Paróquia de Gaula, a Festa do Patrono dos Acólitos Portu- gueses, S. Francisco Marto. A Eucaristia foi presidi- da por D. Nuno Brás, Bispo do Funchal que teve assim o seu primeiro encontro oficial com 139 acólitos de 19 paróquias da sua diocese. Aproveitando a oportunidade o prelado agra- deceu a presença de todos eles, dos sacerdotes que os acompanhavam e também de outros ele- mentos da comunidade paroquial de Gaula, que quiseram marcar presença nesta sua primeira visi- ta. Na homilia D. Nuno deixou à assembleia três pontos essenciais que as leituras daquele dia pro- vocavam. O primeiro tinha a ver com uma atitude que todos nós temos de dizer agora já chega”. No entanto, o Senhor convida-nos hoje dizer nunca chega’”. Na verdade, há sempre qualquer coisa mais, qualquer coisa de me- lhor, qualquer coisa de bom que nós ainda não fizemos e podemos fazer”. O segundo ponto tinha a ver com fazermos o bem, sem estar à espera que nos retribuam, que nos paguem”, nem com um simples obrigadinho”. O certo é fazer o bem porque é bom fazer o bem, e fazemo-lo de graça, porque é as- sim que Deus nos trata. Deus não está à espera que demos uma esmola, para depois nos dar a Salvação. Ele gosta de nós antes de tudo o resto e apesar de todos os disparates que fazemos todos os dias”. Dirigindo-se depois, de forma particularaos acólitos, D. Nuno lembrou que estamos habituados a que os acólitos façam coisas: ser acólito é vestir uma túnica branca, e depois estar no altar, durante a Missa, a trazer as velas, a trazer o incenso”. Porém, o vosso padroeiro, São Francisco Marto, era um rapaz que gostava antes de mais nada de estar com Jesus”. Daí o apelo que deixou, para que antes de vocês fazerem qualquer coisa ao serviço do altar, eu gostava que vocês fos- sem amigos de Jesus Cristo, como São Francisco Marto.Por fim deixou-lhes, um exemplo e uma tarefa: Vocês todos têm Internet, certo? Então vão ao Google e vão procurar o nome Carlo Acutis e ver o exem- plo de vida deste jovem da vossa idade, que fez tantas coisas e está prestes a ser beatificado. Procurem ser como ele, certo?”. in www.jornaldamadeira.com 2º aniversário - a semente | rádio - 05 de março Oiça nas páginas do Facebook da Paróquia de Gaula ou Paróquia da Lombada.

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Page 1: D. Nuno presidiu à Festa de São Francisco Marto em Gaula ......retribuam, que nos paguem”, nem com um simples “obrigadinho”. O certo é fazer o bem “porque é bom fazer o

BOLETIM INFORMATIVO DAS PARÓQUIAS DE GAULA E LOMBADA

n.º 102 - 03 de março de 2019 - 8.ª semana do Tempo Comum - ano C

D. Nuno presidiu à Festa de São Francisco Marto em Gaula, com conselhos aos acólitos

Realizou-se no domingo passado, na Paróquia

de Gaula, a Festa do Patrono dos Acólitos Portu-gueses, S. Francisco Marto. A Eucaristia foi presidi-da por D. Nuno Brás, Bispo do Funchal que teve assim o seu primeiro encontro oficial com 139 acólitos de 19 paróquias da sua diocese.

Aproveitando a oportunidade o prelado agra-deceu a presença de todos eles, dos sacerdotes que os acompanhavam e também de outros ele-mentos da comunidade paroquial de Gaula, que quiseram marcar presença nesta sua primeira visi-ta.

Na homilia D. Nuno deixou à assembleia três pontos essenciais que as leituras daquele dia pro-

vocavam. O primeiro tinha a ver com uma atitude que todos nós temos de dizer “agora já chega”. No entanto, “o Senhor convida-nos hoje dizer ‘nunca chega’”. Na verdade, “há sempre qualquer coisa mais, qualquer coisa de me-lhor, qualquer coisa de bom que nós ainda não fizemos e podemos fazer”. O segundo ponto tinha a ver com “fazermos o bem, sem estar à espera que nos retribuam, que nos paguem”, nem com um simples “obrigadinho”. O certo é fazer o bem “porque é bom fazer o bem, e fazemo-lo de graça, porque é as-sim que Deus nos trata. Deus não está à espera que demos uma esmola, para depois nos dar a Salvação. Ele gosta de nós antes de tudo o resto e apesar de todos os disparates que fazemos todos os dias”. Dirigindo-se depois, de “forma particular” aos acólitos, D. Nuno lembrou que “estamos habituados a que os acólitos façam coisas: ser acólito é vestir uma túnica branca, e depois estar no altar, durante a Missa, a trazer as velas, a trazer o incenso”. Porém, “o vosso padroeiro, São Francisco Marto, era um rapaz que gostava antes de mais nada de estar com Jesus”. Daí o apelo que deixou, para que “antes de vocês fazerem qualquer coisa ao serviço do altar, eu gostava que vocês fos-sem amigos de Jesus Cristo, como São Francisco Marto.”

Por fim deixou-lhes, um exemplo e uma tarefa: “Vocês todos têm Internet, certo? Então vão ao Google e vão procurar o nome Carlo Acutis e ver o exem-plo de vida deste jovem da vossa idade, que fez tantas coisas e está prestes a ser beatificado. Procurem ser como ele, certo?”.

in www.jornaldamadeira.com

2º aniversário - a semente | rádio - 05 de março

Oiça nas páginas do Facebook da Paróquia de Gaula ou Paróquia da Lombada.

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8º domingo do Tempo Comum

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas Lc 6, 39-45

Naquele tempo, disse Jesus aos discípu-los a seguinte parábola: «Poderá um cego guiar outro cego? Não cairão os dois nalgu-ma cova? O discípulo não é superior ao mes-tre, mas todo o discípulo perfeito deverá ser como o seu mestre. Porque vês o argueiro que o teu irmão tem na vista e não reparas na trave que está na tua? Como podes dizer a teu irmão: ‘Irmão, deixa-me tirar o argueiro que tens na vista’, se tu não vês a trave que está na tua? Hipócrita, tira primeiro a trave da tua vista e então verás bem para tirar o argueiro da vista do teu irmão. Não há árvo-re boa que dê mau fruto, nem árvore má que dê bom fruto. Cada árvore conhece-se pelo seu fruto: não se colhem figos dos espinhei-

ros, nem se apanham uvas das sarças. O homem bom, do bom te-souro do seu coração tira o bem; e o homem mau, da sua maldade tira o mal; pois a boca fala do que transborda do coração».

Todos nós, de uma forma ou de outra, somos chamados a dar teste-

munho da nossa fé e da proposta de Jesus. Esta reflexão sobre os ver-dadeiros e falsos “mestres” não é, portanto, algo que apenas diga res-peito à hierarquia da Igreja, mas a todos os cristãos. Trata-se, portanto, de uma reflexão sobre a verdade ou a mentira do nosso testemunho. Como é o nosso testemunho? Identifica-se com a proposta de Cristo?

Pode acontecer que a radicalidade do Evangelho de Jesus seja vicia-da pela nossa tendência em “suavizar”, “atenuar”, “adaptar”, de for-ma a que a mensagem seja mais consensual, menos radical, mais con-temporizadora... Não estaremos, assim, a retirar à proposta de Jesus a sua capacidade transformadora e a escolher um caminho de facilidade?

Também pode acontecer que anunciemos as nossas teorias e as nossas perspetivas, em lugar de anunciar Jesus e as suas propostas. Mais grave ainda: é possível atribuir a Jesus mandamentos e exigências que desvirtuam totalmente o sentido global das propostas que Jesus fez. Isso constitui uma grave perversão do Evangelho; e daí resulta, tantas vezes, opressão, medo, escravatura, em nome de Jesus. Isto tem acontecido, com frequência, ao longo da história da Igreja... É pre-ciso, pois, um permanente confronto do nosso anúncio com o Evange-lho e com o sentir da Igreja, a fim de que anunciemos Jesus e não traia-mos a verdade da sua proposta libertadora.

A história da trave e do cisco convida-nos a refletir sobre a hipocri-sia... É fácil reparar nas falhas dos outros e enveredar pela crítica fácil que, tantas vezes, afeta a reputação e fere a dignidade das pessoas; é difícil utilizar os mesmos critérios de exigência quando estão em causa as nossas pequenas e grandes falhas... Somos tão exigentes connosco como somos com os outros? Temos consciência da nossa necessidade permanente de conversão e de transformação?

in www.dehonianos.org

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102 - Como é que a solidariedade se pode tornar concreta?

A solidariedade é tanto um princípio social co-mo uma virtude moral. Como princípio da ordem social, serve para vencer as «estruturas do peca-do» (SRS, 36) e construir uma «civilização do amor», ou seja, da solidariedade. Como virtude moral, a solidariedade quer dizer o empenho concreto, deci-

dido em favor do bem-estar de todos os Homens. Expressões vagas de compaixão não ajudam, é preciso agir! O princípio de solidariedade «pressupõe que os Homens do nosso tempo estejam cada vez mais conscientes dos seus compromissos para com a sociedade a que perten-cem» (CS,195). Por si mesmas, as pessoas podem pou-co, elas estão muito dependentes do que os outros, mesmo os seus antepassados, fizeram. Daí resulta a obrigação de estarmos conscientes de que nas próprias ações e decisões temos de considerar os outros e mes-mo futuras gerações.

Mensagem da Quaresma 2019: Papa propõe «conversão» na relação com a natureza

O Papa publicou a sua mensagem para

a Quaresma 2019, que os católicos come-çam a celebrar no dia 6 de março, com um apelo à “conversão” na relação da humani-dade com a natureza, levando a estilos de vida mais solidários e ecológicos.

“Quando não vivemos como filhos de Deus, muitas vezes adotamos comporta-mentos destruidores do próximo e das ou-tras criaturas – mas também de nós pró-prios –, considerando, de forma mais ou

menos consciente, que podemos usá-los como bem nos apraz”, escre-ve Francisco. A mensagem tem como título ‘A criação encontra-se em expetativa ansiosa, aguardando a revelação dos filhos de Deus’, expres-são retirada da carta de São Paulo aos Romanos, um dos textos do No-vo Testamento.

O Papa contrapõe a “lei de Deus, a lei do amor” à “lei do mais forte sobre o mais fraco”, considerando que esta é uma manifestação do mal, “como avidez, ambição desmedida de bem-estar, desinteresse pe-lo bem dos outros e muitas vezes também pelo próprio”.

Esse mal leva à “exploração da criação (pessoas e meio ambiente)”, para alimentar uma “ganância insaciável que considera todo o desejo como um direito”.

O Papa propõe a todos os católicos uma caminha de preparação pa-ra a Páscoa marcada pelo “arrependimento, a conversão e o perdão”, com manifestações na vida pessoal e social, “particularmente através do jejum, da oração e da esmola”.

“Peçamos a Deus que nos ajude a realizar um caminho de verdadeira conversão. Abandonemos o egoísmo, o olhar fixo em nós mesmos, e voltemo-nos para a Páscoa de Jesus; façamo-nos próximo dos irmãos e irmãs em dificuldade, partilhando com eles os nossos bens espirituais e materiais”.

in www.ecclesia.pt

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03 a 10 de março de 2019

Gaula Lombada

DOMINGO | 03 mar. 8º domingo do Tempo Comum

Eucaristia às 10:30h Eucaristia às 09:15h

Segunda-feira | 04 mar. ———————— ————————

Terça-feira | 05 mar. ———————— Não há Eucaristia não há cartório

Quarta-feira | 06 mar. Cinzas

Eucaristia às 18:00h não há cartório Eucaristia às 19:30h

Quinta-feira | 07 mar. Eucaristia às 15:00h na capela do Lar ————————

Sexta-feira | 08 mar. Via Sacra e Eucaristia

às 18:00h Via Sacra e Eucaristia

às 19:30h

Sábado | 09 mar. Eucaristia às 18:00h Eucaristia às 19:30h no Centro de Oração

DOMINGO | 10 mar. 1º domingo da quaresma

Eucaristia às 10:30h Festa dos Mandamentos

Eucaristia às 09:15h Festa da Palavra

Responsável: Pároco; Colaboradores: Leigos das paróquias de Gaula e Lombada Morada: Sítio do Povo, 9100-070, Gaula

Telefone: 291 651 972 e-mail: [email protected] Blog da PARÓQUIA DA LOMBADA: https://paroquiadalombada.wordpress.com

Também temos páginas no FACEBOOK: procurar por PARÓQUIA DE GAULA ou por PARÓQUIA DA LOMBADA.

Tiragem de 250 exemplares / Distribuição Gratuita

- Início da Quaresma: Quarta-feira de Cinzas, dia 06 de março. Celebração da bênção e imposição das cinzas na Igreja de Gaula, às 18:00h e na Capela de São Pedro, às 19:30h. - Dia de São José e dia do Pai, 19 de março, terça-feira: eucaristias, às 18:00h na Igreja de Gaula e às 19:30h na Capela de São Pedro. - Confissões: segunda-feira, 01 de abril, das 19:00h às 20:00h. - Aviso: Os horários das eucaristias semanais, poderão ser alterados, devi-do à solicitação do pároco, para confissões nas paróquias do arciprestado. - Renúncia da Quaresma: Ajuda aos nossos irmãos venezuelanos que passsam necesidades. - Viagem paroquial à Irlanda, de 19 a 26 de agosto de 2019. Inscrições com o pároco até 15 de maio de 2019 com o pagamento de um sinal de 300,00€. Preço por pessoa em quarto duplo: 1865,00€ e em single: +268,00€.