d e pa r ta m e n t o d e z o o t e c n i a · 1. informações ----- ... gabriel lobo silveira...

28
DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA Pelas onze horas do dia dezassete de Maio de dois mil e sete, na sala de reuniões do Departamento de Zootecnia (DZoo), reuniu em sessão ordinária o Conselho deste Departamento (Conselho), sob a presidência do Professor Doutor António Manuel Murilhas e por convocatória de onze de Maio de dois mil e sete, com a seguinte ordem de trabalhos:----------------------------------------------------------------------------------- 1. Informações ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2. Aprovação da Acta 02/2007--------------------------------------------------------------------------------------------- 3. Pedido de concessão de Licença Sabática por um ano (com início em 2008-02-15), formulado pelo Professor António Manuel de Oliveira Coelho Murilhas--------------------------------------------------- 4. Pedido de concessão de Licença Sabática por um ano (com início em 2008-02-15), formulado pelo Professor José Alberto Feijão Macedo Neves--------------------------------------------------------------- 5. Nomeação de membros do DZoo para as futuras Comissões dos Cursos de Licenciatura em Ciência e Tecnologia Animal e Mestrado em Zootecnia---------------------------------------------------------- 6. Esforço desenvolvido (e por desenvolver) na divulgação dos 1º e 2º ciclos referidos em 5.----------- 7. Discussão e eventual decisão sobre curso(s) de Doutoramento a propor para 2009/2010 (pedido recebido do Conselho Científico Central)---------------------------------------------------------------------------- 8. Outros assuntos ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Estiveram presentes os conselheiros Professor Doutor Alfredo Manuel Franco Pereira, Amadeu António Gomes Borges de Freitas, António Manuel Oliveira Coelho Murilhas, Carlos José Reis Roquete, Fernando Paulo Sousa Sá Correia Marques, Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins, Luís António Domingues Santos Fernandes, Manuel D´Orey Cancela D´Abreu, Maria Elvira Lourido Sales Baptista, Maria João Marinho Lança Silva Almeida, Maria Reunião Ordinária de Conselho do Departamento de Zootecnia Acta 03/2007 (17.Mai)

Upload: others

Post on 17-Jun-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

D E P A R T A M E N T O D E Z O O T E C N I A

Pelas onze horas do dia dezassete de Maio de dois mil e sete, na sala de reuniões do Departamento de

Zootecnia (DZoo), reuniu em sessão ordinária o Conselho deste Departamento (Conselho), sob a

presidência do Professor Doutor António Manuel Murilhas e por convocatória de onze de Maio de dois mil

e sete, com a seguinte ordem de trabalhos:-----------------------------------------------------------------------------------

1. Informações -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

2. Aprovação da Acta 02/2007---------------------------------------------------------------------------------------------

3. Pedido de concessão de Licença Sabática por um ano (com início em 2008-02-15), formulado

pelo Professor António Manuel de Oliveira Coelho Murilhas---------------------------------------------------

4. Pedido de concessão de Licença Sabática por um ano (com início em 2008-02-15), formulado

pelo Professor José Alberto Feijão Macedo Neves---------------------------------------------------------------

5. Nomeação de membros do DZoo para as futuras Comissões dos Cursos de Licenciatura em

Ciência e Tecnologia Animal e Mestrado em Zootecnia----------------------------------------------------------

6. Esforço desenvolvido (e por desenvolver) na divulgação dos 1º e 2º ciclos referidos em 5.-----------

7. Discussão e eventual decisão sobre curso(s) de Doutoramento a propor para 2009/2010 (pedido

recebido do Conselho Científico Central)----------------------------------------------------------------------------

8. Outros assuntos -----------------------------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Estiveram presentes os conselheiros Professor Doutor Alfredo Manuel Franco Pereira, Amadeu António

Gomes Borges de Freitas, António Manuel Oliveira Coelho Murilhas, Carlos José Reis Roquete, Fernando

Paulo Sousa Sá Correia Marques, Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo

Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins, Luís António Domingues Santos Fernandes, Manuel D´Orey

Cancela D´Abreu, Maria Elvira Lourido Sales Baptista, Maria João Marinho Lança Silva Almeida, Maria

R e u n i ã o O r d i n á r i a d e C o n s e l h o d o D e p a r t a m e n t o d e Z o o t e c n i a

A c t a n º 0 3 / 2 0 0 7 ( 1 7 . M a i )

Page 2: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

Reunião Extraordinária de Conselho do Departamento de Zootecnia, Acta nº 04/2007

2 / 4

Maurícia Caeiro Rosado, Nuno Miguel Lourenço Alexandre, Ofélia Pereira Bento e Ricardo Jorge C.

Trindade Palmeiro Romão.---------------------------------------------------------------------------------------------------------

Justificaram as suas ausências os Conselheiros António Paulo Duque Fonseca, José António Lopes de

Castro e José Antunes Afonso de Almeida.------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

No período antes da ordem do dia, o Presidente questionou se existiam assuntos a merecer a atenção

do Conselho neste ponto. A Conselheira Ofélia Pereira Bento informou que o Instituto de Ciências

Agrárias Mediterrânicas (ICAM) se encontrava num processo de auto-reestruturação, apresentando

seguidamente um curto resumo sobre as propostas de grupos que expectavelmente seriam discutidos

por este Instituto. Não havendo outros assuntos a tratar neste período, passou-se ao ponto um da ordem

de trabalhos.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

No Ponto Um (Informações) o Presidente informou que:-----------------------------------------------------------------

a) o DZoo tinha recebido um fundo de maneio de trezentos euros e que o mesmo já estava praticamente

esgotado em virtude das reparações e aquisição de consumíveis que tinham já sido efectuadas para

garantir a operacionalidade do secretariado e da presidência do DZoo;-----------------------------------------------

b) o processo de tradução (para língua inglesa) das fichas das unidades curriculares do primeiro e

segundo ciclos de estudo (respectivamente, Ciência e Tecnologia Animal e Zootecnia) estava finalmente

concluído;-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

c) faltavam ainda algumas fichas de planificação de sessões das unidades curriculares do primeiro e

segundo ciclos de estudo supra-referidos, tendo mais uma vez alertado o DZoo para a conveniência de a

informação solicitada ser atempadamente prestada por todos os Conselheiros;------------------------------------

d) se deveria iniciar a preparação de uma proposta de distribuição do serviço docente no DZoo para o

ano lectivo de dois mil e sete barra dois mil e oito, tendo proposto que se nomeasse o Conselheiro Luís

António Domingues Santos Fernandes como responsável pela preparação de uma tal proposta. Foi

entendimento do Conselho nomear, para este efeito, o Conselheiro Luís António Domingues Santos

Fernandes, que aceitou a nomeação;-------------------------------------------------------------------------------------------

e) que não estavam reunidas as condições mínimas para viabilizar, neste mandato, a fixação de metas

científicas indicativas para o DZoo;----------------------------------------------------------------------------------------------

f) a Vice-Reitoria (Ensinos) tinha solicitado informação sobre os cursos não conferentes de grau que o

DZoo pretende vir a implementar, assunto que está actualmente ligeiramente atrasado e que decorre sob

responsabilidade de um grupo de trabalho coordenado pelo Conselheiro José António Lopes Castro

(confirme registado em acta um barra dois mil e sete);---------------------------------------------------------------------

g) o portal do DZoo estaria brevemente acessível através da Internet, pedindo a todos os conselheiros

que o consultassem (em http://www.dzoo.uevora.pt/site), no sentido de se certificar a informação

prestada e de se completar alguma da informação ainda em falta;-----------------------------------------------------

A Conselheira Ofélia Pereira Bento referiu (i) que a distribuição de serviço docente dois mil e sete barra

dois mil e oito deveria considerar os cursos de Mestrado que se iniciarão no próximo ano lectivo e (ii) que

Page 3: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

Reunião Extraordinária de Conselho do Departamento de Zootecnia, Acta nº 04/2007

3 / 4

o Curso em Experimentação Animal que estava a ser organizado pelo ICAM contava já com um número

de pré-inscrições superior a 20, estando o seu início previsto para o próximo dia vinte e um de Junho.---- -

No Ponto Dois (Aprovação da Acta 02/2007), a acta dois barra dois mil e sete foi aprovada por maioria

dos Conselheiros presentes (treze votos favoráveis e duas abstenções).---------------------------------------------

No Ponto Três (Pedido de concessão de Licença Sabática por um ano, com início em 2008-02-15,

formulado pelo Professor António Manuel de Oliveira Coelho Murilhas), o Presidente apresentou as

principais razões subjacentes ao seu pedido de licença sabática, ausentando-se seguidamente dos

trabalhos do Conselho, após ter entregue a condução da reunião à Conselheira Maria Elvira Lourido

Sales Baptista. A Conselheira Ofélia Pereira Bento alertou o DZoo que não eram só os ensinos tinham de

ser assegurados mas sim todas as restantes funções inerentes a um Departamento. O Conselheiro

Professor Doutor Cancela D´Abreu referiu que não concordava integralmente com este ponto de vista.

Em sua opinião, qualquer licença sabática, desde que utilizada de forma produtiva pelo Conselheiro,

seria uma mais valia para o DZoo. O Conselheiro Carlos José Reis Roquete referiu tencionar desistir do

gozo de licença sabática já superiormente autorizada e com início previsto para o próximo dia quinze de

Setembro. A Conselheira Maria João Marinho Lança Silva Almeida manifestou a opinião que, como havia

aliás sido na véspera publicamente referido pelo Sr. Reitor (no decurso de reunião que teve com a Área

Departamental das Ciências Agrárias), deveria preferencialmente ser concedida oportunidade aos

Professores Auxiliares para se afirmarem na carreira científica, comparativamente ao desempenho de

cargos de gestão departamental. Todavia, esta Conselheira manifestou também o entendimento que os

pedidos de licença sabática deveriam ser conciliados com os interesses do DZoo. O Conselheiro José

Alberto Feijão Macedo Neves referiu que deveria ser concedido tempo aos Professores que solicitassem

licença sabática a fim de escreverem trabalhos científicos ou realizarem investigação a tempo inteiro,

tendo seguidamente questionado o Conselho se no seu caso particular (na medida em que não há outro

Docente no DZoo que o possa substituir nos ensinos), a possibilidade de usufruir de uma licença sabática

estaria sempre comprometida. A Conselheira Cristina Maria Santos Conceição Pinheiro discordou da

opinião previamente manifestada pela Conselheira Maria João Marinho Lança Silva Almeida na medida

em que, na actual situação, via total impossibilidade de os Professores Catedráticos e Associados do

DZoo serem suficientes para todas as tarefas e cargos de gestão que este Departamento requer. Sugeriu

ainda que se elaborassem critérios para o pedido de licença sabática no DZoo. O Conselheiro José

Manuel Mota Ruivo Martins sugeriu que se fizesse primeiro um levantamento de todos os Docentes do

DZoo que, estando em condições de solicitar licença sabática, o pretendam de facto fazer, a fim de

permitir avaliar globalmente a situação no DZoo, sem prejudicar nenhum Conselheiro. Na sequência

desta sugestão, o Conselheiro Fernando Paulo Sousa Sá Correia Marques requereu à Mesa do Conselho

a votação de uma proposta de retirada dos pontos três e quatro da ordem de trabalhos da presente

sessão, marcando posteriormente uma sessão extraordinária para tratar destes dois assuntos. Este

requerimento mereceu aprovação por parte do Conselho (por onze votos favoráveis, três votos contra e

Page 4: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

Reunião Extraordinária de Conselho do Departamento de Zootecnia, Acta nº 04/2007

4 / 4

uma abstenção). Retirados esses dois assuntos da ordem de trabalhos, o Conselheiro António Manuel

Oliveira Coelho Murilhas regressou à sala de reuniões do DZoo, reassumindo a condução dos trabalhos.

No ponto cinco (Nomeação de membros do DZoo para as futuras Comissões dos Cursos de

Licenciatura em Ciência e Tecnologia Animal e Mestrado em Zootecnia), entendeu o Conselho nomear

(por dez votos favoráveis, cinco abstenções e dois votos contra), como membros das futura Comissão do

Curso de Licenciatura em Ciência e Tecnologia Animal, os Conselheiros José António Lopes Castro, José

Manuel Mota Ruivo Martins e Luís António Domingues Santos Fernandes. Relativamente à Comissão do

Curso de Mestrado em Zootecnia, foram nomeados (com doze votos favoráveis e cinco abstenções) os

seguintes Conselheiros: Cristina Maria Santos Conceição Pinheiro, Alfredo Manuel Franco Pereira e

Amadeu António Gomes Borges Freitas.

No ponto seis (Esforço desenvolvido, e por desenvolver, na divulgação dos primeiro e segundo ciclos

referidos no ponto anterior), o Presidente solicitou ao Conselho que ratificasse a decisão anteriormente

tomada pela Presidência em utilizar, na promoção da Licenciatura em Ciência e Tecnologia Animal pela

U. de Évora, o desdobrável e o prospecto que se anexam a esta acta, dela fazendo parte integrante.

Entendeu o Conselho, por unanimidade, ratificar o uso que tem sido (e continuará a ser) feito destes

documentos na promoção do supra-referido curso.-------------------------------------------------------------------------

Por cerca das dezoito horas, o Presidente decidiu encerrar esta sessão do Conselho sem que tivesse

sido possível cumprir integralmente a ordem de trabalhos que estava prevista, cujos pontos sete e oito

transitarão para a próxima reunião do Conselho. Para que conste, foi lavrada a presente acta, assinada

pelo Presidente do Conselho de Departamento e por mim, que a secretariei. ---------------------------------------

O Presidente do Conselho, A Secretária,

António Manuel de Oliveira Coelho Murilhas Maria João Marinho Lança Silva Almeida

Page 5: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

OBJECTIVOS DO CURSO

Produção de animais (domésticos e selvagens) de inte-resse zootécnico; de companhia; de desporto e lazer; deinteresse cinegético e turístico; para investigação médicae veterinária; produção de moléculas e tecidos de inte-resse médico e farmacêutico, etc..

Gestão e conservaçãode populações animais

Sistemas e técnicasavançadas

Reprodução natural e artificial; melhoramento genético,natural e artificial; nutrição e alimentação; protecção econservação; hibridação e clonagem animal com inte-resse zootécnico, médico, veterinário e farmacêutico.

Tecnologias deconservação e

transformação deprodutos

(Leite; Ovos; Carne; Mel; Peixe)

ORGANIZAÇÃO DO CURSO OPORTUNIDADESPROFISSIONAIS

MAIS DE 100 TIPOS DE ACTIVIDADES PROFISSIONAIS

REFERENCIADAS A NÍVEL MUNDIAL

Contextos favoráveis à criação de

empresas de sucesso

Empresas que investigam, produ-zem e comercializam tecnologias,a l imen tos , equ ipamentos ou

medicamentos para animais;

Entidades associadas à produçãode animais, à transformação dosseus p rodu to s ( in dú s t r i a salimentares), à utilização dosanimais em serviços de companhia,desporto ou lazer, ao impacto dosanimais na segurança alimentar e na saúde pública ou à

conservação de espécies animais e seus ecossistemas;

Empresas farmacêuticas comdesenvolvimento/testagem deprodutos em animais ou outrasentidades que investigam na área

da saúde humana/animal;

Organismos oficiais de planeamento,regulação, administração ou fiscali-zação

(Segurança Alimentar e Económica);

Instituições de Ensino Superior ou

Investigação que usem/estudem animais;

Entidades prestadoras de serviços com componenteanimal (elaboração ou avaliação de projectos, consulta-

doria ou gestão, etc.);

Fe de r aç õe s , A s so c i a çõ e s ,Cooperativas de produtorese ou t r o s u t i l i z a d o re s d e

animais.

Os estudantes melhorarão conhecimentos eadquirirão competências fundamentais nos domíniosfulcrais que sustentam a Ciência e Tecnologia Animal.Simultaneamente, irão conhecer os principais usos,produtos e serviços de múltiplas espécies animais,bem como os novos horizontes e desafios associadosàs suas futuras utilizações. Terão, ainda, oportuni-dade de estudar línguas estrangeiras e de desenvol-verem as suas capacidades de estudo e de trabalho

visando a formação contínua ao longo da vida.

Iniciar-se-á o estudo modular de sistemas, processose técnicas nos domínios da Ciência e TecnologiaAnimal, com oportunidade para contactar com asrealidades estudadas, numa típica aproximação de“mãos na massa”. Para tal, os estudantes cumprirãoperíodos de estágio em contexto laboral, que lhespermitirão testar os seus interesses profissionais e

trabalhar em contexto real.

No último ano, cada estudante terá intervençãoactiva na escolha do seu percurso académico, demodo a melhor o ajustar aos seus interesses pessoaisou profissionais. Para o efeito, desenvolverá umprojecto e fará um estágio numa moderna realidadeempresarial ou académica, no país ou no estrangeiro,onde trabalhará sob supervisão de profissionaisexperientes. Adquirirá a sua própria noção sobre oscomportamentos e atitudes profissionais que omundo laboral mais valoriza e melhorará o seu nívelinicial de empregabilidade. Os interessados serãoajudados na elaboração de projectos de negócio e na

sua candidatura aos mecanismos de financiamento.

1º ANO

2º ANO

3º ANO

Formação de base universitáriae empresarial

Biologia animal aplicada

Page 6: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

Curso actual, moderno, conhecido em todos oscontinentes, resultante da adaptação ao Processo deBolonha e da ampliação dos horizontes profissio-nais do mais prestigiado curso de Engenharia

Zootécnica do País;

Ensino modular, com tutores individuais e assis-tência permanente “on line” quando o estudante está

em casa ou na empresa;

Estágios em empresas, laboratórios, etc., desde o

1º ao 3º ano, a nível nacional ou internacional;

Convénios com as melhores universidades e em-presas brasileiras, africanas e asiáticas permitem

estágios em meios subtropicais;

O estudante pode escolher o seu percursoformativo, com maior foco nos temas de seu

interesse profissional;

Possibilidade de transferência, durante o 1º ano,para outros cursos da área das ciências da vida(ex., biologia; veterinária), com concessão de

equivalências;

Sequência lógica para o Mestrado em Zootecnia

pela Universidade de Évora;

Oferecemos aprendizagem de línguas estrangei-

ras, capacitando para a competição internacional;

Oferecemos o único campus universitário no paíscom ecossistemas naturais, herdades experimen-tais, hospital veterinário, infra-estruturas eequipamentos ligados às produções, bem comopopulações de todas as espécies de animais

domésticos e algumas selvagens.

VANTAGENS COMPARATIVAS

ADEQUAÇÃO PLENA A BOLONHA

APRENDIZAGEM EM PARALELONA UNIVERSIDADE E NA EMPRESA

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

ANIMAL

ALARGA OS TEUS HORIZONTES

NO CAMPUS DA MITRA

UNIVERSIDADE DE ÉVORA

FALA CONNOSCO: [email protected]

VISITA COMPLETA: http://www.dzoo.uevora.pt

Page 7: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

Ciência e Tecnologia Animal

© FLM

Page 8: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

Ciência e Tecnologia Animal

ÍndiceMensagem do Presidente doDepartamento de Zootecnia 1

Algumas vantagenscomparativas 6

A Cidade de Évora 2Métodos de ensino,aprendizagem e avaliação 8

A Universidade de Évora 3Organização geral docurso 8

O Departamento deZootecnia 4 Plano curricular 9

A Licenciatura em Ciência eTecnologia Animal 5 Unidades curriculares 10

Objectivos 4Possíveis saídasprofissionais 18

Condições específicas deacesso 5

Testemunho de vivências naU. de Évora 19

Porquê Ciência e Tecnologia Animal?

Um curso actual, moderno, conhecido em todo omundo, onde só muito raramente a palavra“desemprego” é pronunciada.

Um curso que te faculta as experiências-chave paraconcretizares o teu potencial, numa carreiraprofissional de sucesso associada a animais.

Os cursos em que o Departamento de Zootecnia maistem vindo a participar mantêm um óptimo registo deempregabilidade, de facilidade de ingresso em ciclosde estudo pós-graduados e de progressãoprofissional.

Estamos determinados em te ajudar a ultrapassareventuais dificuldades que se possam opor à tuavinda, porque queremos sobretudo atrair estudantesmotivados para aprender e trabalhar com animais.

Na eventualidade de descobrires que a tua vocaçãonão se inscreve nesta área do saber, poderás solicitartransferência para outros cursos da U. de Évora (porexemplo, Biologia ou Medicina Veterinária). Em casode transferência, verás reconhecido o esforçodesenvolvido no primeiro ano do curso de Ciência eTecnologia Animal.

8 boas razões para estudares na Universidade de Évora

1. Melhor perspectiva de uma carreira de sucesso, com uma maior gama de opções e uma maior mobilidade profissional.

2. Melhor probabilidade de maior salário ou de evolução ao longo do teu percurso profissional.

3. Melhor probabilidade de sucesso na criação de empresa própria, com possibilidade de orientação pelas unidades da U. de Évora.

4. Melhor facilidade de aprofundar um talento, ou desenvolver uma vocação, onde ocuparás futuramente cerca de um terço da tua vida.

5. Melhor aprendizagem ancorada num corpo docente experiente, competente, empenhado e com fortes ligações ao meio empresarial.

6. Melhor aquisição de competências que garantem maior empregabilidade ao longo da vida, possibilitando maior facilidade de ingresso epermanência num local de trabalho.

7. Melhor capacidade de concorrência a nível internacional, num contexto em que as barreiras nacionais ao emprego de Licenciados sedesvanecem.

8. Melhor ambiente para alargar os níveis de responsabilidade, de autonomia, de independência e de auto-confiança.

© FLM

Page 9: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

w w w . d z o o . u e v o r a . p t c t a @ u e v o r a . p t w w w . u e v o r a . p t

- 1 -

Prof. António Manuel Murilhas

Obrigado pelo teu interesseno curso de Licenciatura emCiência e Tecnologia Animalpela U. de Évora.

Produzimos este documentopara te disponibilizarinformação mais detalhadasobre este curso, que tepermitirá desenvolver todo o teupotencial, através de umavivência ímpar na U. deÉvora, enquanto estudas epraticas em áreas temáticasde extrema importância,actual e futura, para o País epara a União Europeia (de facto,relevantes para toda aHumanidade).

Com os conhecimentos, com ascompetências e com as atitudesque adquirirás durante a tuaexperiência na U. de Évora,partirás bem posicionado(a)para o desenvolvimento de umacarreira profissional

(recompensante dos pontos devista pessoal, económico esocial) em áreas temáticas quepoderão extravasarconsideravelmente ostradicionais sistemas deprodução animal.

Os vários processos deavaliação externa a que osnossos cursos se têmsubmetido, têminvariavelmente destacado omérito global da experiênciavivida na U. de Évora.

A forte ligação que muitosestudantes acabam porestabelecer com a U. de Évorae com o Departamento deZootecnia tem contribuído paraa prossecução de estudos depós-graduação que muitostêm desenvolvido, comsucesso, no domínio daCiência e Tecnologia Animal.

Estamos orgulhosos do quemuitos dos nossos estudantestêm conseguido ao longo dassuas vidas profissionais (comotransparece nos testemunhospessoais que trouxemos a estedocumento).

Apesar da elevadaempregabilidade dos nossosestudantes, o nossocompromisso com o “Processode Bolonha” determinou a

introdução de profundasalterações nos ciclos deestudo. Exemploparadigmático é o do cursode Eng. Zootécnica, este anosuspenso em favor daLicenciatura em Ciência eTecnologia Animal.

É uma mudança necessária,ditada pela plena inserção daU. de Évora no espaço deEnsino Superior Europeu.Não receámos caminhar nosentido de uma maiorcomparabilidade internacionalde ciclos de estudo (aLicenciatura em EngenhariaZootécnica praticamente sóexiste em Portugal) ou umaacrescida mobilidade Europeiade estudantes. Porquequeremos tornar a tuaempregabilidade menoslimitada ao contextoempresarial nacional,desejamos vencer este desafio,em tua companhia e para teubenefício (que será,claramente, também o nosso).

Se decidires estudar connoscopoderás estar seguro de quete acompanharemos nocaminho que percorrerás, comrazoáveis graus de liberdade,na U. de Évora.

M en sa g em d o Pr e s i de n te d o D ep ar ta me n t o d e Z o ote c n i ada U. de Évora, aos potenciais estudantes deCiência e Tecnologia Animal Évora...

‘The best of two worlds’!

Évora lidera o grupo das cidadesnacionais com maiores níveis desegurança e de qualidade de vida.

Por AE e/ou IP, Évora está a horae meia de Lisboa e de Espanha ea 2 horas e meia do Algarve(Faro).

Por comboio (Intercidades), Lisboafica a hora e meia e a 10 € (tarifapara percurso de ida e volta).

Évora está servida pela redenacional de AEs e IPs, que tepermite chegar facilmente aqualquer cidade do continente.

O único CampusUniversitário do Paísque reúne todas ascondições para oestudo da Ciência eTecnologia Animal.

No Campus da Mitra estão instaladosos Departamentos de Zootecnia, deMedicina Veterinária, de Biologia, deEngª. Rural e de Fitotecnia, o Institutode Ciências Agrárias Mediterrânicas,o Hospital Veterinário e outrasinstalações de suporte ao ensino.

Esta concentração de recursosHumanos, físicos e animais, única nopaís, permite o envolvimentofrequente em trabalhos de campo,actividades laboratoriais, proximidadea vários tipos de animais ou trabalhosde investigação multidisciplinar.© Manuel Ribeiro

Page 10: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

w w w . d z o o . u e v o r a . p t c t a @ u e v o r a . p t w w w . u e v o r a . p t

- 2 -

Uma Capital regional que permiteuma qualidade de vida exemplar

Uma Cidade com elevados padrõesacadémicos, culturais, desportivos ede lazer e diversão

Uma Cidade com óptimos acessos,rodoviários e ferroviários, a Lisboa,ao resto do País e a Espanha

A Cidade de Évora

Évora, cidade património da

Humanidade, encontra-se

actualmente entre as cidades

do país com maior segurança e

qualidade de vida,

oferecendo-te um ambiente

de primeira classe onde

podes viver e estudar.

Reunindo as vantagens

associadas a uma cidade

amistosa de média dimensão,

académica e culturalmente

vibrante, com acesso rápido

às facilidades e diversões

próprias de uma grande

metrópole, é um local

privilegiado para teres a tua

nova casa fora de casa...

Inserida num ambiente de

excelente qualidade, Évora

disponibiliza uma gama

completa de infra-estruturas e

actividades de desporto,

cultura, lazer e diversão difíceis

de encontrar, tão bem

equilibradas, noutras cidades

do país.

Sendo uma cidade

relativamente compacta, está

internamente bem servida de

uma rede rodoviária de

transporte público amiga do

ambiente, constituindo-se

também como um importante

‘hub’ na rede de ligações

rodoviárias e ferroviárias,

nacionais e internacionais.

Templo de Diana

© Alfred Molon

A minha aldeia é todo o mundo. Todo o mundo me pertence. Aqui me encontro e confundo comgente de todo o mundo que a todo o mundo pertence. (...)

António Gedeão (Pseudónimo de Rómulo de Carvalho, Doutor Honoris Causa pela U. de Évora)

Os estudantes que têm vindo para Évora descobrem uma cidadee uma região atractivas, que estimulam os seus percursosacadémicos e catalizam a descoberta de novas capacidades einteresses pessoais. Vários encontram, no Alentejo, uma terra deoportunidades, onde constituem família e decidem ancorar assuas actividades profissionais.

Page 11: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

w w w . d z o o . u e v o r a . p t c t a @ u e v o r a . p t w w w . u e v o r a . p t

- 3 -

A Universidade de Évora

Explora todo o teupotencial, numcontexto académicoexcitante eamistoso.

© FLM

Reconhecida internacionalmente,a U. de Évora confunde-sefisicamente com a própria cidade,onde possui um vasto conjuntode edifícios, alguns com enormevalor arquitectónico e histórico.

Todavia, estende-se também peloAlentejo, em vários centros (comoo Campus da Mitra), váriasherdades experimentais (situadasmaioritariamente no BaixoAlentejo) e vários pólos deinvestigação (como os deEstremoz, de Sines, de Alter-do-Chão ou de Marvão).

Estudar na U. de Évora significa

integrar uma comunidade com

cerca de 8500 estudantes, de

graduação e pós-graduação,

nacionais e estrangeiros,

distribuídos pelas áreas das

Ciências, das Tecnologias, das

Humanidades e das Artes.

A U. de Évora é um ambiente estimulante para a aprendizagem, expondo, os que nela estudam, a um excitante e amistoso

contexto académico e social, permitindo uma educação científica, técnica, cultural e humanística equilibrada e em permanente

contacto com as mais recentes linhas de pensamento e os mais actuais desenvolvimentos científicos.

A U. de Évora encoraja os seus estudantes a “pensarem global”, disponibilizando um extenso conjunto de oportunidades de estudo

no estrangeiro, que muito enriquecerão a tua experiência universitária.

Nos últimos anos a U. de Évora investiu fortemente na

construção ou remodelação de espaços, modernamente

equipados para actividades de ensino, investigação, de auto-

aprendizagem, de estudo/trabalho, de pesquisa/processamento

de informação, de alojamento de estudantes, de prática de

desportos ou de cultura.

Os estudantes da U. de Évora beneficiam de variados serviços

internos de apoio à sua vivência diária, tais como refeitórios,

bares, serviços de lavandaria ou serviços de apoio médico.

A Associação Académica de Estudantes da U. de Évora,

integrando 24 núcleos/grupos, é uma organização dinâmica

que intervém num considerável número de áreas de interesse

académico, desportivo, cultural, social e de ajuda com os

pequenos “grandes problemas” do dia a dia.

Organiza um elevado número de eventos e de actividades de

lazer e de diversão e disponibiliza um considerável número de

serviços úteis aos estudantes seus associados.

Uma experiência estimulante.

Uma vivência única.

Uma nova casa...

© FLM

Page 12: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

w w w . d z o o . u e v o r a . p t c t a @ u e v o r a . p t w w w . u e v o r a . p t

- 4 -

O Departamento de Zootecnia

O Departamento de Zootecnia proporciona um ambiente deamigável proximidade e entreajuda entre docentes eestudantes, com uma ampla ligação ao tecido empresarial.

Tem uma longa e bem sucedida experiência de participaçãona formação superior de Licenciados em EngenhariaZootécnica e em Medicina Veterinária, as quais têmrepetidamente colhido apreciações muito favoráveis noâmbito dos processos de avaliação realizados pela Fundaçãodas Universidades Portuguesas.

Todavia, reconhecendo os benefícios que os nossosestudantes devem retirar das evoluções verificadas noEspaço Europeu de Ensino Superior (simultaneamenteidentificadas e catalizadas pelo “Processo de Bolonha”), oDepartamento de Zootecnia propôs a suspensão do cursode Licenciatura em Engenharia Zootécnica (tipo deformação superior praticamente exclusiva do País) de modoa facilitar a criação da Licenciatura em Ciência e TecnologiaAnimal (que é, inquestionavelmente, reconhecida evalorizada a nível planetário) e o Mestrado em Zootecnia.

Procurou-se, com esta alteração, de entre outrospropósitos, (i) alargar o objecto de estudo (que extravasa odomínio exclusivo da produção animal), (ii) actualizar omodelo de aprendizagem (introduzindo um sistemamodular, uma maior intervenção do estudante na escolhado seu percurso educativo, um maior recurso a estágios emcontexto laboral, etc.) e (iii) melhorar ainda mais amobilidade e a empregabilidade, nacional e internacional,

dos estudantes e futuros Licenciados em Ciência eTecnologia Animal pela U. de Évora.

Localizado no Campus da Mitra, o Departamento deZootecnia está apenas a cerca da 10 km de Évora, sendoservido por uma boa rodovia e por um frequente serviçopendular de transporte público (gratuito para estudantes epessoal da U. de Évora).

O Departamento de Zootecnia integra um magníficoconjunto de facilidades para trabalhos laboratoriais e decampo, excelentemente vocacionadas para o ensino /investigação da Ciência e Tecnologia Animal.

Os Docentes do Departamento de Zootecnia,maioritariamente Doutorados, partilham o acesso à rede delaboratórios e outras unidades de suporte à investigação,desenvolvimento experimental, prestação de serviços eensino/aprendizagem do Campus da Mitra, designadamenteos vários laboratórios do Instituto de Ciências AgráriasMediterrânicas ou os recursos físicos e humanos do HospitalVeterinário da U. de Évora.

Os projectos de investigação e desenvolvimentoexperimental que, no último quinquénio, têm sidocoordenados ou executados com participação doDepartamento de Zootecnia reuniram um financiamentoexterno total superior a cinco milhões de Euros, reveladorda importância técnico-científica dos trabalhoscoordenados/desenvolvidos neste Departamento.

Departamentode Zootecnia

Évora

© Manuel Ribeiro

O único Campus Universitário do País que reúne todas as condições para o estudo da Ciência e Tecnologia Animal

Page 13: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

w w w . d z o o . u e v o r a . p t c t a @ u e v o r a . p t w w w . u e v o r a . p t

- 5 -

Uma Licenciatura “com norte”…

Escolhe o teu percurso.

Navega o teu futuro.

A Licenciatura em Ciência e Tecnologia Animal

A Licenciatura em Ciência eTecnologia Animal pela U. deÉvora oferece uma abordagemequilibrada, entre o tradicional usodos animais na produção dealimentos para o Homem e as“novas utilizações” dos animaiscrescentemente requeridas pelas“sociedades ocidentais”.

Os principais domínios de estudodesta Licenciatura estãointimamente associados aosinteresses de investigação,desenvolvimento experimental ouprestação de serviços da maioriados docentes que nelaleccionarão, garantindo que aaprendizagem conseguida serásocialmente relevante e respeitaráelevados padrões de qualidade.

Condições específicas de ingresso

1. A prova de ingresso no curso de Licenciatura em Ciência e Tecnologia Animal pela U. de Évora será uma das seguintes:

(02) Biologia e Geologia (B ou G)

(07) Física e Química (F ou Q)

(16) Matemática

2. Não se exigem pré-requisitos específicos, seleccionando-se os candidatos que se apresentem com um número de pontos,obtidos na prova de ingresso, não inferior a 95.

3. A ordenação de candidatos será efectuada com base na nota de candidatura, que resultará:

da classificação final do ensino secundário (ponderada a 65%) e

da classificação obtida na prova de ingresso (ponderada a 35 %).

4. Serão colocadas 20 vagas a concurso.

Objectivos

A Licenciatura em Ciência e Tecnologia Animal pela U. de Évora tem como principal objectivo aformação superior inicial no domínio da biologia animal aplicada aos processos de criação,manutenção e exploração de animais e suas populações (mamíferos, aves, peixes, insectos,etc.), por exemplo visando fins económicos, de companhia, de desporto ou de lazer.

Pretende ainda conferir formação que possa ser utilizada em trabalhos de conservação deespécies em risco ou na utilização de animais destinados à investigação e produção demoléculas, tecidos e órgãos de interesse para as medicinas humana e veterinária.

Esta Licenciatura garante sólida formação em espiral, que abarca os vários níveis de estruturabiológica (molecular, celular, organismos, populações e seus ecossistemas).

Finalmente, as aprendizagens ligadas às técnicas subjacentes (desde as moleculares ecelulares até às ligadas às indústrias da produção de serviços e bens alimentares para oHomem) são complementadas através de múltiplos estágios, realizados ao longo do curso, emempresas e instituições de investigação, ao nível nacional e internacional, de acordo com osinteresses dos estudantes enquanto futuros profissionais.

O diálogo frequentemente mantidoentre estudantes, docentes e outrosprofissionais (externos à U. deÉvora) permite monitorizar oprocesso de ensino/aprendizagem,melhor sintonizar o curso com osinteresses dos estudantes e domercado de trabalho, identificandorapidamente áreas da Licenciaturaque devam ser melhoradas.

A possibilidade de desenvolvimentode um projecto pessoal durante oteu percurso na U. de Évora, oumesmo de alcançar alguns prémiosde desempenho, poderão ser umestímulo para os estudantes maisdeterminados, que poderão assimver melhor aproveitado, oupublicamente reconhecido, oresultado do seu esforço.

Page 14: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

w w w . d z o o . u e v o r a . p t c t a @ u e v o r a . p t w w w . u e v o r a . p t

- 6 -

Algumas vantagens comparativas

A Licenciatura em Ciência e Tecnologia Animal pela U. de Évora é um curso actual, moderno, conhecido em todos os continentes, onde a palavra“desemprego” só muito raramente é pronunciada.

Adopta uma moderna “filosofia” de ensino modular, com tutores individuais e assistência “on-line” permanente (de particular conveniência quandoo estudante está em casa ou na empresa).

Investe consideravelmente em estágios curriculares em empresas (ou outras entidades externas à U. de Évora), do 1º ao 3º ano, a nível nacionalou internacional, contribuindo relevantemente para a empregabilidade inicial dos seus recém-licenciados.

Possibilita-te um elevado grau de intervenção no ajustamento ao teu percurso formativo dos temas em que depositas maior interessepessoal/profissional.

Permite a aprendizagem de línguas estrangeiras, melhor capacitando para a mobilidade e competição internacionais. A mobilidade interna estátambém facilitada, estando garantida a possibilidade de solicitares transferência, durante o 1º ano, para outros cursos da U. de Évora (por exemplo,Biologia ou Medicina Veterinária).

Finalmente, grande parte da tua aprendizagem decorrerá no único Campus Universitário do país que reúne ecossistemas naturais, herdadesexperimentais, hospital veterinário, infra-estruturas e equipamentos ligados às produções e usos animais, bem como o acesso facilitado aocontacto com populações de todas as espécies de animais domésticos e algumas de animais selvagens.

Organização em sistema modular

A Licenciatura em Ciência e Tecnologia Animal pela U. de Évoraestá organizada em sistema modular.

Alguns dos módulos (“unidades curriculares”) terãoobrigatoriamente que ser frequentados com sucesso, na medidaem que são estruturantes do ciclo de estudos e conferem umconjunto de conhecimentos e competências características//comuns a todos os Licenciados.

Outros módulos são opcionais, significando que serão (ou não)frequentados de acordo com os teus interesses pessoais ouprofissionais.

Regra geral, os módulos tenderão a funcionar em série,procurando-se que em qualquer altura do semestre não estejasenvolvido em mais de três módulos.

Encerrado um conjunto de módulos (incluindo a avaliação),iniciarás um outro conjunto de módulos, um período deestudo/trabalho numa outra entidade externa à U. de Évora ouum merecido período de férias.

Formação em contexto laboral

A organização da Licenciatura em Ciência e TecnologiaAnimal pela U. de Évora em sistema modular facilita apossibilidade de realizares vários estágios curriculares emcontexto laboral, onde poderás contactar e melhorcompreender como operam vários tipos de entidades no“mercado real”.

Poderás também observar como são utilizados, na prática, osconhecimentos e as competências que adquiriste (oumelhoraste) durante o curso.

Regra geral, as empresas valorizam as contribuições dosnossos estudantes, nomeadamente por lhes permitir tambémuma maior proximidade da U. de Évora.

Por outro lado, os estudantes regressam à U. de Évora commaior consciência das matérias mais relevantes para asempresas e para a profissão, com maior espíritoempreendedor, melhorando o seu nível de empregabilidadeinicial e as suas perspectivas de uma carreira profissionalmais aliciante e recompensadora.

Page 15: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

w w w . d z o o . u e v o r a . p t c t a @ u e v o r a . p t w w w . u e v o r a . p t

- 7 -

Regime tutorial

Porque, em primeiro lugar, queremos que a Licenciatura em Ciência eTecnologia Animal pela U. de Évora seja uma experiência de vidamarcante pelas melhores razões, atribuiremos a cada estudante um tutorpessoal (um docente da U. de Évora).

O teu tutor estará disponível para te ouvir e aconselhar emassuntos/dificuldades de natureza académica, de inicio de uma carreiraprofissional ou de carácter pessoal que queiras partilhar/discutir,tentando auxiliar de maneira informal e sob absoluta garantia deconfidencialidade.

Utilização de recursos informáticos

O teu percurso na Licenciatura em Ciência e TecnologiaAnimal pela U. de Évora exigirá o uso intensivo deferramentas informáticas, que te apoiarão na tuaaprendizagem e que serão vitais para a tua futura progressãonuma carreira profissional de sucesso.

Além do uso “off-line” que farás do computador (elaboraçãode documentos, de apresentações, de gráficos, análiseestatística, tratamento e análise de imagem, gestão deprojecto, etc.), poderás ainda, fora da U. de Évora, seguirvários planos de estudo suportados em plataforma de e-learning, contactar com os teus professores, consultar o teuregisto académico, aceder a recursos bibliográficos ou demultimédia, participar em vídeo-conferências, correr modelosbiológicos, etc..

Projecto

No último ano da Licenciatura em Ciência e TecnologiaAnimal pela U. de Évora dirigirás uma parte consideráveldo teu esforço para a identificação e implementação deum projecto, a seleccionar de uma lista de tópicosassociados à tua formação ou de tua própria autoria(desde que possa ser viabilizado no contexto do curso).

Nesse projecto, serás acompanhado por profissionais quete aconselharão durante todas as fases da suarealização, te ajudarão com a reunião de recursos e comos pequenos “grandes problemas” do dia a dia e que teapoiarão na interpretação dos resultados obtidos e natomada de decisão sobre as melhores formas de oscomunicar/utilizar.

Se decidires usar parte do tempo que passarás connoscoa pensar um empreendimento próprio (talvez um serviçoou produto animal inovador/melhorado ou mesmo acriação de uma pequena empresa própria) nóspoderemos ajudar-te a encontrar “o melhor caminho”,incluindo os apoios iniciais de que poderáseventualmente necessitar para materializar esseprojecto.

Page 16: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

w w w . d z o o . u e v o r a . p t c t a @ u e v o r a . p t w w w . u e v o r a . p t

- 8 -

Usa a mobilidade internacional.Vive novas culturas...

Métodos de ensino, de aprendizagem e de avaliação

Os métodos de ensino, de aprendizagem e de avaliação utilizados na Licenciatura emCiência e Tecnologia Animal pela U. de Évora variarão de módulo para módulo,reflectindo a natureza dominante de cada um dos módulos. Todavia, os métodos deensino, de aprendizagem e de avaliação são acordados com os estudantes no início decada módulo, variando, por exemplo, entre sessões para exposição e discussão deconceitos, seminários com participação de profissionais externos à U. de Évora,trabalhos práticos de campo ou em laboratório, visitas de estudo, estágios ou realizaçãode pequenos trabalhos/projectos.

Também o número de horas de contacto com os docentes (e respectiva distribuiçãopelas várias classes de actividade) dependerá da natureza dos módulos. Contudo, umaparte considerável do esforço de aprendizagem que te será creditado ao longo do cursoderivará do estudo autónomo (e da preparação assistida de tarefas) que serás chamadoa desenvolver, sendo esta uma componente nuclear para a aquisição de competências ede atitudes que serão fundamentais para o sucesso da tua futura carreira profissional.

Em cada módulo, terás oportunidade de mostrar os progressos que conseguiste realizar,seja através de um processo continuo de avaliação, seja pela prestação de provas nofinal do módulo, seja ainda pela realização, apresentação e discussão de alguns dosprojectos em que te envolverás (o que te ajudará a melhorar a capacidade deestruturação e comunicação de ideias e resultados, sob forma escrita ou oral).

Organização geral do curso

No primeiro ano, melhorarás conhecimentos e adquirirás competências fundamentais nos domínios fulcrais que sustentam a Ciência e TecnologiaAnimal. Simultaneamente, irás conhecer os principais usos, produtos e serviços de múltiplas espécies animais, bem como os novos horizontes edesafios associados às suas futuras utilizações. Terás ainda oportunidade de estudar línguas estrangeiras ou de desenvolveres capacidades deestudo e de trabalho, visando a formação contínua ao longo da vida.

No segundo ano, intensificar-se-á o estudo modular de sistemas, processos e técnicas nos domínios da Ciência e Tecnologia Animal, comoportunidade para contactares com as realidades estudadas, numa típica aproximação de “mãos na massa”. Para tal, cumprirás períodos de estágiocurricular em contexto laboral, que te permitirão testar os teus interesses profissionais e trabalhar em ambiente empresarial real.

No último ano, terás grande intervenção na escolha do teu percurso académico, de modo a melhor o ajustar aos teus interesses pessoais ouprofissionais futuros. Desenvolverás um projecto e estágiarás numa moderna realidade empresarial ou académica, no país ou no estrangeiro, ondetrabalharás sob supervisão de profissionais experientes. Adquirirás a tua própria noção sobre os comportamentos e atitudes profissionais que omundo laboral mais valoriza e melhorarás o teu nível inicial de empregabilidade. Caso estejas interessado, podemos ainda ajudar-te na candidaturade um projecto de negócio ou na procura de mecanismos de financiamento.

Mobilidade

No âmbito da Licenciatura em Ciência e Tecnologia Animal pela U. de Évorapoderás dedicar até um semestre para estudares numa Universidadeestrangeira, por exemplo no âmbito do Programa ERASMUS. Em caso deeventuais dificuldades económicas, a U. de Évora poderá ajudar-te.

Quando regressares verás creditado, no teu percurso educativo na U. deÉvora, o esforço que desenvolveste no estrangeiro. Terás assim apossibilidade de viver uma nova experiência, sem sofrer atrasos no teupercurso académico.

Caso queiras, poderemos ainda ajudar-te a identificar e facilitar o teu acessoa acções/eventos em que possas participar durante as férias de verão.

Na eventualidade de, durante o primeiro ano de estudo, concluíres que a tuavocação não está exactamente no domínio da ciência/tecnologia animal,terás possibilidade de solicitar transferência para um qualquer outro curso daU. de Évora (por exemplo, Medicina Veterinária ou Biologia), vendogeralmente reconhecido a totalidade (ou a maioria) do esforço entretantodesenvolvido no curso de Licenciatura em Ciência e Tecnologia Animal.

Page 17: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

w w w . d z o o . u e v o r a . p t c t a @ u e v o r a . p t w w w . u e v o r a . p t

- 9 -

Plano Curricular

H o r a s d e t r a b a l h o1º SemestreTotal Contacto # ECTS

Matemática 181 T-45; TP-30; PL-0; TC-0; S-0; E-0; OT-2; O-0 7

Biologia celular 156 T-15; TP-0; PL-30; TC-0; S-0; E-0; OT-1; O-0 6

Química orgânica geral 130 T-24; TP-26; PL-0; TC-0; S-0; E-0; OT-2; O-0 5

Introdução aos sistemas de produção agropecuária 156 T-15; TP-6; PL-0; TC-0; S-32; E-0; OT-2; O-0 6

Optativa de formação geral (opção condicionada) * 156 - 6

* Opção limitada num grupo restrito de unidades curriculares de 1º ciclo, inscritas nas áreas cientificas da Informática, daEconomia, da Sociologia ou da Linguística. A distribuição de trabalho, pelos vários tipos de sessões de contacto, variará deacordo com a disciplina seleccionada pelo estudante.

- A distribuição de trabalho, pelos vários tipos de sessões de contacto, dependerá da disciplina seleccionada pelo estudante.

H o r a s d e t r a b a l h o2º SemestreTotal Contacto # ECTS

Princípios da engenharia aplicados à ciência animal 156 T-15; TP-40; PL-0; TC-0; S-0; E-0; OT-2; O-0 6

Estatística 162 T-37.5; TP-0; PL-30; TC-0; S-0; E-0; OT-1; O-0 6

Microbiologia 156 T-30; TP-0; PL-30; TC-0; S-0; E-0; OT-1; O-0 6

Bioquímica geral 156 T-30; TP-0; PL-30; TC-0; S-0; E-0; OT-2; O-0 6

Optativa de formação geral (opção livre) ** 156 - 6

** Opção livre por uma unidade curricular de 1º ciclo, em qualquer área científica da Universidade de Évora. A distribuição detrabalho, pelos vários tipos de sessões de contacto, variará de acordo com a disciplina seleccionada pelo estudante.

H o r a s d e t r a b a l h o3º SemestreTotal Contacto # ECTS

Organização da produção agropecuária 156 T-15; TP-0; PL-0; TC-8; S-20; E-0; OT-2; O-16 6

Anatomia e fisiologia animais I 156 T-26; TP-0; PL-26; TC-0; S-0; E-0; OT-2; O-0 6

Genética e técnicas de melhoramento animal 156 T-15; TP-30; PL-0; TC-0; S-0; E-0; OT-4; O-0 6

Noções de sanidade animal 156 T-15; TP-20; PL-10; TC-0; S-0; E-0; OT-2; O-0 6

Optativa I 156 - 6

Unidades Curriculares para escolha da Optativa I

Sist. de informação e automação em ciência animal 156 T-10; TP-15; PL-10; TC-0; S-0; E-0; OT-2; O-8 6

Fundamentos de agricultura geral 156 T-0; TP-50; PL-0; TC-8; S-0; E-0; OT-2; O-0 6

H o r a s d e t r a b a l h o4º SemestreTotal Contacto # ECTS

Anatomia e fisiologia animais II 156 T-26; TP-0; PL-26; TC-0; S-0; E-0; OT-2; O-0 6

Comportamento e bem-estar animal 156 T-15; TP-30; PL-0; TC-0; S-0; E-0; OT-4; O-0 6

Reprodução animal: fisiologia e controlo 156 T-28; TP-28; PL-0; TC-0; S-0; E-0; OT-4; O-0 6

Nutrição animal 156 T-0; TP-52; PL-3; TC-4; S-0; E-0; OT-1; O-0 6

Alimentos e tecnologias de alimentos para animais 156 T-0; TP-44; PL-4; TC-10; S-0; E-0; OT-2; O-0 6

H o r a s d e t r a b a l h o5º SemestreTotal Contacto # ECTS

Sistemas e técnicas de produção de ruminantes 156 T-10; TP-28; PL-0; TC-12; S-6; E-0; OT-4; O-0 6

Sist. e técnicas de produção de não ruminantes 156 T-10; TP-28; PL-4; TC-8; S-6; E-0; OT-4; O-0 6

Processos tecnológicos e qualidade alimentar 156 T-10; TP-20; PL-26; TC-0; S-0; E-0; OT-4; O-0 6

Optativa II 156 - 6

Optativa III 156 - 6

Unidades Curriculares para escolha das Optativas II e III

Sist. e técnicas de prod. de outras espécies animais 156 T-15; TP-0; PL-6; TC-12; S-10; E-0; OT-1; O-8 6

Animais de companhia desporto e lazer 156 T-9; TP-0; PL-0; TC-0; S-50; E-0; OT-1; O-0 6

Instalações e equipamentos agropecuários 156 T-14; TP-28; PL-0; TC-8; S-0; E-0; OT-2; O-0 6

H o r a s d e t r a b a l h o6º SemestreTotal Contacto # ECTS

Estágio em contexto empresarial 260 T-0; TP-0; PL-0; TC-0; S-0; E-222; OT-8; O-4 10

Projecto 208 T-28; TP-0; PL-0; TC-0; S-10; E-0; OT-4; O-0 8

Optativa IV 156 - 6

Optativa V 156 - 6

Unidades Curriculares para escolha das Optativas IV e V

Ciência e tecnologia do leite e derivados 156 T-0; TP-15; PL-30; TC-0; S-2; E-0; OT-2; O-0 6

Ciência e tecnologia da carne e derivados 156 T-0; TP-15; PL-30; TC-0; S-2; E-0; OT-2; O-0 6

Ciência e tecnologia de outros produtos animais 156 T-15; TP-0; PL-10; TC-15; S-0; E-0; OT-2; O-8 6

Produção animal em regiões (sub)tropicais 156 T-15; TP-0; PL-0; TC-0; S-30; E-0; OT-2; O-0 6

#T (Ensino teórico), TP (Ensino teórico-prático), PL (Ensino prático e laboratorial), TC (Trabalho de campo),

S (Seminário), E (Estágio), OT (Orientação tutorial), O (Outro)

Page 18: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

w w w . d z o o . u e v o r a . p t c t a @ u e v o r a . p t w w w . u e v o r a . p t

- 10 -

Unidades curriculares

1º semestre

Matemática

Cálculo diferencial em R.

Primitivação. Integração. Aplicações do cálculo integral. Integrais impróprios.

Séries numéricas. Séries de potências.

Equações diferenciais ordinárias.

Espaços vectoriais.

Matrizes e determinantes.

Biologia celular

Métodos e técnicas de estudo da célula. Biomoléculas. Origem da vida. Células: paradigmas ediversidade. Ordem arquitectural: membrana celular; organitos membranares; organitos semi-autónomos; citossol e suas inclusões. Citosqueleto. Estruturas extra-celulares: parede celular,matriz extracelular. Ordem funcional: transportes transmembranares e metabolismo. Energia:termodinâmica na célula; reacções de oxido-redução; conversão de energia. Informação:informação genómica; comunicação intercelular e intracelular; reconhecimento celular. Reproduçãocelular: mitose, cromossomas mitóticos, ciclo da mitose. Proliferação e diferenciação celulares:factores de crescimento; mecanismos de diferenciação. Meiose. Morte celular (apoptose).Aplicações da biologia celular.

Química orgânica geral

Objecto de estudo da química orgânica e enquadramento da sua importância na área agro-alimentar. Fundamentos de estrutura, ligação química e propriedades de compostos orgânicos.Famílias de compostos orgânicos, nomenclatura e representação estrutural. Fundamentos deestereoquímica. Propriedades físicas e químicas gerais de famílias de compostos orgânicos.Exemplos de reacções orgânicas. Polímeros sintéticos e biomoléculas. Técnicas de síntese,separação e análise de compostos orgânicos. Segurança, toxicidade e eliminação de resíduosorgânicos. Compostos orgânicos presentes nos solos, fertilizantes e pesticidas. Compostos orgânicosem alimentos e embalagens para alimentos: produtos naturais, sintéticos, aditivos alimentares enoções de toxicidade. Breve descrição dos poluentes orgânicos ambientais comuns, nomeadamenteem solos e meios aquáticos.

Introdução aos sistemas de produção agro-pecuária

Funções dos animais e da Ciência Animal na vida dos humanos (introdução à Ciência e TecnologiaAnimal, o valor dos animais para a Humanidade, factores que afectam a estrutura da agriculturamundial, diversidade dos sistemas de produção agrícola a nível mundial). As ciências biológicas daCiência e Tecnologia Animal (introdução às diversas disciplinas, da nutrição ao bem estar animal,passando pelas novas ferramentas da biotecnologia e engenharia genética). As indústrias animais(integração vertical das diversas fileiras, desde a suinicultura e avicultura até à apicultura,aquacultura e animais de companhia desporto e lazer, passando pelas de carne, leite e ovos).Animais e sociedade (carreiras profissionais em Ciência e Tecnologia Animal, segurança alimentar epreocupações humanas, bem estar e direitos dos animais, animais na agricultura sustentável).

Optativa condicionada (às áreas de Informática, Economia, Sociologia ou Linguística)

A seleccionar do conjunto de unidades curriculares de 1º ciclo da U. de Évora inscritas nosdomínios da informática, da economia, da sociologia ou da linguística.

A aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de competências não específicas da Ciência eTecnologia Animal é desejável para uma melhor preparação para o exercício da cidadania activa oupara a viabilização das estratégias de ensino/aprendizagem que se implementarão em anoscurriculares posteriores, visando a capacitação para a auto-aprendizagem e formação ao longo davida.

Page 19: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

w w w . d z o o . u e v o r a . p t c t a @ u e v o r a . p t w w w . u e v o r a . p t

- 11 -

Unidades curriculares

2º semestre

Princípios da engenharia aplicados à ciência animal

Força e equilíbrio. Movimento, deformação e instabilidade. Momento de força e a rotação dosobjectos. Composição e decomposição de forças. Forças de ligação entre objectos. Equilíbrioestático de um corpo. Aplicação a equipamentos de manuseamento de cargas. Energia, potência erendimento. Transformação e conservação de energia mecânica. Rendimento de umatransformação. Potência. Análise dimensional. Biomecânica. Bioestática. Biodinâmica. Andamentose ciclos de locomoção. Termodinâmica e fenómenos de transferência de calor e massa. Balançotérmico e balanços de massa. Conceitos básicos de termodinâmica. Calor latente e calor sensível.Processos de transferência de calor. Misturas gasosas e termodinâmica do ar húmido.Electricidade. Campos eléctricos. Isoladores e condutores. Potencial eléctrico. Condensadores econservação de energia eléctrica. Corrente e resistência. Circuitos eléctricos.

Estatística

Estatística descritiva.

Noções básicas de probabilidades. Noções de probabilidade condicional e de independência.Variáveis aleatórias discretas e contínuas. Famílias de distribuições discretas e contínuas maisimportantes.

Introdução à amostragem. Estimação pontual e intervalar.

Testes de hipóteses. Análise de variância simples. Testes não-paramétricos.

Regressão linear simples.

Microbiologia

Diversidade microbiana. Crescimento e morte de populações microbianas. Metabolismo microbiano.Genética e biologia molecular de microrganismos. Ecologia microbiana e microbiologia ambiental.Microbiologia aplicada. Os micróbios e a conservação da vida na Terra. Vírus, viróides e priões.Nas sessões de contacto predominantemente práticas serão considerados os seguintes tópicos:observação comparada de bactérias, fungos e protozoários; preparação e esterilização de meios decultura; isolamento de cultura pura; coloração de bactérias, morfologia e associação; quantificaçãode microrganismos; condições ambientais para o crescimento microbiano; antibióticos, anti-sépticos e desinfectantes comuns; microbiologia da água; análise microbiológica do leite;preparação de um iogurte; simbioses com plantas (isolamento de Rhizobium); bacteriófagos de E.coli e ELISA (Enzyme Linked ImmunoSorbent Assay).

Bioquímica geral

Introdução à bioquímica e sua relação com as outras ciências. A importância da água e dos iõesinorgânicos nos biossistemas. Sistemas tampão biológicos. Métodos e técnicas utilizados embioquímica. Nomenclatura, estrutura e propriedades das biomoléculas: glúcidos, lípidos,aminoácidos, péptidos, proteínas e ácidos nucleicos. Lipoproteínas plasmáticas. Biomembranas.Enzimas e cinética enzimática. Bioenergética e bioelectroquímica. A importância do ATP nometabolismo. Anabolismo e catabolismo. As principais vias metabólicas. Introdução aometabolismo glucídico, lipídico e proteico. Integração e regulação metabólicas.

Optativa livre (qualquer unidade curricular de 1º ciclo da U. de Évora)

A seleccionar do conjunto de unidades curriculares de 1º ciclo da U. de Évora inscritas emqualquer domínio do saber. Algumas unidades curriculares poderão, por razões de natureza ética,estar vedadas (por exemplo, a cirurgia veterinária).

A aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de competências não específicas da Ciência eTecnologia Animal é desejável para uma melhor preparação para o exercício da cidadania activa.Por muito afastada que possa estar da Ciência e Tecnologia Animal, esta unidade curricular estádireccionada para permitir complementar a formação específica do estudante num domíniotemático de particular interesse pessoal ou profissional futuro.

Page 20: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

w w w . d z o o . u e v o r a . p t c t a @ u e v o r a . p t w w w . u e v o r a . p t

- 12 -

Unidades curriculares

3º semestre

Organização da produção agro-pecuária

Organização da produção animal a nível nacional, europeu e mundial: dimensão da produção e dosprodutores e principais características dos sistemas de produção para as diversas espéciespecuárias; breve abordagem aos produtos derivados; mercados e preços de produtos animais anível nacional e mundial. Evolução recente das políticas agrícolas condicionadoras da produçãoanimal, com destaque para a PAC e OMC. Situação actual e perspectivas futuras da produçãoanimal em Portugal. Conceitos associados ao agro-negócio e especificidades da empresa agro-pecuária. Características das empresas e dos produtores agro-pecuários portugueses: pontosfracos e fortes, ameaças e oportunidades.

Anatomia e fisiologia animais I

Terminologia anatómica. Organização geral do animal. Sistema esquelético. Esqueleto axial eapendicular. Articulações. Classificação anatomo-funcional. Sistema muscular: tipos de músculo emecanismos de contracção. Sangue e suas funções. Regulação das funções corporais. Neurónios eorganização geral do sistema nervoso. Sistema nervoso central e periférico. Sistemacardiovascular. Estrutura anatómica do coração e vasos sanguíneos. Circulação sistémica epulmonar. Dinâmica cardíaca, fluxo sanguíneo e sua regulação. Sistema respiratório. Estruturaanatómica. Mecânica da respiração. Intercâmbio e transporte de gases e regulação da respiração.Sistema urinário. Anatomia do rim e estruturas acessórias. Mecanismos de formação da urina.Factores que regulam a diurese. Equilíbrios hídrico e ácido-base.

Genética e técnicas de melhoramento animal

Aspectos de genética clássica com relevância em produção animal. Genética molecular (DNA eRNA, DNA recombinante e engenharia genética). Citogenética (anomalias dos cromossomas,translocação, inversão e delecção, fusões cêntricas). Genética de populações (lei de Hardy-Weinberg, alterações das frequências génicas, consanguinidade). Melhoramento genético[heritabilidade e repetibilidade, selecção (métodos de selecção para um carácter: associação entrecaracteres e resposta indirecta à selecção; selecção simultânea para vários caracteres: índices deselecção)]. Núcleos de selecção. Cruzamentos (tipos de cruzamentos, síntese de uma nova raça).Preservação das raças em vias de extinção [métodos in situ e ex situ, a biotecnologia e omelhoramento animal (métodos reprodutivos e moleculares)]. Regras a observar num programade melhoramento (aos níveis de exploração de uma raça e nacional).

Noções de sanidade animal

Conceitos de epidemiologia. Princípios de higiene. Caracterização biológica e epidemiológica dosprincipais agentes nosológicos. Métodos de prevenção de doenças infecto-contagiosas eparasitárias. Legislação aplicável.

Elaboração de programa de maneio de uma exploração animal, visando minimizar a probabilidadede ocorrência de doenças.

Optativa (Grupo I)

Seleccionar uma unidade curricular optativa de entre as seguintes (ver parte final desta secção):

. Fundamentos de agricultura geral

. Sistemas de informação e automação em ciência animal

Page 21: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

w w w . d z o o . u e v o r a . p t c t a @ u e v o r a . p t w w w . u e v o r a . p t

- 13 -

Unidades curriculares

4º semestre

Anatomia e fisiologia animais II

Sistema digestivo: anatomia do tracto digestivo, regulação da função gastrointestinal, secreçõesdigestivas, mecanismos de digestão e absorção, comparação com a digestão nos ruminantes e nasaves. Crescimento e desenvolvimento: composição corporal e características de carcaça, curvas decrescimento e alometria, efeito do crescimento na composição corporal, factores que afectam acomposição corporal, endocrinologia do crescimento. Lactação: estrutura, crescimento edesenvolvimento da glândula mamária, lactogénese, galactopoiese. Sistema endócrino: hormonase mecanismos de acção hormonal. Principais glândulas endócrinas: secreção e controlo. Regulaçãoda temperatura corporal: temperatura corporal, respostas fisiológicas ao calor e frio, hipotermia ehipertermia.

Comportamento e bem-estar animal

Introdução ao comportamento animal e suas causas. Introdução histórica ao estudo docomportamento animal. Controle interno do comportamento: aspectos fisiológicos e psicológicos.Filogenia e ontogenia do comportamento animal. Viver em grupo. Comunicação intra e entregrupos. Comportamentos reprodutivo, neo-natal e maternal. Comportamento alimentar. Bem-estaranimal: ética e fisiologia e comportamento. Abordagem holística acerca da natureza do animal.Ambiente e produção animal. Balanço térmico em instalações pecuárias. Trocas de calor entre ainstalação e o meio envolvente. Objectivos da ventilação. Técnicas de condicionamento ambiental.

Reprodução animal: fisiologia e controlo

Conceitos específicos da reprodução. Diferenciação sexual e biologia do sexo. Em cada uma dasdiferentes espécies pecuárias serão estudados: os órgãos genitais masculinos e femininos, aendocrinologia geral da reprodução, o controlo endócrino dos ciclos biológicos da reprodução, afoliculogénese e a ovogénese, a espermatogénese, a fisiologia e particularidades da cópula, amigração e viabilidade dos gâmetas nos genitais femininos, a fertilização, clivagem e implantação, asfases da gestação, a fêmea no termo da gestação, o parto e o período puerperal. As técnicasauxiliares de reprodução, nas diferentes espécies pecuárias: detecção do cio, diagnóstico dagestação, inseminação artificial, indução e sincronização de ovulações, transferências embrionárias,a eficiência reprodutiva, os serviços e a legislação no âmbito da reprodução animal.

Nutrição animal

Os alimentos dos animais (conceito de alimento e nutriente, análise de alimentos). Nutrientes (osprincipais grupos de nutrientes, suas propriedades e funções no animal). Digestibilidade e cinéticadigestiva (biodisponibilidade dos nutrientes e importância da sua determinação, factores queafectam a digestibilidade dos alimentos). Energia e sistemas de valorização energética [conteúdoenergético dos alimentos (energia bruta, digestível, metabolizável e limpa) e sistemas de avaliaçãoenergética para ruminantes, monogástricos e animais de companhia]. Proteína e sistemas devalorização proteica (qualidade proteica dos alimentos e sistemas de avaliação proteica, ambos paramonogástricos e ruminantes). Interacções energia/proteína. Ingestão voluntária de alimentos.Necessidades nutritivas dos animais (necessidades para a manutenção, crescimento e engorda,reprodução, produção de ovos e lactação). Formulação de rações.

Alimentos e tecnologias de alimentos para animais

Interacção entre a produção e a utilização de pastagem. Necessidades dos animais em pastoreio.Factores que afectam a eficiência do pastoreio (disponibilidade de pastagem, qualidade dapastagem, sistemas de pastoreio, comportamento do animal em pastoreio). Princípios dasuplementação de animais em pastoreio. Princípios da conservação de forragens. Valor nutritivo desilagens e factores de variação. Valor nutritivo de fenos e factores de variação. Alimentosenergéticos (raízes, tubérculos e sub-produtos, grãos de cereais e sub-produtos, gorduras).Alimentos proteicos (fontes proteicas de origens animal e vegetal). Fontes alimentares de mineraise vitaminas. Aditivos alimentares. Tecnologia de fabrico de alimentos compostos para animais.

Page 22: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

w w w . d z o o . u e v o r a . p t c t a @ u e v o r a . p t w w w . u e v o r a . p t

- 14 -

Unidades curriculares

5º semestre

Sistemas e técnicas de produção de ruminantes

Origem, evolução, raças e comportamentos (social, reprodutivo, maternal, alimentar e na ordenha)de ovinos, caprinos e bovinos. Ciclos biológico e produtivo. Maneio dos reprodutores e eficiênciareprodutiva. A produção e a reprodução. Determinantes fisiológicas da produção de leite e de carnee suas implicações práticas. Particularidades da digestão dos ruminantes relacionados com odesempenho de vacas leiteiras, de carne, ovinos e caprinos. Efeito da composição da dieta naprodução de carne e de leite. Efeitos patológicos no animal causados pelo maneio alimentar, maneioreprodutivo e práticas na exploração. A eficiência na produção de leite e na produção de carne. Oanimal jovem (a digestão na fase lactante, leites de substituição, crescimento, desenvolvimento emaneio). A síntese e expulsão do leite. A ordenha: determinantes, princípios e efeitos. Esquemassucintos de selecção e melhoramento animal.

Sistemas e técnicas de produção de não ruminantes

Produção de suínos: Caracterização do sector suinícola. Maneio reprodutivo. Maneio alimentar.Sistemas intensivos de produção. Sistemas extensivos de produção. Carcaças, carne e produtostransformados (classificação e avaliação de carcaças, peças de corte, qualidade da carne de suíno,factores que afectam a qualidade da carne, aptidão da carne para transformação). Produção deaves e coelhos: Caracterização do sector avícola e cunícola. Produção de aves [incluindo galinhaspoedeiras e reprodutores, frangos de engorda, perus, aves aquáticas (patos e gansos) aves decaça (faisão, perdiz) e espécies diversas (avestruz, codorniz)]. Produção de coelhos. Produtos(caracterização da carne de aves e de coelho, qualidade dos ovos, factores que afectam aqualidade da carne e dos ovos).

Processos tecnológicos e qualidade alimentar

Princípios fundamentais do tratamento tecnológico dos alimentos e higiene alimentar. Crescimentomicrobiano. Influência das condições de armazenamento sobre a qualidade dos produtos. Higienedas instalações, do equipamento e do pessoal do sector alimentar. Implementação de boaspráticas fabris. Programas de limpeza e desinfecção. Relações entre instalações, equipamentos eeficácia da sanificação. Controlo e segurança da qualidade. Princípios da qualidade e gestão daqualidade. Controlo estatístico do processo. Princípios e etapas do sistema HACCP. Operaçõesunitárias. Classificação das operações unitárias. Apertização. Conservação dos alimentos pelo frio.Regras de funcionamento de instalações frigoríficas. Cadeia do frio. Regras de refrigeração econgelação de alimentos. Princípios de Monvoisin. Tecnologias de refrigeração e de congelação.Armazenagem de carne congelada.

Optativa (Grupo II)

Seleccionar uma unidade curricular optativa de entre as seguintes (ver parte final desta secção):

. Animais de companhia desporto e lazer

. Instalações e equipamentos agropecuários

. Sistemas e técnicas de produção de outras espécies

Optativa (Grupo II)

Seleccionar uma outra unidade curricular optativa de entre as seguintes (ver parte final destasecção):

. Animais de companhia desporto e lazer

. Instalações e equipamentos agro-pecuários

. Sistemas e técnicas de produção de outras espécies

Page 23: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

w w w . d z o o . u e v o r a . p t c t a @ u e v o r a . p t w w w . u e v o r a . p t

- 15 -

Unidades curriculares

6º semestre

Estágio em contexto empresarial

O contacto com o mundo empresarial deverá permitir relacionar os conhecimentos adquiridos aolongo do plano de estudo com múltiplos aspectos específicos de uma empresa. O estudante deverácaracterizar a empresa em que estagiar nalgumas das suas diferentes vertentes (por exemplo,factores de produção, processos produtivos ou qualidade dos produtos) com vista a elaborar e apropor alternativas para a melhoria da situação constatada. O programa do estágio será preparadoem conformidade com o interesse do estudante e atendendo às características da empresareceptora.

Projecto

Conceito e tipos de projecto. Especificidades no domínio da Ciência e Tecnologia Animal. Aproblemática do investimento e de outros recursos utilizáveis nos projectos. Aspectos relativos àpreparação e avaliação de projectos (recursos, tempo, resultados, natureza e quantificação decustos e de benefícios). As fases da elaboração de um projecto [identificação, preparação dosdiferentes estudos específicos (técnicos e estruturais, económicos, financeiros e sociais, deenquadramento legal, de impacte ambiental), análise, decisão, execução, funcionamento econtrolo]. As ópticas de avaliação de projectos: técnica, económica, financeira, social, ambiental eoutras. A selecção e organização da documentação a incluir na apresentação final (proposta) deum projecto, incluindo a estrutura de uma apresentação oral. Implementação, apresentação finalde resultados/conclusões e auto-avaliação de um projecto.

Optativa (Grupo III)

Seleccionar uma unidade curricular optativa de entre as seguintes (ver parte final desta secção):

. Ciência e tecnologia da carne e derivados

. Ciência e tecnologia do leite e derivados

. Ciência e tecnologia de outros produtos de origem animal

. Produção animal em regiões tropicais e subtropicais

Optativa (Grupo III)

Seleccionar uma outra unidade curricular optativa de entre as seguintes (ver parte final destasecção):

. Ciência e tecnologia da carne e derivados

. Ciência e tecnologia do leite e derivados

. Ciência e tecnologia de outros produtos de origem animal

. Produção animal em regiões tropicais e subtropicais

Page 24: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

w w w . d z o o . u e v o r a . p t c t a @ u e v o r a . p t w w w . u e v o r a . p t

- 16 -

Unidades curriculares

Optativas específicas (continua. . . )

Gru

po

I

Fundamentos de agricultura geral

Conceito de agricultura (repartição de sistemas agrícolas por região). Introdução aoclima. Introdução ao estudo do solo e sua importância nas opções agrícolas. Noção deciclo de vegetação e de ciclo de cultura (etapas de desenvolvimento). Conceitos derotação e de afolhamento (alternância de culturas e influência da cultura precedente). Oconceito de agricultura de conservação. Técnicas de mobilização do solo e instalação dasculturas. Controlo de infestantes. Princípios e estratégias de fertilização. Estudos decasos de culturas.

Gru

po

I

Sistemas de informação e automação em ciência animal

Noções de informática na óptica do utilizador. Utilização avançada de folha de cálculo ede bases de dados. Noções de programação. Hardware (componentes do computador,formas de I/O). Introdução à electrónica. Sensores e data-loggers. PLCs e autómatos.Noções de georeferenciação. Sub-sistema electrónico de máquinas agrícolas[monitorização (sensores), painel de monitorização/controlo, controlo com introdução dedados (interactivo)]. Aplicações em equipamentos para preparação, acondicionamento edistribuição de alimentos e em equipamentos de manuseamento e espalhamento de sub-produtos de origem animal. Controlo com introdução/registo de dados e ligação a GPS.

Gru

po

II

Animais de companhia, desporto e lazer

O processo da domesticação. Introdução às várias funções que os animais cumprem nassociedades humanas e seus impactos na actividade e bem estar dos humanos. Princípiosde direitos dos animais. As características comportamentais básicas do cavalo, cão e gato– compreensão dos seus parâmetros físicos e mentais e sua utilização na comunicaçãoHomem-animal. Princípios de maneio e nutrição de importância actual das principaisespécies de animais de companhia, desporto e lazer (com ênfase no cavalo, cão e gato).Introdução aos princípios de sanidade das espécies animais em consideração, incluindo oseu reconhecimento, prevenção e controlo. Procedimentos adequados de interacçãoanimal-Homem e os processos de maneio recomendados para o cavalo, cão e gato.

Gru

po

II

Instalações e equipamentos agro-pecuários

Planificação de instalações pecuárias: legislação e aspectos ambientais. Localização,dimensionamento e funcionalidade. Condicionamento espacial. Necessidades edimensionamento de alojamento para as várias espécies animais. Escolha deequipamentos. Maneio de efluentes pecuários. Sistemas de recolha e de transferência.Estruturas de armazenamento. Sistemas de tratamento e utilização. Automação eaplicações em instalações. Equipamentos móveis e imóveis. Aplicações em equipamentospara preparação, acondicionamento e distribuição de alimentos e em manuseamento eespalhamento de sub-produtos de origem animal. Silos para armazenamento de alimentoscompostos (ou dos seus componentes) para animais.

Gru

po

II

Sistemas e técnicas de produção de outras espécies animais

As produções animais a abordar (apicultura, aquacultura, helicicultura, minhocultura,algumas espécies com interesse cinegético e alguns animais de laboratório) respeitarão aseguinte aproximação mínima comum: origem, evolução e estado actual; basesanatomo-fisiológicas das espécies; biogeografia das (sub)espécies; vias de regulaçãointerna; estratégias e comportamentos de ajustamento a alterações ambientais;comportamento e bem-estar; alimentação e reprodução; bases de saúde animal eprincipais patologias; principais esquemas de maneio; tipos de produção e produtosderivados; ecologia e ética da produção; fundamentos de economia da produção e demercados; macro-enquadramento legal da actividade; possibilidades de integraçãonoutros sistemas produtivos; constrangimentos sentidos e desenvolvimentos esperados.

Page 25: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

w w w . d z o o . u e v o r a . p t c t a @ u e v o r a . p t w w w . u e v o r a . p t

- 17 -

Unidades curriculares

Optativas específicas (continuação)

Gru

po

III

Ciência e tecnologia da carne e derivados

Introdução ao estudo da carne de animais de talho, aves e coelhos. Matadouros, salas dedesmancha e entrepostos frigoríficos. Condições sanitárias de produção de carnes frescasde animais de talho e aves e sua colocação no mercado. Operações de abate de suínos,ovinos, caprinos, bovinos e aves. Classificação de carcaças. Principais peças de corte eclassificação das peças (bovinos, suínos e ovinos). Conservação de carcaças e de carnespelo frio. Estrutura e composição do músculo esquelético e tecidos anexos. Composiçãoquímica do tecido muscular esquelético. Conversão do músculo em carne. Carnes PSE eDFD. Propriedades da carne fresca. Maturação da carne fresca. Princípios doprocessamento dos produtos cárneos. Mecanismos de transformação dos produtos desalsicharia. Microbiologia da carne.

Gru

po

III

Ciência e tecnologia do leite e derivados

O sector dos lacticínios em Portugal e nos contextos Europeu e Mundial. Certificação dosprodutos e estruturas de transformação. Leites das várias espécies. A cadeia produtivados produtos lácteos. Tratamento prévio do leite (refrigeração, armazenamento,depuração, decantação e filtragem, bactofugação, desnate, padronização, tecnologias demembranas, homogeneização, tratamentos térmicos, centrifugação, concentração porevaporação e secagem). Tecnologia dos produtos lácteos (leites de consumo, produtosgordos, leites concentrados, leite em pó, leites fermentados e outros produtos). Aembalagem e o tempo de prateleira. Controlo de qualidade ao longo da cadeia produtiva.Parâmetros de qualidade do produto final.

Gru

po

III

Ciência e tecnologia de outros produtos de origem animal

O pescado como matéria prima. Qualidade, manipulação, preparação, condicionamento eprocessamento do pescado. A aquacultura. Principais espécies produzidas. O meioaquático. Sistemas de produção. Tópicos sobre reprodução, alimentação e eco-patologias. Ovos e ovoderivados. Caracterização física e química. Critérios de qualidadedo ovo e seus derivados. Propriedades funcionais e factores que as influenciam. Normasde comercialização. Peles, couros e lãs. Tosquia, esfola, conservação, classificação etransporte. Apicultura. Polinização e principais produtos apícolas (mel, pólen, cera,própolis, geleia real, veneno, etc.). Origem, processamento, características e usos.Estratégias e técnicas para intensificação da produção. Normas regulamentares econtrolo de segurança e qualidade. Mercados nacional e internacional.

Gru

po

III

Produção animal em regiões tropicais e subtropicais

Condicionantes ecológicas, sócio-económicas e etnográficas à produção animal emregiões quentes. Bioclimatologia animal. Principais espécies e raças animais de interessezootécnico, incluindo camelídeos, bubalinos e animais selvagens. Tracção animal.Principais recursos alimentares para animais nas regiões quentes e principais factoreslimitantes. Principais agentes nosológicos que condicionam as produções animais emregiões tropicais e subtropicais.Estudo de casos: caracterização de sistemas de produção animal em algumas regiõestropicais e subtropicais e planeamento do seu desenvolvimento.

Page 26: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

w w w . d z o o . u e v o r a . p t c t a @ u e v o r a . p t w w w . u e v o r a . p t

- 18 -

Possíveis saídas profissionais

Actualmente, mais de 500 classes de emprego ocupam Licenciados emCiência Animal a nível mundial.

As oportunidades de negócio são cada vez maiores, criando contextosfavoráveis à fundação bem sucedida de empresas próprias.

A título exemplificativo, referem-se algumas das possíveis saídas profissionais:

Empresas que investigam, produzem e/ou comercializamtecnologias, alimentos, equipamentos ou medicamentos paraanimais.

Empresas de biotecnologia (por ex., envolvidas em melhoramentoanimal, transferência embrionária ou na utilização de animaistransgénicos para a produção de proteínas/tecidos animais parauso em medicina humana ou veterinária).

Empresas ou outras Entidades associadas:. à produção de animais.. à transformação dos seus produtos (por ex., indústriasalimentares como as da carne, do leite, dos ovos erespectivos derivados).

. à utilização dos animais em serviços de companhia,desporto ou lazer (por ex., produção/treino de cães deraça, oferta de actividades equestres, jardins zoológicos,parques naturais ou animais de interesse cinegético /turístico).

. à mitigação dos seus impactos ambientais (por ex.,redução de emissões de gases com efeito de estufa outratamento eficaz de efluentes).

. ao impacto dos animais na segurança alimentar e nasaúde pública (por ex., nos domínios da rastreabilidadedos produtos alimentares de origem animal ou daredução de riscos associados às zoonoses).

. à conservação de espécies animais e seusecossistemas.

Empresas farmacêuticas com desenvolvimento/testagem deprodutos em animais (por ex., medicamentos ou produtos debeleza) ou outras entidades que investigam na área da saúdeanimal/humana, recorrendo a animais experimentais.

Organismos oficiais de planeamento, regulação, administração oufiscalização (por ex., Autoridade de Segurança Alimentar eEconómica).

Instituições de Ensino Superior ou Investigação que usem/estudemanimais.

Entidades prestadoras de serviços com componente animal (porex., elaboração / avaliação de projectos, consultadoria ou gestão).

Federações, Associações, Cooperativas de produtores e outrosutilizadores de animais.

Page 27: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

w w w . d z o o . u e v o r a . p t c t a @ u e v o r a . p t w w w . u e v o r a . p t

- 19 -

Testemunho de vivências na U. de Évora

João António Rapozo Abecassis Dotti(Licenciado em Engenharia Zootécnica pela U. de Évora)

NUTRICAFÉS, Director GeralFINAGRA, Herdade Esporão, Administrador Não Executivo

[email protected]

O ambiente tranquilo e organizado da Cidade e da Universidade, aquandoda minha licenciatura, foram fundamentais para os bons resultadosacadémicos que consegui. O facto da maioria dos estudantes ser de longecontribuía muito para um espírito de maior amizade entre todos, o quenormalmente não acontece nas Universidades das grandes cidades.Na fase em que se inicia o estado adulto (cerca de 18 anos) é importanteque nos seja transmitido, duma forma concreta, o que é o Mundo Real.Também aqui penso que o Curso de Engenharia Zootécnica que tirei naUniversidade de Évora, desde do inicio se mostrou bastante didáctico emrelação à realidade. Este factor foi importante na minha formação.

Entendo que um curso não é uma garantia de sucesso mas sim uma “ferramenta”que se pode utilizar mais tarde. Mas a sua utilização vai depender muito davontade da pessoa em a utilizar.

A minha vontade ajudou-me a saber utilizar o curso que tirei e a abrir-me portaspara o início da minha carreira profissional (que mais tarde derivou para funçõesde Gestão de Empresas...)

Com o aumento do profissionalismo das empresas portuguesas (com asactividades comerciais a necessitarem cada vez mais de profissionais comconhecimentos técnico-científicos) e porque o curso é abrangente (não sereduzindo a conteúdos demasiadamente técnicos) penso que existirão boasoportunidades de trabalho.

Contudo, é preciso procurar, insistir, experimentar, mudar. “Não caiemoportunidades de trabalho do céu”...

Maria João Tavares Festas(Licenciada em Engenharia Zootécnica pela U. de Évora)

RURAMBIENTE, Técnica Superior e ConsultoraJovem Agricultora (Ovinos)

[email protected]

Só tenho boas memórias do tempo que vivi na Universidade de Évora! Oscolegas que conheci, os grandes amigos que fiz, os professores que meajudaram a aprender… O facto de grande parte do tempo se ter passadono Campus da Mitra, pode ter ajudado a criar grandes laços, a nos tornarnum grupo muito unido, tanto nos momentos de aprendizagem, como nosde divertimento por que também passamos. Os anos de U. de Évoraajudaram-me a crescer... Aprendi a aprender por mim, que considero serdecorrência fundamental de um bom Ensino Universitário. Conhecipessoas que ainda povoam a minha vida. Tenho contado com o apoio demeus ex-professores e ex-colegas, que ainda hoje me ajudam “aqui e ali”.

Os conhecimentos que adquiri ao longo de todo o curso têm sido de grandeimportância para o desempenho de toda a minha actividade profissional. Claro,que ao que aprendi tive que ir sempre acrescentando mais formação (uma vez quetudo vai evoluindo), mas as bases aprendidas ao longo do curso são o pilar domeu conhecimento científico e técnico, e considero que não ficaram certamenteaquém do que me é necessário. Sentindo que era fundamental o acréscimo devalor dado pela transformação dos produtos, tentei aprender mais nessa área,recorrendo a um estágio, financiado pela Universidade de Évora, numa indústria detransformação de carnes, no norte de Itália.Para sermos profissionais com sucesso, é fundamental saber o que queremos, queobjectivos pretendemos atingir e ir abrindo e diversificando os nossos caminhos…Um curso, qualquer curso, é, sempre e só, uma ferramenta. A atitude certa temque partir do profissional… É indispensável vontade, iniciativa, procura,persistência, empenho e entrega. Não tive dificuldade em encontrar o meu lugarno mercado de trabalho. Sinto-me realizada, gosto muito daquilo que faço!

Page 28: D E PA R TA M E N T O D E Z O O T E C N I A · 1. Informações ----- ... Gabriel Lobo Silveira Nunes Barata, José Alberto Feijão Macedo Neves, José Manuel Mota Ruivo Martins,

w w w . d z o o . u e v o r a . p t c t a @ u e v o r a . p t w w w . u e v o r a . p t

- 20 -

© Susana Rodrigues

© Susana Rodrigues