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D D e e l l í í R R i i o e JCR o e JCR Patrícia Helena Pini Patrícia Helena Pini (2º ano de medicina – PUC – 2009) (2º ano de medicina – PUC – 2009) Rafaela Caroline Antunes Rafaela Caroline Antunes (2º ano de medicina – PUC – (2º ano de medicina – PUC – 2009) 2009)

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Page 1: D e l í Ri o e JCR Patrícia Helena Pini (2º ano de medicina – PUC – 2009) Rafaela Caroline Antunes (2º ano de medicina – PUC – 2009) Prof. Eduardo Henrique

DDeellííRRii

o e o e

JCR JCR Patrícia Helena Pini Patrícia Helena Pini (2º ano de medicina – PUC – 2009)(2º ano de medicina – PUC – 2009)

Rafaela Caroline Antunes Rafaela Caroline Antunes (2º ano de medicina – PUC – 2009)(2º ano de medicina – PUC – 2009)

Prof. Eduardo Henrique Teixeira (disciplina de psicopatologia)Prof. Eduardo Henrique Teixeira (disciplina de psicopatologia)

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Definições PsicológicasDefinições Psicológicas

Produzir juízos é uma atividade humana por Produzir juízos é uma atividade humana por excelência.excelência.

Ajuizar quer dizer julgar.Ajuizar quer dizer julgar. O julgamento é parte individual e parte social.O julgamento é parte individual e parte social. Alterações do juízo de realidade são alterações Alterações do juízo de realidade são alterações

do pensamento.do pensamento. Juízos falsos podem ser produzidos de Juízos falsos podem ser produzidos de

inúmeras formas, podendo ser patológicos ou inúmeras formas, podendo ser patológicos ou não.não.

Page 3: D e l í Ri o e JCR Patrícia Helena Pini (2º ano de medicina – PUC – 2009) Rafaela Caroline Antunes (2º ano de medicina – PUC – 2009) Prof. Eduardo Henrique

Erro de julgamento X DelírioErro de julgamento X Delírio

Não há limite nítido entre erro e o delírio.Não há limite nítido entre erro e o delírio. O erro no julgar ocorre quando:O erro no julgar ocorre quando: 1) Tomam-se coisas parecidas por iguais1) Tomam-se coisas parecidas por iguais 2) Atribui-se a coincidências relações de 2) Atribui-se a coincidências relações de

causa e efeitocausa e efeito 3) Aceitam-se impressões ingênuas como 3) Aceitam-se impressões ingênuas como

verdades indiscutíveisverdades indiscutíveis

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Erro de julgamento X DelírioErro de julgamento X Delírio

Os erros podem ser corrigidos pela experiência Os erros podem ser corrigidos pela experiência por provas e dados que a realidade nos oferece.por provas e dados que a realidade nos oferece.

Os erros são compreensíveis enquanto o delírio Os erros são compreensíveis enquanto o delírio tem como característica a incompreensibilidade.tem como característica a incompreensibilidade.

Nas crenças culturalmente sancionadas há Nas crenças culturalmente sancionadas há evidências que o indivíduo compartilha com um evidências que o indivíduo compartilha com um grupo social a sua crença, mesmo que essa grupo social a sua crença, mesmo que essa seja absurda.seja absurda.

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O DelírioO Delírio

São juízos patologicamente falseados, erro do São juízos patologicamente falseados, erro do ajuizar.ajuizar.

Quatro características essenciais:Quatro características essenciais: 1) O doente apresenta uma convicção absoluta, 1) O doente apresenta uma convicção absoluta,

não se pode colocar em dúvida a veracidade do não se pode colocar em dúvida a veracidade do seu delírio.seu delírio.

2) Não há modificação pela experiência objetiva, 2) Não há modificação pela experiência objetiva, mesmo com provas da realidade.mesmo com provas da realidade.

3) Seu conteúdo é impossível.3) Seu conteúdo é impossível. 4) O delírio é uma produção associal, é uma 4) O delírio é uma produção associal, é uma

convicção de um só homem.convicção de um só homem.

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JUÍZO DA REALIDADEJUÍZO DA REALIDADE

Delírio (definição)alteração do pensamento,

caracterizado por um conteúdo impossível e incapaz de ser modificado ou removido por argumentação lógica, devendo sempre considerar aspectos

culturais próprios.

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Indicadores da Gravidade do Indicadores da Gravidade do DelírioDelírio

1) Convicção: da realidade das suas idéias delirantes.1) Convicção: da realidade das suas idéias delirantes. 2) Extensão: diferentes áreas da vida do paciente.2) Extensão: diferentes áreas da vida do paciente. 3) Bizarrice: distância da realidade consensual.3) Bizarrice: distância da realidade consensual. 4) Desorganização: consistência interna, lógica 4) Desorganização: consistência interna, lógica

própria.própria. 5) Pressão: envolvimento com suas crenças 5) Pressão: envolvimento com suas crenças

delirantes.delirantes. 6) Resposta Afetiva: quanto o delírio abala 6) Resposta Afetiva: quanto o delírio abala

afetivamente o paciente.afetivamente o paciente. 7) Comportamento Desviante: ação em função do 7) Comportamento Desviante: ação em função do

delíriodelírio

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Delírio PrimárioDelírio Primário Fenômeno primário psicologicamente Fenômeno primário psicologicamente

incompreensível.incompreensível. Não tem raízes na experiência psíquica do Não tem raízes na experiência psíquica do

homem normal, impenetrável.homem normal, impenetrável.

Delírio SecundárioDelírio Secundário Se origina de alterações profundas em outras Se origina de alterações profundas em outras

áreas de atividade mental.áreas de atividade mental. São produtos de condição psicologicamente São produtos de condição psicologicamente

compreensível (ex: delírio congruente com compreensível (ex: delírio congruente com humor em uma depressão psicótica).humor em uma depressão psicótica).

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Classificação dos Delírios Classificação dos Delírios Segundo a EstruturaSegundo a Estrutura

1) Delírio Simples: tema único1) Delírio Simples: tema único 2) Delírios Complexos: vários temas ao 2) Delírios Complexos: vários temas ao

mesmo tempomesmo tempo 3) Deliro Não Sistematizado: conteúdos 3) Deliro Não Sistematizado: conteúdos

variam de momento para momento.variam de momento para momento. 4) Delírio Sistematizado: bem 4) Delírio Sistematizado: bem

organizados, com histórias ricas e organizados, com histórias ricas e consistentes.consistentes.

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Curso do delírioCurso do delírio

Em relação ao curso os delírios podem Em relação ao curso os delírios podem ser agudos ou crônicos.ser agudos ou crônicos.

AgudosAgudos: surgem de forma rápida, pode : surgem de forma rápida, pode desaparecer em pouco tempo.desaparecer em pouco tempo.

CrônicosCrônicos: tendem a ser persistentes, : tendem a ser persistentes, contínuos e de longa duração.contínuos e de longa duração.

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Estados Pré-DelirantesEstados Pré-Delirantes

Período pré-delirante denominado humor Período pré-delirante denominado humor delirante (K. Jaspers) ou trema (K. delirante (K. Jaspers) ou trema (K. Konrad).Konrad).

O paciente apresenta ansiedade intensa, O paciente apresenta ansiedade intensa, estranheza radical.estranheza radical.

Humor delirante cessa quando o paciente Humor delirante cessa quando o paciente “configura” o delírio, como se fosse uma “configura” o delírio, como se fosse uma revelação inexplicável.revelação inexplicável.

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Mecanismos Constitutivos do Mecanismos Constitutivos do DelírioDelírio

Para formação do delírio podem contribuir diversos Para formação do delírio podem contribuir diversos fatores e tipos de vivência.fatores e tipos de vivência.

A construção do delírio é um processo de tentativa de A construção do delírio é um processo de tentativa de reorganização do funcionamento mental.reorganização do funcionamento mental.

Mecanismos Formadores do DelírioMecanismos Formadores do Delírio 1) Interpretação: distorção radical da interpretação de 1) Interpretação: distorção radical da interpretação de

fatos e vivência, geralmente respeita determinada fatos e vivência, geralmente respeita determinada lógica.lógica.

2) Intuição: captação de forma imediata de um novo 2) Intuição: captação de forma imediata de um novo sentido nas coisas, nova realidade totalmente sentido nas coisas, nova realidade totalmente convincente.convincente.

3) Imaginação: indivíduo imagina determinado 3) Imaginação: indivíduo imagina determinado acontecimento e a partir disso constrói seu delírio.acontecimento e a partir disso constrói seu delírio.

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4) Afetividade: indivíduo passa a viver em 4) Afetividade: indivíduo passa a viver em mundo fortemente marcado por certo estado mundo fortemente marcado por certo estado afetivo.afetivo.

5) Memória: construído por meio de recordações 5) Memória: construído por meio de recordações e elementos da memória, tanto falsos quanto e elementos da memória, tanto falsos quanto verdadeiros.verdadeiros.

6) Alterações da Consciência: associados a 6) Alterações da Consciência: associados a quadros de turvação da consciência, quadros de turvação da consciência, alucinações e ansiedade intensa.alucinações e ansiedade intensa.

7) Alterações sensoperceptivas: construído a 7) Alterações sensoperceptivas: construído a partir de experiências alucinatórias.partir de experiências alucinatórias.

8) Percepção Delirante: tipo especial de delírio, 8) Percepção Delirante: tipo especial de delírio, processo com duas vertentes, percepção normal processo com duas vertentes, percepção normal que recebe significação delirante (muito que recebe significação delirante (muito característico da esquizofrenia)característico da esquizofrenia)

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Mecanismo de Manutenção do Mecanismo de Manutenção do Delírio Delírio

1) Inércia em mudar as próprias idéias.1) Inércia em mudar as próprias idéias. 2) Pobreza na comunicação interpessoal.2) Pobreza na comunicação interpessoal. 3) Comportamento agressivo, rejeição 3) Comportamento agressivo, rejeição

pelo meio social.pelo meio social. 4) Diminuição do respeito e consideração 4) Diminuição do respeito e consideração

das pessoas, paciente constrói novas das pessoas, paciente constrói novas interpretações delirantes para manter sua interpretações delirantes para manter sua auto-estima.auto-estima.

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Os conteúdos e tipos mais Os conteúdos e tipos mais freqüentes do delíriofreqüentes do delírio

- - Delírio de perseguição (ou persecutório): Delírio de perseguição (ou persecutório): o o indivíduo acredita que está sendo perseguido, indivíduo acredita que está sendo perseguido, que estão querendo matá-lo, envenená-lo, que estão querendo matá-lo, envenená-lo, prendê-lo, prejudicá-lo, enlouquecê-lo. A prendê-lo, prejudicá-lo, enlouquecê-lo. A perseguição é o tema mais freqüente dos perseguição é o tema mais freqüente dos delírios.delírios.

- Delírio de referência (de alusão ou auto-- Delírio de referência (de alusão ou auto-referência): referência): o indivíduo apresenta a tendência o indivíduo apresenta a tendência dominante a experimentar fatos cotidianos dominante a experimentar fatos cotidianos fortuitos, objetivamente sem maiores fortuitos, objetivamente sem maiores implicações, como referentes à sua pessoa. implicações, como referentes à sua pessoa.

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- Delírio de influência:- Delírio de influência: o indivíduo vivencia o indivíduo vivencia intensamente que está sendo controlado, intensamente que está sendo controlado, comandado ou influenciado por uma força, comandado ou influenciado por uma força, pessoa ou entidade externa. Esse tipo de delírio pessoa ou entidade externa. Esse tipo de delírio é também de perseguição. Forte indicativo de é também de perseguição. Forte indicativo de esquizofrenia. esquizofrenia.

- Delírio de grandeza (de enormidade):- Delírio de grandeza (de enormidade): o o indivíduo acredita ser extremamente especial, indivíduo acredita ser extremamente especial, dotado de poderes, de uma origem superior, dotado de poderes, de uma origem superior, com um destino espetacular. com um destino espetacular.

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- Delírio de relação- Delírio de relação: o indivíduo delirante : o indivíduo delirante constrói conexões significativas constrói conexões significativas (delirantes) entre os fatos normalmente (delirantes) entre os fatos normalmente percebidos. Ele agora sabe que tudo faz percebidos. Ele agora sabe que tudo faz sentido, que os fatos se relacionam, sentido, que os fatos se relacionam, indicando que “realmente a guerra dos indicando que “realmente a guerra dos seres alienígenas irá começar”. Tal delírio seres alienígenas irá começar”. Tal delírio também tem um colorido persecutório.também tem um colorido persecutório.

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Os delírios de conteúdo depressivo dividem-Os delírios de conteúdo depressivo dividem-se em delírio de ruína (niilista), de culpa e se em delírio de ruína (niilista), de culpa e de auto-acusação, de negação de órgãos de auto-acusação, de negação de órgãos e delírio hipocondríaco: e delírio hipocondríaco:

- Delírio de ruína (niilista):- Delírio de ruína (niilista): o indivíduo o indivíduo vive em um mundo repleto de desgraças e vive em um mundo repleto de desgraças e o futuro reserva apenas sofrimentos e o futuro reserva apenas sofrimentos e fracassos. Em alguns casos, o paciente fracassos. Em alguns casos, o paciente acredita estar morto ou que o mundo acredita estar morto ou que o mundo inteiro está destruído e mortointeiro está destruído e morto

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- Delírio erótico (erotomania):- Delírio erótico (erotomania): o indivíduo o indivíduo afirma que uma pessoa, em geral de afirma que uma pessoa, em geral de destaque social (um artista ou cantor destaque social (um artista ou cantor famoso, um milionário, etc.) ou de grande famoso, um milionário, etc.) ou de grande importância para o paciente está totalmente importância para o paciente está totalmente apaixonada por ele. Ocorre mais em apaixonada por ele. Ocorre mais em mulheres e a pessoa amada geralmente é mulheres e a pessoa amada geralmente é mais rica, mais velha, de um mais rica, mais velha, de um status status social social mais “elevado” que o da paciente.mais “elevado” que o da paciente.

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- Delírio de culpa e de auto-acusaçã- Delírio de culpa e de auto-acusação: o o: o indivíduo afirma ser culpado por tudo de ruim indivíduo afirma ser culpado por tudo de ruim que acontece no mundo e nas vidas das que acontece no mundo e nas vidas das pessoas que o cercam, ter cometido um grave pessoas que o cercam, ter cometido um grave crime, etc.crime, etc.

- Delírio de negação de órgãos:- Delírio de negação de órgãos: o indivíduo o indivíduo experimenta profundas alterações corporais. experimenta profundas alterações corporais. Relata que seu corpo está destruído ou morto, Relata que seu corpo está destruído ou morto, que não tem mais um ou vários órgãos. que não tem mais um ou vários órgãos.

- Delírio hipocondríaco:- Delírio hipocondríaco: o indivíduo crê com o indivíduo crê com convicção extrema que tem uma doença grave, convicção extrema que tem uma doença grave, incurável incurável

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- Delírio cenestopático- Delírio cenestopático: o indivíduo afirma que : o indivíduo afirma que existem animais ou objetos dentro de seu corpo.existem animais ou objetos dentro de seu corpo.

- Delírio de infestação:- Delírio de infestação: o indivíduo acredita que o indivíduo acredita que

seu corpo (principalmente sua pele ou seus seu corpo (principalmente sua pele ou seus cabelos) está infestado por pequenos (mas cabelos) está infestado por pequenos (mas macroscópicos) organismos. Ocorre em macroscópicos) organismos. Ocorre em pacientes esquizofrênicos, intoxicações por pacientes esquizofrênicos, intoxicações por cocaína ou alucinógenos, em indivíduos cocaína ou alucinógenos, em indivíduos obcecados pela limpeza corporal.obcecados pela limpeza corporal.

- Delírio fantástico ou mitomaníaco:- Delírio fantástico ou mitomaníaco: o o indivíduo descreve histórias fantásticas com indivíduo descreve histórias fantásticas com convicção plena, sem qualquer crítica. convicção plena, sem qualquer crítica.

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REFERÊNCIASREFERÊNCIAS

Dalgalarrondo, P. – Dalgalarrondo, P. – Psicopatologia e semiologia Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentaisdos transtornos mentais. 1a ed. Porto Alegre, Artes . 1a ed. Porto Alegre, Artes Médicas, 2000Médicas, 2000

Kaplan, H.I.; Sadock. B.J. - Kaplan, H.I.; Sadock. B.J. - Compêndio de Compêndio de PsiquiatriaPsiquiatria. 9a edição. Porto Alegre, Editora Artmed, . 9a edição. Porto Alegre, Editora Artmed, 2007. 2007.

Kaplan, H.I.; Sadock. B.J. – Kaplan, H.I.; Sadock. B.J. – Manual Conciso de Manual Conciso de Psiquiatria ClínicaPsiquiatria Clínica. 2a edição. São Paulo, Artmed, . 2a edição. São Paulo, Artmed, 2008.2008.

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FIM