febre sem sinais de localizaÇÃo ac. carolina del negro visintin faculdade de medicina da...
TRANSCRIPT
FEBRE SEM SINAIS DE FEBRE SEM SINAIS DE LOCALIZAÇÃOLOCALIZAÇÃO
Ac. Carolina Del Negro VisintinFaculdade de Medicina da PUC-Campinas
IntroduçãoIntrodução
• causa mais comum de consulta em pediatria• 25% de todas as consultas na emergência• 20% dos casos não é identificado o foco após avaliação
inicial
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/HIMJ_protocolo_febre_1254773653.pdf
Manutenção da temp. Manutenção da temp. corporalcorporal
• Centro termorregulador mantém a temperatura corporal entre 37 – 37,2 º C.
• Principais fontes de energia ATP; metabolismo de gorduras, proteínas e carboidratos; atividade física
• Perda de calor radiação (60%)evaporação (25%)
convecção condução
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/HIMJ_protocolo_febre_1254773653.pdf
DefiniçõesDefiniçõesFEBRE• elevação do ponto de
termorregulação Q C: temperatura corporal
extremidades frias ausência de sudorese sensação subjetiva de frio taquicardia taquipnéia tremores eventuais
HIPERTERMIA• dificuldade de perda
de calor de forma eficiente
Q C: temperatura corporal extremidades quentes sudorese sensação subjetiva de calor ausência de tremores
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/HIMJ_protocolo_febre_1254773653.pdf
Febre de origem Febre de origem indeterminadaindeterminada
Febre de duração maior que 3 semanas em que a história e o exame físico cuidadoso não
revelam a causa da febre.– contínua ou recorrente – mais frequente em escolares– causas: 50% infecciosas 20 – 30% doenças inflamatórias crônicas 10 – 20% neoplasias 10 – 20% não têm diagnóstico
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/HIMJ_protocolo_febre_1254773653.pdf
Febre sem sinais de Febre sem sinais de localizaçãolocalização
Febre de duração inferior a 7 dias numa criança em que a história e o exame físico cuidadoso
não revelam a causa da febre.• Pico durante 2º ano de vida• Causa mais frequente são as infecções agudas• Auto limitada• Benéfica• Pródromo de doença infecciosa que dura mais de 3 dias
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/HIMJ_protocolo_febre_1254773653.pdf
Bacteremia ocultaBacteremia ocultaPresença de bactéria em hemocultura numa
criança com febre, sem um foco identificável e que esteja clinicamente bem.
FSSL FSSL 3 - 5% apresentam bacteremia oculta 3 - 5% apresentam bacteremia oculta
Agentes: -Streptococcus pneumoniae (70%)-Haemophilus influenza tipo b (20%) - Neisseria meningitidis (5%) - Salmonella sp (5%) http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/HIMJ_protocolo_febre_1254773653.pdf
Fatores de risco (BO)Fatores de risco (BO)• IDADE: Recém-nascidos tem risco maior do que as crianças de 1 a 3 meses
de idade, que por sua vez tem risco, maior do que as crianças de 3 a 36 meses. Entre 3 a 36 meses de idade as taxas de bacteremia oculta são comparáveis. Acima de três anos de idade a importância da bacteremia oculta é menor.
• INTENSIDADE: O risco de BO aumenta proporcionalmente com a temperatura.
DA FEBRE Temperatura Taxa de bacteremia< 38,9 ºC 1%38,9 a 39,4 ºC 4%39,4 a 40,5 ºC 8%
> 40,5ºC 10,5 %
• RESPOSTA AOS ANTITÉRMICOS: Em crianças de 2 meses a 6 anos de idade pode haver associação entre ausência de resposta a antitérmicos e presença de bacteremia. (considera-se resposta adequada uma diminuição da temperatura corpórea > 0,8ºC duas horas após o uso de antitérmico)
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/HIMJ_protocolo_febre_1254773653.pdf
Item observado 1- normal 3- alteração moderada 5 – alterações severa
Tipo de choro Forte com timbre normal ou criança ativa sem choro
Choramingando ou soluçando
Choro débil ou estridente
Reações da criança e variações aos estímulos dos pais
Choro breve e consolável e, se acordado, está alerta. Permanece acordado ou desperta rapidamente
Chora, pára e chora de novoFecha os olhos e acorda de
novo ou só acorda com estímulo longo
Choro contínuo ou pouca resposta
Difícil de acordar
Cor Corado Palidez de extremidades ou acrocianose
Pálido ou cianótico; pele acinzentada ou marmórea
Hidratação Hidratado Mucosas secas Desidratado: mucosas secas, sub-cutâneo pastoso, olhos encovados
Aspecto geral Sorridente ou alerta Sorriso breve e fica alerta por períodos breves
Não sorri, fascies inexpressiva e pouco alerta
ESCALA DE OBSERVAÇÃO CLÍNICA DE YALEESCALA DE OBSERVAÇÃO CLÍNICA DE YALE
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/HIMJ_protocolo_febre_1254773653.pdf
Critérios de Rochester para avaliação de risco < Critérios de Rochester para avaliação de risco < 60dias60dias
-Aparenta estar bem- Previamente sadio- Não tem evidência de infecção de pele, partes moles, ossos, articulações ou ouvido no EF- Contagem de leucócitos entre 5.000 e 15.000 Bastões < 1.500 IN < 0,2 Urina < 10 leuc/campo Copro < 5 leuc/campo
LCR < 8 leuc/mm3 RX tórax normal
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/HIMJ_protocolo_febre_1254773653.pdf
Análise laboratorialAnálise laboratorial
• Leucócitos < 5.000 e > 15.000 alto risco bacteremiaVacuolização e granulações tóxicas nos leucócitos –
alto risco• PCR acima de 40 mg/dl• VHS 25 – 30 mg/dl• Urina > 5/campo ou 10.000/ml• Urocultura• RX tórax se houver sintomas respiratórios• LCR em < 3m, toxemiados e sinal meníngeo +
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/HIMJ_protocolo_febre_1254773653.pdf
CondutaConduta• Crianças toxêmicas letargia, má – perfusão,
hipo ou hiperventilação, ou cianose - < 36 m – hospitalizada e solicitados todos os exame.
• Menores de 28 dias hospitalizados + exames + ATB terapia
• 29 dias – 3m alto risco – internação, HMC, URC, LCR, ATB terapia parenteral (Ceftriaxone)
baixo risco – ambulatorial, HMC, URC, LCR, Ceftriaxone IM (opcional), reavaliação em 18 a 24 horas
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/HIMJ_protocolo_febre_1254773653.pdf
CondutaConduta3 – 36m:
• Temp retal > 39º C HMG, HMC, urina I, URC, RX torax, coprocultura, ATB terapia expectante e reavaliação em 24 – 48 horas
• Temp retal < 39º C antitérmico, retornor se febre persistir por mais de 48 horas ou houver piora clínica
• HMC S. pneumoniae afebril amoxcilina
• URC + afebril ATB VO domiciliar
• Criança febril, REG N meningitidis, H. influenza hospitalização, nova coletas de culturas e ATB terapia
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/HIMJ_protocolo_febre_1254773653.pdf
TratamentoTratamentoIndicação precisa do uso de antitérmicos:
– cardiopatas– pneumopatia crônica ou aguda– história de crise convulsiva– temperatura igual ou superior 39º C
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/HIMJ_protocolo_febre_1254773653.pdf
Antitérmicos...Antitérmicos...
Dipirona 10 – 12 mg/Kg até de 6/6 horas
Paracetamol 10 – 15 mg/Kg até de 6/6 horas
Ibuprofeno 5 – 10 mg/Kg até de 6/6 horas
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/HIMJ_protocolo_febre_1254773653.pdf
OBRIGADA!OBRIGADA!