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Palestra proferida no 7º Fórum Brasileiro de Agricultura Orgânica e Sustentável

Prof. Dr. Christiano França da Cunha Programa de Mestrado Profissional e Doutorado em Administração

Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP)

Custo de Transação e Mensuração nas relações contratuais entre supermercados e produtores

agrícolas convencionais e orgânicos no Brasil e EUA.

Julho 2011

7º Fórum Brasileiro de Agricultura Orgânica e Sustentável

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Motivação – Qual foi a pergunta?

• Quais os principais critérios na escolha da complexidade nas relações contratuais entre supermercados e produtores agrícolas?

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Porque esta questão é importante? Teorias?

• Supermercado – Mais de 70% de todos os alimentos vendidos

• Brasil (FARINA; REARDON, 2002) e • EUA (REARDON, 2006)

• Comparação de dois produtos – Convencional

• Preço = fornece toda a informação necessária – Orgânico

• Segmento do agronegócio com maior crescimento (FARINA et. al, 2000)

– Média de 20% ao ano (WILLER; KILLER, 2010)

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Mercado de Orgânicos

Fonte: Elaborado pelo autor com base em Nutritional Business Journal (2009) e WILLER;KILLER, 2010

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• Comparação de dois produtos – Orgânicos

• “Bens de crença” – Assimetria de informação (AKERLOF, 1970) – Diferente estrutura de governança dos

produtos convencionais são esperados neste produto (BARZEL, 1982; WILLIAMSON, 1985)

» Maior custos de transação e mensuração.

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• Comparação de dois países – Mercado de orgânico emergente

• Brasil – Mercado de orgânico consolidado

• EUA – Diferentes ambientes institucionais

• Não é mais considerado um ”pano de fundo” • Assimetria de informação (AKERLOF, 1970)

– Não é mais considerada uma informação dada.

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• Teorias usadas – Nova Economia Institucional (NIE)

• Economia dos Custos de Transação (ECT) – Custos de Governança (CG)

» WILLIAMSON (1985) » Especificidade de ativos (K)

– Custo de Mensuração (CM) » BARZEL (1982)

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• Estrutura de governança nos produtos orgânicos – Maior custo de governança – Maior custo de mensuração

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Transações Estudadas

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• Análise empírica – Criação de diversos índices com base em 67

perguntas: • Brasil (SP)

– 64 produtores rurais » 33 Convencionais » 31 Orgânicos

• EUA (VA/CA) – 64 produtores rurais

» 32 Convencionais » 32 Orgânicos

Como planejei prover a resposta para isso?

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Modelo

Complexidade da relação contratual

12

Modelo


Custo de Governança

13

Modelo



Custo de Mensuração

14

Modelo




Tipo de Produção

15

Modelo




Tipo de Produção

Incerteza ambiental

16

Modelo




Tipo de Produção

Incerteza ambiental

Cultura Cultivada

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Modelo




Tipo de Produção

Incerteza ambiental

Cultura Cultivada

Nível de Dependência

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Como planejei prover a resposta para isso?

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Modelo (Esperado)



(+)


(+)

Tipo de Produção (+)

Incerteza ambiental (controle)

Cultura Cultivada (controle)


(controle)

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Modelo (Brasil)



(-)***


(-)***

Tipo de Produção

(+)ns




(controle)

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Modelo (EUA)



(-)***


(+)***

Tipo de Produção

(+)ns




(controle)

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Baseado nos resultados, qual é a conclusão?

• Comparação BR x EUA – Semelhanças

• Influência negativa – Custo de Governança

• Não influência – Tipo de produção

» Relação contratual entre supermercado e fornecedores é igual!

– Grau de dependência

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• Comparação BR x EUA – Diferenças

• Principal influência na estrutura de governança – Brasil = Custo de Governança – EUA = Custo de Mensuração

• Incerteza Ambiental – Influência só no Brasil

• Cultura cultivada – Brasil = todas iguais – EUA = Batata e alface = mais complexos

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• Conclusão Final – Influência na complexidade da estrutura de governança

• Brasil = Custo de Governança • EUA = Custo de Mensuração

– Não há diferença entre estrutura de governança dos diferentes tipos de produção • Indícios teóricos

– MAS não observação » Convergência prevista já ocorreu

» Certificação = “padronizou” os produtos orgânicos

» Reduz CM!

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• Conclusão Final – Ambiente Institucional importa!

• Diferença na complexidade da estrutura de governança entre os países

– EUA = menor complexidade » Instituições informais (Ex. Confiança)

» Complementares a instituições formais (ZENGER; LAZARINI; POPPO, 2001)

» Instituições formais » Diferenças nas instituições formais de

orgânicos

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Similaridades Dissimilaridades

O papel do Estado na regulamentação Número de selos orgânicos no mercado*

O papel do Estado na inspeção de orgânicos

Nível de eficiência do Estado na inspeção de orgânicos

O papel do Estado no registro e acreditação dos certificadores

Características dos certificadores

Exceções na necessidade de certificação orgânica para venda de alguns tipos de produtores

Tempo de conversão orgânica

Restrição dos produtos permitidos para uso em agricultura orgânica

Incentivos financeiros para produção orgânica

Instituições Formais Orgânicas (Brazil vs. USA)


* Antes do Decreto 7.048/2009 (Selo Único)

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Sugestões para novos trabalhos/pesquisas

• Repetição desta pesquisa – Novas Culturas Cultivadas – Nova forma de amostragem

• Busca da compreensão de novas relações entre produtores e varejistas – Ex. Lojas especializadas.

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Pesquisa em Andamento

• Comparação entre as percepções e atitudes de consumidores orgânicos no Brasil e França; – Dados preliminares – Conclusões preliminares

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Materiais disponíveis

• Mais informações em: – www.christianomarketing.com.br

• Esta palestra; • Tese completa; • Dissertação • Meus artigos sobre :

– Percepção dos consumidores; e – Legislação de orgânicos.

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OBRIGADO ! ([email protected])

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