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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
SUGESTÃO DE PRÁTICA DE PRIORIZAÇÃO DE PLANOS EM
PROGRAMAS DE MELHORAMENTO FUNDAMENTADO
NA PRODUÇÃO ENXUTA
Por: Rogério de Oliveira Soares
Orientador
Professor: Luiz Claudio Lopes Alves
Rio de Janeiro
2012
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
SUGESTÃO DE PRÁTICA DE PRIORIZAÇÃO DE PLANOS EM
PROGRAMAS DE MELHORAMENTO FUNDAMENTADO
NA PRODUÇÃO ENXUTA
Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada
como requisito parcial para obtenção do grau de
especialista em Engenharia de Produção.
Por: Rogério de Oliveira Soares.
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AGRADECIMENTOS
Agradeço em primeiro lugar a DEUS que iluminou o meu caminho durante
esta caminhada. Agradeço também à minha esposa, Silvânia, que de forma
especial e carinhosa me deu força e coragem, me apoiando nos momentos de
dificuldades, quero agradecer também aos meus filhos, Vinícius e Davi, que embora
não tivessem conhecimento disto, mas iluminaram de maneira especial os meus
pensamentos me levando a buscar mais conhecimentos. E não deixando de
agradecer de forma grata e grandiosa meus pais, Dark e Maria Julia, a quem eu
rogo todas as noites a minha existência.
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DEDICATÓRIA
À DEUS, pelo dom da vida, presença incontestável e demonstração de amor
gratuito e infinito.
À minha esposa Silvânia, maior incentivadora deste projeto, pela paciência,
dedicação e compreensão, em minhas ausências e pelo exemplo de otimismo e
confiança depositados em mim.
Aos meus filhos Vinícius e Davi, as minhas desculpas pelo período de
ausência e falta de paciência para ouvi-los e acompanhá-los nos momentos
importantes de vossas vidas.
Aos meus pais Dark e Maria Julia, que me conduziram a uma formação
pautada pela humildade, respeito, princípios morais e honestidade. Exemplo de
seres humanos vencedores, perseverantes e de muita fé, muito obrigado por serem
meus pais e tenham a certeza de que esta etapa que se conclui seria impossível
sem a participação de vocês.
Ao meu irmão Luiz Paulo, fonte inspiradora de rara inteligência e
capacidade. Saiba que este trabalho começou pela admiração e orgulho que tenho
de tê-lo como irmão.
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RESUMO
O Sistema de Produção Enxuta, também conhecida como Sistema Toyota
de Produção (STP) nas últimas décadas vem sendo implantado em diversas
organizações em todo planeta com o objetivo de se almejar um elevado grau de
atuação e concorrência, buscando assim, dar agilidade aos seus processos, diminuir
prejuízos e aperfeiçoar a qualidade. Este presente estudo tem por objetivo
evidenciar os princípios do sistema de uma maneira extensa, mostrando a história,
características e todo seu processo de implantação dentre de uma organização e
sugerir uma metodologia para priorização de projetos de melhoria.
Palavras-Chave: Melhoria; Priorização; Produção Enxuta.
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ABSTRACT
The Lean Production System, also known as the Toyota Production System
(TPS) in recent decades has been deployed in various organizations around the
globe with the goal to aim for a high degree of performance and competitions, trying
to give agility to the processes, reduce losses and improve quality. This present study
aims to demonstrate the principles of the system a long way, showing the history,
characteristics, and his whole deployment process from an organization and suggest
a methodology for prioritization of improvement projects.
Keywords: Improvement; prioritization; Lean Production.
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METODOLOGIA
A metodologia usada foi à pesquisa bibliográfica em livros, artigos,
reportagens e dissertações referentes ao tema, principalmente sobre os métodos e
indicadores para avaliação dos projetos. Logo após será usado para analisar o caso
e criar uma sugestão de um método para avaliar e priorizar os projetos de melhoria e
banimento de desperdício. Foi feita uma triagem de todo esse material para separar
todos que abordam especificamente o assunto em questão.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 9
CAPÍTULO I ....................................................................................................... 11
SUGESTÃO DE PRÁTICA DE PRIORIZAÇÃO DE PLANOS EM PROGRAMAS DE
MELHORAMENTO FUNDAMENTADO NA PRODUÇÃO ENXUTA ......................................... 11
1.1. Contexto Histórico ................................................................................. 11
1.2. Produção Enxuta ................................................................................... 15
1.3. Os Tipos de Perdas................................................................................. 17
1.4. Dificuldades para Implantação da Produção Enxuta ............................... 19
1.5. Ferramentas da Produção Enxuta .......................................................... 21
1.5.1. Just in Time e Automação ...................................................................... 26
1.5.2. Kaizen ................................................................................................... 27
1.5.3. Benchmarking ....................................................................................... 27
1.5.4. Six Sigma ............................................................................................... 28
1.5.5. Kanban.................................................................................................. 28
1.5.6. Poka Yoke ............................................................................................. 29
1.5.7. Jidoka .................................................................................................... 29
CAPÍTULO II ...................................................................................................... 30
SUGESTÕES DE PRÁTICAS PARA O MELHORAMENTO DA ORGANIZAÇÃO ........... 30
CAPÍTULO III ..................................................................................................... 33
DISCUSSÃO ...................................................................................................... 33
CAPÍTULO IV .................................................................................................... 34
CONCLUSÃO ..................................................................................................... 34
REFERÊNCIAS ................................................................................................... 35
9
INTRODUÇÃO
De acordo com (SLACK, 1997) o sistema produtivo trata-se de um grupo de
atividades que induz à mutação de uma matéria-prima em um produto acabado
Porém, sua avaliação tem recebido nova evidência, sobretudo por oferecer em sua
composição algumas novas técnicas gerenciais de mutação das atividades de
planejamento e controle de produção.
Segundo (PEREIRA, 2008) as práticas ou tecnologias gerenciais se
transtornam conforme o local e a natureza das atividades. Assim sendo, identifica-se
um forte movimento rumo à concepção de associações corporativas para gestão do
sistema produtivo, principalmente nas atividades de integração logística (suprimento,
armazenamento e distribuição). Essas ações deixam às corporações almejarem
vantagem competitiva de maneira sustentável, não rejeitados os riscos anexos ao
processo de parceria.
A globalização gera grandes alterações no mercado sofra e sua
dinamicidade faz com que as organizações adéqüem-se ligeiramente a estas
alterações, sendo assim necessário desenvolver novas metodologias de gestão e
redefinir procedimentos de atividade, investindo em tecnologia e indivíduos. Nota-se
uma enorme dificuldade das indústrias de manufatura no processo de adequação.
Por um lado existe uma grande pressão mercadológica em agregar valor aos
produtos e/ou serviços e, por outro, existe uma necessidade clara de diminuição de
custos, que se ampara no modelo de gestão enxuta, em que prevaleçam os
princípios da economia de escala.
Portanto, para a conservação da concorrência e segurança da
sobrevivência, as indústrias de manufaturados precisam de uma gestão bastante
enérgica, que seja competente de rescindir com os antigos e ultrapassados
paradigmas e estabeleçam o empenho com a melhoria contínua, com a alteração e
inovação organizacional. Existem vários métodos de trabalho e práticas gerenciais
desenvolvidas para resolver problemas produtivos nas organizações, porém, há
inúmeras restrições em sua adoção pelas organizações quando se leva em conta
seus diferentes aproveitamentos, a considerar a atividade econômica (setor
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industrial) e a própria composição organizacional.
As organizações, na procura por um custo competitivo, e procedente
diminuição nas despesas exibem uma necessidade de estarem evoluindo em
técnicas e processos, sempre na procura pela melhoria contínua. Para isto ocorrer,
as organizações se aproveitam de ferramentas apropriadas aos seus valores
fundamentais. Uma ferramenta que ajuda bastante na melhoria contínua e que vem
comprovando grande eficácia na dissolução de problemas é o Kaizen.
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CAPÍTULO I
SUGESTÃO DE PRÁTICA DE PRIORIZAÇÃO DE PLANOS EM PROGRAMAS DE
MELHORAMENTO FUNDAMENTADO NA PRODUÇÃO ENXUTA
1.1. Contexto Histórico
Até meados do século XIX, a fabricação de bens de consumo era de forma
artesanal e aproveitava somente mão-de-obra bastante qualificada para realizar
precisamente o que o comprador aspirava, sendo trabalhado um item por vez. Cada
parte era criada por um artesão pessoal e de modo autônomo, empregando, desta
maneira, seus próprios moldes de medida. Decorrente disto, o comprador tinha
justamente o que ele aspirava, entretanto, com um valor que comumente era
bastante elevado. Inicialmente no século XX, começaram a nascer teorias com a
intenção de racionalizar a administração das indústrias, que antes era
desempenhada de modo não sistematizado pela produção artesanal. Uma das mais
importantes teorias nascidas neste período foi a Administração científica.
De acordo com (CHIAVENATO, 2000) a abordagem fundamental desta
teoria é a evidência no trabalho e se iniciou com o engenheiro norte americano
Frederick Taylor, onde a sua inquietação original foi a supressão do problema do
desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias, aumentando, desta maneira, os
graus de produtividade. Seu trabalho se tornou notório como Taylorismo e baseou-
se na pesquisa de tempos e movimentos, divisão do trabalho, desenho de cargos e
tarefas, padronização de métodos e máquinas, incentivos salariais e prêmios de
produção, entre outros.
Para (CHIAVENATO, 2000) Henry Ford gerou, ainda na escola da
Administração científica, a ampla inovação do século XX: a produção em grande
escala. Ford inovou na organização do trabalho: a produção de grande quantidade
de produtos acabados com a maior garantia de qualidade e menor valor aceitável.
Ele usou um sistema de concentração vertical, criando desde a matéria-prima inicial
ao produto final acabado, além da concentração horizontal por meio da cadeia de
distribuição comercial utilizando agências próprias. Este sistema usava uma mão-de-
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obra bastante especializada e as máquinas determinavam produtos padronizados
em um volume bastante elevado. Um dos pontos fundamentais da produção em
massa era a consistente intercâmbio das peças na linha de montagem e sua
facilidade de ajuste, aonde este projeto veio a alterar os conhecimentos mais
essenciais de como produzir bens.
Enquanto Taylor, Ford entre outros engenheiros desenvolviam a
Administração Científica, nascia na França a Teoria Clássica da Administração que
se distinguia pelo destaque na composição que a organização necessitaria ter para
ser competente. Henry Fayol foi o criador desta teoria que considerava o sistema
inicialmente de uma abordagem resumida, integral e universal da organização.
Alguns de seus fundamentais conceitos eram: a unidade de comando, onde cada
trabalhador recebia ordens de somente um superior e a concentração, onde a
concentração de autoridade sucedia no alto da hierarquia.
Ainda de acordo com (CHIAVENATO, 2000) bem depois deste período,
apareceu a Abordagem Humanística, onde o destaque era dado nos indivíduos que
trabalhavam ou que participavam das organizações. Esta abordagem fez com que
as preocupações com a máquina, com o modo de trabalho e com a organização
formal rejeitassem preferência para as preocupações com os indivíduos e os grupos
sociais – dos aspectos técnicos e formais para os aspectos psicológicos e informais.
Partindo desta teoria, foi desenvolvido o modelo Sociotécnico onde a organização
tratava-se um sistema aberto em intercâmbio estável com o seu ambiente composto
por dois subsistemas: técnico e social. Assim sendo, este sistema agregava a parte
tecnológica à parte humana.
Partindo de todas estas teorias faladas acima, Eiji Toyoda e Onho
começaram o conceito de manufatura enxuta que se iniciou em meio à década de
50, no Japão. Estes dois intuíram que a simples reprodução do sistema americano
de produção em massa poderia ser arriscada devido às extensões territoriais e do
mercado consumidor que determinava uma ampla abundância de produtos. Deste
modo, nasceu um novo modelo de sistema de produção conhecido como Sistema de
Produção Enxuta ou Sistema Toyota de Produção (Lean Manufacturing / Lean
Production). Sua finalidade fundamental é alinhar a melhor continuação admissível
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de trabalho com o objetivo de agregar valor de maneira dinâmica aos produtos
requeridos pelo comprador.
Para (TOLEDO, 2002) a idéia de uma Produção Enxuta pode ser abrangido
como a maneira de fabricar cada vez mais com cada vez menos recursos e,
igualmente, aproximar-se dos compradores e proporcionar aquilo que eles
verdadeiramente ambicionam, fazendo o trabalho ficar mais suficiente e
apresentando retorno imediato sobre os empenhos da alteração do desperdício em
valor.
(CAMPOS, 1996) diz que o desperdício é todo e qualquer recurso que se
consome na fabricação de um produto ou serviço além do totalmente imprescindível
(matéria prima, tempo, energia, por exemplo).
É um consumo extra que eleva os gastos comuns do produto ou serviço sem
ocasionar qualquer tipo de melhoria para o comprador. Diminuir o desperdício, −
muda na língua japonesa − na manufatura denota eliminar tudo aquilo que eleva o
gasto com produção, portanto, modificar muda em valor. Este desperdício
necessitará sempre ser avaliado, pois a filosofia da manufatura enxuta procura a sua
supressão integral. Um procedimento sempre poderá ser melhorado, livre de
quantidade de vezes em que for avaliado.
De acordo com (OHNO, 1997) precisa-se ficar atento aos sete desperdícios
de produção:
• Superprodução: produzir mais ou mais cedo que o necessário
• Espera: manter ociosidade de recursos entre as operações;
• Transporte: realizar qualquer movimento de materiais que não seja
requerido;
• Processamento: limitações do equipamento ou método que causem
esforços ou resíduos que não agregam valor à peça;
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• Estoque: qualquer material em excesso ao fluxo de uma peça4;
• Desperdício de movimentos: qualquer movimento de pessoa ou
operação de máquina que não agreguem valor ao produto
• Retrabalho: atividade de recuperação de produtos defeituosos.
Segundo (GOLDMAN et al. 1995) e (KIDD 1994) devido ao surgimento da
globalização, crê-se que as condições de disputa de mercado entre as organizações
sofrerão modificações expressivas, resultando no rompimento de um paradigma na
produção industrial.
Em 1991 surgiu a filosofia da manufatura ágil, por meio de um relatório
chamado de 21st Century Manufacturing Strategy. Partindo desta ocasião, este
nome se disseminou entre as grandes organizações Norte Americanas que têm
recintos de modificações velozes e de alta improbabilidade.
Para (KIDD, 1994) a manufatura ágil ostenta cinco princípios: mudança
contínua, resposta rápida, melhoria de qualidade, responsabilidade social e foco
total no cliente. A maioria destes princípios ultimamente é procurada pela grande
parte das organizações, somente que de modo destacado. Já no Brasil, ainda não
foi constatada uma organização que use esta filosofia e isto certamente é em razão
de que esta teoria é mais bem aplicada em países desenvolvidos, pois estes
possuem mercados e sociedades com tecnologias bem mais modernas.
(GOLDMAN et al. 1995) e (KIDD 1994) ainda lembram que neste atual
momento, a manufatura ágil trata-se de algo bastante remoto, entretanto,
brevemente, estará sendo aplicada na maioria das grandes organizações. De fato,
os elementos da manufatura enxuta são pré-requisitos para a sua implantação e de
certa maneira beneficiam a procura de rapidez nas organizações de hoje em dia.
Outra filosofia muito atual é a manufatura receptiva. De acordo com
(KRITCHANCHAI & MACCARTHY, 1998) e (FERNANDES & MACCARTHY, 1999)
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este nome alude-se não apenas a finalidade de diminuição de tempo, como também
o de receptividade, ajeitando ao comprador o produto/serviço no período exato com
a multiplicidade determinada pelo mercado. Esta filosofia determina a receptividade
como um diferencial competitivo que provê aos compradores uma vasta variedade
de produtos.
Neste estudo, notamos que, muitas são as filosofias que ajudam as
organizações na complexa empreitada de se conservarem competitivas, sendo
preciso adaptá-las ao dia-a-dia da organização com a finalidade de melhorar o seu
funcionamento e gerar assim a sua evolução.
1.2. Produção Enxuta
Devastados pela falta de recursos e pela economia em profunda crise,
aumentadas ainda à enorme concorrência estrangeira, veio a ser preciso causar
algumas alterações nos padrões de gestão até então viventes, nascendo o conceito
de Produção Enxuta.
Segundo Jones, (ROODS & WOMACK, 2004) esse termo procede da
melhoria do sistema de produção em massa, inventado por Henry Ford no começo
do século XX. Deste modo o apresentam logo após que os próprios engenheiros da
Toyota verificaram a impotência do sistema de produção em massa para o país na
era pós-guerra. Para concorrer novamente dentro do mercado automobilístico, a
Toyota precisaria de um modelo que fosse competente de aperfeiçoar a produção
diminuindo os gastos.
(MOURA, 1989) alega que a alteração acontecida no tipo de gestão de
produção da Toyota ocorreu por meio da necessidade apontada para uma produção
diversificada, avaliando artifícios diferentes para produzir diversos tipos de veículos
com eficácia, usando instalações e ferramentas que já existiam. A Toyota foi
revolucionária, pois não existia outro modelo como este no país. A única maneira de
conseguir sucesso era atuar unidos com os funcionários, exibindo a eles como e o
que era para ser realizado. Em longo prazo, com empenho e cooperação os
resultados e benefícios do novo sistema vieram a aparecer.
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(ALBAN, 2005) explica que o aumento da Produção Enxuta, não apenas
como modelo de gestão, mas como um divisor de águas na reconfiguração do
sistema produtivo moderno. O autor ainda fala que, esse foi o centro da grande
modificação acontecida, de um modelo de produção em massa para uma produção
controlada.
Diversos são os motivos pelas quais as organizações adotam o STP,
Entretanto, o fator que mostrou maior impacto dentre os artigos analisados está
pertinente à diminuição de gastos. Os gestores argumentam que a diminuição dos
gastos na ação de produção é o fator fundamental de motivação, que se deve
especialmente à proscrição dos desperdícios de materiais na produção, permitidos
pela maior competência preditiva conseguida no planejamento estratégico dos
trabalhos.
Outro fator enorme levado em conta pelos gestores é a qualidade, que se
realça através de dois fatores:
• Melhorar a conformidade;
• Aumentar a satisfação do cliente;
Esses fatores ajudam na relação corporação/comprador, assegurando
produtos padronizados que atendam as necessidades e conservem uma relação
prosaica entre perspectiva e percepção. Existe também um terceiro fator, que se
refere à satisfação funcional perante o oferecimento de melhores condições de
trabalho. A filosofia de Produção Enxuta faz aceitável a afirmação de melhores
condições de trabalho através do direcionamento e precedente acepção dos
trabalhos e tarefas, que permitem uma melhor programação e atuação.
Entretanto, existe uma enorme contenda dos pesquisadores sobre
Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) e Reestruturação produtiva (STP), que avalia
os choques da modificação das práticas de gestão “tayloristas” e fordista para o
“toyotismo” e sua autoridade na vida do trabalhador. Essa contenda faz alusão ao
conceito de multifuncionalidade e autonomia concedida. Por um lado, a renovação
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organizacional é abrangida como a flexibilização da força de trabalho e o panorama
poderia ser distinguido como otimista, já que as modificações abalizam inicialmente
para um trabalho mais conveniente e uma democratização das relações. Por outro,
os indivíduos que não se adaptam a esta nova conjuntura correm risco de serem
suprimidas do sistema, ou aquelas que escapam têm a “complexificação” do trabalho
fundamentado na autonomia concedida, agregada ainda à deficiência de segurança
ou resguardo trabalhista-legal. De um lado, desemprego e abatimento para muitos,
de outro lado, ativação de trabalho para aqueles que ainda conseguiram conservar
seus empregos.
Segundo (SLACK, 1997) no momento em que se avalia a estrutura
conceitual do modelo de Produção Enxuta, por meio de seu significado, suas
diretrizes e fundamentos podem observar que de um modo geral a abrangência de
tal teoria envolve todos os principais fundamentos competitivos (SLACK, 1993),
como a qualidade, a velocidade, a confiabilidade, a flexibilidade e os custos.
Entretanto, inicialmente deste ponto nasce uma questão ligada à própria
acepção de competitividade, que abrange a posição de uma organização no
mercado, em função dos aspectos de desempenho priorizados pelo nicho no qual
ela resolve apresentar seus produtos: como formatar orientações estratégicas
características, na esfera do modelo de Produção Enxuta, direcionado para o foco
de algumas estratégias de produção em detrimentos de outras? Uma resposta a
essa pergunta incide na criação de modelos característicos voltados para cada um
dos principais planos estratégicos, entretanto, que apresentem uma estrutura
comum de embasamentos.
1.3. Os Tipos de Perdas
De acordo com (SHINGO, 1996) o STP trata-se de um sistema que tem por
finalidade a supressão absoluta de todas as perdas. Ao longo do tempo o STP foi
confundido com o sistema Kanban que é empregado como um meio para se
alcançar ao Just in Time (JIT) uma das bases do STP. A Toyota notou sete grandes
tipos de perdas sem cooptação de valor em procedimentos gerenciais ou de
produção. Existe também um oitavo tipo de perda, que segundo (LIKER, 2004) são:
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• Superprodução. Produção de itens para os quais não há demanda, o
que gera perda com excesso de pessoal e de estoque e com custos
de transporte devido ao estoque excessivo.
• Super processamento ou processamento incorreto. Passos
desnecessária para processar as peças. Geram-se perdas quando se
oferecem produtos com qualidade superior à que é necessária.
• Movimento desnecessário. Qualquer movimento inútil que os
funcionários têm de fazer durante o trabalho, tais como procurar,
pegar ou empilhar peças, ferramentas, etc.
• Transporte ou movimentação desnecessário. Movimento de estoque
em processo por longas distâncias, criação de transporte ineficiente
ou movimentação de materiais, peças ou produtos acabados para
dentro ou fora do estoque ou entre processos.
• Excesso de estoque. Excesso de matéria-prima, de estoque em
processo ou de produtos acabados, causando Lead-Time mais longo,
obsolescência, produtos danificados, custos de transporte e de
armazenagem e atrasos.
• Defeitos. Produção de peças defeituosas ou correção. Consertar ou
retrabalhar, descartar ou substituir a produção e inspecionar
significam perdas de manuseio, tempo e esforço.
• Espera (tempo sem trabalho). Funcionários que servem apenas para
vigiar uma máquina automática ou que ficam esperando pelo próximo
passo no processamento.
• Desperdício da criatividade dos funcionários. Perda de tempo, idéias,
habilidades, melhorias e oportunidades de aprendizagem por não
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envolver ou ouvir seus funcionários.
1.4. Dificuldades para Implantação da Produção Enxuta
Apesar de terem sido mencionados os motivos pelas quais as organizações
aplicam o STP, precisam também ser levados em conta os problemas detectados
pelas organizações na sua ação de implantação. Essas dificuldades estão ligadas,
sobretudo ao planejamento estratégico da transformação (preparação,
direcionamento e adaptação). Isto é por causa, provavelmente, à idéia de que os
resultados aguardados do procedimento de transformação sejam mais importantes
que o próprio sistema de coordenação, causando uma ausência de abrangência da
filosofia de trabalho por parte do corpo funcional.
Bem maior do que a apreensão com a inserção de novas técnicas
operacionais e ferramentas de gerenciamento, precisa-se prestar bastante atenção
para o gerenciamento da cultura organizacional (valores, crenças e princípios). Todo
procedimento de modificação necessita ser cuidadosamente planejado e analisado
para que as pessoas o observem como algo expressivo, que ocasione
melhoramentos recíprocos.
Apesar de existir certa aversão à modificação, a desorganização estrutural, a
ausência de alinhamento gerencial e os problemas atinentes à comunicação e o
conhecimento da abordagem sejam aspectos admiráveis que pudessem esclarecer
os problemas e dificuldades encaradas pelas organizações, os fatores mais
ressaltantes localizados nos artigos pesquisados foram:
• Tempo insuficiente: que enfatiza a precisão de grande empenho
exclusivo dos agentes de transformações ao procedimento de
implantação do STP;
• Orçamento insuficiente: que discute a precisão de recursos e a
quantia a ser investido;
• Informação insuficiente: que se alude à deficiência de informações
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ou sua aquisição parcial, que se refere na descoordenação e no
descumprimento das metas traçadas;
Os demais problemas mostrados pelas organizações foram pouco
representativos e ganharam menor grau de valor:
• Cultura ou deficiência de ajuda para implantação de técnicas de
melhoria;
• Ausência de explicação nos objetivos, confusão e a ausência de
lucidez nas metas traçadas;
• Deficiência de empenho por parte dos gestores.
Ao se praticar um exame das dificuldades citadas pelos gestores e das
razões que os induziram à implantação do STP, confere-se expressiva importância à
adoção das práticas de gestão enxutas para melhoria dos processos produtivos.
Contudo, enfatiza-se que o sucesso procede do planejamento estratégico da
modificação (preparação, direcionamento e adaptação).
Levando se em conta o fato de que a cultura da organização precisa ser
redirecionada, é totalmente indispensável uma potente orientação e coordenação
das atividades fundamentadas na inclusão das pessoas, em todos os planos
hierárquicos, para a modificação de filosofia, fazendo-se exercer as novas metas
traçadas.
Apenas o aproveitamento das ferramentas não é o bastante, pois a obtenção
dos resultados se apresenta no ponto de vista de um longo prazo, o que induz
diversas organizações a resignarem de seus projetos antes mesmo de começarem.
Dentro deste contexto, podem-se recomendar algumas ajudas das ferramentas do
STP para a consideração das metas de desempenho, de acordo com o Quadro 01
logo abaixo:
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Quadro 01: Ferramentas da Produção Enxuta.
Fonte: (MONDEN, 1984).
Em meio as vários pontos abalizados, pode-se resumir em três os principais
fatores colaboradores:
• Melhoria na conformidade: manifestada em qualidade e flexibilidade
de adequação para novas requisições;
• Melhoria na confiabilidade: manifestada em agilidade no sistema
produtivo e rapidez na entrega,
• Redução dos custos: manifestados em sistemas dinâmicos que
acomodam a máxima eficácia produtiva. Tais fatores provocam, por
conseguinte, uma melhoria do relacionamento com os consumidores.
1.5. Ferramentas da Produção Enxuta
Segundo (ZAWISLAK et al. 2000) as ferramentas que admitem uma
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Produção Enxuta conseguir os resultados consegue também facilitar a procura pelo
que pode unir valor ao comprador, incluindo, essencialmente, na melhor
acomodação dos recursos de produção disponíveis, qualificação de trabalhadores,
diminuição de estoques e racionalização do tempo, que colaboraram para a
diminuição de gastos.
(CORIAT, 1994) destaca que este conjunto de ferramentas sempre foi
norteado para a produção em séries limitadas de produtos caracterizados e
variados, que se compõe na profundeza da Produção Enxuta e agrupa a produção
Just in Time, a técnica Kanban de gerenciamento de pessoas pelos estoques e a
técnica de Kaizen. A abrangência destas ferramentas fundamentais depende de
uma visão sistêmica, que em tempo integral entusiasma o comportamento das
pessoas abrangidas no seu uso, do chão de fábrica aos executivos, o que permite
decodificar a Produção Enxuta como um sistema interligado de princípios, práticas
operacionais e ferramentas que tornam admissível a almejada agregação de valor
ao consumidor.
De acordo com (CASTRO, 1995) Just in Time pode ser conceituado como a
produção da quantidade exata, com a qualidade exata, na exata ocasião em que ela
é demandada, porém, o autor enfatiza que tal conceituação é em termos
contemplativos. Esse conceito pode ser estendido para uma estratégia de
concorrência industrial para habilitar a organização responder mais inteiramente às
flutuações do mercado, na qual habita a profundeza da técnica de produção adotada
pela Toyota, aproveitando técnicas que propendem alcançar um padrão de
qualidade superior, como ajustam as práticas de Kaizen, que tem como decorrências
a diminuição de gastos, pois suprime o que não agrega valor, e o crescimento da
produtividade, tudo de maneira agregada, decorrendo na circulação mais veloz do
capital, o que se alcança com a técnica Kanban.
Deste modo diferenciado, a produção Just in Time precisa que a flexibilidade
seja um dos seus componentes essenciais, como a técnica de produção celular, que
admite aparelhar a produção em células que processam um produto característico
inteiramente, ou partes completas de um processo mais extenso e complicado. Esta
flexibilidade gerada da organização celular também determina o cumprimento de
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papéis diversos pelos empregados, derivando assim em um melhor aproveitamento
de seus empregados e de suas capacidades, melhor manifestando o conceito de
polivalência em que tais trabalhadores efetivam trabalhos que não apenas de
produção, como, por exemplo, manutenção, ajustamento, limpeza e controle de
qualidade.
Disposto o trabalho na produção deste modo, o primeiro resultado é a
diminuição de pessoal e de planos hierárquicos, especialmente aqueles que atentam
a ligação entre os trabalhadores e a gerência, ou seja, os planos medianeiros de
supervisão.
A diminuição de funcionários não transcorre apenas da associação de outras
tarefas não específicas de produção, mas, sobretudo pela adoção da técnica
Kanban. O pensamento original desta técnica, cuja implantação na Toyota começou
na década de 1950, é que atrás do estoque existe uma demasia de trabalhadores
em relação ao nível de demanda, porque estas não estão inteiramente arroladas à
produção e, assim sendo, não agregam valor. Este pensamento está em
concordância com os requisitos da produção Just in Time, pois serão dimensionados
estoques para produzir apenas o que for imprescindível e, neste caso, o
imprescindível é o que já foi comercializado; não existem estoques de matérias-
primas e partes componentes aguardando para serem processadas, nem tão pouco
produto acabado esperando sua comercialização. Não havendo estes estoques, não
se exige trabalhadores em demasia nem espaços e equipamentos para armazená-
los e movimentá-los.
Contudo, a adoção da técnica Kanban estabelece uma maior flexibilidade,
tanto na aptidão dos métodos de planejamento interligado das operações da
organização, como para os fornecedores, pois deles será determinado exatidão nos
fornecimentos das matérias-primas e artefatos. Determina-se firme troca atualizada
dos dados entre todas as etapas abrangidas da produção com o controle e
gerenciamento da mesma, e que não se restringe ao setor interno da organização,
em si, pois ultrapassa suas fronteiras e compromete as afinidades diretas com os
fornecedores mais próximos e, por decorrência, dos fornecedores destes.
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Nota-se que a visão da técnica Kanban vai além das técnicas aplicadas para
sua operabilidade, como é o acontecimento dos cartões que, possivelmente pela sua
naturalidade, foram seguidos na Toyota.
Segundo (CORIAT, 1994):
Deve se enfatizar o espírito pragmático de Taiichi Ohno, chefe da Toyota responsável por todas estas inovações e, em especial, pelo princípio de “administrar com os olhos” que é um princípio de gerência das fábricas da empresa e de seus fornecedores e subcontratados, cuja técnica empregada, também bastante simples, consiste de cartazes indicadores do estado das linhas e dos problemas existentes, chamados de Andon.
Dentro deste contexto acerca das ferramentas da Produção Enxuta surge a
ocasião para abordar um conceito que permeia todo o sistema, tanto interior quanto
exterior da organização, que é o Kaizen, notado já estar evidenciada necessidade e
a função importante que tem a qualidade e a melhoria constante em todos os
procedimentos e fases da fabricação e distribuição dos produtos.
Para (FLEURY, 1993) o Kaizen é um estilo crítico das organizações
japonesas que se manifesta em um empenho consecutivo para somar a eficácia dos
procedimentos produtivos e aplica várias técnicas para este intuito: TQC – Total
Quality Control, Análise de Valor e CCQ – Círculos de Controle de Qualidade, dentre
outras. A conjunção em que o autor põe este estilo não abrange de modo exclusivo
o empenho de automação industrial; muito pelo contrário, a automação se desenha
como uma das imagináveis escolhas para somar a produtividade, sendo
imprescindível inicialmente na ocasião em que se extenuou o elenco daquelas de
racionalização e de modificação de procedimentos, conferindo-lhe um costume
progressivo.
(CORIAT, 1994) explica que foi à apreensão com a automação que
entusiasmou, de início, a visão do sistema de produção da Toyota, no fim da década
de 1940. Quando foram feitas as iniciais inovações organizacionais para inserir a
automação no ramo automobilístico, buscou-se tirar benefícios do conhecimento
acrescentado no ramo têxtil, e usar este “saber fazer” para imputar a um mesmo
trabalhador a direção e gestão simultânea de diversos equipamentos, e depois,
25
evolutivamente, as tarefas de ajustamentos, manutenção e limpeza.
A adoção de uma atitude crítica de melhoramento contínuo, manifestada
pelo Kaizen, vai diferenciar uma estratégia predominante nas organizações
japonesas de inovações incrementais, pois começando de uma etapa inicial, de
copiar produtos de renome no mercado e, partindo disto, melhorar a sua qualidade e
alargar a produtividade em sua fabricação, assegurando um alto estoque de
capacitação tecnológica, para em uma etapa porvindoura, oferecer ao mercado
novos produtos e procedimentos desenvolvidos com este estoque.
Permanece bem evidente que Just in Time, Kanban e Kaizen, não trabalham
bem de maneira independente e, como já foi dito antes, a Produção Enxuta torna-se
melhor abrangida sob um ponto de vista sistêmico. É justamente este ponto de vista
que estende o conceito para um sistema mais extenso que abrange a organização
principal, uma montadora de veículos, por exemplo, e seus fornecedores. A
implantação da Produção Enxuta, a exemplo do que ocorreu com a precursora
Toyota, começa-se com esta organização e vai abarcando seus fornecedores, de
modo a alargar o sistema e, de maneira inevitável, tais fornecedores necessitam
reunir todas estas práticas para se equipararem, em todos os aspectos
organizacionais, tecnológicos e de qualidade, à organização principal. Também, na
distribuição dos produtos ao mercado continuará este processo, abrangendo toda a
cadeia produtiva que direciona satisfação ao consumista final.
A essa altura da apresentação torna-se adequado enfatizar o resultado
capital desta relação sobre os custos, preços e lucratividade das organizações
abrangidas e suas decorrências organizacionais.
Para (WOMACK et al. 1992):
Os fornecedores necessitam dividir informações substanciais internas de custo e de técnicas de produção com a montadora e, conjuntamente, repassar os detalhes do processo de produção visando cortar custos e melhorar a qualidade. São contrapartidas necessárias que estimulam as montadoras a respeitarem a necessidade de lucratividade razoável dos fornecedores, devido à imposição sobre eles de repassarem os benefícios das inovações incorporados aos componentes dos produtos, sob a forma de preços menores, qualidade assegurada e pontualidade na entrega, ante a
26
uma necessidade de manterem estoques próximos de zero, mas que se consegue somente com acordos e contratos de longo prazo e, ainda, o comprometimento de a empresa principal estar sempre privilegiando esses parceiros mais próximos, em suas expansões para novas fábricas e novos mercados geográficos.
1.5.1. Just in Time e Automação
Reafirmando os fundamentos do STP, trata-se da supressão integral do
desperdício. Para alcançar este objetivo, apareceram os pilares deste sistema, o JIT
(Just in Time) e a Autonomação (automação anexa à autonomia).
Just in Time constitui fabricar o produto necessário na quantidade
necessária na ocasião necessária. A relação entre clientes e fornecedores internos e
externos é desfigurada, pois o fornecedor precisará resguardar seu cliente de
produtos apenas na quantidade e na ocasião que estes forem aproveitados pela
ação do cliente, o que provoca entregas habituais em quantidades pequenas, para
que não exista a formação de estoques de matéria-prima e de produtos em fase de
processamento.
De acordo com (MONDEN, 1984) a divulgação desta atitude por toda
organização provocará uma expressiva diminuição de custo. Se o Just in Time é
feito em toda a organização, inventários supérfluos na fábrica são totalmente
suprimidos, tornando almoxarifados e depósitos dispensáveis. O gasto para se
manter o estoque é diminuído e a rotação do capital de giro é acrescida.
(MONDEN, 1984) ainda fala que a automação pode ser explicada como um
controle autônomo de falhas. Embora a Autonomação envolva algum tipo de
automação, ela não se restringe a um procedimento da máquina, e é usada em
conjunto com a operação manual. È totalmente uma técnica para detectar e corrigir
falhas de produção e por meio de um dispositivo para detectar irregularidades ou
falhas, agrupada a uma maior autonomia oferecida aos funcionários de chão de
fábrica, que têm liberdade para procurar dissoluções para problemas de produção e
até mesmo a probabilidade de interromper linha ou a máquina quando a falha
acontece. Deste modo, a automação ampara o Just in Time, pois evita fabricação de
produtos que apresentam falhas e elimina a superprodução e interrompe
27
automaticamente no caso de irregularidades da linha, admitindo que a ocorrência
seja inquirida. Outra vantagem da Autonomação é a probabilidade de se valer do
sistema operário não apenas para se impedir a produção com falhas, e, assim
sendo, o desperdício, mas também para impedir que os problemas voltem
acontecer.
1.5.2. Kaizen
Segundo (WOMACK et al. 1992) em meados dos anos 50, os japoneses
retomaram as idéias da administração clássica de Taylor e, partindo das críticas
arquitetadas em cima desta teoria, inventaram o conceito de Kaizen que constitui o
aprimoramento contínuo. Esta prática ter em vista o bem não apenas da organização
como também de seus empregados. As organizações procuram a coordenação e
aquisição de melhores resultados. Partindo do princípio de que o tempo é o melhor
indicador destacado de rivalidade, as organizações agem de maneira aberta para
identificar e suprimir os desperdícios, seja em procedimentos produtivos que já
existem ou em fase de projeto, produtos novos, manutenção de máquinas ou, ainda,
em processos administrativos.
Para o Kaizen, é sempre aceitável fazer melhor e nenhum dia precisa passar
sem que alguma melhoria tenha sido desenvolvida, seja ela na estrutura da
organização ou na pessoa. Sua técnica ocasiona frutos visíveis, tanto
qualitativamente, quanto quantitativamente, em curto prazo de tempo e a um baixo
valor, escorados no conjunto de ações provocadas por uma equipe agrupada para
conseguir metas instituídas pela direção da organização. Os elementos
fundamentais do Kaizen são: qualidade, esforço, participação de todos os
empregados e comunicação.
Para implementar esta filosofia, a organização precisa ter uma intensa noção
de seus processos. O próprio termo expressa o significado desta filosofia: "kai" em
japonês significa mudança e "zen" para melhor.
1.5.3. Benchmarking
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Segundo (ZAWISLAK et al. 2000) O Benchmarking trata-se de uma
metodologia contínua de comparação dos produtos, serviços e práticas
organizacionais entre os mais fortes concorrentes ou organizações reconhecidas
como líderes de mercado. É uma metodologia de pesquisa que admite cumprir
comparações de procedimentos e práticas para reconhecer o melhor do mercado e,
portanto, tentar obter um grau de superioridade ou vantagem competitiva. Durante a
última década, ele tem produzido resultados expressivos em várias organizações
consagradas.
1.5.4. Six Sigma
(HARRY, 1998) resume todo este contexto, adequando-o à nossa realidade
presente. Six Sigma é um processo que consente às organizações desenvolver seus
ganhos através da otimização das operações, melhoria da qualidade e supressão de
falhas, falhas e erros. A meta do Six Sigma se encontra pertinente à melhoria da
lucratividade. O autor ainda lembra que organizações que implementam este
processo, fazem isso com a finalidade de aumentar seus lucros.
1.5.5. Kanban
Kanban é uma maneira de comunicação no sistema de controle de material
realizado no tempo exato. Põe-se um Kanban - ou aviso - em peças ou partes
especiais de uma linha de produção, para lembrar a entrega de uma apontada
quantidade. Quando esgotarem todas as peças, o mesmo aviso é movido ao seu
ponto de partida, onde um novo pedido para mais peças é concretizado.
Para (Ohno, 1997) o Kanban é um método de operação do sistema Toyota
de Produção cuja maneira mais freqüentemente aproveitada é um pedaço de papel
dentro de um envelope de vinil retangular. Neste pedaço de papel a informação
pode ser repartida em três grupos: informação de coleta, informação de
transferência e informação de produção. O Kanban transporta a informação vertical
e lateralmente dentro do próprio sistema. No sistema de manufatura enxuta, o
Kanban evita a superprodução, não existindo a necessidade de estoque extra.
29
1.5.6. Poka Yoke
De acordo com (SHINGO, 1996) o Poka Yoke, também popular pelo nome: à
prova de erros, é uma abordagem sistemática para suprimir qualquer chance de
ocorrer falhas. As falhas podem ser detectadas antes que verdadeiramente ocorram
ou depois que o produto foi processado. De qualquer maneira, o mais importante
nesta abordagem é que a falha seja detectada antes que este defeito chegue ao
comprador.
1.5.7. Jidoka
Uma das finalidades do sistema Jidoka é a procura sistemática pela
supressão dos desperdícios. A qualidade do produto, trabalho ou serviço um
compõe fator decisivo desta procura. Jidoka tem um papel essencial neste
intercâmbio, pois é por meio da abrangência e bom emprego dos seus conceitos e
ferramentas que se obtém a grandeza de qualidade no sistema Jidoka.
O termo foi inventado pela própria Toyota e tornou-se global. Tem sua
procedência na máquina de tear automática, concebida por Sakichi Toyoda, no
começo do século passado. Uma máquina em condições naturais de funcionamento
não precisa de um “vigia” tomando conta dela. Para garantir a qualidade do trabalho
concretizado pela máquina, anexa-se a ela um dispositivo que a faz interromper
quando acontece qualquer anormalidade, impedindo assim fabricar uma peça com
algum tipo de falha. O conceito fundamental é de separar o trabalho feito pela
máquina do trabalho feito pelo homem.
Na Toyota, Jidoka é tratado muito a sério. Qualquer nova máquina, antes de
ser colocada para produção, é dotada de certos dispositivos mecânicos, elétricos e
eletrônicos que apontam qualquer tipo de anormalidade, fazem a máquina
interromper e impedir a fabricação com falhas.
30
CAPÍTULO II
SUGESTÕES DE PRÁTICAS PARA O MELHORAMENTO DA ORGANIZAÇÃO
Para conservar sua competitividade dentro do mercado, a organização
precisa adotar técnicas que assegurem um bom resultado no seu gerenciamento.
Um de seus primeiros modelos adotados deve ser o sistema de Manutenção
Produtiva Total, popular como TPM, que incide em reconhecer e suprimir perdas
existentes no procedimento de produção, elevar ao máximo o uso do ativo industrial
e causando produtos de alta qualidade com preços competidores.
Este processo também é popular como um processo hábil de desenvolver
conhecimentos, reeducando pessoas para a precaução e melhoria contínua,
assegurando o crescimento da credibilidade dos equipamentos e a capacidade dos
processos sem investimentos extras.
Por meio destas técnicas, a organização consegue obter ótimos resultados
com relação ao momento anterior onde não existia nenhum sistema de
gerenciamento enérgico implantado. As máquinas e equipamentos precisam estar
firmemente limpos, diminuição expressiva da quantidade de acidentes e a execução
de legislações ambientais vigorantes como destino de materiais e resíduos, incluindo
uma estação de tratamento de esgoto também fazem parte deste processo.
Começando de seu vultoso desenvolvimento e, considerando a carência de
uma ferramenta de gestão dinâmica, a organização deve adotar o Just in Time, que
incide em legitimar os prazos de entrega, que anexo ao Kanban, assegura que
peças e componentes não careçam mais no estoque e os compradores não
precisem mais interromper suas linhas.
Investimentos precisam ser realizados para informatização da organização,
onde sistemas ultrapassados precisam dar espaço a novos e modernos softwares
que cooperam na produção e gerenciamento. Esses softwares asseguram uma
maneira mais organizada dos estoques, apontando quais partes estão faltando,
quais esgotaram e ainda admitem ver quais estão antiquados.
31
Outra maneira de melhoria aplicada em todo seu processo produtivo é à
melhoria contínua. Fica simples a manutenção de máquinas e equipamentos e
também as condições de limpeza do ambiente de trabalho que, anexas ao 5S, Six
Sigma e Jidoka, asseguram um ambiente de trabalho em ótimas condições e
funcionários cada vez mais aplicados às suas tarefas. Essa melhoria não abrange
somente o chão da fábrica, mas também outros âmbitos como a engenharia e toda
parte administrativa, fazendo assim com que exista uma maior inclusão de
funcionários desde então.
A agregação das áreas de Recursos Humanos e Técnicos de Segurança do
Trabalho assegura uma série de estudos e verificam que estas alterações serão
bastante expressivas em toda a organização. Onde antes da implantação das novas
técnicas de gestão tem muitos acidentes de trabalho, desperdício de material e
peças com falhas, com a implantação destes. Resultando disto, terá diminuição na
quantidade de acidentes de trabalho, onde os trabalhadores se sentirão mais
confiantes nas suas atividades que cumprem e colaboram a organizar melhor seu
ambiente de trabalho.
É interessante desenvolver campanhas para prevenção de acidentes,
avisando a todos os funcionários os riscos que estão sujeitos operando de maneira
imprópria, desenvolvendo incentivos originados pelos próprios diretores, com o
intuito de motivar os funcionários, a concepção de um sistema funcional por meio de
identificação por cores, onde existirá local reservado para circulação de indivíduos,
máquinas, carrinhos e empilhadeiras. Tudo isto decorre a ser essencial para a
aplicação da melhoria contínua.
A organização precisa seguir as etapas para este processo, identificando
inicialmente todos os membros que fazem parte de seu produto. Bem depois ela
deve listar as presumíveis configurações de falhas destes membros. Depois ela deve
identificar quais são as conseqüências desta falha, por exemplo, tempo de linha
parada, a segurança, etc. Em seguida deve identificar dentro de cada modo de falha,
todos os plausíveis motivos de falhas. Logo após ela deve fazer uma avaliação de
probabilismo de falhas e a severidade dos efeitos da falha. Em seguida ela deve
fazer o cálculo do Número de Prioridade do Risco (NPR) e depois definir as ações
32
corretivas de modo a diminuir as falhas durante o processo.
Dentro da organização também é de grande importância o uso da
ferramenta Kaizen Blitz, que é una técnica de melhoria rápida fundamentado no
trabalho em grupo, na Produção Enxuta e na reestruturação de ferramentas,
técnicas, metodologias e abordagens. É um programa inteiramente fácil, que tem
duração em média de aproximadamente uma semana, com enfoco total na melhoria
operacional veloz de uma área ou célula específica, contando com a participação de
funcionários inteiramente abrangidos naquela operação. Esta técnica é de baixo
valor e propicia um grande resultado. Transformações são identificadas e postas em
prática em meio ao programa no qual o objetivo capital é identificar oportunidades
para melhorias e restrições anexas, retirando-as em um momento breve de tempo. O
tamanho do grupo varia de cinco a nove pessoas com cerca de um terço sendo da
área enfocada, um terço de áreas afins e um terço de pessoas de fora da área,
como por exemplo, funções de apoio. De início é feito um planejamento da Blitz,
onde são identificados a área, o processo e o sistema a serem avaliados.
Deste modo, a organização consegue desenvolver um programa com a
descrição das áreas e preencher uma lista de planejamento, delegando, desta
maneira, todos os encargos. A etapa inicial incide na educação, treinamento e uma
absoluta captação do processo. Geralmente esta etapa se desenvolve em dois dias
e é feito um mapeamento do fluxo presente. No terceiro dia a equipe desenvolve um
fluxo da posição futura e identifica as operações específicas e imediatas que
precisarão ser seguidas. No quarto dia estas implementações recomendadas serão
cumpridas, tais como modificações no processo, movimentação de equipamentos e
fontes, alterações nas funções e responsabilidades entre outras. Por fim, no quinto
dia, é preparado um relatório contendo as melhorias identificadas, as ações
adotadas, a descrição dos benefícios e os componentes das próximas etapas.
Em síntese, pode-se falar que o Kaizen Blitz é uma ferramenta formidável
para ser aplicada como parte de qualquer abordagem de Produção Enxuta, sendo
no escritório ou no chão de fábrica, que abrange os trabalhadores inteiramente no
processo de melhoria e ministra resultados em curto prazo. Além disto, questões
abertas precisam ser identificadas e resolvidas.
33
CAPÍTULO III
DISCUSSÃO
Na pesquisa bibliográfica feita foram achados vários artigos ligados aos
assuntos de importância, sob os mais variados pontos de vista de aproveitamento.
Contudo, dentre aqueles escolhidos para formação da pesquisa, o STP é
considerado como uma importante abordagem gerencial, principalmente para as
fábricas de manufatura. Hoje em dia, diversas fábricas trabalham com este sistema
por acharem que o método oferece vantagem competitiva e aumento de
lucratividade ao negócio, por causa, especialmente, da redução dos custos de
planejamento e controle da cadeia produtiva, melhoria na qualidade dos produtos
e/ou serviços, flexibilidade e agilidade de resposta às modificações de mercado. O
enfoco se encontra na inclusão da cultura do STP através do método clássico lean,
que se faz pensar na substituição dos processos de gestão especializados para um
processo eficaz, que determina a multifuncionalidade e induz à discussão do
processo de downsizing (achatamento da estrutura organizacional).
Assim sendo, qual é a verdadeira contribuição do STP e por que as
organizações ambicionam tanto seguir esta prática de gestão? A Produção Enxuta
tem se destacado como diferencial competitivo, pois se pauta na capacidade que as
organizações têm de planejar estrategicamente suas atividades produtivas. Todavia,
apesar de exibir uma filosofia que trabalha a supressão dos focos de desperdício, da
produção rápida e eficiente, da qualidade total e do Just in Time, possui algumas
restrições e mostra sérios problemas, especialmente no processo de implantação
(carência de elaboração, direcionamento, adaptação e planejamento das
organizações). Os resultados apresentados são os melhores, porém, as requisições
de organização são muito maiores.
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CAPÍTULO IV
CONCLUSÃO
No mundo globalizado atual e com mercado cada vez mais competidor, as
organizações têm procurando os mais variados recursos param se realçarem em
seus respectivos ramos de atuação. Cada organização buscar abranger de fato
como podem resistir dentro de um mercado com disputas cada vez mais acirradas.
Perante a estas conjunturas, a gestão da produção é observada como o
elemento chave para a modificação deste âmbito, uma vez que ela se preocupa com
a maneira de organização do sistema produtivo e também por estar absolutamente
pautada com o planejamento estratégico das organizações.
Várias atitudes são tomadas para diminuir ou suprimir os desperdícios
dentro de uma cadeia produtiva. A procura por um sistema competente de interatuar
todos os pontos mais ressaltantes dentro de uma organização se encontra cada vez
mais requerida. Um dos modelos que mais chama a atenção das organizações hoje
em dia é o chamado Modelo de Gestão Toyota, ou o mais versado como Produção
Enxuta. A Produção Enxuta tem como fundamental finalidade diminuição de
estoques, rapidez no processo produtivo, a procura por falhas no decorrer da cadeia
produtiva, indivíduos abrangidos, enfim, atos que precisam ser colocados em prática
para que este ciclo de produção seja desenvolvido.
Vale lembrar que cada organização que se encontra disposta a implementar
o Sistema de Produção Enxuta, necessita ter ciência de que não há uma fórmula
primorosa para a implementação deste sistema. Trata-se de uma adaptação das
diferentes ferramentas que este sistema disponibiliza com a realidade que cada
organização vive atualmente.
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