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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
MODELAGEM DE UMA USINA TÉRMICA
Por: Reginaldo Santos Andrade
Orientador
Prof. Nelsom Magalhães
Rio de Janeiro
2011
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
MODELAGEM DE UMA USINA TÉRMICA
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Gestão de
Projetos.
Por: . Reginaldo Santos Andrade.
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AGRADECIMENTOS
Gostaria de agradecer primeiramente a
Deus, pela saúde, fé e perseverança
que tem me dado. A Michelle, minha
fiel companheira. A meus amigos pelo
incentivo a busca de novos
conhecimentos. A todos os professores
da AVM, que contribuíram para nosso
crescimento, obrigado pelo
conhecimento transmitido, e por
estarem sempre dispostos a nos
atender.
4
DEDICATÓRIA
Eu dedico este trabalho a minha mãe,
Ana Lúcia Andrade, e ao meu irmão
Antônio Andrade, que de muitas formas
me incentivaram e ajudaram para que
fosse possível a concretização deste
trabalho.
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RESUMO
A cogeração de energia é o processo operado numa instalação
específica para fins da produção combinada das utilidades calor e energia
mecânica, esta geralmente convertida total ou parcialmente em energia
elétrica, a partir da energia disponibilizada por uma fonte primária. Isto pode
resultar no benefício econômico da redução de custos de combustíveis,
quando comparada à produção das utilidades em separado, e também em
benefícios ambientais como a redução de emissões de poluentes decorrentes
da queima de combustíveis.
A modelagem de uma usina térmica, inserida no contexto da
cogeração, envolve diversos fatores, tais como o preço da eletricidade, do
combustível, obtenção de licenças ambientais e a liquidez da venda de
excedentes elétricos. Por isso a decisão do investidor deverá ser amparada
numa análise que envolva a tecnologia empregada, o benefício econômico e a
estratégia de atuação no mercado de eletricidade.
Busca-se com esta monografia fazer uma abordagem sistêmica dos
aspectos tecnológicos, econômicos e legais, de forma a consolidar a visão
atual do empreendimento de cogeração como parte intrínseca do sistema
elétrico nacional, em suas várias vertentes.
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METODOLOGIA
A metodologia da pesquisa foi a de pesquisa bibliográfica de natureza
qualitativa e descritiva. No desenvolvimento desta monografia foram
pesquisados diversas obras bibliográficas, artigos e leis, que ajudaram na
elaboração do trabalho.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I – GERAÇÃO DISTRIBUÍDA 09
CAPÍTULO II – COGERAÇÃO 11
CAPÍTULO III – VIABILIDADE ECONÔMICA 13
CONCLUSÃO 32
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 33
ÍNDICE 34
ÍNDICE DE FIGURAS 36
ÍNDICE DE TABELAS 37
FOLHA DE AVALIAÇÃO 38
8
INTRODUÇÃO
O objetivo deste Trabalho é propor uma metodologia para avaliação
técnico-econômica de uma usina térmica, levantando questões tanto na área
financeira como nas legislações vigentes, expondo assim as necessidades e
barreiras que envolvem o projeto, utilizando todo o conhecimento adquirido
durante a Pós graduação em Gestão de Projetos..
A geração de energia elétrica, através de uma usina térmica, pode ser
um importante gerador de renda extra para os sucroalcooleiros porque utiliza
como combustível o bagaço de cana.
A figura do gerente de projeto e de uma equipe bem qualificada nesse
processo é de fundamental importância, pois são necessários diversos estudos
para definir se a geração de energia é vantajosa ou não, sendo que esta
análise parte da verificação da quantidade de bagaço de cana disponível, e a
partir desta verificação calcula-se a quantidade de energia a ser absorvida em
relação à disponibilidade de bagaço.
Após esta verificação preliminar, é possível partir para a definição das
características da máquina a ser instalada e obter o custo-benefício dessa
possível geração de energia, que também integra outros fatores a serem
discutidos, tais como a necessidade de implantação de uma linha de
transmissão; ou promovendo a geração distribuída; medidores de energia e o
custo de operação e manutenção da usina.
Neste trabalho são apresentadas todas as questões apresentadas
anteriormente buscando sempre identificar as variáveis envolvidas e
apresentando os pontos que devem ser trabalhados para que se tenha uma
visão geral da viabilidade econômica.
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CAPÍTULO I
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
A geração distribuída (GD) é o termo utilizado para a geração elétrica
junto ou próxima dos consumidores, com a vantagem de economizar
investimentos em transmissão e reduzir as perdas nestes sistemas,
melhorando assim a qualidade e a estabilidade do serviço de energia elétrica.
Hoje, no Brasil, a GD busca consolidar seu espaço dentro do setor elétrico e o
tema é amplamente discutido. A GD inclui:
ü Cogeradores;
ü Geradores que usam como fonte de energia resíduos combustíveis de
processo;
ü Geradores de emergência;
ü Geradores para operação no horário de ponta;
ü Painéis foto-voltáicos;
ü Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCH's.
1.1. Definição de Geração Distribuída
A literatura apresenta diferentes conceitos para a Geração Distribuída,
embora características inerentes a este tipo de geração possam ser
consideradas como essenciais. De acordo com o Decreto Nº. 5.163, de 30 de
Julho de 2004 (Art. 14)
Considera-se geração distribuída a produção de energia elétrica proveniente de empreendimentos de agentes concessionários, permissionários ou autorizados, incluindo aproveitamento de potenciais hidráulicos, iguais ou inferiores a 1.000 kW, e usinas termelétricas de potência igual ou inferior a 5.000 kW, conectados diretamente no sistema elétrico de distribuição do comprador, exceto aquela proveniente de empreendimentos hidrelétrico com capacidade instalada superior a 30 MW e termelétrico, inclusive de cogeração, com eficiência energética inferior a setenta e cinco por cento.
10
Os empreendimentos termelétricos que utilizem biomassa ou resíduos
de processo como combustível não estarão limitados ao percentual de
eficiência energética previsto acima.
Segundo o Instituto Nacional de Eficiência Energética – INEE, 2001 a
Geração distribuída é
O termo que se usa para geração elétrica junto ou próxima dos consumidores, com potências normalmente iguais ou inferiores a 30 MW. Estão incluídos cogeradores, geradores de emergência, geradores para operação no horário de ponta, módulos fotovoltaicos e PCH’s.
Diferentes definições mostram uma falta de consenso quanto ao
tamanho da tecnologia caracterizada como GERAÇÃO DISTRIBUÍDA, bem
como o nível de tensão para conexão com a rede elétrica. Entretanto existem
aspectos comuns na definição de GERAÇÃO DISTRIBUÍDA, como sendo, em
geral, centrais de pequeno ou médio porte, com geração próxima às cargas,
para o atendimento do consumidor local ou regional, não estando sujeita às
complexidades das operações do sistema convencional, como por exemplo,
despacho centralizado pelo ONS.
11
CAPÍTULO II
COGERAÇÃO
A Cogeração (Combined Heat and Power - CHP) é a tecnologia de
produção combinada de calor e potência, qualquer que seja o ciclo
termodinâmico e qualquer que seja a fonte de energia. As tecnologias
envolvidas são conhecidas desde o fim do século XIX, mas foi valorizada
somente após os anos 1980. Através da cogeração busca-se, em termos
gerais, o uso eficiente de energia associado ao emprego da geração distribuída
de energia elétrica.
2.1. Tecnologias de Cogeração
As plantas de cogeração mais comuns são concebidas com caldeira e
turbina a vapor, utilizando o ciclo termodinâmico de Rankine. Na Figura 1, o
combustível, fonte de toda a energia produzida pela planta, é introduzido para
queima numa caldeira e o vapor gerado, de alta pressão, é levado a uma
turbina a vapor, de contrapressão ou de condensação com extração, que
aciona o gerador elétrico.
Figura 1- Cogeração com ciclo de Rankine (Fonte: BARJA, G. J. A. (2006).
12
O vapor que sai da turbina é utilizado para atender à demanda de
energia térmica do consumidor. Uma vantagem dessa concepção é a
possibilidade de uso de diferentes combustíveis, tais como gás, lenha, carvão,
bagaço de cana, cascas de arroz, óleo combustível, resíduos orgânicos em
geral, etc. Por outro lado, o projeto conceitual que apresenta mais eficiência é
o da turbina ou motor a gás associados a uma caldeira de recuperação.
Figura 2 - Cogeração com turbina ou motor(Fonte : BARJA, G. J. A. (2006).
Na Figura 2, o combustível é queimado na câmara de combustão de
uma turbina ou detonado nos cilindros de um motor a pistões, que acionam o
gerador. Os gases de combustão, quentes, rejeitados pelas máquinas (turbina
ou motor) são então conduzidos a um equipamento de recuperação do calor,
que utiliza o calor sensível deste “sopro quente” para gerar vapor. Por exemplo,
uma turbina a gás natural descarrega grande quantidade de ar com cerca de
2% de dióxido de carbono, a 500 ºC ou mais, e esse "sopro quente" pode
produzir vapor saturado seco de 10 atm de pressão a 180ºC. Com isso, o
aproveitamento da energia contida no gás natural pode chegar a 80%,
enquanto que gerando apenas energia elétrica ficaria em torno de 30% [3]
13
CAPÍTULO III
VIABILIDADE ECONÔMICA
A análise da viabilidade econômica de empreendimentos de cogeração
é feita através do levantamento das demandas para definição do porte da
central cogeradora, os estudos de mercado, o suprimento de combustível, o
ponto de conexão à rede elétrica, a localização e os estudos de engenharia/
ambientais.
Os aspectos econômicos dos custos energéticos da operação podem
ser observados a partir da Figura 3. Nesta figura está representado o perfil de
demanda elétrica e térmica ao longo do ano. A análise das curvas mostradas
da na figura é feita a seguir:
• Na linha “d” tem-se a representação do custo da energia, adquirida
convencionalmente da rede, para o atendimento das demandas
térmicas de calor e frio;
• Na linha “e” tem-se a representação do custo da energia obtida através
do auto-suprimento, esta é a opção que apresenta maior custo, pois
toda a demanda térmica está sendo suprida por esta energia;
• Entretanto, ao utilizar-se a cogeração, são descontados do custo
representado pela linha “e”, o custo evitado do aquecimento (linha “b”) e
da refrigeração (linha “a”), resultando da linha “c”.
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Figura 3 - Economia gerada por uma planta de cogeração (Wartsilä) (Fonte :
Walter, A.C., 1994)
A economia obtida através da utilização da cogeração, em comparação
com o custo da energia convencional, é mostrada pela área laranja entre as
curvas “d” e “c” da figura.
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3.1. Critério de Seleção dos Sistemas de Cogeração
O suprimento das demandas térmicas e eletromecânicas de um sistema
de cogeração pode ser obtido através de diversas soluções, buscando-se as
melhores condições econômicas, técnicas, comerciais e legalmente viáveis.
Desta forma, existem importantes variáveis a serem consideradas nesta
análise e mostradas a seguir:
• relação de demanda calor/ eletricidade;
• regime operativo da central;
• porte do empreendimento;
• custo da energia térmica;
• custo da energia elétrica;
• custo da tecnologia;
• desempenho da tecnologia;
• ponto de conexão à rede;
• importação/ exportação de eletricidade;
• modo de contratação de compra/ venda da eletricidade;
• disponibilidade de combustível;
• aspectos legais e regulatórios/ impacto ambiental;
• qualidade da energia elétrica (cogeração/ rede elétrica);
• confiabilidade dos sistemas (cogeração/ rede elétrica).
A relação entre as demandas de eletricidade/calor é um dos fatores
mais importantes na escolha do sistema de cogeração mais apropriado ao
processo, afim de que não haja faltas nem excessos de calor ou de
eletricidade. A partir da curva de carga de um determinado processo, são
definidas as capacidades dos sistemas de produção de calor e eletricidade.
Deste ponto parte-se então para a escolha da tecnologia mais adequada ao
processo, considerando a relação de produção entre eletricidade e calor, a
disponibilidade do sistema, a eficiência (ou custo de combustível) e o custo de
implantação.
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3.2. Avaliação Econômica de Projetos de Energia
O objetivo desta Monografia é buscar as informações e instrumentos
gerais necessários à análise de projetos, para o auxílio na tomada de decisão
sobre investimentos em cogeração. O método de avaliação econômica
utilizada nesta Monografia foi desenvolvida por CARVALHO (2004), pois ela é
plenamente adequada à análise custo-benefício de projetos de energia.
A principal característica desta ferramenta é a sua flexibilidade, pois
permite a incorporação dos fatores de riscos e custos ambientais de maneira
simples, bem como permite a comparação das alternativas independentemente
da vida útil do empreendimento considerado.
A seguir será mostrado o fluxo de caixa de um empreendimento, tal
fluxo é necessário para dar-se início a metodologia a ser mostrada. Numa
distribuição típica dos custos de um empreendimento energético, os custos
distribuídos são modelados através de Fluxos de Caixa uniformes.
A Figura 4 representa com pouca simplificação o Fluxo de Caixa real ao
longo da vida de uma instalação para produção ou economia de energia, onde:
I é o Investimento Inicial
CM é o Custo de Manutenção e Operação
CC é o Custo do Insumo Energético (Combustível)
VS é o Valor do Subproduto
R é o Valor Residual do investimento ao fim da vida útil da instalação
V é a Vida Útil da Instalação
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Figura 4 - Fluxo de Caixa de um Empreendimento Energético. (Fonte : Walter,
A.C., 1994)
A análise do Fluxo de caixa é a seguinte: projeta-se o Investimento
Inicial para uma data futura ao fim de um tempo de construção e de instalação.
Assim procedendo, estima-se o valor do Investimento Inicial, como sendo o
Valor Futuro relativo ao custo do equipamento, somado ao Valor Futuro
equivalente à série uniforme dos custos de instalação. Esse último custo deve
refletir eventuais custos ambientais decorrentes do impacto causado ao meio
ambiente pela instalação da tecnologia. Na fase inicial do projeto são
utilizadas diversas informações imprecisas que dependem fortemente de
cenários especulativos (hipóteses), portanto torna-se o exagero de esmero na
modelagem dos custos de pouca valia.
De posse do fluxo de caixa da figura anterior, propõe-se que a análise
comparativa seja sempre feita em um tempo infinito, com reposições
sucessivas ao final da vida útil (v), para todas as alternativas consideradas.
Assim, o Fluxo de Caixa da Figura 4 pode ser decomposto em dois outros,
sendo o primeiro uma série uniforme de valor CC + CM – VS, e o segundo um
investimento inicial I aplicado no tempo zero, somado a uma série uniforme de
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valores I – R. A série uniforme equivalente à soma destas duas composições
de fluxo de caixa corresponde ao Custo Distribuído Total (CDTotal).
(eq.1)
De posse do CDTotal, temos agora que calcular a energia produzida
(En), em [kWh], pela alternativa estudada, que no período de um ano será
igual à Potência Instalada (PI) em [kW], vezes o número de horas de um ano
(8760 horas), corrigido pelo Fator de Capacidade (FC), conforme a equação
2.O Fator de Capacidade pode ser definido como sendo a razão entre a
energia efetivamente gerada ao longo de um ano e aquela que seria produzida
se a instalação operasse a plena carga no mesmo período.
(eq. 2)
A razão entre as equações (1) e (2), isto é, o Custo Distribuído Anual
Total sobre a Energia Anual Produzida, é o principal indicador oferecido, ao
passo que permite a comparação de alternativas de geração ou de economia
de energia com sucessivas reposições ao fim da vida útil de cada uma. Esse
indicador avalia o custo da energia produzida ao ano, e tem a vantagem
adicional de permitir uma comparação direta com os preços da energia
praticados pelas concessionárias de energia elétrica.
(eq. 3)
Onde:
C/B é a relação Custo/Benefício em [$/kWh]
CC é o Custo Anual do Insumo Energético em [$/ano]
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CM é o Custo de Manutenção Específico em [$/ano]
VS é o Valor do Subproduto Específico em [$/ano]
R é o Valor Residual em [$]
I é o investimento inicial em [$]
FC é o Fator de Capacidade
V é a vida [anos]
PI é a Potência Instalada em [kW]
i é a taxa de juros [aa]
Nesta equação, a relação C/B de um Empreendimento Energético é
expressa de forma ampla com poucas restrições. No entanto é conveniente
detalhar os parâmetros que compõem essa análise e, particularizá-la, quando
for o caso, para as aplicações mais comuns e de interesse mais freqüente.
A seguir serão analisadas todas as variáveis (hipóteses) envolvidas nas
equações acima:
3.2.1. Custo Anual do Insumo Energético
No caso a ser estudado, este insumo é o combustível utilizado, estimado
como sendo proporcional à energia produzida. Desta forma, denominando
Preço Específico do Combustível por PEC em [R$/kg], o Poder Calorífico
Inferior do Combustível por PCI em [kWh/kg] e o Rendimento do Equipamento
Gerador de Energia por η, chega-se à expressão:
(eq. 4)
Quando o insumo se tratar de Energia Elétrica, devemos substituir na
expressão anterior, onde PEE é a tarifa de energia elétrica em [R$/kWh],
obtendo-se:
(eq. 5)
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3.2.2. Custo Anual de Manutenção
Esse custo se deve a gastos com reparos decorrentes do
funcionamento da instalação, além dos custos rotineiros de manutenção.
Também aí devem estar incluídos eventuais gastos com prevenção ou
mitigação de danos causados ao meio ambiente. O custo de manutenção pode
ser estimado como sendo um custo fixo, proporcional ao do investimento
inicial, por ano de operação. Alternativamente pode-se estimá-lo como um
custo variável, proporcional à energia anual produzida. Adotando aqui essa
última abordagem temos para o Custo de Manutenção a seguinte expressão,
onde CEM é o Custo de Manutenção Específico dado em [R$/kWh].
(eq. 6)
3.2.3. Custo Anual de Subproduto
No caso de cogeração a ser estudado, o vapor será considerado um
subproduto de valor econômico. O Valor Anual do Subproduto poderá também
refletir eventuais impactos positivos causados ao meio ambiente ou à
sociedade, assim como a geração de emprego e o crédito de carbono. A
hipótese de que o Valor do Subproduto seja proporcional à energia anual
produzida é bastante realista na maioria dos casos. Defini-se, portanto, o Valor
Anual Específico do Subproduto, VES como sendo a razão entre o Valor Anual
do Subproduto e a Produção Anual de Energia, chegando então a:
(eq. 7)
21
3.2.4. Vida Útil Efetiva
A Vida Útil costuma depender fortemente do Fator de Capacidade da
instalação. Freqüentemente a vida útil da instalação aumenta na proporção
inversa do FC, já que, com menor utilização, em geral temos menor desgaste e
ampliação de sua vida efetiva. Essa hipótese não se verifica indistintamente
para qualquer instalação, embora seja freqüentemente uma boa aproximação.
Definindo Vida Útil Efetiva, vE, como sendo o inverso do Fator de Capacidade
FC multiplicado a vida útil da instalação calculada para a plena utilização,
temos:
(eq.8)
3.2.5. Valor Residual
Ao final da vida útil se atribui a uma instalação um Valor Residual (R)
como sendo um percentual do seu Investimento Inicial. Não é um parâmetro de
fácil estimativa. Os números apresentados pela literatura especializada, pelos
fabricantes e pelos usuários da tecnologia freqüentemente divergem. No
entanto, o Valor Residual claramente deve ser considerado quando, ao fim da
vida útil, partes da planta inicialmente instalada encontram-se em bom estado
de conservação.
Desta forma, agregando-se as hipóteses e considerações apresentadas
desde a equação 1, obtemos uma expressão de grande interesse para o
cálculo da relação Custo/Benefício:
(eq.9)
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Onde:
PEC é o Preço Específico do Combustível (Insumo Energético) [$/kg]
PCI é o Poder Calorífico Inferior do Combustível em [kWh/kg]
η é o Rendimento do Equipamento Gerador de Energia
CEM é o Custo de Manutenção Específico em [$/kWh]
VES é o Valor do Subproduto Específico em [$/kWh]
Ressalta-se que nem todas as simplificações feitas na equação 9 são
necessariamente adequadas para qualquer empreendimento, onde na
equação 1 podemos montar a expressão específica para o empreendimento
cuja Análise Custo/Benefício se deseje realizar.
3.2.6. Riscos
O risco envolvido em determinada tecnologia também pode ser
contabilizado durante a avaliação econômica na forma de Seguro contra falha,
acidente ou dano ambiental, por exemplo. Uma vez quantificado esse custo,
podemos incluí-lo juntamente com os demais custos fixos considerados no
Fluxo de Caixa.
3.2.7. Análise em Condições Limites
A Análise das Condições Limites da viabilidade (Break Even Point) é
uma abordagem que permite estimar o valor que deve assumir um
determinado parâmetro para que a viabilidade econômica da alternativa
considerada se verifique, mantidos fixos os demais parâmetros. Tal estratégia
é conveniente quando desconhecemos o valor de algum parâmetro necessário
à análise usual. Nesse caso arbitramos que o Custo Distribuído Total deva ser
inferior a determinado limite e calculamos o valor máximo ou mínimo que pode
assumir o parâmetro selecionado, de forma a atender à condição imposta.
23
3.2.8. Análise de Sensibilidade
Basicamente, para uma determinada tecnologia e um determinado
cenário econômico, a Análise de Sensibilidade consiste em relacionar a
variação da relação C/B causada pela perturbação de determinado parâmetro
que compõe o custo. Essa análise é muito rica, pois indica os parâmetros cuja
variação mais influencia a eficiência econômica do empreendimento.
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3.3. Aplicação do Método de Avaliação Econômica
Os parâmetros utilizados a seguir foram retirados de CARVALHO,
Fabiano da Rosa; NOGUEIRA, Luiz Augusto Horta; TEIXEIRA, Flávio
Neves.Cogeração e Geração Distribuída. In: LORA, Electo Eduardo Silva;
NASCIMENTO, Marco Antônio Rosa do (2004), e são referentes a uma Central
de Cogeração com Motor a Gás Natural.
Parâmetros considerados:
o Preço Específico do Combustível = 1,605 R$/kg
o Poder Calorífico Inferior do Combustível = 16,24 kWh/kg
o Rendimento do Equipamento Gerador de Energia Elétrica = 35 %
o Razão eletricidade/calor = 0,8
o Potência Instalada (demandada na produção de vapor) = 450 kW
o Fator de Capacidade térmico = 27,7 %
o Custo Específico de Manutenção = 0,018 R$/kWh
o Valor Específico do Subproduto = 0,253 R$/kWh
o Taxa de Juros = 16,5 % a.a.
o Investimento Inicial = R$ 752.000,00
o Valor Residual = R$ 75.200,00
o Tempo de Vida Útil = 20 anos
o Fator de Capacidade elétrico = 38,1 %
o Potência Instalada de Energia Elétrica = 360 kW
A relação Custo/ Benefício Específico é de C/Be = 0,15062 R$/kWh,
sendo que este custo corresponde ao custo total da produção simultânea das
duas utilidades geradas, calor e eletricidade, já abatida a remuneração pela
produção elétrica (como subproduto a 0,253 R$/kWh).
25
3.4. Aspectos Regulatórios
Para construir um empreendimento de geração de energia elétrica, é
necessário que o empreendedor execute uma série de atividades que dizem
respeito a diferentes órgãos e entidades do setor elétrico. A quantidade de
providências a serem tomadas depende de vários fatores como o porte da
usina, sua localização física, o tipo de despacho, a fonte utilizada ou o destino
da energia produzida.
Este documento pretende apresentar um esquema prático das
atividades necessárias à implantação de um tipo específico de usinas: as
centrais geradoras termelétricas, eólicas ou de outras fontes alternativas de
energia.
A seguir será mostrado resumo da legislação específica ou relacionada
à implantação de usina termelétrica, dá-se o destaque à cogeração de energia
que, também, se enquadram nestas resoluções:
3.4.1. Resumo da Legislação específica ou relacionada
3.4.1.1. Resolução Normativa 112/99
Estabelece os requisitos necessários à obtenção de Registro ou
Autorização para a implantação, ampliação ou repotenciação de centrais
geradoras termelétricas, eólicas e de outras fontes alternativas de energia.
• Não contempla as centrais geradoras cuja fonte de energia primária seja
hidráulica
• O Registro de implantação, ampliação ou repotenciação de centrais geradoras
termelétricas,
• Usinas eólicas e de outras fontes alternativas de energia, com potência igual
ou inferior a 5.000 kW, deverão possuir registro na ANEEL. O registro deve ser
solicitado mediante requerimento, acompanhado de Ficha Técnica preenchida,
na forma dos modelos anexos a esta resolução.
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• A realização de estudos de viabilidade de centrais geradoras
termelétricas, eólicas e de outras fontes alternativas de energia não necessita
de prévia autorização (a mesma poderá ser solicitada à ANEEL,
facultativamente)
• Empreendimentos com potência instalada superior a 5.000 kW
precisam de autorização da ANEEL para operar. Essa autorização para
implantação, ampliação ou repotenciação de centrais geradoras termelétricas,
eólicas e de outras fontes alternativas de energia, com potência superior a
5.000 kW, deverá ser solicitada mediante requerimento acompanhado de
relatório contendo diversos requisitos.
• Para fins de início das obras de implementação e início de
operação, a Autorizada deverá remeter à ANEEL, obrigatoriamente,
previamente ao início da construção e de sua operação, cópia das Licenças de
Instalação (LI) e de Operação (LO), respectivamente.
3.4.1.2. Resolução Normativa 433/03
Estabelece os procedimentos e as condições para início da
operação em teste e da operação comercial de empreendimentos de geração
de energia elétrica.
• Para iniciar tanto a operação em teste quanto a operação comercial
deve-se obter liberação da ANEEL.
• Para a operação em teste é preciso submeter à ANEEL os seguintes
documentos:
• Relatórios de fiscalização da ANEEL, as condições da Autorização ou
do Contrato de Concessão e os documentos dos processos, relativos ao
empreendimento
• Declaração emitida pelo ONS sobre o atendimento aos
requisitos dos Procedimentos de Redes e/ou declaração emitida pelo
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agente de distribuição a cujo sistema estiver conectado, referente ao
atendimento ao parecer de acesso e aos Procedimentos de Distribuição
• A solicitação do início da operação comercial somente poderá ser
efetuada após a conclusão da operação em teste.
• Os Procedimentos de Redes possuem informações sobre os
prazos e condições de que deverão ser atendidos para emissão das
declarações citadas anteriormente.
3.4.1.3. Resolução Normativa 235/06
Estabelece os requisitos para a qualificação de centrais
termelétricas cogeradoras de energia.
• Define cogeração (ver definição acima)
• Define cogeração qualificada: atributo concedido a cogeradores
que atendem os requisitos definidos nesta Resolução, segundo aspectos de
racionalidade energética, para fins de participação nas políticas de incentivo à
cogeração
• Para se enquadrar na modalidade de geração qualificada a
central termelétrica cogeradora deve:
o Estar regularizada conforme a Resolução nº 112;
o Atender os seguintes fatores:
(eq.10)
(eq.11)
Onde: X e FC são dados por uma tabela dessa resolução.
Ef = energia recebida pela central termelétrica cogeradora
Ee = energia cedida pela central termelétrica cogeradora
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Et = energia cedida pela central termelétrica cogeradora, no seu regime
operativo médio
Tabela 1 – Fonte/Potência elétrica instalada x FC(%) (Fonte : Brasil, N. P. :
COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, Fevereiro de 2000)
• Para qualificar a central cogeradora deve ser enviado um
requerimento à ANEEL, acompanhado de uma série de documentos:
o memorial descritivo simplificado da central e do processo
associado;
o planta geral do complexo destacando onde está inserida a
central;
o diagrama elétrico unifilar geral da central;
o caracterização do calendário do ciclo operativo da central;
o balanço da energia elétrica em kWh/h;
o fluxograma do balanço térmico na “carga plena” e na “carga
média”;
29
o demonstração da eficiência energética individual dos principais
equipamentos integrantes do ciclo térmico de cogeração;
o demonstração do atendimento aos requisitos de racionalidade.
• Uma vez reconhecida a qualificação, o agente obriga-se a manter
em arquivo o registro mensal dos montantes energéticos referentes à Ef, Ee e
Et.
3.4.1.4. Resolução Normativa 304/08
Regulamenta a contratação e comercialização de reserva de
capacidade por autoprodutor ou produtor independente para atendimento a
unidade consumidora diretamente conectada às suas instalações de geração.
• A contratação de reserva de capacidade é opcional e tem caráter
emergencial.
• O atendimento à solicitação de reserva de capacidade deve ser
feito com base na utilização de capacidade remanescente do sistema elétrico
de transmissão ou de distribuição, devendo a existência desta capacidade ser
avaliada no início de cada ciclo contratual em parecer emitido pelo ONS ou
pela concessionária ou permissionária de distribuição, a depender das
instalações acessadas pelo autoprodutor ou produtor independente de energia.
• O autoprodutor ou produtor independente de energia é
responsável pela instalação do sistema de medição necessário à
contabilização e ao faturamento do uso da reserva de capacidade
• O contrato de reserva de capacidade deve ser único por ponto de
conexão ao sistema elétrico acessado e o valor do montante de uso dos
sistemas de transmissão ou de distribuição a ser contratado deve ser limitado
ao valor, em MW, da potência nominal instalada de geração da usina do
contratante
30
• A solicitação para atendimento à reserva de capacidade deve ser
feita com antecedência mínima de 60 dias e não superior a 180 dias
• Na hipótese de o número acumulado de dias em que houve
utilização da reserva de capacidade ultrapassar 60 dias, as tarifas aplicáveis
ao cálculo do encargo mensal pelo uso da reserva de capacidade relativo aos
dias excedentes serão de valor igual a quatro vezes as tarifas de uso do
sistema de transmissão ou de distribuição estabelecidas para os horários de
ponta e fora de ponta.
Após o resumo geral da legislação específica, feita anteriormente,
chega-se a um organograma completo tanto para autorização de um
empreendimento de cogeração de energia quanto para outras fontes de
energia, o organograma é mostrado na Figura 5, a seguir
31
Figura 5 – Organograma completo com o processo legislativo para autorização de
empreendimentos de cogeração (Fonte : Criado a partir Legislação específica)
32
O organograma mostra o quão complexo e burocrático é o
processo de implantação de uma usina termelétrica. As principais atividades
componentes do organograma serão discutidas nos parágrafos seguintes.
A análise de viabilidade constitui a etapa inicial para a
implantação de qualquer central geradora. Ela requer uma série de
procedimentos técnicos e varia de acordo com as características individuais da
usina.
Depois de concluída a análise de viabilidade, cabe ao
empreendedor solicitar a Licença Ambiental Prévia (L.P.) aos órgãos
ambientais competentes. O órgão concedente da L.P. dependerá da natureza
do empreendimento, podendo ser o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente
(IBAMA) ou a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) do estado onde a
usina será instalada. A seguir, tem-se a Solicitação de Licença Ambiental de
Instalação.
O pedido de registro se aplica apenas às centrais geradoras
termelétricas, eólicas e de outras fontes alternativas de energia com potência
igual ou inferior a 5.000 kW. Para as usinas com potência instalada superior a
esse valor, não é necessário encaminhar à ANEEL um pedido de registro, mas
sim de autorização.
O Registro de implantação deverá ser solicitado à ANEEL
mediante requerimento, acompanhado de Ficha Técnica preenchida, na forma
do modelo anexo à resolução normativa nº112, conforme o caso.
A Solicitação de Autorização do empreendimento aplica-se
apenas às centrais geradoras termelétricas, eólicas e de outras fontes
alternativas de energia com potência superior a 5.000 kW. Para encaminhar o
pedido de autorização, é necessário anexar uma série de documentos.
33
CONCLUSÃO
A utilização da cogeração é viável a partir do momento em que o custo
da energia gerada for menor do que a produção convencional de energia
térmica e eletromecânica separadamente, aliado a essa percepção busca-se a
maior eficiência energética possível.
A análise da viabilidade econômica é feita a partir de diversas hipóteses,
portanto é necessário buscar as variáveis mais realistas para o projeto de
forma a garantir o maior benefício econômico possível.
Em relação às questões legislativas, a burocracia inerente a todo
processo é necessária e deve ser respeitada, para que empreendimentos de
tal importância não sejam feitos de qualquer maneira, o que poderia causar
problemas ao invés de contribuir para a matriz energética do Brasil. O ponto a
ser questionado é a lentidão dos órgãos reguladores para avaliar os projetos,
haja vista a falta, ou poucos, de profissionais contratados por estes órgãos.
Portanto, os projetos de cogeração são uma maneira de
descentralizar a geração de energia elétrica e obter uma menor dependência
das distribuidoras e do mercado regulado.
34
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BARJA, G. J. A. (2006). A cogeração e sua inserção ao sistema elétrico. Dissertação de Mestrado,Publicação ENM.DM 100A/06, Departamento de Engenharia Mecânica, Universidade de Brasília,Brasília, DF. BRASIL, N. P. : Impactos do Setor Elétrico e da Indústria de Gás Natural na Co-geração no Brasil, tese de mestrado, COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, fevereiro de 2000. CARVALHO, Fabiano da Rosa; NOGUEIRA, Luiz Augusto Horta; TEIXEIRA, Flávio Neves.Cogeração e Geração Distribuída. In: LORA, Electo Eduardo Silva; NASCIMENTO, Marco Antônio Rosa do (2004). Geração termelétrica: planejamento, projeto e operação. Rio de Janeiro: Interciência. 2 volumes. DECRETO Nº. 5.163, DE 30 DE JULHO DE 2004, Art. 14 Instituto Nacional de Eficiência Energética – INEE, 2001 Walter, A.C., 1994, “Viabilidade e Perspectivas da Cogeração e da Geração Termelétrica Junto ao Setor Sucro- Alcooleiro”, Tese de Doutorado, UNICAMP, Campinas - SP.
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA 9
1.1. Definição de Geração Distribuída 9
CAPÍTULO II
COGERAÇÃO 11
2.1. Tecnologias de Cogeração 11
CAPÍTULO III
VIABILIDADE ECONÔMICA 13
3.1. Critério de Seleção dos Sistemas de Cogeração 15
3.2. Avaliação Econômica de Projetos de Energia 16
3.2.1. Custo Anual do Insumo Energético 19
3.2.2. Custo Anual de Manutenção 20
3.2.3. Valor Anual do Subproduto 20
3.2.4. Vida Útil Efetiva 21
3.2.5. Valor Residual 21
3.2.6. Riscos 22
3.2.7. Análise em Condições Limites 22
3.2.8. Análise de Sensibilidade 23
3.3. Aplicação do Método de Avaliação Econômica 24
3.4. Aspectos Regulatórios 25
36
3.4.1. Resumo da Legislação específica ou relacionada 25
3.4.1.1. Resolução Normativa 112/99 26
3.4.1.2. Resolução Normativa 433/03 26
3.4.1.3. Resolução Normativa 235/06 27
3.4.1.4. Resolução Normativa 304/08 29
CONCLUSÃO 33
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 34
ÍNDICE 35
ÍNDICE DE FIGURAS 37
ÍNDICE DE TABELAS 38
37
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 – Cogeração com ciclo de Rankine 15
Figura 2 – Cogeração com turbina ou motor 16
Figura 3 – Economia gerada por uma planta de cogeração (Wartsilä) 19
Figura 4 – Fluxo de Caixa de um Empreendimento Energético. 20
Figura 5 – Organograma completo com o processo legislativo para autorização
de empreendimentos de cogeração. 31