curso superior de tecnologia em gestÃo...
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INDICE
APRESENTAÇÃO .................................................................................................................... 005
1- A FACULDADE UNIÃO DE CAMPO MOURÃO........................... .............................. 012
1.1. A Faculdade União de Campo Mourão ........................................................................... 012
1.2. Missão da Faculdade União de Campo Mourão .............................................................. 012
1.3. Visão de Futuro da Faculdade União de Campo Mourão .............................................. 013
1.4. Filosofia de Atuação da Faculdade União de Campo Mourão ....................................... 013
1.4.1. Valores Adotados pela Faculdade ..................................................................................... 013
1.4.2. Objetivos e Metas .............................................................................................................. 014
1.5. Compromissos Institucionais ............................................................................................ 016
1.5.1. Compromissos Sociais ..................................................................................................... 016
1.5.2. Compromissos Acadêmicos ............................................................................................. 018
1.6. Políticas Institucionais ...................................................................................................... 020
1.6.1. Políticas de Ensino ........................................................................................................... 020
1.6.2. As Políticas de Pós-Graduação ......................................................................................... 021
1.6.3. Políticas de Extensão ........................................................................................................ 022
1.6.4. As políticas para a Graduação Tecnológica ..................................................................... 022
1.6.5. Políticas de Gestão Acadêmica ........................................................................................ 023
1.6.6. As Políticas de Educação à Distância ............................................................................... 024
2. A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA .................................... 026
2.1. A Estrutura e os Órgãos Colegiados ................................................................................ 026
2.2. As Atribuições dos Órgãos Colegiados ............................................................................ 028
2.2.1. As Atribuições do Conselho de Ensino e Extensão .......................................................... 028
2.2.2. As Atribuições do Colegiado de Curso ............................................................................ 030
2.3. A Coordenação Pedagógica do Curso .............................................................................. 032
3. CONTEXTUALIZAÇÃO GEOPOLÍTICA ....................................................................... 034
3.1. O Cenário Local e Regional .............................................................................................. 034
3.2. A Atuação da Faculdade União de Campo Mourão na Região ..................................... 035
3.3. A Demanda Social pelo Curso .......................................................................................... 037
4. O PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ...................................................................... 039
4.1. A opção da Faculdade União de Campo Mourão pelos Cursos de Tecnologia ........... 039
4.2. A Proposta Pedagógica ..................................................................................................... 040
4.3. Concepção Teórica e finalidade do Curso ....................................................................... 042
4.4. Objetivos do curso ............................................................................................................. 047
4.4.1. Objetivos Gerais ............................................................................................................... 048
4.4.2. Objetivos específicos ........................................................................................................ 048
4.5. Perfil do Profissional que se Pretende Formar ............................................................... 049
4.5.1. Perfil Específico ............................................................................................................... 051
5. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO ...................................................................... 054
5.1. Concepção de Currículo ................................................................................................... 054
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5.2. A organização dos módulos .............................................................................................. 056
5.2.1. Módulo Básico em Vendas ............................................................................................... 056
5.2.2. Módulo Operacional em Vendas ...................................................................................... 057
5.2.3. Módulo Relações com o Mercado .................................................................................... 057
5.2.4. Modulo Financeiro em Vendas ........................................................................................ 057
5.2.5. Módulo Estratégico de Vendas ......................................................................................... 058
5.3. A Certificação Parcial ....................................................................................................... 059
5.4. Ementário e Bibliografia ................................................................................................... 058
6. A ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO .............................................................. 080
6.1. Regime Escolar .................................................................................................................. 080
6.2. Vagas anuais e turno de funcionamento .......................................................................... 080
6.3. Tamanho das turmas......................................................................................................... 080
6.4. Integralização do Curso .................................................................................................... 081
6.5. A Organização Acadêmica dos Cursos da Faculdade ................................................... 081
6.5.1. A Secretaria Acadêmica ................................................................................................... 081
6.6. Outros Mecanismos de Auxílio ao Controle Acadêmico ................................................ 082
6.6.1. O Manual do Acadêmico .................................................................................................. 082
6.6.2. O Diário de Classe ............................................................................................................ 083
6.6.3. O Projeto Pedagógico do Curso ....................................................................................... 083
7. MECANISMOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS................................................................ 085
7.1. Avaliação da aprendizagem .............................................................................................. 085
7.1.1. A avaliação integradora .................................................................................................... 086
7.1.2. As disposições regimentais sobre avaliação ..................................................................... 087
7.2. A Relação Teoria-Prática ................................................................................................. 089
7.3. As Atividades Acadêmicas Complementares .................................................................. 090
7.3.1. Regulamento das Atividades Acadêmicas Complementares ............................................ 091
7.4. A Orientação Metodológica .............................................................................................. 093
8. ATENÇÃO AO DISCENTE ................................................................................................ 095
8.1. A Forma de Ingresso ao Curso ......................................................................................... 095
8.2. O Sistema de Matrículas ................................................................................................... 096
8.3. Monitoria Acadêmica ........................................................................................................ 098
8.3.1. Regulamento de Monitoria Acadêmica ............................................................................ 098
8.4. O Atendimento ao Estudante ........................................................................................... 104
8.4.1. O Apoio a Educação Especial .......................................................................................... 105
8.5. Mecanismos de Nivelamento ............................................................................................ 106
8.6. A Ouvidoria ....................................................................................................................... 107
9. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS PARA O CORPO DOCENTE .................................... 108
9.1. Plano de Carreira .............................................................................................................. 108
9.2. Plano de Capacitação Docente ......................................................................................... 113
9.3. As ações de Apoio Pedagógico aos Docentes ................................................................... 113
9.3.1. A atuação do Coordenador de Curso ................................................................................ 114
9.3.2. A atuação da Coordenação Pedagógica ............................................................................ 114
9.3.3. O Projeto Pedagógico do Curso ....................................................................................... 116
9.3.4. Os Planos de Ensino ......................................................................................................... 116
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9.3.5. Regulamentos Diversos .................................................................................................... 116
9.3.6. O Sistema de Comunicação .............................................................................................. 117
9.3.7. Equipamentos Audiovisuais ............................................................................................. 117
9.3.8. Serviço de Fotocópias ...................................................................................................... 117
9.3.9. Secretaria Acadêmica ....................................................................................................... 118
9.3.10. Laboratórios de Informática ........................................................................................... 118
10. O PROGRAMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................. 119
10.1. Concepção, Critérios e formas de Avaliação Institucional .......................................... 120
10.2. Programa de Avaliação Institucional ........................................................................... 121
10.3. A Comissão Própria de Avaliação Institucional ........................................................... 124
10.3.1. Natureza e Objetivos da CPA .......................................................................................... 125
10.3.2. Constituição da CPA ....................................................................................................... 125
10.3.3. Atribuições da CPA ......................................................................................................... 126
10.3.4. Atribuições do Coordenador da CPA .............................................................................. 127
10.3.5. Atribuições dos Membros da CPA .................................................................................. 127
10.4. Instrumentos de Auto-Avaliação Institucional .............................................................. 128
11. A BIBLIOTECA ................................................................................................................. 141
11.1. Regulamento da Biblioteca ............................................................................................. 141
11.2. Bibliografia Básica do Curso .......................................................................................... 147
11.3. Bibliografia Complementar do Curso ........................................................................... 152
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APRESENTAÇÃO
O presente documento contém o Projeto Pedagógico do Curso Superior de
Tecnologia em Gestão Comercial da Faculdade União de Campo Mourão, na sua segunda
versão, após readequação da Matriz Curricular pelo NDE e Colegiado do Curso. O
Projeto Pedagógico, enquanto proposta institucional para a formação de tecnólogos
explicita as proposições acadêmico-pedagógicas que sustentam o processo de formação do
curso, como: a fundamentação teórica, os princípios e as diretrizes norteadoras das ações a
serem desenvolvidas, a finalidade e os objetivos do curso, bem como o perfil esperado do
profissional egresso, delineando as competências e as habilidades consideradas válidas.
Tendo como ponto norteador, o acima exposto, e como foco o perfil do profissional
egresso, os docentes, observaram que a grade curricular implantada não apresentava uma
estrutura curricular que permitisse o aprendizado progressivo, flexível e integrado de
conhecimentos (multidisciplinares e interdisciplinares, instrumentais e administrativos), de
modo a possibilitar ao futuro profissional uma atuação expressiva e de liderança em
diferentes organizações.
Após discussões feitas pelo NDE e pelo colegiado do curso, pautadas no perfil do
profissional demandado pelo mercado de trabalho, o qual exige uma sólida formação
técnica, porém com um grande desenvolvimento das habilidades conceituais, o NDE
formulou a proposta de alterações pautadas em: diminuição de carga horária, supressão e
ajuste de ementa de algumas disciplinas, alteração da semestralização para implementação
a partir da turma iniciada em 2011.
A principal justificativa para estas alterações fundamenta-se em que a formação do
profissional em Gestão Comercial deve contemplar os conteúdos fundamentais para que
possa desenvolver atividades de assessoria aos associados, capacitando-os a analisar,
questionar, sugerir e fiscalizar, organizando-os em grupos ou núcleos de base, para que se
efetive a autogestão democrática. Este papel assume grande relevância no desenvolvimento
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e consolidação do comércio, e a grade curricular implantada não atendia esse objetivo em
plenitude.
A Faculdade União de Campo Mourão com a implantação do Curso Superior de
Tecnologia em Gestão Comercial demonstra um posicionamento institucional e a
formalização de um compromisso com a formação de profissionais capacitados para a
efetiva atuação neste ramo profissional, com conhecimentos teóricos e práticos, capazes
de atender às demandas do progresso científico, tecnológico e social.
Buscando garantir o compromisso institucional de formar profissionais capacitados, a
organização acadêmica e pedagógica do curso fundamenta-se nos seguintes princípios:
- Desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do processo
tecnológico, em suas causas e efeitos;
- Incentivo à produção e à inovação científico-tecnológica e suas respectivas
aplicações no mundo do trabalho;
- Desenvolvimento de competências profissionais tecnológicas gerais e específicas
para a gestão de empreendimentos cooperativos;
- Compreensão e avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes
da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias;
- Desenvolvimento da capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as
mudanças no seu campo de atuação profissional;
- Organização curricular que contemple a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a
contextualização e a atualização constante dos cursos e seus currículos;
- Elaboração e desenvolvimento de projetos de conclusão de curso, como possibilidade
de efetiva articulação da teoria e da prática.
A estes princípios gerais foram acrescentados os do CNE/CP 29/2002, igualmente
importantes para a formação dos futuros profissionais, como: Desenvolvimento do projeto
pedagógico de modo flexível, com visão dinâmica e interdisciplinaridade entre as disciplinas
e demais atividades acadêmicas; Organização curricular do curso estruturada a partir
módulos, contemplando disciplinas afins e proporcionando o desenvolvimento de
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competências profissionais específicas em cada módulo. Os módulos são assim
apresentados: Módulo I – Básico em Gestão; Módulo II – Planejamento e Gestão; Módulo
III – Relações com o Mercado; Módulo IV – Operacional e Estratégico.
As disciplinas integrantes dos diferentes módulos contemplam os conhecimentos
necessários para a estruturação do perfil geral do egresso e das competências específicas
previstas em cada módulo. A certificação parcial é concedida após a conclusão dos módulos
conforme disposto a seguir. A conclusão dos módulos 1, 2 e 3 concede certificação de
Assistente de Vendas; se o aluno acrescer ainda a conclusão do módulo 4, recebe uma
certificação parcial de Analista de Vendas. A conclusão do curso, com aprovação de todos
os módulos, concede a certificação de Tecnólogo em Gestão de Comercial.
Os objetivos do Curso preveem a formação de profissionais que dominam as técnicas
específicas desta área e tenham capacidade criativa, espírito crítico, liderança e visão
humanística para que possam atuar de modo empreendedor nas diferentes atividades que
venham a desenvolver.
A Faculdade União de Campo Mourão é um projeto empresarial, acadêmico e social.
Surge com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento econômico, social e cultural da
cidade e da região, formando profissionais de nível superior em diversas áreas, bem como
através de programas e projetos de extensão, socializar conhecimento científico a
segmentos da sociedade, que não possuem acesso ao saber universitário. A Mantenedora
propõe-se criar e desenvolver um sólido projeto institucional que vai primar pela seriedade,
consistência acadêmica, modernidade, respeito às peculiaridades locais e regionais e
qualidade de serviços prestados à comunidade.
A Faculdade União de Campo Mourão tem sua sede no Município de Campo Mourão,
localizado a 600 Km da capital do Estado, Curitiba, é sede da Microrregião, composta por
vinte e cinco municípios, todos com base econômica agrícola. Com uma população de 80.000
habitantes, o município destaca-se na produção agrícola.
Este documento contém o Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em
Gestão Comercial. O Projeto Pedagógico do curso expressa a fundamentação teórica, as
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diretrizes e as estratégias que orientam as práticas pedagógicas a serem desenvolvidas no
curso durante o processo de formação dos futuros tecnólogos em gestão comercial. O
Projeto Pedagógico ainda explicita a missão institucional; a finalidade e os objetivos do
curso; descreve as competências e as habilidades a serem desenvolvidas em seus egressos.
Apresenta ainda a organização curricular, as ementas das disciplinas e as respectivas
bibliografias básicas e complementares.
O projeto pedagógico do curso está fundamentado nas políticas e diretrizes dos
órgãos oficiais e que determinam a forma a ser adotada pelas instituições de ensino
superior para a organização de cursos de graduação. Compõem o presente projeto dados
sobre a infraestrutura existente para o curso, a organização da biblioteca, as políticas para
o corpo docente e discente.
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1. A FACULDADE UNIÃO DE CAMPO MOURÃO
1.1. A Faculdade União de Campo Mourão
A Faculdade União de Campo Mourão, com sede no Município de Campo Mourão,
Estado do Paraná é uma instituição particular de ensino superior mantida pelo Instituto Makro
União de Pós-Graduação e Extensão Ltda.
O Instituto Makro União de Pós-Graduação e Extensão Ltda. é a mantenedora da
Faculdade. É pessoa jurídica de direito privado, com fins lucrativos, com sede e foro no
Município de Campo Mourão, Estado do Paraná, tendo seu contrato social arquivado na Junta
Comercial do Estado do Paraná.
A Faculdade União de Campo Mourão rege-se pelo seu Regimento, pelo contrato
social da Mantenedora, pelas normas deliberadas em seu Conselho de Ensino e Extensão -
CONSEE e pela legislação específica do ensino superior vigente no país, emanada dos órgãos
deliberativos e executivos. A Faculdade União de Campo Mourão funcionará nas dependências
do Colégio Vicentino Santa Cruz, à Avenida Capitão Índio Bandeira, 1060, em Campo Mourão,
Paraná.
1.2. Missão da Faculdade União de Campo Mourão
A intencionalidade presente na organização e implantação de uma instituição de ensino
superior sugere a necessidade de realizar um ideal maior que a identifique e, ao mesmo tempo, a
diferencie das demais instituições, ao imprimir em suas decisões e ações acadêmicas e
administrativas além da marca da qualidade, uma pertinência social no que se refere às
peculiaridades econômicas, sociais, ambientais e culturais da região em que se insere.
Em base a esse propósito a Faculdade União de Campo Mourão definiu como sua missão:
“ser a alternativa moderna na construção profissional do cidadão contemporâneo,
promovendo uma formação teórica e prática como alicerce do progresso humano e social e
o exercício da cidadania”.
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1.3. Visão de Futuro da Faculdade União de Campo Mourão
Para a Faculdade União de Campo Mourão definir a sua visão significa antecipar o que
deseja ser no futuro. Ao explicitar a visão de futuro a instituição já se coloca hoje onde deseja
estar daqui a alguns anos. A visão adotada é expressa da seguinte forma: “Até 2014 a Faculdade
União de Campo Mourão será reconhecida pela sociedade como centro de excelência na
formação de profissionais à nível de Graduação e de Pós-Graduação”.
1.4. Filosofia de Atuação da Faculdade União de Campo Mourão
A filosofia de atuação da Faculdade União de Campo Mourão apóia-se em quatro
aspectos fundamentais e norteadores da vida acadêmica, que são valores, objetivos,
compromissos e políticas institucionais.
1.4.1. Valores adotados pela Faculdade
De modo bem simples pode-se dizer que valor significa uma preferência por algo, ou o
significado que se confere às coisas ou a situações. O valor não existe por si só, existe porque os
homens atribuem sentido especial a determinadas coisas e não a outras. Nesse sentido, o ato de
valorar reflete as experiências que as pessoas têm a respeito das coisas. Neste caso refere-se às
experiências que a comunidade acadêmica da Faculdade União de Campo Mourão tem a respeito
da educação superior e de todas as ações e intervenções que a constituem, sejam elas referidas ao
campo acadêmico-pedagógico ou ao campo administrativo-financeiro.
Valores são sempre escolhas que comportam novas possibilidades, na medida em que
modificações de situações possam conduzir a novas valorações. Entende-se, portanto, que os
valores adotados por esta instituição podem vir a se alterar no decorrer da sua caminhada
histórica em vista das circunstâncias próprias em que se dá a evolução humana e o
desenvolvimento institucional.
Os valores adotados pela Faculdade União de Campo Mourão e que devem estar na base
de todas as ações institucionais são:
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- A ética
- A participação
- A valorização do ser humano
- A justiça social
- O pluralismo
- A democracia
- A cidadania
- O diálogo
- A fraternidade
- A paz
- A cientificidade
1.4.2. Objetivos e Metas
A especificidade de uma instituição de ensino superior está na função social que ela
cumpre e no compromisso com a produção e socialização do saber nas áreas humana, científica e
tecnológica, voltadas para o atendimento das necessidades da realidade social que a circunda.
Tendo em vista esta especificidade, esta instituição definiu os seguintes objetivos para apoiar seu
projeto acadêmico:
I - formar recursos humanos e colaborar na sua formação contínua, em diferentes
áreas do conhecimento, visando a sua inserção em setores profissionais e à participação no
desenvolvimento da sociedade brasileira;
II - estimular o desenvolvimento do espírito científico, do pensamento reflexivo e da
atuação profissional autônoma e empreendedora;
III - disponibilizar ao mercado profissionais com conhecimentos atualizados, domínio
das modernas tecnologias e técnicas de atuação profissional, de modo a poder aliar a teoria à
prática;
IV - formar cidadãos e profissionais críticos e criativos, capazes de prestar bons
serviços à Nação;
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VI - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos, tecnológicos e
técnicos que constituem patrimônio da humanidade e socializar o saber através do ensino, de
publicações ou de outras formas de comunicação;
VII - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo
adquiridos a uma estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;
VIII - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os
locais e regionais; prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma
relação de reciprocidade;
IX - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das
conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica
geradas historicamente e na instituição;
X - despertar a comunidade para a dimensão da responsabilidade social e para o
exercício compromissado e responsável da cidadania, assim como para a produção de bens que
estejam à disposição de todos os cidadãos;
XI - desenvolver um processo educacional voltado à transformação do homem e da
natureza, em benefício coletivo e em prol da preservação da vida na terra em todas as formas de
sua manifestação.
A Faculdade União de Campo Mourão pretende atingir seus objetivos por meio das
seguintes ações:
- adoção, na organização de seus cursos, de currículos modernos e continuamente
atualizados acompanhados de avaliações constantes que demonstrarão sua eficácia e sua
pertinência social;
- adoção de metodologias e técnicas de ensino dinâmicas e que possibilitem o
envolvimento do acadêmico com o processo de formação, associadas às modernas tecnologias da
comunicação e informação;
- desenvolvimento de atividades acadêmicas complementares, como a monitoria
acadêmica, estágios extracurriculares, participação em atividades de extensão, viagens de
estudos, visitas técnicas, entre outras;
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- realização constante de seminários, semanas acadêmicas, jornadas de estudos, congressos
e outros eventos para discussão e aprofundamento de temas diversos, bem como de propostas de
modernização do ensino, das técnicas e das tecnologias;
- desenvolvimento de ações institucionais de aperfeiçoamento científico e didático-
pedagógico continuado do corpo docente e ténico-administrativo.
1.5. Os Compromissos Institucionais
Os compromissos institucionais assumidos revelam a natureza dos relacionamentos que a
Faculdade vai estabelecer com diferentes segmentos envolvidos em suas práticas. A natureza dos
relacionamentos, por sua vez, demonstra a qualidade das ações e das práticas vivenciadas no seu
cotidiano. Em base a esta concepção, a Faculdade União de Campo Mourão assume como
compromissos os abaixo explicitados.
1.5.1. Compromissos Sociais
A Faculdade União de Campo Mourão como instituição de ensino superior engajada no
processo de desenvolvimento da sociedade onde está inserida, é consciente de seu compromisso
com a promoção do ser humano, com a preservação dos ecossistemas e o bem estar da
sociedade, assume como compromissos em relação aos seus:
a) Alunos:
Oferecer ensino de qualidade, por preço justo, empregando recursos tecnológicos
adequados, oportunizando o desenvolvimento da consciência crítica e sua inserção no mercado
de trabalho.
Este princípio de torna real através das seguintes ações:
- Realizar ações de valorização do aluno;
- Propiciar formação com abordagem científica, profissional e empreendedora;
- Ofertar cursos de capacitação continuada.
- Implantar sistema moderno de comunicação com os alunos;
- Realizar ações e programas voltados para os alunos egressos.
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b) Parceiros:
Praticar a colaboração mútua adotando posturas éticas e solidárias, estimulando a
profissionalização empresarial através de programas, projetos e parcerias.
Este compromisso se viabiliza pelas seguintes atitudes:
- Respeito aos preceitos legais nas transações comerciais;
- Transparência e lealdade nos relacionamentos comerciais;
- Abertura ao diálogo e a solidariedade em situações conflituosas.
c) Colaboradores – professores e funcionários:
Promover um clima organizacional favorável ao pleno desenvolvimento das
potencialidades humanas, pela execução do trabalho educacional, considerando que a finalidade
de uma instituição de ensino superior é a educação e que esta deve ser antes vivenciada, em
todos os setores da instituição, para depois ser ensinada.
Este compromisso se concretiza quando se realizam as seguintes ações:
- Estimular o aperfeiçoamento profissional, incentivando a formação permanente, através
de programas próprios ou de parcerias com outras instituições.
- Estabelecer ambiente adequado à vida acadêmica e ao exercício das atividades
educacionais.
- Estabelecer com os colaboradores efetivas parcerias visando o desenvolvimento
humano e profissional, bem como institucional.
- Praticar políticas administrativas amparadas em valores éticos, morais e legais.
c) Sociedade:
- Promover a transformação da realidade social pela disseminação do conhecimento,
oportunizando o desenvolvimento sustentável, estimulando o empreendedorismo, a cultura e a
informação, melhorando a qualidade de vida.
- Propiciar a formação de profissionais qualificados de acordo com a demanda regional e
desenvolver ações de responsabilidade social, de inclusão social e digital.
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1.5.2. Compromissos Acadêmicos
Na Faculdade União de Campo Mourão entende-se que o cumprimento de sua missão e o
desempenho qualitativo dos serviços educacionais, exige como compromissos:
a) No Ensino:
Desenvolver através das atividades de ensino o profissionalismo, a criatividade, a
criticidade e a visão empreendedora das profissões, com base em atitudes éticas, humanas e
científicas, num processo de formação efetiva, com qualidade e coerência, empregando
metodologias adequadas, apoiadas por recursos tecnológicos modernos, que fundamentam
técnicas e práticas para o exercício da profissão.
Também são compromissos institucionais em relação ao ensino:
- Ofertar ensino de qualidade;
- Manter corpo docente qualificado;
- Promover formação que concilie teoria e prática;
- Aprimorar os projetos pedagógicos dos cursos, atualizando suas especificidades;
- Criar ambiente e espírito acadêmico;
- Propiciar formação que atenda a demanda regional, em articulação com a dimensão
universal do conhecimento.
b) Na Extensão:
Promover através das atividades de extensão a efetiva integração com a sociedade, de
modo a que segmentos sociais excluídos da formação universitária, sejam beneficiados pela
atuação institucional e de seus colaboradores e acadêmicos.
O compromisso na extensão se viabiliza pelas seguintes ações:
- Estabelecer uma política multidisciplinar e abrangente para as atividades de extensão,
institucionalizando ações de socialização do conhecimento, valorizando os recursos humanos
comprometidos com o processo.
- Viabilizar o surgimento de programas de extensão em áreas importantes para o
desenvolvimento social e cultural da sociedade na qual a instituição está inserida.
- Desenvolver ações de extensão integradas ao ensino, visando a sua qualificação e o
aperfeiçoamento da formação.
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c) Na Gestão:
Compreender que o modelo de gestão acadêmica expressa uma determinada proposta
institucional, formada na prática por um conjunto de ações que envolvem os diversos aspectos de
uma instituição de ensino superior, como: o político, o administrativo, o educativo, o
pedagógico, o técnico, o cultural, o legal e até outros, que compõem o todo do funcionamento
dos diferentes setores.
O compromisso com uma proposta de gestão acadêmica se viabiliza através das ações de:
- Explicitar e contextualizar propostas de ações fundamentadas em princípios, valores e
objetivos claros;
- Definir com clareza os papéis a serem desempenhados pelos diferentes componentes do
grupo;
- Valorizar todos os componentes do grupo, respeitando princípios e valores individuais;
- Perceber a existência de diversos caminhos a ser seguidos na consolidação de uma
instituição de ensino superior, o importante é discutir as possibilidades de modo coletivo, o que
poderá ocasionar ações mais significativas e maior comprometimento individual em torno delas.
- Compreender que a destinação dos recursos necessários para a viabilização das
estruturas físicas e de equipamentos e materiais definem-se no cruzamento entre o que se deseja
ser e a estrutura disponível, é daí que surge o que é possível realizar.
- Incrementar o processo de comunicação interna, porque o conhecimento das razões de
certas decisões que estão sendo tomadas é fundamental na gestão das relações humanas.
1.6. As Políticas Institucionais
Política, segundo o Dicionário Aurélio, entre outras definições, significa um “conjunto de
objetivos que dão forma a um determinado programa de ação... e condicionam a sua execução”.
Assim sendo, esta instituição ao definir as políticas institucionais designou uma forma para as
suas ações acadêmicas. Esta forma significa entre outras coisas, sentido, direção e um modo
próprio de realizar seus fins. Constituem políticas institucionais para as suas diversas ações as
abaixo explicitadas.
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1.6.1. As Políticas de Ensino
A Faculdade União de Campo Mourão busca em todas as suas ações concretizar a sua
Missão e a sua Visão de Futuro. Como forma de assegurar que o proposto seja cumprido
estabeleceu as políticas voltadas às ao ensino de graduação. Constituem-se políticas para o
ensino de graduação:
- Manter elevados padrões de qualidade de ensino pela formação e qualificação do corpo
docente;
- Disponibilizar infraestrutura adequada para o processo de ensino e aprendizagem;
- Apoiar o processo de ensino em metodologias inovadoras que envolvam a
interdisciplinaridade, que aliem teoria à prática e que utilizem os recursos da tecnologia da
comunicação e informação.
- Flexibilizar os currículos dos cursos pela inclusão de disciplinas optativas, de estudos
independentes, de exames de proficiência, da validação de conhecimentos adquiridos em
ambientes de trabalho, pelo aproveitamento da experiência profissional adquirida e pela oferta de
disciplinas semipresenciais;
- Inovar os Projetos Pedagógicos dos cursos implementando uma estrutura curricular
moderna que atenda à demanda atual do mundo do trabalho;
- Aliar, sempre que possível ensino e extensão de modo a garantir o desenvolvimento de
atividades práticas no processo de formação profissional;
- Integrar ao quadro docente, profissionais com experiência e atuação no campo
profissional dos cursos.
- Direcionar recursos financeiros de modo a viabilizar a infra-estrutura física, humana, de
materiais e de apoio pedagógico;
- Acompanhar e avaliar, periodicamente, os processos de ensino e demais procedimentos
acadêmicos e administrativos.
- Valorizar as potencialidades do estudante, desenvolvendo um processo formativo que
oportunize o seu desenvolvimento;
- Desenvolver ações de acompanhamento dos profissionais egressos dos cursos;
- Integrar os cursos com ações que se desenvolvem na sociedade, com as redes de ensino,
com empresas e organizações diversas.
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- Expandir o ensino de graduação pela implantação de novos cursos voltados para a
demanda local e regional.
1.6.2. As Políticas de Pós-Graduação
Através de seus cursos de Pós-graduação lato sensu a Faculdade União de Campo
Mourão propõe-se promover a formação continuada e a atualização de profissionais em
diferentes áreas do conhecimento, atendendo as demandas regionais. São Políticas de Pós-
Graduação:
- Manter um quadro docente qualificado não somente em titulação, mas também em
experiência profissional na área dos cursos em desenvolvimento;
- Incrementar as parcerias e os intercâmbios com outras instituições de ensino superior
com a finalidade de ampliar e qualificar as ações institucionais no campo da Pós-Graduação;
- Incentivar o surgimento de projetos e programas de aperfeiçoamento e de re-
qualificação profissional vinculados às áreas do conhecimento implementadas nos cursos de Pós-
Graduação;
- Expandir a Pós-Graduação, com cursos nas áreas do conhecimento existentes na
Graduação e em atendimento às demandas sociais.
1.6.3. As Políticas de Extensão
Em relação às atividades de extensão é fundamental que sejam compreendidas como
facilitadoras do processo de integração com a realidade concreta do campo de atuação dos
futuros profissionais egressos da Faculdade União de Campo Mourão. O campo de trabalho
futuro é o ponto de partida e de chegada para o desenvolvimento de ações que visam dar
consistência à formação profissional. Assim sendo, empresas, cooperativas, organizações e
escolas de todos os níveis constituem-se no laboratório dos cursos de bacharelado, licenciatura e
de tecnologia. Constituem políticas de Extensão:
- Desenvolver a extensão como um processo importante para que o ensino supere a mera
transmissão de saberes;
- Desenvolver projetos de extensão que aproximem a Faculdade da sociedade, pelo
atendimento de suas necessidades em diferentes campos profissionais;
- Implementar ações e projetos de relevância social;
19
- Desenvolver projetos de prestação de serviços em áreas demandas pela sociedade, nas
áreas do conhecimento dos cursos em funcionamento;
- Expandir a prestação de serviços a diferentes segmentos da sociedade.
1.6.4. As Políticas para a Graduação Tecnológica
Os Cursos Superiores de Graduação Tecnológica representam uma nova opção para os
estudantes egressos do ensino médio, bem como para profissionais já graduados em cursos de
bacharelado e que desejam aprofundar sua formação, com cursos de menor duração e com forte
vínculo com o mercado de trabalho. A Faculdade União de Campo Mourão adotou como
políticas para a graduação tecnológica:
- Implementar cursos superiores de graduação tecnológica, voltados ao atendimento das
demandas sociais locais e regionais;
- Garantir a inovação dos Projetos Pedagógicos dos cursos superiores de tecnologia
implementando uma estrutura curricular moderna que atenda às necessidades atuais de formação
profissional;
- Garantir a inclusão de atividades práticas nos projetos pedagógicos e integrar ao quadro
docente, profissionais com experiência e atuação no campo profissional dos cursos;
- Acompanhar e avaliar o processo de ensino, identificando acertos, reparando os pontos
falhos e reencaminhando para novos e adequados procedimentos;
- Valorizar as potencialidades dos estudantes através de ações que oportunizem a sua
manifestação;
- Buscar a integração dos cursos com a sociedade e com empresas e organizações;
- Formar tecnólogos com possibilidade de inserção em ambientes diversificados, atuando
com autonomia e profissionalismo;
- Garantir cientificidade e atualidade nos programas de ensino desenvolvidos no processo
de formação.
1.6.5. As Políticas de Gestão Acadêmica
A gestão de instituições de ensino superior é tarefa complexa que para ser bem entendida
e executada deve promover a reflexão sobre os aspectos que nas instituições de ensino são
definidos como pedagógicos e educacionais. Mas, por outro lado, a gestão acadêmica tem a
20
finalidade de realizar os objetivos institucionais, por isso deve ser compreendida e executada em
sinergia com a proposta pedagógica e educativa da instituição. Nesse sentido, todas as ações,
práticas e formas de realizar as atividades internas, tanto as pedagógicas quanto às meramente
administrativas, possuem finalidade única, que é o cumprimento da missão institucional. Nesse
sentido, constituem políticas de gestão acadêmica:
- Incrementar o desenvolvimento de tecnologias de comunicação e informação;
- Desenvolver e implantar sistemas de gerenciamento em áreas e atividades como:
secretaria acadêmica, secretaria administrativa e financeira, biblioteca, entre outras, conforme
demanda;
- Explicitar organograma institucional, definindo hierarquias, cargos, funções,
responsabilidades e limites;
- Designar, oficialmente, os ocupantes dos cargos, tornando conhecidas suas funções,
responsabilidades e limites de atuação;
- Tornar conhecida a missão e a visão institucional entre toda a comunidade acadêmica;
- Divulgar o Projeto Pedagógico Institucional e o Plano de Desenvolvimento Institucional
entre toda a equipe dirigente;
- Tornar conhecidos entre os professores o Projeto Pedagógico Institucional, o Plano de
Desenvolvimento e o Projeto Pedagógico do Curso no qual atuam;
- Socializar entre professores, alunos e técnico-administrativos os resultados da avaliação
institucional;
- Estruturar políticas de contratação e remuneração de docentes e técnico-administrativos
em consonância com a legislação vigente e a valorização dos profissionais;
- Promover ações de formação continuada do quadro de profissionais, envolvendo os
professores e os técnico-administrativos;
- Incentivar, valorizar e reconhecer o desempenho qualitativo dos profissionais;
- Construir um ambiente interno onde a seriedade, responsabilidade, transparência e o
trabalho coletivo seja elemento impulsionador do grupo;
- Definir a ampliação de estruturas em consonância com as demandas de crescimento
institucional.
1.6.6. As Políticas de Educação a Distância
21
A Faculdade União de Campo Mourão no decorrer dos anos letivos de 2009 e 2010
buscará autorização do Ministério da Educação para atuar no campo da Educação a Distância.
Sua decisão está apoiada na compreensão de que é fato inquestionável a importância e a
necessidade de socialização do saber no atual contexto econômico e social. Esta necessidade
passa pela introdução de novas formas de ensinar e de aprender e pela implementação de outra
modalidade de ensino como alternativa de formação.
A EAD é uma modalidade de ensino que pode ser aplicada na educação formal, na
formação continuada, na capacitação e aperfeiçoamento profissional, na Pós-Graduação,
atendendo assim a diferentes objetivos e a diferentes públicos.
A EAD hoje é tema de discussão em todos os segmentos sociais. Já transcendeu as
agências formadoras, as instituições de ensino superior, para se fazer presente, com forte
expressão, na educação corporativa. “Falar de EAD é falar da possibilidade de se educar,
superando a questão espaço/tempo; é viver o dinamismo de um processo que se adéqua ao
cliente, de uma estrutura que se preocupa centralmente com o sujeito, para o qual se mobiliza
competências tecnológicas e humanas de várias áreas do saber; o aluno é alvo e objeto de todo o
processo”. (TELLES,1999, p.18-19).
Na Faculdade União de Campo Mourão. a EAD será implementada em cursos de
graduação, em cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, em programas de formação continuada, em
cursos seqüenciais e nos 20% da carga horária dos cursos de graduação possível de ser
implementada de forma não presencial, conforme previsto em legislação.
As políticas que fundamentarão as ações acadêmicas referentes à EAD são:
- Desenvolver as ações acadêmicas da EAD apoiadas na flexibilidade e
interdisciplinaridade;
- Implementar um sistema de EAD que prime pela qualidade em todos os seus processos;
- Primar pela autonomia do aluno na escolha do tempo e do espaço para realizar seus
estudos;
- Garantir a interatividade através de recursos tecnológicos atualizados;
- Promover a inovação, a criatividade e a flexibilidade nos processos de ensinar e
aprender;
- Superar os modelos tradicionais de disseminar o conhecimento aos diferentes segmentos
sociais;
22
- Garantir processos de planejamento, acompanhamento e avaliação das ações de EAD
implementadas.
2. A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA
2.1. A Estrutura Administrativa e os Órgãos Colegiados
Importa ressaltar neste item como está posta a organização acadêmico-administrativa da
Faculdade União de Campo Mourão segundo o Regimento Interno.
Artigo 6º. A estrutura organizacional e administrativa da Faculdade União de Campo
Mourão compreende os seguintes níveis e órgãos:
I - de Administração Superior:
a) deliberativo:
1 - Conselho de Ensino e Extensão - CONSEE
b) executivo:
1 - Diretoria Geral da Faculdade União de Campo Mourão
c) de apoio geral
1- Ouvidoria
d) de apoio pedagógico
1- Coordenação Pedagógica
e) apoio administrativo:
1- Secretaria Acadêmica
2- Secretaria Administrativa e Financeira
3- Departamento de Informática
4 – Biblioteca
II - de Administração Acadêmica:
a) Colegiado de Curso;
b) Coordenação de Curso;
O Conselho de Ensino e Extensão – é o órgão máximo da Faculdade União de Campo
Mourão de natureza deliberativa e normativa, cuja atribuição é a de zelar pela qualidade e
23
excelência das atividades relativas ao ensino, à pesquisa e à extensão. É constituído pelo Diretor
da Faculdade, seu Presidente; por um representante da Entidade Mantenedora, pelos
coordenadores de curso; por dois professores; por um representante do corpo discente e por um
representante do corpo técnico-administrativo. O representante dos estudantes é indicado pelo
Diretório Central dos Estudantes para mandato de um ano, sendo vedada a recondução para
mandato subseqüente. O Conselho de Ensino e Extensão reúne-se ordinariamente no início e no
fim de cada período letivo e, extraordinariamente, conforme previsto no Regimento da
Faculdade.
A Diretoria – é o órgão executivo superior de coordenação e supervisão das atividades
da Faculdade, constituído por um Diretor Geral e por um Diretor Administrativo. O Diretor
Geral e o Diretor são designados pela Mantenedora, para mandato por tempo indeterminado,
podendo ser substituídos nos casos previstos no Regimento ou por decisão da Mantenedora. A
Diretoria conta ainda com órgãos de apoio geral – a Ouvidoria, de apoio pedagógico – a
Coordenação Pedagógica e de apoio administrativo - a Secretaria Acadêmica, a Secretaria
Administrativa e Financeira, o Departamento de Informática e a Biblioteca.
A Coordenação Pedagógica – é o órgão de apoio à Diretoria encarregado de
acompanhar e supervisionar a execução do projeto pedagógico da Instituição, atuando junto aos
discentes e docentes dos cursos oferecidos pela Faculdade.
O Colegiado do Curso – é o órgão consultivo e deliberativo da Administração Básica,
encarregado da coordenação didática, da elaboração, execução e acompanhamento da política de
ensino do respectivo curso. O Colegiado de Curso desempenha funções importantes, que devem
ser conhecidas por todos. O Colegiado de Curso é constituído pelo Coordenador de Curso, seu
Presidente; pelos professores que ministram aula no curso; e por um representante discente
indicado pelos seus pares para mandato de um ano, vedada a recondução para mandato
subseqüente. O Colegiado de Curso reúne-se ordinariamente de dois em dois meses e
extraordinariamente quando convocado pelo Coordenador, por iniciativa própria ou a
requerimento de um terço dos membros que o constituem.
24
A Coordenação de Curso – é o órgão executivo da Administração Básica, pelo qual
responde um docente, ligado à área específica do curso e com titulação condizente, escolhido e
designado pelo Diretor Geral. A coordenação desempenha papel fundamental em relação ao bom
funcionamento de cada curso.
2.2. As Atribuições dos Órgãos Colegiados
Em termos da gestão acadêmica é de fundamental importância definir com clareza os
papéis a serem desempenhados pelos diferentes componentes do grupo , a constituição de um
organograma claro, no qual estejam definidas as hierarquias, os cargos, as funções e as
responsabilidades de cada um, de modo a permitir a execução do trabalho, mas que também
estabeleça os limites. Na Faculdade União de Campo Mourão estas definições constam do
Regimento Interno e estão assim definidas:
2.2.1. As Atribuições do Conselho de Ensino e Extensão
Constituem atribuições deste Conselho conforme Regimento Interno:
Artigo 8º. O Conselho de Ensino e Extensão - CONSEE é o órgão máximo da Faculdade
União de Campo Mourão, de natureza deliberativa, consultiva e normativa, cuja atribuição é a de
zelar pela qualidade, legalidade e excelência das atividades relativas ao ensino, à extensão e às
atividades administrativas.
Parágrafo único - Para efeitos do disposto neste Regimento, consideram-se equivalentes
as expressões Conselho de Ensino e Extensão e CONSEE.
Artigo 9º. O Conselho de Ensino e Extensão – CONSEE é constituído:
I - pelo Diretor Geral da Faculdade União de Campo Mourão seu Presidente;
II - por um representante da Entidade Mantenedora;
III – pela Coordenação Pedagógica;
IV - pelos coordenadores de curso;
V- por um representante do corpo docente;
VI - por um representante do corpo discente;
VII - por um representante do corpo técnico- administrativo;
25
VIII - por um representante da comunidade.
§ 1º Os mencionados nos incisos I, II, III e IV são membros natos.
§ 2º Os mencionados no inciso V são eleitos por seus pares para mandato de dois anos,
permitida recondução;
§ 3º O mencionado no inciso VI é indicado pelo Diretório Central dos Estudantes ou por
seus pares para mandato de um ano, vedada a recondução.
§ 4º O mencionado no inciso VII é indicado pela categoria ou por seus pares para
mandato de dois anos, permitida uma recondução.
§ 5º O mencionado no inciso VIII é escolhido pelo Diretor Geral para mandato de um
ano, permitida recondução.
Artigo 10. O Conselho Superior reúne-se ordinariamente no início e no fim de cada
período letivo e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor Geral, por iniciativa
própria ou a requerimento de dois terços dos membros que o constituem.
Artigo 11. Compete ao CONSEE:
I - aprovar o Regimento da Faculdade com seus respectivos anexos e suas alterações,
submetendo-o à Mantenedora e ao Conselho Nacional de Educação;
II - aprovar o plano anual de atividades da Faculdade;
III - apreciar e aprovar o relatório anual da Diretoria;
IV - aprovar a proposta de orçamento anual e o plano de aplicação dos recursos
orçamentários apresentados pelo Diretor Geral;
V - deliberar, em instância final, sobre a criação, implantação, modificação e extinção de
cursos e programas de graduação, de pós-graduação, de extensão e outros, nos termos da
legislação em vigor;
VI - deliberar, em instância final, sobre o projeto pedagógico dos cursos e suas
modificações;
VII - fixar o calendário acadêmico;
VIII - regulamentar a realização do processo seletivo;
IX - aprovar diretrizes e políticas de funcionamento dos estágios supervisionados;
X - regulamentar o Programa de Monitoria, Atividades Acadêmicas Complementares ou
outro programa de apoio ao acadêmico;
XI - aprovar o sistema de controle de registro acadêmico;
26
XII - aprovar normas complementares a este Regimento, relativas ao controle acadêmico
e ao registro da atividade acadêmica dos cursos ministrados;
XIII - regulamentar o processo de seleção de professores para a contratação pela
Mantenedora;
XIV - deliberar sobre políticas de aperfeiçoamento e de avaliação de desempenho
docente;
XV – designar os membros para compor a Comissão Própria de Avaliação Institucional -
CPA para que cumpram as normas e instruções do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino
Superior – SINAES para o processo de avaliação institucional;
XVI - resolver sobre a concessão de dignidades acadêmicas;
XVII – deliberar sobre acordos e convênios propostos por membros da comunidade
acadêmica, a serem firmados com entidades e instituições nacionais ou estrangeiras, que
envolvam o interesse da Faculdade;
XVIII - deliberar sobre a criação, modificação ou extinção de órgãos administrativos ou
de apoio;
XIX - manifestar-se sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pela Diretoria;
XX - decidir sobre os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria
didático-científica, disciplinar e de gestão;
XXI - sugerir e aprovar medidas que visem ao desenvolvimento e aperfeiçoamento das
atividades da Faculdade;
XXII - exercer outras atribuições previstas na legislação e neste Regimento.
2.2.2. As Atribuições do Colegiado de Curso
Artigo 29. O Colegiado de Curso é o órgão consultivo da administração acadêmica,
encarregado da coordenação didática, da elaboração, execução e acompanhamento da política de
ensino e de extensão do respectivo curso.
Parágrafo Único - As decisões dos colegiados de curso em matérias didático-
pedagógicas estão sujeitas à homologação do CONSEE.
Artigo 30. O Colegiado de Curso é constituído:
I - pelo Coordenador de Curso, seu Presidente;
II - pelos professores do curso;
27
III – por um representante da Coordenação Pedagógica;
IV - por um representante discente.
§ 1º Os mencionados nos incisos I, II e III são membros natos.
§ 2º O representante mencionado no inciso IV é indicado pelos seus pares para mandato
de um ano, vedada a recondução.
Artigo 31. O Colegiado de Curso reúne-se ordinariamente de dois em dois meses e
extraordinariamente quando convocado pelo Coordenador, por iniciativa própria ou a
requerimento de um terço dos membros que o constituem.
Artigo 32. Compete ao Colegiado de Curso:
I - acompanhar e avaliar os planos e atividades da Coordenação, garantindo a qualidade
do curso;
II - aprovar o plano de atividades do curso e encaminhá-lo para compor e constar no
calendário de atividades da Faculdade União de Campo Mourão;
III - aprovar o plano e o calendário de atividades do curso, propostos pelo Coordenador;
IV - aprovar os planos de ensino das disciplinas do curso;
V - propor normas complementares para a realização dos estágios curriculares,
monitorias, atividades acadêmicas complementares, estudos independentes e TCC;
VI - sugerir medidas que visem ao desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades da
Faculdade;
VII - manifestar-se sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo Diretor
Geral e ou pelo Coordenador do Curso;
VIII - propor inovações para o projeto pedagógico do curso e a reestruturação da matriz
curricular sempre que necessário, observadas as Diretrizes Curriculares estabelecidas pelo
Conselho Nacional de Educação;
IX - propor normas complementares a este Regimento;
X - exercer outras atribuições previstas na legislação e neste Regimento.
2.2.3. A Coordenação Pedagógica do Curso
Em relação à Coordenação Pedagógica do Curso Superior de Tecnologia em Gestão
Comercial é necessário ressaltar:
28
- A grande importância do Coordenador na implantação, condução e no direcionamento
das políticas e ações para a formação dos futuros profissionais, pois a prática pedagógica vai
depender de como ele planeja, encaminha e envolve a participação do corpo docente e do corpo
discente nos trabalhos, desde a concepção do Projeto Pedagógico do curso, a formação do corpo
docente, a formulação e discussão dos planos de ensino e seu caráter interdisciplinar, os
processos de avaliação, a indicação da bibliografia, os projetos de pesquisa e de atividades de
extensão, as políticas e os planos das práticas pedagógicas, a produção e publicação de trabalhos
científicos, até a normatização para a redação dos trabalhos de conclusão de Curso;
- A multidisciplinaridade do Curso de Gestão Comercial, aspecto fundamental para
garantir uma formação ampla e que aborde todos os aspectos da atuação deste profissional;
- O valor do trabalho em equipe. E fazer educação é essencialmente trabalhar em equipe;
e o coordenador do curso é quem lidera e incentiva a equipe a concretizar as metas e objetivos
definidos para o curso, bem como a superar limites e dificuldades.
O desempenho das funções do Coordenador está fundamentado nas atribuições efetivas
previstas no artigo 34 do Regimento da Instituição, cabendo, no entanto, a ele interpretá-las
frente a cada situação nova que surgir ao longo do trabalho, com espírito inovador e criativo.
Artigo 34. São atribuições do Coordenador de Curso:
I - apoiar e acompanhar o desenvolvimento das atividades de ensino-aprendizagem;
II - atender e orientar os alunos do respectivo curso;
III - fomentar as relações interdisciplinares no desenvolvimento das atividades
acadêmicas do curso;
IV - elaborar o plano e o calendário anual de atividades do curso;
V - subsidiar a elaboração do calendário acadêmico da instituição;
VI - estabelecer relacionamento com coordenadores de outros cursos da mesma área ou
áreas afins;
VII - contribuir na elaboração do catálogo sobre as condições de oferta dos cursos;
VIII - coordenar a elaboração de projetos de cursos e programas de pós-graduação,
extensão e outros;
IX - representar o curso perante autoridades e órgãos da Faculdade União de Campo
Mourão;
29
X - pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos, atividades acadêmicas
complementares, transferência e adaptação de alunos, ouvido o Colegiado de Curso, quando
necessário;
XI – coordenar no curso as atividades de extensão, apreciando projetos apresentados e
encaminhando-os ao CONSEE;
XII – coordenar no curso as atividades do Programa de Monitoria Acadêmica do curso;
XIII - convocar e presidir as reuniões do Colegiado do Curso;
XIV - supervisionar a execução das atividades programadas, bem como a assiduidade dos
professores;
XV - apresentar, anualmente, à Diretoria, relatório de suas atividades;
XVI - sugerir a contratação ou demissão de pessoal docente;
XVII – participar no processo Seletivo para docentes;
XVIII - exercer outras atribuições previstas na legislação, em regulamentação própria e
neste Regimento.
3. CONTEXTUALIZAÇÃO GEOPOLÍTICA
3.1. O cenário local e regional
Campo Mourão é uma cidade situada no Noroeste do Estado do Paraná, pode ser
considerada uma cidade pólo de uma microrregião constituída por 25 outros municípios. A
microrregião está constituída dos seguintes municípios:
Municípios da Microrregião de Campo Mourão
Nº Município População Área – Km2
01 Altamira do Paraná 6.995 375
02 Araruna 13.052 492.209
03 Barbosa Ferraz 14.090 592.302
04 Boa Esperança 5.156 296.76
05 Campina da Lagoa 16.680 846.1
06 Campo Mourão 80.476 766.44
07 Corumbataí do Sul 4.388 192
08 Engenheiro Beltrão 14.082 467.93
09 Farol 3.962 299.70
10 Fênix 4.942 Não informado
11 Goioerê 29.741 529.5
30
12 Iretama 11.339 Não informado
13 Janiópolis 8.084 337.687
14 Juranda 8.135 Não Informado
15 Luiziania 7.544 Não Informado
16 Mamborê 15.150 Não Informado
17 Moreira Sales 13.384 Não Informado
18 Nova Cantu 9.904 Não informado
19 Peabiru 13.487 Não informdo
20 Quarto Centenário 5.337 Não informado
21 Quinta do Sol 5.754 Não informado
22 Rancho Alegre do Oeste 3.109 229.01
23 Roncador 13.632 736,14
24 Terra Boa 14.631 296.76
25 Ubiratã 22.560 655.845
Fonte: COMCAM, Novembro de 2007.
Toda a base econômica da microrregião está baseada na agricultura cuja característica
forte é a produção de grãos. O cultivo, na sua quase totalidade é mecanizado e tem grande
qualidade, sendo que 82% de suas principais culturas estão em commodities. São importantes
também: moderna cotonicultura, mandioca em processo de agro industrialização e café,
especialmente com cultivo adensado. A região especializa-se na produção de aves e suínos,
como também na produção de leite com alto nível tecnológico e forte integração agroindustrial
em regime cooperativo. Industrialmente, apresenta elevado grau de concentração de atividades
na agroindústria, com foco na produção de alimentos.
Em Campo Mourão está sediada a COMCAM – Comunidade dos Municípios da Região
de Campo Mourão, é uma associação com a finalidade de congregar os prefeitos dos municípios
integrantes, na busca de soluções coletivas para os desafios de administrar uma das regiões do
Estado, que assim como outras, enfrenta dificuldades socioeconômicas.
No setor Educacional, a Educação Infantil que é a primeira etapa da Educação Básica e
destina-se a crianças de zero a seis anos, está sendo expandida, ano a ano, pelas Secretarias
Municipais de Educação, principalmente na faixa etária de 4 a 6 anos. No Ensino Fundamental,
1º e 2º ciclos, nesta região, a maioria absoluta das crianças é atendida pela rede pública
municipal de ensino, ficando o 3º e 4º ciclos, Ensino Médio e EJA, de responsabilidade da rede
pública estadual. A região investiu igualmente na melhoria da qualidade de Ensino e na
qualificação dos professores da Educação Infantil e Ensino Fundamental – primeiro e segundo
ciclos, inovando cotidianamente metodologias e assegurando a aplicação do Projeto Político
Pedagógico, resultado de estudos e reflexões coletivas. Referindo-nos aos Estudos
31
Universitários, salientamos que a Região carece da expansão do ensino superior. Campo
Mourão, a cidade pólo desta microrregião conta com outras três instituições de ensino superior, a
Faculdade de Ciências e Letras de Campo Mourão – FECILCAM, mantida pelo Estado do
Paraná, o Centro Integrado de Ensino Superior e um campus da Universidade Federal
Tecnológica do Paraná – UFTPR.
3.2. O Ensino Superior em Campo Mourão
Referindo-nos aos estudos universitários, Campo Mourão conta com treze instituições de
ensino superior, ofertando cursos na modalidade EAD e presencial. São as seguintes as
instituições que figuram no site do MEC com sede/polos em Campo Mourão:
- Centro Universitário de Maringá – CESUMAR – EAD;
- Centro Universitário Jorge amado – UNIJORGE – EAD;
- Faculdade de Tecnologia Internacional – FATEC Internacional – EAD;
- Faculdade Educacional da Lapa – FAEL – EAD;
- Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão – FECILCAN – Presencial;
- Faculdade Integrado de Campo Mourão – CEI – Presencial;
- Faculdade Internacional de Curitiba – FACINTER – EAD;
- Faculdade União de Campo Mourão – Presencial;
- Universidade Castelo Branco – UCB – EAD;
- Universidade Note do Paraná – UNOPAR – EAD;
- Universidade Paulista – UNIP – EAD;
- Universidade Salvador – UNIFACS – EAD;
- Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR – Presencial.
Os cursos de graduação presenciais em funcionamento na cidade são:
Faculdade Integrado – CEI
Administração
Administração – Comércio Exterior
Agronomia
Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Biomedicina
Ciências Biológicas
Direito
Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo
Mourão – FECILCAN
Administração
Ciências Contábeis
Ciências Econômicas
Engenharia de Produção
Geografia
História
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Educação Física
Enfermagem
Farmácia
Medicina Veterinária
Nutrição
Pedagogia
Letras – Português e Inglês
Matemática
Pedagogia
Turismo
Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR
Alimentos
Construção Civil
Engenharia Ambiental
Faculdade União de Campo Mourão
Enfermagem
Psicologia
Serviço Social
Tecnologia em Gestão Comercial
Tecnologia em Gestão de Cooperativas
3.3. A atuação da Faculdade União de Campo Mourão na região
A Faculdade União de Campo Mourão possui em funcionamento 5 cursos de graduação.
CURSOS RA CHT TI VAGAS MATRÍCULAS PORTARIA
AUTORIZAÇÃO
Enfermagem S 4.258 10 S. 80 43 Portaria do MEC Nº 136
Psicologia S 4.000 10 S. 80 159 Portaria do MEC Nº 135
Serviço Social S 3.960 08 S. 80 68 Portaria do MEC Nº 134
Gestão Comercial S 1.642 05 S. 100 35 Portaria do MEC Nº 17
Gestão de Cooperativas S 1.642 05 S. 100 20 Portaria do MEC Nº 18
Fonte: Secretaria Acadêmica da Faculdade União de Campo Mourão, 2012.
A Faculdade União de Campo Mourão se insere no contexto local e regional como
instituição de ensino superior em condições de promover a formação de profissionais, em
diferentes áreas do conhecimento. A proposição é inserir-se no contexto local e regional atuando
na Graduação e na Pós-Graduação. Na Graduação, pela formação de bacharéis em diversas áreas
do conhecimento, como das Ciências Sociais Aplicadas, das Ciências da Saúde, e das Ciências
Exatas, e, pela formação de licenciados para atuação na Educação Básica, em diferentes áreas do
conhecimento. Também é proposição institucional a formação de tecnólogos, em diversas áreas
do conhecimento através dos Cursos Superiores de Tecnologia.
Inicialmente estão previstos os seguintes cursos: Bacharelado – Serviço Social,
Enfermagem e Psicologia; Cursos Superiores de Tecnologia – Gestão Comercial e Gestão de
Cooperativas e Licenciatura em Psicopedagogia. A expansão institucional pela implantação de
novos cursos levará em consideração as demandas e necessidades do processo de
desenvolvimento sócio econômico e cultural da sociedade local e regional.
33
A atuação institucional no campo da Pós-Graduação será no sentido de consolidar uma
experiência bem sucedida implementada através do Instituo Makro de Pós-Graduação, em
parceria com outras instituições de Ensino Superior elaborando e desenvolvendo cursos em áreas
do conhecimento requeridas pelos profissionais já graduados.
A Faculdade União de Campo Mourão através de seus cursos de Pós-graduação lato
sensu quer inserir-se no contexto local e regional como instituição de ensino superior capaz de
promover a formação de profissionais para atuar no desenvolvimento socioeconômico da região,
em diferentes áreas do conhecimento.
A busca é uma efetiva vinculação entre a Especialização, a formação continuada e as
demandas regionais através dos cursos ofertados na pós-graduação e da extenção.
A Pós-Graduação e a extensão cumprirão a função de manter os alunos egressos e a
comunidade regional em permanente processo de formação acadêmica e profissional, bem como
atenderá o princípo de fomentador do desenvolvimento de empresas e instituições com
atividades inerentes às áreas de formação da Faculdade, seja através da elaboração de Planos de
Negócios, estudos de caso, desenvolvimento de projetos socioeconômicos, capacitação de
professores, orientação à produtores rurais ou atividades de estágio.
A inserção da Faculdade na realidade local e regional através do ensino pretende também
atuar no campo do aperfeiçoamento e requalificação profissional, seja com programas próprios
ou integrando-se com órgãos públicos em programas já existentes. A finalidade é a prestação de
serviços a partir da especificidade institucional, qual seja a socialização do conhecimento.
3.4.- A Demanda Social pelo Curso
Na cidade e na microrregião, há um vasto mercado de trabalho para profissionais
egressos de cursos de gestão, notadamente os detêm conhecimentos na área da gestão
comercial. O crescimento da indústria, do comércio e do setor de serviços, na última
década, aliada a uma melhor estruturação das empresas e indústrias e à necessidade de
fixação no mercado, fez surgir inúmeros postos de trabalho no setor de vendas. A atuação
destes profissionais é fundamental nas diferentes esferas de uma indústria e de uma
empresa. Gerindo equipes de vendas, planejando, executando e avaliando estratégias de
vendas, elaborando políticas de preços, entre outras ações, este profissional cumpre funções
34
importantes face às novas demandas decorrentes das transformações sociais, econômicas,
de gestão e culturais hoje em curso.
Nos dias atuais o mercado se internacionaliza rapidamente e cada vez mais, as
relações entre as organizações ampliam-se sobremaneira; a concorrência entre as empresas
se acirra, o mercado consumidor é cada vez mais disputado pelas indústrias de bens de
consumo, as relações sociais e de trabalho se modificam; o fluxo de informações é
constante e intenso e o mundo da produção e do trabalho necessita continuar respondendo
às aspirações humanas, muito diferentes das aspirações da década passada. Os profissionais
de área de gestão de vendas, conseqüentemente, são importantes na análise e orientação das
potencialidades e possibilidades das indústrias, empresas e organizações neste novo
cenário.
O município de Campo Mourão tem sua economia distribuída entre os três setores:
primário, secundário e terciário, sendo o setor primário, o da agricultura e pecuária o eixo
mais dinâmico e que movimenta as mais elevadas cifras financeiras. O número de empresas
e organizações na cidade e região é elevado e demanda profissionais qualificados, a nível
superior, para tornarem-se competitivas e permanecerem no mercado conquistando
resultados satisfatórios.
Para as empresas que pretendem participar do Mercosul (Mercado Comum do Sul),
esta região apresenta ótimas condições de receber investimentos, pois possui uma estrutura
econômica sólida e diversificada e um vasto mercado consumidor. No entanto, neste
contexto da conquista de espaços no Mercosul, a qualificação das empresas e a qualificação
dos recursos humanos que nelas atuam podem representar o diferencial competitivo
necessário para uma inserção positiva em um mercado globalizado.
Em Campo Mourão o processo de geração de valor dá-se na sua quase totalidade, no
meio urbano, vinculado principalmente às atividades comerciais (atacadistas e varejistas) e
industriais (agroindústria). Contudo, iniciativas do poder público local incentivam o
surgimento de pequenas agroindústrias no meio rural, como forma de promover a
agregação de valor aos produtos agrícolas e agropecuários de pequenos agricultores.
Iniciativas que demandam apoio científico para sua evolução e concretização, ao mesmo
tempo em que representam novos mercados de trabalho.
35
Visando apoiar o desenvolvimento do setor produtivo da cidade e região é que a
Faculdade União de Campo Mourão está propondo a implementação do Curso Superior de
Tecnologia em Gestão Comercial.
4. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
4.1. A opção da Faculdade União de Campo Mourão pelos Cursos de Tecnologia
A fundamentação legal que orienta a organização de Cursos de Tecnologia é a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu Art. 44, que apresentou a modalidade de
Cursos de Tecnologia. Os documentos oriundos do Conselho Nacional de Educação,
especificamente o Parecer CNE/CES nº 436, de 02 de abril de 2001, o Parecer CNE/CP nº 29 de
03 de dezembro de 2002 e a Resolução CNE/CP nº 03 de 18 de dezembro de 2002.
A legislação do Conselho Nacional de Educação define, caracteriza e orienta a organização
dos Cursos de Tecnologia e a proposta do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial
solicitado pela Faculdade União de Campo Mourão é coerente com o disposto no estatuto legal.
Grandes discussões já foram feitas no mundo acadêmico, referentes aos princípios que
estruturam a Lei 9394/96, o princípio da flexibilidade sempre foi enfatizado. No entanto, a
flexibilidade permitida aos sistemas e às instituições de ensino em muito contribui para a
inovação e renovação das mesmas. É o caso desta instituição que busca ampliar sua oferta de
cursos e serviços à comunidade, implementando a modalidade de Cursos de Tecnologia.
A Faculdade União de Campo Mourão é uma instituição de ensino superior criada para
apoiar o desenvolvimento econômico e social da cidade de Campo Mourão e da Região Noroeste
do Paraná. Seu projeto de formação de profissionais na área das Ciências Sociais Aplicadas é
coerente com o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais, porém contempla disciplinas e
ações voltadas para a realidade local e regional, o que o torna original, porém mantendo a
universalidade do conhecimento nesta área. Esta instituição surge com o propósito de manter
forte envolvimento com a comunidade local, através da realização de atividades acadêmicas
diversas e de projetos de extensão, nos quais se viabiliza a socialização dos conhecimentos
científicos a segmentos importantes da sociedade. Nessa perspectiva a formação de profissionais
36
de nível superior se constitui em apenas um dos objetivos desta instituição de ensino. A
preocupação é a efetiva inserção na comunidade local e regional, prestando atenção às suas
necessidades e demandas e elaborando as respostas adequadas, em forma de cursos e outros
serviços de natureza acadêmica.
Responder a uma demanda local e regional por cursos de nível superior, de menor duração,
com forte conotação profissional, possibilitando a inserção no mercado de trabalho, mas
mantendo a qualidade necessária, estão na base da opção da Faculdade União de Campo Mourão
pelos Cursos de Tecnologia.
4.2. A Proposta Pedagógica
O Projeto Pedagógico de um Curso é um documento que contém o conjunto de diretrizes,
estratégias, formulações teóricas e definições que expressam e orientam as práticas pedagógicas
a serem desenvolvidas no curso. O Projeto Pedagógico ainda explicita a concepção teórica
adotada, a finalidade e os objetivos do curso, descreve as competências e as habilidades a serem
desenvolvidas pelos egressos. Estas definições são muito importantes, uma vez que apóiam a
organização curricular e disciplinar do curso. A importância da área do conhecimento do curso
para o desenvolvimento humano e social atual também fica evidente no Projeto Pedagógico.
Assim, o Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial é
um posicionamento institucional diante da realidade econômica e social da cidade e região e da
demanda existente por profissionais formados nesta área do conhecimento.
A proposta do Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão
Comercial está estruturada para possibilitar aos acadêmicos e professores a reflexão crítica sobre
a prática pedagógica vivenciada no interior do curso, incluindo as opções teóricas feitas, a
organização curricular e as metodologias empregadas para o ensino e a aprendizagem, sempre
visando à melhoria da formação teórico-conceitual e prática do futuro profissional. Além disso,
se propõem definir a identidade, a diferenciação e a originalidade do curso, empregar novas
perspectivas no processo de formação, caracterizar o perfil do egresso em consonância com a
cientificidade da área de gestão e com as demandas do mundo do trabalho, na área de vendas, e
criar mecanismos de avaliação permanente a fim de atingir a qualidade de ensino.
37
A organização do Curso e a elaboração do seu projeto pedagógico estão possibilitando à
instituição e ao conjunto de professores, oportunidades de promover questionamentos sobre o
curso: qual é o perfil do profissional que é possível formar em um curso de tecnologia na área de
gestão comercial? Qual é o tipo de profissional que se pode formar? Que ações acadêmicas e
administrativas devem ser implementadas na estrutura e funcionamento da instituição que
possam contribuir para a formação de um profissional competente? Que recursos, capacidades e
estratégias podem ser mobilizados para garantir a qualidade do curso? Estas discussões
fundamentaram as decisões sobre as mudanças feitas na estrutura curricular do curso, durante o
ano letivo de 2010, pelo NDE e pelo Colegiado do Curso.
A pertinência de um curso pressupõe, por um lado, a existência de um projeto
educacional global da Instituição e a articulação deste projeto com as demandas e
potencialidades da realidade econômica, social e cultural local e regional, e por outro, a
organização do curso na perspectiva do mesmo se tornar o instrumento de intervenção
institucional nesta realidade, construindo as respostas necessárias, com o respaldo da ciência e da
tecnologia.
Desta forma, o Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão
Comercial leva em consideração o momento presente que é de grandes transformações,
influenciadas por fatores como a internacionalização da economia, a flexibilidade das estruturas
organizacionais, a mobilidade do setor financeiro, a importância de conhecimentos relativos à
marketing, vendas, consumidores, a valorização e a capacitação dos recursos humanos para o
desenvolvimento das empresas e organizações, as discussões que se faz em torno do capital
humano e intelectual, a consciência de que vivemos a era do conhecimento e as implicações que
todos estes fatores têm sobre a vida pessoal e profissional de cada um, bem como sobre as
empresas e organizações diversas.
Neste cenário nasce uma nova discussão sobre o real papel das organizações na
sociedade. Sem dúvidas, para enfrentar esta nova ordem as organizações necessitam de
colaboradores preparados, com conhecimentos e competências para entender o novo ambiente e
conduzir-se com segurança, conciliando os interesses do capital, dos funcionários, do mercado,
da sociedade e do Estado em todos os seu níveis.
4.3. Concepção Teórica e Finalidade do Curso
38
Os empreendimentos de negócios adquiriram grande importância nas sociedades pós-
modernas. As mudanças que este setor vem sofrendo nas últimas décadas definiram o perfil dos
novos profissionais em atuação neste ramo, que de forma simplificada pode-se afirmar que são
profissionais preparados para superar constantes desafios. Administrar empreendimentos exige
na atualidade, ser conhecedor e ser capaz de implementar um modelo de gestão competitivo e
produtivo no interior das organizações. Esse conhecimento precisa contemplar as novas
necessidades sociais e econômicas, o desenho de um novo mercado consumidor, mais exigente e
consciente de seus direitos, o estabelecimento de novas relações de trabalho ou emprego, tanto
quanto o fortalecimento de novos setores como o de serviços.
Na sociedade pós-industrial, além da predominância do setor terciário, onde ocorre a
concentração da maior oferta de empregos, ocorre também o surgimento de novas tecnologias
que permitem diminuir cada vez mais as distâncias entre povos e mercados, embora, por outro
lado, causando a obsolescência muito rápida dos produtos e serviços.
As alterações no mercado de trabalho, com as novas modalidades em relação ao que
tange às jornadas, contratos e critérios de remuneração geram maior disponibilidade para o lazer
e a educação. Há também as descobertas da genética possibilitando ao homem viver mais e em
melhores condições de saúde. Tem-se diante de tais fatos um cenário que leva a uma constante
reflexão de como deverá ser o perfil profissional da área de gestão no início deste novo milênio.
Esse cenário pressupõe a necessidade de profissionais bem formados e preparados para
uma conjuntura sempre em mutação, pois o que parece predominar nas organizações de negócios
é a mudança constante e rápida.
É imprescindível ao gestor ser empreendedor, negociador, estrategista, criativo e agente de
mudança. Nos dias atuais é um promotor de novas relações produtivas e sociais, com ajuste
rápido aos avanços da ciência, da tecnologia e das necessidades do mundo empresarial. Ao
profissional de vendas cabem todos estes atributos, sem dúvidas.
O universo organizacional atual encontra-se em crescimento e suas relações e contatos
envolvem as esferas local, estadual, nacional e internacional. Nesta perspectiva a qualidade da
formação dos profissionais em atuação nas empresas e organizações constituem o diferencial
entre as empresas. A qualificação dos recursos humanos, notadamente dos recursos humanos da
39
área de vendas, que atuam diretamente junto ao cliente é hoje um tema de indiscutível
necessidade e importância.
É neste contexto teórico de discussões atualizadas que a Faculdade União de Campo
Mourão situa o seu Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial. E é por estas razões que
é importante e necessário no contexto local e regional.
A proposta pedagógica do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial, objetiva,
em sua dimensão formadora, garantir qualidade e pertinência na formação dos profissionais
comprometidos com a construção de valores humanos, éticos e morais e que busquem uma
sociedade nova, na perspectiva de um futuro melhor, mais solidário. Nesta direção explicitam-se
os princípios e/ou as diretrizes que estão na base da organização do curso. A Faculdade União de
Campo Mourão adotou para a oferta dos cursos de tecnologia os princípios e diretrizes
apresentados pelo Conselho Nacional de Educação no Parecer CNE/CP 29/2002. Nesse sentido,
tornamos nossos os princípios definidos no referido documento, porque entendemos que são
princípios e diretrizes que possibilitam a formação de profissionais com competências, teóricas,
técnicas, práticas, humanas e sociais, e assim garantir uma atuação crítica, competente e eficaz
no seu campo de trabalho e na construção do modelo desejado de sociedade onde os valores
humanos possam se concretizar.
Explicitam-se a partir disso, de modo claro as diretrizes que fundamentam a formação
neste curso:
- Desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do processo
tecnológico, em suas causas e efeitos – no contexto do Projeto Pedagógico do Curso Superior
de Tecnologia em Gestão Comercial o domínio do processo tecnológico, em suas causas e
efeitos e a idéia de empreendedorismo representam o esforço de garantir formação profissional
que vá além de treinamento técnico para a execução de atividades e tarefas. Entendemos que
‘não é mais suficiente só aprender a fazer. A ação profissional deve estar assentada em sólidos
conhecimentos científicos e tecnológicos, de sorte que o trabalhador tenha a compreensão, cada
vez maior, do processo tecnológico no qual está envolvido, com crescente grau de autonomia
intelectual’.(Parecer CNE/CP 29/2002).
40
A proposta busca desenvolver nos acadêmicos o pensamento reflexivo, a autonomia
intelectual e de ação e a capacidade para compreender e empreender processos tecnológicos na
sua atuação profissional, com clareza de causas e efeitos.
- Incentivo à produção e à inovação científico-tecnológica e suas respectivas
aplicações no mundo do trabalho – na proposta de implementação de Cursos Superiores de
Tecnologia as ações que vão possibilitar a concretização desta diretriz são: a organização
curricular do curso em módulos interdependentes, mas com possibilidade de certificação parcial,
pelo desenvolvimento de competências relacionadas às disciplinas desenvolvidas no mesmo. Isso
concede ao processo de formação flexibilidade e a possibilidade da interdisciplinaridade, pelo
desenvolvimento de ações, estudos e práticas específicas que são realizadas no campo
profissional com profundidade, uma vez que os conhecimentos requeridos são desenvolvidos no
respectivo módulo.
Um segundo aspecto que vai auxiliar é a forte conotação prática proposta na ementa das
disciplinas. Isso, porém, não significa mero tecnicismo, a dimensão teórica estará sempre
presente. A idéia forte é de vinculação com a realidade própria do campo de atuação profissional,
pelo estudo de casos, e situações problemas que ocorrem no interior das empresas e
organizações. Um processo formativo assim promoverá a compreensão dos fundamentos
científicos e tecnológicos dos processos produtivos, pela aproximação entre teoria e prática em
todo o processo educativo.
Um terceiro aspecto favorável é a proposta metodológica para o desenvolvimento e
avaliação das disciplinas e atividades do curso. As aulas no Curso Superior de Tecnologia em
Gestão Comercial devem estimular a reflexão, mediante a exposição do professor, discussões,
debates, seminários, atividades em grupos, visitas técnicas, estudo de casos, viagens de estudo
que propiciam a participação efetiva dos acadêmicos, não os deixando como sujeitos passivos da
relação pedagógica, estimulando assim, sua capacidade criativa e o pensamento crítico. Também
serão valorizadas atividades paralelas que promovem a observação, compreensão e análise do
campo profissional, promovendo a aproximação do aluno ao meio empresarial. As palestras e
seminários com profissionais atuantes na área proporcionam aos alunos, várias leituras e
possibilidades em sua formação, além de promover a atualização referente ao mercado de
trabalho e aprofundamento teórico e prático em sua formação.
41
Por fim, também será decisiva a organização da estrutura de apoio às atividades
acadêmicas pelo emprego de recursos tecnológicos para ensinar em cursos de tecnologia.
- Desenvolvimento de competências profissionais tecnológicas gerais e específicas
para a gestão de vendas – nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Tecnológica
entende-se por competência profissional ‘a capacidade de mobilizar e colocar em ação
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho eficiente e eficaz
de atividades requeridas pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico’. (Parecer
CNE/CP 29/2002). Concordando com a definição explicitada, o Projeto Pedagógico do Curso
definiu competências gerais voltadas para a formação tecnológica e competências específicas
para a gestão e recursos humanos a serem estruturadas através do desenvolvimento das
disciplinas constantes dos diferentes módulos que compõem a organização curricular.
- Compreensão e avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais
resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias – a implementação de
cursos de tecnologia na área da gestão, em princípio não gera nenhum impacto ambiental. Vai
gerar impactos socioeconômicos e culturais pela socialização de conhecimentos científicos na
área da gestão de vendas e pela formação, a nível superior de profissionais para atuar neste
campo. E nesse sentido os impactos são positivos. No entanto, o processo de formação deve
considerar o compromisso das empresas com a responsabilidade sócio-ambiental e com a
importância do desenvolvimento de novas tecnologias capazes de reduzir o consumo de recursos
naturais e de ampliar a eficiência dos processos produtivos.
- Desenvolvimento da capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as
mudanças no seu campo de atuação profissional – a educação continuada ‘sem dúvidas um
tema de relevante importância nos dias atuais. Nenhuma profissão hoje pode ser exercida sem
um processo continuado de formação que a apóie, se o profissional buscar a eficiência, a eficácia
e a qualidade de suas ações. O parecer CNE/CP 29/2002 coloca de forma empolgante e plástica
a idéia da formação continuada: ‘a busca constante da qualidade dos produtos e serviços, que são
obra do trabalho profissional, exige o aprimoramento contínuo da capacidade de aprender e de
continuar aprendendo, da busca permanente e ativa de adaptação, com flexibilidade, às
42
constantes mudanças das condições de trabalho ou aperfeiçoamentos posteriores, até mesmo
como alternativa de sobrevivência num mundo em constante mutação e altamente concorrencial,
globalizado, competitivo e exigente, em termos de qualidade e de produtividade’. Está presente
aqui a idéia de que ‘saber fazer’ inicia no processo de formação universitária vai se construindo,
permanentemente, ao longo da vida. Por isso o processo de formação deve estruturar esta atitude
diante da profissão, e a ênfase metodológica deve focalizar muito mais o resultado da
aprendizagem do que as ações para ensinar. Da mesma forma a avaliação da aprendizagem deve
incidir sobre os resultados da aprendizagem e não apenas sobre a memorização de teorias,
fórmulas, conceitos, etc.
A idéia de qualidade deve perpassar todas as ações do curso, isto porque ‘a idéia da
perfeição e o cultivo do belo na vida profissional são absolutamente essenciais. A obra mal feita
não é simples obra de principiante ou de amador, mas, sim, de quem nega os valores da
profissão; ela resulta da falta de identificação com a profissão, da ausência de ethos profissional’
(Parecer CNE/CP 29/2002).
- Organização curricular que contemple a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a
contextualização e a atualização constante dos cursos e seus currículos - a proposta
elaborada por esta instituição para formação de tecnólogos contempla a flexibilidade, em vista de
sua organização modular; a possibilidade da interdisciplinaridade, pela implementação de
atividades e projetos integradores e pela forma de avaliação proposta, que viabiliza dois
momentos de avaliação, um primeiro incidindo sobre o programa de cada disciplina e um
segundo que busca avaliar conjuntamente as competências a serem desenvolvida em cada
módulo; a contextualização, porque a proposta se origina da compreensão da necessidade e
importância da formação de profissionais para a área de recursos humanos, para atuação em
empresas e organizações locais e regionais e, por fim, a atualização será decorrência da abertura
do grupo de professores e alunos para as discussões e produções científicas da área que de verão
ser incorporadas permanentemente.
4.4. Objetivos do Curso
43
Procurando, através de ações concretizar sua missão que é de: “ser a alternativa moderna
na construção profissional do cidadão contemporâneo, promovendo uma formação teórica
e prática como alicerce do progresso humano e social e o exercício da cidadania” a
Faculdade União de Campo Mourão assume o desafio de implementar os cursos de tecnologia,
destinando aos mesmos infra-estrutura, recursos e quadro de pessoal docente e técnico-
administrativo, de modo a garantir a qualidade da formação propiciada.
Também está presente na decisão institucional pela implementação dos cursos de
tecnologia atender à demanda por mais vagas e opções no ensino superior, bem como às
necessidades e avanços da área do conhecimento e da formação profissional no campo da gestão.
Por isso são definidos no projeto pedagógico os objetivos gerais e objetivos específicos do curso.
Os objetivos gerais revelam a relação da instituição com a sociedade, por isso são objetivos mais
amplos, sugerem ações que vão se concretizar a médio e longo prazo. Já os objetivos específicos
explicitam a relação da instituição com seus alunos, sugerem ações que vão se realizando à
medida que as disciplinas e demais atividades vão se realizando no decorrer dos semestres.
4.4.1. Objetivos Gerais
Assim, procurando atender à demanda por mais vagas e opções no ensino superior, bem
como às necessidades e avanços da área do conhecimento e da formação profissional no campo
da gestão e, de modo particular, na gestão de vendas, são objetivos do curso:
- proporcionar à sociedade local e regional nova opção em termos de educação superior,
pela qualificação de profissionais em gestão de vendas, com conhecimentos e competências que
lhe permitam inserção no campo de trabalho;
- preparar cidadãos profissionais e empreendedores que promovam, por sua atuação, o
desenvolvimento das organizações nas quais estão inseridos;
- proporcionar uma visão teórica e prática dos conhecimentos relacionados à gestão de
vendas com domínio das técnicas, dos instrumentos, da legislação e outros recursos necessários
neste campo de trabalho;
- permitir a explicitação de novos valores, além da eficiência e da eficácia, como
desenvolvimento social, respeito ao meio ambiente e, acima de tudo, valorização da
dimensão humana nas relações sociais e de trabalho;
44
4.4.2. Objetivos Específicos
- Formar profissionais com conhecimentos, competências, habilidades e atitudes
necessárias para atuar com gestão de vendas e no relacionamento com os colaboradores e
clientes das empresas ou organizações;
- Apresentar aos estudantes teorias, técnicas, práticas e ferramentas para a atuação
profissional em vendas em organizações e empresas;
- Utilizar, para a formação dos futuros profissionais, metodologias de ensino baseadas,
sempre que possível, na resolução de casos reais relacionados com o tema central do curso, que
ocorrem em organizações e empresas;
- Dominar, implementar e socializar conhecimentos, técnicas e estratégias para a gestão
de vendas e o desenvolvimento empresarial;
- Desenvolver as competências profissionais indicadas para cada módulo da organização
curricular do curso;
- Demonstrar, no decorrer do processo de formação, atitudes de empreendedorismo,
liderança e visão prospectiva de sua profissão;
- Garantir aos egressos do curso formação empreendedora humanística.
4.5. Perfil do Profissional que se Pretende Formar
O egresso do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial é um profissional
empreendedor, com conhecimentos e competências que o habilitam a atuar em empresas e ou em
organizações de naturezas diversas.
O curso prepara o futuro profissional em termos de conhecimentos teóricos, práticos e
profissionais, bem como o dota de competências e habilidades. Estas deverão ser demonstradas
como resultado do conjunto dos saberes e conhecimentos apreendidos no decorrer do curso.
Importante ressaltar que o processo de formação deve enfatizar o "saber ser" sobre o "saber
fazer" priorizando, portanto, a formação do ser humano, para, no segundo momento, torná-lo
também, um bom profissional.
45
O curso proposto tem por meta a formação do homem e do profissional para a sociedade
de informação e de serviço. Por isso, para se formar um profissional com um perfil ajustado aos
novos tempos, entende-se ser necessário propiciar ao mesmo uma visão sistêmica, de contexto da
realidade e que, simultaneamente, cultive uma visão especializada sobre gestão e
desenvolvimento de vendas. O Curso buscará desenvolver outros valores além da eficiência e da
eficácia, tais como os valores sociais, morais e éticos e aqueles pertinentes ao atual momento: o
desenvolvimento social, a qualidade na formação, formação continuada, a valorização do ser
humano no processo produtivo, o respeito à liberdade e a pluralidade de idéias e de opções.
Assim, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial propõe como perfil
profissional geral:
- reconhecer e definir problemas, propor soluções, pensar estrategicamente, introduzir
modificações no processo de trabalho;
- revelar capacidade para transferir conhecimentos da vida cotidiana para o ambiente de
trabalho e vice-versa;
- ter iniciativa, criatividade e vontade de aprender, abertura a mudanças, consciência da
qualidade e das implicações éticas do seu trabalho;
- predisposição e entusiasmo para atender e servir pessoas realizando vendas;
- habilidade para relacionar-se de modo positivo e com vantagens com clientes e
fornecedores;
- autoestima e capacidade de comunicação e de persuasão;
- raciocínio lógico, empatia e habilidade de argumentação;
- capacidade de encaminhar e equacionar situações de conflito;
- capacidade de interação com clientes, fornecedores e colegas de trabalho em situações
de negociação e conflito;
- fluência verbal e bom domínio da língua falada.
Neste perfil geral, a formação empreendedora que inclua a iniciativa, a criatividade e a
inovação também são importantes e necessitam serem desenvolvidas no egresso deste curso, para
que assim, possam fazer frente às constantes mudanças dos instáveis e dinâmicos ambientes
empresariais.
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A partir do perfil geral definido para o curso, o profissional egresso do Curso deverá
desenvolver também habilidades e competências. Para este projeto adotamos a definição de
competência e habilidade constante no Parecer CNE/CP 29/2002, segundo o qual “.... entende-se
por competência profissional a capacidade de articular, mobilizar e colocar em ação valores,
conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz das atividades
requeridas pela natureza do trabalho. O conhecimento é entendido como o que muitos
denominam simplesmente de saber. A habilidade refere-se ao saber fazer relacionado com a
prática de trabalho, transcendendo a mera ação motora. O valor expressa-se no saber ser, na
atitude relacionada com o julgamento da pertinência da ação, como a qualidade do trabalho, a
ética do comportamento, a convivência participativa e solidária e outros âmbitos humanos, tais
como a iniciativa e a criatividade”.
4.5.1. Perfil Específico
A partir do perfil geral para a área, o profissional de gestão comercial, apresentará ao final
do processo de formação, competências específicas para cada módulo:
Módulo 1 - Módulo Básico em Gestão
- Ter visão sistêmica e fundamentada dos principais conceitos envolvidos na área de gestão
empresarial e especificamente em gestão de empreendimentos comerciais e de vendas;
- Compreender os fundamentos da economia e seus impactos na gestão de empresas e
organizações comerciais;
- Demonstrar habilidade de leitura, escrita e compreensão de textos;
- Conhecer e dominar as técnicas de educação e comunicação empresarial;
- Conhecer e ser capaz de empregar conceitos básicos de estatística;
- Conhecer e empregar as técnicas da metodologia científica na elaboração dos trabalhos
acadêmicos;
- Promover a comunicação empresarial com resultados positivos para a empresa e para as
pessoas que nela atuam;
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- Compreender a importância dos conhecimentos e recursos da estatística para o exercício
profissional neste campo;
- Conhecer e saber colocar em prática os princípios da economia política;
- Saber empregar conceitos teóricos e práticos de matemática financeira;
- Demonstrar domínio dos conceitos e técnicas de liderança e gerenciamento de equipes de
trabalho;
- Compreender e disseminar ações de Responsabilidade Social Corporativa;
- Realizar ações comerciais com base na ética e na justiça social;
Módulo 2 - Módulo Planejamento e Gestão
- Conhecer e saber aplicar conhecimentos sobre o empreendedorismo e a inovação nas
organizações comerciais;
- Conhecer e analisar a viabilidade mercadológica e econômico-financeira de um projeto;
- Compreender o método balanced scorecard como ferramenta de mensuração de
indicadores visando a implementação da estratégia comercial;
- Adotar o planejamento estratégico como modo de impulsionar as vendas e o
desenvolvimento da empresa;
- Desenvolver, apresentar e implementar, análise econômica de projetos, incluindo
avaliação de investimento;
- Dominar conceitos teóricos e práticas da administração financeira, voltada a empresas e
organização de natureza comercial;
- Desenvolver e implementar projetos e planos de marketing;
- Conhecer e saber gerir operações de comercialização e movimentação de produtos e de
serviços de uma organização comercial;
- Desenvolver e executar o planejamento tributário e o orçamento das empresas;
- Dominar os recursos e ferramentas do sistema de informações pertinentes a estudos
econômico-financeiros.
- Analisar e utilizar nas atividades práticas técnicas e ferramentas apropriadas para a gestão
de vendas;
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- Desenvolver ações e práticas que demonstrem o domínio dos conhecimentos de
marketing, como ferramenta auxiliar no bom desempenho empresarial;
- Desenvolver estratégias de comunicação focadas no público interno e externo;
- Planejar, executar e avaliar programas de promoção de vendas;
- Estabelecer processos logísticos que promovam o desenvolvimento da empresa com
vantagem em relação aos concorrentes;
- Dominar conhecimentos que possibilitem desenvolver técnicas de venda e de negociação
junto a equipes e a clientes;
- Elaborar e desenvolver planejamento das atividades de marketing da empresa onde atua;
- Dominar a estrutura, organização e estratégias pertinentes ao varejo;
Módulo 3 – Relações com o Mercado
- Conhecer e dominar a legislação referente à tributação comercial e aos direitos do
consumidor;
- Demonstrar capacidade para desenvolvimento, organização, direcionamento, avaliação e
controle da força de vendas da organização;
- Identificar e avaliar oportunidades e potencial do mercado de vendas.
- Compreender as decisões sobre linhas de produtos/serviços e gestão de marcas;
- Ser capaz de elaborar, desenvolver, avaliar e utilizar pesquisas de mercado, referentes a
produtos e processos empresariais;
- Organizar e colocar em funcionamento mecanismos de relacionamento com clientes e
consumidores, especialmente no pós-vendas;
- Compreender os conceitos e os aspectos determinantes do processo de compra e do
comportamento do consumidor;
- Realizar transações comerciais com o mercado internacional;
- Conhecer a legislação e dominar estratégias de comércio internacional;
- Dominar legislação que normatiza as relações comerciais com outros países;
- Elaborar, implementar e acompanhar o orçamento da empresa;
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- Analisar informações e indicadores financeiros, otimizando os impactos positivos na
gestão financeira da organização;
Módulo 4 – Módulo Operacional e Estratégico
- Conhecer e implementar processos de venda por meios eletrônicos;
- Conhecer e dominar técnicas e modelos para a definição de custos e preços;
- Desenvolver programas e técnicas para análise de crédito e cobrança;
- Desenvolver e manter atitude empreendedora e pró-ativa em relação à possibilidade de
vendas e diante de sua profissão;
- Conhecer e ser capaz de colocar em prática programas de qualidade em vendas.
Ainda segundo o Parecer CNE/CP 29/2002, é possível afirmar que alguém detém
competência profissional quando constitui, articula e mobiliza valores, conhecimentos e
habilidades para a resolução de problemas não só rotineiros, mas também inusitados no seu
campo de atuação profissional. Assim, as competências profissionais propostas para este curso
devem proporcionar condições de execução do trabalho, de modo que o trabalhador possa
manter-se em atividade produtiva e geradora de renda em contextos socioeconômicos cambiantes
e instáveis.
Esta é a expectativa desta instituição de ensino superior ao propor a implementação de
Cursos Superiores de Tecnologia com o perfil profissional acima descrito.
4.5.2. Campo de atuação do profissional
O gestor de empreendimentos comerciais pode atuar na criação, no desenvolvimento e na
gestão de organizações desta natureza, bem como na prestação de consultoria na área. Tais
profissionais poderão atuar em empresas e organizações de todos os segmentos da área
comercial.
5. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO
A organização curricular do curso está organizada em módulos assim dispostos:
- Módulo 1: Básico em Gestão;
50
- Módulo 2: Planejamento e Gestão;
- Módulo 3: Relações com o Mercado;
- Módulo 4: Operacional e Estratégico Financeiro em Vendas, concedendo ao acadêmico
concluinte de todos os módulos a certificação de Tecnólogo em Gestão Comercial.
O artigo 5° da Resolução CNE/CP 03/2003 possibilita esta organização ao explicitar: ‘Os
cursos superiores de tecnologia poderão ser organizados por módulos que correspondam a
qualificações profissionais identificáveis no mundo do trabalho’. Nesse sentido, a proposta dos
cursos de tecnologia desta instituição está de acordo com o disposto na legislação vigente.
Entendemos que a estruturação da proposta, nestes moldes, permite o desenvolvimento
dos programas de modo seqüencial e interdisciplinar possibilitando melhor aprendizagem pelos
alunos e aproximando as discussões feitas no decorrer do curso com a realidade vivenciada no
interior das empresas, nos setores de vendas.
A proposta articula os diferentes âmbitos da formação profissional tecnológica em
gestão de comercial ao conter disciplinas para estruturar a formação básica em gestão,
disciplinas que possibilitam formação operacional, e das relações com o mercado, disciplinas
que possibilitam conhecimentos da área financeira voltados às vendas e um conjunto de
disciplinas que garantem formação estratégica em gestão de vendas.
A articulação da interação, da interdisciplinaridade e da comunicação, bem como do
desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional e da idéia de formação continuada, não
é explicitado em disciplinas, porque o entendimento é de que o mesmo é transversal a todo o
processo de formação. Pode ser vivenciado pelos alunos e professores no interior de diferentes
disciplinas ou nas atividades acadêmicas complementares, pela realização de atividades coletivas
como estudos em equipes, organização de seminários e eventos pelos próprios acadêmicos,
exigindo a discussão e envolvimento do grupo, bem como o desenvolvimento de projetos de
extensão ou estudo de casos em pequenos grupos. As discussões promovidas pela Coordenação
do Curso, relativas ao Projeto Pedagógico do Curso, à organização dos Planos de Ensino e à
elaboração de projetos diversos, são exemplos do espírito que deve nortear as ações da interação
e comunicação e do desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional.
A disciplinaridade proposta em cada módulo, por um lado, organiza o curso em uma
seqüência orgânica e lógica que viabiliza a aprendizagem dos conhecimentos contidos em cada
uma. Contudo, as disciplinas não são vistas de modo estanque e independentes umas das outras.
51
Por outro lado, a discussão entre os docentes do curso tem buscado estruturar atividades que
transcendam as disciplinas e possibilite uma compreensão mais ampla de temáticas afins ao
curso, o que pode levar às ações interdisciplinares. A proposição é que um fato ou fenômeno seja
abordado sob os olhares de diferentes ciências. As atividades acadêmicas complementares são
espaços privilegiados para o desenvolvimento de atividades de natureza interdisciplinar,
realizadas na modalidade de projetos, como as Semanas Acadêmicas e Seminários de natureza
diversa.
A articulação das dimensões teóricas e práticas perpassam todas as ações
desenvolvidas pelo curso, explicitando-se com maior expressão, obviamente, naquelas
disciplinas onde é possível, com maior densidade realizar atividades práticas, e normalmente são
relacionadas com a prática profissional, mas em base a concepção da relação teoria e prática
adotada por este curso, em todas as disciplinas, mesmo nas mais teóricas há uma dimensão
prática presente.
5.1. Organização dos Módulos
5.1.1 – Módulo: Básico de Gestão
- Introdução à Administração
- Estatística Aplicada
- Comunicação e Linguagem
- Metodologia e Técnica de Pesquisa
- Introdução à Economia
- Economia Política
- Ética e Responsabilidade Social Corporativa
- Liderança e Gerência de Equipes
- Estratégias de Comunicação
- Matemática Financeira
- Carga Horária do Módulo: Básico em Gestão – 630 horas
5.1.2 – Módulo: Planejamento e Gestão
- Empreendedorismo
- Viabilidade Econômica-financeira
- Administração Financeira
- Marketing
- Gestão da Produção e Logística
52
- Técnicas de Negociação em Vendas
- Carga Horária do Módulo Planejamento e Gestão – 360 horas
- Certificação: Assistente de Vendas
5.1.3 – Módulo: Relações com o Mercado
- Comportamento do Consumidor
- Direito do Consumidor
- Comércio Internacional
- Administração de Vendas
- Gestão de Produtos e Marcas
- Pesquisa de Mercado e Planejamento de Marketing
- Carga Horária do Módulo Relações com o Mercado – 324 horas
- Certificação: Analista de Vendas
5.1.4 - Módulo Operacional e Estratégico
- Seminário e Projeto Interdisciplinar
- Legislação e Tributação Comercial
- Análise de Crédito e Cobrança
- Gestão da qualidade em Vendas e Serviços
- Negócios Eletrônicos
- Optativa
- Carga Horária do Módulo Operacional e Estratégico – 288 horas
- Atividades acadêmicas Complementares – 40 horas
- CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO – 1642 horas
- Certificação: Tecnólogo em Gestão Comercial
5.2. Semestralização das disciplinas
1º Semestre C/H
Introdução à Administração 72
Estatística Aplicada 72
Comunicação e Linguagem 72
Metodologia e Técnica de Pesquisa 54
Introdução à Economia 36
TOTAL 306
53
2º Semestre C/H
Economia Política 36
Ética e Responsabilidade Social Corporativa 72
Liderança e Gerência de Equipes 72
Estratégias de Comunicação 72
Matemática Financeira 72
TOTAL 324
3º Semestre C/H
Empreendedorismo 36
Viabilidade Econômica-Financeira 72
Administração Financeira 72
Marketing 72
Gestão da Produção e Logística 72
Técnicas de Negociação em Vendas 36
TOTAL 360
4º Semestre C/H
Comportamento do Consumidor 36
Direito do Consumidor 36
Comércio Internacional 36
Administração de Vendas 72
Gestão de Produtos e Marcas 72
Pesquisa de Mercado e Planejamento de Marketing 72
TOTAL 324
5º Semestre C/H
Seminários e Projeto Interdiciplinar 72
Legislação e Tributação Comercial 72
Análise de Crédito e Cobrança 36
Gestão da Qualidade em Vendas e Serviços 36
Negócios Eletrônicos 36
Optativa 36
TOTAL 288
54
5.3. A Certificação Parcial
A organização curricular modular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial
prevê a certificação após a conclusão, com aprovação, dos diferentes módulos. Assim, ao
concluir os módulos um, dois e três, que correspondem ao primeiro, segundo e terceiro
semestres, o acadêmico recebe a certificação parcial de Assistente de Vendas. Se concluir
também o módulo quatro receberá a certificação parcial de Analista de Vendas. A certificação
final de Tecnólogo em Gestão Comercial concedida após a conclusão dos cincos módulos
previstos.
5.4. Ementário e Bibliografia
PRIMEIRO SEMESTRE
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO – Carga Horária: 72 horas
Fundamentos de administração. Papel do administrador. Processos de Administração:
Planejamento. Organização. Coordenação. Controle. As funções administrativas:
financeira, marketing, recursos humanos e operações. Análise organizacional. Mudança
organizacional. Teorias da Motivação. Liderança. Comunicação nas organizações Tópicos
de Administração Contemporânea: qualidade total, reengenharia, globalização, ética,
terceirização, tecnologia e inovação.
Bibliografia Básica:
DRUCKER, Peter F. Prática da administração de empresas. São Paulo: Pioneira,
2008.
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração. 6. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2001.
KWASNICKA, Eunice Lacava. Introdução à administração. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
Bibliografia Complementar:
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humano: o capital humano das organizações.
9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
ROBBINS, Stephen P. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo:
Saraiva, 2007.
MEGGINSON, Leon C.; et al. Administração: conceitos e aplicações. 4.ed. São
Paulo: Harbra, 1998.
55
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: da
revolução à revolução digital. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
FRANCISCO FILHO, Geraldo; SILVA, Fábio Gomes da. Teorias da
Administração Geral. Campinas: Alinea, 2006.
ESTATÍSTICA APLICADA – Carga Horária: 72 horas
Séries estatísticas. Preparação de dados para análise estatística. Arredondamento de acordo
com a precisão desejada. Medidas Estatísticas. Probabilidade. Distribuição de
probabilidade. Representação gráfica. Testes de hipóteses aplicáveis à pesquisa de campo
em administração. Regressões e correlações. Utilização de computador com software Excel
para aplicação das noções estatísticas em bancos de dados.
Bibliografia Básica:
MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística básica: probabilidade. 7.ed. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2006.
STEVENSON, Willian J. Estatística aplicada à administração. São Paulo:
Harbra, 2001.
FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de
estatística. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2006.
Bibliografia Complementar:
MARTINS, Gilberto de Andrade; DOMINGUES, Osmar. Estatística geral e
aplicada. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
SMAILES, Joane. Estatística aplicada à administração com Excel. São Paulo:
Atlas, 2007.
SPIEGEL, Murray R. Estatística. 3.ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 2008.
COSTA NETO, Pedro Luiz de Oliveira. Estatística. São Paulo: Edgard Blucher,
2002.
FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade; TOLEDO, Geraldo
Luciano. Estatística Aplicada. São Paulo: Atlas, 2008.
COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM – Carga Horária: 72 horas
Comunicação e Linguagem. A língua e a fala: variedades linguísticas, variáveis de
linguagem técnica. Processo de comunicação e desenvolvimento da expressão oral.
Funções da linguagem. Atualização gramatical. Estrutura de frases. Produção de textos
descritivos, narrativos, dissertativos e técnicos. Leitura, análise e produção de múltiplos
textos.
Bibliografia Básica:
FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e Coerência Textuais. 11.ed. São Paulo: Ática,
2007.
56
MARTINS, Dileta Silvera. ; ZILBERKNOP, Lúbia Scilar. Português
instrumental. 27. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever,
aprendendo a pensar. 26. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
Bibliografia Complementar:
ASSUMPÇÃO, Maria Elena O. Ortiz. Para escrever bem. 2.ed. Barueri: Manole,
2006.
BERLO, David K. O processo da comunicação: introdução à teoria e prática. 10.
Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
TOMASI, Carolina. Comunicação empresarial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
ABREU, Antonio Suárez. Curso de Redação. 12.e. São Paulo: Ática, 2008.
BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de Comunicação Escrita. 22. ed. São Paulo: Ática,
2008.
METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISA – Carga Horária: 54 horas
Introdução ao estudo da metodologia da pesquisa científica: o que é metodologia
científica modalidades de pesquisa; métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica; confecção
de projetos, pré-projetos e artigos de forma acadêmica e científica; tipos de modelos de
pesquisas empregados em Gestão e Administração.
Bibliografia Básica:
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M.. Metodologia científica. 5. ed. São
Paulo: Atlas, 2008.
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M . Técnicas de Pesquisa. 7. ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez.
2008.
Bibliografia Complementar:
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
BOOTH, Wayne C.; COLOMB, Gregory C.; WILLIAMS, Joseph M. A arte da
pesquisa. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho
científico. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. São Paulo: Atlas,
2011.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 16. ed. São Paulo: Cortez.
2008.
57
INTRODUÇÃO À ECONOMIA – Carga Horária: 36 horas
Introdução geral às ciências econômicas. Origem, conceitos básicos, problemas econômicos
fundamentais, sistemas econômicos e temas relevantes. Evolução histórica do pensamento
econômico: dos clássicos às principais correntes do pensamento econômico
contemporâneo.
Bibliografia Básica:
BRUM, Argemiro J. O desenvolvimento econômico brasileiro. 25.ed. Petrópolis:
Vozes, 2008.
ROSSETTI, J. P. Introdução à economia. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
VASCONCELLOS, M.A.S. Fundamentos de economia. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 2008. Bibliografia Complementar:
EICHENGREEN, Barry. A globalização do capital: uma história do sistema
monetário internacional. São Paulo: Editora 34, 2007.
SINGER, Paul. Aprender economia. São Paulo: Contexto, 2011.
MAIA, Jayme de Mariz. Economia internacional e comércio exterior. 24. ed. São
Paulo: Atlas, 2011.
SOUZA, Nali de Jesus. Desenvolvimento econômico. 5.ed. São Paulo: Altas, 2008.
BOYES, William. Introdução à economia. São Paulo: Àtica, 2006.
SEGUNDO SEMESTRE
ECONOMIA POLITICA – Carga Horária: 36 horas
Economia e Economia Política; Contexto Histórico da Economia Política; Raízes e
Postulados das propostas clássica, neoclássica, marxista e keynesiana; Estado
contemporâneo, globalização e economia nacional; Desenvolvimento econômico e o papel
do direito; Análise econômica do direito; Tendências contemporâneas de economia
Política. Valor e Mercadoria; Tansformação do Valor em Capital; O Processo de
Trabalho;Processo de Valorização e Forças Produtivas Capitalistas; Acumulação e
Reprodução; Concorrência e Preço de produção.
Bibliografia Básica:
ROSSETTI, J. P. Introdução à economia. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
VASCONCELLOS, M.A.S. Fundamentos de economia. 3. e.d. São
Paulo: Atlas, 2008. EICHENGREEN, Barry. A globalização do capital: uma história do sistema
monetário internacional. São Paulo: Editora 34, 2000.
58
Bibliografia Complementar:
SINGER, Paul. Aprender economia. São Paulo: Contexto, 2011.
MAIA, Jorge Mariz. Economia Internacional e Comércio Exterior. 14.ed. São Paulo: Atlas. 2011.
SOUZA, Nali de Jesus. Desenvolvimento econômico. 5.ed. São Paulo: Altas, 2008.
BOYES, William. Introdução à economia. São Paulo: Àtica, 2006.
BRUM, Argemiro. O desenvolvimento econômico brasileiro. 25.ed. Petropolis:
Vozes, 2008.
ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA – Carga Horária: 72
horas
Responsabilidade social empresarial cooperativa e meio ambiente. Ética e responsabilidade
social. A cooperativa ambientalmente responsável. Vantagens da empresa cooperativa que
adota políticas e práticas de responsabilidade social e de meio ambiente. Projetos e ações de
responsabilidade social e meio ambiente na empresa cooperativa. Os modelos de
responsabilidade social empresarial e meio ambiente. As relações comunitárias.
Bibliografia básica:
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia Aplicada à Administração.
São Paulo: Saraiva, 2006.
ASHLEY, Patrícia Almeida. Ética e responsabilidade social nos negócios. 2. ed.
São Paulo: Saraiva, 2008.
KARKOTLI, Gilson; ARAGÃO, Sueli Duarte. Responsabilidade social: uma
contribuição à gestão transformadora das organizações. 6. ed. Petrópolis: Vozes,
2012.
Bibliografia complementar:
RODRIGUEZ Y RODRIGUEZ, Martius Vicente. Ética e Responsabilidade Social
nas Empresas. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
SIMÕES, Claudia Pestana. Responsabilidade social e cidadania: conceitos e
ferramenta. Brasília: CNI, 2008. Disponível em:
<http://www.sfiec.org.br/portalv2/sites/sesiv3/files/f
iles/Livro%20de%20Resp.pdf>. Acesso em: 04/09/2012.
SROUR, Robert Henry. Poder, cultura e ética nas organizações. 3.ed.rev. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2012.
SROUR, Robert Henry. Ética empresarial: o ciclo virtuoso dos negócios. 3.ed. rev.
Atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
SANCHEZ VÁZQUES, Adolfo . Ética. Rio de Janeiro: Editora Civilização
Brasileira, 1999.
59
LIDERANÇA E GERÊNCIA DE EQUIPES – Carga Horária: 72 horas
As propriedades estruturais e psicodinâmicas dos grupos e das equipes: a compreensão do
papel de um gestor na formação e desenvolvimento de equipe; a reflexão e reconhecimento
dos seus potenciais e limitações como ocupantes do papel de gestão, liderança e relações de
poder; técnicas e estratégias de grupo para o autoconhecimento e o desenvolvimento
pessoal. O coaching como processo de formação de liderança e desenvolvimento pessoal e
organizacional. Competências organizacionais e essenciais da liderança. Perfil da liderança.
Desafios da liderança: gestão da diversidade e inter-relações. Liderança transformacional.
Poder e ética no contexto grupal da liderança. Forças que impulsionam e/ou destroem os
grupos. Como funciona a dinâmica dos grupos. Gestão e desenvolvimento de equipes de
alta performace.
Bibliografia Básica:
DAVIS, K.; NEWSTROM, J.W. Comportamento Humano no Trabalho: uma
abordagem psicológica. São Paulo: Pioneira Tomson Learning, 2004. V. I,II.
ERVILHA, Antonio de Jesus Limão. Liderando equipes. 3.ed. São Paulo: Nobel,
2008.
KOTTER, John P. Liderando mudança. 20. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997.
Bibliografia Complementar:
BLANCHARD, Kenneth. Liderança e o gerente minuto. 4.ed. Rio de Janeiro:
Edições 70, 1986.
NANUS, Burt. Liderança visionária: como planejar o futuro de sua empresa. Rio
de Janeiro: Campus, 2000.
BERGAMINI, Cecilia Whitaker. Liderança. São Paulo: Atlas, 1994.
GAYOTTO, Maria Leonor Cunha. Liderança II. Rio de Janeiro: Vozes, 2004.
BENNIS, Warren. Líderes. São Paulo: Harbra, 1988.
ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO – Carga Horária: 72 horas
Conceitos e fundamentos da Comunicação. Conceitos de Briefing. Análise da situação do
mercado, produto e concorrência, público-alvo. Forças que influem no comportamento do
consumidor. Estratégias de desenvolvimento de novos produtos e o ciclo de vida do
produto. Marketing Mix. Técnicas de planejamento, posicionamento do produto em relação
ao mercado, elaboração dos planos de comunicação. Unidade de campanha e
direcionamento de linguagem. Diferenças da comunicação nos grandes centros e no
interior. Noções de demanda. Veiculação e audiência de campanhas. Avaliação da
comunicação. Otimização dos recursos de comunicação.
60
Bibliografia Básica:
KOTLER, P. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação
e controle. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4. Ed. São Paulo:
Atlas, 1997.
DIAS, S. R. et. al. Gestão de marketing: professores do departamento de
mercadologia da FGV-EAESP e convidados. São Paulo: Saraiva, 2003.
Bibliografia Complementar:
KOTLER, P. Administração de marketing: a edição do novo milênio. 10. ed. São
Paulo: Prentice Hall, 2000.
KOTLER, P; KELLER, K L. Administração de marketing: a bíblia do marketing.
12. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2006.
ZENONE, L. C.; BUAIRIDE, A. M. R. Marketing da promoção e
merchandising: conceitos e estratégias para ações bem-sucedidas. São Paulo:
Pioneira Thompson Learning, 2005.
BERLO, David K. O Processo da Comunicação. São Paulo: Martins Fontes,
2003.
HELLER, Robert. Como se comunicar bem. São Paulo: Publifolha, 2005.
MATEMÁTICA FINANCEIRA – Carga Horária: 72 horas
Progressões aritméticas; Progressões geométricas; Razões e Proporções; Regra de Três;
Porcentagem; Operações sobre Mercadorias; Noções de Correção Monetária e Câmbio;
Juros Simples; Descontos Simples; Juros Compostos; Equivalência de taxas; Equivalência
de Capitais; Noções de Depreciação
Bibliografia Básica:
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática Financeira e suas Aplicações. 11. ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
BRANCO, Anisio Costa Castelo. Matemática Financeira aplicada: método
algébrico, HP 12C, Excel. 2. ed. São Paulo: Thomson, 2005.
VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática Financeira. 7. ed. São Paulo:
Atlas, 2001.
Bibliografia Complementar:
FARIA, Rogério Gomes. Matemática Comercial e Financeira. São Paulo: Atlas,
2007.
61
BRUNI, Adriano Leal; FAMA, Rubens. Matemática Financeira com HP-12C e
Excel. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
CRESPO, Antonio Arnot. Matemática Financeira Fácil. 14. ed. São Paulo:
Saraiva,
PUCCINI, Abelardo de Lima; PUCCINI, Adriana. Matemática Financeira
objetiva e aplicada. 2. ed. São Paulo: Campus, 2011.
SAMANEZ, Carlos Patrício. Matemática Financeira: aplicações à análise de
investimentos. 5. ed. São Paulo: Pearson Education, 2010.
TERCEIRO SEMESTRE
EMPREENDEDORISMO – Carga Horária: 36 horas
Empreendedorismo, empreendimento e empresa; A personalidade e as características dos
empreendedores; oportunidade de negócios, criatividade e visão empreendedora; formação
e desenvolvimento de empreendedores; o perfil do empreendedor de sucesso;
planejamento, órgãos e instituições de apoio à geração de empreendimentos inovadores;
elaboração de planos de negócios.
Bibliografia Básica:
DORNELAS, J. Carlos A. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios.
3.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008.
DOLABELA, Fernando. O segredo de Luisa: uma idéia, uma paixão e um plano de
negócios. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.
DRUCKER, Peter F. As novas realidades: no governo, na política... 4. ed. São
Paulo: Pioneira Thompson Learnd, 2003.
Bibliografia Complementar:
BETHLEM, Agrícola. Gestão de negócios: uma abordagem brasileira. Rio de
Janeiro:Elsevier, 1999.
DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. São Paulo: Cultura, 2008.
POTER, Michel E. Estratégia competitiva: técnicas para a análise de indústrias e da
concorrência. 2. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
LAS CASAS, Alexandre L. Plano de Marketing para micro e pequena empresa.
São Paulo: Atlas, 2001.
ROBBINS, S.P. Administração: Mudanças e Perspectivas. São Paulo, Saraiva,
2001.
VIABILIDADE ECONÔMICA E FINANCEIRA – Carga Horária: 72 horas
Os problemas de elaboração e análise de projetos. Projetos: Conceitos, definições básicas,
roteiros de elaboração e aspectos econômicos. As formas e etapas de análise de mercado,
62
critérios de identificação quantitativa e qualitativa e viabilidade econômica de projetos e
investimentos Pesquisa de mercado. A análise dá ênfase à parte prática, com estudos de
caso. Conceitos sobre operações financeiras; custos das operações financeiras; fundamentos
das taxas de juros; sistema de capitalização de juros; taxas equivalentes, amortização e
capitalização; valor do dinheiro no tempo e relação risco retorno sobre valor investido.
Decisões de investimento a longo prazo. Técnica de administração financeira. Modelos de
orçamentos e previsões.
Bibliografia Básica:
BRITO, Paulo. Análise e Viabilidade de Projetos de Investimentos. 2. ed. São
Paulo: Atlas, 2011.
SANVICENTE, Antônio Zocatto. Administração Financeira. 3. Ed. São Paulo:
Atlas, 2011.
GITMAN, Lawrence L. Princípios da administração financeira. 12.ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
Bibliografia Complementar:
WOILER, Sansão. Projetos: planejamento, elaboração e análise. São Paulo: Atlas,
2011.
SANVICENTE, Antônio Zocatto. Orçamento na Administração de Empresas.
São Paulo: Atlas, 2011.
CORRÊA, Henrique L. Administração de Produção e Operações. São Paulo:
Atlas, 2011.
ARMANI, Domingos. Como Elaborar Projetos: guia prático para a elaboração e
gestão de projetos sociais. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2009.
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços. São Paulo: Erica,
2008.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA – Carga Horária: 72 horas
Administração financeira sob condições de risco e incerteza. Análise e controles
financeiros. Análise e avaliação das demonstrações financeiras. Administração financeira
de curto prazo: capital de giro, operações de tesouraria e cash-flow. Estrutura financeira e
custo de capital. Alavancagem total: operacional e financeira. Fontes de financiamento da
empresa: recursos próprios e recursos de terceiros. Política de dividendos.
Bibliografia Básica:
BRAGA, R. . Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo:
Atlas, 2011.
GITMAN, L.J. : Princípios de Administração Financeira. 12. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2011.
SANVICENTE, Antonio Zoratto. Administração financeira. 12. Ed. São Paulo:
Atlas, 2011.
63
Bibliografia Complementar:
CHRISTOPHER, Martin Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos:
estratégias para a redução de custos e melhoria dos serviços. São Paulo: Cengage
Learning, 2011.
BALLOU, Ronald H. Logística empresarial. São Paulo: Atlas, 2008.
FRANCISCO FILHO, Geraldo; SILVA, Fábio Gomes da. Teorias da
administração geral. São Paulo: Alínea, 2006.
SANVICENTE, Antonio Zoratto; SANTOS, Celso da Costa. Orçamento na
administração de empresas: planejamento e controle. São Paulo: Atlas, 2011.
BRITO, Paulo. Análise e viabilidade de projetos de investimentos. 2. Ed. São
Paulo: Atlas, 2011.
MARKETING – Carga Horária: 72 horas
Conceito e características de Marketing Cooperativo. Planejamento de Marketing
Cooperativo: ações e estratégias. Avaliação: mensuração e análise. Experiências de
Marketing em organizações cooperativas. Parcerias estratégicas como ferramenta de
marketing cooperativo. Papel e desafios da comercialização de produtos e serviços
cooperativos; Comercialização Agrícola e Mercados Internacionais; Mecanismos de
comercialização; Transações de commodities; Mercado SPOT; Mercado de futuros;
Hedging: Mecanismo contra o risco; Contratos de longo prazo.
Bibliografia Básica:
DIAS, Sergio R.; et al. Gestão de marketing: professores do departamento de
mercadologia da FGV-EAESP e convidados. São Paulo: Saraiva, 2003.
KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento,
implementação e controle. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2008.
______; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing: a bíblia do
marketing. 12.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2006.
Bibliografia Complementar:
COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4.ed. São Paulo:
Atlas, 1997.
KOTLER, P. Administração de marketing: a edição do novo milênio. 10.ed. São
Paulo: Prentice Hall, 2000.
ZENONE, Luiz Cláudio; BUAIRIDE, Ana Maria R. Marketing da promoção e
merchandising: conceitos e estratégias para ações bem-sucedidas. São Paulo:
Pioneira Thompson Learning, 2005.
MINADEO, Roberto. Gestão de marketing. São Paulo: Atlas, 2008.
SAMARA, Beatriz Santos; BARROS, José Carlos de. Pesquisa de marketing: conceitos e metodologia. 4.ed. São Paulo: Pearson, 2007.
URDAN, Flávio Torres; URDAN, André Torres. Gestão do composto de marketing. São Paulo: Atlas, 2006.
64
GESTÃO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA – Carga Horária: 72 horas
Evolução do conceito de logística. Cadeia de suprimentos. Distribuição Física de produtos.
Tecnologias de informação: ECR e EDI. Especificações da gestão de estoques para as
empresas. Avaliação dos níveis de serviços. Condições logísticas e localização de
empresas. Desenho da rede logística. Transportes: características das modalidades, escolha
da modalidade e utilização de cargas. Mercado de fretes para cargas agrícolas. Estudos de
caso para as empresas brasileiras.
Bibliografia Básica:
MARTINS, Petrônio G. Administração da produção. 2.ed. São Paulo: Saraiva,
2005.
BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transportes, administração de
materiais, distribuição física. São Paulo: Atlas, 2008.
CORRÊA, Henrique L. Administração de produção e operações. 2.ed. São Paulo:
Atlas, 2011.
Bibliografia Complementar:
MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. 2.ed. São
Paulo: Cengage Learning, 2011.
DORNIER, Philippe-Pierre; ERNST, Ricardo; FENDER, Michel. Logística e
operações globais: textos e casos. São Paulo: Atlas, 2007.
CHRISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos:
estratégias para a redução de custos e melhoria dos serviços. São Paulo: Pioneira
Thompson Learning, 2002.
FLEURY, Paulo F. Logística empresarial: a perspectiva brasileira. São Paulo:
Atlas, 2000.
BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamento da cadeia de
abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2009.
TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO EM VENDAS – Carga Horária: 36 horas
(Comercial)
O processo de negociação e mediação no ambiente organizacional; as variáveis
intervenientes nesse processo e os aspectos éticos, morais e emocionais envolvidos;
mediação de conflitos no ambiente organizacional; elementos básicos do processo de
negociação e mediação; condições básicas para negociar com sucesso; perfis
comportamentais dos negociadores; variáveis fundamentais da negociação.
Bibliografia Básica:
COBRA, Marcos. Administração de vendas. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2007.
65
CASTRO, Luciano Thomé e; NEVES, Marcos Fava. Administração de vendas: planejamento, estratégia e gestão. São Paulo: Atlas, 2006.
LAS CASAS, Alexandre L. Administração de vendas. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Bibliografia Complementar:
MEGIDO, José Luiz T.; SZULCSEWSKI, Charles J. Administração estratégica de vendas e canais de distribuição. São Paulo: Atlas, 2007.
MATTAR, Fauze Najib (Org.). Gestão de produtos, serviços, marcas e mercados: estratégias e ações para alcançar e manter-se top of market. São Paulo: Atlas, 2009.
ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de; ALYRIO, Rovigati Danilo; MACEDO, Marcelo Álvaro da Silva. Princípios de negociação: ferramentas e gestão. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MELLO, José Carlos Martins F. de. Negociação baseada em estratégia. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MARTINELLI, Dante Pinheiro; GHISI, Flávia Angeli. Negociação: aplicações práticas de uma abordagem sistêmica. São Paulo: Saraiva, 2006.
QUARTO SEMESTRE
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR – Carga Horária: 36 horas
Origens do estudo do comportamento do consumidor, entendimento da formação de
atitudes, valores e motivações, as influências sociais e culturais sobre o comportamento do
consumidor, processo de decisão de compra, Pesquisa de mercado e os sistemas de
informação de marketing. Planejamento, elaboração e aplicação de projetos de pesquisa.
Tipos de pesquisa, identificação do problema e definição dos objetivos. Técnicas de
amostragem, métodos de coleta e análise de dados.
Bibliografia Básica:
GIGLIO, Ernesto Michelangelo. O Comportamento do consumidor. 4.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
KARSAKLIAN, E. Comportamento do Consumidor. 2.ed. São Paulo: Atlas,
2012.
DIAS, Sergio R.; et al. Gestão de marketing: professores do departamento de mercadologia da FGV-EAESP e convidados. São Paulo: Saraiva, 2003.
66
Bibliografia Complementar:
KOTLER, P. Administração de Marketing: análise, planejamento, implementação e
controle. São Paulo: Atlas, 2000.
MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Técnicas de Pesquisa. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
VIEIRA, Francisco Giovanni David; MAIA, Galileu Limonta; SILVA, Luiz Carlos da. Comportamento do consumidor no varejo: características, desafios e perspectivas para o comércio da região noroeste do Paraná. Curitiba: SEBRAE/PR, 2010.
PARENTE, Juracy. Varejo no Brasil: gestão e estratégia. São Paulo: Atlas, 2009.
SAMARA, Beatriz Santos; BARROS, José Carlos de. Pesquisa de marketing: conceitos e metodologia. 4.ed. São Paulo: Pearson, 2007.
MALHAROTA, Naresh K; et al. Introdução à pesquisa de marketing. São Paulo: Pearson,2005.
DIREITO DO CONSUMIDOR – Carga Horária: 36 horas
Direitos do Consumidor: conceitos básicos. Consumidor, fornecedor, responsabilidades.
Marketing Mix Sob a Ótica do Código de Defesa do Consumidor. Produto (Bens e
Serviços): produto defeituoso. Termos de garantia. Prazos de reclamação e atendimento ao
consumidor. Preço: Descontos. Constrangimento em cobranças. Distribuição:
Responsabilidade do produtor e do intermediário. Promoção: Publicidade enganosa e
abusiva. Práticas comerciais lesivas. Constrangimentos com informações cadastrais.
Cláusulas contratuais abusivas. Sistema Nacional de Defesa do Consumidor. Sorteios,
prêmios e concursos. Marcas e Patentes. Direito de Autor de Obras Intelectuais.
Bibliografia Básica:
ANDRADE, R. A. Curso de Direito do Consumidor. São Paulo: Manole, 2006.
BENJAMIN, Antônio Herman de Vasconcellos; DENARI, Zelmo; FINK, Daniel Roberto. Código de defesa do consumidor: comentado pelos autores do anteprojeto. 10.ed. São Paulo: Forense, 2011.
CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de direito do consumidor. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
Bibliografia Complementar:
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial: direito de empresa.23.ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
BRANCHIER, Alex Sander; TESOLIN, Juliana Daher Delfino. Direito e legislação aplicada. 3. Ed. Ver. Atual. Curitiba: IBPEX, 2007.
67
MARQUES, Claudia Lima; BENJAMIN, Antônio Herman V.; MIRAGEM, Bruno. Comentários ao código de defesa do consumidor. 3. ed. Rev. Atual. Ampli. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010.
ALMEIDA, João Batista de. A proteção jurídica do consumidor. 7. ed. Rev. Atual. São Paulo: Saraiva, 2009.
BARCELLOS, Daniela Silva Fontoura de. Direito do consumidor. Rio de Janeiro: FGV. Diponível em: <http://academico.direito-rio.fgv.br/ccmw/images/a/a9/Responsabili dade_Civil_e_Direito_do_Consumidor_-_Vol_I.pdf> Acesso em: 03/09/2012.
BRASIL, Ministério da Justiça. Dos direitos do consumidor, Lei n. 8078, de 11 de setembro de 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm> Acesso em: 03/09/2012.
COMÉRCIO INTERNACIONAL – Carga Horária: 36 horas
Teoria de Comércio Internacional. Aspectos Administrativos do Comércio Internacional,
Noções sobre Câmbio, Transporte e Seguro, Tributação. Aspectos Financeiros. Roteiro de
Negócios Internacionais: processos de importação e exportação de produtos.
Bibliografia Básica
MAIA, Jorge Mariz. Economia Internacional e Comércio Exterior. 14.ed. São Paulo: Atlas. 2011.
VAZQUEZ, Paulo. Comércio Exterior Brasileiro. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
CONGRESSO NACIONAL. Mercosul: legislação e textos básicos. 4.ed. Brasília: Gráfica do Senado, 2005.
Bibliografia Complementar
VASCONCELLOS, Eduardo (Coord.). Internacionalização, estratégia e estrutura: o que podemos aprender com o sucesso da Alpargatas, Azaléia, Fanem, Odebrecht, Voith e Volkswagen. São Paulo: Atlas, 2008.
EICHENGREEN, Barry. A globalização do capital. São Paulo: Editora 34, 2007.
SOUZA, Nali de Jesus de. Desenvolvimento econômico. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
BRUM, Argemiro J. O desenvolvimento econômico brasileiro. 25.ed. Petrópolis:
Vozes, 2008.
LUZ, Rodrigo. Comércio internacional e legislação aduaneira. Rio de Janeiro:
Campus, 2012.
ADMINISTRAÇÃO DE VENDAS – Carga Horária: 72 horas
Venda integrada ao sistema de marketing. Evolução da venda pessoal. Atividades e
processos de vendas dentro do marketing. Planejamento de Vendas. Métodos de previsão
68
de vendas. Segmentação de mercado. Seleção da distribuição e logística. Organização da
força de vendas. Zoneamento de vendas. Território de vendas, estruturação da força de
vendas. Desenvolvimento e treinamento da força de vendas. Motivação e liderança da força
de vendas. Sistema de incentivo e controle de desempenho da força de Vendas. Auditoria
de Vendas.
Bibliografia Básica:
COBRA, Marcos. Administração de vendas. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2007.
LAS CASAS, A. Administração de vendas. 8.ed. São Paulo: Atlas.
CASTRO, Luciano T.; NEVES, Marcos Fava. Administração de vendas: planejamento, estratégia e gestão. São Paulo: Atlas.
Bibliografia Complementar:
MEGIDO, José Luiz T.; SZULCSEWSKI, Charles J. Administração estratégica de vendas e canais de distribuição. São Paulo: Atlas, 2007.
MATTAR, Fauze Najib (Org.). Gestão de produtos, serviços, marcas e mercados: estratégias e ações para alcançar e manter-se top of market. São Paulo: Atlas, 2009.
VALENTINI, S. C.(Org.). O espetáculo das vendas. Ampinas: Komedi.
SANTOS, Carlos Alberto Alvim de Azevedo. Negociação e técnicas de vendas. Curitiba: IESDE Brasil, 2009. Disponível em :< http://www2.videolivraria.com.br/pdfs/16312.pdf> Acesso em: 04/09/2012.
CARVALHAIS, Roselaine dos Santos; PATTO, Angela Ramalho. Como elaborar um plano de vendas. Belo Horizonte: SEBRAE, 2007. Disponível em:<http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/bds.nsf/A15B930602D0F967832573D900489A03/$File/NT00037492.pdf A>. Acesso em: 04/09/2012.
GESTÃO DE PRODUTOS E MARCAS – Carga Horária: 72 horas
Conceitos e classificação dos produtos. Ciclo de vida dos produtos. Estratégias de portfólio
de produtos. Decisões sobre seleção do público-alvo e posicionamento da oferta.
Ferramentas de diferenciação. Decisões sobre embalagem e rotulagem. Definição de marca.
Decisões sobre a política de marcas. Brand Equity (patrimônio da marca). Estratégias de
branding.
Bibliografia Básica:
DIAS, Sergio R.; et al. Gestão de marketing: professores do departamento de mercadologia da FGV-EAESP e convidados. São Paulo: Saraiva, 2003.
MATTAR, Fauze Najib (Org.). Gestão de produtos, serviços, marcas e mercados: estratégias e ações para alcançar e manter-se top of market. São Paulo: Atlas, 2009.
69
KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2008.
Bibliografia Complementar:
KOTLER, Philip. Administração de marketing: a edição do novo milênio. 10.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing: a bíblia do marketing. 12.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2006.
ZENONE, Luiz Cláudio; BUAIRIDE, Ana Maria R. Marketing da promoção e merchandising: conceitos e estratégias para ações bem-sucedidas. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2005.
MINADEO, Roberto. Gestão de marketing. São Paulo: Atlas, 2008.
PESQUISA DE MERCADO E PLANEJ. DE MARKETING – Carga Horária: 72
horas
Componentes do Sistema de informação de marketing. Elaboração de um projeto de
pesquisa. Tipos de pesquisa de mercado e seus métodos de coleta de dados. Instrumentos de
coletas de dados. Critério para a elaboração do questionário. Universo, amostra e plano de
amostragem em pesquisa de mercado. Tabulação dos dados obtidos. Redação do relatório
da pesquisa. Fundamentos do planejamento de marketing . Etapas de plano de marketing:
situação do mercado, do produto, da concorrência, da distribuição. Análise do
macroambiente. Identificação de oportunidades e ameaças. Definição de objetivos
financeiros e de marketing. Estratégias de marketing: mercado-alvo, posicionamento e
composto de marketing.
Bibliografia Básica:
SAMARA, Beatriz e Barros, José Carlos. Pesquisa em Marketing: conceitos e metodologia. São Paulo: Pearson, 2007.
MALHOTRA; Naresh K.; et al.. Introdução à pesquisa de Marketing. São Paulo: Pearson, 2005.
DIAS, Sergio R.; et al. Gestão de marketing: professores do departamento de mercadologia da FGV-EAESP e convidados. São Paulo: Saraiva, 2003.
Bibliografia Complementar:
COBRA, Marcos. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing: a bíblia do marketing. 12.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2006.
70
______. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1998.
______. Administração de marketing: a edição do novo milênio. 10.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
ZENONE, Luiz Cláudio; BUAIRIDE, Ana Maria R. Marketing da promoção e merchandising: conceitos e estratégias para ações bem-sucedidas. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2005.
QUINTO SEMESTRE
SEMINÁRIOS E PROJETO INTERDICIPLINAR – Carga Horária: 72 horas
Projeto de desenvolvimento coletivo de natureza prática resultando em seminário de estudo
dirigido, sem necessidade de defesa para banca.
Bibliografia Básica:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. Disponível em:http://www.unitins.b r/administracao/Arquivos/tcc/NBR_10520_Informa%C3%A7%C3%A3o%20e%20Docuementa%C3%A7%C3%A3o_Cita%C3%A7%C3%B5es.pdf. Acesso em: 05.10.2011.
BRUM, Argemiro. O desenvolvimento econômico brasileiro. 25.ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
DORNELAS, J. CARLOS. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
Bibliografia Complementar:
BETHLEM, Agrícola. Gestão de negócios: uma abordagem brasileira. Rio de Janeiro: Campus/Coppead.1999.
FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2006.
EICHENGREEN, Barry. A globalização do capital: uma história do sistema monetário internacional. São Paulo: Editora 34, 2000.
NICOLA, José de ; TERRA, Ernani. Práticas de Linguagem: leitura e produção de textos. São Paulo: Scipione, 2001.
ROBBINS, S.P. Administração: Mudanças e Perspectivas. São Paulo, Saraiva, 2001.
LEGISLAÇÃO E TRIBUTAÇÃO COMERCIAL – Carga Horária: 72 horas
Considerações Preliminares; Realidade Tributária do Brasil; Complexidade do sistema
tributário brasileiro; Princípios Gerais; Vigência, aplicação e interpretação da legislação
71
tributária; Obrigação tributária; Crédito tributário; Classificação dos tributos e suas
espécies; Regimes de Tributação das Pessoas Jurídicas; Simples Federal, Lucro Real, Lucro
Presumido e Lucro arbitrado; Enquadramento Tributário no âmbito Federal, Estadual e
Municipal; Imposto de Renda Pessoas Jurídicas; LALUR: forma de escrituração fiscal;
Dedutibilidade: regra geral; Despesas e custos indedutíveis: regra geral; Alíquota adicional
de Imposto de Renda; Contribuição Social Sobre Lucro; Incentivos Fiscais.
Bibliografia Básica:
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 32. ed. rev.
Atual. Ampli. São Paulo: Malheiros, 2011.
ALEXANDRE, Ricardo. Direito tributário: esquematizado.
5.ed.rev.atual. São Paulo: Método, 2011.
BRANCHIER, Alex Sander; TESOLIN, Juliana Daher Delfino. Direito e
legislação aplicada. 3. ed. rev. Atual. Curitiba: IBPEX, 2007.
Bibliografia Complementar:
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial: direito de
empresa.23.ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
ALMEIDA, João Batista de. A proteção jurídica do consumidor.
7.ed.rev.atual. São Paulo: Saraiva, 2009.
SANVICENTE, Antonio Zoratto. Administração Financeira. 3.ed. São
Paulo: Atlas, 2011.
FABRETTI, Laudiom Camargo. Contabilidade tributária e societária
para advogados: noções básicas de contabilidade, análise das
demonstrações contábeis, cálculo de impostos e contribuições
reestruturação societária. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
PEGAS, Paulo Henrique Barbosa. Manual de Contabilidade Tributária. 7.ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2011.
ANÁLISE DE CRÉDITO E COBRANÇA – Carga Horária: 36 horas
Política de crédito, fatores que influenciam a política de crédito: lucro potencial,
considerações legais e instrumentos de crédito, padrões de crédito e sistema das 5
condições de crédito, administração do recebíveis, escoragem de crédito. Financiamento a
curto prazo. Política de Cobrança. Descontos em dinheiro.
Bibliografia Básica:
SANVICENTE, Antonio Zoratto. Administração Financeira. 3.ed. São
Paulo: Atlas, 2011.
72
GITMAN, Lawrence L. Princípios da Administração Financeira, São Paulo.
Harbra, 1998.
SANVICENTE, Antonio Zoratto; SANTOS, Celso da Costa. Orçamento na
administração de empresas: planejamento e controle. São Paulo: Atlas, 2011.
Bibliografia Complementar:
MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanço: abordagem básica e
gerencial. São Paulo: Atlas.
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque
econômico-financeiro. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
CHIAVENATO, Idalberto. Visão e ação estratégica. São Paulo: Prentice Hall,
2002.
MAIA, Andréa do Socorro Rosa Silva. Inadimplência e recuperação de créditos.
2007. 65 f. Monografia (Especialização) – Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Londrina. Disponível em: <
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/13938/000649712.pdf?sequence=
1> Acesso em: 05.10.2011.
RENDE, Rômulo. Como elaborar um plano de cadastro, crédito e
cobrança. Belo Horizonte: SEBRAE, 2007. Disponível em: <
Http://201.2.114.147/bds/BDS.nsf/
6791375CF782DC23832573D90041DBD9/$File/NT0003748E.pdf>.
Acesso em: 04/09/2012.
GESTÃO DA QUALIDADE EM VENDAS E SERVIÇOS – Carga Horária: 36 horas
Qualidade e produtividade – Conceitos e referenciais básicos. Noção atual de qualidade.
Fatores que influenciam a produtividade. Indicadores de qualidade. Certificação de
qualidade. Qualidade e produtividade em serviços.
Bibliografia Básica:
OLIVEIRA, Otávio J. Gestão da qualidade: tópicos avançados. São Paulo : Cengage Learning, 2011.
MARSHALL JUNIOR, Isnard; CIERCO, Agliberto Alves; ROCHA, Alexandre V. Gestão da qualidade. 10.ed. Rio de Janeiro: FGV, 2010.
PALADINI, Edson P. Gestão da qualidade: teoria e prática. 2.ed. São Paulo : Atlas, 2011.
Bibliografia Complementar :
CAVALCANTI, M. O. Gestão estratégica de negócios. São Paulo: CENGAGE.
73
DUTRA, Joel Souza. (Org.). Gestão por competências: um modelo avançado para o gerenciamento de pessoas. São Paulo: Gente, 2001.
CHIAVENATO, Idalberto. Visão e ação estratégica. São Paulo: Prentice Hall,
2002.
CERTO, Samuel C.; et AL. Administração estratégica: planejamento e implementação de estratégias. São Paulo: Pearson, 2010.
PORTER, Michel E. Estratégia competitiva. 2. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
NEGÓCIOS ELETRÔNICOS – Carga Horária: 36 horas
Visão geral, conceitos, características do negócio eletrônico e do comercio eletrônico entre
organizações. Economia digital, Sociedade em Rede. Comércio Eletrônico do tipo B2C.
Marketing na Internet. Gestão do relacionamento com os clientes (e-CRM) Resposta
Eficiente ao Consumidor. Comércio Eletrônico do tipo B2B. Modelos de B2B. Modelos
centrados na Organização. E-Procurement. Leilão reverso. Comércio colaborativo. B2B
Marketplaces. Marketplaces horizontais e verticais. Gestão da cadeia de suprimentos (e-
SCM). Serviços B2B. Intranets e Portais corporativos. Sistemas de Pagamento Eletrônico.
Estratégia e implementação do negócio eletrônico e do comércio eletrônico. Aspectos
legais. Tendências. M-Commerce.
Bibliografia Básica:
COSTA, Gilberto Cezar Gutierrez da. Negócios eletrônicos. Curitiba: IBPEX,
2007.
DRUCKER, Peter. E-business e tecnologia. São Paulo: Publifolha, 2001.
CATALANI, Luciane; et al. E-commerce. 2.ed. Rio de Janeiro: FGV,2007.
Bibliografia Complementar:
VASCONCELLOS, Eduardo. Competitividade e negócios eletrônicos. São Paulo: Atlas, 2005.
LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Sistemas de informação gerenciais. 4.ed. Rio de Janeiro: Pearson Prentice Hall, 2007.
O`BRIEN, James A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da Internet. São Paulo: Saraiva, 2002.
RITA, Paulo; OLIVEIRA, Cristina. O marketing no negócio electrónico. Porto: SPI, 2006. Disponível em: < http://www.spi.pt/negocio_electronico/documentos/manuais_PDF/Manual_IV.pdf>. Acesso em: 04/09/2012.
ROMÃO, Flávio Alexandre Costa. E-business: estratégias e modelos. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa. 87.f. Dissertação (Mestrado) – Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação, Lisboa. Disponível em: <http://run.unl.pt/bitstream/10362/2657/1/TEGI0245.pdf>. Acesso em: 04.09.2012.
74
OPTATIVA – Carga Horária: 36 horas Disciplinas podem ser ofertadas conforme a necessidade e questões contemporâneas.
6. ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO
6.1. Regime Escolar
Todos os cursos de graduação da Faculdade União de Campo Mourão adotarão o regime
semestral. E o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial será ofertado seguindo
este regime.
6.2. Vagas anuais e turno de funcionamento
A Faculdade União de Campo Mourão solicita autorização de 100 vagas para o Curso
Superior de Tecnologia em Gestão Comercial. O curso funcionará com turmas de 50 alunos, no
turno noturno.
Atividades práticas, sempre que necessário, serão realizadas no turno diurno. As
orientações coletivas e individuais poderão ser realizadas no turno noturno, contudo, a parte
prática será realizada no diurno. Vale ressaltar que o Edital do Processo Seletivo, bem como os
materiais publicitários de divulgação do curso conterão esta informação.
6.3. Integralização do Curso
A duração mínima prevista para o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial é
de 05 semestres, ou 02 anos e meio, e duração máxima prevista de 08 semestres ou 04 anos. O
curso terá a duração de 1.642 horas aula, sendo 40 horas de Atividades Acadêmicas
Complementares e 1.602 horas envolvendo as diferentes disciplinas do curso.
6.4 - A Organização Acadêmica dos Cursos da Faculdade
6.4.1 - A Secretaria Acadêmica:
75
A organização, o registro, o acompanhamento, a guarda dos documentos e o controle da
vida acadêmica dos alunos da Faculdade estão a cargo da Secretaria Acadêmica da Instituição.
A Secretaria Acadêmica é um órgão suplementar de apoio às atividades acadêmicas,
cujas funções estão previstas no Regimento Interno da Faculdade. Hierarquicamente a Secretaria
Acadêmica é supervisionada pela Direção da Faculdade.
Da Secretaria Acadêmica emanam informações sobre toda a vida escolar do aluno,
referentes à matrícula, freqüência, transferência, trancamentos, aproveitamento de estudos bem
como o registro e a publicação de notas bimestrais, de exames e resultados finais. A
Secretária Acadêmica, através de protocolo próprio, é responsável pelo fluxo de documentos,
que são encaminhados aos Colegiados dos Cursos, e à Direção da Faculdade. Esse sistema de
controle permite que a equipe da Secretaria Acadêmica sempre saiba onde se encontram os
processos. Através de prazos determinados, os documentos retornam à Secretaria para que seus
resultados sejam cientificados aos interessados e procedidos os registros quando necessário.
O sistema de registro de matrículas, notas, freqüência, transferências e documentos
padronizados como, atestados, declarações, certidões, certificados e outros, é informatizado
permitindo rapidez e eficiência em sua elaboração.
As atribuições da Secretaria Acadêmica estão previstas em Regimento. É a Secretaria
Acadêmica que elabora os Diários de Classe de cada disciplina, orienta os docentes quanto ao
seu correto preenchimento e os arquiva após a conclusão do semestre letivo. A Secretaria
também mantém um arquivo de todos os Planos de Ensino do curso, disponíveis a professores e
alunos.
O atendimento aos acadêmicos é feito na própria secretaria por técnicos administrativos, de
segunda-feira à sexta-feira, no horário das aulas.
No início de cada semestre letivo, a Secretaria Acadêmica fica à disposição dos
Coordenadores dos Cursos para orientações aos acadêmicos calouros sob a forma de palestras
em salas de aula, em reuniões de Colegiados de Curso e em reuniões de Coordenadores de
Curso.
6.5. Outros mecanismos de auxílio ao Controle Acadêmico
76
Além da Secretaria Acadêmica a Faculdade adotará outros mecanismos que facilitam,
internamente, o controle acadêmico e orientam os alunos e também os professores, sobre o
funcionamento da vida acadêmica, tais como:
6.5.1. Manual do Acadêmico
É um documento contém as informações gerais da Instituição e as orientações necessárias
ao aluno sobre os procedimentos acadêmicos desde seu ingresso até a conclusão do curso.
Contém informações referentes à legislação do ensino superior vigente; instruções sobre o
funcionamento dos laboratórios e da Biblioteca, bem como as Diretrizes Disciplinares para
Discentes, aprovadas pelo Conselho de Ensino e Extensão.
Também constam do Manual do Acadêmico o quadro de servidores da Instituição e suas
funções administrativas e ou pedagógicas, informações sobre os cursos em funcionamento, sobre
cursos de Pós-Graduação e o organograma da Instituição.
O Manual do Acadêmico é disponibilizado aos alunos e professores na Secretaria
Acadêmica e na Internet.
6.5.2 - O Diário de Classe
É o caderno com a relação de alunos matriculados em cada disciplina, no qual são feitos
os registros diários das presenças e ausências dos alunos, os conteúdos programáticos
desenvolvidos em cada aula conforme os Planos de Ensino, os registros das notas bimestrais e
semestrais, dos resultados finais de “Aprovado” ou “Reprovado”.
Os Diários de Classe são confeccionados pela Secretaria Acadêmica, preenchidos pelos
professores das respectivas disciplinas, assinados por eles e guardados na Secretaria Acadêmica
para fins de confecção de Histórico Escolar e Diplomas de Conclusão de Curso. São documentos
comprobatórios da execução das disciplinas conforme planejamento e representam fonte de
pesquisa sobre a vida acadêmica dos cursos em função dos registros que contêm.
6.5.3 - O Projeto Pedagógico do Curso
Para integralização do Curso não são suficientes uma ordenada e disciplinada execução e
um exato cumprimento das formalidades técnicas, legais e burocráticas em relação ao ensino. O
aspecto mais relevante e significativo é a atuação dos docentes, tendo os Planos de Ensino como
77
o elemento norteador do trabalho pedagógico na formação de profissionais habilitados segundo a
concepção do Projeto Pedagógico do Curso.
O Projeto Pedagógico torna-se conhecido dos alunos nos encontros e reuniões que a
Coordenação do Curso realiza durante os semestres. O mesmo também pode ser encontrado no
acervo da biblioteca da Instituição, disponível para consulta por docentes e discentes.
Para o bom funcionamento da Faculdade é fundamental um trabalho articulado entre a
Secretaria Acadêmica, a Direção Geral, a Coordenação Pedagógica e a Coordenação de Curso
em relação a tudo o que diz respeito à legislação do ensino superior, afim de que o Controle
Acadêmico aconteça na forma da legislação vigente, do disposto no Regimento e nas demais
normas internas da Instituição.
7 - MECANISMOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
A Faculdade União de Campo Mourão visando garantir qualidade ao ensino,
disponibiliza aos acadêmicos uma estrutura física e de materiais condizentes para que a
qualidade efetivamente ocorra. Aliado a isso se preocupa, igualmente, com as questões
pedagógicas. Dentre estas se destaca: a avaliação da aprendizagem, a metodologia de ensino, a
relação teoria-prática no processo ensino-aprendizagem, as atividades acadêmicas
complementares, o trabalho de campo e a integração dos acadêmicos em atividades de extensão,
as oficinas de formação profissional, os seminários temáticos, dentre outros aspectos e
mecanismos importantes que, posteriormente, podem ser discutidos e implementados pelo
Colegiado do Curso.
7.1 - Avaliação da Aprendizagem
A avaliação da aprendizagem neste projeto é concebida como uma atividade pedagógica
que deve acompanhar todo o processo de ensino-aprendizagem, realimentando-o continuamente.
A avaliação alicerça-se na observação minuciosa e constante do processo, ensino-aprendizagem,
utilizando os mais variados instrumentos de aferição.
78
Nessa concepção, não se admite a possibilidade de fazer-se avaliação apenas através de
instrumentos de medida, as provas ou outra modalidade, seja qual for sua natureza, mas através
da observação de todas as atividades previstas no plano curricular do curso. No cumprimento
dessa tarefa, os professores podem utilizar-se de todos os meios adequados e legítimos para
aferir o crescimento do indivíduo durante o processo de ensino e aprendizagem. Entrementes, há
a necessidade de se documentar o desempenho dos alunos, do qual se fará registro.
As provas, nas modalidades em que se apresentarem, serão sempre um instrumento de
diagnóstico para fundamentar o ato da avaliação. O julgamento final do aluno, em termos de
aprendizagem e da consequente promoção, sempre da competência do professor, deve provir de
observações calcadas em instrumentos tecnicamente bem elaborados, para que reflitam a verdade
sobre a qual se há de comparar o rendimento real do aluno em função das competências
esperadas e descritas no Projeto Pedagógico do Curso.
Nesse aspecto, os instrumentos de medida da aprendizagem são circunstanciais; vale
dizer que o aluno não será reprovado ou promovido meramente em função de provas, mas em
função de seu desempenho no conjunto das atividades escolares previstas no currículo pleno do
curso. Para isso, serão permitidos todos os meios legítimos de sondagem do crescimento do
aluno relativamente à sua postura no ambiente em que se insere e a aquisição das competências e
das habilidades previstas no planejamento das disciplinas e das atividades.
Para fazer avaliações pedagogicamente consistentes, cada ação docente precisa, a priori,
estabelecer as competências a serem desenvolvidas e os objetivos serem alcançados, definidos na
fase do planejamento das disciplinas.
De qualquer forma, os instrumentos de avaliação assumem sempre a característica da
pesquisa, cujos dados serão elementos de tomada de decisão, em conjunto com todas as
observações realizadas durante o processo de ensino/aprendizagem. Por isso a avaliação é um
processo transparente, em que todas as partes envolvidas têm sua cota de participação definida
nesse mesmo processo, e se baseia em ações previamente programadas.
A instituição adota como formas regulares de avaliação os seguintes instrumentos de
verificação: provas escritas, dissertativas e objetivas; provas de arguição oral; trabalhos,
relatórios, ensaios; monografias; outros, a critério do professor, previstos no Plano de Ensino da
disciplina.
79
7.1.1. Aspectos Regimentais da Avaliação da Aprendizagem
O Regimento Interno prevê em relação a avaliação da aprendizagem os seguintes
aspectos:
Artigo 73. A verificação da aprendizagem é feita por disciplina, atividade ou módulo,
incidindo sobre a frequência e o aproveitamento.
Parágrafo único - Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,
demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por
banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus cursos e/ou disciplinas,
atividade ou módulo.
Artigo 74. A frequência às aulas e às demais atividades acadêmicas é obrigatória.
Artigo 75. A Diretoria, em articulação com a Coordenação de Curso e obedecendo as
normas emanadas do CONSEE pode atribuir frequência a acadêmicos que participem de eventos
técnico-científicos e artísticos, como conferencistas, debatedores ou ouvintes e/ou de outras
atividades de extensão, como integrantes, em caráter complementar, ao currículo pleno do curso
a que está vinculado.
§ 1º Essas atividades não podem exceder a dez por cento da carga horária total da
disciplina.
§ 2º Independentemente dos demais resultados alcançados, é considerado reprovado na
disciplina, o aluno que não obtenha frequência de, no mínimo, setenta e cinco por cento das aulas
e atividades ministradas.
§ 3º A verificação e o registro de frequência são de responsabilidade do professor e seu
controle, para efeito do parágrafo anterior, da Secretaria Acadêmica.
§ 4º É vedado o abono de faltas, admitindo-se apenas a compensação da ausência às aulas
mediante a atribuição de exercícios domiciliares, nos termos de regulamento e da legislação em
vigor.
Artigo 76. O aproveitamento de disciplina, atividade ou módulo é avaliado através de
acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados obtidos nas avaliações realizadas durante o
período letivo.
§ 1º Compete ao professor da disciplina elaborar e aplicar, ao longo do semestre, mais de
um dos instrumentos de avaliação indicados neste Regimento e no Projeto Pedagógico
Institucional.
80
§ 2º A nota da avaliação obtida pelo acadêmico deve ser oriunda de uma avaliação
contínua durante o bimestre, de acordo com o projeto pedagógico do curso.
Artigo 77. Os instrumentos de avaliação da aprendizagem, respeitado o projeto
pedagógico do curso, podem compreender:
I - prova escrita ou oral;
II - seminários;
III - trabalhos práticos;
IV - elaboração e defesa de projetos e monografias;
V - outros instrumentos de avaliação.
§ 1º É obrigatória a atribuição de notas bimestrais.
§ 2º É assegurado ao aluno, o direito de requerer a revisão de provas com a devida
fundamentação do recurso.
§ 3º O requerimento solicitando revisão deve ser protocolado no prazo de três dias úteis,
a contar da data da divulgação da nota da respectiva prova.
§ 4º Ao aluno que não comparecer às provas ou demais verificações de aprendizado ou ao
exame final é concedida outra oportunidade para realizá-los, desde que venha requerê-los, no
prazo de cinco dias úteis a contar da data de sua realização, e comprove:
I - impedimento legal;
II - motivo de doença, atestado por médico;
III - motivo de força maior com análise e deferimento da Coordenação de Curso.
Artigo 78. As notas bimestrais e de exame final são graduadas de zero a dez, permitida
apenas a fração de décimos.
Artigo 79. É considerado promovido por média o aluno que obtenha, em cada disciplina,
média das notas bimestrais igual ou superior a sete e freqüência mínima de setenta e cinco por
cento do total das aulas e demais atividades ministradas.
Artigo 80. Fica sujeito a exame final o aluno que obtenha, em qualquer disciplina, média
das notas bimestrais igual ou superior a quatro e inferior a sete, e freqüência mínima de setenta e
cinco por cento nas aulas e demais atividades acadêmicas.
Parágrafo único - O exame final é realizado conforme previsto no calendário acadêmico,
sempre ao final de cada período letivo.
81
Artigo 81. Quando o aluno realizar exame final, a média de aprovação resultante da
média aritmética entre a nota dessa prova e a média das notas bimestrais, deve ser, no mínimo,
igual a cinco.
Artigo 82. É permitida a matrícula em cada período letivo aos alunos que tenham obtido
aprovação nas disciplinas dos períodos anteriores, atendendo os critérios estabelecidos por
regulamentação própria, aprovada pelo CONSEE.
Artigo 83. Fica condicionado ao histórico, compatibilidade de horário do acadêmico, a
possibilidade de cursar várias disciplinas em diferentes períodos após análise do Colegiado de
urso e regulamentação própria emanada do CONSEE.
7.2 - A Relação Teoria-Prática
A organização curricular de cursos superiores corre risco de segmentação em dois pólos:
o teórico e o prático. O teórico desenvolvido na sala de aula valoriza os conhecimentos teóricos,
acadêmicos, atribuindo pouca importância para atividades práticas, como fundamental para o
processo de formação. O segundo valoriza a prática, a experimentação, os estágios,
desconsiderando a importância da dimensão teórica como base e fundamentação para seleção e
análise de atividades práticas. Esta postura revela, por um lado, uma compreensão aplicacionista
da teoria, e, por outro, uma visão ativista da prática. Como se os cursos de formação se
constituíssem de momentos de prescrição e análise e outros de execução.
Neste curso a perspectiva é de superar esta concepção, compreendendo a prática como
uma dimensão do conhecimento que está presente no processo de formação, nos momentos em
que se trabalha na reflexão sobre a atividade profissional como nos momentos em que se exercita
a atividade profissional. Por isso o princípio metodológico norteador é de que todo o fazer
implica uma reflexão e toda a reflexão implica uma prática, ainda que nem sempre esta se
materialize. E não se trata de explicitar qual dimensão deve ter prioridade ou deve ser o ponto de
partida na formação profissional, uma vez que no processo de construção de sua autonomia
intelectual o profissional deve saber, deve saber fazer e deve compreender aquilo que faz.
Desta forma, as atividades práticas desenvolvidas no interior do curso de Gestão de
Gestão Comercial não se constituem em atividades isoladas e desarticuladas. Elas são
compreendidas como momentos do processo de formação onde o aluno interage com o
82
conhecimento mediatizado pela realidade com situações que exigem que sejam colocados em
uso os conhecimentos até então construídos, ao mesmo tempo em que mobilizam outros, de
diferentes naturezas e oriundos de experiências diferentes e em diferentes tempos e espaços
curriculares.
Neste sentido, a grade curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial
propõe situações didático-pedagógicas nas quais os futuros profissionais articulam as dimensões
teoria e prática no interior das disciplinas.
7.3 - As Atividades Acadêmicas Complementares
Atividades acadêmicas complementares são aquelas, ofertadas ou não pela instituição,
que tem a finalidade de complementar a formação dos acadêmicos e ao mesmo tempo de
flexibilizar a grade curricular do curso, possibilitando a discussão de temas atuais, interessantes e
que não constam do ementário das disciplinas do curso. São consideradas atividades acadêmicas
complementares: a participação em eventos, de natureza diversa, dentro ou fora da instituição, a
participação em projetos de pesquisa ou de extensão, as oficinas e seminários previstos no curso,
entre outras atividades a juízo do Colegiado de Curso.
7.3.1 - Regulamento das Atividades Acadêmicas Complementares
Art. 1º É considerada atividade acadêmica complementar no Curso Superior de
Tecnologia em Gestão Comercial da Faculdade União de Campo Mourão aquela que atende aos
seguintes objetivos:
I - complementar a formação acadêmica, através de atividades não abrangidas pelas
disciplinas da grade curricular do curso;
II - possibilitar a participação do corpo discente em projetos de ensino e extensão.
Art. 2º As atividades acadêmicas complementares correspondem a 40 horas da carga
horária do curso.
Art. 3º O cumprimento de atividade acadêmica complementar se dá através da
participação em:
I - eventos;
83
II - cursos especiais;
III - projetos de extensão;
IV - projetos de ensino;
V - monitoria acadêmica;
VI - outras atividades, a juízo do Colegiado de Curso.
§ 1º São considerados eventos as atividades referentes a palestras, congressos, simpósios,
conferências, encontros e viagens de estudo.
§ 2º Cursos especiais são aqueles compatíveis com o projeto pedagógico do curso.
Art. 4º O estágio extracurricular é aceito como atividade acadêmica complementar,
mediante parecer favorável do Colegiado de Curso, sendo computada apenas parte da carga
horária do mesmo.
Art. 5º A atividade acadêmica complementar não pode ser aproveitada para a concessão
de dispensa de disciplinas integrantes do currículo do curso.
Art. 6º As atividades acadêmicas complementares podem ser organizadas:
I - pelo Colegiado de Curso;
II - por iniciativa de órgãos da Faculdade;
III - por outras instituições escolares, por empresas, por organizações sociais e por
entidades públicas.
Art. 7º Para o aluno que ingressa como portador de diploma de curso superior ou por
transferência, as disciplinas já cursadas e não aproveitadas podem ser consideradas, a critério do
Colegiado de Curso, para o cumprimento da carga horária das atividades acadêmicas
complementares.
Art. 8º As atividades acadêmicas complementares têm o seu aproveitamento escolar
registrado, desde que solicitado pelos alunos.
Art. 9º O controle das atividades acadêmicas complementares é feito em formulário
próprio pela Secretaria Acadêmica.
§ 1º O pedido de aproveitamento é dirigido ao Coordenador de Curso que faz a análise do
processo e emite parecer.
§ 2º A documentação das solicitações deferidas é encaminhada pelo Coordenador de
Curso à Secretaria Acadêmica para o registro no histórico escolar.
84
7.4 – A Orientação Metodológica
A orientação metodológica a ser dada ao curso compreende o aluno como agente ativo do
seu processo de formação. Nesse sentido serão realizadas aulas teóricas visando a compreensão
do conhecimento básico da área de gestão; aulas práticas, nas disciplinas que couber, buscando
através da observação e experimentação uma compreensão aprofundada do conhecimento e dos
fenômenos em estudo. Muitas vezes a organização curricular de cursos superiores dá-se de forma
segmentada em dois pólos: o teórico e o prático. O teórico, desenvolvido na sala de aula, valoriza
os conhecimentos teóricos, acadêmicos, atribuindo pouca importância para atividades práticas,
igualmente fundamentais para o processo de formação. O segundo valoriza a prática, a
experimentação, os estágios, desconsiderando a importância da dimensão teórica como base e
fundamentação para seleção e análise de atividades práticas e ações interventivas. Esta postura
revela, por um lado, uma compreensão aplicacionista da teoria, e, por outro, uma visão ativista
da prática. Como se os cursos de formação se constituíssem de momentos de prescrição e análise
e outros de execução.
Nos Cursos Superiores de Tecnologia a perspectiva é de superar esta concepção,
compreendendo a prática como uma dimensão do conhecimento que está presente no processo de
formação, nos momentos em que se trabalha na reflexão sobre a atividade profissional, bem
como nos momentos em que se exercita a atividade profissional. Por isso o princípio
metodológico norteador é de que todo o fazer implica uma reflexão e toda a reflexão implica
uma prática, ainda que nem sempre esta se materialize. E não se trata de explicitar qual dimensão
deve ter prioridade ou deve ser o ponto de partida na formação profissional, uma vez que no
processo de construção de sua autonomia intelectual o profissional deve saber, deve saber fazer
e deve compreender aquilo que faz.
Desta forma, as atividades práticas desenvolvidas no interior do Curso Superior de
Tecnologia em Gestão Comercial não se constituem em atividades isoladas e desarticuladas. Elas
são compreendidas como momentos do processo de formação onde o aluno interage com o
conhecimento mediatizado pela realidade com situações que exigem que sejam colocados em
uso os conhecimentos até então construídos, ao mesmo tempo em que mobilizam outros, de
diferentes naturezas e oriundos de experiências diferentes e em diferentes tempos e espaços
curriculares.
85
Neste sentido, a organização curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão
Comercial propõe situações didático-pedagógicas nas quais os futuros profissionais articulam as
dimensões teoria e prática, como no interior das disciplinas discutindo temáticas apoiadas em
exemplos de situações reais vivenciadas, nos seminários que poderão ser desenvolvidos, nas
oficinas de formação profissional, nos estágios curriculares, nas atividades acadêmicas
complementares, entre outros.
8. ATENÇÃO AO DISCENTE
A atenção ao discente na Faculdade União de Campo Mourão se manifestará em diversas
ações e programas, como os que seguem:
8.1. A Forma de Ingresso no Curso
A forma de ingresso no curso, ou seja, o processo seletivo ao Curso Superior de
Tecnologia em Gestão Comercial segue o disposto no Regimento, também empregado para os
demais cursos de graduação que a Instituição colocar em funcionamento. As disposições
regimentais no que tange ao processo seletivo são as abaixo explicitadas:
Artigo 55. O processo seletivo para ingresso nos cursos de graduação, aberto a
concluintes do ensino médio ou equivalente, visa classificá-los dentro do limite de vagas
oferecidas, respeitando os princípios da igualdade de oportunidades e de eqüidade de tratamento
na avaliação.
Parágrafo único - Os critérios, os procedimentos e normas de seleção e admissão de
candidatos adotados por esta instituição, levarão em conta a grade curricular do ensino médio.
Artigo 56. Para o ingresso inicial de acadêmicos é observada a legislação específica
sobre o assunto, vigente por ocasião da publicação do edital de processo seletivo.
§ 1º As vagas oferecidas para cada curso são as definidas nos Projetos Pedagógicos
dos Cursos e concedidas no ato de autorização dos mesmos, pelo órgão competente.
86
§ 2º As inscrições para o processo seletivo são abertas em edital, do qual constam os
cursos e habilitações oferecidos com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a relação das
provas, os critérios de classificação e demais informações úteis.
§ 3º Quando da inscrição ao processo seletivo, a Faculdade União de Campo Mourão
disponibiliza aos candidatos um catálogo com informações diversas sobre as condições de oferta
dos cursos, conforme determina a legislação.
Artigo 57. O processo seletivo é disciplinado pelo CONSEE e coordenado pelo
Diretor Geral, que pode contar para a sua realização, com meios externos à Faculdade União de
Campo Mourão.
Artigo 58. A classificação é realizada na forma estabelecida no edital de processo
seletivo.
§ 1º A classificação obtida é válida para matrícula no período letivo para o qual se
realiza o concurso, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado deixar de requerê-
la ou, em o fazendo, não apresentar a documentação regimental completa, dentro dos prazos
fixados.
§ 2º Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, podem ser recebidos alunos
transferidos de outras instituições, de outros cursos da própria instituição ou portadores de
diploma de graduação.
8.2. O Sistema de Matrículas
O sistema de matrículas dos acadêmicos aos cursos de graduação da Faculdade União de
Campo Mourão está previsto no Regimento nos seguintes artigos:
Artigo 59. A matrícula, ato formal de ingresso no curso e de vinculação à Faculdade
União de Campo Mourão, é realizada na Secretaria Acadêmica, dentro dos prazos estabelecidos
no calendário acadêmico ou em edital, instruído o requerimento com a seguinte documentação:
I - duas vias, sendo uma original, do histórico escolar do ensino médio ou
equivalente, completo;
II - duas cópias do diploma ou certificado de conclusão do ensino médio ou
equivalente,
87
III - uma cópia do documento de quitação com o serviço militar, ou do alistamento,
quando for o caso;
IV - uma cópia do título de eleitor, frente verso, e do comprovante de
comparecimento à última eleição;
V - uma cópia do comprovante de pagamento ou de isenção da taxa da matrícula e da
primeira mensalidade da anuidade escolar;
VI - duas cópias da certidão de Registro de Nascimento ou Casamento;
VII - duas cópias da cédula de identidade, frente e verso;
VIII - duas fotografias tamanho 3x4, recentes e iguais;
IX - Contrato de Prestação de Serviços Educacionais, fornecido pela instituição, em
duas vias.
§ 1º Os documentos a que se referem os incisos I e II, quando expedidos na forma de
um único documento, podem ser apresentados em apenas duas vias, frente e verso, sendo uma
original e uma cópia autenticada.
§ 2º No caso de diplomado em curso de graduação é exigido, em substituição aos
documentos de que tratam os incisos I e II do caput deste artigo:
I - duas cópias autenticadas, frente e verso, do diploma devidamente registrado;
II - duas cópias autenticadas do histórico escolar completo;
III - duas cópias do comprovante de revalidação do diploma, quando expedido por
instituição estrangeira.
§ 3º As duas vias do Contrato de Prestação de Serviços Educacionais devem ser
assinadas pelo aluno ou pelo responsável legal.
Artigo 60. É terminantemente vedada a matrícula sem a apresentação dos
comprovantes de conclusão do ensino médio ou equivalente, onde conste a aprovação em todas
as séries cursadas.
§ 1º O candidato de nacionalidade brasileira, cujos estudos tenham sido realizados no
exterior, deve apresentar ainda, no ato da matrícula, a declaração de equivalência de estudos, em
atendimento à documentação exigida nos incisos I e II do caput do artigo anterior na forma da
legislação vigente.
88
§ 2º O candidato de nacionalidade estrangeira deve apresentar cópia dos documentos
pessoais e duas cópias autenticadas de todos os documentos referentes à revalidação dos estudos
realizados no exterior na forma da legislação vigente.
Artigo 61. A matrícula é renovada semestralmente, nos prazos estabelecidos no
calendário acadêmico.
Parágrafo único - A não renovação da matrícula implica abandono do curso e
desligamento do aluno da Faculdade, observado o disposto no art. 59.
Artigo 62. É nula a matrícula efetuada com inobservância de qualquer das exigências,
prazos, condições ou restrições definidas neste Regimento e na legislação vigente.
Artigo 63. Depois de efetivada a matrícula, o aluno pode solicitar o seu
cancelamento, cabendo a Faculdade União de Campo Mourão a devolução de parte do
pagamento inicialmente realizado, observados os prazos e condições estabelecidos no Contrato
de Prestação de Serviços Educacionais, processando-se, de imediato.
Parágrafo único - A vaga gerada pelo que trata o caput deste artigo terá seu
preenchimento, através da reclassificação dos candidatos.
Artigo 64. É concedido trancamento de matrícula a fim de, interrompidos
temporariamente os estudos, permitir ao aluno a manutenção de sua vinculação à Faculdade
União de Campo Mourão e o direito à renovação de matrícula.
§ 1º O trancamento de matrícula é concedido por um prazo máximo de dois anos;
§ 2º Não são concedidos trancamentos imediatamente consecutivos que, em seu
conjunto, ultrapassem o tempo previsto no parágrafo anterior, nem trancamentos sucessivos não
consecutivos que, em seu conjunto ultrapassem três anos letivos.
§ 3º O trancamento de matrícula não pode ocorrer antes da conclusão do primeiro
semestre letivo.
§ 4º Os períodos em que a matrícula estiver trancada não são computados para fins de
verificação do prazo de integralização curricular.
§ 5º A renovação de matrícula trancada sujeita o aluno a adaptação curricular, a
critério do Colegiado de Curso.
Artigo 65. Perde o direito à vaga o aluno que incorrer em pelo menos uma das
seguintes alternativas:
I - deixar de regularizar formalmente o seu afastamento;
89
II - deixar de efetuar a matrícula no período regulamentar;
III - solicitar o cancelamento de sua matrícula;
IV - sofrer penalidade que implique desligamento da instituição.
8.3. A Monitoria Acadêmica
O programa de Monitoria Acadêmica visa oportunizar aos discentes possibilidades de
aperfeiçoamento pessoal e em alguns casos, até profissional, em especial no que tange à extensão
e ao ensino. As finalidades, organização e funcionamento da monitoria acadêmica estão
expressas em regulamento próprio, conforme segue
8.3.1. Regulamento de Monitoria Acadêmica
Art. 1º A monitoria é atividade auxiliar de ensino ou de extensão desenvolvida por alunos
dos cursos de graduação, sob a supervisão direta de um membro do corpo docente da Instituição.
Art. 2º A atividade de monitoria visa atender aos seguintes objetivos:
I - proporcionar aos alunos oportunidade de aperfeiçoamento didático ou profissional que
os oriente para o ingresso na carreira docente, de nível superior, ou de pesquisador;
II - propiciar ao corpo discente meios efetivos de apreensão e produção do conhecimento;
III - oportunizar formas de participação no processo educacional da Faculdade;
IV - proporcionar ao corpo docente da Instituição a assistência de colaboradores
qualificados para o melhor rendimento técnico, científico e pedagógico das aulas e demais
trabalhos acadêmicos.
Art. 3º A atividade de monitoria, nos cursos de graduação da Faculdade é exercida por
aluno regularmente matriculado, durante período letivo determinado, de acordo com as normas
contidas neste Regulamento.
Art. 4º Para a consecução dos objetivos a que se refere o art. 2º, o Programa de Monitoria
conta com:
I - acadêmico-monitor aprovado na disciplina pretendida e selecionado pelo Colegiado do
respectivo curso;
90
II - professor-orientador, designado pelo Coordenador do Curso dentre os docentes que
ministram a disciplina.
Art. 5º O Colegiado do Curso define, semestralmente, as disciplinas que necessitam de
monitoria, mediante inscrição do professor, e solicita a sua inserção no Programa de Monitoria.
Art. 6º As vagas semestrais para o Programa de Monitoria são fixadas pela Direção da
Faculdade e pelo Coordenador da Coordenação de Pesquisa, Extensão e Responsabilidade Social
– CPERS, mediante solicitação dos colegiados de curso.
Parágrafo único - O Conselho de Ensino e Extensão fixa semestralmente o número de
bolsas para o Programa de Monitoria.
Art. 7º As vagas para o exercício da monitoria são divulgadas pela CPERS, por meio de
edital, em que vai constar:
I - as disciplinas ofertadas e o correspondente número de horas;
II - o número de vagas por disciplina;
III - o período e horários para inscrição;
IV - a forma e o conteúdo da seleção;
V - a documentação necessária;
VI - os critérios de aceitação.
Parágrafo único. Cabe ao Coordenador da CPERS realizar a distribuição das vagas de
monitoria aprovadas.
Art. 8º São atribuições do monitor:
I - auxiliar os demais alunos no processo de ensino-aprendizagem;
II - propiciar aos alunos, em regime de dependência, condições para a realização das
verificações da aprendizagem, de acordo com orientação do professor da disciplina;
III - executar tarefas voltadas para o ensino ou a pesquisa;
IV - programar as atividades de monitoria, juntamente com o professor-orientador;
V - efetuar o controle das atividades desenvolvidas, visando à elaboração do relatório
final a ser submetido ao professor-orientador até a data dos exames finais;
VI - auxiliar professores e alunos no desenvolvimento de atividades teóricas ou práticas,
de acordo com o nível de conhecimento e experiência na respectiva disciplina;
VII - cumprir os horários estabelecidos.
§ 1º. É vedado ao monitor:
91
I - ministrar aulas na Faculdade ou substituir o professor-orientador;
II - aplicar verificações de aprendizagem;
III - assumir outras tarefas ou obrigações próprias e exclusivas de docentes ou de
funcionários da Instituição;
IV - acumular monitorias.
§ 2º. O exercício da função de monitor não constitui cargo e nem gera vínculo
empregatício de qualquer natureza com a Faculdade.
§ 3º. As atividades de monitor não podem coincidir ou prejudicar o horário das atividades
acadêmicas a que estiver obrigado como discente.
Art. 9º São atribuições do professor-orientador:
I – estabelecer a forma de seleção de monitores;
II – programar, juntamente com o monitor selecionado, as atividades da monitoria,
estabelecendo um plano para a disciplina a ser atendida, contemplando o acompanhamento dos
alunos em regime de dependência;
III – orientar o monitor quanto à metodologia a ser utilizada no atendimento aos alunos
da respectiva disciplina;
IV – organizar, com o monitor, o horário comum de trabalho que garanta o exercício
efetivo das atividades previstas;
V – acompanhar e orientar o monitor na execução das atividades, discutindo questões
teóricas e práticas e fornecendo os subsídios necessários à sua atuação;
VI – avaliar o desempenho do monitor e controlar sua frequência para fins de percepção
da bolsa-monitoria;
VII – elaborar relatório final a ser submetido à aprovação do Colegiado de Curso.
Art. 10 Os resultados das atividades de monitoria, após aprovação do Colegiado de
Curso, são encaminhados ao Coordenador da CPERS para avaliação final e institucional do
programa.
Art. 11 A seleção dos monitores é realizada, semestralmente, pelos colegiados de curso,
mediante avaliações específicas, de acordo com as disciplinas e atividades que constituam objeto
da monitoria.
92
Art. 12 A avaliação é realizada na forma de teste de seleção por comissão constituída por
três docentes, sob a presidência do professor-orientador da monitoria, da qual conste
necessariamente:
I – entrevista;
II – análise do histórico escolar do candidato;
III – prova escrita ou prática, a critério do respectivo professor-orientador e Colegiado do
Curso.
§ 1º - Podem ser constituídas tantas quantas comissões forem necessárias ao cumprimento
do processo de seleção.
§ 2º - Cabe ao Coordenador de Curso supervisionar as avaliações realizadas.
Art. 13 A habilitação e a classificação dos candidatos obedecem aos seguintes
procedimentos:
I – os examinadores atribuem grau a cada um dos itens constantes do teste de seleção, nos
termos do art. 12, computando-se em seguida a média aritmética;
II – é considerado habilitado o candidato que obtiver média aritmética global igual ou
superior a sete, numa escala de zero a dez;
III – os candidatos habilitados são classificados em ordem decrescente, pela média
aritmética dos graus atribuídos pelos três examinadores;
IV – ocorrendo empate, é indicado para a função o candidato que obtiver a maior nota na
prova de entrevista e de análise do histórico-escolar;
V – persistindo o empate, é indicado para a função o candidato que obtiver a maior nota,
pela ordem, na prova escrita ou na prova prática, conforme estas forem aplicadas.
Art. 14 A monitoria é exercida em regime de no máximo doze horas semanais, de acordo
com o plano estabelecido pelo Colegiado do Curso, podendo ocorrer ampliação da carga horária,
mediante justificativa que comprove a necessidade.
§ 1º - O acadêmico selecionado para o Programa de Monitoria firma com a Faculdade um
termo de compromisso correspondente ao período e às atividades a serem desenvolvidas.
§ 2º - O monitor faz jus a uma bolsa-monitoria, estabelecida pelo Conselho de Ensino e
Extensão na forma de desconto sobre o valor da mensalidade, proporcional ao número de horas
empregadas na atividade.
93
§ 3º - O acadêmico-monitor pode ser reconduzido, por uma única vez, na mesma
disciplina.
Art. 15 A suspensão da atividade do monitor ocorre nas seguintes situações:
I - por iniciativa própria, mediante requerimento dirigido ao Coordenador de Curso;
II - por iniciativa do professor-orientador, mediante justificativa ao Colegiado de Curso.
III- conclusão, trancamento ou abandono do curso;
IV- pelo não cumprimento do convencionado, a pedido do professor-orientador.
Parágrafo único. Uma vez aprovada a suspensão da atividade de monitoria, fica
automaticamente cancelado o termo de compromisso entre o aluno e a Instituição, podendo o
Coordenador do Curso, neste caso, solicitar a substituição do monitor.
Art. 16 Em caso de vacância, a substituição do monitor deve ser feita por aproveitamento
dos demais habilitados em seleção já efetuada, obedecida a ordem de classificação, ou através de
nova seleção, quando não houver outros classificados.
Art. 17 Em caso de impedimento do professor-orientador, o Coordenador do Curso indica
outro docente para completar o programa iniciado.
Art. 18. O certificado de monitoria é expedido pela Secretaria Acadêmica, com base no
relatório aprovado pelo CPERS e Colegiado do Curso, desde que o aluno tenha cumprido
integralmente suas obrigações.
Parágrafo único. O certificado é reconhecido como título para ingresso no quadro
docente da Instituição.
Art. 19 A Direção da Faculdade e a CPERS sempre que necessário, pode expedir normas
administrativas e instruções, visando à operacionalização e à uniformização de procedimentos.
Art. 20 O monitor deve assinar Termo de Compromisso de Monitoria, vinculado à
solicitação de monitoria.
Art. 21 Os períodos para solicitação de monitoria, a publicação do Edital e realização dos
testes seletivos são previstos em Calendário Acadêmico.
Art. 23 Os casos omissos neste regulamento são resolvidos pela CPERS e, em última
instância, pela Direção da Instituição.
8.3.2. Formas de Execução da Monitoria
94
A Monitoria Acadêmica na Faculdade União de Campo Mourão possui procedimentos
definidos e aprovados pelo CONSEE, conforme ANEXO I, do Projeto Pedagógico do curso. As
ações de monitoria acadêmica em execução podem ser analisadas no documento RELATOS DA
MONITORIA ACADÊMICA.
8.4 - O Atendimento ao Estudante
O apoio pedagógico ao discente e a orientação acadêmica no que diz respeito a sua vida
escolar e a sua aprendizagem são preocupações centrais desta instituição, uma vez que o
bom desempenho, a aprendizagem significativa e a profissionalização do acadêmico figuram
entre as metas institucionais. Por isso, além dos recursos e mecanismos usuais para o
desenvolvimento das aulas, a Faculdade colocará à disposição dos acadêmicos profissionais
específicos para auxiliá-los em possíveis dificuldades referentes à vida acadêmica e à
aprendizagem.
O Atendimento ao Estudante atuará em duas dimensões: no atendimento propriamente
dito que entre outros objetivos buscará orientar ou encaminhar para análise ou parecer técnico, os
assuntos da vida acadêmica do aluno que sejam problemas ou necessidades relacionados à
providências legais, acadêmicas, financeiras ou de expediente. Esta função será cumprida pelo
profissional que ocupará o cargo na Coordenação Pedagógica da Instituição.
A outra dimensão de atuação do atendimento ao estudante colocará à disposição do
acadêmico atendimento psicopedagógico, com orientações e encaminhamentos de situações de
acadêmicos com dificuldades de aprendizagem.
O atendimento ao estudante no que se refere ao aspecto psicopedagógico cumprirá as
seguintes finalidades:
I - Elaborar e implementar ações concretas que visam atender, orientar ou encaminhar
para tratamento ou parecer técnico, os assuntos da vida acadêmica do aluno que sejam problemas
ou necessidades relacionados a alguma providência legal, acadêmica, financeira ou de
expediente;
II - Estabelecer o intercâmbio entre a comunidade universitária e as atividades de ensino,
pesquisa e extensão;
95
III - Prestar apoio aos acadêmicos, através de projetos e programas, a fim de atender as
necessidades e interesses que surgem na vida acadêmica;
IV - Fornecer ao aluno de graduação e pós-graduação, informações gerais sobre a
instituição;
V - Divulgar ao aluno informações quanto às vagas ofertadas para trabalho e para
concurso no mercado de trabalho;
VI - Acolher críticas e sugestões, dando o encaminhamento devido a cada questão;
VII - Reduzir a evasão, trancamentos e transferências de alunos, através de estratégias,
estimulando a permanência do aluno na Instituição;
VIII - Promover orientação vocacional e profissional aos alunos da Instituição;
IX - Ofertar atendimento psicopedagógico à comunidade acadêmica;
X - Organizar e atualizar o Manual do Acadêmico com informações sobre a Instituição e
os cursos ofertados;
XI - Realizar atividades culturais, desportivas, visando à ocupação saudável do tempo
livre dos alunos;
XII - Promover atividades festivas, objetivando a ambientação dos acadêmicos e o
envolvimento dos egressos;
XIII - Implantar projetos para a promoção sócio-cultural dos acadêmicos; e,
XIV - Fornecer serviços on-line ao aluno.
8.4.1 - O Apoio a Educação Especial
A Instituição também disponibilizará o apoio necessário aos acadêmicos portadores de
necessidades educativas especiais. A proposição é de orientar também docentes em relação à sua
atuação profissional com alunos especiais. Os profissionais envolvidos e a sua forma de atuação
vão depender das demandas que a instituição tiver neste campo. As finalidades principais da
prestação deste serviço são:
I- Apresentar aos alunos a estrutura física e humana da Faculdade;
II- Proporcionar as condições físicas necessárias para acessibilidade aos diversos
espaços e departamentos de uso do aluno;
96
III- Fornecer, à comunidade acadêmica orientações básicas para o trato com o aluno
portador de necessidades especiais;
IV- Discutir estratégias e atitudes pedagógicas coerentes para o atendimento ao aluno
portador de necessidades educativas especiais;
V- Proporcionar cursos de apoio, aos professores e técnicos administrativos, que
atuam com os portadores de necessidades especiais, através de orientações básicas sobre a
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.
8.5 - Mecanismos de Nivelamento
A Faculdade União de Campo Mourão desenvolverá ações voltadas para a recuperação
das deficiências de formação do iniciante, uma vez que as dificuldades de aprendizagem
normalmente são decorrentes da falta de base dos alunos. Os problemas que esta realidade trás
para o desenvolvimento das atividades de ensino e aprendizagem, são temas sempre presentes
em todas as instituições de ensino superior no país.
É elevado o número de alunos que ingressam nos Cursos Superiores apresentando sérias
dificuldades de aprendizagem dos conteúdos propostos nos programas curriculares das
disciplinas. As dificuldades vão desde a inexistência de conhecimentos nas disciplinas que
estruturam a aprendizagem no ensino superior tais como: Língua Portuguesa, Matemática,
Estatística, Biologia, Química, Física, Informática Básica e conhecimentos gerais. São sérias as
dificuldades de leitura, interpretação e produção de textos, habilidades importantes para o bom
desempenho no ensino superior.
Esta realidade desafia as instituições de ensino superior a elaborar alternativas que criem
as condições para que os alunos possam acompanhar as atividades propostas e desenvolver as
habilidades e competências necessárias para o exercício da futura profissão, sem prejuízo no
tempo de conclusão do curso e com o maior aproveitamento do processo de ensino e
aprendizagem.
Assim sendo, esta instituição propõe o desenvolvimento de programas de nivelamento,
nas áreas onde a necessidade mais se evidenciar. Estes programas, nada mais são do possibilitar
que o aluno estude aqueles conteúdos que ele desconhece e que são muito importantes para as
97
aprendizagens que ele necessita fazer no ensino superior. Além desta possibilidade as
dificuldades e deficiências dos acadêmicos no inicio do curso são tratadas no processo ensino e
aprendizagem de diversas formas: os docentes são orientados a dedicar mais atenção aos
acadêmicos que manifestam dificuldades. Cada professor, ao diagnosticar os níveis de leitura,
compreensão, interpretação de textos, bem como os níveis de elaboração do texto escrito, da
oralidade e dos conhecimentos matemáticos, deverá orientar individualmente os acadêmicos,
sugerindo medidas de superação de suas dificuldades e acompanhar as mudanças que os mesmos
vão demonstrando nas dificuldades e deficiências percebidas. A avaliação é processual,
formativa e contínua e considera os tempos e níveis de aprendizagem de cada aluno.
A parte interessante e relevante deste processo é a auto-consciência que o aluno adquire
das suas dificuldades e das formas de superação.
8.6 - A Ouvidoria
A Faculdade União de Campo Mourão implementará o serviço de Ouvidoria, que
direcionará seu atendimento a dois tipos de usuários: externo e interno. O usuário externo é todo
indivíduo, grupo ou entidade pública ou privada, que demanda ou possa vir a demandar dos
serviços oferecidos pela Instituição e seus parceiros. O usuário interno é o aluno, o funcionário e
o professor da Faculdade União de Campo Mourão.
O Ouvidor atua segundo o Código de Ética, pautando seu trabalho pela legalidade,
legitimidade, imparcialidade, moralidade, probidade e publicidade. Sempre dando retorno ao seu
usuário.
9- POLÍTICAS INSTITUCIONAIS PARA O CORPO DOCENTE
9.1 - Plano de Carreira Docente
As diretrizes para fixação da política de pessoal docente da Faculdade União de Campo
Mourão estão expressas no seu PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional.
98
O Plano de Carreira Docente prevê a progressão vertical por ascensão de categoria
funcional, baseada na titulação do docente: doutorado, mestrado e especialização, e a progressão
horizontal por mudança progressiva de referência, mediante avaliação de desempenho que
valoriza a qualificação e produção acadêmica do professor, conforme pode ser observado na
proposta a seguir:
CAPITULO I – FINALIDADES
Art. 1º - O presente Plano de Carreira Docente apresenta as diretrizes para fixação da
política de pessoal docente da Faculdade União de Campo Mourão estão expressas no Plano de
Desenvolvimento Institucional - PDI – 2009/2013, aprovado pelo seu Conselho de Ensino e
Extensão e pela mantenedora.
Art. 2º - São fins deste Plano:
I – Orientar o ingresso, a promoção e o regulamento de trabalho e de atividades do corpo
docente;
II – Possibilitar o recrutamento de profissionais competentes
III – Contribuir para o aprimoramento pessoal e profissional dos docentes de modo a
assegurar pessoal qualificado;
IV – Estimular o docente ao exercício eficaz das funções;
V – Promover o crescimento funcional do docente.
CAPITULO II - ATIVIDADES
Art. 3º - As atividades de magistério, próprias do corpo docente no ensino superior são
definidas como:
I – As atividades de aulas: as aulas curriculares ministradas nos cursos de graduação,
extensão e pesquisa;
II – A hora-atividade: entende-se essa, para correção de provas, de trabalhos, preparação
de aulas, pesquisas, desenvolvimento de projetos, orientação de produção cientifica.
III - Atividades Extra-Aulas: entende-se como tal: seminários internos, reuniões de
planejamento, supervisão e coordenação, desde que fora do seu horário normal de trabalho,
99
ressalvadas as atividades para as quais já existia remuneração prevista por força do contrato de
trabalho, previsto no calendário anual.
CAPITULO III - CORPO DOCENTE
Art. 4º - O corpo docente é constituído por:
I – Docentes integrantes do Plano de Carreira;
II – Docentes visitantes e colaboradores.
Parágrafo Único – Podem ser contratados docentes visitantes e colaboradores, em caráter
de substituição eventual ou para o desenvolvimento de programas especiais de ensino, pesquisa e
extensão.
Art. 5º - A contratação do docente visitante ou colaborador será feita nos termos das
exigências análogas explicitadas neste plano.
CAPITULO IV - CATEGORIAS E DO INGRESSO
Art. 6º - O Plano de Carreira Docente está hierarquizado em 3 (três) categorias
funcionais:
I – Professor Especialista - referência A, B e C;
II – Professor Mestre - referência A, B e C;
III – Professor Doutor - referência A, B e C;
Parágrafo Único – O professor graduado será contrato sem nível, porém terá que se
comprometer a cursar pós-graduação.
Art. 7º - Para as categorias de Professor Especialista, Mestre e Doutor, são exigidos, além
do diploma de curso superior na área de conhecimento onde irá atuar, os seguintes requisitos:
I – Professor Especialista: Ser portador do título de especialista na área que irá atuar;
II – Professor Mestre: Possuir o título de Mestre na área correspondente;
III – Professor Doutor: Possuir o título de doutor.
Parágrafo único – Somente serão considerados válidos os diplomas e certificados que se
encontrem devidamente registrados pelos órgãos competentes.
Art. 8º - A admissão dos docentes faz-se mediante Processo de Seleção, através de exame
de títulos, apresentação de aula didática, avaliada por uma Banca Examinadora e entrevista.
100
§ 1º - A abertura do processo de seleção ocorre quando há solicitação de preenchimento
de vagas pelos coordenadores de cursos, autorizadas por ato da Direção e do regulamento do
processo de seleção.
§ 2º - A contratação ou dispensa do docente, nos termos da lei em vigor, é de
competência da entidade mantenedora, após parecer do Diretor Geral da Faculdade.
§ 3º - A Ficha Docente é o documento oficial e interno de controle da movimentação
docente, onde estão definidas as horas/aula e/ou hora extra/aulas do docente, sua quantificação e
local (is) de atuação.
§ 4º - A partir do primeiro dia do mês subseqüente à aprovação de reenquadramento
funcional pela Entidade Mantenedora, o docente fará jus ao recebimento dos novos valores
referentes à sua categoria funcional, nos termos do despacho de deferimento da solicitação.
CAPITULO V - REGIME DE TRABALHO
Art. 9º - O docente integrante do Plano de Carreira fica sujeito a um dos seguintes
regimes de trabalho em tempo integral, parcial ou de horista:
I – Regime em Tempo integral, contratados com 40 horas semanais de trabalho, em aulas
e/ou outras atividades extra/aulas, nos critérios determinados pela Direção, nelas reservado horas
semanais destinadas a estudos, pesquisa, trabalho de extensão, gestão, planejamento, avaliação e
orientação de alunos.
II – Regime em Tempo Parcial, contratados com 12 ou mais horas semanais de trabalho,
nelas reservado o tempo para estudos, planejamento, avaliação e orientação de alunos.
III – Regime Horista, contratados exclusivamente para ministrar horas-aula.
CAPITULO VI - VALORES E VANTAGENS
Art. 10 - Os docentes integrantes do Plano de Carreira Docente são remunerados segundo
a categoria funcional, conforme os valores expressos na tabela salarial, aprovada e atualizada
periodicamente de acordo com a legislação (Convenção Coletiva de Trabalho).
Art. 11 - Gratuidade de ensino da graduação – sem que o benefício integre a
remuneração, para efeitos trabalhistas ou previdenciários, os docentes, obterão de seu
empregador, conforme Convenção Coletiva vigente.
101
§ 1º - O beneficio será concedido no próprio estabelecimento de ensino em que o
empregado realize seu trabalho.
§ 2º - Os referidos descontos serão concedidos para os dependentes de seus empregados.
Parágrafo único: compreende os dependentes: pais, filhos, irmãos, cônjuge.
Art. 12 - Gratuidade do ensino de pós-graduação: sem que o benefício integre a
remuneração, para efeitos trabalhistas ou previdenciários, os docentes, obterão de seu
empregador, o seguinte desconto na anuidade escolar:
I – Para o docente – 50% (vinte por cento) de desconto;
Art. 13 - Contribuindo para o aprimoramento pessoal e profissional do docente a União
de Campo Mourão oferece Cursos de Formação Continuada em duas etapas, no inicio de cada
período letivo.
Parágrafo Único - Incentivando a participação docente em congressos, seminários e
eventos congêneres, para atualização, publicação de trabalhos científicos ou intelectuais, de
interesse institucional, desde que apresente projeto com antecedência.
CAPITULO VII - DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 14º - Para o enquadramento neste Plano de Carreira Docente, é exigida uma das
seguintes condições do docente:
I – Estar contratado como docente no exercício de suas funções;
II – Vir a ser contratado, não em caráter temporário.
Art. 15º - A Faculdade União de Campo Mourão incentivará, dentro de seus limites
orçamentários, com bolsas-auxílio, a participação docente em congressos, seminários e eventos
congêneres, para publicação de trabalhos científicos ou intelectuais de interesse institucional,
conforme o Anexo I e II.
Art. 16º - Este Plano de Carreira Docente poderá ser reformulado mediante proposta da
Direção, aprovada pelo Conselho Superior e parecer favorável da Mantenedora.
Art. 17º - Este Plano entrar em vigor, após sua aprovação pelo Conselho de Ensino e
Extensão e pela Mantenedora.
102
ANEXO I – Produção Científica e Cultural - Plano de Carreira
ITENS PUBLICAÇÕES PONTOS
1 LIVROS EDITADOS
1.1 Autor ou co-autor 40
2 ARTIGOS OU CAPÍTULOS DE LIVROS
2.2 Artigos publicados em periódicos especializados 15
2.2 Traduções de artigos científicos, técnicos ou capítulos de livros estrangeiros 05
2.3 Trabalho escrito apresentado em congressos, encontros científicos, seminários ou
eventos em nome da IES e na área de sua especificidade 10
2.4 Colaboração em livros, como autor de parte de publicação (capítulos e volumes) 10
3 OUTRAS PUBLICAÇÕES
3.1 Apostila ou compêndio de notas de aulas inéditos, quanto de finalidade didático-
pedagógica para uso na instituição 10
3.2 Palestras e conferências proferidas em nome da instituição conforme escrita resenha 02
3.3 Trabalhos publicados ou monografias escritos/produzidos como conclusão de projetos
de pesquisa 10
3.4 Dissertação de Mestrado 25
3.5 Tese de doutorado 45
ANEXO II – Referências do Plano de Carreira
CATEGORIAS REFERÊNCIAS
A B C
ESPECIALISTA 40 80 120
MESTRE 50 100 210
DOUTOR 70 140 260
9.2 - Plano de Capacitação Docente
Os cursos e ações de capacitação continuada visam apoiar e incentivar os docentes a
buscar a sua qualificação profissional. As ações de capacitação continuada prevêem a
participação em cursos de pós-graduação lato e stricto sensu e em atividades de natureza
acadêmica como: seminários, congressos, eventos técnicos e científicos, produção e publicação
de trabalhos acadêmicos.
A instituição ofertará todos os anos atividades de formação de caráter pedagógico,
visando instrumentalizar os docentes para as ações de ensino, bem como despertar o
desenvolvimento de competências para os relacionamentos interpessoais dos participantes e
contribuir para melhorar a atuação didática e pedagógica dos professores junto aos alunos. A
instituição também poderá ofertar cursos de especialização Lato Sensu, entre eles o de
Metodologia do Ensino Superior para atender as necessidades de qualificação do seu corpo
docente.
103
9.2.1. Ações de Capacitação Docente Desenvolvidas pela IES
As ações de capacitação dos docentes da Faculdade União de Campo Mourão estão
relatadas no documento: RELATOS DA CAPACITAÇÃO DOCENTE, sob a supervisão da
Coordenação Pedagógica da Faculdade.
9.3 - Ações de Apoio Pedagógico aos Docentes
O apoio didático-pedagógico aos docentes da Faculdade se efetiva de diversas formas: no
contato permanente, quase diário, com a Coordenação do Curso, no relacionamento, quando
necessário, com a Coordenação Pedagógica da Instituição, pela interação com os setores internos
de apoio a docentes e discentes como: a Biblioteca, Secretaria Acadêmica, Secretaria
Administrativa, Setor de Audiovisuais e Laboratórios.
Há também um conjunto de orientações escritas que auxiliam o desempenho da ação
docente, são o Regulamento de Estágio Supervisionado, Regulamento do Trabalho de Conclusão
de Curso e outras resoluções internas que contêm um conjunto de orientações que facilitam e
deixam mais claros os mecanismos de funcionamento do ensino de graduação.
9.3.1 - A atuação da Coordenação do Curso
As atribuições e o relacionamento da Coordenação do Curso com os docentes se dá em
base ao previsto no Regimento Interno, normalmente se realiza em reuniões. Contudo, também
ocorrem orientações informais, sempre que o docente sentir necessidade. A Coordenação do
Curso permanece na Instituição nos horários de funcionamento do curso, supervisionando a
realização das atividades e encaminhando questões relativas às necessidades dos docentes.
9.3.2 - A atuação da Coordenação Pedagógica
A Coordenação Pedagógica é responsável pela assessoria didático-pedagógica aos
docentes e discentes.
Suas atribuições regimentais são:
Artigo 18. A Coordenação Pedagógica é o órgão de apoio à Diretoria encarregado de
acompanhar e supervisionar a execução do projeto pedagógico da Instituição, atuando junto aos
discentes e docentes dos cursos oferecidos pela Faculdade União de Campo Mourão.
104
Artigo 19. A Coordenação Pedagógica é exercida por um Coordenador designado pelo
Diretor Geral, com base nas seguintes atribuições:
I - acompanhar a efetivação do projeto pedagógico da instituição, zelando pela
qualidade de ensino;
II - supervisionar as atividades educativas promovidas pela instituição;
III - promover ações de estímulo, apoio e atualização do corpo docente no campo
didático-pedagógico;
IV - apoiar o corpo discente em questões relacionadas ao aproveitamento escolar e à
inserção no meio acadêmico;
V - auxiliar no processo de avaliação institucional e, de modo particular, na avaliação dos
docentes e na atualização dos currículos dos cursos oferecidos;
VI - planejar e promover formas de intercâmbio da Faculdade União de Campo Mourão
com instituições do ensino médio e superior, entidades culturais, científicas, organizações
governamentais e não-governamentais, nacionais e estrangeiras;
VIII - coordenar, acompanhar a organização, realização dos processos seletivos de
docentes, realizados pela Faculdade União de Campo Mourão;
IX - acompanhar os processos de implantação, avaliação e reconhecimento de cursos;
X - apoiar a orientação, supervisão e execução dos estágios curriculares, visando a
relação teoria-prática na formação dos profissionais egressos da Faculdade União de Campo
Mourão;
XI - assessorar pedagogicamente os Coordenadores de Curso, de Extensão ou outros;
XII - recepcionar e orientar pedagogicamente os novos docentes da Faculdade União de
Campo Mourão;
XIII - participar do processo de implantação da educação à distância da Faculdade União
de Campo Mourão;
XIV - orientar a elaboração do Manual do Acadêmico;
XV - possibilitar ao acadêmico o apoio psicopedagógico, sempre que necessário;
XVI - preparar a comunidade acadêmica para receber e bem conviver com o aluno e/ou
técnico-administrativo portador de necessidades especiais,
105
XVII - implementar ações, estratégias e atitudes pedagógicas coerentes com o
atendimento do aluno portador de necessidades educativas especiais;
XVIII - orientar os coordenadores de curso na elaboração do planejamento e relatório das
atividades desenvolvidas no curso;
XIX - exercer outras atividades correlatas ou que lhe sejam atribuídas pelo Diretor Geral.
9.3.3 - Projeto Pedagógico do Curso
O projeto pedagógico do curso estará disponível aos docentes na Biblioteca, e será
discutido e avaliado a cada final de semestre em reuniões de Colegiado de Curso, quando serão
feitas adequações, definidos os temas a serem desenvolvidos nas Seminários Temáticos,
elaborados regulamentos e outras normatizações que se fazem necessárias ao seu cumprimento.
9.3.4 - Planos de Ensino:
A Instituição adota um modelo-padrão de plano de ensino contendo os seguintes tópicos:
Dados de Identificação, Ementa, Objetivos, Programa e Conteúdos, Metodologia, Critérios e
Formas de Avaliação, Bibliografia Básica e Bibliografia Complementar. Os docentes das
disciplinas elaboram os respectivos planos que são apresentados, analisados, discutidos e
aprovados em reuniões de Colegiado de Curso. A diretriz central das orientações e discussões,
tanto do Projeto Pedagógico quanto sobre os Planos de Ensino, é a coerência entre a concepção
teórico-metodológica e as práticas pedagógicas executadas na integralização curricular,
destacando a necessária interdisciplinaridade e a unidade entre teoria e prática. Antes de iniciar o
período letivo de cada semestre será proporcionado aos professores recém contratados pela
instituição, uma Oficina de Plano de Ensino, que os orientará quanto a sua elaboração e a relação
com o Projeto Pedagógico do Curso em que irão lecionar.
9.3.5 - Regulamentos diversos
O corpo docente contará com um conjunto de regulamentos para orientar suas ações de
ensino, dar unidade à atuação docente e facilitar o bom desenvolvimento das atividades. São os
regulamentos relativos aos Estágios Supervisionados, ao Trabalho de Conclusão de Curso, às
Atividades Acadêmicas Complementares, à Monitoria Acadêmica, entre outros. Estes
106
regulamentos auxiliarão os professores a conduzir de forma segura a burocracia que envolve as
atividades de ensino em uma instituição de ensino superior.
9.3.6. Equipamentos Audiovisuais
A Instituição disponibilizará espaço físico e equipamentos audiovisuais que auxiliarão os
docentes em suas atividades acadêmicas. Equipamentos como data-show e aparelhos de áudio,
vídeo, TV e retro-projetores serão disponibilizados aos professores para suas atividades de
ensino.
9.3.7. Serviços de fotocópias
A Instituição disponibilizará serviços de multiplicação de trabalhos de avaliação, via
impressora e foto-copiadora à disposição dos professores, bem como a multiplicação de textos e
outros materiais necessários ao desenvolvimento das aulas.
9.3.8. Secretaria Acadêmica
A Secretaria Acadêmica é mais um setor para orientar os docentes em suas atividades
acadêmicas, como por exemplo, quanto ao preenchimento do Diário de Classe, destacando a
importância deste documento para os acadêmicos e para a instituição. Também orientará os
docentes quanto à legislação educacional em vigor no que se refere à matrícula e rematrícula de
alunos, transferências, aproveitamento de estudos, direitos da aluna gestante, sistema de
avaliação, promoção e reprovação em disciplinas, entre outros.
9.3.9. Laboratório de Informática
Os laboratórios de informática da instituição estarão disponíveis para os docentes
ministrarem suas aulas, mediante agendamento e reserva de horários, também poderão ser
utilizados para digitação de trabalhos, pesquisa na Internet, entre outros.
107
10. O PROGRAMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A Avaliação Institucional está regulamenta pela Lei 10.861/2004 e faz parte das políticas
governamentais de melhoria da qualidade da educação superior no país. A Faculdade União de
Campo Mourão desde o início de suas atividades acadêmicas desenvolverá ações de auto-
avaliação conforme orientado pela legislação em vigor.
A auto-avaliação institucional é um momento de reflexão e um estudo crítico de cada
Instituição sobre suas diversas dimensões, resultando em informações que reflitam a percepção
de si mesma.
A Avaliação Institucional contribui para uma maior transparência da gestão educacional
perante a sociedade, permitindo a Faculdade União de Campo Mourão demonstrar o
cumprimento de suas funções de ensino, pesquisa e extensão e a coerência dos seus objetivos em
relação às necessidades sociais.
A avaliação visa cumprir uma retrospectiva crítica, socialmente contextualizada do
trabalho realizado pela Instituição com a participação de docentes, discentes, dirigentes e
funcionários técnico-administrativos. Com isto pode gerar um diagnóstico técnico que possibilite
um projeto integrado com o qual a comunidade envolvida se sinta identificada e comprometida.
Para a Faculdade, a Avaliação Institucional é uma ferramenta importante para o
planejamento e gestão educacional, contribuindo para o autoconhecimento da organização.
Permite verificar o efetivo cumprimento da missão institucional e oferece, ainda, subsídios para
os cursos reprogramarem e aperfeiçoarem seus projetos pedagógicos. Nesse sentido, é decisiva
para perceberem-se com clareza os erros e acertos e para que propostas possam ser
encaminhadas e mudanças qualitativas possam ser efetuadas.
Por entender que a avaliação institucional se constituirá em instrumento de melhoria da
qualidade do ensino e favorecerá um contínuo aperfeiçoamento do desempenho acadêmico e da
gestão, a instituição apresenta um programa interno de auto-avaliação e constituirá sua CPA –
Comissão Própria de Avaliação para coordenar e incentivar a comunidade acadêmica sobre a
importância da auto-avaliação.
108
10.1. Concepção, critérios e formas da avaliação institucional
As ações de avaliação institucional adotadas pela Faculdade União de Campo Mourão
estão expressas no Programa de Avaliação Institucional e seguem as orientações emanadas da
política de avaliação institucional do SINAES, do Ministério da Educação.
A implantação e consolidação de um sistema de Avaliação Institucional na Faculdade,
como um processo consistente, permanente e sistemático é essencial para assegurar um alto grau
de qualificação que a Instituição pretende manter. Qualidade em instituições que ministram
ensino superior significa, hoje, não apenas manter a excelência acadêmica, mas também atender
com presteza e, até mesmo, com antecipação os desafios colocados pela modernidade. Em
decorrência do ritmo com que as mudanças estão se processando, sobretudo, dos avanços
científicos e tecnológicos e do fenômeno da globalização da economia e da cultura, os processos
de formação superior têm de estar constantemente evoluindo.
Assim sendo, para manter-se em sintonia com as exigências colocadas pela sociedade em
mudança, a Instituição se propõe realizar constantes avaliações e atualizações nas atividades
acadêmicas que ministra, estabelecendo como regra que os projetos de seus cursos estejam
constantemente abertos para o novo, sem perder a consistência teórico-metodológica.
A Faculdade União de Campo Mourão se propõe criar as condições necessárias para a
manutenção de um programa de avaliação que forneça subsídios para redefinir e corrigir rumos,
sempre que necessário. O programa de auto-avaliação atende aos aspectos inerentes à
organização e ao funcionamento da Instituição como um todo, constituindo-se, seus resultados,
na base para o planejamento institucional, que envolve os aspectos administrativos e
pedagógicos. A implementação desse programa deve ocorrer de forma gradativa, envolvendo
todos os segmentos da comunidade acadêmica num processo constante de reflexão e estudo.
Além de avaliar o desempenho da Instituição, com vistas ao aperfeiçoamento e à modernização
do projeto acadêmico-pedagógico e administrativo, na busca da excelência das atividades
acadêmicas, espera-se ainda verificar até que ponto os objetivos do Projeto da Instituição estão
sendo alcançados no tocante à consubstanciação na práxis da concepção de cada curso. O
desempenho do corpo docente, em relação ao cumprimento das proposições existentes no Projeto
Pedagógico, também será avaliado, bem como a forma de atuação dos setores administrativos da
Faculdade.
109
O processo de avaliação institucional na Faculdade União de Campo Mourão tem como
pressupostos básicos: avaliação, segundo parâmetros de julgamento derivados da própria
concepção da missão da Instituição, sua filosofia, metas e objetivos; abrangência, no sentido de
envolver todas as pessoas que formam o universo da Instituição, bem como todas as atividades
desenvolvidas nas diferentes esferas; desvinculação de mecanismos de premiação e punição;
legitimação perante a comunidade acadêmica pela seriedade de princípios, clareza de objetivos,
fidedignidade dos instrumentos utilizados, transparência em suas ações; divulgação e discussão
dos resultados obtidos, utilizando-os para a implementação de ações de melhoria e
aperfeiçoamento da Instituição.
A avaliação se faz nos moldes propostos pelo SINAES – Sistema Nacional de Avaliação
do Ensino Superior – compreendendo avaliação interna e avaliação externa.
10.2. Programa de Avaliação Institucional – PAI:
Um programa de avaliação institucional é imprescindível para garantir qualidade às ações
institucionais. A proposta da Faculdade União de Campo Mourão encontra-se descrita abaixo.
a) Justificativa:
A avaliação institucional pretende ser um instrumento de melhoria da qualidade de ensino
e dos procedimentos institucionais, favorecendo um contínuo aperfeiçoamento do desempenho
acadêmico e da gestão da Instituição.
A avaliação deve desenvolver-se de modo participativo, coletivo, crítico e transformador
dos sujeitos (docentes, discentes, técnicos administrativos e a comunidade externa) envolvidos.
Além disso, em médio prazo, serão envolvidos discentes egressos e empregadores. Entendida
como um processo permanente, a avaliação será utilizada como um instrumento para identificar
problemas, corrigir erros e introduzir mudanças. Enfim, a avaliação é entendida como
instrumento de gestão e de planejamento institucional.
b) Objetivos:
A avaliação institucional do Instituto tem como objetivos:
110
- Sensibilizar constantemente os diferentes segmentos (docentes, discentes e técnicos
administrativos) para a importância da avaliação como um instrumento de melhoria da
qualidade;
- Acompanhar a implantação do projeto pedagógico dos cursos do Instituto, identificando
possíveis problemas visando à melhoria necessária;
- Assegurar qualificação satisfatória do egresso da instituição de acordo com os objetivos
de cada curso
- Avaliar o desempenho de docentes e discentes em suas ações acadêmicas.
c) Princípios Norteadores do Programa:
A implantação da avaliação institucional atende aos seguintes princípios:
- Criar uma “cultura de avaliação” a partir da conscientização da importância da
avaliação como um processo dinâmico que não pretende ameaçar ou punir, mas apontar as
deficiências para um contínuo desenvolvimento.
- A avaliação deve ser desejada por todos como um instrumento de ajuda a professores e
alunos na direção de uma melhoria contínua. Está ligada aos resultados obtidos e ao que deve ser
feito para melhorá-los.
- Os resultados da avaliação devem proporcionar mudanças rápidas e correção dos
problemas que prejudicam o desempenho dos docentes, dos cursos e da instituição.
- A avaliação deve envolver aspectos quantitativos e qualitativos.
- Para que a avaliação tenha êxito, é importante que contemple, ainda, os seguintes
aspectos: abrangência, periodicidade, comunicação, objetividade, credibilidade e utilidade.
d) Etapas da Avaliação Institucional:
- Sensibilização: os veículos de comunicação e os eventos da fase de sensibilização
atingem todas as pessoas em todos os níveis e áreas acadêmicas. Esta etapa é coordenada pela
comissão de avaliação que define diversas formas de alcance das pessoas, como seminários,
reuniões, divulgação de artigos e outras formas de comunicação.
- Diagnóstico: esta etapa descreve a situação atual de cada curso a partir do cadastro,
documentos e outras informações disponíveis no sistema:
111
- Demanda (candidato/vagas, distribuição por sexo e idade, origem geográfica,
características dos alunos admitidos, resultado obtido no exame de entrada, grau de utilização da
capacidade de admissão).
- Corpo docente (número de professores, qualificação, especialidade por área ou sub-área
dentro programa).
- Pessoal de apoio (técnico-administrativos, funções)
- Utilização de recursos docentes e pessoal de apoio (índice de aluno por docente, índice
de aluno por funcionário, horas/aula por professor).
- Custos de infra-estrutura (custo de ensino por aluno, custos gerais de ensino por aluno
graduado, área construída, acervo bibliográfico, multimeios)
- Desempenho do Aluno (taxa de retenção, proporção de alunos evadidos, proporção dos
alunos nos exames por ano, número de vagas oferecidas x número de vagas preenchidas – índice
de ociosidade)
- Pesquisa e bolsas de estudo (número de projetos de pesquisa concluídos e em
andamento, recursos externos captados pelos projetos e produtividade dos professores, número
de estudantes participantes dos projetos de pesquisa)
- Avaliação Interna: esta etapa é realizada através de mecanismos, tais como: coleta de
dados, análise das tendências, questionários, entrevistas, trabalho em grupo, visita de
especialistas. Todos os dados devem ser inter-relacionados, com a finalidade de produzir
argumentos que possam provocar mudanças no curso e na instituição. O relatório que é
elaborado no final da etapa levanta as questões, estimula a discussão e serve de subsídio para a
avaliação externa.
- Avaliação Externa (Organizações diversas e Entidades Profissionais): os avaliadores
externos são especialistas de outras universidades, empregadores, ex-alunos e representantes de
associação de classe. O relatório de avaliação externa deve evidenciar os pontos positivos e
negativos relativos à qualidade do currículo, disciplinas, corpo docente, aspectos administrativos
e infra-estrutura.
- Análise e Relatório das Informações: são analisadas as informações levantadas nas
etapas anteriores e elaborado o relatório final da avaliação institucional, o qual subsidia o plano
de ação e intervenção.
112
- Plano de Ação e Intervenção: o Plano de Ação e Intervenção sugere as estratégias
necessárias, o papel dos responsáveis pela mudança, o cronograma, os mecanismos a serem
utilizados e a caracterização do resultado final desejado.
e) Metas para a Avaliação Institucional:
A Comissão Própria de Avaliação desenvolverá os trabalhos de acordo com cronograma
estabelecido para cada semestre, pois a avaliação, neste programa, é um processo contínuo que
baliza as intervenções existentes em cada etapa. O próprio dinamismo do contexto institucional
faz com que esta avaliação esteja em constante adaptação.
A Faculdade União de Campo Mourão terá um processo de avaliação permanente de
seus segmentos incluindo o quadro de docentes. Com os dados coletados a Coordenação
Pedagógica e as Coordenações dos Cursos fazem o encaminhamento para os docentes que
reorganizarão seus trabalhos em cima dos dados levantados nas avaliações.
10.3. A Comissão Própria de Avaliação Institucional
A proposta do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) que foi
instituída pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, estabelece que os resultados de avaliação
serão o “referencial básico dos processos de regulação e supervisão da educação superior”. No
caso das instituições, servirá para o credenciamento, ato legal para que a instituição possa
funcionar, e para o recredenciamento.
Os resultados das avaliações, divulgados através de conceitos numa escala de cinco
níveis, ficarão disponíveis para a população na forma de perfis institucionais que trarão, além
dos conceitos, os principais indicadores de qualidade e dos levantamentos censitários realizados.
Para que este trabalho pudesse se tornar realidade, a Faculdade União de Campo Mourão
instituiu uma Comissão (CPA) para a elaboração e implementação do Projeto e Coordenação do
Processo de Avaliação Institucional.
A Faculdade União de Campo Mourão consciente dessa nova ordem de idéias e
conceitos, numa postura contemporânea e preocupada com o cumprimento de sua missão e de
suas metas dentro de um padrão de qualidade, propõe, através deste programa, a
institucionalização do processo de avaliação de forma sistematizada. E para que isso venha a se
113
efetivar, dando bons frutos em prol de todos os envolvidos, referido processo há de ser
participativo e, gradativamente e de forma natural, se tornará parte integrante de todas as
atividades institucionais.
10.3.1. Natureza e objetivo da CPA
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Faculdade União de Campo Mourão
constitui um órgão de natureza consultiva, com atribuições de elaboração, implementação,
aplicação e monitoramento do processo de auto-avaliação institucional.
A Comissão tem como objetivo subsidiar e orientar a gestão institucional em sua
dimensão política, acadêmica e administrativa para promover os ajustes necessários à elevação
do seu padrão de desempenho e à melhoria permanente da qualidade e pertinência das atividades
desenvolvidas.
10.3.2. Constituição da CPA
A CPA, instituída por Ato do Diretor da Faculdade União de Campo Mourão é integrada
pelos seguintes membros:
I – 02 (três) docentes;
II – 02 (dois) discentes;
III – 02 (dois) funcionários técnico-administrativos;
IV – 01 (um) representantes da sociedade civil organizada;
V – 01 (um) sócio da mantenedora.
No Ato de instituição da CPA o Diretor indicará seu respectivo Coordenador.
Os membros da Comissão têm mandato de 02 (dois) anos.
Os membros da CPA são indicados da seguinte forma:
I – Os professores e os funcionários técnico-administrativos são indicados pelo Diretor da
Faculdade;
II – Os alunos pelo corpo discente;
III – Os representantes da sociedade civil organizada e os sócios pelo mantenedor;
Os dois alunos são indicados por seus pares através de votação, podendo ser de qualquer
curso. São condições de elegibilidade:
a- estar em situação acadêmica e administrativa regulares;
114
b- não ser do primeiro nem do último semestre letivo.
Para viabilizar tecnicamente os trabalhos da CPA e assegurar o cumprimento da Lei no
10.861, de 14 de abril de 2004, a primeira composição da CPA contemplará a indicação de todos
os seus representantes através de nomeação feita pelo Diretor da Faculdade União de Campo
Mourão.
10.3.3. Atribuições da CPA
I – zelar pelo cumprimento deste Regulamento;
II – deliberar sobre as questões gerais que dizem respeito à avaliação institucional;
III – emitir pareceres em assuntos referentes à Avaliação Institucional;
IV – elaborar e reelaborar os projetos de Avaliação Institucional;
V – promover a coleta, organização, processamento de informações, elaboração de
relatórios das atividades referentes à avaliação de cursos, programas, projetos e setores,
considerando as diferentes dimensões institucionais;
VI – promover e acompanhar o desenvolvimento do Programa de Avaliação Institucional;
VII – providenciar a divulgação de resultados na Instituição;
VIII – sistematizar e prestar informações solicitadas pelo INEP;
IX – subsidiar o processo de planejamento institucional, assim como acompanhar ;
X – promover a meta-avaliação do Programa de Avaliação Institucional;
XI – assegurar a continuidade do Processo Avaliativo.
10.3.4. Atribuições do Coordenador da CPA:
I – representar a CPA da Faculdade, bem como convocar e coordenar suas reuniões;
II – zelar pelo cumprimento do Programa de Avaliação Institucional e pela qualidade de
seus serviços;
III – decidir, “ad referendum”, quando for o caso, sobre assuntos urgentes;
IV – responsabilizar-se pelo relatório anual das atividades;
V – ser o principal elo entre o Programa de Avaliação institucional e a avaliação externa.
10.3.5. Atribuições dos membros da CPA:
115
I – discutir, elaborar e aprovar o Plano de Ação da Avaliação Institucional, assim como
acompanhar seu desenvolvimento;
II – manifestar-se sobre padrões de qualidade das atividades de avaliação;
III – acompanhar as ações e políticas do Sistema Nacional de Avaliação de Educação
Superior (SINAES).
10.4. Forma de Avaliação do Curso
A avaliação do curso ocorre em sintonia com o processo de autoavaliação institucional.
Em outras palavras: é parte dele. Todavia, alguns aspectos podem ser ressaltados, tais como os
abaixo descritos:
a) Articulação da Avaliação do Curso com a Avaliação Institucional:
O sistema de avaliação dos Cursos orienta-se pelas definições contidas no Programa de
Avaliação Institucional da Faculdade União de Campo Mourão. O processo de avaliação, tanto o
institucional quanto o dos cursos é norteado pelos mesmos princípios, dentre os quais se
destacam:
- Criar uma “cultura de avaliação” a partir da conscientização da importância da
avaliação como um processo dinâmico que não pretende ameaçar ou punir, mas apontar as
deficiências para um contínuo desenvolvimento.
- A avaliação deve ser desejada por todos como um instrumento de ajuda a professores e
alunos na direção de uma melhoria contínua.
- Os resultados da avaliação devem proporcionar mudanças rápidas e correção dos
problemas que prejudicam o desempenho dos docentes, dos cursos e da instituição.
- A avaliação deve envolver aspectos quantitativos e qualitativos.
- Para que a avaliação tenha êxito, é importante que contemple, ainda, os seguintes
aspectos: abrangência, periodicidade, comunicação, objetividade, credibilidade e utilidade.
b) Estratégias do Sistema de Avaliação do Curso
O Sistema de Avaliação dos Cursos compreende as seguintes estratégias que são
implementadas em diferentes momentos:
116
a) Sensibilização de docentes e discentes para o processo de autoavaliação das atividades
do curso:
b) Diagnóstico da realidade existente entorno das práticas do curso;
c) Levantamento de Informações sobre as ações realizadas pelo curso, com base em
instrumentos de levantamento das informações;
d) Tratamento das informações levantadas, segundo princípios e critérios do programa
institucional de autoavaliação;
e) Análise de Relatórios de Avaliações Externas realizadas pelo INEP como Autorização,
Reconhecimento e Renovação do Reconhecimento do Curso;
f) Análise do desempenho dos alunos no ENADE;
g) Análise do Relatório da Avaliação Institucional Externa;
h) Informações colhidas em reuniões bimensais com o Colegiado do Curso;
i) Informações colhidas em reuniões mensais com os representantes de turma.
c) Formas de Implementação do Sistema de Avaliação do Curso.
- Visando concretizar nos seus cursos os princípios orientadores da avaliação
institucional, a Faculdade desenvolveu um sistema informatizado para as ações de autoavaliação,
um aplicativo que possibilitará automatizar o processo de avaliação interna da Instituição, que
esta disponível aos estudantes, professores e técnico-administrativos, no Site da faculdade,
podendo ser facilmente acessado.
Em determinado período, definido pela CPA, será desencadeada na Faculdade uma
mobilização visando o recolhimento de informações sobre aspectos considerados importantes
para o curso, como: avaliação da dimensão pedagógica das atividades do curso, abrangendo a
avaliação do desempenho dos professores, a autoavaliação dos alunos; a avaliação da
infraestrutura à disposição do curso, envolvendo os laboratórios, a biblioteca, as salas de aula e
os serviços de cantina e de convivência; a avaliação da parte de gestão do curso, envolvendo a
avaliação da atuação da coordenação do curso, a direção da Faculdade, da Coordenação
Pedagógica e dos setores mais diretamente envolvidos com os acadêmicos, como a Secretaria
Acadêmica, a Biblioteca e a Tesouraria.
117
Os acadêmicos serão motivados a responder os questionários elaborados pela CPA.
Podem fazer isso utilizando-se dos equipamentos de informática da faculdade como também
podem respondê-los via Portal da faculdade, em sua residência.
O sistema armazena as informações e gera determinados documentos de análise, como
gráficos, por exemplo. Também armazena as informações que os alunos digitam em questões
que permitem a digitação de pareceres. Estas informações serão recuperadas, na íntegra, pelos
Coordenadores de Cursos e utilizadas em conversas e avaliações com o corpo docente.
Quando o processo for encerrado os diferentes segmentos envolvidos na avaliação tomam
conhecimento dos resultados. Na divulgação são levadas em consideração normas de conduta
bem claras, de modo a evitar o constrangimento das pessoas envolvidas.
De posse dos resultados a Coordenação de Curso poderá tomar decisões no sentido de
enfrentar possíveis problemas identificados, seja no campo pedagógico, de infraestrutura do
curso ou nos aspectos administrativos.
- Após a divulgação de relatórios de avaliação externa realizada pelos órgãos
competentes do sistema, ou seja, MEC e INEP, a coordenação de curso encaminhará as
providências necessárias para a melhoria dos aspectos apontados como “fragilidades”, quando
isso ocorrer. Isso poderá ser feitos através de um programa de recuperação dos aspectos
avaliados negativamente. O Colegiado do Curso será informado dos aspectos que não foram
avaliados positivamente, bem como dos aspectos que foram avaliados como muito bons.
Entende-se que a superação de dificuldades é possível através do esforço coletivo e não apenas
da Coordenação do Curso. Buscar-se-há o envolvimento de todos no sentido de qualificar as
ações.
- O mesmo processo ocorrerá quando da divulgação dos resultados do ENADE. Os
professores e os alunos serão informados do desempenho do curso. Com os professores a
Coordenação desenvolve uma reflexão no sentido de compreender de modo crítico o resultado
atingido. As ações de enfrentamento das dificuldades identificadas serão definidas junto ao
Colegiado do Curso.
- A avaliação Externa é um processo avaliativo que envolve a instituição como um todo.
Contudo, conhecer o desempenho institucional se torna importante para compreender os aspectos
que necessitam ser melhorados. Normalmente as “fragilidades” existentes poderão referir-se
igualmente aos aspectos gerais da instituição e não a um curso específico, resultando que sua
118
superação dependerá de um esforço institucional. No entanto é importante o conhecimento do
desempenho institucional pelos Colegiados do Curso.
- Conforme Regimento Interno o Colegiado de Curso é uma instância deliberativa sobre
as atividades de ensino, de pesquisa e de extensão do curso. Dele participam o Coordenador do
Curso, os docentes do curso e a representação estudantil. A cada bimestre podem ocorrer
reuniões ordinárias dos Colegiados dos Cursos para deliberar sobre assuntos diversos. Nestas
reuniões as questões relativas ao andamento e desempenho do curso poderão ser debatidas por
professores e alunos.
- A Coordenação de Curso também realizará mensalmente reuniões com acadêmicos
representantes de turmas com a finalidade de encaminhar situações diversas que possam estar
ocorrendo no curso.
As ações de autoavaliação institucional realizadas pela IES desde o início de suas
atividades acadêmica em 2010 constam do documento RELATÓRIOS DE
AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.
11. A ORGANIZAÇÃO DA BIBLIOTECA
A Faculdade União de Campo Mourão desenvolverá uma política específica para a
biblioteca por considerá-la suporte para todas as atividades docentes e discentes dos cursos
ministrados. Por isso estão previstos investimentos anuais para mantê-la atualizada e bem
equipada. Para isso, estabeleceu no seu planejamento econômico financeiro um volume de
recursos compatível para a instalação de uma biblioteca de qualidade. Para o início dos
cursos serão adquiridos todos os livros indicados na bibliografia das disciplinas que compõem o
currículo dos dois primeiros semestres, e também revistas e periódicos especializados na área do
curso.
O Plano de Desenvolvimento Institucional prevê políticas e ações de ampliação e
atualização do acervo, que será adotado para todos os cursos da Faculdade União de Campo
Mourão.
Vale ressaltar que os acadêmicos e professores têm acesso ao acervo para consulta,
pesquisa e análise de obras e periódicos.
119
11.1. Regulamento da Biblioteca
Art. 1º A Biblioteca da Faculdade União de Campo Mourão é regida pelo presente
Regulamento e por normas adicionais emitidas pelos órgãos competentes da Faculdade União de
Campo Mourão.
CAPÍTULO I - Natureza e Finalidade
Art. 2º A Biblioteca da Faculdade União de Campo Mourão é órgão suplementar
subordinado à Direção Geral, encarregado de proporcionar apoio às atividades de ensino,
pesquisa e extensão da Faculdade e tem como finalidades:
I – servir como suporte ao desenvolvimento dos cursos;
II – criar condições de auto-desenvolvimento aos usuários potenciais;
III – facilitar e estimular nos usuários hábitos de estudo, investigação bibliográfica e
manuseio do acervo;
IV – intercambiar o acervo com outras instituições;
V – zelar e conservar o acervo em perfeitas condições de utilização;
VI – oferecer serviços de consulta e empréstimo do acervo à comunidade acadêmica;
VII – atuar de maneira integrada aos cursos oferecidos pela Faculdade e aos demais
órgãos administrativos.
Parágrafo único. Os serviços da biblioteca estão sob a responsabilidade de um
bibliotecário, designado pelo Diretor, e seus auxiliares.
CAPÍTULO II - Funcionamento
Art. 3º A Biblioteca atende de segunda a sexta-feira nos períodos matutino, vespertino
e noturno e aos sábados nos períodos matutino.
Parágrafo Único. No período de férias ou de recesso acadêmico, a Biblioteca pode ter
seu horário alterado.
120
CAPÍTULO III - Constituição do Acervo
Art. 4º O acervo é constituído por obras de circulação e obras de não circulação.
§ 1º Obras de circulação são aquelas que estão à disposição para empréstimo
domiciliar.
§ 2º Obras não destinadas a circulação são aquelas que têm seu uso restrito à consulta
local, tais como obras raras ou valiosas, enciclopédias, catálogos, índices, obras muito
consultadas.
Art. 5º O acervo é composto por obras de referência, bibliografias, livros, periódicos,
mapas, dissertações, teses, monografias, folhetos, CD-ROMs, fitas de vídeo, disquetes, slides,
fitas cassete, relatórios e arquivo de informações, dentre outros.
CAPÍTULO IV - Serviços
Art. 6º A Biblioteca da Faculdade União de Campo Mourão oferece aos seus usuários
os serviços de:
I – empréstimo local e domiciliar;
II – consulta on-line nas bases de dados do acervo com opção para consulta direta aos
fichários;
III – visita orientada para alunos calouros;
IV – consulta local a todas as fontes de informação disponíveis por meios eletrônicos;
V – consulta à Videoteca, CD-ROMs e disquetes;
VI – acesso à INTERNET;
VII – exposição de publicações recém-chegadas;
VIII – empréstimos interbibliotecas;
IX – orientação na pesquisa bibliográfica;
X – centros de Interesse, com divulgação, através de murais, de informações técnico-
científicas, culturais e educacionais;
XI – outros serviços.
§ 1º O acesso à INTERNET ocorre de acordo com a disponibilidade e limite de
horário.
121
§ 2º O usuário pode, além de utilizar o acervo disponível, trazer seu próprio material
aproveitando a infra-estrutura.
§ 3º A utilização de disquetes próprios do usuário é permitida apenas com
acompanhamento de um funcionário.
CAPÍTULO V - Usuários
Art. 7º Para efeito de inscrição, os usuários são classificados nas categorias abaixo:
I – docentes da Instituição;
II – alunos dos Cursos de Graduação;
III – alunos dos Cursos de Pós-Graduação;
IV – funcionários da Faculdade;
V – usuário especial.
§ 1º A categoria de usuário especial é integrada por ex-alunos, alunos de outros cursos
e programas especiais, estagiários, professores visitantes, usuários externos.
§ 2º Os empréstimos domiciliares são permitidos apenas aos usuários descritos nos
incisos I, II, III e IV, os demais tem acesso às obras para consulta.
Art. 8º São direitos dos usuários:
I – freqüentar regularmente a Biblioteca, utilizando seu espaço físico para pesquisa,
estudo individual e em grupo e leitura de lazer;
II – fazer empréstimo domiciliar dos componentes do acervo disponíveis para tal;
III - fazer levantamento bibliográfico nos documentos impressos e eletrônicos
disponíveis;
IV – utilizar microcomputadores e vídeos;
V – fazer cópia em disquete de pesquisa realizada na INTERNET ou nas Bases de
Dados;
VI – renovar, tantas vezes quantas necessitar o empréstimo, desde que não haja
interesse de outro usuário;
VII – solicitar reserva de materiais que estejam emprestados a outros usuários.
Art. 9º São obrigações dos usuários:
I – respeitar o Regulamento;
II – respeitar as normas de convivência no ambiente da biblioteca;
122
III – respeitar as normas de preservação do acervo e do patrimônio;
IV – observar as orientações dos funcionários;
V – registrar-se como usuário, solicitando sua inscrição junto à Biblioteca;
VI – trazer sempre sua carteirinha de usuário para efetivação de empréstimos;
VII – repor patrimônio extraviado ou danificado;
VIII – devolver, na data estipulada, o material emprestado;
IX – manter desligados aparelhos de telefone móvel nas dependências da Biblioteca;
X – utilizar microcomputadores, exclusivamente, para fins de pesquisa;
XI – utilizar CD-ROMs e disquetes pessoais apenas com conhecimento dos
funcionários;
XII – fazer ou impressão de documentos apenas com acompanhamento de um
funcionário;
XIII – comunicar mudanças de endereço;
CAPÍTULO VI - Empréstimos
Art. 10. Para o empréstimo domiciliar, o acadêmico deve ter sua carteirinha de
usuário, solicitada junto à Biblioteca, mediante apresentação de:
I – duas fotos 3x4 recentes;
II – documento de identidade;
III – comprovante de matrícula para alunos;
IV – ficha de inscrição preenchida;
V – comprovante de pagamento da taxa.
§ 1º Em caso de extravio da carteirinha, será fornecida segunda via, mediante
pagamento de taxa estabelecida pela Biblioteca.
§ 2º Em caso de desligamento da Instituição, fica automaticamente suspensa a
prestação de serviços, salvo no caso em que vier a se inscrever como usuário especial.
Art. 11. Os empréstimos são pessoais, sendo de exclusiva responsabilidade do usuário
a cedência de obras a terceiros.
Parágrafo único. O empréstimo só se efetiva se o usuário estiver em dia com o prazo
de devolução do material já emprestado.
123
Art. 12. A quantidade de material a ser retirado e os prazos de empréstimo deve,
dentre as diversas categorias, observar normas internas aprovadas pela Direção Geral.
§ 1º Obras não circulares podem, a critério da Biblioteca, ser emprestadas no final do
expediente de um dia até o início do expediente do dia útil seguinte.
§ 2º Para consulta em aulas, nas dependências da Faculdade, podem ser retiradas
obras, inclusive obras não circulares, pelo prazo de 1 (um) dia, mediante a retenção da
carteirinha do usuário.
§ 3º Livros-texto indicados como leitura básica aos alunos, obras muito consultadas e
materiais audiovisuais que não estejam disponíveis em quantidades suficientes para o bom
atendimento da demanda, serão colocados em regime especial de circulação e têm o prazo de
empréstimo reduzido de maneira uniforme para todas as categorias de usuários.
§ 4º No caso de publicações em mais de um volume, é permitida a retirada da obra
completa.
§ 5º Não é permitida a retirada, de uma só vez, de dois exemplares da mesma obra.
§ 6º A Biblioteca se reserva o direito de suspender o empréstimo domiciliar após o
final do período letivo, para possibilitar a conferência anual do acervo.
Art.13. O usuário pode renovar o empréstimo do material tantas vezes quantas
necessitar, com a apresentação do mesmo no dia da devolução, desde que não haja reserva.
Art. 14. O usuário pode reservar materiais que já estejam emprestados, através de
formulário próprio no balcão de empréstimos, de fax ou correio eletrônico.
§ 1º No caso de haver mais de uma reserva para a mesma obra, observa-se
rigorosamente a ordem cronológica dos pedidos de reserva.
§ 2º Perde a reserva o usuário que por qualquer motivo não possa retirar a obra no dia
determinado.
CAPÍTULO VII - Penalidades
Art. 15. O não cumprimento das formalidades e prazos por parte dos usuários
inscritos na Biblioteca implica, obrigatoriamente, as seguintes penalidades:
I – pagamento de taxa pela não devolução do material nos prazos previstos neste
regulamento, nos valores vigentes na data da quitação do débito, por item emprestado e por dia
de atraso;
124
II – reposição à Biblioteca, de material extraviado ou danificado ou indenização no
valor atualizado da obra, inclusive despesas de importação, quando for o caso, além do
pagamento de taxa correspondente ao tempo entre o término do prazo de empréstimo e a
comunicação de extravio.
§ 1º É facultado à Biblioteca o direito de optar entre estabelecer o valor da indenização
ou exigir reposição por obra similar existente no mercado, quando se tratar de obra cuja edição
esteja esgotada.
§ 2º O prazo máximo para reposição ou indenização é de sessenta dias, contados a
partir da data em que expirou o prazo para devolução.
§ 3º Caso o débito não seja liquidado em sessenta dias, o usuário fica suspenso de
todas as atividades da Biblioteca, até regularização da situação.
Art. 16. Fica sujeito à suspensão de empréstimo por um ano, o usuário que:
I – retirar da Biblioteca material do acervo, de forma irregular;
II – cometer faltas consideradas graves e devidamente apuradas.
CAPITULO VIII - Disposições Gerais
Art. 17. Aplica-se o presente Regulamento a todos os usuários da Biblioteca da
Faculdade União de Campo Mourão.
Art. 18. Os casos omissos no presente Regulamento são resolvidos pelo Bibliotecário,
ouvida a Direção da Faculdade.
Art. 19. Este Regulamento entra em vigor nesta data.
125
ANEXO 1: ORGANIZAÇÃO DA MONITORIA ACADÊMICA
EDITAL Nº _ _ _/2012
Solicitação de Monitoria
A Coordenação de Pesquisa, Extensão e Responsabilidade Social, no uso de suas
atribuições, faz saber que estão abertas as inscrições para os professores que desejam solicitar
monitores para suas respectivas disciplinas para o primeiro semestre de 2012.
1 – Período de inscrição, análise e divulgação:
1.1. Os professores deverão preencher a Ficha de Solicitação de Monitoria (Anexo I) e
protocolar na Secretaria Acadêmica de 09/04/12 à 17/04/12;
1.2. As propostas serão encaminhadas para análise para os Coordenadores de curso,
Coordenador de Ensino e Coordenador de Pesquisa, Extensão e Responsabilidade Social
de 18/04/12 à 20/04/12;
1.3. O edital com as solicitações aceitas será divulgado dia 23/04/12;
2 – Critérios de avaliação para a concessão da monitoria
2.1. Carga horária da disciplina;
2.2. Obrigatoriedade da disciplina;
2.3. Inovação na metodologia do ensino;
2.4. Contribuição para a formação acadêmica do aluno monitor.
3 – Vigência da Monitoria
As monitorias serão realizadas do dia 02/05/12 até o dia 06/07/12.
Os casos omissos do presente edital serão resolvidos pela Coordenação da CPERS
juntamente com a Coordenação de Ensino
_____________________________
Marco Antonio Facione Berbel
Coordenador de Pesquisa, Extensão e Responsabilidade Social
126
ANEXO I
FORMULÁRIO PARA A SOLICITAÇÃO DE MONITORIA
CURSO
DISCIPLINA
DOCENTE
SEMESTRE
Nº DE VAGAS
MODALIDADE ( ) VOLUNTÁRIA
( ) COM BOLSA AUXÍLIO
EMENTA DA
DISCIPLINA
Apresentada no plano de ensino
JUSTIFICATIVA Apresentar os motivos para a solicitação de monitoria e qual a sua importância
para o desenvolvimento da disciplina
CONTEÚDOS Inserir os conteúdos presentes no plano de ensino
CRONOGRAMA Elaborar um cronograma de execução da monitoria
PROPONENTE
LOCAL: _______________________ DATA: ______/_____/_____
Assinatura: ____________________________________
Inserir nome do responsável
COORDENAÇÃO DE CURSO
Parecer: ( ) Deferido ( )Indeferido
Justificativa:
DATA: ___/___/_____
Assinatura: _______________________________
127
COORDENAÇÃO DE ENSINO
Parecer: ( ) Deferido ( )Indeferido
Justificativa:
DATA: ___/___/_____
Assinatura: _______________________________
COORDENAÇÃO DE PESQUISA, EXTENSÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL
Parecer: ( ) Deferido ( )Indeferido
Justificativa:
DATA: ___/___/_____
Assinatura: _______________________________
128
Ficha para controle de Monitoria
Dia:
Horário de Início:
Horário de Término:
Monitora:
Conteúdo da monitoria:
Aluno Assinatura
129
EDITAL Nº _ _ _/2012
Seleção de Monitores
A Coordenação de Pesquisa, Extensão e Responsabilidade Social, no uso de suas atribuições,
faz saber que estão abertas as inscrições para os alunos que desejam ser monitores no primeiro
semestre de 2012.
1 – Vagas de Monitoria ofertadas:
Curso Disciplina Semestre Número de vagas
Tecnologia em Gestão
Comercial e
de Cooperativa
Estatística Aplicada 1º Semestre 1 vaga
Enfermagem Promoção de Saúde do indivíduo II 4º Semestre 1 vaga
Enfermagem Promoção de Saúde do indivíduo III 5º Semestre 1 vaga
Enfermagem Histologia e Embriologia 1º Semestre 1 vaga
Enfermagem Parasitologia 1º Semestre 1 vaga
2 – Das inscrições:
2.1. Período: de 29/05/2012 à 01/06/2012;
2.2. Inscrições: os alunos devem preencher a Ficha de Inscrição (anexo I) e protocolar na
Secretaria Acadêmica.
2.3. Requisitos para inscrição:
a) Estar regularmente matriculado no curso de graduação da disciplina de monitoria;
b) Ter cursado a disciplina;
c) Não ter dependência em nenhuma disciplina;
d) Não apresentar nota inferior a 7,5 na disciplina objeto de monitoria;
2.4. Documentos necessários para inscrição:
a) Cópia do RG;
b) Cópia da carteirinha acadêmica;
c) Comprovante de matrícula; e
d) Histórico acadêmico.
3 – Da seleção: 3.1 A seleção de monitor será feita por meio da análise do desempenho comprovado pelo
histórico acadêmico entregue no momento da inscrição.
4 – Atribuições do Monitor:
4.1. Participar da elaboração do plano de trabalho da monitoria com o professor responsável;
4.2. Auxiliar o professor na realização de atividades correspondentes a disciplina de
monitoria;
130
4.3. Apresentar relatórios ao professor responsável pela disciplina, conforme os prazos,
previamente estabelecidos;
4.4. Cumprir todas as normas acadêmicas estabelecidas internamente pela Faculdade União
de Campo Mourão;
5 – Regime de trabalho e remuneração:
5.1. O aluno exercerá suas atividades em regime de 6 (seis) horas semanais, sem qualquer
vínculo empregatício com a Faculdade União de Campo Mourão, sob a orientação do
professor responsável pela disciplina e sem prejuízos às suas atividades acadêmicas;
5.2. O monitor será remunerado segundo o programa de descontos estabelecido pelo
Regulamento da Coordenação de Pesquisa, Extensão e Responsabilidade Social.
6 – Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação de Pesquisa, Extensão e
Responsabilidade Social juntamente com a Direção.
_____________________________
Marco Antonio Facione Berbel
Coordenador de Pesquisa, Extensão e Responsabilidade Social
131
ANEXO I
EDITAL Nº _ _ _/2012
Seleção de Monitores
FICHA DE INSCRIÇÃO PARA MONITORIA
→ Preencher digitalmente
NOME
CURSO Nº R.A
DISCIPLINA
SEMESTRE
MATRÍCULADO
HORÁRIO
DISPONÍVEL PARA A
REALIZAÇÃO DA
MONITORIA
( ) Tarde
( ) Noite
( ) Sábado
ENDEREÇO
INSTITUCIONAL
TELEFONE CELULAR
Anexar:
a) Cópia do RG;
b) Cópia da carteirinha acadêmica;
c) Comprovante de matrícula; e
d) Histórico acadêmico.
Obs.: A ausência de qualquer documento aqui listado indefere a inscrição
(DESTACAR E ENTREGAR PARA O ALUNO)
_________________________________________________________________
EDITAL Nº _ _ _/2012 – Seleção de Monitores/Ficha de inscrição
Nome do Aluno:________________________________________
Curso:_________________________Período:__________Ano:_________
Assinatura do Aluno: _____________________________