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1 Seja Bem Vindo! Curso Produção e Gestão de Eventos Carga horária: 55hs

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Seja Bem Vindo!

Curso

Produção e Gestão de

Eventos

Carga horária: 55hs

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Introdução:

Eventos

Fases e etapas do evento: Pré-evento

Fases e etapas do evento: Trans evento

Organização de Mesas

Normas de Cerimonial Público e Ordem de Precedência

Cerimonial e Protocolo

Símbolos Nacionais

Eventos e Turismo

Turismo de Eventos e de Negócios

Entidades de Fomento e organização de eventos

Documentos importantes - Pós-evento - Dicas

Gerenciando Eventos como projetos

Glossário de Eventos

Bibliografia/Links Recomendados

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Introdução:

CONCEITOS DE EVENTO

Os eventos sociais, acadêmicos, científicos, públicos ou particulares, oficiais ou empresariais, têm por finalidade reunir profissionais e especialistas de uma determinada área de atuação para transmissão de informações de interesse comum aos participantes. As informações são transferidas oralmente, de maneira formal ou informal, e, via de regra, reunidas e disseminadas aos participantes através de documentos específicos.

Os eventos podem ser realizados, de acordo com a importância e a abrangência do assunto tratado, de pequenos encontros de especialistas até congressos internacionais reunindo um grande número de participantes. Assumem um papel de grande importância no processo da comunicação, na medida em que a transmissão de idéias e fatos novos são levados à tona e divulgados de forma segura, rápida e objetiva.

Evento é o conjunto de ações previamente planejadas com o objetivo de alcançar resultados definidos junto ao seu público alvo.

Segundo o dicionário Aurélio, evento é qualquer acontecimento de especial interesse, capaz de atrair público e de mobilizar meios de comunicação.

Para Relações Públicas, evento é considerado “a execução de projeto devidamente planejado de um acontecimento, com o objetivo de manter, elevar ou recuperar o conceito de uma organização junto ao seu público de interesse” (CESCA, 1997).

Evento é um fato e como tal é abordado em quase todas as definições descritas. A fim de aproximar mais o tema deste curso com a temática do turismo, tratemos de eventos como “parte significativa na composição do produto turístico, atendendo intrinsecamente as exigências de mercado em matéria de entretenimento, lazer, conhecimento, descanso e tantas outras motivações” (MARTIN apud ANDRADE, 1999)

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Pode-se caracterizar como impactos positivos do setor de eventos para o turismo, segundo Edna Leite Dias (BAHL, 2003):

- é uma área pouco atingida em época de crise; - não depende do regime governamental; - gera divisas e empregos; - não é influenciada pela sazonalidade da atividade turística;

Giacaglia (2008) aponta ainda como benefícios gerados pelos eventos tanto para empresas quanto para os consumidores: - estreitamento das relações com os clientes, possibilitando a interação destes com os profissionais da empresa, facilitando as vendas; - apresentação dos produtos e serviços da empresa para seu Mercado consumidor; - ganho de novos clientes, além da geração de banco de clientes potenciais de prospecção para a equipe de vendas; - obtenção de informações sobre o mercado e concorrentes; - diversidade de empresas no mesmo espaço, facilitando para os consumidores; - possibilidade de estabelecimento de novos contatos comerciais e parcerias; - alavancagem da imagem institucional.

O planejamento é a principal ferramenta de trabalho para a execução de um

evento. Conhecer a fundo todos os assuntos relacionados a este conteúdo é de extrema importância para quem trabalha ou pretende trabalhar nesta área com tantos desdobramentos. Evento, produção e gestão exigem conhecimento e embasamento técnico.

CLASSIFICAÇÃO E TIPOLOGIA DOS EVENTOS

Os eventos podem ser classificados, do ponto de vista organizacional, em institucionais e promocionais.

• Os eventos institucionais são aqueles que visam criar ou firmar o conceito / imagem da empresa, entidade, instituição, governo ou pessoa, sem objetivos mercadológicos imediatos;

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• Os eventos promocionais: são aqueles que visam à promoção da empresa, da entidade, instituição, governo, pessoa, produto ou de umserviço visando fins mercadológicos.

De forma abrangente, os eventos podem ser classificados por diversas formas.

As principais formas de classificação dos eventos são:

*Por categoria – podem ser classificados como institucional - quando visa criar ou firmar o conceito e a imagem de uma empresa, entidade, governo ou pessoa e promocional ou mercadológico - quando objetiva a promoção de um produto ou serviço, visando fins mercadológicos.

*Por localização ou abrangência – são agrupados segundo o alcance do evento e na captação dos participantes. Podem ser: mundiais, internacionais, latino-americanos, brasileiros, regionais ou municipais.

*Por data ou frequência – podem ser fixo - quando tem data invariável de acordo com as comemorações cívicas (7 de setembro), religiosas (Dia de Nossa Senhora Aparecida), específicas (Carnaval), periódica (Copa do Mundo).

*Por sua dimensão – está relacionado com o número total de participantes. Podem ser:

- Macro – mobiliza milhares de pessoas, colaboradores e participantes. Exemplo: Copa do Mundo.

- Grande porte-mobiliza milhares de pessoas, sendo operado apenas por empresas privadas. Exemplo: Festa de Peão de Barretos.

- Médio porte - com adesão de até mil participantes.

- Pequeno porte – abrange apenas um segmento e tem número específico e reduzido de público.

*Pelo perfil dos participantes:

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Geral, aberto a vários setores. Ex.: Salão do Automóvel de São Paulo Dirigido e realizado entre profissionais com atividades comuns. Ex.: Convenção Nacional do Comércio Logista Especifico composto por técnicos e profissionais com atividades e interesses comuns. Ex.: Congresso Internacional de Endocrinologia.

*Por adesão – opção em aderir ou não.

São classificados como: fechado - adesão restrita em que o participante recebe o convite restrito do organizador, que normalmente paga todas as despesas e,aberto-podendo o participante ser pagante ou não, ao acesso e serviços.

*Por objetivo ou área de interesse – é identificado de acordo com a finalidade e os objetivos do evento. Podem ser: artístico, científico, cultural, desportivo, cívico, gastronômico, religioso, empresarial, social, técnico, político, turístico dentre outros.

*Por tipologia – os tipos de eventos mais conhecidos e os que mais representam maior movimentação para a infraestrutura turística serão descritos abaixo. É importante lembrar que cada uma das classificações descritas pode e geralmente agrupa inúmeros tipos de eventos.

Exposições:

São formas de expor produtos, objetos, fotografias, serviços, documentos a um público geral ou específico com a finalidade de divulgar e/ou vender. Existem, todavia, várias formas de se expor com características diferentes.

Dessa forma, as exposições podem ser classificadas em:

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- Feira: é uma iniciativa ampla em que uma ou várias empresas se associam para divulgar e promover seus produtos, técnicas e serviços, visando à comercialização.

- Roadshows: é um tipo de exposição que se caracteriza pelo fato de ser montado sobre rodas (ônibus ou carreta), constituindo-se num evento itinerante. Tem por objetivo divulgar, promover novas tecnologias, políticas de atuação e preservação, conquistar associados e parceiros, demonstrar produtos e serviços, informar sobre uma empresa, organização, governo, partido político entre outros. É geralmente apresentado em regiões menos acessíveis às informações de mercado.

- Showcasing: tipo de evento que se constitui em uma alternativa mais econômica de exposição em que os produtos e serviços estão dispostos em vitrines fechadas e os visitantes não tem contato direto com os expositores, comunicando-se por telefones instalados em cabines anexas, diretamente ligadas à central de informação do expositor.

- Mostra: caracteriza-se como um evento de pequeno porte com data móvel, podendo ou não ser itinerante, mantendo sua formatação original. Visam apenas divulgar produtos, serviços, documentos etc.

- Salão: é um espaço de exibição publica de produtos e serviços destinados a um público mais ou menos segmentado. Tem como

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finalidade a promoção, divulgação e informação, não pretendendo a venda direta.

Encontros técnicos e científicos:

- Congresso:

É uma programação centrada em uma área do conhecimento com objetivo de atualização, divulgação ou transferência de conhecimentos científicos e novas técnicas. È realizado, geralmente em vários dias, podendo contar com a inclusão de outros encontros dentro deste. É promovido por entidades associativas ou profissionais.

- Conferência:

É a exposição de um assunto de amplo conhecimento do conferencista, que geralmente é pessoa reconhecidamente competente. Após a explanação, o conferencista responde às perguntas formuladas pelos ouvintes. Este tipo de evento, normalmente, é um dos formatos utilizados em seminários e congressos. Tem curta duração quando acontece como evento isolado.

- Simpósio:

Considerado uma variação de mesa redonda e com o objetivo de realizar um intercâmbio de informações, o simpósio conta com

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vários expositores e com a presença de um coordenador, que orienta a discussão a fim de não desviá-la do tema geral de interesse. Possui duas diferenças da mesa redonda: os participantes são especialistas de grande renome e eles não debatem entre si.

- Painel:

Caracterizado por um grupo de apresentações, no qual até quatro expositores apresentam temas predeterminados, orientados por moderadores. É uma forma de reunião limitada a um pequeno número de especialistas. Na apresentação, os expositores colocam individualmente seus pontos de vista sob o tema, sendo que o orador principal dispõe de tempo maior para sua explanação. A seguir, acontecem os debates e são respondidas as perguntas da platéia, que são feitas por escrito, sem a necessidade de identificação, conforme as regras da mesa redonda.

- Seminário:

Semelhante ao congresso, porém de menor porte e tem por objetivo a transmissão, atualização, o debate, a divulgação ou a transferência de conhecimentos e técnicas centrados num tema básico, que pode ser desdobrado em subtemas.

- Oficinas:

As oficinas refletem a apresentação e discussão de estudos da área educacional, novos produtos e dinâmicas, com o objetivo de disseminar o conhecimento e a prática relativos aos temas enfocados. Possuem a formatação semelhante aos workshops e podem fazer parte de eventos de maior porte.

- Workshops:

Muito utilizado na área empresarial, tem objetivo promocional ou comercial. É um evento de curta duração, sendo dividido em um momento expositivo, sobre determinado tema, serviço ou produto e em um momento de demonstração do produto ou serviço. Geralmente exigem resultados imediatos, por parte dos participantes.

- Fórum:

É um tipo de reunião, cujo objetivo é conseguir efetiva participação de um público numeroso, motivado por um

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coordenador, que levanta o problema de interesse geral.

Desfile:

Pode ter caráter social, marketing, promocional, moda, filantrópico, cívico ou comunitário. Na maioria das vezes, o público compra o convite. Na platéia, atrações como artistas, celebridades, autoridades, etc.. Grandes eventos são realizados em Desfile, como o SPFW – São Paulo Fashion Week, que recebe público nacional e internacional, além das celebridades e imprensa.

- Desfile cívico

É apresentado geralmente pelas Forças Armadas, em datas especiais ou por escolas que também comemoram datas cívicas. Os desfiles são realizados, em sua grande maioria, em vias públicas.

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- Paradas

São eventos abertos ao público, por interesse e, em geral, por simpatia e curiosidade. Normalmente, trazem carros alegóricos ou de som e uma parafernália de equipamentos lúdicos. Um exemplo bastante famoso é a Parada GLBT.

Excursões: - Técnicas:

Caracterizam-se por deslocamentos de pessoas, dentro ou fora de seu local de origem residencial, com o objetivo de propiciar o convívio e a interação com um novo produto, serviço, idéia ou instituição. São normalmente realizadas por agencias de viagens ou operadoras turísticas. Podem ter o caráter de excursão (um dia, sem pernoite) ou de viagem (mais de 24 horas e menos do que seis meses).

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- De incentivo:

As políticas de incentivo vêm sendo adotadas com muita frequência como maneira de motivar equipes de vendas e outros funcionários, proporcionando o aumento da produção desta mão-de-obra. Esse incentivo geralmente se caracteriza como um prêmio, sendo o mais usual a viagem de turismo e lazer. A colocação dos funcionários e a premiação são realizadas em eventos abertos ou fechados, que dão início ao processo de incentivo que culmina no prêmio da viagem.

Cerimônias:

- Casamento:

Os casamentos constituem cerimônias únicas e devem ser planejadas de forma especial. O casamento é uma celebração religiosa e/ou civil entre duas pessoas e exige a contratação de alguns serviços e fornecedores que levem em conta não só a criatividade e a necessidade do cliente, mas o que ele está disposto a pagar. Nas cerimônias de bodas, o casal renova seus votos de casamento, seja ao lado dos filhos, netos ou demais familiares.

Abaixo, segue a lista de nomenclatura para bodas de casamento.

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Posse:

Consiste em oficializar determinada pessoa a uma função para qual foi eleito ou designado. As posses devem obedecer ao Cerimonial e Protocolo oficial. Algumas instituições têm em seu regimento como se deve proceder na cerimônia.

- Cerimônias acadêmicas:

As cerimônias acadêmicas são compostas pela formatura, outorga de títulos e aula magna. Devem obedecer ao Cerimonial Castrense.

A outorga de títulos consiste em cerimônia de homenagem em reconhecimento aos serviços prestados à comunidade acadêmica.

A aula magna abre o ano letivo, sob a característica de uma palestra em sintonia com o curso. Cerimonial Castrense, caso estejam presentes o Magnífico Reitor e Doutores Pró - Reitores e Professores Doutores. Encontros de convivência:

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Os encontros de convivência são realizados com o intuito de reunir pessoas em momento de descontração e lazer. Podem estar inseridos em eventos de negócios, encontros religiosos ou serem concebidos essencialmente ao lazer.

- Coquetel

É uma reunião social onde as pessoas têm determinado objetivo e cuja característica é o serviço ser passante e os convidados circulando em pé. Tem tempo determinado para começar e finalizar.

- Almoço ou jantar:

Podem ser realizados em restaurantes, clubes, hotéis, refeitórios de empresas, clubes, residências, etc.. Estes locais devem ser reservados, o cardápio e o serviço, previamente escolhidos.

- Festival:

É um evento de cunho artístico-cultural, periódico, objetivando competição, promoção comercial ou divulgação. Sua principal característica é a de ser um espaço formador, fomentando a experimentação artística e a formação de recursos humanos.

- Show:

Trata-se de uma apresentação de música, dança, outras atividades artísticas e culturais, a um público específico, com finalidade de oferecer entretenimento. Programas de visitas:

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- Famtour:

Bastante utilizado no meio turístico, consiste em visitas e viagens programadas pelos operadores e empresas turísticas destinadas aos agentes de viagens. A finalidade deste evento é fazer com que o profissional que comercializa pacotes e produtos turísticos conheça melhor seus produtos para melhor divulgá-los e vendê-los.

- Open Day-

Evento tipo visita, com tempo determinado, nas dependências da empresa, indústria, loja, etc... Estilo reunião para mostrar sistemas, métodos, equipamentos e materiais a determinado segmento de público, com o intuito de aproximar a empresa do seu mercado. Existem dois tipos de open Day. O primeiro se destina à visitação por grupos de interesse, como revendedores, distribuidores, agentes, associações de classe e novos funcionários. O segundo destina-se a visitação de missões especiais, comitivas estrangeiras, autoridades e personalidades diversas, sobretudo quando a empresa mantém relações internacionais.

PERFIL DO PROFISSIONAL DE EVENTOS

A organização de eventos requer profissionalismo do início do projeto ao pós-evento. Em todas as etapas dos eventos são envolvidas diversas pessoas dentre fornecedores, profissionais de som, luz, espaços, bufês, bebidas, toldos, stands, transporte, segurança, coordenadores, recepcionistas, mestre de cerimônias, decorador, músicos etc. Para todos eles, um denominador comum: qualidade na prestação dos serviços.

É imprescindível um planejamento rigoroso do evento e a contratação de serviços de fornecedores e recursos humanos que trabalhem com o mesmo patamar de qualidade e profissionalismo. Além disso, podemos elencar alguns itens de destaque do perfil do profissional da área de eventos.

Para o gerente ou coordenador de eventos é necessário, conhecimento das funções, perfil de liderança, dinamismo, habilidade de motivar e inspirar os demais envolvidos e capacidade de lidar com imprevistos.

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- Conhecimento das funções:

Para organizar ou trabalhar em eventos, é necessário ter conhecimento técnico sobre o assunto e suas especificidades. É necessário conhecer ainda que superficialmente, cada função a ser exercida por todos que compõem a equipe.

Um evento proporciona, sobretudo, contato com pessoas, intercâmbio de informações e abordagem a autoridades. O conhecimento amplo de assuntos não relacionados com o evento em si também vai contribuir para seu andamento eficaz e evitará constrangimentos e situações embaraçosas.

- Discrição:

Num evento, as pessoas que estão trabalhando não devem jamais chamar atenção. Devem agir de forma transparente. Ter discrição, saber resolver os problemas de forma que outras pessoas não percebam. Trabalhar em eventos é trabalhar nos bastidores. No foco das atenções apenas o cliente, o público, o produto e os convidados.

- Apresentação:

Muito relacionada com o fator discrição, a apresentação da equipe é algo muito importante. Deve-se observar neste item como o profissional se apresenta tanto no modo de falar quanto no que usa de vestimenta. Em evento ou compromisso oficial trajar-se de forma correta é norma a ser cumprida de acordo com o horário, local, tons, cores, padrões, texturas, clima, idade, tipo físico, cargo. Tudo deve ser observado, analisado e cumprido.

- Pontualidade:

O horário pré-determinado tanto de inicio como de término do evento deve ser respeitado. Alguns locais não permitem solenidades e outros acontecimentos após determinado horário e isso deve ser respeitado. Assim, a pontualidade deve ser um fator presente em todo o processo de organização do evento. E, como o evento é feito por pessoas, o cumprimento do horário pelos profissionais deve ser rigorosamente utilizado. É uma questão de respeito para com o público que chegou no horário previsto.

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- Versatilidade e Agilidade:

A capacidade de improvisar e conduzir situações imprevistas devem ser uma característica e um talento do profissional de produção e gestão de eventos.

Ser versátil diante de uma situação não programada e ser ágil para executar a solução. Ambas as ações não podem ser, sequer, notadas pelo público.

- Comunicabilidade:

Evento não acontece com o trabalho de uma ou duas pessoas. Evento é, essencialmente, o resultado do trabalho de uma equipe. Como todo trabalho em equipe exige comunicação entre seus integrantes a fim de favorecer a praticidade das atividades, nos eventos isso também deve acontecer, frequentemente. As informações são passadas por olhares, andanças, direcionamentos, frutos de observação e atenção ao que acontece todo o tempo em todo o espaço. Quando é preciso o uso da fala, essa comunicação deve ser rápida e direta, porém eficaz para não deixar dúvidas sobre o que fazer ou o que está acontecendo.

Fases e etapas do evento: Pré-evento

PRÉ-EVENTO

O pré-evento corresponde à fase inicial do evento. É neste momento em que são definidos o projeto e o planejamento das atividades, detalhamento dos custos a serem disponibilizados para o evento, definição dos tipos de serviços a serem contratados dentre outros.

Dentre as principais etapas desta fase, tem-se:

-Contato com o contratante (cliente)

Ao ser procurado por alguma empresa, instituição, pessoa física, enfim cliente, o profissional deve ser pontual e apresentar-se física e mentalmente preparado para a ocasião. A primeira impressão é a que fica.

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- Definição dos objetivos

Conhecer tudo que envolve o evento serve, sobretudo, para dar direcionamento na organização e na obtenção dos resultados esperados no mesmo.

A definição dos objetivos vai depender muito do tipo do evento que será realizado. São totalmente diversos um dos outros e portanto exige projeto específico. Cada evento é por si só, único. Pelo menos para aquele cliente, naquele momento.

- Orçamento disponível

O valor a ser gasto em tcada projeto deve ser o primeiro passo a ser discutido e, a partir daí, dar início aos ajustes de ambos os lados: cliente, dono do recurso, e gestor do evento, que vai transformar o dinheiro em sucesso. Regra geral é o passo principal, demorado e criterioso para ser fechado. Daí em diante é trabalhar nas fases seguintes.

- Estratégias e apresentação do plano

Depois de definidos os objetivos e orçamento, deve-se partir para a escolha das estratégias a serem adotadas, sempre relacionando com as etapas anteriores. A estratégia constitui fator determinante para o alcance dos resultados e do sucesso do evento. Devem constar as seguintes ações e decisões: o objetivo, o público-alvo, tipo, o tema, o local, a data e horário, o que se pretende atingir e obter como feedback. No mais é utilizar as ferramentas da administração, como estabelecer cronograma, fluxograma e checagem diária das atividades. O controle financeiro (entrad/saída) também é diário.

- Tema e público-alvo As escolhas do tema e do público-alvo estão relacionadas à tipologia do evento. O título ao lado da logomarca facilitará a divulgação, e a segmentação do público proporcionando atingir uma divulgação mais direta e em menos tempo.

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- Local, data e dia

Escolher o local é definir o evento. Para eventos de médio a grande porte, observe-se:

- a infraestrutura: hospedagem, alimentação, entretenimento, transporte e deslocamento interno, além das vias de entrada e saída, qualidade desses serviços, dentre outros. - situação geral e sociopolítica: verificar a situação em relação a segurança física, epidemias, movimentos ou conflitos sociais e políticos da cidade, estado ou país

- acessibilidade: no que diz respeito ao transporte aéreo, rodoviário, ferroviário ou fluvial. - atrações turísticas que motivem a adesão ao evento

- conveniência dos patrocinadores potenciais

- apoio dos órgãos públicos

- nível de aceitação

Outros pontos a serem observados:

Espaço - necessário a depender do tipo de evento e do público esperado. Por exemplo, se o evento for qualquer tipo de exposição (feira, salão, mostra) o local deve ser amplo e que permita a disposição de stands.

Já para um encontro cientifico (seminário, palestra, congresso) é útil um espaço com cadeiras ou poltronas confortáveis e proporcionais ao número de participantes. Infraestrutura – condição para instalações de som, retroprojetor ou data show, pontos de energia, palco, cortinas, banheiros, copa/ cozinha, estacionamento, sala de apoio, recepção, limpeza, segurança, iluminação pública, hospedagem, acessibilidade, facilidade de serviços de transporte público e privado para o local, facilidades de serviços como lanchonetes e restaurantes, meios de hospedagem, farmácia dentre outros, elevadores e rampas de acesso.

Data e Dia – reservar na agenda de eventos da localidade com bastante antecedência, para garantir que nenhum outro evento similar divida o público interno. Não só de público externo constitui-se um evento. Os dois públicos se complementam e

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somam divisas para o sucesso e a divulgação do acontecido. Quanto ao dia da semana é interessante aproveitar feriados prolongados e finais de semanas para que possa com isso agregar companhias aos participantes principais, aumentando a prestação de serviços e consequentemente a arrecadação em hotéis, restaurantes, entretenimentos, citys tours, etc..

- Captação de Recursos Cada vez é maior a procura por organizadores de eventos que estejam aptos a trabalharem na captação de recursos. A gestão do evento começa por aí.

No Brasil, o patrocínio em eventos culturais e artísticos é favorecido por leis de incentivo fiscal à cultura nas esferas federal, estadual e municipal. Dentre as principais leis de incentivo, destacam-se:

- Lei Rouanet: Lei Federal nº 8.313, de 1991, que permite às empresas abater até 4% do Imposto de Renda.

- Lei do audiovisual: Lei Federal nº 8 685, modificada pela Medida Provisória 1.515, que permite desconto de até 3% para pessoas jurídicas e de até 5% para pessoas físicas sobre Imposto de Renda para quem comprar cotas de filmes em produção, no limite de R$ 3 milhões.

- Lei de Incentivo à Cultura: Lei Estadual nº 8.819 que permite destinar recursos públicos a projetos aceitos, até 80% do custo total de cada um.

Para tanto necessário se faz registrar o projeto pelo menos um ano antes, em leis de patrocínio para captação de recursos dos governos.

Nas empresas privadas, a programação de Marketing elabora o calendário de eventos geralmente no ano anterior, o que significa dizer que é preciso também, se antecipar com as solicitações de patrocínios, apoios e colaborações.

A definição de cotas em quaisquer das etapas é estudada entre o cliente, o gestor e o produtor do evento. Um detalhe muito importante a ser observado é o da necessidade

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de estruturar uma equipe bem treinada para comercializá-las. Uma equipe de vendedores qualificados para tal é essencial para o sucesso da captação de recursos.

- Reunião com os envolvidos

Para a realização de um evento ser satisfatório, toda a equipe deve estar informada sobre o evento num todo e cada etapa detalhadamente. Todos devem ser cientes das suas funções e quais as atividades que serão desenvolvidas. Além de todos estarem “falando a mesma língua”, os colaboradores devem trabalhar em sintonia e com muita comunicação, a fim de evitar falhas na execução das atividades e conflitos pessoais internos.

É interessante propor à equipe de colaboradores e parceiros um momento inicial de apresentação com dinâmicas de grupo a fim de integrar o grupo. Reuniões frequentes também é uma boa idéia para acompanhamento do grupo e resolução de possíveis conflitos. Isso é de fundamental importância. Todos se manterem informados todo o tempo.

- Contratação de serviços de terceiros

Em sua grande maioria os serviços que compõem a organização e a execução de um evento, são terceirizados.

- equipamentos audiovisuais - retroprojetor, data show, som, microfone, filmadora

- gráfica -divulgação, crachás, ficha de inscrição, folders, cartaz, papelaria

- Bufê – toa a parte de A&B (alimentos e bebidas)

- decoradores/ambientadores

- fotógrafos/cinegrafistas

- seguranças

- manobristas

- recepcionistas

- transporte para palestrantes ou artistas

- mestre de cerimônia

- tradutores/intérpretes, etc..

Antes de contratar serviços de terceiros, é importante procurar

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conhecer a ficha técnica do fornecedor, buscando referências e indicações. É interessante analisar, sobretudo, a idoneidade da empresa, a situação econômica, histórico de sua atuação, qualificação dos seus profissionais, recursos técnicos e tecnológicos e áreas de atuação. Além disso, para assegurar que os serviços contratados sejam efetuados, é imprescindível a celebração de um contrato entre as partes. O contrato é um documento oficial que descreve todas as responsabilidades e direitos dos envolvidos, bem como as áreas de atuação e serviços pertinentes.

- Elaboração do programa

O programa geral do evento deve ser elaborado em conformidade com o tema principal definido. É feito em combinação com o contratante.

Os principais itens a constar neste programa são: período de realização do evento, horário de inicio e término, tema principal, atividades a serem oferecidas ao público e seus respectivos dias, horários e local (is), horários de intervalos para lanche e almoço, promoções a serem realizadas no evento, informações sobre transporte e hospedagem, caso necessário, aos convidados e participantes, atividades paralelas, como passeios, visitas, excursões etc., valor a ser pago pelo participante e formas de pagamento.

- Confecção do material promocional

O briefing do produto é passado a equipe de Marketing (profissionais de publicidade ou designer) que elabora o material promocional e apresenta ao cliente. Cabe ao produtor e gestor do evento acompanhar essa etapa afim de que sejam cumpridas as regras de tempo e ações. A distribuição deste material deve atingir o público geral e, desse total, ser esperada a confirmação de 60%.

- Divulgação

Os tipos de mídia a serem utilizados para divulgação devem estar

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de acordo com o público que se quer atingir. Para eventos abertos ao público em geral, por exemplo, mídias como TV e rádio faz muito efeito. No entanto, se o público que se quer atingir é de uma determinada área de conhecimento, como é o caso de congressos científicos, mídias como TV e rádio devem ser utilizadas, mas deve-se convergir distribuição de material para associações, conselhos, instituições, ligadas à área em questão.

Malas diretas, jornais corporativos, informativos científicos, sites específicos e folderes devem ser enviados diretamente aos interessados. O rádio foi, é e continua sendo o maior divulgador de fatos entre todos os meios de comunicação. Todos escutam e chega onde outros meios não alcançam.

- Inscrições ou cadastro dos participantes / visitantes

Fixar e comunicar os locais e as formas de efetuar a inscrição, cadastro ou compra de ingressos. Em casos de shows, festivais, em que o público é mais aberto, os locais devem ser centrais para a comodidade do participante. Geralmente os eventos científicos, a empresa organizaorganizadora, gestora e produtora do evento é responsável palas inscrições e demais tópicos de secretaria.

Com o advento da internet essa tornou-se uma aliada nessa e em outras fases da gestão do evento.

PROPOSTA DE PROJETO PARA EVENTOS

Com o intuito de melhorar o planejamento e operacionalização de um evento é essencial a elaboração de um projeto com informações básicas a fim de direcionar o desenvolvimento das atividades necessárias à sua efetivação.

Aqui neste tópico, será apresentada uma proposta para elaboração de projeto para eventos. Lembrando que, a depender do tipo do evento, alguns itens devem ser retirados e outros acrescentados.

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PROPOSTA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE EVENTOS

1.Título

2.Entidade ou empresa promotora

3.Entidade ou empresa organizadora

4.Cidade-sede

5.Apresentação do evento (tema, local, data(s), público-alvo, resumo do evento anterior etc). 6.Objetivos

7.Justificativa

8.Programa do Evento

9.Orçamento (recursos materiais (administrativo), recursos humanos,materiais de divulgação, recursos audiovisuais e equipamentos...)

10.Cronograma

11.Anexos (instalações, planta ou croqui do local, modelo de ficha deinscrição, e de formulário de avaliação, regulamento de funcionamento doevento, modelos de materiais de divulgação, cotas de patrocínio, fotos,dentre outros)

Fases e etapas do evento: Transevento

EVENTO

Também conhecida como transevento, esta fase consiste na aplicação das atividades previstas no pré-evento. O instrumento de trabalho mais eficaz nesta fase é o check-list ou mapa de produção, que nada mais é do que o documento que informa a relação de providências, tarefas e materiais necessários ao evento.

A secretaria do evento é responsável pelo apoio administrativo do evento, portanto deve ser instalada e completamente equipada no local com materiais e equipamentos como computador, impressora, Xerox, telefones, internet, e material de escritório.

As principais atribuições da secretaria são:

• efetuar inscrições e credenciamento • recepcionar os participantes, convidados e autoridades

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• providenciar materiais para os palestrantes • atender aos participantes com informações e provisão de materiais • atender e apoiar ao plenário • entregar certificados

O serviço de recepção é considerado o cartão de visitas, pois o primeiro contato que o participante terá ao chegar a um evento é com os recepcionistas. As atribuições dos recepcionistas serão definidas pelos coordenadores, mas é valido lembrar que esses profissionais do serviço de recepção devem estar bem apresentáveis e preparados para lidar com o público. Dessa forma, quesitos como uniformidade, identificação, maquiagem discreta e poucas jóias, além de sapatos confortáveis devem ser lembrados ao pensar neste serviço.

A depender da tipologia, do público e, principalmente do porte do evento, é interessante a existência de uma sala de imprensa, bem como uma sala VIP para recepcionar jornalistas, bem como autoridades e convidados especiais.

No mais, a execução do evento em si deve buscar seguir todo o planejamento realizado, buscando evitar imprevistos e dissabores. Todavia, se acontecer alguma falha, o profissional encarregado e toda sua equipe devem ter agilidade e versatilidade para solucionar o problema de modo que os participantes ou convidados não percebam a falha.

Organização de Mesas

MONTAGEM DE MESAS

TIPOS DE MESA

A depender do tipo de evento, as mesas podem ser dispostas de diversas maneiras. Deve-se atentar para o espaço, para o motivo do evento dentre outros aspectos. Abaixo, segue alguns dos principais e mais utilizados. Em toda cerimônia oficial um dos aspectos mais importantes é o referente à hierarquia.

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Regra geral as mesas são montadas em numeração ímpar. Tradição e facilitação da colocação das pessoas nos lugares.

COMPOSIÇÃO DE MESA

Na composição das mesas devem ser observadas as precedências e, em algumas situações, usar o bom senso. Abaixo, segue alguns modelos.

Mesas de Honra

Evento com mesa composta com número ímpar de pessoas

1)Maior autoridade presente (quem preside a mesa)

2)2ª pessoa mais importante presente

3)Anfitrião

4)3ª pessoa mais importante

5)4ª pessoa mais importante

Evento com mesa composta com número par

1)Maior autoridade presente

2)Anfitrião

3)2ª pessoa mais importante presente

4)3ª pessoa mais importante presente

5)4ª pessoa mais importante presente

6)5ª pessoa mais importante presente

Evento em que há homenageado sem presença de chefes do poder

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1)Anfitrião (abrirá o evento e presidirá a mesa)

2)Homenageado

3)1ª pessoa mais importante presente

4)2ª pessoa mais importante presente

5)3ª pessoa mais importante presente

Evento em que há homenageado e chefe do poder

1)Chefe do poder (abrirá o evento e, se desejar, presidirá a mesa)

2)Homenageado

3)Anfitrião (se o 1º não presidir, caberá a este)

4)Pessoa mais importante na sequência

5)Pessoa mais importante na sequência

OBS: No caso do representante do chefe do poder ser o Vice, este ocupa também a posição 1.

Evento em que há representante do poder mais homenageado

1)Anfitrião

2)Homenageado

3)Representante do Chefe do Poder

4)Pessoa mais importante na sequência

5)Pessoa mais importante na sequência

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Evento em empresa privada com a presença de chefias do poder

1)Governador

2)Prefeito

3)Presidente da empresa 4)Presidente da Associação Comercial 5)Convidado

Evento em empresa privada com homenageado

1)Presidente da empresa 2)Funcionário da empresa homenageado 3)Diretor de RH 4)Diretor de RP 5)Chefia do setor do homenageado

*Observação Importante: Se o lugar da lateral for ocupado por uma mulher em decorrência de precedência, deverá ser trocado com o homem mais próximo.

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Recepções à mesa

Um dos pontos mais observados nos profissionais e nos participantes de eventos de qualquer natureza é o comportamento e a postura pessoal à mesa.

É dever conhecer copos, taças, talheres, pratos, guardanapos e guarnições e utiliza-los obrigatoriamente dentro das regras de conduta estabelecidas pela ocasião. O profissional tem o direito de não saber, mas o dever de aprender.

Da entrada a saída, todo o comportamento pesa na figura do participante, convidado ou anfitrião.

Ao entrar em um restaurante, fazê-lo com discrição conduzindo à frente a pessoa mais importante, caso cheguem juntos. Quando sozinho, escolher a mesa e informar ao maitre por quem espera. O maitre informa ao convidado, à entrada, onde está sendo esperado e o conduz.

- Levantar-se para a chegada de outros e esperar que o mais importante tome lugar, primeiro. - Levantar-se sempre que uma mulher ou superior peça licença ao sair/entrar à mesa. Fazer os pedidos dentro da ordem hierárquica, dentro dos valores sociais. Primeiro as mulheres, segundo os mais importantes hierarquicamente. - Controlar a bebida. - Evitar cumprimentos calorosos com passantes, após o início dos serviços. - Obedecer às regras do servir e do serviço. - Comer com parcimônia. - Evitar o uso do celular. - Levantar e sair junto ao grupo e deixar as despedidas para a área externa ao local da refeição.

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À Mesa

SERVIÇOS E ARRANJOS DE MESA

Aqui serão exibidas as principais formas de servir alimentos e bebidas.

Os esquemas abaixo apresentados têm como referência a lista abaixo a fim de facilitar a compreensão.

2.Guardanapo

3.Garfo

4.Garfo para peixe 5.Colher para sopa 6.Faca para peixe 7.Faca

8.Copo para vinho branco 9.Copo para vinho tinto 10.Copo para água 11.Copo para champanhe 12.Prato para pão 13.Faca para manteiga 14.Faca para sobremesa 15.Colher para sobremesa 16.Garfo para sobremesa 17.Garfo para ostra ou melão

Serviço à brasileira

No serviço à brasileira, as travessas são colocadas sobre a mesa para que os convidados se sirvam, cabendo ao anfitrião

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destrinchar as carnes e servir as bebidas. O anfitrião será o primeiro iniciar a comer e o último terminar a refeição. Ao término o serviçal retira os pratos usados, os copos, as travessas e, em seguida, leva à mesa às sobremesas e suas respectivas guarnições, acompanhadas de água e copos. Por fim licor e café.

Figura - Arranjo à brasileira

Serviço à francesa

O serviço à francesa é considerado o mais cerimonioso de todos, sendo muito utilizado em reuniões oficiais, formais, e de caráter diplomático. Este serviço exige que se tenha uma equipe de maitre, garçons, auxiliares e serviçais treinados para esse fim. É utilizado para servir em várias mesas de oito a doze pessoas, podendo ser utilizado também em mesas ligadas abrangendo maior número de convidados, desde que o serviço seja baseado na convenção básica de serviçal/pessoa. Os convidados de honra ficam à direita dos anfitriões; posiciona-se os demais, por ordem hierárquica seja social, familiar, oficial. Os anfitriões ocupam as cabeceiras e os casais devem ser separados, e intercalados para proporcionar conversação e movimentação ao acontecimento. Homens e mulheres, intercalados. É descartada a presença de crianças.

Os convidados de honra devem ser servidos primeiro, e em seguida, as senhoras, a dona da casa, e, por fim, todos os homens. As travessas são levadas a cada um dos convidados para que estes mesmos se sirvam.

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Figura - Arranjo à francesa

Serviço à americana

O serviço à americana é popularmente conhecido no Brasil como serviço de bufê e pode ser servido em qualquer refeição, desde o café da manhã à ceia. A mesa pode ser arrumada colocando-se os pratos seguidos de talheres e guardanapos. Arranjos de flores ou frutas ocupam as laterais e as ofertas de comidas, sequenciadas pela ordem que devem ser escolhidas. Para cada oferta o talher sobreposto e frente a cada uma delas o seu acompanhamento específico. Dispensam-se as ofertas de pratos que necessitem o uso da faca, pois como o serviço é em pé e prato à mão, usa-se apenas o garfo. Etiqueta é conforto e bem estar.

Em outro espaço as bebidas podem ser expostas com copos e guardanapos laterais.

As sobremesas serão postas, após todos terem sido servidos e o bufê americano ser desfeito e re-arrumado. Idem para a mesa de água, café, licor e acompanhantes.

Figura - Arranjo à americana

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Serviço à Inglesa

Existem duas versões do serviço à inglesa:

- Serviço à inglesa direto

Nos restaurantes, o garçom apresenta as travessas de comida, serve a todos e utiliza como suporte uma mesa menor e mais estreita, posta ao lado onde descansam as travessas, permitindo ficarem sobre os olhares dos comensais e à disposição para solicitar repetição.

- Serviço à inglesa indireto

Os garçons servem os pratos já feitos e enfeitados diretamente aos convidados, sempre pela direita dos mesmos, começando pelas senhoras.

Dica: à mesa os ingleses não apoiam as mãos em momento algum. Quando não estão manejando os talheres, elas estão no colo, sobre o guardanapo.

Figura - Arranjo à inglesa

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Normas de Cerimonial Público e Ordem de Precedência

Cerimonial e Protocolo

CONCEITOS

CERIMONIAL – rigorosa observância de certas formalidades em eventos oficiais entre autoridades nacionais e estrangeiras; conjunto de formalidades de atos solenes e festas públicas.

Entende-se como ato solene, uma reunião de caráter social e formal.

Base legal: Decreto federal 70.27 de 09/03/1972

Trata das: “Normas do cerimonial da República

Exemplos: Posse do Presidente da república

Recepção autoridades estrangeiras e Cerimônias oficiais em geral

PROTOCOLO – é a ordem hierárquica que determina normas de conduta dos governos e seus representantes em ocasiões oficiais ou particulares.

É o rigoroso cumprimento de certas formalidades em eventos oficiais ou particulares, entre autoridades nacionais ou estrangeiras. É o conjunto de formalidades que se devem seguir num ato solene ou festa pública. É sinônimo de etiqueta. É também registro de atos públicos oficiais.

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O Protocolo regula a conduta nas cerimônias públicas ou privadas.

São normas a serem cumpridas por um membro de qualquer corporação.

O protocolo implanta normas e métodos a serem seguidos para regular a conduta nas cerimônias públicas e privadas, estabelecendo as regras para troca de correspondência oficial e privada, atuando no modo de vestir e de se portar socialmente.

O Protocolo é um instrumento de ação que assegura ao ser social o direito de ser reconhecido pelo seu cargo e a posição que ocupa na sociedade frente a autoridades públicas, políticas, administrativas, privadas enfim por todos que compõem a sociedade, em todos os cargos, níveis e poderes. A hierarquia existe em todas as sociedades organizadas.

HIERARQUIA - é a ordem e subordinação dos poderes civis, militares eeclesiásticos; - é a série continua de graus ou escalões, em ordem crescente ou decrescente; é ainda a ordenação da autoridade, em diferentes níveis, dentro de uma estrutura própria.

COMPETÊNCIAS DO PROFISSIONAL DE CERIMONIAL

Mestre de Cerimônias é o responsável pela apresentação do evento, procedendo à leitura do roteiro e conduzindo o andamento da solenidade. Tem origem, esse cargo, na religião, por ser o sacerdote que dirige o cerimonial litúrgico em quaisquer das linhas religiosas.

É uma função geralmente exercida por comunicadores- jornalista, repórteres, artistas, por necessitar de boa dicção, ser discreto e ter apresentação. Deve manter postura imparcial, não interferir com improvisos e conhecer o meio em que está atuando.

A atuação do MC segue um roteiro escrito por profissionais da empresa ou da área específica. Por vezes ele próprio escreve em comum acordo com os organizadores do evento.

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Todo o roteiro e o script devem ser entregue à mesa de trabalho para que possa situar os componentes da mesa com o fluxo das atividades.

O MC deve exercer sua atividade sob o comando de um dos organizadores do evento. O seu trabalho de apresentação é que dará sequência aos acontecimentos.

O MC usa comumente o sistema de fichas de presenças para formação da mesa, informar aos oradores as autoridades com cargo e nome a serem citados e fazer os registros de presenças de destaque durante o evento.

O MC deve ter postura rígida de comportamento enquanto estiver em ação. Saber entrar e sair do púlpito nas horas precisas. Na coxia, sem ser visto pelo público, acompanha pelo roteiro o que está acontecendo para manter o ritmo do evento e estabelecer critérios pré-evento, para duração das falas.

Súmula das funções do MC:

• A condução da cerimônia • A ligação entre as fases da solenidade e os participantes e convidados

• Incumbência de anunciar as fases da cerimônia, identificando os envolvidos em cada uma e acrescentando informações complementares quando necessário • Seguir o roteiro-script- em comum acordo dom o organizador do evento

Características pessoais:

• Boa aparência

• Traje discreto

• Boa impostação de voz (linear

• Desenvoltura para falar em público

• Facilidade para improvisar

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• A abertura de uma cerimônia é sempre muito delicada e tem que ser planejada anteriormente, principalmente se houver composição de mesa diretora.

• As duas primeiras filas devem ser reservadas para os que farão parte da mesa.A melhor e mais discreta forma de isolar essa área é com fita ou corda de seda.O MC inicia a sessão solene compondo a mesa diretora.

• A maior autoridade é a 1ª a ser chamada. Também é correto chamar o anfitriãoem 1º lugar. O texto é sempre em torno de ” Para compor a mesa diretoraconvidamos o CARGO e o NOME. O anfitrião permanece de pé atrás da cadeira do meio

• Subindo o convidado especial, o anfitrião indica a cadeira do centro e dirige-se àcadeira a direita do convidado. Também é correto o anfitrião sentar-se ao meio,para presidir a sessão.

• Mesa composta, todos ainda de pé, o MC anuncia o Hino Nacional.

• Ao término do hino, dispensam-se os aplausos

• Segue o roteiro pré-escrito pela organização

• As recepcionistas trabalham na coxia atentas as laterais da mesa e outra nalateral, abaixo do MC para apoiá-lo, se preciso.

• Cabe ao MC encerrar a solenidade, desfazendo a mesa diretora e dar as últimas informações.

• As demais pessoas que compõem a equipe de trabalho, são formadas e nominadas como Organizadoras e Gestoras do evento.

Cerimonial e Protocolo

Normas de Cerimonial e Protocolo e Ordem Geral de Precedência

Decreto Federal 70.274, de 09 de novembro de 1972

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• Do que trata as Normas do Cerimonial Público

• Do que trata a Ordem Geral de Precedência

• Normas do Cerimonial Público Estadual • Decreto 11.074, de 05 de janeiro de 1978

NORMAS DE CERIMONIAL E ORDEM GERAL DE PRECEDÊNCIA

Decreto Federal de número 70.274 de 09 de março de 1972 – aprovou as Normas do Cerimonial Público e a Ordem Geral de Precedência.

Este decreto atualizou o anterior, que datava de 1948.

Hoje, apresentando deficiências e omissões, em face principalmente do surgimento de novos cargos na esfera federal e estadual, mudanças que ainda não conseguiu acompanhar.

Cabe nessas normas a disposição correta das bandeiras nacional, estadual e municipal.

É lei exigida para todos os eventos oficiais, empresarias e sociais.

Ainda assim, estão sendo utilizados e consagrados mecanismos de diferenciação que levam em conta sexo, idade, interesse, ordem alfabética ou cultura.

Como mecanismo de ação, utiliza-se como opção em eventos de ordem esportiva, de clubes de serviços e sociais, o critério de ordem alfabética.

Para a área de TURISMO, com o crescimento contínuo na área de negócios, tais regras devem ser aplicadas para dar credibilidade aos eventos, oficiais ou não.

É o ponto crucial, é a base do cerimonial de eventos.

É a palavra chave do assunto Cerimonial em Eventos. Precedência deriva do latim Praecedere, sentar na frente, donde derivam, por contaminação semântica, passar na frente, situar-se antes.

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É o conceito ou ordem pela qual se estabelece a estrutura máxima do Estado, na medida em que domina a ordem hierárquica de disposição das autoridades do estado, de um Organismo ou de um Grupo Social.

A Precedência sempre foi motivo de controvérsias, somente em 1815 durante a Conferência de Viena é que se alcançou uma solução com o novo regulamento. Em 1961, a Conferência de Viena sobre Relações Diplomáticas determinou a Ordem de Procedência definitiva entre os Chefes de Missões Diplomáticas.

No momento atual no Brasil vigora o Decreto nº 70.274 de 09.03.1972, alterado pelo Decreto nº 83.186, de 19.02.1979, sendo necessária uma revisão, pois, suas disposições são adaptadas às vezes oficiosamente, papa acomodar situações individuais de pessoas e/ou autoridades.

Ainda que a Ordem de Precedência reflita os usos e costumes nacionais, bem como a organização pública interna, existem conceitos que são universais e de aceitação geral e pública quanto ao Corpo Diplomático e ao Clero Católico. Por exemplo: • Núcleo Apostólico será sempre o Decano do Corpo Diplomático

• Cardeais terão precedência sobre Chefes de Missões Diplomáticas

• Corpo Diplomático é o primeiro e deve permanecer coeso em um mesmo local • Grau, idade, antiguidade ou data histórica, são fatores relevantes e priorizados • Dicas: em toda e qualquer situação são seguintes as adoções de precedência:

- o mais velho tem precedência sobre o mais jovem - a senhora tem precedência sobre os homens - as crianças passam antes dos adultos

Exerce-se a precedência como uma questão de arte de viver sujeita as circunstâncias específicas no protocolo.

Do que trata a Ordem Geral de Precedência

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• Presidência da República

• Ministros de Estado

• Governo Estadual • Governo Municipal • Personalidades Estrangeiras

• Da Representação

• Do Hino Nacional • Da Bandeira Nacional • Das Honras Militares

O Cerimonial que se observa em cada Estado para a recepção dos Chefes de missão deverá ser uniforme a respeito de cada classe.

Os Governos dos Estados federados têm que seguir as normas do cerimonial Público da República em tudo que nelas é regulamentado.

Na Igreja

O lugar de honra é o altar. À direita ficará a bandeira Nacional e, à esquerda a Bandeira da Santa Sé.

A ordem de Precedência, de acordo com a ordem hierárquica é a seguinte:

1. Cardeal Primaz

2. Cardeal 3. Núncio Apostólico

4. Patriarcas, Arcebispos e Bispos

5. Pronotórios Apostólicos

6. Prelado Doméstico

7. Camareiro Doméstico

8. Arcediagos

9. Arciprestes

10. Vigários Episcopais

11. Vigários e Sacerdotes

Diáconos e Religiosos, etc..

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Nas Universidades

Nas Universidades a precedência é regulada pelo princípio de antiguidade, ou ainda, como alternativa interna, obedece-se ao Organograma ou Estrutura Hierárquica.

Como fonte, citamos o Cerimonial da Universidade do Estado de São Paulo- USP, aprovado em 28.02.1940, que o torna defasado, mas ainda é o mais utilizado:

• Reitor

• Vice-Reitor

• Diretor

• Professor Honorário – “Honoris Causa”

• Professor Titular

• Professor Assistente

• Professor Adjunto

No Âmbito Militar

A Lei 6.800 de 09.08.1980, que dispões cobre o estatuto dos Militares e sobre a Hierarquia Militar e Disciplina é a que, por conseguinte, estabelece a precedência entre militares. A consultar tal referência, diante do evento a ser realizado, com vistas ao Turismo.

No Âmbito Privado

Nas empresas e entidades privadas, para as quais não existe uma ordem de Precedência estabelecida, dar-se-á sempre por ordem alfabética. Existindo instituições oficiais no mesmo evento, deverão ser colocadas em primeiro lugar seguida das empresas privadas. Existem dois fatores que estabelecem a ordem de rpecedência nas empresas e instituições privadas:

• Data de criação e/ou fundação

• Organograma

No Poder Judiciário

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Nas solenidades do Supremo Tribunal de Justiça, o presidente ocupa o lugar central, à sua extrema direita é o lugar cativo do Presidente da República, e a direita o presidente do Tribunal Eleitoral. Nos eventos dos Estados, do poder Judiciário, os Governadores ocupam o lugar de honra, ao lado direito do Presidente do Tribunal.

Do Lugar de Honra

E o que se situa à direita da pessoa de maior hierarquia no local que se realiza o evento. É freqüente o convidado de honra ter hierarquia superior ao seu anfitrião, e dar-se a ele o centro. Isto significa que, cabe ao anfitrião ficar sempre à esquerda do convidado de honra. Em um automóvel, o lugar de honra é à direita, no assento do fundo, o último lugar é o centro. No vagão de trem, metrô, ônibus, a autoridade de maior hierarquia ocupa o primeiro assento da fileira um, do lado direito.

Os ministros de Estado presidem as solenidades promovidas por seus ministérios ou órgãos subordinados. A precedência entre os Ministros de Estado, ainda que interinos, é determinada pelo critério histórico de criação do respectivo Ministério, na seguinte ordem (BRITTO, 2002, p. 227):

- Agricultura, Pecuária e Abastecimento

- Cidades

- Ciência e Tecnologia

- Comando da Aeronáutica

- Comando da Marinha

- Comando do Exército

- Comunicações

- Cultura

- Defesa

- Desenvolvimento Agrário

- Desenvolvimento Social e Combate à Fome

- Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

- Educação

- Esporte

- Fazenda

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- Integração Nacional - Justiça

- Meio Ambiente

- Minas e Energia

- Planejamento, Orçamento e Gestão

- Previdência Social - Relações Exteriores

- Saúde

- Trabalho e emprego

- Transporte

- Turismo

Quando estiverem presentes personalidades estrangeiras, o Ministro de Estado das Relações Exteriores terá precedência sobre seus colegas, observando-se critério análogo com relação ao Secretário-Geral de Política Exterior do Ministério das Relações Exteriores, que terá precedência sobre os Chefes dos Estado-Maior da Armada e do Exército. O disposto no presente parágrafo não se aplica ao Ministro de Estado em cuja jurisdição ocorrer à cerimônia. Os presidentes das instituições federais presidem as solenidades de seus órgãos, quando o ministro não comparecer.

No respectivo Estado, o Governador, o Vice-Governador, o Presidente da Assembleia Legislativa e o Presidente do Tribunal de Justiça terão, nessa ordem, precedência sobre as autoridades federais. Tal determinação não se aplica aos Presidentes do Congresso Nacional da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal, aos Ministros de Estado, ao Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República, ao Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República, ao Chefe do Serviço Nacional de Informações, ao Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e ao Consultor-Geral da República, que passarão logo após o Governador. A precedência entre os Governadores dos Estados (bem como precedência de colocação de bandeiras dos Estados), do Distrito Federal e dos Territórios é determinada pela ordem de constituição histórica dessas entidades, a saber:

1-Bahia

2- Rio de Janeiro

3- Maranhão

4- Pará

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5- Pernambuco

6- São Paulo

7- Minas Gerais

8- Goiás

9- Mato Grosso

10- Rio Grande do Sul 11- Ceará

12- Paraíba

13- Espírito Santo

14- Piauí 15- Rio Grande do Norte

16- Santa Catarina

17- Alagoas

18- Sergipe

19- Amazonas

20- Paraná

21- Acre

22- Mato Grosso do Sul 23- Rondônia

24- Distrito Federal 25- Amapá

26- Roraima

27- Tocantins

As solenidades dos poderes Legislativos e Judiciários seguem cerimonial próprio e são presididas por membros dos respectivos poderes. Nestes casos, os governadores ocuparão lugar de honra. As solenidades militares também seguem cerimonial próprio.

Nos Municípios, o Prefeito presidirá as solenidades municipais. De acordo com Britto (2002, p. 230), a precedência dos prefeitos é determinada pelo número de habitantes e dentro de cada bloco (número de habitantes), a ordem de criação do município que ele representa.

A precedência em cerimônias de caráter federal é determinada pela seguinte ordem de constituição: os estrangeiros; as autoridades e os funcionários da União e as autoridades e os funcionários estaduais e municipais. Para colocação de personalidades nacionais e estrangeiras, sem função oficial, o

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Chefe do Cerimonial levará em consideração a sua posição social, idade, cargos ou funções que ocupem ou tenham desempenhado ou a sua posição na hierarquia eclesiástica. O chefe do Cerimonial poderá intercalar entre as altas autoridades da República o Corpo Diplomático e personalidades estrangeiras

Ordem Geral de Precedência

•A ordem de precedência nas cerimônias oficiais de caráter federalna Capital da República será a seguinte:

1 - Presidente da República

2 - Vice-Presidente da República

Cardeais

Embaixadores estrangeiros

3- Presidente do Congresso Nacional Presidente da Câmara dos Deputados

Presidente do Supremo Tribunal Federal

4- Ministros de Estado

Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República

Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República

Chefe do Serviço Nacional de Informações

Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas

Consultor-Geral da República

Enviados Extraordinários e Ministros Plenipotenciários estrangeiros

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral Ministros do Supremo Tribunal Federal Procurador-Geral da República

Governador do Distrito Federal Governadores dos Estados da União

Senadores

Deputados Federais

Almirantes

Marechais

Marechais-do-ar. Chefe do Estado-Maior da Armada

Chefe do Estado-Maior do Exército

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Secretário-Geral de Política Exterior

Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica

5 - Almirantes-de-Esquadra

Generais-de-Exército

Embaixadores Extraordinários e Plenipotenciários (Ministros de 1ª classe)

Tenentes-Brigadeiros

Presidente do Tribunal Federal de Recursos

Presidente do Superior Tribunal Militar

Presidente do Tribunal Superior do Trabalho

Ministros do Tribunal Superior Eleitoral Encarregados de Negócios estrangeiros

6 - Ministros do Tribunal Federal de Recursos

Ministros do Superior Tribunal Militar

Ministros do Tribunal Superior do Trabalho

Vice-Almirantes

Generais de Divisão

Embaixadores (Ministros de 1ª classe)

Majores-Brigadeiros

Chefes de Igreja sediados no Brasil Arcebispos católicos ou equivalentes de outras religiões

Presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal Presidente do Tribunal de Contas da União

Presidente do Tribunal Marítimo

Diretores-Gerais das Secretarias do Senado Federal e da Câmara dos Deputados

Procuradores-Gerais da Justiça Militar, Justiça do Trabalho e do Tribunal de Contas da União

Secretários-Gerais dos Ministérios

Reitores das Universidades Federais

Diretor-Geral do Departamento de Polícia Federal Presidente do Banco Central do Brasil Presidente do Banco do Brasil Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Secretário da Receita Federal Ministros do Tribunal de Contas da União

Juízes do Tribunal Superior do Trabalho

Subprocuradores Gerais da República

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Personalidades inscritas no Livro do Mérito

Prefeitos das cidades de mais de um milhão de habitantes

Presidente da Caixa Econômica Federal Ministros-Conselheiros estrangeiros

Adidos Militares estrangeiros (Oficiais-Generais)

7 - Contra-Almirantes

Generais-de-brigada

Embaixadores Comissionados ou Ministros de 2ª classe

Brigadeiros

Vice-Governadores dos Estados da União

Presidentes das Assembléias Legislativas dos Estados da União

Presidentes dos Tribunais de Justiça dos Estados da União

Diretor-Geral do Departamento Administrativo do Pessoal Civil Chefe do Gabinete da Vice-Presidência da República

Subchefes dos Gabinetes Militar e Civil da Presidência da República

Assessor-Chefe da Assessoria Especial da Presidência da República

Assessor-Chefe da Assessoria Especial de Relações Públicas da Presidência da República

Assistente-Secretário do Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República

Secretários Particulares do Presidente da República

Chefe do Cerimonial da Presidência da República

Secretários de Imprensa da Presidência da República. Diretor-Geral da Agência Nacional Presidente da Central de Medicamentos

Chefe do Gabinete da Secretaria Geral do Conselho de Segurança Nacional Chefe do Gabinete do Serviço Nacional de Informações

Chefe do Gabinete do Estado-Maior das Forças Armadas

Chefe da Agencia Central do Serviço Nacional de Informações

Chefes dos Gabinetes dos Ministros de Estado

Presidente do Conselho Nacional de Pesquisas

Presidente do Conselho Federal de Educação

Presidente do Conselho Federal de Cultura

Governadores do Território

Chanceler da Ordem Nacional do Mérito

Presidente da Academia Brasileira de Letras

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Presidente da Academia Brasileira de Ciências

Presidente da Associação Brasileira de Imprensa

Diretores do Gabinete Civil da Presidência da República

Superintendentes de Órgãos Federais

Presidentes dos Institutos e Fundações Nacionais

Presidentes dos Conselhos e Comissões Federais

Presidentes das Entidades Autárquicas, Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas de âmbito nacional Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais

Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho

Presidentes dos Tribunais de Contas do Distrito Federal e dos Estados da União

Presidentes dos Tribunais de Alçada dos Estados da União

Reitores das Universidades Estaduais e Particulares

Membros do Conselho Nacional de Pesquisas

Membros do Conselho Nacional de Educação

Membros do Conselho Federal de Cultura

Secretários de Estado do Governo do Distrito Federal Bispos católicos ou equivalentes de outras religiões

Conselheiros estrangeiros

Cônsules-Gerais estrangeiros

Adidos e Adjuntos Militares estrangeiros (Capitães-de-Mar-e-Guerra, Coronéis-Aviadores)

8 - Presidente das Confederações Patronais e de Trabalhadores de âmbito nacional Consultores Jurídicos dos Ministérios

Membros da Academia Brasileira de Letras

Membros da Academia Brasileira de Ciências

Diretores do Banco Central do Brasil Diretores do Banco do Brasil Diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Diretores do Banco Nacional de Habitação

Capitães-de-Mar-e-Guerra

Coronéis

Conselheiros

Coronéis-Aviadores

Secretários de Estado dos Governos dos Estados da União

Deputados Estaduais

Chefes das Casas Militares dos Governadores

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Chefes das casas Civis de Governadores

Desembargadores dos Tribunais de Justiça do Distrito Federal e dos Estados da União

Adjuntos dos Gabinetes Militares e Civil da Presidência da República

Procuradores-Gerais do Distrito Federal e dos Estados da União

Prefeitos das Capitais dos Estados da União e das cidades de mais de quinhentos mil (500.000) habitantes. Primeiros Secretários estrangeiros

Procuradores da República nos Estados da União

Consultores-Gerais do Distrito Federal e dos Estados da União

Juizes do Tribunal Marítimo

Juizes dos Tribunais Regionais Eleitorais

Juizes dos Tribunais Regionais do Trabalho

Presidentes das Câmaras Municipais das cidades de mais de um milhão (1.000.000) de habitantes

Adidos e Adjuntos Militares estrangeiros (Capitães-de-Fragata, Tenentes-Coronéis e Tenentes-Coronéis-Aviadores)

9 - Juízes dos Tribunais de Contas do Distrito Federal e dos Estados da União. Juízes dos Tribunais de Alçadas dos Estados da União

Delegados dos Ministérios nos Estados da União

Presidentes dos Institutos e Fundações Regionais e Estaduais

Presidentes das Entidades Autárquicas, Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas de âmbito nacional ou estadual. Monsenhores católicos ou equivalentes de outras regiões. Ajudantes-de-Ordem do Presidente da República (Majores)

Capitães-de-Fragata

Tenentes-Coronéis do Exército

Primeiros Secretários

Tenentes-Coronéis da Aeronáutica

Chefes do Serviço da Presidência da República

Presidentes das Federações Patronais e de Trabalhadores de âmbito regional ou estadual Presidentes das Câmaras Municipais das Capitais dos Estados da União e das cidades de mais de quinhentos mil (500.000) habitantes

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Juizes de Direito

Procuradores Regionais do Trabalho

Diretores de Repartições Federais

Auditores da Justiça Militar

Auditores do Tribunal de Contas

Promotores Públicos

Procuradores Adjuntos da República

Diretores das Faculdades Estaduais Particulares

Segundos Secretários

Cônsules estrangeiros

Adidos e Adjuntos Militares estrangeiros (Capitães-de-Corveta, Majores e Majores Aviadores

10 – Oficiais de Gabinete Civil do Presidente da República

Adjuntos dos Serviços da Presidência da República

Oficiais do Gabinete Civil da Presidência da República

Chefes de Departamento das Universidades Federais

Diretores de Divisão dos Ministérios

Prefeitos das cidades de mais de cem mil (100.000) habitantes

Capitães de Corveta

Majores do Exército

Segundos Secretários

Majores da Aeronáutica

Secretários-Gerais dos Territórios

Diretores de Departamento das Secretarias do Distrito Federal e dos Estados da União

Presidente dos Conselhos Estaduais

Chefes de Departamento das Universidades Estaduais e Particulares

Presidentes das Câmaras Municipais das cidades de mais de cem mil (100.000) habitantes

Terceiros Secretários estrangeiros Adidos e Adjuntos Militares estrangeiros (Capitães-Tenentes, Capitães e Capitães-Aviadores).

11 - Professores de Universidade

Prefeitos Municipais

Cônegos católicos ou "equivalentes" de outras religiões

Capitães-Tenentes

Capitães de Exército

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Terceiros Secretários

Capitães da Aeronáutica

Presidentes das Câmaras Municipais

Diretores de Repartições do Distrito Federal, dos Estados da União e Territórios

Diretores de Escolas de Ensino Secundário

Vereadores Municipais

• A ordem de precedência, nas cerimônias oficiais, nos Estados daUnião, com a

presença de autoridades federais, será a seguinte:

1 - Presidente da República

2 - Vice-Presidente da República

Governador do Estado da União em que se processa a cerimônia

Cardeais

Embaixadores estrangeiros

3 - Presidente do Congresso Nacional Presidente da Câmara dos Deputados

Presidente do Supremo Tribunal Federal

4 - Ministros de Estado

Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República

Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República

Chefe de Serviço Nacional de Informações

Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas

Consultor Geral da República

Vice-Governador do Estado da União em que se processa a cerimônia

Presidente da Assembléia Legislativa do Estado da União em que se processa a cerimônia

Presidente do Tribunal de Justiça do Estado em que se processa a cerimônia

Enviados Extraordinários e Ministros Plenipotenciários estrangeiros

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral Ministro do Supremo Tribunal Federal Procurador Geral da República

Governadores dos outros Estados da União e do Distrito

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Federal Senadores

Deputados Federais

Almirantes

Marechais do Ar

Chefe do Estado-Maior da Armada

Chefe do Estado-Maior do Exército

Secretário Geral da Política Exterior

Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica

5 - Almirantes-de-Esquadra

Generais-de-Exército

Embaixadores Extraordinário e Plenipotenciários (Ministros de 1ª classe)

Tenentes-Brigadeiros

Presidente do Tribunal Federal de Recursos

A ordem de precedência nas cerimônias oficiais, de caráter estadual, será a

seguinte:

1 - Governador

Cardeais

2 - Vice-Governador

3 - Presidente da Assembléia Legislativa

Presidente do Tribunal de Justiça

4 - Almirante-de-Esquadra

Generais de Exército

Tenentes-Brigadeiros

Prefeito da Capital estadual em que se processa a cerimônia

5 - Vice-Almirantes

Generais-de-Divisão

Majores-Brigadeiros

Chefes de Igreja sediados no Brasil Arcebispos católicos ou equivalentes em outras religiões

Reitores das Universidades Federais

Personalidades inscritas no Livro do Mérito

Prefeito da cidade em que se processa a cerimônia

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Presidente da Câmara Municipal da cidade em que se processa a cerimônia

Juiz de Direito da Comarca em que se processa a cerimônia

Prefeitos das cidades de mais de um milhão (1.000.000) de habitantes

6 - Contra-Almirantes

Generais-de-Brigada

Brigadeiros

Presidente do Tribunal Regional Eleitoral Procurador Regional da República no Estado

Procurador Geral do Estado

Presidente do Tribunal Regional do Trabalho

Presidente do Tribunal de Contas

Presidente do Tribunal de Alçada

Superintendentes de Órgãos Federais

Presidentes dos Institutos e Fundações Nacionais

Presidentes dos Conselhos e Comissões Federais

Presidentes das Entidades Autárquicas, sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas de âmbito nacional Reitores das Universidades Estaduais e Particulares

Membros do Conselho Nacional de Pesquisas

Membros do Conselho Federal de Educação

Membros do Conselho Federal de Cultura

Secretários de Estado

Bispos católicos ou equivalentes de outras religiões

7 - Presidentes das Confederações Patronais e de Trabalhadores de âmbito nacional Membros da Academia Brasileira de Letras

Membros da Academia Brasileira de Ciências

Diretores do Banco Central do Brasil Diretores do Banco do Brasil Diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Capitães-de-Mar-e-Guerra

Coronéis do Exército

Coronéis da Aeronáutica

Deputados Estaduais

Desembargadores do Tribunal de Justiça

Prefeitos das cidades de mais de quinhentos mil (500.000)

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habitantes

Delegados dos Ministérios

Cônsules estrangeiros

Consultor-Geral do Estado

Juízes do Tribunal Regional Eleitoral Juízes do Tribunal Regional do Trabalho

Presidentes das Câmaras Municipais da Capital e das cidades de mais de um milhão (1.000.000) habitantes

8 - Juiz Federal Juiz do Tribunal de Contas

Juízes do Tribunal de Alçada

Presidentes dos Institutos e Fundações Regionais e Estaduais

Presidentes das Entidades Autárquicas, Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas de âmbito regional ou estadual Diretores das Faculdades Federais

Monsenhores católicos ou equivalentes de outras religiões

Capitães-de-Fragata

Tenentes-Coronéis

Tenentes-Coronéis-Aviadores

Presidentes das Federações Patronais e de Trabalhadores de âmbito regional ou estadual Presidentes das Câmaras Municipais das cidades de mais de quinhentos mil (500.000) habitantes

Juízes de Direito

Procurador Regional do Trabalho

Auditores da Justiça Militar

Auditores do Tribunal de Contas

Promotores Públicos

Diretores das Faculdades Estaduais e Particulares

Vice-Cônsules estrangeiros

9 - Chefes de Departamento das Universidades Federais

Prefeitos das cidades de mais de cem mil (100.000) habitantes

Capitães-de-Corveta

Majores

Majores-Aviadores

Diretores de Departamento das Secretarias

Presidentes dos Conselhos Estaduais

Chefes de Departamento das Universidades Estaduais e

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Particulares

Presidentes das Câmaras Municipais das cidades de mais de cem mil (100.000) habitantes

10 - Professores de Universidade

Demais Prefeitos Municipais

Cônegos católicos ou equivalentes de outras religiões

Capitães-Tenentes

Capitães

Capitães-Aviadores

Presidentes das demais Câmaras Municipais

Diretores de Repartição

Diretores de Escolas de Ensino Secundário

Vereadores Municipais

• Precedência no Judiciário

1.Presidente do Tribunal de Justiça

2.Juiz de Direito da Comarca em que se processa a cerimônia

3.Presidente do Tribunal Regional Eleitoral 4.Procurador-Geral da República no Estado

5.Procurador-Geral do Estado

6.Presidente do Tribunal Regional do Trabalho

7.Presidente do Tribunal de Contas

8.Presidente do Tribunal de Alçada

9.Desembargadores do Tribunal de Justiça

10.Juízes do Tribunal Regional Eleitoral 11.Juízes do Tribunal Regional do Trabalho

12.Juiz Federal 13.Juízes do Tribunal de Contas

14.Juízes do Tribunal de Alçada

15.Juízes de Direito

16.Procurador Regional do Trabalho

17.Auditores do Tribunal de Contas

18.Promotores Públicos

• Precedência no Legislativo

A precedência é determinada pela ordem de criação da Unidade Federativa que representam, e na mesma Unidade sucessivamente, pela data da diplomação ou pela idade.

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- Senadores

- Deputados federais

- Deputados estaduais

• Precedência nas Forças Armadas

Marinha

1.Almirante

Almirante de Esquadra

Vice-Almirante

Contra-Almirante

2.Capitão de Mar e Guerra

Capitão de Fragata

Capitão de Corveta

3.Capitão-Tenente

4.Primeiro-Tenente

Segundo-Tenente

Exército

1.Marechal General do Exército

General de Divisão

General de Brigada

2.Coronel Tenente-Coronel Major

3.Capitão

4.Primeiro-Tenente

Segundo-Tenente

Aeronáutica

1.Marechal do Ar

Tenente-Brigadeiro

Major-Brigadeiro

Brigadeiro

2.Coronel Tenente-Coronel

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Major

3.Capitão

4.Primeiro-Tenente

Segundo-Tenente

Polícia Militar

1.Coronel Tenente-Coronel Major

2.Capitão

3.Primeiro-tenente

Segundo- tenente

Símbolos Nacionais

Símbolos Nacionais

Os símbolos nacionais são as mais caras representações da pátria, expressam o espírito cívico da nação brasileira. De acordo com a Lei 5.700 de 1º de setembro de 1971, são:

Bandeira Nacional

Em todas as apresentações em território brasileiro, a Bandeira Nacional obedece a ORDEM GERAL DE PRECEDÊNCIA e deve ocupar sempre o lugar de honra. Em qualquer evento empresarial, funcional, corporativo existe sempre a colocação de uma ou mais bandeira. A Nacional é a de destaque, sempre hasteada em maior altura e central.

A Bandeira Nacional é colocada no local de honra, seguida pela ordem hierárquica

prevista no Decreto citado.

Número par de bandeiras Número ímpar de bandeiras

5 3 1 2 4 6 4 2 1 3 5

Platéia Platéia

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A posição da Bandeira deve ser:

• Central ou a mais próxima do centro – e à direita deste, quando com outras bandeiras, pavilhões ou estandartes, em linha de mastros, panóplias, escudos ou peças semelhantes; • Destacada à frente de outras bandeiras quando conduzida em formaturas ou desfiles; • À direita de tribunas, púlpitos, mesas de reunião ou de trabalho. • As embaixadas de outros países no Brasil, por constituírem território estrangeiro, são os únicos lugares em que a Bandeira Nacional fica à esquerda.

A amplitude das regras é tamanha que chega à precedência de colocação de bandeiras dos estados brasileiros numa cerimônia, de acordo com sua constituição histórica (decreto 709234, art. 85):

1.Bahia

2.Rio de Janeiro

3.Maranhão

4.Pará

5.Pernambuco

6.São Paulo

7.Minas Gerais

8.Goiás

9.Mato Grosso

10.Rio Grande do Sul 11.Ceará

12.Paraíba

13.Espírito Santo

14.Piauí 15.Rio Grande do Norte

16.Santa Catarina

17.Alagoas

18.Sergipe

19.Amazonas

20.Paraná

21.Acre

22.Distrito Federal 23.Rondônia

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24.Mato Grosso do Sul 25.Tocantins

26.Amapá

27.Roraima

As bandeiras de outros países são posicionadas em ordem alfabética do nome do país em português. Elas devem ter tamanho igual à bandeira nacional.

Posições de bandeiras diversas:

Bandeira da ONU;

Bandeira do Estado anfitrião;

Bandeiras dos municípios, em ordem alfabética;

Bandeiras de Clubes de Serviços e,

Bandeiras de outras Associações.

Caso haja um número ímpar de bandeiras, o local de honra é o mastro central e o segundo local de honra é à sua direita, depois à esquerda e assim sucessivamente.

Caso haja um número par de bandeiras, o local de honra é o mastro central mais à direita, seguido pelo mastro central à sua esquerda, depois à sua direita, etc..

COLOCAÇÃO DAS BANDEIRAS

A Bandeira Nacional ocupará sempre o centro. A partir dela são colocadas as demais, por ordem de precedências, a partir da sua direita. Caso esteja com somente uma, a outra ficará à esquerda. A posição direita ou esquerda a que nos referimos é sempre vista posicionando-se no lugar da bandeira e olhando para a platéia.

Alguns posicionamentos:

1.Com bandeira do Estado: Nacional à direita e Estado à esquerda

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2.Com bandeira do Município: Nacional à direita e município à esquerda

3.Com bandeira do Estado e do Município: Nacional ao centro, Estadoà direita e município à esquerda

4.Com bandeira do Estado e da empresa: Nacional ao centro, Estado àdireita e empresa à esquerda

5.Com bandeira do Estado, município e empresa: Nacional no centro-direita, Estado à esquerda da Nacional, município à direita e empresa à esquerda.

6.Com bandeiras de vários Estados: coloca-se a bandeira do Estado anfitrião à direita da bandeira nacional. Os demais estados seguem a ordem de criação histórica (ver ordem de precedência dos Estados)

7.Bandeira Nacional e de outro país: Nacional à direita e do paísvisitante à esquerda.

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8.Com bandeira de outros países: segue a ordem alfabética dos países visitantes, pelo idioma do país anfitrião, exceto se for em organismos internacionais, que segue o idioma oficial.

9.Com bandeira de outros países e do Estado anfitrião: sobe abandeira do país visitante de primeira letra alfabética, que fica à direitada bandeira do Brasil; em segundo lugar sobe a do Estado anfitrião, à esquerda, se for número impar de bandeiras. Os países seguem a ordem alfabética.

Mesmo caso, com número par de bandeiras:

10.Com bandeira de outro país, do Estado e da empresa: sobre abandeira do país visitante, que fica à esquerda da do Brasil; em segundo lugar sobe a do Estado anfitrião, à direita e por último a da empresa, à esquerda do pais visitante.

Hinos

O Hino Nacional é composto da música de Francisco Manoel da Silva e do poema de Joaquim Osório Duque Estrada.

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Poema ou canto de veneração, louvor ou invocação à divindade.

Música marcial ou solene, acompanhada de texto.

Geralmente executa-se o Hino Nacional, nas cerimônias de abertura ou encerramento de eventos. Nas cerimônias em que se tenha que executar o Hino Nacional Estrangeiro, este deve, por cortesia, preceder o Hino Nacional Brasileiro.

Nas solenidades oficiais do Estado, executa-se o Hino Nacional na abertura do evento e, o Hino do Estado no encerramento.

Independentemente do teor do evento social, científico, cívico, empresarial, esportivo, etc., o Hino Nacional está presente e, na maioria das vezes, seguido pelo hino estadual. Para todo e qualquer evento, a postura durante a sua audição é igual.

O público deve estar de pé, em silêncio, mantendo postura formal em sinal de respeito.

O hábito de colocar a mão direita sobre o peito (coração) durante a execução do Hino Nacional segue o modelo dos Estados Unidos e da França. Pode ser utilizado. Oficialmente seguindo a regra, não se aplaude o Hino Nacional, mas nos tempos atuais esse gesto é visto como euforia e amor à Pátria. Os Hinos podem ser executados por bandas de música, orquestras sinfônicas, CDs, fitas, conforme a ocasião e o bom senso. No segmento do turismo usa-se o hino tocado por safonas (Orquestra Sinfônica de Sergipe), Banda de Pífaros e instrumentos isolados como o cavaquinho e o violão.

AS ARMAS NACIONAIS

Armas Nacionais

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As Armas Nacionais foram instituídas pelo Decreto nº 4 de 19 de novembro de 1889 e alterada pela Lei 5.443. São utilizadas, principalmente, no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional, no Supremo Tribunal Federal, etc..

Selo Nacional

É constituído por um círculo, representando uma esfera celeste, igual ao que se acha no centro da Bandeira Nacional, tendo em volta as palavras República Federativa do Brasil. É usado para autenticar os atos do Governo, diplomas nacionais, certificados, etc..

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Eventos e Turismo

EVENTOS E ATIVIDADE TURÍSTICA

Seja como forma de divulgar e promover destinos e produtos turísticos ou com o intuito de diminuir os efeitos negativos da sazonalidade turística em determinadas localidades, o evento vem contribuindo para a fomentação do segmento turístico nas mais diversas regiões, quanto às questões econômicas, socioculturais e estruturais.

No que diz respeito à divulgação de bens e serviços turísticos, devem ser utilizadas ferramentas e técnicas de promoção em marketing que respondam à expectativa de satisfação das motivações turísticas e proporcionem retorno que mostrem novas condições e exigências do mercado. Torna-se, assim, imprescindível estabelecer critérios para monitoramento e avaliação dos processos de desenvolvimento turístico, observando-se a questão da imagem da venda do produto e as condições reais de estrutura de acordo com essas imagens a serem colocadas como oferta, no mercado, quer local, nacional ou internacional.

Dentre as estratégias a fim de reduzir os efeitos negativos da sazonalidade, podemos citar:

- a prática de política promoções e de preços diferenciados nas estações

- a descoberta e o desenvolvimento de novos segmentos de mercado numa localidade

- a utilização de produtos e serviços alinhados com as novas tecnologias

- a criação e captação de eventos

A realização dos eventos está sendo utilizada como um instrumento de diminuição da ociosidade característica da baixa estação, promovendo, assim, um melhor aproveitamento dos destinos e produtos turísticos e otimizando os impactos positivos

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desta atividade econômica a partir da criação de oportunidades de viagem, consumo e da ampliação e manutenção dos níveis estáveis de emprego do setor.

O setor do turismo envolve diversos outros setores da economia, provocando um efeito multiplicador.

Podem-se citar como principais benefícios provocados pelos eventos para a atividade turística:

- ampliação do número de visitantes - melhoria da imagem da cidade - manutenção dos níveis e estímulo à geração de emprego e renda

- maior produtividade do trade turístico - aumento da arrecadação de impostos - aumento de arrecadação de recursos potenciais que podem ser reaplicados na infraestrutura - divulgação espontânea dos destinos e produtos

Diante dos benefícios dos eventos para o setor de turismo, a captação de eventos se torna uma prática com grandes chances para o fomento dos setores de eventos e de turismo.

ESTRUTURA E APOIO PARA EVENTOS

Pontapé inicial para a realização de eventos é a captação dos mesmos. Essa etapa tem início nos eventos periódicos, quando está sendo realizado o atual (anual) para ‘in loco’ iniciar o trabalho de negociação do similar que se seguirá. Existem equipes e empresas organizadoras que fecharam seu link de trabalho nesse nicho e garantem que o mercado nacional é amplo e sem limites. Sucesso comprovado pelas realizações periódicas e sucessivas de congressos, convenções, encontros, palestras, fóruns, sempre com público e credibilidade dos patrocinadores e interesse pelas empresas geradoras do acontecimento.

Para a captação de eventos, tornam-se necessárias estratégias administrativas como conhecimento do produto, do mercado, recursos e infraestrutura garantida pelo local pleiteador. Como

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foco maior de exigência, a qualidade nos serviços a serem prestados.

O calendário de eventos é uma das principais ferramentas que complementam a captação de eventos para o núcleo receptor. O calendário de eventos pode ser entendido como um registro das programações dentro de cada núcleo nos âmbitos cultural, religioso, esportivo etc. elaborado a fim de expressar fatos e costumes diferenciados, que constituem os atrativos turísticos. Conforme Lage e Milone (2000, p.28), estrutura turística consiste em “o conjunto de edificações, instalações e serviços indispensáveis ao desenvolvimento da atividade turística” (meios de hospedagem, alimentação, entretenimento, agenciamento, informações, dentre outros voltados para o atendimento ao turista).

Os equipamentos de apoio turístico, caracterizam-se por todo o conjunto de obras e instalações de estrutura física básica, tais como sistema de comunicações, transporte e serviços urbanos (água, energia, esgoto, limpeza e sinalização urbana etc). São considerados por Ignarra (2003) como precondição para o desenvolvimento turístico.

O serviço de meios de hospedagem é primordial. Não só como a hospedagem em si, mas principalmente pelas condições de ofertas para realização do evento em si. Para tanto os empreendimentos de hotelaria e hospedagem, em qualquer das classificações, dispõem nos seus quadros de funcionários, profissionais especializados: o Gerente de Eventos. Esses profissionais mantêm à disposição toda a estrutura que caracteriza as necessidades de tais realizações:

- espaço para realização do evento: centros de convenções, salões, auditórios, praças de eventos, salas de reuniões, enfim, espaços que comportem o número de participantes ou convidados esperado e que esteja de acordo com o tipo e objetivos do evento.

- capacidade e atendimento hoteleiro: no que diz respeito à oferta disponibilizada na localidade, deve-se observar se essa oferta atenderá ao público esperado. Caso determinada cidade não haja uma quantidade de leitos que atenda e satisfaça o público

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aguardado para o evento, é interessante analisar a possibilidade de sugestão de meios de hospedagem em cidades próximas, contanto que não comprometa a participação e a pontualidade das pessoas no evento.

- analisar a disponibilidade deste serviço (seja ônibus coletivo, taxi, metrô, trem etc) a fim de oferecer comodidade aos participantes.

- apoio do governo pode se dar de diversas maneiras. Seja com contribuição financeira a fim de custear serviços necessários ao evento, seja em questões já esperadas como qualidade do transporte público, limpeza urbana, qualidade de outros serviços públicos dentre outros.

É importante lembrar que estes serviços de estrutura e apoio turístico são bastante beneficiados com a realização dos eventos em uma localidade. Cabe então aos organizadores junto aos empresários e órgãos públicos se unirem e apoiarem a concretização de eventos diversos a fim de que todos sejam beneficiados, sobretudo o participante que será um agente divulgador da cidade-sede do evento e seus serviços.

Turismo de Eventos e de Negócios

TURISMO DE EVENTOS

Turismo como atividade econômica garante a sobrevivência de muitas localidades que vivem de locais, independentes do seu porte. Não só os belos cenários configuram a melhor forma de sediar eventos.

É claro que algumas localidades dotadas de beleza acabam por atrair a atividade e manter-se em movimento contínuo e produtivo. À exemplo, o arquipélago de Fernando de Noronha, a Ilha de Marajó, a cidade de Gramado.

Mas também os eventos dispersos e distantes dos centros urbanos, onde são explorados os segmentos: ecológico, meio ambiente, rural, aventura, esportes radicais, desportivos,

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históricos, culturais, artísticos, etc., têm apresentado crescimento e definido calendário de eventos, nacionalmente.

Esse tipo de turismo é mantido independente do evento a ser realizado. O local por si só garante a movimentação turística.

Turismo de eventos é o segmento que cuida dos mais variados tipos de acontecimentos que se realizam nas mais diversas áreas, sendo responsável pelo planejamento e organização do receptivo dessa demanda exclusiva, dando uma imagem característica aquelas localidades cujo potencial de interesse resida no fluxo contínuo e crescente de adeptos.

TURISMO DE NEGÓCIOS

A Cartilha de segmentação do Ministério do Turismo, define assim, turismo de negócios: “compreende o conjunto de atividades turísticas decorrentes dos encontros de interesse profissional, associativo, institucional, de caráter comercial, promocional, técnico, científico e social”.

Existem localidades onde os negócios é que fazem acontecer o desenvolvimento da atração turística, como São Paulo, a mais cosmopolita cidade brasileira, onde prevalecem os eventos ligados a todas as formas de movimentação produtiva quer de capital quanto de estudos. Dos eventos gerados pelas indústrias e empresas multinacionais aos de caráter acadêmicos entremeados pelos de produtos, compras, cultura e arte, o crescimento e a fomentação desse conceito de turismo que acontece mundialmente, é essencialmente paulistano e para lá convergem os maiores recursos de investimentos e, consequentemente, os melhores resultados.

O segmento do turismo de negócios possui algumas peculiaridades que devem ser estudadas e observadas, (adaptado de Martin, 2003):

- Rotatividade da sede do evento, possibilitando a descentralização das atividades e a ampliação dos benefícios destes segmentos a outras regiões e localidades.

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- Necessidade de qualificação profissional constante que consiste na força motriz dos eventos tanto de negócios como de eventos.

- Único setor de destino único e obrigatório, uma vez que há um direcionamento do público em um mesmo local em determinado período de tempo.

- Periodicidade dos eventos, possibilitando o planejamento das atividades e de marketing com antecedência.

- Acontecem, em sua maioria, independente do período de alta ou baixa temporada do turismo de lazer

- Volume gerado, uma vez que o turista de negócios tem gasto médio maior em relação ao turista de lazer

- Maior fidelidade e maior potencial de compra em comparação ao turista de lazer, que gasta em média menos duas vezes do que o turista de negócios. Se bem atendido, o turista de negócios tende a ser fiel ao serviço prestado, já que também tende a ir mais vezes a um determinado local.

- Duração dos eventos, que varia de três a quatro dias, possibilitando permanência fixa dos participantes na localidade onde está acontecendo o evento.

Entidades de Fomento e organização de eventos

Entidades de fomento e organização de eventos

CONVENTION & VISITORS BUREAU

Os Convention Bureaus são entidades privadas e sem fins lucrativos que atuam como centro difusor de informações entre as empresas interessadas em realizar eventos. Seu principal objetivo é captar a realização de eventos, em sua maioria de grande porte, para as cidades onde atuam. Seu perfil aglutinador torna-o uma figura-chave na condução no planejamento do marketing de destino, utilizando para promover a imagem da cidade nos mercados potenciais. Embora a independência de órgãos governamentais, alguns convention recebem recursos públicos. No entanto, em sua maioria, são mantidos por empresas do trade turístico, denominados parceiros ou mantenedores, como meios de

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hospedagem, restaurantes, atrativos turísticos, agências e operadoras de viagens, transportadoras, além do comércio local.

O primeiro bureau de que se tem noticia foi criado em Detroit, nos Estados Unidos. No Brasil, os primeiros C&VB do país foram criados na década de 1980, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Atualmente, existem diversos C&VB no Brasil, praticamente em cada cidade do país.

ABEOC

A Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC) é uma entidade civil, sem fins lucrativos ou caráter político-partidário. Com a finalidade de congregar, coordenar, orientar e defender os interesses de seus associados (as empresas de serviços especializados em eventos, como organizadores, promotoras e prestadoras de serviços para eventos), a ABEOC foi fundada no ano de 1977.

A ABEOC tem como principais objetivos:

- Defender os interesses das associadas, tornando a atividade de organização e prestação de serviços em eventos conhecidas, valorizadas e respeitadas perante o mercado e as entidades institucionais e órgãos públicos;

- Promover e incentivar as relações entre suas associadas no sentido de possibilitar intercâmbio técnico e comercial através da promoção, realização e apoio de encontros, reuniões, eventos, cursos, projetos e similares;

- Realizar um congresso e exposição anual independente ou em parceria com outras entidades; - Orientação de interessados em como proceder para atuar na área de eventos de acordo com a legislação;

- Estímulo a pratica das atividades com um elevado sentido ético nas relações entre as associadas e, entre essas e o mercado.

ABRACCEF

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A Associação Brasileira de Centros de Convenções, Exposições e Feiras tem a finalidade de promover a integração e a troca de informações relativas às áreas de operações, finanças, tecnologia, gerenciamento, marketing, comercial, relações com clientes e desenvolvimento de negócios entre os associados.

Criada em 1985, a ABRACCEF é atualmente constituída por pessoas jurídicas, empreendimentos ou estabelecimentos empresariais, fixos e permanentes, administrados por empresas ou instituições, públicas ou privadas, regular e legalmente constituídas, que tenham dentre seus objetivos sociais a oferta de espaços e serviços correlatos, específicos e apropriados, a terceiros, para a realização de eventos de qualquer tipo ou natureza, sob a forma de locação ou cessão, em caráter temporário, tais como: Centros de Convenções;

Centros de Convenções e de Exposições; Pavilhões de Exposições; Hotéis com Centro de Convenções; Arenas, Teatros, Casas de Espetáculos e similares; Empresas ou Instituições com Centros de Convenções; Outros espaços similares.

Documentos importantes - Pós-evento - Dicas

Documentos importantes - Pós-evento – Dicas

MODELO DE CHECK LIST

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MODELO DE BRIEFING DE EVENTOS

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MODELO DE QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO

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DICAS

- De uma maneira geral o período recomendável tecnicamente planejar um evento é com antecedência de um ano, porém quando os eventos são periódicos, é importante já ter definido ao final do evento em execução, data e local do próximo. Nessa fase faz-se a captação da futura versão

- Conhecer sobre a parte técnica da elaboração e gestão de eventos

- Conhecimentos, ainda que superficiais, nas áreas envolvidas

- Habilidades para evitar e lidar com imprevistos

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- Selecionar profissionais e prestadores de serviços com perfil de competência

- Evitar realizar eventos em horários que concorram com outras programações de forte apelo popular, naquela mesma localidade

- Evitar erros que comprometa o andamento ou a imagem do evento

- Cumprir o tempo de discursos e falas - Garantir a pontualidade da programação - Acrescentar percentual financeiro como reserva técnica diante do fluxo de mercado - Evidenciar item quanto a possibilidade da mudança e/ou valorização da moeda

SERVIÇOS EM ALIMENTOS E BEBIDAS

PÓS-EVENTO

É etapa de encerramento do evento.

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Consiste em:

- Fechamento contábil - Avaliação técnica e financeira

- Avaliação mercadológica

- Providências finais de expediente administrativo e gerenciais

- Avaliação dos envolvidos empresas, ou pessoas

- Feedback do cliente Diante dessas atividades, ocorre a confrontação dos resultados esperados com os realizados, proporcionando a análise dos pontos positivos e negativos do evento

Cada evento deve ser uma plataforma para outro

- Avaliação Geral- importante etapa do pós-evento, onde os produtores e gestores analisam pontos fortes e fracos de todos e do evento em si. Como resultado, um relatório documental Para essa avaliação interna, utiliza-se da distribuição ‘in loco’ de questionários específicos para cada área. Etapa realizada em reunião coletiva imediatamente ao encerramento das atividades. Documento sigiloso e de propriedade do produtor e do gestor. - Serviços de secretaria no Pó-evento

Dentro do pós-evento ainda podemos identificar como atividades relacionadas a esta etapa os serviços de secretaria descritos abaixo:

- elaboração e envio de ofícios ou cartas de agradecimento; - separação, catalogação e arquivo de correspondências; - envio ou entrega de certificados (esta atividade também pode ser feita no encerramento do evento) - publicação dos Anais do evento (caso seja encontro científico)

- envio de release aos meios de comunicação com resultados do evento; - organização da desmontagem das instalações e equipamentos e transporte dos materiais terceirizados; - planejamento da reunião de encerramento.

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Gerenciando Eventos como projetos

Gerenciando Eventos como Projetos

Todo Evento é um Projeto e precisa ser gerenciado com tal, mas afinal o que seria um projeto? “Um Projeto é um esforço TEMPORÁRIO realizado para criar um produto ou serviço EXCLUSIVO”(PMBOK). TEMPORÁRIO: Significa que todo projeto tem um inicio e um fim definido.

EXCLUSIVO: Significa que o produto ou serviço produzido é de alguma forma diferente de todos os outros produtos ou serviços semelhantes já realizados

O Gerenciamento de Projetos é a aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de atender aos seus requisitos. (PMBOK)

Gerenciar um projeto inclui:

Identificação das necessidades;

• Estabelecimento de objetivos claro e alcançáveis; • Balanceamento das demandas conflitantes de Qualidade, Escopo, Tempo e Custo; • Adaptação das especificações, dos planos e da abordagem às diferentes preocupações e expectativas dos stakeholderes.

Processos de Gerenciamento de Projetos Iniciação Planejamento Execução Monitoramento e Controle Encerramento

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Áreas de Conhecimento em Projetos:

Glossário de Eventos

GLOSSÁRIO DE EVENTOS (baseado de Britto, 2002 e Rispoli, 2005 e leituras complementares)

Adriças: corda de fina espessura da cor branca utilizada no hasteamento das bandeiras

Anais: registro das publicações ou documentos de um congresso ou similar

Anfitrião: quem recebe os convidados; dono da casa; em eventos organizacionais é, quase sempre, a autoridade maior da empresa, presente ao encontro

Balão Blimp: balões infláveis promocionais, utilizados no espaço aéreo do evento

Blaster técnico em pirotecnia

Briefing: resumo de informações, das quais surgirão propostas de ação. Cast: lista de artistas. Chancela: assinatura no evento em conjunto com o realizador

Check list ou mapa de produção: lista de controle ou ordenação

Cerimonial: conjunto de regras que orientam as cerimônias oficiais, civis, militares, públicas, privadas e religiosas

Croqui: arte ou mapa de localização ou que representa a idéia (lay out)

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Curador: responde legalmente pelas exposições de artes. Trabalha na pesquisa e seleção das obras e cuida da tramitação burocrática de exposições e mostras de arte

Ecad: escritório central de arrecadação e distribuição dos direitos autorais

Etiqueta: formalidade no trato social. Pressupõe urbanidade e respeito no trato entre pessoas, tanto em contato social, familiar, profissional Mesa diretiva: mesa ocupada por autoridades e convidados mais importantes

Mestre-de-cerimônia: pessoa que apresenta e dirige um encontro, obedecendo script Oratória: arte de falar ao público

Palestrante: aquele que palestra

Precedência: antecedência no tempo, na ordem ou no lugar. A formalização da ordem de precedência é uma das partes mais importantes do cerimonial Protocolo: em relação ao cerimonial, o que determina os lugares na estrutura política e administrativa em um evento. Púlpito: tribuna para pregadores

Release: texto de divulgação, para as mídias

Script: texto ou roteiro protocolar de cerimônias e apresentações (Mestre de Cerimônias)

Trade turístico: conjunto de empresas do segmento turístico. Tribuna: lugar elevado de onde falam os oradores; púlpito

Vernissage: exposições e mostras artísticas.

Bibliografia/Links Recomendados

BRITTO, J.; FONTES, N. Estratégias para eventos: uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo: Aleph, 2004.BAHL, M. Turismo e Eventos. Curitiba: Protexto, 2003.

MATIAS, M. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 5. ed. Barueri, SP: Manole, 2010.

CANTON, M. Os eventos no contexto da hospitalidade - um produto e um serviço diferencial. In: DIAS, Célia Maria de Moraes. (org). Hospitalidade - Reflexões e Perspectivas. Barueri: Manole, 2002. p. 83-96.

ALLEN, J; O’TOOLE, W; MCDONNEL, I; HARIS, R. Organização e gestão de eventos. 3 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008.

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GIACAGLIA, M.C. Organização de Eventos: teoria e prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.

JÚNIOR, Leonardo H. Hoyl. Marketing de Eventos: Como Promover Com Sucesso Eventos, Festivais, Convenções e Exposições. São Paulo: Atlas, 2003.

SPEERS, Nelson. Cerimonial para Relações Públicas. São Paulo: Hexagono Cultural, 1984.

ZANELA, Luis Carlos. Manual de Organização de Eventos. São Paulo: Atlas, 2003.

BETTEGA, Maria Lúcia (org.) Eventos e Cerimonial: simplificando as ações. 3 ed. Ver. Ampl. Caxias do Sul: Educs, 2004.

CAMPOS, Luis Cláudio de A . Menescal. Eventos: Oportunidade de novos Negócios. São Paulo: Senac, 2002.

CESCA, Cleuza G. Gimenes. Organização de Eventos. São Paulo: Summus, 1997.

LINS, Augusto Estellita. Etiqueta Protocolo & Cerimonial. Brasília: Linha Gráfica Editora, 1991.

FREIRE, Alexandre. A arte de gerenciar serviços. São Paulo: Artliber, 2009.

GERSON, Richard F. A excelência no atendimento a clientes. São Paulo: QualityMark, 1999.