curso prático de lpcd

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2009 ORIENTADORES: OBERDAN E LIZÁRVEL RM TELECOM 23/08/2009 Curso Prático de Comunicação de Dados - Topologia de Linhas Privativas de Dados

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lpcd

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PREZADOS,

ESTE MATERIAL FOI ELABORADO NO INTUITO DE SUPRIR AS NECESSIDADES TCNICAS NA INSTALAO E MANUTENO DE CPES CUJA PSR ATUE EM CAMPO. ESPERO QUE POSSAM APROVEITAR AS IMFORMAOES AQUI CONTIDAS DE MANEIRA RESPONSVEL E NO PROPSITO LCITO.

ATT,

Francisco Lizrvel Costa Querino

Supervisor de Campo

A TODOS ENVOLVIDOS NO PROCESSO,

DESEJO A TODOS XITO EM CAMPO E QUE POSSAM OBTER CRESCIMENTO PROFISSIONAL MEDIANTE O INTERRESSE E FORA DE VONTADE PARA TAL. LEMBRO QUE HOJE O MERCADO DE TRABALHO ESTA CADA VEZ MAIS EXIGENTE E COMPETITIVO POR ISSO DEVEMOS BUSCAR QUALIFICAO PROFISSIONAL DE MANEIRA INCONDICIONAL. PESSOAL BOM ESTUDO E TRABALHO, COM F E UM TRABALHO DE EXCELNCIA ALCANAREMOS NOSSOS OBJETIVOS.

CORDIALMENTE,

Oberdan Canuto de Araujo

Coordenador de Dados

Sumrio

Acesso aos roteadores6

Via Console6

Via Telnet9

Interface Cisco/Cyclades10

Teste de Conectividade11

Ping 11

Trace 11

Telnet12

Aplicao de roteadores nos produtos OI em campo13

Aplicao TC PAC13

Aplicao TC IP CONNECT15

Aplicao TC DATA18

Aplicao TC FRAME19

Aplicao PROJETO COMSAT 20

Aplicao TC VPN21

CYCLADES x CISCO22

CYCLADES22

Acesso e Navegao 22

Mapa de Acesso aos Menus de Configurao PR100025

Que Fazer se a Tela de Login no aparecer quando se usa um Console 31

Como Testar a interface Ethernet 32

Como Testar a Interface Serial Wan33

Quebra de senha CYCLADES34

Caractersticas Fsicas do Equipamento 35

Interfaces Externas36

Cabos37

Especificas Tcnicas39

CONFIGURAES CYCLADES EM CAMPO40

Aplicao X.2540

Sitef 40

D-Tef 61

Aplicao TC IP CONNECT 74

Aplicao TC DATA 76

Aplicao TC FRAME 79

CISCO82

Sistema Operacional do Cisco5

Boot do IOS5

Componentes de um Roteador Cisco5

Mdulos/Interfaces/Portas5

Lines5

Navegao de Command Line Interface(CLI) do IOS5

Autenticao 61

Modo de Configurao61

Recursos de Ajuda61

Configurao de Senha6

Configurao de Banners6

Cancelando Configuraes6

Configuraes de Interface de um Roteador6

Configuraes Gerais6

Salvando a Configurao6

Verificando a Configurao6

Zerando a Configurao6

Quebra de senha Enable-Secret 6

Cancelando Configuraes6

INTRODUO COMUNICAO DE DADOS

O Sistema de Comunicao de Dados em si muito complexo por si tratar de um universo de aplicaes e topologias de redes diferentes. Pode-si notar que existe uma certa hierarquia a ser obedecida,vamos ver como so formados os circuitos de dados e como os tais se apresentam nas determinadas topologias de redes. Para dar suporte a comunicao de dados no basta apenas a interligao fsica entre processadores, pois h a necessidade de comunicao a longas distncias logo preciso existir um sistema de transmisso implcito na comunicao de dados.

Tal sistema de transmisso pode se dar por vrias formas de tecnologias de acesso, como por exemplo: Conduo eltrica e ptica(via par tranado, via cabo coaxial, via fibra ptica) ou Irradiao(via radiodifuso, via microondas).

A comunicao de dados, dentre os vrios tipos de sistemas de comunicao, aquela onde a transmisso de informaes entre as partes (fonte e destino) est na forma digital. ou seja, est em nveis discretos e distintos. Normalmente, a informao utiliza apenas 2 nveis distintos, da se dizer que a comunicao de dados de uma fonte para um destino se processa na forma binria. Importante observarmos que temos a presena dos 3 (trs) elementos bsicos: a fonte, o meio de transmisso e o destino.

Num sistema de comunicao de dados as informaes esto na forma de bits "0" e " 1 " no transmissor (fonte) e no receptor (destino), enquanto no meio de transmisso a informao pode ser digital ou analgica.

Chamamos de "Redes de Comunicao de Dados" a uma associao de elementos bsicos do sistema de comunicao. Uma rede de comunicao de dados pode ser to simples quanto dois computadores pessoais interligados entre si atravs de uma rede local de computadores, ou to complexa quanto um ou mais computadores conectados a centenas de outros computadores atravs de uma determinada topologia de rede pr definida.

IMPORTNCIA DA COMUNICAO DE DADOS NOS DIAS ATUAIS

Permitir que a INFORMAO esteja mais acessveis a todos em maior quantidade e em melhor quantidade e da forma mais rpida, possibilitando assim, um desenvolvimento mais rpido e eficiente da sociedade produzindo a gerao de mais riquezas num menor espao de tempo, permitindo que todos tenham acesso a mais bens e servios.

TIPOS DE SINAIS

Em telecomunicaes, as informaes so consideradas sinais eltricos, podendo ser classificadas como sinais analgicos e digitais, de acordo com as variaes de suas amplitudes.

SINAIS ANALGICOS

Os sinais eltricos podem assumir, no tempo, infinitos valores possveis de amplitude permitidos pelo meio de transmisso, conforme figura abaixo.

Tais sinais analgicos so utilizados em telefonia e televiso, como por exemplo na transformao de energia acstica em energia eltrica num microfone de telefone. Neste exemplo, as vibraes sonoras produzidas pela voz na membrana da cpsula de carvo do microfone so transformadas em uma corrente eltrica na linha que varia no tempo, podendo assumir diversos valores de acordo com as vibraes. Assim, no podemos saber com certeza qual o valor da amplitude do sinal num determinado momento.

SINAIS DIGITAIS

Os sinais eltricos que representam a informao assumem valores de amplitudes determinadas no tempo, conforme figura abaixo.

Tais sinais digitais so normalmente utilizados em telegrafia e transmisso de dados, como, por exemplo, do cdigo Morse em telegrafia. Neste caso, impulsos eltricos padronizados representam os sinais grficos. Assim, num determinado instante, o valor da amplitude do sinal sempre ser prefixado.

BIT/BYTE

Os sinais de dados oriundos de um ETD (Equipamento Terminal de Dados) sempre assume os valores 0 ou 1, portanto so sinais digitais, conforme figura abaixo:

Por assumir sempre um dos dois valores, o sinal de dados chamado tambm de SINAL BINRIO, onde cada unidade chamada de BIT (Binary Digit Digito Binrio).

Um bit (0 ou 1) a menor quantidade de informao que um computador pode manipular. A uma cadeia de bits tratada como uma unidade chamamos byte. Pode ter, por exemplo, 6,7 ou 8 bits de comprimento.

MODOS DE TRANSMISSO

Conforme visto anteriormente, um sistema de comunicao de dados possui os 3 elementos bsicos "a fonte, o meio de comunicao e o receptor. A linha de transmisso ou de comunicao o meio que transporta a informao em um sistema de comunicao de dados. O meio de comunicao utilizado para os sistemas de comunicao de dados pode ser uma linha telefnica (discada ou dedicada), uma fibra ptica, um "link" de rdio ou satlite, etc. Na maioria das vezes utilizamos a rede telefnica, com o seu alcance, flexibilidade e capilaridade. como meio de transmisso para as redes de comunicao de dados e de sinais de altas taxas de transmisso.

Num sistema de comunicao de dados devemos definir se a linha deve transmitir os sinais (dados) em um sentido ou em ambos, se ela ter velocidades diferentes em cada sentido, etc. Caso a transmisso for em ambos os sentidos, devemos definir se pode ser feita ao mesmo tempo ou no.

Alm disso temos outras consideraes a fazer, tais como se a transmisso serial ou paralela. se sncrona ou assncrona, se a tcnica de transmisso simtrica ou assimtrica. conforme veremos a seguir.

QUANTO AO SENTIDO DA TRANSMISSO

Em qualquer tipo de comunicao, a transmisso e recepo podero ou no existir simultaneamente no tempo, sendo classificadas em SIMPLES, HALF-DUPLEX e FULL-DUPLEX.

SIMPLEX

Comunicao possvel em uma nica direo.

Ex.: Um terminal contador de peas fabricadas por uma mquina automatizada, um sensor de temperatura digital ou a transmisso do sinal de televiso/rdio.

HALF-DUPLEX (OU SEMI-DUPLEX)

Comunicao possvel em ambas as direes, porm no simultaneamente.

Ex.: Transmisso de mensagens escritas pelo telex, comunicao entre rdioamadores

FULL-DUPLEX (OU DUPLEX)

Comunicao possvel em ambas as direes simultaneamente.

Ex.: Conversao telefnica entre duas pessoas.

QUANTO A FORMA DE TRANSFERNCIA DA TRANSMISSO

A transmisso de dados entre equipamentos pode envolver metdo paralelo ou serial.

TRANSMISSO PARALELA

Transmisso simultnea de todos os bits que compem os byte. Esse mtodo de transmisso utilizado nas ligaes internas dos computadores, ligaes entre computador e perifricos bastante prximos. Nos casos de transmisses que envolvem maiores distncias, a transmisso em paralelo mostra-se inadequada, em razo da quantidade de suportes de transmisso (fios) que necessrio ser muito caro.

TRANSMISSO SERIAL

Transmisso de um bit por vez atravs de uma nica linha de dados, isto , cada bit de um byte transmitido em sequncia, um aps o outro, conforme figura abaixo. Alm da economia de interconexo, os dados, mesmo transmitidos sequencialmente, deslocam-se com velocidade muito maior que a de leitura e digitao.

QUANTO AO SINCRONISMO DA TRANSMISSO

ASSINCRONA

Para cada caractere que desejamos transmitir, utiliza-se um elemento de sinalizao para indicar o incio do caractere (START) e um outro para indicar o trmino do caractere (STOP). O START (bit de partida) corresponde a uma interrupo do sinal na linha e o STOP (bit de parada), condio de marca ou repouso, ou seja, existncia do sinal na linha (normalmente o STOP corresponde a 1,4 ou 2,0 vezes o tempo de START), conforme ilustrado na figura abaixo:

Pelo bit START, o receptor ser avisado da transmisso de um caracterre com antecedncia suficiente para que possa, atravs de seu prprio clock, sincronizar seus circuitos eltricos para ler cada bit no momento apropriado.

O termo Assncrono refere-se irregularidade dos instantes de ocorrncia dos caracteres, ou seja, o tempo decorrido entre dois caracteres (tempo de respouso) pode ser variado pelo equipamento transmissor sem que o equipamento receptor tome conhecimento.

O ritmo de transmisso assncrono, apesar da emisso dos caracteres ser irregular, possui um sincronismo ao nvel dos bits que compem o caracteres (obtido pela identificao do START), pois o equipamento receptor deve necessariamente conhecer os instantes que separam os bits dentro do caractere.

Devido a possveis erros de sincronismo, a transmisso assncrona normalmente utilizada em transmisses de dados com sinalizao binria abaixo de 2400 bps.

Os equipamentos assncronos tm, normalmente, um custo bem menor que os equipamentos sncronos por serem de fabricao mais fcil.

A principal desvantagem desse tipo de transmisso a m utilizao do canal, j que os caracteres transmitidos irregularmente espaados no tempo, alm de alto overhead (bits de controle adicionais a informao), ocasionando uma baixa eficincia de tranmisso. Exemplificando, no caso do cdigo EBCDIC (8 bits), acrescentando-se um bit de START e um de STOP (sendo igual a dois START), temos um total de 11 bits, ou seja, 27% do total transmitido no informao til:

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TRANSMISSO SNCRONA

Neste tipo de transmisso, os bits de um caractere so enviados imediatamente aps o anterior, no existindo START-STOP e tempo de repouso entre eles. A transmisso sncrona estabelecida atravs de uma cadncia fixa para a transmisso dos bits de todo um conjunto de caracteres (bloco).

Antes da transmisso de um bloco, o equipamento transmissor envia uma configurao de bits de sincronizao com o objetivo de colocar o equipamento receptor exatamente em fase com o mesmo. Esta configurao de bits de sincronizao necessariamente dever ser difernete de qualquer configurao de bits que possam ser enviada no bloco da mensagem.

O protocolo BSC (Binary Syncrhornous Comunication), exemplificado na fig. XXX, mostra a presena de caracteres de sincronizao, que permitir a transmisso sncrona entre dois equipamentos.

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Na maior parte dos casos, a transmisso sncrona empregada em transmisso de dados com velocidades acima de 64K.

A transmisso sncrona permite a utilizao de tcnicas mais sofisticadas de deteco de erros, como, por exemplo, a tcnica CRC. Alem disso mais eficiente, pois permite passar muito mais informao sobre um canal de comunicao por unidade de tempo.

Um fator que encarece o custo dos equipamentos sncronos a necessidade dos mesmos possurem dispositivos de armazenamento (buffers) para os caracteres, que sero enviados em blocos e no quando eles se tornam disponveis, pois o fluxo de caracteres deve ser transmitidos velocidade constante e tipicamente por pulsos de mesma durao.

QUANTO A SIMETRIA DA TRANSMISSO

TRANSMISSO SIMTRICA

A transmisso simtrica se caracteriza por um fluxo de informaes com as mesmas velocidades nos dois sentidos de transmisso. Os canais de informao possuem a capacidade de transmitir sinais a uma dada velocidade, igual dois sentidos.

Os sistemas "High-Bit-Rate Digital Subscriber Lines (HDSL) atuais, possuem a capacidade de transmitir taxas at 8 Mbits em 1, 2 ou at 4 pares de fios, "full-duplex" de forma simtrica.

TRANSMISSO ASSIMTRICA

A transmisso assimtrica se caracteriza por um fluxo de informao em velocidades diferentes nos dois sentidos de transmisso. Um canal de informaes possui a capacidade de transmitir sinais a uma dada velocidade num sentido e outro canal transmite a uma velocidade diferente no sentido oposto.

A transmisso assimtrica caracterstica de sistemas de informao onde necessrio um maior fluxo num determinado sentido, por exemplo o sentido central-usurio. Os sistemas que oferecem servios de "home-banking", "home-shopping", televiso e vdeo por demanda so exemplos de sistemas que utilizam transmisso assimtrica. Os sistemas com modems Asymmetric Digital Subscriber Lines (ADSL) atualmente tem o canal assimtrico com capacidade para transmisso at 8 Mbits.

MEIOS DE TRANSMISSO

Num sistema de comunicao de dados, a informao pode ser apresentada no meio de transmisso na forma digital ou na forma analgica. As caractersticas do meio de transmisso que iro definir se as caractersticas originais do sinal a ser transmitido deve ser alteradas de modo a torn-lo compatvel com o meio de comunicao utilizado.

PAR TRANADO (sinal eltrico)

O par metlico, ou entrelaado ("twisted pair"), um meio de transmisso composto de dois fios metlicos, de uma liga de cobre, torcidos em forma de espiral. Normalmente, o par tranado est disponvel na forma de um cabo de pares, cuja capacidade varia em funo da sua aplicao.

Eletricamente, o par tranado representado por um filtro passa-baixas freqncias (essencialmente uma resistncia srie e um capacitor paralelo).

O par tranado um meio de transmisso muito utilizado nas reas de telefonia e telecomunicaes. Na rede telefnica pblica comutada a interligao do assinante ou usurio do servio telefnica a sua central local feita atravs de um par de um cabo de pares tranados. Podemos, tambm, ter a interligao entre centrais (entroncamentos) atravs deste tipo de meio. Em sistemas de Redes Locais de Computadores (LANs) o uso de par tranado tem crescido significativamente, em funo do seu custo e facilidade de utilizao. Em alguns tipos de Redes Locais, utiliza-se o par tranado blindado, de modo a diminuir problemas relacionados captao de rudos indesejados (diafonia).

Atualmente, com o desenvolvimento de novas tcnicas de transmisso e compresso de sinais, o par tranado tem sido aproveitado e a utilizao de pares metlicos para taxas de transmisso cada vez mais altas tem sido possvel.

A capacidade de transmisso dos pares tranados est associada as suas caractersticas eltricas bsicas (parmetros ditos primrios), como veremos adiante. como a resistncia eltrica, a indutncia, a capacitncia mtua e a condutncia. Em geral. os parmetros primrios so especificados por unidade de comprimento (por exemplo, km). Esses parmetros, principalmente a resistncia eltrica, so funes do dimetro do fio utilizado. Quanto maior o dimetro menor a resistncia eltrica e vice-versa.

Os dimetros disponveis esto padronizados internacionalmente cuja padronizao tambm utilizada no Brasil. Conforme dito, quanto menor o dimetro maior a resistncia eltrica oferecida pelo par, maior a atenuao oferecida ao sinal e, consequentemente, menor sua capacidade de transmitir dados. Os dimetros disponveis e mais usuais so o 19, 22, 24, 26 e 28 AWG (padro americano), que correspondem aproximadamente aos conhecidos 0.90, 0.65, 0.50, 0.40 e 0.30 mm (padro milimtrico).

A capacidade de transmisso, em geral, considerada utilizando-se um par de fios no carregado (sem bobinas de pupinizao). No entanto, em redes telefnicas, comum "carregarmos" o cabo com indutores em srie (bobinas de pupinizao), de modo a melhorarmos as caractersticas de transmisso, especificamente para sinais de voz. No entanto, esses indutores elevam significativamente as perdas pr insero e atenuao na linha para freqncias mais altas, o que impede a utilizao deste tipo de meio para a transmisso de sinais digitais em banda base a taxas elevadas. Para utilizao de pares tranados, com o objetivo de transmitirmos sinais com altas taxas, no permitido a utilizao de bobinas de pupinizao.

CABO COAXIAL (sinal eltrico)

O cabo coaxial um meio de transmisso formado por um condutor cilndrico central. normalmente de cobre, dentro de um condutor oco metlico concntrico. Os dois condutores so isolados um do outro atravs de um material dieltrico (isolante), que pode ser um plstico ou o prprio ar.

Quando comparado ao par tranado, o cabo coaxial oferece algumas vantagens. Sua maior largura de faixa permite a passagem de um grande nmero de canais simultneos (alguns sistemas chegam a oferecer dezenas de milhares de canais de voz por cabo coaxial), dados a taxas mais elevadas, e de um grande nmero de canais de TV, nos sistemas de TV a cabo.

Por sua maior largura d faixa, o cabo coaxial pode ser utilizado em Redes Locais de Computadores (LANs) como nas especificaes IOBASE5 e IOBASE2 e em sistemas de TV a cabo. A desvantagem na utilizao dos cabos coaxiais o seu custo mais elevado.

Os cabos coaxiais apresentam uma excelente isolao a rudos externos, devido sua blindagem, o que permite um baixo nvel de acoplamento eletromagntico, e em conseqncia baixos valores de diafonia (para e telediafonia).

Outro aspecto importante o fato dos cabos coaxiais terem o seu desempenho melhor, quando analisadas as suas caractersticas eltricas e comparados aos pares tranados. Atenuaes menores e maiores larguras de banda so algumas dessas caractersticas

FIBRA PTICA (sinal luminoso)

A fibra ptica como meio de transmisso garantida graas natureza dieltrica das fibras. Uma fibra ptica um guia de onda dieltrico que opera com sinais de freqncias muito elevadas, as chamadas freqncias pticas.

A fibra composta de um ncleo dieltrico com ndice de refrao (1, envolto por uma camada dieltrica com ndice de refrao (2, ligeiramente inferior a (1. Como o material que compe a camada externa tem um ndice de refrao inferior quele utilizado no ncleo. pela teoria de ondas mostra-se que o sinal fica confinado dentro do ncleo.

O material normalmente utilizado para construo da fibra a slica. Atualmente, existem fibras desenvolvidas com materiais plsticos, principalmente na casca, com a desvantagem de apresentarem perdas muito superiores s da slica. Estas fibras se prestam a aplicaes onde o comprimento do enlace curto. O custo inferior s fibras de slica.

A variao na composio do material que compem o ncleo d origem a dois tipos de fibra, as fibras com ndice degrau e as fibras com ndice gradual. No primeiro caso o ndice de refrao sofre uma mudana abrupta na interface ncleo-camada externa, tendo um valor nico dentro do ncleo.

No caso da fibra com ndice gradual, o ndice de refrao varia como uma funo da distncia radial com relao ao centro da fibra. Neste caso, no h mudana abrupta do ndice de refrao no limite ncleo-camada externa.

Para efeito de classificao, as fibras ainda podem ser divididas em fibras monomodo, em que h um nico modo de propagao, e fibras multimodo, em que temos vrios modos de propagao.

As fibras pticas vem sendo muito utilizadas em sistemas de comunicaes a longa distncia. assim como em Redes Locais de Computadores (LANs) para taxas de transmisso da ordem de 100 Mbit/s. Esta utilizao crescente se deve grande largura de faixa das fibras, grande capacidade de canais, pequenas atenuaes e imunidade a interferncias externas.

O principio de transmisso utilizado nas fibras pticas as torna imunes a interferncias eletromagnticas.

Nas Redes Locais de Computadores (LANs) utilizam-se, normalmente, fibras multimodo com ndice gradual com dimetro do ncleo de 65 ,um e dimetro da camada externa 125 Mrn. Este tipo de fibra apresenta uma atenuao tpica de 2,5 a 3,5 dB/km na janela de 850 n m, que a mais utilizada nos sistemas com taxas inferiores a 100 Mbit/s.

J em sistemas de longa distncia utilizam-se fibras monomodo, que possuem atenuao menor, da ordem de 0,5 dB/km (mximo) e largura de faixa maior, podendo chegar a vrias dezenas de GHz. Por estas razes este tipo de fibra permite transmisses e taxas elevadas em enlaces com comprimentos razoavelmente grandes, como, por exemplo, taxas acima de 1,6 Gbit/s em distncias da ordem de 40 km.

Nas Redes Metropolitanas de Computadores (MANs) so utilizadas fibras pticas em anel, com taxas da ordem de 100 Mbit/s. Como exemplo temos a Fast-Ethernet e FDDI ("Fiber Distributed Data Interface").

SISTEMAS DE RDIO (onda eletromagntica)

Estes meios de transmisso no estabelecem uma ligao fsica entre o transmissor e o receptor. A comunicao entre o transmissor e o receptor efetuada atravs de uma onda de rdio irradiada por uma antena de transmisso e captada por uma antena de recepo.

O espectro de freqncia dividido em faixas, conforme mostrado na Tabela 2, cada uma com uma determinada caracterstica de propagao.

Os sistemas de comunicao de dados utilizam, em geral, as faixas UHF e SHF. O tipo principal de propagao nestas faixas so as chamadas ondas espaciais, isto , as ondas que chegam antena receptora diretamente ou atravs de reflexes no solo ou em outros objetos.

Faixa

Freqncia

VLF

3 a 30 kHz

LF

30 a 300 kHz

MF

300 kHz a 3 MHz

HF

3 a 30 MHz

VHF

30 a 300 MHz

UHF

300 MHz a 3 GHz

SHF

3 a 30 GHz

EHF

30 a 300 GHz

Os sistemas em UHF e SHF trabalham em visada direta, utilizando antenas diretivas, com distncias tpicas da ordem de 50 km.

A utilizao de Sistemas Rdio Digital (RADI) tem crescido significativamente nos ltimos tempos, havendo diversas capacidades de transnsso disponveis. Os rdios considerados de baixa capacidade trabalham com taxas entre 64 kbit/s e 2 Mbit/s, com modulao FSK, BPSK e QPSK. Os sistemas de mdia capacidade trabalham com taxas entre 34 e 45 Mbit/s, com modulao QPSK. J os rdios considerados de alta capacidade, com taxas de transmisso superiores a 100 Mbit/s utilizam sistemas de modulao 32QAM, 64QAM e 128QAM.

SISTEMAS DE COMUNICAO POR SATLITE (onda eletromagntica)

A utilizao comercial de satlites para comunicao de dados teve incio em meados da dcada de 60. De l para c tem havido uma grande evoluo dos sistemas de comunicao pr satlites e um grande incremento no uso, com correspondente decremento do custo por canal transmitido.

Os sistemas de comunicao por satlite apresentam uma srie de vantagens, tais como facilidade para alcanar regies remotas no pas, grande facilidade para transmisses em sistemas de TV, rdio e imagem (broadcasting), flexibilidade para expanso do sistema com o aumento de estaes terrenas, alta capacidade de transmisso, alta qualidade de transmisso, alta confiabilidade, custo independente da distncia entre estaes e capacidade de operao em mltiplo acesso, dentre outras.

Para telecomunicaes em geral o tipo de comunicao mais adequado aquele que se utiliza de um satlite geoestacionrio, onde o satlite permanece parado em relao a um determinado ponto. Para um observador colocado na terra o satlite parece parado, ou seja, o satlite permanecer sempre no mesmo ponto da terra. Este tipo de satlite fica em rbita cuja altura em relao a terra da ordem de 35.000 km.

A banda de freqncia mais utilizada hoje para esse tipo de comunicao banda G, que vai de 4 a 8 GHz. Sistemas utilizando a banda Ku (12 a 18 GHz) tambm tem sido muito utilizados.

SISTEMAS MVEL CELULAR (onda eletromagntica)

Com o limitado espectro de freqncia e o aurriento de demanda de usurios de servios de telecomunicaes, principalmente telefonia, a tecnologia celular teve um desenvolvimento muito acentuado, permitindo um acrscimo significativo no nmero de assinantes mveis, sem mudana significativa nas interfaces rdio.

Em 1983 um sistema chamado "Advanced Mobile Phone Service"(AMPS) deu incio ao chamado sistema celular, que utiliza sinais de rdio analgicos modulados em FM. O conceito de transmisso no mudou, mas a grande mudana foi no conceito do uso de clulas. As clulas cobrem grandes reas em regies rurais e pequenas em reas urbanas.

Os sistemas celulares operam nas freqncias entre 800 e 900 MHz. e para cada rea so alocadas 2 freqncias portadoras. Os canais so de 30 kHz cada.

Como parte do sistema celular temos a unidade mvel do assinante. que pode ser porttil ou estar instalada num veculo, o meio de comunicao (ar) que utiliza sinais FM. os equipamentos da clula tais como antenas, transmissores, receptores. filtros, etc que so utilizados para monitorar as vrias freqncias, e a conexo com a central telefnica, que conecta o assinante com o sistema pblico de telefonia.

A interface rdio utiliza a tcnica "Frequency Division Multiple Access"(FDMA), existente na maioria dos sistemas mveis analgicos. Atualmente, nos sistemas digitais, as interfaces utilizam "Time Division Multiple Access"(TDMA) e "Code Division Multiple Access" (CDMA).

WLL - "WIRELESS LOCAL LOOP" (onda eletromagntica)

Se a chamada telefnica de um assinante, ou a comunicao de dados entre um assinante e a central telefnica viajasse atravs do ar, muitos problemas, hoje inerentes expanso de uma rede telefnica, tais como instalao de cabos, conduites, posteamento. cabinas subterrneas, etc, poderiam ser evitados.

O conceito de "Wireless Local Loop"(WLL) vem, hoje, atender um assinante com um acesso via rdio. O equipamento do assinante ligado a um equipamento de rdio, que troca informaes com uma estao de rdio, conectada a uma central telefnica e da a todo um sistema de telecomunicaes.

Os sistemas WLL podem substituir a telefonia com fio, mantendo a mesma qualidade de voz. Os sistemas WLL tambm so conhecidos por Acesso Fixo sem Fio (FWA - Fixed Wireless Access) ou Loop Local via Rdio (RLL - Radio Local Loop).

O Loop Local o ponto de contato entre o usurio e o provedor de servios. Os sistemas WLL tem a vantagem na velocidade e custo de implantao, custo de operao, flexibilidade de projeto e realocao de recursos. Como desvantagens tem-se a limitao do espectro disponvel, falta de definio de faixas de frequncias especficas e falta de padres internacionais (sistemas mveis e sistemas proprietrios).

Os sistemas hoje existentes, em fase de testes, diferem na topologia bsica, na freqncia de rdio utilizada, na modulao, no protocolo de comunicao, e nos recursos de software, dentre outros.

Para a operadora de servios de telecomunicaes, conhecer a regio. o perfil dos assinantes, as restries legais, etc essencial para escolher uma tecnologia dentre tantas outras, para oferecer um acesso ao assinante.

Os sistemas WLL so, essencialmente, digitais, ou seja, os sinais passam de analgicos ou digitais por um processo que os transformam em bits (" O" e "1"). No caso de voz o processo mais comum de digitalizao conhecido por associao de cdigos de pulso - "Pulse Code Modulation" (PCM). Os sistemas WLL utilizam o CDMA (Acesso Mltiplo por Diviso de Cdigo), como tcnica rdio de acesso, o D-AMPS, que a verso digital do AMPS, o DECT ("Digital Enhanced Cordeless Telecommunications"), o FDMA (Acesso Mltiplo por Diviso de Frequncia - analgico, modulao FM), o TDMA (Acesso Mltiplo por Diviso de Tempo - modulao digital) e muitos outros.

grande mistura de freqncias, padres e tcnicas utilizadas, em geral incompatveis entre si, cria a necessidade de uma padronizao mundial em sistemas celulares e WLL, que , hoje, um dos objetivos da Unio Internacional das Telecomunicaes (UIT).

Outro aspecto importante a limitao dos sistemas WLL para transmisso de dados. Este fato motivado pela compresso dos sinais de voz com o qual os sistemas WLL trabalham.

EQUIPAMENTOS DE TRANSMISSO

Os sinais digitais binrio podem ser estudados como se fossem um sinal quadrado. Atravs da SRIE DE FOURIER, possvel reconstruir um sinal quadrado a partir da correspondente senide fundamental. Ao incluirmos as frequencias harmnicas de ordem mpar, o sinal reconstrudo aproxima-se cada vez mais do sinal quadrado original. A figura abaixo ilustra a reconstituio de um sinal quadrado a partir da senide fundamental e suas harmnicas mpares at a 5a ordem.

Assim sendo, na transmisso digital entre dois pontos, deveramos ter um meio de transmisso com largura de faixa (banda passante) infinita, para que o sinal digital transmitido fosse recebido sem distoro.

Os meios de comunicao mais utilizados no momento so as linhas telefnicas, sistemas rdio, microondas. Tais meios foram projetados para transmitir frequncia da voz humana, sendo que estes sinais so analgicos, pois a voz humana um sinal complexo e a sua energia est distribuda de modo no uniforme em uma faixa de frequencia de 15 Hz a 15000 Hz aproximadamente. Por questo de economia, foi escolhida a faixa de voz entre 300 e 3400 Hz, para a construo das linhas telefnicas, o que garantes 85% da inteligibilidade e 68% de energia da voz humana. A largura de faixa de um canal multiplex de 4000 Hz, sendo que as extremidades (0 a 300Hz e 3400 a 4000 Hz) so utilizadas como banda de guarda para evitar a interferncia entre os sinais que fluem em canais vizinhos

Se injetarmos em uma linha telefnica os sinais binrios oriundo de um ETD (computador/terminal), obteremos na outra ponta um sinal distorcido, no qual as transies se mostram bem atenuadas, que poder ser mal interpretado pelo equipamento na recepo, que ter eventualmente dificuldade de distinguir entre os nveis 0 e 1. A distoro ser tanto maior quanto mais estreita for a largura de faixa da linha, pois as componentes de altssima frequncia sero brutalmente atenuadas ao passarem pela linha, sendo virtualmente inexistentes na sada.

A princpio, poderia se pensar em aumentar a largura de faixa das linhas telefnicas; entretanto, isto no economicamente vivel, j que as linhas instaladas atendem finalidade para a qual foram projetadas.

A soluo adaptar o sinal digital aos tipos de degradao inerentes aos meios de transmisso. Para isto, forma desenvolvidos dispositivos capazes de transformar os sinal digital do computador em uma forma possvel de ser transmitida pelo meio sem que ocorram danos graves. Estes dispositivos so chamados de MODEMS.

MODEM

O modem, cujo nome formado pela contrao das palavras MOdulador e DEModulador, um equipamento bidirecional que, instalado nas duas extremidades de um canal de comunicao de dados, tem por funo adequar um sinal binrio oriundo de um ETD s caractersticas do meio de transmisso.

Este equipamento executa uma transformao, por modulao (modem analgico) ou codificao (modem digital), dos sinais digitais emitidos pelo ETD, gerando sinais analgicos adequados ao meio no qual ser transmitido (par metlico, ar ou fibra tica). No destino, um equipamento igual a este demodula (modem analgico) ou decodifica (modem digital) a informao, entregando o sinal digital restaurado ao ETD a ele associado.

Na prtica um enlace de modem nada mais do que a extenso de um cabo.

MODEMS ANALGICOS

So equipamentos que realizam o processo de MODULAO para que os sinais digitais possam trafegar pelo meio disponvel transmitido (par metlico, ar ou fibra tica).

MODULAO um processo pelo qual so modificados uma ou mais caractersticas de uma onda denominada PORTADORA, segundo um sinal MODULANTE (informao que se deseja transportar pelo meio; no caso de comunicao de dados, o sinal digital binrio). A modulao pode ser feita variando amplitude, frequncia ou fase da onda portadora, isoladamente ou conjuntamente. A informao impe o modo como vai ser modificada a portadora. Ao se analisar na recepo, as modificaes sofridas pela portadora, pode-se recuperar a informao digital. por isso que se diz que a portadora transporta a informao. Os principais tipos de modulao utilizados em comunicao de dados so:

FSK (Frequency Shift Keying Modulao por Desvio de Frequncia), consiste em se alterar a frequncia da portadora de acordo com a informao a ser transmitida;

PSK (Phase Shift Keying Modulao por Desvio de Fase) consistem em variar a fase da portadora de acordo com os dados a serem tranmitidos;

DPSK (Differential Phase Shift Keying Modulao por Desvio de Fase Diferencial) uma variante da PSK, onde a cada bit no se associa uma fase da portadora, mas, sim, uma mudana ou no desta mesma fase, ou seja, para cada bit 0, efetua-se uma inverso de 180 na fase da portadora e , no bit 1, no se altera a fase.

QAM (Quadrature Amplitude Modulation Modulao por Amplitude em Quadratura) um sistema otimizado de modulao, que modifica simultaneamente duas caractersticas da portadora: sua amplitude e sua fase. Com isso, obtm-se grande rendimento e grande performance nas altas velocidades. A modulao QAM tambm conhecida como Modulao Combinada de Amplitude e Fase (AMPSK), sendo utilizada normalmente para transmisso de dados a 33.6K.

MODENS DIGITAIS OU BANDA BASE

So equipamentos que realizam uma codificao no sinal digital oriundo do ETD visando adequ-lo transmisso em um linha fsica. A codificao uma mudana na representao do sinal digital, transformando o prprio sinal digital oriundo do ETD em um outro sinal mais adequado s condies de linha.

Rigorosamente este equipamento no deveria ser chamado de modem, uma vez que no realiza a moduo/demodulao do sinal digital. Os modems digitais so tambm conhecidos como MODEM BANDA BASE ou DATA SET.

Considerando que a faixa de frequncia disponvel nos meios de transmisso geralmente limitada, esse sinal digital codificado sofre bastante distoro ao se propagar pelo meio. Isso obriga ao uso desses modems digitais apenas em distncias curtas (alguns quilmetros).

CODIFICAO a mudana na representao do sinal digital, transformando o prprio sinal digital oriundo do ETD em um outro sinal mais adequado s condies da linha. Os principais tipos de modulao utilizados em comunicao de dados so:

AMI (Alternate Mark Inversion - Inverso Alternada de Marcas)

O mtodo bipolar AMI (Alternate Mark Inuersion - Inverso Alternada de Marcas) utiliza trs nveis de sinal (+, 0, -) para codificar a informao binria a ser transmitida. O bit "0" representado pelo nvel 0 (nvel nulo), enquanto o bit "1" corresponde a pulsos retangulares com metade da durao do dgito e polaridade alternada (+ ou-), conforme mostra a Figura

HDB3 (High Desinty Bipolar With 3 zero maximum tolerance prior to zero substitution ou, simplesmente, cdigo com alta densidade de pulsos)

Para assegurar um nmero mnimo de transies no sinal codificado, necessrio limitar as longas seqncias de nvel "0" no sinal. Isso feito violandoa regra bipolar (polaridades alternadas para os bits "1") atravs da codificao HDB-3 (High Density Bipolar With 3 zero maximum tolerance prior to zero substitution ou, simplesmente, cdigo com alta densidade de pulsos).

Nesse tipo de codificao, o sinal digital a ser transmitido analisado e, cada vez que detectada uma seqncia de quatro zeros consecutivos, esta seqncia substituda por uma outra seqncia padronizada. Para isso, utilizado o recurso da "violao", que consiste no uso de um pulso que tenha a mesma polaridade que o pulso anterior (o que viola o princpio bsico do AMI).

No HDB-3, os quatro zeros consecutivos so substitudos pela seqncia OOOV ou VOOV, onde "V" a violao, e a substituio depender do ltimo pulso transmitido, observando sempre o princpio da alternncia de pulsos.

Caso o ltimo pulso transmitido no seja uma violao e tenha polaridade oposta polaridade da violao anterior, transmitir OOOV

No caso em que o ltimo pulso transmitido seja uma violao ou tenha polaridade idntica polaridade da violao anterior, transmitir VOOV

Essa escolha entre OOOV e VOOV faz com que violaes sucessivas sejam de polaridades opostas, o que garante a no existncia de sinal DC na linha.

Na recepo, o decodificador tem de verificar, inicialmente, a violao AMI e, posteriormente, o nmero de zeros que precede esta violao, para determinar se o ltimo pulso transmitido tambm uma violao. Isto feito da seguinte forma: se na recepo houver dois pulsos, com mesma polaridade, separados por trs zeros, o segundo pulso violao, logo, eliminado. Se na recepo houver dois pulsos, com mesma polaridade, separados por dois zeros, ambos os pulsos so violao, logo, ambos so eliminados.

Nota-se que na codificao HDB3 so contornados os problemas do aparecimento do nvel DC e da falta de transies para recuperao do sinal de relgio.

INTERFACE DIGITAL RS232

Conector de 25 pinos(ISO-2110), ITU-TS V.24/V.10 . Ele possui sinais de terra e referencia, sinais de dados, sinais de controle, sinais de temporizao e sinais de teste.Usualmente utilizada para baixas velocidades(1.200bps at 33.600bps).

Tipo do sinal

Sinal

Sigla

do sinal

Origem

do sinal

Pino do

conector

DB25

Descrio do sinal

101

1

Terra de proteo

102

7

Terra de sinal

103

TX

ETD

2

Dados a transmitir

104

RX

ECD

3

Dados a receber

105

RTS

ETD

4

Solicitao para transmitir

106

CTS

ECD

5

Pronto para transmitir

107

DSR

ECD

6

Modem pronto

108

DTR

ETD

20

ETD pronto

109

DCD

ECD

8

Deteco de portadora

110

ECD

21

Qualidade de sinal

113

XTC

ETD

24

Relgio de transmisso do ETD

114

TC

ECD

15

Relgio de transmisso

115

RC

ECD

17

Relgio de recepo

140

ETD

21

Acionamento de LDR

141

ETD

18

Acionamento de LAL

Sinais de teste

Sinais de terra

Sinais de dados

Sinais de controle

Sinais de temporizao

INTERFACE DIGITAL V.35

Conector de 34(ISO- 2593), ITU-TS V.35/V.28. Seus sinais de dados e relgio so do tipo balanceados de acordo com a recomendao ITU-TS V.35 enquanto que os sinais de controle continuam sendo desbalanceados conforme a recomendao ITU-TS V.24/V.28. Possui um adaptador DB25 que pode obedece a dois padres(ISO 2110 Amd.1 ou Telebrs 225-540-736). Usualmente utilizada p/ velocidades de 64kbps at 2Mbps.

INTERFACE DIGITAL V.36

Conector de 37 pinos(ISO-4902), ITU-TU V.10/V.11. Seus sinais dados e relgio so do tipo diferencial balanceados de acordo com a recomendao ITU-TS V.11 como tambm os sinais de controle obedecem as recomendaes ITU-TS V.10/V.11. Possui um adaptador DB25 que pode obedecer a dois padres (ISO 2110 Adm.1 ou Telebrs 225-540-736). Usualmente utilizar para velocidades de 64kbps at 2Mbps.

INTERFACE DIGITAL G.703/G.704 2M

Conector delta de 25 pinos, ITU-TS G.703/G.704. Seus sinais correspodem aos pares de TX e RX de acordo com a recomendao ITU-TS G.703/G.704 para sinais de 2Mbps. Encontra-se em dois padres(75 ohms ou 120 ohms).

INTERFACE DIGITAL G.703 CODIRECIONAL

Conector delta de 25 pinos, ITU-TS G.703 Codirecional/Prtica Telebrs 225-100-706 de acordo com o disposto no pargrafo 12 . Seus sinais correspondem a TX e RX de acordo com a recomendao ITU-TS G.703 Codirecional e prtica Telebrs 225-100-706 para sinais de 64 Kbps(MCP-30B). Adicionalmente esta interface pode operar a 128 e 256 Kbps.

INTERFACE DIGITAL ETHERNET

Curso Prtico de Comunicao de Dados - Topologia de Linhas Privativas de Dados

2009

ORIENTADORES: OBERDAN E LIZRVEL

RM TELECOM

23/08/2009

EMBED Word.Picture.8

EMBED Equation.3

EMBED Equation.3

SYN

SYN

SYX

ETX

BCC

MENSAGEM

Caracteres de Sincronizao

Fio Drop de Assinante

MODEM

Armrio de

distribuio

Distribuidor

Geral

Caixa Distribuio

Cabo Secundrio

Cabo

Secundrio

Cabo

Primrio

Usurios

Caboptico

Cabo subterrneo (ou areo)

Caboptico

Caboptico

_1035908539.doc
_1189355241.xls
Plan1Tipo do sinalSinalSigla do sinalOrigem do sinalPino do conector DB25Descrio do sinalSinais de terra1011Terra de proteo1027Terra de sinalSinais de dados103TXETD2Dados a transmitir104RXECD3Dados a receberSinais de controle105RTSETD4Solicitao para transmitir106CTSECD5Pronto para transmitir107DSRECD6Modem pronto108DTRETD20ETD pronto109DCDECD8Deteco de portadora110ECD21Qualidade de sinalSinais de temporizao113XTCETD24Relgio de transmisso do ETD114TCECD15Relgio de transmisso115RCECD17Relgio de recepoSinais de teste140ETD21Acionamento de LDR141ETD18Acionamento de LALTipo do sinalSinalSigla do sinalOrigem do sinalPino do conector M34Descrio do sinalSinais de terra1011Terra de proteo1027Terra de sinalSinais de dados103(a)TxaETD2Dados a transmitir, fase (a)103(b)TxbETDDados a transmitir, fase (b)104(a)RxaECDDados a receber, fase (a)104(b)RXbECD3Dados a receber, fase (b)Sinais de controle105RTSETD4Solicitao para transmitir106CTSECD5Pronto para transmitir107DSRECD6Modem pronto108DTRETD20ETD pronto109DCDECD8Deteco de portadoraSinais de temporizao113(a)ETD24Relgio de transmisso do ETD113(b)114(a)114(b)ECD15Relgio de transmisso115(a)115(b)ECD17Relgio de recepo
Plan2
Plan3
_1035907741.unknown
_1035907711.unknown