Curso Formação Inicial na

Carreira Pública

Módulo 6 – Saúde e Qualidade de Vida

Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (SIASS)

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ApresentAção

Olá, servidor(a)!

Até aqui você já descobriu e aprendeu muita coisa! Agora vamos dialogar sobre a Política de Atenção à Saúde do Servidor Público Federal (PASS) e o Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (SIASS). Neste material conversaremos também sobre as etapas necessárias para as solicitações de licenças e a importância dos exames periódicos em saúde.

Qualquer dúvida sobre esse tema, você poderá conversar com seus(suas) colegas e tutores(as) durante o curso ou procurar por mais informações com a equipe da Diretoria de Saúde e Qualidade de Vida (DSQV), a Coordenadoria de Vigilância e Saúde do Servidor (CVSS) e o SIASS da UFPA, pelos telefones 3201-7541 ou 3201-8307, ou na sala da unidade SIASS UFPA, no prédio do Complexo do Vadião no Campus do Guamá.

Boa leitura!

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sumário

1 Subsistema Integrado de Atenção à Saúde de Servidor (SIASS) 3

2 Licença para Tratamento de Saúde 4

2.1 Licença para acompanhar pessoa enferma na família 5

2.2 Perícia médica 6

3 Exames Médicos Periódicos 9

3.1 Convocação para os exames 10

3.2 Realização dos exames 10

3.3 Atestado de Saúde Ocupacional 11

Referências 12

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1 subsistemA integrAdo deAtenção à sAúde de servidor (siAss)Inicie seus estudos com um pouco de história. No ano de 2009, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, ao buscar a consolidação de uma política de saúde para o servidor público, criou o Departamento de Saúde, Previdência e Benefícios do Servidor da Secretaria de Recursos Humanos. Um dos desafios era superar as distorções existentes entre os diversos órgãos do Governo Federal, tais como, naquela época, as regras para a pericia médica em determinada Universidade Federal, que poderia ser completamente diferente das regras para perícia na UFPA, por exemplo.

Com a criação do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (SIASS), foi implementada uma política de atenção à saúde tendo por base a equidade e a universalidade de garantias fundamentais para todos os servidores federais independente do órgão ou região onde exercem suas funções.

O SIASS tem por objetivo coordenar e integrar ações e programas nas áreas de assistência à saúde, perícia oficial, promoção e prevenção da saúde dos servidores da administração federal direta, autárquica e fundacional, de acordo com a política de atenção à saúde e segurança do trabalho do servidor público federal, estabelecida pelo Governo. Isto é, o SIASS foi criado com objetivo de prestar os seguintes serviços:

• Perícia oficial: ação médica ou odontológica com o objetivo de avaliar o estado de saúde do servidor para o exercício de suas atividades laborais, ou seja, aborda as licenças para tratamento de saúde, avaliação de capacidade laborativa, pedidos de remoção por motivo de doença, aposentadorias por invalidez, isenção de imposto de renda entre outros.

• Promoção, prevenção e acompanhamento da saúde: ações com o objetivo de intervir no processo de adoecimento do servidor, tanto no aspecto individual quanto nas relações coletivas no ambiente de trabalho. Ações realizadas pela equipe multiprofissional da Coordenadoria de Vigilância e Saúde do Servidor (CVSS), principalmente por meio dos exames periódicos do servidor, sobre o qual falaremos adiante.

Foram criadas diversas unidades do SIASS, em diferentes órgãos, distribuídas em cidades por todo o país e apoiadas pelo Sistema de Informação de Pessoal, o SIAPE. Essa sistematização do SIASS permitiu a criação de uma Rede Nacional de Serviços de Saúde do Servidor.

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Mas o que isso significa? Significa que você, servidor(a) público(a) federal da UFPA, possui o mesmo atendimento e vai ser submetido às mesmas regras que todo servidor de qualquer órgão federal do país. Além disso, se estiver realizando tratamento de saúde em qualquer lugar do Brasil, poderá ser periciado nessa localidade, se houver uma unidade SIASS, porque é um sistema unificado que utiliza a sua matricula SIAPE e CPF para ter acesso à suas informações.

A licença por motivo de saúde é o direito do servidor de ausentar-se, sem prejuízo da sua remuneração, dentro dos prazos previstos, conforme a legislação. A licença para tratamento da própria saúde do servidor estatutário é regida pelas seguintes legislações: Art. 202, Art. 203, § 4º 204 da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990; Decreto n. 7.003, de 9 de novembro de 2009; e Orientação Normativa SRH/MP n. 03, de 23 de fevereiro de 2010, republicada em 18 de março de 2010.

Caso você precise se ausentar por motivo de doença, deverá solicitar licença para tratamento de saúde, conforme as etapas a seguir:

• Comunicar sua chefia imediata.

• Preencher o requerimento disponível no site da PROGEP.

• Entregar junto com o requerimento, atestado médico ou odontológico em até 5 (cinco) dias corridos contados da data do início do afastamento, diretamente no Serviço de Perícia Médica da Coordenação de Atenção à Saúde do

Atenção!

A unidade de perícia médica da UFPA não realiza serviços de atendimento ambulatorial ou consultas médicas, apenas pericias oficiais.

Saiba mais!

Para saber mais sobre a PASS e o SIASS, leia o artigo A Política de Atenção à Saúde do Servidor Público Federal no Brasil: atores, trajetórias e desafios, de Maria Inês Carsalade Martins e colaboradores.

2 LicençA pArA trAtAmento de sAúde

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Servidor, localizado no Campus Universitário do Guamá, prédio do Vadião ou protocolado via processo.

• Após a entrega dos documentos, aguarde a convocação para comparecimento à unidade SIASS da UFPA, para realização da sua perícia médica.

2.1 Licença para acompanhar pessoa enferma na família

Para efeito de concessão da licença prevista neste item, considera-se pessoa da família:

• Cônjuge ou companheiro

• Mãe e pai

• Filhos

• Madrasta ou padrasto

• Enteados

• Dependente que viva às expensas do servidor e conste de seu assentamento funcional

Atenção!

O atestado médico ou odontológico deverá conter as seguintes informações:

- Identificação do servidor.

- Identificação do profissional emitente (médico ou dentista) com assinatura e número do registro no conselho de classe.

- Código da Classificação Internacional de Doenças (CID) ou diagnóstico.

- O tempo de afastamento sugerido.

Saiba mais!

Confira a matéria Por que você não deve ir trabalhar se estiver doente.

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A licença somente será deferida se a assistência pessoal do servidor à pessoa da família for indispensável e não puder ser prestada, simultaneamente, com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário.

Incluídas as prorrogações, a licença para acompanhamento de pessoa da família poderá ser concedida a cada período de 12 meses, nas seguintes condições:

• Por até 60 dias, consecutivos ou não, mantida a remuneração do servidor.

• Após os 60 dias, por até mais 90 dias, consecutivos ou não, sem remuneração, não ultrapassando o total de 150 dias, incluídas as respectivas prorrogações.

No caso de familiares, você deverá seguir as mesmas etapas para licença saúde, no entanto, atente para as seguintes especificidades:

• O familiar ou dependente deverá estar cadastrado em seu assentamento funcional para fins de acompanhamento. O registro é realizado na Coordenadoria de Registro e Movimentação de Pessoal da PROGEP.

• No atestado médico, deverá constar o nome do seu familiar ou dependente e o CID, assim como o nome do servidor e a necessidade de seu acompanhamento.

• Os prazos de entrega são os mesmos para a licença saúde e o requerimento também se encontra no site da PROGEP.

2.2 Perícia médica

O ato pericial é presencial. Assim, se você faltar sem justificativa, pode sofrer penalidade. Em caso de não comparecimento à perícia, sem justificativa prévia, o processo do servidor será encaminhado ao RH do órgão para que sejam tomadas as providências legais cabíveis.

Será punido, com suspensão de até 15 dias, o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido à inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação (Art. 130, §1º da Lei n. 8.112/1990).

Existem, entretanto, casos em que você poderá ser dispensado do comparecimento à perícia médica. São eles:

• Se o atestado para tratamento da própria saúde for de até 5 (cinco) dias de afastamento e você não tiver tido nenhuma outra licença antes dessa, no período de 12 meses.

• Se o atestado para acompanhar familiar for de até 3 (três) dias e você não tiver tido nenhuma outra licença antes dessa, no período de 12 meses.

• Se você estiver hospitalizado, será realizada uma perícia hospitalar.

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Há, ainda, casos em que o servidor está em tratamento de saúde em outro estado, não podendo comparecer à Unidade SIASS da UFPA. Nessa situação, é necessário solicitar perícia em trânsito na cidade onde está sendo realizado o tratamento de saúde ou em que o servidor está hospitalizado, seguindo as etapas:

• Comunique à chefia imediata.

• Entre em contato com a unidade SIASS da UFPA, pelo telefone 3201-8307 ou pelo e-mail siass@ufpa.br e se informe se a cidade onde você está possui unidade SIASS ou qual a cidade mais próxima onde você pode realizar sua perícia e os procedimentos necessários.

Veja a seguir os tipos mais comuns de perícia médica, lembrando que existem outras modalidades de perícia atendidas na unidade SIASS:

• Licença à gestante (concedida apenas para servidoras com intercorrências na gravidez; os demais casos são administrativos).

• Licença por motivo de acidente em serviço ou doença profissional.

• Aposentadoria por invalidez.

• Constatação de deficiência de dependente, e constatação de invalidez de filho, enteado, dependente ou pessoa designada.

• Remoção por motivo de saúde do servidor ou de pessoa de sua família.

• Horário especial para servidor portador de deficiência e para o servidor com familiar portador de deficiência.

• Constatação de deficiência dos candidatos aprovados em concurso público nas vagas de portador de deficiência.

• Avaliação de sanidade mental do servidor para fins de Processo Administrativo Disciplinar.

• Recomendação para tratamento de acidentados em serviço em instituição privada à conta de recursos públicos.

• Readaptação funcional de servidor por redução de capacidade laboral.

• Avaliação de servidor aposentado por invalidez para fins de reversão.

• Avaliação de servidor aposentado para constatação de invalidez por doença especificada em lei para fins de integralização de proventos.

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• Avaliação da capacidade laborativa de servidor em disponibilidade.

• Inspeção para investidura em cargo público.

• Pedido de reconsideração e recurso acerca de avaliações periciais.

• Avaliação para isenção de imposto de renda.

• Avaliação de idade mental de dependente para concessão de auxílio pré-escolar.

• Avaliação de servidor portador de deficiência para comprovação da necessidade de acompanhamento de viagem a serviço.

• Avaliação da capacidade laborativa por recomendação superior.

Agora que você já conhece o SIASS e o que fazer se estiver doente ou necessitar de algum tipo de afastamento por motivo de saúde, vamos abordar sobre o mais

Para refletir!

Assista ao vídeo a seguir clicando na imagem e saiba mais sobre a importância da prevenção para a qualidade de vida.

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É importante que você saiba que esses exames são pagos pela Administração, ou seja, realizar esse cuidado tão importante à sua saúde, nos melhores laboratórios e clínicas, é gratuito para você, servidor(a).

Devem realizar exames periódicos todos os servidores ativos da UFPA que tenham mais de ano de efetivo exercício e não estejam com nenhum tipo de licença no período da convocação dos exames. Os Exames Médicos Periódicos estão dispostos no Art. 206-A da Lei n. 8.112/1990 e regulamentados pelo Decreto n. 6.856, de 25 de maio de 2009 e pela Portaria Normativa SRH n. 4, de 15 de setembro de 2009.

Esses exames médicos são parte integrante da Política de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho do Servidor Público Federal e integram um conjunto de avaliações necessárias ao acompanhamento da saúde dos servidores. Objetivam, prioritariamente, a preservação da saúde, a partir da avaliação médica e a detecção precoce dos agravos, relacionados ou não ao trabalho, por meio de exames clínicos, avaliações laboratoriais e de imagens, baseados nos fatores de riscos aos quais você, servidor (a), poderá estar exposto no exercício das diversas atividades no Serviço Público Federal.

Os exames podem ser semestrais, anuais ou bienais, conforme descrito no Quadro 1.

3 exAmes médicos periódicos

Periodicidade A quem se destina

Semestral Servidores que operam com raios-X ou substâncias radioativas.

AnualServidores a partir dos 45 anos de idade ou para os servidores expostos a fatores de riscos que possam implicar o desencadeamento ou agravamento de doenças ocupacionais ou profissionais.

Bienal Servidores nas situações que não se enquadrem no acima descrito.

Quadro 1. Periodicidade dos exames

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3.1 Convocação para os exames

Os exames periódicos, assim como as perícias médicas, utilizam os dados cadastrados no sistema SIAPE. O sistema é aberto para convocações dos servidores e a convocação é enviada para o e-mail que o servidor cadastra no momento da posse.

No caso de você receber um e-mail de convocação, haverá um link para o Sistema de Gestão de Acesso (SIGAC), o mesmo em que você pode acessar o contracheque. Entre com o login e a senha de acesso do SIGAC, vá na opção exames periódicos, marque a opção “aceito realizar os exames periódicos”, imprima as guias dos exames que você levará aos laboratórios e preencha o questionário que será usado posteriormente pelo médico para finalizar sua avaliação.

O servidor não é obrigado a realizar os exames periódicos. Entretanto, todo servidor que não quiser se submeter ao exame deverá, expressamente, assinar termo de recusa, disponível no mesmo link da convocação no e-mail, conforme o Art. 12 do Decreto n. 6.856, de 25 de maio de 2009.

3.2 Realização dos exames

A realização dos exames periódicos deve ser no horário do expediente, sem qualquer ônus ou necessidade de compensação de horários por parte dos servidores (Art. 6º, Portaria Normativa SRH n. 4/2009).

Além da avaliação clínica, os exames laboratoriais aos quais os servidores deverão ser submetidos são:

• Hemograma completo

• Glicemia

• Urina tipo I

• Creatinina

• Colesterol total e triglicérides

• AST (Transaminase Glutâmica Oxalacética – TGO)

• ALT (Transaminase Glutâmica Pirúvica – TGP)

• Citologia oncótica (Papanicolau) - para mulheres

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Além dos exames citados, todos os servidores com mais de 45 anos realizarão ainda o exame oftalmológico. Já os servidores com mais de 50 anos realizarão, além do que já foi indicado, os seguintes exames:

• Pesquisa de sangue oculto nas fezes

• Mamografia - para mulheres

• PSA - para homens

• Servidores expostos a outros riscos à saúde serão submetidos a exames complementares previstos em normas de saúde, a critério da Administração (Decreto n. 6.856, de 25 de maio de 2009)

3.3 Atestado de Saúde Ocupacional

O Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) é o documento que atesta a condição de saúde do servidor. Quando você tiver em mãos os resultados dos exames solicitados para sua faixa etária, você agenda a avaliação com o médico do trabalho, que irá realizar anamnese e analisar os resultados dos seus exames. A emissão do ASO é a materialização do exame periódico, que pode constatar a sua aptidão como servidor(a) para continuar exercendo suas atividades ou indicar sua inaptidão que deverá ser avaliada pelos peritos da unidade SIASS da UFPA.

A partir do exposto, é fundamental que você tenha conhecimento dos procedimentos e dos recursos oferecidos pelo Poder Público para promover sua saúde e seu bem-estar dentro e fora da Universidade. Busque conhecer os setores institucionais responsáveis por esse gerenciamento e acompanhamento, assim como procure saber sobre os projetos e programas promovidos para promoção da qualidade de vida dos servidores.

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BRASIL, Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Recursos Humanos. Projeto de Criação do SIASS. Brasília, DF. 2010.

BRASIL, Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Recursos Humanos. Manual de Pericia Oficial em Saúde do Servidor Público Federal. Brasília, 2010.

BRASIL, Presidência da República. Casa Civil. Decreto n. 6.833, de 29 de abril de 2009. Brasília, DF. 2009.

BRASIL, Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Recursos Humanos. Norma Operacional de Saúde do Servidor. Portaria Normativa n. 03 de maio 2010. Brasília, 2010

GREENFIELD, Rebecca. Por que você não deve trabalhar quando estiver doente. Revista Exame. 2016. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/tecnologia/porque-voce-nao-deve-trabalhar-quando-estiver-doente/>. Acesso em: 09 nov. 2018.

MARTINS, Maria Inês Carsalade; OLIVEIRA, Simone Santos; ANDRADE, Elsa Thomé de; STRAUZZ, Maria Cristina; CASTRO, Larisse Caroline Ferreira de; AZAMBUJA, Aline. Brazil’s policy on healthcare for government workers: players, paths and challenges.  Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 22,  n. 5,  p. 1429-1440, May 2017. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232017225.33542016>. Acesso em: 09 nov. 2018.

referênciAs