curso embrapa seropédica eduardo grizendi julho 2013 v final

177
Curso de Gestão da Inovação Eduardo Grizendi Prof. Inatel 23e 24 de Julho de 2013 Seropédica, RJ Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

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Page 1: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Curso de Gestão da Inovação

Eduardo Grizendi

Prof. Inatel

23e 24 de Julho de 2013

Seropédica, RJ

Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 2: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

2

Programa • Motivação para a inovação. Inovação como fator de competitividade. Produção

científica x produção tecnológica.

• Conceito de Inovação. Inovação Aberta. Plataformas de Inovação Aberta

• Introdução a Gestão da Inovação. Introdução a Gestão da Propriedade Intelectual.

• Arcabouço Legal de Inovação. Fundos Setoriais. Agências de fomento Plano Brasil Maior. Lei de Inovação e Lei do Bem. Incentivos fiscais da Lei do Bem

• Obrigações de P&D das agências reguladoras ANEEL e ANP. Proposta de regulamentação dos incentivos a P&D&I da Anatel para o setor de telecomunicações. A Lei de Informática

• Financiamento a inovação. Linhas da FINEP, CNPq e BNDES

• Avaliação de oportunidades para a inovação. Planejamento tecnológico estratégico. Modelagem de Negócio

• Os caminhos para a Inovação - dos resultados de P&D para o mercado

@Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 3: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

3

Agenda • Motivação para a Inovação

• Conceitos de inovação

• Introdução a Gestão da Inovação

• Arcabouço Legal da Inovação

• Financiamento a Inovação

• Incentivos e Recursos para a Inovação

• Estratégias para inovação - as oportunidades para Inovação

• O s caminhos para inovação

• Conclusões

@Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 4: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

MOTIVAÇÃO PARA A INOVAÇÃO

4 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 5: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

• [Fator de competitividade e geração de riqueza] • Produção Científica X Produção Tecnológica • Oportunidades oferecidas pelo Modelo de Inovação Aberta; • Alinhamento com a Lei de Inovação e maior integração ao

Sistema Nacional de Inovação;

Motivação para a Inovação

@Eduardo Grizendi 2013 5 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 6: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

• O Brasil produz mais de 10.000 doutores / ano Mais que Austrália, Itália e

Canadá

Cerca de 5 x mais que o México

Fonte: MCT

• Número de “papers” indexados” é uma indicação da produção científica Aumento de ~10 %/ano

~2,7% da produção mundial em 2009

Produção Científica Brasileira

6 Fonte: MCT

Número de artigos brasileiros publicados (periódicos 1985-2009)

@Eduardo Grizendi 2013 6 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 7: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

• Número de patentes é um indicador internacional de medida da produção tecnológica O Brasil responde apenas por 0,18% do

número de patentes registrados no mundo (Banco Mundial, 2008)

Petrobrás, e as universidades (Unicamp, UFMG, ...) estão entre os que mais patenteiam no Brasil

Produção Tecnológica Brasileira

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

100 114.8 118.0

Patentes (Patentes triádicas) Número por milhão de habitantes (2007)

Fonte: MCT @Eduardo Grizendi 2013 7 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 8: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Produção Científica X Inovação (2011)

Fonte: MCT

1 EUA 2 CHINA 3 Reino Unido 4 Alemanha 5 Japão 6 França 7 Canadá 8 Itália 9 Espanha

10 Índia 11 Coreia do Sul 12 Austrália 13 Brasil 14 Holanda 15 Rússia

1 Suíça 2 Suécia 3 Singapura 4 Hong Kong 5 Finlandia 6 Dinamarca 7 EUA 8 Canada 9 Holanda

10 Reino Unido 29 China 47 Brasil 56 Rússia

Produção Científica Países com maior participação percentual em relação ao total

Inovação Ranking Global de Inovação

Fonte: Institute for Scientific Information

Fonte:The Global Innovationindex 2011

@Eduardo Grizendi 2013 8 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 9: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Dispêndio Público e Privado em P&D

0,19

0,34

0,67

0,52

0,54

0,55

0,62

0,54

0,36

0,60

0,80

0,74

0,70

0,80

0,75

0,54

0,86

0,17

0,15

0,30

0,50

0,57

0,58

0,59

0,80

1,10

0,88

1,02

1,15

1,72

1,70

1,86

2,68

2,46

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0

México (2007)

Argentina (2007)

Rússia (2008)

Itália (2007)

Brasil (2010*)

Portugal (2007)

Espanha (2007)

Reino Unido (2008)

China (2008)

Canadá (2008)

França (2008)

Austrália (2006)

Alemanha (2007)

Cingapura (2008)

EUA (2008)

Japão (2008)

Coréia (2008)

Fonte: www.mct.gov.br/indicadores.

Empresas

Governo

2010* estimativa

@Eduardo Grizendi 2013 9 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 10: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

CONCEITOS DE INOVAÇÃO

10 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 11: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

A Inovação segundo Schumpeter (TDE, 1911)

• Novas combinações de meios produtivos (“materiais e forças”) aparecendo descontinuamente, gerando desenvolvimento (“realização de novas combinações”): – Introdução de um novo bem ou de uma nova qualidade de

um bem

– Introdução de um novo método de produção

– Abertura de um novo mercado

– Conquista de uma nova fonte de oferta de matérias-primas ou de bens manufaturados

– Estabelecimento de uma nova organização de qualquer indústria

• Invenção # Inovação

@Eduardo Grizendi 2013 11 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 12: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

A Inovação segundo o Manual de Oslo (3ª Edição) e PINTEC 2008

• Inovação tipo TPP (Tecnológica de Produto e Processo) + Inovação em Marketing + Inovação Organizacional

– Inovação tipo TPP (Manual de Oslo 2ª Edição):

• Introdução no mercado de um novo produto (bem ou serviço) substancialmente aprimorado ou

• Introdução na empresa de um processo produtivo novo ou substancialmente aprimorado

– Inovação em Marketing:

• Introdução de um novo método, nova estratégia ou conceito de marketing

– Inovação Organizacional:

• Introdução de um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas

@Eduardo Grizendi 2013 12 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 13: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

13

A Inovação segundo as Leis de Inovação e do Bem • Lei de Inovação Federal:

– Art. 2º, IV , “Inovação: Introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos, processos ou serviços”.

• Lei de Inovação do Rio de Janeiro: – inovação, introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente

produtivo ou social que resulte em novos processos, produtos ou serviços, bem como em ganho de qualidade ou produtividade em processos, produtos ou serviços já existentes, visando ampliar a competitividade no mercado ou melhorar as condições de vida da população do Estado do Rio de Janeiro”.

• Lei do Bem – Art. 17º, § 1º, “Considera-se inovação tecnológica a concepção de novo

produto ou processo de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades ou características ao produto ou processo que implique melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade, resultando maior competitividade no mercado”

@Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 14: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

14

A Inovação para a Empresa Schumpeter

Novo Produto

Melhoria em Produto

Novo Processo

Melhoria em Processo

Novo Mercado

Nova Estratégia de Marketing

Novo Metódo Organizacional

=

Baseado em apresentação do Instituto Inovação

14 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Nova Matéria Prima

Inovação Tecnológica

Page 15: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

15

A Inovação para a Empresa Manual de Oslo, 3ª Edição

Novo Produto

Melhoria em Produto

Novo Processo

Melhoria em Processo

Nova Estratégia de Marketing

Novo Metódo Organizacional

=

Baseado em apresentação do Instituto Inovação

15 @Eduardo Grizendi 2013

Inovação Tecnológica

Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 16: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

A Inovação segundo o Manual de Oslo (2ª Edição) Grau de Novidade

@Eduardo Grizendi 2013

Manual de Oslo, 2ª edição, tradução FINEP

16 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 17: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

As Atividades e Modelos do Processo de Inovação

• Processo de Inovação (Coral, Ogliari e Abreu, 2008): – Ser contínuo e sustentável (não ocasional), além de integrado aos

demais processos da empresa;

– Ser formalizado, porém favorecendo a criatividade dos profissionais;

– Priorizar o desenvolvimento na própria organização , mas indicando instrumentos para a realização de parcerias para aquisição de conhecimentos complementares;

– Estar alinhado à estratégia competitiva da empresa;

– Ser dirigido ao mercado e orientado ao cliente;

@Eduardo Grizendi 2013

Priorização não “suicida”.

Melhor se entendida como “dê preferência ao P&D interno”.

Ainda melhor se entendida como “P&D interno, ágil e sob medida” =

“P&D Scrum”

(Grizendi, 2011)

17 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 18: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

18

Modelo Linear

Pesquisa b á sica

Pesquisa b á sica

Pesquisa Aplicada Pesquisa Aplicada

Desenvolvimento Experimental

D esenvolvimento Experimental Produ ç ão Produ ç ão Comercializa ç ão Comercializa ç ão

Oferta de Tecnologias Oferta de Tecnologias

Institui ç ões de Pesquisa e Laborat ó rios

Pesquisa b á sica

Pesquisa B á sica

Pesquisa Aplicada Pesquisa Aplicada

Desenvolvimento Experimental

Desenvolvimento Experimental Produ ç ão Produ ç ão Comercializa ç ão Comercializa ç ão

Oferta de Tecnologias Oferta de Tecnologias

Institui ç ões de Pesquisa e Laborat ó rios

Institui ç ões de Pesquisa e Laborat ó rios

Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013 @Eduardo Grizendi 2013

Page 19: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Modelo Interativo

Pesquisa Pesquisa

PESQU ISA PESQUISA

Mercado Potencial Mercado Potencial

Inven ç ão e/ou Concep ç ão de Projeto B á sico

Inven ç ão e/ou Concep ç ão de Projeto B á sico

Projeto detalhado

e teste

Projeto detalhado

e teste Reprojeto e

produ ç ão Reprojeto e produ ç ão

Distribui ç ão e Comercializa ç ão

Distribui ç ão e Comercializa ç ão

CONHECIMENTO

Pesquisa Pesquisa

Mercado Potencial Mercado Potencial

Inven ç ão e/ou Concep ç ão de Pr ojeto B á sico

Inven ç ão e/ou Concepcão do Projeto B á sico

Projeto detalhado

e teste

Projeto detalhado

e teste Reprojeto e

produ ç ão Reprojeto e produ ç ão

Distribui ç ão e Comercializa ç ão

Distribui ç ão e Comercializa ç ão

Feedback

Feedback

Feedback

Feedback Feedback

Neste modelo, a empresa é o “locus” da inovação e vários caminhos são possíveis para se chegar à ela

Oferta de Tecnologias Oferta de Tecnologias Demandas de tecnologias Demandas de tecnologias

Institui ç ões de Pesquisa e

Oferta de Tecnologias Oferta de Tecnologias Demandas de tecnologias Demandas de tecnologias

Institui ç ões de Pesquisa e

Institui ç ões de Pesquisa e

Empresas

Feedback

Institui ç ões de Pesquisa e Laborat ó rios

Institui ç ões de Pesquisa e Laborat ó rios

Institui ç ões de Pesquisa e Laborat ó rios

@Eduardo Grizendi 2013 19 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 20: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

B

20 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

O Processo de Inovação A seleção de idéias e projetos

Projetos

Protótipo

Idéias

Produto Projetos

Projetos

Projetos Idéias

Idéias

Idéias

Idéias

Idéias

Idéias

Idéias

Idéias

Idéias

Idéias

Idéias

Idéias

Projetos Protótipo

Page 21: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

O conceito de Inovação Aberta (“Open Innovation”)

Closed Innovation Open Innovation

21 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 22: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

O conceito de Inovação Aberta (“Open Innovation”)

22 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 23: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

O Conceito de Inovação Aberta (“Open Innovation”)

@Eduardo Grizendi 2013 23 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 24: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Our current market

Our new market

Other firm´s market

External technology insourcing/ spin-in

Internal technology base

External technology base Stolen with pride from Prof Henry Chesbrough UC Berkeley, Open Innovation: Renewing Growth from Industrial R&D,

10th Annual Innovation Convergence, Minneapolis Sept 27, 2004

Internal/external venture

handling

Licence, spin out, divest

Oportunidades do modelo de Inovação Aberta (“Open Innovation”)

24 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 25: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Inovação Fechada X Inovação Aberta

Princípios da Inovação Fechada Princípios da Inovação Aberta

As pessoas talentosas do setor trabalham para nós.

Nem todas as pessoas talentosas do setor trabalham para nós. Necessitamos trabalhar com pessoas talentosas dentro e fora da empresa.

Para lucrar com o P&D, nós devemos pesquisar, e desenvolver nós mesmos..

P&D externo pode criar valor significativo. P&D interno é necessário para garantir uma porção deste valor.

Se nós mesmos realizarmos nossas pesquisas, conseguiremos chegar primeiro ao mercado.

Nós não temos que necessariamente originar a pesquisa para obter lucro com ela.

A empresa que levar primeiro a inovação para o mercado, será a vencedora.

Construir um melhor modelo de negócio é melhor que levar primeiro para o mercado.

Se criarmos as maiores e melhores idéias no nosso setor, seremos vencedores.

Se nós fizermos o melhor uso de idéias internas e externas, seremos vencedores

Devemos proteger nossa Propriedade Intelectual (PI) de maneira que os nossos competidores não se beneficiem com nossas idéias..

Devemos nos beneficiar de outros usos de nossa Propriedade Intelectual (PI) e devemos adquirir PI sempre que for vantajoso para nosso modelo de negócio.

25 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013 @Eduardo Grizendi 2013

Page 26: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Exemplo: Plataforma Starbucks de “Open Innovation” My Starbucks Idea

26 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 27: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Exemplo: Plataforma Dell de “Open Innovation” IdeaStorm

27 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 28: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Exemplo: Plataforma P&G de “Open Innovation” connect + develop

@Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013 28

Page 29: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Exemplo: Plataforma P&G de “Open Innovation”

connect + develop

@Eduardo Grizendi 2013 29 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 30: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

A GESTÃO DA INOVAÇÃO

30 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 31: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

• O que é: – Gestão do Processo de Inovação:

• Identificação de estágios e pontos de decisão (“stages and gates” )

• Sujeito às boas práticas de Gestão de Projetos

– Gestão da Propriedade Intelectual • Não divulgação, proteção, acompanhamento junto aos organismos de proteção,

comercialização

– Gestão das Oportunidades Tecnológicas • Prospecção tecnológica, diligência tecnológica, “Spin-in’s “, etc.

– Gestão dos Recursos para Inovação • Atração, contratação, elaboração e submissão de projetos de P&D&I a agências

de fomento, etc.

• Usufruto dos incentivos à inovação

• Prestação de contas dos recursos e incentivos à inovação

– Gestão da Transferência de Tecnologia

• Valoração, Licenciamento, transferência, contratação, etc.

– Gestão das Empresas Nascentes • Spin-off’s, Spin-out’s, programas de incubação, etc.

A Gestão da Inovação

@Eduardo Grizendi 2013 31 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 32: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

• O que é: – Gestão do Processo de Inovação:

• Identificação de estágios e pontos de decisão (“stages and gates” )

• Sujeito às boas práticas de Gestão de Projetos

– Gestão da Propriedade Intelectual • Não divulgação, proteção, acompanhamento junto aos organismos de proteção,

comercialização

– Gestão das Oportunidades Tecnológicas • Prospecção tecnológica, diligência tecnológica, “Spin-in’s “, etc.

– Gestão dos Recursos para Inovação • Atração, contratação, elaboração e submissão de projetos de P&D&I a agências

de fomento, etc.

• Usufruto dos incentivos à inovação

• Prestação de contas dos recursos e incentivos à inovação

– Gestão da Transferência de Tecnologia

• Valoração, Licenciamento, transferência, contratação, etc.

– Gestão das Empresas Nascentes • Spin-off’s, Spin-out’s, programas de incubação, etc.

A Gestão da Inovação

@Eduardo Grizendi 2013 32 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 33: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Stages and Gates

Fonte: http://www.futurelab.be

@Eduardo Grizendi 2013 33 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 34: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Our current market

Our new market

Other firm´s market

External technology insourcing/ spin-in

Internal technology base

External technology base Stolen with pride from Prof Henry Chesbrough UC Berkeley, Open Innovation: Renewing Growth from Industrial R&D,

10th Annual Innovation Convergence, Minneapolis Sept 27, 2004

Internal/external venture

handling

Licence, spin out, divest

As Oportunidades do modelo de Inovação Aberta (“Open Innovation”)

@Eduardo Grizendi 2013 34 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 35: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

• O que é: – Gestão do Processo de Inovação:

• Identificação de estágios e pontos de decisão (“stages and gates” )

• Sujeito às boas práticas de Gestão de Projetos

– Gestão da Propriedade Intelectual • Não divulgação, proteção, acompanhamento junto aos organismos de proteção,

comercialização

– Gestão das Oportunidades Tecnológicas • Prospecção tecnológica, diligência tecnológica, “Spin-in’s “, etc.

– Gestão dos Recursos para Inovação • Atração, contratação, elaboração e submissão de projetos de P&D&I a agências

de fomento, etc.

• Usufruto dos incentivos à inovação

• Prestação de contas dos recursos e incentivos à inovação

– Gestão da Transferência de Tecnologia

• Valoração, Licenciamento, transferência, contratação, etc.

– Gestão das Empresas Nascentes • Spin-off’s, Spin-out’s, programas de incubação, etc.

A Gestão da Inovação

@Eduardo Grizendi 2013 35 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 36: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

• Ferramenta estratégica de desenvolvimento tecnológico – No. de Patentes: índice da Produção Tecnológica;

– Protege e recompensa o esforço de P&D;

– Promove a divulgação dos resultados tecnológicos • Inverso: segredo industrial

– Gera mais valor para a comercialização das tecnologias;

– Protege contra a proteção por terceiros;

• Banco de patentes – Importante fonte de conhecimento

– Antes de iniciar um esforço em P&D, deve-se fazer busca em bancos de patentes nacionais e internacionais;

• Jogo jogado mundialmente!

A Importância da Gestão da Propriedade Intelectual

@Eduardo Grizendi 2013

Valor da Propriedade Intelectual na forma de patente, pode estar além da agregação de valor à tecnologia.

Estratégia de marketing do pesquisador, da instituição de pesquisa ou da empresa, desde que entendido e tratada como tal, analisando sua relação de custo e benefício.

Gestão da Propriedade Intelectual # Gestão da Inovação. É somente uma parte dela

36 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 37: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Exemplos de Invenções e Inovações

• Clipe

− Apareceu na Inglaterra em 1867, quando já se produzia arame de aço flexível.

− Várias patentes foram concedidas (ex. nos EUA ao norueguês Johan Vaaler em 1901 )

• Zíper

− O primeiro fecho com fendas foi patenteado em 1851, nos EUA (patente de E. Howes)

− O encaixe era feito um a um.

@Eduardo Grizendi 2013 37 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 38: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

@Eduardo Grizendi 2013 38 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 39: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

@Eduardo Grizendi 2013 39 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 40: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

@Eduardo Grizendi 2013 40 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 41: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

• O que é: – Gestão do Processo de Inovação:

• Identificação de estágios e pontos de decisão (“stages and gates” )

• Sujeito às boas práticas de Gestão de Projetos

– Gestão da Propriedade Intelectual • Não divulgação, proteção, acompanhamento junto aos organismos de proteção,

comercialização

– Gestão das Oportunidades Tecnológicas • Prospecção tecnológica, diligência tecnológica, “Spin-in’s “, etc.

– Gestão dos Recursos para Inovação • Atração, contratação, elaboração e submissão de projetos de P&D&I a agências

de fomento, etc.

• Usufruto dos incentivos à inovação

• Prestação de contas dos recursos e incentivos à inovação

– Gestão da Transferência de Tecnologia

• Valoração, Licenciamento, transferência, contratação, etc.

– Gestão das Empresas Nascentes • Spin-off’s, Spin-out’s, programas de incubação, etc.

A Gestão da Inovação

@Eduardo Grizendi 2013 41 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 42: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Our current market

Our new market

Other firm´s market

External technology insourcing/ spin-in

Internal technology base

External technology base Stolen with pride from Prof Henry Chesbrough UC Berkeley, Open Innovation: Renewing Growth from Industrial R&D,

10th Annual Innovation Convergence, Minneapolis Sept 27, 2004

Internal/external venture

handling

Licence, spin out, divest

As Oportunidades do modelo de Inovação Aberta (“Open Innovation”)

@Eduardo Grizendi 2013 42 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 43: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Exemplo: Plataforma P&G de “Open Innovation” connect + develop

@Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013 43

Page 44: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Exemplo: Plataforma P&G de “Open Innovation”

connect + develop

@Eduardo Grizendi 2013 44

Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 45: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Our current market

Our new market

Other firm´s market

External technology insourcing/ spin-in

Internal technology base

External technology base Stolen with pride from Prof Henry Chesbrough UC Berkeley, Open Innovation: Renewing Growth from Industrial R&D,

10th Annual Innovation Convergence, Minneapolis Sept 27, 2004

Internal/external venture

handling

Licence, spin out, divest

Oportunidades do modelo de Inovação Aberta (“Open Innovation”)

@Eduardo Grizendi 2013 45 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Embrapa, UFRJ, ...

Page 46: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

• O que é: – Gestão do Processo de Inovação:

• Identificação de estágios e pontos de decisão (“stages and gates” )

• Sujeito às boas práticas de Gestão de Projetos

– Gestão da Propriedade Intelectual • Não divulgação, proteção, acompanhamento junto aos organismos de proteção,

comercialização

– Gestão das Oportunidades Tecnológicas • Prospecção tecnológica, diligência tecnológica, “Spin-in’s “, etc.

– Gestão dos Recursos para Inovação • Atração, contratação, elaboração e submissão de projetos de P&D&I a agências de

fomento, etc.

• Usufruto dos incentivos à inovação

• Prestação de contas dos recursos e incentivos à inovação

– Gestão da Transferência de Tecnologia

• Valoração, Licenciamento, transferência, contratação, etc.

– Gestão das Empresas Nascentes • Spin-off’s, Spin-out’s, programas de incubação, etc.

A Gestão da Inovação

@Eduardo Grizendi 2013 46 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 47: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

O ARCABOUÇO LEGAL DA INOVAÇÃO

47 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 48: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

• Fundos Setoriais;

• [Política Industrial: Plano Brasil Maior & Plano TI Maior]

• Lei federal de inovação;

• Leis estaduais de inovação; – Amazonas, Mato Grosso, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Santa

Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Pernambuco, Ceará, Alagoas, Sergipe e Goiás

• Lei do Bem – Cap. III – Incentivos Fiscais a Inovação

– [Cap. IV – Isenção de impostos PIS & COFINS para produtos de informática]

• [Lei de Informática]

• Incentivos a P&D ANEEL

• Incentivos a P&D ANP

O Marco Legal de Inovação no País

48 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013 @Eduardo Grizendi 2013

Page 49: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

O ARCABOUÇO LEGAL DA INOVAÇÃO

FUNDOS SETORIAIS

49 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 50: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

FNDCT & Fundos Setoriais de C&T

• FNDCT – Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

– Constituído de Fundos Setoriais

• Fundos Setoriais – Instrumentos de financiamento de projetos e P,D&I em setores

da economia

– Criados a partir de 1999

– Gestão compartilhada: » Comitês Gestores formados por representantes de: MCT, FINEP,

CNPq, Ministério da Área, Agência Reguladora, Comunidade Acadêmica, Setor empresarial e outras entidades ligadas ao tema.

– Receitas: » Contribuições incidentes sobre exploração de recursos naturais

pertencentes à União ou sobre impostos/faturamentos /CIDE de empresas de setores específicos.

Fundos Setoriais

@Eduardo Grizendi 2013 50 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 51: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

FNDCT & Fundos Setoriais de C&T

Fundos Setoriais • 16 fundos setoriais, sendo 14 específicos e 2 transversais.

• Fundos Setoriais Específicos – CT-PETRO: Lei 9478 – CT-ENERG: Lei 9991 – CT-HIDRO – Lei 9993 – CT-TRANSPO: Lei 9992 – CT-MINERAL: Lei 9993 – CT-ESPACIAL: Lei 9994 – FUNTTEL: Lei 10052 – CT-INFO: Lei 10176

• Fundos Setoriais Transversais – Fundo Verde-amarelo: Leis 10168 e 10332 – CT-INFRA: Lei 10197

– CT-BIOTEC – CT-AGRO – CT-SAÚDE – CT-AERO – CT-AMAZÔNIA: Lei 10176 – CT-AQUAVIÁRIO: Lei 10893

@Eduardo Grizendi 2013 51 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 52: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

O ARCABOUÇO LEGAL DA INOVAÇÃO

PROGRAMA BRASIL MAIOR

52 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 53: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Plano Brasil Maior Dimensões

53 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013 @Eduardo Grizendi 2013

Page 54: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Plano TI Maior Ações e Impactos

54 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 55: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

O ARCABOUÇO LEGAL DA INOVAÇÃO

LEIS DE INOVAÇÃO – FEDERAL E

ESTADUAIS

55 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 56: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

A Lei Federal de Inovação

• Lei no. 10.973 de 2 de dezembro de 2004

– “Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências”.

– Regulamentada pelo decreto nº 5.563 de 10/2005

• Trouxe vários instrumentos para fomentar a inovação no país, principalmente no aproveitamento de resultados de P&D das ICTs.

– Autoriza a concessão de recursos diretamente para a empresa (Subvenção Econômica);

– Introduz um novo regime fiscal que facilita e incentiva as empresas a investirem em P&D (Lei do Bem);

@Eduardo Grizendi 2013 56 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 57: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

• Autoriza a incubação de empresas dentro de ICTs;

• Permite a utilização de laboratórios, equipamentos e instrumentos, materiais e instalações das ICTs por empresa;

• Facilita o licenciamento de patentes e transferência de tecnologias desenvolvidas pelas ICTs;

• Introduz a participação dos pesquisadores das ICTs nos royalties de licenciamento;

• Prevê a estruturação de NIT – Núcleo de Inovação Tecnológica, nas ICTs para gerir sua política de inovação

• Autoriza a concessão de recursos diretamente para a empresa (Subvenção Econômica);

• Introduz um novo regime fiscal que facilite e incentive as empresas a investir em P&D (Lei do Bem);

• Autoriza a participação minoritária do capital de EPE cuja atividade principal seja a inovação;

• Autoriza a instituição de fundos mútuos de investimento em empresas cuja atividade principal seja a inovação

A Lei Federal de Inovação Pontos Principais (visão da ICT)

57 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 58: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

• Autoriza a incubação de empresas dentro de ICTs;

• Permite a utilização de laboratórios, equipamentos e instrumentos, materiais e instalações das ICTs por empresa;

• Facilita o licenciamento de patentes e transferência de tecnologias desenvolvidas pelas ICTs;

• Introduz a participação dos pesquisadores das ICTs nos royalties de licenciamento;

• Prevê a estruturação de NIT – Núcleo de Inovação Tecnológica, nas ICTs para gerir sua política de inovação

• Autoriza a concessão de recursos diretamente para a empresa (Subvenção Econômica);

• Introduz um novo regime fiscal que facilite e incentive as empresas a investir em P&D (Lei do Bem);

• Autoriza a participação minoritária do capital de EPE cuja atividade principal seja a inovação;

• Autoriza a instituição de fundos mútuos de investimento em empresas cuja atividade principal seja a inovação

A Lei Federal de Inovação Pontos Principais (visão da Empresa)

58 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 59: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Lei nº 10.973, de 02.12.2004 Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no

ambiente produtivo e dá outras providências.

I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES II - DO ESTÍMULO À CONSTRUÇÃO DE AMBIENTES ESPECIALIZADOS E COOPERATIVOS

DE INOVAÇÃO III - DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICT NO PROCESSO DE INOVAÇÃO IV - DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO NAS EMPRESAS V - DO ESTÍMULO AO INVENTOR INDEPENDENTE VI - DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO VII - DISPOSIÇÕES FINAIS

Lei de Inovação

A Lei Federal de Inovação

59 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 60: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Conceitos • Agência de fomento: Órgão ou instituição de natureza pública ou privada que tenha entre os

seus objetivos o financiamento de ações que visem a estimular e promover o desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da inovação ;

• Criação: invenção, modelo de utilidade, desenho industrial, programa de computador, topografia de circuito integrado, nova cultivar ou cultivar essencialmente derivada e qualquer outro desenvolvimento tecnológico que acarrete ou possa acarretar o surgimento de novo produto, processo ou aperfeiçoamento incremental, obtida por um ou mais criadores;

• Criador: pesquisador que seja inventor, obtentor ou autor de criação; • Inovação: introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social que

resulte em novos produtos, processos ou serviços; • Instituição Científica e Tecnológica - ICT: órgão ou entidade da administração pública que

tenha por missão institucional, dentre outras, executar atividades de pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico;

• Núcleo de inovação tecnológica: núcleo ou órgão constituído por uma ou mais ICT com a finalidade de gerir sua política de inovação;

• Instituição de apoio: instituições criadas sob o amparo da Lei no 8.958, de 20 de dezembro de 1994, com a finalidade de dar apoio a projetos de pesquisa, ensino e extensão e de desenvolvimento institucional, científico e tecnológico;

• Pesquisador público: ocupante de cargo efetivo, cargo militar ou emprego público que realize pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico;

• Inventor independente: pessoa física, não ocupante de cargo efetivo, cargo militar ou emprego público, que seja inventor, obtentor ou autor de criação.

A Lei Federal de Inovação

@Eduardo Grizendi 2013 60 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 61: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

II - DO ESTÍMULO À CONSTRUÇÃO DE AMBIENTES ESPECIALIZADOS E COOPERATIVOS DE INOVAÇÃO

Art. 4º As ICT poderão, mediante remuneração e por prazo determinado, nos termos de contrato ou convênio: I - compartilhar seus laboratórios, equipamentos, instrumentos, materiais e demais instalações com microempresas e empresas de pequeno porte em atividades voltadas à inovação tecnológica, para a consecução de atividades de incubação, sem prejuízo de sua atividade finalística; II - permitir a utilização de seus laboratórios, equipamentos, instrumentos, materiais e demais instalações existentes em suas próprias dependências por empresas nacionais e organizações de direito privado sem fins lucrativos voltadas para atividades de pesquisa, desde que tal permissão não interfira diretamente na sua atividade-fim, nem com ela conflite.

A Lei Federal de Inovação

INCUBAÇÃO DE EMPRESAS

‘LOCAÇÃO’ DE INFRA-ESTRUTURA

@Eduardo Grizendi 2013 61 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 62: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

III - DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICT NO PROCESSO DE INOVAÇÃO Art. 12 É vedado a dirigente, ao criador ou a qualquer servidor, militar, empregado ou prestador de serviços de ICT divulgar, noticiar ou publicar qualquer aspecto de criações de cujo desenvolvimento tenha participado diretamente ou tomado conhecimento por força de suas atividades, sem antes obter expressa autorização da ICT. Art. 13 É assegurada ao criador participação mínima de 5% (cinco por cento) e máxima de 1/3 (um terço) nos ganhos econômicos, auferidos pela ICT, resultantes de contratos de transferência de tecnologia e de licenciamento para outorga de direito de uso ou de exploração de criação protegida da qual tenha sido o inventor, obtentor ou autor, aplicando-se, no que couber, o disposto no parágrafo único do art. 93 da Lei no 9.279, de 1996. A participação de que trata o caput deste artigo poderá ser partilhada pela ICT entre os membros da equipe de pesquisa e desenvolvimento tecnológico que tenham contribuído para a criação. Entende-se por ganhos econômicos toda forma de royalties, remuneração ou quaisquer benefícios financeiros resultantes da exploração direta ou por terceiros, deduzidas as despesas, encargos e obrigações legais decorrentes da proteção da propriedade intelectual.

A Lei Federal de Inovação

PARTICIPAÇÃO DOS PESQUISADORES NOS GANHOS ECONÔMICOS

SIGILO DAS CRIAÇÕES

62 @Eduardo Grizendi 2013 62 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 63: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

III - DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICT NO PROCESSO DE INOVAÇÃO

Art. 16. A ICT deverá dispor de núcleo de inovação tecnológica, próprio ou em associação com outras ICT, com a finalidade de gerir sua política de inovação. Parágrafo único. São competências mínimas do núcleo de inovação tecnológica: I - zelar pela manutenção da política institucional de estímulo à proteção das criações, licenciamento, inovação e outras formas de transferência de tecnologia; II - avaliar e classificar os resultados decorrentes de atividades e projetos de pesquisa para o atendimento das disposições desta Lei; III - avaliar solicitação de inventor independente para adoção de invenção na forma do art. 22; IV - opinar pela conveniência e promover a proteção das criações desenvolvidas na instituição; V - opinar quanto à conveniência de divulgação das criações desenvolvidas na instituição, passíveis de proteção intelectual; VI - acompanhar o processamento dos pedidos e a manutenção dos títulos de propriedade intelectual da instituição. Art. 17. A ICT, por intermédio do Ministério ou órgão ao qual seja subordinada ou vinculada, manterá o Ministério da Ciência e Tecnologia informado quanto: I - à política de propriedade intelectual da instituição; II - às criações desenvolvidas no âmbito da instituição; III - às proteções requeridas e concedidas; e IV - aos contratos de licenciamento ou de transferência de tecnologia firmados. Parágrafo único. As informações de que trata este artigo devem ser fornecidas de forma consolidada, em periodicidade anual, com vistas à sua divulgação, ressalvadas as informações sigilosas.

A Lei Federal de Inovação

NIT E PRESTAÇÃO DE CONTAS

@Eduardo Grizendi 2013 63 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 64: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

IV - DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO NAS EMPRESAS Art. 19 A União, as ICT e as agências de fomento promoverão e incentivarão o desenvolvimento de produtos e processos inovadores em empresas nacionais e nas entidades nacionais de direito privado sem fins lucrativos voltadas para atividades de pesquisa, mediante a concessão de recursos financeiros, humanos, materiais ou de infra-estrutura, a serem ajustados em convênios ou contratos específicos, destinados a apoiar atividades de pesquisa e desenvolvimento, para atender às prioridades da política industrial e tecnológica nacional. .

A Lei Federal de Inovação Incentivos Diretos e Indiretos

INCENTIVOS DIRETOS = SUBVENÇÃO ECONÔMICA

@Eduardo Grizendi 2013

VI – DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 28 A União fomentará a inovação na empresa mediante a concessão de incentivos fiscais com vistas na consecução dos objetivos estabelecidos nesta Lei. O Poder Executivo encaminhará ao Congresso Nacional, em até 120 (cento e vinte) dias, contados da publicação desta Lei, projeto de lei para atender o previsto no caput deste artigo.

INCENTIVOS INDIRETOS = INCENTIVOS FISCAIS

Lei do Bem

Subvenção

Econômica

FINEP

64 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 65: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

O conceito de Inovação Aberta (“Open Innovation”) e a Lei de Inovação

@Eduardo Grizendi 2013 65

Visão da Lei de Inovação

Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 66: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

As Leis Estaduais de Inovação

@Eduardo Grizendi 2013 66 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Estado Legislação Entrada em vigor

Alagoas Lei Estadual nº 7.117, 12 de Novembro de 2009. Amazonas Lei Ordinária nº 3.095 17 de Novembro de 2006 Bahia Lei Estadual nº 11.174 09 de Dezembro de 2008 Ceará Lei Estadual 14.220 16 de Outubro de 2008 Goiás Lei Estadual nº 16.922, DE 08 de Fevereiro de 2010. Mato Grosso Lei Complementar nº 297 07 de Janeiro de 2008 Minas Gerais Lei Estadual nº 17.348 17 de Janeiro de 2008 Pernambuco Lei Estadual nº 13.690 16 de Dezembro de 2008 Paraná

Lei Estadual nº 17314 Decreto 7359

24 de Setembro de 2012 27 de Fevereiro de 2013

Rio de Janeiro Lei Estadual n° 5.361 Decreto Estadual nº 42.302

29 de Dezembro de 2008 12 de fevereiro de 2010

Rio Grande do Sul Lei Estadual nº 13.196 13 de Julho de 2009 São Paulo Lei Complementar nº 1049

Decreto nº 53.141, 19 de Junho de 2008 19 de Junho de 2008

Santa Catarina Lei Estadual nº 14.328 15 de Janeiro de 2008 Sergipe Lei Estadual nº 6.794 02 de Dezembro de 2009

Page 67: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Lei nº 5.361, de 29 de dezembro de 2008

Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo no âmbito do estado do rio de janeiro, e dá outras providências.

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO II - DO ESTÍMULO À CONSTRUÇÃO DE AMBIENTES ESPECIALIZADOS E

COOPERATIVOS DE INOVAÇÃO

CAPÍTULO III - DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICT’s DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DA

FAPERJ NO PROCESSO DE INOVAÇÃO CAPÍTULO IV - DO ESTÍMULO AO PROCESSO DE INOVAÇÃO NAS EMPRESAS

CAPÍTULO V - TECNOLOGIA E AS COMPRAS DO SETOR PÚBLICO ESTADUAL CAPÍTULO VI - DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DO INVENTOR INDEPENDENTE NO PROCESSO DE

INOVAÇÃO

CAPÍTULO VII - DO FUNDO DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO – FATEC

CAPÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

A Lei de Inovação do Rio de Janeiro

67 @Eduardo Grizendi 2013 67 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 68: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

CAPÍTULO IV

DO ESTÍMULO AO PROCESSO DE INOVAÇÃO NAS EMPRESAS

Art. 20. O Estado, as ICTs e as agências de fomento promoverão e incentivarão o desenvolvimento de

produtos e processos inovadores em empresas nacionais e nas entidades nacionais de direito privado

sem fins lucrativos voltadas para atividades de pesquisa e desenvolvimento, mediante a concessão

de recursos financeiros, humanos, materiais ou de infra-estrutura, a serem ajustados em convênios ou

contratos específicos, destinados a apoiar atividades de pesquisa e de desenvolvimento, para atender

prioritariamente à política industrial e tecnológica estadual.

A Lei de Inovação do Rio de Janeiro

INCENTIVOS DIRETOS = SUBVENÇÃO ECONÔMICA

@Eduardo Grizendi 2013 68 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 69: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

O ARCABOUÇO LEGAL DA INOVAÇÃO

LEI DO BEM

69 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 70: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

70

A Lei do Bem Visão Geral • MP do Bem, depois Lei do Bem (Lei nº 11.196 11/2005)

• Vários capítulos

• Capítulo III - DOS INCENTIVOS À INOVAÇÃO TECNOLÓGICA – Prevista na Lei de inovação – “Institui o .. ; dispõe sobre incentivos fiscais para a inovação

tecnológica;...”.

– Criou os incentivos fiscais de apoio às atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica das empresas.

– Regulamentada pelo decreto nº 5.798 de 06/2006. – Normatizada recentemente pela IN RFB nº 1.187, de

29/08/2011.

– O centro de atenção é a empresa

• Capítulo IV – DO DO PROGRAMA DE INCLUSÃO DIGITAL – “Institui o .. Programa de Inclusão Digital;...” – Eliminou o PIS/PASEP e COFINS na venda a varejo, para

empresas e órgãos públicos, de microcomputadores, notebooks, mouse, ....

– Recentemente incluiu o “tablet” – Expira em 2014.

7

@Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 71: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

71

O Cap. III da Lei do Bem Os principais Incentivos Fiscais

• Dedução de 100% dos dispêndios com Inovação Tecnológica da Base de calculo (BC) do IR e da CSLL

– + 60% (100+60=160%) dos dispêndios com Inovação Tecnológica da Base de calculo (BC) do IR e da CSLL

– + 20% (160+20=180%) dos dispêndios com Inovação Tecnológica da Base de calculo (BC) do IR e da CSLL, incrementando o número de pesquisadores (RH)

– + 20% (180+20=200%) dos dispêndios com Inovação Tecnológica da Base de calculo (BC) do IR e da CSLL, através de pagamentos vinculados a patente concedida ou cultivar registrado

• Redução de 50% de IPI na aquisição de máquinas em equipamentos, aparelhos e instrumentos novos, destinados à P&D de Inovação Tecnológica

• Depreciação Acelerada integral no ano da aquisição, de máquinas em equipamentos, aparelhos e instrumentos novos, destinados à P&D de Inovação Tecnológica

• Amortização Acelerada na aquisição de bens intangíveis, vinculados exclusivamente às atividades de destinados à P&D de Inovação Tecnológica

• Redução a zero da alíquota do imposto sobre a renda retido na fonte nas remessas efetuadas para o exterior destinadas ao registro e manutenção de marcas, patentes e cultivares”.

Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013 @Eduardo Grizendi 2013

Page 72: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

O Cap. III da Lei do Bem Resumo dos incentivos

72 @Eduardo Grizendi 2013

Principais Incentivos Fiscais da Lei do Bem

Dedução Adicional de Dispêndios (*)

BC do IRPJ & CSLL

60% automático

10% com incremento de <= 5 % dos pesquisadores

20% com incremento de > 5 % dos pesquisadores

20% para patente concedida

Depreciação Integral no ano de aquisição de ativos tangíveis

Amortização acelerada para ativos intangíveis

Redução de

IPI 50% na aquisição de equipamentos

Redução a

IR Retido na Fonte 0 (zero) em remessas para registro e manutenção de patentes

Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 73: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

73 @Eduardo Grizendi 2013

(*) 24% de 60% = 14,4 24% de 100% = 24% 34% de 60% = 20,4%; 34% de 100% = 34%

Estimativa dos Benefícios da Lei do Bem

Recuperação de

Despesas Operacionais com M.O. interna e serviços de terceiros

Entre 14,4 a 24% ou 20,4 a 34% (*)

Remessas no exterior Alí quota 0 (zero ) no IR Retido na Fonte

Ativos tangíveis - máquinas e equipamentos ganho financeiro da depreciação integral

Ativos intangíveis ganho financeiro da amortização acelerada

Redução de

Ativos tangíveis - máquinas e equipamentos 50% do IPI

Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

O Cap. III da Lei do Bem Resumo dos benefícios

Page 74: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

O Cap. III da Lei do Bem Atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica

• Pesquisa básica dirigida: os trabalhos executados com o objetivo de adquirir conhecimentos quanto à compreensão de novos fenômenos, com vistas ao desenvolvimento de produtos, processos ou sistemas inovadores;

• Pesquisa aplicada: os trabalhos executados com o objetivo de adquirir novos conhecimentos, com vistas ao desenvolvimento ou aprimoramento de produtos, processos e sistemas;

• Desenvolvimento experimental: os trabalhos sistemáticos delineados a partir de conhecimentos pré-existentes, visando a comprovação ou demonstração da viabilidade técnica ou funcional de novos produtos, processos, sistemas e serviços ou, ainda, um evidente aperfeiçoamento dos já produzidos ou estabelecidos;

• Tecnologia industrial básica: aquelas tais como a aferição e calibração de máquinas e equipamentos, o projeto e a confecção de instrumentos de medida específicos, a certificação de conformidade, inclusive os ensaios correspondentes, a normalização ou a documentação técnica gerada e o patenteamento do produto ou processo desenvolvido; e

• Serviços de apoio técnico: aqueles que sejam indispensáveis à implantação e à manutenção das instalações ou dos equipamentos destinados, exclusivamente, à execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento ou inovação tecnológica, bem como à capacitação dos recursos humanos a eles dedicados;).

@Eduardo Grizendi 2013 74 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 75: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

O Cap. III da Lei do Bem Controle dos benefícios (decreto)

• “Art. 10. Os dispêndios e pagamentos de que tratam os arts. 3º ao 9º:

I - deverão ser controlados contabilmente em contas específicas; e

• Art. 14. A pessoa jurídica beneficiária dos incentivos de que trata este Decreto fica obrigada a prestar ao Ministério da Ciência e Tecnologia, em meio eletrônico, conforme instruções por este estabelecidas, informações sobre seus programas de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, até 31 de julho de cada ano.

@Eduardo Grizendi 2013 75 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 76: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

76

O Cap. III da Lei do Bem Controle dos benefícios (instrução normativa)

@Eduardo Grizendi 2013 76 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 77: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

O Cap. III da Lei do Bem Controle dos benefícios (instrução normativa)

• “Art. 3º Para utilização dos incentivos de que trata esta Instrução Normativa, a pessoa jurídica deverá elaborar projeto de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, com controle analítico dos custos e despesas integrantes para cada projeto incentivado.

Parágrafo único. Na alocação de custos ao projeto de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica de que trata o caput, a pessoa jurídica deverá utilizar critérios uniformes e consistentes ao longo do tempo, registrando de forma detalhada e individualizada os dispêndios, inclusive:

I - as horas dedicadas, trabalhos desenvolvidos e os custos respectivos de cada pesquisador por projeto incentivado;

II - as horas dedicadas, trabalhos desenvolvidos e os custos respectivos de cada funcionário de apoio técnico por projeto incentivado.

@Eduardo Grizendi 2013 77 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 78: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

78

O Cap. III da Lei do Bem Formulário MCT 2012

@Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 79: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

79

O Cap. III da Lei do Bem Formulário MCT 2012

@Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

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80

O Cap. III da Lei do Bem Formulário MCT 2012 - Linhas de P&D/Projetos

“Na descrição de cada projeto torna-se imprescindível a empresa observar, dentre outros, os sequintes aspectos:

a) Destaque o elemento tecnologicamente novo ou inovador do projeto;

b) Se existe aplicação de conhecimento ou técnica de uma nova fórmula;

c) Quais os avanços científicos tecnológicos embutidos em cada projeto;

d) Comente sobre os métodos utilizados;

e) Cite a data de início e fim de cada projeto.

@Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 81: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

O Cap. III da Lei do Bem Relatório MCT da utilização da Lei do Bem - Ano Base 2011

@Eduardo Grizendi 2013 81 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 82: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

O ARCABOUÇO LEGAL DA INOVAÇÃO

LEI DO MEC DE INOVAÇÃO

82 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

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• Lei no. 11.487 de Junho/2007 – Também conhecida como Lei do MEC de Inovação

– Regulamentada pelo Decreto nº 6.260, de 11/2007

• As empresas beneficiadas poderão excluir do lucro líquido (base de cálculo do IRPJ) e da base de cálculo da CSLL:

– No mínimo a metade (50%) e no máximo duas vezes e meia (250%) o valor de investimentos em projeto executado por Instituição Científica e Tecnológica (ICT), (*) conforme sua definição na Lei de Inovação

• Participação da PI está entre dois extremos: – 83% e 15%, inversamente proporcional ao usufruto dos incentivos fiscais

pela empresa

• Selecionados via Edital – Chamada Pública MEC/MDIC/MCT – 01/2007

83

A Lei do MEC de Inovação - Art. 19 A da Lei do Bem Lei Rouanet da Inovação

@Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 85: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

85

A Lei do MEC de Inovação - Art. 19 A da Lei do Bem Lei Rouanet da Inovação

@Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

RESULTADO DA CHAMADA PÚBLICA nº 01/2007

O PRESIDENTE DA COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR – CAPES, no uso

das atribuições que lhe são conferidas pelo Estatuto aprovado pelo Decreto nº 7.692, de 02.03.2012, publicado no Diário

Oficial da União no dia 6 subsequente, torna público o resultado dos projetos aprovados para a Chamada Pública nº

01/2007:

- "Desenvolvimento de sistema de realidade virtual para simulação de comboios fluviais", submetido pelo Prof. Roberto

Spinola Barbosa do Departamento de Engenharia de Transportes da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

- "Desenvolvimento de sistema de realidade virtual para simulação de sistema metroviário e treinamento de operação",

submetido pelo Prof. Dr Roberto Spinola Barbosa do Departamento de Engenharia de Tansportes da Escola Politécnica da

Universidade de São Paulo.

- "Desenvolvimento de sistema de realidade virtual para simulação de colhedora de cana e trator transbordo com

possibilidade de ambiente interativo multiusuário para treinamento de operadores e condutores", submetido pelo Prof. Dr

Claudio Barbieri da Cunha do Departamento de Engenharia de transportes da Escola Politécnica da Universidade de São

Paulo.

- "Desenvolvimento de suspensão pneumática full air para ônibus com motorização dianteira" submetido pelo Prof. Dr.

Horácio Guimarães Delgado Junior da Universidade Estadual do Rio de Janeiro;

- "Segurança e mobilidade com alta escalabilidade" submetido pelo Prof. Dr Wilson Vicente Ruggiero da Universidade de

São Paulo.

Page 86: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

86

O Cap. III da Lei do Bem Formulário MCT 2012

@Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 87: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

O ARCABOUÇO LEGAL DA INOVAÇÃO

OUTROS ARCABOUÇOS

ESPECÍFICOS – ANEEL, ANP E SETOR DE INFORMATICA

87 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 88: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

A Lei de Informática

• Início na Lei nº 8.248/91 – Capacitação do setor de informática e automação,

– Modificada pela Lei nº 10.176/01,

– Modificada pela Lei nº 11.077/04 e

– Modificada pelo Decreto nº 5.906/06

– Modificada pelo Decreto nº 7.010/09

• Concede incentivo fiscal às empresas de informática que investem em P&D no país, localizadas fora da ZFM, mediante o desconto no recolhimento do IPI, referente ao produto a ser fabricado no Brasil.

– Empresas devem aplicar o mínimo de 4% do faturamento em P&D, segundo determinada distribuição de aplicação

– Em contra-partida, recebem desconto do IPI

– O desconto do imposto recai apenas em produtos de informática e automação que atendam às exigências do Processo Produtivo Básico (PPB).

@Eduardo Grizendi 2013 88 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 89: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

A Lei de Informática Incentivos Fiscais

• Isenção e Redução do IPI – Microcomputadores portáteis e unidades de processamento digital de pequena

capacidade, baseadas em microprocessadores, até R$ 11.000,00 (onze mil reais),

o Quando produzidos, na Região Centro-Oeste e nas regiões de influência da Agência de Desenvolvimento da Amazônia - ADA e da Agência de Desenvolvimento do Nordeste – ADENE:

até 31 de dezembro de 2014, são isentos do IPI;

o Quando produzidos em outros pontos do território nacional, as alíquotas do IPI ficam reduzidas nos seguintes percentuais:

95% (noventa e cinco por cento), de 1º de janeiro de 2004 até 31 de dezembro de 2014;

– Outros bens de informática e automação, o Quando produzidos na Região Centro-Oeste e nas regiões de influência da ADA e da

ADENE, em:

95% (noventa e cinco por cento), de 1º de janeiro de 2004 a 31 de dezembro de 2014;

o Quando produzidos em outros pontos do território nacional, em:

80% (oitenta por cento), de 1º de janeiro de 2004 até 31 de dezembro de 2014;

@Eduardo Grizendi 2013 89 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 90: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

A Lei de Informática Contrapartida da empresa

• Elaborar um Programa de P&D

• Produzir conforme Processo Produtivo Básico

• Implantar Sistema de Qualidade e Programa de Participação nos Lucros ou Resultados

• Manter Regularidade Fiscal

• Entregar anualmente o Relatório Demonstrativo do cumprimento das obrigações ao MCT

@Eduardo Grizendi 2013 90 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 91: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

A Lei de Informática Investimentos em P&D em empresas com faturamento >= 15 milhões

@Eduardo Grizendi 2013 91 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 92: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Ambiente Regulatório de Incentivos à P&D&I ANELL - Setor Elétrico

• Incentivos a P&D no Setor Elétrico: – Lei 9.991, de julho de 2000 – Lei nº11.465/2007 (alterou incisos I e III do art. 1º da Lei nº

9.991/2000) – Empresas detentoras de concessão para exploração de serviços de

energia elétrica são obrigadas a realizar investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), visando o aperfeiçoamento tecnológico da indústria de eletricidade.

– Empresas devem aplicar, anualmente, o montante de, no mínimo, 1% (um por cento) de sua receita operacional líquida (ROL) em P&D para o setor elétrico,

@Eduardo Grizendi 2013 92 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 93: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Ambiente Regulatório de Incentivos à P&D&I ANELL - Setor Elétrico

• Estão isentos da obrigatoriedade de investir em P&D aqueles que geram exclusivamente a partir de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), biomassa, co-geração qualificada, usinas eólicas ou solares.

• A ANEEL estabelece as diretrizes e orientações que regulamentam a elaboração de projetos de P&D por meio do Manual de Programa de Pesquisa e Desenvolvimento do Setor de Energia Elétrica.

P&D PEE FNDCT MME P&D PEE FNDCT MME

D 0,2 0,5 0,2 0,1 0,3 0,25 0,3 0,15

G 0,4 0,4 0,2 0,4 0,4 0,2

T 0,4 0,4 0,2 0,4 0,4 0,2

A partir de 1º/01/2011 Vigência: 28/03/2007 a 31/12/2010

Lei nº11.465/2007 (alterou incisos I e III do art. 1º da Lei nº 9.991/2000)

Segmento

@Eduardo Grizendi 2013 93 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 94: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Ambiente Regulatório de Incentivos à P&D&I ANELL - Setor Elétrico –Temas para Investimentos

• Fontes alternativas de geração de energia elétrica • Geração Termelétrica • Gestão de Bacias e Reservatórios • Meio Ambiente • Segurança • Eficiência Energética • Planejamento de Sistemas de Energia Elétrica • Operação de Sistemas de Energia Elétrica • Supervisão, Controle e Proteção de Sistemas de Energia Elétrica • Qualidade e Confiabilidade dos Serviços de Energia Elétrica • Medição, faturamento e combate a perdas comerciais • Outro.

@Eduardo Grizendi 2013 94 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 95: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Ambiente Regulatório de Incentivos à P&D&I ANATEL- Setor Telecomunicações

Anatel aprova medidas de estímulo a P&D

Agência aprovou minutas de dois regulamentos que tratam do estímulo à pesquisa e desenvolvimento e da preferência para

compra de equipamentos nacionais

Sabrina Craide, da Agncia Brasil

Brasília - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou hoje (17) as minutas de dois regulamentos que

tratam do estímulo à pesquisa e desenvolvimento e da preferência para a compra de equipamentos nacionais no setor de

telecomunicações. As duas propostas entrarão em consulta pública por 60 dias e devem ser debatidas em audiência em

Brasília.

A proposta de Regulamento de Estímulo à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Telecomunicações prevê que as

empresas devem investir 3% da receita líquida anual para ações de pesquisa e desenvolvimento.

Segundo o relator da matéria, conselheiro Rodrigo Zerbone, o percentual poderá ser revisto sempre pela Anatel. “Esse é um

assunto cada vez mais presente nas ações regulatórias, principalmente para o cumprimento das políticas públicas de

governo”, ressaltou.

Já a proposta de revisão do Regulamento sobre Procedimentos de Contratação de Serviços e Aquisição de Equipamentos ou

Materiais pelas prestadoras de serviços de telecomunicações estabelece que as empresas devem dar preferência a

equipamentos e softwares nacionais, no caso de haver equivalência de preços com produtos importados. Segundo a

proposta, só estão dentro da regra as compras acima de R$ 750 mil.

@Eduardo Grizendi 2013 95 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 96: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Ambiente Regulatório de Incentivos à P&D&I ANP - Setor Energético

• Lei 9.478/1997 e resoluções e regulamento da ANP • Concessionários, nos contratos de concessão de blocos de exploração

de petróleo e gás são obrigados a investir em pesquisa e desenvolvimento o valor equivalente a 1% da receita bruta gerada pelos campos de grande rentabilidade ou com grande volume de produção.

– Mínimo 50% deste montante de 1% devem, obrigatoriamente, ser aplicados em instituições de P&D credenciadas pela ANP para este fim.

– Os recursos restantes, até o limite de 50% do total, podem ser aplicados em despesas de P&D, qualificadas como tal, e executadas em instalações próprias da empresa concessionária ou nas instalações de afiliada ou, ainda, de empresa nacional contratada pela concessionária

@Eduardo Grizendi 2013 96 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 97: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Ambiente Regulatório de Incentivos à P&D&I ANP - Setor Energético - Temas dos Projetos P&D Petrobrás

• Gás, Energia e Desenvolvimento Sustentável – Nanotecnologia

– Hidrogênio: Produção Uso e Armazenagem

– Bioprodutos

– Tecnologias do Gás Natural

– Mudanças Climáticas

– Monitoramento Ambiental Marinho

– Conservação e Recuperação de Ecossistemas e

– Remediação de Áreas Impactadas

• Produção – Computação e Visualização Científica

– Gerenciamento de Águas

– Materiais e Controle de Corrosão

– Revitalização de Campos Maduros

– Óleos Pesados

– Gerenciamento e Simulação de Reservatórios

– Modelagem e Observação Oceanográfica

– Estruturas Submarinas

– Monitoração, Controle e Automação de Poços

• Gestão e Inovação – Prospecção Tecnológica

– Modelos de Integração C&T-Indústria

– Gestão da Inovação Tecnológica

– Planejamento, Gestão e Regulação

– Tecnologias Convergentes (Nano, Bio, TI e Materiais)

• Exploração – Geofísica Aplicada

– Geoquímica

– Sedimentologia e Estratigrafia

– Geotectônica

• Abastecimento – Asfalto

– Fluidodinâmica Computacional aplicada ao Refino

– Concretos e Refratários

– Instrumentação, Automação, Controle e Otimização de

– Processos

– Combustíveis Limpos

– Produtos e Processos para o Refino

– Catálise

– Desenvolvimento Veicular

– Materiais Aplicados ao Refino

– Cadeia de Suprimento

– Metrologia

– Tecnologia em Dutos

– Construção Naval

@Eduardo Grizendi 2013 97 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 98: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

• Fundos Setoriais;

• [Política Industrial: Plano Brasil Maior & Plano TI Maior]

• Lei federal de inovação;

• Leis estaduais de inovação; – Amazonas, Mato Grosso, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Santa

Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Pernambuco, Ceará, Alagoas, Sergipe e Goiás

• Lei do Bem – Cap. III – Incentivos Fiscais a Inovação

– [Cap. IV – Isenção de impostos PIS & COFINS para produtos de informática]

• [Lei de Informática]

• Incentivos a P&D ANEEL

• Incentivos a P&D ANP

O Marco Legal de Inovação no País

98 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013 @Eduardo Grizendi 2013

Page 99: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

A Inovação Tecnológica segundo o Manual de Oslo (3ª Edição) e o Marco Legal de Inovação

• Inovação tipo TPP + Inovação em Marketing + Inovação Organizacional

• Inovação tipo TPP (Oslo 2ª Edição): – Introdução no mercado de um novo produto (bem ou serviço)

substancialmente aprimorado ou

– Introdução na empresa de um processo produtivo novo ou substancialmente aprimorado

• Inovação em Marketing: – Introdução de um novo método, nova estratégia ou conceito de

marketing

• Inovação Organizacional: – Introdução de um novo método organizacional nas práticas de

negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas

@Eduardo Grizendi 2013

Marco Legal da Inovação (atual)

99 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 100: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

FINANCIAMENTO À INOVAÇÃO

100 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 101: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Programas de Financiamento a Inovação FINEP, CNPQ, BNDES, FAPERJ, ...

• FINEP – Programa Subvenção Econômica;

– Programa Inova Brasil;

– Programa Brasil Sustentável

– Programa de Inovação em Tecnologia Assistiva

– Programa Inova Energia

– Programa Inova Petro

• CNPQ – Programa RHAE – Pesquisador na Empresa

– Programa SISBIOTA

• BNDES – BNDES Inovação;

– BNDES Prosoft Empresa:

– PROTVD – Fornecedor;

– (apoio) BNDES Automático;

– (apoio) Cartão BNDES;

– (apoio) BNDES Limite de Crédito; Recurso Não Reembolsável para Apoio à Inovação:

– (não reembolsável) FUNTEC - Fundo Tecnológico

• FAPERJ – Programa PAPPE em parceria com a FINEP

@Eduardo Grizendi 2013 101 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 102: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

FINEP Instrumentos disponíveis

@Eduardo Grizendi 2013 102 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 103: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

FINEP Inova Brasil • Financiamento reembolsável de projeto com valor de R$ 1 milhão a R$ 100

milhões; – Taxa anual de juro: entre 4,0 e 5,0 %, conforme setor da PDP (Política de Desenvolvimento

Produtivo)

– Operação total com duração de até 100 meses, sendo 20 de carência (apenas pagamento dos os juros sobre o saldo devedor) e 80 para amortização;

– Prazo de execução do projeto de até 2 anos (???);

– Exige garantias (Fiança Bancária Hipoteca, Penhor, Alienação Fiduciária, outras);

• Projeto de Inovação de produto, processo ou serviço que contribua para a melhoria da competitividade da organização • A FINEP participa com até 90% do valor total do projeto.

• Projeto pode ser submetido em qualquer momento ao longo do ano

• Cobre despesas de custeio ou investimento, desde que ligadas a atividades de P&D;

103 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 104: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

SELEÇÃO PÚBLICA MCTI/FINEP/FNDCT Subvenção Econômica à Inovação – 01/2013 Produtos obtidos por processos biotecnológicos

• Objetivo Conceder recursos de subvenção econômica para o desenvolvimento de produtos e/ou

processos inovador es, que envolvam significativo risco tecnológico, associados à clara oportunidade de mercado, em produtos obtidos por processos biotecnológicos, nos segmentos de cosmética (a partir da biodiversidade brasileira), defesa e sanidade agropecuária, e vacinas e soros em saúde animal. Mínimo de R$ 700 mil à R$ 10 milhões.

• Valor solicitado: – Mínimo de R$ 700 mil e máximo de R$ 2 milhões

• Contrapartida: – Mínima de R$ 700 mil

@Eduardo Grizendi 2013 104 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 105: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

SELEÇÃO PÚBLICA MCTI/FINEP/FNDCT Subvenção Econômica à Inovação – 01/2013 Produtos obtidos por processos biotecnológicos

• Temas 1. Inovação de produtos com aplicação na área de cosmética, a partir da biodiversidade

brasileira. 2. Inovação de produtos e processos biotecnológicos com aplicação no setor de

agronegócio, preferencialmente em defesa e sanidade agropecuária 3. Desenvolvimento, por processo biotecnológico, de vacinas e soros em saúde animal.

• Itens financiáveis – Despesas de custeio e de capital.

• Empresas elegíveis (individualmente ou em associação) – Registro na Junta Comercial ou no Registro Civil das Pessoas Jurídicas (RCPJ) de

sua jurisdição até 31/12/2009.

– Atividade operacional, não-operacional, patrimonial ou financeira nos anos de 2010, 2011 e 2012.

– Objeto social, na data de divulgação da presente Seleção Pública, que contemple atividade operacional relacionada com o tema da proposta.

• Prazo de execução do projeto: até 36 (trinta e seis) meses. • Prazo de submissão de proposta :

– 10/05/2013 - meio eletrônico,

– 09/05/2013 –postagem ou entrega na Finep

@Eduardo Grizendi 2013 105 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 106: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

SELEÇÃO PÚBLICA MCTI/FINEP/FNDCT Subvenção Econômica à Inovação – 01/2013 Produtos obtidos por processos biotecnológicos

@Eduardo Grizendi 2013 106 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 107: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

CNPq Programa RHAE

• RHAE: Recursos Humanos em Áreas Estratégicas; • Apoio às atividades de inovação por meio de bolsas para inserção de mestres e

doutores nas empresas através de Chamadas Públicas:; • Revitalizado pela Lei de Inovação • Realizado desde 1997 • Certame nacional • As propostas de projetos devem estar abrangidas nos temas constantes da

Programa Brasil Maior:

@Eduardo Grizendi 2013 107 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 108: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

CNPq Chamada Pública MCTI/SETEC/CNPq Nº 17/2012 RHAE Pesquisador na Empresa

• Objetivo – Apoiar as atividades de pesquisa tecnológica e de inovação, por meio da inserção de mestres ou

doutores, em empresas privadas, de micro, pequeno, médio e grande porte, atendendo aos objetivos do Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional (Plano CTI 2007-2010 - http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/66226.html ) e as prioridades da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP http://www.mdic.gov.br/pdp/index.php/sitio/inicia)l ..

Temas dos projetos advindos dos Programas Estruturantes para Sistemas Produtivos da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) Programas Mobilizadores em Áreas Estratégicas (Tecnologias de Informação e

Comunicação,Nanotecnologia, Biotecnologia, Complexo Industrial da Defesa, Complexo Industrial da Energia Nuclear e Complexo Industrial da Saúde), bem como a indústria aeroespacial).

Programas Para Fortalecer Competitividade (Complexo Automotivo, Indústria de Bens de Capital, Indústria Naval e de Cabotagem, Indústria Têxtil e de Confecções, complexo de Couro, Calçados e Artefatos, setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, setor de Madeira e Móveis, Indústria de Transformados Plásticos, Complexo Produtivo do Biodiesel, a Agroindústria, Construção Civil e Complexo de Serviços).

Programas para Consolidar e Expandir Liderança (Complexo produtivo do Bioetanol, Complexo industrial do Petróleo, Gás e Petroquímica, Complexo Aeronáutico e Complexos produtivos de Mineração, Siderurgia, Celulose e Carnes)

@Eduardo Grizendi 2013 108 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 109: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

CNPq Chamada Pública MCTI/SETEC/CNPq Nº 17/2012 RHAE Pesquisador na Empresa

• Cronograma

@Eduardo Grizendi 2013 109 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 110: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

CNPq Chamada Pública MCTI/SETEC/CNPq Nº 17/2012 RHAE Pesquisador na Empresa

• Valor máximo de financiamiento

@Eduardo Grizendi 2013 110 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 111: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

CNPq Chamada Pública MCTI/SETEC/CNPq Nº 17/2012 RHAE Pesquisador na Empresa

@Eduardo Grizendi 2013 111 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

• Projetos de desenvolvimento tecnológico de produtos ou processos • Prazo máximo do projeto de 36 meses • Financiamento de bolsas, nas modalidades de:

SET (Bolsas de Estímulo à Fixação de Recursos Humanos de Interesse dos Fundos Setoriais): A, B e C (para doutores) D, E e F (para mestres) I (para alunos de graduação)

DTI (bolsas de Desenvolvimento Tecnológico Industrial), todos os níveis; EV (bolsas de Especialista Visitante), todos os níveis e ATP (Apoio Técnico em Extensão no País), todos os níveis.

• Contrapartida mínima de 20% do valor do projeto, em recursos financeiros ou não financeiros

Page 112: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

CNPq SISBIOTA Brasil - Sistema Nacional de Pesquisa em Biodiversidade

@Eduardo Grizendi 2013 112 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

• Objetivo – Fomentar e ampliar o conhecimento da biodiversidade brasileira, melhorar a capacidade

preditiva de respostas a mudanças globais, particularmente às mudanças de uso e cobertura da terra e mudanças climáticas; associando as pesquisas à formação de recursos humanos, educação ambiental e divulgação do conhecimento científico.

• Entre os eixos temáticos do programa estão: – Ampliação do conhecimento da biodiversidade; – Padrões e processos relacionados à biodiversidade; – Monitoramento da biodiversidade; d) Desenvolvimento de bioprodutos e usos da

biodiversidade;

• 1º Edital lançado em 2010 - Edital MCT/CNPq/MMA/MEC/CAPES/FNDCT - Ação Transversal/FAPs Nº 47/2010

– Aprovou propostas de pesquisa nos sete biomas brasileiros (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica, Pampa e Zona Costeiro-Marinha), em três chamadas distintas:

• CHAMADA 1 - Sínteses e Lacunas do Conhecimento da Biodiversidade Brasileira (1 proposta); • CHAMADA 2 - Pesquisa em redes temáticas para ampliação do conhecimento sobre a biota, o

papel funcional, uso e conservação da biodiversidade brasileira (26 propostas); • CHAMADA 3 - Pesquisa em redes temáticas para o entendimento e previsão de respostas da

biodiversidade brasileira às mudanças climáticas e aos usos da terra (6 propostas).

Page 113: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

BNDES BNDES Inovação

• Objetivo – Apoiar o aumento da competitividade por meio de investimentos em inovação compreendidos na

estratégia de negócios da empresa, contemplando ações contínuas ou estruturadas para inovações em produtos, processos e/ou marketing, além do aprimoramento das competências e do conhecimento técnico no país.

• Clientes – Pessoas jurídicas de direito público e privado, com sede e administração no país.

• Empreendimentos apoiáveis – Plano de Investimento em Inovação, que deverá ser apresentado segundo a ótica da estratégia de

negócios da empresa, abrangendo tanto a sua capacitação para inovar quanto as inovações potencialmente disruptivas ou incrementais de produto, processo e marketing .

• Taxa de Juros: Custo Financeiro + Remuneração Básica do BNDES + Taxa de Risco de Crédito – Custo Financeiro: TJLP.

– Remuneração Básica do BNDES: 0% ao ano (a.a).

– Taxa de Risco de Crédito: até 4,18% a.a., sendo isenta aos clientes cuja Receita Operacional Bruta (ROB) da empresa ou do

grupo econômico seja de até R$ 90 milhões..

• Participação máxima do BNDES – Até 90% dos itens financiáveis.

• Valor mínimo do financiamento – R$ 1 milhão.

113 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 114: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

BNDES BNDES Inovação

• Objetivo – Apoiar o aumento da competitividade por meio de investimentos em inovação compreendidos na

estratégia de negócios da empresa, contemplando ações contínuas ou estruturadas para inovações em produtos, processos e/ou marketing, além do aprimoramento das competências e do conhecimento técnico no país.

• Clientes – Pessoas jurídicas de direito público e privado, com sede e administração no país.

• Empreendimentos apoiáveis – Plano de Investimento em Inovação, que deverá ser apresentado segundo a ótica da estratégia de

negócios da empresa, abrangendo tanto a sua capacitação para inovar quanto as inovações potencialmente disruptivas ou incrementais de produto, processo e marketing .

• Taxa de Juros: Custo Financeiro + Remuneração Básica do BNDES + Taxa de Risco de Crédito – Custo Financeiro: TJLP.

– Remuneração Básica do BNDES: 0% ao ano (a.a).

– Taxa de Risco de Crédito: até 4,18% a.a., sendo isenta aos clientes cuja Receita Operacional Bruta (ROB) da empresa ou do

grupo econômico seja de até R$ 90 milhões..

• Participação máxima do BNDES – Até 90% dos itens financiáveis.

• Valor mínimo do financiamento – R$ 1 milhão.

114 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 115: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

BNDES BNDES Funtec (Fundo Tecnológico)

• Modalidade Funtec IT • Objetivo

– Apoiar projetos de pesquisa aplicada, desenvolvimento tecnológico e inovação executados por Instituição Tecnológica (IT), que sejam selecionados de acordo com os focos de atuação divulgados anualmente pelo BNDES.

• Critérios para a priorização de projetos: – os desafios tecnológicos envolvidos; – o grau de ineditismo; – a aplicação potencial da tecnologia em outros setores; – o grau de credibilidade da instituição e da equipe.

• Alvo – Instituições Tecnológicas- IT e Instituições de Apoio - IA, com a interveniência de empresas

participantes da pesquisa.

• Prazo para submissão

115 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 116: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

BNDES BNDES Funtec (Fundo Tecnológico) - Projetos Apoiáveis

1. Energia – Bioenergia: Desenvolvimento de tecnologias para produção de etanol celulósico e de outros

biocombustíveis a partir da biomassa da cana-de-açúcar; – Energia Solar: Desenvolvimento de tecnologias para geração heliotérmica ou fotovoltaica,

inclusive novas tecnologias para purificação de silício; – Energia Térmica: Desenvolvimento de tecnologias para redução de gases poluentes e material

particulado emitidos por usinas térmicas.

2. Meio Ambiente – Desenvolvimento de soluções nanotecnológicas e/ou biotecnológicas para tratamento de

resíduos, efluentes, águas e solos contaminados.

3. Eletrônica – Desenvolvimento de eletrônica orgânica ou Circuitos Integrados não programáveis inéditos a

nível nacional ou mundial e que, preferencialmente, possam ser fabricados no País.

4. Novos Materiais – Desenvolvimento de materiais tecnologicamente novos no grupamento de metais ferrosos

ou não-ferrosos.

5. Química – Desenvolvimento de produtos químicos e/ou novos processos químicos a partir de biomassa,

excluindo farmoquímicos.

116 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 117: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

BNDES BNDES Funtec (Fundo Tecnológico)

6. Veículos Elétricos, Híbridos e a Pilha-Combustível – Desenvolvimento de dispositivos e tecnologias destinados ao armazenamento, recarga e

gerenciamento de energia para uso em propulsão veicular, à geração de energia elétrica em veículos automotores e à motorização elétrica.

7. Plano Inova Energia – Projetos de pesquisa aplicada, desenvolvimento tecnológico e inovação selecionados pelo

Plano Inova Energia.

8. Plano Inova Saúde – Projetos de pesquisa aplicada, desenvolvimento tecnológico e inovação selecionados pelo

Plano Inova Saúde.

117 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 118: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Programas de Financiamento a Inovação FINEP, CNPQ, BNDES, FAPERJ, ...

• FINEP – Programa Subvenção Econômica;

– Programa Inova Brasil;

– Programa Brasil Sustentável

– Programa de Inovação em Tecnologia Assistiva

– Programa Inova Energia

– Programa Inova Petro

• CNPQ – Programa RHAE – Pesquisador na Empresa

– Programa SISBIOTA

• BNDES – BNDES Inovação;

– BNDES Prosoft Empresa:

– PROTVD – Fornecedor;

– (apoio) BNDES Automático;

– (apoio) Cartão BNDES;

– (apoio) BNDES Limite de Crédito; Recurso Não Reembolsável para Apoio à Inovação:

– (não reembolsável) FUNTEC - Fundo Tecnológico

• FAPERJ – Programa PAPPE em parceria com a FINEP

@Eduardo Grizendi 2013 118 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

+ FNDCT + Lei de Inovação + Lei do Bem + Lei do MEC de Inovação + Cliente

Page 119: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

• O que é: – Gestão do Processo de Inovação:

• Identificação de estágios e pontos de decisão (“stages and gates” )

• Sujeito às boas práticas de Gestão de Projetos

– Gestão da Propriedade Intelectual • Não divulgação, proteção, acompanhamento junto aos organismos de proteção,

comercialização

– Gestão das Oportunidades Tecnológicas • Prospecção tecnológica, diligência tecnológica, “Spin-in’s “, etc.

– Gestão dos Recursos para Inovação • Atração, contratação, elaboração e submissão de projetos de P&D&I a agências

de fomento, etc.

• Usufruto dos incentivos à inovação

• Prestação de contas dos recursos e incentivos à inovação

– Gestão da Transferência de Tecnologia

• Valoração, Licenciamento, transferência, contratação, etc.

– Gestão das Empresas Nascentes • Spin-off’s, Spin-out’s, programas de incubação, etc.

A Gestão da Inovação

@Eduardo Grizendi 2013 119 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 120: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Estratégia de “Spin-in” Lista de Aquisições

• Google http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Google_acquisitions

• Yahoo: http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_acquisitions_by_Yahoo%21

• Microsoft http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_companies_acquired_by_Microsoft_Corporation

@Eduardo Grizendi 2013 120 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 121: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Estratégia de “Spin-in” Google

@Eduardo Grizendi 2013 121 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 122: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Our current market

Our new market

Other firm´s market

External technology insourcing/ spin-in

Internal technology base

External technology base Stolen with pride from Prof Henry Chesbrough UC Berkeley, Open Innovation: Renewing Growth from Industrial R&D,

10th Annual Innovation Convergence, Minneapolis Sept 27, 2004

Internal/external venture

handling

Licence, spin out, divest

Caminhos para inovação As Oportunidades do modelo de Inovação Aberta (“Open Innovation”)

@Eduardo Grizendi 2013 122 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Embrapa, UFRJ, ...

Page 123: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

PLANEJAMENTO TECNOLÓGICO

ESTRATÉGICO

123 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 124: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

• Importante como parte das atividades de Planejamento Estratégico em Empresas de Base Tecnológica;

• Objetivo:

– Identificar potenciais produtos inovadores para integrarem o portfólio de produtos

• Metodologia: estudo prospectivo de tendências tecnológicas para identificação de oportunidades de produtos em áreas tecnológicas de interesse

– Baseado na técnica de construção de TRM - Technology Roadmapping

– Ênfase na integração do trinômio TPM - Tecnologia, Produto e Mercado

– Mergulho no modelo de negócio

– Elaboração do Estudo de Valoração

Planejamento Tecnológico Estratégico

124 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 125: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Uma Taxonomia dos Roadmaps

1. Science/technology roadmaps: buscam a visualização do futuro de setores industriais como um todo (tendências);

2. Industry roadmaps: apresentam a evolução tecnológica, expectativas de adoção e custos para as empresas, combinadas com a visão setorial (interempresarial);

3. Product-technology roadmaps: integram o planejamento do produto com tendências tecnológicas e de mercado (perspectiva de uma empresa específica); e

4. Product roadmaps: apontam direção e cronograma para a evolução de versões de um produto e/ou famílias de produtos (direcionado para clientes e auditorias internas).

125 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 126: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Uma Taxonomia dos Roadmaps

126 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 127: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Trinômio TPM - Tecnologia – Produto – Mercado

127 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 128: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Método TRM com base no trinômio TPM

Fonte: Adaptado de PHAAL et al. (2001), p. 1.

128 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 129: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Visualização do Roadmap Tecnológico Completo

Fonte: Drumond, P. H., UFMG, 2005

129 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 130: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Etapas do Exercício de TRM - Pontos de Decisão

Fonte: Adaptado de Drumond, P. H., UFMG, 2005

Área

Tecnológica

Planejamento

Tecnológico

Estratégico

130 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 131: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Etapa 1 – Geração de Idéias e priorização dos produtos

Fonte: Adaptado de Drumond, P. H., UFMG, 2005

Área

Tecnológica

Critério: Intuição e experiência

Decisão: Identificação de idéias de Áreas Tecnológicas, Produtos e Mercados,

Atividades Recomendadas: • Fazer dinâmicas internas de brainstorming • Pesquisar tendências tecnologias, mercados e produtos atraentes • Levantar oportunidade de produtos e mercados a serem atingidos • Identificar critérios de priorização para as idéias

131 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 132: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Áreas de Aplicação identificadas do Trinômio TPM na Etapa 1

Fonte: Drumond, P. H., UFMG, 2005

132 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 133: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Etapa 2 – Priorização das Idéias de Produto

Fonte: Adaptado de Drumond, P. H., UFMG, 2005

Atividades Recomendadas: • Fazer Dinâmicas internas de brainstorming. • Aplicação da parte inicial dos critérios de priorização.

Questão: Quais seriam as idéias a serem priorizadas e modeladas como negócio Critérios: Intuição e experiência de mercado Decisão: Após a priorização, re-analisar os critérios e verificar se o resultado está consistente

133 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 134: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Quadro de Priorização Idéias do Trinômio TPM

• Identificação dos Critérios de Priorização

• Preenchimento do Quadro de Priorização das Idéias de Produtos

134 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 135: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Lacunas identificadas do Trinômio TPM na Etapa 2

Fonte: Drumond, P. H., UFMG, 2005

135 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 136: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Etapa 3 – Priorização das Plataformas e Produtos

Fonte: Adaptado de Drumond, P. H., UFMG, 2005

Questão: Quais produtos em que plataformas tecnológicas devem-se colocar esforço de P&D Critérios: Menor custo de P&D, maior potencial de faturamento (curto prazo), maior facilidade de atração de parceiros e clientes, maior geração de novos produtos derivados Decisão: Seleção dos produtos a serem desenvolvidos para serem produzidos e comercializados

• Pesquisas aprofundadas de mercado • Elaboração da Modelagem do Negócio • Elaboração do Estudo de Viabilidade Técnica-Econômica dos produtos decorrentes de idéias priorizadas •Aplicação da parte final dos critérios de priorização

Planejamento

Tecnológico

Estratégico

136 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 137: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Modelagem do Negócio

• Baseado em: “How to Describe and Improve your Business Model to Compete Better,

− http://business-model-design.blogspot.com • Representação simplificada da lógica do negócio; • Descreve:

− O que a empresa oferece aos seus clientes; − Como ela chega até eles e se relaciona com

eles; − Com que recursos, atividades e parceiros ela faz

isto; − Como ela ganha dinheiro com isto;

• Distingue-se do modelo de processo de negócio e do modelo organizacional;

137 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 138: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Blocos construtivos do Modelo de Negócio

• Segmentos de Clientes: grupos de clientes com características distintas; • Proposta de Valor (“Value Proposition”): conjunto de produtos e serviços

que satisfazem as necessidades de segmentos de clientes; • Canais de Distribuição: canais através dos quais se comunica com os clientes

e se oferece a Proposta de Valor; • Relacionamento com Cliente: tipos de relacionamentos mantidos com cada

segmento de clientes; • Linhas de receita: linhas de receita através das quais se conquista as receitas

dos clientes; • Recursos chave ((“core capabilities”) : recursos chaves sobre os quais o

modelo de negócio é construído; • Atividades chave : atividades mais importantes desenvolvidas para

implementação do modelo de negócio; • Rede de Parceiros: parceiros e fornecedores que participam do negócio; • Estrutura de Custos: custos que se incorrem para rodar o modelo de

negócio;

138 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 139: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

PROPOSTA DE

VALOR

ESTRUTURA DE

CUSTOS

RELACIONAMENTO

COM

O CLIENTE

CLIENTES ALVO

CANAIS DE

DISTRIBUIÇÃO ATIVIDADES CHAVE

RECURSOS CHAVE

REDE DE PARCEIROS

LINHAS DE RECEITA

INFRAESTRUTURA CLIENTES OFERTA

FINANCEIRO

Blocos construtivos do Modelo de Negócio

Fonte: How to Describe and Improve your Business Model to Compete Beter, Alexander Osterwalder,

http://business-model-design.blogspot.com

139 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 140: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

PROPOSTA DE

VALOR

Proposta de valor 1

Proposta de valor 2

OFERTA

Descrevendo a oferta da empresa

Descrevendo o Modelo de Negócio

Questões chave para identificar as Propostas de Valor • O que está sendo oferecido para o mercado? • Que conjunto de produtos e serviços é oferecido para cada segmento de clientes? • Que necessidades dos clientes são atendidas para cada Proposta de Valor? • São oferecidos diferentes níveis de serviço para diferentes segmentos de clientes?

140 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 141: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

PROPOSTA DE

VALOR CLIENTE ALVO

Proposta de valor 1

Proposta de valor 2

Cliente alvo 1

Cliente alvo 2

CLIENTE OFERTA

Descrevendo para quem a empresa

oferece a proposta de valor

Questões chave para identificar os Clientes Alvo? • Para quem se está criando valor? • Qualquer que seja a forma de se agrupar os clientes em categoria,...

o ...propõe-se a eles ofertas diferenciadas? o ...alcança-se eles através de diferentes canais de distribuição e comunicação? o ...mantêm-se com eles diferentes relacionamentos ( p. ex. mais pessoal)? o ...tem-se lucratividades substancialmente diferenciadas entre eles?

Descrevendo o Modelo de Negócio

141 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 142: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

PROPOSTA DE

VALOR CLIENTE ALVO

CANAIS DE

DISTRIBUIÇÃO

Proposta de valor 1

Proposta de valor 2

Canal de distribuição 1

Canal de distribuição 2

Cliente alvo 1

Cliente alvo 2

CLIENTE OFERTA

Descrevendo como a empresa alcança seus clientes

Questões chave para identificar os Canais de Distribuição: • Através de quais canais de distribuição e comunicação atingimos o mercado? • Quão bem cada canal trabalha? • Quão caro ou eficiente em custo é cada canal? • Através de quais canais de distribuição e comunicação promove-se e entrega-se cada

proposta de valor? • Através de quais canais alcança-se cada segmento de clientes?

Descrevendo o Modelo de Negócio

142 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 143: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

PROPOSTA DE

VALOR CLIENTE ALVO

RELACIONAMENTO

COM O CLIENTE

Proposta de valor1

Proposta de valor 2

Relacionamento tipo 1

Relacionamento tipo 2

Cliente alvo 1

Cliente alvo 2

CLIENTE OFERTA

Descrevendo o relacionamento que a empresa constrói com o

cliente

Questões chave para identificar os tipos de Relacionamentos com o Cliente: • Desenvolve-se e mantêm-se diferentes tipos de relacionamento com cliente no modelo de

negócio (mais ou menos intenso, mais ou menos pessoal)? • Quão intensivo em consumo de recursos ou outros custos é cada um destes tipos de

relacionamento com cliente? • Para cada segmento de cliente, quais tipos de relacionamento e mecanismos são desenvolvidos e

mantidos com o cliente?

Descrevendo o Modelo de Negócio

143 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 144: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

CLIENTES ALVO LINHAS DE RECEITA

Linha de receita 1

Linha de receita 2

Cliente alvo 1

Cliente alvo 2

FINANCEIRO

PROPOSTA DE

VALOR

Proposta de valor 1

Proposta de valor 2

OFERTA CLIENTE

Descrevendo como a empresa ganha dinheiro

Questões chave para identificar as Linhas de Receita • Quais são as linhas de receita do negócio? • Quais são as linhas de receita para cada segmento de clientes e proposta de valor? • Quanto cada linha de receita contribui para a receita total em porcentagem?

Descrevendo o Modelo de Negócio

144 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 145: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

RECURSOS CHAVE PROPOSTA DE

VALOR

Recurso chave 1

Recurso chave 2

Proposta de valor 1

Proposta de valor 2

OFERTA INFRAESTRUTURA

Descrevendo como os recursos são demandados

Questões chave para identificar os Recursos Chave envolvidos: • Quais são os recursos chave sobre os quais o modelo de negócio se desenvolve? • Como cada um destes recursos chave se relacionam com as propostas de valor e com seus

correspondentes segmentos de clientes, canais e relacionamentos?

Descrevendo o Modelo de Negócio

145 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 146: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Descrevendo quais atividades são demandadas

PROPOSTA DE

VALOR ATIVIDADES CHAVE RECURSOS CHAVE

Proposta de valor 1

Proposta de valor 2

Recurso chave 1

Recurso chave 2

Atividade 1

Atividade 2

INFRAESTRUTURA OFERTA

Questões chave para identificar as Atividades Demandadas: • Quais são as principais atividades demandadas pelo modelo de negócio? • Com quais recursos chave elas se apóiam? • Para quais propostas de valor, canais ou relacionamento elas contribuem?

Descrevendo o Modelo de Negócio

146 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 147: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Descrevendo os parceiros que participam do modelo de

negócio

PROPOSTA DE

VALOR

REDE DE

PARCEIROS RECURSOS CHAVE

Proposta de valor 1

Proposta de valor 2

Recurso chave1

Recurso chave 2

Parceiro 1

Parceiro 2

INFRAESTRUTURA OFERTA

Questões chave para identificar a Rede de Parceiros • Com quais parceiros e fornecedores o modelo de negócio trabalha? • Quais são os recursos chave relacionados a eles? • Para quais propostas de valor, canais e relacionamento eles contribuem?

Descrevendo o Modelo de Negócio

147 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 148: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

PROPOSTA DE

VALOR

ESTRUTURA DE

CUSTOS

Centro de custos 1

Centro de custos 2

Proposta de valor 1

Proposta de valor 2

FINANCEIRO INFRAESTRUTURA OFERTA

Descrevendo os custos do modelo de negócio

RECURSOS CHAVE

Recurso chave 1

Recurso chave 2

Questões chave para identificar os Custos Envolvidos • Quais são os custos mais ofensores do modelo de negócio? • Os custos são facilmente identificados no modelo de negócio? • Os custos podem ser calculados para cada segmento de cliente?

Descrevendo o Modelo de Negócio

148 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 149: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Skype

free VoIP & value

added services

software

development

website

global

(non segmented)

deliver voice &

video quality

“eBay”

large scale

low margin

internet software

development

free voice-over-IP VoIP telephony & value-added services

Exemplo de Modelo de Negócio

149 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 150: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Estudo de Viabilidade Técnica-Econômica dos produtos decorrentes de idéias priorizadas

• Elaboração do estudo

• Preenchimento das Planilhas de Valoração do Negócio

150 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 151: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

OS CAMINHOS PARA A INOVAÇÃO

DOS RESULTADOS DE P&D PARA

O MERCADO

@Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013 151

Page 152: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

152

O que é o mais importante ?

A IDÉIA @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 153: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Exemplo: Plataforma de Inovação da Embrapa Agrobiologia

153 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 154: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Our current market

Our new market

Other firm´s market

External technology insourcing/ spin-in

Internal technology base

External technology base Stolen with pride from Prof Henry Chesbrough UC Berkeley, Open Innovation: Renewing Growth from Industrial R&D,

10th Annual Innovation Convergence, Minneapolis Sept 27, 2004

Internal/external venture

handling

Licence, spin out, divest

As Oportunidades do modelo de Inovação Aberta (“Open Innovation”)

154 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 155: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

155

Depois ?

O CLIENTE

@Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 156: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

156

Identificando as oportunidades

• Identificar Tendências

• Mapear Rotas Tecnológicas

• Fazer busca em banco de patentes, identificando potenciais tecnologias, produtos e processos

– Por empresa

– Por área tecnológica/tecnologia

• Prospectar potenciais clientes

– Buscar lista de empresas do setor

– Visitar feiras e congressos empresariais

@Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 157: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

157

Identificando as oportunidades

@Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Fazer “”cold call”

Encontrar na feira

Page 158: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

158

Identificando as oportunidades

@Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Visitar

Agendar reunião...

Page 159: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

159

E depois ?

O RECURSO

@Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 160: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Programas de Financiamento a Inovação FINEP, CNPQ, BNDES, FAPERJ, ... • FINEP

– Programa Subvenção Econômica;

– Programa Inova Brasil;

– Programa Brasil Sustentável

– Programa de Inovação em Tecnologia Assistiva

– Programa Inova Energia

– Programa Inova Petro

• CNPQ – Programa RHAE – Pesquisador na Empresa

– Programa SISBIOTA

• BNDES – BNDES Inovação;

– BNDES Prosoft Empresa:

– PROTVD – Fornecedor;

– (apoio) BNDES Automático;

– (apoio) Cartão BNDES;

– (apoio) BNDES Limite de Crédito; Recurso Não Reembolsável para Apoio à Inovação:

– (não reembolsável) FUNTEC - Fundo Tecnológico

• FAPERJ – Programa PAPPE em parceria com a FINEP

@Eduardo Grizendi 2013 160 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

+ FNDCT + Lei de Inovação + Lei do Bem + Lei do MEC de Inovação + Cliente

Page 161: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

• Autoriza a incubação de empresas dentro de ICTs;

• Permite a utilização de laboratórios, equipamentos e instrumentos, materiais e instalações das ICTs por empresa;

• Facilita o licenciamento de patentes e transferência de tecnologias desenvolvidas pelas ICTs;

• Introduz a participação dos pesquisadores das ICTs nos royalties de licenciamento;

• Prevê a estruturação de NIT – Núcleo de Inovação Tecnológica, nas ICTs para gerir sua política de inovação

• Autoriza a concessão de recursos diretamente para a empresa (Subvenção Econômica);

• Introduz um novo regime fiscal que facilite e incentive as empresas a investir em P&D (Lei do Bem);

• Autoriza a participação minoritária do capital de EPE cuja atividade principal seja a inovação;

• Autoriza a instituição de fundos mútuos de investimento em empresas cuja atividade principal seja a inovação

As leis de inovação federal e baiana Pontos Principais

161 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 162: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Embrapa

Empresa

Pesquisa

Comercialização

Desenvolvimento

Desenvolvimento

Modelo Fechado

Foco em D

Os caminhos para inovação As oportunidades no Modelo de “Closed Innovation”

@Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013 162

Lei do Bem

Page 163: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Modelo Aberto

Foco em P&D&I

Oportunidades

Empresa

Pesquisa

Comercialização

Desenvolvimento

Desenvolvimento

Embrapa Licenciamentos

Comercialização

Spin-out

Scale up

Os caminhos para inovação As oportunidades trazidas pelo Modelo de “Open Innovation” e as leis de Inovação e a Lei do Bem

@Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013 163

Lei Rouanet da Inovação

Lei do Bem

Lei de Inovação

Page 164: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Os caminhos para inovação (Modelo Fechado) X (Modelo Aberto + leis de inovação + Lei do Bem)

Empresa

Pesquisa

Comercialização

Desenvolvimento

Desenvolvimento

Modelo Fechado

Foco em D

Licenciamentos

Comercialização

Spin-out

Scale up

Pesquisa

Comercialização

Desenvolvimento

Desenvolvimento

Embrapa

Oportunidades

Modelo Aberto

Foco em P&D&I

@Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013 164

Page 165: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Modelo Aberto

Foco em P&D&I

Empresa

Os caminhos para inovação Os projetos cooperativos Empresa - Embrapa

Pesquisa

Comercialização

Desenvolvimento

Oportunidades

Embrapa

@Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013 165

Page 166: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Our current market

Our new market

Other firm´s market

External technology insourcing/ spin-in

Internal technology base

External technology base Stolen with pride from Prof Henry Chesbrough UC Berkeley, Open Innovation: Renewing Growth from Industrial R&D,

10th Annual Innovation Convergence, Minneapolis Sept 27, 2004

Internal/external venture

handling

Licence, spin out, divest

Caminhos para inovação As Oportunidades do modelo de Inovação Aberta (“Open Innovation”)

166 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 167: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

167

Capturando as oportunidades

@Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Enviar proposta

Fazer reunião com

potencial cliente

Aproveitar viagem

Page 168: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Our current market

Our new market

Other firm´s market

External technology insourcing/ spin-in

Internal technology base

External technology base Stolen with pride from Prof Henry Chesbrough UC Berkeley, Open Innovation: Renewing Growth from Industrial R&D,

10th Annual Innovation Convergence, Minneapolis Sept 27, 2004

Internal/external venture

handling

Licence, spin out, divest

Caminhos para inovação As Oportunidades do modelo de Inovação Aberta (“Open Innovation”)

168 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 169: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

...ENFIM...

169 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 170: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

As 30 mais importantes inovações em 30 anos 1. Internet WWW

2. PC/Laptop computers

3. Mobile phones

4. Email

5. DNA testing and sequencing/Human genome mapping

6. Magnetic resonance imaging (MRI)

7. Microprocessors

8. Fiber optics

9. Office software (Spreadsheets, word processors)

10. Non-invasive laser/robotic surgery (laparoscopy)

11. Open source software and services (e.g., Linux, Wikipedia)

12. Light emitting diodes (first real devices in 1960s; in products in mid-70s)

13. Liquid Crystal Displays

14. GPS Systems

15. Online shopping/ecommerce/auctions (e.g., eBay)

16. Media file compression (e.g., jpeg, mpeg, mp3)

17. Microfinance

18. Photovoltaic Solar Energy

19. Large scale wind turbines

20. Social networking via internet

21. Graphic user interface (GUI)

22. Digital photography/videography

23. RFID and applications (e.g. NFC)

24. Genetically modified plants

25. Bio fuels

26. Bar codes and scanners

27. ATMs

28. Stents

29. SRAM flash memory

30. Anti retroviral treatment for AIDS

http://www.pbs.org/nbr/site/features/special/top-30-innovations_home/

@Eduardo Grizendi 2013 170 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 171: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

“Processo de destruição criativa” [Schumpeter, 1942]

• Destruição do velho, como conseqüência do surgimento do novo.

“... que revoluciona a estrutura econômica a partir de dentro, destruindo incessantemente o antigo e criando elementos novos...”

“Este processo de destruição criativa é básico para se entender o capitalismo. É dele que se constitui o capitalismo e a ele deve se adaptar toda a empresa capitalista para sobreviver”

“... esforço para enfrentar uma situação que tudo indica que mudará, ou seja, como uma tentativa dessas empresas de firmar-se em um terreno que lhe foge sob os pés”.

@Eduardo Grizendi 2013 171 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 172: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

172

Conclusões

• A Inovação tecnológica tem que gerar riqueza

– Trazer “dim dim”, “bufunfa”, ...

• A Inovação pode ser na Empresa, na região/nacional ou no mundo

• A Gestão da Inovação e, em especial, a Gestão da Propriedade Intelectual, são importantes para a competitividade da Empresa.

– O Gestor de TI é principalmente um Gestor da Inovação

• O Modelo de “Open Innovation” e o Marco Legal da Inovação trazem novos caminhos para a Inovação;

• Vários caminhos existem para o desenvolvimento da Inovação

• A realidade do “Processo de destruição criativa” [Schumpeter, 1942] traz oportunidades a todo momento;

@Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 173: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

As 10 garrafas de cachaça

Eu tinha lá em casa dez garrafas de cachaça, da boa. Mas minha mulher obrigou-me a jogá-las fora.

Peguei a primeira garrafa, bebi um copo e joguei o resto na pia.

Peguei a segunda garrafa, bebi outro copo e joguei o resto na pia.

Peguei a terceira garrafa bebi o resto e joguei o copo na pia.

Peguei a quarta garrafa, bebi na pia e joguei o resto no copo.

Pequei o quinto copo joguei a rolha na pia e bebi a garrafa.

Peguei a sexta pia, bebi a garrafa e joguei o copo no resto.

A sétima garrafa eu peguei no resto e bebi a pia.

Peguei no copo, bebi no resto e joguei a pia na oitava garrafa.

Joguei a nona pia no copo, peguei na garrafa e bebi o resto

O décimo copo, eu peguei a garrafa no resto e me joguei na pia.

[autor desconhecido]

@Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013 173

Page 174: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

http://www.finep.gov.br/dcom/manualinovacao.pdf

@Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

MANUAL DE ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE INOVAÇÃO

Ministério das Relações Exteriores

Itamaraty

Eduardo Grizendi

Janeiro de 2011

Page 175: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

MANUAL DE INOVAÇÃO

PARA EMPRESAS

BRASILEIRAS DE TIC

“Orientações Gerais sobre Inovação para Empresas do Setor de Tecnologia da

Informação e Comunicação”

SOFTEX

Eduardo Grizendi

Dezembro de 2012

http://arquivos.publit.com.br/Manual_de_Inovacao_em_Empresas_TIC_Eduardo_Grizendi_SOFTEX.pdf

175 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 176: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Eduardo Grizendi

Inovação Cervejeira

Youtube

http://www.youtube.com/watch?v=C6vs9n8ZzME

176 @Eduardo Grizendi 2013 Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013

Page 177: Curso embrapa seropédica   eduardo grizendi julho 2013 v final

Obrigado !!!

Eduardo Grizendi

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Blog: www.eduardogrizendi.blogspot.com

Slideshare: www.slideshare.net/egrizendi

Seropédica, 23 e 24 de Julhode 2013