aula incentivos à inovação usp each dez 2009 eduardo grizendi v 1

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Incentivos à Inovação A Lei de Inovação e a Lei do Bem Eduardo Grizendi Professor Titular [email protected] Blog: www.eduardogrizendi.blogspot.com São Paulo, Dezembro de 2009

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Conceitos de Inovação. Modelo de Inovação Aberta (Open Innovation). Incentivos à Inovação.

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Page 1: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

Incentivos à Inovação A Lei de Inovação e

a Lei do Bem

Eduardo GrizendiProfessor Titular

[email protected]: www.eduardogrizendi.blogspot.com

São Paulo, Dezembro de 2009

Page 2: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

Agenda

• Conceitos de inovação

• O processo de inovação

• O Modelo de inovação aberta (“Open Innovation”).

• A Lei Federal de Inovação.

• Os Incentivos Diretos à Inovação - A Subvenção Econômica

• A Lei Paulista de Inovação

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• A Lei Paulista de Inovação

• A Lei do Bem

• Os Incentivos Indiretos à Inovação - Os Incentivos Fiscais à Inovação da Lei do Bem.

• Caminhos para inovação - as oportunidades trazidas pelo Modelo de “Open Innovation”

• Caminhos para inovação - as oportunidades trazidas pela Lei de Inovação

• Conclusões

@Eduardo Grizendi 2009 São Paulo, Dezembro de 2009

Page 3: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

A Inovação segundo Schumpeter (TDE, 1911)

• Novas combinações de meios produtivos (“materiais eforças”) aparecendo descontinuamente, gerandodesenvolvimento (“realização de novas combinações”):– Introdução de um novo bem ou de uma nova qualidade de

um bem– Introdução de um novo método de produção– Abertura de um novo mercado– Abertura de um novo mercado– Conquista de uma nova fonte de oferta de matérias-primas

ou de bens manufaturados– Estabelecimento de uma nova organização de qualquer

indústria

• Invenção # Inovação

3@Eduardo Grizendi 2009 São Paulo, Dezembro de 2009

Page 4: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

A Inovação Tecnológica de Produto ou Processo (TPP) segundo o Manual de Oslo (1997)• Inovações Tecnológicas em Produtos e Processos (TPP):

implantações de produtos e processos tecnologicamente novos esubstanciais melhorias tecnológicas em produtos e processos.– O termo “produto” é usado para cobrir tanto bens como serviços;

• Inovação tecnológica de produto pode assumir duas formasabrangentes:– Produtos tecnologicamente novos;

4

– Produtos tecnologicamente novos;– Produtos tecnologicamente aprimorados;

• Inovação tecnológica de processo é a adoção de métodos deprodução novos ou significativamente melhorados, incluindométodos de entrega dos produtos.

• A inovação TPP precisa ser distinguida de:– Inovação organizacional;– Outras mudanças em produtos e processo;

@Eduardo Grizendi 2009 São Paulo, Dezembro de 2009

Page 5: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

A Inovação Tecnológica segundo o Manual da PINTEC 2009

• Introdução no mercado de um produto (bem ou serviço)tecnologicamente novo ou substancialmente aprimorado ou

• Introdução na empresa, de um processo produtivotecnologicamente novo ou substancialmente aprimorado;

• Se refere a produto e/ou processo novo (ou substancialmenteaprimorado) para a empresa, não sendo, necessariamente, novopara o mercado de atuação;

5

para o mercado de atuação;• Pode ter sido:

– Desenvolvida pela empresa ou– Ter sido adquirida de outra empresa/instituição que a desenvolveu.

• Pode resultar de:– pesquisas e desenvolvimentos tecnológicos realizados no interior das

empresas (P&D);– novas combinações de tecnologias existentes;– aplicação de tecnologias existentes em novos usos ou– utilização de novos conhecimentos adquiridos pela empresa.

@Eduardo Grizendi 2009 São Paulo, Dezembro de 2009

Page 6: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

O Processo de InovaçãoO Funil da Inovação

Elaboração do Estudo Detalhado

Projeto de D1 D2 D3Geração deIdéias e

Ponto de decisão

Elaboração do Conceito

Estudo DetalhadoProjeto de Desenvolvimento

D1 D2 D3Idéias e Identificação deoportunidades

B

6@Eduardo Grizendi 2009 São Paulo, Dezembro de 2009

Page 7: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

O Processo de InovaçãoA seleção de idéias e projetos

ProtótipoProjetos

ProjetosIdéias

Idéias

Idéias

Idéias

Idéias

Idéias

ProjetosIdéias

ProdutoProjetos

ProjetosIdéias

IdéiasIdéias

Idéias

Idéias

Idéias

Idéias Projetos Protótipo

7@Eduardo Grizendi 2009 São Paulo, Dezembro de 2009

Page 8: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

A Inovação segundo as Leis de Inovação e do Bem

• Lei de Inovação Federal:– Art. 2º, IV , inovação: “introdução de novidade ou

aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social que resulte emnovos produtos, processos ou serviços”

• Lei Paulista de Inovação:– Art.2º, I , inovação tecnológica: “introdução de novidade ou

aperfeiçoamento no ambiente produtivo e/ou social que resulteem novos processos, produtos ou serviços, bem como em ganho

8

em novos processos, produtos ou serviços, bem como em ganhode qualidade ou produtividade em processos, produtos ouserviços já existentes, visando ampliar a competitividade nomercado, bem como a melhoria das condições de vida da maioriada população, e a sustentabilidade socioambiental;”

• Lei do Bem– Art. 17º, § 1º, inovação tecnológica: “concepção de novo

produto ou processo de fabricação, bem como a agregação denovas funcionalidades ou características ao produto ou processoque implique melhorias incrementais e efetivo ganho dequalidade ou produtividade, resultando maior competitividade nomercado”

@Eduardo Grizendi 2009 São Paulo, Dezembro de 2009

Page 9: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

A Inovação para a Empresa

Novo ProdutoMelhoria em Produto

Novo ProdutoMelhoria em Produto

Novo ProcessoMelhoria em Processo

Novo ProcessoMelhoria em Processo

=

@Instituto Inovação (www.institutoinovacao.com.br)

Novos mercadosNovos mercados

Novas fontes de suprimentosNovas fontes de suprimentos

Mudança organizacionalMudança organizacional

=

9@Eduardo Grizendi 2009 São Paulo, Dezembro de 2009

Page 10: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

O conceito de Inovação Aberta (“Open Innovation”)

Closed Innovation Open Innovation

@Eduardo Grizendi 2009 10São Paulo, Dezembro de 2009

Page 11: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

O conceito de Inovação Aberta(“Open Innovation”)

InternalTechnology

Base

New Market

Technology Spin-offs

Other Firm’s Market

Licensing

CurrentMarket

R D

Technology Insourcing

ExternalTechnology

Base

@Eduardo Grizendi 2009 11

© 2007 Henry Chesbrough

São Paulo, Dezembro de 2009

Page 12: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

Our new market

Other firm´s market

Internal technology base

Licence, spin out, divest

O conceito de Inovação Aberta (“Open Innovation”)

Our current market

External technology insourcing/ spin-in External technology base

Henry Chesbrough , 2004

Internal/external venture

handling

@Eduardo Grizendi 2009 São Paulo, Dezembro de 2009 12

Page 13: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

• Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP)• Lei federal de inovação;• Leis estaduais de inovação;

– São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amazonas,Pernambuco, Bahia, Ceará, Amazonas, Sergipe, Mato Grosso,Paraná, Santa Catarina, ...

• Cap. III da Lei do Bem

A legislação brasileira de Incentivos à Inovação

13@Eduardo Grizendi 2009 São Paulo, Dezembro de 2009

Page 14: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

A Lei Federal de Inovação

• Lei no. 10.973 de 2 de dezembro de 2004– “Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e

tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências”.– Regulamentada pelo decreto nº 5.563 de 10/2005

• O centro de atenção é a ICT – Instituição Científica e Tecnológica

7

@Eduardo Grizendi 2009 14São Paulo, Dezembro de 2009

Page 15: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

Lei nº 10.973, de 02.12.2004Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no

ambiente produtivo e dá outras providências.

I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARESII - DO ESTÍMULO À CONSTRUÇÃO DE AMBIENTES ESPECIALIZADOS E COOPERATIVOS

DE INOVAÇÃO Lei de Inovação

A Lei Federal de Inovação

DE INOVAÇÃOIII - DO ESTÍMULO À PARTICIPAÇÃO DAS ICT NO PROCESSO DE INOVAÇÃOIV - DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO NAS EMPRESASV - DO ESTÍMULO AO INVENTOR INDEPENDENTEVI - DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOVII - DISPOSIÇÕES FINAIS

Lei de Inovação

@Eduardo Grizendi 2009 15São Paulo, Dezembro de 2009

Page 16: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

O Conceito de ICT

• Lei Federal de Inovação:– Instituição Científica e Tecnológica - ICT: órgão ou entidadeda administração pública que tenha por missãoinstitucional, dentre outras, executar atividades de pesquisabásica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico;

• Lei Paulista de Inovação– Instituição Científica e Tecnológica do Estado de São Paulo -

ICTESP: órgão ou entidade da administração pública

7

ICTESP: órgão ou entidade da administração públicaestadual direta ou indireta que tenha por missãoinstitucional executar atividades ligadas à inovaçãotecnológica, à pesquisa científica e tecnológica, aodesenvolvimento tecnológico, à engenharia não rotineira e àextensão tecnológica em ambiente produtivo, atuando ou nãona formação de recursos humanos;

@Eduardo Grizendi 2009 16São Paulo, Dezembro de 2009

Page 17: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

• Autoriza a incubação de empresas dentro de ICTs;

• Permite a utilização de laboratórios, equipamentos e instrumentos, materiais e instalações das ICT’s por empresa;

• Facilita o licenciamento de patentes e transferência de tecnologias desenvolvidas pelas ICTs;

• Introduz a participação dos pesquisadores das ICTs nas receitas;

A Lei Federal de Inovação Pontos Principais

• Autoriza a concessão de recursos diretamente para a empresa (Subvenção Econômica);

• Prevê novo regime fiscal que facilite e incentive as empresas a investir em P&D (Lei do Bem);

• Autoriza a participação minoritária do capital de EPE cuja atividade principal seja a inovação;

• Autoriza a instituição de fundos mútuos de investimento em empresas cuja atividade principal seja a inovação

São Paulo, Dezembro de 2009@Eduardo Grizendi 2009 17

Page 18: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

IV - DO ESTÍMULO À INOVAÇÃO NAS EMPRESAS

Art. 19A União, as ICT e as agências de fomento promoverão e incentivarão o desenvolvimento deprodutos e processos inovadores em empresas nacionais e nas entidades nacionais de direitoprivado sem fins lucrativos voltadas para atividades de pesquisa, mediante a concessão de recursosfinanceiros, humanos, materiais ou de infra-estrutura, a serem ajustados em convênios oucontratos específicos, destinados a apoiar atividades de pesquisa e desenvolvimento, paraatender às prioridades da política industrial e tecnológica nacional. .

A Lei Federal de InovaçãoIncentivos Diretos e Indiretos

INCENTIVOS DIRETOS = SUBVENÇÃO ECONÔMICA

atender às prioridades da política industrial e tecnológica nacional. .

@Eduardo Grizendi 2009 18

VI – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 28A União fomentará a inovação na empresa mediante a concessão de incentivos fiscais com vistasna consecução dos objetivos estabelecidos nesta Lei.

O Poder Executivo encaminhará ao Congresso Nacional, em até 120 (cento e vinte) dias, contados dapublicação desta Lei, projeto de lei para atender o previsto no caput deste artigo.

INCENTIVOS INDIRETOS = INCENTIVOS FISCAIS

São Paulo, Dezembro de 2009

Page 19: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

Os Editais Finep de Subvenção EconômicaChamada Pública Subvenção Econômica 2009

• Áreas e Recursos Disponíveis

• No mínimo 40% dos recursos disponíveis para esta seleção serão dedicados a pequenas empresas e

• No mínimo 30% a empresas localizadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste

@Eduardo Grizendi 2009 19São Paulo, Dezembro de 2009

Page 20: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

LEI COMPLEMENTAR Nº 1049, DE 19 DE JUNHO DE 2008Dispõe sobre medidas de incentivo à inovação tecnológica, à pesquisa Científica e tecnológica, ao desenvolvimento tecnológico, à engenharia

não-rotineira e à extensão tecnológica em ambiente produtivo, no Estado de São Paulo, e dá outras providências correlatas.

Capítulo I - Das Disposições PreliminaresCapítulo II - Do Sistema Paulista de Inovação Tecnológica;

A Lei Paulista de Inovação

Capítulo II - Do Sistema Paulista de Inovação Tecnológica;Capítulo III - Do Estímulo à Participação das ICTESPs no Processo de InovaçãoTecnológica;Capítulo IV - Do Estímulo à Participação do Pesquisador Público no Processo de InovaçãoTecnológica;Capítulo V - Do Estímulo à Participação do Inventor Independente no Processo deInovação Tecnológica;Capítulo VI - Do Estímulo à Participação de Empresas no Processo de InovaçãoTecnológica;Capítulo VII - Da Participação do Estado em Empresas de Inovação Tecnológica;Capítulo VIII - Da Participação do Estado em Fundos de Investimento;Capítulo IX - Dos Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresa de Base Tecnológica;Capítulo X - Das Disposições Finais

@Eduardo Grizendi 2009 20São Paulo, Dezembro de 2009

Page 21: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

As Chamadas PIPE/ Fapesp de Subvenção Econômica

• Programa de Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas - PIPE/FAPESP• Apóia pesquisas inovadoras a executadas por pequenas empresas (até 100

empregados), instaladas no Estado de São Paulo;• Projetos desenvolvidos por pesquisadores vinculados às empresas ou não;• Dispensa contrapartida;• O pesquisador deverá se dedicar prioritariamente à execução do projeto e

ter presença substancial dentro da empresa.Programa estruturado em Fases• Programa estruturado em Fases

– FASE 1: Fase de realização de pesquisas sobre a viabilidade técnica das idéias propostas (até R$ 125 mil)

– FASE 2: Fase de desenvolvimento da parte principal da pesquisa (até R$ 500 mil)– FASE 3: Fase de desenvolvimento de novos produtos comerciais baseados nas fases

anteriores

@Eduardo Grizendi 2009 21São Paulo, Dezembro de 2009

Page 22: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

A Lei do Bem

• MP do Bem, depois Lei do Bem (Capítulo III da Lei nº 11.196 11/2005)

– Prevista na Lei de inovação– Cria incentivos fiscais de apoio às atividades de pesquisa,

desenvolvimento e inovação tecnológica das empresas.– Regulamentada pelo decreto nº 5.798 de 06/2006.

• Vários capítulos na MP e na Lei do Bem“Institui o .. ; dispõe sobre incentivos fiscais para a inovação

7

22

– “Institui o .. ; dispõe sobre incentivos fiscais para a inovação tecnológica; altera o ...”.

– Capítulo III - DOS INCENTIVOS À INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

• O centro de atenção é a empresa

@Eduardo Grizendi 2009 São Paulo, Dezembro de 2009

Page 23: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

Os principais Incentivos Fiscais da Lei do Bem

• Dedução de 100% dos dispêndios com Inovação Tecnológica da Base de calculo (BC) doIR e da CSLL;

• Dedução de mais 60% (100+60=160%) dos dispêndios com Inovação Tecnológica daBase de calculo (BC) do IR e da CSLL;

• Dedução de mais 20% (160+20=180%) dos dispêndios com Inovação Tecnológica daBase de calculo (BC) do IR e da CSLL, incrementando o número de pesquisadores (RH);

• Dedução de mais 20% (180+20=200%) dos dispêndios com Inovação Tecnológica daBase de calculo (BC) do IR e da CSLL, através de pagamentos vinculados a patenteconcedida ou cultivar registrado;concedida ou cultivar registrado;

• Redução de 50% de IPI na aquisição de equipamentos, máquinas, aparelhos einstrumentos novos, destinados à P&D de Inovação Tecnológica;

• Depreciação Acelerada integral no ano da aquisição, de equipamentos, máquinas,aparelhos e instrumentos novos, destinados à P&D de Inovação Tecnológica;

• Amortização Acelerada na aquisição de bens intangíveis, vinculados exclusivamente àsatividades destinados à P&D de Inovação Tecnológica;

• Crédito do imposto de renda retido na fonte, de remessas para o exterior de royalties,assistência técnica ou científica e de serviços especializados, de contratos detransferência de tecnologia;

• Redução a zero da alíquota do imposto sobre a renda retido na fonte nas remessasefetuadas para o exterior destinadas ao registro e manutenção de marcas, patentes ecultivares”.

@Eduardo Grizendi 2009 São Paulo, Dezembro de 2009 23

Page 24: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

Dispêndios contratadas com instituição de pesquisa

• Dispêndios com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica contratadas com instituição de pesquisa

– § 1º. O disposto no inciso I do caput deste artigo [refere-se ao Art. 3º, I do Decreto] aplica-se também aos dispêndios com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica contratadas no País com universidade, instituição de pesquisa ou inventor independente de que trata o inciso IX do art. 2o da Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004, desde que a pessoa jurídica que efetuou o dispêndio fique com a responsabilidade, o risco empresarial, a gestão e o controle da utilização dos resultados dos dispêndios.

24

o dispêndio fique com a responsabilidade, o risco empresarial, a gestão e o controle da utilização dos resultados dos dispêndios.

@Eduardo Grizendi 2009 São Paulo, Dezembro de 2009

Page 25: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

• A Lei Rouanet da Inovação (Lei nº. 11.487 de 05/2006): – Regulamentada pelo Decreto nº 6.260, de 11/2007

– Contempla projetos com ICTs públicas;

• A Lei nº 11.774 de 09/2008 (antiga MP no. 428):– Altera a Lei do Bem para contemplar também empresas que utilizam da

Lei de Informática;

– Introduz a Depreciação integral;

Alterações na Lei do Bem

– Introduz a Depreciação integral;

• A Lei nº 11.908, de 03/2009 (decorrente do Projeto de Lei de Conversão nº 30 de 2008 )

– Capacitação de SW para os setores de TI

• O Decreto nº 6.909 de 07/2009:– Detalha/estende para CSLL o tratamento contábil da Depreciação

integral e Amortização Acelerada

– Ajuste no conceito de Micro e Pequena Empresa

– Detalha a alteração da Lei do Bem, para empresas da Lei de Informática

25@Eduardo Grizendi 2009 São Paulo, Dezembro de 2009

Page 26: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

Resumo dos Incentivos Fiscais da Lei do Bem

Principais Incentivos Fiscais da Lei do Bem

Dedução Adicional de

BC do IRPJ & CSLL

60% automático 10% com incremento de <= 5 % dos pesquisadores20% com incremento de > 5 % dos pesquisadores20% para patente concedidaDepreciação Integral no ano de aquisição de equipamentosDepreciação Integral no ano de aquisição de equipamentosAmortização acelerada para ativos intangíveis

Redução deIPI 50% na aquisição de equipamentos

Redução a

IR Retido na Fonte0 (zero) em remessas para registro e manutenção de patentes

Crédito deIR Retido na Fonte 10% em remessas para pagamento dev royalties e assistência técnica

26@Eduardo Grizendi 2009 São Paulo, Dezembro de 2009

Page 27: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

Resumo dos benefícios dos incentivos fiscais da Lei do Bem

Estimativa dos Benefícios da Lei do Bem

Recuperação de Despesas Operacionais com M.O. interna e serviços de terceiros entre 20,4 a 34% Despesas Operacionais com ICTs entre 17 e 85% Remessas no exterior 10% ou alíquota 0 (zero)Ativos – instalações ganho financeiro da depreciação integralAtivos – instalações ganho financeiro da depreciação integralAtivos - máquinas e equipamentos ganho financeiro da depreciação integral

Ativos intangíveisganho financeiro da amortização acelerada

Redução deAtivos -máquinas e equipamentos 50% do IPI

27@Eduardo Grizendi 2009 São Paulo, Dezembro de 2009

Page 28: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

Atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica da Lei do Bem

• Pesquisa básica dirigida: os trabalhos executados com o objetivo de adquirirconhecimentos quanto à compreensão de novos fenômenos, com vistas aodesenvolvimento de produtos, processos ou sistemas inovadores;

• Pesquisa aplicada: os trabalhos executados com o objetivo de adquirir novosconhecimentos, com vistas ao desenvolvimento ou aprimoramento de produtos,processos e sistemas;

• Desenvolvimento experimental: os trabalhos sistemáticos delineados a partirde conhecimentos pré-existentes, visando a comprovação ou demonstração daviabilidade técnica ou funcional de novos produtos, processos, sistemas e serviçosou, ainda, um evidente aperfeiçoamento dos já produzidos ou estabelecidos;ou, ainda, um evidente aperfeiçoamento dos já produzidos ou estabelecidos;

• Tecnologia industrial básica: aquelas tais como a aferição e calibração demáquinas e equipamentos, o projeto e a confecção de instrumentos de medidaespecíficos, a certificação de conformidade, inclusive os ensaios correspondentes,a normalização ou a documentação técnica gerada e o patenteamento do produtoou processo desenvolvido; e

• Serviços de apoio técnico: aqueles que sejam indispensáveis à implantação e àmanutenção das instalações ou dos equipamentos destinados, exclusivamente, àexecução de projetos de pesquisa, desenvolvimento ou inovação tecnológica, bemcomo à capacitação dos recursos humanos a eles dedicados;).

@Eduardo Grizendi 2009 28São Paulo, Dezembro de 2009

Page 29: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

Exemplo de aplicação da Lei do Bem

Projeto Modelo:

Compra de Equipamentos: 1.000.000,00

Total de despesas operacionais do Projeto: 1.000.000,00

Serviços de Terceiros: 600.000,00

RH da empresa alocado ao projeto 300.000,00

Remessa para registro de patentes no exterior: 100.000,00

Total de dispêndios do Projeto: 2.000.000,00

IPI (Alíquota de 10%) 100.000,00

Desconto de 50%: (Art.: 3º, Inc.: II): 50.000,00

Depreciação acelerada integral:

Normal 10%: 100.000,00

Acelerada Integral: 1.000.000,00

IR - 25%: 250.000,00

Ganho financeiro 10% (chute!): 25.000,00

IRRF remessas ao exterior:

IR sobre remessa -15%: 15.000,00IR sobre remessa -15%: 15.000,00

Ganho redução a zero: 15.000,00

Exclusão da BC do IR:

60% das despesas operacionais do IR:(Caput Art.8º) 600.000,00

IR - 25%: 150.000,00

Exclusão da BC da CS:

60% das despesas operacionais do IR:(Caput Art.8º) 600.000,00

CS - 9%: 54.000,00

Ganho total na operação: 294.000,00

14,70 %

@Eduardo Grizendi 2009 29São Paulo, Dezembro de 2009

Page 30: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

• Art. 10. Os dispêndios e pagamentos de que tratam os arts. 3º ao 9º:I - deverão ser controlados contabilmente em contas específicas;

e

• Art. 14. A pessoa jurídica beneficiária dos incentivos de que trata este Decreto fica obrigada a prestar ao Ministério da Ciência e Tecnologia, em meio eletrônico, conforme

Segregação da contabilidade e Informações ao MCT

Ciência e Tecnologia, em meio eletrônico, conforme instruções por este estabelecidas, informações sobre seus programas de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, até 31 de julho de cada ano.

@Eduardo Grizendi 2009 30São Paulo, Dezembro de 2009

Page 31: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

Formulário MCT5 DISPÊNDIOS DO PROGRAMA RECURSOS PRÓPRIOS: FINANCIAMENTOS: FONTE DO FINANCIAMENTO:

% %

DISPÊNDIOS DO PROGRAMA ANTES DE PREENCHER, LER AS OBSERVAÇÕES ABAIXO COM ATENÇÃO: A. Incluir apenas os dispêndios realizados com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, enquadrados no inciso I e §1º do Art. 3º, exceto OBRAS CIVIS. B. Não incluir RECURSOS NÃO REEMBOLSÁVEIS oriundos de órgãos ou Entidades do Poder Público, conforme §2º do Art. 3º. C. Os dispêndios realizados para remessas por tecnologias do exterior não são passíveis do usufruto dos incentivos do Art 8º". D. Os DISPÊNDIOS realizados deverão ser CONTROLADOS CONTABILMENTE em CONTAS ESPECÍFICAS durante todo o período de execução do Programa, conforme Art.10. E. Preencher o Quadro 5.1.1. com os principais EQUIPAMENTOS, considerando as quantidades e os valores envolvidos, adquiridos no ANO DE REFERÊNCIA. F. Preencher o Quadro 5.1.2. com os SERVIÇOS DE TERCEIROS, especificando os valores contratados ou transferidos, por entidade, no ANO DE REFERÊNCIA. G. Todos os valores devem ser expressos em Reais (R$). H. Todos os dispositivos legais citados (itens de A a D) estão dispostos no Decreto nº. 5.798, de 7 de junho de 2006. I. Incluir os dispêndios efetivados em projeto de pesquisa científica e tecnolôgica e de inovação tecnológica a ser executada por ICT (Instituições Científicas e Tecnológicas) conforme Art. 19-A da Lei nº 11.196/05.

Ano Anterior ao Ano

@Eduardo Grizendi 2009

5.1. ITENS DE DISPÊNDIOS Ano Anterior ao de Referência

Ano de Referência

1. Recursos Humanos

2. Serviços de Terceiros

2.1. Contratados (§1º do Art. 3º do decreto n° 5.798/06)

Universidades

Instituição de Pesquisa

Inventos Independentes

2.2. Valores Transferidos (Art. 7º e seu §1º do decreto n° 5.798/06)

Microempresas

Empresas de Pequeno Porte

Inventor Independente

31São Paulo, Dezembro de 2009

Page 32: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

Empresa

Comercialização

Desenvolvimento

Modelo Fechado

Foco em D

Caminhos de inovação - O papel das ICTs(segundo o Modelo Fechado de Inovação)

ICT

Pesquisa

Desenvolvimento

@Eduardo Grizendi 2009 32São Paulo, Dezembro de 2009

Page 33: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

Modelo Aberto

Foco em P&D&I

Empresa

Comercialização

Desenvolvimento

Caminhos de inovação - O papel das ICTs( segundo o Modelo Aberto de Inovação e alinhado com as leis de Inovação)

Oportunidades

Pesquisa

Desenvolvimento

Desenvolvimento

ICT

Licenciamentos

Comercialização

Spin-out

Scale up

@Eduardo Grizendi 2009 33São Paulo, Dezembro de 2009

Page 34: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

(Modelo Fechado) X (Modelo Aberto + Lei de Inovação + Lei do Bem)

Empresa

Comercialização

Desenvolvimento

Modelo Fechado

Foco em D

Scale up

Comercialização

Desenvolvimento

Modelo Aberto

Foco em P&D&I

Pesquisa

Desenvolvimento

Desenvolvimento

Licenciamentos

Comercialização

Spin-out

Scale up

Pesquisa

Desenvolvimento

Desenvolvimento

ICT

Oportunidades

@Eduardo Grizendi 2009 34São Paulo, Dezembro de 2009

Page 35: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

Our new market

Other firm´s market

Internal technology base

Licence, spin out, divest

Caminhos para inovação As oportunidades trazidas pelo Modelo de “Open Innovation”

Our current market

External technology insourcing

External technology base Stolen with pride from Prof Henry Chesbrough UC Berkeley, Open Innovation: Renewing Growth from

Industrial R&D, 10th Annual Innovation Convergence, Minneapolis Sept 27, 2004

Internal/external venture handling

@Eduardo Grizendi 2009 35São Paulo, Dezembro de 2009

Page 36: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

A Importância da Geração de Empresas Nascentes e os Processos de Inovação por “Spin-in” e “Spin-off”.

36@Eduardo Grizendi 2009 São Paulo, Dezembro de 2009

Page 37: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

Conclusões

• Nem toda invenção se traduz em inovação

• A Inovação tem que gerar riqueza– Trazer “dim dim”, “bufunfa”, ...

• A Lei de Inovação traz conceitos de “Open Innovation” que geramvalor diretamente para as ICTs públicas e, indiretamente, para asICTs privadas e Empresas.

• A Lei do Bem é um importante benefício para qualquer empresa

37

• A Lei do Bem é um importante benefício para qualquer empresacom apuração de lucro real;

• A aplicabilidade da Lei do Bem pode viabilizar novos projetos,considerando os incentivos fiscais que eles podem trazer;

• O Modelo de “Open Innovation” e a Lei do Inovação e Lei do Bemtrazem novos caminhos para a Inovação

• A Inovação Tecnológica precisa estar bem caracterizada, apoiadaem conceitos sólidos de Processos de Inovação e Política Cientificae Tecnológica;

@Eduardo Grizendi 2009 São Paulo, Dezembro de 2009

Page 38: Aula Incentivos à Inovação USP EACH  Dez 2009 Eduardo Grizendi V 1

Obrigado !!!

Eduardo GrizendiEduardo Grizendi

Blog: www.eduardogrizendi.blogspot.com

São Paulo, Dezembro de 2009