curso de graduação em administração prof. hubert chamone gesser, dr. graduação em...
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Curso de Graduação em Administração
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Graduação em Administração - ESAG/UDESC
Doutorado e Mestrado em Engenharia de Produção - UFSC
Material Didático da Estácio
- SUMÁRIO -
Conceitos Introdutórios
Mercado Financeiro Brasileiro
A Inflação nas Finanças
Demonstrações Contábeis
O Capital de Giro
Administração do Capital de Giro
Administração de Disponibilidades
Alavancagem Financeira
Formação do Preço de Venda
Leasing
Custo de Capital
Risco e Retorno
Curso de Graduação em Administração
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Conceitos Introdutórios
Conceitos Introdutórios
ADMINISTRAÇÃOADMINISTRAÇÃO
“ “A administração é o A administração é o processo de planejar, organizar, processo de planejar, organizar, liderar e controlarliderar e controlar os esforços realizados pelos membros da os esforços realizados pelos membros da organização e o uso de todos os recursos organizacionais para organização e o uso de todos os recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos.”alcançar os objetivos estabelecidos.”.
“AD” Prefixo latino = Junto de
“MINISTRATIO” Radical = Obediência, subordinação, aquele que presta serviços
É uma ciência social
A Administração e o Administrador
Sequência Ideal das AtividadesSequência Ideal das Atividades
PLANEJARPLANEJAR
ORGANIZARORGANIZAR
LIDERARLIDERAR
CONTROLARCONTROLAR
Lógica e Métodos
Distribuir Autoridade e Recursos
Motivação
Rumo
Conceitos Introdutórios
SÍMBOLO DA ADMINISTRAÇÃOSÍMBOLO DA ADMINISTRAÇÃO
Prever, Planejar, Implantar, Comandar, Coordenar e Controlar
ORGANIZAÇÃOORGANIZAÇÃO ADMINISTRAÇÃOADMINISTRAÇÃO
HEXÁGONOHEXÁGONO figura com 6 lados, onde cada lado representa uma função administrativa.
Conceitos Introdutórios
PEDRA DA ADMINISTRAÇÃOPEDRA DA ADMINISTRAÇÃO
A pedra do Administrador é a safira azul escura, cor que identifica as atividades criadoras, por meio das quais os homens demonstram capacidades de aumentar riquezas sem preocupações especulativas.
Safira Azul EscuraSafira Azul Escura
Conceitos Introdutórios
PEDRA DA ADMINISTRAÇÃOPEDRA DA ADMINISTRAÇÃO
Safira Azul EscuraSafira Azul Escura
A Administração e o Administrador
Áreas da AdministraçãoÁreas da Administração
FinançasFinanças
Marketing
Geral
Recursos Humanos
Informação
Produção
Vendas
Bens ou Serviços
Por que estudar Finanças?
A área de finanças afeta a vida de todas as pessoas
A área de finanças afeta todas as organizações
Org. Financeiras ou Não Financeiras;
Org. Privadas ou Públicas;
Org. Grandes ou Pequenas;
Org. Com ou Sem Fins Lucrativos
A Administração Financeira
Conceito de Finanças
A Administração Financeira
É a arte e a ciência de administrar fundos.É a arte e a ciência de administrar fundos.
O estudo das finanças ocupa-se do processo, instituições, O estudo das finanças ocupa-se do processo, instituições, mercados e instrumentos envolvidos nas transferências de mercados e instrumentos envolvidos nas transferências de fundos entre pessoas, empresas e governos.fundos entre pessoas, empresas e governos.
Áreas das Finanças
Serviços Financeiros Serviços Financeiros (concepção e assessoria p/ pessoas, empresas ou governos)(concepção e assessoria p/ pessoas, empresas ou governos)
Administração Financeira Administração Financeira (diz respeito às responsabilidades do administrador numa empresa)(diz respeito às responsabilidades do administrador numa empresa)
Carreiras em Finanças
A Administração Financeira
Bancos e instituições correlatas (analistas de crédito)Bancos e instituições correlatas (analistas de crédito)Planejamento das finanças pessoais (consultores)Planejamento das finanças pessoais (consultores)
Investimentos (corretores de títulos)Investimentos (corretores de títulos)Bens imóveis (vendas e aluguéis)Bens imóveis (vendas e aluguéis)
Seguros (corretores e subscritores)Seguros (corretores e subscritores)
Carreiras em Administração FinanceiraAnalista financeiroAnalista financeiro
Analista/Gerente de orçamentos de capitalAnalista/Gerente de orçamentos de capitalGerente de projetos financeirosGerente de projetos financeiros
Gerente de caixaGerente de caixaAnalista/gerente de créditoAnalista/gerente de crédito
Administrador de fundos de pensãoAdministrador de fundos de pensão
Liquidez e Rentabilidade
A Administração Financeira
LiquidezLiquidez
Preocupação do Tesoureiro: Preocupação do Tesoureiro: “manutenção da liquidez da empresas”“manutenção da liquidez da empresas”
A liquidez implica na manutenção de recursos financeiros sob a forma A liquidez implica na manutenção de recursos financeiros sob a forma de disponibilidades.de disponibilidades.
Caixa e aplicações de curto prazo Taxas reduzidasCaixa e aplicações de curto prazo Taxas reduzidas RentabilidadeRentabilidade
Preocupação do Controller: Preocupação do Controller: “com a rentabilidade da empresas”“com a rentabilidade da empresas”
A rentabilidade é o grau de êxito econômico obtido por uma empresa A rentabilidade é o grau de êxito econômico obtido por uma empresa em relação ao capital nela investido.em relação ao capital nela investido.
Objetivo Econômico das Empresas
A Administração Financeira
Maximização de seu valor de mercado a longo prazoMaximização de seu valor de mercado a longo prazo
Retorno do investimento x Risco AssumidoRetorno do investimento x Risco Assumido
O O LUCROLUCRO possibilita: possibilita: A melhoria e expansão dos serviços/produtosA melhoria e expansão dos serviços/produtos
O cumprimento das funções sociaisO cumprimento das funções sociaisPagamento dos impostos;Pagamento dos impostos;Remuneração adequada dos empregados;Remuneração adequada dos empregados;Investimentos em melhoria ambiental, etc.Investimentos em melhoria ambiental, etc.
Objetivo da Administração Financeira
Alavancagem Financeira
É maximizar a riqueza dos acionistas e as ações (ou quotas) das cias.
Gitman (2005)
Estrutura Organizacional da Área de Finanças
A Administração Financeira
Contabilidade FinanceiraContabilidade FinanceiraContabilidade de CustosContabilidade de Custos
OrçamentosOrçamentosAdministração de TributosAdministração de Tributos
Sistemas de InformaçãoSistemas de Informação
Administração de CaixaAdministração de CaixaCrédito e Contas a ReceberCrédito e Contas a Receber
Contas a PagarContas a PagarCâmbioCâmbio
Planejamento FinanceiroPlanejamento Financeiro
Administrador FinanceiroAdministrador Financeiro
TesourariaTesouraria ControladoriaControladoria
Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro
A Administração Financeira
Mês 0Mês 0 Mês 1Mês 1 Mês 2Mês 2 Mês 3Mês 3 Mês 4Mês 4
Compra de Matéria-prima
Término de Fabricação e Pgto de outros Custos
Venda Pagamento da Matéria-prima
Recebimento da Venda
Prazo de Rotação de Estoques (PRE)Prazo de Rotação de Estoques (PRE) Prazo de Recebimento da Venda (PRV)Prazo de Recebimento da Venda (PRV)
Prazo de Pagamento da Compra (PPC)Prazo de Pagamento da Compra (PPC)
CICLO ECONÔMICO (CE)CICLO ECONÔMICO (CE)
CICLO FINANCEIRO (CF)CICLO FINANCEIRO (CF)
CICLO OPERACIONAL (CO)CICLO OPERACIONAL (CO)
Fabricação Estocagem
Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro
A Administração Financeira
Mês 0Mês 0 Mês 1Mês 1 Mês 2Mês 2 Mês 3Mês 3 Mês 4Mês 4
Compra de Matéria-prima
Término de Fabricação e Pgto de outros Custos
Venda Pagamento da Matéria-prima
Recebimento da Venda
Fabricação Estocagem
PRE = PF + PEPAPRE = PF + PEPACE = PRECE = PRECO = PRE + PRVCO = PRE + PRV
CO = do início do CE até o final do CFCO = do início do CE até o final do CFCF = do primeiro desembolso até o final do PRVCF = do primeiro desembolso até o final do PRV
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr..Retornar
Mercado Financeiro Brasileiro
Sistema Financeiro Nacional
O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é formado por instituições que têm como finalidade intermediar o fluxo de recursos entre poupadores e tomadores em condições satisfatórias para o mercado.
Mercado Financeiro Brasileiro
SFNSFN
Autoridades MonetáriasAutoridades Monetárias
Instituições FinanceirasInstituições Financeiras
Mercado Financeiro Brasileiro
Autoridades MonetáriasAutoridades Monetárias
Conselho Monetário Nacional (CMN) Conselho Monetário Nacional (CMN) Banco Central do Brasil (BACEN) Banco Central do Brasil (BACEN)
Comissão de Valores Mobiliários (CVM)Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
Regulam e Fiscalizam o mercado
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) Superintendência de Seguros Privados (SUSEP)
IRB – Brasil RessegurosIRB – Brasil Resseguros
Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC)Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC) Secretaria de Previdência Complementar (SPC)Secretaria de Previdência Complementar (SPC)
OBSERVAÇÃO: Banco do Brasil (BB), CEF e BNDES são instituições auxiliares de regulação e fiscalização.
Mercado Financeiro Brasileiro
Instituições FinanceirasInstituições Financeiras
Bancos Comerciais Bancos Comerciais Base do sistema monetárioBase do sistema monetário
Caixas Econômicas Caixas Econômicas Poupança, SFH, Loterias e FGTSPoupança, SFH, Loterias e FGTS
Bancos de Desenvolvimento Bancos de Desenvolvimento Repassam recursos oficiais e Repassam recursos oficiais e externos para financiamentos (BNDES)externos para financiamentos (BNDES)
Bancos de Investimento Bancos de Investimento Financiam o capital de giro das empresasFinanciam o capital de giro das empresas
Bancos Múltiplos Bancos Múltiplos É comercial, de investimento, de crédito imobiliário, É comercial, de investimento, de crédito imobiliário, de desenvolvimento e de arrendamento mercantil.de desenvolvimento e de arrendamento mercantil.
Sociedades de Arrendamento Mercantil Sociedades de Arrendamento Mercantil Empresas de Empresas de LeasingLeasing
Bolsas de Valores, de Mercadorias e de Futuros Bolsas de Valores, de Mercadorias e de Futuros Instituições civis Instituições civis sem fins lucrativos constituídas pelas corretoras de valores.sem fins lucrativos constituídas pelas corretoras de valores.
Mercado Financeiro Brasileiro
Instituições Não-FinanceirasInstituições Não-Financeiras
Empresas de Empresas de FactoringFactoring
Financiam a indústria e o comércio pela compra de Financiam a indústria e o comércio pela compra de
direitos creditórios.direitos creditórios.
Administradoras de Cartão de CréditoAdministradoras de Cartão de Crédito
Faz a intermediação entre o consumidor e o varejista.Faz a intermediação entre o consumidor e o varejista.
Mercado Financeiro Brasileiro
Mercado FinanceiroMercado Financeiro
Os que têm Os que têm Poupança Poupança
POUPADORESPOUPADORES
Os que necessitam Os que necessitam de Poupançade Poupança
TOMADORESTOMADORES
Mercado MonetárioMercado Monetário Mercado de Capitais Mercado de Capitais
Mercado de CréditoMercado de Crédito Mercado de Câmbio Mercado de Câmbio
MMEERRCCAADDOO
Mercado Financeiro
Mercado Financeiro Brasileiro
INVESTIDORESINVESTIDORES PoupadoresPoupadores
EMPREENDEDORESEMPREENDEDORES
TomadoresTomadores
Mercado Financeiro Brasileiro
Mercado MonetárioMercado MonetárioOperações de curto prazo onde são negociados títulos Operações de curto prazo onde são negociados títulos
públicos (LTN) e privados (CDI, CDB)públicos (LTN) e privados (CDI, CDB)
Mercado de CréditoMercado de CréditoOnde são feitos os investimentos e financiamentos Onde são feitos os investimentos e financiamentos
(empréstimos para capital de giro, conta garantida, etc)(empréstimos para capital de giro, conta garantida, etc)
Mercado de CapitaisMercado de CapitaisPara o financiamento das atividades produtivas e o Para o financiamento das atividades produtivas e o
capital de giro no médio e longo prazo (ações e capital de giro no médio e longo prazo (ações e debêntures)debêntures)
Mercado de CâmbioMercado de CâmbioOperações de conversão de moedas internacionaisOperações de conversão de moedas internacionais
Mercado Financeiro Brasileiro
Mercado de CâmbioMercado de Câmbio
Moedas InternacionaisMoedas InternacionaisDólar (Estados Unidos)Dólar (Estados Unidos)
Euro (Mercado Comum Europeu)Euro (Mercado Comum Europeu)Iene (Japão)Iene (Japão)
Libra Esterlina (Inglaterra)Libra Esterlina (Inglaterra)Franco Suíço (Suíça)Franco Suíço (Suíça)
Rublo (Rússia)Rublo (Rússia)Dólar (Canadá)Dólar (Canadá)
Dólar (Austrália)Dólar (Austrália)Uon (Coréia do Sul)Uon (Coréia do Sul)
Renmimbi/Yuan (China)Renmimbi/Yuan (China)
Peso (Argentina); Peso (Uruguai)Peso (Argentina); Peso (Uruguai)Guarani (Paraguai); Peso (Chile)Guarani (Paraguai); Peso (Chile)
Bolívar (Venezuela); Novo Peso (México)Bolívar (Venezuela); Novo Peso (México)
Principais PraçasPrincipais Praças
Nova York (EUA)Nova York (EUA)Londres (Inglaterra)Londres (Inglaterra)
Zurique (Suíça)Zurique (Suíça)Paris (França)Paris (França)Tóquio (Japão)Tóquio (Japão)
Hong Kong (Ásia)Hong Kong (Ásia)Tel Aviv (Israel)Tel Aviv (Israel)
Sydney (Austrália)Sydney (Austrália)Chicago (EUA)Chicago (EUA)
Mercado Financeiro Brasileiro
Mercado de CâmbioMercado de Câmbio
Países Membros do Euro:Países Membros do Euro:
Alemanha, Áustria, Bélgica, Alemanha, Áustria, Bélgica,
Espanha, Finlândia, França,Espanha, Finlândia, França,
Grécia, Holanda, Irlanda, Grécia, Holanda, Irlanda,
Itália, Luxemburgo, Mônaco, Itália, Luxemburgo, Mônaco,
Portugal, San Marino, VaticanoPortugal, San Marino, Vaticano
Mercado Financeiro Brasileiro
Mercado de CâmbioMercado de Câmbio
Outras moedas internacionais:Outras moedas internacionais:
Peso (Cuba); Peso (República Dominicana); Novo Sol (Peru)Peso (Cuba); Peso (República Dominicana); Novo Sol (Peru)
Coroa (Dinamarca); Coroa (Noruega); Coroa (Suécia); Coroa (Dinamarca); Coroa (Noruega); Coroa (Suécia); Lira (Malta); Lira (Lituânia)Lira (Malta); Lira (Lituânia); Zloty (Polônia)Zloty (Polônia)
Dólar (Cingapura); Dólar (Hong Kong)Dólar (Cingapura); Dólar (Hong Kong)
Dinar (Líbia); Libra (Egito); Marco (Moçambique)Dinar (Líbia); Libra (Egito); Marco (Moçambique)
Dólar (Nova Zelândia)Dólar (Nova Zelândia)
Mercado Financeiro Brasileiro
As cotações sofrem atualizações constantes.Deve-se anotar a data e o horá-rio da realização das cotações.
Cotação realizada em: 23/Janeiro/2013 01h18min
Aplicativo Taxas de Câmbio do Android 4.0.4
Painel Eletrônico de Câmbio no Free Shop do Terminal 4do Aeroporto de Heathrow (Londres/UK) - Julho/2006
COMPRA (REAIS)
A casa de câmbio entrega 1 Libra em troca de R$ 4,6205
VENDA (REAIS)
A casa de câmbio entrega R$3,7338 em troca de 1 Libra.
Mercado Financeiro Brasileiro
Mercado Financeiro Brasileiro
Mercado de CâmbioMercado de Câmbio
Regime de Taxas Fixas de Câmbio
O Banco Central fixa a taxa de câmbio;O Banco Central fixa a taxa de câmbio;
Maior controle dos custos das importações.Maior controle dos custos das importações.
Pode haver o sistema de Bandas Cambiais (limites superior e inferior definidos).Pode haver o sistema de Bandas Cambiais (limites superior e inferior definidos).
Regime de Taxas Flutuantes
O mercado (oferta e demanda de divisas) determina a taxa de câmbio;O mercado (oferta e demanda de divisas) determina a taxa de câmbio;
A taxa de câmbio fica dependente da volatilidade do mercado financeiro.A taxa de câmbio fica dependente da volatilidade do mercado financeiro.
Mercado Financeiro Brasileiro
Mercado de CapitaisMercado de Capitais
Conceito de Bolsa de Valores
São instituições civis sem fins lucrativos, sendo
seu patrimônio representado por títulos patrimoniais
que pertencem às sociedades corretoras membros.
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Mercado Financeiro Brasileiro
Mercado de CapitaisMercado de Capitais
Primórdios das Bolsas de Valores
11aa Bolsa do mundo Bolsa do mundo
“ “Bourse de ParisBourse de Paris” (1141)” (1141)
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Mercado Financeiro Brasileiro
Mercado de CapitaisMercado de Capitais
BM&F BOVESPA
1a Bolsa do Brasil: Bolsa Oficial de Títulos de São Paulo (1895)1a Bolsa do Brasil: Bolsa Oficial de Títulos de São Paulo (1895)
Mercado Financeiro Brasileiro
Mercado de CapitaisMercado de Capitais
BM&F BOVESPA
Supervisionada pela CVM (autoridade monetária)Supervisionada pela CVM (autoridade monetária)
- Tipos de Ações Nominativas: Ordinárias (ON) e Preferenciais - Tipos de Ações Nominativas: Ordinárias (ON) e Preferenciais (PN)(PN)
- Termos Técnicos: - Termos Técnicos:
Blue ChipsBlue Chips, Ganho de Capital, Dividendos, , Ganho de Capital, Dividendos, Cash Cows,Cash Cows, TimingTiming, ,
Day TradeDay Trade, Ibovespa, Custódia, Mercado Integral e Fracionário,, Ibovespa, Custódia, Mercado Integral e Fracionário,
Bonificação de ações, Recompra de ações.Bonificação de ações, Recompra de ações.
Mercado Financeiro Brasileiro
Mercado de CapitaisMercado de Capitais
Agrupamento de Ações
A empresa XYZ possui 90.000 ações ordinárias cotadas a $15 A empresa XYZ possui 90.000 ações ordinárias cotadas a $15 cada. A empresa resolve realizar um agrupamento três por quatro. cada. A empresa resolve realizar um agrupamento três por quatro. Qual será o novo preço da ação?Qual será o novo preço da ação?
Capital Social = 90.000 x 15 = $1.350.000Capital Social = 90.000 x 15 = $1.350.000
90.000 x ¾ = 67.500 ações90.000 x ¾ = 67.500 ações
Preço da Ação = $1.350.000 / 67.500 = Preço da Ação = $1.350.000 / 67.500 = $20$20
Mercado Financeiro Brasileiro
Mercado de CapitaisMercado de Capitais
Principais Bolsas de Valores
NYSE (USA);NYSE (USA); AMEX (USA); AMEX (USA); NASDAQ (USA)NASDAQ (USA)
NIKKEI (Japão)NIKKEI (Japão); ; SHANGHAI (China)SHANGHAI (China); ; SHENZHEN (China)SHENZHEN (China)
LSE (InglaterraLSE (Inglaterra); ); DAX (Alemanha);DAX (Alemanha); CAC (França);CAC (França); MIBTEL (Itália) MIBTEL (Itália)
BM&F BOVESPA (Brasil);BM&F BOVESPA (Brasil); MERVAL (Argentina);MERVAL (Argentina); BURCAP BURCAP (Argentina); GENERAL (Argentina); INMEX (México); IMC30 (Argentina); GENERAL (Argentina); INMEX (México); IMC30
(México); IPC (México); INPIVE (Venezuela); IPSA (Chile); (México); IPC (México); INPIVE (Venezuela); IPSA (Chile); ISBVL (Peru)ISBVL (Peru)
Mercado Financeiro Brasileiro
Bolsas de Valores Norte AmericanasBolsas de Valores Norte Americanas
NYSENew York Stock Exchange
NASDAQNorth American Securities Dealers Automated Quotation System
Mercado Financeiro Brasileiro
Bolsas de Valores EuropéiasBolsas de Valores Européias
LSE London Stock Exchange DAX Deutscher Aktienindex
Cotation Assistée en Continu CAC
Mercado Financeiro Brasileiro
Bolsas de Valores AsiáticasBolsas de Valores Asiáticas
NIKKEI Tokyo Stock Exchange
Shenzhen Stock ExchangeChina
Shanghai Stock Exchange China
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
O Impacto da Inflação nas
Finanças
O Impacto da Inflação nas Finanças
J F M A M J J A S O N DJ F M A M J J A S O N D
DINHEIRO são os valores dos pagamentos ou recebimentos em uma transação
TEMPO prazo compreendido entre a data da operação e a época em que o pagamento ou o recebimento irá ocorrer.
INFLAÇÃOINFLAÇÃO
É o processo de perda do valor aquisitivo da moeda, É o processo de perda do valor aquisitivo da moeda, caracterizado por um aumento generalizado de preços.caracterizado por um aumento generalizado de preços.
O fenômeno oposto recebe o nome de DEFLAÇÃOO fenômeno oposto recebe o nome de DEFLAÇÃO
Consequências da InflaçãoConsequências da Inflação
Alteração da relação Alteração da relação salário, consumo, salário, consumo,
poupançapoupança
Má distribuição Má distribuição de rendade renda
O Impacto da Inflação nas Finanças
INFLAÇÃOINFLAÇÃO
Taxas de inflação (exemplos):
1,2% ao mês4,5% ao ano7,4% ao ano85,6% ao ano
É a perda do valor aquisitivo da moeda ao longo do tempoDINHEIRO x TEMPO
O Impacto da Inflação nas Finanças
““A inflação atingiu níveis A inflação atingiu níveis estratosféricos. Entre 1913 e 1917 estratosféricos. Entre 1913 e 1917 o preço da farinha triplicou, o do o preço da farinha triplicou, o do sal quintuplicou e o da manteiga sal quintuplicou e o da manteiga aumentou mais de oito vezes.” aumentou mais de oito vezes.”
(BLAINEY, 2008, p.67)(BLAINEY, 2008, p.67)
BLAINEY, Geoffrey. BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Uma Breve História do Século XXSéculo XX. 1.ed. São Paulo: Fundamento, 2008.. 1.ed. São Paulo: Fundamento, 2008.
Inflação Galopante na Rússia 1913-1917Inflação Galopante na Rússia 1913-1917
O Impacto da Inflação nas Finanças
Hiperinflação na Alemanha 1922-1923Hiperinflação na Alemanha 1922-1923
Entre agosto de 1922 e novembro de Entre agosto de 1922 e novembro de 1923 a taxa de inflação alcançou 1 1923 a taxa de inflação alcançou 1 trilhão por cento.trilhão por cento.
“ “The most important thing to remember is that The most important thing to remember is that inflation is not an act of God, that inflation is not inflation is not an act of God, that inflation is not a catastrophe of the elements or a disease that a catastrophe of the elements or a disease that comes like the plague. Inflation is a policy.” comes like the plague. Inflation is a policy.”
((Ludwig von MisesLudwig von Mises, Economic Policy, p. 72), Economic Policy, p. 72)
O Impacto da Inflação nas Finanças
Hiperinflação na Alemanha (década de 1920)Hiperinflação na Alemanha (década de 1920)Um pão custava 1 bilhão de Marcos.Um pão custava 1 bilhão de Marcos.
Hiperinflação na Alemanha 1922-1923Hiperinflação na Alemanha 1922-1923
O Impacto da Inflação nas Finanças
A crise econômica simplesmente exterminou a classe média alemãA crise econômica simplesmente exterminou a classe média alemãe levou um número cada vez maior de alemães e levou um número cada vez maior de alemães
às fileiras dos partidos políticos radicais.às fileiras dos partidos políticos radicais.
ANTES DA 1ª GUERRA MUNDIAL (1914) ANTES DA 1ª GUERRA MUNDIAL (1914) 4,2 Marcos = 1 Dólar Americano4,2 Marcos = 1 Dólar Americano
APÓS A 1ª GUERRA MUNDIAL (1923)APÓS A 1ª GUERRA MUNDIAL (1923)4,2 Trilhões de Marcos = 1 Dólar Americano4,2 Trilhões de Marcos = 1 Dólar Americano
Hiperinflação na Alemanha 1922-1923Hiperinflação na Alemanha 1922-1923
O Impacto da Inflação nas Finanças
“ “O tesouro comprava O tesouro comprava folhas de cobre por 500 a 660 réis folhas de cobre por 500 a 660 réis a libra (pouco menos de meio a libra (pouco menos de meio quilo) e cunhava moedas com quilo) e cunhava moedas com valor de face de 1280 réis, mais valor de face de 1280 réis, mais do que o dobro do custo original do que o dobro do custo original da mátéria-prima.” da mátéria-prima.”
(GOMES, 2010, p.58)(GOMES, 2010, p.58)
Início da Inflação no Brasil - 1814Início da Inflação no Brasil - 1814
O Impacto da Inflação nas Finanças
“ “Era dinheiro podre, sem lastro, mas ajudava o Era dinheiro podre, sem lastro, mas ajudava o governo a pagar suas despesas. governo a pagar suas despesas. D. Pedro I havia aprendido a D. Pedro I havia aprendido a esperteza com o pai D. João, que também recorrerá à esperteza com o pai D. João, que também recorrerá à fabricação de dinheiro em 1814 fabricação de dinheiro em 1814 …” …”
“… “… D. João mandou derreter todas as moedas D. João mandou derreter todas as moedas estocadas no Rio de Janeiro e cunhá-las novamente com estocadas no Rio de Janeiro e cunhá-las novamente com valor de face de 960 réis. Ou seja, de um dia para o outro a valor de face de 960 réis. Ou seja, de um dia para o outro a mesma moeda passou a valer mais 28%.”mesma moeda passou a valer mais 28%.”
(GOMES, 2010, p.59)(GOMES, 2010, p.59)
Início da Inflação no Brasil - 1814Início da Inflação no Brasil - 1814
O Impacto da Inflação nas Finanças
“ “Com esse dinheiro milagrosamente valorizado, D. Com esse dinheiro milagrosamente valorizado, D. João pagou suas despesas, mas o truque foi logo percebido João pagou suas despesas, mas o truque foi logo percebido pelo mercado de câmbio, que rapidamente reajustou o valor pelo mercado de câmbio, que rapidamente reajustou o valor da moeda para refletir a desvalorização. A libra esterlina da moeda para refletir a desvalorização. A libra esterlina que era trocada por 4000 réis passou a ser cotada em 5000 que era trocada por 4000 réis passou a ser cotada em 5000 réis. Os preços dos produtos em geral subiram na mesma réis. Os preços dos produtos em geral subiram na mesma proporção.”proporção.”
(GOMES, 2010, p.59)(GOMES, 2010, p.59)
Início da Inflação no Brasil - 1814Início da Inflação no Brasil - 1814
GOMES, Laurentino. GOMES, Laurentino. 18221822. 1.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.. 1.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
O Impacto da Inflação nas Finanças
LUCROLUCROLUCROLUCRO
Impacto da Inflação nas EmpresasImpacto da Inflação nas Empresas
Acompanhamento das Acompanhamento das variações dos custos e dos variações dos custos e dos
preços de vendapreços de venda
Acompanhamento das Acompanhamento das variações dos custos e dos variações dos custos e dos
preços de vendapreços de venda
Tempo
Montante
Principal
O Impacto da Inflação nas Finanças
JUROSJUROS
Estimula as pessoas a fazer poupança e controlar o consumo.Estimula as pessoas a fazer poupança e controlar o consumo.
É a remuneração do capital de terceiros.É a remuneração do capital de terceiros.
A taxa de juros é determinada pela lei da oferta e procura de recursos A taxa de juros é determinada pela lei da oferta e procura de recursos financeiros. financeiros.
As taxas de juros são expressas em unidades de tempo: As taxas de juros são expressas em unidades de tempo:
ao dia (a.d.)ao dia (a.d.) 0,32% ao dia0,32% ao diaao mês (a.m.)ao mês (a.m.) 10% ao mês10% ao mêsao trimestre (a.t.)ao trimestre (a.t.) 33,1% ao trimestre33,1% ao trimestreao semestre (a.s.)ao semestre (a.s.) 77,16% ao semestre77,16% ao semestre
ao ano (a.a.)ao ano (a.a.) 213,84% ao ano213,84% ao ano
O Impacto da Inflação nas Finanças
JUROSJUROS
Retorno do capital duvidoso Retorno do capital duvidoso Juros Altos Juros Altos
Taxas Pré-fixadas x Taxas Pós-fixadasTaxas Pré-fixadas x Taxas Pós-fixadas
Taxa de juros pré-fixadaTaxa de juros pré-fixada: quando é determinada no contrato: quando é determinada no contrato (3% ao mês durante 90 dias)(3% ao mês durante 90 dias)
Taxa de juros pós-fixadaTaxa de juros pós-fixada: quando o valor efetivo do juro é : quando o valor efetivo do juro é calculado somente após o reajuste da base de cálculo. calculado somente após o reajuste da base de cálculo.
(IGPM + 10% ao ano por 180 dias)(IGPM + 10% ao ano por 180 dias)
Spread:Spread: É a taxa de intermediação cobrada pelo intermediário financeiro É a taxa de intermediação cobrada pelo intermediário financeiro
O Impacto da Inflação nas Finanças
JUROSJUROS
Estrutura da Taxa de JurosEstrutura da Taxa de Juros
Taxa de RiscoTaxa de Risco
Taxa Livre de RiscoTaxa Livre de Risco
InflaçãoInflação
Taxa Taxa de Juro de Juro
RealReal Taxa Taxa Bruta Bruta
de Jurode Juro
O Impacto da Inflação nas Finanças
Fórmula empregada para descontar a inflação de uma taxa de jurosFórmula empregada para descontar a inflação de uma taxa de juros
1 + i real = (1 + i efet ) / (1 + i infl )
i i realreal = Taxa de Juros Real no Período = Taxa de Juros Real no Período
i i efet efet = Taxa de Juros Efetiva no Período= Taxa de Juros Efetiva no Período
i i inflinfl = Taxa de Juros da Inflação no Período = Taxa de Juros da Inflação no Período
Taxa de Juros RealTaxa de Juros Real
O Impacto da Inflação nas Finanças
EXEMPLO: EXEMPLO: Um capital foi aplicado, por um ano, a uma taxa de juros Um capital foi aplicado, por um ano, a uma taxa de juros igual a 22% ao ano. No mesmo período, a taxa de inflação foi de 12% igual a 22% ao ano. No mesmo período, a taxa de inflação foi de 12% a.a. Qual é a taxa real de juros?a.a. Qual é a taxa real de juros?
1 + i 1 + i realreal = (1 + i = (1 + i efetefet ) / (1 + i ) / (1 + i inflinfl ) )
1 + i 1 + i realreal = ( 1 + 0,22 ) / ( 1 + 0,12 ) = ( 1 + 0,22 ) / ( 1 + 0,12 )
i i realreal = ( 1,22 / 1,12 ) – 1 = ( 1,22 / 1,12 ) – 1
i i realreal = 0,0893 = 8,93% a.a. = 0,0893 = 8,93% a.a.
Taxa de Juros RealTaxa de Juros Real
O Impacto da Inflação nas Finanças
Teoria das ExpectativasTeoria das Expectativas: “É a teoria expressa : “É a teoria expressa pela forma da curva da taxa de juros, que pela forma da curva da taxa de juros, que reflete a posição dos investidores com relação reflete a posição dos investidores com relação aos níveis futuros dessas taxas de inflação e aos níveis futuros dessas taxas de inflação e das taxas de juros”das taxas de juros”
YTM:YTM: (Yield to Maturity) (Yield to Maturity) é a taxa de mercado é a taxa de mercado de uma determinada obrigação.de uma determinada obrigação.
Teoria das Expectativas e YTMTeoria das Expectativas e YTM
O Impacto da Inflação nas Finanças
Taxa de Desvalorização da Moeda
Fórmula empregada para se descobrir a desvalorização da moedaFórmula empregada para se descobrir a desvalorização da moeda
TDM = i TDM = i inflinfl / ( 1 + i / ( 1 + i inflinfl ) )
TDMTDM = Taxa de Desvalorização da Moeda no Período= Taxa de Desvalorização da Moeda no Período
i i inflinfl = Taxa de Inflação no Período = Taxa de Inflação no Período
O Impacto da Inflação nas Finanças
Taxa de Desvalorização da Moeda
Exemplo 1: Exemplo 1: Se tivermos uma taxa de inflação de 100% em um ano, Se tivermos uma taxa de inflação de 100% em um ano, quanto a moeda terá se desvalorizado neste mesmo ano?quanto a moeda terá se desvalorizado neste mesmo ano?
TDM = i infl / ( 1 + i infl )
TDMTDM = 1,00 / ( 1 + 1,00)= 1,00 / ( 1 + 1,00)
TDM = 0,50 TDM = 0,50
Logo, a moeda terá se desvalorizado em 50%Logo, a moeda terá se desvalorizado em 50%
O Impacto da Inflação nas Finanças
Taxa de Desvalorização da Moeda
Exemplo 2: Exemplo 2: Se tivermos uma taxa de inflação de 80% em um ano, Se tivermos uma taxa de inflação de 80% em um ano, quanto a moeda terá se desvalorizado neste mesmo ano?quanto a moeda terá se desvalorizado neste mesmo ano?
TDM = i infl / ( 1 + i infl )
TDMTDM = 0,80 / ( 1 + 0,80)= 0,80 / ( 1 + 0,80)
TDM = 0,444444 TDM = 0,444444
Logo, a moeda terá se desvalorizado em 44,4444%Logo, a moeda terá se desvalorizado em 44,4444%
O Impacto da Inflação nas Finanças
Número-ÍndiceNúmero-Índice
É empregado para acumular taxas de juros periódicasÉ empregado para acumular taxas de juros periódicas
MêsMês Inflação Inflação Índice (I Índice (Inn))
JanJan 5,0% 5,0% 1,05001,0500FevFev 4,0% 4,0% 1,09201,0920MarMar 3,8% 3,8% 1,13341,1334AbrAbr 2,0% 2,0% 1,15621,1562MaiMai -1,5% -1,5% 1,13891,1389JunJun 1,0% 1,0% 1,15031,1503JulJul 0% 0% 1,15031,1503AgoAgo 1,8% 1,8% 1,17101,1710SetSet 2,0% 2,0% 1,19441,1944OutOut 1,9% 1,9% 1,21711,2171NovNov 2,0% 2,0% 1,24141,2414
O Impacto da Inflação nas Finanças
Encontrando o Número-ÍndiceEncontrando o Número-Índice
Cálculo do Número-ÍndiceCálculo do Número-Índice
IInn = ( 1 + Delta = ( 1 + Delta ) . I) . In-1n-1
Onde: Onde: IInn = Numero índice a ser calculdado = Numero índice a ser calculdado
Delta = Variação IDelta = Variação In-1n-1 = Número índice do período anterior = Número índice do período anterior
Exemplo:Exemplo: Encontrar o número índice do mês de agosto na tabela anterior Encontrar o número índice do mês de agosto na tabela anterior
IIAgoAgo = ( 1 + 0,018 ) x 1,1503 = = ( 1 + 0,018 ) x 1,1503 = 1,17101,1710
O Impacto da Inflação nas Finanças
A Utilização do Número-ÍndiceA Utilização do Número-Índice
Reajuste de valor-baseReajuste de valor-base
VR = VB . ( IVR = VB . ( Irr / I / Ib b ))
Onde: Onde: VR = Valor ReajustadoVR = Valor Reajustado I Irr = Numero índice no reajuste = Numero índice no reajuste
VB = Valor BaseVB = Valor Base I Ibb = Número índice na base = Número índice na base
Exemplo:Exemplo: Reajustar o valor-base de $ 100.000,00 do mês de fevereiro Reajustar o valor-base de $ 100.000,00 do mês de fevereiro até o mês de outubro do ano corrente. até o mês de outubro do ano corrente.
VR = 100.000 x ( 1,2171 / 1,0920 ) = VR = 100.000 x ( 1,2171 / 1,0920 ) = $ 111.456,00$ 111.456,00
O Impacto da Inflação nas Finanças
Índices de Inflação da FGVÍndices de Inflação da FGV
IGP-DI IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna)(Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna)
Ponderação de 3 outros índices: Ponderação de 3 outros índices:
60% Índice de Preços por Atacado (IPA), 60% Índice de Preços por Atacado (IPA), 30% Índice de Preços ao Consumidor de SP e RJ (IPC) e 30% Índice de Preços ao Consumidor de SP e RJ (IPC) e 10% do Índice Nacional de Custo de Construção (INCC). 10% do Índice Nacional de Custo de Construção (INCC).
Apurado pela FGV do 1Apurado pela FGV do 1oo ao último dia do mês ao último dia do mês foi até 1985 o índice de Inflação Oficial.foi até 1985 o índice de Inflação Oficial.
IGP-M IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado)(Índice Geral de Preços do Mercado)
Tem a mesma composição do IGP-DI, mas o período de coleta de Tem a mesma composição do IGP-DI, mas o período de coleta de dados vai do dia 21 de um mês ao dia 20 do mês seguinte.dados vai do dia 21 de um mês ao dia 20 do mês seguinte.
O Impacto da Inflação nas Finanças
Índices de Inflação do IBGEÍndices de Inflação do IBGE
INPC - IBGE INPC - IBGE (Índice Nacional de Preços ao Consumidor)(Índice Nacional de Preços ao Consumidor)
Calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, reflete a variação da cesta básica de famílias de 1 a 8 Estatística, reflete a variação da cesta básica de famílias de 1 a 8 salários mínimos nas principais regiões metropolitanas.salários mínimos nas principais regiões metropolitanas.
IPCA - IBGE IPCA - IBGE (Índice de Preço ao Consumidor Amplo)(Índice de Preço ao Consumidor Amplo)
Calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, reflete a variação de preços para famílias de 1 a 40 Estatística, reflete a variação de preços para famílias de 1 a 40 salários mínimos nas principais regiões metropolitanas.salários mínimos nas principais regiões metropolitanas.
Periodicidade: Mensal
Abrangência geográfica: Nove regiões metropolitanas (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre) e os municípios de Brasília e de Goiânia.
O Impacto da Inflação nas Finanças
Índices de Inflação - FIPE e DIEESEÍndices de Inflação - FIPE e DIEESE
IPC - FIPE IPC - FIPE (Índice de Preço ao Consumidor)(Índice de Preço ao Consumidor)
Calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP, Calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP, mede o custo de vida da família paulistana de 1 a 20 salários mede o custo de vida da família paulistana de 1 a 20 salários mínimos.mínimos.
ICV - DIEESE ICV - DIEESE (Índice do Custo de Vida)(Índice do Custo de Vida)
Calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, mede o custo de vida da família paulistana com Socioeconômicos, mede o custo de vida da família paulistana com rendimento de 1 a 30 salários mínimos.rendimento de 1 a 30 salários mínimos.
O Impacto da Inflação nas Finanças
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
Demonstrações Contábeis
Demonstrações Contábeis
Relatórios Contábeis (Informes Contábeis)Relatórios Contábeis (Informes Contábeis)
É a exposição resumida e ordenada de dados colhidos pela contabilidade.
Os relatórios contábeis mais importantes são as Demonstrações Contábeis (Demonstrações Financeiras)
A Lei das S.A. determina a elaboração a cada 12 meses:
- Balanço Patrimonial;- Demonstração do Resultado do Exercício;- Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados;- Demonstração de Fluxo de Caixa.
Demonstrações Contábeis
Balanço PatrimonialBalanço Patrimonial
Reflete a posição financeira em determinado momento
AP
PL
Bens e Direitos (A) Obrigações com Terceiros (P)
Recursos dos Proprietários (PL)
Demonstrações Contábeis
Balanço PatrimonialBalanço Patrimonial (Detalhamento) (Detalhamento)
As contas são agrupadas de acordo com a sua liquidez
AC
ANC
PC PNC
PL
Grau de Liquidez Ativo Passivo e PL decrescente Rápida Circulante Circulante
Lenta Não Circulante Não Circulante
Não há Não Circulante Patrimônio Líquido
Balanço Patrimonial Balanço Patrimonial (Grupo de Contas)(Grupo de Contas)
• Ativo Circulante Financeiro– Caixa e Bancos– Aplicações Financeiras
• Ativo Circulante Operacional– Duplicatas a Receber– Estoques– Adiantamentos e Despesas do Exercício
Seguinte
• Ativo Não Circulante
- Ativo Realizável a longo Prazo - Investimentos
- Imobilizado - Intangível
• Passivo Circulante Financeiro– Empréstimos Bancários– Financiamentos– Duplicatas Descontadas– Dividendos
• Passivo Circulante Operacional– Fornecedores– Salários e Encargos– Impostos e Taxas– Adiantamentos de Clientes
• Passivo Não Circulante
• Patrimônio Líquido
Demonstrações Contábeis
Análise Horizontal do Balanço PatrimonialAnálise Horizontal do Balanço Patrimonial
- É um dos indicadores da análise financeira.
- Calcula-se o percentual de cada conta em relação ao demonstrativo do período (ano) anterior.
- É um dos indicadores da análise financeira.
- Calcula-se o percentual de cada conta em relação a uma determinada conta do mesmo período (ano) do balanço.
Demonstrações Contábeis
Análise Vertical do Balanço PatrimonialAnálise Vertical do Balanço Patrimonial
Demonstração do Resultado do ExercícioDemonstração do Resultado do Exercício
RECEITA BRUTA(-) deduções
RECEITA LÍQUIDA(-) custo das vendas ou dos serviços
LUCRO BRUTO (-) despesas operacionais
LUCRO OPERACIONAL(-) despesas não operacionais
LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA - LAIR(-) provisão para o imposto de renda
LUCRO DEPOIS DO IMPOSTO DE RENDA(-) participações, contribuições, doações
LUCRO LÍQUIDOLUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
Demonstrações Contábeis
Demonstrações Contábeis
Análise das Demonstrações ContábeisAnálise das Demonstrações Contábeis
Ênfase no Balanço Patrimonial (BP) e na Demonstração de Resultados do Exercício (DRE)
BP Situação Financeira
BP + DRE Situação Econômica
Índice de Liquidez Índice de EndividamentoÍndice de Atividade Índice de Rentabilidade
Outros índices Relevantes
Índices de LiquidezÍndices de Liquidez
LIQUIDEZ IMEDIATA (Disponível / PC)
Mostra quantos R$ a empresa tem no disponível (caixa, bancos e aplicações financeiras disponíveis), para pagar as dividas vencíveis em um ano.
Revela a capacidade de pagamento no curtíssimo prazo (imediata).
LIQUIDEZ CORRENTE (AC / PC)Mostra quantos R$ a empresa tem no ativo circulante, para
pagar cada real de divida vencível de um ano.Revela a capacidade de pagamento a curto prazo.
Demonstrações Contábeis
Índices de LiquidezÍndices de Liquidez
LIQUIDEZ SECA (AC - Estoques - Desp Antec) / PC
Mostra quanto tem no ativo circulante (não considerados os estoques e as despesas antecipadas) para pagar cada real de divida vencível dentro de um ano.
Revela a capacidade de pagamento caso ocorra uma paralisação nas vendas. Não aplicável com just-in-time.
LIQUIDEZ GERAL (AC + ARLP) / (PC + PELP) Mostra quantos Reais a empresa tem de valores disponíveis e
realizáveis (em qualquer prazo) para pagar cada real do total de suas dívidas (a curto e a longo prazo).
Revela a capacidade de pagamento geral.
Demonstrações Contábeis
Índices de EndividamentoÍndices de Endividamento
PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS (PC +
PELP) / PLIndica o quanto há de capital de terceiros em relação ao
patrimônio líquido, retratando a dependência da empresa em relação aos recursos externos.
IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (AP / PL)
Indica quanto do patrimônio líquido da empresa está aplicado no ativo permanente.
Demonstrações Contábeis
Índices de EndividamentoÍndices de Endividamento
COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO PC/ (PC+PELP)Indica a proporção das obrigações de curto prazo em relação
ao total das obrigações (curto prazo somado ao longo prazo).
PASSIVO ONEROSO SOBRE O ATIVO (PCf + PELPf)
/ AIndica a parcela do ativo que está sendo financiada por
empréstimos (curto e longo prazo) com encargos financeiros.
Demonstrações Contábeis
Índices de Rentabilidade/LucratividadeÍndices de Rentabilidade/Lucratividade
RETORNO SOBRE O ATIVO (LL / A)Return on Investiment (ROI) Indica a rentabilidade que a empresa propicia com a
utilização dos investimentos totais (total do ativo).
RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO (LL / PL)Return on Equity (ROE) Indica quanto de prêmio os acionistas ou proprietários da
empresa estão obtendo em relação aos seus investimentos no empreendimento.
Demonstrações Contábeis
Como Prever Falências? Como Prever Falências? (Insolvência)(Insolvência)
X1 = ( Lucro Líquido / PL ) x 0,05X2 = Liquidez Geral x 1,65X3 = Liquidez Seca x 3,55X4 = Liquidez Corrente x 1,06X5 = ( P / PL ) x 0,33
Fator de Insolvência = X1 + X2 + X3 - X4 - X5
Demonstrações Contábeis
Stephen C. KanitzFEA / USP
Aplicável à indústria e ao comércio.
Não aplicável em bancos e construtoras
- 7 - 3 0 + 7
Insolvência SolvênciaIndefinida
Como Prever Falências? Como Prever Falências? (Insolvência)(Insolvência)
Fator de Insolvência = X1 + X2 + X3 - X4 - X5
Demonstrações Contábeis
- 7 - 3 0 + 7
Insolvência SolvênciaIndefinida
Empresas que estão mal
-7 a -1
Empresas que estão bem
+3,5 a + 7
Média brasileira = 3,590% das empresas estão abaixo de 6 80% das empresas estão abaixo de 5
60% das empresas estão abaixo de 4 2,5% das empresas estão abaixo de zero
Termomêtro de Termomêtro de InsolvênciaInsolvência
Demonstrações Contábeis
Análise de TendênciaAnálise de Tendência
Demonstrações Contábeis
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
O Capital de Giro
O Capital de Giro
CAPITAL DE GIROCAPITAL DE GIRO
Também chamado de CAPITAL CIRCULANTE
Corresponde aos recursos aplicados em ativos circulantes, que transformam-se constantemente dentro do ciclo operacional.
Conceito de Capital de Giro
São os ativos que representam a parcela do investimento que circula durante a condução dos negócios empresariais.
O Capital de Giro
Capital de Giro LíquidoCapital de Giro Líquido
É a diferença entre o ativo corrente (ativo circulante) e o passivo corrente (passivo circulante).
CGL = AC - PC
É também chamado de Capital Circulante Líquido
AC > PC AC > PC CGL PositivoCGL Positivo
AC < PC AC < PC CGL NegativoCGL Negativo
AC = PC AC = PC CGL NuloCGL Nulo
O Capital de Giro
Capital de Giro LíquidoCapital de Giro Líquido
PassivoCirculante
AtivoCirculante
PassivoNãoCirculante
AtivoNãoCirculante
PassivoCirculante
AtivoCirculante
PassivoNãoCirculante
AtivoNãoCirculante
PassivoCirculante
AtivoCirculante
PassivoNãoCirculante
AtivoNãoCirculante
CGL Positivo CGL Negativo CGL Nulo
O Capital de Giro
Capital de Giro LíquidoCapital de Giro Líquido
O CGL constitui uma medida estática da folga financeira que a empresa tem para liquidar seus compromissos de curto prazo.
CGL Insolvência
Cuidados na análise estática:
Se os estoques forem de realização difícil ou demorada a folga financeira é ilusória. Exemplo: período de retração nas vendas de automóveis.
Um supermercado gira rápido os estoques, mas terá que pagar futuramente as exigibilidades. Enquanto isso são feitas aplicações no mercado financeiro, tornando o CGL negativo.
O Capital de Giro
CGL X RentabilidadeCGL X Rentabilidade
O CGL elevado pode prejudicar a rentabilidade da empresa, pois:
- O excesso de AC pode indicar ineficiência no uso de recursos financeiros;
- Há o risco da inflação (exceto em estoques);
- Os recursos de terceiros a longo prazo tem custo elevado (inflação, variação cambial, juros e serviços bancários, IOF, etc.)
O Capital de Giro
Redução do CGLRedução do CGL
Benefícios produzidos por reduções no CGL:
- Libera capital investido, reduzindo o custo de oportunidade;
- Eficiência operacional;
- Repasse dos benefícios aos preços de venda (ganho em volume);
- Limites na redução do CGL.
O Capital de Giro
Alterações no CGLAlterações no CGL
TRANSAÇÕES QUE ELEVAM O CGL:
- Novas dívidas (empréstimos e financiamentos);
- Aumento de Capital Próprio por integralização de novas ações;
- Geração de lucro líquido;
- Reduções de ativos não circulantes.
TRANSAÇÕES QUE REDUZEM O CGL:
- Reduções de dívidas não circulantes;
- Pagamentos de dividendos;
- Apuração de prejuízos líquidos;
- Elevações de ativos não circulantes.
O Capital de Giro
Evolução do Capital de GiroEvolução do Capital de Giro
A Evolução do Capital de Giro pode ser feita através da
Análise Vertical do Balanço Patrimonial
O Ativo Circulante é a base 100
em cada posição da análise vertical
O Capital de Giro
Dez/01 Dez/02 Dez/03 Dez/01 Dez/02 Dez03
Caixa e Bancos 200 250 380 3,3 2,8 3,1
Duplicatas a receber 3120 4200 5850 52,0 46,7 47,7
Provisão Dev. Duvidosos (93) (126) (175) (1,5) (1,4) (1,4)
Estoques 2400 3600 5200 40,0 40,0 42,5
Diversos 373 1076 995 6,2 11,9 8,1
ATIVO CIRCULANTE 6000 9000 12250 100,0 100,0 100,0
Fornecedores 1580 2400 3540 26,3 26,7 28,9
Empréstimos Bancários 2300 2300 5100 38,3 25,6 41,6
Diversos 1120 1850 1910 18,7 20,5 15,6
PASSIVO CIRCULANTE 5000 6550 10550 83,3 72,8 86,1
CGL 1000 2450 1700 16,7 27,2 13,9
ATIVO CIRCULANTE 6000 9000 12250 100,0 100,0 100,0
O Capital de Giro
AC Estoques Duplicatas a receber
PC Fornecedores Empréstimos bancários
PC CGL
Análise da Evolução do Capital de GiroAnálise da Evolução do Capital de Giro
O Capital de Giro
Financiamento do Ativo CirculanteFinanciamento do Ativo Circulante
As vendas não são uniformes durante todo o ano
SAZONALIDADE
A sazonalidade pode provocar expansão ou contração no AC
Elevação dos estoques de produtos agrícolas na safraEstoques de sorvete durante o inverno
Estoques de brinquedos para as vendas de natal
Portanto trabalha-se com projeções das necessidades de recursos
O Capital de Giro
Financiamento do Ativo CirculanteFinanciamento do Ativo Circulante
Alternativas de Financiamento:
Agressiva Mínimo de CGL, Eleva a rentabilidade, Prejudica a liquidez
Conservadora Máximo de CGL, Ruim p/ a rentabilidade, Eleva a liquidez
Intermediária representa um meio termo entre as opções anteriores
Em um processo inflacionário há a necessidade de se elevar o CGL para a manutenção do mesmo nível de produção e vendas.
As empresas não conseguem repassar integralmente os índices de inflação aos seus preços de venda, pois perderiam clientes.
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
A Administração do Capital de
Giro
Administração do Capital de Giro
Circulante x Não CirculanteCirculante x Não Circulante
PassivoCirculante
AtivoCirculante
PassivoNãoCirculante
AtivoNãoCirculante
Caixa
Fornecedores
Mercadorias
Clientes
Bens Estoques, AC Caixa
Direitos Duplicatas a receber, Bancos
Fornecedores, Salários, Aluguéis, Contas a pagar,
PC Obrigações Impostos a recolher, Financiamentos, Juros a pagar
Administração do Capital de Giro
Análise Dinâmica do Capital de GiroAnálise Dinâmica do Capital de Giro
CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO (AC - PC)
Representa o volume de recursos de longo prazo (próprios ou de terceiros) investidos no giro.
NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO (ACo - PCo)
Revela o montante de capital permanente que uma empresa necessita para financiar seu capital de giro. Esse volume é determinado pelo nível de atividade da empresa (produção e vendas) e prazos operacionais.
Administração do Capital de Giro
Análise Dinâmica do Capital de GiroAnálise Dinâmica do Capital de Giro
SALDO DE TESOURARIA (CGL - NCG) ou (ACf - PCf)
É uma medida de margem de segurança financeira de uma empresa, que indica sua capacidade interna de financiar um crescimento da atividade operacional. É uma reserva financeira.
NECESSIDADE TOTAL DE FINANCIAMENTO PERMANENTE
(NCG + ANC)É o crescimento mínimo de passivo não circulante que a
empresa deve manter visando lastrear seus investimentos em giro e fixo, e estabelecer seu equilíbrio financeiro.
Análise e Dimensionamento dosInvestimentos em Capital de Giro
Administração do Capital de Giro
Capital de Giro LíquidoCapital de Giro LíquidoCGL = AC – PCCGL = AC – PC
Necessidade de Capital de GiroNecessidade de Capital de GiroNCG = ACo – PCoNCG = ACo – PCo
Necessidade Total de Financiamento PermanenteNecessidade Total de Financiamento PermanenteNTFP = NCG + ANCNTFP = NCG + ANC
Saldo de TesourariaSaldo de TesourariaST = CGL – NCG ou ST = ACf – PCf ST = CGL – NCG ou ST = ACf – PCf
Cia AZ
Administração do Capital de Giro
CGL = AC – PC$90 - $60 = $30
NCG = ACo – PCo$60 - $40 = $20
NTFP = NCG + ANC$20 + 50 = $70
ST = CGL – NCG$30 - $20 = $10
ST = ACf - PCf$30 - $20 = $10
PC Financeiro$20AC Financeiro
$30
PC Operacional$40
AC Operacional$60
PassivoNão Circulante
AtivoNão Circulante $80
$50
Cia AZ – Capital de Giro Líquido (CGL)
$90
$60
CGL $90 - $60
$30
Administração do Capital de Giro
PC Financeiro$20
AC Financeiro$30
PC Operacional$40
AC Operacional$60
PassivoNão Circulante
AtivoNão Circulante $80
$50
Cia AZ – Necessidade de Capital de Giro (NCG)
$60
$40
NCG $60 - $40
$20
Administração do Capital de Giro
PC Financeiro$20AC Financeiro
$30
PC Operacional$40
AC Operacional$60
PassivoNão Circulante
AtivoNão Circulante $80
$50
Cia AZ – Necessidade Total de Financiamento Permanente (NTFP)
$60
$40
NTFP($60-$40)+$50
$70
$50
Administração do Capital de Giro
PC Financeiro$20AC Financeiro
$30
PC Operacional$40
AC Operacional$60
PassivoNão Circulante
AtivoNão Circulante $80
$50
Cia AZ – Saldo de Tesouraria (ST)
$60
$40
ST = [($60+$30)-($20+$40)] – [$60-$40] = $10
Administração do Capital de Giro
$30 $20PC Financeiro$20AC Financeiro
$30
PC Operacional$40
AC Operacional$60
PassivoNão Circulante
AtivoNão Circulante $80
$50
STCGL - NCG
$10
Cia AZ – Saldo de Tesouraria (ST)
$30 $20
ST$30-$20
$10
Administração do Capital de Giro
PC Financeiro$20AC Financeiro
$30
PC Operacional$40
AC Operacional$60
PassivoNão Circulante
AtivoNão Circulante $80
$50
Exemplo: Cia FPOLIS
Os principais indicadores são:
Desconsiderando as características sazonais e fixas do NIG tem-se uma inadequada estrutura financeira NTFP > PNC
Administração do Capital de Giro
NCG = $400 - $280 = $120 (ACo - PCo)
ST = $100 - $120 = $-20 (ACf - PCf)
NTFP = $120 + $500 = $620 (NCG + ANC)
Ativo Circulante Financeiro 100 Passivo Circulante Financeiro 120Ativo Circulante Operacional 400 Passivo Circulante Operacional 280Ativo Não Circulante 500 Passivo Não Circulante 600TOTAL DO ATIVO 1000 TOTAL DO PASSIVO 1000
IDEAL NTFP < PNC
Administração do Capital de Giro
EXERCÍCIO:
A Cia Centauro apresenta as seguintes contas (em milhares de Reais):
Duplicatas a receber 145; Caixa 30; Estoques 104; Despesas antecipadas 7; Aplicações financeiras 50; Adiantamentos a fornecedores 6; Provisão para devedores duvidosos 5; Fornecedores 90; Empréstimos bancários 60; Encargos sociais e fiscais 52; Adiantamentos a clientes 18.
Sabendo-se que o ARLP era de 123, o Imobilizado de 500, o PELP de 340 e o PL de 400, Calcule:
CGL = ?NCG = ?NTFP = ?ST = ?
Administração do Capital de GiroResolução:
Cia Centauro (em milhares de $)
ATIVO
Ativo Circulante Financeiro
Caixa ................................ 30
Aplic Financeiras ............ 50
Ativo Circulante Operacional
Duplic Receber ............. 145
Estoques ........................ 104
Desp Antecipadas .......... 7
Adiantam Fornecedor .. 6
Provisão Deved Duvid .. (5)
Ativo Não Circulante
Ativo Realizável LP ...... 123
Imobilizado ................... 500
TOTAL DO ATIVO .................... 960
PASSIVO
Passivo Circulante Financeiro
Empréstimo Bancários .. 60
Passivo Circulante Operacional
Fornecedores ................... 90
Encargos Sociais ............. 52
Adiantam Clientes ....... 18
Passivo Exigível a LP .................. 340
Patrimônio Líquido ..................... 400
TOTAL DO PASSIVO ............... 960
Administração do Capital de Giro
Resolução:
Cia Centauro (em milhares de $)
CGL = AC - PC
CGL = ($80 + $257) - ($60 + $160) = $117
NCG = ACo - PCo
NCG = $257 - $160 = $97
ST = CGL - NCG ou ST = ACf - PCf
ST = $117 - $97 = 20 ou ST = $80 - $60 = $20
NTFP = NCG + ANC
NTFP = $97 + $623 = $720NTFP $720 < PNC $740 (Ideal)
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
Administração de Disponibilidades
Administração de Disponibilidades
O que são disponibilidades?
Numerário mantido em caixa;Saldo bancário de livre movimentação;
Aplicações financeiras de liquidez imediata.
Disponibilidades Capacidade de solvência ruim
Disponibilidades Prejuízo na rentabilidade
Adm. de Disponibilidades: Busca o equilíbrio
Administração de Disponibilidades
Princípio da Administração Financeira
A maximização da rentabilidade deve ser alcançada através das atividades operacionais e não com aplicações financeiras de alto risco.
Aplicações Financeiras de Alto Risco
Atividade Operacionais
RENTABILIDADE
““Eficácia na administração dos recursos financeiros”Eficácia na administração dos recursos financeiros”
Administração de Disponibilidades
A administração eficiente do caixa (disponibilidades) contribui para a maximização do lucro das empresas.
TESOURARIATESOURARIA
Contas que exercem forte impacto no caixa:
Contas a receber; Coordenação das Estoques; atividades de compra, Contas a pagar. estocagem e vendas
Administração de Disponibilidades
Sempre deve existir um saldo de caixa adequado às atividades da organização.
Geralmente aplicações de liquidez imediata geram rendimentos menores do que aplicações de prazos mais longos.
Conflito: LIQUIDEZ x RENTABILIDADE
Incertezas nos Incertezas nos RecebimentosRecebimentos
Necessidade de Necessidade de Saldo em CaixaSaldo em Caixa
Administração de Disponibilidades
Por que manter o saldo de caixa?
MOTIVO TRANSAÇÃO: Pagamentos de transações geradas pelas atividades operacionais como matérias-primas, serviços profissionais e salários.
MOTIVO PRECAUÇÃO: Pagamentos de eventos não previstos
MOTIVO ESPECULAÇÃO: Com a finalidade de se aproveitar oportunidades lucrativas
Numerários em trânsito – FLOAT;
Reciprocidades em saldo médio exigidas pelos bancos.
Custo de Oportunidade
Administração de Disponibilidades
Opção AOpção A
Opção BOpção B
Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro
Administração de Disponibilidades
Mês 0Mês 0 Mês 1Mês 1 Mês 2Mês 2 Mês 3Mês 3 Mês 4Mês 4
Compra de Matéria-prima
Término de Fabricação e Pgto de outros Custos
Venda Pagamento da Matéria-prima
Recebimento da Venda
Fabricação Estocagem
PRE = PF + PEPAPRE = PF + PEPACE = PRECE = PRECO = PRE + PRV CO = do início do CE até o final do CFCO = PRE + PRV CO = do início do CE até o final do CFCF = do primeiro desembolso até o final do PRVCF = do primeiro desembolso até o final do PRV
CICLO ECONÔMICO (CE)CICLO ECONÔMICO (CE)
CICLO FINANCEIRO (CF)CICLO FINANCEIRO (CF)
CICLO OPERACIONAL (CO)CICLO OPERACIONAL (CO)
Administração de Disponibilidades
Financiamento do Giro das Operações
Fornecedores (prazo de pagamento da matéria-prima) e
Outras fontes de recursos (até o recebimento da venda)
Estratégias para Reduzir o Ciclo Financeiro (CF)
Retardar os pagamentos aos fornecedores (sem comprometer o crédito)
Acelerar o recebimento de duplicatas (sem constranger os clientes)
Elevar o giro dos estoques (sem riscos de paralisação por falta de estoques)
Administração de Disponibilidades
Desembolsos Operacionais (DO)São os pagamentos relacionados com as atividades operacionais
(fornecedores, salários, encargos sociais, impostos e contas a pagar)
Caixa Operacional (COp)É a média mensal de recursos que suporta o desembolso operacional
É a parcela do capital de giro necessária para suportar determinado nível de vendas.
Giro de Caixa (GC)Mostra quantas vezes o caixa operacional foi renovado no período.
Divisão do total anual de desembolsos operacionais pelo caixa operacional
Administração de Disponibilidades
Equações
cionalCaixaOpera
aissOperacionDesembolsoaGirodeCaix
CF
diasGC
360
COp
DOGC
ceiroCicloFinan
diasaGirodeCaix
360
Administração de Disponibilidades
Redução do Ciclo Financeiro
Situação Base Situação 1 Situação 2
Ciclo Financeiro 135dias 120dias 80dias
Giro de Caixa (360/CF) 2,667 3,000 4,500
Desembolsos Operacionais $21.451 $21.451 $21.451
Caixa Operacional (DO/GC) $8.043 $7.150 $4.767
C. de oportunidade (22,4%ano) $1.802 $1.602 $1.068
Redução do COp - $893 $3.276
Benefício anual (22,4%ano) - $200 $734
[(1,025)12 – 1] x (1 – 0,35) = 0,224 ou 22,4% a.a. (taxa de juros – IR)
Curso de Graduação em Administração
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Risco e Retorno
Conceituação de Risco
Risco e Retorno
RISCO: É a probabilidade de perda ou ganho em uma decisão de investimento. Pode ser denominado também como o grau de incerteza do retorno de um investimento.
Geralmente tem relação direta com o nível de renda do investimento: Quanto maior o risco, maior o potencial de renda do investimento.
0 0,5 1Incerteza
Exemplificação do Risco
Risco e Retorno
Em uma situação de risco, esperam-se vários resultados possíveis e com probabilidades determinadas de virem a acontecer.
Com probabilidade desconhecidas, em eventos dicotômicos (sucesso ou fracasso), tem-se um maior grau de incerteza (0,5 ou 50%).
Exemplos:
- Risco de queda na taxa de juros
- Risco de recusa do produto pelo consumidor
- Risco de investir numa aplicação financeira
Fontes deRisco
Risco e Retorno
- Risco do negócio (incapacidade de cobrir custos operacionais);
- Risco financeiro (incapacidade de cobrir obrigações financeiras);
- Risco da taxa de juros (quando ocorre elevação das taxas de juros);
- Risco de liquidez (dificuldade de liquidar um investimento);
- Risco de mercado (lei da oferta e da procura reduz o valor de um ativo);
- Risco de evento (fatores contingenciais, como a proibição de vendas);
- Risco da taxa cambial (grandes flutuações nas taxas de câmbio);
- Risco de poder de compra (alterações de preços pela inflação);
- Risco fiscal (alterações nas leis fiscais elevando a tributação).
Risco Diversificável
Risco e Retorno
É o risco específico de uma empresa ou setor que pode ser dirimido através da compra de ativos de empresas de outros setores econômicos.
Ocorre em situações extremas, como com possíveis alterações de políticas econômicas com forte influência governamental.
yInvestimentos em Carteira É uma forma de Diversificar o RiscoyInvestimentos em Carteira É uma forma de Diversificar o Risco
Conceituação de Retorno
Risco e Retorno
RETORNO: É o ganho ou perda total obtido sobre um investimento em dado período (Gitman, 2005). O resultado esperado deve ser igual ou superior ao retorno.
O retorno pode ser mensurado pelo EBITDA
Sigla inglesa EBITDA: Earning Before Interest Tax, Depreciation and Amortization
É um indicador financeiro que mostra se os ativos operacionais estão gerando caixa.
Formas de Retorno
Risco e Retorno
LUCRO CORRENTE: É o fluxo de caixa recebido sobre um investimento durante um dado período.
O ativo (matéria-prima) de uma empresa gera retorno (lucro).
GANHO DE CAPITAL: É uma mudança positiva no valor de um investimento num dado período.
Uma carteira de ações pode sofrer valorização.
AVALIAÇÃO DE RISCOS
Risco e Retorno
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE:
Estabelecem-se cenários otimistas (melhor), esperados (realista) e pessimistas (pior).
- O risco é mensurado pelo Intervalo.
Quanto maior o intervalo maior o risco.
Intervalo ou Amplitude (A) é uma medida estatística.A = Retorno Otimista - Retorno Pessimista
AVALIAÇÃO DE RISCOS
Risco e Retorno
ANÁLISE PELO DESVIO PADRÃO:
Mede a dispersão em torno de um valor esperado.
Quanto maior o desvio padrão maior o risco.
Na calculadora Financeira HP12c pode-se facilmente calcular o desvio padrão com o uso da função s
.ss
AVALIAÇÃO DE RISCOS
Risco e Retorno
ANÁLISE PELO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO:
É uma medida de dispersão relativa (%) que é útil na comparação do risco de ativos com diferentes retornos esperados.
Quanto maior o coeficiente de variação maior o risco.
Fórmula Algébrica do Coeficiente de Variação:
Coeficiente de Variação = 100 . Desvio Padrão Média
RISCO DE UMA CARTEIRA
Risco e Retorno
ANÁLISE PELO COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO:
É uma medida estatística da relação entre duas séries de números.
O Coeficiente de Correlação de Pearson varia de -1 a +1.
Pode estar Positivamente Correlacionado (próximo de +1) ou
Pode estar Negativamente Correlacionado (próximo de -1)
Risco e Retorno
r = n . r = n . (X.Y) - (X.Y) - X . X . Y Y
n . n . X X22 - ( - ( X) X)22 . n . . n . Y Y22 - ( - ( Y) Y)22
(X.Y) = Fazem-se os produtos X.Y p/ cada par e depois efetua-se a soma(X.Y) = Fazem-se os produtos X.Y p/ cada par e depois efetua-se a somaX = Somatório dos valores da variável XX = Somatório dos valores da variável XY = Somatório dos valores da variável YY = Somatório dos valores da variável YXX22 = Elevam-se ao quadrado cada valor de X e depois efetua-se a soma = Elevam-se ao quadrado cada valor de X e depois efetua-se a somaYY22 = Elevam-se ao quadrado cada valor de Y e depois efetua-se a soma = Elevam-se ao quadrado cada valor de Y e depois efetua-se a soma
COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO DE PEARSONCOEFICIENTE DE CORRELAÇÃO DE PEARSON
Risco e Retorno
COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO DE PEARSONCOEFICIENTE DE CORRELAÇÃO DE PEARSON
• O Valor de r O Valor de r (Correlação Linear de Pearson)(Correlação Linear de Pearson) varia de -1 a +1. varia de -1 a +1.• O sinal indica o sentido O sinal indica o sentido (correlação positiva ou negativa).(correlação positiva ou negativa).• O valor indica a força da correlação (O valor indica a força da correlação (fraca, moderada ou fortefraca, moderada ou forte))
valor de rvalor de r
00- 1- 1 + 1+ 1
AusênciaAusênciaFracaFraca FracaFracaModeradaModeradaForteForte ForteForteModeradaModerada
- 0,7- 0,7 - 0,3- 0,3 + 0,3+ 0,3 + 0,7+ 0,7
Cálculo do Retorno Médio de uma Carteira
Risco e Retorno
ANÁLISE PELA MÉDIA PONDERADA:
Uma carteira de investimentos é composta de 20% da ação A, 40% da ação B e o restante da ação C. Os retornos anuais de A, B e C são de, respectivamente, 25%, 10% e 15%. Qual será o retorno médio anual da carteira?
A = 25% x 0,20 = 5% B = 10% x 0,40 = 4% C = 15% x 0,40 = 6%
Retorno Médio Anual = A + B + C = 15%
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
Alavancagem Financeira
Estrutura de Capital
Alavancagem Financeira
Capital deTerceiros
A
PC
PELP
PL Capital Próprio
Capital deCurto P razo
Capital de Longo Prazo e
Permanente (PNC)
Todo o capital de uma empresa está investido no ativo, para gerar retornos adequados
Estrutura de Capital
Alavancagem Financeira
O capital é um fundo de valores ou conjunto de bens, créditos e débitos colocados à disposição da empresa, com a finalidade de gerar resultados econômicos.
FONTES DE CAPITAL:
PC + PELP Recursos de terceiros
PL Recursos dos sócios ou acionistas
P + PLP + PLAtivoAtivo
Alavancagem Financeira
Alavancagem Financeira
Ocorre quando o capital de terceiros produz efeitos sobre o patrimônio líquido.
O Processo é como se o capital de terceiros, utilizando-se de uma “alavanca”, produzisse efeitos (positivos ou negativos) sobre o patrimônio líquido.
Alavancagem Financeira
Alavancagem Financeira
É o produto do uso de ativos ou fundos a
custo fixo para multiplicar recursos para os
proprietários da empresa.
Gitman (2005)
Valor da Empresa
Alavancagem Financeira
Capital Próprio (PL) x Capital de Terceiros (P)
Estrutura de Capital A
60%40%
Estrutura de Capital B
60%40%
PLPL
PP
Valor da Empresa
Alavancagem Financeira
As alterações de estrutura de capital beneficiam os acionistas somente se o valor da empresa aumenta.
Os administradores devem escolher a estrutura de capital que acreditam poder levar ao maior valor possível para a empresa, pois essa estrutura de capital será a mais benéfica para os acionistas.
Demonstração do Resultado do ExercícioDemonstração do Resultado do ExercícioRECEITA BRUTA
(-) deduçõesRECEITA LÍQUIDA
(-) custo das vendas ou dos serviçosLUCRO BRUTO
(-) despesas operacionais(-) despesas financeiras
LUCRO OPERACIONAL(-) despesas não operacionais
LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA - LAIR(-) provisão para o imposto de renda
LUCRO DEPOIS DO IMPOSTO DE RENDA(-) participações, contribuições, doações
LUCRO LÍQUIDOLUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
Alavancagem Financeira
Cálculo da Alavancagem Financeira
Alavancagem Financeira
GAF = Lucro Operacional
Lucro Operacional - Despesas Financeiras
Método Assaf NetoMétodo Assaf Neto(utiliza-se uma fórmula americana e modifica-se o D.R.E.)
Alavancagem Financeira
Grau de Alavancagem Financeira
GAF = 1: Alavancagem Financeira Nula
GAF > 1: Alavancagem Financeira Favorável
GAF < 1: Alavancagem Financeira Desfavorável
GAF = Lucro Operacional
Lucro Operacional - Despesas Financeiras
Alavancagem Financeira
Grau de Alavancagem Financeira
GAF = 1: Alavancagem Financeira Nula
GAF > 1: Alavancagem Financeira Favorável
GAF < 1: Alavancagem Financeira Desfavorável
Interpretação:
A alavancagem resulta da participação de recursos de terceiros na estrutura de capital da empresa.
O endividamento é interessante sempre que seu custo for menor que o retorno produzido pela aplicação desses recursos. Alavanca a Rentabilidade.
Alavancagem Financeira
Alavancagem Financeira
GAF = 1: Alavancagem Financeira Nula
GAF > 1: Alavancagem Financeira Favorável
GAF < 1: Alavancagem Financeira Desfavorável
Definição:
Alavancagem financeira é a capacidade que os os recursos de terceiros apresentam de elevar os resultados líquidos dos proprietários.
É medida pelo Grau de Alavancagem Financeira (GAF).
Alavancagem Financeira
Exemplo
Uma empresa tem um ativo de $300, que lhe proporciona um lucro operacional de $45, equivalentes a uma rentabilidade de 15% sobre o investimento total (ativo).
A empresa está financiada por capital próprio (PL) de $200 e em empréstimos bancários de $100, cujo custo é de 12%, ou seja, despesas financeiras de $12.
Passivo $100
Patr. Líquido $200Ativo $300
Custo $12
LOp $45
GAF = LOp = $45 = 1,36 LOp - DF $45 - $12
Alavancagem Financeira
Exemplo
GAF > 1: Alavancagem Financeira Favorável
Uma variação no lucro operacional indica uma variação 1,36 vezes maior no lucro líquido.
Lucro Líquido = Lucro Operacional x GAF
Passivo $100
Patr. Líquido $200Ativo $300
Custo $12
LOp $45
GAF = LOp = $45 = 1,36 LOp - DF $45 - $12
Alavancagem Financeira
Exemplo
Uma variação no lucro operacional indica uma variação 1,36 vezes maior no lucro líquido.
Lucro Líquido = Lucro Operacional x GAF
Supondo-se um aumento de 20% no Lucro Operacional, é de se esperar um aumento de 27,2% no Lucro Líquido.
Lucro Líquido = Lucro Operacional x GAF
Lucro Líquido = 20% x 1,36 = 27,2%
Alavancagem Financeira
GAF para Diferentes Estruturas de Capital
ESTRUTURAS DE CAPITAL A B C D
Ativo Total 100.000 100.000 100.000 100.000 Passivo Exigível 0 20.000 60.000 90.000 Patrimônio Líquido 100.000 80.000 40.000 10.000 Receitas de Vendas 110.000 110.000 110.000 110.000 CMV (50.000) (50.000) (50.000) (50.000) Lucro Bruto 60.000 60.000 60.000 60.000 Despesas Vendas e Adm (15.000) (15.000) (15.000) (15.000) Lucro Operacional (antesIR) 45.000 45.000 45.000 45.000 Imposto de Renda (40%) (18.000) (18.000) (18.000) (18.000) Lucro Operacional (apósIR) 27.000 27.000 27.000 27.000 Despesas Financeiras (25%) - (5.000) (15.000) (22.500) Redução de IR - 2.000 6.000 9.000 Lucro Líquido 27.000 24.000 18.000 13.500
GAF 1,00 1,13 1,50 2,00
Alavancagem Financeira
GAF para Diferentes Estruturas de Capital
O retorno produzido pelos ativos é de 27%
O custo do capital de terceiros é de 25% (menor)
GAF > 1
Significa que a empresa está “alavancando” o retorno de seus proprietários mediante o uso de passivos onerosos que custam menos do que rendem aplicados no ativo.
GAF < 1
Revela que o custo dos passivos onerosos foi superior a rentabilidade das operações, causando um efeito desfavorável no retorno do capital próprio.
GAF > 1
Alavancagem Financeira
Reduções nas VendasESTRUTURAS DE CAPITAL A B C D
Ativo Total 100.000 100.000 100.000 100.000 Passivo Exigível 0 20.000 60.000 90.000 Patrimônio Líquido 100.000 80.000 40.000 10.000 Lucro Operacional (após IR) 10.000 10.000 10.000 10.000 Despesas financeiras (25%) 0 (5.000) (15.000) (22.500) Redução de IR 0 2.000 6.000 9.000 Lucro/Prejuízo Acumulado 10.000 7.000 1.000 (3.500) Variação LOp -62,96% -62,96% -62,96% -62,96% Variação LL -62,96% -70,83% -94,44% -125,93% GAF 1,00 1,13 1,50 2,00
Com a redução do volume de atividade da empresa, quanto maior o endividamento, menor será a remuneração dos proprietários.
Se o LOp passa de 27.000 para $10.000 redução de 62,96%
Curso de Graduação em Administração
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
Custo de Capital
AtivosAtivos
InvestimentosInvestimentos
Passivos Passivos
FinanciamentosFinanciamentos
Maximizar valor ou riqueza
TMA = Taxa Mínima de AtratividadeTMA = Taxa Mínima de Atratividade
CMPC = Custo Médio Ponderado de CapitalCMPC = Custo Médio Ponderado de Capital
CMPCCMPCTécnicas
Custo de Capital
TMATMA
Entendendo o ...
Custo
Médio
Ponderado de
Capital
Custo de Capital
CMPC
WACCWACC = = Weighted Average Capital Cost Weighted Average Capital Cost
As fontes de financiamento …
IN
VE
ST
IME
NT
OS
INV
ES
TIM
EN
TO
S PCPC
ELPELP
PLPL
Custo de Capital
Separando as fontes de financiamento
PCPC
ELPELP
PLPL T
erce
iro
s
Pró
pri
os
CP
LP
Est
rutu
ra d
e C
apit
alE
stru
tura
de
Cap
ital
Custo de Capital
Fontes externas
Capital de terceiros
É preciso considerarÉ preciso consideraro benefício fiscal!o benefício fiscal!
Custo de Capital
Benefício fiscal...
Empresas tributadas por
Lucro RealLucro Real
Custo de Capital
Símbolo do custo externo
KdCusto de Capital
Dívida
Custo de Capital
Benefício fiscal
• Juros representam despesas financeiras
• Dedutíveis do IR
• Parte dos juros pagos retorna sob a forma de IR não pago
Custo de Capital
Empresas Nada Deve e Algo Deve
Nada Deve Algo Deve
Ativos 400 400
Dívidas (20% a.a.) 0 200
PL 400 200
Passivos 400 400
Resultado
LAJIR 100 100
(-) Juros 0 -40
LAIR 100 60
(-) IR (30%) -30 -18
Lucro Líquido 70 42
Desembolso efetivo = $28,00
Custo de Capital
Do custo aparente da dívida, deve ser extraído o benefício fiscal
Kd = Ka . (1 - IR) Kd = Ka . (1 - IR)
Custo aparenteda dívida
Alíquotado IR
Custo efetivoda dívida
Custo de Capital
Kd de Algo Deve Balanço Balanço PatrimonialPatrimonial Nada DeveNada Deve Algo DeveAlgo Deve
Ativos 400 400
Dívidas (20%) 0 200
PL 400 200
Passivos 400 400
ResultadoResultado Nada DeveNada Deve Algo Deve Algo Deve
LAJIR 100 100
(-) Juros 0 -40
LAIR 100 60
(-) IR (30%) -30 -18
LL 70 42
Kd = Ka . (1 - IR)Kd = Ka . (1 - IR)
Kd = 20% . (1 – 0,30)Kd = 20% . (1 – 0,30)
Kd = 14% a.a.Kd = 14% a.a.
Kd = 28/200Kd = 28/200
Kd = 14% a.a.Kd = 14% a.a.
ouou
Custo de Capital
Para não esquecer …• A Cia do Mundo Mágico possui
dívidas no valor de $500 mil, sobre as quais paga juros anuais iguais a $80 mil.
• Sabendo que a alíquota de IR da empresa é igual a 34%, calcule:– Custo aparente da dívida
– Custo efetivo da dívida
Números:Números: Dívidas = $500 mil Juros = $80 mil IR = 34%
Custo de Capital
Respostas:Respostas:
Ka = 16%Ka = 16%
Kd = 10,56%Kd = 10,56%
Fontes internas
Capital Próprio
Custo de Capital
Lembre-se!!!!
• É um custo de oportunidade!
• A empresa não tem obrigação de remunerar os sócios!
• Porém, os sócios tem uma expectativa de retorno
Um retorno esperado Um retorno esperado éé
desejado na desejado na operação!operação!
Custo de Capital
Símbolo do custo próprio
KsKsCusto de Capital
Sócio
Custo de Capital
Modelo de Crescimento Constante
de Gordon e Shapiro
Custo de Capital
Para Calcular o Custo do Capital Próprio
Modelo de Gordon e Shapiro
Ks = D1 + g
P0
Custo de Capital
Ks = Custo do capital dos acionistas (Shareholders)
D1 = Dividendo por ação no ano 1
P0 = Preço da ação no ano zero
g = Taxa de crescimento dos dividendos
Custo de Capital
A empresa Maquinaria Industrial S.A. está cotada atualmente a $5,60 (P0). Sabendo que o próximo dividendo anual (D1) a ser distribuido pela empresa será igual a $0,75 e que os dividendos têm crescido a uma média anual igual a 3%, deseja-se calcular o custo do capital próprio da empresa (Ks), mediante o emprego do modelo de Gordon e Shapiro.
Ks = D1 + g Ks = 0,75 + 0,03
P0 5,60
Ks = 0,1639 = 16,39%
Custo de Capital
O CMPC é uma ponderação entre os valores do Kd e do Ks Kd sai do Passivo do Balanço patrimonial Ks sai do Patrimônio líquido do Balanço patrimonial.
Empresa ABCEmpresa ABC
PASSIVO
Banco A $12.000
Banco B $26.000PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social $59.000
TOTAL ………..….. $97.000 CMPC CMPC (17.171/97.000)(17.171/97.000) 17,70% 17,70%
Kd = 18,85% $2.262
Kd = 20,15% $5.239
Ks = 16,39% $9.670
Percentuais Calculados com base
no IR
Percentuais Calculados com base
no IR
Cuidado na Agressividade!!!
• Algumas empresas financiam suas necessidades sazonais de financiamento com capital de terceiros a curto prazo e as necessidades permanentes com capitais de terceiros de longo prazo.
Estratégia Agressiva Estratégia Agressiva de Financiamentode Financiamento
Custo de Capital
Custo de Capital
A empresa XYZ paga dividendos a uma taxa constante de 9%. A taxa exigida pelo mercado é de 16% e o próximo valor a ser pago em dividendos é de $1,80. Calcule o valor da ação com o modelo de Gordon e Shapiro.
Ks = D1 + g 0,16 = 1,80 + 0,09
P0 P0
P0 = $25,71
Curso de Graduação em Administração
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
Formação do Preço de Venda
Formação do Preço de Venda
Gastos x Custos x Despesas
Gastos ou DispêndiosGastos ou Dispêndios Sacrifícios para a aquisição de um bem ou serviço com pagamento no ato (desembolso) ou futuro (criando uma dívida).
Custos - São os gastos no processo de industrialização (produção). Exemplos: Matéria-prima, Mão-de-obra, Embalagem, etc.
Despesas - São gastos que não contribuem ou não se identificam com a transformação da matéria-prima. Exemplos: Comissão de vendedores, Juros, Aluguel de escritório, Honorários administrativos, etc.
Despesas Administrativas - Despesas de Vendas - Despesas Financeiras
Custos e Despesas Fixas
Formação do Preço de Venda
O custo é fixo quando o desembolso não varia em função da quantidade produzida (aluguel de um galpão).
O mesmo raciocínio é feito para as despesas fixas (salário do gerente comercial).
Unitariamente os CDFs são VariáveisUnitariamente os CDFs são Variáveis
Custo do Aluguel
$ 80.000
$ 50.000
$ 20.000
Quantidade (produtos)0 5.000 10.000 15.000 20.000
Formação do Preço de Venda
Custos e Despesas Variáveis
O valor dos custos e despesas variáveis varia proporcionalmente à quantidade de produção (compra de matéria-prima, comissões e impostos sobre vendas)
Unitariamente os CDVs são FixosUnitariamente os CDVs são Fixos
Custo da
Matéria-Prima
$ 80.000
$ 50.000
$ 20.000
Quantidade (produtos)0 5.000 10.000 15.000 20.000
Formação do Preço de Venda
Margem de Contribuição
É o valor resultante das vendas (líquidas de impostos) deduzidas dos CDVs.
MC = MCU x Quantidade produtos vendidos
A Margem de Contribuição Unitária (MCU) está relacionada a um produto.
Preço unitário de venda (líquido de impostos) ................ $10,00
(-) Custos variáveis ............................................................. $ 4,30
(-) Despesas variáveis ......................................................... $ 0,90
(=) Margem de Contribuição Unitária (MCU) .................$ 4,80
Formação do Preço de Venda
Margem de Contribuição Negativa
A margem de contribuição deve ser positiva.
Explicação: quanto mais se vende, maior é o prejuízo.
Alguns ramos de negócios trabalham com margem de contribuição negativa (jornais e revistas). O prejuízo é coberto pelos anunciantes.
Preço unitário de venda (líquido de impostos) ................ $ 2,00
(-) Custos variáveis ............................................................. $ 1,60
(-) Despesas variáveis ......................................................... $ 1,00
(=) Margem de Contribuição Unitária (MCU) .................$ (0,60)
Formação do Preço de Venda
Ponto de Equilíbrio
É a quantidade de produtos que uma empresa precisa vender para conseguir cobrir todos os custos e despesas.
PE = CDF (Custos e Despesas Fixas)
MCU (Margem de Contribuição Unitária)
Exemplo:Exemplo:
Se a margem de contribuição de uma empresa é de $ 4,80 os seus Custos e despesas fixas são de $ 36.000, a quantidade de produtos vendidos necessária para cobrir todos os custos e despesas é de:
PE = CDF = 36.000 = 7.500 unidades MCU 4,80
Formação do Preço de Venda
Ponto de EquilíbrioÉ a quantidade de produtos que uma empresa precisa vender para
conseguir cobrir todos os custos e despesas.
Receitas Líquidas
$ 100.000
$ 75.000
$ 36.000
0 5000 7500 10000 Quantidade de Produtos
CDF
CDV
Ponto de Equilíbrio (PE)
LUCRO
Formação do Preço de Venda
Formação do Preço de Venda
Princípios Básicos Preço alto inibe as vendas
Preço baixo não cobre os custos e despesas
Com base nos custos e Despesas:Com base nos custos e Despesas:
Preço de Venda = Custos + Despesas + Lucros
Com base no mercado:Com base no mercado:
A competitividade se dá pelo preço
Deve-se reduzir custos e despesas para maximizar o lucro
Formação do Preço de Venda
Formação do Preço de Venda
Com base nos custos e despesas:Com base nos custos e despesas:
RLU = CDVU + CDFU + LU RLU = CDVU + CDFU + LU
RLU = Receita Líquida Unitária
CDVU = Custos e Despesas Variáveis Unitárias
CDFU = Custos e Despesas Fixas Unitárias
LU = Lucro Unitário
PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)]PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)]
PVU = Preço de Venda Unitário
%ICMS, %IPI, %PIS = Alíquotas dos Impostos
Formação do Preço de Venda
Formação do Preço de Venda
Com base nos custos e despesas:
RLU = CDVU + CDFU + LURLU = CDVU + CDFU + LU
RLU = 5,20 + 3,60 + 0,15 RLU
RLU = $10,3529
PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)]PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)]
PVU = [10,3529 / (1 - 0,18)] x [1 + (0,20 + 0,0265)]
PVU = $15,4852
Com base no Método do Mark-up:
Base (CDVU, CMV) x FatorBase (CDVU, CMV) x Fator (Frango cru x 2,5)
Formação do Preço de Venda
Formação do Preço de Venda
Com base no mercado:Com base no mercado:
Método do Preço CorrenteMétodo do Preço Corrente
Quando há muita semelhança de preços em todos os concorrentes.
Método de Imitação de PreçosMétodo de Imitação de Preços
Adota-se o preço de um produto concorrente semelhante.
Método de Preços AgressivosMétodo de Preços Agressivos
Adota-se um preço abaixo dos concorrentes para se conquistar maior participação no mercado.
Método de Preços PromocionaisMétodo de Preços Promocionais
Preços tentadores em alguns produtos para vender outros produtos.
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
Leasing
Leasing
O que é uma operação de Leasing?
LeasingLeasing = Arrendamento Mercantil = Arrendamento Mercantil
Operação em que o possuidor de um bem (arrendador) cede a terceiro (arrendatário, cliente) o uso deste bem, recebendo em troca uma contraprestação.
Pessoas físicas e jurídicas podem contratar uma operação de leasing.
Ao final do contrato de arrendamento, o arrendatário pode:
- comprar o bem por valor previamente contratado;
- renovar o contrato por um novo prazo, tendo como principal um valor residual;
- devolver o bem ao arrendador.
Leasing
Prazos Mínimos de um Contrato de Leasing
Não é permitida a “quitação”do contrato de leasing antes desses prazos.
A opção de compra só pode ser feita no final do contrato.
2 ANOS2 ANOS
3 ANOS3 ANOS
Bens com vida útil Bens com vida útil de até 5 anosde até 5 anos
Bens com vida útil Bens com vida útil superior a 5 anossuperior a 5 anos
Leasing
IOF nas Operações de Leasing
O IOF não incide nas operações de Leasing.
Há o ISS (Imposto Sobre Serviços)
Responsabilidade pelas Despesas Adicionais
Seguros, manutenção, registro de contrato, ISS
Serão pagas ou pelo arrendatário ou pelo arrendador, dependendo do que foi pactuado no contrato.
Site do Banco Central do Brasil http://www.bcb.gov.br
Leasing
Cálculo das Prestações de Leasing
A = Prestação de LeasingP = Valor do bem
i = Taxa de financiamentoir = Taxa do valor residual
n = Prazo da operação
A = P - P . ir . ( 1 + i )n . i
(1 + i )n (1 + i )n - 1
Leasing
Cálculo das Prestações de Leasing
A Prestação de Leasing ?P Valor do bem $ 18.500,00i Taxa de financiamento 2% ao mês = 0,02ir Taxa do valor residual 5% = 0,05n Prazo da operação 36 meses
Exemplo:
Um automóvel no valor de $18.500,00 está sendo adquirido através de uma operação de leasing com uma taxa de 2% ao mês, durante o período de 36 meses. O valor residual definido no ato da contratação será de 5% sobre o valor do automóvel, para ser pago com a prestação no 36. Calcular o valor da prestação com e sem o valor residual.
REG
18.500 CHS PV
ENTER
5 % CHS FV
2 i
36 nPMT $ 708,02 (Prestação com valor residual)
0 FVPMT $ 725,81 (Prestação sem valor residual)199
Leasing
Cálculo com a HP-12C
f
BIBLIOGRAFIA:
ALBERTON, A.; DACOL, S. HP12-C Passo a Passo. 2.ed. Florianópolis: Bookstore, 2003.
ASSAF NETO, A. Estrutura e Análise de Balanços: Um enfoque econômico financeiro. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2012.
BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2008.
CASTELO BRANCO, A. C. Matemática Financeira Aplicada: Método algébrico, HP-12C, Microsoft Excel. 1.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.
GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. 13.ed. São Paulo: Harbra, 2005.
HOJI, M. Administração Financeira: Uma abordagem prática. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2007.
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