curso de gl

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Introdução Empresas investem no programa sem considerar o ambiente de trabalho; Algumas vezes, fazem trinta minutos de GL e executam atividades sem orientação; Causando assim constrangimentos posturais e doenças ocupacionais.

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Page 1: Curso de gl

Introdução

Empresas investem no programa sem

considerar o ambiente de trabalho;

Algumas vezes, fazem trinta minutos

de GL e executam atividades sem

orientação;

Causando assim constrangimentos

posturais e doenças ocupacionais.

Page 2: Curso de gl

FOTOS DE AULAS DE GL

Page 3: Curso de gl

FOTOS DE AULAS DE GL

Page 4: Curso de gl

FOTOS DE AULAS DE GL

Page 5: Curso de gl

FOTOS DE AULAS DE GL

Page 6: Curso de gl

FOTOS DE AULAS DE GL

Page 7: Curso de gl

Introdução

Atividades de GL sem considerar e sem adequar

o ambiente de trabalho, sem conhecer queixas

dos funcionários e sem executar uma intervenção

ergonômica, gera somente a minimização do pro-

blema.

Page 8: Curso de gl

Introdução

Funcionários mesmo participando da

GL, continuam reclamando de

desconforto;

A falta de informação e de interação

pelos responsáveis pelo programa,

proporcionam resultados negativos

com a aplicação da atividade

Page 9: Curso de gl

Ginástica Laboral

Conjunto de práticas físicas

elaboradas a partir da atividade

profissional exercida durante o

expediente;

Método efetivo de prevenção de LER

– DORT;

Consiste em exercícios específicos

que são realizados no próprio local de

trabalho.

Page 10: Curso de gl

Ginástica Laboral

O ministério da educação, aponta que

o objetivo da ginástica na empresa é

possibilitar o aquecimento muscular

capaz de diminuir a incidência de

acidentes de trabalho causados por

esforço físico sem preparação.

Page 11: Curso de gl

GL - Histórico

A GL não é uma atividade recente;

Primeiros documentos apontam sua

utilização em 1925 na polônia;

Logo em seguida surgiu na Holanda e

na Rússia (Lima 2003).

Page 12: Curso de gl

GL - Histórico

Alvarez (2002), afirma que a GL

surgiu no Japão em 1928;

Era aplicada a funcionários dos

correios;

Visava a descontração e o cultivo da

saúde

Page 13: Curso de gl

GL - Histórico

Leite e Mendes (1999 apud Alvarez,

2002), complementam que após a

segunda guerra, a GL foi difundida por

todo Japão e que um terço dos

japoneses hoje, exercitam-se

diariamente com o programa em

busca do bem –estar geral.

Page 14: Curso de gl

GL - Histórico

Até o início dos anos 60, ocorreram

movimentos pró GL em diversos

países como Bulgária, antiga

Alemanha Oriental, Suécia e Bélgica;

A consolidação aconteceu somente no

Japão, como prática obrigatória nas

indústrias.

Page 15: Curso de gl

GL – Nos Estados Unidos

Desde 1974, aproximadamente 50 mil

empresas realizam programas diários

de ginástica durante a jornada de

trabalho.

Qual o objetivo?

Page 16: Curso de gl

Ginástica Laboral no Brasil

Foi introduzida em 1969 por

executivos na Ishikawajima do Brasil

Estaleiros S.A. (Ishibrás) localizada no

Rio de Janeiro;

Tinha a duração de 8 minutos,

iniciava-se às 7:30h com a

participação de 4300 funcionários ao

som do sistema de alto-falantes da

empresa.

Page 17: Curso de gl

GL no Brasil

Kolling, diz que em 1973, houve uma

experiência pioneira no Brasil, cuja

proposta elaborada pela Federação de

ensino superior em Novo Hamburgo – Rio

Grande do Sul;

Consistia na criação de exercícios,

baseados em análises biomecânicas, para

relaxamento da musculatura;

Projeto foi intitulado Educação Física

Compensatória e Recreação.

Page 18: Curso de gl

GL no Brasil

Segundo Cañete (1966), em 1978, a FEEVALE,

juntamente com o SESI, elaborou um projeto

denominado ¨Ginástica Laboral Compensatória e

foi implantado em cinco empresas;

Logo em seguida caiu no esquecimento;

Em 1989, a Associação NACIONAL DE Medicina

do Trabalho, declarou que o Ministério da Saúde

deveria exigir a implantação da prática de

atividades físicas como meio de prevenção de

doenças crônico-degenerativas;

A partir de 1995, a GL começou começou a ser

compreendida como instrumento de melhoria da

saúde física do trabalhador.

Page 19: Curso de gl

Objetivos desta prática

Redução da fadiga muscular;

Promoção da consciência corporal;

Promover a integração entre osparticipantes;

Reduzir o número de acidentes notrabalho;

Aumentar a disposição e a motivaçãopara o trabalho;

Prevenir doenças ocupacionais.

Page 20: Curso de gl

Objetivos da GL

Germignani (1996), cita que algumas

empresas estão implantando

programas de atividades físicas no

local do trabalho com o objetivo de

estimular os trabalhadores para uma

vida ativa;

Algumas empresas completam a

atividade com palestras institucionais.

Page 21: Curso de gl

Programas de GL nas

Empresas Segundo Lima(2003), as empresas

encontraram na GL, uma de conseguir

dividendos bastante atrativos em

épocas tão competitivas;

Diante do exposto, observa-se um

crescimento por parte das empresas

que executam o referido programa.

Page 22: Curso de gl

Os Momentos que são aplicados a Ginástica

Laboral

Ginástica de aquecimento ou

preparatória

É realizada antes da jornada de

trabalho e tem como objetivo principal

preparar o trabalhador para o início do

expediente, aquecendo grupos

musculares que serão solicitados nas

suas tarefas.

Page 23: Curso de gl

Os Momentos que são aplicados a Ginástica

Laboral

Ginástica de pausa ou compensatória

É praticada durante o expediente e tem

como objetivo aliviar as tensões, fortalecer

os músculos do trabalhador, além de

interromper a monotonia operacional e,

acima de tudo, promover exercícios

específicos de compensação para esforços

repetitivos.

Page 24: Curso de gl

Os Momentos que são aplicados a Ginástica

Laboral

Ginástica de relaxamento

É praticada no final da jornada de

trabalho e tem como objetivo

proporcionar o relaxamento muscular

e mental dos trabalhadores.

Page 25: Curso de gl

Os Momentos que são aplicados a Ginástica

Laboral

O ideal é que a GL fosse praticadanos três momentos;

Caso haja necessidade de escolherum momento, é preferível queoptemos pela a GL preparatória, poisa maioria dos acidentes de trabalhoocorrem nas primeira horas doexpediente por causa do estado deinércia física, psíquica e sonolênciaem que se encontra o trabalhador.

Page 26: Curso de gl

Acidentes

A maioria destes, atinge o sistema

muscular, esquelético do trabalhador

(como distensões musculares,

problemas em ligamentos, entorses e

lesões degenerativas) provocando

assim, o afastamento do funcionário

bem como a produtividade da

empresa.

Page 27: Curso de gl

Frequência da Ginástica

Laboral Quanto a frequência, há pequenas

variações nas colocações dos

pesquisadores, más a grande maioria

afirma que o ideal é que seja

praticada de três a cinco vezes por

semana, com inserções de dez a

quinze minutos. O vestuário costuma

ser o mesmo do trabalho.

Page 28: Curso de gl

Implantação dos programas de

GL Devemos seguir algumas etapas

Fase I – Levantamento das

necessidades, essa fase é

fundamental para o sucesso do

programa, em que colhemos dados

como características e condições de

trabalho, definição do perfil do grupo,

funções desempenhadas, relações de

trabalho, turnos, jornadas e ritimo de

trabalho.

Page 29: Curso de gl

Implantação dos programas de

GL Fase II – Informação - momento

decisivo para a continuidade doprocesso. Aqui o objetivo ésensibilizar as pessoas, chamar suaatenção e mais do que isso,conscientizá-las sobre a importânciada GL. Devemos usar estratégias quedespertem o interesse. Entre essastécnicas estão: Vídeos, palestras,demonstração de prática. Devemosenvolver a todos independente decargos.

Page 30: Curso de gl

Implantação dos programas de

GL Fase III – Implementação - depois de

alcançarmos um nível suficiente de

conscientização de todos, podemos

começar a colocar em prática o

programa. Sugere-se que durante os

três primeiros meses, o programa seja

aplicado em caráter experimental. Após

este teste inicial, devemos aplicar uma

avaliação dos resultados alcançados e

alguns ajustes necessários para a

continuidade do processo.

Page 31: Curso de gl

Implantação dos programas de

GL Fase IV – Desenvolvimento e

consolidação- Nesta a fase o

programa já deve estar sendo

comentado por todos na empresa,

após três ou quatro meses devemos

realizar novas avaliações e ajustes.

Devemos acompanhar diariamente a

evolução do programa.

Page 32: Curso de gl

Implantação dos programas de

GL Fase V – Comprometimento – esta fase

só será alcançada quando todosestiverem participando ativamente daginástica e cientes de seus benefícios,valorizando e enxergando seusresultados tanto para a empresa e seusfuncionários, como para osfornecedores, clientes e comunidade.Então significará que a GL foi assimiladapelas pessoas e incorporada pela culturada organização, tornando-se um hábitosaudável.

Page 33: Curso de gl

Implantação dos programas de

GL Cabe ressaltar que as pausas para a

GL, não são descontadas do salários

dos participantes, nem compensadas

em outros horários, e que a

participação deverá ser voluntária.

Page 34: Curso de gl

Finalidades de Maximizar os Resultados de

um Programa de Promoção de Saúde

Deve apresentar determinados fatorescomo:

Aplicação de questionários que tracem operfil dos trabalhadores para melhorarelaborar o programa;

A realização de palestras informativas eesclarecedoras;

Dicas de saúde pelo ambiente detrabalho;

Entrega de relatórios individuais ouglobais;

A criação de um espaço que favoreçaum contato verbal entre professor e

Page 35: Curso de gl

Finalidades de Maximizar os Resultados de

um Programa de Promoção de Saúde

A utilização de aparatos eficientes

para enriquecer as aulas de GL

(materiais de apoio como bolinhas de

tênis, bastões, bambolês, cordas ,

etc.);

A constante criatividade na

elaboração das sessões de GL.

Page 36: Curso de gl

Cuidados que Devemos Tomar para que o

Programa Tenha Êxito

A pratica deverá ser voluntária sem

qualquer tipo de imposição;

A ginástica não deve ser a única

atividade, más parte integrante de um

plano global de saúde da empresa;

Os exercícios devem ser implantados

após uma avaliação do setor de

trabalho, bem como após a

conscientização dos funcionários por

intermédio de palestras;

Page 37: Curso de gl

Cuidados que Devemos Tomar para que o

Programa Tenha Êxito

Evitar exercícios complexos e comintensidade alta que provoquem muitatranspiração;

A monotonia é o grande vilão damotivação e os trabalhadores poderãoperder o estímulo pela ginástica;

Seja pontual porque a produção deuma empresa não pode atrasar;

Sempre converse com osparticipantes e aceite sugestões.

Page 38: Curso de gl

Benefícios da Ginástica

Laboral

Possibilita ao trabalhador tornar-se

mais íntimo a lógica que envolve suas

atividades diárias, na medida em que

colabora para que o trabalhador a

melhor forma de otimizar a relação do

que é exigido do seu corpo,mente e o

trabalho em si;

Page 39: Curso de gl

Benefícios da Ginástica

Laboral Um dos resultados esperados com

essa prática é que o funcionário

consiga, ao mesmo tempo,

compreender o que seu corpo lhe diz

e de alguma forma avisar-lhe o que se

espera dele naquele momento, para

realização daquela tarefa, já que a

série de exercícios é baseada na

função exercida.

Page 40: Curso de gl

Resultados da GL

Relatórios colhidos em empresas noBrasil como a Xerox, Fábrica de tintasRenner, Selenium, dentre ouras,apontas os seguintes resultados como programa:

Aumento na produção;

Diminuição de contusão;

Diminuição de atendimentoambulatorial;

Melhor disposição no trabalho;

Page 41: Curso de gl

Resultados da GL

Diminuição do cansaço físico e

mental;

Diminuição de acidentes ocorridos no

primeiro turno;

Melhor relacionamento com os

colegas;

Aumento do clima de amizade e

espírito em grupo.

Page 42: Curso de gl

Problemas com a GL nas

Empresas Frequência, Monotonia e

Repetitividade – Com o passar do

tempo, a participação nas atividades

diminui consideravelmente.

O que ocasiona essa diminuição?

Aula repetitiva diminuindo assim o

interesse pela participação.

Devemos elaborar estratégias para

não cairmos nesse erro.

Page 43: Curso de gl

Problemas com a GL nas

Empresas Falta de Conscientização e Interesse

pelo Programa Algumas vezes, a falta

de palestras motivacionais e

conscientização, acarreta um grande

problema para a continuidade do

programa.

Essas palestras servem para o

Professor adquirir acima de tudo a

confiabilidade do aluno.

Page 44: Curso de gl

Problemas com a GL nas

Empresas Interação e atualização do

Profissional

A falta de conhecimento do professor

sobre a atividade propriamente dita,

ou seja, conhecimentos teóricos

relacionados a GL, acarreta em baixa

participação de funcionários nas

aulas.

O Professor deverá sempre encontrar-

se atualizado.

Page 45: Curso de gl

Problemas com a GL nas

Empresas

Apoio dos dirigentes – O ambiente

confortável não só depende de uma

estratégia bem definida, mas também

de processos adequados. É

interessante que os dirigentes,

acompanhem todo o processo se

fazendo presente em todos os

setores.

Page 46: Curso de gl

Problemas com a GL nas

Empresas Obrigatoriedade da participação –

esse ponto é totalmente desfavorável.

Alguns casos, a GL era recebida

pelos funcionários como uma tarefa a

mais a executar.

A atividade deve ser voluntária e o

programa atrativo o suficiente para

que envolva mais participantes.

Page 47: Curso de gl

Ergonomia

Estudo de problemas relacionados aorganização do trabalho em função dosobjetivos propostos e da relaçãohomem- máquina;

A ergonomia é uma disciplina científica,relacionada ao entendimento dasinterações entre os seres humanos eoutros elementos ou sistemas, e aaplicação de teorias, princípios, dados emétodos a fim de otimizar o bem-estarhumano e o desempenho global dosistema.

Page 48: Curso de gl

O Que Possibilita a

Ergonomia? Maximizar o conforto, a satisfação e

bem-estar;

Garantir a segurança;

Minimizar constrangimentos, custoshumanos e carga psíquica, cognitiva efísica;

Evitar doenças profissionais, lesões emutilações do trabalhador;

Otimizar o desempenho nas tarefas, orendimento do trabalhador.

Page 49: Curso de gl

Macroergonomia

Tem seu foco na estrutura do sistema

de trabalho como um todo, ou seja,

em suas interfases com os avanços

tecnológicos, com o sistema

organizacional e com a interação

homem- sistema

Page 50: Curso de gl

Ergonomia no Trabalho

As transformações que ocorrem nomundo do trabalho e as evoluçõestecnológicas, são necessáriasreestruturações organizacionais;

Alguns estudiosos, afirmam anecessidade de haver reconhecimentode que o direito a um trabalho decente éuma questão de cidadania.

Os ergonomistas, devem buscar maiorsegurança e bem-estar a todosenvolvidos no processo de trabalho.

Page 51: Curso de gl

Estrutura da Macroergonomia

Para Brown (1991), a estrutura geralda Macroergonomia compreendequatro etapas:

1. Um levantamento inicial dasnecessidades da organização;

2. Um projeto de estruturaorganizacional apropriada;

3. A implementação de aplicaçõesmacroergonômicas;

4. Medir, avaliar a eficiênciaorganizacional.

Page 52: Curso de gl

Análise Ergonômica

Segundo Gontijo e Souza (1993), aanálise ergonômica do trabalho procuraquantificar a carga de trabalho de umindivíduo em uma determinada situaçãode trabalho. Os autores afirmam que trêselementos caracterizam a carga detrabalho.

1. Tarefa a cumprir;2. As condições de execução de tarefas

(técnicas, econômicas, sociais eambientais);

3. As características do homem queinterferem em sua atividade.

Page 53: Curso de gl

Ergonomia Participativa

Provoca a descentralização de

informação;

Conta com a participação de vários

níveis da organização;

Trabalhadores participam sugerindo

inovações;

Inspira-se diretamente no programa

de qualidade de vida.

Page 54: Curso de gl

Ergonomia Participativa

As tarefas devem ser vistas como

importantes, e não triviais;

Os trabalhadores precisam estar

interessados e acreditarem que

alguma coisa vai ser modificado;

Os trabalhadores precisam ser

corretamente informados sobre o

trabalho participativo.

Page 55: Curso de gl

Intervenção Ergonomizadora

Pesquisadores propõem que a

intervenção ergonomizadora seja

dividida em cinco etapas:

1. Apreciação;

2. Diagnose;

3. Projeção Ergonômica;

4. Avaliação, Validação;

5. Detalhamento Ergonômico e

otimização.

Page 56: Curso de gl

Doenças Ocupacionais

◦ É aquela adquirida em função das

condições especiais em que o trabalho é

realizado e com ele se relaciona diretamente;

◦ Comprometem a capacidade de trabalho do

homem;

◦ O trabalho mecanizado, agravou o problema do

surgimento das doenças ocupacionais ao impor

o ritmo de trabalho da máquina ao homem;

◦ Um dos fatores para o surgimento dessas

doenças, são as precárias condições de

trabalho.

Page 57: Curso de gl

Doenças Ocupacionais

Dejours (1992), descreve que a

relação do homem com a organização

trabalho que executa é a origem de

algo conhecido como carga psíquica

de trabalho;

O autor explica que o trabalho

prazeroso oferece, geralmente, vias

de descarga mais adaptadas as

necessidades do indivíduo.

Page 58: Curso de gl

Doenças Ocupacionais no

Brasil Conforme Reis (2001), no Brasil, o

termo Lesões por Esforço Repetitivos(LER) somente foi utilizado na décadade 80;

Magalhães (1998), complementa queessa expressão foi proposta pelaprimeira vez no Brasil em 1986, pelomédico Mendes Ribeiro;

A enfermidade era conhecida no paíscomo Tenossinovite Ocupacional,Cãibra Ocupacional ou Doenças dasLavadeiras.

Page 59: Curso de gl

Doenças Ocupacionais no

Brasil Orso (2001), afirmam que as lesões

começaram a ser descritas no país

em meados na década passada

(1984-1985), más só foram

reconhecidas como doença em

06.08.87, pela portaria 4062 do

Instituto Nacional de Seguridade

Social.

Page 60: Curso de gl

Doenças Ocupacionais no

Brasil

Magalhães (1998), esclarece que oreconhecimento das LER no Brasil éatribuído a luta dos própriostrabalhadores, sobretudo os digitadores;

A primeira suspeita da qual se temregistro, foi levantada em 1982, por ummembro da Comissão Interna dePrevenção de Acidentes (CIPA) de umbanco.

Page 61: Curso de gl

Doenças Ocupacionais no

Brasil Reis (2001), ressalta que em 1990, foi

introduzido no Brasil o termo

Distúrbios Osteomusculares

Relacionados ao Trabalho (DORT),

termo este utilizado na Europa;

Atualmente observa-se que o termo

LER encontra-se em crescente

desuso.

Page 62: Curso de gl

Doenças Ocupacionais no

Brasil

Por meio do decreto nº2172 de 05 demarço de 1997, o INSS, com aparticipação de vários segmentos daPrevidência Social, do Ministério doTrabalho, dos Sindicatos de Classe,do Empresariado, das Faculdades deMedicina, aprova a atualização daNorma Técnica sobre LER-DORT –Passando a partir dessa data, a sechamar DORT.

Page 63: Curso de gl

Prevenção

De acordo com Cordo e Almeida,

1995, 45% das pessoas acometidas

pelos DORT encontram-se na faixa

entre 26 a 35 anos;

Sinaliza um efeito social grave: o

afastamento precoce do trabalho na

fase mais produtiva do ser humano.

Page 64: Curso de gl

Prevenção

As LER-DORT podem ser causadas

por três tipos de fatores:

Biomecânicos;

Psicossociais;

Administrativos.

Page 65: Curso de gl

Prevenção

Entre os fatores administrativos,autores apontam a falta de aplicaçãodos conhecimentos de ergonomia nodesenvolvimento dos locais detrabalho;

Segundo Reis (2001), a observaçãode princípios ergonômicos éfundamental na prevenção dosdistúrbios relacionados comatividades profissionais;

O autor afirma ainda, a importância daGinástica Laboral na prevenção.

Page 66: Curso de gl

Prevenção

É importante considerar a eficácia das

intervenções técnicas no âmbito da

engenharia, da ergonomia, da

medicina, da fisioterapia e Educação

Física (GL), para a prevenção,

diagnóstico e tratamentos adequados

dessas doenças.

Page 67: Curso de gl

Prevenção

Cabe ao empregador, realizar aanálise ergonômica do ambiente detrabalho, visando adaptar ascondições de trabalho ascaracterísticas dos trabalhadores;

Segundo Reis(2001), a associação daGL com a educação dostrabalhadores, a preocupaçãogerencial e as modificaçõesergonômicas são de fundamentalimportância para a prevenção dasLER-DORT.

Page 68: Curso de gl

Programas de Qualidade de

Vida Esses programas dentro das

empresas tem crescido

consideravelmente nos últimos anos;

Alvarez afirma que na sociedade

atual, existe um interesse cada vez

maior sobre qualidade de vida,

especialmente no setor empresarial;

Page 69: Curso de gl

Programas de Qualidade de

Vida Conforme a Associação Brasileira de

qualidade de vida, nos Estados

Unidos as 500 maiores empresas

possuem programas estruturados

sobre qualidade de vida, e pelo

menos 80% das companhias

americanas, desenvolvem ações

nesse sentido.

Page 70: Curso de gl

Programas de Qualidade de

Vida

Lembrando que quanto melhor a

qualidade de vida, maiores são as

condições que alguém possui de

realizar e externar todas as suas

potencialidades.

Page 71: Curso de gl

Programas de Qualidade de

Vida O que é qualidade de vida?

Para Nahas (2001), é fácil entender esseconceito, más é difícil defini-lo de formaobjetiva;Esse conceito é diferente de pessoa

para pessoa e tende a mudar ao longoda vida de cada um;Em geral, associam-se a essaexpressão fatores como: estado desaúde, satisfação no trabalho,, salário,relações familiares, disposição, prazer eaté espiritualidade.

Page 72: Curso de gl

Programas de Qualidade de

Vida Caldas (1995), afirma que a implantação

de Programas de Qualidade de Vida

deve seguir padrões essenciais de

qualidade, como comprometimento de

alta cúpula, definição dos objetivos,

filosofias e objetivos, avaliação das

necessidades internas, coordenação de

profissionais qualificados, ações de

marketing, sistema hábeis de operação

e administração, procedimentos de

avaliação e sistemas de comunicação

eficiente.

Page 73: Curso de gl

Programas de Qualidade de

VidaSegundo dados da ABQV (1995), nosEstados Unidos foi feita a análise daexperiência das grandes empresasamericanas nos últimos 18 anos, e osprincipais pontos observados foram,entre outros:

Qualidade de vida atualmente, faz parteda estratégia das organizações;

Antes da implantação do programa,procure diagnosticar as necessidades,prioridades, metas e desenvolvimento;

Page 74: Curso de gl

Programas de Qualidade de

Vida O sucesso dos programas depende

do comprometimento das lideranças;

Entusiasmo e autenticidade na

comunicação, são indispensáveis

para se obter adesão ao programa;

É fundamental que as áreas

relacionadas a saúde desenvolvam

um trabalho integrado.

Page 75: Curso de gl

Programas de Qualidade de

Vida Um ponto que merece destaque, é

que grande parte das empresas

procura implantar programas de

saúde e qualidade de vida, como a GL

e ERGONOMIA, em busca da

diminuição de absenteísmo;

Page 76: Curso de gl

Programas de Qualidade de

Vida Couto (1987), afirma que este não é

um problema de fácil análise;

A abordagem do problema é

complexa exigindo assim um trabalho

multiprofissional na empresa.

Page 77: Curso de gl

Programas de Qualidade de

Vida

As intervenções ergonômicas e as

Atividades de GL estão sendo cada

vez mais procuradas, com isso, as

empresas estão modificando

conceitos relativos a qualidade de

vida.

Page 78: Curso de gl

Estágios da LER\DORT

Pode ser classificada em quatroestágios (Santino 1997);

Estágio 1:

Peso nos braços, cansaço;

Piora pela manhã;

Não se associa ao trabalho;

Não interfere com a produção;

Objetos comuns parecem maispesados;

Desaparece com afastamento dafunção.

Page 79: Curso de gl

Estágios da LER\DORT

Estágio 1 – Continuação

Exame clínico

Poucos sinais e dor discreta.

Prognóstico

Ótimo;

Regressão completa dos sintomas e

sinais;

Não se lembrará de ter tido o problema.

Page 80: Curso de gl

Estágios da LER\DORT

Estágio 2:

Dor significativa e incômoda;

Interfere no sono;

Febre no braço;

Piora progressiva;

Melhora com o repouso ou diminuição

do trabalho;

Interfere na produtividade.

Page 81: Curso de gl

Estágios da LER\DORT

Estágio 2 – Continuação

Exame clínico:

Sinais inflamatórios;

Inchaço e crepitação local;

Dor ao exame do local;

Page 82: Curso de gl

Estágios da LER\DORT

Estágio 2 – Continuação

Prognóstico:

Bom;

Regressão dos sintomas e sinais;

Retorno a mesma função (se

melhorada) sem problemas;

Retorno do problema se mantida as

condições de trabalho.

Page 83: Curso de gl

Estágios da LER\DORT

Estágio 3:

Dor severa e incapacitante;

Dor continua diária;

Queda de objetos das mãos;

Piora a noite, choques;

Interfere no sono;

Não consegue trabalhar;

Não melhora com o repouso, nemcom o afastamento.

Page 84: Curso de gl

Estágios da LER\DORT

Estágio 3:

Exame clínico:

Edema local evidente;

Calor e crepitação local;

Dor intensa ao exame;

Movimentos decompostos;

Manobras muito dolorosas;

Aumento da frequência cardíaca nasmanobras dolorosas.

Page 85: Curso de gl

Estágios da LER\DORT

Estágio 3:

Prognósticos:

Readaptação profissional;

Reservado;

Não desamparar o trabalhador;

Se for caso cirúrgico, tem prognóstico

favorável.

Page 86: Curso de gl

Estágios da LER\DORT

Estágio 4:

O paciente é só dor;

Qualquer manobra causa dor;

Alteração psicoemocional;

Circulo vicioso: dor, neurose, dor...

Page 87: Curso de gl

Estágios da LER\DORT

Estágio 4:

Prognósticos:

Ruim;

Mito da irreversibilidade;

Mito da invalidez;

Descrédito total.

Page 88: Curso de gl

Doenças Ocupacionais

Dedos em gatilho:

É a construção de um nódulo

tendinoso, geralmente associada a

superfície áspera do tendão.

O sintoma mais comum é a

impossibilidade de extensão normal

dos dedos.

Page 89: Curso de gl

Doenças Ocupacionais

Doenças de Quervain:

É uma fibrose dolorosa da bainha

comum dos tendões do longo abdutor

do polegar e extensor curto do

polegar, que, provoca distúrbios de

sensibilidade e impotência funcional.

Os sintomas podem estar presentes

por meses, más podem tornar-se

piores repentinamente e a dor ser

aguda.

Page 90: Curso de gl

Doenças Ocupacionais

Síndrome do túnel do carpo:

É a compressão do nervo mediano

situado ao nível de um compartimento

osteofibroso da parte palmar do

punho, onde passam os tendões

flexores da mão e dedos.

Os principais sintomas são

dormências e dor nos dedos.

Page 91: Curso de gl

Doenças Ocupacionais

Bursites:

A articulação do ombro é a maisdiferenciada do aparelho locomotor noque diz respeito a movimentos. Atendinite mais comum é a do supra-espinhosos, que realiza imensaquantidades de movimentos, sofrendomicro traumas repetidos, podendochegar a degeneração progressiva.

O quadro doloroso não se restringe aoombro, más atinge partes do membro eregião do pescoço.

Page 92: Curso de gl

Fatores de Riscos Predisponentes a

LER\DORT

Fatores biomecânicos;

Fatores psicossociais;

Fatores administrativos;

Page 93: Curso de gl

Fatores de Riscos Predisponentes a

LER\DORT

Fatores biomecânicos:

Repetitividade;

Movimentos manuais com emprego

de força;

Posturas inadequadas dos membros

superiores;

Uso de ferramentas manuais.

Page 94: Curso de gl

Fatores de Riscos Predisponentes a

LER\DORT

Fatores psicossociais:

Grande pressão no trabalho;

Baixa autonomia;

Falta de apoio de colegas de trabalho;

Pouca variedade no conteúdo da

atividade.

Page 95: Curso de gl

Fatores de Riscos Predisponentes a

LER\DORT

Esses fatores, constituem causas

menos óbvia ao desenvolvimento

dessas doenças.

Necessita-se que a empresa, possua

um programa de qualidade de vida

adequado as suas necessidades.

Ex: Ergonomia, apoio, condições de

trabalho, etc.

Page 96: Curso de gl

Diagnóstico

Deve ser apresentado a direção emforma de relatório contendo os seguintesitens:

Introdução; Histórico da empresa; Metodologia empregada no estudo do

projeto; Análise ergonômica; Discussão de dados (referentes ao

homem, a máquina, conforto ambiental); Conclusão, caderno de encargos e

recomendações.

Page 97: Curso de gl

Elaboração do Programa

Devemos ter conhecimentos sobre:

Fisiologia do trabalho;

Princípios e meios de recuperação;

Tipos de recuperação;

Tipos de programas de GL;

Estratégias de implantação.

Page 98: Curso de gl

Apresentação do Projeto aos

Diretores Título: Projeto de Implantação de

Ginástica Laboral;

Justificativa;

Objetivo geral;

Objetivos específicos;

Metodologia;

Recursos.

Page 99: Curso de gl

Exercícios

Sentado:

Puxe o joelho até o peito. Conte até 5

e repita com a outra perna;

Flexione o tronco e estenda os

braços. Segure por cinco

segundos.Relaxe e repita;

Eleve ambas as pernas por cinco

segundos. Relaxe e repita.

Page 100: Curso de gl

Exercícios

Sentados:

Flexione o tronco. Tocando cada pé

com a mão oposta;

Mãos na nuca, movimente os

cotovelos para trás. Relaxe, solte as

mãos e repita;

Rotacione os ombros para frente e

para trás.

Lentamente, movimente a cabeça

para direita e esquerda.

Page 101: Curso de gl

Exercícios

Sentados:

Levante o braço direito, empurre-o

para trás devagar. Relaxe e repita

com o outro braço.

Eleve o braço e mova o tronco para a

esquerda e depois para a direita.

Page 102: Curso de gl

O contrato

Deve precisar o objeto da implantaçãoou da implementação do programa.

Devemos considerar os seguintespontos:

Objeto do programa ( a que se propõe);

Cronograma de estudo;

Obrigações da empresa;

Obrigações do Profissional de EducaçãoFísica;

Equipe técnica;

Page 103: Curso de gl

O contrato

Custos e forma de pagamento;

Rescisão;

Vigência do contrato;

Multas, etc.

Page 104: Curso de gl

Formação do preço do Programa

O método na determinação do custo

de serviço apresentado por Lima

(2003), define seis componentes,

sendo cada um deles uma parcela do

custo de serviço.

CS=MOD+ECS+BMO+PRS+DAD+D

OE

Page 105: Curso de gl

Formação do preço do Programa

CS= Custo do serviço;

MOD= Mão de obra direta;

ECS= Encargos sociais;

BMO= Benefícios da mão de obra;

PRS= Provisão de recursos salariais;

DAD = Despesas administrativas;

DOE= Despesas operacionais com

equipamentos.

Page 106: Curso de gl

Música: Quando Utilizá-la

A utilização da música deve seguir o

bom senso.

Há postos de serviços onde ela é bem

vinda, desde que sua utilização tenha

como objetivo o relaxamento.

Quando formos utilizar, é necessário

conhecer bem o perfil dos

funcionários, dependendo assim de

religião, gostos pessoais e até mesmo

perfil psicológico.