curso de extensão em grego clássico
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA
CÂMPUS JUAZEIRO
PROJETO DE EXTENSÃO
CURSO DE GREGO CLÁSSICO
Juazeiro, BA
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2015
1. CARACTERÍSTICAS DO CURSO
Denominação do curso: Curso de Grego Clássico
Nível: Educação Básica/Ensino Médio
Modalidade: Presencial (Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores - FIC).
Tempo de duração do curso: 2 meses
Turno de oferta: Noturno
Carga horária Total (h/r): 30 horas
Número de vagas do curso: 30
Requisitos de acesso ao Curso: Ser professor do Ensino Básico lecionando
Filosofia e/ou áreas afins ou Estudante do Ensino Superior.
Instituição Parceira: Escolas estaduais e municipais de Ensino Médio.
2. JUSTIFICATIVA
O presente projeto justifica-se à ampliação da qualidade da educação básica, por
meio de programas, projetos e ações de assistência técnica e financeira e pela
necessidade de contribuir para a melhoria da qualidade do ensino médio público. O
Ensino de Filosofia como disciplina obrigatória iniciou-se em Somente no ano de
2006, com o parecer 38/2006 começou a efetivação e inclusão da disciplina de
filosofia que só se tornou concreta com a nova Lei 11.684/08 no ano de 2008,
tornando obrigatório o ensino de filosofia em todas as escolas do Brasil no ensino
médio.
A criação dos Institutos Federais visa atender a necessidade de
institucionalização da Educação Básica, Profissional e Tecnológica como política
pública em nosso país, estabelecendo o compromisso de pensar na diversidade
social, econômica, geográfica e cultural. Nesse sentido, na elevação do nível de
escolaridade e capacitação da população, o curso de Extensão em Grego Clássico
visa suprir um déficit dos próprios cursos de filosofia da região.
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3. OBJETIVO DO CURSO
O Curso de Extensão em Grego Clássico com ênfase em Filosofia Antiga tem
como objetivo a formação de profissionais na modalidade de Formação Inicial e
Continuada (FIC) ou Qualificação Profissional de jovens e adultos na área de
Filosofia e disciplinas afins.
Nesta perspectiva, objetiva-se realizar este Curso no Instituto Federal da Bahia –
Câmpus Juazeiro, visando a atender a demanda de estudantes e professores de
filosofia da região.
Os objetivos específicos do curso são os seguintes:
Desenvolver uma metodologia que incentive a pesquisa e continuidade do
estudo de filosofia antiga;
Oferecer aos alunos oportunidades para construção de conhecimentos e
saberes que serão repassados no Ensino Básico;
Proporcionar a habilitação profissional em curto prazo, como uma
introdução aos conceitos básicos utilizados na filosofia antiga;
Enfatizar, paralelamente à formação específica, o desenvolvimento de
todos os saberes e valores necessários ao profissional-cidadão, tais como
o domínio da linguagem, o raciocínio lógico, responsabilidade,
solidariedade e principalmente a ética.
Quanto ao ensino da língua grega, reforça-se que a sua aprendizagem se
efetua, sob a dimensão de aquisição do sistema de novos caracteres e grafias,
desse modo, o curso será essencialmente uma proficiência na leitura da língua. O
Curso de Grego Clássico permite ao aprendiz que adquira conhecimentos e
métodos para ler textos e traduzir expressões filosóficas da antiguidade.
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4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A seguir é apresentada a organização curricular do curso.
Matriz Curricular:
ModuloComponentes Curriculares
Hora Aula
Semanal
Carga Horária(semestral ou
modular)(h/a)
1 Introdução ao Grego Clássico 2 8h/a2 Tradução 2 8h/a3 Oratória 2 8h/a
SUB Total 30h/a
CARGA HORÁRIA DOS COMPONENTES CURRICULARES 30h/a* * Cada hora-aula terá a duração de 60 minutos, conforme resolução CD/FNDE nº04.
6. EMENTAS
6.1 Introdução ao Grego ClássicoComponente Curricular : Introdução ao Grego Clássico Carga Horária : 12h/a Período letivo: 2013Ementa:A gramática como recurso para a compreensão, produção de texto e comunicação. Produção de textos técnicos. Estudo e análise de textos. Elementos de coerência e coesão textual. Linguagem oral e escrita em contextos formais de uso.Bibliografia Básica:BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.GUEDES, Paulo Coimbra. Da redação à produção textual: o ensino da escrita. São Paulo: Parábola, 2009. Série Estratégias de Ensino; v. 12. INFANTE, Ulisses. Curso de gramática aplicada aos textos. São Paulo: Scipione, 2005.MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. 29. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
6.2 Informática BásicaComponente Curricular : Informática Básica Carga Horária : 12h/a Período letivo: 2013Ementa:Conceitos básicos relacionados à Informática. Sistema Operacional: Área de Trabalho, Painel de Controle e suas ferramentas. Operações com arquivos e
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pastas. Noções de Internet, ferramentas de busca, sites, blogs, prática de envio e recebimento de correspondências através de servidores de e-mails gratuitos.Bibliografia Básica:MANZANO, M. I.; MANZANO, A. L. Estudo dirigido de informática básica. 7. ed. São Paulo: Erica, 2007. MENDES, Douglas R. Redes de computadores – teoria e prática. São Paulo: Novatec, 2007.OLIVEIRA, R. S.; CARISSIMI, A. Silva; TOSCANI, S. S. Sistemas operacionais. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
6.3 OratóriaComponente: Oratória Carga Horária : 8h/a Período letivo: 2013Ementa:Desenvolvimento no aluno da habilidade de expressar-se e comunicar-se oralmente em situações de trabalho nas quais envolvam o comércio e o turismo. Comunicação oral formal/culta. Técnicas de desinibição. Bibliografia Básica:HINDLE, Tim. Como fazer apresentações. 2. ed. São Paulo: Publifolha, 2002. Série sucesso profissional: seu guia de estratégia pessoal.MALDONADO, Maria Tereza [et al]. A arte da conversa e do convívio. São Paulo: Saraiva, 2005.RIBEIRO, Lair. A magia da comunicação. São Paulo: Moderna, 1997.SHINYASHIKI, Roberto. Os segredos dos campeões. São Paulo: Editora Gente Liv e Edit Ltd, 2007.
Verificar as referências que já estão na biblioteca, visto que o Pronatec não tem recurso para compra de material bibliográfico.
7. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação deve se centrar tanto no processo como no produto. Quando
realizada durante o processo ela tem por objetivo informar ao professor e ao aluno
os avanços e as dificuldades e oportunizar a ambos a reflexão sobre a eficiência do
processo educativo, possibilitando os ajustes necessários para o alcance dos
melhores resultados possíveis.
Durante o processo educativo é conveniente que o professor esteja atento à
participação efetiva do aluno através da observação da assiduidade, da
pontualidade e do envolvimento nos trabalhos e discussões. No produto, várias
formas de avaliação poderão se somar, tais como relatórios, trabalho de pesquisa
bibliográfica, lista de exercícios etc.
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Todos estes instrumentos são bons indicadores da aquisição de
conhecimentos e do desenvolvimento de habilidades e competências, tais como
capacidade de síntese e análise.
Os processos de avaliação a serem desenvolvidos terão por base as
competências abaixo descritas (em conformidade com o Regulamento da Avaliação
do Rendimento Escolar do Instituto Federal Farroupilha e a Instrução Normativa
03/2010 emitida pela Pró-Reitoria de Ensino):
I. Diagnóstica: envolve descrição, atribuição de valor e julgamento acerca dos
resultados apresentados pelos alunos em diferentes etapas do processo ed-
ucativo e atende a diferentes objetivos; detecta o nível geral de conhecimento
dos alunos, as suas dificuldades e as medidas necessárias para supri-las; per-
mite retroalimentar o processo, servindo como indicador dos elementos de
competência que precisarão ser aprofundados ou resgatados.
II. Formativa: ocorre durante o processo de ensino aprendizagem, é interna ao
processo, contínua, interativa e centrada no aluno; de caráter diagnóstico,
ajuda o aluno a aprender e o professor a ensinar e reavaliar todas as etapas
do processo ensino e aprendizagem; possibilita o acompanhamento da
aquisição e domínio das competências e a adequação do ensino às necessi-
dades de ajustes na aprendizagem e no desenvolvimento do aluno.
III.Somativa: possibilita a avaliação dos objetivos e competências pretendidos;
apresenta os resultados de aprendizagens e rendimento dos alunos e seus da-
dos subsidiam o replanejamento do ensino para a próxima etapa.
São considerados meios para operacionalização da avaliação:
I. Seminários;
II. Trabalho individual e grupal;
III. Testes escritos e orais;
IV. Demonstração de técnicas em laboratório;
V. Dramatização;
VI. Apresentação dos trabalhos;
VII. Portfólios;
VIII. Resenhas;
IX. Autoavaliação, entre outros.
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O aluno será considerado apto à qualificação e certificação, desde que tenha
aproveitamento com frequência igual ou superior a 75%.
8. METODOLOGIA
O curso é realizado através de aulas práticas nas quais são trabalhadas tanto
as habilidades de compreensão e produção oral, quanto as de compreensão e
produção escrita. Tais habilidades são desenvolvidas através do permanente uso da
língua espanhola em sala de aula, tanto pelo professor, quanto pelos alunos, através
de textos orais e escritos e de exercícios que permitam maior compreensão e
aprendizagem da língua, com ênfase constante nas áreas de comércio e turismo.
9. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS, RECURSOS TECNOLÓGICOS E BIBLIOTECA
Para a realização do Curso de Espanhol com ênfase em Comércio e Turismo
será necessária uma sala de aula contendo, no mínimo, vinte classes, um quadro
(lousa), apagador, uma mesa para o professor e equipamentos como Datashow e
aparelho de som. Também, será necessário um laboratório de informática, contendo
vinte computadores, no mínimo, e Datashow. Além disso, os alunos terão à
disposição a Biblioteca da Instituição, para consultas e pesquisas bibliográficas e/ou
na internet.
A Biblioteca Mario Quintana do Instituto Federal Farroupilha, Campus Santo
Augusto, dispõe de um espaço físico de 132 m² e conta com um acervo próximo a
2.658 títulos que se constituem de livros, revistas, DVDs e CDs.
A Biblioteca surge como ponto fundamental de confluência do cotidiano
acadêmico tornando-se setor que efetiva a indissociabilidade do ensino, pesquisa e
extensão, pois ao passo em que disponibiliza e dinamiza a informação, também
procura transpor suas paredes físicas a fim de dialogar com a comunidade,
legitimando a função social da informação em suas diversas formas.
A estrutura da Biblioteca fica disposta da seguinte maneira: quatro mesas
para estudo coletivo, cinco cabines individuais de estudo, uma sala de estudo
coletiva e seis computadores com acesso à internet, destinados a pesquisas e
trabalhos acadêmicos. Há um regulamento do setor que fica sinalizado no manual
do estudante e também no site da escola. Existe uma preocupação com
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desenvolvimento de coleções, com a preservação do acervo, com a acessibilidade e
com a particularidade de cada usuário. A Biblioteca também está equipada com
sistema antifurto.
O horário de funcionamento da Biblioteca é das 07h 30min às 22h 30min, de
segunda à sexta-feira, sem fechar ao meio-dia.
10. CERTIFICAÇÃO
O certificado de conclusão do curso será emitido quando do término do curso,
desde que o estudante esteja aprovado. A Coordenação/Direção de Extensão do
campus Santo Augusto do Instituto Federal Farroupilha emitirá os certificados
conforme orientação normativa nº 02/2011/PROEX.
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Orientações Curriculares Nacionais do Ensino Médio: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias: língua estrangeira. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Média e Tecnológica, p. 87 a 122, 2006.
BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Guia Pronatec de formação Inicial e Continuada - 2012. Disponível em: <http://pronatec.mec.gov.br/fic/apresentacao. php>. Acesso em: 02 abr. 2013.
BRASIL. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Terceiro Relatório Nacional de Acompanhamento. Disponível em:<http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/download/TerceiroRelatorioNacionalODM.pdf>. Acesso em: 24 set. 2012.
CITELLI, Adilson; CHIAPPINI, Ligia. Outras linguagens na escola: publicidade, cinema e TV, rádio, jogos, informática. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2004.
INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA. Regulamento da Avaliação do Rendimento Escolar. (Aprovado pela resolução n° 04-2010, de 22 de fevereiro de 2010).
KARWOSKI, Acir Mário (Org.) et al. Gêneros textuais: reflexões e ensino. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
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