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Curso de Direito PROCESSUAL CIVIL Olavo de Oliveira Neto Elias Marques de Medeiros Neto Patrícia Elias Cozzolino de Oliveira Volume 1 - Parte Geral (Lei n.º 13.105/15 - Novo CPC) processo civil miolo.indd 1 3/26/15 3:21 PM

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Curso de Direito

PROCESSUALCIVIL

Olavo de Oliveira Neto

Elias Marques de Medeiros Neto

Patrícia Elias Cozzolino de Oliveira

Volume 1 - Parte Geral(Lei n.º 13.105/15 - Novo CPC)

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Oliveira Neto, Olavo deCurso de direito processual civil / Olavo de Oliveira Neto, Elias Marques de

Medeiros Neto, Patrícia Elias Cozzolino de Oliveira. – 1. ed. – São Paulo : Editora Verbatim, 2015.

[email protected] 978-85-8399-012-3

1. Processo civil 2. Processo civil - Brasil I. Medeiros Neto, Elias Marques de. II. Oliveira, Patrícia Elias Cozzollino de. III. Título.

15-01180 CDU-347.9(81)

Índices para catálogo sistemático:1. Brasil : Direito processual civil 347.9(81)2. Brasil : Processo civil 347.9(81)

EDITOR: Antonio Carlos Alves Pinto Serrano

CONSELHO EDITORIAL: Antonio Carlos Alves Pinto Serrano, André Mauro Lacerda

Azevedo, Fernando Reverendo Vidal Akaoui, Fulvio Gianella Júnior,

José Luiz Ragazzi, Hélio Pereira Bicudo, Luiz Alberto David Araujo,

Luiz Roberto Salles, Marcelo Sciorilli, Marco Antônio Moreira da Costa,

Marilena I. Lazzarini, Motauri Ciochetti Souza, Oswaldo Peregrina Rodrigues,

Roberto Ferreira Archanjo da Silva, Suelli Dallari, Vanderlei Siraque,

Vidal Serrano Nunes Júnior, Vinicius Silva Couto Domingos.

ASSISTENTES EDITORIAIS: Bárbara Pinzon de Carvalho Martins e Klaus Prellwitz

CAPA E DIAGRAMAÇÃO: Manuel Rebelato Miramontes

Direitos reservados desta edição por

EDITORA VERBATIM LTDA.

Rua Zacarias de Góis, 2006

CEP 04610-000 – São Paulo – SP

Tel. (0xx11) 5533.0692

www.editoraverbatim.com.br

e-mail: [email protected]

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PREFÁCIO

Escrever um curso de direito processual civil, cremos, representa uma das maiores aspirações de todos aqueles que se dedicam ao estudo desta disciplina e a academia. Entretanto, não se trata de uma tarefa fácil. Pelo contrário. Tra-ta-se da realização de esforço hercúleo na medida em que a matéria é muito extensa, de conteúdo complexo e bastante abstrato, além da sempre presente angústia de realizar um bom trabalho acadêmico.

Embora essa aspiração sempre fosse presente no atribulado dia a dia dos autores, o estopim que deu ensejo a iniciativa foi a primeira noticia sobre a formação de uma comissão encarregada de elaborar texto base para um novo Código de Processo Civil. Esse seria o momento ideal para o lançamento da obra, tratando do novo sistema a ser implantado. Começou ai o trabalho de elaboração dos textos relativos aos diversos capítulos, que no momento da entrada em vigor da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, ainda está se com-pletando, o que acontecerá até o termo a quo da vacatio legis, conforme denota o plano da obra.

Mais do que a satisfação pessoal de ver as infindáveis horas gastas na frente da tela do computador recompensadas com a publicação do trabalho, os auto-res esperam que ele possa contribuir de modo efetivo para uma melhor com-preensão da matéria, agora tratada sob o enfoque de uma nova lei e, fatal-mente, de novos problemas.

Por isso, embora se trate de um Curso de Direito processual Civil, que em tese se destina ao estudo por parte dos acadêmicos de direito, o que se procura é abordar todos os temas de uma forma bastante técnica e aprofundada, apre-sentando a doutrina mais autorizada, seja ela nacional, seja ela estrangeira, bem como as questões mais polêmicas sobre os temas; de modo a permitir que a obra também se preste para uso de todos aqueles que militam no dia a dia forense e por parte de alunos de cursos de aperfeiçoamento, atualização e pós-graduação.

A larga experiência dos autores nas áreas acadêmica e profissional enri-quece sobremaneira o conteúdo do trabalho, que por questão de método, como se alerta no plano da obra, optou por evitar a citação de jurisprudência

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na primeira edição. Afinal, todo o arcabouço jurisprudencial foi elaborado sob a égide do Código de 1973, podendo não ser mantidas as orientações ado-tadas sob a vigência do atual diploma.

Por fim, os autores encarecidamente solicitam que os leitores comuniquem eventuais falhas ou dúvidas que possam advir do texto deste curso, com-prometendo-se a examiná-las cuidadosamente e a promover as retificações necessárias ao aprimoramento da obra.

São Paulo, 16 de março de 2015.

Olavo de Oliveira Neto

Elias Marques de Medeiros Neto

Patrícia Elias Cozzolino de Oliveira

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PLANO DA OBRA

O presente curso de direito processual civil é elaborado, precipuamente, tendo em vista a estrutura do novo Código de Processo Civil (Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015) e o programa dos cursos de graduação e de mestrado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUCSP, onde o autor Olavo de Oliveira Neto atua como professor de carreira e os autores Elias Marques de Medeiros Neto e Patrícia Elias Cozzolino de Oliveira já atuaram como assis-tentes em estágio docente.

Tratando-se de obra cujo lançamento foi pensado para coincidir com a entrada em vigor do novo Código de Processo Civil, mas sem olvidar que o período da vacatio legis se presta, dentre outras finalidades, ao conhecimento e estudo da nova legislação, o curso foi dividido em três volumes, com lança-mentos previstos, aproximadamente, para março de 2015, para agosto de 2015 e para fevereiro de 2015. Com isso se objetiva que o lançamento paulatino se complete juntamente com o momento em que a nova legislação passará a produzir os seus efeitos.

O primeiro volume tem por conteúdo a Parte Geral do código, tratando dos institutos essenciais do direito processual civil, o segundo volume trata do processo de conhecimento e o terceiro volume tem como objeto o pro-cesso de execução e os meios de impugnação das decisões judiciais (recursos). Por razões didáticas o livro relativo ao cumprimento de sentença é tratado no terceiro volume, juntamente com o processo de execução, já que ambas as atividades possuem a natureza jurídica executiva. Alerta-se, entretanto, que pequenas e pontuais alterações ainda podem acontecer na estrutura ora exposta.

Para viabilizar a elaboração desta obra no prazo originalmente previsto, os autores dividiram entre si os diversos capítulos que compõe os volumes. Os capítulos constantes do primeiro volume foram todos elaborados pelo autor Olavo de Oliveira Neto, enquanto os demais volumes têm seus capítulos divi-didos entre os três autores. Por isso restou convencionado que, sendo o capí-tulo de autoria do autor Olavo de Oliveira Neto, não haverá qualquer indica-ção em nota de rodapé. Mas quando o capítulo for elaborado pelo autor Elias

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6 PLANO DA OBRA

Marques de Medeiros Neto ou pela autora Patrícia Elias Cozzolino de Oli-veira, ou mesmo pelos autores em conjunto, então será especificada na nota de rodapé a sua autoria.

Observa-se, por fim, que houve um grande esforço para que a primeira edi-ção deste curso fosse elaborada dando-se uma maior ênfase para a doutrina, deixando-se de apresentar posições jurisprudenciais sobre os temas, já que com o passar dos anos e o amadurecimento na aplicação do código, espera-se a criação de uma nova jurisprudência, embasada diretamente no texto em vigência. Nas próximas edições, portanto, pretende-se acrescentar ao texto a nova doutrina e a nova jurisprudência oriundas da aplicação do código agora em vigor.

São Paulo, 16 de março de 2015.

Olavo de Oliveira Neto

Elias Marques de Medeiros Neto

Patrícia Elias Cozzolino de Oliveira

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Dedico esta obra a Patrícia, razão de todas as razões. Espero que a teoria das cordas esteja certa e que a doutrina espírita seja a correta. Assim continu-arei te amando em todos os universos paralelos e por todas as minhas encarnações.

Olavo

“Aos meus mestres e aos meus alunos, os quais constante e diariamente me convidam a ser um pro-fissional melhor.”.

Elias

“O amor é uma companhia. Já não sei andar só

pelos caminhos, Porque já não posso andar só...” (Fer-nando Pessoa). E assim é graças a você, Olavo, meu amor e razão de todas as minhas razões! A vocês meus filhos, Isabel e Olavinho, porque o amor que eu sinto é tão profundo e único que me faz querer ser um ser humano melhor todos os dias da minha vida!

Patrícia

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OS AUTORES

OLAVO DE OLIVEIRA NETO graduou-se em direito pela Pontifícia Uni-versidade Católica de São Paulo em 1984, iniciando já no ano de 1985 os seus estudos de pós-graduação e sua a carreira no magistério, atuando como assis-tente voluntário do Professor Doutor João Batista Lopes e da Professora Dou-tora Maria Elisabeth de Castro Lopes, ambos na PUCSP. Também nesse ano foi aprovado no concurso de Procurador do Estado de São Paulo, sendo lotado na Procuradoria de assistência Judiciária – PAJ e exercendo suas atividades tanto na área cível, quanto na área criminal. Em 1988, aprovado no concurso de Promotor de Justiça no Estado de São Paulo, foi promotor substituto na Circunscrição Judiciária de Taubaté e promotor titular nas Comarcas Estrela D’Oeste, Osvaldo Cruz e Jales, tendo se exonerado em 1990, isso em virtude de ter sido aprovado no concurso de Juiz de Direito no Estado de São Paulo. Foi Juiz substituto na Comarca de Jales e Juiz Titular nas Comarcas de Palmeira D’Oeste, Palmital, Marília e Araraquara, de onde se removeu para o cargo de Juiz Titular I da 39ª. Vara Cível da Comarca da Capital. Atualmente está convocado como Juiz Assessor da Presidência da Seção de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, onde atua principalmente com a tramitação e admissibilidade de recursos para os Tribunais Superiores (STF e STJ), sendo o Juiz Coordenador do Núcleo de Recursos Repetitivos (NURER). Colou grau de Mestre em Direito Processual Civil pela Pontifícia Universi-dade Católica de São Paulo, em 1992, com a dissertação intitulada “Conexão por Prejudicialidade”; e, de Doutor em Direito Processual Civil na mesma ins-tituição, no ano de 1996, com a tese intitulada “Formas inominadas de inter-venção de terceiros no processo de execução por quantia certa contra devedor solvente”. Em 1999/2000 realizou estudos de Pós-doutorado em Direito Pro-cessual Civil pela Università degli Studi di Milano (Milão-Itália), sob a super-visão do professor Edoardo Flavio Ricci. Atualmente é professor nos cursos de graduação e de mestrado da PUCSP, tendo sido contratado tanto na gradu-ação, quanto na pós-graduação, após aprovação em 1º lugar e com a nota dez nos dois concursos, o segundo em empate com o Professor Doutor Wiliam Santos Ferreira. Também atua como professor da Escola Paulista da Magis-tratura de São Paulo. Já foi Professor Titular de Direito Processual Civil dos

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10 OS AUTORES

Cursos de Graduação, Mestrado e Doutorado da Instituição Toledo de Ensino – Bauru/SP e da Univem, Professor Convidado do Curso de Mestrado da Uni-versidade Estadual de Londrina – UEL; Professor de Direito Processual Civil da Unimar, da Faculdade de Direito Araraquara, da Escola da Magistratura do Paraná e da Escola da Magistratura do Mato Grosso do Sul; e, Professor em Cursos de Pós-graduação “Lato Sensu” em diversas Cidades, dentre elas: Ara-çatuba, Bauru, Campinas, Campo Grande, Cascavel, Curitiba, Cuiabá, Feira de Santana, Foz do Iguaçu, Franca, Jacarezinho, Londrina, Manaus, Marí-lia, Maringá, Ourinhos, Paranavaí, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, Sorocaba, Toledo, Tupã e Umuarama. É membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual (IBDP), do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP), do Centro de Estudos de Direito Civil e Processual Civil (CECIPRO) e do Centro de Estudos Avança-dos de Processo (CEAPRO). Publicou, dentre outros, os seguintes trabalhos: a) Livros: Manual da monografia jurídica. 2ª ed. São Paulo: Verbatim, 2013; A defesa do executado e dos terceiros na execução forçada. São Paulo: RT, 2000; Liquidação da sentença. São Paulo: Oliveira Mendes, 1998; Comentário a Lei das Contravenções Penais. São Paulo: RT, 1994; e, Conexão por prejudiciali-dade. São Paulo: RT, 1994; b) Livros Organizados: A prova no direito proces-sual civil. São Paulo: Verbatim, 2014; Princípios processuais civis na Consti-tuição. São Paulo: Elsevier, 2008; Tutelas coletivas e efetividade do processo. Bauru: EDITE, 2005; c) Capítulos de livros publicados: Princípios informati-vos da execução civil. In Execução civil e temas afins. São Paulo: RT, 2014; O perfil das novas formas positivadas de intervenção de terceiros no projeto do CPC: desconsideração da personalidade jurídica e amicus curie. In O direito de estar em juízo e a coisa julgada. São Paulo: RT, 2014; O objeto da prova no direito processual civil. In A prova no direito processual civil. São Paulo: Verbatim, 2013; Breves considerações sobre o conteúdo e eficácia das decisões proferidas na ação de improbidade administrativa. São Paulo: Atlas, 2013; O respeito à forma como coadjuvante da doutrina dos precedentes na obten-ção da segurança jurídica. In 40 anos da Teoria Geral do Processo no Brasil. São Paulo: Malheiros, 2013. O processo como instituição constitucional. In Panorama atual das tutelas individual e coletiva. São Paulo: Saraiva, 2011. O terceiro adquirente de bem penhorado ou alienado em fraude de execução – Meios processuais adequados para a efetivação dos seus direitos. In O terceiro no direito processual civil brasileiro e assuntos correlatos. São Paulo: RT, 2010.

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OS AUTORES 11

A responsabilidade civil do estado por duração não razoável do processo. In Responsabilidade civil do Estado – Desafios contemporâneos. São Paulo: Quartier Latin, 2010. O perfil jurídico da ação de impugnação de mandato eletivo. In Temas de direito eleitoral – Estudos em homenagem ao Ministro José Augusto Delgado. São Paulo: Pilares, 2009. O Princípio da fundamen-tação das decisões judiciais. In Princípios processuais civis na Constituição. São Paulo: Elsevier, 2008; Princípio da Isonomia. In Princípios processuais civis na Constituição. Organizador. São Paulo: Elsevier, 2008. Os meios exe-cutivos e a real efetividade das ações afirmativas. In Direito Civil e processo – Estudos em homenagem ao professor Arruda Alvim. São Paulo: RT, 2008; A reforma do judiciário e a promoção por merecimento do magistrado. In Reforma do Judiciário. Curitiba: Juruá, 2006; O novo perfil da liquidação de sentença. In Processo de execução civil – Modificações da Lei 11.232/05. São Paulo: Quartier Latin, 2006; Evolução do perfil jurídico e das limitações do agravo. Qual (Há) o futuro? In O novo regime do agravo de instrumento e do agravo retido. São Paulo: Quartier Latin, 2006; Breve notícia sobre a evolução e estrutura da tutela específica. In Tutelas coletivas e efetividade do processo. Bauru: EDITE, 2005; Novas perspectivas da execução civil – cumprimento da sentença. In Execução no processo civil – Novidades e tendências. São Paulo: Método, 2005; O reconhecimento judicial da fraude de execução. In Execução civil – Aspectos polêmicos. São Paulo: Dialética, 2005; d) Artigos publicados em periódicos: A necessidade de pedido específico na ação de indenização por dano moral. In Revista do IASP nº 23. 2009; Condenação ao pagamento de honorários na nova execução civil. In Revista do IASP n° 19. 2007; A Lei n° 11.382, de 06 de dezembro de 2006 e o novo procedimento da execução de título extrajudicial. In Revista do Tribunal Regional Federal da 3ª Região n° 85. IOB. 2007; Efetividade da defesa e os remédios processuais ofertados ao sujeito passivo na execução forçada. In Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos. 2007; Noções do procedimento monitório brasileiro para os italia-nos. In Scientia Iuris. Londrina: UEL, 2005. O autor recebeu, dentre outras, as seguintes láureas: Vencedor, no ano de 1998, do prêmio “Professor Nota 10”, instituído pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo; Vencedor no ano de 1994, do prêmio “José Frederico Marques”, instituído pela Escola Paulista da Magistratura; e, vencedor no ano de 1992, do prêmio “Edgard de Moura Bittencourt”, insti-tuído pela Escola Paulista da Magistratura. Por fim, no curso de sua atuação

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12 OS AUTORES

como professor em cursos de pós-graduação, o autor já participou de mais de duzentas bancas de mestrado e doutorado, em inúmeras instituições de ensino.

ELIAS MARQUES DE MEDEIROS NETO é Doutor e Mestre em Direito Processual Civil pela PUC/SP (títulos obtidos em 2014 e em 2009). Pós Doutorado em Direito Processual Civil na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (2014/2015), com a supervi-são da Professora Catedrática Paula Costa e Silva. MBA em Gestão Empresarial pela FGV (2012). Especialista em Direito da Economia e da Empresa pela FGV (2006). Especializações em Direito Proces-sual Civil (2004) e em Direito dos Contratos (2005) pelo IICS/CEU. Pós Graduação Executiva no Programa de Negociação da Harvard Law School (2013). Pós Graduação em Direito de Energia (2013) e em Direito da Regulação e Infraestrutura (2014) pelo IBDE. Bacha-rel em Direito pela USP (2001). Professor de Direito Processual Civil no Curso de Mestrado na Universidade de Marilia - Unimar (desde 2014). Professor Convidado na matéria de Direito Processual Civil em cursos de Pós Graduação e Atualização (desde 2012, destacan-do-se a PUC/SP, a Escola Paulista de Direito - EPD, Mackenzie). Professor assistente convidado na matéria de Direito Processual Civil na graduação da PUC/SP (desde 2012). Advogado. Membro fundador e Diretor do Ceapro - Centro de Estudos Avançados de Processo (desde 2014). Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual (IBDP). Associado efetivo do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP). Presidente da Comissão de Direito Processual Civil da OAB/SP, Pinheiros (desde 2013). Presidente da Comissão de Energia do IASP (desde 2013). Membro da Comissão de Estu-dos do Judiciário do IASP (desde 2013). Membro da Comissão de Estudos de Processo Constitucional do IASP (desde 2013). Mem-bro consultor da comissão especial de estudos do novo código de processo civil do conselho federal da OAB (2013/2014). Autor de livros no ramo do Direito Processual Civil, dentre os quais se des-tacam: “Proibição da Prova Ilícita no Processo Civil Brasileiro” (Fiuza, 2010), “Aspectos Polêmicos da Nova Execução, Vol. 4” (RT,

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OS AUTORES 13

2008, na qualidade de coautor), “Aspectos Polêmicos do Agrone-gócio: Uma visão através do contencioso” (Castro Lopes, 2013, na qualidade de organizador e coautor), “A prova no direito proces-sual civil: estudos em homenagem ao professor João Batista Lopes” (Verbatim, 2013, na qualidade de segundo organizador e coautor), “60 desafios do Direito” (Atlas, 2013, na qualidade de coautor), e “Direito Marítimo e Portuário: novas questões” (Quartier Latin, 2013, na qualidade de coautor). Autor de diversos artigos no ramo do Direito Processual Civil, dentre os quais se destacam: RSDPC 28/55, RePro 209,  RDDP 86, 99, 107 e RIASP 30/2012.

PATRICIA ELIAS COZZOLINO DE OLIVEIRA é Doutoranda em Direito Processual Civil pela PUC/SP, Mestre em Direito Constitucional pela Instituição Toledo de Ensino – ITE/Bauru (2006) e Especialista em Direito Processual Penal Universidade Católica Dom Bosco (2003). Defensora Pública do Estado de Mato Grosso do Sul desde 1998, atualmente exerce a função de Diretora da Escola Superior da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul. É membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual (IBDP) e do Instituto Brasileiro de Direito Constitucional (IBDC). Professora Universitária, já tendo ministrado aulas na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS, na AEMS em Três Lagoas/MS, na Instituição Toledo de Ensino de Bauru/SP e no Curso Preparatório para Concursos Pró-Ordem de Marília/SP. Professora convidada em programas de pós-graduação ministrando aulas de direito constitucional, direito processual constitucional e direito processual civil. Publicou os seguintes trabalhos: a) Livros: Habeas corpus: teoria e prática. 1a. ed. São Paulo: Editora Verbatim, 2012 e A proteção constitucional e internacional do direito à liberdade de eligião. São Paulo: Verbatim, 2010. b) Capítulos de livros publicados: A prova do dano moral. In: Olavo de Oliveira neto, Elias Marques de Medeiros Neto e Ricardo Augusto de Castro Lopes (Org.). A prova no direito processual civil: estudos em homenagem ao professor João Batista Lopes. São Paulo: Verbatim, 2013; Breves considerações acerca do conteúdo e da eficácia das

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14 OS AUTORES

decisões proferidas na ação de improbidade administrativa. In: Paulo Henrique dos Santos Lucon; Eduardo José da Fonseca Costa; Guilherme Recena Costa. (Org.). Improbidade administrativa: aspectos processuais da Lei no. 8.429/92. São Paulo: Atlas, 2013; O processo como instituição constitucional. In: Alberto Camiña Moreira; Anselmo Prieto Alvarez; Gilberto Gomes Bruschi. (Org.). Panorama atual das tutelas individual e coletiva. São Paulo: Saraiva, 2011; Responsabilidade civil do Estado por duração não razoável do processo. In: Alexandre Dartanhan de Mello Guerra; Luis Manuel Fonseca Pires; Marcelo Benacchio. (Org.). Responsabilidade civil do Estado - Desafios Contemporâneos. São Paulo: Quartier Latin, 2010; Sistema, regras e princípios na Constituição brasileira de 1988. In: OLIVEIRA NETO, Olavo de; LOPES, Maria Elisabeth de Castro (Org.). Princípios processuais civis na Constituição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008; Princípio da isonomia. In: OLIVEIRA NETO, Olavo, LOPES, Maria Elisabeth de Castro (Org.). Princípios processuais civis na Constituição Federal. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008; A Prioridade de Tramitação Para Os Processos de Pessoas Portadoras de Deficiência. In: ARAUJO, Luiz Alberto David; RAGAZZI, José Luiz (Org.). A Proteção da Pessoa Portadora de Deficiência. Bauru: EDITE, 2006; O Princípio da Dignidade da Pessoa Humana na Constituição de 1988. In: OLIVEIRA, Flávio Luis de (Org.). Perfis da Tutela Constitucional dos Direitos Fundamentais. Bauru: EDITE, 2005. c) Artigos completos publicados em periódicos: A necessidade de pedido específico na ação de indenização por dano moral. Revista do Instituto dos Advogados de São Paulo, v. 23, p. 250-263, 2009; Um Olhar Sobre a Defensoria Pública - Instrumento de Igualdade no Estado Democrático de Direito. RDI. Revista Discente Interinstitucional (UFSC), v. 1, p. 325-342, 2006.

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SUMARIO

PREFÁCIO ..............................................................................................................3

PLANO DA OBRA .................................................................................................5

OS AUTORES .........................................................................................................9

Livro I NOÇÕES PROPEDÊUTICAS.

1. NOÇÕES PRELIMINARES .............................................................................29

1.1. Vocabulário básico de direito processual civil. .................................................29

1.2. A estrutura do Código de Processo Civil. .........................................................34

1.3. Breve evolução histórica do direito processual civil. .......................................37

1.3.1. Importância da história do direito. ............................................................37

1.3.2. O Direito sem escrita. ..................................................................................38

1.3.3. O Direito dos povos antigos. .......................................................................39

a) Código de Hamurabi. ..................................................................................40

b) Código de Manu. .........................................................................................42

1.3.4. O Direito na Grécia. ....................................................................................43

1.3.5. O Direito Romano. .......................................................................................44

1.3.6. O Direito dos povos germânicos. ...............................................................47

1.3.7. O processo comum (1088 até 1868). ...........................................................49

1.4. O direito processual civil brasileiro. ...................................................................52

1.5. As normas processuais e sua aplicação. .............................................................57

1.5.1. Norma processual no espaço (eficácia espacial ou territorial). ..............59

1.5.2. Norma processual no tempo (eficácia temporal). ....................................60

Verificação de Aprendizagem .....................................................................................62

Planificação para aula ..................................................................................................63

Bibliografia ....................................................................................................................65

2. NOVOS PARADIGMAS DO DIREITO PROCESSUAL CIVIL ..................... 67

2.1. A reforma ideológica do processo civil e o CPC de 1973. ................................67

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2.2. Constitucionalização do direito processual civil e Modelo constitucional do processo. ..................................................................................................................71

2.3. A revisitação dos institutos processuais. ...........................................................75

Verificação de Aprendizagem .....................................................................................76

Planificação para aula ..................................................................................................77

Bibliografia ....................................................................................................................77

3. PRINCÍPIOS DO PROCESSO CIVIL ............................................................. 79

3.1. Princípios constitucionais do processo civil. .....................................................81

a) Princípio do devido processo legal. .................................................................81

b) Princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional (do direito de ação). .....................................................................................83

c) Princípio do acesso à Justiça. ............................................................................85

d) Princípio do contraditório. ...............................................................................86

e) Princípio da ampla defesa. .................................................................................88

f) Princípio da Isonomia. .......................................................................................90

g) Princípio do Juiz Natural. .................................................................................93

h) Princípio da publicidade dos atos processuais. ..............................................95

i) Princípio da fundamentação das decisões judiciais. ......................................97

j) Princípio do duplo grau de jurisdição. ...........................................................105

k) Princípio da proibição da prova ilícita. .........................................................106

l) Princípio da celeridade processual. ................................................................108

1. Meios que garantem a celeridade de tramitação. ................................... 111

2. Razoável duração do processo. .................................................................112

3.2. Princípios informativos do processo civil. ......................................................115

a) Princípio dispositivo. .......................................................................................117

b) Princípio do impulso oficial. ..........................................................................119

d) Princípio da paridade de tratamento. ...........................................................123

e) Princípio da oralidade. .....................................................................................126

f) Princípio da economia processual..................................................................128

g) Princípio da fungibilidade ..............................................................................130

h) Princípio da lealdade processual. ...................................................................131

Verificação de Aprendizagem ...................................................................................133

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Planificação para aula ................................................................................................134

Bibliografia ..................................................................................................................137

4. MECANISMOS COGNITIVOS DO PROCESSO CIVIL ............................. 141

4.1. Teoria da cognição. ............................................................................................142

4.2. Relação de prejudicialidade. ..............................................................................146

4.2.1. Breve apresentação do instituto. ...............................................................146

4.2.2. Evolução do conceito de relação de prejudicialidade. ...........................148

a) Escorço histórico. .......................................................................................148

b) Concepção hodierna. .................................................................................151

c) Classificação proposta por Barbosa Moreira. ........................................155

Verificação de Aprendizagem ...................................................................................159

Planificação para aula ................................................................................................160

Bibliografia ..................................................................................................................161

Livro II INSTITUTOS FUNDAMENTAIS

DO DIREITO PROCESSUAL CIVIL

5. TUTELA JURISDICIONAL ........................................................................... 165

5.1. Considerações gerais. ..........................................................................................165

5.2. Poderes inerentes à jurisdição. ..........................................................................167

5.3. Características. ....................................................................................................168

5.4. Definição. .............................................................................................................171

5.5. Tutela jurisdicional de direitos. .........................................................................173

5.6. Classificação das tutelas jurisdicionais. ...........................................................175

5.7. Procedimentos de jurisdição voluntária (não contenciosos). ........................179

Verificação de Aprendizagem ...................................................................................182

Planificação para aula ................................................................................................183

Bibliografia ..................................................................................................................184

6. DIREITO DE AÇÃO ...................................................................................... 187

6.1. Evolução histórica. ..............................................................................................187

6.2. As condições da ação no atual ordenamento processual. .............................194

a) As partes ........................................................................................................... 200

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b) O Objeto (pedido). ............................................................................................203

c) A causa de pedir. .............................................................................................. 204

6.4. As condições da ação. .........................................................................................205

a) Legitimidade de parte ......................................................................................205

b) Interesse de agir. .............................................................................................. 208

Verificação de Aprendizagem ...................................................................................213

Planificação para aula ................................................................................................214

Bibliografia ..................................................................................................................215

7. PROCESSO ..................................................................................................... 219

7.1. Principais vertentes de pensamento acerca da natureza do processo. .........219

7.1.1. Natureza contratual. ...................................................................................219

7.1.2. O processo como relação jurídica. ............................................................220

7.1.3. Outras concepções relevantes sobre a natureza do processo. ..............223

7.1.4. A revisitação do processo. ..........................................................................225

7.1.5. O que é instituição? .....................................................................................226

7.1.6. O processo como instituição constitucional. ..........................................228

7.2. Definição. .............................................................................................................229

7.3. Finalidade. ............................................................................................................230

7.4. Características. .....................................................................................................232

7.5. Pressupostos. ........................................................................................................234

Verificação de Aprendizagem ...................................................................................239

Planificação para aula ............................................................................................... 240

Bibliografia ................................................................................................................. 242

Livro III ELEMENTOS ESSENCIAIS

À ESTRUTURA BÁSICA DO PROCESSO

8. COMPETÊNCIA INTERNACIONAL ...........................................................247

8.1. Os limites da jurisdição brasileira .....................................................................247

8.2. Cooperação internacional. .................................................................................252

Verificação de Aprendizagem ...................................................................................254

Planificação para aula ................................................................................................254

processo civil miolo.indd 18 3/26/15 3:21 PM

Bibliografia ..................................................................................................................255

9. COMPETÊNCIA INTERNA .......................................................................... 257

9.1. Definição. ..............................................................................................................257

9.2. Critérios determinativos. ...................................................................................259

a) Critério objetivo. ...............................................................................................259

b) Critério funcional. ............................................................................................261

c) Critério territorial. ............................................................................................265

9.3. Princípio da perpetuatio jurisdictionis. ..........................................................271

9.4. Competência absoluta e competência relativa. ...............................................273

9.5. Foro de eleição. ....................................................................................................275

9.6. Cooperação nacional. .........................................................................................277

Verificação de Aprendizagem ...................................................................................279

Planificação para aula ............................................................................................... 280

Bibliografia ................................................................................................................. 280

10. CONEXÃO DE CAUSAS ..............................................................................283

10.1. Noções gerais. ....................................................................................................283

a) A conexão na França. ...................................................................................... 284

b) A conexão na Alemanha. ................................................................................286

10.2. A teoria tradicional. (Teoria clássica ou Teoria de Pescatore) ....................287

10.2.1. Conteúdo. ...................................................................................................287

10.2.2. Influência da teoria tradicional. .............................................................289

a) Influência na Itália. ....................................................................................290

b) Influência no Brasil. ..................................................................................291

10.2.3. Outras teorias acerca da conexão de causas: a) A teoria de Carnelutti (Teoria da identidade de questões). b) A teoria materialista. ...............................................................................293

a) A teoria de Carnelutti (Teoria da identidade de questões). ..................294

b) A teoria materialista. .................................................................................302

10.3. Nossa posição acerca da conexão de causas. .................................................303

10.4. Atual perfil da conexão de causas. ................................................................. 308

10.5. Possibilidade de aplicação da teoria materialista da conexão e m face do Direito Positivo Brasileiro. ................................................................ 314

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10.7. Continência de causas. ...................................................................................... 317

Verificação de Aprendizagem ...................................................................................320

Planificação para aula ................................................................................................321

Bibliografia ..................................................................................................................322

11. AS PARTES E OS PROCURADORES ......................................................... 325

11.1. Capacidade processual. .....................................................................................325

a) Incapazes. ..........................................................................................................326

b) Cônjuges. ...........................................................................................................328

c) Pessoas jurídicas e universalidades. ...............................................................332

d) Regularização da capacidade processual em juízo. .....................................333

11.2. Dos deveres das partes e dos seus procuradores. ..........................................334

11.2.1. Litigância de má-fé. ...................................................................................338

a) Taxatividade e limites subjetivos. ............................................................338

b) Processamento e conteúdo. ..................................................................... 340

11.2.2. Despesas processuais. ............................................................................. 343

a) Despesas e multas. .....................................................................................345

b) Honorários advocatícios. .........................................................................347

11.2.3. Da gratuidade de justiça ..........................................................................352

a) Limites do benefício. ..................................................................................352

b) Processamento. ...........................................................................................355

11.3. Dos procuradores. .............................................................................................357

11.4. Sucessão das partes e dos procuradores. ........................................................360

a) Sucessão das partes. .........................................................................................360

b) Sucessão dos procuradores. ............................................................................363

11.6. Substituição processual. ...................................................................................365

Verificação de Aprendizagem ...................................................................................367

Planificação para aula ................................................................................................369

Bibliografia .................................................................................................................371

12. LITISCONSÓRCIO ...................................................................................... 373

12. 1. Definição. ..........................................................................................................373

12.2. Classificação. .....................................................................................................374

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12.2.1. Litisconsórcio unitário ou simples. ........................................................375

a) Distinção do litisconsórcio necessário. ...................................................375

b) Conteúdo. ....................................................................................................377

12.2.2. Litisconsórcio necessário ou facultativo. ..............................................379

a) Distinção. ....................................................................................................379

12.3. Princípio da autonomia dos litisconsortes. ...................................................385

12.4. Intervenção iussu iudicis. .....................................................................387

Verificação de Aprendizagem ...................................................................................389

Planificação para aula ................................................................................................390

Bibliografia ..................................................................................................................391

13. DA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS ........................................................ 393

13.1. Noções Gerais. ...................................................................................................393

13.1.1. Definição. ...................................................................................................394

13.1.2. Interesse. ....................................................................................................395

13.1.3. Classificação. .............................................................................................398

13.2. Assistência. .........................................................................................................401

13.2.1. Definição. ...................................................................................................401

13.2.2. Admissão do assistente. ...........................................................................403

13.2.3. Assistência simples e assistência litisconsorcial. ..................................405

13.3. Denunciação da lide. .........................................................................................407

13.3.1. Denominação. ...........................................................................................407

13.3.2. Definição e natureza. .............................................................................. 409

13.3.3. Hipóteses de cabimento. ..........................................................................411

13.3.4. Processamento. .........................................................................................415

13.4. Chamamento ao processo. .............................................................................. 420

13.4.1. Definição e natureza. ............................................................................. 420

13.4.2. Hipóteses de cabimento. .........................................................................423

13.4.3. Processamento. ........................................................................................ 426

13.5. Incidente de desconsideração da personalidade jurídica. ...........................427

13.5.1. A desconsideração da personalidade jurídica. ......................................427

13.5.2. Perfil do incidente. ...................................................................................429

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13.6. Amicus curiae. .....................................................................................432

13.6.1. Noções gerais. ............................................................................................432

13.6.2. Natureza e definição. ...............................................................................433

13.6.3. Admissão no processo. ............................................................................435

Verificação de Aprendizagem ...................................................................................439

Planificação para aula ............................................................................................... 440

Bibliografia ................................................................................................................. 444

14. OS PERSONAGENS DO PROCESSO ..........................................................447

14.1. Magistratura. ......................................................................................................447

14.1.1. Definição. ...................................................................................................447

a) Acepção objetiva. ...................................................................................... 448

b) Acepção subjetiva...................................................................................... 449

14.1.2. Seleção dos magistrados. .........................................................................451

13.1.3. Garantias constitucionais. .......................................................................453

14.1.4. Princípios insertos no CPC. ....................................................................455

14.1.5. Impedimento e suspeição do magistrado. .............................................459

a) Hipóteses de ocorrência. ...........................................................................459

14.2. Auxiliares da Justiça. ........................................................................................465

14.3. Ministério Público............................................................................................ 468

14.3.1. Generalidades. .......................................................................................... 468

14.3.2. Princípios institucionais. .........................................................................471

14.3.3. Atribuições no juízo cível. .......................................................................472

14.4. Da Advocacia Pública. ......................................................................................474

14.5. Defensoria Pública. ...........................................................................................479

14.5.1. Generalidades. ...........................................................................................479

13.5.2. Princípios institucionais e objetivos. .....................................................481

Verificação de Aprendizagem .................................................................................. 484

Planificação para aula ................................................................................................485

Bibliografia ..................................................................................................................487

15. TEORIA GERAL DOS ATOS PROCESSUAIS ............................................489

15.1. Noções gerais. ....................................................................................................489

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15.2. Princípios. ..........................................................................................................491

15.3. Classificação. ......................................................................................................498

a) Atos da parte. ....................................................................................................499

b) Atos do juiz. ..................................................................................................... 500

c) Atos dos auxiliares da Justiça. ........................................................................502

15.4. Lugar dos atos processuais. ..............................................................................503

15.4. Flexibilização do procedimento. .................................................................... 504

Verificação de Aprendizagem .................................................................................. 506

Planificação para aula ............................................................................................... 506

Verificação de Aprendizagem .................................................................................. 506

Planificação para aula ............................................................................................... 506

Bibliografia .................................................................................................................507

16. TEORIA DOS PRAZOS ...............................................................................509

1. Definição. ................................................................................................................509

2. Princípios. ................................................................................................................510

a) Paridade de tratamento. ..................................................................................511

b) Brevidade e utilidade. ......................................................................................513

c) Não continuidade. ............................................................................................ 514

d) Inalterabilidade. ...............................................................................................515

3. Classificação. ...........................................................................................................516

4. Contagem. ...............................................................................................................518

5. Verificação dos prazos e penalidades. .................................................................523

6. Tempo dos atos processuais. .................................................................................525

7. Preclusão. .................................................................................................................528

Verificação de Aprendizagem ...................................................................................531

Planificação para aula ................................................................................................532

Bibliografia .................................................................................................................533

17. ATOS PROCESSUAIS EM ESPÉCIE ........................................................... 535

1. Comunicações dos atos processuais. ...................................................................535

2. Das cartas. ...............................................................................................................536

3. Da citação. ...............................................................................................................539

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3.1. Noções gerais. .................................................................................................539

a) Definição e natureza jurídica. ..................................................................539

b) Necessidade. ............................................................................................... 542

c) Destinatário e local. .................................................................................. 544

3.2. Efeitos. ............................................................................................................ 545

3.3. Modalidades. ................................................................................................. 548

a) Citação real indireta: correio e meio eletrônico. ................................... 548

b) Citação real direta: oficial de justiça e escrivão. ....................................551

c) Citação ficta ou presumida: edital e hora certa. ....................................552

4. Intimações. ..............................................................................................................557

5. Distribuição e registro. ......................................................................................... 560

6. Do valor da causa. ................................................................................................. 564

a) Necessidade e mensuração. ............................................................................ 564

b) Finalidades. ...................................................................................................... 566

c) Impugnação. ......................................................................................................568

Verificação de Aprendizagem ...................................................................................569

Planificação para aula ................................................................................................569

Bibliografia ..................................................................................................................571

18. TEORIA DAS NULIDADES ........................................................................ 573

1. Noções gerais. .........................................................................................................573

2. Regimes de decretação de nulidades. ..................................................................575

3. Classificação. ...........................................................................................................576

4. Princípios. ................................................................................................................579

Verificação de Aprendizagem ...................................................................................581

Planificação para aula ................................................................................................582

Bibliografia ..................................................................................................................582

19. FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO PROCESSO .....................585

01. Formação. ..............................................................................................................585

2. Suspensão. ...............................................................................................................588

3. Extinção. ..................................................................................................................592

Verificação de Aprendizagem ...................................................................................593

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Planificação para aula ................................................................................................594

Bibliografia ..................................................................................................................594

20. DAS MEDIDAS CAUTELARES AS TUTELAS DE URGÊNCIA ............... 597

01. O processo cautelar como uma terceira espécie de processo. ........................597

2. Evolução do processo cautelar no Brasil. .......................................................... 600

3. Perfil da tutela antecipada no CPC de 1973........................................................605

3.1. Âmbito de cabimento. ...................................................................................605

3.3. Requisitos. ...................................................................................................... 608

4. Perfil da tutela cautelar no CPC de 1973. ...........................................................610

4.1. O processo cautelar. .......................................................................................610

4.2. Poder geral de cautela. ........................................................................................612

4.3. Procedimento cautelar. .................................................................................615

Verificação de Aprendizagem ...................................................................................617

Planificação para aula ................................................................................................618

Bibliografia ..................................................................................................................619

21. TUTELA PROVISÓRIA ............................................................................... 621

1. Noções gerais. .........................................................................................................621

1.1. Classificação. ..................................................................................................622

1.2. Eficácia. ...........................................................................................................624

1.3. Efetivação. .......................................................................................................626

1.4. Demais aspectos tratados. ...........................................................................628

2. Tutela de urgência. .................................................................................................629

2.1. Perfil. ...............................................................................................................629

2.2. Requisitos. ......................................................................................................631

2.3. Liminar. ..........................................................................................................633

2.4. Responsabilidade por dano causado pela tutela de urgência. .................637

3. Tutela antecipada antecedente. .............................................................................638

3.1. Estabilização da tutela de urgência. ............................................................638

3.2. Petição simplificada. .................................................................................... 640

3.3. Aditamento ou emenda da petição simplificada. ..................................... 643

3.4. Estabilização do provimento. ...................................................................... 645

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4. Tutela cautelar antecedente. ................................................................................. 649

4.1. Noções iniciais. ............................................................................................. 649

4.2. Procedimento. ................................................................................................650

5. Tutela de evidência. ................................................................................................655

5.1. Definição. ........................................................................................................655

5.2. Hipóteses de cabimento. ...............................................................................657

Verificação de Aprendizagem .................................................................................. 660

Planificação para aula ................................................................................................661

Bibliografia ................................................................................................................. 666

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Livro I

NOÇÕES PROPEDÊUTICAS.

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1. NOÇÕES PRELIMINARES

1.1. Vocabulário básico de direito processual civil. 1.2. A estrutura do Código de Pro-cesso Civil. 1.3. Breve evolução histórica do direito processual civil. 1.3.1. Importância da história do direito. 1.3.2. O Direito sem escrita. 1.3.3. O Direito dos povos antigos. a) Código de Hamurabi. b) Código de Manu. 1.3.4. O Direito na Grécia. 1.3.5. O Direito Romano. 1.3.6. O Direito dos povos germânicos. 1.3.7. O processo comum (1088 até 1868). 1.3.8. Processo civil científico. 1.4. O direito processual civil brasileiro. 1.5. As normas processuais e sua aplicação. 1.5.1. Norma processual no espaço (eficácia espa-cial ou territorial). 1.5.2. Norma processual no tempo (eficácia temporal).

1.1. Vocabulário básico de direito processual civil.

Quando se inicia o estudo de uma língua estrangeira há necessidade de uma fase inicial, destinada ao conhecimento das suas noções básicas, sem as quais não será possível a compreensão do novo idioma. Como formar uma frase, por exemplo, quando se desconhece o significado de um termo ou a maneira de se conjugar determinado tempo verbal? O mesmo se dá com rela-ção a qualquer ciência ou disciplina de uma determinada ciência. Isso porque toda ciência possui um vocabulário básico próprio, que deve ser conhecido, para que seja possível a compreensão inicial dos seus institutos.

Daí a razão pela qual os dois primeiros itens do presente capítulo se des-tinam especificamente àqueles que ainda não tiveram contato com o direito processual civil, ou seja, aos estudantes que iniciam seus estudos acerca da disciplina; podendo os demais passar diretamente ao estudo da evolução his-tórica do processo civil.

Inicialmente, portanto, serão apresentadas algumas noções básicas de institutos que serão devidamente estudados no decorrer deste curso, sem a preocupação de uma definição precisa, na medida em que acreditamos que até mesmo uma noção técnica, no primeiro momento, traria dificuldade para alguns estudantes, desacostumados com a linguagem jurídica e, em especí-fico, com a linguagem do processo civil.

Em seguida, como se verá, faremos uma apresentação do nosso Código de Processo Civil, isso para que o estudante tenha contato com o instrumento de será utilizado do primeiro até o último momento da sua carreira profissional,

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30 LIVRO I – NOÇÕES PROPEDÊUTICAS.

com o qual irá se acostumando paulatinamente, ao estudar os institutos nele contidos.

Começamos, portanto, com a apresentação de um vocabulário básico do direito processual civil, utilizando uma linguagem bastante coloquial e, advirta-se mais uma vez, comprometida apenas com a finalidade de apresen-tar o tema ao estudante, para que possa ter a ideia inicial dos institutos que futuramente irá estudar de maneira mais aprofundada.

Vejamos, destarte, a definição dos seguintes termos:

- AÇÃO – Várias são as acepções do termo ação, que também é utilizado para representar os autos do processo e a possibilidade de provocar o Poder Judiciário para que processe e julgue uma determinada questão. Na verdade a ação deve ser compreendida como um direito que a parte exerce, com a fina-lidade de obter a prestação de tutela jurisdicional. Embora sejam inúmeras as classificações a respeito da ação, costuma-se falar que ação declaratória é aquela que visa apenas declarar um direito, ação constitutiva é aquela que visa constituir ou desconstituir uma relação jurídica e ação condenatória é aquela que visa impor uma obrigação ao réu.

- ACÓRDÃO – Trata-se da decisão proferida, normalmente em grau de recurso, por um órgão Jurisdicional colegiado; mantendo, reformando ou anulando uma decisão judicial.

- APELAÇÃO – Apelação é a espécie de recurso cabível contra sentença.

- AGRAVO – Agravo é a espécie de recurso cabível contra algumas deci-sões interlocutórias.

- ATOS DO JUIZ – Os atos jurisdicionais do juiz são classificados como sentença, decisão interlocutória e despacho. Enquanto os despachos não pos-suem cunho decisório, servindo apenas para movimentar o processo; as deci-sões interlocutórias e as sentenças decidem algo. No caso da sentença, o juiz decide o conteúdo do processo ou sua falta de viabilidade técnica; enquanto na decisão interlocutória o juiz resolve uma questão pendente, como a admis-sibilidade ou não de uma perícia em determinado processo.

- AUDIÊNCIA – Momento processual designado pelo magistrado, com a finalidade de conciliar, instruir ou julgar o feito. Vários atos processuais são realizados na audiência, como a tentativa de conciliação, a oitiva das partes ou das suas testemunhas, os debates entre os defensores e a prolação de sentença.

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