curso de contabilidade pÚblica aplicada ao setor pÚblico 1
TRANSCRIPT
CURSO DE CONTABILIDADE PÚBLICA APLICADA AO SETOR PÚBLICO
1
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
Disciplina 3Disciplina 3
A Receita e Despesa A Receita e Despesa sob Enfoque Orçamentáriosob Enfoque Orçamentário
INSTRUTOR:INSTRUTOR:JOÃO EUDESJOÃO EUDES
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
1.1. PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADEDA CONTABILIDADE
2.2. RECEITA ORÇAMENTÁRIA: CONCEITOS, ENFOQUES, REGIMES RECEITA ORÇAMENTÁRIA: CONCEITOS, ENFOQUES, REGIMES E CLASSIFICAÇÕES DIVERSASE CLASSIFICAÇÕES DIVERSAS
3.3. INGRESSOS: MODALIDADES E METODOLOGIA PARA INGRESSOS: MODALIDADES E METODOLOGIA PARA CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO
4.4. ESTÁGIOS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIAESTÁGIOS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA
5.5. CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DA RECEITA E POR CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DA RECEITA E POR FONTE/DESTINAÇÃO DE RECURSOSFONTE/DESTINAÇÃO DE RECURSOS
6.6. DEDUÇÕES E RENÚNCIA DE RECEITADEDUÇÕES E RENÚNCIA DE RECEITA
7.7. DESPESA ORÇAMENTÁRIA: CONCEITOSDESPESA ORÇAMENTÁRIA: CONCEITOS
SUMÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
8. CLASSIFICAÇÕES DAS DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS
9. ETAPAS DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA
10. CASOS PRÁTICOS
SUMÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
Unidade/Totalidade Universalidade Anualidade/Periodicidade Exclusividade Equilíbrio Legalidade Publicidade Especificação/Especialização
Não-afetação de receitas
2. Princípios Aplicados na LOA2. Princípios Aplicados na LOA
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
CONCEITO DE RECEITA PÚBLICA (Aspecto Legal)• Ingressos nos cofres públicos;• para atendimento à coletividade;• não sujeita à devolução;• exceção: operações de créditos; e• produz acréscimos ao patrimônio ou não.
CONCEITO – NORMA INTERNACIONAL• Fluxo de entradas de benefícios econômicos ou potencial de serviço;• durante um exercício financeiro;• aumento na situação líquida patrimonial; e• exceção dos aportes dos proprietários (aumento de capital).
3. RECEITA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
RECEITA PATRIMONIAL“aumento nos benefícios econômicos sob a forma de entrada de recursos, aumento de ativos ou diminuição de passivos que resultem em uma variação positiva da Situação Patrimonial Líquida de uma Entidade no decorrer de um período contábil e que não decorram de aporte dos proprietários.” (Res. CFC 1.121/2008)
RECEITA ORÇAMENTÁRIA“ingressos para cobertura de despesas públicas, em qualquer esfera governamental, no decorrer de um exercício determinado.”
3. RECEITA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
RECEITA SOB O RECEITA SOB O ENFOQUE PATRIMONIALENFOQUE PATRIMONIAL
RECEITA SOB O RECEITA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIOENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
FATO GERADORFATO GERADOR(Regime de Competência)(Regime de Competência)
INGRESSO(Regime Financeiro)
3. RECEITA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICOCURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
ENFOQUES PATRIMONIAL x ORÇAMENTÁRIOENFOQUES PATRIMONIAL x ORÇAMENTÁRIO
EVENTO RECEITA PATRIMONIAL
RECEITAORÇAMENTÁRIA
1. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À VISTA2. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A PRAZO3. ALIENAÇÃO DE ATIVO IMOBILIZADO4. LANÇAMENTO DE TRIBUTOS5. ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS
XX XX
XX
XX
XX
XX
--
--
--
--
3. RECEITA SOB O ENFOQUE 3. RECEITA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIOORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
TEMPO
FATO FATO GERADORGERADOR INGRESSOINGRESSORECEITA RECEITA
ORÇAMENTÁRIA ORÇAMENTÁRIA NÃO EFETIVANÃO EFETIVA
TEMPO
INGRESSO FATO FATO GERADORGERADOR
TEMPO
INGRESSO E FATO INGRESSO E FATO GERADORGERADOR RECEITA RECEITA
ORÇAMENTÁRIA ORÇAMENTÁRIA EFETIVAEFETIVA
RECEITA RECEITA ORÇAMENTÁRIA ORÇAMENTÁRIA
NÃO EFETIVANÃO EFETIVA
EX: ADIANTAMENTO DE RECEITA (DEPÓSITOS JUDICIAIS)
EX: IPTU
EX: RECEITA DE TRANSFERÊNCIAS
3. RECEITA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
REGIME ORÇAMENTÁRIO x REGIME CONTÁBILREGIME ORÇAMENTÁRIO x REGIME CONTÁBIL
REGIME ORÇAMENTÁRIO“Art. 35 – Pertencem ao exercício financeiroI - as receitas nele arrecadadas”(Lei 4.320/1964)
REGIME CONTÁBIL
“Princípio da Competência: As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.”(Art. 9º da Resolução CFC 750/1993)
“A despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência.”(Art. 50, inciso II, da Lei Complementar 101/2000)
3. RECEITA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
QUANTO A NATUREZACORRENTECAPITAL
QUANTO AO ESFORÇO DE ARRECADAÇÃOPRÓPRIAVINCULADA
QUANTO A CONSTÂNCIAORDINÁRIAEXTRAORDINÁRIA
QUANTO A OBRIGATORIEDADEORIGINÁRIADERIVADA
QUANTO AO IMPACTO NA SITUAÇÃO LÍQUIDA PATRIMONIAL
EFETIVANÃO EFETIVA
QUANTO AO RESULTADO FISCALFINANCEIRASNÃO FINANCEIRAS
CLASSIFICAÇÕES DA RECEITA ORÇAMENTÁRIACLASSIFICAÇÕES DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA
3. RECEITA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
RECEITA ORÇAMENTÁRIA
CONTABILIZADA PELO REGIME DE CAIXA
TODOS OS RECEBIMENTOS
RECEITA ORÇAMENTÁRIA
•RECURSOS PERTENCENTES AO ESTADO•PREVISÍVEIS OU NÃO NA LOA•FONTE DE RECURSOS PARA FINANCIAMENTO DA DESPESA PÚBLICA
RECEITA EXTRA-ORÇAMENTÁRIA
• RECURSOS NÃO PERTENCENTES AO ESTADO • DE TERCEIROS • TRANSITÓRIAS• OUTRAS OPERAÇÕES NÃO ORÇAMENTÁRIAS
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
CTUCTU
Receita OrçamentáriaReceita Orçamentária
Dep. Div. OrigensDep. Div. Origens(Passivos)(Passivos)
Estorno de DespesaEstorno de Despesa
Capítulo 8
4. INGRESSOS - Modalidades
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
ORÇAMENT.
EXTRAORÇAMENT.
CORRENTE/ INTRA CORRENTE
CAPITAL / INTRA CAPITAL
TRIBUTÁRIACONTRIBUI.PATRIMONIALAGROPEC.INDUSTRIALSERVIÇOSTRANSFER.OUTRAS
OP. CRÉDITOALIENAÇÕES BENSAMORT. EMPREST.TRANSF. CAPITALOUTRAS
EX. TRIBUTÁRIA: IMPOSTOSTAXASCONT. MELHORIAETC.
EX. OP. CRÉD.: INTERNASEXTERNAS
DEPÓSITOSCAUÇÕES
4. INGRESSOS FINANCEIROS
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
RECEITA DE RESSARCIMENTORECEITA DE RESSARCIMENTO““reembolso de valores anteriormente gastos em nome de reembolso de valores anteriormente gastos em nome de terceiros e que estão sendo devolvidos, geralmente resultante de terceiros e que estão sendo devolvidos, geralmente resultante de procedimentos pactuados entre as partes. Corresponde a uma procedimentos pactuados entre as partes. Corresponde a uma reposição de custos por uma das partes envolvidas, ao utilizar reposição de custos por uma das partes envolvidas, ao utilizar meios da outra para alcançar determinado fim.”meios da outra para alcançar determinado fim.”
ESTORNO DE DESPESAESTORNO DE DESPESA““ingresso de recurso que não caracteriza receita orçamentária caso ingresso de recurso que não caracteriza receita orçamentária caso ocorra no meso exercício.”ocorra no meso exercício.”““a importância da despesa anulada no exercício reverte-se à a importância da despesa anulada no exercício reverte-se à dotação.” dotação.” (Art. 38 - 4320/64)(Art. 38 - 4320/64)REC. DE RESSARCIM. x ESTORNO DE DESPESAREC. DE RESSARCIM. x ESTORNO DE DESPESA
Ocorreu o fato gerador da despesa ?Ocorreu o fato gerador da despesa ?
SimSim NãoNão
4. INGRESSOS FINANCEIROS
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
PREVISÃO
EXECUÇÃOEXECUÇÃOLANÇAMENTOLANÇAMENTO
Direto / De Ofício Direto / De Ofício (IPVA / IPTU)(IPVA / IPTU)
Misto / Por Declaração Misto / Por Declaração (IR / ITR)(IR / ITR)
Por Homologação Por Homologação (IPI / ICMS)(IPI / ICMS)
ARRECADAÇÃOARRECADAÇÃORECOLHIMENTORECOLHIMENTO
CONTROLE E AVALIAÇÃO
5. ETAPAS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
PREVISÃO
LANÇAMENTO
ARRECADAÇÃO
RECOLHIMENTOCAIXAS BANCOS
METODOLOGIA
UNIDADE DECAIXA
CLASSIFICAÇÃO
5. ETAPAS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
ALÍNEAImp. S/ Renda e Prov. Qualquer Natureza SUBALÍNEAPessoas Físicas
RUBRICAImposto Sobre Patrimônio Renda
ESPÉCIEImpostos
ORIGEMReceita Tributária
CATEGORIA ECONÔMICAReceita Corrente
2 1004111
6. CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DA RECEITA
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
NATUREZA DA RECEITANATUREZA DA RECEITA ORIGEMORIGEM
CORRENTE (1)CORRENTE (1)E INTRA-ORÇAMENTÁRIA E INTRA-ORÇAMENTÁRIA CORRENTE (7)CORRENTE (7)
(1) TRIBUTÁRIA(1) TRIBUTÁRIA(2) DE CONTRIBUIÇÕES(2) DE CONTRIBUIÇÕES(3) PATRIMONIAL(3) PATRIMONIAL(4) AGROPECUÁRIA(4) AGROPECUÁRIA(5) INDUSTRIAL(5) INDUSTRIAL(6) DE SERVIÇOS(6) DE SERVIÇOS(7) TRANSFERÊNCIAS CORRENTES(7) TRANSFERÊNCIAS CORRENTES(9)OUTRAS RECEITAS CORRENTES(9)OUTRAS RECEITAS CORRENTES
DE CAPITAL (2)DE CAPITAL (2)E INTRA-ORÇAMENTÁRIA DE E INTRA-ORÇAMENTÁRIA DE CAPITAL (8)CAPITAL (8)
(1) OPERAÇÕES DE CRÉDITO(1) OPERAÇÕES DE CRÉDITO(2) ALIENAÇÃO DE BENS(2) ALIENAÇÃO DE BENS(3) AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS(3) AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS(4) TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL(4) TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL(5) OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL(5) OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL
6. CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DA RECEITA
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
FONTE / ESPECIFICAÇÃO DA DESTINAÇÃO DE RECURSOSRecursos Destinados a Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
12
GRUPO FONTE / DESTINAÇÃO DE RECURSOS1 – Recursos do Tesouro – Exercício Corrente2 – Recursos de Outras Fontes – Exercício Corrente3 – Recursos do Tesouro – Exercícios Anteriores6 – Recursos de Outras Fontes – Exercícios Anteriores9 – Recursos Condicionados
1IDENTIFICADOR DE USO0 – Não Destinado à Contrapartida1 – Contrapartida BIRD2 – Contrapartida BID3 – Contrapartida C/ Enfoque Setorial Amplo4 – Contrapartida de Outros Empréstimos5 – Contrapartida de Doações
0
DETALHAMENTO - SIAFIPode ser: Sem Detalhe, Convênio, Obrigação e Cadastro
000000
7. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA POR FONTE E DESTINÇÃO DE RECURSOS
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
Imposto de Renda
Cofins
Visão da Receita: Destinação
23.5% FPM
3% F. Constitucionais
21.5% FPE
18% Educação
Saldo: Recursos Livres
20% DRU
80% Seguridade Social
20% DRU
Fonte de RecursosOrigem:Natureza da Receita
Capítulo 8
7. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA POR FONTE E DESTINÇÃO DE RECURSOS
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
Origem: Natureza da Receita Visão da Despesa: Origem
23.5% FPM
3% F. Constitucionais
21.5% FPE
18% Educação
Saldo: Recursos Livres
20% DRU
80% Seguridade Social
20% DRU
Fonte de Recursos Despesas
Capítulo 8
Imposto de Renda
Cofins
7. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA POR FONTE E DESTINÇÃO DE RECURSOS
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
“Art. 8º – Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.”
“Art. 50 – Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes:I – a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada;”(Lei Complementar 101/2000)
OBJETIVOS DA CLASSIFICAÇÃO• EVIDENCIAÇÃO DAS FONTES DE FINANCIAMENTO DAS DESPESAS• EVIDENCIAÇÃO DE VINCULAÇÕES• TRANSPARÊNCIA NO GASTO PÚBLICO
7. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA POR FONTE E DESTINÇÃO DE RECURSOS
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICOPÚBLICO
CONCEITO DE DEDUÇÕESCONCEITO DE DEDUÇÕES
Recursos arrecadados que não pertençam ao ente arrecadador, não Recursos arrecadados que não pertençam ao ente arrecadador, não sendo aplicáveis em programas e ações governamentais de sendo aplicáveis em programas e ações governamentais de responsabilidade do mesmo.responsabilidade do mesmo.
SITUAÇÕES DE USO DE DEDUÇÕES DE RECEITASSITUAÇÕES DE USO DE DEDUÇÕES DE RECEITAS
• Restituição de tributos recebidos a maior;Restituição de tributos recebidos a maior;• Recursos que o ente tenha competência de arrecadar mas que Recursos que o ente tenha competência de arrecadar mas que pertençam a outro ente;pertençam a outro ente;• Renúncia de receita;Renúncia de receita;• Compensação de receita; eCompensação de receita; e• Retificação de receitaRetificação de receita
CONTABILIZAÇÃOCONTABILIZAÇÃO
• Criação de nova classe de contas, iniciada pelo dígito “9”;Criação de nova classe de contas, iniciada pelo dígito “9”;• Mecanismo de conta-corrente contábil.Mecanismo de conta-corrente contábil.
8. DEDUÇÕES E RENÚNCIA DA RECEITA8. DEDUÇÕES E RENÚNCIA DA RECEITA
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
RENÚNCIA DE RECEITARENÚNCIA DE RECEITA“Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:
I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias; II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.”
(Lei Complementar 101/2000)
8. DEDUÇÕES E RENÚNCIA DA RECEITA
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
9.1Conceito9.1ConceitoÉ o fluxo que deriva da utilização de crédito consignado no É o fluxo que deriva da utilização de crédito consignado no orçamento da entidade, podendo ou não diminuir a situação orçamento da entidade, podendo ou não diminuir a situação líquida patrimonial.líquida patrimonial.A despesa orçamentária pode ser classificada:A despesa orçamentária pode ser classificada:
9.2 Classificação: 9.2 Classificação:
9.2.1 Quanto às entidades destinatárias do orçamento:9.2.1 Quanto às entidades destinatárias do orçamento:a) Despesa Orçamentária Pública – aquela executada por a) Despesa Orçamentária Pública – aquela executada por entidade pública e que depende de autorização legislativa para entidade pública e que depende de autorização legislativa para sua realização, por meio da Lei Orçamentária Anual ou de sua realização, por meio da Lei Orçamentária Anual ou de Créditos Adicionais, pertencendo ao exercício financeiro da Créditos Adicionais, pertencendo ao exercício financeiro da emissão do respectivo empenho.emissão do respectivo empenho.
b) Despesa Orçamentária Privada – aquela executada por b) Despesa Orçamentária Privada – aquela executada por entidade privada e que depende de autorização orçamentária entidade privada e que depende de autorização orçamentária aprovada por ato de conselho superior ou outros procedimentos aprovada por ato de conselho superior ou outros procedimentos internos para sua consecuçãointernos para sua consecução..
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO9.2 Classificação: 9.2 Classificação:
9.2.2 Quanto ao impacto na situação líquida patrimonial:9.2.2 Quanto ao impacto na situação líquida patrimonial:
a) Despesa Orçamentária Efetiva – aquela que, no a) Despesa Orçamentária Efetiva – aquela que, no momento da sua realização, reduz a situação líquida momento da sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo.modificativo diminutivo.
Em geral, a Despesa Orçamentária Efetiva coincide com Em geral, a Despesa Orçamentária Efetiva coincide com a Despesa Corrente. a Despesa Corrente.
b) Despesa Orçamentária Não-Efetiva – aquela que, no b) Despesa Orçamentária Não-Efetiva – aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo. Neste caso, além da despesa contábil permutativo. Neste caso, além da despesa orçamentária, registra-se concomitantemente conta orçamentária, registra-se concomitantemente conta de variação ativa para anular o efeito dessa despesa de variação ativa para anular o efeito dessa despesa sobre o patrimônio líquido da entidade.sobre o patrimônio líquido da entidade.
Em geral, a despesa não-efetiva coincide com a Em geral, a despesa não-efetiva coincide com a despesa de capital. despesa de capital.
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
Despesa sob oenfoque patrimonial
Despesa Orçamentária
FATO GERADOR(Regime de Competência)
DISPÊNDIO
(Regime Financeiro)
Despesa sob o enfoque patrimonial ≠
Despesa Orçamentária
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
Quem faz uso de orçamento? Muitos fazem orçamentos. Nós fazemos nossos orçamentos pessoais. As entidades privadas fazem orçamentos. Os órgão públicos fazem orçamentos. Quem faz orçamento está preocupado com o CAIXA. Orçamento é um instrumento de planejamento que procura comparar os ingressos e os dispêndios em um determinado período de tempo.
INGRESSOS Receitas Orçamentárias
DISPÊNDIOS Despesas Orçamentárias
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
9.2 - CLASSIFICAÇÃO
ESTRUTURA DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA
1. CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL
2. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
3. ESTRUTURA PROGRAMÁTICA
4. NATUREZA DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
01
UNIDADE ORÇAMENTÁRIABanco Central do Brasil
2
TIPO ADMINISTRAÇÃO1 – Direta2 – Autarquia, Fundação e Agência9 - Fundo
25
ORGÃOMinistério da Fazenda UO
CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONALCLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICOCURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
00440044
AÇÃO (Projeto, Atividade e Operação Especial)AÇÃO (Projeto, Atividade e Operação Especial)Funcionamento da Educação ProfissionalFuncionamento da Educação Profissional
LOCALIZADOR DO GASTOLOCALIZADOR DO GASTONo Estado de Santa CatarinaNo Estado de Santa Catarina
0057005729922992
PROGRAMAPROGRAMADesenvolvimento da Educação Profissional Desenvolvimento da Educação Profissional
363363
SUBFUNÇÃOSUBFUNÇÃOEnsino ProfissionalEnsino Profissional
1212
FUNÇÃOFUNÇÃOEducaçãoEducação PTPT
9. DESPESA SOB O ENFOQUE 9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIOORÇAMENTÁRIO
Classificação Funcional-programáticaClassificação Funcional-programática
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
FUNÇÕES SUBFUNÇÕES031 – Ação Legislativa032 – Controle Externo061 – Ação Judiciária062 – Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário091 – Defesa da Ordem Jurídica092 – Representação Judicial e Extrajudicial121 – Planejamento e Orçamento122 – Administração Geral123 – Administração Financeira124 – Controle Interno125 – Normalização e Fiscalização126 – Tecnologia da Informação127 – Ordenamento Territorial128 – Formação de Recursos Humanos129 – Administração de Receitas130 – Administração de Concessões131 – Comunicação Social151 – Defesa Aérea152 – Defesa Naval153 – Defesa Terrestre181 – Policiamento182 – Defesa Civil183 – Informação e Inteligência211 – Relações Diplomáticas212 – Cooperação Internacional241 – Assistência ao Idoso242 – Assistência ao Portador de Deficiência243 – Assistência à Criança e ao Adolescente244 – Assistência Comunitária271 – Previdência Básica272 – Previdência do Regime Estatutário273 – Previdência Complementar274 – Previdência Especial301 – Atenção Básica302 – Assistência Hospitalar e Ambulatorial303 – Suporte Profilático e Terapêutico304 – Vigilância Sanitária
09 – Previdência Social
10 – Saúde
05 - Defesa Nacional
06 - Segurança Pública
07 – Relações Exteriores
08 – Assistência Social
01 – Legislativa
02 – Judiciária
03 - Essencial à Justiça
04 – Administração
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONALCLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
Instrumento de organização da Ação Governamental que articula um conjunto de iniciativas públicas e privadas - projetos, atividades, financiamentos, incentivos fiscais, normas etc. - e que visam à solução de um problema ou ao atendimento de demanda da Sociedade, sendo mensurado por indicadores, metas regionalizadas e custos estabelecidos no PPA.
PROGRAMAPROGRAMA
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
Problema Objetivo + Indicador
CausasC 1C 2C 3
SOCIEDADE(PESSOAS, FAMÍLIAS, EMPRESAS)
AçõesA 1A 2A 3
O PROGRAMA ORIENTADO A RESULTADOO PROGRAMA ORIENTADO A RESULTADO
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
Instrumento de organização da Ação Governamental
Cada programa identifica as AÇÕES necessárias para atingir os seus OBJETIVOS, sob forma de PROJETOS, ATIVIDADES e OPERAÇÕES ESPECIAIS, especificando os respectivos VALORES e METAS
Programa
Ações
Projetos Atividades Operações Especiais
Valores Metas
O QUE É PROGRAMA?O QUE É PROGRAMA?
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
Conjunto de operações limitadas no tempo, com as seguintes características:
tem como resultado um produto que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação do governo, que pode ser medido, física e financeiramente;
é limitado no tempo; é parte do desdobramento de um programa de governo; e
geralmente dá origem a uma atividade ou concorre para expansão e/ou aperfeiçoamento de atividades existentes.
PROJETOPROJETO
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
Conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, com as seguintes características :
tem como resultado um produto necessário à manutenção da ação de governo, que normalmente pode ser medido quantitativamente e qualitativamente;
é permanente e contínua no tempo;
visa a manutenção dos serviços públicos ou administrativos já existentes, ou colocados à disposição da comunidade.
ATIVIDADEATIVIDADE
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
Ações que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Representam, basicamente, o detalhamento da função “Encargos Especiais”.
Ex.: amortizações e encargos, aquisição de títulos, pagamento de sentenças judiciais, fundos de participação, operações de financiamento, ressarcimentos de toda a ordem, indenizações, pagamento de inativos, participações acionárias, contribuição a organismos nacionais e internacionais, compensações financeiras.
OPERAÇÃO ESPECIALOPERAÇÃO ESPECIAL
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICOCURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
9090
ELEMENTO DE DESPESAELEMENTO DE DESPESAMaterial de Consumo Material de Consumo
SUBITEM DA DESPESASUBITEM DA DESPESACombustíveis e Lub. AutomotivosCombustíveis e Lub. Automotivos
01013030
MODALIDADE DE APLICAÇÃOMODALIDADE DE APLICAÇÃOAplicação Direta Aplicação Direta
33
GRUPO DE DESPESAGRUPO DE DESPESAOutras Despesas CorrentesOutras Despesas Correntes
33
CATEGORIA ECONÔMICACATEGORIA ECONÔMICADespesa CorrenteDespesa Corrente
NDND
NATUREZA DA DESPESANATUREZA DA DESPESA
9. DESPESA SOB O ENFOQUE 9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIOORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
Composta pela Categoria econômica, Grupo de natureza de despesa e Elemento de Despesa.
É complementada pela informação gerencial denominada “Modalidade de Aplicação”.
NATUREZA DA DESPESANATUREZA DA DESPESA
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICOCURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
Categoria EconômicaCategoria Econômica: identifica se o gasto vai contribuir para : identifica se o gasto vai contribuir para formação ou aquisição de um bem de capital. formação ou aquisição de um bem de capital.
CATEGORIA ECONÔMICA
DESPESA CORRENTE Não contribui para formação ou aquisição bem de capital
Pode provocar registro em ATIVOS ou PASSIVOS CIRCULANTES.
DESPESA DE CAPITAL Contribui para formação ou aquisição de bem de capital
Provoca, em geral, registro no ATIVO ou no PASSIVO NÃO CIRCULANTE.
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
GRUPO DA NATUREZA DA DESPESAIdentifica de forma sintética o objeto de gasto. Agrega os elementos de despesa de mesma natureza.
GRUPO DE DESPESAGRUPO DE DESPESA
11 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAISPESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS
22 JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDAJUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA
33 OUTRAS DESPESAS CORRENTESOUTRAS DESPESAS CORRENTES
44 INVESTIMENTOSINVESTIMENTOS
55 INVERSÕES FINANCEIRASINVERSÕES FINANCEIRAS
66 AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDAAMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA
77 RESERVA DO RPPSRESERVA DO RPPS
99 RESERVA DE CONTINGÊNCIARESERVA DE CONTINGÊNCIA
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
MODALIDADE DE APLICAÇÃO:
Indica se a execução orçamentária será efetuada por unidade no âmbito da mesma esfera de governo, se por outro ente da federação, se por outra entidade privada ou estrangeira. Também evidencia a dupla contagem das execuções orçamentárias, possibilitando a sua eliminação.
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
MODALIDADE DE APLICAÇÃO20 TRANSFERÊNCIAS À UNIÃO30 TRANSFERÊNCIAS A ESTADOS E AO DISTRITO FEDERAL40 TRANSFERÊNCIAS A MUNICÍPIOS50 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES PRIVADAS SEM FINS
LUCRATIVOS60 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES PRIVADAS COM FINS
LUCRATIVOS70 TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES
MULTIGOVERNAMENTAIS71 TRANSFERÊNCIAS A CONSÓRCIOS PÚBLICOS80 TRANSFERÊNCIAS AO EXTERIOR90 APLICAÇÕES DIRETAS91 APLICAÇÃO DIRETA DECORRENTE DE OPERAÇÃO ENTRE
ÓRGÃOS, FUNDOS E ENTIDADES INTEGRANTES DOS ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL
99 A DEFINIR
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
ELEMENTO DA DESPESA: identifica os objetos de gastos, o que vai ser adquirido para consecução dos programas.
Elemento 51- Obras e Instalações: compreende todo o gasto necessário anterior a realização da obra e os gastos propriamente ditos de construção.
Elemento 92 - Despesas de Exercícios Anteriores: despesas de exercícios anteriores que foram reconhecidas em exercício posterior, sem restos a pagar para suportar seu pagamento.
DESDOBRAMENTO FACULTATIVO DO ELEMENTO DA DESPESA: cada ente poderá detalhar os elementos de despesa conforme a necessidade de informação mais analítica.
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
1. Você precisa de recurso público para efetuar a compra? Precisa de autorização legislativa? É uma aquisição para alcançar os fins do programa? Se a resposta for sim, então a despesa é orçamentária.
2. Depois precisamos verificar se você está fazendo um gasto para adquirir um bem de capital. Se for relacionado ao bem de capital, então estamos diante de uma despesa com categoria econômica de capital. Caso não esteja relacionado a um bem de capital, então é uma despesa orçamentária com categoria econômica corrente. A maior dificuldade de classificação é aqui, pois tenta-se pregar uma tipicidade absoluta entre o elemento da despesa e a categoria econômica. Exemplo:
Diárias para treinamento Despesa Corrente Diárias para fiscalização de obra Despesa de Capital
PASSOS PARA A CLASSIFICAÇÃO QUANTO À NATUREZAPASSOS PARA A CLASSIFICAÇÃO QUANTO À NATUREZA
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
PASSOS PARA A CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PASSOS PARA A CLASSIFICAÇÃO QUANTO À NATUREZANATUREZA
3 – A escolha do GRUPO DE DESPESA é a mais fácil. Os grupos são bastante específicos, causando pouco confusão. Os GRUPOS DE DESPESA guardam correlação com as CATEGORIA ECONÔMICAS.
4 – A verificação do ELEMENTO DE DESPESA é mais difícil, pois podem ter elementos que parecem entrar no campo do outro. O elemento não guarda irrestrita correlação com o GRUPO DA DESPESA. A classificação no elemento de despesa está atrelada às características físicas e a funcionalidade do que está sendo adquirido.
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
ETAPAS DA DESPESA ORÇAMENTÁRIAETAPAS DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA
A despesa orçamentária passa por três A despesa orçamentária passa por três momentos: planejamento, execução e momentos: planejamento, execução e controle e avaliação.controle e avaliação.
O planejamento é o momento preliminar. O planejamento é o momento preliminar. Antes do empenho, o ente tem que fixar a Antes do empenho, o ente tem que fixar a despesa orçamentária, efetuar a despesa orçamentária, efetuar a movimentação dos créditos entre as movimentação dos créditos entre as unidades, licitar e fazer a sua programação unidades, licitar e fazer a sua programação financeira. financeira.
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
ETAPAS DA DESPESA ORÇAMENTÁRIAETAPAS DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA O momento da execução é composto pelos três estágios da despesa orçamentária: empenho, liquidação e pagamento.
O empenho é uma reserva orçamentária para determinado gasto. Cria para o Estado uma obrigação de pagamento. Aqui temos que entender que não é uma obrigação de natureza contábil. A obrigação que o empenho cria não é absoluta, não é eficaz, não é líquida e certa. É uma obrigação do ponto de vista de caixa, tem a finalidade de diminuir o superávit financeiro para não inviabilizar o pagamento quando as condições forem totalmente realizadas. É um mecanismo de impedir obrigação sem disponibilidade de caixa.
A obrigação registrada pela contabilidade representa a possibilidade de exigibilidade por parte de terceiros.
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
ETAPAS DA DESPESA ORÇAMENTÁRIAETAPAS DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA
A liquidação consiste na verificação da prestação do serviço e da entrega dos bens, bem como do credor e do valor a ser pago. Só pode ser efetuada após o empenho.
O pagamento é a entrega de numerário ao credor e somente pode ser efetuado após a liquidação.
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICOCURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
ATÉ O EMPENHO OU ATÉ O EMPENHO OU
ATÉ A LIQUIDAÇÃOATÉ A LIQUIDAÇÃOPAGAMENTOPAGAMENTO
31 DEZ31 DEZ
Restos a Pagar Não-ProcessadosRestos a Pagar Não-ProcessadosAté o primeiro estágio da Até o primeiro estágio da
despesa orçamentária. Foi despesa orçamentária. Foi emitido o empenho, mas emitido o empenho, mas
não foi liquidado.não foi liquidado.
Restos a Pagar ProcessadosRestos a Pagar ProcessadosAté o segundo estágio da Até o segundo estágio da despesa orçamentária. Foi despesa orçamentária. Foi
emitido o empenho, emitido o empenho, ocorreu a liquidação, mas ocorreu a liquidação, mas
não foi pago.não foi pago.
RESTOS A PAGARRESTOS A PAGAR
9. DESPESA SOB O ENFOQUE 9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIOORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
RESTOS A PAGARRESTOS A PAGAR
RESTOS A PAGAR É UMA OBRIGAÇÃO?SIM. É DÍVIDA FLUTUANTE? SIM. RESTOS A PAGAR É UM CONCEITO CONTÁBIL? NÃO.
A obrigação ou a dívida flutuante a que o restos a pagar faz parte é para efeito de comprometimento das disponibilidade e do superávit financeiro.
Para o regime contábil, só é gerado um PASSIVO, se ao mesmo tempo for gerado um ATIVO. Eu só tenho uma obrigação se alguém pode exigi-la. Eu só um tenho um PASSIVO se alguém tem um ATIVO. Eu só passo a ter um obrigação depois do serviço prestado ou do bem entregue e em certos casos de contratos com inviabilidade de rescisão.
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
ETAPAS DA DESPESA ETAPAS DA DESPESA ORÇAMENTÁRIAORÇAMENTÁRIA
Avaliação e o Controle
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
RECONHECIMENTO DA DESPESA RECONHECIMENTO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIAORÇAMENTÁRIA
EM QUE MOMENTO A DESPESA ORÇAMENTÁRIA COMEÇA A EXISTIR?
O regime de reconhecimento da despesa orçamentária segue o princípio da anualidade do orçamento. A despesa orçamentária deve pertencer ao exercício da emissão do empenho.
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
MATERIAL DE CONSUMO X MATERIAL PERMANENTEVERIFICAÇÃO DOS PARÂMETROS. CASO ALGUM DOS PARÂMETROS
SEJAM VERDADEIROS, ENTÃO O MATERIAL É DE CONSUMO.a) a) Critério da Durabilidade Critério da Durabilidade – Se em uso normal perde ou tem reduzidas as suas – Se em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos; Ex.: Lápis, borracha, papel.condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos; Ex.: Lápis, borracha, papel.
b) b) Critério da Fragilidade Critério da Fragilidade – Se sua estrutura for quebradiça, deformável ou danificável, – Se sua estrutura for quebradiça, deformável ou danificável, caracterizando sua irrecuperabilidade e perda de sua identidade ou funcionalidade; Ex.: caracterizando sua irrecuperabilidade e perda de sua identidade ou funcionalidade; Ex.: Disquetes.Disquetes.
c) c) Critério da Perecibilidade Critério da Perecibilidade – Se está sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou se – Se está sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou se deteriore ou perca sua característica pelo uso normal; Ex.: Gêneros alimentícios.deteriore ou perca sua característica pelo uso normal; Ex.: Gêneros alimentícios.
d) d) Critério da Incorporabilidade Critério da Incorporabilidade – Se está destinado à incorporação a outro bem, e não – Se está destinado à incorporação a outro bem, e não pode ser retirado sem prejuízo das características do principal. Se com a incorporação pode ser retirado sem prejuízo das características do principal. Se com a incorporação houver alterações significativas das funcionalidades do bem principal e/ou do seu valor houver alterações significativas das funcionalidades do bem principal e/ou do seu valor monetário, será considerado permanente; Ex.: Peças de veículos.monetário, será considerado permanente; Ex.: Peças de veículos.
e) e) Critério da Transformabilidade Critério da Transformabilidade – Se foi adquirido para fim de transformação; Ex.: Aço – Se foi adquirido para fim de transformação; Ex.: Aço como matéria-prima para fabricação de armários.como matéria-prima para fabricação de armários.
f) f) Critério da Finalidade Critério da Finalidade – Se o material foi adquirido para consumo imediato ou para – Se o material foi adquirido para consumo imediato ou para distribuição gratuita. Ex.: Gasolina.distribuição gratuita. Ex.: Gasolina.
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
Serviços de Terceiros x Material ConsumoO critério é bastante simples. Se houver fornecimento da matéria-prima, a despesa orçamentária é de serviço de terceiros. Se não houver fornecimento de matéria-prima, a despesa orçamentária é de material de consumo ou permanente.
Ex.: Entreguei cartões em branco para a gráfica colocar o símbolo da unidade. Como eu forneci a matéria-prima, a despesa orçamentária é com serviço. Em outro caso eu não entreguei cartões em branco. Já comprei os cartões com o símbolo da unidade. Como eu não forneci a matéria-prima, a despesa orçamentária é de material de consumo.
Atenção: Não há relação entre o documento fiscal apresentado pelo fornecedor e a classificação da despesa orçamentária. A nota fiscal pode ser de serviço e a despesa orçamentária ser classificada como material.
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
Obras e Instalações x Serviços de TerceirosObras e Instalações x Serviços de Terceiros
Caso ocorra construção ou ampliação de imóvel a despesa orçamentária é de investimento.
A manutenção, reforma e limpeza são serviços de terceiros. Neste caso poderá haver gasto com material de consumo.
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
O exercício de competência foi encerrado
Reconhecimento da obrigação
de pagamento
Restos a Pagar foi cancelado
Não foi emitido empenho
Despesas de exercícios anteriores
DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORESDESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
Registro de Passivos sem Execução Orçamentária
Depreciação, Amortização e Exaustão
Sistema de Custos
DESAFIOS ATUAISDESAFIOS ATUAIS
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
1.O cancelamento de Restos a Pagar deve ser classificado como receita?
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
Resposta do Caso Prático
Resposta: Não. Trata-se apenas de Resposta: Não. Trata-se apenas de restabelecimento de saldo de restabelecimento de saldo de disponibilidade comprometida referente disponibilidade comprometida referente às receitas arrecadadas em exercício às receitas arrecadadas em exercício anterior;anterior;
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
2. Como contabilizar a apropriação da variação cambial positiva de empréstimos concedidos?
Reconhecimento da variação cambialD Empréstimos ConcedidosC Variação Ativa
Recebimento do EmpréstimoD DisponibilidadesC Receita de Capital
D Variação Passiva OrçamentáriaC Empréstimos concedidos
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
Resposta do Caso Prático
Resposta: Constitui um acréscimo patrimonial (variação patrimonial ativa), dado afetar o patrimônio mas ainda não ter sido realizado financeiramente.
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
3. Como contabilizar operação de crédito referente à aquisição de um veículo junto a uma concessionária por meio de financiamento?
Registro da Compra do automóvelD VeículosC Variação Ativa OrçamentáriaD Despesa de CapitalC Fornecedores
Financiamento do automóvelD Variação Passiva OrçamentáriaC FinanciamentosD FornecedoresC Receitas de Capital
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
Resposta do Caso Prático
Resposta: Apesar de não haver entrada de recursos Resposta: Apesar de não haver entrada de recursos financeiros, é como se tivesse havido, já que essa operação financeiros, é como se tivesse havido, já que essa operação suportará a aquisição de um bem. Como o financiamento foi suportará a aquisição de um bem. Como o financiamento foi feito diretamente com uma instituição financeira, essa feito diretamente com uma instituição financeira, essa operação constitui-se em uma operação de crédito.operação constitui-se em uma operação de crédito.
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
4. Como diferenciar a descentralização de 4. Como diferenciar a descentralização de créditos orçamentários das despesas intra-créditos orçamentários das despesas intra-orçamentárias?orçamentárias?
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
Resposta do Caso Prático
Despesas Intra-orçamentárias Despesas Intra-orçamentárias ocorrem quando entes do OFSS ocorrem quando entes do OFSS realizam operações entre si, no âmbito da mesma esfera de realizam operações entre si, no âmbito da mesma esfera de governo.governo.
As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de parte do orçamento, mantidas as for efetuada movimentação de parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica, classificações institucional, funcional, programática e econômica, para que outras unidades administrativas possam executar a para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária.despesa orçamentária.
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
5. Em uma licitação para execução de serviços de reparo de instalações hidrosanitárias com fornecimento de peças, a proposta vencedora apresentou uma planilha com preços para peças e materiais (R$ 2.000,00) e mão-de-obra (R$ 1.000,00). Como proceder à classificação contábil nesse caso? Só em material, em razão de sua predominância ou registrar a despesa em função da planilha apresentada?
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
Resposta do Caso Prático
Sempre que for possível, a administração pública deve Sempre que for possível, a administração pública deve registrar a despesa no elemento de despesa adequado, registrar a despesa no elemento de despesa adequado, para possibilitar a identificação correta do objeto do para possibilitar a identificação correta do objeto do gasto. No caso em questão, existem dois objetos de gasto. No caso em questão, existem dois objetos de gastos distintos: a entidade deverá registrar uma parte gastos distintos: a entidade deverá registrar uma parte da despesa em material de consumo (R$ 2.000,00) e da despesa em material de consumo (R$ 2.000,00) e outra parte como serviço (R$ 1.000,00).outra parte como serviço (R$ 1.000,00).
CURSO DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO
6. Como proceder para identificar se a Despesa de Material de Consumo ou Serviços de Terceiros deve ser classificada em Despesas Correntes ou de Capital?
9. DESPESA SOB O ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO
Resposta do Caso Prático
São despesas correntes aquelas que não contribuem, São despesas correntes aquelas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital e classificam-se como despesas de capital aquelas capital e classificam-se como despesas de capital aquelas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. de um bem de capital.
A classificação das despesas em material de consumo e em A classificação das despesas em material de consumo e em outros serviços de terceiros – pessoa física, na categoria outros serviços de terceiros – pessoa física, na categoria corrente ou de capital dependerá se o gasto destina-se ou corrente ou de capital dependerá se o gasto destina-se ou não para a formação ou aquisição de bem de capital.não para a formação ou aquisição de bem de capital.