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NORMAS DO IBAMA NORMAS DO IBAMA Florianópolis - SC 25 de agosto de 2004 Curso de Capacitação de Biossegurança em Curso de Capacitação de Biossegurança em Organismos Geneticamente Modificados Organismos Geneticamente Modificados Gaëtan Serge Jean Dubois Gaëtan Serge Jean Dubois DILIQ/CGLICCOLIC-OGM DILIQ/CGLICCOLIC-OGM 61.316.1332 / 1342 61.316.1332 / 1342 [email protected] [email protected]

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Page 1: Curso de Capacitação de Biossegurança em Organismos ... · de contenção, caracterização preliminar da área de influência do empreendimento, identificação dos OGMs e das

NORMAS DO IBAMANORMAS DO IBAMAFlorianópolis - SC

25 de agosto de 2004

Curso de Capacitação de Biossegurança em Curso de Capacitação de Biossegurança em Organismos Geneticamente ModificadosOrganismos Geneticamente Modificados

Gaëtan Serge Jean DuboisGaëtan Serge Jean DuboisDILIQ/CGLICCOLIC-OGMDILIQ/CGLICCOLIC-OGM61.316.1332 / 134261.316.1332 / [email protected]@ibama.gov.br

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Constituição Federal – 1988 – destaca-se o art. 225.

Lei 6.938/81 – Lei de dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA, SDA, CONAMA, CTF).

Lei 7.802/89 – Lei de Agrotóxicos. (MAPA, MMA/IBAMA e MS/ANVISA)

Lei 8.974/95 - Normas de Biossegurança para Regular o uso da Engenharia Genética e a Liberação no Meio Ambiente de Organismos Geneticamente Modificados; CTNBio e órgãos de fiscalização.

ATRIBUIÇÕES LEGAIS EM RELAÇÃO AOS OGMs

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Lei nº 6.938/81 e Decreto nº 99.274/90RESOLUÇÕES DO CONAMA E INSTRUCÕES NORMATIVAS DO IBAMA

Resolução nº 237/1997 – Anexo I . Atividades ou empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental. Uso de recursos naturais- introdução de espécies exóticas e/ou geneticamente modificadas- uso da diversidade biológica pela biotecnologia.

Resolução nº 305/2002 – dispõe sobre o LA, EIA e RIMA de atividades e empreendimentos com OGMs e seus derivados.

•Instrução Normativa nº 11/2003 – TR – LA do Art. 4 º da 305

•Instrução Normativa nº 20/2004 – Registro, Art. 3 º da 305

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MAPA RET/ REGISTRO PRODUÇÃO, ARMAZENAMENTO E BENEFICIAMENTO DE PRODUTOS AGRÍCOLAS, FLORESTAS PLANTADAS E PASTAGENS.

MS – ANVISAAVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA PRELIMINAR E RET/REGISTRO AMBIENTAIS URBANOS, INDUSTRIAIS, DOMICILIARES, PÚBLICOS OU COLETIVOS, TRATAMENTO DE ÁGUA E USO EM CAMPANHAS DE SAÚDE PÚBLICA.

MMA – IBAMAAVALIAÇÃO AMBIENTAL PRELIMINAR E RET/ REGISTRO PARA AMBIENTES HÍDRICOS, PROTEÇÃO DE FLORESTAS NATIVAS E DE OUTROS ECOSSISTEMAS.

LEI nº 7.802/89 e DEC. nº 4.074/02OGM COM CARACTERÍSTICA DE AGROTÓXICO

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O Art. 2° da Lei 7.802/89 comporta a inclusão de alguns Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) como produtos e agentes de processo biológico, com finalidade de alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las de ação danosa de seres vivos considerados nocivos.

Definição é completada pelo Decreto 4.074/02, qualificando agente biológico de controle como organismo vivo, de ocorrência natural, ou obtido por manipulação genética, introduzido no ambiente para o controle de uma população ou de atividades biológicas de outro organismo vivo considerado nocivo.

AVALIAÇÃO AMBIENTAL

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Julho de 2001 - Ação Judicial determinou a exigência de RET para pesquisa e experimentação com OGMs , caracterizados como agrotóxicos e afins, e exigiu Fiscalização das Estações Experimentais.

A DLQA (DILIQ) solicita à CTNBio parecer técnico prévio conclusivo, com o objetivo de orientar a AAP dos processos em tramitação no IBAMA.

Agosto 2001 - GT visando discutir e definir critérios e requisitos para a AAP. Participação das instituições de pesquisa.

AVALIAÇÃO AMBIENTAL

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O Art. 3° da Lei 7802/89 cria o Registro Especial Temporário (RET) para agrotóxicos seus componentes e afins, destinados à pesquisa e experimentação, bem como estabelece o Registro como requisito obrigatório para a importação, exportação, produção, comercialização e utilização.

O Art. 11 do Decreto 4.074 - O registro, bem como o RET de produtos e agentes de processos biológicos geneticamente modificados que se caracterizam como agrotóxicos e afins, será realizado de acordo com critérios e exigências estabelecidos na legislação específica.

AVALIAÇÃO AMBIENTAL

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Art. 95 do Decreto 4.074/02 instituiu o Comitê Técnico de Assessoramento para Agrotóxicos (CTA) - as normas regulamentadoras foram submetidas ao CTA para aprovação.

GT de apoio ao CTA - (MAPA, ANVISA/MS, IBAMA/MMA e CTNBio/MCT) - doc. base Ofício Circular da DLQA.

A Instrução Normativa Conjunta n° 02, de 30 de setembro de 2002 e a Instrução Normativa do IBAMA, n° 24 de 10 de outubro de 2002 foram editadas após serem submetidas a consulta pública, análise jurídica pelas instituições envolvidas e aprovadas pelo CTA.

AVALIAÇÃO AMBIENTAL

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Os procedimentos visando a obtenção de RET e da AAP de OGMs observam o disposto na Lei 8.974/95 e na MP 2.191/01 quanto aos aspectos de biossegurança de OGMs, de competência da CTNBio, acrescentando diretrizes e critérios estabelecidos na Lei 7.802/89 e Decreto 4.074/02, dentro das atribuições da área ambiental.

As pesquisas e experimentação com esses OGMs escalonadas: em regime de contenção (Fase I – Preliminar - laboratórios, casas de vegetação, estufas e biotérios) e experimento de campo em área de até 2 ha (Fase II – Inicial) ou 5 ha (Fase III – Final).

AVALIAÇÃO AMBIENTAL

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a) Fase I - regime de contenção (laboratórios, casas de vegetação, estufas e biotérios); e

b) Fase II e III - experimento de campo.

• Inventário dos processos de RET (54 processos em tramitação).

• 24 processos de AAP concluídos.

IN 24 (Arquivo)

• Pesquisas e experimentação:

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Reuniões com a CTNBio visando estabelecer procedimentos de encaminhamento do Parecer Técnico Prévio Conclusivo e informação atualizada sobre o CQB, forma de apresentação e do conteúdo desse parecer, procedimento de descarte e monitoramento ambiental necessário.

Reuniões com consultores ad hoc visando auxiliar a equipe na elaboração da proposta de regulamentação específica e nas avaliações ambientais.

Reuniões MCT, MAPA, MS, INMETRO.

INTERAÇÃO COM SETORES DE GOVERNO

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DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS POR SITUAÇÃO

24

12

11

6

54

Concluído Arquivado Check List Empresa Protocolo Análise

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Milho66%

Algodão12%

Mamão5%

Feijão5%

Batata2%

Cana-de-Açúcar5%

Soja5%

DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS AAP POR CULTURA

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RESOLUÇÃO CONAMA 305, 15/06/2002.

Art. 3 ° - pesquisa em regime de confinamento, sujeitam-se ao registro nos órgãos de fiscalização técnica e ambiental, sem prejuízo da exigência de licenciamento, quando houver risco de significativa degradação do meio ambiente.

Exigências: CNPJ e CQB

INs do IBAMA: IN n° 4 (análise prévia), de 05/07/03, revogada pela IN n° 20, de 17/03/2004, que estabelece o registro deve ser feito no Cadastro Técnico Federal, diretamente no www.ibama.gov.br.

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RESOLUÇÃO CONAMA 305, 15/06/2002.

Art. 4 ° - pesquisa em campo – deve requerer a Licença de Operação para Áreas de Pesquisa – LOAP. Exigências: CQB, descrição das áreas, instalações, medidas de contenção, caracterização preliminar da área de influência do empreendimento, identificação dos OGMs e das atividades de pesquisa e desenvolvimento previstos e plano de contingência para situações de eventual escape dos OGMs da área objeto de licenciamento.

INs do IBAMA: IN n° 02, de 03/07/03, revogada pela IN n° 11, de 05/12/04, que aprova o Termo de Referência – TR , que deve orientar a apresentação, pelo interessado na pesquisa de campo, dos requisitos mínimos ao requerimento da LOAP. O TR resulta no detalhamento das exigências da Res. 305/02, quanto aos OGMs destinados à agricultura e alimentação.

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RESOLUÇÃO CONAMA 305, 15/06/2002.

Art. 5 ° - Liberação no MA: I - multiplicação/escala pré-comercial II - uso comercial (deve ser realizado por meio de macrozoneamento ambiental (especificidades biogeográficas e sócio-econômicas relevantes). Exigências:I – parecer técnico conclusivo da CTNBio; identificação e diagnóstico ambiental das áreas; plano de contingência e estudos ambientais (que pode consubstanciar em EIA/RIMA).II - parecer técnico conclusivo da CTNBio; identificação das regiões geográficas; plano de contingência e EIA/RIMA (que podem ser substituídos por outros estudos ambientais).

Art. 7 ° e 8 ° e o TR do estabelecida no Anexo II.

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RESOLUÇÃO CONAMA 305, 15/06/2002.

Art. 6 ° - Dependerão de licenciamento ambiental e empreendimentos em áreas com restrição previstas na legislação ambiental e, quando disponível, em áreas com restrições para determinado OGM e seus derivados previstas no macrozoneamento ambiental, conforme disposto no § 2 ° do art. 5 ° desta Resolução. Requisitos:I - registro do OGM a ser utilizado no empreendimento;II - informação sobre a procedência do OGM;III - Projeto do empreendimento com descrição ambiental de sua área de influência; e IV - EIA/RIMA,conforme art. 7 ° e 8 ° e o TR do Anexo II.

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PROCEDIMENTOS PARA A LOAP

-Consulta do interessado

-Definição de equipe técnica responsável (2 a 3 técnicos);

-Participação de técnicos da GEREX/IBAMA e OAEMA;

-O interessado apresenta o projeto e faz-se a vistoria técnica;

- Elaboração do Relatório Técnico e do TR específico;

-Encaminha-se o TRE para o interessado, GEREX e OEMA;

-Interessado entrega o Estudo Ambiental;

-Análise, elaboração de parecer técnico e minuta da LOAP, estabelecendo as condicionantes necessárias.

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SITUAÇÃO DOS 44 PROCESSOS DE LOAP

7

7

310

10

4 3

Arq. LOAP VT TRE 03 TRE 04 Análise Falta VT

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DISTRIBUIÇÃOL ESTADUAL DAS LOAPS

5% 5%14%

16%11%19%

25%5%

BA DF GO MG MT PR SP RS

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Aplicam-se as penalidades previstas na Lei 7.802/89 e no Decreto 4.074/02 e também aquelas estabelecidas na Lei de Crimes Ambientais (analisar os artigos 56, 60 e 61).

FISCALIZAÇÃO

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Equipe da Coordenação de Licenciamento de OGM

Alessandra Araújo – [email protected]

Claudia Enk Aguiar – [email protected]

Francys Vilella – [email protected]

Josy Matos – [email protected]

Leda Tavares – [email protected]

Luís Felipe dos Reis Corrêa– [email protected]

Secretária: Eliane C. da Silva – [email protected].: 061.316.1332/1342 DILIQ/CGLIC/COLIC-OGMSCN Edifício Sede do IBAMA – Bloco C - 1 ° andarAsa Norte - Brasília – DF.