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PRINCÍPIOS DE BIOSSEGURANÇA Ms. Daniel Bruno Resende Chaves

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Page 1: Biossegurança pdf

PRINCÍPIOS

DE

BIOSSEGURANÇA

Ms. Daniel Bruno Resende Chaves

Page 2: Biossegurança pdf

Objetivos da Aula

Compreender o termo BIOSSEGURANÇA e sua importância;

Descrever os principais meios de contaminação;

Conhecer as principais ações de enfermagem em BIOSSEGURANÇA;

Citar os principais Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) para os profissionais da Saúde;

Compreender as principais utilidades dos EPI’s;

Conhecer a técnica de Lavagem das Mãos.

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Biossegurança

Hospitais

Laboratório

Universidades

Unidade Básica de

Saúde

Indústrias

Hemocentro

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Conceituando

(Manual de Biossegurança, 2008)

Biossegurança é um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades profissionais... que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.

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Finalidade Biossegurança:

Existe com a finalidade de prevenção dos riscos gerados pelos agentes químicos e físicos envolvidos em processos de saúde, onde o risco biológico se faz presente ou não.

Page 6: Biossegurança pdf

Promover um ambiente biologicamente seguro tanto para o cliente quanto para si mesmo e para os demais profissionais.

Importância

Page 7: Biossegurança pdf

Por que estudar BIOSSEGURANÇA? Profissionais de saúde estão expostos, pela natureza de

seu trabalho em hospitais ou em outras instituições, a riscos relacionados a agentes de diferentes patogenias.

Estar capacitado para evitar contrair no ambiente de trabalho, determinados tipos de enfermidades (contaminação física, química ou biológica), e ainda, prevenir acidentes de trabalho.

Page 8: Biossegurança pdf

Em 1995, a Lei 8974 estabeleceu normas de biossegurança para regular aspectos como:

Manipulação; Uso de organismos geneticamente modificados; Pesquisa em contenção laboratorial, Experimentação em campo; Transporte e importação; Produção, armazenamento e comercialização.

Lei Brasileira de

Biossegurança nº 8974/95

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Norma Regulamentadora 32

(NR-32)

Norma do Ministério do Trabalho de 16 de novembro de 2005.

Finalidade: Estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de

medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.

Page 10: Biossegurança pdf

Biossegurança

Envolve o conjunto de estratégias que propõem o manuseio adequado de substâncias biológicas avaliando todas as condições que serão necessárias para a atividade de enfermagem.

Marco histórico: Em 1996, foi publicado um manual sobre a orientação do manuseio adequado de sangue, líquidos e fluidos corporais; propondo a utilização de: Precauções padrões ou universais; Precauções baseadas na rota de transmissão; Precauções Empíricas;

Page 11: Biossegurança pdf

Biossegurança

Precauções padrão:

Medidas adotadas pelos profissionais da saúde envolvidos na assistência aos pacientes independente da doença diagnosticada.

Page 12: Biossegurança pdf

Biossegurança

Precauções padrão: O profissional de saúde, especialmente o enfermeiro (a)

deve ter uma postura consciente da utilização destas precauções como forma de não se infectar ou servir de fonte de contaminação.

A adoção destas medidas é importante para não adquirir

algumas doenças tais como: Hepatite B e C, AIDS, sífilis, influenza, além de tuberculose e outros processos patológicos, principalmente, doenças respiratórias.

Page 13: Biossegurança pdf

Principais Microrganismos

Staphylococus aureus: feridas cirúrgicas e suturas.

Streptococus: infecções de garganta e vias aéreas.

Escherichia coli, Klebsiellas e Enterobacter: adquirem resistência rapidamente, maior periculosidade.

Salmonellas: transmitida com facilidade por água ou alimentos. Mais suscetíveis: portadores de enfermidades malignas.

Page 14: Biossegurança pdf

Principais Microrganismos

Pseudomonas aeruginosa: encontrada em toda a área hospitalar que houver líquidos em geral (água, nebulizador, entre outros). Mais suscetíveis: recém-nascidos, imunodeprimidos,

pacientes em Atbterapia, traqueostomizados ou em uso de cateterismo urinário de demora.

Candida albicans: agente micótico mais comuns em pacientes em Atbterapia prolongada que elimina bactérias, mas não fungos.

Page 15: Biossegurança pdf

Biossegurança

X

Infecção Hospitalar

Os princípios de Biossegurança são fundamentais tanto para a manutenção da saúde do trabalhador como para a prevenção da Infecção Hospitalar.

De acordo com o Ministério da Saúde, entende-se por infecção hospitalar qualquer infecção adquirida após a admissão do paciente na Unidade Hospitalar e que se manifeste durante a internação ou mesmo após a alta.

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DEFESAS GERAIS DO ORGANISMO

Pele e mucosas

Enzimas e secreções

Sistema imunológico

Biossegurança

X

Infecção Hospitalar

Page 17: Biossegurança pdf

MODOS DE TRANSMISSÃO Contato

Direto Indireto

Gotículas x

Aerossóis

Veículos

Vetores

Biossegurança

X

Infecção Hospitalar

Page 18: Biossegurança pdf

Vias e meios Exemplos Contato Direto: Pessoa -pessoa ou pessoa -fonte (fezes, água)

Indireta: Pessoa e o objeto inanimado agulhas, seringas, curativos)

Gotícula: Partículas grandes que viajam até 1,5m; >5 micras (tosse, espirro, conversação)

Hepatite A, herpes simples, Shigella, Staphylococus Hepatite B, Staphylococus

Vírus do sarampo, vírus influenza, vírus da rubéola

Ar Aerossóis: partículas soltas e suspensas no ar, ou transportadas por poeira <5 micras

Mycobacterium tuberculosis, vírus varicela-zoster (catapora)

Veículos Artigos contaminados Água Medicamentos, soluções, sangue, alimentos

Vibrio cholare Pseudomonas Vírus da hepatite C Salmonella, Escherichia coli, Clostridium botulinum

Vetor Artrópodes

Aedes aegypti : vírus da dengue Aedes, Haemagogus: febre amarela

Modos de Transmissão

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Condições nutricionais Emagrecimento

Doenças anteriores (Câncer, doenças crônicas e AIDS) Imunidade diminuída

Lesão tecidual Procedimento invasivo (cateteres, sondas) Úlcera de pressão Queimaduras, traumatismos, entre outros.

Idade Maiores de 65 anos Prematuros, crianças menores de 1 ano;

Falta de Proteção Individual

Suscetibilidade à infecção

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Princípios básicos de

higiene ambiental.

Boa higiene hospitalar (ambiente visivelmente limpo). Uniforme do profissional de enfermagem sempre limpo. As lesões de pele devem ser protegidas antes de entrar na

unidade. Remover adornos no início do trabalho (prática), antes da

lavagem das mãos; Cabelos limpos e presos; Unhas curtas, com esmalte claro e sempre limpas

Page 21: Biossegurança pdf

Técnica de Lavagem Clínica das Mãos

EQUIPAMENTO NECESSÁRIO:

Pia de fácil acesso, com água corrente Sabão antimicrobiano Toalhas de papel

ETAPAS DA LAVAGEM DAS MÃOS:

Preparação, Lavagem Enxágüe

Page 22: Biossegurança pdf

Técnica de Lavagem Clínica das Mãos

Quando lavar as mãos? No início e no fim do turno de trabalho. Antes de preparar medicação. Antes e após contato com pacientes. Antes e após o uso de luvas. Depois de manusear material contaminado, mesmo quando as luvas

tenham sido usadas. Antes e depois de manusear cateteres vasculares, sonda vesical, tubo

orotraqueal e outros dispositivos. Após o contato direto com secreções e matéria orgânica. Após o contato com superfícies e artigos contaminados. Entre os diversos procedimentos realizados no mesmo paciente. Ao término da jornada de trabalho.

Page 23: Biossegurança pdf

Técnica de Lavagem Clínica das Mãos

PREPARAÇÃO 1ª etapa: Inspecionar as superfícies das mãos observando a presença de

lesões. 2ª etapa: Inspecionar as mãos para observar sujeira intensa. 3ª etapa: Inspecionar comprimento das unhas. 4ª etapa: Avaliar o estado do paciente a quem será prestado o cuidado. 5ª etapa: Deixar punhos livres de adornos e das mangas do uniforme. 6ª etapa: Ficar em pé diante da pia, mantendo sempre mãos e uniforme

longe da pia (se tocar a pia, repetir a lavagem). 7ª etapa: Abrir a torneira ou apertar o pedal.

Page 24: Biossegurança pdf

Técnica de Lavagem Clínica das Mãos

LAVAGEM 8ª etapa: Evitar respingar água no uniforme 9ª etapa: Molhar os punhos e as mãos por completo. Manter mãos e

antebraços mais baixos que os cotovelos durante a lavagem. 10ª etapa: Aplicar pequena quantidade de sabão ou anti-séptico,

ensaboando por completo. 11ª etapa: Lavar as mãos usando bastante espuma e fricção por 10 a 15

segundos. Entrelaçar bem os dedos, friccionar as palmas e dorso das mãos com movimentos circulares, pelo menos cinco vezes em cada uma. Manter as pontas dos dedos abaixadas.

12ª etapa: Limpar as unhas umas nas outras com sabão.

Page 25: Biossegurança pdf

Técnica de Lavagem Clínica das Mãos

ENXAGUE 13ª etapa: Enxaguar as mãos por completo, sempre abaixadas. 14ª etapa: Secar as mãos por completo, dos dedos aos punhos e

antebraços com papel toalha de boa qualidade. 15ª etapa: Descartar a toalha de papel no recipiente apropriado. 16ª etapa: Desligar a água com os pedais ou com uma toalha de papel

limpa e seca, evitando tocar nas hastes da torneira com as mãos. 17ª etapa: Inspecionar as superfícies das mãos para observar sinais de

sujeiras ou restos de sabão.

Page 26: Biossegurança pdf

Técnica de Lavagem Clínica das Mãos

Page 27: Biossegurança pdf

Técnica de Lavagem Clínica das Mãos

Page 28: Biossegurança pdf

Técnica de Lavagem Clínica das Mãos

Page 29: Biossegurança pdf

1- Aplicar na palma da mão quantidade suficiente do produto para cobrir todas as superfícies da mão (seguir a recomendação do fabricante);

2- Friccionar as palmas das mãos entre si;

3- Friccionar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa;

Técnica de Lavagem das Mãos com

Álcool em Gel

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Técnica de Lavagem das Mãos com

Álcool em Gel 4- Friccionar a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados;

5- Friccionar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos e vice-versa;

6- Friccionar o polegar esquerdo com o auxílio da mão direita, utilizando-se movimento circular e vice-versa;

Page 31: Biossegurança pdf

Técnica de Lavagem das Mãos com

Álcool em Gel

7- Friccionar as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda, fazendo um movimento circular e vice-versa;

8- Friccionar os punhos com movimentos circulares;

9- Deixar as mãos secarem naturalmente.

Page 32: Biossegurança pdf

São dispositivos de uso coletivo, destinados a proteger as integridades física dos trabalhadores, por exemplo:

Autoclaves Cabine de Segurança Biológica Chuveiro de Emergência Lava olhos

Equipamento de Proteção

Coletiva.

Page 33: Biossegurança pdf

Princípios básicos para o

uso de Equipamento de

Proteção Individual (EPI’s).

De acordo com a NR-6 da Portaria nº 3214 de 8 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho e Emprego, considera-se Equipamento de Proteção Individual – EPI: Todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

Page 34: Biossegurança pdf

Obrigatoriedade da

Empresa

Fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao

risco;

Em perfeito estado de conservação e funcionamento;

Se não houver EPI’s na instituição, o profissional pode recusar-se ao procedimento respaldado pela NR 32 e pelo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.

Page 35: Biossegurança pdf

Responsabilidade do

Empregado

Usar apenas para a finalidade a que se destina Responsabilizar-se pela guarda e conservação Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne

impróprio para uso Cumprir as determinações do empregador sobre o uso

adequado.

Page 36: Biossegurança pdf

LUVAS

Devem ser usadas para prevenir contato da pele das mãos com sangue, secreções ou mucosas, durante a prestação de cuidados;

Para manipular instrumentos e superfícies.

01 par de luvas exclusivo para atendimento a cada paciente, descartando-as após o atendimento.

Page 38: Biossegurança pdf

LUVAS

LUVAS DE BORRACHA

Utilizadas para serviços de limpeza em geral e descontaminação de instrumentos, equipamentos e superfícies;

São de borracha grossa;

São reutilizáveis, se não estiverem furadas ou rasgadas;

Devem ser descontaminadas após o uso.

Page 39: Biossegurança pdf

LUVAS

LUVAS DE PROCEDIMENTO – Látex

Oferecem boa adaptação, Usadas em procedimentos clínicos.

Devem ser descartáveis, calçadas imediatamente antes do procedimento de risco e removidas logo

após o procedimento .

Page 40: Biossegurança pdf

LUVAS

LUVAS CIRÚRGICAS ESTÉREIS DESCARTÁVEIS Confeccionadas com látex de melhor qualidade,

Melhor adaptabilidade;

Indicado em procedimentos cirúrgicos;

Auxílio na realização de procedimentos invasivos, contato com sítios (locais) estéreis.

Devem ser descartáveis, calçadas imediatamente antes do procedimento de risco e removidas logo

após o procedimento.

Page 41: Biossegurança pdf

LUVAS

Indicações para o Uso de Luvas:

Manipulação de sangue e outros líquidos corporais; Manipulação de membranas e mucosas; Manipulação de membrana, mucosa e pele não íntegra; Procedimentos em equipamentos ou superfícies

contaminadas com sangue e fluídos corporais; Procedimentos de acessos vasculares;

Page 42: Biossegurança pdf

Máscaras

Empregadas no contato direto com o paciente;

No preparo de medicações, em procedimentos em geral;

A máscara deve ser escolhida de modo a permitir proteção adequada;

Quando em atendimento de pacientes com infecção ativa, particularmente tuberculose, use máscaras especiais, como a “bico de pato” (N95).

Page 43: Biossegurança pdf

Máscaras

INDICAÇÃO DE USO DE MÁSCARAS SIMPLES: Utilizadas, principalmente, quando há anormalidades

respiratórias que são transmitidas pelo ar porém alcançam CURTAS distâncias (maiores de 5 micra), como:

Pacientes com meningite, Pneumonia (por streptococcus pneumoniae), Rubéola, Caxumba, Coqueluche, entre outros.

Page 44: Biossegurança pdf

Máscaras

INDICAÇÃO DE USO DE MÁSCARAS N95 OU BICO DE PATO: Utilizadas, principalmente, quando há anormalidades

respiratórias que são transmitidas pelo ar porém alcançam LONGAS distâncias (menores de 5 micra), como:

Pacientes com TB, Sarampo, Varicela, entre outros.

Page 45: Biossegurança pdf
Page 46: Biossegurança pdf

Protetores Oculares

Têm por finalidade proteger a mucosa ocular de contaminações e acidente ocupacional.

Os protetores oculares mais indicados possuem vedação periférica e melhor adaptação ao rosto.

Os óculos comuns não oferecem proteção adequada.

Após o uso, os protetores oculares devem ser descontaminados.

Page 47: Biossegurança pdf

Avental

O avental deve ser usado sempre.

A roupa branca (uniforme) não o substitui.

Não use as roupas comuns durante o atendimento, pois elas ficarão contaminadas, tornando-se fontes de infecção para o profissional, sua equipe e seus familiares.

O avental deve ter colarinho alto e mangas longas, podendo ser de pano ou descartável.

Page 48: Biossegurança pdf

Tipos de Avental

AVENTAL COMUM: Aventais descartáveis devem ser empregados quando houver risco de exposição da roupa ou uniforme a sangue, fluídos corpóreos, secreções e excretas.

AVENTAL IMPERMEÁVEL: Aventais que cubram todo corpo, com material impermeável devem ser empregados quando houver risco de EXTRAVASAMENTO INTENSO de sangue, fluídos corpóreos, secreções e excretas.

Page 49: Biossegurança pdf

Avental

INDICAÇÕES DE USO DO AVENTAL:

É importante a utilização de aventais durante qualquer contato com o paciente, especialmente quando há suspeita ou identificação de processos patológicos como: infecção ou colonização por agentes multirresistentes, herpes, furunculose e piodermites, pediculose, escabiose, conjuntivite, contato entérico com paciente com diarréias infecciosas.

Page 50: Biossegurança pdf

Proporciona uma barreira efetiva para o profissional, sua equipe e paciente.

Protege contra gotículas de saliva, aerossóis e respingos de sangue contaminado.

Protetores dos sapatos, para serem usados em unidades que a rotina do local recomenda.

GORRO

PROPÉS

Page 51: Biossegurança pdf

Princípios básicos para o uso seguro

e descarte adequado dos materiais

pérfuro-cortantes

Em todo o mundo, os acidentes e doenças do trabalho matam, por ano, cerca de 2 milhões de trabalhadores, estima a Organização Internacional do Trabalho.

Em um total de 458.956 acidentes notificados 30.161 ocorrem no setor de saúde (2006).

A saúde ocupa o 1º lugar no ranking de registros de acidentes, mesmo com a ineficiência dos processos de notificação.

Page 52: Biossegurança pdf

Descarte de

Agulhas

Agulhas não devem ser veiculadas diretamente de uma mão para outra e sua manipulação deve ser mínima.

Agulhas não devem ser entortadas ou quebradas após o uso.

As agulhas não devem ser desconectadas da seringa após o uso.

Page 53: Biossegurança pdf

Descarte de Agulhas

As agulhas não devem ser reencapadas.

As agulhas usadas devem ser descartadas nos coletores de pérfuro-cortantes, no local de uso.

Os descartadores não devem ser preenchidos além da marca indicativa.

Se os descartadores estiverem em local público, não devem ser deixados no chão, devendo estar sempre em uma posição segura.

Page 54: Biossegurança pdf

Acidentes com material

pérfuro-cortante

(CDC/EUA, 2001b).

Mantenha a calma. Você tem cerca de duas horas para agir. Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL 1996), as

quimioprofilaxias contra HBV e HIV devem ser iniciadas até duas horas após o acidente.

O risco de transmissão ocupacional do HIV para o trabalhador de saúde após exposição percutânea é estimada em 0,3% e após exposição muco-cutânea em 0,09%.

Para a hepatite B, o risco para o profissional depende da situação do paciente fonte.

Page 55: Biossegurança pdf

Acidentes com material

pérfuro-cortante

(CDC/EUA, 2001b).

Lave exaustivamente com água e sabão o ferimento ou a pele

exposta ao sangue ou líquido orgânico. Lave as mucosas com soro fisiológico ou água em abundância; O uso de anti-sépticos tópicos do tipo PVPI ou álcool 70%

pode ser adotado. Não é recomendada a utilização de agentes cáusticos ou

injeção de anti-sépticos.

Page 56: Biossegurança pdf

Acidentes com material

pérfuro-cortante

(CDC/EUA, 2001b).

Dirija-se imediatamente ao Centro de Referência no atendimento de acidentes ocupacionais com material biológico de sua região.

Nesse local, deverá ser comunicado o fato ao Técnico de Segurança do Trabalho, preenchido o inquérito de notificação e emitida a Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT.

O atendimento é considerado uma urgência devido ao pouco tempo disponível para se iniciar a profilaxia.

Page 57: Biossegurança pdf

Acidentes com material

pérfuro-cortante

(CDC/EUA, 2001b).

Obtenha do paciente-fonte uma anamnese recente e

detalhada sobre seus hábitos de vida, história de hemotransfusão, uso de drogas, vida sexual, uso de preservativos, passado em presídios ou manicômios, história de hepatite e DSTs e sorologias anteriores, para analisar a possibilidade de situá-lo numa possível janela imunológica.

Page 58: Biossegurança pdf

Acidentes com material

pérfuro-cortante

(CDC/EUA, 2001b).

Deverá ser solicitada pelo médico a coleta de amostras de sangue seu e do paciente-fonte, em tubos de ensaio, sem anticoagulante, devidamente identificados, que serão encaminhados imediatamente ao laboratório de referência para serem centrifugados.

Obs.: O paciente-fonte pode recusar-se a se submeter à realização da sorologia para HIV. Caso isso ocorra, deve-se considerar o paciente como sendo soropositivo e com alto título viral.

Caso o quadro caracterize situação de risco, as quimioprofilaxias contra o HBV e o HIV serão iniciados.

Page 59: Biossegurança pdf

Acidentes com material

pérfuro-cortante

(CDC/EUA, 2001b).

Deverá ser repetidas as sorologias seis semanas, três meses, seis meses e um ano após o acidente, ou a critério médico.

O profissional acidentado, em uso de quimioprofilaxia antiretroviral, deverá retornar à consulta médica semanalmente, ou conforme protocolo do serviço, para acompanhamento clínico dos sinais de intolerância medicamentosa.

Nos casos de soro conversão para HIV ou hepatite o funcionário será encaminhado ao médico do trabalho para as orientações legais e a um centro de referência para o acompanhamento e tratamento necessário.

Page 60: Biossegurança pdf

Diagnóstico de Enfermagem

Domínio 11: Segurança/Proteção

Risco de Lesão

Risco de Contaminação.

Page 61: Biossegurança pdf

Obrigada.