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"CURSO DE AVALIAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DE PROJETOS" BRASÍLIA BRASIL CLAUDIA NERINA BOTTEON [email protected] [email protected] Maio - 2009

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"CURSO DE AVALIAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DE PROJETOS" BRASÍLIA BRASIL CLAUDIA NERINA BOTTEON [email protected] [email protected] Maio - 2009. CONSIDERAÇÃO DO RISCO NA AVALIAÇÃO DE PROJETOS A avaliação determinística de projetos. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: "CURSO DE AVALIAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DE PROJETOS" BRASÍLIA BRASIL CLAUDIA NERINA BOTTEON

"CURSO DE AVALIAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DE PROJETOS"

BRASÍLIABRASIL

CLAUDIA NERINA [email protected]

[email protected] - 2009

Page 2: "CURSO DE AVALIAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DE PROJETOS" BRASÍLIA BRASIL CLAUDIA NERINA BOTTEON

CONSIDERAÇÃO DO RISCO NA AVALIAÇÃO DE PROJETOS

•A avaliação determinística de projetos.

•Os métodos que não levam em conta a probabilidade de ocorrência de cada evento.

•A simulação com o modelo Monte Carlo.

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Até este momento, supôs-se que se conhecem com certeza os valores futuros das variáveis relevantes.

Ao momento de fazer a avaliação, costuma existir desconhecimento sobre muitos aspectos relacionados com o projeto, como por exemplo: • A evolução da economia local, nacional e internacional.• Os tempos e o monto a investir no projeto.• A obsolescência da tecnologia. • As modificações na moda. • Os fatores climáticos que afetam as colheitas.• As mudanças nas regulações e/ou nas políticas da atividade.

Tudo isso pode afetar o valor dos indicadores de rentabilidade.

Faz-se necessário considerar o risco na avaliação de projetos.

CONSIDERAÇÃO DO RISCO NA AVALIAÇÃO DE PROJETOS

Page 4: "CURSO DE AVALIAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DE PROJETOS" BRASÍLIA BRASIL CLAUDIA NERINA BOTTEON

Variáveis que incidem nos indicadores de

rentabilidade:

Certas ou não aleatórias:Seu valor se conhece com certeza no momento de tomar a decisão a respeito da conveniência da execução do projeto.

Aleatórias: Seu valor não é conhecido com exatidão.

São as que dão origem ao risco associado a um projeto.

CONSIDERAÇÃO DO RISCO NA AVALIAÇÃO DE PROJETOS

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A AVALIAÇÃO DETERMINÍSTICA DE PROJETOS

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Que é o risco desde o ponto de vista de um projeto?

É a variabilidade de sua rentabilidade (VPL, TIR, etc..)

A maior variabilidade maior risco

como pode medir-se?

MÉTODOS QUE PERMITEM “EXPLICITAR” O RISCO

NÃO O ELIMINAM

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AVALIAÇÃO DETERMINISTICA

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Em que consiste a avaliação determinística?

Considera: O VALOR “ESPERADO” DE CADA VARIÁVEL

Exemplo: preço social do bem X está entre $ 40 e $ 50, mas seu valor mais provável é $ 46.

Na avaliação social se considera $ 46.

Page 9: "CURSO DE AVALIAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DE PROJETOS" BRASÍLIA BRASIL CLAUDIA NERINA BOTTEON

Que resulta quando se realiza esta avaliação?

Os INDICADORES DE RENTABILIDADE são VALORES ESPERADOS

Page 10: "CURSO DE AVALIAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DE PROJETOS" BRASÍLIA BRASIL CLAUDIA NERINA BOTTEON

Exemplo simples: avaliação social

Conceito Valorizes Unidades

Duração fase de investimento 1 ano Investimento total a valores sociais 50.000 $ Em momento 0 60% Em momento 1 40% Duração fase de operação 3 anos Custos fixos sociais 12.000 $ por ano vencido Custos variáveis sociais 2 $ por unidade, vencido Quantidade de unidades 9.000 unidades anuais Preço social do bem gerado 6 $ por unidade, vencido Taxa social de desconto 8% anual

Conceito 0 1 2 3 4

Custo social do investimento -30.000 -20.000 Custo social fixo -12.000 -12.000 -12.000 Custo social dos insumos -18.000 -18.000 -18.000 Valor social da produção 54.000 54.000 54.000

Benefícios líquidos -30.000 -20.000 24.000 24.000 24.000

Fluxo de benefícios e custos sociais

VPL esperado do projeto = R$ 8.750,30

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Quando é pouco recomendável o uso desta metodologia?

Em situações nas que existe um alto grau de risco pelas seguintes razões:

- Ainda de existir um único valor mais provável, em muitos casos é muito difícil poder estimá-lo com um grau de exatidão adequado.

- Ainda quando possa estimar-se corretamente o valor mais provável, isto não implica que seja o que vai adotar a variável em questão.

- Não necessariamente a variável vai ter um só valor mais provável.

Inclusive poderia ocorrer o caso de que todos os valores prováveis tivessem a mesma probabilidade de ocorrência.

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MÉTODOS QUE NÃO CONSIDERAM A PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA

Page 13: "CURSO DE AVALIAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DE PROJETOS" BRASÍLIA BRASIL CLAUDIA NERINA BOTTEON

• Determinação das variáveis críticas

• Ponto de nivelação

• Análise de sensibilidade • Análise de cenários

Quais são os métodos que não consideram a probabilidade de ocorrência mais usados?

Se complementam

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Para cada um variável que afeta VPL são considerados:

• A elasticidade de VPL respeito a cada um variável.

• O variabilidade dessa variável.

• O indicador da variável crítica.

Determinação das variáveis críticas

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A elasticidade de VPL respeito à variável Y

YY

VPLVPL

E Y,VPL

• A elasticidade de VPL respeito a cada um variável. • O variabilidade dessa variável.

• O indicador da variável crítica

Determinação das variáveis críticas

Se Y é o preço do bem e se incrementa num 1%, o VPL o fará num 3%.

EVPL,Y indica: Como de sensível é o VPL às mudanças nessa variável

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A elasticidade de VPL respeito ao investimento inicial

O investimento considerado na avaliação = R$ 50.000

VPL* = R$ 8.750,30

* Indica que é social

Se ocorresse um aumento do 10% do investimento Investimento novo = R$ 55.000

Novo VPL* = R$ 3.898,45

Determinação das variáveis críticas

Page 17: "CURSO DE AVALIAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DE PROJETOS" BRASÍLIA BRASIL CLAUDIA NERINA BOTTEON

A elasticidade de VPL respeito ao investimento inicial

O investimento considerado na avaliação = $ 50.000

VPL* = R$ 8.750,30

Investimento novo = $ 55.000

Novo VPL* = $ 3.898,45

54,5

000.50000.50000.55

30,750.830,750.845,898.3

II

VPLVPL

E toInvestimen,VPL

Determinação das variáveis críticas

Page 18: "CURSO DE AVALIAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DE PROJETOS" BRASÍLIA BRASIL CLAUDIA NERINA BOTTEON

A elasticidade de VPL respeito ao investimento inicial

É negativa, dado que o investimento é um custo: se aumenta, o VPL diminui.

Seu valor indica que se o investimento total aumenta num 1%, o VPL diminui num 5,54%.

54,5

II

VPLVPL

E toInvestimen,VPL

Determinação das variáveis críticas

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Faixa ou banda de variação da variável em termos percentuais:

Exemplo: preço social esperado de Y é R$ 100 e pode variar entre R$ 90 e R$ 110, então, o preço é R$ 100 mais/menos 10%, isto é que a faixa de variação é de 10% do valor médio.

Distribuição da variável é uniforme

Determinação das variáveis críticas

• A elasticidade de VPL respeito a cada um variável.

• O variabilidade dessa variável.• O indicador da variável crítica

Page 20: "CURSO DE AVALIAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DE PROJETOS" BRASÍLIA BRASIL CLAUDIA NERINA BOTTEON

Variabilidade da variável Y

O coeficiente de variação (CV): desvio-padrão da variável () dividido por sua média (Y)

YCV

i

m

1ii AYY

i2

m

1ii A)YY(

Yi: valores da variável YAi: probabilidade da ocorrência que corresponde ao valor de Yi.

Determinação das variáveis críticas

• A elasticidade de VPL respeito a cada um variável.

• O variabilidade dessa variável.• O indicador da variável crítica

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O coeficiente de variação:Y

CV

Distribuição normal

O 68,27% dos casos fazem parte do intervalo: Média ± . Exemplo: CV = 0,3, o 68,27% dos casos estará no intervalo Média ± 30%.

Variabilidade da variável Y

Determinação das variáveis críticas

• A elasticidade de VPL respeito a cada um variável.

• O variabilidade dessa variável.• O indicador da variável crítica

Page 22: "CURSO DE AVALIAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DE PROJETOS" BRASÍLIA BRASIL CLAUDIA NERINA BOTTEON

Indicador de variável crítica = Elasticidade * Faixa

Interpretação com respeito a X: A variação do VPL devido a variações em quantidades será do 147,26% em mais/menos no 68,27% dos casos.

Determinação das variáveis críticas

• A elasticidade de VPL respeito a cada um variável.

• O variabilidade dessa variável.

• O indicador da variável crítica

Variável Elasticidade Faixa de

variação (%) Indicador de

variável crítica Ordem Investimento (I*) -5,545 0,01% -0,06% 5 Custos sociais fixos (CF*) -3,272 10,00% -32,72% 3 Custos sociais variáveis unitários (cv*) -4,909 5,00% -24,54% 4 Preço social do bem (P*) 14,726 8,00% 117,81% 2 Quantidade de unidades (X) 9,817 15,00% 147,26% 1

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Indicador da variável crítica (Utilizando o Coeficiente de Variação)

Há que conhecer:

• a distribuição de probabilidades da variável, ou

• os parâmetros que definem a distribuição.

Determinação das variáveis críticas

• A elasticidade de VPL respeito a cada um variável.

• O variabilidade dessa variável.

• O indicador da variável crítica

Page 24: "CURSO DE AVALIAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DE PROJETOS" BRASÍLIA BRASIL CLAUDIA NERINA BOTTEON

Xi Ai

8.000 0,1 8.500 0,2 9.000 0,4 9.500 0,2

10.000 0,1

Determinação das variáveis críticas

• A elasticidade de VPL respeito a cada um variável.

• O variabilidade dessa variável.

• O indicador da variável crítica

Indicador da variável crítica (Utilizando o Coeficiente de Variação)

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A variação do VPL devido às mudanças de quantidades será de 59,75% em mais ou em menos em 68,27% dos casos.

Determinação das variáveis críticas

Indicador da variável crítica (Utilizando o Coeficiente de Variação)

• A elasticidade de VPL respeito a cada um variável.

• O variabilidade dessa variável.

• O indicador da variável crítica

Conceito Valor

Média 9.000 Desvio-padrão 547,72 Coeficiente de variação 6,09% Indicador de variável crítica 59,75%

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Para cada variável pode-se determinar seu:

• Valor mínimo (em caso que incida em forma positiva).

• Valor máximo (em caso que incida em forma negativa).

Ponto de nivelação de uma variável

Page 27: "CURSO DE AVALIAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DE PROJETOS" BRASÍLIA BRASIL CLAUDIA NERINA BOTTEON

VPL = 0

Preço mínimo = R$ 5,59

Quantidade mínima = 8.083

Ponto de nivelação de uma variável

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Combinações de preços e quantidade

Combinaciones de precio y cantidad que hacen VAN = 0

5,30

5,40

5,50

5,60

5,70

5,80

5,90

6,00

8.200 8.400 8.600 8.800 9.000 9.200

Cantidad anual

Pre

cio

A função é decrescente, devido a que quando a quantidade aumenta, requer-se um preço de venda menor para seguir mantendo o mesmo VPL.

Ponto de nivelação de uma variável

X P

8.200 5,94 8.300 5,90 8.400 5,85 8.500 5,80 8.600 5,76 8.700 5,72 8.800 5,67 8.900 5,63 9.000 5,59 9.100 5,55 9.200 5,51

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Ponto de nivelação de uma variável Aplicação

• Este procedimento se costuma utilizar quando o valor de uma variável importante para o projeto é desconhecido.

Por exemplo, faz alguns anos a Municipalidade da Cidade de Mendoza se propôs a conveniência de privatizar o serviço público de recolha de resíduos, e não se dispunha de nenhuma informação sobre o preço que poderia cobrar uma empresa para prestar o serviço. Então se estimou o máximo cânon mensal que faria da privatização um bom negócio para a Municipalidade.

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Esta análise costuma ser útil é quando se está estudando o projeto a nível de idéia ou de perfil e não se fez o estudo de mercado, pelo qual não se dispõe de estimações do preço de venda do bem a produzir.

Calcula-se então o mínimo preço ao qual deve vender-se cada unidade para que seja conveniente executar o projeto.

Se o preço mínimo resultante é indubitavelmente maior do que o esperado, pode-se afirmar do que não é conveniente a execução do projeto.

Ponto de nivelação de uma variável Aplicação

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Para eleger as variáveis com as quais se fará a análise de sensibilidade é útil determinar previamente quais são as mais críticas para o projeto.

Uma das variáveis muito utilizada neste tipo de análise é a taxa de desconto, devido principalmente às dificuldades na determinação de seu valor.

Efeitos que produzem sobre o VPL as variações nos valores das variáveis

Análise de sensibilidade

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É necessário eleger faixas de variação “razoáveis” para cada variável, conformes com a informação disponível.

Se, como se supôs na análise das variáveis críticas, o coeficiente de variação da quantidade (X) tanto faz a 0,0608, sabe-se que o 68,27% dos casos estará entre Média ± desvio-padrão : 8.453 e 9.547 unidades.

Dado que isto não abarca a totalidade dos casos, a seguir se realiza a análise de sensibilidade para quantidades entre 8.000 e 10.000 unidades anuais.

Análise de sensibilidade

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Efeitos que produzem sobre o VPL as variações nos valores das variáveis

Análise de sensibilidade

PARA UMA VARIÁVEL

Sensibilidad del VAN a la cantidad anual vendida

-1000

4000

9000

14000

19000

8000 8400 8800 9200 9600 10000

Cantidad anual vendida

VA

N

Quantidade VPL

8.000 -794,50 8.200 1.114,46 8.400 3.023,42 8.600 4.932,38 8.800 6.841,34 9.000 8.750,30 9.200 10.659,26 9.400 12.568,22 9.600 14.477,19 9.800 16.386,15

10.000 18.295,11

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Preço de venda Quantidade

5 5,5 6 6,5 7 7,5

8.000 -19.884,11 -10.339,30 -794,50 8.750,30 18.295,11 27.839,91 8.200 -18.452,39 -8.668,96 1.114,46 10.897,88 20.681,31 30.464,73 8.400 -17.020,67 -6.998,62 3.023,42 13.045,47 23.067,51 33.089,55 8.600 -15.588,95 -5.328,28 4.932,38 15.193,05 25.453,71 35.714,37 8.800 -14.157,23 -3.657,94 6.841,34 17.340,63 27.839,91 38.339,19 9.000 -12.725,50 -1.987,60 8.750,30 19.488,21 30.226,11 40.964,02 9.200 -11.293,78 -317,26 10.659,26 21.635,79 32.612,31 43.588,84 9.400 -9.862,06 1.353,08 12.568,22 23.783,37 34.998,51 46.213,66 9.600 -8.430,34 3.023,42 14.477,19 25.930,95 37.384,71 48.838,48 9.800 -6.998,62 4.693,76 16.386,15 28.078,53 39.770,92 51.463,30

10.000 -5.566,90 6.364,10 18.295,11 30.226,11 42.157,12 54.088,12

PARA DUAS VARIÁVEIS

Sensibilidade do VPL à quantidade e ao preço

Análise de sensibilidade

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Sensibilidade do VPL à taxa de desconto

-4.000

-2.000

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

5% 7% 9% 11% 13% 15% 17%

Taxa de desconto

VP

L

Taxa de desconto

VPL

5% 13.198,05 6% 11.653,10 7% 10.171,57 8% 8.750,30 9% 7.386,30

10% 6.076,77 11% 4.819,06 12% 3.610,67 13% 2.449,26 14% 1.332,60 15% 258,61 16% -774,70 17% -1.769,20 18% -2.726,65

Sensibilidade do VPL à taxa de desconto

TIR =15,25%

Análise de sensibilidade

Page 36: "CURSO DE AVALIAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DE PROJETOS" BRASÍLIA BRASIL CLAUDIA NERINA BOTTEON

Análise de cenários

CONJUNTO DE SITUAÇÕES POSSÍVEIS

Combinam em forma coerente as variáveis mais críticas

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• Cenário Otimista• Cenário Pessimista• Cenário Original (Médio)

Análise de cenários

Cenário Quantidade Preço de

venda VPL

Otimista 9.400 6,2 17.054,28 Médio 9.000 6,0 8.750,30 Pessimista 8.600 5,8 828,12

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Análise de cenários Aplicação

Este método costuma ser muito útil quando se propõe originalmente um cenário, mas o avaliador não está seguro sobre sua certeza.

Uns anos atrás se utilizou ao avaliar o projeto de passar o Cassino de Mendoza, que estava sob a gestão estatal, para os seus empregados. Nesse momento se estava instalando na Província outro cassino, com o qual o estatal passava a ter concorrência, e não se conhecia em que medida isto poderia afetar suas vendas. Supuseram-se cenários alternativos com relação à percentagem de diminuição das vendas.

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MÉTODOS QUE CONSIDERAM A PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA

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Método de simulação com o modelo MONTE CARLO

Qual é o método que considera a probabilidade de ocorrência mais usado?

Requer dos resultados dos métodos que não

consideram a probabilidade

Page 41: "CURSO DE AVALIAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DE PROJETOS" BRASÍLIA BRASIL CLAUDIA NERINA BOTTEON

Método de simulação com o modelo MONTE CARLO

Permite obter uma distribuição probabilística do VPL,

através da seleção aleatória de valores das diferentes variáveis

que nele incidem, conforme com a distribuição de

probabilidades de cada uma.

Pode-se trabalhar com muitas variáveis aleatórias

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Que permite conseguir sua aplicação?

Modelo MONTE CARLO

UMA DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADES DO VPL

• VPL médio

• Desvio-padrão

• Coeficiente de variação

• Tabela de freqüências• Histograma• Quantidade de VPL maiores e menores a determinado valor

(probabilidade de obtenção de um VPL negativo ou inferior a um determinado valor, etc.)

z

VPL

VPL

z

1ii

z

1i

2iVPL )VPLVPL(

)1z(

1

VPLCV VPL

VPL

Page 43: "CURSO DE AVALIAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DE PROJETOS" BRASÍLIA BRASIL CLAUDIA NERINA BOTTEON

Modelo MONTE CARLO

Passos a seguir:

• Definir variável dependente: VPL.

• Identificar variáveis independentes: preço social do bem, quantidade, etc.

• Classificar as variáveis em certas e aleatórias.

• Identificar a distribuição de probabilidades dos valores de cada variável: normal, uniforme, etc., em base à informação disponível e/ou à experiência.

• Gerar k números aleatórios para cada uma das variáveis aleatórias a partir de sua respectiva distribuição de probabilidades.

• Calcular o conjunto de VPL.

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Modelo MONTE CARLO

Uma variável aleatória: quantidade anual vendida Distribuição normal - correlação perfeita

72,547;000.9Y

Se geraram 300 números aleatórios. Apresentam-se os primeiros 8 valores obtidos.

Quantidades anuais

Valor social da

produção

Custos sociais anuais

Benefícios líquidos sociais anuais

VPL**

X

P* . X (1)

cv* . X + CF* (2) (1) – (2)

8.835,55 53.013,33 29.671,11 23.342,22 7.180,70 8.300,18 49.801,07 28.600,36 21.200,71 2.070,64 9.133,79 54.802,72 30.267,57 24.535,15 10.027,27 9.699,16 58.194,96 31.398,32 26.796,64 15.423,65 9.656,37 57.938,22 31.312,74 26.625,48 15.015,22 9.949,28 59.695,71 31.898,57 27.797,14 17.811,04 7.803,99 46.823,93 27.607,98 19.215,96 -2.665,39 8.871,73 53.230,39 29.743,46 23.486,93 7.526,02

... ... ... ... ...

Page 45: "CURSO DE AVALIAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA DE PROJETOS" BRASÍLIA BRASIL CLAUDIA NERINA BOTTEON

Faixa do VPL Freqüência

-9.000 a -6.000 0 -6.000 a -3.000 3

-3.000 a 0 13 0 a 3.000 25

3.000 a 6.000 49 6.000 a 9.000 53

9.000 a 12.000 68 12.000 a 15.000 44 15.000 a 18.000 31 18.000 a 21.000 11 21.000 a 24.000 3

24.000 em adiante 0

Modelo MONTE CARLO

Histograma

0

10

20

30

40

50

60

70

80

-6000 -3000 0 3000 6000 9000 12000 15000 18000 21000 24000 ymayor...

VAN

Fre

cuen

cia

Conceito Valor Probabilidade de ocorrência

Valor médio do VPL R$ 9.065,19 Desvio-padrão do VPL R$ 5.384,73 Coeficiente de variação do VPL 0,59 Quantidade de VPL negativos 16 5,33% Quantidade de VPL < a R$ 3.000 41 13,67%

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Modelo MONTE CARLO

Duas variáveis aleatórias: quantidade e preço socialDistribuição normal - correlação perfeita

72,547;000.9Y 3,0;6P

Quantidades anuais

Preçosocial Valor social

da produção

Custos sociais anuais

Benefícios líquidos

sociais anuais

VPL *

X P P* . X

(1) cv* . X + CF*

(2) (1) – (2)

8.835,55 6,23 55.062,00 29.671,11 25.390,89 12.069,24 8.300,18 5,94 49.285,87 28.600,36 20.685,51 841,27 9.133,79 5,51 50.336,95 30.267,57 20.069,38 -628,94 9.699,16 6,64 64.419,82 31.398,32 33.021,50 30.277,42 9.656,37 6,22 60.044,50 31.312,74 28.731,76 20.041,24 9.949,28 6,49 64.549,02 31.898,57 32.650,45 29.392,02 7.803,99 6,01 46.902,30 27.607,98 19.294,32 -2.478,38 8.871,73 6,37 56.504,51 29.743,46 26.761,04 15.338,71

... ... ... ... ... ...

Se geraram 300 números aleatórios. Apresentam-se os primeiros 8 valores obtidos.

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Faixa do VPL Freqüência

-9.000 a -6.000 13 -6.000 a -3.000 11

-3.000 a 0 22 0 a 3.000 27

3.000 a 6.000 36 6.000 a 9.000 39

9.000 a 12.000 46 12.000 a 15.000 31 15.000 a 18.000 30 18.000 a 21.000 23 21.000 a 24.000 14

24.000 em adiante 8

Modelo MONTECARLO

Histograma

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

-6000 -3000 0 3000 6000 9000 1200015000

1800021000

24000y mayor...

VAN

Fre

cue

nci

a

Conceito Valor Probabilidade de ocorrência

Valor médio do VPL R$ 8.915,18 Desvio-padrão do VPL R$ 8.505,23 Coeficiente de variação do VPL 0,95 Quantidade de VPL negativos 46 15,33% Quantidade de VPL < a R$ 3.000 73 24,33%

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FERRA, Coloma y BOTTEON, Claudia, Evaluación privada de proyectos, (Mendoza, Facultad de Ciencias Económicas-Universidad Nacional de Cuyo, 2007).

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GABRIELLI, Adolfo, Evaluación privada de proyectos (La Paz, Bolivia, 1990), mimeografiado.

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PRINCIPAL BIBLIOGRAFIA