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  • Introduo ao Tratamento de Minrios e Separao Slido-Lquido

    Slvia Cristina Alves FranaEng. Qumica, D.ScPesquisadora COPM/CETEM

  • Estrutura do curso

    Curso com aulas tericas e exerccios (20 horas); 5 dias de aulas (07 a 11 de janeiro de 2008) 2 dias de visita usina (ver equipamentos em operao) Introduo ao tratamento de minrios Processos de separao slido-lquido (desaguamento) Silvia Frana (CETEM) Processo Bayer Achilles Dutra (PEMM/UFRJ)

  • Aula 1Amostragem

    Conceitos bsicos de amostragem em tratamento de minrios. Intervalo de Amostragem. Tamanho da Amostra. Universo de amostragem. Amostra primria e final. Quarteamento. Tcnicas de amostragens. Amostragem de slidos e polpa em movimento.

  • Aula 1Cominuio de minrios Conceitos bsicos; Britagem; Tipos de equipamentos e suas aplicaes; Conceitos de moagem convencional e no convencional; Tipos de equipamentos e suas diversas aplicaes aos diversos tipos de minrios; Moagem de bauxita. Circuitos de moagem.

  • Aula 1Minrio de Alumnio: bauxita (2 h)

    Histrico; Reservas no Brasil e no mundo; Mineralogia e Geologia; Lavra e processamento.

  • Aula 2Teoria do escoamento em meios porosos

    Equaes da continuidade e do movimento para as fases slida e fluida; A fora resistiva; Propriedades estruturais da matriz porosa; Perda de carga no meio poroso.

  • Aula 2Processos de separao slido-lquido

    Conceitos; Tipos de operaes unitrias de separao; Aplicaes industriais.

  • Aula 2Processos de aglomerao de partculas

    Conceitos de qumica de superfcie; Coagulao e floculao; Aplicaes industriais; Reagentes qumicos (inorgnicos e orgnicos).

  • Aula 3Sedimentao

    Conceito e sistemas de sedimentao; Clarificadores versus espessadores; Tipos de equipamentos para sedimentao; Ensaios de sedimentao em batelada (teste de proveta); Dimensionamento de sedimentadores: Mtodos de Kynch, Talmadge e Fitch, Biscaia Jr.; Espessadores e clarificadores industriais: especificaes e operao.

  • Aula 4Filtragem

    Conceitos; Caractersticas dos meios filtrantes; Tipos de filtros e mtodos de filtragem; Fatores que influenciam na escolha dos equipamentos e meios filtrantes; Projeto e dimensionamento de unidades de filtragem (rea filtrante, influncia do tempo na espessura da torta); Leaf Test; Determinao de curvas de filtragem em funo do meio filtrante e da presso de operao; Filtros hiperbricos.

  • Aula 5Reologia do escoamento particulado

    Conceitos; Aplicao nos processos de separao slido-lquido; Influncia na filtragem e no espessamento; Comportamento de polpas de bauxita;

  • Aula 5Recuperao de finos e de gua no processamento mineral

    Flotao por ar dissolvido; Remoo de finos de gua de processo; Equipamentos, processos e aplicaes.

  • Conceito de Tratamento de Minrios

    O Tratamento de Minrios consiste de operaes aplicadas aos bens minerais, visando:

    a) modificar a granulometria; b) melhorar a concentrao relativa das espcies minerais presentes, ou a sua forma; c) sem modificar a identidade qumica ou fsica dos minerais.

    Introduo ao tratamento de minrios: Conceitos bsicos

  • Introduo ao tratamento de minrios: Conceitos bsicosMineral: todo corpo inorgnico de composio qumica e de propriedades fsicas definidas, encontrado na crosta terrestre;Rocha: um agregados de minerais;Minrio: uma rocha constituda de um mineral ou agregado de minerais contendo um ou mais minerais de importncia econmica possveis de serem aproveitados economicamente;Mineral-minrio: Os minerais valiosos, aproveitveis como bens teis, so denominados de minerais-minrio;Ganga: O mineral ou conjunto de minerais no aproveitados de um minrio denominado de ganga.

  • 400 anos A.C , os Egpcios j recuperavam ouro de depsitos aluvionares, usando processos gravticos; O primeiro texto sobre bens minerais (De Re Metlica) foi publicado em 1556. Neste j h registro do uso do Moinho Pilo movido a gua, concentrao gravtica em calha e concentrao em jigue primitivo (leito pulsante); No sculo XVIII, com a inveno da mquina a vapor, incio da revoluo industrial, ocorreram as inovaes tecnolgicas mais significativas na rea de tratamento de minrios.

    Histrico do Tratamento de Minrios

  • Os grandes desenvolvimentos na rea de beneficiamento de minrios ocorreram no final do sculo XIX e incio do sculo XXA descoberta da flotao na Austrlia, em 1905, foi a inovao tecnolgica de maior impacto que se tem notcia; Os avanos que se seguiram, ocorreram mais no design de equipamentos maiores e mais produtivos (anos 40-70),otimizao de processos por automao (anos 70-90) e a racionalizao do uso de energia nos anos 70, com a crise do petrleo; Mais recentemente, com a crise de energia no Brasil, em 2001, houve um grande interesse pela racionalizao da energia.Histrico do Tratamento de Minrios

  • Apesar de grande esforo de pesquisa direcionado melhor compreenso dos fenmenos caractersticos das operaes de beneficiamento, houve relativamente poucos saltos tecnolgicos resultantes desse esforo; Verificou-se mais uma evoluo incremental no desempenho dos processos, do que salto tecnolgico; No quadro 1.1 do livro de Tratamento de Minrios do CETEM, encontra-se uma cronologia das inovaes tecnolgicas ocorridas no tratamento de minrios (sculos XIX, XX e XXI).Histrico do Tratamento de Minrios

  • Os minerais fazem parte dos recursos naturais de um Pas, ao lado das terras para agricultura, das guas, biodiversidade etc. Os estudos bsicos geolgicos e hidrolgicos de um pas, so, normalmente, realizados por seu Servio Geolgico ou entidade equivalente, que os disponibiliza para o pblico.No Brasil, essa Misso cabe CPRM-Servio Geolgico do BrasilDepsitos e Jazidas Minerais

  • As matrias primas minerais de importncia econmica encontram-se distribudas de maneira escassa na crosta terrestre.Cabe s empresas, com base nas informaes geolgicas bsicas, realizarem pesquisa mineral em reas previamente selecionadas, em busca de depsitos de potencial interesse econmicoOcorrncia/Depsito: Feita a quantificao de um corpo mineral, tem-se um depsito.Jazida: quando o depsito apresenta condies econmicas de ser aproveitado, tem uma jazidaMina: Quando a jazida entra em operao comercial de lavra, denomina-se de minaDepsitos Minerais, Jazida e Mina

  • O produto da mina, minrio lavrado, denominado de Run of Mine (ROM) e constitui a alimentao da usina de beneficiamento;Preo de um bem Mineral: da maior importncia para definir uma jazida e depende de um nmero elevado de variveis: Freqncia com que ocorre na natureza; Complexidade da lavra e do beneficiamento; Distncia da mina ao mercado consumidor, etc;Vale ressaltar o aspecto circunstancial, pois dependendo da conjuntura poltico-econmica, um depsito pode passar a ser uma jazida. Ex: O minrio marginal da Caraba passa a ser minrio.Depsitos Minerais, Jazida e Mina

  • Qualquer atividade agrcola, no campo da metalurgia, da indstria qumica, da construo civil ou do cultivo da terra, usa os minerais ou seus derivados.Os fertilizantes, os metais e suas ligas, o cimento, o vidro, so todos produzidos a partir de matrias primas minerais.Com o aumento das populaes, cada dia se necessita de maior quantidade de matria prima para atender s necessidades do seu humano muito difcil imaginar o padro de vida alcanado por nossa civilizao, sem o uso dos minerais

    Minerais e Seus Usos

  • Minerais e Seus UsosSo conhecidas, atualmente, cerca de 1.550 espcies minerais distintas. Destas, cerca de 20 so elementos qumicos e encontram-se no estado nativo ( cobre, ouro, prata, enxofre, diamante, grafita etc); O restante dos minerais constitudo por compostos, ou seja, com mais de um elemento qumico (Ex: Barita-BaSO4, Gibbsita-Al(OH)3-y etc);Na indstria mineral, os minrios ou minerais so geralmente classificados em trs grandes classes: metlicos, no metlicos e energticos;

    Fim dos conceitos bsicos

  • Amostragem de MinriosO processo de amostragem consiste na retirada de quantidades representativas de um todo que se deseja amostrar, para a composio da amostra primria, representativa deste universo amostral;Processo de seleo e inferncia, pois procura-se obter conhecimentos de um todo a partir de uma amostra final que o represente;A importncia do processo de amostragem: avaliao de depsitos minerais controle de processos comercializao de produtos.

  • Amostragem de MinriosConceitos: Amostra quantidade representativa do todo que se deseja amostrar;Incremento quantidade modular do todo, para a composio da amostra final;Lote quantidade finita de material separada para uma determinada finalidade;Amostra primria material resultante do processo de amostragem;Amostra final quantidade de material resultante das etapas de preparao da amostra: reduo de tamanho, homogeneizao e quarteamento.

  • Amostragem em processos dinmicosProcessos de tratamento de minrios e hidrometalrgicosBalanos de massa e das concentraes nos diferentes fluxos que circulam nos equipamentos de uma usina;Amostras na rea de processamento mineral esto, geralmente, em forma de polpa (sistema particulado) as partculas apresentam tamanho, forma e composio variados;Tipos de amostragem: correias transportadoras (by pass); pilhas de homogeneizao (ps e trados); fluxos de polpas (quarteadores).

  • Amostragem de Minrios Mangans (Serra do Navio AP)

  • Amostragem de Minrios Mangans (Serra do Navio AP)

  • Amostragem de Minrios Mangans (Serra do Navio AP)

  • Amostragem de Minrios Mangans (Serra do Navio AP)

  • Cominuio de MinriosA fragmentao um conjunto de tcnicas que tem por finalidade reduzir, por ao mecnica externa ou interna, um slido de determinado tamanho em fragmentos de tamanho menor;Fragmentao: material heterogneo - visa liberar os minerais valiosos dos minerais de ganga; material homogneo - visa reduzi-lo at a dimenso requerida para a sua utilizao nos processos subseqentes.

  • Operaes Unitrias de Cominuio de MinriosCominuio

    Britagem (cominuio grossa) Moagem (cominuio fina) Micronizao (cominuio ultra fina)

  • Cominuio de MinriosImportncia dos operaes de fragmentaoMaior parte da energia gasta no processamento de minrios absorvida pela fragmentao;Grande parte dos custos operacionais de uma usina de tratamento de minrios devida fragmentao;O interesse em estudar e otimizar a etapa de fragmentao em um processo de beneficiamento de minrios se deve ao fato de que qualquer melhorai implementada no processo acarretar em importante economia no processo.

  • Cominuio de MinriosImportncia dos operaes de fragmentao 80%

  • Processos de Cominuio de MinriosMecanismos da fragmentaoFonte: Delboni Jr. (2007)

  • Processos de Cominuio de MinriosMecanismos da fragmentaoFonte: Delboni Jr. (2007)

  • Exemplo de um circuito de moagem Mecanismos da fragmentaoFonte: Delboni Jr. (2007)

  • Introduo ao tratamento de minrios:Mineralogia da BauxitaBauxitas

    Minerais teis: gibbsita (Al2O3 . 3 H2O) Minerais de ganga: hematita [Fe2O3]; caulinita [Al2O3 . 2 SiO2 . 2 H2O]

  • Mineralogia da BauxitaDiferentes Composies das bauxitasFonte: Delboni Jr. (2007)

  • Mineralogia da BauxitaDiferentes Composies das bauxitasFonte: Delboni Jr. (2007)

  • Mineralogia da BauxitaDiferentes Composies das bauxitasFonte: Delboni Jr. (2007)

  • Mineralogia da Bauxita: Principais compostosAlumina totalQuantidade total de alumnio presente na bauxita, expresso como Al2O3.

    Alumina aproveitvelQuantidade de alumnio presente na bauxita como Al2O3, passvel de digesto em soda custica;

  • Mineralogia da Bauxita: Principais compostosSlica totalQuantidade total de slica presente na bauxita, expresso como SiO2. Refere-se a todos os minerais silicatados presentes;

    Slica reativaSlica presente como mineral silicatado argiloso, tipicamente caulinita (Al2O3 . 2SiO2 . 2H2O)Este tipo de material tambm dissolvido durante o processo de digesto (por isto o nome reativa) e contamina o licor rico com slica. A slica reativa tambm aumenta o consumo de soda (NaOH) no processo Bayer.

  • Mineralogia da Bauxita: Principais compostosPrincipais Minerais (MRN)

    Al2O3 . 3 H2O(gibbsita)Fe2O3(hematita/goetita)SiO2(quartzo)TiO2(anatsio/rutilo)Al2O3 . 2 SiO2 . 2 H2O(caulinita)

  • Mineralogia da Bauxita: Principais compostosPrincipais Minerais (MBP)

    Al2O3 . 3 H2O(gibbsita)Fe2O3(hematita)FeO(OH)(limonita)SiO2(quartzo)TiO2(anatsio)Al2O3 . 2 SiO2 . 2 H2O(caulinita)

  • Bauxita de Paragominas - TexturaFonte: Delboni Jr. (2007)

  • Bauxita de Paragominas - TexturaFonte: Delboni Jr. (2007)

  • Bauxita de Paragominas - TexturaFonte: Delboni Jr. (2007)

  • Bauxita Composio qumicaFonte: Delboni Jr. (2007)Minrio de Paragominas

  • Bauxita Composio qumicaMinrio de Porto Trombetas

  • Beneficiamento da Bauxita de ParagominasFonte: Delboni Jr. (2007)

  • Beneficiamento da Bauxita de ParagominasFonte: Delboni Jr. (2007)

  • Agradecimentos ALUNORTE/VALE