currÍculo em movimento terceiro ciclo ensino … · rosane soares campelo, mario bispo dos santos,...
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Fevereiro de 2013
CURRÍCULO EM MOVIMENTOTERCEIRO CICLO
Ensino FundamentalAnos Iniciais
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
Livro 4
Versão para Validação
Governador do Distrito FederalAgnelo Queiroz
Secretário de EducaçãoDenilson Bento da Costa
Secretária Adjunta de EducaçãoMaria Luiza Fonseca do Valle
Subsecretária de Educação BásicaSandra Zita Silva Tiné
Colaboradores:
Adriana Aparecida Barbosa Ramos Matos, Adriana Helena Teixeira, Adriana Tosta Mendes, Aldeneide Dos Santos Rocha, Alexandra Pereira Da Silva, Alexandre Viana Araujo Da Silva, Aline de Menezes, Álvaro Sebastião Teixeira Ribeiro, Amanda MidôriAmano, Ana José Marques, Ana julia E. Heringer Salles, Ana Lucia F. de Brito, Ana Maria de Lima Fagundes, Ana Paola Nunes Oliveira Lima, Ana Paula Santos de Oliveira, Anderson de F. Matias, André Lucio Bento, André Wangles de Araújo, Andrei Braga da Silva, Andréia Costa Tavares, Anna Izabel Costa Barbosa, Antônia Lima Cardoso, Antonio Carlos De Sousa, Antônio Eustáquio Ribeiro, Ari Luiz Alves Paes,Ariomar da Luz Nogueira Filho, Arlene Alves Dutra, Avelina Pereira Neves, Carla Ramires Lopes Cabaleira,Carlos Alberto Mateus da Silva, Carlos Dos Santos Escórcio Gomes, Carmen Silvia Batista, Cassia De Oliveira Hiragi, Cátia Cândido da Silva, Cátia De Queiroz Domingues, Célia Aparecida Faria Almeida, César Alexandre Carvalho, Cícero Lopes de Carvalho Neto, Cília Cardoso Rodrigues da Silva, Cira Reis Araujo De Sousa, Claudia De Oliveira Souza, Cleide de Souza M. Varella, Cleonice Martins dos Reis, Cristiane Alves de Assis, Cristiano de Sousa Calisto, Daniel Ferraz, Daniel Policarpo S. Barbosa, Deborah Christina de Mendonça Oliveira, Deborah Moema Campos Ribeiro, Denise Formiga M. de Castro, Denise Marra de Moraes, Dhara Cristiane de Souza Rodrigues, Edileuza Fernandes da Silva, Edna Rodrigues Barroso, Ednéa Sanches, Edvan Vieira Das Virgens, Elaine Eloisa De Almeida Franco, Elayne Carvalho da Silva, Elna Dias, Elson Queiroz De Oliveira Brito, Elzimar Evangelista, Emilia Helena Brasileiro Souza Silva, Érica Soares Martins Queiroz, Erika Goulart Araújo, Ester Shiraishi, Eudócia Correia Moura, Eugênia Medeiros,EvandirAntonioPettenon, Fani Costa De Abreu, Francisca das Chagas A. Franco, Francisco Augusto Rodrigues De Mattos, Frederico Dos Santos Viana, Geovane Barbosa de Miranda, Gilda Das Graças E Silva, Gilda Ferreira Costa, Gilmar Ribeiro de Souza, Giovanna Amaral da Silveira, Gisele Lopes Dos Santos, Gisele Rocha do Nascimento, Gleidson Sousa Arruda, Goreth Aparecida P. da Silva, Helen Matsunaga, Helenilda Maria Lagares, Hélia Cristina Sousa Giannetti, Helio Francisco Mendes, Hiram Santos Machado, Idelvania Oliveira, Ildete Batista do Carmo, Ilma Maria FilizolaSalmito, Iracema Da Silva De Castro, Irair Paes Landin, Irani Maria Da Silva, Iris Almeida dos Santos, Isla Sousa Castellar,Ivanise dos Reis Chagas , Jailson Soares Barbosa, James Oliveira Sousa, Jamile Baccoli Dantas, Jane Leite dos Anjos, Janilene Lima da Cunha, Jaqueline Fernandes, Jardelia Moreira Dos Santos, JeovanyMachoado dos Anjos, João Carlos Dias Ferreira, João Felipe de Souza, Joaquim V. M. Barbosa, Jorge Alves Monteiro, Jose Batista Castanheira De Melo, José Norberto Calixto, Jose Pereira Ribeiro, Jose Wellington Santos Machado, Julia Cristina Coelho, Juliana
Alves De Araújo Bottechia, Juliana Ruas de Menezes, Júlio César Ferreira Campus, Kátia Franca Vasconcellos, Kátia Leite Ramos, Laércio Queiroz da Silva, LatifeNemetala Gomes, Laurice Aparecida Pereira Da Silva, Leila D’Arc de Souza, Lídia Danielle S. de Carvalho, Ligia Da Silva Almeida Melo, Liliani Pires Garcia, Lucélia de Almeida Silva, Luciano da Silva Menezes, Lúcio Flávio Barbosa, Lucy Mary Antunes dos Santos, Luiz Carlos Pereira Marinho, Luzia Inacio Dias, , Luzia Oliveira do Nascimento, Maicon Lopes Mesquita, Maira I. T. Sousa, Manoel Alves da Silva, Marcelo L. Bittencourt, Márcia Andréia B. Ramos, Márcia de Camargo Reis, Márcia Forechi Crispim, Marcia Lucindo Lages, Márcia Santos Gonçalves Coelho, Márcio Antônio Sousa da Silva, Marcio Mello Nóbrega Soares, Marcio Melo Freitas, Marcos Antonio da Silva, Margarete Lopes dos Santos, Maria Aparecida Sousa, Maria Cristina Dollabela, Maria da Glória da Mota, Maria do Rosario Rocha Caxanga, Maria Goreth Andrade Dizeró, Maria Irene Barros, Maria Ireneuda de Souza Nogueira, Maria Juvanete Ferreira da Cunha Pereira, Maria Luiza Dias Ramalho, Maria Rosane Soares Campelo, Mario Bispo Dos Santos, Mário Sérgio Ferrari, Marta Carvalho de Noronha Pacheco, Matheus Ferreira, Maura da Aparecida Leles, Maxwendel Pereira De Souza, Michelle Abreu Furtado, Milton Soares da Silva, Miriam Carmem Magalhaes Miranda, Moacir Natercio F. Júnior, Nádia Maria Rodrigues, Nair Cristina da Silva Tuboiti, Natalia de Souza Duarte, Neide Rodrigues de Sousa, Neide Silva Rafael Ferreira, Nelly Rose Nery Junquilho, Nilson Assunção de Araújo, Nilson Couto Magalhaes, Nilva Maria Pignata Curado, Norma Lúcia Neris de Queiros, Odaiza Cordeiro de Lima, Olga Freitas, Oraniel de Souza Galvão, Pablo Da Silva Sousa, PatriaLiliande Castro Rodrigues, Patrícia Carneiro Moura, Patricia Coelho Rodrigues, Patrícia Nunes de Kaiser, Paula Miranda de Amaral, Paulo Cesar Dos Anjos, Paulo Cesar Rocha Ribeiro, Paulo Henrique Ferreira da Silva, Paulo Ricardo Menezes, Pedro Alves Lopes, Pedro Anacio Camarano, Pedro de O. Silva, Plínio José Leite de Andrade, Porfirio Magalhães Sousa, Priscila Poliane de S. Faleirom, Rafael Batista de Sousa, Rafael Dantas de Carvalho, Rafael Urzedo Pinto, Raimundo Reivaldo de Paiva Dutra, RaniereR. Silva de Aguiar, Raquel Vila Nova Lins, Regeane Matos Nascimento, Regina Aparecida Reis Baldini de Figueiredo, Regina Lúcia Pereira Delgado, Reinaldo Vicentini Júnior, Rejane Oliveira dos Santos, Remísia F T De Aguiar, Renata Alves Saraiva de Lima, Renata CallaçaGadioli dos Santos, Renata Nogueira da Silva, Renata Parreira Peixoto, Renato Domingos Bertolino, Rinaldo Alves Almeida, Rober Carlos Barbosa Duarte, Roberto de Lima, Robison Luiz Alves de Lima, Roger Pena de Lima, Rosália Policarpo Fagundes de Carvalho, Rosana Cesar de Arruda Fernandes, Rosangela Delphino, Rosangela Toledo Patay, RosembergHolz, Samuel WvildeDionisio de Moraes, Sara dos Santos Correia, Sérgia Mara Bezerra, Sergio Bemfica da Silva, Sérgio Luiz Antunes Neto Carreira, Shirley Vasconcelos Piedade, Sônia Ferreira de Oliveira, Surama Aparecida de Melo Castro, Susana Moreia Lima, Tadeu Maia, Tania Cristina Ribeiro de Vasconcelos,Tadeu Queiroz Maia, Tania Lagares de Moraes, Telma Litwinuzik, Urânia Flores, Valeria Lopes Barbosa, Vanda Afonso Barbosa Ribeiro, Vanessa Ribeiro Soares, Vania Elisabeth AndrinoBacellar, Vânia Lúcia C. A. Souza, Vasco Ferreira, Verinez Carlota Ferreira, Veronica Antonia de Oliveira Rufino, Vinicius Ricardo de Souza Lima, Viviany Lucas Pinheiro, Wagner de Faria Santana, Wando Olímpio de Souza, Wanessa de Castro, Washington Luiz S Carvalho, Wédina Maria Barreto Pereira, Welington Barbosa Sampaio, Wellington Tito de Souza Dutra, Wilian Gratão.
Proposta de validação do currículo em movimento
Esse Currículo em Movimento intenta enfrentar as fragilidades que as escolas públicas do Distrito Federal vêm apresentando. Procura, especialmente, romper com as barreiras sociais, políticas, econômicas e culturais que segregam unidades escolares e distorcem as possibilidades de aprendizagem dos estudantes.
A construção do Currículo em Movimento iniciou-se em 2011, nas unidades escolares das quatorze Coordenações Regionais de Ensino, com a análise das potencialidades e fragilidades do Currículo Experimental. Essas e outras análises foram debatidas em sete Plenárias Regionalizadas ainda no ano de 2011. As sugestões foram sistematizadas e serviram de base para o Projeto Político Pedagógico Carlos Mota, lançado no primeiro semestre em 2012, e para essa versão do Currículo, construída coletivamente por professores e professoras dessa casa. Esse processo ajudou a ampliar a compreensão sobre os caminhos a serem percorridos na educação pública do Distrito Federal.
Também em 2012, foram realizadas eleições diretas para Diretores e Conselhos Escolares e instituído o Fórum de Educação do Distrito Federal, previstos na Lei 4.751 de 2012 – Lei da Gestão Democrática. Assim, em um processo de reformulação da dinâmica da gestão da educação e defendendo os princípios da cidadania, da diversidade, da aprendizagem e da sustentabilidade humana, o Currículo em Movimento passa agora por um processo de socialização e validação democrática pela Comunidade Escolar.
Com intenção de assegurar voz e vez a cada integrante de nossa comunidade escolar, convidamos todos e todas para participarem do processo de validação do Currículo em Movimento. Para organização do trabalho, sugerimos o seguinte roteiro:
1) Validação do Currículo em Movimento pela Comunidade das Unidades Escolares:
a. Período – fevereiro e março.b. Estratégia - A comunidade escolar estudará o Currículo em Movimento de
sua etapa/modalidade. Após as discussões a escola faz seus apontamentos de supressão, acréscimo e alteração e elege seus representantes por etapa/modalidade para validação Regional.
2) Validação do Currículo em Movimento nas Coordenações Regionais de Ensino:a. Período – abril e maio.b. Estratégia – Os representantes das unidades escolares, em plenárias Regionais,
a partir de sistematização prévia das sugestões das escolas, formulam sua proposta Regional.
3) Validação Distrital do Currículo em Movimento: a. Período – junho.b. Estratégia – Em Conferência própria, o Currículo em Movimento será validado
e publicado, permitindo a toda a comunidade escolar do Distrito Federal conhecimentos e metodologias significativas e identitárias de nossa política educacional.
Sumário
Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental ........................................................ 7
Introdução ........................................................................................................................ 7
Objetivos do Ensino Fundamental ................................................................................. 11
Perfil do Estudante ......................................................................................................... 12
Enfoques sobre Aprendizagens ..................................................................................... 14
Alfabetização, Letramentos e Ludicidade ..................................................................... 16
Princípios metodológicos e avaliativos das aprendizagens para o ensino
fundamental de 9 (nove) anos ...................................................................................... 17
Apoio metodológico à aprendizagem ........................................................................... 20
O Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem ........................................20
Conteúdos referenciais .................................................................................................. 21
Linguagens ..................................................................................................................... 22
Matemática ................................................................................................................... 35
Conteúdos - Matemática ............................................................................................... 37
Ciências Humanas .......................................................................................................... 45
Ciências da Natureza ..................................................................................................... 50
Ensino Religioso ............................................................................................................. 54
Referências ..................................................................................................................... 58
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AnotaçõesDiretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental
Introdução
O trabalho realizado ao longo dos anos letivos de
2011/12, no âmbito do Ensino Fundamental, visou repensar
o currículo privilegiando o espaço do trabalho coletivo. Desta
forma, é necessário, para se pensar o novo currículo, considerar as
especificidades próprias do Ensino Fundamental. O primeiro ponto
a ser considerado é sua obrigatoriedade. Significa dizer que esta
é única etapa obrigatória da educação básica, conforme disposto
na Lei 9.394/96 (LDB), em seu Art. 4, que prevê que o dever do
Estado com educação escolar pública será efetivado mediante
a garantia de: inciso I, “o ensino fundamental, obrigatório e
gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade
própria”. A obrigatoriedade, neste caso, como meta nacional,
reflete diretamente na organização administrativa e pedagógica
das instituições educacionais e, por conseguinte, em sua estrutura
curricular.
Ao tornar-se meta da educação nacional com base na Lei
Nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001 - Plano Nacional de Educação
– PNE, o Ensino Fundamental de 9 anos foi oferecido pela
Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal a partir de
2005, com a implantação nas instituições educacionais vinculadas
à epóca, denominada Diretoria Regional de Ceilândia, e depois,
gradativamente, até o ano de 2008, incorporadas às demais
Diretorias Regionais de Ensino.
Como resultado dessa mudança, obteve-se aumento do
número de matrículas1 e número de políticas públicas relacionadas
à organização do trabalho pedagógico nas instituições educacionais
do Ensino Fundamental, ampliando sua demanda administrativa e
pedagógica.
Tendo, pois, a obrigatoriedade como fato desencadeador 1 Segundo dados do censo escolar do ano letivo de 2011, há 526 unidades escolares, no DF, com 315.412 alunos no ensino fundamental.
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de uma demanda específica, deve-se considerar um segundo ponto: as aprendizagens. Neste
sentido, verifica-se a necessidade de se pensar uma nova concepção de currículo com maior
integração e articulação entre as fases do ensino fundamental - anos iniciais e anos finais –,
diminuindo o abismo entre um e outro, e entre o ensino fundamental com as demais etapas e
modalidades da educação básica, possibilitando uma inserção com melhor adequação pedagógica
entre eles.
Os Ciclos de Aprendizagem são uma organização do tempo e espaço escolar, tendo em
vista o atendimento aos diferentes níveis de aprendizagem dos estudantes, considerando a
lógica do processo, a utilização de pedagogias diferenciadas sustentadas no trabalho coletivo,
na avaliação diagnóstica, formativa e processual que garantam as aprendizagens e a progressão
de todos os estudantes matriculados nas unidades escolares. Os Ciclos de Aprendizagem serão
implantados até o 9° ano do Ensino Fundamental, na rede pública de ensino do Distrito Federal.
Em 2013, haverá ampliação até o 5º ano do Ensino Fundamental, configurando o 2º Ciclo de
Aprendizagem. Na fase final do Ensino Fundamental será implantado um projeto piloto visando a
constituição do 3º Ciclo de Aprendizagem.
A proposta de trabalho com as diferentes áreas do conhecimento deve considerar
uma ação didática e pedagógica sustentada nos eixos estruturantes (cidadania, diversidade,
sustentabilidade e aprendizagens) e nos eixos integradores (alfabetização, letramentos e
ludicidade), de forma interdisciplinar e contextualizada, ou seja, fazendo a articulação entre os
componentes, sem desconsiderar as especificidades de cada um, indo ao encontro do que é
significativo para o estudante.
Neste sentido, os letramentos vêm associar às aprendizagens o caráter das práticas
sociais, ou seja, a função social dessa habilidade; assim, a ideia de letramentos é agregada às
demais áreas do conhecimento: ciências humanas, ciências da natureza, matemática, linguagens
e ensino religioso.
Ao organizar os Ciclos de Aprendizagens nas Unidades Escolares são apontados os
seguintes princípios que fundamentarão o fazer didático e pedagógico no cotidiano da escola:
formação continuada, reagrupamento, projeto interventivo, avaliação formativa, diagnóstica e
processual e o processo aprendizagem-ensino-aprendizagem organizado a partir das áreas do
conhecimento. Tendo em vista a especificidade dessa fase do Ensino Fundamental, a enturmação
para 2013 permanecerá como é atualmente, ou seja, de acordo com a estratégia de matrícula
proposta pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.
A Secretaria do Estado de Educação do Distrito Federal propõe para 2013 a discussão
coletiva de novas diretrizes curriculares para a fase final do Ensino Fundamental. Estas discussões
terão como base o documento norteador de suas práticas pedagógicas, o Currículo da Educação
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AnotaçõesBásica – Ensino Fundamental – Séries Anos Finais/2010 (versão
experimental) – da rede pública de ensino do Distrito Federal, que
norteará o desenvolvimento curricular no ano de 2013.
Pretende-se que as futuras diretrizes curriculares sejam
construídas visando a uma maior integração e articulação entre
as fases do ensino fundamental – anos iniciais e anos finais –,
diminuindo as diferenças didáticas e metodológicas entre um e
outro, como também entre os anos finais e o ensino médio. Para
tanto, será necessário acompanhar as novas experiências que se
darão com a proposta de implantação do ciclo de aprendizagem
para os atuais anos iniciais e a da semestralidade no ensino médio.
É preciso ter em vista que, durante o ano de 2012, os
estudos feitos pelo Fórum Permanente de Anos Finais – Núcleo
de Anos Finais e Coordenadores Intermediários – apontaram a
necessidade de se criar uma sistematização pedagógica distinta
que aproximasse os anos iniciais dos anos finais. Neste sentido, a
verificação, a partir dos dados do Censo Escolar de 2003 a 2011,
sinalizou para o alto índice de reprovação e evasão no 6º ano do
Ensino Fundamental, evidenciando que a transição do 5º para o
6º ano apresenta problemas que devem ser enfrentados, não
apenas para contribuir com a adequação dos estudantes e diminuir
os índices de reprovação e evasão no 6º ano, mas para facilitar a
transição e garantir as aprendizagens dos estudantes até o 9º ano.
Para isso, será implementada uma proposta a ser desenvolvida
em turmas de 6º ano, em 28 (vinte e oito) CEF, nas 14 (catorze)
Coordenações Regionais de Ensino.
Com esse propósito, pretende-se que as metodologias
aplicadas sejam capazes de:
• Promover, a cada início do ano letivo, diagnóstico do nível
de conhecimento e das aprendizagens dos estudantes.
• Elaborar mecanismos com o orientador educacional,
capazes de oferecer ao professor melhor conhecimento
do perfil do estudante, principalmente daqueles que
ingressam no 6º ano.
• Organizar atividades que sejam significativas para a
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aprendizagem dos estudantes em detrimento de exercícios mecânicos.
• Possibilitar o uso de material concreto, jogos e ou atividades lúdicas para a aprendizagem
dos conteúdos.
• Adotar projetos interventivos buscando garantir as aprendizagens de todos, entre
estudantes de uma mesma sala de aula e ou entre estudantes de diferentes salas de
aula de um mesmo ano.
• Reorganizar grupos de estudantes de acordo com as aprendizagens e saberes de cada
um, na lógica do princípio do reagrupamento.
• Aplicar diferentes instrumentos de avaliação, tais como: pesquisas, relatórios,
questionários, testes interdisciplinares, provas contextualizadas, entrevistas, jogos,
dramatizações, rodas de conversa, seminários, comunicações etc., de forma que
possibilitem ao professor estabelecer novos caminhos para o ensino e a aprendizagem,
revendo o próprio fazer didático-pedagógico.
• Criar com o orientador educacional e demais professores estratégias de utilização dos
Registros de Avaliação – Rav dos estudantes oriundos dos anos iniciais, tendo em vista
a adequação das metodologias de ensino para melhor atender a suas especificidades.
• Organizar o processo de ensino-aprendizagem a partir das diferentes áreas do
conhecimento.
Na proposta de Ciclos de Aprendizagem, a estratégia para a correção da distorção idade
série/ano será desenvolvida conforme a organização já implantada em 2011. A partir dos estudos
realizados pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, diante dos altos índices de
estudantes com dois anos ou mais de defasagem de idade em relação à série/ano, propõe um
trabalho com o objetivo de reintegrar o estudante à série/ano/ciclo correspondente a sua idade
em condições de aprender e ser aprovado para a série/ano seguinte, devolvendo a ele o direito a
uma educação de qualidade, garantido a todo cidadão.
Dessa forma, foram elaboradas as Orientações Pedagógicas para a Correção da Distorção
Idade/Série com o objetivo de subsidiar e normatizar o trabalho pedagógico na perspectiva de
garantir, numa ação conjunta, a oportunidade de resgatar o desejo de aprender e ter garantido o
direito de continuação/conclusão da escolaridade dos estudantes de forma efetiva e eficaz.
Para a implantação do novo currículo, a formação continuada terá o papel de pensar o
currículo de forma integrada e interdisciplinar, visando superar a fragmentação dos componentes
curriculares na perspectiva do desenvolvimento de propostas pedagógicas que avancem na
direção de um trabalho colaborativo, em que os professores do ensino fundamental realizem o
planejamento coletivamente, tendo como foco as aprendizagens dos estudantes.
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AnotaçõesA coordenação pedagógica, realizada nas Unidades Escolares,
deverá privilegiar o planejamento coletivo entre os professores das
diversas áreas do conhecimento e dos diferentes momentos dos
ciclos, oportunizando a troca de experiências, o enriquecimento
das ideias, a criatividade e os olhares diferentes para a realidade
do cotidiano das turmas das instituições educacionais e de suas
comunidades. As coordenações pedagógicas, nessa perspectiva,
permitem o planejar como ato coletivo, interativo, com a articulação
e o envolvimento dos profissionais da educação por um objetivo
comum: as aprendizagens de todos.
Espera-se, portanto, que o resultado deste trabalho sirva
como base às atividades que serão desenvolvidas para a solidificação
das novas diretrizes curriculares para o Ensino Fundamental em
2013, pois representa os anseios e as demandas explicitadas nas
discussões que foram realizadas a partir do convite feito para todos
os envolvidos com a educação, nas unidades escolares da educação
básica.
Objetivos do Ensino Fundamental
1. Garantir as aprendizagens, a partir da democratização
dos saberes, em uma perspectiva de inclusão de todos,
respeitando e valorizando as diferenças socioculturais,
afetivas, subjetivas, físicas, cognitivas, entre outras;
2. Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como
meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do
cálculo e a formação de atitudes e valores, permitindo as
vivências de diversos letramentos;
3. Compreender os fenômenos naturais e sociais, os
processos histórico-geográficos, o sistema político, a
tecnologia, as artes e os valores, presentes na realidade
brasileira, latino-americana e mundial;
4. Fortalecer os vínculos de cidadania, os vínculos familiares,
os laços de solidariedade humana e a tolerância recíproca
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em que se assenta a sociedade nacional.
5. Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como
aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer
discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de
etnia ou outras características individuais e sociais.
Perfil do Estudante
O estudante do Ensino Fundamental apresenta-se socialmente contextualizado e
representa uma rica diversidade cultural, com fortes desigualdades sociais. “São crianças e
adolescentes de faixas etárias cujo desenvolvimento está marcado por interesses próprios,
relacionado aos seus aspectos físico, emocional, social e cognitivo, em constante interação”
(DCNEF, 2010). Portanto, sujeitos plurais, com experiências distintas e consequentes possibilidades
múltiplas de aprendizagens. Neste sentido, é necessário compreendê-los como seres humanos
integrais, autores de suas histórias e sujeitos de direitos e deveres, inclusive o de aprendizagem
de suas próprias experiências.
Essas crianças e adolescentes são curiosos, sociáveis e dotados de desejos,
independentemente de sua condição de vida. A escola deve promover experiências pessoais e
coletivas que orientem essas qualidades dos estudantes para a aprendizagem, para a felicidade,
para a liberdade, para a construção de atitudes e valores sociais de respeito aos outros, de não
violência e de preservação do ambiente. “As experiências acumuladas pelos estudantes, em
seus contextos sócio-históricos, devem ser consideradas, de modo a promover a significação da
aprendizagem e o protagonismo individual e coletivo das forças que advêm dos espaços além-
muro, potencializando-as para a promoção e exercício da cidadania plena” (PPP Carlos Mota/
SEEDF, 2012).
No que diz respeito à experiência, é possível, primeiramente, levar em consideração os
estudos de Kohan que nos apresentam a infância com duas possibilidades: Uma é a infância majoritária, a da continuidade cronológica, da história, das etapas do desenvolvimento, das maiorias e dos efeitos: é a infância que, pelo menos desde Platão, se educa conforme um modelo.(...) Existe também uma outra infância, que habita outra temporalidade, outras linhas, a infância minoritária. Essa é a infância como experiência, como acontecimento, como ruptura da história, como revolução, como resistência e como criação (Kohan, 2002).
Essas distinções são decorrentes da possibilidade de perceber a forma múltipla da
existência do tempo. Para os gregos, segundo Kohan (2002), havia formas diferentes de conceituar
o tempo, como o chrónos e aíon. O chrónos estava relacionado com a história, com o tempo dos
13
Anotaçõesacontecimentos sequenciais, o tempo da macropolítica. Já o aíon
era o tempo intenso, o tempo de uma criança brincando, o tempo
do reinado da criança (HERÁCLITO, fragmento 54). O tempo do
devir, da micropolítica, da experiência.
Não são tempos excludentes; ao contrário, convivem
entrelaçados, cruzando-se. Somos parte dessas duas possibilidades
temporais e, consequentemente, dessas duas infâncias. Portanto, a
educação deve levar em consideração as duas realidades possíveis.
Uma infância que, em um instante afirma sua pertença à unidade,
à espécie como um todo e se apresenta como uma infância plural.
Quase no mesmo instante, apresenta-se como diversa, diferente,
única, singular. As duas infâncias devem participar igualmente
do processo educacional, que deve ser, por um lado, afirmativo,
consolidador, unificador e, por outro, diversificado, inovador,
revolucionário.
Deleuze e Guatarri (apud KOHAN, 2002), inventaram o
conceito de “devir-criança”. O devir encontra-se no tempo aiônico,
não pertence ao tempo histórico. Devir-criança não é infantilização,
mas “é um encontro entre duas pessoas, acontecimentos,
movimentos, ideias, entidades, multiplicidades, que provoca uma
terceira coisa entre ambas, algo sem passado, presente ou futuro;
algo sem temporalidade cronológica, mas com geografia, com
intensidade e direção próprias”.
A experiência, relacionada com o tempo aiônico,
minoritário, tempo do devir, acontece quando vamos ao encontro
do outro, não para apropriá-lo ou reconhecê-lo, mas para viver
a experiência, sem definirmos todas as possibilidades a priori. O
acontecimento da experiência oportuniza outras construções mais
individuais, mais pessoais, mais interiores que se manifestam de
alguma forma, no coletivo, na cultura, na vida cotidiana.
Jorge Larrosa (1998), ao falar sobre as crianças e nossos
encontros com elas, podemos incluir o sala de aula como espaço
destes encontros, afirma que devem ser verdadeiras experiências
com o enigma, com o não sabido, com o desconhecido, que não
pode ser conhecido. Encontro entre iguais, que se propõem juntos
14
o inusitado, o novo, nas palavras de Deleuze e Guatarri, ao devir-criança. Larrosa nos apresenta o
sujeito com três possibilidades: O sujeito do reconhecimento é aquele que não é capaz de ver outra coisa senão a si mesmo, aquele que percebe o que lhe vai ao encontro a partir do que quer, do que sabe, do que imagina, do que necessita, do que deseja e do que espera. O sujeito da apropriação é aquele que devora tudo que encontra, convertendo-o em algo à sua medida. Mas o sujeito da experiência é aquele que sabe enfrentar o outro enquanto outro e está disposto a perder o pé e a se deixar tombar e arrastar por aquele que lhe vai ao encontro: o sujeito da experiência está disposto a se transformar numa direção desconhecida (Larrosa, 1998).
Nós, professores, devemos ser os sujeitos da experiência. Assim, a escola deveria estar
também preocupada em fortalecer cada um dos estudantes a partir do encontro com o outro,
com seus pensares e fazeres, para que desta forma “possa aprender por si o que ninguém pode
lhe ensinar; a escola deveria estar mais atenta a deixar que a infância se faça a si mesma em vez
de pretender fazer da infância algo pré-determinado, diferente do que ela é” (Kohan, 2010).
Enfoques sobre Aprendizagens
Ao longo da história da humanidade muito tem sido pensado sobre como se aprende, ou
seja, como o ser humano se apropria dos conhecimentos e age no mundo que o cerca. Algumas
questões são essenciais para compreender esse processo de aquisição das aprendizagens: o que
é aprender, como, quando, por que, para que se aprende?
O campo das aprendizagens é marcado pela compreensão de que aprender perpassa
pela interação entre o sujeito e a realidade, em uma relação biunívoca na qual o sujeito sai de um
lugar de passividade e passa a ser um sujeito ativo do próprio conhecimento, ou seja, “o objeto
só é conhecido na medida em que o sujeito consegue agir sobre ele e essa ação é incompatível
com o caráter passivo que o empirismo, em graus diversos, atribui ao conhecimento” (PIAGET,
1983, p. 99).
Os estudos de Henri Wallon contribuem para romper com uma educação direcionada
exclusivamente para as questões individuais, uma vez que as aprendizagens são construídas na
interação com o outro, “[...] animal essencialmente social” (WALLON, 1995, p. 59). Neste sentido,
as aprendizagens apoiam-se nos aspectos afetivos, cognitivos e motores do sujeito que interage
com o outro.
Vygotsky (2000), parte da premissa de que o desenvolvimento cognitivo não ocorre
independente do contexto social, histórico e cultural, “[...] a linguagem primordial da criança
é puramente social [...]” (VYGOTSKY, 2000, p. 63), o que justifica a importância do social no
desenvolvimento cognitivo, que está diretamente ligado às relações culturais.
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Anotações González Rey (2009) aponta que as teorias clássicas
da aprendizagem privilegiam as questões lógicas, cognitivas,
comportamentais e intelectuais sem considerar a compreensão do
pensamento como um processo de sentido subjetivo, envolvido
intrinsecamente com a geração de emoções, que permite atribuir
relevância à imaginação, à fantasia e às emoções no processo de
aprender. Nos permite compreender que “a aprendizagem não é
uma reprodução objetiva de conteúdos ‘dados’, é uma produção
subjetiva que tem a marca do sujeito que aprende”.
O Projeto Político-Pedagógico (2012) elaborado pela Secretaria
de Educação do DF (SEEDF), aponta como concepção do currículo
uma educação integral, ou seja, centrada no sujeito social, cultural,
histórico, cognitivo e subjetivo, sem perder de vista a perspectiva das
relações humanas. Pensar o currículo nessa perspectiva implica ter
como foco uma concepção de aprendizagem que tenha consciência
desse sujeito, uma vez que o artigo 9º da Resolução CNE/CEB nº
4/2010, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para
a Educação Básica, afirma: “A escola de qualidade social adota como
centralidade o estudante e a aprendizagem”.
Logo, importa que o estudante seja acolhido no contexto
educativo com direito à aprendizagem, visto que se constitui como
sujeito marcado pela capacidade de aprender, espaço aberto a
recebê-lo sem imposição, com o olhar direcionado a seus saberes
e não mais a suas faltas, integrando-o a nosso mundo, com
oportunidade para compreender-se e fazer suas escolhas, em
direção ao “prazer da aventura, do desafio, da conquista do esforço
intelectual” (PAIN, 2008, p. 39).
Garantir aos estudantes o direito às aprendizagens implica um
investimento sustentado nos princípios da ética e da responsabilidade,
que incide também na formação de uma sociedade mais justa e mais
desenvolvida nos aspectos sociais, culturais e econômicos. Além
disso, direciona para um fazer didático-pedagógico ousado, no qual o
professor parta do princípio de que há igualdade intelectiva entre os
homens e de que se aprende na interlocução com o outro (TUBOITI,
2012), na perspectiva de respeitar os diferentes ritmos, sabendo que
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a todos os estudantes é assegurado o “[...] tratamento diferenciado sempre que a aprendizagem do
aluno o exigir”, segundo o Parecer do CNE/CEB nº 7/2007.
Um trabalho com esse direcionamento instaura a possibilidade de um compromisso
articulado com todos os envolvidos, além de gerar cumplicidade e envolvimento na conquista da
produção desses saberes. Pautados nessa lógica e na busca por favorecer a interdisciplinaridade,
a transversalidade e a prática da contextualização do que é significativo, é possível ir ao encontro
do processo e da construção das aprendizagens.
Logo, importa pensar que a escola precisa ter uma ação que imprima ritmo a partir dos
saberes de cada estudante e, assim, ter ações que favoreçam as aprendizagens, o que se dá
com intervenções didáticas provocadoras, envoltas por situações em que o professor oportunize
uma organização do trabalho pedagógico que favoreça o aprender em grupos a partir das
aprendizagens, ressignificando a estética da sala de aula.
Alfabetização, Letramentos e Ludicidade
As Diretrizes Pedagógicas do Bloco Inicial de Alfabetização (BIA) apresentam uma
proposta pedagógica pautada na tríade alfabetização, letramentos e ludicidade. São eixos
integradores que estão em consonância com um determinado conceito de aprendizagem que
facilita o desenvolvimento das estruturas cognitivas e dos aspectos afetivos, sociais e motores
dos estudantes, favorecendo a alfabetização e os letramentos em seus diversos sentidos.
É com base nas concepções da Psicolinguística, na perspectiva psicogenética da
aprendizagem da língua escrita, de Emilia Ferreiro (2001), que houve uma significativa mudança
de pressupostos e objetivos na área da alfabetização. Alterou-se a concepção do processo de
aprendizagem e reduziu a distinção entre aprendizagem do sistema de escrita (alfabetização)
e as práticas sociais efetivas de leitura e de escrita (letramentos), que devem se dar de forma
prazerosa e criativa (ludicidade). Desta forma, é importante que consideremos a ludicidade nesse
universo. Isto nos remete à atividade que envolve o jogo, a brincadeira e o brinquedo de forma
que não fique restrita ao prazer, mas se estenda a uma vivência significativa e criativa.
Nesse contexto, o Ciclo de Aprendizagem voltado para os letramentos, tem como eixo
orientador a lógica do processo de aprendizagem do estudante e não a lógica dos conteúdos a
ensinar. Cabe salientar que ter-se apropriado da escrita é diferente de ter aprendido a ler e escrever.
Aprender a ler e a escrever significa adquirir uma técnica, isto é, a de codificar e de decodificar a
língua escrita. Apropriar-se da escrita é tornar a escrita “própria”, ou seja, é assumi-la como sua.
Isto tem trazido contribuições singulares para o ensino da língua, pois, a partir do momento em que
17
Anotaçõeso aluno vê sua forma de falar respeitada e valorizada na instituição
educacional, sente-se mais acolhido e incluído na cultura escolar
(DISTRITO FEDERAL, 2012).
Emília Ferreiro (2001) afirma que a língua é um instrumento
identitário, portanto, é preciso respeitar os diferentes modos de
falar dos alunos, sob pena de se estar negando sua identidade
linguístico-cultural. Bortoni-Ricardo (2004), acrescenta que
alguns professores não sabem como intervir de forma produtiva
em sala de aula diante das diferentes formas de falar dos alunos,
sobretudo, dos estudantes oriundos das classes populares e, por
vezes, intervêm de forma preconceituosa.
O currículo centrado nesta perspectiva, pressupõe que os
conhecimentos a serem estudados/construídos sejam articulados
e sigam a lógica do processo do aluno, ou seja, que acolha o
pensamento do aluno e oportunize novas construções e os insira
tornando-os pertencentes ao universo letrado. A partir desse ponto
de vista, onde se pensa os saberes de forma integrada e significativa
para que a todos seja garantido o direito às aprendizagens, é
importante ponderar a escola como espaço vivo, dinâmico e
democrático e a sala de aula como um espaço de aprendizagens
significativas e um microcosmo da sociedade.
O processo de ensino e aprendizagem nesse âmbito precisa
considerar o quanto é complexo, tanto o ato de aprender quanto o
de ensinar, cabendo a todos os envolvidos enfrentar o desafio de
confrontar suas hipóteses com relação ao estudante, à escola e às
questões sociais, históricas e culturais, na direção de ver e de ouvir
a cultura escolar.
Princípios metodológicos e avaliativos das aprendizagens para o ensino fundamental de 9 (nove) anos
Uma vez que nos organizamos em Ciclos de Aprendizagem,
é fundamental que a transversalidade, numa perspectiva
18
integrada, articule as áreas de conhecimentos, Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza,
Ciências Humanas e Ensino Religioso, e seus componentes curriculares aos temas abrangentes e
contemporâneos que afetam a vida humana, como, por exemplo, saúde, sexualidade e gênero,
vida familiar e social, direitos das crianças e dos adolescentes, preservação do meio ambiente,
educação para o consumo, educação fiscal e financeira, trabalho, ciência e tecnologia, diversidade
cultural.
Nesse sentido, alguns princípios como formação continuada, reagrupamento, projeto
interventivo e avaliação formativa, diagnóstica e processual são fundamentais para que a
articulação aconteça com o propósito de assegurar, promover e garantir as aprendizagens de
nossos estudantes. Esses princípios nos levam de imediato aos espaços da coordenação pedagógica
e da sala de aula. Serão neles que os profissionais de educação deverão encontrar-se para pensar,
refletir, discutir, planejar e avaliar as estratégias didático-pedagógicas que proporcionem a
nossos estudantes a construção de conceitos que os levem às aprendizagens. Por conseguinte,
aos conhecimentos históricos e acumulados pela humanidade e, por fim, possam transformar
esses conhecimentos em saberes. Tudo isso, sem perder de vista que o trabalho pedagógico deve
promover uma cultura escolar que respeite, reconheça e valorize as experiências dos estudantes
atendendo a suas diferenças e necessidades específicas com o compromisso de efetivar a inclusão
escolar e o direito de todos à educação com efetivas aprendizagens.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 anos (MEC, 2010)
propõem que o ambiente propício às aprendizagens deve basear-se:
I. No trabalho compartilhado e no compromisso individual e coletivo dos professores e
demais profissionais da escola com a aprendizagem dos alunos;
II. No atendimento às necessidades específicas de aprendizagem de cada um mediante
abordagens apropriadas;
III. Na utilização dos recursos disponíveis na escola e nos espaços sociais e culturais do
entorno;
IV. Na contextualização dos conteúdos, assegurando que a aprendizagem seja relevante e
socialmente significativa;
V. No cultivo do diálogo e de relações de parceria com as famílias.
Percebe-se que o professor deve aproveitar seu tempo e espaço da coordenação pedagógica
para planejar as estratégias didático-pedagógicas, tanto individual quanto coletivamente, que
irá desenvolver juntamente com seus estudantes. A escola deve conceber que a coordenação
pedagógica é um momento propício para a formação continuada em que os professores se
encontram para definir os conteúdos a serem trabalhados e construir as estratégias didático-
pedagógicas.
19
Anotações Estratégias didático-pedagógicas devem ser desafiadoras e
provocadoras e as respostas devem levar em contar a construção
dos estudantes, as suas hipóteses e suas estratégias de resolução
dos problemas apresentados. Nesse momento é essencial que o
“erro” possa ser considerado como um indicador de construção de
conceitos que levam às aprendizagens. Por isso, é necessário estar
atento ao que o estudante já sabe e ao que não sabe, para propor
intervenções na busca de resoluções para os problemas e construir
outros problemas.
Deve-se organizar o ambiente educativo, utilizando-
se recursos e materiais didáticos atrativos e diversificados que
contemplem todas as áreas de conhecimento e que estejam
disponíveis para que os estudantes possam interagir, manuseá-los
e recriá-los. Enfim, é nessa organização do trabalho pedagógico
que pretendemos assegurar, promover e garantir as aprendizagens
a todos os estudantes num tempo e espaço definidos em Ciclos de
Aprendizagem.
Nesse sentido, é primordial promover uma avaliação com
caráter processual, formativo e participativo de forma contínua,
cumulativa e diagnóstica, levando-se em consideração tanto as
estratégias didático-pedagógicas propostas como os processos de
aprendizagens dos estudantes.
Assim, é necessário definir metas e estratégias de
aprendizagens que deverão ser alcançadas ao fim do bimestre,
semestre e/ou ano letivo, pela análise dos resultados de avaliações
diagnósticas cotidianas, em cada espaço da sala de aula e na escola
como um todo, bem como valendo-se das avaliações externas.
É importante a utilização de variados instrumentos e
procedimentos avaliativos, tais como o registro descritivo e reflexivo,
os trabalhos individuais e coletivos, os portfólios, exercícios e
outros que levem em consideração o processo e as aprendizagens
dos estudantes, a diversidade sociocultural, as desigualdades e
a multiplicidade de interesses e necessidades, reconhecendo e
valorizando suas experiências (DISTRITO FEDERAL, 2012a).
20
Apoio metodológico à aprendizagem
O Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem
O Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem constitui apoio técnico-pedagógico
especializado com o objetivo de promover a melhoria do desempenho escolar de todos os alunos,
com e sem necessidades educacionais especiais, por meio de atuação conjunta de professores
com formação em pedagogia, com licenciatura em psicologia ou psicólogo, em um trabalho de
equipe interdisciplinar.
O Apoio à Aprendizagem é desenvolvido no ambiente escolar, priorizando a Educação
Infantil – 1º Ciclo de Aprendizagem e o 2º Ciclo de Aprendizagem do Ensino Fundamental, em um
contexto de inclusão e de educação para a diversidade.
A atuação das Equipes Especializadas de Apoio à Aprendizagem deverá ser direcionada
para o assessoramento à prática pedagógica e para o acompanhamento do processo de ensino
e de aprendizagem em suas perspectivas preventiva, institucional e interventiva, sempre em
articulação com as demais instâncias pedagógicas da unidade escolar. Pauta-se esse serviço em
três dimensões concomitantes e contextualizadas:
• Mapeamento institucional das instituições educacionais.
• Assessoria ao trabalho coletivo da equipe escolar.
• Acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem dos alunos por meio da
ressignificação das práticas educacionais e de intervenções específicas nas situações
de queixas escolares.
São atribuições da Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem:
• Refletir e analisar o contexto de intervenção de sua prática por meio da análise das
características gerais da instituição educacional.
• Contribuir, em parceria com os demais profissionais da unidade escolar, para a
promoção da análise crítica acerca da identidade profissional dos atores desta unidade,
principalmente do corpo docente, de modo a ressignificar suas atuações.
• Favorecer o desempenho escolar dos alunos, com vistas à concretização de uma
cultura de sucesso escolar, por meio de situações didáticas de apoio à aprendizagem
e de alternativas teórico-metodológicas de ensino para a construção de habilidades e
competências dos alunos.
• Atuar na família e na comunidade escolar de forma preventiva e interventiva, tornando-
as corresponsáveis no desenvolvimento e na aprendizagem dos alunos.
Além das ações institucionais e preventivas a serem desenvolvidas pelas EEAA, descritas
21
Anotaçõesanteriormente, os psicólogos e os pedagogos também devem
promover intervenções no contexto escolar a partir das demandas
originadas pelos atores da instituição educacional, que, em sua
maioria, se relacionam a situações de queixa escolar que solicitam
frequentemente avaliações e intervenções especializadas junto aos
estudantes com história de multirrepetência, defasagem idade/
série, fragmentação do processo de alfabetização, suspeita de
necessidades educacionais especiais, entre outros.
Nesse eixo do trabalho, para a intervenção em situações
nas quais já esteja instalada a queixa escolar e a comprovação
médica de um Transtorno Funcional Específico, como: Transtorno
de Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade, Transtorno de
Conduta, Distúrbio do Processamento Auditivo Central, Dislexia,
Disgrafia, Disortografia, Discalculia, Dislalia, foi criado o Programa
de Atendimento aos Estudantes com Transtorno Funcional
Específico na Sala de Apoio à Aprendizagem – SAA.
Conteúdos referenciais
Os conteúdos estão organizados a partir das diferentes áreas
do conhecimento. Estão articulados entre si, em uma perspectiva
de unidade e progressividade, com vínculo direto com sua função
social. Cada área do conhecimento apresenta o desafio de
promover a ampliação para aprendizagens contextuais, dialógicas
e significativas em que o ponto de partida deve ser orientado pelo
levantamento dos conhecimentos prévios do grupo de estudantes
com o qual o professor atua.
A organização curricular deve proporcionar a discussão de
outras dimensões do fazer pedagógico e educativo e promover a
reflexão da necessidade do atentar-se para não reduzir a prática
escolar ao trabalho da sala de aula. Estendê-lo para toda a unidade
escolar e sua comunidade, como exercício do planejamento coletivo
e da ação concretizadora da proposta pedagógica, uma educação
para além da escola, que busque ensinar na perspectiva de instigar,
22
provocar, seduzir o outro ao desejo de aprender, pelas relações que possam ser estabelecidas
entre os conteúdos e a realidade de cada um. Desta forma,...as contribuições mais interessantes chegam na hora de relacionar escola e vida. (...) ‘Por mais estranho que isso possa soar nas circunstâncias atuais, na escola a vida deve se transformar; pois se há um lugar em que ela deveria se tornar mais vasta, profunda, humana, esse lugar tem de ser a escola’ (Rilke, apud Kohan, 2010). De forma tal que a crítica do que se faz na escola aponta a um se fazer de outro modo, a um dar lugar a uma ‘outra’ escola (Kohan, 2010).
Linguagens
Linguagens é uma das áreas do conhecimento que se estende principalmente à produção
de sentidos na perspectiva de representar o mundo e reproduzir pensamentos. A importância e
o valor dos usos das linguagens são determinados ao longo da história, segundo as demandas
sociais e culturais de cada momento (PCN, 2001).
Neste sentido, sendo a escola um espaço cuja função precípua é a de democratizar os
saberes, é importante considerar que o trabalho com as linguagens no 2º Ciclo de Aprendizagem
pressupõe a articulação entre a Língua Portuguesa, a Arte e a Educação Física, expressões verbais
ou não que, devidamente trabalhadas, contribuem com as aprendizagens e o desenvolvimento
dos estudantes. Assim, a organização dos conteúdos se estrutura ao considerar os seguintes
aspectos: textos e contextos: identidade, pertencimento e criação; sensibilidade estética e
cultura corporal
A finalidade principal do ensino da Língua Portuguesa é propiciar aos estudantes a
comunicação, ou seja, a capacidade de expressar-se adequadamente em qualquer situação, por
meio da fala e da escrita, o que consequentemente contribuirá para a formação de um leitor e
escritor proficiente, por meio de uma ação didática que leve em conta as relações entre oralidade,
leitura, escrita, conhecimento linguístico, gramática reflexiva e obras literárias.
Dessa forma, é importante destacar a necessidade de um trabalho com a Língua Portuguesa
que oportunize situações em que os estudantes tenham contato sistemático e diversificado com
o universo da leitura e escrita, centrado na lógica de seu processo de aprendizagem. Uma vez
que as aprendizagens incidem diretamente no desenvolvimento do sujeito (VYGOTSKY, 2000),
a qualidade desse desenvolvimento implica finalizar o primeiro ano com os estudantes lendo
e escrevendo um texto simples, conforme discussões implementadas na rede pelos Centros de
Referência em Alfabetização. E, a partir dai, prosseguir “o estudo da língua propriamente dita”
(PCN, 1997, p. 33), que considera as especificidades morfológicas, sintáticas e semânticas da
língua escrita relacionadas a cada ano escolar (SOARES, 2008).
No que concerne ao ensino da arte, um de seus atributos é o desenvolvimento da
23
Anotaçõessensibilidade, da percepção e da imaginação criativa para que
se possa captar a realidade e ter a capacidade de entendê-la,
vivenciá-la e/ou modificá-la. A arte na educação deve propiciar o
pensamento, as vivências, o fazer artístico e a percepção estética,
que caracterizam um modo próprio de ordenar e dar sentido
à experiência humana, vivenciada, tanto por meio de formas
artísticas quanto na ação de apreciar e reconhecer por si só as mais
variadas produções artísticas desenvolvidas em diferentes culturas.
As múltiplas possibilidades de ensino da arte, sejam as
artes visuais, o teatro, a música e a dança incluem, além do
conhecimento teórico, um contato com as obras de arte e suas
próprias experiências, de forma a levar o estudante a observar,
tocar, ouvir e refletir sobre o significado de novos conceitos
estéticos e de mundo, ampliando seus horizontes. O processo de
ensino-aprendizagem em artes também envolve ações implícitas
nas várias categorias do aprender, do ensinar e do fazer artístico,
pois o fazer, o fruir, o conhecer e o refletir somam-se aos conceitos,
fatos, procedimentos, atitudes, valores e normas próprias das
linguagens artísticas.
Em relação à Educação Física, no 2º Ciclo de Aprendizagem,
deve ser compreendida como uma importante manifestação da
cultura corporal de movimento, que contribui para a formação
global da criança por meio do brinquedo, do jogo simbólico, dos
movimentos gerais vivenciados por meio de atividades orientadas,
da iniciação das danças, das ginásticas e de jogos pré-desportivos,
entre outras atividades que favoreçam o desenvolvimento geral da
criança.
As lutas, as danças, os jogos, a ginástica e os esportes
fazem parte do imaginário de nossas crianças desde antes de
entrarem para a escola. Dessa forma, devem ser introduzidos
de forma essencialmente lúdica para que lhes seja possível a
vivência nas múltiplas expressões do movimento humano. O
enfoque dessa abordagem é mais abrangente na medida em que
valoriza e considera os aspectos sócio-históricos de cada atividade
trabalhada, como também o contexto em que os estudantes estão
24
inseridos e as aprendizagens motoras individuais, independentemente do nível de habilidades
que apresentem. Logo, o fundamental é permitir o acesso às práticas corporais, colaborando para
que cada um construa seu estilo pessoal de participação.
Desta forma, oportuniza-se a todos o acesso a saberes necessários para a construção do
sentimento de pertença e o exercício da cidadania em seu sentido pleno, visto que a linguagem é
um instrumento de poder, sendo por ela que as pessoas tem acesso às ideias e também podem
expor as suas, demonstrando seus desejos, insatisfações, etc. (DISTRITO FEDERAL, 2010).
25
BLOCO I BLOCO IITextos e contextos: identidade, pertencimento e criação
DIVE
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NGU
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S Textos verbais e não verbais – multimodais: (leitura e produção) com definição de objetivos diversos (fruição, ampliação de repertório, informação, etc.)
Recursos paralinguísticos (gestos, tonalidade da voz e expressão facial), de acordo com os objetivos do ato de interlocução
Expressões orais e corporais:
• Debates: espontâneo, intencional e planejado (escuta organizada e apresentação de argumentos)
• Relatos espontâneos de acontecimentos, histórias e experiências vividas
• Declamação
• Narração de histórias e piadas
• Entrevistas
• Modos de falar: regionalismo, sotaques, classe social, adequação linguística à situação comunicativa
Tradição oral: parlendas, trovinhas, trava-língua, adivinha e cantigas (semelhanças sonoras - exploração e memorização, produção coletiva)
Leitura textual, contextual, inferencial e intertextual:
• Escuta, compreensão, interpretação, suposição, manuseio,
Textos verbais e não verbais – multimodais: (leitura e produção) com definição de objetivos diversos (fruição, ampliação de repertório, informação, etc.)
Recursos paralinguísticos (gestos, tonalidade da voz e expressão facial), de acordo com os objetivos do ato de interlocução
Expressões orais e corporais:
• Debates: espontâneo, intencional e planejado (escuta organizada e apresentação de argumentos)
• Relatos espontâneos de acontecimentos, histórias e experiências vividas a partir de anotações prévias
• Declamação
• Narração de histórias e piadas
• Entrevistas
• Modos de falar: regionalismo, sotaques, classe social, adequação linguística à situação comunicativa
Tradição oral: parlendas, trovinhas, trava-língua, adivinha e cantigas (semelhanças sonoras - exploração e memorização, produção coletiva)
Leitura textual, contextual, inferencial e intertextual:
• Escuta, compreensão,
Textos verbais e não verbais – multimodais: (leitura e produção) com definição de objetivos diversos (fruição, ampliação de repertório, informação, etc.)
Recursos paralinguísticos (gestos, tonalidade da voz e expressão facial), de acordo com os objetivos do ato de interlocução
Expressões orais e corporais:
• Debates: espontâneo, intencional e planejado (escuta organizada e apresentação de argumentos)
• Relatos espontâneos de acontecimentos, histórias e experiências vividas a partir de anotações prévias
• Declamação
• Narração de histórias e piadas
• Entrevistas
• Modos de falar: regionalismo, sotaques, classe social, adequação linguística à situação comunicativa
Tradição oral: parlendas, trovinhas, trava-língua, adivinha e cantigas (semelhanças sonoras - exploração e memorização, produção coletiva)
Leitura textual, contextual, inferencial e intertextual:
• Escuta, compreensão,
Textos verbais e não verbais – multimodais: (leitura e produção) com definição de objetivos diversos (fruição, ampliação de repertório, informação, etc.)
Recursos paralinguísticos (gestos, tonalidade da voz e expressão facial), de acordo com os objetivos do ato de interlocução
Expressões orais e corporais:
• Debates: espontâneo, temático, intencional e planejado (escuta organizada e apresentação de argumentos, opiniões e comentários)
• Relatos espontâneos de acontecimentos, histórias e experiências vividas a partir de anotações prévias
• Relatos de experiências cientificas ou de estudos do meio com planejamento prévio e organização dos registros
• Declamação e dramatização
• Narração de histórias e piadas
• Entrevistas (elaboração e realização)
• Discurso midiático – análise e uso simulado por meio da identificação do uso intencional das expressões verbais e corporais articuladas (Ex. fala na TV, jornais e propaganda)
Textos verbais e não verbais – multimodais: (leitura e produção) com definição de objetivos diversos: fruição, ampliação de repertório, informação, etc.)
Recursos paralinguísticos (gestos, tonalidade da voz e expressão facial), de acordo com os objetivos do ato de interlocução
Expressões orais e corporais:
• Debates: espontâneo, temático, intencional e planejado (escuta organizada e apresentação de argumentos, opiniões e comentários)
• Relatos espontâneos de acontecimentos, histórias e experiências vividas a partir de anotações prévias
• Relatos de experiências cientificas ou de estudos do meio com planejamento prévio e organização dos registros
• Declamação e dramatização
• Narração de histórias e piadas
• Entrevistas (elaboração e realização)
• Discurso midiático – análise e uso simulado por meio da identificação do uso intencional das expressões verbais e corporais articuladas (Ex. fala na TV, jornais e propaganda)
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BLOCO I BLOCO IITextos e contextos: identidade, pertencimento e criação
DIVE
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DELI
NGU
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S socialização, atribuição de sentido, antecipações e inferências etc. dos diversos gêneros textuais
• Comparação de textos de diversos gêneros quanto aos aspectos composicionais do texto e finalidade
Leitura e escrita individual e coletiva (letras, palavras e textos):
• Memória nos textos (fábulas, contos, poemas, músicas, quadrinhos etc.)
• Reconhecimento de letras, do próprio nome, nome dos colegas, professora, familiares, lugares, etc.
• Composição e decomposição de palavras e textos
• Elementos que compõem a estrutura, a forma dos diversos gêneros e seu contexto de produção (autor, interlocutor, situação de interação, finalidade, suporte, apresentação e circulação)
• Produção textual dos diversos gêneros em situações reais de uso e outras
• Noção de espaço, movimento e direção nas produções oral e escrita
• Orientação e alinhamento da escrita
Conhecimentos Linguísticos (articulados com textos):
interpretação, suposição, manuseio, socialização, atribuição de sentido, antecipações e inferências etc. dos diversos gêneros textuais
• Comparação de textos de diversos gêneros quanto aos aspectos composicionais do texto e finalidade
Leitura e escrita individual e coletiva (letras, palavras e textos):
• Memória nos textos (fábulas, contos, poemas, músicas, quadrinhos etc.)
• Reconhecimento do próprio nome, nome dos colegas, professora, familiares, lugares, etc.
• Composição e decomposição de palavras e textos simples (individual e coletivo)
• Elementos que compõem a estrutura, a forma dos diversos gêneros e seu contexto de produção (autor, interlocutor, situação de interação, finalidade, suporte, apresentação e circulação)
• Produção textual dos diversos gêneros em situações reais de uso e outras
• Noção de espaço, movimento e direção nas produções oral e escrita
• Orientação e alinhamento da escrita
interpretação, suposição, manuseio, socialização, atribuição de sentido, antecipações e inferências etc. dos diversos gêneros textuais
• Comparação de textos de diversos gêneros quanto aos aspectos composicionais do texto e finalidade
Leitura e escrita individual e coletiva (letras, palavras e textos):
• Memória nos textos (fábulas, contos, poemas, músicas, quadrinhos etc.)
• Reconhecimento do próprio nome, nome dos colegas, professora, familiares, lugares, etc.
• Composição e decomposição de palavras e textos simples e complexos (individual e coletivo)
• Elementos que compõem a estrutura, a forma dos diversos gêneros e seu contexto de produção (autor, interlocutor, situação de interação, finalidade, suporte, apresentação e circulação)
• Produção textual dos diversos gêneros em situações reais de uso e outras
• Noção de espaço, movimento e direção nas produções oral e escrita
• Orientação e alinhamento da escrita
• Modos de falar: regionalismo, sotaque, classe social, adequação linguística à situação comunicativa
Tradição oral: parlendas, trovinhas, trava-língua, adivinha e cantigas (semelhanças sonoras - exploração e memorização, produção coletiva)
Leitura textual, contextual, inferencial e intertextual:
• Escuta, compreensão, interpretação, suposição, manuseio, socialização, atribuição de sentido, antecipações e inferências etc. dos diversos gêneros textuais.
• Comparação de textos de diversos gêneros quanto aos aspectos composicionais do texto e finalidade
Leitura e escrita individual e coletiva (letras, palavras e textos):
• Memória nos textos (fábulas, contos, poemas, músicas, quadrinhos, científicos etc.)
• Composição e decomposição de palavras e textos complexos (individual e coletivo)
• Elementos que compõem a estrutura, a forma dos diversos gêneros e seu contexto de produção (autor, interlocutor, situação de interação, finalidade, suporte, apresentação e circulação)
• Modos de falar: regionalismo, sotaque, classe social, adequação linguística à situação comunicativa
Tradição oral: parlendas, trovinhas, trava-língua, adivinha e cantigas (semelhanças sonoras - exploração e memorização, produção coletiva)
Leitura textual, contextual, inferencial e intertextual:
• Escuta, compreensão, interpretação, suposição, manuseio, socialização, atribuição de sentido, antecipações e inferências etc. dos diversos gêneros textuais Comparação de textos de diversos gêneros quanto aos aspectos composicionais do texto e finalidade
Leitura e escrita individual e coletiva (letras, palavras e textos):
• Memória nos textos (fábulas, contos, poemas, músicas, quadrinhos, científicos etc.)
• Composição e decomposição de palavras e textos complexos (individual e coletivo)
• Elementos que compõem a estrutura, a forma dos diversos gêneros e seu contexto de produção (autor, interlocutor, situação de interação, finalidade, suporte, apresentação e circulação)
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BLOCO I BLOCO IITextos e contextos: identidade, pertencimento e criação
DIVE
RSID
ADE/
CIDA
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UST
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BILI
DADE
/APR
ENDI
ZAGE
NS
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S • Símbolos: identificação e diferenciação (letras, números, figuras e etc.)
• Alfabeto: topologia (desenho, traçado, forma, espaço) das letras. Tipos de letras - maiúsculas e minúsculas (conhecimento e utilização)
• Relação entre letra e som - sons iniciais e finais
• Segmentação (de palavras no texto) e pontuação (noções básicas)
• Comparação entre linguagem oral e escrita,indicando as diferenças entre o falar e o escrever
Gramática reflexiva:
• Função e sentido das palavras no texto – léxico (noções básicas);
• Hipótese sobre a função e funcionalidade da escrita (letras, sílabas, palavras e textos)
• Sistema de escrita - psicogênese da língua escrita
• Vocabulário (ampliação, significação, sinônimos e antônimos)
• Gramática Textual discursiva: recursos gramaticais (introdução a pontuação, paragrafação, elementos de coesão e coerência)
Manuseio, uso e análise do dicionário ilustrado
Conhecimentos Linguísticos (articulados com textos):
• Símbolos: identificação e diferenciação (letras, números, figuras e etc.)
• Alfabeto: topologia (desenho, traçado, forma, espaço) das letras. Tipos de letras - maiúsculas e minúsculas (conhecimento e utilização)
• Relação entre letra e som
• Segmentação (de palavras no texto) e pontuação (noções básicas) função
• Comparação entre linguagem oral e escrita,indicando as diferenças entre o falar e o escrever
Gramática reflexiva:
• Função e sentido das palavras no texto – léxico (noções básicas);
• Hipótese sobre a função e funcionalidade da escrita (letras, sílabas, palavras, frases e textos)
• Sistema de escrita - psicogênese da língua escrita
• Vocabulário (ampliação, significação, sinônimos e antônimos)
• Gramática Textual discursiva: recursos gramaticais (pontuação, paragrafação, elementos de coesão e coerência)
Conhecimentos Linguísticos (articulados com textos):
• Alfabeto: topologia das letras, conhecer e utilizar diferentes tipos de letras (maiúsculo e minúsculo), relação entre letra e som, sílabas (simples e complexas)
• Relação entre letra e som
• Segmentação e pontuação: função
• Comparação entre linguagem oral e escrita,indicando as diferenças entre o falar e o escrever
Gramática reflexiva:
• Função e sentido das palavras no texto – léxico;
• Hipótese sobre a função e funcionalidade da escrita (letras, sílabas, palavras, frases e textos)
• Sistema de escrita - psicogênese da língua escrita
• Vocabulário (ampliação, significação, sinônimos e antônimos)
• Revisão e reestruturação textual, considerando os recursos gramaticais no texto
• Emprego de pontuação e paragrafação (uso contextual)
• Gramática Textual discursiva: recursos gramaticais (pontuação, paragrafação,
• Produção dos diversos gêneros em situações reais de uso e outras
Conhecimentos Linguísticos (articulados com textos):
• Segmentação e pontuação: função
Gramática reflexiva:
• Função e sentido das palavras no texto – léxico;
• Hipótese sobre a função e funcionalidade da escrita (letras, sílabas, palavras, frases e textos)
• Sistema de escrita - psicogênese da língua escrita
• Vocabulário (ampliação, significação, sinônimos e antônimos)
• Revisão e reestruturação textual, considerando os recursos gramaticais no texto
• Emprego de pontuação e paragrafação (uso contextual)
• Elementos coesivos e de coerência (para garantir a progressão temática e conceitual)
• Concordância verbal (função e sentido do sujeito e verbo)
• Concordância nominal (relações de gênero e número necessárias para aperfeiçoamento do texto)
• Produção textual dos diversos gêneros em situações reais de uso e outras
Conhecimentos Linguísticos (articulados com textos):
• Segmentação e pontuação: função
Gramática reflexiva:
• Função e sentido das palavras no texto – léxico;
• Hipótese sobre a função e funcionalidade da escrita (letras, sílabas, palavras, frases e textos)
• Sistema de escrita - psicogênese da língua escrita
• Vocabulário (ampliação, significação, sinônimos e antônimos)
• Revisão e reestruturação textual, considerando os recursos gramaticais no texto
• Emprego de pontuação e paragrafação (uso contextual)
• Elementos coesivos e de coerência (para garantir a progressão temática e conceitual)
• Concordância verbal (função e sentido do sujeito e verbo)
• Concordância nominal (relações de gênero e número necessárias para aperfeiçoamento do texto)
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BLOCO I BLOCO IITextos e contextos: identidade, pertencimento e criação
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S • Obras literárias (apreciação, escuta e manuseio; compreensão e interpretação, leitura individual e coletiva):
• Folclore: Ditados populares, trovas, literatura de cordel e adivinhas Contos de fada, contos populares, contos indígenas e africanos, folclóricos, causos, mitos e fábulas
• Livros e obras infantis
• Clássicos da literatura Infantil
• Comparação de versões literárias e produções artísticas (cinema, telas, livros), analisando as similaridades e mudanças das obras
• Estudo de personagens dos clássicos da literatura brasileira: contexto histórico e geográfico
• Obras escritas que contenham coletâneas de origem oral
• Poesias
• Biografia e obras dos autores selecionados (Ex: Poesia – Cecília Meireles e Pedro Bandeira, Fábulas – Esopo, Contos - irmãos Grimm)
Manuseio, uso e análise do dicionário ilustrado
• Obras literárias (apreciação, escuta e manuseio; compreensão e interpretação, leitura individual e coletiva):
• Folclore: Ditados populares, trovas, literatura de cordel e adivinhas Contos de fada, contos populares, contos indígenas e africanos, folclóricos, causos, mitos e fábulas
• Livros e obras infantis
• Clássicos da literatura Infantil
• Comparação de versões literárias e produções artísticas (cinema, telas, livros), analisando as similaridades e mudanças das obras
• Estudo de personagens dos clássicos da literatura brasileira: contexto histórico e geográfico
• Obras escritas que contenham coletâneas de origem oral
• Poesias
• Biografia e obras dos autores/as seleci dos autores onados (Ex: Poesia – Cecília Meireles e Pedro Bandeira, Fábulas – Esopo, Contos - irmãos Grimm)
elementos de coesão e coerência)
Manuseio, uso e análise do dicionário ilustrado e convencional
• Obras literárias (apreciação, escuta e manuseio; compreensão e interpretação, leitura individual e coletiva):
• Folclore: Ditados populares, trovas, literatura de cordel e adivinhas
• Contos de fada, contos populares, contos indígenas e africanos, folclóricos, causos, mitos e fábulas
• Livros e obras infantis
• Clássicos da literatura Infantil
• Comparação de versões literárias e produções artísticas (cinema, telas, livros), analisando as similaridades e mudanças das obras
• Estudo de personagens dos clássicos da literatura brasileira: contexto histórico e geográfico
• Obras escritas que contenham coletâneas de origem oral
• Poesias
• Biografia e obras dos autores selecionados (Ex: Poesia – Cecília Meireles e Pedro Bandeira, Fábulas – Esopo, Contos - irmãos Grimm)
• Elaboração do conceito das categorias gramaticais, a partir da análise da função e sentido no texto: verbo, adjetivo, substantivo, Pronomes Pessoais (reto e oblíquo)
• Tempos verbais (passado, presente e futuro)
• Análise das diversas formas de uso do por que
• Gramática Textual discursiva: recursos gramaticais (pontuação, paragrafação, elementos de coesão e coerência)
Manuseio, uso e análise do dicionário convencional
• Obras literárias (apreciação, escuta e manuseio; compreensão e interpretação, leitura individual e coletiva):
• Folclore: Ditados populares, trovas, literatura de cordel e adivinhas
• Contos de fada, contos populares, contos indígenas e africanos, folclóricos, causos, mitos e fábulas
• Livros e obras infantis
• Clássicos da literatura Infantil
• Comparação de versões literárias e produções artísticas (cinema, telas, livros), analisando as similaridades e mudanças das obras
• Elaboração do conceito das categorias gramaticais, a partir da análise da função e sentido no texto: verbo, adjetivo, substantivo, Pronomes Pessoais (reto e oblíquo)
• Tempos verbais (passado, presente e futuro)
• Análise das diversas formas de uso do por que
• Gramática Textual discursiva: recursos gramaticais (pontuação, paragrafação, elementos de coesão e coerência)
Manuseio, uso e análise do dicionário convencional
• Obras literárias (apreciação, escuta e manuseio; compreensão e interpretação, leitura individual e coletiva):
• Folclore: Ditados populares, trovas, literatura de cordel e adivinhas
• Contos de fada, contos populares, contos indígenas e africanos, folclóricos, causos, mitos e fábulas
• Livros e obras infantis
• Clássicos da literatura Infantil
• Comparação de versões literárias e produções artísticas (cinema, telas, livros), analisando as similaridades e mudanças das obras
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BLOCO I BLOCO IITextos e contextos: identidade, pertencimento e criação
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S • Estudo de personagens dos clássicos da literatura brasileira: contexto histórico e geográfico
• Obras escritas que contenham coletâneas de origem oral
• Poesias
• Biografia e obras dos autores selecionados (Ex: Poesia – Cecília Meireles e Pedro Bandeira, Fábulas – Esopo, Contos - irmãos Grimm)
• Estudo de personagens dos clássicos da literatura brasileira: contexto histórico e geográfico
• Obras escritas que contenham coletâneas de origem oral
• Poesias
• Biografia e obras dos autores selecionados (Ex: Poesia – Cecília Meireles e Pedro Bandeira, Fábulas – Esopo, Contos - irmãos Grimm)
BLOCO I BLOCO IISensibilidade Estética
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Profissões artísticas: pintor, escultor, arquiteto, artesão, musicista, ator e outros
Autorretratos de obras artísticas e fotografias pessoais: apreciação, observação, descrição, interpretação e produção (ex:Paul Klee, Portinari, Van Gogh, Tarsila do Amaral, Matisse, outros)
Arte como manifestação da cultura e identidade de um povo (herança africana e indígena)
Cores (primárias, secundárias, cores frias e cores quentes), suas diversas representações presentes na natureza
Desenho espontâneo (ao som de música, ao ar livre etc.)
Profissões artísticas: pintor, escultor, arquiteto, artesão, musicista, ator e outros
Autorretratos de obras artísticas e fotografias pessoais: apreciação, observação, descrição, interpretação e produção (ex:Paul Klee, Portinari, Van Gogh, Tarsila do Amaral, Matisse, outros)
Arte como manifestação da cultura e identidade de um povo (herança africana e indígena)
Cores (cores primárias, secundárias, cores frias e cores quentes), suas diversas representações presentes na natureza e as obras de arte
Profissões artísticas: pintor, escultor, arquiteto, artesão, musicista, ator e outros
Diversidade das produções artísticas: desenho, pintura, esculturas, fotografias, xilogravuras (apreciação e conhecimento)
Arte como manifestação da cultura e identidade de um povo (herança africana e indígena)
Cores (cores primárias, secundárias, cores frias e cores quentes), suas diversas representações presentes na natureza e as obras de arte
Desenho espontâneo e cultivado (representação da natureza, reprodução de imagens, releitura
Profissões artísticas: pintor, escultor, arquiteto, artesão, musicista, ator e outros
Arte como manifestação da cultura e identidade de um povo (herança africana e indígena)
Obras de Athos Bulcão (formas geométricas, dinâmica das cores e integração de arte com Arquitetura)
Desenho urbanístico de Lúcio Costa e dos monumentos de Oscar Niemeyer na cidade de Brasília
Artistas do Distrito Federal (apreciação e conhecimento)
Biografia de artistas brasilienses, como: Clarissa Borges, Paulo Farias, Darlan Rosa, Glênio Bianchetti, Ralph Gere.
Profissões artísticas: pintor, escultor, arquiteto, artesão, musicista, ator e outros
Arte como manifestação da cultura e identidade de um povo (herança africana e indígena)
Trabalhos artísticos e imagens da cultura brasileira (apreciação, observação, descrição, interpretação, criação e produção)
Desenho espontâneo e cultivado (representação da natureza, reprodução de imagens, releitura de obras de arte, ilustração de textos, situações reais, recriação de imagens ou fotografias)
Figura-fundo: relações de proporção (colagem e desenho)
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Desenho espontâneo e cultivado (representação da natureza, reprodução de imagens, releitura de obras de arte, ilustração de textos, situações reais, recriação de imagens ou fotografias)
Figura-fundo: relações de proporção (colagem e desenho)
Técnicas artísticas com variados instrumentos e materiais (pincéis, lápis, giz de cera, papéis, tintas, argila) e outros meios (fotografias, vídeos, computação gráfica, etc.)
Reproduções tridimensionais (maquetes, instalações e obras diversas com materiais reciclados,argila, papel machê, barro, massa de modelar, tecidos, areia, papéis variados, etc.)
Elementos básicos da linguagem visual: relação entre cor, textura, forma, ritmo, movimento e equilíbrio
Noção de espaço, movimento e direção nas produções artísticas e escritas
Produções artísticas próprias e dos outros (apreciação, observação análise, interpretação, criaçãoe valorização)
Arte afro-brasileira, indígena e do campo: tintas naturais, cores e materiais diversos, tecelagem e pintura corporal
Desenho espontâneo e cultivado (representação da natureza, reprodução de imagens, releitura de obras de arte, ilustração de textos, situações reais, recriação de imagens ou fotografias)
Figura-fundo: relações de proporção (colagem e desenho)
Técnicas artísticas com variados instrumentos e materiais (pincéis, lápis, giz de cera, papéis, tintas, argila) e outros meios (fotografias, vídeos, computação gráfica, etc.)
Reproduções tridimensionais (maquetes, instalações e obras diversas com materiais reciclados,argila, papel machê,, barro, massa de modelar, tecidos, areia, papéis variados, etc.)
Elementos básicos da linguagem visual: relação entre cor, textura, forma, ritmo, movimento e equilíbrio
Noção de espaço, movimento e direção nas produções artísticas e escritas
Produções artísticas próprias e dos outros (apreciação, observação análise, interpretação, criação e valorização)
Arte afro-brasileira, indígena e do campo: tintas naturais, cores e materiais diversos, tecelagem e pintura corporal
de obras de arte, ilustração de textos, situações reais, recriação de imagens ou fotografias)
Figura-fundo: relações de proporção (colagem e desenho)
Técnicas artísticas com variados instrumentos e materiais (pincéis, lápis, giz de cera, papéis, tintas, argila) e outros meios (fotografias, vídeos, computação gráfica, etc.)
Reproduções tridimensionais (maquetes, instalações e obras diversas com materiais reciclados,argila, papel machê, barro, massa de modelar, tecidos, areia, papéis variados, etc.)
Elementos básicos da linguagem visual: relação entre cor, textura, forma, ritmo, movimento e equilíbrio
Noção de espaço, movimento e direção nas produções artísticas e escritas
Produções artísticas próprias e dos outros (apreciação, observação análise, interpretação, criação e valorização)
Arte afro-brasileira e indígena: tintas naturais, cores e materiais diversos, tecelagem e pintura corporal
Diversidade de produções artísticas: desenhos, pinturas, esculturas, construções, fotografias, colagens, ilustrações, cinema presente na cultura local
Estudo do artesanato brasiliense (estudo do que tem na casa dos estudantes e da composição dos trabalhos)
Cores (cores primárias, secundárias, cores frias e cores quentes), suas diversas representações presentes na natureza e as obras de arte
Desenho espontâneo e cultivado (representação da natureza, reprodução de imagens, releitura de obras de arte, ilustração de textos, situações reais, recriação de imagens ou fotografias)
Figura-fundo: relações de proporção (colagem e desenho)
Noções de plano, volume e espaço bi e tridimensional (prática de modelagem)
Técnicas artísticas com variados instrumentos e materiais (pincéis, lápis, giz de cera, papéis, tintas, argila) e outros meios (fotografias, vídeos, computação gráfica, etc.)
Reproduções tridimensionais (maquetes, instalações e obras diversas com materiais reciclados,argila, papel machê ê, barro, massa de modelar, tecidos, areia, papéis variados, etc.)
Luminosidade sobre as cores (primárias, secundárias, terciárias, cores frias e quentes) e pigmento, suas diversas representações presentes na natureza e nas obras de arte
Noções de plano, volume e espaço bi e tridimensional (prática de modelagem)
Técnicas artísticas com variados instrumentos e materiais (pincéis, lápis, giz de cera, papéis, tintas, argila) e outros meios (fotografias, vídeos, computação gráfica, etc.)
Reproduções tridimensionais (maquetes, instalações e obras diversas com materiais reciclados,argila, papel machê,, barro, massa de modelar, tecidos, areia, papéis variados, etc.)
Elementos básicos da linguagem visual: relação entre ponto, linha, plano, cor, textura, forma, volume, luz, ritmo, movimento, equilíbrio
Produções artísticas próprias e dos outros (apreciação, observação análise, interpretação, produção e valorização)
Arte afro-brasileira e indígena: tintas naturais, cores e materiais diversos, tecelagem e pintura corporal
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S Diversidade de produções artísticas: desenhos, pinturas, esculturas, construções, fotografias, colagens, ilustrações, cinema presente na cultura local
Releituras de textos, e expressões artísticas
Fontes de informações e de comunicação artística presente na cultura: museus, mostras, exposições, galerias, oficinas, ateliês, pontos turísticos e outros(visitas)
Estilos/gêneros musicais (folclórica, popular, clássica e outros).
Sons corporais, ambientais e silêncio (pausa)
Parâmetros sonoros (altura, intensidade, duração e timbre)
Pulsação (percepção do tempo forte da música e da palavra)
Registro dos sons (criação própria de código)
Pulsação das músicas trabalhadas caminhando ou tocando um “objeto sonoro”
Confecção de instrumentos com elementos da natureza como: galhos de árvores, folhas, vagens e semen,tes, bambus
Diversidade de produções artísticas: desenhos, pinturas, esculturas, construções, fotografias, colagens, ilustrações, cinema presente na cultura local
Releituras de textos, e expressões artísticas
Fontes de informações e de comunicação artística presente na cultura: museus, mostras, exposições, galerias, oficinas, ateliês, pontos turísticos e outros(visitas)
Estilos/gêneros musicais (folclórica, popular, clássica e outros)
Sons corporais, ambientais e silêncio (pausa)
Parâmetros sonoros (altura, intensidade, duração e timbre)
Pulsação (percepção do tempo forte da música e da palavra)
Registro dos sons (criação própria de código)
Pulsação das músicas trabalhadas caminhando ou tocando um “objeto sonoro”
Confecção de instrumentos com elementos da natureza como:
galhos de árvores, folhas, vagens e sementes, bambus
Banda rítmica
Releituras de textos, e expressões artísticas
Fontes de informações e de comunicação artística presente na cultura: museus, mostras, exposições, galerias, oficinas, ateliês, pontos turísticos e outros(visitas)
Estilos/gêneros musicais (folclórica, popular, clássica e outros)
Sons corporais, ambientais e silêncio (pausa)
Parâmetros sonoros (altura, intensidade, duração e timbre)
Pulsação (percepção do tempo forte da música e da palavra)
Registro dos sons (criação própria de código)
Pulsação das músicas trabalhadas caminhando ou tocando um “objeto sonoro”
Confecção de instrumentos com sucatas e elementos da natureza, como: galhos de árvores, folhas, vagens e sementes, bambus
Banda rítmica
Canções de ritmos diversos: cantigas de
roda, marchinhas, marchas, samba, rock,, valsa, baião, indígenas e africanas
Brinquedos cantados e jogos folclóricos: canções folclóricas, indígenas, africanas, sobre bichos e marchinhas carnavalescas
Elementos básicos da linguagem visual: relação entre ponto, linha, plano, cor, textura, forma, volume, luz, ritmo, movimento, equilíbrio.
Noção de espaço, movimento e direção nas produções artísticas e escritas
Produções artísticas próprias e dos outros (apreciação, observação análise, interpretação, criação e valorização)
Arte afro-brasileira e indígena: tintas naturais, cores e materiais diversos, tecelagem e pintura corporal
Diversidade de produções artísticas: desenhos, pinturas, esculturas, construções, fotografias, colagens, ilustrações, cinema presente na cultura local
Releituras de textos, e expressões artísticas.
Fontes de informações e de comunicação artística presentes na cultura: museus, mostras, exposições, galerias, oficinas, ateliês, pontos turísticos e outros(visitas)
Expressões faciais e física dos personagens e das narrativas (locomoção, postura) nos textos e nos espetáculos teatrais, nas histórias em quadrinho, nos filmes, nas propagandas, nos
Diversidade de produções artísticas: desenhos, pinturas, esculturas, construções, fotografias, colagens, ilustrações, cinema presente na cultura local
Fontes de informações e de comunicação artística presente na cultura: museus, mostras, exposições, galerias, oficinas, ateliês, pontos turísticos e outros(visitas)
Expressões faciais e física dos personagens e das narrativas (locomoção, postura) nos textos e nos espetáculos teatrais, nas histórias em quadrinho, nos filmes, nas propagandas, nos desenhos animados e programas infantis de TV, nas histórias infantis e nos contos populares
Estilos/gêneros musicais (folclórica, popular, clássica e outros)
Compassos binário, ternário e quaternário
Ritmo e melodia (prática e escrita)
Arranjo e composição musical (introdução)
Formação de conjuntos instrumentais e vocais
Formação de platéia
Higiene Vocal – cuidando da voz
Canções de ritmos diversos: marchinhas,
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S Cantigas de roda
Brinquedos cantados e jogos folclóricos: canções folclóricas, indígenas, africanas, sobre bichos e marchinhas carnavalescas
Formação de plateia
Expressões faciais e física dos personagens e das narrativas (locomoção, postura) nos textos e nos espetáculos teatrais, nas histórias em quadrinho, nos filmes, nas propagandas, nos desenhos animados e programas infantis de TV, nas histórias infantis e nos contos populares
Dramatização e sonorização de histórias
Elementos teatrais: visuais e sonoros (máscaras, maquiagem, cenário, sonoplastia, figurino e iluminação: contextualização e confecção a partir da estética africana, indígena e outros)
Movimentos expressivos: ações dramáticas por meio da exploração dos deslocamentos, dos planos, do peso e da fluência
Cenas corporais: expressão física dos sentidos e verbal
· comunicação espontânea das diferentes sensações corporais: olhar, ver, escutar, ouvir, comer, pegar e cheirar
Canções de ritmos diversos: cantigas de roda, marchinhas, marchas, samba, rock, valsa, baião, indígenas e africanas
Brinquedos cantados e jogos folclóricos: canções folclóricas, indígenas, africanas, sobre bichos e marchinhas carnavalescas
Formação de plateia
Expressões faciais e física dos personagens e das narrativas (locomoção, postura) nos textos e nos espetáculos teatrais, nas histórias em quadrinho, nos filmes, nas propagandas, nos desenhos animados e programas infantis de TV, nas histórias infantis e nos contos populares
Dramatização e sonorização de histórias
Elementos teatrais: visuais e sonoros (máscaras, maquiagem, cenário, sonoplastia, figurino e iluminação: contextualização e confecção a partir da estética africana, indígena e outros)
Movimentos expressivos: ações dramáticas por meio da exploração dos deslocamentos, dos planos, do peso e da fluência
Cenas corporais: expressão física dos sentidos e verbal
• comunicação espontânea das diferentes sensações corporais: olhar, ver, escutar, ouvir, comer, pegar e cheirar
Formação de plateia
História da música africana, indígena
Expressões faciais e física dos personagens e das narrativas (locomoção, postura) nos textos e nos espetáculos teatrais, nas histórias em quadrinho, nos filmes, nas propagandas, nos desenhos animados e programas infantis de TV, nas histórias infantis e nos contos populares
Dramatização e sonorização de histórias
Elementos teatrais: visuais e sonoros (máscaras, maquiagem, cenário, sonoplastia, figurino e iluminação: contextualização e confecção a partir da estética africana, indígena e outros)
Movimentos expressivos: ações dramáticas por meio da exploração dos deslocamentos, dos planos, do peso e da fluência
Cenas corporais: expressão física dos sentidos e verbal
• comunicação espontânea das diferentes sensações corporais: olhar, ver, escutar, ouvir, comer, pegar e cheirar
• diálogo espontâneo
desenhos animados e programas infantis de TV, nas histórias infantis e nos contos populares
Estilos/gêneros musicais (folclórica, popular, erudita, MPB e outros)
Compassos binário, ternário e quaternário (percepção)
Ritmo e melodia (introdução)
Formação de conjuntos instrumentais e vocais
Formação de plateia
Higiene Vocal – cuidando da voz
Canções de ritmos diversos: marchinhas, marchas, samba, rock, valsa, baião, indígenas e africanas
Brinquedos cantados e jogos folclóricos: canções folclóricas, indígenas, africanas, sobre bichos e marchinhas carnavalescas
História do rock: bandas e artistas que surgiram na cidade de Brasília
Manifestações multiculturais dos espétaculos da cidade de Brasília (apreciação, observação, descrição e interpretação teatrais, grupos de dança, espaços urbanos etc.)
marchas, samba, rock, valsa, baião, indígenas e africanas
Brinquedos cantados e jogos folclóricos: canções folclóricas, indígenas, africanas, sobre bichos e marchinhas carnavalescas
História dos principais estilos e movimentos da música erudita e popular brasileira (MPB)
Manifestações multiculturais dos espétaculos brasileiros (apreciação, observação, descrição e interpretação teatrais, grupos de dança, espaços urbanos etc.)
Expressões faciais e física dos personagens e das narrativas (locomoção, postura) nos textos e nos espetáculos teatrais, nas histórias em quadrinho, nos filmes, nas propagandas, nos desenhos animados e programas infantis de TV, nas histórias infantis e nos contos populares
Dramatização e sonorização de histórias.
Elementos teatrais: visuais e sonoros (máscaras, maquiagem, cenário, sonoplastia, figurino e iluminação: contextualização e confecção a partir da estética africana, indígena e outros)
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BLOCO I BLOCO IISensibilidade Estética
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S • diálogo espontâneo
Observação, identificação, narração, descrição e interpretação de músicas, peças teatrais, imagens e objetos a partir de obras de arte e de elementos presentes na natureza
Textos multimodais (produção e leitura)
Coreografias de danças folclóricas, populares e outros do contexto do estudante (produção, criação etc.)
Expressividade corporal em movimentos
socioculturais (frevo maracatu, quadrilha, samba, capoeira e outros do contexto do estudante
• diálogo espontâneo
Observação, identificação, narração, descrição e interpretação de músicas, peças teatrais, imagens e objetos a partir de obras de arte e de elementos presentes na natureza
Textos multimodais (produção e leitura)
Coreografias de danças folclóricas, populares e outros do contexto do estudante (produção, criação etc.)
Expressividade corporal em movimentos socioculturais (frevo maracatu, quadrilha, samba, capoeira e outros do contexto do estudante
Observação, identificação, narração, descrição e interpretação de músicas, peças teatrais, imagens e objetos a partir de obras de arte e de elementos presentes na natureza
Textos multimodais (produção e leitura)
Coreografias de danças folclóricas, populares e outros do contexto do estudante (produção, criação etc.)
Expressividade corporal em movimentos socioculturais (frevo maracatu, quadrilha, samba, capoeira e outros do contexto do estudante
Expressões faciais e física dos personagens e das narrativas (locomoção, postura) nos textos e nos espetáculos teatrais, nas histórias em quadrinho, nos filmes, nas propagandas, nos desenhos animados e programas infantis de TV, nas histórias infantis e nos contos populares
Dramatização e sonorização de histórias.
Elementos teatrais: visuais e sonoros (máscaras, maquiagem, cenário, sonoplastia, figurino e iluminação: contextualização e confecção a partir da estética africana, indígena e outros)
Movimentos expressivos: ações dramáticas por meio da exploração dos deslocamentos, dos planos, do peso e da fluência
Cenas corporais: expressão física dos sentidos e verbal
• comunicação espontânea das diferentes sensações corporais: olhar, ver, escutar, ouvir, comer, pegar e cheirar
• diálogo espontânea e construção e pesquisa do diálogo: improvisações de temas, monólogos e exploração de diferentes significações de parágrafos
Movimentos expressivos: ações dramáticas por meio da exploração dos deslocamentos, dos planos, do peso e da fluência
Cenas corporais: expressão física dos sentidos e verbal
• comunicação espontânea das diferentes sensações corporais: olhar ver, escutar, ouvir, comer, pegar e cheirar
• diálogo espontânea e construção e pesquisa do diálogo: improvisações de temas, monólogos e exploração de diferentes significações de parágrafos
Observação, identificação, narração, descrição e interpretação de músicas, peças teatrais, imagens e objetos a partir de obras de arte e de elementos presentes na natureza
Textos multimodais (produção e leitura)
Coreografias de danças folclóricas, populares e outros do contexto do estudante (produção, criação etc.)
Movimentos expressivos: ações dramáticas por meio da exploração dos deslocamentos, dos planos, do peso, da fluência, do ritmo, pausa
34
BLOCO I BLOCO IISensibilidade Estética
Observação, identificação, narração, descrição e interpretação de músicas, peças teatrais, imagens e objetos a partir de obras de arte e de elementos presentes na natureza.
Textos multimodais (produção e leitura)
Coreografias de danças folclóricas, populares e outros do contexto do estudante (produção, criação etc.)
Movimentos expressivos: ações dramáticas por meio da exploração dos deslocamentos, dos planos, do peso, da fluência, do ritmo, pausa
35
AnotaçõesMatemática
Matemática é um campo do conhecimento que exerce
papel decisivo na vida do indivíduo, pois permite resolver
problemas da vida cotidiana, tem muitas aplicações no mundo do
trabalho e funciona como instrumento essencial para a construção
de conhecimentos em outras áreas curriculares. Do mesmo modo,
interfere fortemente na formação de capacidades intelectuais,
na estruturação do pensamento e na agilidade do raciocínio do
ser humano, uma vez que, entre vários objetivos, o ensino da
matemática nos anos iniciais instiga o estudante a “identificar
os conhecimentos matemáticos como meios para compreender
e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo
intelectual, característico da Matemática, como aspecto que
estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o
desenvolvimento da capacidade para resolver problemas” (BRASIL,
1997, p.37).
Nesse sentido, o trabalho com a Matemática na escola
deve ter como ponto de partida a exploração de situações da
vida cotidiana para que os estudantes possam compreender e
explicar os fenômenos socioambientais que os cercam para, então,
experimentar a sistematização dos conhecimentos envolvidos
nessas situações por meio da linguagem própria da Matemática, que
embasam e dão sentido ao processo de ensino e de aprendizagem
da Matemática na educação básica.
Em consonância com o PCN, a apresentação dos conteúdos
de matemática está organizada a partir dos blocos: Números e
Operações; Grandezas e Medidas, Espaço e Forma e Tratamento da
Informação, que se articulam e dão dinamismo ao entrelaçamento
dos blocos.
É importante compreender que estamos apresentando os
conteúdos básicos para o ensino-aprendizagem de matemática
no 2º Ciclo de Aprendizagem, mas é de fundamental importância
que o coletivo da escola se organize para que haja estudo coletivo
sistemático para dar organicidade à trajetória escolar dos estudantes
36
por meio da construção de um currículo que, dentro da concepção de Educação Matemática,
considera que a grande relevância do trabalho pedagógico da escola e dos professores consiste
em planejar situações de ensino-aprendizagem que possibilitem aos estudantes expressarem
suas compreensões, necessidades, isto é, suas aprendizagens, e que possibilite aos professores
a leitura acolhedora e responsável dessas aprendizagens por intermédio de uma avaliação
formativa, diagnóstica e processual que considera a socialização e a validação da expressividade
das crianças como o centro do trabalho pedagógico.
37
BLO
CO I
BLO
CO II
C I D D I V S U S T A P R E N D
A L F L E T R A L U D I C
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ficaç
ão d
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leçõ
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o Co
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raçã
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o Se
riaçã
o
o in
clus
ão
o Co
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a bi
unív
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cia
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ento
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cant
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Conteúdos - Matemática
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BLO
CO I
BLO
CO II
C I D D I V S U S T A P R E N D
A L F L E T R A L U D I C
N Ú M E R O S E O P E R A Ç Õ E S
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39
BLO
CO I
BLO
CO II
C I D D I V S U S T A P R E N D
A L F L E T R A L U D I C
N Ú M E R O S E O P E R A Ç Õ E S
Frac
iona
men
to d
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BLO
CO I
BLO
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45
AnotaçõesCiências Humanas
O aprender e ensinar Ciências Humanas, no 2º Ciclo de
Aprendizagem, perpassa pela construção de conceitos de dois
componentes curriculares: História e Geografia, ambos com
objetivos específicos e distintos. Enquanto o ensino da História
se relaciona à constituição da noção de identidades individuais,
sociais e coletivas que envolvem o conhecimento histórico local e
do cotidiano, do eu e do outro, dentro de um espaço temporal,
o da Geografia busca explicar e compreender as relações entre
a sociedade e a natureza, na qual os indivíduos estão inseridos,
compondo a paisagem e o espaço geográfico. Os conteúdos
apresentados estão assentados a partir de conceitos decorrentes
dessa perspectiva.
No caso da História, os conceitos são sujeito e subjetividade.
Podemos ver a subjetividade como a construção do modo de vida
dos sujeitos, a partir da organização dos sentidos e das significações
que os mesmos possam fazer em seus espaços individuais e
sociais. O sujeito é o construtor de seus espaços e o faz a partir de
suas vivências e experiências, individuais e sociais. Não é um ser
isolado no mundo, mas goza de uma autonomia relativa, que está
relacionada a seu estar no mundo. Desta forma, sua aprendizagem
se dá com o desenvolvimento de sua subjetividade individual e
social. Os sujeitos constroem maneiras de viver suas vidas, tanto
como indivíduos, como sujeitos sociais. Sujeito social não é a soma
uniforme dos sujeitos individuais, mas a soma das individualidades,
que se manifestam socialmente, mantendo suas características
próprias.
Em relação à Geografia, o conceito utilizado para dar
sustentação aos conteúdos apresentados é o de territorialidade.
O espaço é a morada do ser humano e o lugar de sua vida. Esse
espaço tem como centralidade o sujeito e é construído a partir de
sua interação com a natureza e as forças sociais que se estabelecem.
É necessário reconhecer o ser humano/sujeito como parte dessa
natureza. O território é o espaço político/social que os sujeitos
46
constroem e nele vivem; são nacionais, regionais ou locais. São constantemente modificados pelas
ações dos próprios sujeitos, individuais e ou coletivas, pelo exercício do poder e suas relações culturais,
políticas e sociais. A territorialidade deriva desses conceitos e é um esforço de grupos sociais que, como
sujeitos individuais e sociais, lutam para ocupar o território, assumindo os resultados das relações que se
estabelecem nesse âmbito, tanto naturais como sociais, usando-o como espaço da materialidade da vida
(Milton Santos). O espaço territorial é objeto de constantes territorialidades e desterritorialidades, fruto
dos movimentos culturais, sociais e políticos, empreendidos pelos sujeitos na construção da vida.
Dessa forma, é essencial que as atividades propostas partam de situações problemas
significativas e investigativas a fim de valorizar os saberes que os estudantes já possuem sobre
o tema estudado. É necessário promover visitas e pesquisas em locais ricos de informações,
sejam em museus, parques, arquivos, documentos, livros, fotografias, relatos, mídias etc., ou
seja, as fontes de informações devem ser diversificadas. É fundamental que os estudantes
sejam desafiados a criarem e recriarem novos conhecimentos pela produção de livros, murais,
exposições, teatros, maquetes, quadros cronológicos, mapas, paisagens etc .
Por fim, é importante que as situações de aprender e ensinar Ciências Humanas
estabeleçam relações entre o passado e o presente para permitirem a compreensão da
realidade tanto na dimensão histórica como na dimensão geográfica, com o propósito de levar o
estudante a se sentir como indivíduo social e histórico que pertence, participa e age no mundo
das diversidades e diferenças sociais, culturais, afetivas, históricas e geográficas.
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Eu: nome, sobrenome (conteúdo histórico e afetivo)
Documentos pessoais, certidão de nascimento, cartão de vacina, registros
Registros da história pessoal: gráficos (fotos, imagens, desenhos), autorretrato, preferências, desejos
Minhas características: Semelhanças e diferenças com relação ao outro.
Interesses, brincadeiras, traços, regras pessoais, responsabilidades.
Eu e a família: convivência familiar, valorização e respeito aos dos membros da família. História de vida familiar
A vida em família: identificação dos membros da família (árvore genealógica), relações de parentesco, normas e regras familiares.
Eu e o outro: Diversidade sociocultural.
Reconhecimento do contexto da desigualdade étnico-racial, social e de gênero no Brasil
Conhecimento da história de comunidades rurais, quilombolas e indígenas do DF
Sujeitos e subjetivações
A vida em família: identificação dos membros da família (árvore genealógica), relações de parentesco, normas e regras familiares.
Histórico da família: sobrenomes, origem, fatos familiares importantes, profissões existentes na família.
Tempo familiar: o dia a dia da família acontecimentos significativos da época dos pais.
Tempo da criança: sequência do dia a dia, acontecimentos importantes, como aniversários, comemorações, fatos do ano que passou ou que estão vivendo
Linha do tempo, fases da vida (infância, juventude, velhice), datas significativas para a família (aniversários, comemorações).
Evolução do tempo: a semana, os meses, o ano
Tempo escolar: bimestre, semestre, rotina escolar.
Reconhecimento do contexto da desigualdade étnico-racial, social e de gênero no Brasil
História de comunidades rurais, quilombolas e indígenas do DF
Sujeitos e subjetivações
Documentos históricos e pessoais.
Relações sociais: hábitos, costumes, religiões, organização social, modos de viver; convivência
Grupos sociais: Diversidades
Regras sociais nos diferentes grupos estudados e de acordo com os documentos: Declaração Universal dos Direitos Humanos, Estatuto da criança e do Adolescente, Estatuto do Idoso
A vida em sociedade: história do contexto local (histórico-social, geográfico, econômico, cultural); história de sua comunidade
Importância dos trabalhos prestados pela comunidade (voluntariado e mutirão)
Tempo escolar: semana, meses, ano, bimestre e o semestre no cotidiano escolar; a simultaneidade do tempo na escola e em outros lugares.
Tempo da cidade: a história da cidade permanências e mudanças do passado na cidade; levantamento de problemas e discussão de soluções (passado, presente e futuro).
Reconhecimento do contexto da desigualdade étnico-racial, social e de gênero no Brasil
História de comunidades rurais, quilombolas e indígenas do DF
Sujeitos e subjetivações
O estudante e o tempo: o tempo no cotidiano; fontes históricas; tempo histórico e social.
Noções de época e século
A criação de Brasília:
Antigas capitais, Missão Cruls, a história de JK, os idealizadores de Brasília (Lúcio Costa e Niemeyer)
Os pioneiros e construtores de Brasília – a influência de homens e mulheres na construção do DF (os candangos)
A vida dos sujeitos no DF: hábitos, costumes, religiões, organização social, modos de viver, convivência
História de comunidades rurais Quilombolas e indígenas do DF.
Organização social e política do DF
Reconhecimento do contexto da desigualdade étnico-racial, social e de gênero no DF
História de comunidades rurais, quilombolas e indígenas do DF
Sujeitos e subjetivações
Origem da sociedade Brasileira:Povos origináriosGrandes navegaçõesA chegada dos portugueses ao Brasil.Transformação de vida dos povos originários (indígenas) com a chegada dos europeus
Presença dos povos africanos no Brasil: Escravização e resistência (Quilombos)
Localização das regiões de imigração do negro para o Brasil e áreas de concentração
Formação social do Brasil: matriz indígena; matriz africana; matriz portuguesa
Contribuições culturais, sociais e étnicas dos imigrantes europeus e asiáticos
Formação econômica do Brasil – ciclos econômicos.
Revoltas populares no Brasil colonial.
Independência do Brasil: Império
Proclamação da República e suas causas e consequências para a organização do país. Períodos da RepúblicaReconhecimento do contexto da desigualdade étnico-racial, social e de gênero no Brasil
História de comunidades rurais, quilombolas e indígenas do DF
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Espaços vividos: reconhecimento, cuidados e leitura crítica
Espaço da casa: minha casa, meu endereço, meu telefone
Espaço da sala de aula: a posição de objetos e estudantes - frente/atrás, em cima/ embaixo; dimensões (altura/comprimento /largura) Reorganização do espaço pelo grupo
Espaço da escola: sala de aula, espaços brincáveis, sala de leitura,demais dependências (localização, utilização, reorganização e conservação)
Espaço da escola: espaços escolares- pontos comuns e semelhantes; referencias da escola- posições (direita/ esquerda, interior/ exterior; vizinhança/ separação); espaço externo da escola- ligação da escola com outros lugares
Espaço da vizinhança: a rua onde moro, comércio local, espaços delazer, órgãos públicos (posto de saúde, delegacias, hospitais, escolas);
Identificação e conhecimento da realidade de comunidades rurais, quilombolas e indígenas
Territorialidade
Paisagens: observação e preservação de paisagens de sua escola e locais próximos a sua residência
Ambientes: familiar, escolar e circunvizinho. Preservação do ambiente e dos recursos naturais (economia de água e luz)
Atividades profissionais, costumes, modo e hábitos de vida.
Fenômenos naturais;Terra: modificações pelos fenômenos naturais
Reutilização de materiais: redução do consumo, reciclagem, reaproveitamento
Espaço familiar: a percepção do espaço da casa, interno e externo; organização, divisão de funções do espaço; o espaço e relação da família – subsistência / trabalho / escola / lazer
Espaço no mundo: localização do sujeito na sala de aula, na escola, no bairro, na cidade, no Estado, na Região, no Brasil, no mundo
Profissões, produtos e serviços: características
Atividades produtivas na cidade onde a instituição educacional está localizada
Territorialidade
Instrumentos e máquinas de trabalho; remuneração e salário; remuneração e gênero; relações de poder; regras de trabalho
Biodiversidade: paisagem, relevo, as águas
Diferenças e semelhanças entre as paisagens urbanas e rurais
Espaço da comunidade: identificação das características presentes no espaço e na natureza da comunidade da qual participam
Cidades / bairros próximos à escola
Produtos e serviços importantes ao atendimento das necessidades básicas do homem e pessoas envolvidas na produção
Meios de transportes: função dos meios de transporte. Meios de transporte particular e coletivo
Meios de comunicação e as novas tecnologias (histórico-social, geográfico, econômico, cultural)
Atividades produtivas: tipos de produção; locais de trabalho; ferramentas e instrumentos; relações de poder; modificação da natureza
Territorialidade
Formas de poder: o papel do executivo, o legislativo, o judiciário e a sociedade civil.
Planejamento de Brasília: construção e crescimento demográfico
Distrito Federal: Regiões Administrativas e EntornoDistrito Federal na região Centro - Oeste
População total do DF e distribuição
Condições de vida por Regiões Administrativas
Etapas de ocupação no DF - semelhanças, permanências e mudanças
Ocupação desordenada do solo: condomínios e invasões, causas e consequências
Necessidades básicas e a condição dos serviços prestados
Elementos naturais visíveis na sociedade e as modificações feitas pelo homem:
• O relevo (áreas altas, baixas, planas e elevações);
• As águas (rios, lagos, mar, lagoas, canais e baias);
• A vegetação (natural e introduzida);
• O clima (temperatura, chuvas, vento e umidade)
Territorialidade
Brasil, Estados, capitais e regiões (condicionantes histórico-social, geográfico, econômico, cultural)
Transformações culturais e suas influências no meio físico
Regiões brasileiras: características, paisagens, modos de produção e organização social;Etapas de ocupação do Brasil - semelhanças, permanências e mudanças
Aspectos geográficos do Brasil: Relevo, vegetação, hidrografia e clima
Posição dos objetos no espaço: localização, meios de orientação
Tipos de mapaProjeções cartográficas
Escala
Espaços: urbano e rural e suas semelhanças e diferenças
Indústria e comércio: suas interferências na organização das cidades e regiões.
Meio ambiente: preservação e degradação
TIC (Tecnologia, Informação e Comunicação): As novas tecnologias no cenário da globalização
Identificação e conhecimento da realidade de comunidades rurais, quilombolas e indígenas
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Organização espacial da cidade/ bairro; caracterização física e econômica; serviços; referencia dos arredores; posição do sol na escola e direções das referencias; espaço de relação- os arredores da escola, outros lugares, semelhanças e diferenças
Identificação e conhecimento da realidade de comunidades rurais, quilombolas e indígenas
Organização do espaço e da produção, as etapas da produção e do produto: aspectos da organização do espaço- divisão funcional; etapas da produção- divisão de tarefas; características do produto; finalidade da produção
Identificação e conhecimento da realidade de comunidades rurais, quilombolas e indígenas
Atividades econômicas, produtivas e desenvolvimento sustentável do DF: (agricultura, indústria, comércio, serviços e turismo)
Transportes e Trânsito,Meios de comunicação,Saneamento básico e coleta seletiva de lixo
Identificação e conhecimento da realidade de comunidades rurais, quilombolas e indígenas
50
Ciências da Natureza
A proposta de trabalho com os conteúdos que formam a área de Ciências da
Natureza visa à apropriação do conhecimento sobre os fenômenos naturais, os seres
vivos, as transformações culturais proporcionadas pela ação dos seres humanos no
mundo natural e as relações com as novas tecnologias.
Desta forma, possibilita o desenvolvimento de uma cultura pela observação,
experimentação, debate e ampliação de conhecimentos científicos. Assim, na perspectiva
do letramento cientifico, contribui para que os estudantes possam posicionar-se frente
à realidade como cidadãos, respaldados por este conhecimento produzido ao longo da
história da humanidade, de forma ética, sensível e sustentável.
A organização curricular proposta para o ensino de Ciências apresenta os vários
temas ao estudante, desenvolvendo-os e consolidando-os em tempos diferentes,
porém interligados entre si de forma não linear, propiciando a construção de novas
aprendizagens. Desta forma, os conteúdos estão apresentados a partir de temáticas
mais amplas que possibilitam maior integração dos mesmos. São elas: fenômenos naturais, seres vivos, corpo humano, hábitos e saúde e invenções e descobertas.
Sobre o ensino de Ciências, é relevante perceber a importância do processo
investigativo que inclui levantamento dos saberes do aluno, a formulação de hipóteses,
a investigação, as novas hipóteses que devem ser construídas e confrontadas pelas
conclusões apresentadas pela comunidade científica. No entanto, é importante que esse
processo seja desenvolvido de forma lúdica, permitindo que as aprendizagens aconteçam
de maneira prazerosa, criativa e significativa.
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Ocorrências do dia e da noite (diferenças e semelhanças entre dia e noite)
Posições do Sol durante o dia e suas relações com as sombras
Importância do Sol para a manutenção da vida
Água – importância e uso
Ações do homem no ambiente: ambientes naturais e ambientes construídos (preservação do ambiente em que vive)
Poluição do meio ambiente
Seres vivos
Animais e plantas: classificação e características - locomoção, movimento, alimentação, revestimento do corpo etc. (a partir dos critérios estabelecidos pelos estudantes)
A relação dos seres vivos com o ambiente: predação, falta de alimento, desmatamento, captura, situações ambientais, extinção
Fenômenos naturais
Ocorrências do dia, da noite e do ano
Posições do Sol - durante o dia e suas relações com as sombras
Água – importância, uso e características
Transformações e mudanças dos estados físicos da água - sólido, líquido e gasoso
Solo – importância e característica
Uso do solo: plantação, preparo, cuidados e uso sustentáveis
Ações do homem no ambiente: ambientes naturais e ambientes construídos (preservação do ambiente em que vive)
Poluição do meio ambiente
Seres vivos
Animais: características: revestimento do corpo, alimentação, forma de locomoção, interação com o ser humano.
Plantas: estrutura e funções das partes das plantas; nutrição e reprodução
Fotossíntese
Ciclos de vida (nascimento, crescimento, reprodução, envelhecimento e morte)
Fenômenos naturais
Ocorrências do dia, da noite, do ano e suas estações
Nascente e poente: diferentes posições do sol
Ar: importância, usos e composição (nitrogênio, oxigênio e gás carbônico)
Ar em movimento (cata-vento, biruta, balão etc.)
Formação do solo e erosão em solo coberto e desmatado
Materiais sólidos, líquidos e gasosos: propriedades e características
As matérias-primas: borracha, metais, plástico e papel
Transformações ocorridas em experimentos, situações do cotidiano ou no ambiente (ciclo da água, na reciclagem de papel, na corrosão, na culinária etc.)
Ações do homem no ambiente: ambientes naturais e ambientes construídos (preservação do ambiente em que vive)
Poluição do meio ambiente
Seres vivos
Ciclos de vida animal e vegetal (nascimento, crescimento, reprodução, envelhecimento e morte)
Fenômenos naturais
Sistema solar – corpos celestes, tamanho relativo e distância da terra (lua, sol, planetas)
Translação e rotação
Pontos de referência: pontos cardeais, orientação por constelações, nascente e poente
Fases da lua e eclipses lunares (calendário lunar)
Constituição e estrutura do planeta Terra (crosta terrestre e magma)
Atmosfera terrestre: tempo atmosférico (chuva, sol, calor, frio e umidade)
Diferenciação entre tempo atmosférico e tempo cronológico
Clima: diversidade climática brasileira, clima e forma de vida
(estação meteorológica)
Ar atmosférico
Água: ciclo da água (formação das chuvas, geadas, granizo, neve)
Enchentes: o papel do solo na regulação da infiltração da água chuva
Rochas: composição, classificação, tipos e utilização
Poluição, desmatamento, efeito estufa e aquecimento global
Fenômenos naturais
Modelo geocêntrico x heliocêntrico – confronto histórico
Sistema solar: satélites naturais e artificiais
Translação, rotação e inclinações do eixo da terra (calendário, ano bissexto e estações do ano)
Pontos de referência: pontos cardeais, orientação por constelações, nascente e poente (rosa dos ventos)
Magnetismo terrestre - uso de bússola na orientação e determinação dos pontos cardeais e outras formas de orientação (Sistema de Posicionamento Global - GPS)
Atmosfera terrestre: tempo atmosférico (granizo, neve, neblina e geada)
Energia: Eletricidade e a vida dos seres humanos
Conservação, transformação e geração de energia (energia eólica, hidrelétrica, termoelétrica etc.)
Noções básicas de circuito elétrico
Combustíveis: álcool (origem e produção) e petróleo (origem, extração e refino)
Poluição, efeito estufa e catástrofes naturais
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Percepção do ambiente e orientação espacial por meio dos órgãos sensoriais e da ludicidade
Identificação das partes e noções básicas das funções do corpo humano:
• Semelhanças entre parentes consangüíneos
• Semelhanças e diferenças entre os seres humanos
Hábitos e saúde
Cuidados com o corpo
• Higiene
• Alimentação saudável
Invenções e descobertas
Invenções e descobertas realizadas por mulheres cientistas, por africanos e ou afrodescendentes e indígenas – no ambiente familiar
A relação do ser vivo com o ambiente: predação, falta de alimento, desmatamento, captura, situações ambientais, extinção
Corpo humano
Apropriação das funções dos órgãos sensoriais a partir da percepção do ambiente, da orientação espacial e da ludicidade
Identificação das partes e noções básicas das funções do corpo humano e sua relação com os sentidos (visão, audição, tato, paladar, olfato)
• Relações afetivas
• Semelhanças entre parentes consanguíneos – fecundação
Semelhanças e diferenças de gênero, étnico-raciais e afetivas entre os seres humanos
Hábitos e saúde
Cuidados com o corpo
• Prevenção de doenças
• Prevenção de acidentes domésticos
Invenções e descobertas
Invenções e descobertas realizadas por mulheres cientistas, por africanos e ou afrodescendentes e indígenas – na comunidade
A relação dos seres vivos com o ambiente: predação, falta de alimento, desmatamento, captura, situações ambientais, extinção
Corpo humano
Percepção do ambiente e orientação espacial por meio dos órgãos sensoriais e da ludicidade
Identificação das partes e noções básicas das funções do corpo humano: percepção das atividades fisiológicas (movimentos, batimentos cardíacos, pulsação, transpiração etc.)
• Semelhanças entre parentes consangüíneos –sexualidade (noções)
Semelhanças e diferenças de gênero, étnico-raciais e afetivas entre os seres humanos (compreensão e respeito)
Hábitos e saúde
Cuidados com o corpo
• Transmissão de doenças contagiosas e epidemias
• Agentes causadores de doenças
Seres vivos
Reinos animal e vegetal (classificação)
Bactérias, protozoários e fungos (características)
Relação entre os seres vivos: cadeia alimentar
Corpo humano
Identificação das partes do corpo humano: noções básicas sobre digestão, circulação, respiração, excreção, locomoção
Relação entre corpo humano e pressão atmosférica (respiração como resultado de diferença entre a pressão interna dos pulmões e a pressão atmosférica)
Célula: estrutura celular (seres unicelulares e pluricelulares)
Semelhanças e diferenças de gênero, étnico-raciais e afetivas entre os seres humanos ( relações socioculturais)
Hábitos e saúde
Cuidado com o corpo
• Alimentação: função dos alimentos (construtores, reguladores e energéticos)
Seres vivos
Visão: Interpretação que o cérebro faz do que se vê
• Interpretações dos fenômenos luminosos - reflexão e refração (ilusão de ótica, miragem, etc)
• Decomposição da luz branca em um prisma – formação do arco-íris
Corpo humano
Noções dos sistemas do corpo humano:
• Sistemas digestório, circulatório e respiratório
o Sistema respiratório: trocas gasosas (oxigênio x gás carbônico)
• Sistema locomotor, urinário, genital e endócrino
Célula: estrutura celular
• Noções básicas de informação genética no DNA
• Noções de célula tronco e transgênicos
Pele - Impressões digitais
Diferença no desenvolvimento de meninos e meninas: menstruação, sexualidade, fecundação, gravidez e herança genética
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BLOCO I BLOCO IIDI
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Invenções e descobertas
Invenções e descobertas realizadas por mulheres cientistas, por africanos e ou afrodescendentes e indígenas – na cidade
• Práticas de esportes e atividades físicas
• Tipos de nutrientes (vitaminas, minerais etc.)
Invenções e descobertas
Invenções e descobertas realizadas por mulheres cientistas, por africanos e ou afrodescendentes e indígenas – no Distrito Federal
Semelhanças e diferenças de gênero, étnico-raciais e afetivas entre os seres humanos ( relações afetivas)
Hábitos e saúde
Cultura alimentar no Brasil – alimentação regional e influência contemporânea da mídia
TipoZ de gorduras na alimentação (gorduras saturadas, insaturadas e trans) e sua ação no organismo
Doenças Sexualmente Transmissíveis
Invenções e descobertas
Invenções e descobertas realizadas por mulheres cientistas, por africanos e ou afrodescendentes e indígenas – no Brasil e no Mundo.
54
Ensino Religioso
O fenômeno religioso, em suas diversas manifestações, é garantia da pertinência do ensino
religioso para o processo educativo. Este é o fator que deve definir a existência do ensino religioso
como componente curricular constante dos horários normais das escolas públicas. O fenômeno
religioso se apresenta principalmente, a partir de respostas possíveis ao dilema humano do pós-
morte, que, entre outras, apresenta as seguintes: ressurreição, reencarnação, ancestralidade e o
nada (PCNER, 1997).
Sobre estas visões a humanidade construiu possibilidades múltiplas de compreensão de
sua existência, no campo religioso. A negativa dessa realidade é um desrespeito ao indivíduo,
dotado de liberdade de opção de manifestação religiosa e cultural. A aceitação pode permitir a
descoberta de caminhos importantes para a construção de conhecimento no contexto escolar.
O ensino religioso está sujeito às situações vivenciadas na escola, suas limitações e
possibilidades, pois a educação está ligada ao ato de construir e reconstruir conhecimentos.
Para isso, o educando deve ser sujeito ativo em seu processo educativo, para compreender e
apropriar-se de forma critica e criativa do mundo que o rodeia.
A diversidade de manifestações religiosas que se fazem presentes em uma sociedade
pluralista não permite que haja uma definição da escola por uma determinada religião ou
denominação religiosa. Os conteúdos educacionais contarão com conhecimentos construídos
pela humanidade a partir e sobre o fenômeno religioso, expressos nas diversas denominações
religiosas e culturais. Isto poderá favorecer a construção de novos conhecimentos pelo educando.
Portanto, a relevância do ensino religioso se dará à medida que o mesmo possa contribuir para as
transformações necessárias as relações humanas e sociais.
Desta forma, o currículo do Ensino Religioso assenta-se nos seguintes eixos integradores
que têm como função relacionar os conteúdos em uma teia integral e integradora: Alteridade,
Diversidade e Simbolismo Religioso,. O eixo Alteridade desenvolve-se a partir do conceito de
Ethos, em uma perspectiva familiar, comunitária e social. O eixo Diversidade desenvolve-se a
partir dos conceitos Religiosidade, Identidade, Cultura e Tradição. E o eixo Simbolismo Religioso,
a partir dos conceitos de Rito, Mito, Sagrado e Transcendente.
A ideia da alteridade aqui posta está intrinsecamente ligada à de justiça. Isto se faz por
meio da percepção do próprio eu, do próprio rosto e, a partir disso, a aceitação da existência do
outro. Nesse sentido, a justiça é vista a partir da ideia da ‘ética da alteridade’, como uma forma
de se abrir o espírito para se compreender a realidade, que é algo externo a mim, diferente de
mim (OLIVEIRA; PAIVA, 2010, p. 143). Por fim, pensa-se em uma abordagem ao ethos possível,
sendo aquele que tem a ver com os anseios da realidade histórica, de nossa herança sociocultural
55
Anotaçõessem, contudo, ter a pretensão de se apresentar como totalmente
certo ou de cessar o debate sobre o modo de se pensar esse ethos
como contestável e sempre disposto a críticas e numa perspectiva
de provisoriedade.
Em relação ao eixo Diversidade, teóricos como Emanuel
Levinas , 1988; Christian Descamps (1991) e Stuart Hall, 1998 e
2003 discorrem sobre a importância do outro na construção de
nossa própria identidade. Sendo o outro diferente de mim, tenho
que ser capaz de viver e aceitar o diverso, a singularidade de
quem vive e convive comigo. É nessa perspectiva que se pretende
trabalhar a diversidade da religiosidade brasileira. Descamps afirma
que a relação com “o outro é a base de uma co-presença ética” (p.
85), portanto, a convivência com o diferente, com o próximo é a
base da ética. Há que se considerar, dessa forma, as mais diversas
manifestações religiosas presentes no Brasil, dando-lhes o mesmo
grau de importância.
Os símbolos exercem grande influência sobre a vida
social, principalmente porque, por meio deles, torna-se possível
concretizar realidades abstratas, morais e mentais da sociedade.
Assim, o simbolismo religioso tem a capacidade de ligar os seres
humanos ao sobrenatural. Esse simbolismo se alimenta do contexto
social, que acaba por distinguir os puros dos impuros, os fiéis dos
não fiéis, os lugares sagrados dos profanos etc. É esse simbolismo
que, em muitos casos, constrói hierarquias, seja pelo vestuário,
pelo sacramento, pelas oferendas ou pelos próprios ritos (Rocher,
1989). Sendo a religião dotada de vários símbolos, é possível inferir
que os diversos atores sociais são ligados entre si, por ela e por
diversos meios de comunicação; servem ainda para ligar valores e
expressões mais concretas. Portanto, os símbolos criam e recriam a
participação coletiva dos grupos sociais, fazendo visíveis as crenças
sociais.
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