cultura março – mês do teatro: círculo católico de ... · lugar perigoso de viver não por...

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QUARTA-FEIRA.07.MAR 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCVIII | n.º 31693 Avelino Lima Receitas dos TUB superiores a 6,5 milhões BRAGA Os Transportes Urbanos de Braga registaram, em 2017, um aumento do volume de negócios, com uma receita total superior a 6,5 milhões de euros. A empresa registou também uma subida no número de passageiros transportados. P.04-05 Nuno Cerqueira Alto Minho lança dez rotas do património cultural REGIÃO A Comunidade Intermunicipal do Alto Minho lançou, ontem, as bases de um programa de valorização cultural e patrimonial. O investimento é de dois milhões de euros. P.10 cultura | Março – Mês do Teatro: Círculo Católico de Operários de Vila do Conde J OSÉ MANUEL FERNANDES NOMEADO RELATOR PARA A MOBILIZAÇÃO DE FUNDO DE SOLIDARIEDADE HOJE e REGIÃO P.08 BRAGA P.07 RUA NOVA DE SANTA CRUZ NÃO AGRADA AOS MORADORES Militares do RC6 aprontam-se para nova missão no Afeganistão Avelino Lima DM Taça de basquetebol joga-se em Braga DESPORTO P.19 REGIÃO P.12 PROJETO COMBATE DESEMPREGO JOVEM EM FAFE O O 08 BRAGA P.03

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Page 1: cultura Março – Mês do Teatro: Círculo Católico de ... · lugar perigoso de viver não por causa da-queles que fazem o mal, mas por cau- ... do não vem daqueles que fazem o

QUARTA-FEIRA.07.MAR 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCVIII | n.º 31693

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Receitas dos TUBsuperiores a 6,5 milhõesBRAGA Os Transportes Urbanos de Braga registaram, em 2017, um aumento do volume de negócios, com uma receita total superior a 6,5 milhões de euros. A empresa registou também uma subida no número de passageiros transportados. P.04-05

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Alto Minho lança dez rotas do património culturalREGIÃO A Comunidade Intermunicipal do AltoMinho lançou, ontem, as bases de um programade valorização cultural e patrimonial. O investimento é de dois milhões de euros. P.10

cultura | Março – Mês do Teatro: Círculo Católico de Operários de Vila do Conde

JOSÉ MANUEL FERNANDES NOMEADO RELATOR PARA A MOBILIZAÇÃO DE FUNDODE SOLIDARIEDADE

HOJE

e

REGIÃO P.08BRAGA P.07

RUA NOVA DE SANTA CRUZ NÃO AGRADA AOS MORADORES

Militares do RC6 aprontam-separa nova missão no Afeganistão

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Taça de basquetebol joga-se em Braga DESPORTO P.19

REGIÃO P.12

PROJETO COMBATEDESEMPREGO JOVEMEM FAFE

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02 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 07.03.18www.diariodominho.pt

Dizia Albert Einstein (físico alemão de ori-

gem hebraica, autor da Teoria da Relati-

vidade — 1879/1955) que o mundo é um

lugar perigoso de viver não por causa da-

queles que fazem o mal, mas por cau-

sa daqueles que o observam e deixam o

mal acontecer; e acrescento eu: mormente, por causa

daqueles que, possuindo o poder económico e militar,

dele se servem para promover o mal.

Por isso, até que me provem o contrário, tenho da

ONU (Organização das Nações Unidas) uma opinião

assaz crítica e, até, depreciativa; o que me leva a pen-

sar que, afinal, não passa, de um verbo-de-encher, so-

bretudo no que respeita às resoluções que não toma

sobre os atropelos mundiais ao direito à liberdade e

igualdade de todos os povos.

Daí que, frequentemente, vemos governantes de cer-

tos países negando aos seus cidadãos o acesso aos di-

reitos fundamentais à saúde, educação, justiça e equi-

dade; e, para o conseguirem, recorrem à repressão, à

prisão, à tortura e à morte daqueles que, pelo livre pen-

samento e ação, se lhes opõem.

Ora, a ONU, constituída por 193 membros, tem a re-

presentatividade e legitimidade necessárias para a re-

solução destes problemas mundiais; e, como tal, de-

via assumir um papel determinante face aos atentados

económicos, sociais, culturais e humanitários que afli-

gem a humanidade, na defesa e imposição da paz con-

tra a constante e arbitrária realidade da guerra. Depois,

igualmente, até que me provem o contrário, não acei-

to e considero mesmo uma verdadeira aberração, que

haja membros da Organização com direito a veto so-

bre as resoluções que maioritariamente são votadas; e,

quantas vezes, porque são estes membros os primeiros

a apoiarem países onde é ignorada e menosprezada a

Declaração Universal dos Direitos Humanos e, conse-

quentemente, onde imperam a violência, a intolerân-

cia, a fome e a miséria sobre populações indefesas, le-

vadas a cabo por ditaduras execráveis.

(Entre parêntesis, vi com muita satisfação e esperan-

ça a eleição de António Guterres para secretário-geral

das Nações Unidas, pelas provas já dadas de acérrimo

defensor dos Direitos Humanos Universais; só que, ao

mesmo tempo, temo não ser possível que consiga mu-

dar o funcionamento, rumo e pensar da Organização

a que preside, enquanto esses países mantiverem o di-

reito de veto e, assim, continuarem a usá-lo frequen-

temente de forma arbitrária e negativa, com evidente

desprezo pelos povos que sofrem às mãos sanguiná-

rias de ditadores implacáveis).

Mas, vamos a factos. Há dias, sobre a guerra devas-

tadora e cruel que grassa na Síria, a Assembleia-Geral

da ONU votou por unanimidade um cessar-fogo; to-

davia, no dia seguinte a tal resolução, as bombas con-

tinuaram a cair e, até, com maior intensidade sobre a

região de Ghouta.

E porquê? Simplesmente porque a Rússia, uma das

potências que detém o direito de veto, ignorou a vo-

tação efetuada, não fosse uma aliada fiel do regime de

Bashar al Assad; e, assim, continua a colaborar na mar-

tirização e matança de civis inocentes, sobretudo mu-

lheres e crianças, chegando mesmo a usar armas quí-

micas proibidas pelo Direito Internacional, como, por

exemplo, bombas de gás de cloro.

Ora, numa ação de despudorada e iníqua encena-

ção de trégua, a Rússia, em alternativa ao cessar-fogo,

decretou o que classifica de pausa humanitária das 9 às

14 horas para auxílio, diz, aos feridos, reabastecimen-

to de bens essenciais à população flagelada e sobretu-

do recolha e funeral dos milhares de mortos que se

amontoam pelas ruas e escombros; e, após estas bre-

ves cinco horas de tréguas, se sucedem longas 19 horas

de angústia, bombardeamentos e mortes.

Agora, digam-me lá se tenho ou não razão em co-

lher da ONU, até que me provem o contrário, uma

imagem crítica e depreciativa; e se tenho ou não ra-

zão em não aceitar o direito de veto de alguns mem-

bros da Organização que, assim, se transformam em

polícias; às vezes maus polícias, da Ordem Internacio-

nal; como igualmente em comungar da opinião de Al-

bert Einstein quando considera que o perigo do mun-

do não vem daqueles que fazem o mal, mas daqueles

que o observam e o deixam acontecer.

Então, até de hoje a oito.

Não vou falar de democracia sem ter dela, pelo me-

nos, uma ideia clara e distinta, isto é, um signifi-

cado inteligente, embora genérico. Começaria, en-

tão, por afirmar o que já foi afirmado por tantos:

a democracia é o governo do homem para os ho-

mens, árbitros do seu meio ambiente. Tudo isto

me leva a desnovelar a sua historiografia, com recurso, para meu

apoio e ajuda, aos dicionários e histórias da filosofia e da sociologia.

Democracia é o sistema político em que a autoridade ema-

na do povo (partido democrático).

Democracia cristã é vista como a interpretação da democra-

cia à luz da doutrina cristã (Doutrina Social da Igreja Católica).

Democracia pode ser tomada como sistema político, com-

prometido com a igualdade ou com a distribuição equitativa do

poder entre todos os cidadãos.

Democracia pode ser um modo de organizar as relações do

poder no seio de um grupo social soberano ou político. O princí-

pio fundador da democracia é a afirmação de que toda a relação

de poder entre societários e entre cidadãos se enraíza naqueles

que obedecem e não naqueles que mandam, quer o façam em

seu nome ou em nome de um princípio Transcendente, Deus,

a Nação, a História, a Classe ou a Raça.

Democracia pode ser tida como um estado político no qual a

soberania pertence à totalidade dos cidadãos sem distinção de

nascimento, de fortuna ou de capacidades.

Sem entrar em especificidades e desperdícios dialéticos, vou,

ligeiramente, afirmar que a democracia tem por objetivo, atra-

vés da imposição da nobre liberdade, a autodeterminação para

a identidade intrínseca em todos os indivíduos, ao cultivar-lhes

a sua soberania. Tal soberania vai espelhar-se na melhoria da

qualidade da sua vida, na libertação das circunstâncias e condi-

cionalismos existenciais, obstáculos amesquinhadores e empo-

brecedores do indivíduo, tornado objeto pelos poderosos, que bus-

cam nele o prestígio, a fama, os prazeres, a riqueza e presunção.

O amesquinhamento de uns e o prestígio de outros estimu-

lam, entre eles, um conflito de liberdade, que vai redundar na

pobreza ou aniquilamento da própria democracia. Esta é a de-

mocracia de ontem e de hoje, bem espalmada nos intrépidos

e, entre si, subjugados partidos políticos, com folgo suficiente

para estoirar com o planeta.

Em geral, toda a democracia tem os seus critérios, bons e

maus, interesseiramente defendidos pelas classes políticas. Há,

porém, um critério, ainda adormecido, que precisa de um va-

lente abanão, que acorde e estimule os poderosos: é o critério

transcendental, uno e relacional. São ramos que despontam, in-

trinsecamente e fora do tempo, do nosso natural e ôntico ser.

Este critério supera toda a gama de motivações, interesses, emo-

ções e todas as nossas ativas estruturas bio psíquicas, de carácter

existencial. Advoga, perentoriamente, a unidade entre todas as de-

mocracias e indivíduos. Impõe a todos os partidos, classes e indiví-

duos, através dos seus imperativos, o bem universal e transcendente.

Temos, agora, uma democracia universalmente livre, autó-

noma, responsável e una, liberta de todos os ídolos que são ge-

rados e alimentados na cama existencial das emoções, motiva-

ções, interesses, necessidades, desejos, aspirações. É de louvar,

em tal democracia, a sua congruência com o coração do ônti-

co ser humano em fuga para o Transcendente (Deus). Esta será

a verdadeira democracia de hoje.

A democracia de ontem e de hojeONU

Até que me provem o contrário

NORTADAS

Benjamim Araú[email protected]

AJUSTAMENTOS N.º 302

dinis salgado

Até que me provem o contrário, tenho da ONU uma opinião assaz crítica e, até, depreciativa; o que me leva a pensar que, afinal, não passa, de um verbo-de-encher, sobretudo no que respeita às resoluções que não toma sobre os atropelos mundiais ao direito à liberdade e igualdade de todos os povos.

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07.03.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 03 www.diariodominho.pt

Militares do RC6 aprontam-separa nova missão no Afeganistão

Jorge Oliveira

Um pelotão do Regi-mento de Cavalaria n.º 6 (RC6) vai inte-grar o primeiro con-

tingente nacional a projetar para o teatro de operações do Afeganistão, no próxi-mo mês de abril, como Força de Reação Rápida, do Batalhão responsável pela segurança do Aero-porto de Cabul.

A informação foi avan-çada, ontem, pelo novo comandante do RC6, na cerimónia da sua tomada de posse, presidida pelo comandante da rigada de Intervenção, o brigadei-ro general Francisco Xa-vier de Sousa.

Os militares do RC6, mais o segundo coman-dante da Força, estão a fa-zer o aprontamento no Re-gimento de Infantaria 14, em Viseu, e a missão tem a duração de seis meses.

«Integrar o primeiro contingente nacional nesta nova missão [no Afeganis-tão], no âmbito da NATO, é para o nosso Regimento um orgulho e uma honra», disse ao Diário do Minho o

Coronel de Cavalaria José David Talambas tomou posse numa manhã bastante chuvosa

Braga A ação de cada homem e mulher do RC6 é importante, independentemente da função que desempenhe ou da patente que ostente. Coronel Talambas

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novo comandante do RC6, lembrando que o Exérci-to Português já esteve re-presentado com uma força destacada naquele teatro de operações «durante muitos anos», saindo em 2015 com a mudança da missão da ISAF (Força In-ternacional de Assistência para Segurança) para "Re-solute Support Mission".

No discurso de tomada de posse, o comandante José David Talambas dis-

se que o RC6 vai conti-nuar a desenvolver a sua missão «em benefício do bem-estar e da seguran-ça das populações» da re-gião, «sobretudo nas cir-cunstância mais difíceis, como sejam as situações de calamidade pública».

«De forma supletiva, os nossos meios podem contribuir para minorar o sofrimento das popu-lações, como ficou bem patente por ocasião dos

devastadores incêndios que, infelizmente, fusti-garam o país no ano pas-sado», salientou.

Consciente das «difi-culdades» da realidade atual, o novo comandante do RC6 transmitiu ao co-mandante da Brigada de Intervenção «forte moti-vação» para desempenhar esta nova função, num es-pírito de «humildade, dis-ponibilidade e sentido das responsabilidades».

Novo comandante promete mantero RC6 como «unidade de referência» O coronel de Cavalaria José David Talambas garan-tiu, ontem, aquando da sua tomada de posse, que os Dragões de Entre Douro e Minho continuarão a «servir o Exército e a dignificar Portugal» com o «mesmo querer e a mesma determinação» com que o fizeram ao longo dos tempos.

Apesar das «condicionantes», o novo comandan-te mostrou-se convicto de que o RC6, com as ca-pacidade dos seus homens e mulheres, irá «segu-ramente cumprir a sua missão, continuando a sua afirmação como uma unidade de referência da

No seu discurso, o co-ronel José Talambas apre-sentou as ideias centrais com que pretende orien-tar e conduzir a sua ação de comando, utilizando para tal as seis letras da palavra "cavalo". Conti-nuar o trabalho desenvol-vido pelos comandantes que o antecederam; amar a pátria e a sua unidade; defender os valores da honra, patriotismo, ca-rácter, coragem, lealdade, camaradagem, disciplina, dedicação e cumprimento do dever; agir com «au-dácia e inovação»; ser leal ao Regimento; e obedecer à missão, às leis, ordens e regulamentos, aos princí-pios e virtudes militares são premissas defendidas pelo novo comandante.

O coronel José Ta-lambas manifestou ain-da vontade de «aprofun-dar» as relações do RC6 com os municípios da região.

Na cerimónia estive-ram, entre outros convi-dados, os presidentes da câmara de Barcelos, Bra-ga, Cabeceiras de Basto e Póvoa de Lanhoso.

É inaugurada, no Centro Comercial Nova Arcada, a partir das 16h45,a exposição fotográficada Via-Sacra ao vivode Maximinos.

hoje

Brigada de Intervenção e do Exército Português». «Se cada um souber agir no seu trabalho, nas suas

tarefas diárias, dia após dia, semana após semana,

no final todos terão contribuído de forma signifi-cativa para a proficiência do Regimento, ou seja, para a sua capacidade de cumprir a missão», disse o coronel Talambas.

Em declarações ao Diário do Minho, o novo co-mandante do RC6 elogiou os militares que servem o Regimento, considerando-os «boa gente, gen-te que trabalha, gente que sabe, gente de querer».

«Com a ajuda deles vamos conseguir levar a bom porto as missões que nos forem confiadas», acres-centou o coronel José David Talambas, que deixou também uma palavra de «apreço» ao seu anteces-sor, coronel Varregoso, pelo «apoio prestado e ex-periência transmitida».

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Destaque

O comandante da Brigada de Intervenção, numa mensagem que acabou por não ser lida devido ao mau tempo, lembrou ao novo comandante dos RC6 que que tem pela frente o desafio de «manter a boa imagem dos Dragões de Entre Douro e Minho».Do coronel Talambas, o brigadeiro General Francisco Xavier de Sousa espera «capacidade de resposta necessária», «vontade de bem fazer e de muito querer» nas situações de recrutamento, retenção de militares, aprontamento do encargo Operacional da responsabilidade do RC6, ou quanto ao «cumprimento das missões de apoio ao desenvolvimento das populações e à salvaguarda de pessoas e bens, designadamente quando surgirem as situações de incêndios, de seca ou outras calamidades na área do Regimento».

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04 DIÁRIO DO MINHO / Braga / QUARTA-FEIRA / 07.03.18www.diariodominho.pt

Carla Esteves

Os Transportes Urba-nos de Braga (TUB) alcançaram,pelo quarto ano conse-

cutivo, um resultado lí-quido positivo, na or-dem dos 62 mil euros, tendo crescido nas mais diversas dimensões, com destaque para uma subi-da no número de passa-geiros transportados, que em 2017 ultrapassaram os 11 milhões e 600 mil. Des-taque ainda para um au-mento do volume de ne-gócios com uma receita total superior a seis mi-lhões e meio de euros, apesar do contexto de-congelamento ou desa-gravamento de tarifários. Os números da empresa municipal foram ontem revelados em conferên-cia de imprensa, tendo sido destacado o facto

de os TUB já gerarem 60% de receitas próprias que permitem financiar a sua atividade, reduzin-do-se assim a dependên-cia face aos subsídios de

exploração.«Pelo quarto ano conse-

cutivo apresentamos um resultado líquido positivo, apresentamos um aumen-to do número de passa-geiros transportados, que em quatro anos foi qua-se de 14% e a esse núme-ro de passageiros trans-portados correspondeu também um aumento do volume de negócios que, apesar dos congelamen-

Os resultados da empresa municipal foram ontem revelados à imprensa

TUB já geram 60% de receitas prEmpresa municipal aumentou número de passageiros transportados e volume de negócios, apesar do congelamento dos tarifários

Os TUB têm atualmente 340 trabalhadores e 142 viaturas e uma extensão de rede de mais de 300 km.

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Ricardo Rio lança apelo às estruturas sindicais

Ricardo Rio apelou ontem ao esforço solidário das estruturas sindicais para que «ultrapassem um pro-blema que se arrasta há demasiado tempo» . O edil referia-se ao facto das estruturas manterem em vi-gor os pré-avisos de greve às horas extraordinárias e aos feriados, situação que «penaliza fortemente o serviço que é prestado aos cidadãos, nomeada-mente os que residem na periferia».

«Tal causa uma incerteza que me parece abso-

lutamente desajustada, pelo que eu defendo que se tem de exigir também aqui um esforço solidá-rio a essas mesmas estruturas sindicais para que, de uma vez por todas, ultrapassem este problema que manifestamente penaliza muitos cidadãos do nosso concelho», afirmou.

O edil recordou que os TUB tinham reduzido 15 minutos no horário de cada trabalhador rumo ao desafio de fazer cumprir as 35 horas semanais, mesmo para os trabalhadores com contrato de di-reito privado. Face aos resultados obtidos, no início deste mês, a redução passou a ser de 30 minutos.

prias, estando a cumprir cabalmente a lei que re-gula as empresas muni-cipais, face a vários anos em que as receitas da em-presa não alcançavam se-quer os 50%.

«O paradigma está a mudar. Em 2017 captá-mos mais de 500 mil pas-sageiros ao longo do ano. São pessoas que estão a confiar no nosso traba-lho, no nosso serviço e

que deixam de utilizar os meios que utilizavam. Po-dia ser o modo a pé, podia ser em bicicleta, podia ser em modo próprio, o que importa é que se registou uma transferência modal em relação ao transpor-te público aqui em Bra-ga», reforçou.

O presidente da Câ-mara de Braga, Ricardo Rio, mostrou-se satisfeito com estes resultados que são «motivo de grande or-gulho para todos os bra-carenses», já que foram alcançados «sem penali-zar os utilizadores a ní-vel de tarifários». O edil sustentou que se trata de um «resultado concreto, único a nível nacional», de «quatro anos conse-cutivos com crescimento e cada vez mais autono-mia face ao financiamen-to público».

«É uma garantia de li-bertação de meios para

tos de tarifários e da eli-minação das restrições aos reformados, se traduz em cerca de 10% de aumen-to em quatro anos», resu-miu Teotónio dos Santos.

Visivelmente satisfeito pelo facto da dependên-cia dos TUB em relação aos subsídios de explora-ção ter diminuído, Teotó-nio dos Santos salientou ainda que a empresa já gera 60% de receitas pró-

concretizar aqueles que são os grandes desafios neste momento: a reno-vação de frota, a melho-ria das instalações e outras dimensões de maior dina-mização interna da em-presa», considerou.

Por sua vez, o vice-pre-sidente da Câmara de Bra-ga, Firmino Marques, con-siderou que a fórmula de sucesso dos TUB reside na «simplicidade e for-

PASSAGEIROS 2017

AUMENTO

11 659 855

+4,40%

NÚMEROS

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07.03.18 / QUARTA-FEIRA / Braga / DIÁRIO DO MINHO 05 www.diariodominho.pt

Renovação da frota e obras nas instalações são prioritárias

O presidente da Câma-ra de Braga conside-rou ontem que os TUB têm pela fren-

te três desafios, que deve-rão ser cumpridos, desig-nadamente a renovação da frota, a requalificação das instalações e a parti-cipação ativa no proces-so de revolução tecnoló-gica da cidade.

Segundo Ricardo Rio a aquisição das seis novas viaturas elétricas, prevista para este ano, «vai intro-duzir uma reforma sig-nificativa no sistema do transporte na nossa cida-de, gerando impacto do ponto de vista da polui-ção, e abrir portas a algu-mas soluções que têm vin-do a ser trabalhadas nos últimos anos, nomeada-mente o relacionamen-to com a UMinho, que é uma das áreas grandes de crescimento da atividade dos TUB».

róprias para financiar atividade

As seis viaturas encon-tram-se, neste momento, em fase de montagem e de equipamento para fu-tura utilização, mas de-verão estar em funcio-namento já no próximo mês de junho. A possibi-lidade de número de veí-culos elétricos desta frota vir a aumentar para mais 20 veículos está, neste mo-mento, dependente da aprovação da extensão da candidatura a fundos comunitários.

Prosseguem demolições no Bairro dos FalcõesSegundo o edil, além da renovação da frota, os TUB têm pela frente tam-bém o desafio de renova-ção das suas instalações, estando já efetuado o estu-do prévio do PMO – Par-que de Materiais e Ofici-nas, cujo projeto deverá

ficar concluído ao longo deste ano.

Segundo Ricardo Rio o Município encontra-se atualmente em negocia-ções com os últimos mo-radores que se encontram no antigo Bairro dos Fal-cões, processo que deverá ficar concluído na primei-ra metade do ano, para se proceder posteriormente à última fase da demoli-ção e à obra propriamen-te dita.

«Este é um projeto de grande envergadura, que seguramente vai dar ain-da melhores condições à componente operacional dentro da própria empre-sa», considerou o autarca, apontando a obra como «crucial do ponto de vista dos custos, da eficiência do serviço e da disponi-bilidade dos autocarros».

Ricardo Rio apontou ainda como último de-safio a participação ati-

ma de comunicar» e que o segredo está definiti-vamente «nas pessoas».

O presidente do Con-selho de Administração dos TUB aproveitou para elogiar o trabalho desen-volvido pelos trabalhado-res da empresa, que nos últimos anos realizaram «uma notável mudança cultural» já evidenciada por Ricardo Rio.

Sem aumento de tari-fários, a empresa muni-cipal encerrou o ano de 2017 com uma receita to-tal superior a 6,5 milhões de euros, resultante do au-mento da venda de títulos (mais 2%) e do incremen-to do aluguer de viaturas (mais 56,35%) em relação ao ano anterior.

Ao longo do ano tran-sato os veículos dos TUB percorreram mais de 5,8 milhões de quilóme-tros, tendo prestado acima de 380 mil horas de ser-viço público, e realizado mais de 563 mil viagens.

Os TUB têm atualmen-te 340 colaboradores e 142 viaturas e consegui-ram alcançar uma regu-laridade e fiabilidade na ordem dos 99,96%.

Além dos resultados numéricos, a sessão cons-tituiu ainda uma oportu-nidade para realçar alguns aspetos da atividade dos TUB ao longo deste ano, com destaque para as me-lhorias de oferta, a cria-ção de novas circulações e novos abrigos e da no-va linha 96 (Hotel de La-maçães-E.Leclerc).

Foi ainda destacada a melhoria de desempe-nho da empresa, designa-damente com a redução do custo médio de repa-ração de equipamentos e o facto de se tratar de uma empresa que apos-ta na formação (com ati-vidades como o "Peque-no-Almoço Com..."), na certificação e na intera-ção com universidades, instituições de ensino e empresas.

va no processo de revolu-ção tecnológica da cidade, processo em que o autar-ca considera que os TUB têm assumido a liderança através de diversas par-cerias em que a empresa municipal está diretamen-te envolvida, quer nos sis-temas de gestão, quer nos sistemas de informação.

Para o edil trata-se de uma grande mais-valia para o apoio que a par-tir dos TUB é dado para outras dimensões da ges-tão municipal, «dentro da lógica de criação de uma cidade inteligente».

Ricardo Rio apresentou os principais desafios para o futuro dos TUB

TUB A PAR COM A REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA

Modernidade Teo-tónio dos Santos des-tacou ontem algumas caraterísticas que de-monstram o esfor-ço dos TUB ao nível das mudanças tecno-lógicas, sustentando que, atualmente os passageiros já podem consultar horário, quer com a aplica-ção móvel, quer nos sites. Referiu ainda que houve um incre-mento na interação com os utilizadores, que obtêm facilmen-te informação acer-ca da passagem dos autocarros, podendo também adquirir os títulos de transporte por esta via.

De seis para 85 postos«Estamos cada vez mais a facilitar a vi-da dos passageiros», avançou o adminis-trador dos TUB, sus-tentando que «se há quatro anos havia seis postos de ven-da, atualmente há 85 postos espalhados por todas as fregue-sias, com predomi-nância no centro da cidade, onde habi-tam 100 mil pessoas.

Ainda no domí-nio da evolução tec-nológica, Teotónio dos Santos tinha já revelado, durante a sua apresentação, que os TUB estão empe-nhados em beber os exemplos fornecidos por empresas congé-neres a nível interna-cional, com equipas que se têm desloca-do a eventos mun-diais para conhecer as melhores práticas.

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As seis viaturas elétricas deverão entrar em funcionamento em junho.

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06 DIÁRIO DO MINHO / Braga / QUARTA-FEIRA / 07.03.18www.diariodominho.pt

BE acusa Câmara de Braga de desvalorização da cultura e do património

ANA MARQUES PINHEIRO

o Bloco de Esquerda veio ontem a pú-blico afirmar que é «incompreensível»

a retirada das duas es-culturas, recentemente postas à venda pelo artis-ta Aureliano Aguiar à Ca-mara Municipal de Bra-ga. As obras de arte, que estão localizadas no Lar-go de São Francisco e em frente ao Jardim de San-ta Bárbara, têm o custo de 30 mil euros, mais 10 mil euros para obras de conservação.

Para António Lima, do Bloco de Esquerda, «o preço não pode ser o ponto principal».

«Estas obras vão ser re-tiradas depois de estarem expostas no espaço públi-co tantos anos. Os cida-

dãos nunca se queixaram da presença delas. Há, di-gamos assim, um direito adquirido. A imagem de Braga adquiriu a presen-

conferência de imprensa realizou-se ontem na sede do partido

Alexandra Vieira e António Lima na conferência de imprensa

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ça desses objetos», disse António Lima.

Para o partido, os bra-carenses têm de ser escla-recidos sobre o arranjo ur-

banístico da cidade, sem usar as redes sociais co-mo meio de comunicação.

Em conferência de im-prensa, o BE mostrou ain-

da preocupação com a mudança de posição que o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ri-cardo Rio, teve relativa-mente à venda da antiga Fábrica Confiança.

Para Alexandra Viei-ra, dirigente do Bloco de Esquerda e deputada daAssembleia Municipal, existe um desprezo pe-la memória industrial da cidade.

«Não percebemos por-que se abandona assim es-ta luta», referiu Alexan-dra Vieira.

António Lima expli-cou ainda que há inte-resse de várias associa-ções culturais da cidade de Braga, como a Velha--A-Branca, de se instala-rem no edifício da antiga Fábrica Confiança.

«Se o presidente da Câ-

mara não tem dinheiro, que nós entendemos que tem, é só uma questão de o saber orçamentar, en-tão que entregue a Con-fiança às associações cul-turais que lhe querem dar uso, até que as finanças da Câmara se equilibrem. Se não há condições, o pro-blema é das associações, elas querem, qual é o pro-blema? Ele só tem de aju-dar a que se criem condi-ções. O património deve ser mantido no município e deve-lhe ser dada uma finalidade. Se a finalida-de última, que é uma re-cuperação com a digni-dade que merece não está assim tão próxima, então entregue-se às associa-ções interessadas, até que os tempos melhorem fi-nanceiramente», esclare-ceu António Lima.

Braga reflete sobre medidascontra os incêndios

Dar a conhecer, re-fletir e debater so-bre as atribuições e competências dos

municípios no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios, assim como os procedi-mentos administrativos aplicáveis, em especial ao nível da fiscalização, fo-ram os principais obje-tivos da ação de forma-ção intitulada "O Papel dos Municípios na Defe-sa da Floresta contra In-cêndios", que o Municí-pio de Braga promoveu ontem com colaborado-res da Divisão de Prote-ção Civil, Fiscalização e Polícia Municipal.

Nesta ação, que decor-

reu no edifício gnration, os colaboradores da au-tarquia bracarense ana-lisaram a legislação apli-

colaboradores debateram o papel do município na defesa da floresta

DR

cável e os procedimentos e prazos administrativos legalmente exigidos, ga-rantindo a aquisição de

conhecimentos que con-tribuirão para uma maior eficácia e eficiência nesta área de atuação municipal.

A sessão de abertura com Firmino Marques, vice-presidente da Câmara de Braga

BREVE

"BRAGA PARA TODOS"ORGANIZA ENCONTROS DE ÉTICA

debate O movimento cívico, "Braga para Todos" inicia amanhã o evento "Encontros de Ética", no segundo piso do café "A Brasileira".

O movimento pretende tornar estes encon-tros mensais, onde entre chás e cafés se fala-rá de temas da atualidade.

«Incluir é ação, o início para a mudança do paradigma, onde se inserem as pessoas e as perspetivas que trazem consigo. Incluir o ou-tro é dar abertura para a sua aproximação, re-conhecer a sua existência e entender que há outras perspetivas além do padrão dominan-te e da imposta “normalidade”», refere Elda Fernandes, do movimento "Braga para Todos".

O debate terá como temáticas a desenvol-ver a desigualdade de género, a diversidade social, a inclusão social e o direito de todos ao espaço público. Os responsáveis explicam que a a ideia não é ser mais uma ação de fe-minismo, apenas por ser o Dia Internacional da Mulher.

O movimento explica que nos "Encontros de Ética" não vão existir «convidadas nem con-vidados», o que também é estratégia do "Bra-ga" para Todos.

A entrada é livre e não carece de inscrição.

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07.03.18 / QUARTA-FEIRA / Braga / DIÁRIO DO MINHO 07 www.diariodominho.pt

Rua Nova de Santa Cruz chumbada pelos moradores

Encontrar na rua Nova de Santa Cruz quem diga bem da requa-lificação daquela ar-

téria é como encontrar uma agulha num palheiro.

As queixas dos mora-dores e comerciantes (e são 150 que ali têm lojas) são muitas e caiem todos os dias "nos ouvidos" do presidente da Junta de São Victor. Ricardo Silva disto mesmo dá conta e lamen-ta uma obra que veio com-plicar ainda mais aquele eixo histórico de Braga.

«Aquilo que nós aler-tamos para resolver de uma forma séria não veio a acontecer. A verdade é que a via não consegue obsorver água, os carros a passar molham os peões, e não se consegue perce-ber que tipo de mobiliário urbano é aquele. Os mo-radores têm-se queixado, justamente, e nós gosta-riamos de dar respostas sérias mas não temos con-seguido», frisou Ricardo Silva, que lamenta ainda «uma obra concluída há pouco tempo que já apre-senta passeios a ceder e buracos no pavimento».

«Têm que ser aciona-das as garantias e chamar à responsabilidade o cons-trutor», frisa o presiden-te da maior Junta do cen-tro da cidade.

Para Ricardo Silva esta obra devia ter sido feita

Vereador do urbanismo diz que «a rua está melhor»

mais de 2600 peças de vestuário, calçado e roupa de cama

UMinho entrega roupa a instituições

A Universidade do Minho entrega, hoje, às 16h00, no Complexo Despor-

tivo de Gualtar, o resulta-do conseguido na Campa-nha de Recolha de Roupa, que decorreu de 25 de ja-

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BREVEs

SESSÃO DIVULGA CONCURSODE EMPREENDEDORISMO

Startup A Startup Braga recebe hoje, a partir das 14h00, uma sessão de preparação das can-didaturas ao concurso de empreendedorismo "Elevator Pitch – IdeiasQueMarcam", lança-do pela Representação da Comissão Europeia em Portugal.

Este ano, o concurso privilegia projetos de empreendedorismo de base tecnológica e di-gital, decorrendo o prazo de candidatura até ao dia 25 de março.

De entre estes, dará especial relevo a proje-tos que – de alguma forma – proponham solu-ções e inovações que contribuam para reforçar a capacitação cívica e a participação ativa dos cidadãos na vida democrática.

MARIA DO CÉU NOGUEIRAVAI SER HOMENAGEADA

Escritora O VI Encontro dos Autores do Mi-nho realiza-se amanhã, às 17h00, na Escola Se-cundária Carlos Amarante.

Neste âmbito, vai ser homenageada a escri-tora Maria do Céu Nogueira. A apresentação da autora homenageada será realizada por Hilário Sousa, presidente da Casa do Professor.

Moradores e comerciantes queixam-se do resultado das obras na rua Nova de Santa Cruz

«como um todo», incluin-do outras ruas.

«Fazer uma obra pon-tual numa só rua não con-templando outras visões é tapar o sol com a penei-ra. Isto é fazer pouco. De-via-se ter olhado para ruaD. Pedro V, Senhora-a--Branca, Largo dos Peões. Isto é como ter um bra-ço e não ter o resto do corpo», critica o autarca.

O DM foi ouvir o ve-reador do Urbanismo da Câmara de Braga sobre a matéria. Miguel Bandei-ra admite alguns proble-mas, mas «a rua está me-lhor do que aquilo que estava».

«Sei que há pequenos apontamentos que é pre-ciso melhorar, nomea-

damente a drenagem de água, mas para além deste problema não vejo moti-vo para considerar que a obra não tenha melhora-do aquela via. Admito que a rua terá melhor funcio-namento quando tudo es-tiver completo, ou seja, o eixo da Senhora-a-Bran-ca à Universidade do Mi-nho. No entanto, não há verba para tudo», refe-re Miguel Bandeira, que frisa ainda que as pessoas «têm que se adaptar ao novo paradigma de mo-bilidade urbana susten-tável» que a cidade está a implementar.

«Temos que mudar de hábitos. Esta rua já tem al-guns novos paradigmas aplicados como a circu-

lação para velocípedes, fluidez de transporte ur-banos nivelamento entre passeios e pavimentos que permite reduzir a velo-cidade dos automóveis. Este é o novo paradig-ma das cidades europeias e que estamos a imple-mentar em Braga», des-taca o vereador.

No entanto, os proble-mas vão avolumando-se com o estacionamento caótico nas artérias em torno da rua Nova San-ta Cruz. Vários leitores do Diário do Minho têm feito chegar fotografias que mostram proble-mas para os peões nas ruas requalificadas face ao estacionamento.

Nuno Cerqueira

neiro a 24 de fevereiro. Cinco instituições de

Braga e Guimarães serão apoiadas com a oferta de mais de 2600 peças de vestuário, calçado e rou-pa de cama, as quais fa-rão chegar às populações

mais carenciadas dos res-petivos concelhos.

Nesta cerimónia vão estar presentes as vá-rias instituições apoia-das: Centro Comunitário de Solidariedade e Inte-gração Social "Fraterna"

de Guimarães, a Dele-gação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa; a Cáritas de Braga; a Loja Social da Junta de Fre-guesia de S. Vicente e o CCS Santo Adrião, Bra-ga (Synergia);

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08 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 07.03.18www.diariodominho.pt

verá recomendar a Bru-xelas a aprovação da re-programação do Portugal 2020 – o acordo de parce-ria adotado entre Portugal e a Comissão Europeia, que reúne a atuação dos cinco Fundos Europeus Estruturais e de Investi-mento (FEDER, Fundo de Coesão, FSE, FEADER e FEAMP), no qual se defi-nem os princípios de pro-gramação que consagram a política de desenvolvi-mento económico, social

Região Incêndios florestais de 2017 causaram prejuízos avaliados em cerca de 1.458 mil milhões de euros.

Hoje

José Manuel Fernandes é o relator para a mobilização de fundo de solidariedade

Apoio para zonas afetadas pelos Incêndios em Portugal

O eurodeputado José Manuel Fernandes (PSD) foi ontem escolhido como relator do Parlamento Europeu (PE) para a mobilização do Fundo de Solidariedade da UE para as populações afetadas pelos incêndios em Portugal, no ano passado.

A proposta da Co-missão Europeia prevê que Portu-gal receba mais de

50 milhões de euros, va-lor que inclui a verba de quase 1,5 milhões adian-tada por Bruxelas em no-vembro para ajudar as po-pulações e áreas afetadas pelos incêndios flores-tais que causaram mais de cem mortos e prejuí-zos avaliados em cerca de 1.458 mil milhões de eu-ros e uma área ardida su-perior a 400 mil hectares.

José Manuel Fernandes, numa nota de imprensa, considerou que o PE de-

José Manuel Fernandes quer celeridade para que o dinheiro chegue rapidamente

DR

reconstrução das áreas devastadas».

A Comissão Europeia propôs, no dia 22 de fe-vereiro, a mobilização de verbas do Fundo de So-lidariedade para apoio às regiões e às populações afetadas, na sequência dos incêndios florestais entre junho e outubro de 2017.

O PE deverá pronun-ciar-se em plenário no fi-nal de maio.

O Fundo de Solidarie-dade da UE foi criado em

O Festival Húmus arranca,às 18h30, na Biblioteca Municipal Raul Brandão, em Guimarães,com a apresentação do livro"Raul Brandão e a Casa do Alto".

e territorial para promo-ver, em Portugal, entre 2014 e 2020.

O deputado salientou também que o Governo, nessa reprogramação, «não se esqueça das po-pulações e das zonas afe-tadas» pelos fogos.

José Manuel Fernan-des pede «celeridade na decisão do Parlamento e do Conselho para que o dinheiro chegue rapida-mente às populações e se acelere o processo de

2 0 0 2 com o objetivo de prestar auxílio aos Es-tados-membros, e paí-ses cuja adesão esteja em negociação, afetados por grandes catástrofes natu-rais, com graves repercus-sões nas condições de vi-da dos cidadãos.

Para a aplicabilidade

deste fundo, são consi-deradas catástrofes na-turais de “grandes pro-porções”, o principal foco deste fundo, catástrofes que provoquem estragos em que a estimativa do to-tal dos prejuízos diretos seja ou superior a 3 mil milhões de euros (a pre-ços de 2001) ou represen-te mais de 0,6% do rendi-mento nacional bruto do país, consoante o que for mais baixo.

Mas o FSUE pode tam-bém ser mobilizado para

catástrofes conside-radas “regionais”,

em situações em que os prejuí-zos afetem a maior parte da população da região e te-nham reper-

cussões graves e prolongadas

nas suas condições de vida e estabilidade

económica, mesmo que o limiar nacional aplicável não tenha sido atingido.

O valor de apoio atri-buído é calculado como uma percentagem do va-lor de prejuízos estima-dos, provocados pelas ca-tástrofes naturais. 

Redação/Lusa

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50MILHÕES DE EUROS

PARA PORTUGAL

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07.03.18 / QUARTA-FEIRA / Região / DIÁRIO DO MINHO 09 www.diariodominho.pt

Norte de Portugal e Espanha preparam resposta conjunta para os incêndios

A iniciativa transfron-teiriça ARIEM+, de cooperação entre o Norte de Portugal,

Galiza e Castela e Leão, está a preparar um plano para resposta conjunta a situações de emergência, como incêndios, que de-verá estar concluído no final de 2019.

O Plano Territorial de Emergência Transfrontei-riça (PTET) visa a criação de «uma estrutura de co-mando único que identi-fique cadeias de comando e como se acode numa si-tuação de emergência na fronteira», explicou à Lusa a vice-presidente da Co-missão de Coordenação e Desenvolvimento Regio-nal do Norte (CCDR-N), uma das entidades envol-vidas no projeto.

Segundo Ester Silva, o PTET, através do qual se-rão identificados os riscos da área, especialmente os

Plano pronto no fim de 2019

Prevenção de incêndios

Caminha vai apoiar carenciadosna limpeza de terrenos

A Câmara de Cami-nha vai substituir--se aos particula-res que, por força

da sua situação pessoal ou económica, não tenham condições para promo-ver a limpeza dos seus terrenos.

O presidente da au-tarquia, Miguel Alves, vai propor hoje ao executi-vo, na reunião de câmara marcada para as 15h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, aprovar o pro-cedimento de apoio na limpeza de terrenos pa-ra casos de comprovada insuficiência económica.

DM

Projeto abrange população de mais de 600 mil pessoas

derivados das mudanças climáticas como incên-dios florestais e inunda-ções, e definido um plano de ação de prevenção, de-verá estar concluído «no final de 2019».

Este plano faz parte do ARIEM+ que representa uma nova edição do pro-jeto de Assistência Recí-proca Inter-regional em matéria de Emergências (ARIEM – 112), aprova-

do em 2011, a funcionar desde 2014 e desenvol-vido entre as regiões do Norte de Portugal, Galiza e Castela e Leão que em outubro de 2013 assina-ram um Pacto de Ajuda Mútua (PAM).

Os objetivos do ARIEM+, com um orçamento de 4,2 milhões de euros apoia-do por fundos comunitá-rios, incluem a criação de uma Rede de Comando

Operacional Único para a gestão conjunta de re-cursos humanos e mate-riais em situações de ris-co que melhorem a gestão e coordenação de emer-gências no local.

Prevê também o refor-ço da capacidade opera-cional, através da incorpo-ração de novas tecnologias de informação e novos meios para prevenção e gestão de riscos, forma-

ção especializada e sen-sibilização da população.

Como parceiros o pro-jeto conta, do lado de Es-panha, com as juntas da Galiza e Castela e Leão e, do lado português, com o Grupo de Intervenção Proteção e Socorro (GIPS) da GNR, Comunidade In-termunicipal do Alto Mi-nho, INEM e CCDR-N.

Do plano de atividades previstas constam, entre outros, a realização de re-latórios de riscos nas áreas limítrofes entre Norte de Portugal, Galiza e Castela e Leão, análise de proto-colos e meios disponíveis de cada um dos parcei-ros, reforço da capacida-de operativa e meios, si-mulacros, cursos, ações de treino.

Durante a primeira edi-ção, que representou um investimento de 2,8 mi-lhões de euros, as auto-ridades portuguesas en-

De acordo com a pro-posta, se o rendimento per capita do agregado familiar for inferior ou igual a 10% do salário mí-nimo nacional, o serviço será prestado pelo muni-

cípio sem encargos; se o rendimento per capita do agregado familiar for su-perior a 10% salário míni-mo nacional e inferior ou igual a 35% do salário mí-nimo nacional, 50% do va-

lor do orçamentado para o serviço e os restantes e 50% do valor em causa po-dem ser pagos em pres-tações (até doze presta-ções mensais) e, ainda, se o rendimento per ca-pita do agregado familiar for superior a 35% do sa-lário mínimo nacional e inferior ou igual a 50% do salário mínimo nacional, há ainda possibilidade de beneficiar da prestação do serviço por parte do Município, procedendo ao pagamento do valor orçamentado em pres-tações (até doze presta-ções mensais).

volvidas no chamado ‘112 transfronteiriço’ foram dotadas de 732 adapta-dores de conexão para mangueiras de incên-dio, uma vez que as que existiam eram incompatí-veis com as do lado espa-nhol, 4450 detetores de incêndios domésticos, 332 terminais de comu-nicações móveis de emer-gência TETRA, uma câ-mara de visão térmica e 55 equipamentos de res-piração autónomos para bombeiros.

O programa destina--se a facilitar os acessos aos serviços públicos de emergência de 109 mu-nicípios das três regiões envolvidas, 24 horas por dia, eliminando barreiras territoriais, numa exten-são de 16637 quilómetros quadrados e abrangendo uma população de mais de 600 mil pessoas.

Redação/Lusa

DR

Autarquia vai apoiar privados na limpeza das matas

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10 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUARTA-FEIRA / 07.03.18www.diariodominho.pt

Dois milhões de euros para promover património e cultura do Alto MinhoA CIM do Alto Minho lançou, ontem, as bases de um programa cultural e patrimonial que pretende, entre outros, promover a diversidade, o diálogo intercultural e a coesão social, entre os dez municípios do Alto Minho ao longo de um ano. O investimento é de dois milhões de euros.

Da identificação de todo o património cultural do distrito nasceram 10 rotas

intermunicipais, tendo como ponto de partida cada um dos dez conce-lhos do Alto Minho, atra-vés das "estações do tem-po". A CIM desta região juntou a estas "estações" o condimento artístico e científico que, até feverei-ro de 2019, vai colocar no terreno três atividades de promoção do património cultural: "Mundo de Cul-turas", "Portas do Tempo" e "Sketching com História".

Para estas atividades fo-ram convidados polos cul-turais para criar os espe-táculos informais, assim

Municípios e consórcio cultural na valorização do património do Alto Minho através de programa de rotas temáticas

será sempre o ponto de partida de uma rota, uma conferência sobre essa rota e um encontro de "sketching".

A primeira está mar-cada para Caminha, que terá a seu cargo, na "Es-tação do Tempo" instala-da no Museu Municipal, a Rota do Megalitismo e Arte Rupestre.

«Esta iniciativa vai tam-bém envolver as comuni-dades locais num projeto que não tem só apenas a dimensão de salvaguar-dar o património, mas

como os momentos acadé-micos numa sinergia úni-ca. No terreno vão estar os "Urban Sketchers Portugal" com experiências de dese-nho, ou não, do patrimó-nio cultural, assim como o Teatro do Noroeste com dinamizações performa-tivas sobre cada uma das rotas e através do Centro Cultural do Alto Minho conferências académicas temáticas consoante as "es-tações do tempo".

No total são dez rotas e estão espalhadas uma por cada município, que

também de vivenciar, va-lorizar e promover ex-periências turísticas ou educativas informadas e especializadas», frisou o presidente da CIM do Alto Minho, José Maria Costa, reforçando que «no final do projeto vão ficar com um conjunto de ro-tas tendo por base pro-dutos culturais».

«Com identificação dos próprios percursos e com espaço de interpretação do próprio território», apon-tou o também autarca de Viana do Castelo.

CDS-PP questiona Governo sobre fecho de centro para crianças em risco em Seixas

Requerimento A de-putada do CDS-PP Ilda Araújo Novo questionou o Governo sobre as alter-nativas para os 11 jovens e crianças em risco que es-tão num centro de acolhi-mento, em Caminha, cujo fecho já foi anunciado pe-la instituição que o gere.

O fecho do Centro de Acolhimento Temporário (CAT) Benjamim, situado na freguesia de Seixas, Ca-minha, foi anunciado na semana passada pela As-sociação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPA-CDM) de Viana do Caste-lo, responsável por aquela estrutura, por dívidas su-periores a 400 mil euros.

Em declarações à agên-cia Lusa, o presidente, Luiz Costa, revelou que

«as crianças e jovens em risco, atualmente a residir naquele centro vão ser en-caminhadas para a respos-ta mais próxima», adian-tando que «no distrito de Viana do Castelo há ou-tros CAT com vagas para os acolher».

Ontem, em comunica-do enviado à agência Lu-sa, a deputada o CDS-PP eleita pelo Alto Minho in-formou ter também ques-tionado o ministro do Tra-balho, da Solidariedade e da Segurança Social sobre o futuro dos 15 trabalhado-res daquela estrutura, após a APPACDM ter adianta-do que «alguns serão reco-locados noutras respostas que a instituição tem no Alto Minho», sendo que «com outros será nego-ciado o despedimento».

Redação/Lusa

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Iniciativa inserida no ano europeu do património cultural

O Alto Minho integra no território um vasto conjunto de património material e imaterial, sen-do inclusive a NUT III da Região Norte com maior número de Monumentos Nacionais com um total de 53 imóveis.

As rotas vão juntar iti-nerários cronológicos te-máticos e temporais co-mo o megalitismo, castros, fortalezas e castelos, ro-mânico, barroco, mostei-ros e manifestações do pa-trimónio imaterial.

Nuno Cerqueira

Onde e como encontrar as rotas?

As rotas, que percorrem vários municípios, têm como ponto de partida uma "Estação do Tempo", uma espécie de pórtico de en-trada para uma viagem e apresentam da-tas que são pontos de encontro para uma abordagem académica informal e que te-rá demonstrações performativas relacio-nadas com as rotas.

As datas das primeiras iniciativas, en-quadradas no projeto, estão já definidas para cada concelho, apesar das rotas esta-rem disponíveis em qualquer altura do ano.

Em Caminha está instalada no Museu

Municipal a base da "Rota do Megalitismo e Arte Rupestre", estando a primeira ativi-dade marcada para o dia 10 de março.

Em Monção, na Casamata, está instala-da a porta de entrada para a "Rota dos Cas-tros", a 7 de abril.

Para o dia 5 de maio, em Ponte de Lima, no Albergue dos Peregrinos está a Rota do Romano, sendo que em Ponte da Barca es-tá a Rota do Românico e tem data marca-da para 16 de junho.

Na cidade de Valença, no Paiol do Campo Marte, está a Rota dos Castelos e Fortalezas e tem data marcada para 22 de setembro.

Em Melgaço está a Rota dos Mosteiros,

com base na Torre de Menagem e com da-ta para o dia 20 de outubro.

Na capital do Alto Minho está a Rota dos Descobrimentos, com data de 17 de novem-bro e ponto de partida no Hospital Velho.

Nos Arcos de Valdevez está a Rota do Bar-roco e tem porta na igreja do Espírito San-to a 8 de dezembro.

Para Paredes de Coura, a 12 de janeiro, está a Rota da Arquitetura Tradicional no Museu Rural.

Em Cerveira é a Rota do Contemporâ-neo ao Futuro, a 9 de fevereiro, cuja viagem tem ponto de partida no Museu da Bienal.

Nuno Cerqueira

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07.03.18 / QUARTA-FEIRA / Região / DIÁRIO DO MINHO 11 www.diariodominho.pt

BREVEs

INCÊNDIO EM FÁBRICA DE MALHAS CAUSA DOIS FERIDOS EM FRAGOSO

Barcelos Dois feridos ligeiros é o resultado de um incêndio industrial ocorrido ontem no conce-lho de Barcelos. A situação aconteceu ao início da tarde, na zona industrial da freguesia de Fragoso.

Segundo informação obtida junto dos bom-beiros, no teatro de operações estiveram as cor-porações dos Bombeiros Voluntários de Barcelos e da congénere de Barcelinhos, que combateram as chamas numa fábrica que se dedica à produ-ção industrial de malhas.

Durante a fase inicial do incêndio, os proprie-tários da unidade fabril acabaram por sofrer fe-rimentos ligeiros.

«Foi por inalação de fumos. São ferimentos considerados ligeiros. A situação ocorreu numa fase em que eles tentaram fazer frente às cha-mas», referiu fonte envolvida no socorro.

No local estiveram 24 operacionais, apoiados por nove viaturas. O incêndio foi dado por do-minado uma hora depois do seu início, havendo a registar danos materiais consideráveis.

Também em Vieira do Minho um incêndio nu-ma unidade industrial, com origem num ar con-dicionado, mobilizou os Bombeiros Voluntários de Vieira do Minho. A situação ocorreu em Eira Vedra, sendo que no local estiveram sete opera-cionais apoiados por três viaturas.

Nuno Cerqueira

DOIS FERIDOS EM ACIDENTE NA EN103

Adães Dois feridos é o resultado de uma colisão que envolveu duas viaturas ligeiras na freguesia de Adães, concelho de Barcelos. A situação ocor-reu ontem, ao início da tarde, na Estrada Nacio-nal (EN) 103, que liga Braga a Barcelos.

Os Bombeiros Voluntários de Barcelinhos, juntamente com a Viatura Médica de Emergên-cia e Reanimação (VMER) de Barcelos, socorre-ram as vítimas.

«Depois de estabilizadas, estas foram trans-portadas para as unidade hospitalares de Braga e Barcelos. São ferimentos considerados ligei-ros», frisou fonte envolvida no socorro.

A EN103 esteve condicionada ao trânsito pa-ra socorro das vítimas e a GNR de Barcelos to-mou conta da ocorrência.

JOANE PROMOVE CELEBRAÇÃO DO DIA DA MULHER

Iniciativa O Dia da Mulher, 8 de março, pe-las 18h30, contará com uma celebração espe-cial. No Polo da Biblioteca de Joane (Biblioteca Camilo Castelo Branco) realizar-se-á uma pa-lestra intitulada “Mulheres de Ontem, de Ho-je e do Amanhã”.

Contará com a participação de mulheres do concelho de Vila Nova de Famalicão de várias gerações, para relatarem as suas experiências, vivências e dar o seu testemunho sobre a evolu-ção do papel da mulher na sociedade.

Mostra em Vila Verde sensibiliza para a proteção da natureza

Inauguração contou com as presenças dos vereadores da cultura e do ambiente

Decorreu ontem, na Casa do Conheci-mento de Vila Verde, a inauguração da Ex-

posição de Fotografia in-titulada "Vila Verde Para Além do Verde". A mostra é composta por várias fo-tos que retratam a natu-reza e vida selvagem do concelho de Vila Verde, e associa biodiversidade e natureza com conheci-mento e tecnologia.

A sessão de abertura contou com a presença da vereadora da Educa-ção, Cultura e Ação So-cial, Júlia Fernandes, e do vereador do Ambiente, Patrício Araújo, do Mu-nicípio de Vila Verde, do diretor da Casa do Co-nhecimento, José Ismael Graça, da responsável pelo projeto STOL, Alexandra Nobre, e dado o interes-se o ato contou também com a presença de alunos de duas turmas da Esco-la Profissional Amar Terra Verde, acompanhadas de dois professores, dos cur-sos de Técnico em áudio-

mo propósito dar a conhe-cer o ambiente natural do município de Vila Verde, com enfoque na sua fau-

A inauguração decorreu ontem em Vila Verde

visuais e do curso Técni-co em multimédia.

De acordo com os au-tores esta mostra tem co-

na e flora, alertar para a importância de práticas de proteção e conserva-ção da natureza e sensi-bilizar para o respeito pe-lo mundo que nos rodeia.

Formato digitalA Casa do Conhecimento de Vila Verde em colabo-ração com o grupo STOL - Science Through Our Lives fomentaram esta iniciativa com fotografias originais de diversos au-tores e texto inédito ins-pirado em cada uma das imagens, numa perfeita simbiose entre o analó-gico e o digital.

O digital tem aqui um papel fulcral. Por um la-do, permite tornar tangí-veis instantâneos imagéti-cos naturais e, por outro, potencia a expressão ar-tística dos autores.

A exposição é composta por 63 fotografias em dois formatos diferenciados, um mais convencional e outro mais tecnológico, com uma apresnetação multimédia.

DR

Dádiva de sangue mobilizou 131 dadores

Universidade do Minho em Guimarães

A Dádiva de Sangue e Recolha de Sangue para Análise de Me-dula realizada, on-

tem, no polo da Universi-dade do Minho (UMinho) de Azurém, Guimarães, alcançou 131 dadores ins-critos e uma recolha de sangue para análise de medula.

Esta foi uma iniciati-va promovida pelos Ser-viços de Ação Social da Universidade do Minho e a Associação Académica

da Universidade do Mi-nho, em cooperação com o Instituto Português do Sangue e da Transplan-tação e o Centro de His-tocompatibilidade da Re-gião Norte.

As dádivas de Sangue são uma “bandeira” há muito erguida pela UMi-nho, a primeira vez que se realizaram foi em 1999 e não mais pararam.

No próximo dia 13 de março, a colheita será em Gualtar. Dádiva de sangue saldou-se por mais um sucesso

DR

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12 DIÁRIO DO MINHO / Região / QUARTA-FEIRA / 07.03.18www.diariodominho.pt

Projeto vai combater desemprego jovem em Fafe

Combater o desempre-go jovem é o propó-sito do Projeto ASA – Ave Social Angels,

promovido pela Sol do Ave e Município de Fafe.

Na apresentação deste projeto, o presidente da Câmara de Fafe classifi-cou-o como «uma ferra-menta importante para combater o desempre-go jovem no concelho».

«Depois do sucesso da experiência-piloto na Pó-voa de Lanhoso, a Comu-nidade Intermunicipal do Ave entendeu que seria útil e interessante divul-gar e alargar este projeto aos restantes municípios. Este projeto está muito vocacionado para aju-dar a resolver o proble-ma do desemprego nos jovens, procurando esti-

Iniciativa decorre até julho de 2019

projeto “Team4school” já está a ser implementado

Póvoa de Lanhoso promove sucesso escolar

“Team4school” é o mais recente proje-to que o município da Póvoa de Lanho-

so já está a implementar e que pretende ser agre-gador das medidas edu-cativas de promoção do sucesso escolar e de com-bate ao abandono escolar.

O Município da Póvoa de Lanhoso, em colabora-ção com os Agrupamentos de Escolas do concelho, te-rá um papel fundamental ao nível da prevenção, da intervenção e da redução das situações de abando-no escolar. Esta equipa, constituída por técnicos da autarquia de diversas áreas de atuação, desde a área social, de educação e de psicologia, irá de for-

DR

BREVEs

MUNÍCIPES DE VIZELA VÃO SER COMPENSADOS POR VALOR COBRADO A MAIS NOS RESÍDUOS

Vimágua A Câmara de Vizela informou on-tem que a empresa Vimágua vai corrigir o va-lor cobrado aos munícipes na primeira fatura de 2018 que não incluía a redução de 5% face a 2017 no tarifário de resíduos urbanos aprova-do para este ano.

Segundo a autarquia, tratou-se de um «lap-so» que será corrigido nas próximas faturas, efetuando-se «todos os acertos necessários pa-ra que nenhum munícipe se sinta penalizado».

Em comunicado enviado à Lusa, a Câma-ra de Vizela acrescenta que «a alteração subs-tancial do tarifário para este ano, face aos anos anteriores, prende-se com a cobrança da Taxa de Gestão de Resíduos aos munícipes que ape-nas dispõem de contrato de saneamento com a empresa a que estão concessionados os ser-viços de água e saneamento nos concelhos de Guimarães e Vizela».

SECRETÁRIA DE ESTADOAPADRINHA "FIBRENAMICS IMPULSE"

Guimarães A Plataforma Internacional Fi-brenamics da Universidade do Minho realiza a 14 de março, no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, o primeiro encontro Fibrenamics Impulse, sob o tema “Criar o Futuro: A tecno-logia e o seu impacto na sociedade”.

A iniciativa marca a nova fase daquela plata-forma na análise de tendências da

sociedade e da tecnologia e no incentivo às empresas pa-

ra os desafios do futuro, ajudando-as a converter essas oportunidades em negócio.

A sessão de abertura é às 14h30, com a secretária de

Estado da Indústria, Ana Te-resa Lehmann, o reitor da UMi-

nho, Rui Vieira de Castro, e o coordenador da Fibrenamics, Raúl Fangueiro.

Seguem-se as palestras "Ciência e tecnologia em Portugal: os últimos 20 anos e os desafios atuais", pelo físico Carlos Fiolhais, da Universi-dade de Coimbra, e "Fibrenamics: criar o futu-ro", por Raúl Fangueiro.

DETIDO EM GUIMARÃESPOR TRÁFICO DE ESTUPEFACIENTES

Haxixe Um jovem de 21 anos foi anteontem, pelas 14h50, detido na Alameda Professor Abel Salazar, em Guimarães, depois de ter sido in-tercetado na posse de haxixe suficiente para 49 doses, que lhe foram apreendidas.

O detido foi notificado para comparecer ontem, nos Serviços do Ministério Público junto do Tribunal Judicial de Vila Nova de Fama-licão.

Projecto ASA – Ave Social Angels vai combater o desemprego jovem em Fafe

mular e apoiar a criação de pequenas empresas e do próprio negócio. Espe-ramos que, aqui em Fafe, as empresas, os parceiros e a comunidade jovem se

envolvam para criar opor-tunidades de negócio e o seu autoemprego, o prin-cipal objetivo», afirmou Raul Cunha.

Até julho de 2019, o de-

DR ma itinerante desenvolver

um conjunto de ações em contexto escolar.

Este projeto vem res-ponder a uma necessidade identificada pelas escolas nos seus planos de ação estratégica e todas as ações levadas a cabo pela equi-pa estão a ser desenhadas de forma articulada com os Agrupamentos de Es-colas e em total sintonia com as respostas e proje-tos em implementação.

O projeto “Team4school” foi aprovado após submissão de uma candi-datura ao Programa Ope-racional Regional do Nor-te, no âmbito do Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Es-colar do Ave.Técnicos vão desenvolver ações em contexto escolar

safio passa pela mobili-zação e participação de múltiplos agentes do terri-tório na (co)construção de projetos facilitadores da empregabilidade jovem.

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07.03.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 13 www.diariodominho.pt

Braga viveu I Domingo SALICUSIgreja de S. Paulo acolheu iniciativa

Coro da Escola de Música Litúrgica de São Frutuoso executou várias obras

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Foram apresentados alguns temas novos publicados na revista.

ReligiãoA N O P A S T O R A L 2 0 1 7 / 2 0 1 8

DESPERTAR ESPERANÇA

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Damos por nós […] vivendo as coisas sem poder refletir sobre elas, próximos da atividade extenuante e, no fundo, distantes da criação. Não temos tempo a perder. E, contudo, precisaríamos talvez de dizer a nós próprios, e uns aos outros, que esperar não é necessariamente uma perda de tempo. JOSÉ TOLENTINO MENDONÇA

Realizou-se, na tarde de 25 de fevereiro de 2018, na igreja de S. Paulo, em Braga,

o I Domingo SALICUS: iniciativa organizada pe-la Comissão Arquidioce-sana de Música Sacra de Braga, Revista Salicus e Escola de Música Litúrgi-ca de São Frutuoso. «Foi uma tarde memorável», descreve a organização em comunicado ao Diá-rio do Minho.

A sessão foi aberta pe-lo presidente da Comissão Arquidiocesana de Músi-ca Sacra de Braga, padre Juvenal Dinis, que dirigiu uma palavra de boas-vin-das a todos os presentes e fez a apresentação dos ele-mentos que compõem a Comissão Arquidiocesana de Música Sacra de Braga, recentemente nomeada pelo Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, bem co-mo a missão da mesma. Esta Comissão tem como missão: «delinear estraté-gias e promover iniciati-vas como esta, no sentido de, ajudar a proporcionar às celebrações litúrgicas a qualidade e dignidade que as mesmas exigem, preparando os interve-nientes na liturgia sagrada: organistas, salmistas, can-tores e diretores dos co-ros», «acompanhar quanto se pretende executar em concertos ou celebrações especiais» e «estimular o uso dos órgãos de tubos, onde existam, promoven-do o seu uso habitual». E ainda, esta Comissão tem a seu encargo a publica-

ção da Revista e Separa-ta SALICUS.

Com esta iniciativa pre-tendeu-se colocar em prá-tica os desafios lançados pelo Papa Francisco no recente Congresso sobre a Música Sacra realizado em Roma: «a renovação da música sacra requer saber «contemplar, ado-rar e acolher» a ação di-vina, «percecionar-lhe o sentido, graças, em parti-cular, ao silêncio religioso e à musicalidade da lin-guagem» com que Deus fala»… «A música sacra e o canto litúrgico têm a ta-refa de nos dar o sentido da glória de Deus, da sua beleza, da sua santidade que nos envolve como uma nuvem luminosa» [Cf. www.snpcultura.org].

Após a palavra de aber-tura, o Coro da Escola de

Música Litúrgica de São Frutuoso (EMLSF) exe-cutou o "Magnificat" de Pachelbel, que deu o mo-te para a tarde. O cóne-go Hermenegildo Faria abordou a temática: “o que cantar em cada mo-mento da liturgia?”. Du-rante a sua exposição, o palestrante, ressalvou que: «na música litúrgica os textos são o mais impor-tante: o canto e o silêncio são para reforçar, real-çar e memorizar a Pala-vra de Deus». Explicitou

ainda que «a maior par-te dos textos vêm na Bí-blia e que música litúrgica deve moldar-se ao texto».

No sentido de ajudar os participantes no even-to a preparar bem os re-pertórios musicais para cada celebração, o sacer-dote apresentou alguns exemplos de como esco-lher um cântico de entra-da e de comunhão, dizen-do que: «devem-se ter em atenção as antífonas de entrada e comunhão que vêm no Missal Romano, pois geralmente muitas dessas antífonas já estão musicadas e são tiradas da Sagrada Escritura. Deve-rão ser essas que se deve-rão cantar». Sobre o cân-tico de entrada, ressalvou que «é o cântico que abre a celebração, que favore-ce a união dos fiéis, intro-

duz no mistério e tempo litúrgico que se está a cele-brar. A sua forma musical pode ser: refrão – estro-fe – refrão, ou hino –tro-pário, ou antífona-coro--estrofe». Em relação ao "Glória", sugeriu que «co-mo é um hino, não de-ve ser cantado com re-frão, mas como uma peça única, sem interrupções». Já quase na conclusão da sua exposição, em relação à aclamação do evange-lho, disse que «cada missa tem uma aclamação pró-pria e que os Aleluias são as peças mais bonitas do Gradual Romano e que deveríamos conhecer as grandes aclamações ao Evangelho». E, concluiu a sua exposição dizendo que o Credo «é um hino e, como tal, pode tam-bém ser cantado».

Terminada esta expo-sição, o coro da EMLSF apresentou algumas das obras publicadas na Re-vista SALICUS.

Na segunda parte da tarde, João Duque, pre-sidente do Centro Re-gional da Universidade Católica em Braga, abor-dou o tema: “Os jovens e a música”, partilhando que «quem determina a mú-sica que deve ser cantada na liturgia é a celebração, não é o gosto pessoal do presidente da celebração ou do diretor do coro». E continuou que «o impor-tante é que realmente o maior número possível dos que celebram parti-cipem, e que o silêncio é também importante na

liturgia». Levantando algumas

questões aos presentes, João Duque, referiu que «a comunidade eclesial deverá ser o mais plural possível ao nível das ida-des. A comunidade deve refletir o todo, daí a im-portância da variedade dos membros». Outra das questões a que o confe-rencista desafiou os pre-sentes foi a «apostar na qualidade da música ade-quada à celebração, tanto quanto possível». Alertou também para «o perigo de tantas vezes se prati-car uma “música comer-cial” que, por vezes, está muito próxima da bana-lidade, muito sentimen-talista e que não leva as pessoas a rezar. Pois, po-demos estar empolgados para cantar uma coisa que é de outro ambiente e que não tem nada a ver com o que se está a celebrar».

Por fim, deixou um de-safio à Comissão e à Revis-ta para que se faça «músi-ca com qualidade e bem feita para a celebração, a pensar nas pessoas e na faixa etária».

O encontro culminou com a celebração da Eu-caristia, onde se procu-rou colocar em prática os desafios lançados pe-los palestrantes da tarde, deixando que através da Palavra, da Música e do Silêncio, se fizesse a ex-periência do «sentido da glória de Deus, da sua be-leza, da sua santidade que nos envolve como uma nuvem luminosa».

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14 DIÁRIO DO MINHO / Religião / QUARTA-FEIRA / 07.03.18www.diariodominho.pt

curso dos profetas a pro-pósito da esperança, ten-do citado sobretudo Isaías e Jeremias, tendo referido que o primeiro viveu no tempo imediato antes do exílio e o tempo do exí-lio, em que não há monar-quia, nem templo, nem sociedade organizada. É aqui que os profetas fa-lam de esperança ao povo.

E mesmo em jeito de conclusão, o conferencis-ta deixou três afirmações: «A Escritura defende que a esperança é o fundamen-to do ser humano, só po-de ser colocada em Deus, quando as ilusões huma-nas acabam, a esperança só pode ser colocada em Deus; a esperança cultiva--se numa relação de amor com Deus; a relação com Deus é capaz de fazer de nós pessoas alegres na es-perança e não submergi-dos no desespero ou no medo».

Pablo Lima começou a sua conferência afirman-do que «é oportuna a re-flexão sobre a esperan-ça nos dias que correm, em que o ambiente é tre-mendamente pessimis-ta», acrescentando que «o contrário da esperança é

D. António Couto, bis-po de Lamego, faz, hoje, quarta-feira, uma conferência in-

tegrada na Semana Bí-blica do arciprestado de Barcelos, que começou no passado domingo e se estende até ao próxi-mo, subordinada ao tema “Que significa hoje viver na Esperança?”.

O prelado fala sobre o tema “Contra a esperan-ça, acreditar na Esperan-ça” e a sua dissertação tem lugar às 21h30, no auditó-rio municipal de Barcelos.

Depois de amanhã, sex-ta-feira, à mesma hora e no mesmo local, Frei Ben-to Domingues faz uma conferência sobre “Co-mo tornar fecunda a Es-perança hoje?”.

Na passada segunda--feira, o padre Pablo Li-ma, diretor do Instituto de Teologia de Viana do Castelo, fez uma confe-rência subordinada ao te-ma “A estrada da Esperan-ça no Antigo Testamento”, afirmando que a esperan-ça significa «colocar-se em comunhão ou em relação com Deus. Esperança e confiança muitas vezes podem ser usadas livre-

Ambiente «tremendamente pessimista» levanta urgência do debate da esperança

DR

D. António Couto fala hojena Semana Bíblica de Barcelos

“Contra a esperança, acreditar na Esperança”

mente para traduzir a nos-sa relação com Deus, são duas traduções do mes-mo termo “esperança”».

O sacerdote citou três verbos hebraicos para sig-nificar três expressões so-bre a esperança. O primei-ro verbo pode traduzir-se pela expressão “esperar no sentido cronológico”, que é «permanecer firmemen-te a aguardar que aconteça algo ou alguém. Asseme-lha-se mais à esperança de uma mulher grávida que espera sobretudo o mo-mento do encontro com o seu filho ou a sua filha».

A segunda expressão traduz-se por “esperar ou confiar no sentido físico”, que é «encontrar apoio firme em alguém, o que traz segurança ao ser hu-mano. Esperança e refúgio ou rochedo, em que me posso apoiar, são a mes-ma coisa».

A terceira expressão re-fere-se ao “esperar no sen-tido religioso”, que é «um verbo teológico. É um es-perar que é um desejar a presença de Deus».

Já a terminar a sua con-ferência, o também páro-co de Vila de Punhe, Viana do Castelo, falou do dis-

o medo, por exemplo, do terrorismo, das catástro-fes naturais ou de perder a saúde».

«Falar da esperança é oportuno e uma necessi-dade básica, porque a qua-lidade de vida não pode pôr de lado a considera-ção sobre a esperança co-mo realidade de fundo», acrescentou o sacerdote.

O conferente citou de-pois o pensamento de um psiquiatra francês, que afirma que «a angústia é uma das realidades mais profundas da vida hu-mana, a angústia não se engana».

Em contraponto, Pa-blo Lima disse que «a es-perança é muito pertinen-te em termos humanos e em termos teológicos» e, citando um ditado popu-lar, afirmou que «a espe-rança é a última a mor-rer», convidando a todos a «regressar à fonte da es-perança que é a Palavra de Deus». Citando S. Paulo, afirmou que «a esperan-ça não engana».

«O judaísmo e o cris-tianismo introduzem um conceito linear do tem-po, que não será circular, e isso é caminho aberto à esperança», afirmou o sacerdote vianense, que acrescentou que «fado sig-nifica destino e é a fé ju-daico-cristã que irá que-brar o destino. O nosso destino não está escrito em lado nenhum. A ideia de destino é contrária à nossa fé, que nos fala de esperança».

Presidiu à mesa da con-ferência Armandina Sa-leiro, vice-presidente da Câmara Municipal de Barcelos, que, a encer-rar a sessão, deu conta da sua alegria em poder es-tar presente e do conten-tamento do município em acolher estas jorna-das de reflexão na sede do município.

Sampaio Viana

Lausperene Quaresmal 2018

Março07: Terceiros 08 e 09: S. João do Souto10 e 11: Santa Cruz12 e 13: Lapa14 e 15: S. Victor16 e 17: Pópulo18 e 19: S. Lázaro 20 e 21: Carmo22 e 23: Congregados24 e 25: S. Vicente26 e 27: Senhora a Branca28 e 29: Instituto Mons. Airosa

Breve

BRAGA REALIZA PELO TERCEIRO ANO"24 HORAS PARA O SENHOR"

Louvor A iniciativa "24 horas para o Senhor" está de regresso à cidade de Braga e irá decor-rer entre os dias 9 e 10 de março, na igreja de S. João do Souto, ao longo de toda a noite, in-formou o site da diocese.

A iniciativa enquadra-se no Lausperene Qua-resmal e surge na sequência da proposta lança-da pelo Papa Francisco. É o terceiro ano conse-cutivo que Braga organiza a dinâmica.

As paróquias pertencentes à Zona Pastoral de Braga têm atribuído um horário de adora-ção, entre as 20h00 de sexta-feira e as 08h00 de sábado.

Assim, entre as 20h00 e as 21h00, é o horá-rio que cabe à comunidade de Gualtar; entre as 21h00 e as 22h00, a oração é assegurada pe-las comunidades de Lomar e S. Lázaro; à paró-quia anfitriã, S. João do Souto, compete a ani-mação da iniciativa ente as 22h00 e as 23h00. O testemunho é passado depois para a comuni-dade da Sé, que assegura a oração das 23h00 às 24h00. Da meia-noite à uma hora da madruga-da, o programa é assegurado pela comunidade da Cividade. Segue-se Maximinos, entre a 01h00 e as 02h00, e Ferreiros, das 02h00 às 03h00.

Das 03h00 às 04h00, a responsabilidade é da comunidade de S. Vicente e, das 04h00 às 05h00, é de S. Victor. A Comunidade Católica Shalom faz duas horas de oração, das 05h00 às 07h00. Por último, das 07h00 às 08h00, respon-sabiliza-se a paróquia de Santo Adrião.

As dioceses católicas de todo o mundo vão promover a 9 e 10 de março a iniciativa "24 ho-ras para o Senhor", que o Conselho Pontifício para a Nova Evangelização coordena há cinco anos. «Em cada diocese, pelo menos uma igreja ficará aberta durante 24 horas consecutivas, ofe-recendo a possibilidade de adoração e da con-fissão sacramental», adiantou o Papa Francisco.

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07.03.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 15 www.diariodominho.pt

Basquetebol"Final eight" da Taça de Por-tugal disputa-se em Braga, entre 15 e 18 de março, com o FC Porto a defrontar o Benfi ca nos quartos de fi nal.DESPORTO

pedro vieira da silva

No final da tempora-da 2015/2016, Paulo Fonseca, que tinha acabado de conquis-

tar a Taça de Portugal pelo

SC Braga, rumou aos ucra-nianos do Shakhtar Do-nestsk, tendo conquista-do, desde que aterrou na Ucrânia, um campeonato, uma taça e uma superta-ça naquele país de Leste.

técnico do sc braga com sondagens de clubes estrangeiros. na pista de paulo fonseca?

Abel Ferreira bem cotado em terras ucranianas

Dois anos depois, o SC Braga tem Abel Ferreira no comando da equipa e, ao que apurámos, a boa prestação dos guerreiros do Minho na I Liga – está a apenas quatro pontos do

terceiro lugar – e os resul-tados muito satisfatórios conseguidos na Liga Euro-pa (primeiro lugar na fase de grupos, à frente de Lu-dogorets Razgrad, Basak-sehir e TSG Hoffenheim 1899, tendo "caído", nos 16 avos de final da prova, aos pés do Marselha) desper-taram o interesse de em-blemas estrangeiros, com emblemas ucranianos à cabeça.

O futebol de Shakhtar Donestsk, de Paulo Fon-seca, que no próximo dia 13 discute a passagem aos quartos de final da Liga dos Campeões com a AS Ro-ma – na primeira mão, o conjunto ucraniano venceu por 2-1 –, tem sido mui-to elogiado e, nesta altura, fala-se já de uma possível saída do técnico luso, de 45 anos, para a Premier Lea-gue, de Inglaterra.

A carreira de Abel Fer-reira, que está ligado ao SC Braga até 2019/2020, tem

sido seguida, com muita atenção, por emblemas es-trangeiros, tendo existido, até agora, apenas aborda-gens que, claro, podem, a qualquer momento, pas-sar a propostas efetivas.

Abel Ferreira sente-se bem no SC Braga, está per-feitamente "sintonizado" com o projeto liderado por António Salvador que pre-

tende, até 2021, ano em que o clube celebra 100 anos, levar os guerreiros do Mi-nho à conquista do ceptro nacional, para além de con-solidar o seu estatuto nas provas da UEFA, mas uma proposta milionária pode levar o jovem treinador, de 39 anos, a rumar até terras ucranianas, tal como suce-deu com Paulo Fonseca.

Carreira de Abel Ferreira na I Liga e na Liga Europa despertaram a cobiça de outros clubes

DM

2,6 ME nos cofres minhotos

Shakhtar "pescou" Fonseca e IsmailyO Shakhtar Donestsk, de Paulo Fonseca, já "pes-cou" em Braga ainda antes do técnico rumar a terras ucranianas. Em 2012/2013, o conjunto de Leste contratou Ismaily, numa transferência que rendeu aos cofres minhotos cerca de dois milhões de euros.

Em 2014/2015, o Shakhtar Donestsk pagou ao SC Braga 600 mil euros (valor da cláusula de rescisão) pela contratação de Paulo Fonseca.

Ahmed Hassan, pon-ta-de-lança do SC Braga, faz parte de uma lista de 17 fu-

tebolistas que atuam no estrangeiro que foram chamados para a seleção egípcia para um estágio na Suíça, que inclui um par-ticular frente à sua congé-nere de Portugal.

O argentino Hector Cuper, selecionador egíp-

cio, convocou o jogador dos minhotos, assim co-mo Mohamed Salah, a ‘es-trela’ da equipa, que atua no Liverpool, e Mahmoud Abdel Razek, mais conhe-cido por Shikabala, que chegou a vestir no passa-do a camisola do Sporting.

O Egito defronta Por-tugal em 23 de março, em Zurique, e, quatro dias de-pois, tem novo particular,

partida marcada para o próximo dia 23, em zurique

Ponta de lança egípcio Hassanchamado para embate com Portugal

segundo o transfermarkt

Plantel arsenalista vale quase 60 ME

O plantel do Sporting de Braga está avaliado, nesta altura, em cerca de 60 milhões de euros (ME) (58,7) pelo "transfermarkt", site especializado em futebol e transferências de jogadores que serve, muitas vezes, como "barómetro" para alguns negócios.

O brasileiro Danilo (4,5 ME), o lateral/extremo Ri-cardo Esgaio e o central Raúl Silva, ambos avaliados em 3,5 milhões de euros, são os atletas mais "valiosos" do Sporting de Braga, clube que, nas últimas épocas, tem feito sempre bons negócios com a saída de atletas.

E, a julgar pelas sondagens que têm sido feitas jun-to da SAD arsenalista e, sobretudo, junto dos empre-sários de alguns jogadores, é provável que, no merca-do de verão, como tem sido habitual, o plantel sofra algumas "baixas".

Matheus, Ricardo Esgaio, Raúl Silva, Jefferson (em-prestado pelo Sporting até ao final da época), André Horta (cedido pelo Benfica), Danilo, Vukcevic e Pau-linho têm sido os nomes mais "badalados".

mas frente à Grécia.Após 28 anos da au-

sência, o Egito vai dispu-tar a fase final do Mun-dial-2018, na Rússia, estando posicionado no grupo A, juntamente com o Uruguai, a Arábia Saudi-ta e a seleção russa.

O próximo Campeo-nato do Mundo arranca em 14 de junho e termi-na em 15 de julho. Hassan

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BarcelosTrilho dos Moinhos contou com mais de mil partici-pantes. Humberto Castro e Vânia Vilaça venceram em seniores.

AF BragaRegadas e Ribeira do Neiva mudam de treinadores, com as saídas, respetiva-mente, de António Pereira e Carlos Oliveira.

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16 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUARTA-FEIRA / 07.03.18www.diariodominho.pt

Liga dos campeões

FC Porto despede-secom empate em LiverpoolO FC Porto foi ontem afastado da Liga dos Cam-peões, apesar de ter empatado em casa do Liver-pool 0-0, valendo o resultado da primeira mão, na qual os ingleses golearam por 5-0 no Dragão. Nos quartos de final está o Real Madrid, que on-tem foi a França vencer o PSG por 2-1, com um golo de Cristiano Ronaldo.

Hoje jogam Tottenham-Juventus e Manches-ter City-Basileia.

Central do Sporting de Braga

Raúl Silva suspensopor um jogoO defesa central do Sporting de Braga, Raúl Sil-va, falha a receção ao Moreirense por ter sido suspenso por um jogo. A mesma pena foi apli-cada a João Aurélio (Guimarães), Nuno Tomás (Belenenses), Tiago Silva (Feirense), Hélder Ta-vares (Tondela), Stephen (Chaves), Sagna (Mo-reirense), Semedo e Nuno Pinto (Setúbal), Bru-no Teles (Rio Ave), Felipe (Portimonense), Pizzi (Benfica), Pablo Santos e Gambôa (Marítimo), Herrera (FC Porto), Acuña e Bruno Fernandes (Sporting).

pedro vieira da silva

O Vitória SC, agora co-mandado por José Peseiro, que se es-treou com um em-

pate caseiro diante do Belenenses, prepara a deslocação a Portimão, onde joga, domingo, a partir das 11h45, com a turma local. E estão pre-vistas várias mudanças no onze vitoriano...

Na defesa, o lateral-di-reito João Aurélio, titular na receção aos azuis de Belém, cumpre castigo e será rendido pelo ve-nezuelano Victor García.

Ainda no eixo, Jubal, que falhou as últimas partidas devido a lesão, deve formar dupla com João Afonso (Dénis Duar-

te deve voltar ao banco).No meio-campo, o co-

lombiano Guillermo Ce-lis, que cumpriu castigo na última partida, tam-bém deverá voltar e di-retamente para o onze.

Portanto, ao que tu-do indica, estão previs-tas três mudanças no on-ze, tendo como pano de fundo a partida no Algar-ve, onde a turma da ci-dade-berço vai procurar inverter um ciclo muito negativo.

O Vitória SC leva qua-tro jogos sem vencer (um empate e três derrotas), conquistou apenas duas vitórias nas últimas 13 partidas e, defensivamen-te, tem sido um "desas-tre": sofreu golos em 84 por cento dos jogos.

josé peseiro prepara mexidas para embate em portimão

Celis, Jubal e Victor Garcíapromovidos à titularidade

José Peseiro prepara mudanças no onze

Vitó

ria

SC

Dia 24 de março

FC Ferreirense celebra60.º aniversário

Fundado em 18 de março de 1958, o Fu-tebol Clube Ferrei-rense prepara-se para

festejar o seu 60.º aniver-sário, efeméride que será assinalada no dia 24 do corrente mês.

As cerimónias come-çam às 15h00, com um convívio no Campo do Sobreiro, aberto a todas as crianças, onde haverá insufláveis, jogos e ativi-dades lúdicas.

Às 17h30, na igreja paroquial, é celebrada uma Eucaristia em me-mória dos sócios, atletas e dirigentes do clube já falecidos.

O ponto alto das co-memorações acontecerá a partir das 20h00, com o jantar comemorativo a decorrer na Quinta dos

Sobreiros, em Aveleda.Aqui será homenagea-

da a equipa do FC Fer-reirense que, em 1982/83 participou na Taça de Por-tugal em futebol.

As inscrições para o jantar (20 euros por pes-soa), decorrem até ao dia 17 de março, podendo ser feitas pelos tel. 961 518 103 ou 965 155 337.

António Rocha, presidente do FC Ferreirense

DR

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07.03.18 / QUARTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 17 www.diariodominho.pt

AF Braga: infantis e benjamins

Resultados de jogos em atrasoCom as paragens nos campeonatos regionais de infantis (futebol 9 e 7) e benjamins, os clubes aproveitaram para realizar algumas partidas que estavam em atraso.

Assim, realizaram-se no passado fim de se-mana as seguintes partidas:

Infantis: Futebol 9Forjães-Lomarense ............................................. 6-0Marinhas-AREC Cunha ...................................... 1-4Casa Benfica Fafe-Os Craques .......................... 7-1Lomarense-Salgueiral ......................................... 3-2Ferreirense-Aveleda .............................................0-8Salgueiral-Torcatense .......................................... 0-1Vitória Guimarães-Sandinenses ....................... 3-1

Infantis: Futebol 7Fão-Escola Fintas .................................................. 1-8Martim-Viatodos .................................................. 4-3Adaúfe-Parada Tibães ......................................... 1-9GD Figueiredo-Crespos ...................................... 3-1Guisande-Dumiense ............................................ 5-0Acad. Élite Sport-Ninense .................................. 17-1Ribeirão-Polvoreira ............................................. 4-1

BenjaminsFão-Escola Fintas .................................................. 6-6Alvelos-MARCA .................................................... 2-2Guisande-Dumiense ............................................ 1-9Lomarense-Este .................................................... 4-0Patrimonense-Arsenal Devesa .......................... 4-6Academia Lacatoni-Bairro Misericórdia ....... 4-8ADR Vila-Lago ....................................................... 1-4Vitória Guimarães-Escola Fintas ....................18-2Oliveirense-Cavalões ........................................... 7-7S. Cosme-Joane ..................................................... 0-8Lousado-S. Cláudio .............................................. 2-1Evolution Soccer Academy-Joane ................... 8-1

futebol: veteranos

GD Adaúfe parteem vantagem na TaçaO Grupo Desportivo de Adaúfe bateu o Santa Lucrécia por 3-1 em encontro da primeira mão das meias-finais da Taça de futebol em veteranos. O encontro entre o Maria da Fonte e o Este FC foi interrompido devido ao mau tempo.

Também no fim de semana se disputaram dois encontros que estavam em atraso do cam-peonato de veteranos, com o Bairro da Mise-ricórdia a vencer no terreno do Santa Maria por 3-2, e o Mouquim a fazer o mesmo na Ucha (3-1).

No próximo sábado disputa-se a 11.ª jorna-da da qual fazem parte os encontros: Adaúfe--Maria da Fonte, Andorinhas-Mouquim, Bair-ro da Misericórdia-Arentim, Cambeses-Lama, Ceramistas-Vilaverdense, Este-Santa Lucrécia e Sequeirense-Ucha.

com o treinador Carlos Oliveira, decidindo, por mútuo acordo, cessar as atuais funções como trei-nador da equipa sénior de futebol. O GDR da Ribeira do Neiva agradece a Car-los Oliveira o profissiona-lismo, apego e empenho com que procurou servir o clube, desejando-lhe as maiores felicidades para os compromissos futu-ros», refere a nota.

O Ribeira do Neiva se-gue na décima posição da tabela, com 21 pontos, menos 30 que o líder São Mamede d'Este.

af braga: I DIVISÃO

Carlos Oliveira de saída do Ribeira do Neiva

Carlos Oliveira

JOsé costa lima

O Ribeira do Neiva e Carlos Oliveira che-garam ontem a um entendimento pa-

ra a rescisão de contrato entre ambos.

Através de uma publi-cação na página oficial de facebook do emblema de Vila Verde, que compete na série B da I Divisão da AF Braga, a direção co-municou a saída do trei-nador antes de terminar a época desportiva.

«A direção do GDR da Ribeira do Neiva reuniu

Prazins e Corvite, no pas-sado domingo (2-0).

Despedindo-se com um «até breve» dirigido a António Pereira, o Re-gadas revelou, em comu-nicado, o fim de um ci-clo entre as partes, que começou na temporada passada.

«O Grupo Cultural e Desportivo de Regadas passa a informar que res-cindiu amigavelmente

clube de fafe em risco de descer de divisão

António Pereira deixa Regadas com o mister António Pe-reira, agradecendo des-de já todo o empenho e dedicação prestado ao nosso clube, não esque-cendo o passado, pois o clube só evoluiu com a sua presença. Desde já de-sejamos as maiores feli-cidades ao mister Antó-nio Pereira», pode ler-se na página de facebook do clube de Fafe.

Recorde-se que Antó-nio Pereira evitou, de for-ma "miraculosa", a des-promoção do Regadas,

em 2016/17, à I Divisão da AF Braga

Este ano, o Regadas, ao fim de 20 jornadas, segue numa posição delicada na classificação. O clube está na antepenúltima posição, graças a três vitórias, cin-co empates e 12 derrotas. Conseguiu 14 pontos até ao momento, mas está já a 11 do Santa Eufémia, a primeira equipa acima da linha de despromoção. Na próxima jornada, o Rega-das recebe o Ruivanense (5.º colocado).

António Pereira e Regadas rescindiram o vínculo

marcelo teixeira

Adjunto deve assumiraté final da épocaCom a saída de António Pereira do comando téc-nico, abre-se uma vaga na liderança do plantel. A direção de Domingos Lobo deve, no entanto, apostar num homem da casa para render o an-terior treinador. Marcelo Teixeira, que fazia par-te da equipa técnica de António Pereira, deve as-sumir o comando do Regadas até final da época.

JOsé costa lima

O Regadas anunciou, na noite de segun-da-feira, que Antó-nio Pereira deixou

o clube fafense, atual an-tepenúltimo classificado da Divisão de Honra AF Braga (série B).

Com a equipa em lu-gar de descida, esta deci-são foi tomada após a der-rota averbada na casa do

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18 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUARTA-FEIRA / 07.03.18www.diariodominho.pt

los, em que fizemos um grande encontro. A equi-pa tem feito bons jogos, mas no fim isso não se tra-duz em pontos. No entan-to, a verdade é que preci-samos de pontos e isso é

Vítor silva elogia jogadores do hc braga e os adeptos

«Vitória importantíssimapara quem precisa de pontos»

o mais importante para a nossa caminhada», expli-cou Vítor Silva.

«Foi muito bom pa-ra nós termos ganho. Foi com um opositor direto e, acima de tudo, porque

estamos com muita falta de pontos», acrescentou o técnico dos bracaren-ses, elogiando o apoio do público no sábado. «Com eles a puxarem por nós torna-se muito mais fácil».

HC Braga derrotou Paço d'Arcos mas continua em lugar "perigoso"

fuga à despromoção

As contas estão menos complicadasO HC Braga venceu no passado sábado o Paço d'Arcos (6-4), somou mais três pontos e tem ago-ra 11, número que ainda não lhe permite saltar para lugares tranquilos na classificação. A equi-pa treinada por Vítor Silva está na antepenúlti-ma posição, acima de CI Sagres (penúltimo, 7 pontos) e HCP Grândola (lanterna-vermelha, 6).

Os dois últimos da tabela, recorde-se, descem diretamente, enquanto o 12.º e antepenúltimo terá de disputar um play-off de permanência/subida com o melhor terceiro classificado da II Divisão.

lugar tranquilo

Turquel logo acimaDepois de derrotar o Paço d'Arcos, o objetivo do HC Braga passa, obviamente, por continuar a averbar resultados positivos no campeonato da I Divisão nacional. E um dos pontos que joga a favor do plantel tem que ver com o Turquel, ad-versário que está logo acima da zona de despro-moção e tem somente mais um ponto somado (12) do que o HC Braga.

José costa lima

Foi apenas a terceira vitória no campeo-nato, mas o triunfo alcançado pelo HC

Braga, no sábado passado, acabou por ser «importan-tíssimo» para o futuro do clube na I Divisão.

A permanência conti-nua a ser o objetivo pri-mordial dos homens orientados por Vítor Sil-va, que seguem no antepe-núltimo lugar, e a derrota imposta ao Paço d'Arcos, por 6-4, permitiu encurtar distâncias para os lugares tranquilos da classificação.

«Temos perdido os úl-timos jogos, é certo, mas pela margem mínima e nos últimos minutos, co-mo aconteceu em Barce-

ténis de mesa

Helena Sá e Samuel Costavenceram torneio de Vizela

Um pormenor da entrega de prémios

Helena Sá, da Casa do Povo de Alvito, e Sa-muel Costa, do CRC Neves, foram os ven-

cedores, em seniores, do 4.º torneio internacional de ténis de mesa “Cida-de de Vizela”, disputado no passado fim de sema-na na Casa do Povo local.

A competição contou com mais de 260 atletas, em representação de 27 clubes, alguns deles oriun-dos de Espanha. A prova terminou às 18h00 no sá-bado e 19h30 no domingo.

ClassificaçõesNão federados: Miguel França (Valongo); Manuel Moreira (Valongo); Rui Carreiras (CRC Neves).

Iniciados femininos: Isa Braga (Tricanas Povei-

ras); Adriana Oliveira (Ala Gondomar); Sofia Betten-court (CP Alvito).

Iniciados masculinos: David Lin (NCR Valon-go); Pedro Lopes (Ginásio de Valbom); Daniel Pinto (Guilhabreu).

Vencedor da super fi-nal de iniciados: David Lin (Valongo)

Infantis femininos: Linda Moreira (Valongo); Iris Pontes e Raquel San-tos (Ala de Gondomar).

Infantis masculinos:

Dinis Ye (Guilhabreu); Pedro Lopes (Ginásio de Valbom); Afonso Marinho (GD Agilde).

Cadetes femininos: Linda Moreira (Valon-go); Lara Pontes (Ala de Gondomar); Beatriz Pe-

reira (CP Alvito).Cadetes masculinos:

João Gomes (Guilha-breu); João Teixeira (Va-longo); Tiago Rocha (Ala de Gondomar).

Juniores femininos: Sara Ramos (Ala de Gon-domar); Carla Machado (Didáxis); Joana Castro (Didáxis).

Juniores masculinos: Tiago Rocha (Ala de Gon-domar); Alexandre Rosa (Navais); Pedro Gomes (Guilhabreu).

Seniores femininos: Helena Sá (CP Alvito); Eva Marques (CP Alvito); Cláu-dia Terroso (Navais).

Seniores masculinos: Samuel Costa (Neves); Manuel Silva (CTM Lou-sada); Lucas Chao (Helios Bembrive).

CP Lousado

Torneio de ténis de mesadia 10 de março

A Casa do Povo de Lousado organiza, no dia 10 de março, o primeiro torneio de ténis de mesa de-nominado “António Fontes – o eterno desportista”. Decor-re entre as 14 e as 19h00 e destina-se ao escalão de vetera-nos, sendo limitado a cinco equipas. No final haverá um lan-che convívio e entre-ga de lembranças aos participantes.

António Fontes, foi atleta da Casa do Povo de Lousado du-rante largas décadas, mantendo-se em ac-tividade até depois dos oitenta anos. Es-ta iniciativa tem co-mo objectivo home-nagear e imortalizar o eterno desportista.

DM

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07.03.18 / QUARTA-FEIRA / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 19 www.diariodominho.pt

josé costa lima

O clássico Benfica--FC Porto é o jogo de maior destaque dos quartos de fi-

nal da Taça de Portugal de basquetebol, numa "fi-nal a oito" que vai ser dis-putada em Braga, Cida-de Europeia do Desporto 2018. O sorteio, realiza-do ontem com a presen-ça de várias figuras liga-das à modalidade, ditou ainda outros duelos, to-dos agendados para o Pa-vilhão da Universidade do Minho (Gualtar), de 15 a 18 de março: CAB Ma-deira-Illiabum, Esguei-ra-Terceira e Elétrico--Galitos Barreiro são os restantes três encontros dos "quartos".

À margem do sorteio, a Federação Portuguesa de Basquetebol agrade-ceu, através do testemu-nho do seu vice-presi-dente, Vítor Ferreira, o facto de o município de Braga ter-se associado ao evento e acolher a prova. Sameiro Araújo, vereado-ra do Desporto, enalteceu «privilégio» para a cida-de em receber o evento.

«Vamos ter outras ati-vidades para promover a modalidade, até na rua, junto da população bra-carense. Estamos plena-mente convictos que es-ta “final a oito” em Braga vai ser um grande êxito,

numa cidade cada vais mais eclética», teste-munhou a vereadora, ladeada por Fernando Monteiro, presidente da Associação de Bas-quetebol de Braga, e por Mário Gomes, seleciona-dor nacional de Portugal.

Benfica tentao... pentaO Benfica venceu as úl-timas quatro edições da Taça de Portugal e To-más Barroso, jogador das águias, quer obviamente ultrapassar o rival portis-ta para levantar o troféu e assim conquistar o penta.

«É uma competição com caraterísticas ím-pares e em que o fac-tor surpresa está sempre

"final a oito" de basquetebol disputa-se entre 15 e 18 de março

Braga recebe Benfica-FC Portona abertura da Taça de Portugal

presente. Vai ser um con-fronto histórico, mas sa-bíamos que, muito prova-velmente, íamos encarar o FC Porto, agora ou mais à frente», disse o joga-dor, que de seguida ou-viu a reação do técnico dos dragões ao sorteio. «O Benfica é detentor do troféu, é campeão nacio-nal e tem sido o vence-dor da maioria das Taças de Portugal. Vai ser difí-

cil, claro, mas temos responsabilidades e queremos vencer o troféu», respondeu

Moncho López. Presente esteve tam-

bém o técnico do Illia-bum, emblema que vai defrontar o CAB Madei-ra nos quartos de final.

«O adversário está a passar um bom momen-to, ao contrário de nós, por diversas razões. Pre-vejo um jogo extrema-mente difícil, mas temos de ter ambição», disse Pe-dro Nuno.

Já o técnico Pedro Cos-ta, do Esgueira, a única equipa da II Divisão que vai disputar esta “final a oito”, garante que os seus jogadores vão desfrutar».

braga sucede a fafe

Programa de jogosA "final a oito" da Taça de Portugal em basque-tebol disputa-se em Braga, após cinco anos con-secutivos em Fafe, e o alinhamento dos jogos da prova é a seguinte:

Quartos de finalQuinta-feira, 15 marçoJogo 1: CAB Madeira – IlliabumJogo 2: Eléctrico – Galitos Barreiro

Sexta-feira, 16 marçoJogo 3: Esgueira – Terceira BasketJogo 4: Benfica – FC Porto

Meias-finaisSábado, 17 marçoJogo 5: Vencedor Jogo 1 - Vencedor Jogo 2 (15h00)Jogo 6: Vencedor Jogo 3 – Vencedor Jogo 4 (17h00)

FinalDomingo, 18 marçoJogo 7: Vencedor Jogo 5 – Vencedor Jogo 6 (17h00)

Moncho López (FC Porto) e Tomás Barroso (Benfica) Troféu ganho pelo Benfica em 2017 esteve em Braga

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«É um grande orgulho estar numa competição destas. Sabemos que qual-quer equipa que calhas-se iria ser complicado...».

CAB Madeira, Terceira, Elétrico e Galitos não se fizeram representar, pe-lo menos de forma ofi-cial, no sorteio de ontem.

Jogos da "final

a oito" realizam-se de quinta a

domingo, na Universidade

do Minho.

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20 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / QUARTA-FEIRA / 07.03.18www.diariodominho.pt

Barcelos voltou a colo-rir-se no último do-mingo com perto de 1200 atletas de BTT

que partiram da Aveni-da da Liberdade para fa-zer aquilo que tanto gos-tam, andar de bicicleta por trilhos, sempre num ambiente de lazer e con-vívio que carateriza es-te passeio. E até S. Pedro ajudou à festa, dando uma bela manhã sem chuva e com o percurso perfeita-mente ciclável, mesmo com as condições atmos-féricas registadas nos dias anteriores.

E como sempre, os Amigos da Montanha procuraram trilhos dife-rentes, renovando o per-

curso em cada ano, para que se mantenha a atra-tividade, mas permane-cendo a beleza dos trilhos e das paisagens ou a es-petacularidade dos "sin-gletracks". Fazendo jus ao nome, o Ledechem Tri-lho dos Moinhos, orga-nizado pelos Amigos da Montanha com o apoio da Câmara de Barcelos, apresenta um percurso à descoberta do maior nú-mero e dos mais boni-tos moinhos ainda exis-tentes no concelho e que outrora foram meio de subsistência das gentes locais e que continuam recheados da história de um povo.

É sempre a pensar em

Barcelos

Mais de um milharno Trilho dos Moinhos

dar aos participantes «uma atividade diferente e ao seu gosto que o equipa de BTT trabalha na prepara-ção desta atividade duran-te meses e no dia do even-to se reúnem mais de uma centena de voluntários para apoio nos 45 km de prova ou na zona da meta e aos quais agradecemos toda a colaboração», refe-riu Davide Ferreira, dire-tor da prova e presiden-te adjunto da associação.

O percurso de 2018 andou pela zona norte do concelho visitando as freguesias de Barcelos – onde teve partida e meta no centro histórico – Vila Boa, Abade de Neiva, VF S. Martinho, Mariz, Crei-

xomil, Vilar do Monte, Vi-la Cova, Curvos, Perelhal, Gemeses, VF S. Pedro.

Outra novidade foi também introduzida na vertente ambiental. Os abastecimentos não foram feitos com o uso a garrafas de plástico, mas convidan-do os atletas a encherem os seus bidons, tentando, de forma crescente, redu-zir o uso de plástico.

Humberto Castroe Vânia Vilaça venceramHumberto Castro (Bi-keworld) foi o primeiro a chegar à linha da meta, percorrendo os 45 kms em 1h40m27s, menos 1m35s que o colega de equipa Jo-sé Rodrigues. Sérgio Ri-beiro (Ribeiros Bike Shop) fechou o pódio masculino.

Em femininos, Vânia Vilaça (Mouquim), com 2h21m36s, foi a mais rá-pida, à frente 16 segundos de Maria Silva (Proempe-nados). Manuela Pontes fechou o pódio da geral (2h25m47s).

No pódio de paraci-clismo, Júlio Costa (BTT Braguinhas) repetiu a vi-tória de 2017, com o tem-po de 2h33m42s, e o se-gundo lugar foi ocupado por Rui Paulo Machado (New Cycle Team).

Humberto Castro e Vânia Vilaça, vencedores em seniores, cortam a meta

SC Braga: Taekwondo

Joana Cunha de pratana BulgáriaJoana Cunha, atleta de taekwondo do Sporting de Braga, conquistou a medalha de prata no Open da Bulgária, competição pontuável para o ranking mundial e olímpico.

A atleta arsenalista não precisou de participar na primeira eliminatória devido a ser 3.ª cabe-ça de série no torneio. Na segunda eliminatória, Joana Cunha venceu a finlandesa Helmi Harko-nen por 14-5. Na terceira, a Gverreira do Minho derrotou a atleta da Grã-Bretanha, Ellie Bow-den, por 7-6. No quarto desafio, Joana Cunha mediu forças com a grega Fani Tzeli, vencendo o combate por decisão arbitral. Na final, a atleta do Braga perdeu no ponto de ouro (4-8) fren-te à n.º 5 do ranking mundial, Hatice Kubra Il-gun da Turquia.

Com esta prestação, Joana Cunha somou mais 6 pontos para o ranking olímpico.

Natação em Braga

Amigos da Montanhacom dez títulosA equipa de natação dos Amigos da Montanha foi uma das participantes no torneio regional de natação em juvenis, juniores e seniores, dispu-tado em Braga.

Com a participação de 12 atletas – seis juve-nis, três juniores e três seniores – orientados pe-lo treinador Tiago Sampaio, a equipa registou 35 medalhas (13 de ouro, 12 de prata e 10 de bron-ze) com 10 atletas medalhados e 15 recordes pes-soais em 59 provas individuais nadadas.

Cinco atletas dos AM conquistaram o título de campeão regional: André Afonseca (sen) nos 200 mariposa, Rui Costa (Sen) nos 100 livres, Nuno Coelho ( juv A) nos 100 livres, 100 bruços, 200 costas e 200 livres e 200 mariposa, José Gon-çalves ( jun) nos 50 costas e Filipa Marques ( juv A) nos 100 mariposa, 100 bruços e 400 estilos.

Entretanto, entre 22 a 25 de março, Nuno Coe-lho e Rui Costa representarão a equipa dos Ami-gos da Montanha nos nacionais de juvenis, ju-niores e seniores, na Madeira.

O pódio de paraciclismo

Joana Cunha com o seu treinador

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07.03.18 / QUARTA-FEIRA / DIÁRIO DO MINHO 21 www.diariodominho.pt

CANAIS POR CABO

06h30 Bom dia Portugal; 10h00 3 às 10 (+ manchetes e desporto); 11h00 3 às 11; 12h00 Jornal das 12; 13h00 O outro lado; 14h00 3 às 14; 14h15 Ciclismo: Paris/Nice (direto); 16h00 3 às 16; 17h00 3 às 17 (+ desporto); 18h00 18/20 (+ economia e desporto); 19h50 As horas extrordinárias; 20h00 Resistência; 21h00 360º; 23h00 3 às 23; 23h05 Grande entrevista: Assunção Cristas; 00h00 24 Horas

06h00 Edição da manhã; 09h45 Mundo à vista; 09h55 Global Teacher Prize; 10h00 Jornal das 10; 10h50 The next big idea; 11h00 Jornal síntese; 11h15 Opinião pública; 12h00 Jornal do meio-dia; 13h00 Jornal síntese; 13h40 Espaços e casas; 13h50 The next big idea; 14h00 Jornal das 2; 14h55 Golbal Teacher Prize; 15h00 Edição da tarde; 15h30 Opinião pública; 16h30 Jornal síntese; 17h00 Edição da tarde; 18h55 Jornal das 7; 20h00 Jornal da noite; 21h00 Edição da noite; 23h00 Negócios da semana; 00h00 Jornal da meia-noite

06h30 Diário da manhã; 10h00 No� cias; 11h00 No� cias; 11h30 SOS 24; 12h00 No� cias; 13h00 Jornal da uma; 14h00 No� cias; 14h30 SOS 24; 15h00 No� cias; 16h00 No� cias; 17h00 No� cias; 18h00 No� cias; 18h15 Mais bas� dores; 19h00 No� cias; 20h00 Jornal das 8; 21h00 21ª Hora; 22h30 Mais bas� dores; 23h15 Eco24; 00h00 25ª Hora

08h20 Nascar Cup Series: Pennzoil 400; 10h50 NBA: Oklahoma x Houston Rockets; 13h00 Liga dos Campeões: Liverpool x FC Porto; 15h00 Copa Sul-Americana: Colon x Zamora FC; 16h50 Magazine Liga Europa; 17h20 Liga dos Campeões: Paris SG x Real Madrid e Liverpool x FC Porto; 19h45 Liga dos Campeões: Man. City x Basileia (direto); 22h50 Liga dos Campeões: To� enham x Juventus e Man. City x Basileia; 01h00 NBA: Milwaukee Bucks x Houston Rockets (direto)

09h20 Premier League (resumos); 10h20 Liga dos Campeões: Paris SG x Real Madrid; 12h20 Liga Espanhola: Barcelona x Atl. Madrid; 14h10 Liga Italiana: Nápoles x AS Roma e Lazio x Juventus; 17h50 Premier League: To� enham x Huddersfi eld; 19h45 Liga dos Campeões: To� enham x Juventus (direto); 21h40 Liga dos Campeões: Man. City x Basileia; 23h30 Liga Espanhola: Barcelona x Atl. Madrid; 01h20 Liga Francesa: Marselha x Nantes

07h10 Despojos de inverno; 08h50 Men� ras e ilusões; 10h25 O som do trovão; 12h05 Tens a certeza?; 14h05 Quando elas... são eles; 15h40 Phantom: navio fantasma; 17h05 Uma fuga perfeita; 19h10 A ilha; 21h30 O mordomo; 23h45 Ca� veiro; 01h15 Herói procura-se

06h15 Mentes criminosas; 07h40 Salt; 09h15 Inesquecível; 10h45 Mentes criminosas; 12h15 Inves� gação criminal; 13h50 Chicago fi re; 14h35 Mentes criminosas; 15h25 Salt; 17h10 Mentes criminosas; 18h00 Inves� gação criminal; 19h40 Chicago fi re; 20h30 The blacklist; 21h20 Mentes crimino-sas; 23h15 Rostos na mul� dão; 01h00 Mentes criminosas; 01h45 The blacklist

CANAIS GENERALISTAS

06h30 Bom dia Portugal 10h00 A praça 12h15 As receitas lá de casa 13h00 Jornal da tarde 14h15 O sábio 14h45 Agora nós 17h30 Portugal em direto 19h00 O preço certo 20h00 Telejornal 21h00 Excursões Air Lino 21h45 Cá por casa com Herman José 23h15 Liga dos Campeões (resumos) 00h15 Segurança social 01h15 O sábio 01h45 Janela indiscreta

06h32 Repórter África 07h00 Zig zag 10h30 Desalinhado/Bob's burgers 11h00 Euronews 11h35 Marie Tussaud: uma lenda em cera 12h30 Literatura aqui 13h00 Candice Renoir 14h00 Sociedade civil: mundo dos bebés 15h00 A fé dos homens 15h30 Os mais mortíferos de África 16h30 Magnífica Itália 17h00 Zig zag 21h00 Bob's burgers 21h30 Jornal 2 22h15 Ocupados 23h05 Frederica Montsney, a indomável 00h00 Cinemax

06h00 Edição da manhã 09h30 Queridas manhãs 13h00 Primeiro jornal 14h45 Mar salgado 16h30 Sol de inverno 18h15 Dr. Saúde 19h10 Linha aberta 20h00 Jornal da noite 21h45 Paixão 22h45 Espelho de água 00h00 O outro lado do paraíso 00h55 Investigação criminal

06h30 Diário da manhã 10h10 Você na TV! 13h00 Jornal da uma 14h00 SOS 24 14h45 Sedução 15h30 Espírito indomável 16h15 A tarde é sua 19h15 Apanha se puderes 20h00 Jornal das 8 21h30 A herdeira 22h45 Jogo duplo 00h00 Secret story 01h15 Havai: força especial

INFORMAÇÃOGRANDE ENTREVISTA

NA VÉSPERA DO CONGRESSO DO CDS, VÍTOR GONÇALVES ENTREVISTA ASSUNÇÃO CRISTAS RTP3, 23h05

TELEVISÃO CINEMA

A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.

VER OUVIR &&&&&

00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músicas da Sim; 05h00 Sim é Manhã, Carlos Lopes; 08h00 Olha que Dois, Carlos Cou� nho e Mariana Marques Vidal; 12h00 Assim ou Assado, Felicidade Ramos; 14h00 Giras e Discos, Helena Almeida e Inês Carneiro; 18h30 Rosário; 19h00 Livre Trânsito, José Manuel Monteiro; 22h00 Casa de Fados, José da Câmara

RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM

00h00 Merkaba, Pedro Avelar; 01h00 Variasons, João Fili-pe; 02h00 Music Hal; 08h00 Abel Duarte; 10h50 Elisabe-te Apresentação; 14h00 Sérgio Xavier; 16h00 Sara Pereira; 19h00 Português Suave, João Pereira; 20h00 É apenas Fu-maça; 21h00 Galiza Mais Perto, Fernando Groba; 22h00 Es-paço RUC, com Rádio Universidade de Coimbra

RÁDIO

RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM

CINEMAX - BRAGASHOPPINGSala 1 – PANTERA NEGRA – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h40* – 15h00** – 17h35** – 21h40**

Sala 3 – CINQUENTA SOMBRAS LIVRE – 2D (M/16)Sessões: 15h00* – 21h55* – 17h30** – 21h55**

Sala 3 – PATRULHA DE GNOMOS – 2D – VP (M/6)Sessão: 15h00**

Sala 4 – MARK FELT: O HOMEM QUE DERRUBOU A CASA BRANCA – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h50* – 15h00** – 17h30** – 21h50**

Sala 5 – DOWNSIZIN: PEQUENA GRANDE VIDA – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h35* – 15h00** – 17h35** – 21h35**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

CINEMAX - BARCELOS

Sala 1 – MARK FELT: O HOMEM QUE DERRUBOU A CASA BRANCA – 2D (M/12)Sessões: 15h30* – 21h40* – 17h30** – 21h40**

Sala 1 – SNOW: UMA VIAGEM HERÓICA – 2D – VP (M/6)Sessão: 15h00**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

FÓRUM - VIZELAATOS DE VINGANÇA (M/16)Sessões: 15h20 – 17h20 – 19h20 – 21h20 – 23h55*

PATRULHA DE GNOMOS – VP (M/6)Sessão: 15h10

CINQUENTA SOMBRAS LIVRE (M/16)Sessões: 17h00 – 19h20 – 21h30 – 23h50*

*Sexta-feira e sábado

NOS - BRAGA PARQUESala 1 – SNOW: UMA VIAGEM HERÓICA – dob. (M/6)Sessões: 11h10* – 13h50 – 16h10* – 18h30*

Sala 1 – EU, TONYA (M/16)Sessões: 16h00** – 20h50 – 00h00

Sala 2 – O SEGREDO DE MARROWBONE (M/16)Sessões: 13h10 – 15h50 – 18h40 – 21h20 – 00h05

Sala 3 – AGENTE VERMELHA (M/16)Sessões: 14h00 – 17h30 – 21h10 – 00h25

Sala 4 – FERDINANDO – dob. (M/6)Sessão: 10h50***

Sala 4 – 15:17 DESTINO PARIS (M/12)Sessões: 14h20**** – 16h50**** – 19h20 – 21h50

Sala 4 – KICKBOXER: A RETALIAÇÃO (M/16)Sessão: 00h15

Sala 4 – PEQUENA GRANDE VIDA (M/14)Sessões: 17h00** – 20h40 – 23h50

Sala 5 – PANTERA NEGRA (M/12)Sessões: 14h10 – 17h20 – 21h00 – 00h10

Sala 5 – THE FLAME OF PARIS – Live Ballet (M/6)Sessão: 15h00*****

Sala 6 – CINQUENTA SOMBRAS LIVRE (M/16)Sessões: 13h00 – 15h50 – 18h40 – 21h30 – 00h20

Sala 7 – COCO – dob. (M/6)Sessão: 10h40***

Sala 7 – 12 INDOMÁVEIS (M/14)Sessões: 14h30 – 21h25 – 00h35

Sala 7 – A FORMA DA ÁGUA (M/16)Sessão: 17h40

Sala 8 – MARK FELT: O HOMEM QUE DERRUBOU A CASA BRANCA (M/12)Sessões: 13h30 – 16h20 – 19h00 – 21h40 – 00h30

Sala 9 – PATRULHA DE GNOMOS – dob. (M/6)Sessões: 11h00* – 13h20 – 15h40* – 18h00*

*Sábado e domingo **Exceto sábado e domingo ***Sábado ****Exceto domingo *****Domingo

CINEPLACE - NOVA ARCADASala 1 – MARK FELT: O HOMEM QUE DERRUBOU A CASA BRANCA – 2D (M/12)Sessões: 15h00 – 17h10 – 19h20 – 21h30 – 23h40*

Sala 2 – CINQUENTA SOMBRAS LIVRE – 2D Atmos (M/16)Sessões: 14h20 – 16h40 – 19h00 – 21h30 – 23h50*

Sala 3 – COCO – 2D – VP (M/6)Sessão: 14h40

Sala 3 – 15:17 DESTINO PARIS – 2D (M/12)Sessões: 17h00 – 21h50

Sala 3 – 12 INDOMÁVEIS – 2D (M/14)Sessões: 19h10 – 23h55*

Sala 4 – ATOS DE VINGANÇA – 2D (M/16)Sessões: 16h00 – 18h00 – 20h00 – 22h00 – 00h00*

Sala 4 – ABELHA MAIA: OS JOGOS DE MEL – 2D – VP (M/3) Sessão: 14h00

Sala 5 – SNOW: UMA VIAGEM HERÓICA – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h00 – 14h50 – 16h40

Sala 5 – PEQUENA GRANDE VIDA – 2D (M/14)Sessões: 18h30 – 21h20 – 00h10*

Sala 6 – A AGENTE VERMELHA – 2D Atmos (M/16)Sessões: 13h00 – 15h50 – 18h40 – 21h30 – 00h15*

Sala 7 – O SEGREDO DE MARROWBONE – 2D (M/16)Sessões: 17h00 – 19h20 – 21h40 – 00h00*

Sala 7 – TODO O DINHEIRO DO MUNDO – 2D (M/14)Sessão: 14h10

Sala 8 – PATRULHA DE GNOMOS – 2D – VP (M/6)Sessões: 14h20 – 16h20

Sala 8 – A FORMA DA ÁGUA – 2D (M/16)Sessão: 18h20

Sala 8 – TRÊS CARTAZES À BEIRA DA ESTRADA – 2D (M/16) Sessões: 21h10 – 23h45*

Sala 9 – A HORA MAIS NEGRA – 2D (M/12)Sessão: 14h10

Sala 9 – LINHA FANTASMA – 2D (M/12)Sessão: 16h50

Sala 9 – KICKBOXER: A RETALIAÇÃO – 2D (M/16)Sessões: 19h30 – 21h50 – 00h05*

Sala 10 – PANTERA NEGRA – 2D Atmos (M/12)Sessões: 12h50 – 15h40 – 18h30 – 21h20 – 00h10*

Sala 11 – O FIGURANTE – 2D (M/12)Sessões: 14h40 – 16h40

Sala 11 – THE POST – 2D (M/12)Sessão: 18h40

Sala 11 – EU, TONYA – 2D (M/16)Sessões: 21h10 – 23h40*

Sala 12 – PASSO A PASSO – 2D (M/14)Sessões: 17h00 – 19h20 – 21h40 – 00h00*

Sala 12 – FERDINANDO – 2D – VP (M/6)Sessão: 14h30

*Sexta-feira, sábado e vésp. feriado

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22 DIÁRIO DO MINHO / QUARTA-FEIRA / 07.03.18www.diariodominho.pt

Horizontais: 1- Estado de espírito provocado por incerteza ou expecta� va ansiosa em relação a um acontecimento futuro ou a uma informação. 2- Ouvinte. 3- Capital da Coreia do Sul; Nome feminino. 4- Visita rápida; Atmosfera. 5- Era Cristã (abrev.); Ciu-mentas. 6- Porção de terra emersa rodeada de água (plu.); Ins� -tuto Tecnológico do Gás (sigla). 7- Mamífero carnívoro; Indeciso. 8- Andorra (abrev.); Falta de ap� dão ou habilidade. 9- Qualquer refeição; Opus (abrev.). 10- Apenas; Monitor.

Ver� cais: 1- Desconfi ar de. 2- Nome masculino. 3- Nome de homem; Mercúrio (s.q.); É o maior rio italiano. 4- Erupção em que a pele se apresenta como se � vesse sido muito picada por pulgas. 5- Edição (abrev.); Natural ou habitante de Nisa. 6- Divisão de estante ou armário; E outras coisas mais (abrev.). 7- Estampilhas; Pôr junto. 8- Exprime admiração (interj.); Animal de mama (inv.). 9- Conjunto de móveis velhos ou de pouco valor. 10- Maquinismo para tecer; Elegante.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Palestra. 2- Exuberante. 3- Lia; Nesses. 4- FI; Rim; INC. 5- Nefelibata. 6- Trépido; Am. 7- Raridade. 8- eca; Orla. 9- Azado; Vir. 10- Clareiras. Ver� cais: 1- Pelintra. 2- Axífera; Al. 3- Lua; Fereza. 4- EB; Repicar. 5- Senilidade. 6- Tremida; Oi. 7- Rás; Bodo. 8- Ânsia; Erva. 9- Tenta; Lis. 10- Descambar.

PALAVRAS CRUZADAS

CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA�DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san-tos, conforme o horário afixado nas pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todosos dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.

CONFISSÕES

REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e ca� vante. O objec� vo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repe� r números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repe� r números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!

DIFICULDADE: FÁCIL

3 9 8 71 2 4 5

8 3 4 99 5 2

2 8 3 7 9 66 4 8

2 7 1 33 2 4 1

4 3 6 9

DIFICULDADE: DIFÍCIL

6 47 9 83 8 2

8 2 56 9 44 3 6 8

4 2 11 5 2

7 9

SUDOKU

HUMOR

O professor pergunta ao Roberto:– Roberto, por que é que o Robin dos Bosques roubava aos ricos?– Porque aos pobres não podia roubar-lhes nada!

6 8 3 2 1 5 4 7 92 4 5 7 9 8 1 3 67 1 9 4 3 6 2 8 55 2 4 6 7 3 8 9 18 9 7 5 2 1 3 6 43 6 1 8 4 9 5 2 74 7 8 1 6 2 9 5 31 3 2 9 5 7 6 4 89 5 6 3 8 4 7 1 2

* Solução do número anterior8 5 9 1 4 7 2 6 31 2 6 8 5 3 7 9 47 3 4 6 2 9 8 5 19 8 7 5 1 2 3 4 66 1 5 4 3 8 9 2 72 4 3 7 9 6 1 8 55 7 1 2 8 4 6 3 94 9 2 3 6 1 5 7 83 6 8 9 7 5 4 1 2

* Solução do número anterior

Com o apoio da Porto Editora

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

FARMÁCIAS

PAUSA

R: Primeira.

QUEM FALA ASSIM… «A prá� ca da esmola liberta-nos da ganância e ajuda-nos a descobrir que o outro é nosso irmão: aquilo que possuo, nunca é só meu. Como gosta-ria que a esmola se tornasse um verdadeiro es� lo de vida para todos». Papa Francisco

BRAGA:Pinheiro - Rua do Caires, n.º 82

AMARES: Pinheiro Manso

BARCELOS: Cunha

CABECEIRAS DE BASTO: Barros

CALDAS DE VIZELA: Campante

CELORICO DE BASTO: Alves Dias

ESPOSENDE: Gomes

FAFE: Quinchães

GUIMARÃES: Barbosa

PÓVOA DE LANHOSO: Milénio

VIEIRA DO MINHO: Freitas

VILA NOVA DE FAMALICÃO: Central

VILA VERDE:Santa Casa da Mise-ricórdia

VIANA DO CASTELO: Manso

ARCOS DE VALDEVEZ: Arcuense

CAMINHA: Torres

MONÇÃO: S. Pedro

PAREDES DE COURA: Calçada

PONTE DA BARCA: Popular

PONTE DE LIMA: Dona Teresa

VALENÇA: Jardim

VILA PRAIA DE ÂNCORA: Moderna

VEJA SE SABE…A Memória da «Bem-aventurada Virgem, Mãe da Igreja» no Calendário Romano Geral vai ser celebrada este ano, pela _________ vez, no dia 21 de maio, segunda-feira de Pentecostes.

QUARTA�FEIRA DA SEMANA IIIRoxo – O� cio da féria. + Missa da féria, pf. da Quaresma.

LeiturasDeut 4,1. 5-9; Sal 147, 12-13. 15-16. 19-20; Mt 5, 17-19

[Do Evangelho:] «Se alguém transgredir um só destes mandamentos e ensinar assim aos homens, será o menor no reino dos Céus. Mas aquele que os pra� car e ensinar será grande no reino dos Céus»

CALENDÁRIO

TELEFONES ÚTEISEMERGÊNCIA ................................................ 112

AMARESGNR .................................................. 253 900 070Centro de Saúde ...................253 909 230Bombeiros Voluntários ...253 993 162

BARCELOSPSP .....................................................253 802 570Hospital .........................................253 809 200Bombeiros Voluntários ...253 802 050

BRAGAHospital de Braga ................253 027 000GNR ...................................................253 203 030PSP .....................................................253 200 420Polícia Municipal ..................253 609 740Cruz Vermelha ........................253 208 872Bombeiros Sapadores ......253 264 077Bombeiros Voluntários ...253 200 430Braga Táxis ........................ 253 253 253916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257Loja do Cidadão (Informações) .......................... 707 241 107

ESPOSENDEGNR ...................................................253 989 110Hospital .........................................253 965 115Bombeiros Voluntários ...253 969 110

FAFEGNR ...................................................253 490 890Hospital .........................................253 700 300Bombeiros Voluntários ...253 598 111

FAMALICÃOPSP .....................................................252 373 375Hospital .........................................252 300 800Bombeiros Voluntários ...252 301 110

GUIMARÃESPSP .....................................................253 540 660Hospital .........................................253 540 330Bombeiros Voluntários ...253 515 444

PÓVOA DE LANHOSOBombeiros Voluntários ...253 639 240Hospital António Lopes ..253 639 030

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...................253 350 030GNR ...................................................253 391 137Bombeiros Voluntários ...253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP .....................................................258 809 880Hospital .........................................258 802 100Bombeiros Voluntários ...258 730 643

VILA VERDEGNR .................................................. 253 320 100Hospital ........................................253 310 120Bombeiros Voluntários ...253 310 390

VIZELAGNR .................................................. 253 481 261Centro de Saúde .................. 253 589 040Bombeiros Voluntários ...253 489 100

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07.03.18 / QUARTA-FEIRA / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 23 www.diariodominho.pt

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ASSEMBLEIA-GERAL ELEITORAL DA ACB AVISO-CONVOCATÓRIA

Nos termos do art.º 46.º dos Estatutos, avisam-se os Associados de que a Mesa da Assembleia-Geral da Associação Comercial de Braga – Comércio, Turismo e Serviços (ACB) convocou para o dia 7 de Maio de 2018 uma Assembleia-Geral Eleitoral, destinada à eleição da Mesa da Assembleia-Geral, da Direção e do Conselho Fiscal para o quadriénio 2018-2021.

Em conformidade com o disposto no art.º 13.º do Regulamento Interno da ACB, a referida Assembleia-Geral Eleitoral terá lugar na sede social da ACB, sita à Rua D. Diogo de Sousa, 91, em Braga, com início às dez horas e termo às vinte e uma horas. A mesa de voto funcionará ininterruptamente durante o período de realização da assembleia.

A apresentação de listas deverá ocorrer dentro do prazo de vinte e cinco dias a contar da data desta convocatória, as quais deverão estar em conformidade com o disposto no art.º 50.º dos Estatutos da ACB.

Informam-se ainda os Associados que é permitido o voto por cor-respondência, desde que o mesmo dê entrada nos Serviços da Asso-ciação até às 18h00 do dia 4 de maio de 2018. Dando cumprimento ao disposto no art.º 48 dos Estatutos e para os efeitos previstos, a lista de eleitores, no pleno gozo dos seus direitos associativos, encontra-se afi xada na sede social da ACB.

Braga, 06 de março de 2018O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral

Manuel de Figueiredo Velhas

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIADE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS

DE VILA VERDEINSTITUIÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA ADMINISTRATIVA

Fundada em 20 de Dezembro de 1913Av. dos Combatentes da Guerra Colonial – Apartado 83 – EC Vila Verde 4731-909 – Vila Verde

Telefone: 253 310 390 – Fax: 253 312 434 / 253 310 399 – [email protected]

CONVOCATÓRIAAo abrigo do artigo 43.º dos Estatutos da Associação

Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vila Verde, convo-co a Assembleia-Geral Ordinária a realizar no dia 24 de Março de 2018, pelas 13h30, na sede da Associação, sita na Avenida dos Combatentes da Guerra Colonial, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto 1: Discussão e votação da acta da sessão realizada no dia 16 de Dezembro de 2017;

Ponto 2: Apreciação e Votação do Relatório e Conta de Ge-rência do ano de 2017.

Caso à hora indicada não esteja presente o número de só-cios previsto no n.º 1 do artigo 48.º dos Estatutos, a Assem-bleia-Geral funcionará 30 minutos depois em segunda convo-catória, com qualquer número de Associados presentes.

Vila Verde, 06 de Março de 2018.

O Presidente da Assembleia-GeralÁlvaro Manuel da Silva Santos

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24 DIÁRIO DO MINHO / Necrologia / QUARTA-FEIRA / 07.03.18www.diariodominho.pt

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO, MISSA DE 7.º DIA E AGRADECIMENTODE

Maria Helena Ramôa Ferreira Capa PereiraSeus fi lhos, nora, netos e demais família participam a todas as pessoas de

suas relações e amizade, o falecimento de seu ente querido, Sr.ª D. MARIA HELENA RAMÔA FERREIRA CAPA PEREIRA, de 94 anos de idade, natural de Dume, residente que foi em S. João do Souto, Braga.

O corpo da saudosa falecida estará em câmara-ardente na igreja do Pópulo a partir das 11h00 de hoje, quarta-feira.

O seu funeral realiza-se amanhã, quinta-feira, com missa de corpopresente às 11h00 e fi nda esta irá a inumar no cemitério de Monte d’Arcos, em jazigo de família.

Aproveitam o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia em sufrágio de sua alma será celebrada no próximo domingo, dia 11, às 18h30, na igreja paroquial de S. João do Souto.

Antecipadamente agradecem a todos quantos com a sua presença se dignem assistir a estes atos religiosos.

Braga, 7 de março de 2018.

A FAMÍLIA:José Manuel de Capa Pereira (Filho) Luís Filipe de Capa Pereira (Filho)Maria de Fátima Freitas Oliveira Duarte (Nora) Duarte Estelita Capa Pereira (Neto)Luís Miguel Duarte Capa Pereira (Neto) Hugo Estelita Capa Pereira (Neto)Gonçalo Estelita Capa Pereira (Neto) Pedro Nuno Duarte Capa Pereira (Neto)Beatriz Cardoso Capa Pereira (Neta) E demais família.Serviços fúnebres a cargo de A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: [email protected]

MISSA DE 1.º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTODE

Hernâni Lopes Oliveira SoaresSua esposa, fi lhos, noras e netos participam a todas as pessoas de

suas relações e amizade que será celebrada missa de 1.º aniversário de falecimento em sufrágio do saudoso falecido, hoje, dia 7, às 18h30, na igreja de Santo Adrião.

Desde já agradecem a todos quantos participem neste ato religioso.

A FAMÍLIA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO, MISSA DE 7.º DIA E AGRADECIMENTODE

José Veloso Soares(Sr. José Xitas)

Seus sobrinhos e demais família cumprem o doloroso dever de parti-cipar a todas as pessoas de suas relações e amizade, o falecimento de seu ente querido, Sr. JOSÉ VELOSO SOARES, de 93 anos de idade, natural deS. Victor, Braga, residente que foi nesta cidade.

O corpo do saudoso falecido encontra-se exposto em câmara-ardente na igreja paroquial de S. Vicente, onde hoje, quarta-feira, dia 7, às 15h00, será celebrada missa de corpo presente. Finda esta irá a sepultar no ce-mitério de Monte d’Arcos, em jazigo de família.

Aproveitam o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia em sufrágio de sua alma será celebrada na próxima segunda-feira, dia 12, às 18h00, na igreja paroquial de S. Vicente.

Antecipadamente agradecem a todos quantos com a sua presença se dignem assistir a estes atos religiosos.

Braga, 7 de março de 2018Serviços fúnebres a cargo de A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: [email protected]

A FAMÍLIA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO, MISSA DE 7.º DIA E AGRADECIMENTODE

José Ferreira MartinsSua esposa, fi lhos, noras, netos e demais família participam a todas as

pessoas de suas relações e amizade, o falecimento de seu ente querido, Sr. JOSÉ FERREIRA MARTINS, de 82 anos de idade, natural de Ferreiros, Braga, residente na Rua Maria Amélia Bastos Leite, Ferreiros, desta cidade.

O corpo do saudoso falecido encontra-se exposto em câmara-ardente na igreja paroquial de Ferreiros, onde hoje, quarta-feira, dia 7, às 17h00, será celebrada missa de corpo presente. Finda esta irá a sepultar no cemitério local, em jazigo de família.

Aproveitam o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia em sufrágio de sua alma será celebrada na próxima segunda-feira, dia 12, às 19h00, na igreja paroquial de Ferreiros.

Antecipadamente agradecem a todos quantos com a sua presença se dignem assistir a estes atos religiosos.

Braga, 7 de março de 2018Serviços fúnebres a cargo de A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: [email protected]

A FAMÍLIA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO,MISSA DE 7.º DIA E AGRADECIMENTO

DE

José Ferreira MartinsA gerência e pessoal participam a todos os seus clientes, fornecedores

e amigos o falecimento do Sr. JOSÉ FERREIRA MARTINS, pai do gerente Manuel Casais Martins.

O corpo do falecido senhor encontra-se exposto em câmara-ardente na igreja paroquial de Ferreiros, onde hoje, quarta-feira, dia 7, às 17h00, será celebrada missa de corpo presente. Finda esta irá a sepultar no cemitério local, em jazigo de família.

Aproveitam o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia em sufrágio de sua alma será celebrada na próxima segunda-feira, dia 12, às 19h00, na igreja paroquial de Ferreiros.

Antecipadamente agradecem a todos quantos com a sua presença se dignem assistir a estes atos religiosos.

Braga, 7 de março de 2018Serviços fúnebres a cargo de A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: [email protected] MCM

Panoias – Braga

FUTEBOL CLUBE FERREIRENSEPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO

DE

José Ferreira MartinsA direção do clube cumpre o dever de participar a todos os

seus associados e amigos o falecimento do Sr. JOSÉ FERREIRA MARTINS, pai do Sr. José Casais, diretor deste clube.

O seu corpo encontra-se em câmara-ardente na igreja paroquial de Ferreiros, onde hoje, quarta-feira, às 17h00, será celebrada missa de corpo presente, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local, em jazigo de família.

Antecipadamente agradece a todos quantos se dignem participar nas cerimónias fúnebres.

Braga, 7 de março de 2018A DIREÇÃO

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTODE

Maria Helena Ramôa Ferreira Capa PereiraA Empresa PKM – Hold Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. participa a todos os

seus clientes, fornecedores e amigos o falecimento da mãe do Administrador, Sr. Eng.º José Manuel de Capa Pereira.

O corpo da saudosa falecida encontra-se em câmara-ardente na igreja do Pópulo. O seu funeral realiza-se amanhã, dia 8 de março, com missa de corpo presente às 11h00 e fi nda esta irá a sepultar no cemitério de Monte d’Arcos em jazigo de família.

Aproveita o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia em sufrágio de sua alma será celebrada no próximo domingo, dia 11, às 18h30, na igreja paroquial de S. João do Souto.

Antecipadamente agradece a todos quantos se dignem a honrar com a sua presença nas ce-rimónias fúnebres.

Braga, 7 de março de 2018A ADMINISTRAÇÃO

Serviços fúnebres a cargo de A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: [email protected]

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTODE

Maria Helena Ramôa Ferreira Capa PereiraA Empresa Hydra iT – Tecnologias de Informação e Conteúdos Lda. participa a todos os seus

clientes, fornecedores e amigos o falecimento da mãe do gerente, Sr. Eng.º José Manuel de Capa Pereira.O corpo da saudosa falecida encontra-se em câmara-ardente na igreja do Pópulo. O seu funeral

realiza-se amanhã , dia 8 de março, com missa de corpo presente às 11h00 e fi nda esta irá a sepultar no cemitério de Monte d’Arcos em jazigo de família.

Aproveita o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia em sufrágio de sua alma será celebrada no próximo domingo, dia 11, às 18h30, na igreja paroquial de S. João do Souto.

Antecipadamente agradece a todos quantos se dignem a honrar com a sua presença nascerimónias fúnebres.

Braga, 7 de março de 2018Serviços fúnebres a cargo de A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: [email protected]

A GERÊNCIA

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07.03.18 / QUARTA-FEIRA / Necrologia / DIÁRIO DO MINHO 25 www.diariodominho.pt

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTODE

Maria Helena Ramôa Ferreira Capa PereiraA fi rma participa a todos os seus estimados clientes, fornecedores e amigos o falecimento da

Sr.ª D. MARIA HELENA RAMÔA FERREIRA CAPA PEREIRA, mãe do acionista e administrador da empresa, Sr. Eng.º José Manuel de Capa Pereira.

O corpo da saudosa falecida estará em câmara-ardente na igreja do Pópulo a partir das 11h00 de hoje, quarta-feira.

O seu funeral realiza-se amanhã, quinta-feira, com missa de corpo presente às 11h00 e fi nda esta irá a inumar no cemitério de Monte d’Arcos, em jazigo de família.

Antecipadamente agradece a todos quantos com a sua presença se dignem assistir a estes atos religiosos.

Braga, 7 de março de 2018Serviços fúnebres a cargo de A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: [email protected]

A FIRMA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTODE

Maria Helena Ramôa Ferreira Capa PereiraA fi rma participa a todos os seus estimados clientes, fornecedores e amigos o falecimento da

Sr.ª D. MARIA HELENA RAMÔA FERREIRA CAPA PEREIRA, mãe do acionista e administrador da empresa, Sr. Eng.º José Manuel de Capa Pereira.

O corpo da saudosa falecida estará em câmara-ardente na igreja do Pópulo a partir das 11h00 de hoje, quarta-feira.

O seu funeral realiza-se amanhã, quinta-feira, com missa de corpo presente às 11h00 e fi nda esta irá a inumar no cemitério de Monte d’Arcos, em jazigo de família.

Antecipadamente agradece a todos quantos com a sua presença se dignem assistir a estes atos religiosos.

Braga, 7 de março de 2018Serviços fúnebres a cargo de A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: [email protected]

A FIRMA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTODE

Maria Helena Ramôa Ferreira Capa PereiraA fi rma participa a todos os seus estimados clientes, fornecedores e amigos o falecimento da

Sr.ª D. MARIA HELENA RAMÔA FERREIRA CAPA PEREIRA, mãe do acionista e administrador da empresa, Sr. Eng.º José Manuel de Capa Pereira.

O corpo da saudosa falecida estará em câmara-ardente na igreja do Pópulo a partir das 11h00 de hoje, quarta-feira.

O seu funeral realiza-se amanhã, quinta-feira, com missa de corpo presente às 11h00 e fi nda esta irá a inumar no cemitério de Monte d’Arcos, em jazigo de família.

Antecipadamente agradece a todos quantos com a sua presença se dignem assistir a estes atos religiosos.

Braga, 7 de março de 2018Serviços fúnebres a cargo de A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: [email protected]

A FIRMA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTODE

Maria Helena Ramôa Ferreira Capa PereiraA fi rma participa a todos os seus estimados clientes, fornecedores e amigos o falecimento da

Sr.ª D. MARIA HELENA RAMÔA FERREIRA CAPA PEREIRA, mãe do acionista e administrador da empresa, Sr. Eng.º José Manuel de Capa Pereira.

O corpo da saudosa falecida estará em câmara-ardente na igreja do Pópulo a partir das 11h00 de hoje, quarta-feira.

O seu funeral realiza-se amanhã, quinta-feira, com missa de corpo presente às 11h00 e fi nda esta irá a inumar no cemitério de Monte d’Arcos, em jazigo de família.

Antecipadamente agradece a todos quantos com a sua presença se dignem assistir a estes atos religiosos.

Braga, 7 de março de 2018Serviços fúnebres a cargo de A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: [email protected]

A FIRMA

, S.A.

MAIS NECROLOGIA NA PÁG. 26

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26 DIÁRIO DO MINHO / Necrologia / QUARTA-FEIRA / 07.03.18www.diariodominho.pt

MISSA DE 30.º DIA DE FALECIMENTODE

Pedro Manuel Campos Macedo Gonçalves

Sua família participa a todas as pessoas de suas relações e amizade que será celebrada missa de 30.º dia pelo nosso ente querido, Pedro, hoje, quarta-feira, dia 7, às 18h30, na igreja paroquial de S. Lázaro.

Desde já agradece a todos quantos participem neste ato religioso.A FAMÍLIA

Palmeira – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Emília da Conceição Alves(Sãozinha da Fruta)

Sua família cumpre o doloroso dever de participar, a todas as pessoas de suas relações e amizade, o falecimento do seu ente querido, Sr.ª EMÍLIA DA CONCEIÇÃO ALVES, de 94 anos de idade, residente em Palmeira.

O corpo da saudosa falecida encontrar-se-á exposto em câmara-ardente na igreja de Palmeira a partir das 14h00. O seu funeral realiza-se amanhã, quinta-feira, pelas 11h00, com missa de corpo presente, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério desta freguesia.

Aproveita o ensejo para comunicar que, em sufrágio da sua alma, será celebrada missa de 7.º dia na próxima segunda-feira, dia 12 de março, às 19h00, na igreja paroquial de Palmeira.

Antecipadamente se confessa agradecida a todos quantos se dignem honrar com a sua presença as cerimónias fúnebres da saudosa falecida.

Braga, 7 de março de 2018Euro Funerária de Gualtar – Tel.: 253 677 670 / 934 440 008 – E-mail: [email protected] – www.eurofuneraria.com

A FAMÍLIA

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Ofertas de emprego O Diário do Minho publica, gratuitamente, as oportunidades de emprego que, semanalmente,

lhe são enviadas pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional).

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se di-rija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.

Alerta-se para a possi-bilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego pub-licada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponi-bilização e a sua publi-cação.

Porto – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO

DE

Dr. Fernando de OliveiraNaia dos Santos

Sua família participa que o funeral de seu ente querido se realiza hoje, com exéquias fúnebres, pelas 14h30, na igreja de Cristo Rei (Praça D. Afonso V, 55A, 4150-024 Porto) onde se encontra depositado.

A missa do 7.º dia celebra-se nesta mesma igreja no próximo dia 12 de março, segunda-feira, pelas 19h00, fi cando desde já gratos a todas as pessoas que assistam a estes atos.Agência Funerária LAGES – Foz do Douro –Porto

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO, MISSA DE 7.º DIA E AGRADECIMENTODE

Mário Ferreira da GraçaSua família cumpre o doloroso dever de participar a todas as pes-

soas de suas relações e amizade, o falecimento de seu ente querido, Sr. MÁRIO FERREIRA DA GRAÇA, de 97 anos de idade, natural deS. José de S. Lázaro, Braga, residente que foi nesta cidade.

O corpo do saudoso falecido encontrar-se-á exposto em câmara--ardente na igreja paroquial de S. Vicente, a partir das 15h00 de hoje. O seu funeral realiza-se amanhã, quinta-feira, dia 8, com missa de corpo presente, às 10h00, e fi nda esta irá a sepultar no cemitério de Monte d’Arcos.

Aproveita o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia em sufrágio de sua alma será celebrada na próxima segunda-feira, dia 12, às 18h00, na igreja paroquial de S. Vicente.

Antecipadamente agradece a todos quantos com a sua presença se dignem assistir a estes atos religiosos.

Braga, 7 de março de 2018Serviços fúnebres a cargo de A Funerária de S. Vicente – Tel.: 253 262 302 / E-mail: [email protected]

A FAMÍLIA

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07.03.18 / QUARTA-FEIRA / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 27 www.diariodominho.pt

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O s consumidores apresentaram no ano passado 373.331 queixas no Livro de

Reclamações, mais 15% fa-ce a 2016, incluindo as re-gistadas por via eletrónica, que passaram a estar dis-poníveis só em julho, re-velam dados do Ministé-rio da Economia.

Tendo em conta ape-nas as reclamações apre-sentadas em papel, que abrangem 22 entidades reguladoras e mais de 100 setores da economia, o crescimento do número de reclamações foi de 8% face a 2016, para 350.324 queixas, mostra o balan-ço de 2017 a que a Lusa te-ve acesso.

Este número tem vin-do a crescer gradualmen-te: nos últimos três anos, o número de reclamações no livro físico cresceu 21% em 2015, 7% em 2016 e 8% em 2017.

Já na versão eletrónica, disponível desde 1 de ju-lho de 2017 e até 31 de de-zembro de 2017, regista-ram-se um total de 23.007 reclamações.

Consumidores apresentarammais de 373 mil reclamações

DR

Segundo o secretário de Estado Adjunto e do Comércio, Paulo Alexan-dre Ferreira, a evolução «reflete uma tendência de os consumidores estarem mais conscientes dos seus direitos e da forma como os podem exercer».

Além disso, tal como no ano passado, o cres-cimento do número de reclamações «decorre do aumento do número de transações relacionadas com o bom estado da nos-sa situação económica», acrescentou o governan-te em declarações à Lusa.

Governo responde hojesobre atrasos na integração de precários

Para Paulo Alexandre Ferreira, o acesso ao Livro de Reclamações ‘online’ a partir de julho permitiu ainda «um maior acesso» ao direito dos consumi-dores a reclamarem.

«Antes do surgimento da versão eletrónica po-deria haver um conjun-to de consumidores que por indisponibilidade de tempo ou por incapacida-de de se deslocarem à lo-ja física, não reclamavam havendo matéria para o fazer», afirmou o secre-tário de Estado.

Redação/Lusa

O ministro do Tr a b a l h o , Vieira da Silva, res-ponde ho-je, na As-sembleia da República, a uma interpelação do Bloco de Esquer-da sobre os atrasos na regularização dos tra-balhadores na função pública.

Esta é a quarta inter-pelação no parlamen-to desde o início do ano.

Há um mês, numa outra interpelação, do PCP, Vieira da Silva anunciou que já há cer-ca de 1.000 trabalhado-res precários prestes a serem integrados ao abrigo do programa.

Os bloquistas agen-daram este debate nas jornadas parlamenta-res, em 27 de feverei-ro, em Leiria, para exi-gir o cumprimento da lei da regularização dos precários na Adminis-tração Pública e amea-çaram avançar com uma proposta legis-

lativa se o exe-cutivo não cumprir a segunda fa-se da valo-rização das

longas car-reiras contri-

butivas, que di-zem estar acordada com o partido.

Ontem, véspera da interpelação, a coorde-nadora do BE reuniu--se com bolseiros e in-vestigadores precários da Faculdade de Ciên-cias Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Catarina Martins criticou os atrasos do Governo na regulari-zação de trabalhado-res precários na fun-ção pública e defendeu que os concursos pa-ra a colocação devem ser abertos até final do mês.

Os concursos «de-viam ter aberto até meados de fevereiro», não se sabe quando isso acontecerá, mas o Blo-co coloca um calendá-rio, até ao fim mês.

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A Câmara de Viana do Castelo promove hoje, entre as 09h00 e as 17h00, na sala Couto Viana da bi-blioteca municipal, um seminário sobre "A mar-ca e o desenvolvimento e afirmação dos territórios".

O programa integra te-mas e oradores como os professores Victoria Eli-zagarate (Universidade do País Basco) e António Azevedo (Universidade do Minho).

Segundo a autarquia da capital do Alto Minho o seminário internacional pretende «explicitar, de modo claro e profundo, a importância, na atuali-dade, da marca de uma ci-dade, um município, uma organização».

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QUARTA-FEIRA 28.FEVEREIRO.2018

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Novo "Parlamento Digital" disponível em abril

A nova imagem e as funcionalidades do portal na In-ternet da Assembleia da República, o denominado Par-lamento Digital, vão estar disponíveis «dentro de cerca de um mês, no máximo», segundo o deputado socia-lista Jorge Lacão.

«A nova versão do 'site' já está pronta, faltando com-binar com o presidente da Assembleia da Repúbli-ca uma data para a sua apresentação pública e entra-da em funcionamento. Creio que dentro de cerca de um mês, no máximo», disse Jorge Lacão, após a reu-nião do Grupo de Trabalho para o Parlamento Digital (GTPD), ao qual preside.

A iniciativa foi de Ferro Rodrigues, no discurso da sessão solene do 25 de Abril de há dois anos, para «tra-zer mais a revolução digital para dentro da democracia».

O GTPD foi criado em junho de 2016 e tem traba-lhado nas novas ferramentas para melhorar a comuni-cação com os cidadãos e a transparência dos trabalhos parlamentares, recolhendo contributos de funcionários da Assembleia da República, Governo, academia, outras instituições, entidades e membros da sociedade civil.

O vice-presidente da Assembleia da República e coordenador do GTPD destacou ainda a constituição, em breve, do Gabinete de Comunicação do parlamen-to, cuja orgânica em termos de serviços internos já foi aprovada em sessão plenária recente.

Aquele novo organismo ficará responsável pela ges-tão integrada do novo sistema: portal virtual do par-lamento, plataformas eletrónicas agregadas, presença institucional nas redes sociais e a própria ARTV.

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Cultura QUARTA-FEIRA • 07 DE MARÇO DE 2018

Diário do MinhoEste suplemento faz parte da edição n.º 31693

de 07 de março de 2018, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamente

> PrimaveraAvelino Lima

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II Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 07 de março de 2018Cultura

Envio de trabalhos para publicação neste suplementoDiário do Minho / Secção Cultural

Rua de S.ta Margarida, 4 – 4710-306 Braga; Fax: 253609469. E-mail: [email protected].

2015

941Diário do Minho

Cultura Diário do Minho / Secção CulturalRua de S. Brás, 1 – 4710-073 Braga · E-mail: [email protected]

07.MARÇO.2018

O Círculo Católico de Operários de Vila do Conde (CCO) tem sido, ao longo dos anos, uma verdadeira mãe-d’água para o teatro amador deste dinâmico concelho da arquidiocese de Braga. Na verdade, desde a sua fundação em 1905, várias gerações de atores têm encon-trado na secular instituição as condições ideais para o desen-volvimento de uma arte que continua a ser muito acarinha-da pelo público que acorre em grande número ao auditório das novas instalações do CCO. A prová-lo está a extraordinária dinâmica que o atual Grupo de Teatro Amador do Círculo Católico de Operários (TAC-CO), vem desenvolvendo, quer através de estreias de novas produções, como foi o caso recente de A Mansão, quer através da organização de um

festival de teatro, justamente chamado de FESTACCO, levado a cabo anualmente no mês de novembro.No encerramento deste festival, no ano transato, o grupo anfi-trião organizou inclusive uma sessão tripla daquela referida comédia, tal o interesse que o seu último trabalho despertou no seio da vasta comunidade vila-condense. A reportagem do DM assistiu de resto à re-posição da comédia do autor brasileiro André Domicciano, no dia 9 de dezembro, numa sessão marcada pela presença massiva de público entusiasta e participativo, e de velhos ama-dores doutros grupos de teatro, amigos do TACCO. Tal eferves-cência artística é seguramente resultante da rica tradição teatral da cidade da foz do Ave, a qual muito se pode orgulhar de uma fundação que teve por principal protagonista José Maria Pereira Sobrinho, pai de José Régio e Júlio (Saul Dias) – o povo diz que “quem sai aos seus não degenera” –, que em 1907 apresentou o primeiro es-petáculo dramático nas humil-des instalações do CCO.

ALBERTO PINHEIRO TORRES, D. ANTÓNIO BARROSO E OUTROS ILUSTRES NOS ANAIS DESTA CENTENÁRIA INSTITUIÇÃOA génese deste exemplo no-tável de associativismo está intimamente ligada à ação de personalidades como Alberto Pinheiro Torres (advogado, político e escritor nascido em Braga no ano de 1874), Pe. José Praça, Adão José Coelho e Ar-

tur do Bonfim, e onde também se deve inscrever o nome de D. António Barroso, enquanto bispo do Porto. Após a primeira, e já histórica, experiência tea-tral, vários foram os grupos que se organizaram no seio desta agremiação de índole cristã, al-guns dos quais se constituíam apenas para apresentarem récitas anuais no dia de S. José, padroeiro dos vários círculos

católicos que surgiram no país na viragem do século. Dos grupos mais homogéneos que passaram à história da cul-tura vila-condense, destaque para o Teatro Amador de Vila do Conde (TAV), fundado sob a orientação de José Ferreira e Eduardo Valeixo; o TACCO, de Edgar Cura, José Ferreira e An-tónio Emídio, o popular “Faísca”, hoje com 93 anos de idade, e

que assistiu à estreia de A Man-são com visível encantamento. No fim da representação do passado dia 9 de dezembro, o encenador do atual TACCO, Afonso Carvalho, chamou este velho amador ao palco para receber uma calorosa salva de palmas do público presente. Na verdade, António Emídio foi um grande cenógrafo da geração de 40/50 e o homem que dotou o CCO de um verdadeiro palco de teatro, a fim de que as peças ganhassem maior brilhantismo e qualidade artística. Até ao final do século são de desta-car as experiências levadas a cabo por Fernando Costa; pelo Corifeu – Artes Cénicas, de Filipa Alexandre; pelo Gérmen – Intervenção Teatral; e pelo Teatro e Marionetas de Man-drágora. Toda esta sequência de projetos prova que o teatro foi a grande referência cultural do CCO, o qual soube sempre reproduzir e plasmar o evoluir da sociedade vila-condense, desde o fim da monarquia até à contemporaneidade. Não é ad-mirar pois que em 2011 o teatro amador tenha renascido com grande força no seio de uma das instituições mais marcantes e emblemáticas da orla atlân-tica do noroeste peninsular, desde o Porto a Caminha.A atual direção do CCO, lidera-da pela jovem Sónia Viana, tem vindo a capitalizar o extraordi-nário património imaterial da instituição, ao tirar partido da modernidade e conforto das novas instalações, localizadas no centro da cidade, e ao abrir múltiplos campos de partici-pação aos seus 800 sócios. Na

MARÇO – MÊS DO TEATRO

Círculo Católico de Operár ios de Vila do Conde – A casa onde mora o espír ito do teatro amador

Por

Fernando Pinheiro

Escritor

Cena da peça “A Mansão”

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Cultura IIIDiário do Minho QUARTA-FEIRA, 07 de março de 2018

MARÇO – MÊS DO TEATRO

Círculo Católico de Operár ios de Vila do Conde – A casa onde mora o espír ito do teatro amador

verdade, as oportunidades de intervenção estendem-se pelos domínios da formação, ocu-pação de tempos livres, teatro, música (instrumental e coral), literatura e dança. Acresce que, para além desta intensa vida cultural, a agremiação também realiza regularmente exposi-ções e edições bibliográficas e discográficas, e leva a efeito homenagens a figuras públicas e prémios literários voltados para a população escolar.

A SÁBIA CONJUGAÇÃO DA TRADIÇÃO COM A MODERNIDADEJusta é portanto a Medalha de Mérito Municipal que foi atri-buída ao CCO em 1985 pela autarquia, bem como também é justa a sua classificação pelo Governo como Pessoa Coletiva de Utilidade Pública em 2004. Mas não menos relevantes do que estas distinções públicas foi o regresso do teatro orga-nizado à esfera da multímoda dimensão sociocultural da

coletividade, em 2011, mercê da capacidade que esta arte tem para mobilizar públicos de todas as idades e condições. O batismo de palco do atual elenco do TACCO foi-lhe pro-porcionado pela encenação da peça O Naufrágio do S. Rafael, por ocasião do centenário daquela tragédia marítima que é ainda hoje parte integrante do imaginário popular de Vila do Conde.Seguiram-se trabalhos como Mágica Fábrica de Alimentos, em parceria com a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, que teve por público alvo a comunidade jovem, ETC... e outras Conversas Menores, da autoria de Agostinho Pinho. O coletivo também forneceu ato-res para uma produção da RTP, cujo título Conta-me História, teve por objetivo a criação de um programa divertido sobre a História de Portugal, cuja gravação decorreu a bordo da nau quinhentista fundeada na foz do rio. Nos anos ime-

diatos, foram levadas à cena peças como Médico à Força, de Molière, A Lurdinhas (2013), de Joaquim Pacheco Neves (nome de um prémio literário instituído pelo CCO), Pancada da Vida, de Aida Duarte. Já em 2014 estreou A Birra do Morto, de Vicente Sanches, e em 2015 A Herança de Faustino Miséria, de Óscar Fernandes, comédia que permitiu ao grupo alcançar o 2.º prémio do júri no festival CALE-se de Vila Nova de Gaia, tendo na mesma circunstância sido reconhecido o trabalho das atrizes Helena Santos e Carolina Flores Lopes.

ITINERÂNCIAS PELO NORTE, BEIRA ALTA, ESTREMADURA, AÇORES, MADEIRA, PARIS...Em 2016 o TACCO levou esta peça à ilha Graciosa (Açores), num intercâmbio realizado com o grupo local A Semente, mas na ilha da Madeira, em outubro deste mesmo ano, apresentou Pancada da Vida. 2016 é igualmente o ano de

lançamento do festival de tea-tro, que tem permitido trazer a Vila Conde grupos da região Norte, mas também de Leiria e da ilha da Madeira. De resto, foi a abrir a 1.ª edição, que o grupo organizador estreou Mentiras e Trapaças, segundo uma encenação de Afonso Carvalho, trabalho que passou por diversas salas de espetácu-los, integrando a programação doutros festivais. Igual destino espera agora a 10.ª produção do TACCO, a divertida comédia A Mansão, que tanto sucesso granjeou no passado mês de dezembro junto do seu público.Olhando de relance o histórico do grupo, verifica-se que já su-biu a palcos do Porto, Espinho, Maia, Feira, Lousã, Pampilhosa da Serra, Ovar, Trofa, Leça da Palmeira, Cerveira, Gaia, Braga (Palmeira) Sta. Cruz da Graciosa (Açores), Machico, Viana do Castelo, Fafe, Barcelos e Póvoa de Varzim, entre outros, itine-rância que lhe permite atingir uma média de 30 representa-

ções anuais. O seu elenco é constituído, para além do dire-tor artístico, por Helena Santos, Paula Ramos, António Ramalho, Vítor Rebelo, Nuno Roldão, Daniela Carvalho, Bárbara José, Afonso Ferreira, Cláudia Va-lente, Domingos Almeida, Ana Almeida, Carolina Flores Lopes, Marta Oliveira e Óscar Silva.Note-se que a abertura da nova temporada teatral de 2018 ocorreu no dia 12 de janeiro com a apresentação da peça As Artimanhas de Scapin, de Molière, segundo uma inter-pretação da Nova Comédia Bracarense.Afonso Carvalho, em declara-ções ao DM, traçou um qua-dro otimista para o projeto artístico do grupo que dirige, tendo em consideração que o futuro se apresenta pleno de anseios e realizações. Por um lado, a peça A Mansão, depois da apresentação em casa, vai rodar por toda a área de in-fluência do TACCO, incluindo uma visita à ilha da Madeira, em abril próximo, uma deslo-cação especial a Paris, para a realização de espetáculos para a nossa comunidade migrante, e a participação no já referido festival CALE-se (Vila Nova de Gaia); e, por outro, já estão a ser encetados contactos para a definição do programa do 3.º FESTACCO, uma iniciativa que se tem vindo a afirmar no roteiro cultural da cidade. Ainda segundo a convicção de Afonso Carvalho, em abril ou maio próximos será dada a conhecer a nova produção teatral para o ano de 2018, numa altura em que o grupo se deslocará à Pampilhosa da Serra em ação de solidarie-dade para com as populações que foram vítimas dos incên-dios de junho e, principalmen-te, de outubro passado. De resto, esta vertente solidária sempre foi uma imagem de marca do CCO, desde os tem-pos da fundação, quando era necessário acudir a famílias de operários caídos no desem-prego ou na doença, tradição que os atuais dirigentes não querem deixar cair, apesar dos grandes avanços que houve no nosso país no domínio da segurança social. E exemplo disso é a colaboração que o grupo de teatro presta à Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde na organização da Festa dos Idosos. w

O elenco da comédia “A Mansão”, atualmente em cena

Afonso Carvalho,

diretor do TACCO

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IV Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 07 de março de 2018Cultura

O Manuelzinho Canudo era senhor de um certo quinhão de riqueza agrícola e as mais va-liosas, quanto caprichosas ár-vores, que ele possuía, era uma cerejeira dorázia no quintal anexo à sua casa bem sobrada-da e com o muro à volta como não há outro em Outeiro, uma espécie de fortaleza para guar-dar a castelã Hermininha das escândulas que rebentavam por perto e com um portão, poça, de se lhe tirar o chapéu e sobre o qual muro escalava e tapetava a pedra granítica e arestosa uma videira de uvas americanas versus brasileiras.Os ramos da cerejeira apesar de muito troncuda e copada, vinham abaixo de carregados; era uma fartura para os pobres, para os tordos, para os malan-dros dos pardais, para o mun-do inteiro. Debruçada sobre o caminho velho coloria-o e grinaldava-o; em redor dela a luzir, o céu fazia-se vermelho, tinha uma alegria de festa, uma epifania de páscoa.As meninas com as cerejas punham arrecadas nas ore-lhas e os rapazes enfeitavam a botoeira dos casacos remenda-

O Manuelzinho Canudodos. Fruto pequenino e uma só abrangia o verão todo, o verão tintureiro, abundoso, adocica-do e jovial.A videira, essa, tinha muito que se lhe diga. Enroscada pelo muro com as gavinhas a subir muito alto, à moda de trepadei-ra, davam uvas no setembro, bagos grossos e reboludos e não era vindimada. Tiravam-se cachos e mais cachos e os res-tantes lá iam murchando com o cieiro do outono.Mas coisa espantosa de ver e de nunca se descobrir o segre-do, é que a uveira rebentava de novo à beira do Natal e voltava a soltar bagos, não tanto ma-duros e aromáticos como os de setembro, mas mais apetecidos, por fora de época.Todos passavam, olhavam e respeitavam o fenómeno.“Foi algum brasileiro que trouxe a cepa do Rio Grande do Sul!”“É o estrume do quinchoso que lhe dá a seiva que retorna a subir por aí fora e não para”.Seria?“É a lima dando-se à raiz numa taramelice de freirinha a rezar!”O certo, certo é que o Manelzi-nho do Esqueiro de Cima assim a herdou e quando morreu com ele morreu também a videira.“Era por certo, o olhar amigo e bondoso do homem que a cumprimentava todos os dias pela manhãzinha como uma bênção”.Ao Manuelzinho Canudo acon-teceu outra das boas e das melhores.Com uma úlcera no estômago, o médico ordenou-lhe a toma de leite e repouso absoluto.Está bem! Por milagre da natureza ou graça de Deus, curou a úlcera com malgas de vinho que latejava muito bem latejado, em cima da égua, às upas.O clínico ia caindo da cadeira.“Estudei quantos livros de me-dicina há, apalpei muita barri-ga, mas igual a isto, caramba, carambinha não deve de haver no mundo. Bem se engana

quem cuida…”Rijo como um mamute, com aquele seu olhar tão possessivo e ao mesmo tempo tão fasci-nador que nos entrava na alma como um ladrão em casa ador-mecida, água não lhe cantou nas tripas e ao leite, enjoado, vomitava-o.“Porco? Porco só no janeiro. Porcos de janeiro vão com a mãe ao fumeiro. Um porco em casa é uma botica.”No caminho, então, passava o amolador de facas e “tisoiras”, com o lamiré da sua gaita.E D. Hermininha:- Vá lá dentro e peça à Joaqui-na as facas que estão a precisar de fio. Não esqueça a grande, da cozinha.O amolador aproxima-se.- Tome – diz Hermininha, en-

tregando-lhe as facas. – Quero um servicinho bem feito, ouviu ou não ouviu?- Não tem dúvida, patroa.E o amolador de Painzela lá vai atrás da sua sina. O areão range sob os seus pés. Até a sua som-bra é triste sobre o chão.Todas as pessoas têm um mis-tério e um segredo, e o amola-dor tinha o seu.Da mó que gira e gira afiando as faca ou as tesouras, saltam ainda chispas miúdas, bem como da bigorna do ferreiro mágico que forjou as estre-las. Em cima, a tagarelada da escola com a Mestra a

esganiçar-se diante do mapa, a Itália como uma bota de coral, aplicando um pontapé na Sicília, e com a cana a cir-cunscrever a enorme Rússia. “O país comunista, meninos e meninas, onde não há res-peito pela religião e temor de Deus”, enquanto o piano da Casa do Esqueiro de Baixo, tocado sublimemente pela D. Eulália ia lançando pelas varandas largas os seus acor-des. Ainda me soam ao ouvido as vozes frescas:

“Viuvinha bota luto…”

Por

Prof. AlexAndre VAz

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Cultura VDiário do Minho QUARTA-FEIRA, 07 de março de 2018

Nas árvores húmidas de orva-lho os passarinhos cantam a doce canção da manhã.Sol. As flores de cores vivas parecem multiplicar a clarida-de. Tudo é claro e contente na manhã que desponta, a menos a sardinheira, maldizendo a cadela da vida, com o sal da canastra a derreter-se-lhe em gotículas nos cabelos, nas orelhas, na face e nos olhos lançando no ar o seu repto: - Freisca, vivinha…E o Vergílio, trepador, pendurado, como um malabarista de circo, nas pernadas altas da árvore.

- Já tem cuquinhos!D. Hermininha bota os talheres na mesa. A toalha de linho bran-co reluz. O paliteiro de bronze é uma samaritana que traz ao ombro um cântaro cheio de crivos em que se espetam os pa-litos. Nos vasos espalhados por toda a casa havia rosas brancas e vermelhas, jasmins, cravos e margaridas douradas. Dino, espreguiçando-se na cama, vê uma cidade distante, uma casa entre árvores, uma voz doce que diz:- Meu filho ainda vai ser um grande homem.E Dona Eulália, agora repeni-cando no piano, os seus dedos a

estreloiçarem pelo teclado fora e o coração ainda juvenil aos saltos por debaixo do corpete faz tremer os bibelôs que estão em cima do tampo. Um negrinho de terracota que o marido Osório trouxe de África oscila.E pelas ruelas dos campos as vozes.

Esquece as tristezas, meu bem,Vem prá gandaiaDeixa a mulher a chorar,Pra pagar o que me fez!

Nesta envolvência rústica, o Manuelzinho Canudo expirou há sessenta anos na maior das tranquilidades quando beirava os 78. Não mais iria de manhã ver as belas rosas, as frescas

murtas e as borboletas que de todas as partes corriam a amar o seu jardim.Com o celário armado na sala grande, teto à antiga, em mas-seira, aquele obnóxio relógio de parede de alabastro que há de-zenas de anos não dava horas, com entrada por uma álea de buxo e escaleiras de pedra ao fundo, caiu ali o poder do mun-do; amigos, de ao longe e de ao perto, amigos daqueles de dar uma mãozada, como quem faz uma enxertia, e a ajuntar:“Palavra de homem não volta atrás. Vale tanto como uma escritura no cartório”.E ainda que o enterro levasse guizeira, cruz alçada, bandeiras das confrarias e muitas opas vermelhas, cor de sangue de boi, não foi isso o que impres-sionou a turba, já habituada ao carrocel funéreo.O que impressionou foi o silên-cio sepulcral, perturbante, que apenas a folhagem desassosse-gada, por mor da aragem, trans-gredia num murmúrio de reza.Dali a bocado, o cuco, as rolas, a poupa, a milheira, todas as pás-saras a seus ninhos, cantariam, cantariam todas diante daquele povo, melhor que os senhores padres o ofício de defuntos, uma traquifonia latina que passava além dos ouvidos, a menos dos das beatas que iam cochichando e passando as camândulas do rosário e dos que aproveitavam vir cá fora apanhar um ar e fu-mar o cigarrito do vício.E a grandessíssima coira da Rabana, à porta, que não ia bem com os ofícios chorados, a responsá-lo:- “Ó meu beato e poderoso António, que tanto gadinho guardaste de má bicho, de má bicha, de má lobo, de má raposa, de má homem e de má mulher; da forca vosso pai livrastes; as coisas perdidas achastes; as esquecidas lem-brastes; os lázaros sarastes; os demónios escorraçastes; os hereges confundistes; as fúrias do mar aplacastes; ó meu glo-rioso Sant’António, pelo hábito que vestistes, pelo cordão que cingistes, pelas alpercatas que calçastes, pela missa nova que dissestes, pelo breviário que rezastes… Levai a alma do Manuelzinho ao Céu”.Que o Manuelzinho não mor-reu, não senhor. Tenho-o aqui na arca do peito, está na me-mória agradecida de muitos.Essa do estrago numa árvore púbere do jardim do Mos-

teiro, com o cavalo solto aos galopins, foi uma brincadeira de rapaz que o presidente da Câmara, Dr. Francisco Costa, levou demasiado a sério e que deu, ao tempo, e segundo a postura camarária vigente nos anos trinta, na tal multa famo-sa de dois mil escudos.O Dr. Francisco Costa, com o seu admirável enlevo pelo Jardim que mandou fabricar e pelas árvores que plantou, era assim mesmo, o excesso do zelo.Oh, sarrabulhadas, oh, lagara-das, oh, serviçadas, oh, espa-deladas dos linhares nas eiras da Casa Nova, pertença do Manuelzinho, ao luar de agosto que dá no rosto e com o refle-xo da Lua nas poças cheias de água me dava uma espécie de melancolia mansa.Já os galos tinham cantado duas vezes e as espadeladas chup, chup sem darem sinais de cansaço.Já era, afinal, Domingo e os cor-pos amolentados iriam descansar da labuta e da festa até ao primeiro toque do sino para a missa das onze, que agora não há.A cegarrega dos cavaquinhos, violas, harmóniuns, gaitas, prometia acabar apenas ao lampear do dia.Valado, Quintã, Casal, Taipa, Encourados, Cabovila, pasto-ralescos lugares, quanto vos estremeço!Música, cantares, sonhos, ilu-sões, juventude, quanto de bom ali deixei!Quantos amores, dos puros, quantos requebros, quantos encantamentos ali vivi!Tinha eu vinte anos, caracóis luzidios e um bigode que era uma flor.O tropear mais tarde, debaixo de sóis que não eram os meus, que fizesteis de mim?Quanto custa ao espírito (mil notas do Banco?) não ouvir a ária do rouxinol, o galope das águas quebrantes do Arejal, o balido de uma ovelha?Quantas arrobas pesa o pecado de não amar a cavalaria rusti-cana? Quantos pecadilhos que rondam nos refolhos da cons-ciência?Ver as colunatas da beleza da vida, através de vidraças fuma-das é, realmente, uma grande maçada e deixa sombras escu-ríssimas no pensamento e no profundo da alma!E eu, poeta da palavra, escre-vendo à luz débil da vida, me pergunto se é a morte ou a manhã que espero. w

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VI Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 07 de março de 2018Cultura

Declinava o mês de Abril. E a sexta-feira foi o dia reconhe-cido, por todos os habitantes do campo de cultivo, como o mais apropriado para ho-menagearem o regatinho. O sábado e o domingo, disse-ram, estavam postos de lado. Não convinham, pois passam por aqui muitos citadinos a lavarem-se do nervosismo das preocupações da semana que findara e também, é de prever, que muitos dos povoadores do campo de cultivo, devido à sua maneira de ser, se escondam com receio e vergonha. De segunda a quinta-feira é bem preciso o tempo para organizar a grande festa e trabalhar nos preparativos.- Ó Avô, como é que sabes isto?- Ouvi-o da boca de um dos organizadores da festa.- Avô, e vamos também assistir à homenagem? Gostava tanto! E como vai ser?- Creio, Ana, não haver ne-nhum inconveniente para eles, pois já há entre todos nós bastante intimidade. Como vai ser a homenagem, também não sei. Os organizadores fecharam as portas a sete chaves. É se-gredo para nós.- Então, Avô, na sexta-feira, logo de manhãzinha, cá estamos. - Sim, Ana. Lá compareceremos para assistirmos à homenagem ao regatinho. Dou-te a minha

A HOMENAGEM

palavra. Olha, minha filha, sem compromissos, a desconfian-ça vagueia na sociedade. Não acreditamos uns nos outros. E isso é mau.Como estava já combinado, o campo de cultivo foi acordado ao som do canto da cotovia. A canora avezinha, em círculos, voava para o alto dizendo: ao céu, ao céu, ao céu e do seu bico, quando se calou, descia por um fio cristalino uma ma-jestosa coroa.- Ó Avô, quem fez aquela coroa? O avô não respondeu, porque também não sabia. Estavam pasmados!- Ó meu encanto, disse à me-nina um gentil galo, de crista bem avermelhada, eu te conto porque também colaborei. Éramos quatro e, dos quatro ângulos deste campo, cada um de nós estava no seu. Abrimos o bico e das nossas gargantas

saltavam e corriam, pelo céu fora, em arco, os cantos fortes e metálicos, que se soldaram e, bem no alto, num ponto que cai mesmo no centro deste campo. Em contacto com o ar, os arcos dos quatro sons iam--se transformando em fios de metal prateado. Vieram depois, o rouxinol e o pintassilgo, aquelas avezinhas que vês ali a brincar naqueles raminhos. Voltearam os arcos com os seus suaves cantos que, em contacto com o ar, se transfor-maram em filigranas. Por fim, veio a carriça, a mais pequeni-na e franzina das aves canoras. O seu timbrado e fortíssimo canto, qual cláxon dum TIR, ao passar onde os arcos se beijam, ao contacto com o ar, trans-formaram-se em diamantes, lapidados e engastados pela ternura do seu biquinho. - É verdade, diz o melro asso-

biador, como se estivesse no coreto de uma banda de mú-sica, e a esta coroa todos nós lhe demos o nome de “Coroa Harmoniosa”.- Ó Avô, como é que os cantos daquelas avezinhas, em con-tacto com o ar, se transforma-ram assim?- Não sei, minha neta. São se-gredos da natureza. Mas deixa estar, que não saímos daqui, sem que pergunte isso ao en-cristado galo.- Vê, olha! A coroa encolhe e alarga, alarga e encolhe. Estás a ver? É como se eu estivesse a meter ar nas rodas da minha bicicleta.- Sim, vejo! Tudo era, para nós, um assom-bro. Segundo me apercebi, era o campo de cultivo que, com seu respirar, ajustava a coroa às exigências das medidas e limava, com cautela, algumas

asperezas do seu interior, afim de não irritar a cabeça do regatinho. Tudo tinha de estar conforme a bondade do seu coração.Então, eram dez horas da ma-nhã, quando se iniciou o desfile para junto do regatinho. Cada um vestiu-se o melhor que soube e pode. As ameixoeiras, como noivas, toucaram-se de branco. Os ramos das pereiras floridas chamavam pelas gra-ciosas flores dos pessegueiros. As rãs nadavam para as mar-gens. Os alfaiates remavam até à folhagem mais próxima. As libelinhas poisavam nos ramos dos salgueiros. As borboletas, garridas, encantavam com seus bailados e, até as moscas, exibiam seus pés de dança. Zumbiam as abelhas que, ao passar entre as flores, calçavam polainas feitas de pólen. Vindo de longe, à hora combinada, lá

Por

Benjamim araújo(CONTOS DE UM AVÔ

PARA A SUA NETA)

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Cultura VIIDiário do Minho QUARTA-FEIRA, 07 de março de 2018

Oscar NiemeyerFace morena do planalto,nudez e solidãoque um génio em brasa, num golpe de asa,planou, em risco de avião,urbe sonhada,a régua, esquadro, fantasia,a condensar magia,na plástica ficção,é folha de papel a dobra do betão.As leis em desatino, desaprumadas,reformatadas,o devir a brotar em convulsão,a projectar um hino.Arquitectura escultural,o belo a flutuar,na curva sinuosa e sensual,formas em movimento de levezanoivando a Natureza.Há murmúrios, silêncios profundos,De outros mundos.Livre, o engenho, ao vento,Transparência, vitral,É luz do firmamento,Reflecte azul em taças de cristal.

Conceição Faria

estava o cão, de rabo em anel, com a língua de fora devido ao esforço da caminhada. Pelas margens do regatinho, caminhavam, gentilmente, o alecrim, a erva-doce, a hortelã, a salsa, a erva-cidreira e muitas outras ervinhas. Mais adiante, com a missão de perfumar o ambiente, lá estavam as colori-das ervilhas-de-cheiro.- Ó avô, que cheirinho! Também costumo deitar por detrás das orelhas umas gotinhas do perfu-me da minha mãe. Que giro!Atrás do desfile, vestidos a rigor, lá vinham os melros e os corvos grasnadores.Estavam todos juntos e, numa só voz, que ecoou por todo o campo e redondezas, aclama-ram, como rei, o regatinho. E coroaram-no. E prometeram--lhe presentes próprios de cada época do ano. Até a água o presenteou com peixes.Seguiu-se o festivo banquete. Lá vinha, então, o galo com as suas galinhas. Identifiquei-o como um dos autores da coroa e perguntei-lhe como é que explicava que o seu canto, em contacto com o ar, se torna-

va em fio de metal prateado. Respondeu-me: - O amor tudo transforma! E, sem mais, lá foi com o seu harém para o ban-quete.Todos entraram, exceto nós. A proibição de vermos o que comiam e o que lá se passava, aguçou-nos a curiosidade e fomos encostar o olho a uns buraquitos que davam para o banquete. Vimos pouco e por pouco tempo, pois as aranhas teceram cortinas espessas que tapavam todos os buraquinhos. Mas ainda vimos, em cima de uma mesa comprida, grande variedade de alimentos. Vimos, também, o lobo a lamber o focinho da cabra; o milhafre, com as unhas, a pentear as pe-nas da rolinha; o melro, como a minhoca lhe custava muito a andar, trouxe-a, com todo o cuidado, para cima da mesa. Tudo isto era um espanto! Nin-guém agredia ninguém! Nin-guém humilhava ninguém!Quando o banquete terminou, veio cá fora um dos cozinheiros e perguntei-lhe a razão daque-les comportamentos que me espantaram.

- É muito simples, disse ele. Pelas margens do regatinho, cresce, espontaneamente, uma plantazinha. Confunde-se com as outras; só eu a conheço. Ao confecionar os cozinhados, deito-lhes umas folhinhas que lhes conferem o saboroso gosto da amizade. Daí a estima recíproca entre eles.- Avô, quero cultivar esta planta no meu quintal!- Minha querida menina, disse o cozinheiro, quando der se-mentes passa por cá e dar-te--ei algumas, combinado?- Avô, tive uma ideia. A Teté, às vezes vem ter comigo, muito triste, e conta-me que os pais andam sempre aos berros e não gostam um do outro. E se eu lhe desse umas folhinhas para ela meter na panela dos cozinhados?A ideia da minha neta badalou cá dentro da minha cabeça. Ó Ana, e se eu desse, também, estas folhinhas aos cozinhei-ros dos presidiários? A minha neta não reagiu! Não conhece a palavra. Ainda não sabe que, por falta de amizade, há tanta gente nas cadeias! w

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VIII Diário do MinhoQUARTA-FEIRA, 07 de março de 2018Cultura

PerspectivaDou por mim a pensar, sem querer,a pensar livre, expontânea e fluidamente.Vejo no horizonte desta democraciaum naipe de políticos com miopiae me apercebo de quem mais mente,gente que se agarra, sem alma, ao poder.

Correm céleres, céleres em busca do nadaatropelam tudo: ideias, princípios e valoressão sempre os mesmos, os pobres coitados.Juram inocência, quando são apanhadosconfiam na Justiça e morrem de amorespor esta democracia débil e adoentada.

A vida política é assim: resignada e rotineira de tempos em tempos, desafiam a inteligência deste povo ingénuo, simples e que se habituou a comer o pão duro que o diabo amassou.Sabem que podem contar com a sua complacência mesmo metendo a mão na esburacada algibeira.De costas sempre voltadas para o mundo real

passam-lhes ao lado as agruras que o povo passaenchem a boca com prosápias requentadasdemagogias, mentirinhas e contas erradas.Vão corroendo a confiança como bicho da traçanesta frágil e impune democracia nacional.E esta sina é para continuar pelos tempos fora

com mais enredos ou com inovadoras tretase para iludir este povo dão uns míseros tostões.Nada é de borla. Todos sabemos que nas eleições lá estão eles a comporem o texto com belas letrasafirmando que foi sacudida finalmente a má hora.Ei-los, os arautos a anunciar a boa novaprometendo que o país vai para a frente.

Muito sérios, resolutos e compenetradosarregaçam as mangas e cantam-nos os fadosque já conhecemos. Agora, dão tudo à gentetempos depois, esquecem-se da letra da trova.Armindo Oliveira

O Último Voo

Cai a tarde num doce roncearE o azougado e frágil pardalinhoDeixa o bando pra trás, põe-se a caminhoJá cansado de tanto volitar.

Expetante e cansada de esperarA pardaloca ajeita com carinhoA felga e as palhas várias do ninhoPara o filhote prestes a chegar.

Já à boca da noite é longa a esperaE a pardaloca sofre e desesperaAo ar lançando atitos abissais!

Mas longe o pardalito é prisioneiroDas garras do milhafre traiçoeiroE ao ninho não regressa nunca mais!

NevoeiroCai a bruma de cinza sobre mim,etérea, volátil e envolvente,cobre a rua, a casa e o jardim,dá à cidade um aspeto indolente.

Enche de vultos sombrios toda a Braga.Tudo cobre, tudo ofusca, tudo abraça.Para alguns a bruma é uma praga.Mas para mim, até lhe acho graça.

Para mim a bruma é nevoeiro.Lembra-me tanto o Santo Cavaleiroque se perdeu em Alcácer Quibir...

Lembra-me tanto a praia de Esposende...A bruma espessa que me cobre, me prende.Mas, da qual nunca, nunca eu quero fugir.Maria Helena AmaroInédito (Janeiro, 2018)

Poemas velhosMeus poemas... espalhados no espaço,

foragidos do baú da minha vida,

onde escondo tanta coisa perdida,

tanta coisa que penso, sonho, faço.

Poemas velhos causam-me embaraço,

são estrofes sem cor e sem medida,

gritos loucos de alma combalida,

pendurados na curva do meu braço.

Pego neles, rasgo, risco, traço,

faço deles um enorme maço

e vou deitá-lo ao mar, numa corrida.

O mar, a rir, procura o meu abraço,

lança-o de volta para o meu regaço

e eu recebo-os e choro enternecida.

Maria Helena Amaro

Janeiro, 2018