cultura islâmica

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Page 1: Cultura Islâmica
Page 2: Cultura Islâmica

O Islamismo é, actualmente, a segunda maior religião do mundo, dominando acima de 50% das nações em três continentes. O número de adeptos que professam a religião mundialmente já passa dos 935 milhões. O objectivo do Islamismo é subjugar o mundo e regê-lo pelas leis islâmicas, mesmo que para isso necessite matar e destruir os “infiéis ou incrédulos” da religião. Religião fundada por Maomé, o Islamismo conta actualmente com várias centenas de milhões de crentes, espalhados pelo Médio Oriente, pela Arábia, pelo Norte de África e por parte da África Negra, Turquia e Balcãs, Irão, Afeganistão, antigas Repúblicas Soviéticas, Paquistão, Índia, Malásia, Indonésia e China. Há pequenas minorias em países americanos e europeus, em especial na França e na Alemanha.

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Toda a vida religiosa dos muçulmanos gira em redor do Al Corão, com base na memória dos discípulos de Maomé. Desde o início que a propagação do Islamismo uniu elementos políticos ou comerciais à religião. A rápida expansão inicial do Islamismo constituiu, desde logo, para os muçulmanos, uma prova da protecção divina.

Curiosidades da cultura islâmica A profissão de fé resume-se na fórmula "não há outro Deus senão Alá e Maomé é o seu profeta". Basta que alguém profira esta frase para ser considerado membro da comunidade muçulmana. Esta profissão impossibilita a passagem para uma outra religião. A oração ritual é preceituada pelo Corão, devendo realizar-se cinco vezes ao dia em lugar e estado de pureza ritual. A oração consiste numa série de prostrações, na direcção de Meca, com a recitação de diversas invocações corânicas, entre as quais o louvor "Deus é grande";

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A sexta-feira é o dia de reunião dos muçulmanos. Neste dia devem assistir, na mesquita, à oração do meio-dia. A oração de quinta-feira tem também especial solenidade, pelo sermão do imã e pelo elevado número de assistentes. Durante os restantes dias, a oração pode realizar-se em qualquer lugar, desde que sobre esteira e virado para Meca; A purificação ritual consiste em abluções da cabeça, pés, mãos, antebraços, partes íntimas e de todo o corpo. O estado de pureza conseguido pelo ritual referido anteriormente perde-se pela realização de determinados actos fisiológicos; A esmola legal é obrigatória segundo o Corão. Esta esmola, embora seja abduzida como fundamento do socialismo islâmico, tem sobretudo o carácter religioso de cumprimento de obrigação imposta por Deus no Corão;

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O jejum e as proibições alimentares impostas pelo Corão no mês do

Ramadão consistem em não comer, não beber, não cheirar perfumes e abster-se de relações sexuais desde o amanhecer até ao anoitecer. As repercussões sociais deste jejum religioso são muito peculiares dos países de maioria muçulmana. Caracterizam-se por diversas festas públicas e prolongadas reuniões familiares depois do anoitecer. As proibições consistem em não ser permitido comer carne de porco nem ingerir bebidas alcoólicas, no entanto as infracções são muito frequentes; A peregrinação a Meca, pelo menos uma vez na vida, é obrigatória a todo o muçulmano que tiver idade e meios para a realizar; A circuncisão, embora seja um rito associado ao islamismo, não é exigida pelo Corão, não é obrigatória.

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A Guerra Santa contra os infiéis enquadra-se dentro do ideal de submeter o mundo ao povo de Deus, incumbe a toda a comunidade e, em certa medida, também aos muçulmanos enquanto indivíduos. Ou seja, os princípios que regem o islamismo provêm das prescrições do Corão, das tradições do profeta, das normas dos teólogos e doutores, dos costumes locais e da recta razão ou do sentido comum. Apesar de divididos em numerosas seitas, o ideal de unidade do mundo islâmico sob a direcção de um único líder político-religioso continua a ser essencial.

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A mulher ocupa uma posição de inferioridade na sociedade muçulmana. Quando falamos na mulher muçulmana, dois símbolos logo nos ocorrem: o harém e o véu. Estes sinais distintivos das mulheres muçulmanas sugerem a sua subordinação ao homem, apesar da igualdade espiritual das mulheres estar expressa no Corão. A subordinação da mulher é demonstrada e justificada pela lei, costumes e tradições da Civilização Muçulmana, referindo que há apenas um reconhecimento dos diferentes papéis dos dois sexos e não uma inferioridade efectiva.

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Marcas jurídicas da inferioridade da Mulher

A mulher só pode ter um marido, ao contrário do homem, que pode ter quatro mulheres ao mesmo tempo;

A mulher só pode casar com um muçulmano, ao contrário do homem, que pode casar com uma mulher de outra religião;

A mulher só pode pedir o divórcio em casos extremos, ficando a custódia dos seus filhos para o pai, e o testemunho do homem tem o dobro do valor do da mulher;

A herança da mulher é duas vezes inferior à do homem;

A maioria das mulheres vive na reclusão, poucas foram as que tiveram papéis activos em questões públicas, embora actualmente haja uma crescente liberalização do papel das mulheres fora de casa que começou sob a influência ocidental. Em alguns países, porém, verifica-se um retrocesso aos valores islâmicos, através do fundamentalismo islâmico.

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A mulher árabe tem uma prática de vida completamente diferente da mulher ocidental, uma vez que tem que obedecer a regras muito restritas. No entanto, a forma de viver das mulheres não é igual por todo o mundo árabe. Em alguns países árabes as mulheres vivem enjauladas e maltratadas e noutros alcançaram a sua emancipação.

Como exemplo do extremismo islâmico, seguem-se algumas das muitas proibições da mulher afegã em que a “desobediência equivale à morte”, durante o regime da milícia islâmica talibã:

É absolutamente proibido às mulheres qualquer tipo de trabalho fora

de casa, incluindo professoras, médicas, enfermeiras, engenheiras, etc.;

É proibido às mulheres andar nas ruas sem a companhia de um

“nmahram” (pai, irmão ou marido);

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É proibido falar com vendedores homens;

É proibido ser tratada por médicos homens, mesmo que em risco de vida;

É proibido o estudo em escolas, universidades ou qualquer outra instituição educacional;

É obrigatório o uso do véu completo (“burca”) que cobre a mulher dos pés à cabeça;

É permitido chicotear, bater ou agredir verbalmente as mulheres que não usarem as roupas adequadas (“burca”) ou que desobedeçam a uma ordem talibã;

É permitido chicotear mulheres em público se não estiverem com os calcanhares cobertos;

É permitido atirar pedras publicamente a mulheres que tenham tido sexo fora do casamento, ou que sejam suspeitas de tal;

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É proibido qualquer tipo de maquilhagem (foram cortados os dedos a muitas mulheres por pintarem as unhas);

É proibido falar ou apertar as mãos de estranhos;

É proibido à mulher rir alto (nenhum estranho pode sequer ouvir a voz da mulher);

É proibido usar saltos altos que possam produzir sons enquanto andam, já que é proibido a qualquer homem ouvir os passos de uma mulher;

A mulher não pode usar táxi sem a companhia de um “mahram”; É proibida a presença de mulheres em rádios, televisão ou qualquer outro meio de comunicação;

É proibido às mulheres qualquer tipo de desporto ou mesmo entrar em clubes e locais desportivos; É proibido andar de bicicleta ou motocicleta, mesmo com seus “maharams”;

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É proibido o uso de roupas que sejam coloridas, ou seja, “que tenham cores sexualmente atraentes”;

Os transportes públicos são divididos em dois tipos, para homens e mulheres. Os dois não podem viajar no mesmo;

É proibida a participação de mulheres em festividades;

É proibido o uso de calças compridas mesmo debaixo do véu;

As mulheres estão proibidas de lavar roupas nos rios ou locais públicos;

As mulheres não se podem deixar fotografar ou filmar;

Todos os lugares com a palavra “mulher” devem ser mudados, por exemplo : O Jardim da Mulher deve passar a chamar Jardim da Primavera;

Fotografias de mulheres não podem ser impressas em jornais, livros ou revistas ou penduradas em casas e lojas;

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As mulheres são proibidas de aparecer nas varandas das suas casas;

O testemunho de uma mulher vale metade do testemunho masculino;

Todas as janelas devem ser pintadas de modo a que as mulheres não sejam vistas dentro de casa por quem estiver fora;

É proibido às mulheres cantar;

É proibido a homens e mulheres ouvir música;

Os alfaiates são proibidos de costurar roupas para mulheres;

É completamente proibido assistir a filmes, televisão, ou vídeo;

As mulheres são proibidas de usar as casas-de-banho públicas (a maioria não as tem em casa).

Revista Notícias Magazine

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É notável como, ainda que mulheres e mesmo seguidoras das mesmas crenças religiosas, a forma de tratamento e os seus direitos sejam tão distintos, tendo em conta a localização, o país onde vive, e o regime pelo qual se segue ou, como no caso, seja imposto. Esta é apenas uma das muitas diferentes culturas e etnias existentes e aquilo que para nós pode ser considerado descabido ou sequer, possível, até mesmo uma grave violação dos direitos humanos, para os praticantes desta cultura pode ser aceite com normalidade. É o modo de vida que conhecem, foram criados e forçosamente obrigados a conviver com isso não estranhando, portanto, as formas de tratamento negligente.

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Bibliografia http://www.sepoangol.org/islam.htm

http://www.infopedia.pt/$islamismo

http://www.netprof.pt/netprof/servlet/getDocumento?id_versao=8956