cultura de prevenção praticada reflexão imparcial na abordagem de tópicos 2rtf
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CULTURA DE PREVENÇÃO PRATICADA ANO: 2015
PONDERAÇÕES RESUMIDAS SOBRE CADA TESE
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS:
Meu objetivo através dessa análise globalizada, porém compilada sobre os multi- fatores, geradores dos acidentes no trabalho é compartilhar com você a ideologia de ação que possui o subjetivismo como referência para buscar bons resultados no gerenciamento de riscos no ambiente de trabalho e que vêm sendo muito requerida por diversas instituições empresariais nos últimos anos, para que as mesmas sistemicamente consigam na pratica, promover em seus âmbitos os devidos ajustes de seus processos produtivos, as exigências legais em Segurança e Saúde no Trabalho.
ANDERSON GOMES DE OLIVEIRA
TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO / MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO - RJ
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SINOPSE:
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O presente artigo analisa traços culturais que ainda são predominantes na maioria das Empresas Brasileiras no que diz respeito a Segurança e Saúde no Trabalho e discorre sobre a necessidade em disponibilizar aos empregados, conhecimentos de Gestão e Custos, entre outros temas distintos do que habitualmente fazem, objetivando universalizar suas noções de responsabilidade contratual, buscando melhorar a qualidade da prestação de seus serviços e aumentar o nível de satisfação organizacional elevando o senso de comprometimento corporativo. Também elucida a ingerência Governamental nesse tema expressivamente relevante e de impacto substancial nos recursos públicos e finaliza avaliando os aspectos comportamentais dos Profissionais em SST frente às sinuosas mudanças do mercado de trabalho que vem cada vez mais exigindo a regeneração de posturas e o desenvolvimento de novas destrezas para a resolução de demandas.
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- REFLEXÃO IMPARCIAL NA ABORDAGEM DOS TÓPICOS -
1.1 - A CORRELAÇÃO ENTRE AS MÉTODOLOGIAS DE AÇÃO EMPRESARIAL EM SEUS PROCESSOS
DE PRODUÇÃO E OS ACIDENTES DE TRABALHO.
Considerando as estatísticas pertinentes aos acidentes de trabalho, baseadas nas
análises de causas, conclui-se que os mesmos majoritariamente poderiam ser evitados
se as ações prevencionistas precedessem ordinariamente as jornadas de trabalho.
Muito dessas ações estão previstas em documentos de uso laborativo compulsório
como, por exemplo, as APR´s, APT´s, PT´s, AST´s, APP´s, DDS´s, Checklist´s, entre outros
mecanismos que foram constituídos para enumerar, classificar, dimensionar e instruir
quanto a identificação, controle ou eliminação dos riscos e cujo foco é a égide do
próprio trabalhador contra as probabilidades de danos pessoais provenientes dos
acidentes de trabalho e a designação de Técnicas para a profilaxia ocupacional. Esses
documentos pelos objetivos contidos deveriam receber atenção especial quanto a sua
aplicação. As mesmas análises de causas mostram que os acidentes de trabalho
também estão ligados a métodos obsoletos de gerenciamento administrativo que
ainda são praticados pela maioria das Empresas no País, administrações essas que não
se atualizaram e não acompanharam a evolução do mercado com suas exigências
interpostas pela Legislação Específica em Segurança e Saúde no Trabalho para que haja
premência na adequação do ambiente laboral às condições psicofísicas do trabalhador
preferindo manter intangíveis nos âmbitos das Empresas, culturas ortodoxas e muito
das vezes rudimentares de execução de tarefas onde procedimentos sistemáticos são
considerados fatores irrelevantes ou menos prioritários a cumprir, sendo nesses casos
muito mais valorizado o lado empírico do trabalhador!
"UM GRANDE E COSTUMEIRO ERRO, POIS OS DOIS VALORES (EXPERIÊNCIA e
PROCEDIMENTOS) ESTÃO ARRAIGADOS ENTRE SI, SEM A MENOR POSSIBILIDADE DE
SEGUIREM CAMINHOS OPOSTOS".
Concomitante a esse fato, vem às consideráveis perdas materiais e os expressivos
custos suplementares superveniente ao orçamento anual previsto para a viabilização
de todo o processo operacional.
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1.2 - SÍNTESE SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS EM SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO.
A promulgação de Políticas Públicas em SST como, por exemplo, o DECRETO 7602 DE 07
DE NOVEMBRO DE 2011 que dispõem sobre a PNSST (POLÍTICA NACIONAL DE SEGURANÇA
E SAÚDE NO TRABALHO) deu início a novos parâmetros administrativos que exigem o
aumento do comprometimento corporativo de forma consubstanciada, para controlar
os riscos no labor e traçaram imperativamente novos rumos para as Empresas no que
tange a diligência com a Segurança de seus colaboradores no exercício de suas
funções. O Decreto 7602 DE 07 DE NOVEMBRO DE 2011 como foi aqui exemplificado, para
a devida compreensão, é uma ingerência do Poder Executivo que possui o escopo de
monitorar quantitativamente e qualitativamente as informações oriundas das desditas
laborais através da Gestão integrada Interinstitucional entre os Ministérios do
Trabalho, Saúde e Previdência que em seu contexto propõem judicialmente ações
regressivas com o intuito de ressarcir os cofres públicos,pela profusão ocasionada
pelos altíssimos índices de deferimentos de benefícios assistenciais previdenciários
advindos dos afastamentos temporários, permanentes ou pela morte do trabalhador,
motivados pelos acidentes de trabalho que poderiam ser evitados se não houvesse a
inexistência ou a omissão dos princípios básicos de prevenção. Fique expresso que
essa medida reparatória é contra as Empresas que constatadamente descumprem de
maneira deliberada as Normas e Procedimentos de Segurança visando auferir cada vez
mais em detrimento a vida e a saúde do trabalhador!
1.3 - O BENEFÍCIO EXTRAIDO DA INFORMAÇÃO PLURALIZADA.
Para sistematizar a prevenção é necessário investir intrinsecamente no PROCESSO
COGNITIVO DIVERSIFICADO e não se balizar somente nos treinamentos da mão de obra,
na modernização das instalações, ou na aquisição das melhores e mais modernas
maquinas e equipamentos, é preciso complementar os conhecimentos práticos dos
trabalhadores com temas inusitados dos quais os mesmos fazem parte e são
impactados direta e indiretamente como EX:
Os desafios do empreendedorismo no Brasil para a geração e manutenção dos
empregos, os custos tributários a pagar por uma Empresa para manutenção desses
empregos, a necessidade de uma amistosa relação de interdependência entre
Trabalhador e Empresa, os ordenamentos jurídicos que regem essa relação de
interdependência, as consignadas medidas punitivas aplicáveis pelo descumprimento
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unilateral desses preceitos, entre outros assuntos que pelo seu conhecimento desperte
no trabalhador a noção da importância de se estabelecer uma conjunção ideológica
capaz de promover o desenvolvimento, solidificação e expansão dos negócios.
Infelizmente são muito raras as Empresas que investem nesse tipo de cognição POR
PARECER ESTAR FORA DE PROPÓSITO, isso mostra o porquê algumas delas, não
desenvolvem recursos humano, com envolvimento consciente e proativo, capaz de
transformar as dificuldades, em oportunidades de crescimento, aumentando
conseqüentemente o seu potencial de competitividade. Essa pluralidade de
informação deve ser muito bem vinda e divulgada com adequação de linguagem ao
público alvo para facilitar a compreensão, pois isso incentiva a prudência e proporciona
o desenvolvimento da capacidade perceptiva e de visualização multiangular sobre tudo
o que envolve a realização dos trabalhos e percebo que esse processo cognitivo
diversificado,também transforma os colaboradores em fontes inimagináveis de
captação de novas e produtivas idéias.
1.4 - PARA A EFICÁCIA DA PREVENÇÃO NA REDUÇÃO DO INFORTÚNIO LABORAL É PRECISO
ASSUMIR RESPONSABILIDADES.
As Empresas devem estatuir, porém fiscalizar a participação de seus prepostos nos
Programas de Gestão SST, orientando-os a atuarem como AGENTES MULTIPLICADORES
da importância da Segurança e Saúde no Trabalho para o seu progresso e induzi-los a
deixarem de agir como verdadeiros adversários da mesma sem postergar as suas
responsabilidades ante ao tema quando estiverem na labuta para alcançar as metas
estabelecidas.
1.5 - O DESCOMPROMISSO DAS LIDERANÇAS COM AS REGRAS, COMO FATOR MOTIVACIONAL
PARA AS OCORRÊNCIAS INDESEJADAS DOS ACIDENTES NO TRABALHO.
Pesquisas sobre os impactos dos acidentes de trabalho no desempenho produtivo
mostram que uma significativa parcela dos trabalhadores delata categoricamente que
na maioria das vezes não cumprem as regras de segurança instituídas por
determinação dos seus superiores, que alegam "precisar burlar esse negócio de
procedimentos de Segurança e correr" pra concluir os projetos dentro do prazo ou
para aumentar a produtividade do setor entre outras justificativas irresponsáveis que
são muito recorrentes, o que eleva em demasia o nível de estresse e a falta de atenção
a detalhes que acabam provocando os acidentes de trabalho. Além do assédio moral
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que muito das vezes passa despercebido pelo empregador nas corriqueiras ameaças
de demissão que são feitas por esses "lideres" aos seus subordinados, caso não
obedeçam a uma ordem dada para que realizem determinados serviços mesmo
havendo a antecipada identificação de um perigo e do risco iminente de ocorrer um
acidente de trabalho pela falta de medidas protetivas. Isso nos aponta o
descompromisso com as regras como uma fonte potencial provocadora de grandes
seqüelas físicas, danos a saúde ou até mesmo a morte do colaborador. É um dado
alarmante que também serve como base de avaliação do aumento no índice de
absenteísmo!
1.6 - O ESPERADO POSICIONAMENTO DAS EMPRESAS A RESPEITO DO DESCOMPROMISSO DE
SEUS PREPOSTOS COM OS PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA NO TRABALHO.
É necessário que as Empresas adotem uma postura inexorável contra essas
"lideranças” descompromissadas com regulamentos, pois os mesmos por serem
formadores de opinião, ao posicionar-se contra os Estatutos, multiplicam o descrédito
a Segurança do Trabalho. Infelizmente já vi isso de perto! Acho que medidas
punitivas suplementares com base legais deveriam ser adotas pelas Empresas, sendo
inseridas em suas políticas, e que tenha foco nesse perfil de trabalhador que é à base
de sustentação do fracasso de qualquer investimento que se faça em precaução,
levando em consideração a relevância da subjetividade para que haja êxito na
instauração de uma Cultura de Prevenção. E adstringir com mais rigor a cobrança
sobre os Gerentes, Supervisores, Encarregados, entre outros que exerçam função de
coordenação de ações, exigindo que melhorem a comunicação com o setor de SST,
determinando com maior veemência que esses prepostos utilizem a liderança pelo
exemplo como a principal metodologia para mudar positivamente o comportamento
de suas equipes, tornando-os propensos a ter na prevenção o alvo impreterível para
fundamentar as medidas acautelatórias e com isso obter indicadores de desempenho
em percentuais fidedignos e não maquiados como de praxe. Os mesmos prepostos
devem compreender que O LIDER é designado com o objetivo de orientar, motivar e
apoiar seus subalternos na execução de suas tarefas e que precisa ser participativo,
enaltecer sempre o trabalho em equipe, zelar pela existência de um ambiente de
trabalho seguro para todos os envolvidos e suprimir definitivamente de sua atuação a
postura negligente, despótica e autocrática que gera muitas discórdias e insatisfações
nas equipes, servindo apenas como verdadeiras centelhas para a ocorrência dos
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acidentes de trabalho.
1.7 - A DIFERENCIADA NOÇÃO DE SUBSÍDIO AOS PROGRAMAS DE GESTÃO EM SST.
Somar subvenção sob a ótica de investimento com a interação direta da alta
administração é importantíssimo para que todos e quaisquer programas elaborados
com o intuito de preservar a vida e a saúde do trabalhador avancem de verdade em
direção aos seus objetivos e não sejam vistos como algo fictício no Ambiente Laboral.
E vejo no compromisso da alta administração de envolver-se diretamente na
implementação dos requisitos legais, o fulcro que sustenta, credibiliza e propulsiona as
ações prescritas nesses Programas de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho, ou
seja, recursos e apoio são situações que devem se tornar reais e permanecer sempre
interligados, sendo preponderante deixar de observar essas medidas de
gerenciamento de riscos como uma desnecessária exigência legal a ser cumprida e sim
absorvê-las como um indispensável valor agregado.
1.8 - DIRETRIZ FUNCIONAL.
Na responsabilidade estratégico-administrativa, esta a base do sucesso de algumas
Empresas que são referência em qualidade de produtos e serviços e onde se percebe
explicitamente que o grau de satisfação no ambiente de trabalho é verossímil, ou seja,
são Empresas que priorizam o respeito institucional através da valorização e pratica
incondicional de suas Políticas internas e também por serem Instituições que
reconhecem a relevância das questões psicológicas e sociais na dinâmica
organizacional e que se aplicam com seriedade em respeitar o colaborador, SEU
PRINCIPAL PATRIMÔNIO! Com essa visão administrativa é possível instaurar A SONHADA
CULTURA DE PREVENÇÃO PRATICADA que em suma, gera um extraordinário impacto
positivo a imagem das Empresas, culminando numa consolidada otimização do
processo produtivo.
1.9 - O TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO.
O Técnico de Segurança do Trabalho tem a profissão regulamentada pela Lei-7410 de
27/11/1985 e aprovada pelo Decreto n° 92.530 de 09/04/1986, sendo um
profissional de caráter executivo, consultivo e orientador no que concerne aos
regimentos instituídos pelo Ministério do Trabalho e Emprego (Nr´s) para estabelecer
conceitos de planejamento e de organização dos aspectos preventivos relacionados ao
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trabalho e que deve proceder com muito senso de urgência quando identificadas as
progênies dos acidentes no trabalho para determinar propositivamente sua resolução
e através de suas ações propiciar aos empregados um ambiente laboral seguro, em
perfeitas condições de execução .
1.10 - O PROFISSIONAL DE SST CONTEMPORÂNEO.
Nessa lida incansável por elidir as ocorrências indesejáveis dos acidentes de trabalho,
os Técnicos de Segurança tem que buscar coesão na adequação dos procedimentos
aos processos de produção, trabalhando sempre como parte integrada e não
segregada desses processos e devem aditar aos seus conhecimentos, noções sobre
custo Empresa (INFRAESTRUTURA PARA A REALIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DE TUDO) para fazer
suas intervenções com muito critério e responsabilidade quando surgirem as não
conformidades. Precisa perpetrar a Gestão de Pessoas como ferramenta de
monitoramento de riscos no ambiente de trabalho para através da boa relação
interpessoal derrubar as barreiras intersetoriais e adquirir uma melhor aproximação
com todas as partes envolvidas nos processos e assim dirimir a estigma de profissão
dissidente e impugnadora que não possui envolvimento com os compromissos
assumidos pela Empresa em seus empreendimentos e que só serve para atrapalhar o
cronograma ou coisa do tipo. Deve ter consciência de que segurança é um valor
singular e peculiar do trabalho, instituída para ser vivida no dia a dia e UM DIREITO
CONSTITUCIONAL QUE NÃO SE NEGOCIA, SE CUMPRE! Mas sem esquecer em hipótese
alguma das obrigações subjetivas e inalienáveis arroladas ao cumprimento desse
Direito Constitucional. E deve deixar isso inteligível a todos os colaboradores!
1.11 - A OBLITERAÇÃO DO PERFIL CONFLITUOSO PARA O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO.
O profissional de SST atualizado deve refletir e ponderar profundamente e reiteradas
vezes sobre os efeitos deletérios dessa pseudo-idéia de que é preciso impor o respeito
pela força através da coerção, infelizmente isso foi muito cultivado nos primórdios da
segurança do trabalho e ainda hoje erroneamente se vê a utilização desse paradigma
comportamental por alguns profissionais da área não colaborando em nada para o
reconhecimento de sua relevância. Vale ressaltar, que as atitudes repressivas
representam um forte indício de retrocesso, falta de reciclagem, ausência da
capacidade de ajustar-se pelo diálogo e uma notória dificuldade em fazer a conciliação
de interesses distintos quando surgem as divergências. Em minha opinião acho que
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essa postura problemática deveria ser erradicada definitivamente, pois ao longo do
tempo contribuiu apenas para provocar niilismo nos trabalhadores a tudo o que diz
respeito à Segurança do Trabalho tornando-os, em grandes opositores da mesma,
aumentando consideravelmente a refutação à profissão de SST.
1.12 - OS ERROS DE INTERPRETAÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES TÉCNICAS COMO FATOR GERADOR
DE CONFLITOS NA CONVIVÊNCIA EM EQUIPE.
É inadmissível que um profissional de SST não tenha o real entendimento do que
transcreve a Portaria 3275 DE 21/09/1989 sobre a definição de suas atribuições, pois
não nos foi concedida outorga por nenhuma Autarquia para agir como Delegados
Regionais do Trabalho, Polícia Ostensiva ou Auditores Fiscais do Trabalho e NÃO SE PODE
PERDER ESSA NOÇÃO DE COMPÊTENCIA ATRIBUIDA, porque esse equívoco de
interpretação é um dos principais fatores que suscitam os mais variados tipos de
conflitos na área de trabalho, pois os equivocados procedem como se possuíssem uma
profissão plenipotenciária que lhes dão direitos exclusivos de se sobrepor a tudo e a
todos, causando desnecessários litígios, e isso é lamentável.
1.13 - O TST E O DIREITO.
A legislação prevê os conceitos de culpabilidade e as responsabilidades que se incidem
sobre trabalhadores e empresas pelas negligências, imprudências e imperícias
cometidas, haja vista o disposto no Art. 482 da CLT que específica as fundamentações
legais das demissões por justa causa, o Art. 132 do Código Penal Brasileiro que
dispõem sobre o crime de exposição ao perigo direto e iminente à vida e saúde de
outrem, o Art.19/Parágrafo 2° da Lei 8213/91 que dispõem sobre a
constituição da contravenção Penal, punível com multa o deixar a Empresa de cumprir
as Normas de Segurança e Higiene do Trabalho, além de Jurisprudências já firmadas
pelos TRT´s (Tribunais Regionais do Trabalho), sobre a excludência de responsabilidade
criminal e indenizatória do Empregador na ratificação da Culpa do Empregado nos
acidentes de Trabalho . Cabe ao Técnico de Segurança saber da importância de sua
atuação no cenário corporativo, entendendo que indiretamente é um Jurisconsulto,
tendo em vista que as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e
Emprego são diretrizes Regimentais aprovadas pela Portaria 3214/78, que possui
suas estruturas na Constituição Federal de 1988 (Art.7°-Inc. XXII) e também
pela existência de outras diversas Portarias e Decretos que tratam sobre o assunto
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Segurança e Saúde no Trabalho que estão homologados e em vigência no País,
exigindo do profissional de SST o exercício elementar da hermenêutica. E recrudescer
em tese a difusão dessas temáticas de forma clara e objetiva, exercendo com
abrangência suas competências, deixando assim de ser um mero cobrador de (EPI´s e
EPC´s), fazendo jus a regulamentação da profissão no País.
1.14 - SUGESTÕES PARA A EVOLUÇÃO MULTIDICIPLINAR DA ÍNCLICITA PROFISSÃO.
As fundamentações Técnicas no meu entendimento, devem estar mescladas de
pragmatismo, potencial de gerenciamento, persuasão, além de obstinadas iniciativas
de propugnar o subjetivismo como alicerce para a aplicação das Normas
regulamentadoras e fomentar constantemente a proposta de tornar comum e única a
ideologia de implementação dos trabalhos de forma PLANEJADA E CONJUNTA. Isso é o
que se espera nos dias de hoje!
"É INTELIGENTE, PROSPECTIVO, QUIÇÁ PERENE QUE SE IMPLEMENTE ISSO NAS
ORGANIZAÇÕES".
1.15 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Creio QUE ESTA NA HABILIDADE DE FAZER CONVERGIR AS INCUMBÊNCIAS, a solução dos
problemas por mais complexos que sejam, e os Técnicos de Segurança do Trabalho que
se propuserem a aderir esse novo paradigma de ação, se tornarão exímios
propaladores de valores conceituais dentro das Empresas, e o mercado de trabalho
anseia por esse perfil profissional que se empenha por elucidar com inovação,
estratégia, congruência, ética e celeridade as INFORMAÇÕES ATINENTES AOS TÓPICOS SUPRACITADOS.