cultura da batata1a aula [modo de compatibilidade]

7/31/2019 Cultura Da Batata1a AULA [Modo de Compatibilidade]

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Cultura da Batata.

Luciane Vilela Resende


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1 Aula:Origem, Botnica, Valor Alimentcio

Condies climticas


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Cordilheira dos Andes

ORIGEM E DISTRIBUIOSolanum tuberosum ssp.tuberosum

Sul Peru ; Norte Bolvia

Dados ancestrais de 8000 anos

r nc pa on e a men o ncasSistema de armazenamento e fermentao

Oito sp. CultivadasCentenas de tuberferas silvestres


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Origem, Domesticao e Distribuio

( Centros de origem das plantas cultivadas, segundo Vavilov)

Centros de origem da batata:Chilo e Equador, Peru, Bolivia


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CONQUISTADORES ESPANHOIS

ESPANHA, ( 1570 ) Hawkes, 1978INGLATERRA ( 1590 )

Distribuio

(Tuberizavam sob condies de dias curtos)

BRASIL:difundiu-se no perodo colonial, trazida por

portugueses e ingleses

S. tuberosum subsp. andigena


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A batata cultivada no Brasil pertence espcie tetraplide Solanum tuberosum.

Essa espcie dividi-se em duas subespcies,S. tuberosum subsp. tuberosum e S.tuberosum subsp. andigena, sendo esta

andinas. Por outro lado, as cultivares maismodernas de batata possuem em seugenoma varias caractersticas de outrasespcies.


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Valor Alimentar

Base alimentar de americanos, europeus e algunspases latino-americanos

Quarta cultura + importanteTrigo ; milho ; arroz

r me ra o er co a ma s cu va a

Consumo per capita:

Europa: 100Kg/anoBrasil: menos de 15Kg em cidades de maior consumo


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100 gramas batata diariamentefornece:

8 - 13 % protena recomendada crianas 6 - 7 % protena recomendada adultos

- am na e n ac na 10-12% vitamina B6

50 % vitamina C 6 % cido flico

Potato Phisiology , (1985 )


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A batata um dos alimentosmais nutritivos para o homem.

Tem protena de boa

biolgico alto.


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A relao entre protenas ecalorias disponveis indica queela poder ser uma dasmelhores alternativas

alimentares para os povos dospases em desenvolvimento.

apresenta maior produo deenergia e protena por hectarepor dia.


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Composio Variao (%) Mdia(%)

Umidade 63 a 87 77Slidos totais 13 a 37 22

Composio qumica da batata crua

Carbohidratos 13 a 31 19Protenas 0.7 a 4,7 2.0

Cinzas 0.5 a 2.0 1.0Fibras 0.2 a 1.0 0.4

Gorduras 0.02 a 1.0 0.1


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g/100g

Alimento Protena Lipdios Glicdios CaloriasBatata 1.90 0.10 20.00 89

Teores de protenas, lipdios, glicdios e calorias da

batata em comparao com outros alimentos bsicos

. . .

Feijo 21.50 1.30 62.80 345

Mandioc

a 0.80 0.30 36.00 149Milho 8.70 3.80 71.30 354

Trigo 12.7 1.8 7.80 332

Leite 3.6 3.0 4.90 61


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mg/100 g.

Alimentos Vit. A Vit. B1 Vit. B2 Niacina Vit. C

Batata 5 165 320 1.1 17.0

Teores de vit.A, vit.B1, vit.B2, niacina e vit. C da batata em

comparao com outros alimentos bsicos

Arroz - 88 40 0.78 -Feijo 1.5 300 110 2.1 1.8

Mandioca 2 50 30 0.6 31.0Milho 23 150 203 2.4 1.3

Trigo - 350 120 3.6 -

Leite 39 13 190 0.24 1.0


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mg/100 g

Alimentos Clcio Fsforo Ferro

Batata 9 69 1.0

Arroz 9 104 1.3

Teores de clcio, fsforo e ferro da batata em

comparao com outros alimentos bsicos

Feijo 86 247 7.6

Mandioca 28 37 0.9

Milho 9 290 2.5Trigo 50 58 1.2

Leite 123 96 0.1


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ComposioUma batata de 150 g contm:

Energia - 150 cal Protenas- 3,7 g Lipdios (gordura)- 0 g

Carboidratos- 23 g Fibras- 27 g Sdio -5 mg Potssio 729 mg

Nutraceutica A Batata rica em K - nutriente que torna a artria mais

vasculares e previne cimbras Tomar suco do caldo da batata crua alivia dor no estmago O tipo de cozimento que melhor conserva os nutrientes da

batata o vapor e a batata com pele. Batata no engorda. O que engorda o leo ou os

alimentos que a acompanham.


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Importncia EconomicaBrasil

Primeira cultura olercea em importncia econmica

170 mil hectares cultivados

Sudeste: 95% da produo Nacional

Minas Gerais maior produtor

Maior produtividade: 22 ton/ha


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Fonte: Associao Brasileira da Batata


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rea Colhida- Hectares



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Problemas da bataticultura no BrasilFilgueira,2003

Custo de produo elevado (aplicao excessiva defertlizantes e defensivos);

B ix ili - m n lifi

Qualidade de produto varivel

Mercado brasileiro muito exigente em qualidade de produto


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BotnicaClassificao Cientfica:

Ordem Solanales

Familia: Solanaceae

Genero:Solanum

Espcie: S. tuberosum ssp. Tuberosum(140 pases)

200 spp silvestres

20 spp. Cultivadas Outras no tuberferas


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Taxonomicamente so: Diplides: 2n=2x=24 (S. stenotomum, S. phureja, S.goniocaly S x ajanhuiri)

Triplides: 2n=3x=36 (S.Xjuzepeczukii e S. x chaucha )

Tetraplides 2n=4x=48 : sp. Cultivadas ( S. tuberosum

ssp.tuberosum, S.andigena)

Pentaplides: 2n=5x=60 ( S. cutilobum )

Solanum tuberosum ssp. tuberosum:cultivada amplamente


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Botnica


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Descrio da planta

Caule: 2 partes: area e outra subterrneao n de hastes/planta pode variar de duas a cinco (depende:

brotao, estdio fisiolgico do tubrculo-semente, das condies climticas)

Haste principal cresce direto do tubrculo e as secundrias da hasteprincipal.Parte subterrnea do caule portadora de gemas situadas nas axilas deo as ru men ares.

Razes: adventcias e atingem at 50 cm de profundidade Folhas: alternadas, podem ser pilosas, varias tonalidades deverde

Flores: hermafroditas; brancas, rosadas ou arroxeadas. Fruto: do tipo baga Tubrculos: ovalado, redondo, achatado ou alongado. Vriastonalidades, Textura varia de lisa brilhante a rugosa opaca


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Estgios de Desenvolvimento da Cultura

Estgios Desenvolvimento cuidados Durao

Estgio I Da Batata-semente aodesenvolvimento das hastes

Excesso de N e Kafeta a brotao das

hastes; Baixaexigncia em gua

1 a 2semanas

Estgio II Intervalo entre a emergncia e Adubao Inicio entre ao inicio da tuberizao complementar em

cobertura e amontoa4 (precoce)e 5 (tardiasemana)

Estgio III Incio da tuberizao ate omximo desenvolvimento

vegetativo

Acmulo defotossintatos no

tubrculo. Ocorre amxima absoro denutrientes. Mximaexigncia de gua.

Inicio dos problemas

fitossanitrios

Mximocrescimento

ocorre at a8semana(prec

oce) e 10semana

(tardia) apso plantio.


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Estgios de Desenvolvimento da Cultura

Estgios Desenvolvimento cuidados Durao

Estgio IV Do mximo crescimentovegetativo at a senescncia

natural da batateiraIncremento de aumento depeso nos tubrculos . Ganho

dirio de 700 a 1000 Kg por ha

A exigncia emgua ainda

elevada, mas vaidecaindo. Agravam-se os problemas

fitossanitrios

Oamareleciment

o da partearea inicia-sena 12semana

recoce e

14 semana(tardia) aps oplantio

Ciclocompleto

Varia entre 14 a 16 semanas


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Condies ClimticasProduz melhor em condies de clima temperado ou subtropical

Altitudes desde o nvel do mar (Holanda) at 4.000 m (Andese Himalaia)

No se adapta em clima quente e chuvoso (Amaznia)

Afeta o desenvolvimento dos tubrculos e a tuberizao

Termoperiodicidade diria: importante para odesenvolvimento da planta e para a tuberizao

Temperaturas noturnas entre 10 a 16 CDiurnas entre 20 e 25 C

Temperaturas noturnas elevadas: limitante ao cultivo emregies tropicais


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Exigncia de temperatura em cada estdio de

desenvolvimentoEstgio II- emergncia das hastes e o inicio da tuberizao:Temperaturas muito baixas: emergncia lenta das hastes e sucetibilidade afitopatgenos

Estgio III - Incio da tuberizao at o mximo desenvolvimento vegetativoTemperaturas muito altas: baixa produtividade e incidncia de bacteriosesTem eraturas amenas: favorecem o desenvolvimento dos tubrculos,

porem aumenta a sucetibilidade a requeimaEstgio IV- Do mximo crescimento vegetativo at a senescncia natural dabatateira:Temperaturas altas: estimulam o cresc. vegetativo- reduz produtividade

Clima Tropical de altitude: bom desempenho: temp. noturnas mais baixas compensaAs diurnas mais elevadas.

Ideal: diferencial de 10 C


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Exigncia de Fotoperiodismo no

desenvolvimento da cultura

Dia longo para Florescimento

Dia curto para tuberizao

Comprimento do dia no fator condicionante da

Alta luminosidade favorece produtividade

Excesso de chuva afeta produtividade

Moderadamente sensvel a geadas


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2. Plantio da seca (fevereiro a abril)Regies altas e altitudes medianasDeclnio da temperatura e fotoperodo favorece a culturaDias longos e alta luminosidade favorece a emergncia

rpidaNecessidade de irrigaoColheita no perodo seco- qualidade dos tubrculosPreos melhores

32% da safra

3. Plantio de inverno: ( maio a julho)Altitudes variadasIrrigaoTemperatura e fotoperodo so favorveisMelhor qualidade de tubrculoMelhor preo13% da safra


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PRODUO EM MINAS GERAIS

SUL DE MINAS


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DIFICULDADE MECANIZAO


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OCUPAO REAS DE CAMPOS E

CERRADO


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70 DAP


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70 DAP


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Irrigao


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