cuidados ao paciente idoso terminal fabiano moraes pereira julho/2007 curso de especialização em...

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Cuidados ao Paciente Cuidados ao Paciente Idoso Terminal Idoso Terminal Fabiano Moraes Pereira Julho/2007 Curso de Especialização em Geriatria V - CIAPE

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Page 1: Cuidados ao Paciente Idoso Terminal Fabiano Moraes Pereira Julho/2007 Curso de Especialização em Geriatria V - CIAPE

Cuidados ao Paciente Cuidados ao Paciente Idoso TerminalIdoso Terminal

Fabiano Moraes PereiraJulho/2007

Curso de Especialização em Geriatria V - CIAPE

Page 2: Cuidados ao Paciente Idoso Terminal Fabiano Moraes Pereira Julho/2007 Curso de Especialização em Geriatria V - CIAPE

ContextoContexto

““O velho é tão esperto que não O velho é tão esperto que não permite que os outros vejam o permite que os outros vejam o quanto ele é esperto”quanto ele é esperto”

Dr. Andy PetroianuDr. Andy Petroianu

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ContextoContexto

Abordar o tema de terminalidade com Abordar o tema de terminalidade com um paciente ou a família de um paciente um paciente ou a família de um paciente terminal é uma urgência médica!terminal é uma urgência médica!

Na geriatria o jargão Na geriatria o jargão “Na saúde e na “Na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na doença, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza” cai como uma riqueza e na pobreza” cai como uma luva.luva.

Informação para o paciente terminal não Informação para o paciente terminal não oncológico.oncológico.

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ContextoContexto

Quem é um paciente terminal?Quem é um paciente terminal? Alternativas: o processo se encerra no Alternativas: o processo se encerra no

meio ou tem o final no momento que meio ou tem o final no momento que deve acabar.deve acabar.

O paciente terminal tem a chance de ter O paciente terminal tem a chance de ter o final mais próximo do seu ideal.o final mais próximo do seu ideal.

Encarar a nossa terminalidade.Encarar a nossa terminalidade. Fé, espiritualidade, religiosidade;Fé, espiritualidade, religiosidade; Sentimentos em relação a si e aos outros;Sentimentos em relação a si e aos outros; Objetivos não materiais;Objetivos não materiais;

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ContextoContexto

O paciente terminal tem o direito de O paciente terminal tem o direito de saber que ele saber que ele é terminalé terminal..

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Quem é Terminal?Quem é Terminal?

Paciente oncológico x Paciente com Paciente oncológico x Paciente com doença crônica não oncológica.doença crônica não oncológica. 1992: 80% x 20%1992: 80% x 20% 2000: 55% x 45%2000: 55% x 45% 2006: 49% x 51%2006: 49% x 51%

O curso da doença crônica não O curso da doença crônica não oncológica é mais arrastado, oncológica é mais arrastado, entremeado de complicações e entremeado de complicações e descompensações iguais àquela que descompensações iguais àquela que será o mecanismo de morte.será o mecanismo de morte.

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Quem é Terminal?Quem é Terminal?

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CâncerDPOCDemência

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Paciente TerminalPaciente Terminal

Religiosidade e ritos que devem ser Religiosidade e ritos que devem ser cumpridos;cumpridos;

Problemas que devem ser resolvidos;Problemas que devem ser resolvidos; Bens que devem ser partilhados;Bens que devem ser partilhados; Direito moral de decidir o grau de Direito moral de decidir o grau de

investimento a ser feito nas investimento a ser feito nas complicações;complicações;

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Cuidados ao Idoso Cuidados ao Idoso TerminalTerminal

O tratamento tem que ser o mais O tratamento tem que ser o mais incisivo possível;incisivo possível; Não é intensivo; Não é agressivo;Não é intensivo; Não é agressivo; Fazer o melhor do possível;Fazer o melhor do possível;

Ortotanásia x Distanásia;Ortotanásia x Distanásia; O tratamento tem que ser previsto – O tratamento tem que ser previsto –

evita a distanásia;evita a distanásia; Paciente consciente;Paciente consciente; Paciente demenciado;Paciente demenciado; Onde morrer;Onde morrer;

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ORTOTANÁSIA

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Cuidados ao Idoso Cuidados ao Idoso TerminalTerminal

Cuidados paliativos para paciente Cuidados paliativos para paciente com câncercom câncer

Cuidados paliativos para o paciente Cuidados paliativos para o paciente não oncológico;não oncológico;

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Cuidados ao Idoso Cuidados ao Idoso TerminalTerminal

Princípios básicos dos cuidados Princípios básicos dos cuidados paliativos:paliativos: Escutar o paciente;Escutar o paciente; Conhecer as drogas que serão utilizadas;Conhecer as drogas que serão utilizadas; Utilizar drogas que tenham mais de um Utilizar drogas que tenham mais de um

objetivo de alívio;objetivo de alívio; Tratamentos mais simples possíveis;Tratamentos mais simples possíveis; Não tratar tudo que dói com medicamentos;Não tratar tudo que dói com medicamentos; Aprender a reconhecer pequenas realizações Aprender a reconhecer pequenas realizações

e desfrutar delas;e desfrutar delas; Há sempre alguma coisa que pode ser feita;Há sempre alguma coisa que pode ser feita;

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Administração de Administração de MedicaçãoMedicação

Vias de administração de Vias de administração de medicamentos de preferência:medicamentos de preferência: Oral, Oral, Retal, Retal, Subcutânea, por fim Subcutânea, por fim Endovenosa. Endovenosa. Evitar o músculo devido ao catabolismoEvitar o músculo devido ao catabolismo

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Cuidados ao Idoso Cuidados ao Idoso TerminalTerminal

Referenciais éticos na implementação da Referenciais éticos na implementação da medicina paliativa:medicina paliativa: Veracidade (base na confiança da relação médico-Veracidade (base na confiança da relação médico-

paciente);paciente); Proporcionalidade terapêutica (implementação apenas Proporcionalidade terapêutica (implementação apenas

de medidas terapêuticas úteis);de medidas terapêuticas úteis); Referencial do duplo efeito (quando se teme que os Referencial do duplo efeito (quando se teme que os

efeitos negativos sobreponham os positivos);efeitos negativos sobreponham os positivos); Prevenção (de complicações e para orientação de Prevenção (de complicações e para orientação de

familiares);familiares); Não abandono (mesmo diante da sensação de Não abandono (mesmo diante da sensação de

impotência, deve-se ser solidário e acompanhar o impotência, deve-se ser solidário e acompanhar o paciente e a família); paciente e a família);

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Cuidados ao Idoso Cuidados ao Idoso TerminalTerminal

Cuidados nas últimas horas de vida:Cuidados nas últimas horas de vida: Sinais de morte iminente;Sinais de morte iminente;

mudança do sensório,confusão mental recente, mudança do sensório,confusão mental recente, fadiga intensa, recusa alimentar, flutuação dos fadiga intensa, recusa alimentar, flutuação dos sinais vitais sem uma causa aparente de sinais vitais sem uma causa aparente de descompensação hemodinâmicadescompensação hemodinâmica

Cuidados clínicos nas últimas horas;Cuidados clínicos nas últimas horas; Comunicação da morte iminente;Comunicação da morte iminente; Aspectos culturais na hora da morte;Aspectos culturais na hora da morte; Cuidados com o corpo após a morte;Cuidados com o corpo após a morte; Funerais;Funerais;

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Cuidados ao Idoso Cuidados ao Idoso TerminalTerminal

Dor;Dor; Compressão Compressão

medular; medular; Anasarca;Anasarca; Ascite;Ascite; Linfedemas;Linfedemas; Infecção oral;Infecção oral; Anorexia;Anorexia; Depressão;Depressão; Ansiedade;Ansiedade; Confusão e delírio;Confusão e delírio;

Impactação e Impactação e incontinência fecal;incontinência fecal;

Diarréia;Diarréia; Náuseas e vômitos;Náuseas e vômitos; Desidratação;Desidratação; Dispnéia;Dispnéia; Fadiga;Fadiga; Sangramento;Sangramento; Síndrome da veia Síndrome da veia

cava superior;cava superior;

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Bibliografia Bibliografia RecomendadaRecomendada

Kübler-Ross, E. – Sobre a Morte e o Morrer – 8ª Kübler-Ross, E. – Sobre a Morte e o Morrer – 8ª ed. – São Paulo : Martins Fontes, 1998;ed. – São Paulo : Martins Fontes, 1998;

Varella, D. – Por Um Fio – São Paulo : Cia das Varella, D. – Por Um Fio – São Paulo : Cia das Letras, 2004;Letras, 2004;

Pimenta, C. A. M. Pimenta, C. A. M. et alet al – Dor e Cuidados – Dor e Cuidados Paliativos – Enfermagem, Medicina e Psicologia – Paliativos – Enfermagem, Medicina e Psicologia – Barueri, SP : Manole, 2006;Barueri, SP : Manole, 2006;

Burlá, C. – Paliação: Cuidados ao Fim da Vida – Burlá, C. – Paliação: Cuidados ao Fim da Vida – InIn: Freitas, E. V. : Freitas, E. V. et alet al. – Tratado de Geriatria e . – Tratado de Geriatria e Gerontologia – 2ª ed. – Rio de Janeiro : Gerontologia – 2ª ed. – Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2006Guanabara Koogan, 2006

http://www.hospicecare.com/manual/toc-http://www.hospicecare.com/manual/toc-main.htmlmain.html

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Programa de Programa de Assistência Assistência

Domiciliária e Domiciliária e Gerenciamento de Gerenciamento de

RiscoRisco

Fabiano Moraes PereiraJulho/2007

Curso de Especialização em Geriatria V - CIAPE

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IntroduçãoIntrodução

Porquê fazer assistência domiciliar?Porquê fazer assistência domiciliar? Visão do paciente;Visão do paciente; Visão da família;Visão da família; Visão do cuidador;Visão do cuidador; Visão do profissional;Visão do profissional; Visão do agente financiador;Visão do agente financiador; Visão do médico assistente;Visão do médico assistente; Visão do hospital;Visão do hospital;

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IntroduçãoIntrodução

Resultados da assistência domiciliarResultados da assistência domiciliar Redução de custos;Redução de custos; Redução de tempo de internação;Redução de tempo de internação; Melhora da qualidade de vida;Melhora da qualidade de vida;

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Aspectos LegaisAspectos Legais

Regulamentação do Setor – ANVISA Regulamentação do Setor – ANVISA - RDC 11 de 26 de janeiro de 2007.- RDC 11 de 26 de janeiro de 2007.

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Aspectos Legais - Aspectos Legais - ANVISAANVISA

Requisito básico para obtenção do Requisito básico para obtenção do Alvará Sanitário;Alvará Sanitário;

Conceitos:Conceitos: Plano de Atenção Domiciliar - PAD: Plano de Atenção Domiciliar - PAD:

documento que contempla um conjunto documento que contempla um conjunto de medidas que orienta a atuação de de medidas que orienta a atuação de todos os profissionais envolvidos de todos os profissionais envolvidos de maneira direta e ou indireta na maneira direta e ou indireta na assistência a cada paciente em seu assistência a cada paciente em seu domicílio desde sua admissão até a alta. domicílio desde sua admissão até a alta.

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Aspectos Legais - Aspectos Legais - ANVISAANVISA

Conceitos:Conceitos: Atenção domiciliar: termo genérico que envolve Atenção domiciliar: termo genérico que envolve

ações de promoção à saúde, prevenção, tratamento ações de promoção à saúde, prevenção, tratamento de doenças e reabilitação desenvolvidas em de doenças e reabilitação desenvolvidas em domicílio.domicílio.

Assistência domiciliar: conjunto de atividades de Assistência domiciliar: conjunto de atividades de caráter ambulatorial, programadas e continuadas caráter ambulatorial, programadas e continuadas desenvolvidas em domicílio. desenvolvidas em domicílio.

Internação Domiciliar: conjunto de atividades Internação Domiciliar: conjunto de atividades prestadas no domicílio, caracterizadas pela atenção prestadas no domicílio, caracterizadas pela atenção em tempo integral ao paciente com quadro clínico em tempo integral ao paciente com quadro clínico mais complexo e com necessidade de tecnologia mais complexo e com necessidade de tecnologia especializada.especializada.

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Aspectos Legais - Aspectos Legais - ANVISAANVISA

O SAD deve manter um prontuário O SAD deve manter um prontuário domiciliar;domiciliar;

O prontuário domiciliar deve conter O prontuário domiciliar deve conter prescrição e evolução multiprofissional, prescrição e evolução multiprofissional, resultados de exames, descrição do fluxo resultados de exames, descrição do fluxo de atendimento de Urgência e de atendimento de Urgência e Emergência, telefones de contatos do SAD Emergência, telefones de contatos do SAD e orientações para chamados;e orientações para chamados;

O prontuário deve ser preenchido com O prontuário deve ser preenchido com letra legível e assinado;letra legível e assinado;

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Aspectos Legais - Aspectos Legais - ANVISAANVISA

O SAD deve fornecer aos familiares dos O SAD deve fornecer aos familiares dos pacientes e/ou cuidadores orientações pacientes e/ou cuidadores orientações verbais e escritas, em linguagem clara, sobre verbais e escritas, em linguagem clara, sobre a assistência a ser prestada;a assistência a ser prestada;

O SAD deve assegurar o suporte técnico e a O SAD deve assegurar o suporte técnico e a capacitação dos profissionais; capacitação dos profissionais;

O SAD deve elaborar e implementar um O SAD deve elaborar e implementar um Programa de Prevenção e Controle de Programa de Prevenção e Controle de Infecções e Eventos Adversos (PCPIEA) Infecções e Eventos Adversos (PCPIEA) visando a redução da incidência e da visando a redução da incidência e da gravidade desses eventos;gravidade desses eventos;

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Aspectos Legais - Aspectos Legais - ANVISAANVISA

O SAD deve assegurar suportes O SAD deve assegurar suportes diagnósticos e terapêuticos de acordo diagnósticos e terapêuticos de acordo com o PAD;com o PAD;

Cuidados com ventilação mecânica, Cuidados com ventilação mecânica, equipamentos acionados por energia equipamentos acionados por energia elétrica, uso de gases medicinais, elétrica, uso de gases medicinais, cuidados no manejo das dietas, cuidados no manejo das dietas, armazenamento de medicações;armazenamento de medicações;

Manutenção de equipamentos, Manutenção de equipamentos, back-upback-up;;

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Aspectos Legais - Aspectos Legais - ANVISAANVISA

Indicadores de avaliação:Indicadores de avaliação: Taxa de mortalidade para a modalidade Taxa de mortalidade para a modalidade

internação domiciliar;internação domiciliar; Taxa de internação após atenção domiciliar;Taxa de internação após atenção domiciliar; Taxa de infecção para a modalidade Taxa de infecção para a modalidade

internação domiciliar;internação domiciliar; Taxa de alta da modalidade assistência Taxa de alta da modalidade assistência

domiciliar;domiciliar; Taxa de alta da modalidade internação Taxa de alta da modalidade internação

domiciliar;domiciliar;

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Aspectos LegaisAspectos Legais

Conselho Federal de Medicina – Conselho Federal de Medicina – Resolução CFM nº 1.668/2003Resolução CFM nº 1.668/2003 Dispõe sobre normas técnicas necessárias Dispõe sobre normas técnicas necessárias

à assistência domiciliar de paciente, à assistência domiciliar de paciente, definindo as responsabilidades do médico, definindo as responsabilidades do médico, hospital, empresas públicas e privadas; e a hospital, empresas públicas e privadas; e a interface multiprofissional neste tipo de interface multiprofissional neste tipo de assistência.assistência.

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Aspectos LegaisAspectos Legais

Conselho Federal de Enfermagem – Conselho Federal de Enfermagem – Resolução COFEN nº 267/2001Resolução COFEN nº 267/2001 Dispõe sobre as atividades da Dispõe sobre as atividades da

Enfermagem em Domicílio-Home-CareEnfermagem em Domicílio-Home-Care Conselho Federal de Enfermagem – Conselho Federal de Enfermagem –

Resolução COFEN nº 270/2002Resolução COFEN nº 270/2002 Aprova a Regulamentação das Aprova a Regulamentação das

empresas que prestam Serviços de empresas que prestam Serviços de Enfermagem Domiciliar Enfermagem Domiciliar

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Aspectos LegaisAspectos Legais

Portaria nº 2.416, de 23 de março de Portaria nº 2.416, de 23 de março de 1998 do Ministério da Saúde;1998 do Ministério da Saúde; Estabelece requisitos para Estabelece requisitos para

credenciamento de Hospitais e critérios credenciamento de Hospitais e critérios para realização de internação domiciliar para realização de internação domiciliar no SUS. no SUS.

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Aspectos LegaisAspectos Legais

Regulamentação genérica que incide Regulamentação genérica que incide diretamente no setordiretamente no setor Código de Ética MédicaCódigo de Ética Médica

Prontuários;Prontuários; Declarações de óbito;Declarações de óbito;

Resoluções do CFM;Resoluções do CFM; Comissão de prontuários;Comissão de prontuários;

Resoluções do COREN;Resoluções do COREN;

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Aspectos LegaisAspectos Legais

Regulamentação de setores afinsRegulamentação de setores afins RN n° 94, de 23 de março de 2005 da ANSRN n° 94, de 23 de março de 2005 da ANS

Dispõe sobre os critérios para o diferimento da Dispõe sobre os critérios para o diferimento da cobertura com ativos garantidores da provisão cobertura com ativos garantidores da provisão de risco condicionada à adoção, de programas de risco condicionada à adoção, de programas de promoção à saúde e prevenção de doenças;de promoção à saúde e prevenção de doenças;

IN Nº 10 de 23 de março de 2005 da ANSIN Nº 10 de 23 de março de 2005 da ANS Estabelece procedimentos de apresentação e Estabelece procedimentos de apresentação e

critérios para avaliação dos programas de critérios para avaliação dos programas de promoção à saúde e prevenção de doenças;promoção à saúde e prevenção de doenças;

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Aspectos LegaisAspectos Legais

Regulamentação de setores afinsRegulamentação de setores afins Programa de Qualificação da Saúde Programa de Qualificação da Saúde

Suplementar Suplementar Baseado em literatura;Baseado em literatura; Definição de indicadores;Definição de indicadores;

TISS – Troca de Informações em Saúde TISS – Troca de Informações em Saúde SuplementarSuplementar A ANS estabeleceu um padrão – TISS para A ANS estabeleceu um padrão – TISS para

registro e intercâmbio de dados entre registro e intercâmbio de dados entre operadoras de planos e prestadores de operadoras de planos e prestadores de serviços de saúde.serviços de saúde.

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OrganizaçãoOrganização

EquipeEquipe Interdisciplinar: Médico, Enfermeira, Interdisciplinar: Médico, Enfermeira,

Nutricionista, Fisioterapeuta, Nutricionista, Fisioterapeuta, Fonoterapeuta, Terapeuta Ocupacional Fonoterapeuta, Terapeuta Ocupacional e Assistente Social.e Assistente Social.

Profissionais de suporte: técnico de Profissionais de suporte: técnico de enfermagem, secretária, motorista, enfermagem, secretária, motorista, farmacêutico, setor administrativo;farmacêutico, setor administrativo;

Page 38: Cuidados ao Paciente Idoso Terminal Fabiano Moraes Pereira Julho/2007 Curso de Especialização em Geriatria V - CIAPE

OrganizaçãoOrganização

LogísticaLogística Transporte dos profissionais;Transporte dos profissionais; Retaguarda para urgências;Retaguarda para urgências; Dispensação de medicação;Dispensação de medicação; Lixo contaminado - PGRS;Lixo contaminado - PGRS; Esterelização;Esterelização; Equipamentos;Equipamentos;

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OrganizaçãoOrganização

AdministrativaAdministrativa Prontuários;Prontuários; Sistema;Sistema; Questões contábeis;Questões contábeis; Etc.Etc.

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Aspectos SubjetivosAspectos Subjetivos

Tem que gostar do que está se Tem que gostar do que está se propondo a fazer.propondo a fazer. Requer predisposição, interesse e Requer predisposição, interesse e

disponibilidade;disponibilidade; O profissional se insere no cotidiano do O profissional se insere no cotidiano do

outro, portanto, tem que se ajustar.outro, portanto, tem que se ajustar. A relação médico-paciente torna-se A relação médico-paciente torna-se

médico-paciente-família(-cuidador) e é médico-paciente-família(-cuidador) e é muito mais intensa;muito mais intensa;

Nenhum lar é igual ao outro.Nenhum lar é igual ao outro.

Page 42: Cuidados ao Paciente Idoso Terminal Fabiano Moraes Pereira Julho/2007 Curso de Especialização em Geriatria V - CIAPE

Aspectos SubjetivosAspectos Subjetivos

No domicílio pode-se ver, se tiver No domicílio pode-se ver, se tiver interesse, mais do paciente do que no interesse, mais do paciente do que no consultório ou no hospital;consultório ou no hospital; São visitas mais descontraídas e flexíveis – São visitas mais descontraídas e flexíveis –

compartilha-se do cotidiano, compreende-compartilha-se do cotidiano, compreende-se melhor as dificuldades, favorece o clima se melhor as dificuldades, favorece o clima de confiança;de confiança;

Riscos ambientais;Riscos ambientais; Dinâmica familiar;Dinâmica familiar; Medicamentos;Medicamentos; Higiene;Higiene;

Page 43: Cuidados ao Paciente Idoso Terminal Fabiano Moraes Pereira Julho/2007 Curso de Especialização em Geriatria V - CIAPE

Equipe InterdisciplinarEquipe Interdisciplinar

Os profissionais e seus papéis;Os profissionais e seus papéis; Médico;Médico; Enfermeira;Enfermeira; Fisioterapeuta;Fisioterapeuta; Fonoterapeuta;Fonoterapeuta; Nutricionista;Nutricionista; Terapeuta Ocupacional;Terapeuta Ocupacional; Psicólogo;Psicólogo; Assistente Social;Assistente Social; Demais profissionais;Demais profissionais;

Page 44: Cuidados ao Paciente Idoso Terminal Fabiano Moraes Pereira Julho/2007 Curso de Especialização em Geriatria V - CIAPE

Tipos de Assistência Tipos de Assistência DomiciliarDomiciliar

Conceitos da regulamentaçãoConceitos da regulamentação Atenção domiciliar: termo genérico que envolve Atenção domiciliar: termo genérico que envolve

ações de promoção à saúde, prevenção, tratamento ações de promoção à saúde, prevenção, tratamento de doenças e reabilitação desenvolvidas em de doenças e reabilitação desenvolvidas em domicílio.domicílio.

Assistência domiciliar: conjunto de atividades de Assistência domiciliar: conjunto de atividades de caráter ambulatorial, programadas e continuadas caráter ambulatorial, programadas e continuadas desenvolvidas em domicílio. desenvolvidas em domicílio.

Internação Domiciliar: conjunto de atividades Internação Domiciliar: conjunto de atividades prestadas no domicílio, caracterizadas pela atenção prestadas no domicílio, caracterizadas pela atenção em tempo integral ao paciente com quadro clínico em tempo integral ao paciente com quadro clínico mais complexo e com necessidade de tecnologia mais complexo e com necessidade de tecnologia especializada.especializada.

Hospice;Hospice;

Page 45: Cuidados ao Paciente Idoso Terminal Fabiano Moraes Pereira Julho/2007 Curso de Especialização em Geriatria V - CIAPE

Gerenciamento Gerenciamento de Riscode Risco

Page 46: Cuidados ao Paciente Idoso Terminal Fabiano Moraes Pereira Julho/2007 Curso de Especialização em Geriatria V - CIAPE

Gerenciamento de RiscoGerenciamento de Risco

FinanceiroFinanceiro Seguradoras;Seguradoras; Operadoras de Planos de Saúde;Operadoras de Planos de Saúde; Cooperativas;Cooperativas; Auto-gestões;Auto-gestões; ANS;ANS; Capitation;Capitation; Auxiliares: Benefício Farmácia, Auxiliares: Benefício Farmácia,

Sistemas, etc.Sistemas, etc.

Page 47: Cuidados ao Paciente Idoso Terminal Fabiano Moraes Pereira Julho/2007 Curso de Especialização em Geriatria V - CIAPE

Gerenciamento de RiscoGerenciamento de Risco

SaúdeSaúde O que é melhor: prevenir ou remediar?O que é melhor: prevenir ou remediar?

Análise populacional;Análise populacional; Análise individual;Análise individual;

Gerenciamento de risco populacional;Gerenciamento de risco populacional; Epidemiologia e saúde pública;Epidemiologia e saúde pública;

Gerenciamento de risco individual;Gerenciamento de risco individual; Análise de fatores de risco e prognóstico;Análise de fatores de risco e prognóstico;

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Gerenciamento de RiscoGerenciamento de Risco

Gerenciamento de CasosGerenciamento de Casos População selecionada pelas doenças já População selecionada pelas doenças já

manifestadasmanifestadas Avaliação geriátrica global;Avaliação geriátrica global; Plano de tratamento;Plano de tratamento; Reavaliação periódica;Reavaliação periódica;

Gerenciamento de DoençasGerenciamento de Doenças Gerenciamento de casos para uma Gerenciamento de casos para uma

população mais homogênea;população mais homogênea;

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Gerenciamento de RiscoGerenciamento de Risco

Promoção de saúdePromoção de saúde Promover hábitos saudáveis em uma Promover hábitos saudáveis em uma

população de baixo risco: educação;população de baixo risco: educação; Dificuldades;Dificuldades;

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