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CTP - CENTRO DE TREINAMENTO DE PRELETORES – 2010 SUPERINTENDÊNCIA DAS ATIVIDADES DOS PRELETORES DA SEICHO-NO-IE DO BRASIL

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CTP - CENTRO DE TREINAMENTODE PRELETORES

– 2010 –

SUPERINTENDÊNCIA DAS ATIVIDADES DOS PRELETORES DA SEICHO-NO-IE DO BRASIL

3

Centro de Treinamento de Preletores CTP

ÍNDICE PÁGINA

1a aula: .................................................................................................7

2a aula: ...............................................................................................10

3a aula: ...............................................................................................15

4a aula: ...............................................................................................17

5a aula: ...............................................................................................25

6a aula: ...............................................................................................27

7a aula: ...............................................................................................29

8a aula: ...............................................................................................32

9a aula: ...............................................................................................36

10a aula: .............................................................................................40

11a aula: .............................................................................................43

12a aula: .............................................................................................48

13a aula: .............................................................................................51

14a aula: .............................................................................................58

15a aula: .............................................................................................61

PERGUNTAS:

16a aula: .............................................................................................65

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Centro de Treinamento de Preletores CTPSEICHO-NO-IE DO BRASIL

SUPERINTENDÊNCIA DAS ATIVIDADES DOS PRELETORES

CTP - CENTRO DE TREINAMENTO DE PRELETORES - 2010

COMO FALAR PARA CRIANÇAS E JUVENIS – COMO DIVULGAR A MISSÃO SAGRADA

Sábado Domingo

13:00 Recepção dos ParticipantesLeitura da Sutra Sagrada 08:0 Recepção

Café

14:00 Hino Sagrado 08:20 Hino Sagrado

14:05 Oração de AberturaOrientador Responsável

08:25 Sutra em 30 Capítulos paraLeitura Diária

08:30 9a Aula

Temas que atraem os juvenisOrientador Responsável14:15 Palavras de boas vindas

Orientador Adjunto

14:25 Hino Sagrado 09:05 Hino Sagrado

14:301a Aula

A Nova Era da Seicho-No-IeOrientador Responsável

09:10 10a Aula

Lição de casa!Orientador Adjunto

15:00 Hino Sagrado 09:40 Intervalo - 10’

15:05

2a AulaCrianças, como lidar com

elas?Orientador Adjunto

09:50 Hino Sagrado

09:55

11a AulaRelembrando o CTP - Comunicação Verbal

Orientador Responsável15:35 Intervalo - 10’

Centro de Treinamento de Preletores

6

CTP

15:45

3a AulaComo realizar atividades e

dinâmicas infantis - 1Orientador Responsável

10:40 Hino Sagrado

10:45

12a AulaMissão Sagrada:

Promovendo a SalvaçãoOrientador Responsável

16:20 Hino Sagrado

16:25

4a AulaComo realizar atividades e

dinâmicas infantis - 2Orientador Adjunto

11:20 Treino do Riso

11:25

13a AulaMissão Sagrada: A organização

Orientador Adjunto

17:00

5a AulaExplicação - 5’

Divisão de grupos:Desenvolva a sua história

- 20’(Orientador Adjunto)

12:00 Avisos / Oração da Refeição Almoço

17:25 Intervalo - Café30’

13:00 Hino Sagrado

13:05

14a AulaMissão Sagrada: Quais

aspectos abordar na palestra?Orientador Responsável

17:55 Hino Sagrado

18:006a Aula

Apresentação dos grupos(Orientador Responsável)

13:45 Hino Sagrado

13:50

15a AulaMissão Sagrada:

Nas reuniões, conferências e orientações pessoaisOrientador Adjunto

18:35 Mensagem dos Juvenis

18:407a Aula

Os juvenis são o maior baratoOrientador Adjunto 14:20 Intervalo - 10’

19:10

8a AulaJuvenis:

O que eles esperam de uma palestra?

Orientador Responsável

14:30 Hino Sagrado

14:35

Painel de Perguntas e Respostas

Orientador Responsável / Adjunto

15:0516a Aula - Conclusiva

Liderar é servir!Orientador Responsável19:45

Meditação Shinsokan

Orientador Adjunto15:45 Oração de Encerramento

Orientador Responsável20:00

Fim do

Primeiro dia15:55 Hino Sagrado16:00 Fim do treinamento

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Centro de Treinamento de Preletores CTP1a aula:

A NOVA ERA DA SEICHO-NO-IE

Orientador Responsável

propensões de obter vantagens ou prazeres fazendo sofrer os outros. E, na época em que tais jovens, moços e moças, amadurecerem e se tornarem os sustentáculos da sociedade, os carmas maléficos que a humanidade cria neste mun­do terão diminuído bastante e não há duvida de que estará mais pró­xima a concretização do Reino de Deus na face da Terra”.

(A Verdade da Vida – Vol. 1)

•Os filhos que orientam os pais

A todo instante as crianças e adolescentes orientam seus pais. De formas diferentes.

“Para os pais, o estado de saúde do filho é como um termô­metro da fé deles; e, no tocante ao filho, a gratidão aos pais promove a cura da doença e lhe restitui a

•São as crianças e juvenis que darão continuidade à SNI

Palavras do Mestre“A mente humana, quanto

mais infantil for, menos estará impregnada de hábitos determi­nados, por isso poderá ser in­fluenciada pelas circunstâncias, tanto para o lado bom como para o lado mau”.

“Elementos que, abandona­dos à própria sorte em um mau ambiente, tornar­se­iam delin­quen tes; se receberem desde pe ­quenos a influência de um am­biente de amor, confiança e elo­gios do tipo da Seicho­No­Ie e forem acostumados a verem o lado iluminado das coisas, suas almas desenvolver­se­ão livre e sadiamente”.

“Então, não se manifestarão repugnantes tendências e sórdidas

Centro de Treinamento de Preletores

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CTPalegria de viver”.

(Você pode se Tornar uma Pessoa Maravilhosa. Cap. 10)

É comum o fato de as crian­ças que aplicam o ensinamento da SNI no lar despertarem a curiosi­dade dos pais, e estes, passarem a frequentar as atividades da SNI. O mesmo ocorre com os juvenis; são vários os casos em que o ju­venil, ao voltar de uma atividade da AL/Regional, debate com os pais os temas abordados na reu­nião, incentivam os pais a assisti­rem o programa da SNI/TV ou a participarem de um Seminário na Academia de Treinamento Espiri­tual da Seicho­No­Ie.

Ultimamente, aumentou o nível de preocupações dos pais e também o número de coisas que eles têm de considerar, já que os jovens hoje estão expostos a uma diversidade de informações e de situações que antes não existiam. As maiores dúvidas são saber como conduzir os filhos por um caminho onde estas situações es­tão presentes, tendo de protegê-

los e ao mesmo tempo de prepará­los para o enfrentamento; como explicar sem manipular, como afastar sem coibir a liberdade, ou seja, como impor limites, in­formar, esclarecer, cuidar, aceitar os riscos e amar, tudo na medida certa, medida esta que, muitas vezes, é desconhecida para pais e filhos.

A escola da vida é também uma escola onde aprendemos a nos expressar. A alegria dos pais retornará a você em forma de fe­licidade porque a Vida dos pais e dos filhos estão unidas. Ligados firmemente pelo amor. Pais e fi­lhos são os filhos de Deus que es­tão em maior sintonia.

(Você pode ser Tornar uma Pessoa Maravilhosa, pp. 20 e 21)

•O preletor preparado para diversos públicos e assuntos

A palestra é uma das for­mas mais comuns que temos na Seicho­No­Ie para transmitir os

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Centro de Treinamento de Preletores CTPensinamentos da Verdade. Para que essa forma de divulgação te­nha sucesso e atinja os resultados esperados, esclareceremos – du­rante o treinamento – os princi­pais pontos a serem observados na preparação e na explanação propriamente dita.

Por outro lado, a Missão Sagrada é a grande responsável pelo crescimento de nossa orga­nização e pela prosperidade de muitos.

•Sim, eu posso!

Tão importante quanto à elaboração do roteiro e da estru­turação da palestra é a consciên­cia de que o orientador é filho de Deus e possui potencial inato. A prática constante da Meditação Shinsokan faz fluir a correta pa­lavra – Palavra de Deus – através de cada um de nós. Muitas vezes, isso ocorre durante a palestra: surgem ideias ou lembramos de exemplos que não estavam pre­vistos. Deve­se ter sabedoria para falar sobre essas ideias tendo em vista, sempre, o assunto tratado.

Não é necessário reinven­tar-se para ser eficiente em suas explicações; basta ser fiel ao ensi­namento da Seicho­No­Ie e man­ter sempre firme o ideal grandioso de fazer feliz o adolescente parti­cipante da atividade.

Tenha sempre em mente que o objetivo de toda palestra para juvenis é formar um futuro dirigente da Seicho­No­Ie, um ci­dadão atuante e um juvenil cons­ciente de sua Natureza Divina.

Caberá à nossa sensibilida­de como orientadores ficarmos atentos e organizar o roteiro con­forme a necessidade e a expecta­tiva do público alvo.

Crianças, juvenis, jovens, adul tos, casais, empresários, edu­cadores, melhor idade, são todos filhos de Deus, merecem o mes­mo carinho, respeito e cuidado. O preletor deve estar consciente disso. Seja bem­vindo à nova era da Seicho­No­Ie!

Centro de Treinamento de Preletores

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CTP2a aula:

Crianças, como lidar com elas?

Orientador Adjunto

não ter pensamentos distorcidos em sua própria mente. Em outras palavras, é preciso que eles pró­prios sejam felizes. A felicidade do filho está ligada diretamente à felicidade dos pais. Quando os pais são felizes, os filhos crescem felizes. Inúmeras são as causas de situações infelizes, mas é uma só a origem da felicidade. Qualquer pessoa pode se tornar feliz, con­tanto que viva de acordo com a Verdade.

Crianças aparentemente rebeldes

“O zelo excessivo no tocan­te à educação nem sempre contri­bui para criar um bom filho. Pelo contrário, muitas vezes acaba prejudicando­o. A tensão dos pais e a pressão que eles exercem so­

Com certeza, uma criança criada de maneira a sentir­se fe­liz manifestará boas qualidades. Criança problemática é sinônimo de criança infeliz. Quando fala­mos em “felicidade” e “infelici­dade”, tendemos a associá­las a bens materiais. Porém, a felici­dade não é proveniente da maté­ria. Resumindo em duas ações o modo de educar que proporciona felicidade à criança, concluímos que uma delas é discipliná­la de maneira correta, desde pequena. A outra é educá­la de maneira a estimular a livre manifestação do dom, do talento e das qualidades latentes nela.

Para disciplinar correta­mente o filho, os pais precisam conhecer o significado da disci­plina, compreender os sentimen­tos da criança e, principalmente,

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Centro de Treinamento de Preletores CTPbre a criança fazem com que ela se sinta presa e reprimida. Por isso, declaramos: ‘Não pense em melhorar seu filho. Acredite que ele é bom desde o principio’”.

(Kanuma Keiyo, Ensinan do e disciplinando os filhos – Prefá­cio)

“Sobre a superfície da Terra ocorrem chuvas, ventos e tempestades. Isso é comparável aos diversos aspectos do com­portamento das crianças. (...)”.

Da mesma forma que o Sol brilha sem cessar, independen­te das intempéries fenomênicas, a natureza verdadeira da criança é sempre de bem absoluto, in­dependentemente da imagem da criança boa ou má que se mani­festa na forma.

Todas as mães possuem, igualmente, amor absoluto, infa­lível e perfeito pelos filhos. Elas amam de modo incondicional, com sentimento altruísta. É com esse amor altruísta que todas as mães levando o filho no colo, iniciam a longa caminhada pela

vida. Entretanto, em menos de dez anos, algumas começam a usar de modo arbitrário a sua au­toridade, distorcendo esse amor e transformando­o em queixas e reclamações. Com isso, acabam prejudicando o filho. Felizmen­te, há também muitas mães que mantêm o sentimento original, manifestando seu amor com fisio­nomia alegre, palavras afetuosas e elogios, e desse modo, desen­volvem a natureza verdadeira de seu filho. Todas as mães possuem amor. A questão está em como externar esse sentimento. O amor deve ser acompanhado de sabe­doria e força da fé. É importante, pois, fazer uso do discernimento para saber em que acreditar e em que não acreditar.

Para cumprir essa finalida­de surgiram as reuniões de crian­ças da Seicho­No­Ie que partem do princípio de que o Homem é Filho de Deus.

(Kanuma Keiyo, Ensinan­do e disciplinando os filhos – Pre­fácio)

Centro de Treinamento de Preletores

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CTPAs “hiper-ativas” e as “hiper-tranquilas”

“(...) Quando os filhos bri­gam, a vontade dos pais é correr para apartá­los imediatamente. É difícil conter essa vontade e aguar dar pacientemente, olhan­do o relógio até que eles se acal­mem. Porém, a paciência é um fator importantíssimo na educa­ção. Se sou bermos esperar pa­cientemente, qualquer situação acaba melho rando. Muitas vezes, o agravamento de uma situação é o prenúncio da melhora”.

“As crianças em fase de cres cimento são, por natureza, barulhen tas. Se uma criança é muito quieta e submissa, talvez os pais se sintam satisfeitos, mas tal criança tem algo doentio. Ela pode ter, no mínimo, algum pro­blema. Assim como uma casa em construção pro duz muito barulho, a criança em fase de crescimento é ruidosa. (...)”.

(Kanuma Keiyo, Ensinan­do e disciplinando os filhos – pp. 79/81)

Nas reuniões de crianças o orientador deve ver o filho de Deus perfeito em cada criança e conduzir a atividade com senti­mento de amor. Uma das ativida­des mais “gostosas” na reunião de crianças é o momento de contar histórias e é justamente aí que te­remos uma grande oportunidade de doutriná­las:

Como Contar Histórias

“Quebra­gelo”:Auto­apresentação antes de

iniciar a mini­palestra ou história para as crianças.

Objetivo: informalizar, tor­nar o ambiente familiar a todos os participantes. Pontos de apoio: Nome (estudar o significado do seu nome e transmitir de uma forma descontraída, despertan­do a curiosidade das crianças em descobrir o significado de seus nomes).

Qual a cidade ou bairro onde mora.

Dizer qual é o seu hobby preferido, profissão, comida que mais gosta, etc...

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Centro de Treinamento de Preletores CTPObs.: O “quebra­gelo” é

utilizado no 1o contato com as crianças.

Se o contador de histórias for “de casa” pode­se dispensar essa forma de iniciar.

Neste caso, quebre o gelo com um caloroso elogio a todos.

Etapas de Como Contar Histórias

1o) Incentivo inicial ­ nem sempre entramos diretamente no início da história. Através de con­versações, gravuras, vários tipos de material didático, perguntas e outros recursos, aguçamos a curiosidade e o interesse da crian­ça com relação a ouvir e conhecer a história.

2o) Apresentação de expres­sões e passagens desconhecidas das crianças devem ser explica­das anteriormente, a fim de que não haja incompreensão durante a narração.

3o) Apresentação da histó­ria: as crianças devem estar em semicírculo, se possível.

4o) Comentários da histó­ria: marcar bem a passagem prin­cipal, passando a fixar o objetivo da história, relativo ao tema.

5o) Atividades após a his­tória, para fixar a mensagem: perguntas individuais ou gerais sobre o enredo, dramatização, coro falado, desenho, dobradura, cartazes, canções e composições desta ou de outras histórias refe­rentes ao tema.

Características do Bom Con-tador de Histórias

a) Conhecer o enredo se­guramente, evitando quebras de atenção e desconfiança por parte das crianças.

b) Confiar em si mesmo, preparando­se convenientemen­te.

Centro de Treinamento de Preletores

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CTPc) Não ser afetado, narrar

com toda a naturalidade.d) Não ter gestos bruscos,

movimentando­se tranquilamen­te.

e) Evitar tiques, estribilhos e cacoetes a fim de não distrair a atenção dos pequenos.

f) Atender a todos com igualdade.

g) Tom de voz agradável e não cansativa.

h) Sentir o que conta, per­manecendo atento aos fatos.

Através das histórias, do treino de músicas as crianças vão desenvolvendo amor, respeito e gratidão aos pais e antepassados. Todo homem nasceu com poten­cialidade infinita para se tornar gênio! Mas, nem todos se tornam. Por quê? É porque o homem não conhece a Verdade. É porque os pais não conhecem a Verdade. É

porque, possuindo um diamante, não lhe dão importância, pensan­do tratar­se de uma pedra qual­quer.

Acredite no homem. Acre­dite na Criação de Deus. Acredite no homem em seu estado original, isto é, na criança. O talento que se aloja na criança é um diamante ainda não lapidado; é uma precio­sidade imaculada. Se Deus criou o talento e o escondeu dentro de cada ser humano, é para que este não se corrompa com a ociosida­de; é porque Deus se alegra com o esforço e a descoberta feitos pelo próprio homem; é porque o ser humano, por ser uma vida in­dividual, deve viver descobrindo e criando. Quem menospreza seu filho porque este ainda não mani­festou talento algum, está menos­prezando a Vida e desprezando a Deus.

(Taniguchi, Masaharu; A Verdade da Vida – Vol.14)

15

Centro de Treinamento de Preletores CTP3a aula:

Como realizar atividades e dinâmicas infantis – Parte I

Orientador Responsável

nisso”.(Kanuma, Keiyo; Educação

do Renascimento – p. 143).

A Educação da Vida cons­titui basicamente, em extrair a potencialidade infinita da crian­ça, usando o elogio como um dos métodos de reconhecimento de suas qualidades e visualizando a Imagem Verdadeira, ensinando que o homem é filho de Deus.

As Reuniões de crianças da Seicho­No­Ie entre outros objeti­vos, visam manifestar plenamen­te a capacidade infinita delas. E, para extrair toda essa potencia­lidade criamos possibilidades educativas ou recreativas prati­camente ilimitadas, utilizando o material mais simples possível.

Ao proporcionar às crianças atividades lúdicas em que usem a

A Educação da Vida

“O mal não existe origina­riamente. Qualquer que seja o mal, o bem está por trás dele. Per­cebe­se que, quanto mais intenso o mal, mais bem está reservado, multiplicado por dezenas e cente­nas de vezes (...)”.

“(...) A entrega total a Deus é difícil de entender, por sua de­masiada simplicidade. Para se fazer a entrega total a Deus, é ne­cessário um treinamento mental condizente”.

“Há momentos em que, por mais que a pessoa se esforce, o es­forço fenomênico não surte mais efeito, mas, de repente, como um buraco que se abre, descortina­se um mundo onde não é preciso se esforçar. A causa para não conse­guir apreender o modo de se entre­gar totalmente a Deus pode estar

Centro de Treinamento de Preletores

16

CTPinteligência e o raciocínio a ener­gia vital delas vai se direcionan­do para o lado construtivo de sua formação.

A Educação é a base primor­dial para o progresso de um país, é o alicerce para concretizarmos um mundo melhor e promissor.

Atividades indispensáveis à reunião:

1 ­ Meditação Shinsokan2 - Oração do Filho de

Deus3 ­ Canções Alegres4 ­ Contos e Histórias5 ­ Canto Evocativo de

Deus6 ­ Prática do Elogio7 ­ Mini­palestras8 ­ Demonstrações de Boas

Ações etc. A criança deve ser esti­

mulada, desde pequenina, a de­senvolver os dons que demonstra possuir. Quando ela demonstrar interesse ou habilidade em algo, devemos elogiá­la, encorajá­la de tal modo que ela se interesse ainda mais por aquilo e se torne exímia em sua execução. Todos

os treinamentos e esforços edu­cativos devem convergir para o desenvolvimento desse dom. Assim, a criança, que no come­ço está entusiasmada apenas pelo desejo de ser elogiada, vai au­mentando sua habilidade, passa a sentir prazer e maior interesse pela obra em si, e seu talento se desenvolverá até o ponto de pro­duzir obras­primas indispensá­veis à humanidade.

Para cultivar na criança uma lúcida capacidade de raciocínio, é preciso treiná­la a pensar sozinha e a trabalhar segundo sua própria opinião. Nesse caso, o adulto pre­cisa ter paciência e abrir mão de vantagens imediatas.

Respeitando as ideias que uma criança concebeu mediante seu próprio raciocínio, estaremos incentivando e ajudando sua men­te a trabalhar na mesma direção de suas ideias. É um incentivo de suma importância.

(Do livro A Verdade da Vida, vol. 14, págs. 183 a 185)

17

Centro de Treinamento de Preletores CTP4a aula:

Como realizar atividades e dinâmicas infantis – Parte II

Orientador Adjunto

Temos o objetivo de apren­der algumas interatividades e brin­ca deiras como se nós próprios fos semos crianças. Em seguida, teremos domínio sobre essa ati­vidade e poderemos conduzi­las com maestria.

O que acontece na reunião de crianças:

a ­ Reúnem­se boas crian­ças

b ­ Transmitem­se os ensi­namentos da Seicho­No­Ie, a Edu cação da Vida, de modo fa cil­mente compreensível para elas.

c ­ Ensina­se que o Homem é Filho de Deus Perfeito, den­tro de um ambiente livre, isto é, sem os métodos rígidos de uma es cola.

d ­ Estuda­se e aprende­se que a nossa vida se torna tal qual imaginamos e que dentro de cada

um de nós existe a capacidade in­finita.

e ­ Ensina­se que este é o mundo da existência de Deus, que não castiga o homem, que é Amor, Sabedoria, Perfeição e Harmonia.

f ­ Tendo como base a Edu­cação da Vida, dentro de um am­biente alegre, preservamos a or­dem como Filhos de Deus que se reúnem alegremente.

g ­ Com apenas duas horas semanais ou quinzenais, gradati­vamente, o destino das crianças se transforma em um futuro feliz...

“Se alguém pretende de­

senvolver as potencialidades de uma criança, deve fazer o máxi­mo para estimulá­las, cultivá­las e extraí­las na fase em que elas estão propensas a se manifestar

Centro de Treinamento de Preletores

18

CTPnatural e espontaneamente. Na verdade, essa fase é agora. Este método é a aplicação do “modus vivendi que vivifica o agora,” no campo educacional. Os pais e educadores devem estar atentos ao talento que está querendo se manifestar “agora” na criança. Se reprimirmos a ideia ou a energia que está querendo se exteriorizar “agora”, ela poderá “morrer su­focada”. O segredo da educação das crianças está, portanto, em estimular seus dons no momento em que eles estão propensos a se manifestar”.

As crianças começam a co­nhecer o mundo através das sen­sações táteis. Os primeiros ele­mentos que lhes permitem des­pertar a inteligência e desenvol­ver a mente são as sensações que elas experimentam através dos órgãos dos sentidos. Elas não têm ampla noção da vida e do mundo como os adultos. Elas agem natu­ralmente sem calcular vantagens e desvantagens.

(Bibliografia, Pedagogia da Seicho­No­Ie)

SUGESTÕES DE ATI VIDADES RECREATIVAS:

“VOCÊ GOSTA? NÃO GOS-TA”

Escolhe­se uma criança para perguntar se gosta de uma deter­minada “coisa”. Esta “coisa” é escolhida pelo público sem que o entrevistado saiba, respondendo pela intuição.

No final revelado a “coisa”, é lida as respostas.

“SANDUÍCHE”Forma-se um círculo, e pro­

põem­se a fazer um sanduíche, começando, por exemplo, com pão e manteiga, o próximo deve­rá falar: pão, manteiga e queijo; o seguinte:

Pão, manteiga, queijo e goiaba, e assim sucessivamente até completar a volta.

“BATATA QUENTE”Uma pessoa para coman­

dar; crianças em círculo (sentadas ou em pé); uma bola (poderá ser de papel), o comandante ficará

19

Centro de Treinamento de Preletores CTPfora do círculo falando “Batata quente”, enquanto as crianças vão passando a bola, uma para a ou­tra, rapidamente, sem deixar cair. Quando falar “queimou”, a crian­ça que estiver com a bola na mão sai da brincadeira.

A brincadeira continua até que fique apenas uma criança, que será a vencedora.

Sugestão: as crianças pode­rão ser de duas equipes, deverão ser colocadas no círculo interca­lados, uma de cada equipe. Com a divisão em equipes fica mais emocionante, pois as crianças que vão saindo, continuam a tor­cer por sua equipe, desta maneira a brincadeira torna­se mais emo­cionante.

“TELEFONE SEM FIO”Em círculo, o orientador da

brincadeira fala uma frase ou pa­lavra no ouvido de uma criança, que passará o que entendeu para a do lado e assim sucessivamente, até chegar à última criança que falará em voz alta o que enten­deu.

TREINO DE ORAÇÃO.A oração consiste em acre­

ditar na capacidade infinita que se aloja no interior de si próprio, e fazer despertar essa capacida­de.

Habituemos as crianças a fazerem oração.

Podemos utilizar as ora­ções que constam neste manual, ou mesmo recomendar a leitura diária do livrinho Orações para crianças e Jornal Querubim.

Orações:

Reverência ao JissôAtravés do Quadro do Jissô,

Reverenciemos a Grande Vida do Universo:

Duas Reverências... Duas Palmas... Uma leve curvatura.

Canto Evocativo de DeusÓ Deus­Pai, que dais vida a

todos os seres viventes, abençoai­me com Vosso Espírito. Eu vivo, não pela minha própria força, mas pela Vida de Deus­Pai que permeia os céus e a terra.

As minhas obras, não sou eu quem as realiza, mas a força

Centro de Treinamento de Preletores

20

CTPde Deus­Pai que permeia os céus e a terra.

Ó Deus, que Vos manifes­tastes através da Seicho­No­Ie para indicar o Caminho dos céus e da terra, protegei­me.

Palavras da OraçãoObrigado Deus, muito obri­

gado.Obrigado Antepassados,Obrigado Papai e mamãe.Obrigado Sagrado Mes­

tre Ma sa haru Taniguchi que nos transmitiu este sublime Ensina­mento, Muito Obrigado.

Obrigado Sagrado Prof. Sei­cho Taniguchi, muito obrigado!

Obrigado Supremo Presi ­den te da Seicho­No­Ie, Prof. Masanobu Taniguchi, que sem­pre nos orienta como dirigentes centrais do Movimento de Ilu­minação da Humanidade, muito obrigado.

Ao darmos início à..............................., agradecemos a Deus por nos orientar de modo que esta ............................................seja realizada conforme a Sua Vonta­de. Muito Obrigado!

Oração:O Sagrado Espírito de Deus

/ desce sobre nós / preenche este recinto / orienta e protege esta ......................... / conforme a Sua Vontade.

Oração para a Manifestação da Imagem Verdadeira do Brasil

Neste momento, fluem do Mundo da Imagem a infinita Sa­bedoria e o infinito Amor de Deus. Através desta infinita força o Bra­sil se torna tão perfeito como já o é no Mundo da Imagem Verda­deira. Deus, muito obrigado! (re­petir 2 vezes)

Oração pela Paz MundialO infinito amor de Deus flui

para o meu interior e em mim res­plandece a luz espiritual de amor. Esta luz se intensifica, cobre toda a face da Terra e preenche o coração de todas as pessoas com espírito de amor, paz, ordem e convergên­cia para o Centro.

Canto da Grande HarmoniaA harmoniosa Vida de Deus

ilumina o Universo e no mundo

21

Centro de Treinamento de Preletores CTPreina a paz (duas vezes).

- Reverência ao Jissô.

Orações que podemos ensinar e sugerir como “lição de casa”:

Oração do Filho de Deus - IEu aprendo bem, porque

sou Filho de Deus.Eu gosto de estudar, porque

sou Filho de Deus.Eu gosto de trabalhar, por­

que sou Filho de Deus.Eu sou inteligente, pois sou

Filho de Deus.Serei um grande homem, te­

rei um futuro brilhante e serei um dirigente deste país, pois Deus está dentro de mim e estou sob a proteção infalível de Deus.

Oração do Filho de Deus - IIEu sou Filho de Deus, sou

perfeito e maravilhoso, sou inteli­gen te e capaz, sou sadio e feliz, pois tenho dentro de mim a Vida de Deus que recebi através de meus pais.

Obrigado Deus, obrigado papai e mamãe,

Obrigado professor, obriga­do colegas,

Obrigado materiais de estu­do.

É graças a vocês todos que eu posso progredir.

Oração Matinal(Repetir vinte vezes, ainda

no leito, assim que acordar)

Sou filho de Deus, por isso todos os dias, sob todos os pontos de vista, vou cada vez melhor.

Orações Antes das RefeiçõesEsta refeição nos foi dada

por Deus, através do amor de meus pais, para que eu cresça forte e sadio. É fruto do amor de Deus, do amor de papai e do amor de mamãe. Vou saboreá­la com prazer, para crescer cada dia mais forte, como maravilhoso “filho de Deus”. Muito obrigado Deus, muito obrigado; obrigado antepassados, muito obrigado; obrigado papai e mamãe, muito obrigado.

Oração de Agradecimento aos Pais

(Repetir ao se deitar até adormecer).

Centro de Treinamento de Preletores

22

CTPPapai e mamãe, muito obri­

gado. Graças aos senhores (a vo­cês), passei mais um dia com saú­de, pude me alimentar e estudar bem, para crescer forte a cada dia. Enquanto durmo, Deus me prote­ge. Por isso, papai e mamãe, dur­mam tranquilos também.

Oração Quando Se Encontrar com o Professor na Sala de Aula

Professor, muito obrigado por me amar e ensinar boas e va­liosas lições a cada aula, para que eu cresça com mente sã e físico sadio, como “filho de Deus” útil à Pátria. Ouço atentamente e guar­do tudo que o senhor diz, e pra­tico tudo que é bom. Professor, assim como o senhor me ama, eu também o amo. Muito obrigado.

ORIENTAÇÃO SOBRE DI-VERSOS ESTUDOS:ATOS DE GRATIDÃO.

­ ensinar como se faz a lim­peza.

­ durante a limpeza, ensinar a agradecer a todas as pessoas, principalmente a papai e mamãe.

MESA-REDONDA:Debates em grupos, de acor­

do com o nível escolar.

TREINO DE GINÁSTICA:As crianças são repletas de

energia e por isso necessitam de exercícios que movimentem bas­tante o corpo.

TREINO DE MÚSICAS­ Hinos da Seicho­No­Ie­ Hino Nacional Brasileiro­ Músicas infantis, de conteúdo

sadio.

“Vamos fazer desta ativida­de um momento agradável”.

O fundamental nesta hora é todos cantarem juntos.• Não se prenda demais às técni­

cas, dando mais vazão ao senti­mento.

• Os Coordenadores devem can­tar, todos juntos, sem exceção.

• Cante os ritmos um pouco ace­lerados (exceto quando se trata de coral).

• Introduza uma pequena mudan-ça naquelas músicas que as crian­ças estão cansadas de cantar.

• Não pergunte às crianças: “Vo­cês gostam de cantar?”.

23

Centro de Treinamento de Preletores CTP• Não fique perdendo muito tem­

po antes de começar a cantar.• Diga o nome da música e a pá­

gina em que ela se encontra.• Conte: 1, 2, 3 e entre imediata­

mente na música (utilize o livre­to de música, sendo que este, a própria Associação Local pode elaborar).

• Não se esqueçam de dizer, ao término da música, “Ótimo! Es­tava maravilhoso!” os encarre­gados se entrosam e se unem às crianças, e aí nasce o encanta­mento da Reunião de Crianças.

Ao ministrar mini­palestras, a coordenadora ou orientador(a) convidado(a), deve utilizar pala­vras simples e exemplos do coti­diano da criança.

1) O que é Seicho-No-Ie?Seicho-No-Ie significa Lar

do Progredir Infinito, ou seja, LAR que prospera sempre.

Seicho-No-Ie é o caminho para uma vida feliz.

Qual é a palavra mais im­portante na Seicho-No-Ie e por que da sua importância?

A palavra mais importante na Seicho-No-Ie é “Obrigado”,

porque devemos agradecer a to­das as pessoas e coisas do céu e da terra.

Vamos escrever uma rela­ção de quem devemos agradecer:

“Deus”, papai, mamãe, ir­mãos, vovô, vovó, a família, a na­tureza com todas as suas dádivas, o sol, a lua, as estrelas, o dia, a noi­te, as flores, a chuva, o vento.....

Onde está Deus?Deus está em todas as coi­

sas do céu e da terra, em todos os lugares.....

­ No sorriso de uma criança;­ Na beleza e no perfume de

uma flor;­ No calor do Sol;­ No brilho da Luz;­ No canto dos pássaros;- Enfim, dentro de cada um

de nós.

Atividades• Faça um Sol de tudo o que deve­

mos agradecer a “Deus”

2) Estudo sobre as Normas Fun-damentais (Estudar uma Norma Fundamental por Reunião)

1a Agradecer a todas as coisas do universo.

Centro de Treinamento de Preletores

24

CTPAgradecer a todas as coisas

do Universo significa agradecer tudo que está mais próximo.

O que está mais próximo de você? Então vamos agradecer? (Aproveite para lembrar a criança de agradecer a cama, os lençóis, coberta, alimento, pais e irmãos, amigos, escola, etc. Esta poderá ser a tarefa da semana).

3) A famíliaÉ bom ter família?Com quem parecemos: Pa­

pai? Mamãe? Com os avós ma­ternos ou paternos?

No nosso corpo corre o mesmo sangue da vovó, do vovô, dos pais, dos tios, dos irmãos.

Lembrar que a família pode ser representada por uma árvore. Desenhá­la. (Pode fazer colagem de bolinhas).

4) Meu Lar – Minha famíliaO que é lar? O que é casa?

Tem diferença?Lar – lugar onde vive a fa­

mília. Lugar seguro, bom de es­tar, onde estão todas as pessoas que amamos.

Vocês sabem por que vocês

nasceram nesta família e não na­quela, daquele outro menino?

Você gosta de sua família? Qual a hora que sua família fica junta?

Sabe que você é muito im­portante para ela?

Assim como papai e ma­mãe vão ajudá­lo em tudo para você crescer, não ter dificulda­des, você veio ali para ajudá-los a serem mais felizes e crescerem também.

O que você pode fazer para os seus familiares serem mais fe­lizes?

O que você gostaria que mudasse em sua família para vo­cês serem mais felizes?

Sou o filho que dá muitas alegrias aos meus pais (mensa­gem para ser escrita no caderno)

Exercícios:• Beijar papai e mamãe 12 vezes

ao dia (4 de manhã, 4 à tarde, 4 à noite)

• Agradecê-los• Desenhá-los• Elogios no caderno: Ao papai à mamãe aos irmãos

aos avós

25

Centro de Treinamento de Preletores CTP5ª aula:

Desenvolva a sua história – Divisão de Grupos

Orientador Adjunto

mentado, interessante, ter moral implícita, unidade e surpresas.

c) Clímax é o ponto máximo da história. É o suspense, a sur­presa que toda boa história deve conter. Pois, para ele converge toda a curiosidade e consequente­mente o interesse da criança.

d) Conclusão é o desfecho. Após o clímax a história deve chegar rapidamente a conclusão.

É interessante que ao termi­nar a história, ao invés de apontar­mos a moral da mesma, levemos a criança a raciocinar e tirar suas próprias conclusões a respeito. Nor malmente, quando a história se ajusta ao nível mental da crian­ça, ela própria alcança a sutileza da moral implícita.

(Taniguchi, Masaharu; A Verdade da Vida – Vol.14)

Elementos Essenciais da His-tória

São quatro os elementos es­senciais da história: introdução, en redo, clímax e conclusão.

a) Introdução é a forma pela qual o orientador inicia a narração, procurando interessar a criança pelo conhecimento da história. Deve ser curta e cha­mar a atenção. Deve­se localizar a história no tempo e no espaço (quando e onde aconteceu), apre­sentando­se os personagens com suas características próprias.

b) Enredo é o desencadear dos fatos que compõem a histó­ria. A sequência dos fatos deve ser regu lar, de intensidade emocional crescente, até atingir o clímax da história.

O enredo deve ser movi­

Centro de Treinamento de Preletores

26

CTPDesenvolva a sua história:_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

27

Centro de Treinamento de Preletores CTP6a aula:

Apresentação dos Grupos

Orientador Adjunto

Anotações:

O que você acrescentaria?:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Centro de Treinamento de Preletores

28

CTPVocê acredita que a criança gostaria de uma história contada desta forma?____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Observações:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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___

29

Centro de Treinamento de Preletores CTP7a aula:

Os juvenis são o maior barato

Orientador Adjunto

O que é adolescência?

Adolescência é uma das eta­pas do desenvolvimento humano caracterizada por alterações físi­cas, mentais e sociais que rece­bem interpretações, significados e tratamento diferentes dependen­do da época e da cultura na qual o indivíduo está inserido.

São considerados juvenis aque les pertencentes a seguinte fai xa etária:

Dez aos vinte anos (Orga­nização Mundial da Saúde)

Doze aos dezoito anos (Es­tatuto da Criança e do Adoles­cente)

Onze aos quatorze (DJU da Seicho­No­Ie)

É nesse período que ocorre:A etapa do desenvolvimen­

to desde a puberdade à idade adulta.

As alterações psicológicas e iniciam a maturação sexual.

Estabelecimento de identi­dade.

Quem são os pré-adolescentes?

Os meninos e meninas de 8 a 14 anos se consideram mui­to velhos para serem crianças e muito jovens para serem adoles­centes, conhecidos como “tween” (teen + between = no meio de).

Essa turma entre a infância e a puberdade cresce num mundo bem diferente daquele dos pais...

A) Características impor­tantes

­ Entram na fase da pré­ado­lescência mais cedo.

Centro de Treinamento de Preletores

30

CTP­ Quando já adolescentes

demoram a entrar na fase adulta.­ Os pais assumem um pa­

pel de amigo do filho.- Dificuldade dos pais em

estabelecer limites.­ Medo de assumir respon­

sabilidades.Nessa fase cabe aos pais,

formador ético das novas gera­ções, ser amigos, pois está se con­solidando a formação moral.

B) Dicas importantesEm virtude de algumas cara­

cterísticas apresentadas pelos ado ­lescentes, são chamados de “re­beldes” ou “aborrecentes”.

Veja algumas característi­cas:

­ Antagonismo: capacidade de se opor a tudo;

­ Instabilidade Emocional: humor oscilante devido à mudan­ça física, intelectual, emocional e social;

­ Inquietação com a chega­da da fase adulta, deseja ter liber­dade, mas teme assumir respon­sabilidades.

Como lidar com eles?• Empatia: Com preender e viver

os sentimentos, dos outros.•Saber ouvir, sem preconceitos;•Deixar o co ração livre e desim­

pedido para “sen tir”;•Demonstrar compreensão do

sentimento do out ro. • Diálogo: depois de ouvi­lo co­

locar suas dúvidas e problemas, você parte para a análise con­junta da situa ção e a busca de soluções possíveis, de preferên­cia orientando, sugerindo, mas deixando, sempre que possível, a decisão final a cargo dele.

• Estabelecer limites: estabele­cer limites, com base na sua au­toridade e no dever de zelar pela segurança e orientação dele.

O que preocupa o jovem nessa fase da vida.•Aceitação do corpo físico. •Socialização com amigos da

mesma idade. •Tomar suas próprias decisões. •Timidez.

31

Centro de Treinamento de Preletores CTP•Dependência Química. •Conflitos com os pais. •Incompreensão vivida pelo ado­

lescente. •Escolhas. •Primeiras paixões / primeiras

desilusões. •Independência financeira.•Sexo / homossexualidade / Gra­

videz.

•Violência / Bulling. •Limites e atitudes

O Juvenil busca respostas na Sei­cho­No­Ie. Ele espera um orien­tador religioso para isso e não um juvenil como ele. É neces­sário estudar tanto quanto para qualquer outro público!

Centro de Treinamento de Preletores

32

CTP8a aula:

Juvenis: O que eles esperam de uma palestra

Orientador Responsável

pode ser dividido em três partes principais:

a) IntroduçãoÉ o momento de assinalar

o início da sua ativi dade, dando as primeiras informações sobre·o assunto a ser tratado e tornando­se próximo ao grupo. Nesta parte podem ser utilizados os seguintes recursos:• Auto-apresentação• Novos participantes Investigação prévia do interesse

do público• Investigação sobre conhecimen­

to e inter esse sobre o tema: inte­ragir com o público.

b) DesenvolvimentoExplanação sobre o tema;Citação de livros sagrados;Relatos de experiências, de

preferência os já publicados, com

Como fazer palestras para juve­nis?

Só se aprende fazendo! Aqui, apenas daremos dicas que poderão evitar algumas surpre­sas.

A palestra é a modalidade mais comum de se transmitir o ensinamento da Seicho­No­Ie.

Uma boa palestra possui a seguinte estrutura:

I – OBJETIVIDADEQuando falamos com os ju­

venis, devemos ter em mente que nosso principal direcionamento é a formação, tanto do indivíduo quanto de sucessores do Movi­mento de Iluminação da Huma­nidade.

II – ROTEIROO roteiro deve ser criado

após o estudo e o entendimen­to do objetivo do tema central e

33

Centro de Treinamento de Preletores CTPênfase no lado bom e positivo da história.

Importante: Leituras cur tas com maior explana-ção.

Lembre-se sempre:A boa palestra é aquela

onde se lê e posteriormente ex-plica o que foi lido.

c) ConclusãoÉ o fechamento do tema e

deve ser conduzido de forma a despertar no público a fé de que tudo o que foi dito é Verdade e funciona, se colocado em prática.• Selecionar algumas divulgações

para fazer: Missão Sagrada, Revistas Sagradas, Oração da Cura Divina - Forma Humana e os eventos da Seicho­No­Ie;

• Realizar práticas de acordo com o tema (por exemplo: Medita­ção Shinsokan, prática recitati­va etc.);

• Incentivar os juvenis a terem grandes ideais e se tornarem lí­deres do Movimento de Ilumi­nação da Humanidade.

Importante: Na conclu-são sempre deveremos sugerir uma “lição de casa”, ou seja, uma prática para realizar até a próxima reunião.

III – ESTRATÉGIA E CON ­ TEÚDO

Não é necessário reinven­tar-se para ser eficiente em suas explanações para juvenil. Porém, poderemos inovar, levando em consideração o bom senso.

Basta ser fiel ao Ensinamen­to da Seicho­No­Ie.

Como ser fiel ao Ensina­mento da Seicho-No-Ie?

1) Antes da palestraAdquira o hábito de praticar

diariamente os Ensinamentos da Seicho­No­Ie;• Acredite que as práticas funcio­

nam, inclusive para você;• Estude e leia todos os dias as

obras da Seicho­No­Ie, mesmo que não esteja escalado para uma pal estra ­ isto aprimora seu conhecimento e aprofunda sua convicção de Filho de Deus.

Centro de Treinamento de Preletores

34

CTP2) Durante a palestra

• Tenha em mente que o objetivo de toda palestra para juvenis é formar um futuro dirigente da Seicho ­No­Ie, um cidadão atuan te e um juvenil consciente de sua Natureza Divina.

• Não utilize linguagem infan­til...

• Fundamente suas palavras nos livros da Verdade.

• Tenha cuidado ao fazer uma co­locação, para que ela não assu­ma um tom de discriminação;

• Não tente falar como juvenil. Eles são inteligentes e perce­bem que o orientador é mais velho, assim, esperam que você se comporte como tal (alguém mais experiente e confiável). Conquiste credibilidade!

• Evite “piadinhas”

LEMBRE-SE:Mesmo que aparentemente haja dispersão, os juvenis

estão ouvindo!

3) Depois da palestra• Esteja preparado e receptivo

para a Orientação Pessoal;• Crie uma relação de confiança

através de peque nos gestos para que o juvenil encontre o espaço para conversa;

• Tenha interesse pelas coisas que os juvenis disserem e deseje sinceramente despertar nele a consciência da Imagem Verda­deira.

• Esteja disposto a dar assistência ao juvenil até que ele concretize seu objetivo.

TERMOS E LINGUAGEM•Linguagem é representação do

pensamento por meio de sinais que permite a comunicação e a interação entre as pessoas.

•Linguagem verbal é comunica­ção pela palavra.

O publico juvenil não espe­ra que sejamos um juvenil a mais a falar com eles. Tentar usar ex­pressões que são particulares a esta faixa etária pode gerar resul­tado desconfortante.

35

Centro de Treinamento de Preletores CTPUso de piadas e frases irô­

nicas ou sarcásticas devem ser moderadas.

Encontre seu próprio esti­lo para que não haja constrangi­mento nem do público e nem do orientador.

O publico juvenil tem aces­so à informação e estão bem pre­parados. Não pense que esse ou aquele assunto é difícil para eles compreenderem.

LeituraAmplie seu universo de títu­

los para ler, pois isso ampliará seu vocabulário e enriquecerá suas construções. Se puder, faça essa leitura em voz alta observando atentamente a pontuação e articu­lando as palavras de forma clara.

A leitura em voz alta benefi­cia sua fluência.

Temos certeza de que pode­remos superar as expectativas dos juvenis!

Centro de Treinamento de Preletores

36

CTP

9a aula:

Temas que atraem os juvenis

Orientador Responsável

um mundo melhor• ISO 14001• Mundo melhor começa com pe­

quenas ações• Ações comunitárias (Associa­

ção Local + comunidade)• Vegetarianismo

Família•Pais separados (Abordar tema

com o cuidado de não se posi­cionar como defensor de um dos pais)

•Relacionamento entre irmãos (Promover a harmonia)

•Padrasto e madrasta (Pai e mãe substitutos)

•Relacionamento com pai e mãe (Respeito)

•Respeito às pessoas mais velhas (Educação)

•Filho adotivo (É filho verdadei­ro!)

•Filhos que apanham dos pais (Ver a Imagem Verdadeira)

TEMÁTICA: Temática é o tema central, o “carro chefe”. O evento, geralmente tem uma temática (gratidão aos pais, por exemplo) e vários temas (perdão, gratidão, etc.) inseridos nessa te­mática.

A escolha do tema geral­mente não é do palestrante. As associações e regionais tem liber­dade para passar os temas de cada reunião.

Alguns temas são de grande importância para o adolescente, inclusive para os juvenis da Sei­cho­No­Ie. Vejamos alguns:

Meio AmbienteO juvenil tem muito conhe­

cimento teórico sobre esse assun­to. Mostrar ao juvenil a importân­cia que tem para formar um mun­do melhor• Responsabilidade de construir

37

Centro de Treinamento de Preletores CTP•Família normal (Que é normali­

dade?)•Pais alcoólatras (Suprir a carên­

cia)

VíciosEsse assunto é bastante po­

lêmico e atual. Está pre sente em toda a mídia e merece bastante atenção do orientado. A droga envolve toda substância que gera dependência (química, física, psi­cológica)• Saber dizer "não" • Liberdade • Libertinagem • Sentimento de culpa • Dependência • Uso casual • Valorização da Natureza Divi­

na do homem

Compulsão que gere ví cio •Comprar, comer, roubar, sexo,

masturbação, drogas, etc. (O que se torna exagero)•Moda•Emanar boa atmosfera •Aparência física (espinha, ser

gordo ou magro, ca belo desse ou daquele jeito ... )

•Complexo de inferioridade / Co­

mo potencializar suas qualida­des

•Seguir sempre a opinião dos amigos?

•Valorização da Natureza Divi­na

•Ser otimista / Reclamar de tudo •Sensualidade, vaidade

Estes tópicos apresentam algumas das mais frequent es in­quietações dos juvenis.

Namoro • Complexo de inferioridade • Objetivo do namoro • Respeito aos pais• Existe idade ideal para se rela­

cionar?• Conceito de paixão, amor e li­

berdade• Gostar x amar • Ficar x namorar

Ao abordar esse tema: 1) Não tenha receio 2) Fundamente-se na dou­

trina 3) Fale desprovido de pre­

conceitos ou julgamentos prévios 4) Não compare somente

com sua história de vida (que sem

Centro de Treinamento de Preletores

38

CTPdúvida, também é uma forma de exemplificar). Lembre-se de que cada indivíduo é único e o livre arbítrio de cada um levam a cami­nhos diferentes.

Amizade •Pressão dos amigos (Se “todo

mun do” faz também vou fazer)•Como descobrir, novos amigos

(Ini ciar amizades: escola, pré­dio, etc.)

•Liderança (“O chefe de torci­da!”)

•Senso de cooperação (Ajudar o amigo em uma lição, a carregar uma caixa, etc. Ajudar nas ta­refas de casa: arrumar a cama, lavar o prato, varrer o quintal, etc.)

•Timidez (Capacidade infinita)•Pais x amigos (Fazer dos pais,

grandes amigos!)Nessa etapa da vida os ju­

venis dão muita importân cia aos seus amigos.

Estudos •Vida profissional (O que quero

ser?)•Ideal (Quem quero ser?)•Sonhos (O que quero ter?)•Valor do estudo (O estudo pos­

sibilita a realização dos sonhos)•Respeitar e gostar do profes­

sor (Ele lhe dará condições de aprendizado)

•Estudo como aprimoramento es­piritual (Ao estudar, evoluímos)

Esse tema é amplo e pode ge­rar diferentes palestras e aborda­gens já que os juvenis frequentam a escola e estão nesse ambiente a maior parte de seu tempo.

Sexo•Adequação (momento, pessoa e

lugar certos) •Objetivo / Responsabilidade•Masturbação •Concepção religiosa do ato se­

xual•Diversas formas de amor

Nosso objetivo não é dar aula de orientação sexual

Meditação Shinsokan •O que é? •Por que praticar? •Postura física e mental •Respiração •Hora e local•Variações da Meditação Shinso­

kanMostre a correta forma de

realizar esta prática medi tativa

39

Centro de Treinamento de Preletores CTPdeixando claro que é algo pos­sível, incentive­o a orar e faça­o perceber que é gratificante.

Antepassados•Importância da leitura das Su­

tras Sagradas •Mundo espiritual e suas influên­

cias•Gratidão às origens •Aborto (Causas e consequên­

cias)Mesmo sendo uma das

mais importantes práticas da Seicho­No­Ie o tema gera mui­ta curiosida de, por isso merece aqui uma abordagem diferencia­da. Seja sem pre objetivo e claro e prepare seu roteiro baseando­se sempre nos Livros Sagrados da Seicho­No­Ie

Práticas da Seicho-No-Ie•Meditação Shinsokan de Ora­

ção Mútua •Prática de Purificação da Mente •Práticas Recitativas •Leitura de Sutras Sagradas

Sim, é possível realizar as práticas com os juvenis. É impor­tante passar a noção de respeito, seriedade e importância de sua rea lização.

Outros temas• Amor à Pátria • Saúde e doença • Como ser rico • Perdão • Importância do riso (treino) • Religião e religiosidade • Homossexualidade

Os tópicos apresentados não são exclusivos de cada um dos te­mas, são ideias relacionadas ao que agrupa mos. No contato com os juvenis, é possível perceber que essa gama vai se ampliar ou relacionar­se com outros temas. Caberá à nossa sensibilidade co­mo orientadores ficar atentos e or ganizar roteiros con forme a ne­cessidade e a expectativa do pú­blico alvo.

Uma única palestra não de­ve aprofundar todos estes tópicos. Pesquise e sintetize!

Lembre-se:Além de orientadores

religiosos, somos formadores de opinião e a opinião aqui

referida não é a opinião particular, e sim, a da

Seicho-No-Ie.

Centro de Treinamento de Preletores

40

CTP10a aula:

Lição de casa!

Orientador Adjunto

“Sou filho de Deus e como filho de Deus sou a pessoa mais sau­dável do Universo. Muito obri­gado!” – Prazo: 1, 3, 6, 9 ou 12 meses.

03) Tema: Como eliminar o com­plexo de inferioridade

Tarefa de casa: Escrever o diá rio de elogio para si mesmo – 10 elogios ao dia, até acabar o caderno (poderá ser caderno bro­chura ou espiral).

06) Tema: Como despertar cedo

Tarefa de casa: Fazer a lei­tura da oração “Oração para des­pertar cedo” no Livro Juvenil de oração, p. 38, todos os dias até a próxima reunião.

09) Tema: Como ter um dia feliz

Repetir 3 vezes assim que acordar: “Hoje é um dia feliz. É o

Toda palestra – independen­te do público – deverá finalizar com uma lição de casa; Uma prá­tica “fácil” que deverá ser reali­zada durante um determinado pe­ríodo. É muito importante que se destaque o período de realização e FINALIZAÇÃO da prática.

As atividades propostas para os juvenis fazerem em casa depende do tema que será abor­dado na palestra. Abaixo seguem alguns exemplos:

01) Tema: Estudando com prazer

Tarefa de casa: Fazer a lei­tura da oração “Como estudar com prazer” no Livro Juvenil de oração, p. 21, todos os dias até a próxima reunião.

02) Tema: Como manifestar a Saúde

Repetir 10 vezes por dia:

41

Centro de Treinamento de Preletores CTPdia do filho de Deus, como eu sou filho de Deus só me acontecerão coisas boas. Muito obrigado!”. Prazo: Até a próxima lição!

16) Tema: Como não sentir medo

Tarefa de casa: Fazer a lei­tura da oração “Oração para não ter medo” no Livro Juvenil de oração, p. 59, todos os dias até a próxima reunião.

17) Tema: Como Perdoar

Prática: Oração do Perdão (livreto Shinsokan) – 10 vezes para cada pessoa. Prazo: Um mês!

23) Tema: Gratidão aos pais

Tarefa de casa: Fazer a leitu­ra da “Oração para agradecer aos pais” do Livro Juvenil de oração, p. 75, todos os dias até a próxima reunião. E toda a vez que ver Pa­pai e Mamãe dizer: “Muito obri­gado!”.

24) Tema: Gratidão

Tarefa de casa: Todas as noites, ao se deitar, repetir as pa­

lavras “Muito Obrigado” enquan­to mentaliza todos os membros da sua família, todas as partes do seu corpo, todos os seus perten­ces, etc... (O orientador estipulará um prazo).25) Tema: Como ser dócil

Tarefa de casa: Se olhar no espelho três vezes ao dia, mani­festar um semblante de alegria e repetir: “Sou filho de Deus, sou simpático, sou dócil. Sou filho de Deus, sou amoroso, sou dócil. Sou filho de Deus, sou paciente, sou dócil. Muito obrigado, muito obrigado!”. (O orientador estipu­lará um prazo).

26) Tema: Como abençoar a fa­mília

Tarefa de casa: Fazer a lei­tura da oração “Oração para aben­çoar a família” no Livro Juvenil de oração, p. 83, todos os dias até a próxima reunião. Ver todos os familiares como filhos de Deus.

27) Tema: Como ter um lar feliz

Tarefa de casa: Fazer a leitura da Revelação Divina da

Centro de Treinamento de Preletores

42

CTPGrande Harmonia, uma vez ao dia. Diariamente.

35) Tema: Como ter bons amigos

Tarefa de casa: Leitura do “Canto Evocativo de Deus” aben­çoando todos os amigos!

39) Tema: Como ter boas ideias

Tarefa de casa: Realizar a Me ditação Shinsokan, diariamen­te; 15 minutos por dia!

40) Tema: Drogas, causas e con­sequências.

Lição: Fazer forma huma­na e conversa diária com pai ou mãe. Durante o período da forma humana.

41) Sexo, qual a hora de come­çar?

42) A importância do Meio Am­biente

43) Metade da Alma. Fico ou não fico?

44) Pais separados, laços eterni­zados.

45) Profissão e talento.

A maioria dos temas são amplos e podem levar a outros temas. O orientador deverá ter a percepção de sugerir a melhor prática (lição de casa) e despertar nos juvenis a vontade de praticá­la, pois a eficácia de resultados é consequência do empenho na prática.

Lembre-se: Em reuniões de juvenis também se realizam

práticas e cerimônias. Portanto, em tais dias não

haverá necessidade de lição de casa.

Estes temas são sugestões e o orientador deverá se sentir a vontade para, ao montar sua palestra, inserir a lição de casa (preferencialmente) como último tópico – desta forma, ficando na lembrança dos participantes.

Boa sorte!

43

Centro de Treinamento de Preletores CTP11a aula:

Relembrando CTP – Comunicação Verbal

Orientador Responsável

•Velocidade. Não fale rápido demais, os ou­

vintes tendem a não compreen­der a mensagem e perder o in­teresse; e também não fale de­vagar demais, os ouvintes ficam entediados.

•Intensidade. Não fale alto demais: cansa e ir­

rita os ouvintes; e também não fale baixo demais: quem está longe não escuta e não presta atenção.

•Vocabulário adequado. Use palavras adequadas a cada

tipo de público, não use termos vulgares, palavrões, termos téc­ni cos, gírias ou termos regio­nais, isso atrapalha a comunica­ção com o ouvinte.

•Postura Correta. Mantenha sempre a coluna reta,

evite colocar as mãos no bol­

COMO TRANSMITIR COM CLAREZA E BOA DICÇÃO

CLAREZA + DICÇÃO = CREDIBILIDADE

•Seja você mesmo. Seja natural, não tente imitar

ninguém.

•Cuide da Gramática. Procure saber o significado da

pa lavra, a pronúncia e a escrita correta. Dependendo da gravi­dade do erro gramatical, a apre­sentação toda é colocada em risco.

•Articulação. Pronuncie as palavras correta­

mente com todos os “s”, os “r”, e os “i” intermediários. Os ou­vintes compreenderão melhor a mensagem. Faça exercícios para articular melhor as palavras.

Centro de Treinamento de Preletores

44

CTPso, nas costas, cruzar os braços (afasta o ouvinte), debruçar so­bre a mesa, gesticular demais, apoiar o peso em uma só perna. Movimente­se para aproximar­se do pú blico, olhe para todos.

Lembre-se: o semblantedeve estar con dizente com

o assunto.

•Roteiro. Toda palestra/ apresentação

deve ter um início, um desen­volvimento, uma comprovação e a conclusão.

•Exercícios. A prática é fundamental para

que você se aperfeiçoe cada vez mais.

Lembre-se: Como bons oradores, devemos manter

os ouvintes atentos.

OS PILARES BÁSICOS DA EXPRESSÃO VERBAL SÃO:

1. A EMOÇÃO

• Se o Preletor / Líder da Ilumina­ção não demonstrar interesse e

envolvimento pelo assunto, não terá como envolver os ouvintes.

Fale com energia, entusiasmo.

2. A ORDENAÇÃO DA FALA

•Introdução Não peça desculpas por não ter

se preparado; isso deixa o públi­co inseguro. Faça um breve re­sumo do que será falado, men­cione o livro, autor e página.

•Desenvolvimento (com clare­za)

Entrar propriamente no assunto. •Comprovação Um relato de experiência sem­

pre ajuda a dar credibilidade ao ouvinte do que está escrito no livro.

•Finalização Recapitule o que é importante e

conclua o assunto de forma que a mensagem do autor fique cla­ra.

Lembre-se: Não é a sua opinião que deve ser

apresentada, e sim o que o autor quis dizer com o

assunto.

Importante: Atenção com o

45

Centro de Treinamento de Preletores CTPhorário; respeite­o.

Evite perguntar ao apresen­tador quanto tempo falta ou olhar para o relógio a todo instante. Isso fará você perder a comunicação com os ouvintes.

3. Algumas formas para iniciar a palestra:

a. Uma frase que provoque impacto;b. Um fato bem humorado;c. Uma pequena história;d. Elogio ao público;e. Levantamento de uma pequena reflexão.

a. O Vocabulário

- Deve ser apropriado para o pú­blico: infantil (comunicação deve ser leve, com ilustrações, termos concretos, pequenas his­tórias ou fábulas): juvenil (não gosta de ser tratado como crian­ça e não quer ver em você a au­toridade dos pais: gírias auxi­liam para se aproximar), jovem (é idealista, sonha. Respeite­o e entenda suas possíveis limita­ções. A presença de espírito e o bom humor são muito bem de­senvolvidos nos jovens): adul­

to (induz à reflexão) e melhor idade (Saudosista, se interessa pelas lembranças do passado. Se o orador for mais jovem, fale sempre com respeito e evite piadas).

­ Evite: Gírias, termos incomuns (termos regionais), palavras téc­nicas, tiques e os vícios de lin­guagem (né, tá, ãããããã, humm).

b. Expressão Corporal

- Na comunicação global usa-mos:

- Use o semblante para se comu­nicar com mais expressividade;

Semblante condizente com o assunto. Para falar de alegria expresse a alegria no semblan­te. Ficará mais coerente.

­ Gesticule: mãos e braços acima

Centro de Treinamento de Preletores

46

CTPda linha da cintura e abaixo da linha dos ombros.

Cuidado com os exageros.

­ Não permaneça atrás da mesa /púlpito;

Evite também o uso de ob­jetos de apoio (caneta, giz, régua, etc.), a não ser que você vá utili­zá­lo. Seja coerente.

- Varredura Visual; Sem que o público perceba, di­

vida o salão em seis partes e vá olhando para elas e mentalmen­te conte: 6, 5, 4, 3, 2, 1. Com isso você estará olhando para todos e ninguém se sentirá ex­cluído.

­ Use o traje apropriado; Conforme material já recebido:

Homens: terno e gravata, exceto em regiões em que o ambiente é muito quente. Neste caso, po­derá tirar o paletó, mas a grava­ta permanece. Mulher: Saias e Blusas ou calça comprida, des­de que seja social. Jamais cal­ça jeans, fuseau ou moletom. A roupa reflete o estado mental da

pessoa.

- Postura; Roupa adequada para a ativida­

de. Lembre­se: Todos observam como você chega, o que você fala, como anda, o que veste, como senta. Você neste momen­to representa a SNI.

EXERCÍCIOS DE RESPIRAÇÃO E DICÇÃO

•Respiração Fique em pé, distribuindo natu­

ralmente o peso do corpo sobre as duas pernas, e com a postura levemente relaxada;Posicione a cabeça como se es­

tivesse equilibrando um peque­no livro;Coloque as mãos sobre o abdô­

men, sem forçar e observe como ele se contrai;Expire com os lábios levemente

cerrados;Depois de dominar a técnica da

respiração, repita o exercício, e ao expirar, pronuncie as vogais: a, e, i, o, u. Uma de cada vez.

•Para Dicção

47

Centro de Treinamento de Preletores CTP

Terminados emAR

Terminados em ER

Terminados em IR

Terminados em OR

Lugar Responder Jurandir DisporPomar Manter Fugir SuporMar Fortalecer Latir Compor

Apontar Ser Possuir Motor•Repita várias vezes

PLOC, BLOC, CLOC, TLOC.ALP, OLP, ULP, ILP.

• Para a voz­ Leia textos / poesias em voz

alta. Com o tempo, a cadência, a pausa e o ritmo se incorporam ao estilo da comunicação.

•Para articulação­ Coloque um obstáculo na boca

(lápis, caneta, dedo) e leia um texto. Prenda o obstáculo entre os dentes, sem colocar muita força. Faça esse exercício todos os dias, durante 5 minutos.

•Aquecimento da Voz•O pente do padre Pedro é preto;• O original nunca se desoriginou

e nem nunca se desoriginaliza­

rá;

•Um prato de trigo para um ti­gre, dois pratos de trigo para dois tigres, três pratos de trigo para três tigres, quatro pratos de trigo para quatro tigres;

•Eu cantarolaria, tu cantarola­rias, ele cantarolaria, nós can­tarolaríamos, vós cantarolaríeis, eles cantarolariam;

•Eu tagarelaria, tu tagarelarias, ele tagarelaria, nós ..

•Lara amarra a arara rara, a rara arara de Araraquara;

Centro de Treinamento de Preletores

48

CTP12ª aula:

Missão Sagrada: Promovendo a salvação

Orientador Responsável

Preletor, você se sente Masaharu Taniguchi?

“Levanto­me e coloco­me dian te da humanidade, erguendo alto a chama da Verdade. Tornou­e inevitável levantar­me. Amigos e companheiros, venham aderir a mim... A chama que eu levanto é a chama de boas novas para a hu­manidade; é a chama da Verdade. Com essa chama quero mostrar à humanidade como ser feliz, como se libertar das algemas da situa­ção, como governar o destino, como dominar as doenças, como eliminar a causa da miséria, como superar os sofrimentos causados pelos problemas familiares (...)”.

(Palavras de Resolução da Fun dação da Seicho-No-Ie)

Iluminar a humanidade é a minha missão!

Percorrendo diversas re­giões para palestrar nos últimos tempos, tenho notado que há uma tendência de enaltecimento ex­cessivo de minha pessoa como “mestre fundador”. Ouço dizer frequentemente em diversos lu­gares:

“Quando vemos o mestre fundador se dedicando sem des­canso ao Movimento de Ilumi­nação, doando toda a sua renda em benefício do mesmo, dói­nos a consciência”. Mas eu não sou ne­nhum mestre fundador; o funda­dor do Movimento de Iluminação da Humanidade da Seicho­No­Ie é Deus... O fundador não sou eu, em absoluto. Este é um pon­to importante. Recebi de Deus,

49

Centro de Treinamento de Preletores CTPatravés de inspiração, a Verdade que constitui o teor de A Verdade da Vida, e vim divulgando­a em pequena escala, com capital indi­vidual, cuja “patente” agora cedi aos membros da Missão Sagrada, como disse anteriormente.

...E peço­lhes que colabo­rem para a realização dessa obra sagrada não para evitar remorsos em relação a mim, mas com a se­guinte conscientização: “Com a formação da Missão Sagrada foi­me entregue pela mão de Deus esta tarefa sagrada, que é o Movi­mento de Iluminação da Humani­dade, portanto; a realização desta obra sagrada é a minha missão”. Gostaria que os senhores próprios se considerassem pessoas eleitas e convocadas para a mesma. É a nossa (atentem para o plural) Missão Sagrada. Desejo que con­sigam o maior número possível de companheiros, pois a união faz a força. Sempre, o momento oportuno é o agora.

(Manual do Preletor – Vol. 1 pág. 6)

O QUE É A MISSÃO SAGRADA

A Missão Sagrada da Sei­cho­No­Ie é um sistema para cus­tear as atividades do Movimento de Iluminação da Humanidade e do Movimento Internacional de Paz pela Fé, através da contribui­ção dos membros. A contribuição que os membros da Missão Sa­grada oferecem todos os meses é uma prova de dedicação sincera do sentimento de gratidão, em retribuição a Deus. É uma prática de amor que está em conformida­de com a vontade de Deus.

Para expandir a Missão Sagra-da

1) Antes de tudo você deve alegrar­se: A expansão da Mis­são Sagrada consiste em estender essa felicidade a muitas pessoas, e está ligada ao Movimento de Salvação da Humanidade. Se nós próprios não sentirmos a alegria de ser membro da Missão Sagra­da, não conseguiremos conven­

Centro de Treinamento de Preletores

50

CTPcer outras pessoas. Conhecendo o significado e a importância do membro da Missão Sagrada, sen­timos uma imensa alegria e gra­tidão.

2) Só o amor move o outro: Só o pensamento “Quero sal­var essa pessoa” que é captado por ela, consegue movê-la. Em vez de ficar pensando numa boa técnica de convencer o outro, o importante é aprofundar o senti­mento de amor que deseja salvá­lo, a cada vez que receber uma recusa.

3) Membros que se inscre­vem espontaneamente: Fazen­do as pessoas compreenderem a Missão Sagrada, poderemos fazer

com que elas se inscrevam espon­taneamente. E essas pessoas não se afastam das atividades, ao con­trário daquelas que se inscrevem contra a vontade e logo acabam se desligando.

4) Qual o valor ideal da con tribuição? O mesmo valor que você contribui é o máximo que você consegue fazer o outro contribuir. O mundo exterior é a manifestação da sua mente, por isso é preciso que primeiro você conheça bem o significado da Missão sagrada e dê a sua contri­buição com alegria.

(Manual da Missão Sagra­da – edição 2002)

51

Centro de Treinamento de Preletores CTP13a aula:

Missão Sagrada: A organização

Orientador Adjunto

Quem pode se inscrever na Mis-são Sagrada?

Pessoas físicas e jurídi­cas que queiram contribuir com o Movimento da Seicho­No­Ie, sendo adeptos ou não.

Não podem ser inscritos:

Carros, imóveis (casas, apar­tamentos, terrenos etc.), animais, localidades (estado, cidade, bair­ro, rua, etc.).

O que significa Membro Titular e Dependentes (beneficiários)?

Membro titular – É a pes­soa que contribui com a Missão Sagrada na qualidade de respon­sável.

Membros dependentes – São os beneficiários inseridos na fi cha de cadastro do titular.

Estrutura de funções dos respon-sáveis pela Missão Sagrada

a) Na Regional – o responsável denomina­se Coordenador de Missão Sagrada (CMS) – que tem a função de distribuir os materiais aos Núcleos e às Associações Locais.

b) No Núcleo – o responsável denomina­se Assessor do Coor denador da Missão Sa­grada (ACMS) – que tem a função de coordenar os traba­lhos dos PAMS das Associa­ções Locais e orientá­los nas suas dúvidas.

c) Na Associação Local – o res­ponsável denomina­se Pro­motor Assistente de Missão Sagrada (PAMS) – que tem a função de fazer a inscrição dos membros na Missão Sa­grada e dar-lhes assistência.

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52

CTPQuem pode ser inscrito como dependente (beneficiário)?

•Familiares e parentes, amigos, bebê ainda no ventre materno,

Como fazer o cadastro na Missão Sagrada

Inscrição

Para fazer a inscrição deverá preencher a Ficha de Cadastro da Missão Sagrada e os Registros Espirituais, conforme modelos:

Contribuição na Inscrição

Não há mais necessidade de fazer a contribuição no ato da ins­crição. O boleto, o débito ou reci­bo será gerado após o cadastro na Sede Central.

Indicação dos Membros para a Missão Sagrada

O que fazer?

O Preletor, de posse da fi­cha de cadastro da Missão Sa­grada, deve anotar seu nome no campo indicado pela “seta” para

metade da alma, Estabeleci­mento comercial (empresa), pes­soas falecidas (pode ser família ou amigos).

53

Centro de Treinamento de Preletores CTPassegurar que o membro indicado na ficha seja alienado ao Preletor.

Como fazer as indicações?

Na ocasião das palestras nas Associações Locais é ideal que o Preletor leve as fichas com seu nome na qualidade de indicador e ao divulgar a Missão Sagrada poderá entregar essas fichas para que os membros façam seu cadas­tro ou inclusões de membros.

O que fazer com as fichas preen-chidas?

As fichas preenchidas de­vem ser entregues ao PAMS da Associação Local onde foi mi­nistrada a palestra para que este possa conferir e preencher os có­digos da Regional, Associação Local ou Núcleo, preencher os registros espirituais e enviar os documentos para a Sede Central.

COMO FUNCIONA O PROCESSO

1. O Preletor faz a palestra e di­vulga a Missão Sagrada

2. Os adeptos fazem à inscrição 3. Entregam a ficha preenchida ao

PAMS da AL

4. O PAMS corrige a ficha, preen­che os códigos (Reg, AL, Org, etc) e remete o cadastro à Sede Central.

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54

CTPObs: Não é o Preletor que

encaminha as fichas para a Sede Central, mas sim o PAMS. A ex­

Alteração de nome de “metade da alma” ou “bebê”.

Para alterar o nome do de­pendente “metade da alma” ou “filho de Deus” basta indicar na ficha de cadastro o número do be­neficiário a ser alterado e o nome completo da metade da alma ou do bebê que nasceu.

ceção é se o Preletor for PAMS e tenha inscrito os membros na AL onde ele atua como PAMS.

FORMA DE PREENCHER OS REGISTROS PARA BEBE NO VENTRE MATERNO, METADE DA ALMA E EMPRESA.

Quem pode indicar membros?Qualquer pessoa pode indi­

car. No caso de Divulgador que deseja fazer exame para Preletor, é necessário que tenha feito a in­dicação de no mínimo 10 pessoas para a Missão Sagrada. O Prele­tor que vai fazer exame para mu­dar de grau, também deverá fazer

55

Centro de Treinamento de Preletores CTPa indicação de 20 pessoas para a Missão Sagrada. Essa indicação pode ser de membros titulares ou beneficiários. Retornos não são válidos como indicação. Somen­te serão consideradas inscrições novas.

Quais as categorias válidas para a indicação?

Todas são válidas para a indicação, exceto a de Santo da Missão Sagrada Espiritual.

Precisa ser Membro Titular da Missão Sagrada para assumir cargos na Seicho-No-Ie?

Não há a necessidade de ser titular, podendo assumir as fun ções mesmo sendo membro beneficiário. O importante é estar na Missão Sagrada como contri­buinte.

Para ser Divulgador, Preletor, LI, membro do CDOR ou Pre-sidente de Associação Local é obrigatória a transferência da Missão Sagrada para Orga-nização de atuação? Não tem essa necessidade. Independente do cargo ou função que a pessoa venha a ocupar dentro do Movi­

mento da Seicho­No­Ie, umas das exigências é que a pessoa seja membro da Missão Sagrada e a norma não estabelece o local de contribuição.

Como preencher o Registro de bebês abortados?

É necessário dar um nome para o anjinho abortado e para isso é ideal usar nomes epicenos, que sejam comuns a ambos os se­xos. Exemplo: Valdeci, Claudeir, Claudenir, Valci, etc.

Nome LEGÍVEL nos Registros Preencher com letra legível

para facilitar a evocação das al­mas.

Para onde são enviados os Re-gistros Espirituais ?

Os Registros Espirituais das pessoas vivas (branco) são depo­sitados nas Arcas Sagradas do Brasil e do Japão, por isso, preen­chem­se dois Registros para cada pessoa inscrita.

Os Registros do Santo da Missão Sagrada Espiritual (azul) e Anjinhos abortados (salmão) são depositados no Santuário Hoo zo localizado na Academia

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56

CTPde Ibiúna, por isso, preenche­se apenas um Registro por alma.

Qual a diferença entre Registro Espiritual da Missão Sagrada e Registro do Santo da Missão Sagrada Espiritual?

Registro Espiritual da Mis­são Sagrada (branco) é para pes­soas vivas (físicas ou jurídicas).

Registro do Santo da Mis­são Sagrada Espiritual é para pes­soas falecidas (anjinho).

Quando falece o membro bene-ficiário

No caso de falecimento o titular pode optar por mudar a categoria desse beneficiário para Santo da Missão Sagrada Espi­ritual com o preenchimento do novo Registro Espiritual

Quando é retorno do Membro Titular, precisa preencher no-vos Registros Espirituais?

Não. Os Registros Espiritu­ais, uma vez depositados nas Ar­cas Sagradas, ficarão depositados eternamente. Por essa razão não precisa mandar novos Registros quando houver retorno do mem­bro da Missão Sagrada.

Pode-se fazer inscrição sem os Registros Espirituais?

Não. Para cada membro inscrito na Missão Sagrada é ne­cessário enviar os Registros Espi­rituais. Nos casos em que se usa o e­mail ou telefone para fazer a inscrição ou inclusão de depen­dentes, os registros são preenchi­dos pelo funcionário atendente.

Qual sentimento o membro da Missão Sagrada devem ter no momento da Consagração?

Sentimento puro e subli­me de agradecimento. Agradecer a Deus do fundo do coração e mentalmente pensar na sua oferta (contribuição da Missão Sagra­da) e oferecer de coração aberto a Deus sua contribuição sentindo que está entregando sua oferta nas mãos de Deus.

Formas de Contribuição para a Missão Sagrada

1. Recibo Personalizado2. Boleto Bancário

3. Débito em conta corrente ou poupança

57

Centro de Treinamento de Preletores CTPPASSOS PARA FAZER UMA INSCRIÇÃO NA

MISSÃO SAGRADA

Cada membro inscrito deverá escolher uma categoria de contribuição, conforme tabela abaixo.

Categorias da Missão Sagrada (base 2010)

Benemérito Dízimo = 10% renda (dízimo)Benemérito Especial = 280,00 por mêsBenemérito = 140,00 por mêsDizimista Especial = 60,00 por mêsDizimista = 12,00 por mêsMantenedor = 5,50 por mêsFamília (não válida para inscrição) = 3,00 por mêsSanto Espiritual (falecidos) = 2,00 por mês

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CTP14a aula:

Missão Sagrada: Quais aspectos abordar nas palestras?

Orientador Responsável

Causa e efeito

Religiões de todas as épocas fizeram da oferenda um impor­tante ritual de adoração a Deus. Atualmente, contudo, vivemos em meio a tão prósperas dádivas de Deus, que estamos num nível em que deveremos saber que vem a ser a verdadeira retribuição. Não devemos nos satisfazer em simplesmente “imitar” o antigo sistema de oferendas. Temos de despertar para o ponto em que o verdadeiro significado das ofe­rendas é oferecer a Deus tudo o que existe e temos, fazendo disso propriedade dEle. Desse modo, entregando tudo a Deus; e sentin­do realmente que tudo pertence a Ele, devemos nos evadir da vida individual e tornarmo­nos um com o Universo. Assim, a parte interior e exterior da nossa vida se intercambiarão e a Vida, Amor

e Dádivas de Deus fluirão para o nosso interior como também para o exterior. Esta é a abençoada consequência do ato de efetuar­mos oferenda de amor, acreditan­do na vontade divina e sujeitan­do­nos a ela.

(Chave da Provisão Infinita – págs. 100/101)

Dás e receberás

“Voltai para mim, e eu me voltarei para vós” (Malaquias, 3).

Significa isso que, quando agradecer a Deus e voltar­se para Ele, Deus se manifestará na ple­nitude diante dos homens.

Desse modo, Jesus também ensina que, ao manifestarmos gratidão a Deus, receberemos boas recompensas: “Dai, e dar­se­vos­á. Uma medida boa, cheia,

59

Centro de Treinamento de Preletores CTPrecalcada e acogulada, vos serão lançada no seio. Porque, com a mesma medida com que medir­des, será medido para vós”. (Lu­cas, 6:38)

As dádivas de Deus e todas as graças espirituais são ofere­cidas àqueles que cumprirem o mandamento de Deus “Dai e ser­vos­á dado”.

Nós somos vivificados por uma grandiosa e perfeita dádiva de Deus, jamais imaginada pelos homens. Por isso, é natural ofere­cermos a décima parte do nosso ganho a Deus, e esse é o caminho da prosperidade que não muda desde a Antiguidade até hoje, porque o amor atrai o amor. Pra­ticar a doação é amor, é magnani­midade, e isso entra em sintonia com o amor e a magnanimidade do coração de Deus, nosso Pai.

(Chave da Provisão Infinita – págs. 94/95)

Provérbios 3: 9,10Bí blia 1: Honra o Senhor

com teus haveres, e dá­lhe das primícias de todos os teus frutos; e se encherão

os teus celeiros de fartura, e

transbordarão de vinho teus lagares.

(lagar: onde se preparo vinho)

(mosto: sumo exprimido de uva antes de fermentar)Em toda parte do Antigo

Testamento da Bíblia consta repetidamente que o dízimo é a fonte da provisão infinita de

Deus e que é o verdadeiro meio de retribuir a Ele.

(Chave da provisão Infinita ­ pág 93)

1­ No Céu, Paraíso, Mundo da Imagem Verdadeira ou Terra Pura: a provisão (riqueza) é

infinita2­ Deus é LEI que permeia o Universo. Para se projetar

essa provisão na face da terra é preciso estar dentro da LEI de

Deus: “dás e receberás”

Despertar no adepto, a vontade de contribuir.

Cada membro da Seicho­No­Ie deve abrir os olhos da mente e visualizar com firmeza o subli­

Centro de Treinamento de Preletores

60

CTPme aspecto global do Movimento de Iluminação da Humanidade. Ao mesmo tempo em que se de­dica à grande missão da Seicho­No­Ie – isto é, à concretização dos desígnios de Deus, que, ven­do o sofrimento e o profundo an­seio da humanidade, abriu as por­tas do amplo lar de misericórdia ­, deve, na qualidade de membro da Missão Sagrada, dedi car­se de corpo e alma a esse mo vimento, oferecendo trabalho físico, dedi­cação espiritual e contribuição monetária, até o dia em que se manifeste plenamente a glória de Deus, a Verdade geradora de infi­nitos bens envolva a Terra...

Segundo o Velho Testamen­to, Deus prometeu abundantes provisões a quem oferecesse o dízimo. Mas a nossa dedicação não visa à obtenção de graças di­vinas.

(O Que Deve Fazer o De­dicado à Iluminação – págs. 65/66).

É uma contribuição mone­tária, mas, mentalmente, o que se comunica a Deus é o sincero desejo de demonstrar­lhe a nossa

devoção de modo concreto. Por isso, é importante que todos apro­fundem a convicção de estarem participando do Movimento de Iluminação da Humanidade.

Uma contribuição como a da Missão Sagrada deve ser en­tregue após colocar o dinheiro entre as mãos e orar: “Deus, vou dar uma contribuição para o seu Movimento. Agradeço­lhe por per mitir­me dar essa colaboração. Muito Obrigado!”.

Procedendo dessa forma, esse ato se transformará numa profunda oração e essa contribui­ção, além de servir com maior efi­cácia para a salvação da humani­dade lhe trará muitos benefícios. (Masaharu Taniguchi ­ Manual de Missão Sagrada – edição 2002)

Se contribuírem sem o sen­timento de gratidão, sem orar e sem ter a consciência de estarem colaborando com Deus, não rece­berão benefício algum. Por outro lado, evidentemente terão muitos benefícios se contribuírem com profundo sentimento de gratidão e sincera oração.(Masaharu Taniguchi ­ Manual de Missão Sagrada – edição 2002)

61

Centro de Treinamento de Preletores CTP15a aula:

Missão Sagrada: Nas reuniões, conferências e orientações pessoais.

Orientador Adjunto

Como inserir o tema Missão Sagrada em outro tema.

Podemos, por exemplo, falar sobre o tema “prosperidade”:

“(...) O segredo da prospe­ridade é oferecer a Deus o dízi­mo, ou então, a primeira colheita, ou alguma oferenda similar. Só depois que retribuirmos com sin­ceridade, o Senhor abrirá as ca­taratas do céu e derramará a Sua benção sobre nós em abundância. Seremos protegidos de tudo que nos prejudicam. O ato de doar en­trará em sintonia com a vontade divina. Isto porque, reconhece­mos a Verdade de que Deus é o Provedor de todas as coisas boas. Se nós não reconhecermos o fato de que a fonte de todas as provi­

sões é Deus, não conseguiremos receber sempre e infinitamente as provisões dEle. Isto porque só aquilo que reconhecemos passará a existir”.

(Chave da Provisão Infinita – pág. 103)

Ou ainda, poderemos falar sobre o tema “causa e efeito”, ou “leis da saúde”:

“Mesmo que o orientador cure a doença ou melhore a vida de uma pessoa através de orienta­ção pessoal, se não conseguir fa­zer com que ela passe a colaborar com o Movimento de Iluminação da Humanidade, isso quer dizer que ele a orientou de modo falho, contribuindo para que essa pessoa se tornasse egoísta, e, consequen­

Centro de Treinamento de Preletores

62

CTPtemente, ele próprio contrariou os ensinamentos. O orientador deve continuar orientando a pessoa até que se torne um membro da Mis­são Sagrada. Assim, tanto o orien­tador como a pessoa que recebeu a orientação estarão vivendo con­forme a Vontade de Deus”.

(Manual do Preletor – Vol. 1 – pág. 32)

O texto a seguir, é bom que seja usado mais entre dirigentes, aulas de estudos, etc.:

“Como podemos ver, para salvar as pessoas, precisamos de dinheiro. Com a ampliação do movimento, essa despesa se torna cada vez maior, tornando­se impossível sustentar tudo isso sozinho. Apenas com o intuito de franquear a minha ‘firma in­dividual de iluminação’ aos que compartilham do mesmo ideal, fundamos a Missão Sagrada. Is­so permite que grande número de companheiros se torne asso­ciado­colaboradores, e levem a cabo a sagrada obra de salvar a

humanidade, cujo interesse está se tornando mundial....Da mes­ma forma que as atividades das empresas com fins lucrativos são executadas graças ao capital pro­veniente dos acionistas, a obra sagrada do Movimento de Ilu­minação da Humanidade da Sei­cho­No­Ie é cumprida graças à contribuição (mensalidades) dos membros da Missão Sagrada. Podemos dizer que os membros da Missão Sagrada receberam de mim “a patente” da “Verdade que salva a humanidade” que an­tes era de propriedade particular, para reproduzirem essa obra em grande escala. Desse modo, com a ampliação da obra da ilumi­nação, torna­se necessário au­mentar os membros contribuin­tes (que corresponderia a am­pliar o quadro de Associados). Se não for aumentado o número de membros da Missão Sagrada, a ampliação do Movimento de Iluminação não se tornará reali­dade.

(Manual do Preletor – Vol. 1 – págs. 5 e 6)

63

Centro de Treinamento de Preletores CTPDespertemos o desejo de o

adepto contribuir

Seja um associado!

Na primeira Epístola aos Coríntios, Paulo cita o seguinte sobre o meio prático e simples de exercitar este ato de amor que é doar. “No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte e junte o que lhe parecer, para que se não façam as coletas na própria ocasião em que eu chegar”.

Ou seja, aqui consta o meio de cada um fazer a doação para a construção do celeiro de tesouros. Sendo um celeiro de Deus tinha como norma cada pessoa efe tuar doações regularmente, porque eram usadas para festividades e evangelizações. Desse modo, os doa dores seriam administrado­res dos bens de Deus e treinavam para administrá­lo da melhor for­ma...

Mesmo na atualidade, ou em qualquer época, o homem cresce e progride mais rapida­mente quando se doa com amor.

São necessários os seguintes

cuidados para que a doação seja verdadeiramente um ato que con­diz com a vontade de Deus. Em primeiro lugar, oferecer de todo o coração, com alegria. Em segun­do, é preciso que as doações e as oferendas sejam efetuadas com fé. Em terceiro lugar, ao dar uma oferenda, é preciso tomar cuidado para que seja um valor adequado aos ganhos de cada pessoa.

Há duas alegrias no sen­timento de oferecer com amor verdadeiramente profundo. A pri­meira é a alegria de colocar uma oferenda diante do altar de Deus e a segunda é a alegria de dividir com outras pessoas as dádivas de Deus. A primeira é a alegria de estar fazendo algo correto a nível intelectual; e a segunda, a alegria de manifestar o amor.

(Chave da provisão Infinita – págs. 96 – 100).

É importante transmitir às pessoas que elas estão acumulan­do virtudes em favor dos filhos, da família e dos descendentes.

(A Verdade da Vida – vol. 32)

Centro de Treinamento de Preletores

64

CTPAborde o tema com fé e convicção inabalável

Membros da Missão Sa­grada são pessoas especialmente dedicadas à Seicho­No­Ie, que não visam apenas a própria salva­ção e, ao mesmo tempo em que se aprofundam ainda mais nos estudos da Verdade almejando o próprio despertar espiritual, de­dicam­se a outras pessoas como apóstolos. Apóstolos são aqueles que se dedicam à salvação dos se­melhantes antes mesmo de alcan­çar a própria salvação. ...Se elas,

apesar de tomarem tal decisão estão sobrecarregadas de afazeres e não têm tempo para levar pes­soalmente o ensinamento da Ver­dade aos seus semelhantes, mas desejam pelo menos colaborar monetariamente para a expansão do Movimento de Iluminação da Humanidade, então contribuem mensalmente com uma pequena cota para ajudar na manutenção do Movimento.

(Saúde e Prosperidade – pág. 106).

65

Centro de Treinamento de Preletores CTP16a aula: Conclusiva

Liderar é servir!

Orientador Responsável

“... Se desejam expandir a Seicho­No­Ie, devem fazer da respectiva posição e situação na vida, no lar e no trabalho, uma oportunidade para a sua divulga­ção, consciente sempre da nobre missão, conforme a índole e a capacidade de cada um”. (O que deve fazer o dedicado... p. 18).

Na condição de Preletor / LI, tenho a responsabilidade de fazer o ensinamento chegar às crianças, aos juvenis, aos jo-vens e não somente aos adultos. É responsabilidade do preletor difundir os ensinamentos.

“... ‘Seja verdadeiramen­te bom para você mesmo’. ‘Ser verdadeiramente bom para você mesmo’ não pode consistir em esquivar­se da própria responsa­bilidade. Aquele que considere ‘ser eu’ como um ser insignifi­

Líder não é aquele que sabe mandar, ou o que manda mais.

Líder é aquele que perdoa mais, que ama mais, que sorri

mais, que elogia mais...

“Os senhores são os ele­mentos que receberam de Deus a tarefa de reunir as pessoas esco­lhidas que estão espalhadas neste mundo desde o extremo do céu até o extremo da terra e, de ma­neira alguma, não foi para alcan­çar a felicidade de um único ser ou de uma família que entraram em contato com a Seicho­No­Ie”. (O que deve fazer o dedicado... p. 17).

Seja como pai, mãe, filho, irmão, marido, esposa,

profissional, amigo,eu divulgo a SNI!

Centro de Treinamento de Preletores

66

CTPcante que deve rejeitar a respon­sabilidade, está desprezando­se a si mesmo e não estará bem consi­go próprio. O nascer desta persua­são que torna a si próprio como esse ser absoluto é a verdadeira prova de que houve o ‘despertar do homem-filho de Deus’” (O que deve fazer o dedicado... p. 29).

O maior desafio hoje não é simplesmente mudar o comportamento, mas sim

mudar a atitude!

“Para se levar avante este Movimento de Iluminação da Hu manidade e expandir este mo vimento de concretização da Ima gem Verdadeira da Pátria, é necessário que se respeite a or­ganização. Organização é um organismo vivo no qual cada ele­mento está posicionado no lugar adequado e, em obediência ao comando central, consegue de­sempenhar sua tarefa com rapi­dez, num movimento coordenado com o todo” (O que deve fazer o dedicado... p. 34).

“Obstáculos são aquelas pequenas dificuldades que você

enxerga quando tira os olhos do seu objetivo!”.

“O mundo está progredin­do. Não há um só dia que não progrida. Está sempre manifes­tando um novo cenário da vida. Se, apesar disso, alguém perma­necer sempre como era, só terá de fracassar. Novo ambiente e novas situações são elementos indispensáveis para o progres-so. Nisso se encontra a possi-bilidade de a alma evoluir. A época está mudando. As situa-ções estão mudando. Tudo que é antigo não tem utilidade. Nes­se momento, que faremos? Não devemos temer o novo mundo. Devemos agradecer a Deus di­zendo: ‘Deus, muito obrigado. Muito obrigado por me oferecer um novo ambiente para promo­ver um novo progresso da mi­nha alma’” (Ciência da oração – p.93).

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Centro de Treinamento de Preletores CTP“Um líder só é líder quando

forma novos líderes”O uso do autoritarismo é

apenas um modo de exercer a au­toridade, e podemos dizer que é o modo ruim ou desqualificado de uma pessoa em posição de co­mando ou de liderança, atribuin­do­se o título de dono da verdade. A autoridade pode ser exercida com autoritarismo ou não, e tal­vez a real diferença entre as duas posturas esteja na questão do res­peito.

A liderança deve ser o resultado da escolha dos

liderados e não da imposição do líder.

“O reverso de toda qualida­de é o defeito, e todo defeito se torna qualidade se for expressado de modo correto. É semelhante a uma afiada espada de dois gu­mes: ...” (Reflexões sobre a vida – p. 96).

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CTP

ANEXOS

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Centro de Treinamento de Preletores CTPPROGRAMAÇÃO DE REUNIÃO

Duração 2 horas

00:00 ­ Bom dia, filhos de Deus, muito obrigado! Sejam bem vindos a mais uma Reunião de Crianças da

Seicho-No-Ie! Todos em pé, vamos entoar a música......(ver fitas de músi-

cas infantis, nos 2, 3 e 4)00:05 ­ Vamos fazer as reverências e a oração de abertura (Seguir o padrão normal de oração de abertura de reunião,

podendo pedir para as crianças fazerem juntas, em voz alta, as orações para manifestar a Imagem Verdadeira do Brasil e pela Paz Mundial).

00:10 ­ Para a leitura da oração do dia, convidamos a crian ça .............................................. .......................................... (escolher uma oração do: “Orações para Crianças”; “Livro Juvenil de Orações”; “Jornal Querubim”....)

00:13 ­ Relato de boas ações: O que fizemos de bom hoje? O que fi­zemos de positivo e construtivo durante esta semana? Vamos contar? (Cada criança diz o que anda fazendo de maravilhoso. Devemos incentivar todas as crianças a se expressarem. Este horário também pode ser usado para se relatar o resultado de cada um, da lição de casa dada na reunião passada. Ou mes­mo fazer­se as duas atividades).

00:23 ­ Música Todos em pé. Vamos cantar........( ou fazer ginástica ou fazer

dinâmica) Quando eu falar 3, todos sentados. 1, 2, 3! Muito bem!00:28 ­ Vou contar uma estória ou mini-palestra muito interessante00:48 ­ Atividades após a estória, relacionadas com o tema • Dobradura (fazer uma de peixe, se houver peixe na estória). • Desenho

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CTP • Colorir um desenho xerocado; • Sucata; • Escrever as lições que tirou da estória; (para quem não es­

creve, dar um desenho, por exemplo) • Cartaz com o grupo todo ou formando vários grupos, utili­

zando­se de revistas para recorte, tesoura, cola, papéis colori­dos, lápis de cor, etc...

• Outras atividades que você idealizar Preparação para o lanche (crianças deixam em ordem o salão,

após atividades artísticas, usam o banheiro e lavam as mãozi­nhas).

01:18 ­ Oração da refeição: para a oração convidamos a crian­ça...........

01:21 ­ Lanche Enquanto o lanche é servido, a coordenadora agradece em

voz alta as “tias” que prepararam o lanche com tanto amor. Pode-se cantar ou colocar a fita de músicas infantis durante este mo mento. Músicas clássicas também são uma ótima idéia. A criança precisa ter contato com obras do mundo ele­vado.

Após o lanche, as crianças deixam em ordem o salão, vão ao banheiro e voltam para a Recreação.

01:36 ­ Recreação01:51 ­ Lição de casa: procure adequar com o tema da estória / mini­

palestra (ver apostila de lição de casa)01:53 ­ Reverências e Oração de encerramento: (padrão normal de

oração de encerramento)01:58 ­ Música bem alegre. Até a próxima reunião. Muito obrigado!02:00 ­ Encerramento

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Centro de Treinamento de Preletores CTPVeja abaixo algumas atividades complementares, ou mesmo

para variar com as já apresentadas:

a) Momento da Poesia (a criança lerá uma poesia dada ou criada por ela própria)

A coordenadora a incentivará a ler com emoção e desenvoltura. Poderá levar a poesia para ca sa a fim de decorá-la e apresentá-la na próxima reunião. Pode­se ter de 2 a 3 crianças por reu nião, lendo ou declamando poesias. Um concurso de declamação de poe sias a nível local e até regional é um ótimo incentivo a genialidade infantil.

b) Práticas e Cerimônias da Seicho-No-IeRecitação: “Imagem Verdadeiro – Harmonia – Perfeição” “Reino de Deus de Infinita Provisão”

Meditação Shinsokan de Oração Mútua Simplificada (anexo 3)

Culto coletivo às almas de antepassados*

Purificação da mente** Estas duas devem ser feitas convidando os pais e familiares das crianças. Todos farão juntos. As crianças maiores acompanham a atividade, inclusive lendo a Sutra Sagrada. Às menores, que não fi­carem com os pais, faz­se uma atividade paralela. A condução das atividades fica a cargo de um(a) Preletor(a).

Purificar o corpo e a mente com palavras da Verdade, desde tenra idade, resultará em futuro glorioso!

c) Entrega de Diplomas para as criançasIncentivando constantemente a criança ela manifestará, cada vez mais, sua capacidade infinita. (Ver modelos de Diplomas - anexo 4)

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CTPd) Recado da Seicho-No-Ie para os pais• Quando a criança vier pela 1ª vez, explicando o que é Reunião de

Criança e convidando­os a participarem do movimento (anexo 1)• A todos os pais, entregue mensalmente ou a cada reunião, incenti­

vando­os a praticarem a Pedagogia da Seicho­No­Ie. (anexo 2)

e) Caderno da Reunião de CriançaAs crianças que escrevem poderão trazer toda a reunião (ou ficar em mãos da coordenadora) um caderninho para anotarem: orações e músicas novas; lições de casa; lições após a estória ou mini­palestra; recados para os pais etc...A decoração da capa do caderno pode ser uma atividade artística de­senvolvida na própria Reunião.

f) Entrega do Jornal QuerubimDevemos incentivar as crianças a cuidarem com carinho de todos os seus pertences, prin ci pal men te algo sagrado como o Jornal Que­rubim. Para isso, vamos entregá­lo às crianças como se fos se um diploma. Pode­se chamar as crianças, uma a uma, entregar o Jornal e dar-lhe salva de pal mas dizendo-lhe: “Parabéns, você foi escolhido por Deus para receber o Querubim”.Após todos receberem, a coordenadora aprecia folha por folha do Jornal com as crianças, des ta can do pontos importantes.Su gestão: No dia da entrega do Querubim, aproveitar para contar a estória do jornal, fazer a ati vi da de artística com as crianças, utilizar a oração no momento “oração do dia”, brincar da re creação proposta, etc. Que tal fazer a receita do “Mestre Cuquinha” com as crianças? Para todas es sas sugestões, prepare­se antes.

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Centro de Treinamento de Preletores CTPg) Concurso do Canto Evocativo de Deus e Canto da Grande

Harmonia É importante que nas Reuniões as crianças acompanhem em voz alta o condutor, nas orações de abertura e encerramento.As crianças decoram em casa e apresentam na Reunião.Faz-se o Concurso do Canto Evocativo de Deus, falando os quatro versos em português. E o Concurso do Canto Evocativo da Grande Harmonia, falando-o 2 vezes, também em português.Os prêmio para estes concursos devem ser para todos os partici­pantes. Porém, para os mais esforçados, uma medalha de honra ao mérito é um excelente reconhecimento. Na certa a criança a guardará para a vida toda.

h) A contribuição da criança no programa da ReuniãoPeça sempre a sugestão da criança para atividades da próxima Reu­nião. De início, incentive­a a trazer de casa uma estória legal para contar a todos os coleguinhas; uma brincadeira que aprendeu na es­cola; uma atividade artística, etc. A criança adora colaborar. Até os pais irão se envolver e será interessante. Na medida do possível, a própria criança orientará a atividade na Reunião.

i) Leitura dos capítulos Deus e Homem, da Sutra Sagrada “Chu-va de Néctar da Verdade”A fim de habituá-los na leitura da Sutra Sagrada, após a oração de abertura, pode­se ler todos juntos os capítulos Deus e Homem da Su­tra Sagrada. No início a coordenadora conduz, mas no decorrer das Reuniões, as crianças maiores devem ser convidadas para a condu­ção desta prática. Estaremos formando grandes líderes. Colaboração da LI. Rita de Cássia Baffi Onishi

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CTPj) Treino HAI NIKO PONHAI = Sim NIKO = Sorriso PON = Prontidão

Como a criança acha divertido falar em outra língua, o treino pode ser assim:A coordenadora fala: Filhos de Deus!Prontamente levantando­se das cadeiras, as crianças respondem: HAI (com aquele sorriso)Treinar várias vezes.Criar oportunidades para, durante toda a Reunião, as crianças res­ponderem HAI com muita alegria!

l) Cartazes com as cinco expressões áureas da educação Fazer com as crianças os cartazes com os dizeres:

Afixá-los no salão e explorá-los sempre que possível.

m) Peças teatrais O teatro é um ótimo meio de fixar uma mensagem na mente das crianças. Imaginem se elas próprias forem os personagens!Ensaiem com elas peças teatrais das estórias do Prel. Junji Miyaura, por exemplo; do livro “O menino feliz” do Mestre Masaharu Tanigu­chi e de outras alegres e positivas.Apresentem para os pais, em datas especiais. Será um grande motivo para os filhos serem reconhecidos e elogiados. Também é uma forma

Sim Senhor! Sim Senhora! Obrigado! Perdão! Por favor!

Com licença!

Ensinar as crianças a responderem Sim, sor rin-do e prontamente sempre que forem chama­das pe lo papai, mamãe, avós, tios, professores.

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Centro de Treinamento de Preletores CTPdos filhos homenagearem os pais.Quando damos orgulho e alegria aos nossos pais, manifesta­se aí a Vontade de Deus e o paraíso na terra. Colaboração da LI. Rita de Cássia Baffi Onishin) Concurso de Narração InfantilNa época de preparação do Concurso, quando as crianças já tiverem em mãos suas estórias ou relatos de experiência, faça-as lerem na Reunião para todos. É bom também trabalhar bem a estória, con­versando com todos sobre o que entenderam; desenhando-a, a fim de fixarem bem o seu conteúdo. As crianças participantes deverão ir decorando os textos em casa e apresentá­los em todas as Reuniões. Assim, no dia do Concurso, ela estará bem familiarizada com a nar­ração e a fará naturalmente.

* Importante: Manter relação estreita: Coordenadores e pais, é fundamental para o sucesso das reuniões. Procure conhecer os pais, dialogando freqüentemente e convidando­os para reuniões de pais, que podem ser realizadas paralelamente às reuniões de crianças, com Preletor(a) ou Divulgador(a) convidado(a). Essas reuniões podem ser bimestrais ou mensais. Os livros: Pedagogia da Seicho­No­Ie, Edu­cação do Filho de Deus vol. 1 e 2, Educação do Renascimento, entre outros, devem ser utilizados nestas reuniões.

Os pais podem ser grandes colaboradores nas reuniões.A sugestão é entregar convite para os pais de 2 crianças por reunião:

Convite EspecialPapai e Mamãe de .....................................Vocês estão convidados para participarem de nossa próxima reunião, dia ___ / ___ / ___ . Horário: .................................Contamos com vocês!Muito Obrigado!

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CTPHISTÓRIAS

(duração da narração: até 20min.)

Seguem três sugestões de como trabalharmos com as histórias.Colaboração de Nara Nuncia Dias

História: A menina rica e a menina pobre Passos:

1º Contar a história (ou lê-la);

2º Comentário com as crianças:- Ser rico é só ter dinheiro?

- Para ser feliz é preciso ser rico de dinheiro?

- O que a menina pobre tinha que a fazia rica?

- Ser rico para você o que é?( escrever na lousa o que as crianças forem falando)

Exemplo:• Ter saúde • Ter dinheiro• Ter paz • Ter alimentos• Ter família

3º Anotar no caderno o que for falado pelos coleguinhas. A crian-ça irá também completar a frase, no caderno:

Sou rico porque tenho:Ex: Papai e Mamãe roupas Sou rico porque: Saúde amigos posso brincar Alegria posso estudarHarmonia / Paz posso viver

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Centro de Treinamento de Preletores CTP4º Para casa:

No caderno: Agradeça a Deus porque você é rico: . Deus, muito obrigado pelos meus pais, . Deus, muito obrigado... . Deus, muito obrigado... . Deus, muito obrigado... . Deus, muito obrigado... . Deus, muito obrigado...

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CTPTema: A Menina Rica e a Menina Pobre

Sentados na mesma pedra. Havia duas crianças; uma rica e a outra pobre.

A certa altura começaram a conversar.

— Que lindos cabelos você tem! Parecem de ouro!— Quem me dera se meus cabelos fossem de ouro. Pois assim

minha mãe é tão boa, não precisaria trabalhar tanto.— Você tem mãe?— Se tenho mãe, como não? É ela que me penteia os cabelos. É

ela que cuida das minhas roupas. É ela que faz as minhas refeições. É ela que me encoraja nas noites escuras, quando sinto medo. É ela que vela o meu sono, e cuida de mim quando estou doente. É ela que faz tudo para mim. Afinal eu não sou tão pobre assim.

— Pois minha mãe morreu quando eu nasci. Na mansão onde moro, já hospedei um príncipe. O quarto onde durmo é todo forrado de seda, e os tapetes são fofinhos. E os lustres todos são de ouro.

— E quem lhe conta as histórias?— Leio­as nos livros.— E quem lhe encoraja quando sente medo?— Rezo para Nossa Senhora.— E quem cuida de você quando está doente?— As enfermeiras.A criança pobre, com lágrimas nos olhos, dá um suspiro e diz:— Nunca pensei que no mundo existisse alguém mais pobre do

que eu.

Autor desconhecido

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Centro de Treinamento de Preletores CTPTema: Pátria

História: a Independência do BrasilLevar a Bandeira Brasileira para a ReuniãoConversa: Estamos na semana da Pátria – Por que falamos que esta semana é a semana da Pátria? Vocês querem saber?(Contar sobre a Independência do Brasil e D. Pedro I — ver “Desta­que do Mês” pág. 81)Após a história perguntar: O que é Pátria para vocês? (Terra que a gente nasce)A pátria é a nossa grande família (explicar porque ela é a nossa grande família)Deus tinha um plano quando nos fez nascer aqui. (Ele quer que aju­demos a nossa Pátria crescer, ser melhor, mais próspera).

Como posso ajudá-la a crescer?• estudando• orando• trabalhando• dando bom exemplo e bons conselhos aos amigos• sendo bom dentro da família, na escola, etc.• cuidando da natureza

Falar da importância de cada um como membro da Pátria (falar das peças do relógio, os que não trabalham deixam o relógio parado e sa­crificam as outras peças)

Coisas que enfraquecem a nossa Pátria• violência • a droga• o desemprego• a corrupção

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CTP• descuido com a natureza • falta de estudo• desrespeito à família• desperdício• vocês conhecem outros?

Coisas que fazem a nossa Pátria crescer (que libertam a nossa Pá-tria).• respeito às autoridades• amor à família• o trabalho• o estudo• cumprir nossas obrigações • a reciclagem de materiais• o cuidado com a natureza• etc...

Para copiar no caderno: Como Deus é bom com o Brasil! Quanta riqueza! Eu amo o meu Brasil. Muito obrigado!Desenhar a bandeira: (Explorar suas cores e agradecer nossas ri­quezas ali representadas)Para casa: Fazer frases, completando as que estão começadas.1) Amo meu Brasil porque ..................................................................2) Minha pátria é a melhor do mundo porque......................................3) Obrigado Deus, porque no Brasil há................................................

.....4) Viva o Brasil!

Artes: Confeccionar em jornal a espada de D. Pedro I. A espada que levantaremos para que o Brasil seja cada vez melhor (Material: jor­nal e durex).

Música: Cantar o Hino Nacional Brasileiro com as crianças

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Centro de Treinamento de Preletores CTP“Destaque do mês”

A data mais importante do calendário cívico nacional é 7 de setembro, quando se comemora a Independência do Brasil. Foi nessa data, em 1822, que o jovem Príncipe D. Pedro I, às margens do ria­cho do Ipiranga, em São Paulo, desembainhou sua espada e pronun­ciou as célebres palavras: “Laços fora, soldados! Camaradas, as Cor­tes de Lisboa querem mesmo escravizar o Brasil; cumpre, portanto, declarar já a sua independência. Estamos definitivamente separados de Portugal!

Independência ou morte seja a nossa divisa!”D. Pedro tomou essa iniciativa porque naquele momento rece­

bia notícias enviadas pela Princesa Leopoldina e por José Bonifácio (o Patriarca da Independência), informando que D. João VI exigia sua volta a Portugal. Entretanto, o Príncipe, desde o dia 09 de janeiro daquele ano (1822), afirmara que permaneceria no Brasil, atendendo ao desejo do povo.

Na mesma noite de 7 de setembro de 1822, em São Paulo, D. Pedro I foi aclamado rei do Brasil. E, quando retornou ao Rio de Ja­neiro, foi recebido com uma grande festa. Em 1824 foi promulgada a nossa primeira constituição, e um ano depois, D. João VI reconheceu a independência do Brasil.

Em 1972, por ocasião da comemoração do sesquicentenário da Independência, os restos mortais de D. Pedro I foram trazidos para o Monumento do Ipiranga, onde permanecem ao lado da urna funerária de D. Leopoldina.

Da revista “Nosso Amiguinho”

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CTPLIÇÕES DE CASA

Passar a lição de casa após a atividade doutrinária: história ou mini­palestra, ou no final da reu nião.

Sugestões:

• Cópia da Sutra Sagrada: um capítulo por vez: 1º Deus 2º Espírito• Caderno de elogio para os pais• Dizer HAI (sim) alegremente aos pais e professores durante toda a

semana.• Caderno de caligrafia com frases positivas: Eu sou filho de Deus! Papai e mamãe são filhos de Deus. Muito obrigado! (as crianças aperfeiçoam sua letra, escrevendo pala vras da Verda­

de)Colaboração da LI. Rita de Cássia Baffi Onishi

• Desenhar ou pintar coisas criadas por Deus• Escrever ou desenhar várias qualidades que você tem na escola e na

sua casa.• Escrever ou desenhar vários elogios aos seus professores, que são

filhos de Deus como você.• Escrever ou desenhar vários elogios para a mamãe, papai, irmãos e

coleguinhas que também são filhos de Deus como você.• Escrever ou desenhar seus familiares com elogios para cada um

que, como você, são filhos de Deus.

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Centro de Treinamento de Preletores CTP• Fazer uma lista ou desenhar 10 coisas que você acha mais bonito e

que foram criados por Deus.

• Todos os dias fazer várias boas ações e ir escrevendo em uma fo­lha, para trazer na reunião no final da semana.

Uma vez por semana, e no final de cada dois meses, faremos ex­posições dos trabalhos, convidando os pais para verem os trabalhos dos filhos, e fazer uma reunião de conscientização do trabalho da Seicho­No­Ie para os pais.Colaboração da Regional SP­PENHA

• Ajudar a mamãe a arrumar a casa!• Ajudar a mamãe a lavar a louça!• Ajudar a mamãe a limpar a geladeira!• Ajudar a mamãe a limpar o banheiro!• Ajudar a mamãe a limpar o quarto!• Organizar todos os dias meu material escolar!• Fazer todas as lições da escola!• Organizar os brinquedos após brincar!• Arrumar minha cama após levantar!• Atender ao papai quando ele pedir!• Beijar o papai e a mamãe antes de dormir!• Ajudar o irmão mais novo nas tarefas escolares!• Ajudar o professor a carregar os livros!• Ajudar os colegas da escola nas lições!• Dividir os lanches com amigos que não tem lanche!• Ir para a escola sempre com alegria!

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CTP• Obedecer sempre às ordens do papai e da mamãe!• Ajudar quando as pessoas pedirem ajuda!• Nas refeições, comer toda a comida e agradecer!• Jogar o lixo sempre no lixo!• Conquistar sempre novos e bons amigos!• Brincar com os amigos no intervalo da escola!• Obedecer às ordens da professora!• Cumprimentar as pessoas todos os dias com sorriso!• Tratar bem os animais, com comida, banho e passeio!• Deixar o quarto sempre bem arrumado!• Visitar e respeitar bastante os avós!• Ser muito amigo dos irmãos!• Fazer oração ao levantar e ao dormir!• Agradecer a Deus pelo papai e pela mamãe!• Agradecer pela casa em que moramos!• Agradecer pela saúde e alegria que temos!• Ter sentimento de amor por todas as pessoas!Colaboração da Regional SP­JABAQUARA

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Centro de Treinamento de Preletores CTPA LITERATURA INFANTIL NA EDUCAÇÃO

A literatura é exigência do espírito hu ma no que busca, com avidez, o inconquistável, a aven ­tura, o belo e o novo. Através dela o in divíduo se realizará nas exigências ou ne ces si da des de aven tura, tranqüilidade, be leza, informação, entretenimento etc...

As crianças apreciam a li­teratura fan ta sia, que a elas pro­porciona asas para alçar o vôo ao rei no do impossível, do ina­cre di tá vel e do maravilhoso, tanto quanto buscam a literatura rea lista, que discorre sobre a vi­da dos animais, da família, das invenções, dos amigos, dos acon ­tecimentos e das rea li za ções.

A literatura infantil, empre­gada na edu ca ção, leva a criança não apenas ao de sen vol vi men to men tal e intelectual mas, prin ci­pal mente, proporciona­lhe nor­mas e prin cípios de ação, que irão influir gran de mente nos seus atos futuros. Sabemos que a lite­ratura em que cri mes são muito evi den ciados e freqüentes, leva a criança a con siderá­los fatos nor­

mais e pró prios da vi da, podendo até reproduzi­los.

Funções da Literatura na Infância

a) Educar: As ações marcantes e positivas da história edu­cam. É importante frisá­las bem, fazendo­as sobressair às ne ga tivas.

b) Informar: A literatura au­menta as experiências das crianças, dá normativas à ima­ginação, desenvolve a lingua­gem, a memória, o raciocínio, a lógica, o gos to pela leitura, a atenção, so cia li zan do e dan­do à criança a compreensão de pa lavras abstratas co mo bondade, bra vu ra, justiça, gra­tidão, ambição, co ra gem, sin­ceridade etc...

c) Recrear: A leitura diverte a criança, proporcionando­lhe prazer, satisfação e alegria.

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CTPGêneros da Literatura

Educar é um ato de amor. Como é maravilhoso educar através de história!

Na educação da criança, podemos utili zar dos seguintes gêneros da literatura:

Histórias, contos, poesias e crônicas

HistóriaDesde a Antigüidade se con­

ta histórias para as crianças dor­mirem ou para distrai­las po rém, atualmente, a história traz objeti­vos mais amplos como educar e formar atitudes po si ti vas. Deve ser contada com arte e habilidade pelo educador.

Segundo Malba Tahan, uma pessoa inculta poderá narrar um fato ou uma ocor rên cia, com graça, clareza e interesse, as sim como uma pessoa culta poderá fazer a sua narração con fusa, monótona e de sin te res sante. Conclui­se pois, que o dom de bem narrar de sen vol ve­se e ex­pande­se quan do bem cuidado nos aspectos de cla re za, graça,

vivacidade e interesse.As histórias se apresentam

em dois tipos: reais e imaginá­rias.

As histórias reais são mais importantes que as imaginárias, por contarem a ver da de dos fa­tos e das coisas. Compreende: fa tos históricos, aventuras coti­dianas, histórias re gio nais, bio­grafias (que dão lições de fé, co ra gem, com as quais a criança pode co nhe cer padrões de va­lor).

As histórias imaginárias são irreais, fruto da imaginação. Compreende: parábola, fá bula, apólogo, lenda e conto de fadas.

Destes gêneros, os mais uti­lizados são:

Parábola: é uma narração alegórica, que encerra uma ver­dade importante ou um preceito moral. Surgiu na Grécia, era di­fundida entre os árabes e hindus, mas per maneceu pela excelência dos ensi na mentos de Jesus. Ex.: parábola da ovelha per di da, do bom samaritano etc...

Fábula: é uma história ima­ginária em que os animais assu­

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Centro de Treinamento de Preletores CTPmem características hu ma nas e falam, sentindo como o homem. En cerra sempre com uma lição de moral.

Apólogo: é semelhante a fábula, porém são as plantas e os objetos que falam, assu min do características humanas. Ex.: A agu lha e a linha.

A História Adequada à Faixa Etária da Criança

Quando a história é apropriada à idade da criança, ela suscita interesse e prende-lhe a aten-ção.

1o ciclo (4 a 6 anos): a criança, nesta idade, acha­se presa as coisas e fatos concretos do meio em que vive, está dire­tamente ligada a seus familia­res (pais, tios e avós), com o cãozinho, o ga ti nho etc... As his tó rias nesta fase devem ser simples, e envolver poucos e conhecidos per so na gens.

São apreciados nesta fase, histórias en tre meados com rimas e sons ono ma to pai cos.

Sons que imi tam vozes de per so na gens, sejam eles hu­manos, animais ou coi sas. Assim, o roque­ro que do rati­nho, o troc­troc do cavalinho, agradam a crian ça. Nesta fase, as crianças não con se guem acompanhar grandes enredos.

2o ciclo (7 a 10 anos): a ima­ginação da crian ça torna­se exuberante, interferindo em sua vida. Um pedaço de pau pode ser um boneco, ou uma caixa uma casa de bichinhos. Fatos do cotidiano: família, es-co la, lazer, lhe desperta muito interes se.

3o ciclo (11 a 14 anos): a crian­ça passa de um período de pura imaginação para um de realidade. Agora agradam­lhe as aven turas, anseia por conquistas. His tó rias reais podem satisfazer esses in te res­ses. Há personalidades que se destacam pela nobreza, inte­ligência, idealismo, coragem, servindo a humanidade. Suas biografias podem e devem ser apre sen ta das, dentro de uma linguagem aces sí vel, viva e cheia de interesse.

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CTPComo Contar Histórias

Quebra­gelo: Auto apresen­tação antes de iniciar a mini­pa­lestra ou história para as crian­ças.

Objetivo: informalizar, tor­nar o ambiente familiar a todos os participantes.

Pontos de apoio: Nome (es­tudar o sig ni fi ca do do seu nome e transmitir de uma for ma des ­contraída, despertando a cu rio si­da de das crianças em descobrir o signi ficado de seus no mes). Qual a cidade ou bairro on de mora. Di zer qual é o seu hobby pre fe­ri do, profissão, co mida que mais gosta, etc...

Obs.: O “quebra­gelo” é utilizado no 1o contato com as crianças. Se o contador de his­tórias for “de casa” pode­se dis­pensá­lo. Neste caso, quebre o gelo com um ca lo ro so elogio a todos.

As histórias podem ser lidas ou contadas. Devem ser lidas quando sua beleza e graça estiver na “forma”, na riqueza das ex­pres sões, e contadas quando sua

riqueza estiver mais no enredo. Geralmente as crianças preferem as histórias contadas que trazem maior comunicação entre o edu­ca dor e a criança.

Para ser um bom contador de histórias devemos observar al­guns itens:1o) Sempre contar histórias que

interessam ao nível do gru­po.

2o) É sempre importante que as crianças estejam perto do educador, se possível em semicírculo.

3o) Nunca quebrar a narração para fazer comentários, mesmo ligado a história, ou cha mar a atenção de alguma criança.

4o) Conhecer bem a história a ser nar ra da, de preferência reler a história an tes da nar­ra ção.

5o) Planejar a apresentação da história an tes de contá­la, treinando antes a se qüência dos fa tos e ligando­os à apre sen tação das gravuras ou cartazes a se rem utiliza­dos durante a nar rativa.

89

Centro de Treinamento de Preletores CTP6o) Verificar se a história con­

tém pas sa gens que necessi­tam de anterior ex pli ca ções. Caso exis ta, simplificar ao má xi mo, passando à sua ne­cessária ex plicação.

7o) Verificar se a história ainda não é do co nhecimento das crianças. O prévio co nhe ci­men to diminuiria muito o in te resse.

8o) Não ponha ênfase em por­menores sem importância. Além de cansar, tira o valor das par tes principais.

9o) Contar com naturalidade, usando uma lin guagem sim­ples e correta.

10o) Modular a voz, encarando os ouvintes, sem fixar­se em nenhum.

11o) Nun ca interrompa a narra­tiva, e conte a história com velocidade crescente.

12o) Verificar se as crianças es­tão bem aco modadas. Acú­mulo de crianças tende a quebrar o interesse.

13o) Fale sempre em tom agra­dável, nem de pressa, nem devagar.

14o) Evite comentários inúteis, pois cansam a criança.

15o) Evite balbuciência (hesita­ção e timidez)

16o) Evite tartáreo: trocar “tá” por está; “né” por não é, “ocê” por você.

17o) Evite cacoetes: dizer sem­pre ao fim da frase: não é? certo? entende? com preen-de? aliás... etc...

Etapas de Como Contar Histórias

1º) Incentivo inicial ­ nem sem­pre entramos dire ta mente no início da história. Atra vés de con versações, gravuras, vá rios ti pos de ma terial di­dático, per gun tas e outros re cursos, agu çamos a cu rio si­da de e o in teresse da criança com relação a ouvir e conhe­cer a his tó ria.

2º) Apresentação de expressões e pas sa gens desconhecidas das crianças de vem ser ex­plicadas an te riormente, a fim de que não haja incompreen­são du ran te a narração.

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CTP3º) Apresentação da história: as

crian ças devem estar em se­micírculo, se pos sível.

4º) Comentários da história: marcar bem a pas sagem prin­cipal, passando a fixar o obje-tivo da his tó ria, relativo ao tema.

5º) Atividades após a história, para fixar a mensagem: per-guntas individuais ou ge rais sobre o enredo, dramatiza­ção, coro falado, desenho, do bradura, cartazes, canções e com po si ções desta ou de outras histórias re fe ren tes ao tema.

Características do Bom Contador de Histórias

a) Conhecer o enredo segura­mente, evi tan do quebras de atenção e des con fian ça por parte das crianças.

b) Confiar em si mesmo, prepa­rando­se con venientemente.

c) Não ser afetado, narrar com toda a na turalidade.

d) Não ter gestos bruscos, movi­mentando­se tranqüilamente.

e) Evitar tiques, estribilhos e ca­coetes a fim de não distrair a atenção dos pequenos.

f) Atender a todos com igualda­de.

g) Tom de voz agradável e não cansativa.

h) Sentir o que conta, permane­cendo aten to aos fatos.

Elementos Essenciais da História

São quatro os elementos es­senciais da his tória: introdução, enredo, clímax e con clu são.a) Introdução é a forma pela qual

o orientador inicia a narração, procurando interessar a crian­ça pelo conhecimento da his­tória. Deve ser curta e chamar a atenção. Deve­se localizar a história no tempo e no espaço (quando e onde aconteceu), apresentando­se os per so na­gens com suas características pró prias.

b) Enredo é o desencadear dos fatos que com põem a história. A seqüência dos fatos de ve ser

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Centro de Treinamento de Preletores CTPregular, de intensidade emo­cio nal crescente, até atingir o clímax da his tó ria. O enredo deve ser movimentado, in te­ressante, ter moral implícita, unidade e surpresas.

c) Clímax é o ponto máximo da história. É o sus pense, a sur­presa que toda boa his tória deve conter. Pois, para ele converge to da a curiosidade e conseqüentemente o interesse da criança.

d) Conclusão é o desfecho. Após o clímax a história deve che­gar rapidamente a con clusão.

É interessante que ao ter­minar a his tória, ao invés de apontarmos a moral da mes ma, levemos a criança a raciocinar e tirar suas próprias conclusões a respeito. Normalmente, quando a história se ajusta ao nível mental da criança, ela própria al can ça a sutileza da moral implícita.

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CTPHISTÓRIAS

O Amor Filial

Era dia das mães e Mariazi­nha não tinha di nheiro para presen tear sua mamãe, mas teve uma idéia de fazer um colar, uti li­zan do pedaços de papéis colori­dos e até jornal. Quando sua mãe recebeu o pre sente ficou muito feliz. Porém, Mariazinha não sorria, pois achava que o presen­te não ti nha muito valor, mas, sua mãe lhe abra çou e disse: “Não importa o valor do presen­te, pois sei que foi um presente do coração e, mesmo que não ganhasse na da, o sentimento de carinho e amor é sempre o mais importante. Obrigada minha fi­lha”.

E Mariazinha sorriu satis­feita.

Amizade na Escola

João está no 4o ano do en­

sino fun da men tal. Adora estudar e só tira notas altas. Ele sabe que é filho de Deus, pois parti­cipa das reuniões de crianças da Seicho­No­Ie. Durante as aulas, João percebeu que perto dele es­ta va sentado um menino que não fazia amizade com ninguém e também não conseguia tirar boas notas, pois achava que não era inteligente.

Então, João lembrou que todos nós somos filhos de Deus, e decidiu ajudá­lo. Aos poucos cativou sua amizade, começa­ram a fazer os deveres da escola juntos, e um dia João convidou o seu co le ga a participar das reuni­ões de crianças da Seicho­No­Ie. No início foi difícil entender, mas logo as outras crianças fize­ram amizade e ele compreendeu que possuía capacidade infinita e passou a agradecer papai e ma­mãe.

E assim ele também se tor­nou um bom aluno, capaz de

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Centro de Treinamento de Preletores CTPfazer amizades com todos e João ganhou um bom amigo.

A Força da União

Dia ensolarado na floresta, todos os ani mais estavam con­tentes quando, de re pen te, um silêncio. Ouve-se alguém cho­rando.

Era um pequeno filhote, que se perdera de sua família.

Então, todos da floresta resolveram aju dar. Uns procu­ravam pelo rio, outros cor riam floresta a dentro e também aque­les que sobrevoavam a floresta. Enquanto isso, ou tros cuidavam do pequenino filhote in de feso. Quando encontraram sua famí­lia foi aquela emoção: todos se abraçavam, o fi lho te sorria e seus pais só agradeciam.

A união de todos ajuda a resolver um pro ble ma de forma muito mais rápida. Por tan to, quando estivermos com proble­mas, não importa quais sejam, conversando com papai, ma mãe,

vovô, vovó, ou titios e titias da reu nião de crianças, com certeza con se gui re mos resolvê-los.

A Amizade

Existia uma floresta cha­mada Paraíso, on de morava um ratinho branco chamado Alegria.

Alegria estava na floresta passeando quan do, de repente, ouviu uma linda voz. Pro curou... “de onde vinha aquela voz?” Quan do percebeu, viu sentado numa larga fo lha um bichinho. Alegria per guntou:

– Quem é você?– Eu sou o grilo Cantor.– Você canta muito bem,

tem uma linda voz. Por que esta­va tão escondido?

– Você não notou nada? Sou aleijado, não tenho asas.

– Sabe amiguinho, eu nem no tei isso, vo cê é formidável, o que importa não são suas asas, mas a beleza da voz que Deus lhe deu. Você quer ser meu ami­go?

– Adoraria!

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CTPFoi assim que o ratinho

Alegria e o grilo Can tor torna­ram­se amigos.

Caminhavam pela relva e o Sol, que já des cia do céu, cobria com seus raios de luz os novos amigos. Aquecidos pelo afeto que bro ta va em seus corações, não se separaram mais. Torna­ram­se amigos para sempre.

A Tristeza do Princípe

Era uma vez um país mui­to rico. O rei desse país tinha um filho muito inteligente. O prín cipe tinha tudo o que que­ria. Todos os seus desejos eram satisfeitos, mas o príncipe não era feliz. Estava sempre triste e in satisfeito.

O rei não entendia aquela tristeza.

Um dia, o rei chamou o prín cipe e perguntou­lhe com ternura:

– Você tem tudo o que quer. Apesar disso, você está sempre tristonho. Por que não consegue ser feliz? Guarda alguma dor se­

creta em seu coração?O príncipe respondeu:– Como o senhor disse, te­

nho tudo, posso fazer o que que­ro. Assim sendo, não há razão para eu ter um sofrimento secre­to. Acontece, que não consigo sentir alegria de viver. Eu mes­mo não sei porque sinto assim.

O rei resolveu publicar uma nota oficial, prometendo um grande prêmio em dinheiro a quem conseguisse tornar o prín­cipe feliz. Muitas pessoas tenta­ram, mas todas fracassaram.

Um dia apareceu um mági­co que disse:

– Eu vou conseguir tornar o príncipe feliz.

Ouvindo isso, o rei disse:Se você conseguir, dar-lhe-

ei tudo o que desejar. Tem certe­za que conseguirá?

Com a permissão do rei, o mágico levou o príncipe para outro aposento. Pegou uma folha de papel em branco, e nela escre­veu alguma coisa com uma tinta invisível. Entregou esse papel ao príncipe e disse:

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Centro de Treinamento de Preletores CTP– Vá a um quarto escuro,

acenda uma vela e aproxime este papel. Então aparecerão as pala­vras que escrevi. Faça o que está escrito, e a partir de hoje mesmo Vossa Alteza poderá se tornar feliz.

Assim que terminou de fa­lar, o mágico desapareceu. Ime­diatamente o príncipe foi a um quarto escuro, acendeu uma vela e aproximou da chama o papel. Logo começaram a surgir nele letras em azul onde se lia:

“Pelo menos uma vez ao dia, pratique um ato de bon-dade”.

Ah! Então era esse o se­gredo da felicidade!O príncipe seguiu o conselho, e desde esse dia tornou­se feliz, percebeu que ao fazer caridade, ajudando to­dos que necessitam, seu coração se enchia de alegria, porque via no rosto das pessoas o sorriso de gratidão.

Devemos também ajudar a todos que precisam e agradecer

todas as pessoas, coisas e fatos.Muito obrigado.

Do Livro: A Verdade da Vida

A Montanha dos Velhinhos

Há muitos anos atrás, ha­via um senhor feu dal no reino de Shimano que não gos ta va de pessoas idosas.

Certo dia, esse rei lançou uma lei terrível. Essa nova lei di­zia que, como as pes soas idosas eram desagradáveis e não ser­viam para nada, as pessoas que ultrapassassem os 70 anos deve­riam ser manda das para uma ilha deserta.

Desde esse dia, os pobres eram presos por soldados e en­viados para uma ilha de ser ta.

Certo lavrador, quando sou­be disso, pen sou consigo mes­mo:

Lavrador: – Não posso dei­xar que le vem minha mãe para uma ilha deserta. Eu não posso deixar que isso aconteça de jeito nenhum.

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CTPEsse lavrador, que morava

num lugar cha mado Sharashima, no reino de Shi ma no, amava muito a sua mãe.

Ele pensava numa maneira de evitar que a sua mãe fosse levada para a ilha. Era eviden­te que se ela fosse abandonada numa ilha deserta e sem alimen­tação, acabaria mor rendo.

Lavrador – Será que não existe algum jei to... Ah! sim, ti­ve uma idéia.

Se é para mandá­la para uma ilha deser ta para morrer, eu mesmo a levarei às mon ta nhas. Pode parecer cruel levá­la para uma mon ta nha, mas é me lhor que en viá-la a uma ilha. Pos so ir vê-la quan do eu qui ser e pos so levar co­mi da tam bém.

Assim, certa noite...Lavrador: – Mamãe, hoje

é lua cheia, e a lua está linda. Vamos comigo à montanha pa ra observá-la melhor?

Dizendo isso, carregou a mãe cada vez mais para o alto. O si lên cio reinava na montanha, e a lua iluminava ao redor como

se fosse de dia.O lavrador, então, percebeu

um barulho es tra nho atrás de si: Plec, plec, plec.

Lavrador: – Ué, que baru­lho é esse?

Achando aquilo estranho, olhou para trás e viu que sua mãe estava quebrando ga lhos da beira da estrada.

Lavrador: – O que a senho­ra está fa zen do, mamãe?

Mãe: – Nada, meu filho, não é nada.

A mãe dizendo isso, sorria ca ri nho sa mente.

O lavrador, a muito custo, conseguiu atravessar a mata escu­ra e chegou ao topo da monta­nha.

Lavrador: – Chegamos ma­mãe!

Mãe: – Muito obrigado! Deve ter se cansado, não é? Mas veja que lua mais linda! A lua que a gente vê daqui de cima da montanha é bem diferente da que a gente vê lá de casa.

Disse a mãe, olhando para a lua.

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Centro de Treinamento de Preletores CTPVendo a alegria estampada

no rosto da sua mãe, o lavrador se ajoelhou chorando.

Lavrador: – Mamãe! Per­doe­me ma mãe, eu...

Mãe: – Eu sei meu filho, não chore, não chore não. Eu es­tava preparada desde o momento que o rei tinha lançado aquela lei. Agora não se preocupe comi­go e volte para casa. Eu estarei bem, aqui.

Assim, o lavrador despe­diu­se da mãe cho ran do, triste, só... e começou a descer pe la mesma estrada que viera.

Lavrador: – Ué, o que...Neste momento, o lavrador

percebeu, pe la luz da lua que ilu­minava a estrada, que os galhos que a sua mãe havia quebrado, for mavam claramente uma trilha na es trada.

Lavrador: – A minha mãe tinha feito is so para que eu sou­besse o caminho de volta, e não me perdesse na montanha! E eu deixei essa mãe tão carinhosa abandonada lá em cima da mon­tanha.

O lavrador voltou para on­de estava a sua mãe e a abraçou chorando.

Lavrador: – Mamãe! eu es tava errado, seja o que for que acon teça estarei sempre jun to da senhora. Eu não posso deixá­la aban donada neste lugar desola­dor.

Assim, o lavrador trouxe a sua mãe de vol ta para casa e, para não ser descoberta pe los soldados, escondeu­a numa ca­verna per to de casa.

Enquanto isso, havia sur­gido um grande pro blema no castelo.

O reino vizinho tinha en­viado uma carta, jun ta mente com uma bola de cristal com um buraco no meio e, ainda, dois ca­valos do mesmo tamanho.

A carta propunha dois enig­mas:

1. No pequeno buraco da bola de cristal de veria ser passa­do um fio.

2. Deveria ser distinguido qual dos dois ca va los era a mãe e qual era o filhote.

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CTPO buraco que havia na bola

de cristal era muito estreito e, além disso, formava uma espiral no seu interior e parecia im pos­sível passar uma linha por ali.

E os cavalos também, co­mo eram exa ta men te do mesmo tamanho, não se podia dis tinguir qual era a mãe e qual era o fi-lhote.

– Que coisa! Qual será a mãe?

– Puxa vida!Os súditos e cavaleiros de

todo o reino que bravam a cabeça mas não conseguiam re solver nada.

Se não resolvessem logo o enigma, o rei no vizinho poderia invadir e destruir o seu rei no.

O rei de Shimano ficou sem saber o que fa zer. Ele sabia que se fosse invadido, o seu rei­no seria destruído num instante, pois o reino vizinho era muito poderoso.

Lavrador: – Mamãe, a situa­ção está fi can do muito grave.

O lavrador, quando visitou a mãe que es tava na caverna,

contou o caso do enig ma do rei­no vizinho.

Então, a mãe sorridente disse:

Mãe: – Isso é muito fácil meu filho!

Lavrador: – O quê? Fácil?Mãe: – É, é muito fácil! É

só fazer o se guinte...O lavrador ouviu atenta­

mente a ex pli ca ção da sua mãe e foi diretamente ao cas telo.

O lavrador pegou a bola de cristal e passou num dos lados do buraco um pouco de mel e do outro lado colocou uma for mi ga, na qual estava amarrado um fio bem fi no.

E então, como tinha dito sua mãe, a for miga começou a caminhar diretamente pa ra o ou­tro lado onde tinha mel, passan­do o fio num instante.

Agora era a vez dos cava­los.

Novamente, seguindo as palavras da sua mãe, o lavrador trouxe os cavalos e co lo cou en­tre os dois um balde de feno. E lar gou os dois cavalos.

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Centro de Treinamento de Preletores CTPEntão, um dos cavalos cor­

reu junto do bal de e começou a comer avidamente. O ou tro chegou até perto do balde e ficou obser vando calmamente o outro cavalo que co mia o feno.

Lavrador: – Meu senhor, esse cavalo que está comendo o feno é o filhote. Dizem que a mãe come o que o filhote deixou so brar.

O rei estava muito conten­te, pois graças ao lavrador, o seu reino não seria mais in va dido pelo reino vizinho.

Chamou imediatamente o lavrador e dis se­lhe:

Rei: – Bravo! Muito bem! Você fez um óti mo trabalho! Faça qualquer pedido e se rá atendido. Pode dizer, quer ter­ras? Di nheiro? Ou título de no­breza?

Lavrador: – Não, meu se­nhor, eu não quero terras, di­nheiro ou títulos. Eu só desejo, ao invés disso, que não mande a minha mãe para uma ilha de­serta.

E o lavrador contou hones­

tamente que quem havia solucio­nado o enigma do reino vizinho tinha sido, na verdade, a sua mãe.

Rei: – Ah! Era isso então... Reconheço que eu estava errado. O seu amor pela sua mãe me causou uma grande admiração.

O rei arrependeu­se muito por ter mandado os velhinhos para ilha deserta, simplesmente porque não gostava deles.

O rei parou imediatamente de mandar os velhinhos à ilha e lançou uma nova lei que dizia: “Todos devem venerar as pes­soas idosas”.

Assim, o lavrador e sua mãe, ganharam muitas recom­pensas do rei e viveram felizes para sempre.

O reino vizinho? No reino vizinho co mentava­se que como parecia existir um gran de sábio no reino de Shimano, seria mui­to arriscado invadir, pois a aven­tura poderia ser desastrosa.

E assim, nunca mais pen­saram em in va di­la.

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