jornal inclusão 15a edição

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Orientação e mobilidade na reabilitação da deficiência visual Sorocaba/SP Maio de 2012 Ano 2 - n o 14 Pág. 09 Pág. 02 EDITORIAL POLÍTICAS PÚBLICAS Pág. 12 DE OLHO NA SAÚDE DOS OLHOS Pág. 02 SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA Pág. 05 CRÔNICA Pág. 07 CULTURA Pág. 06 Pág. 02 Pág. 08 Uma mãe especial Pilates para pacientes com lesão medular A ignorância que prolonga a dor OAB de Sorocaba cria comissão especial Alpinista cego planeja chegar ao topo do monte Everest Hardcore Sitting Brasil: Coragem E Atitude Museu Imperial realiza ações em prol da inclusão Carro zero terá isenção de impostos ampliada para pessoas com deficiência

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Ciência e Tecnologia Acessibilidade e Arquitetura Educação Esporte Cultura, Lazer e Turismo Comportamento e Sexualidade Moda e Estilo Mercado de Trabalho Políticas Públicas

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Page 1: Jornal Inclusão 15a Edição

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Orientação e mobilidade na reabilitação da deficiência visual

Sorocaba/SP Maio de 2012 Ano 2 - no 14

Pág. 09

Pág. 02

EDITORIALPOLÍTICAS PÚBLICAS

Pág. 12

DE OLHO NA SAÚDE DOS OLHOS

Pág. 02

SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

Pág. 05

CRÔNICA

Pág. 07

CULTURA

Pág. 06

Pág. 02

Pág. 08

Uma mãe especial Pilates para pacientes com lesão medular

A ignorância que prolonga a dor

OAB de Sorocaba cria comissão especial

Alpinista cego planeja chegar ao topo do monte Everest

Hardcore Sitting Brasil: Coragem E Atitude

Museu Imperial realiza ações em prol da inclusão

Carro zero terá isenção de impostos ampliada para pessoas com deficiência

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EDITORIALPor Dra Dariene Rodrigues - Fisioterapeuta

Uma Mãe Especial

[email protected]

EXPEDIENTEEditora: Dra. Dariene Rodrigues Jornalista: Daliani Ribeiro - MTB 57360Diagramação: Comunika Propaganda e MarketingComunicação Visual: Ana Cristina Lima e Jéssica Nascimento Furquim Assessora de Comunicação: Luciana Suemi Matumoto e Gilmara Fleury Colaboradores: Lindalva Moraes, Leandro Portella e Edna Rodrigues.

Apresentação: Fernando Negrão Duarte. Participação: Christian Rafael, Fernanda Kosiel, Ana Diniz, Evelyn Silva e Adrielle BragançaTécnica de gravação: Christian Rafael e Antonio Tadeu Lopes.Edição: Christian Rafael

VERSÃO ÁUDIO Gravado nos estúdios da UNISO

LOCAIS DE DISTRIBUIÇÃOPrefeitura, Câmara, Secretarias, ONG´s, Hospitais, Casa do Cidadãp, Instituto Brasileiro do Sono, Profissionais Liberais, Empresas Participantes, Distrito Industrial, Padaria Real, Padaria Santa Rosália, Padaria Sabina, Shopping Granja Olga, Revistaria Recreio, Banca Esplanada, Book Ville Campolim, Banca Nova York, Banca Fórum Velho, Banca 9 de Julho, Banca Largo do Divino, Banca Wanel Ville, Costelaria Berlim, Habib´s, Banca Avenida, Banca Valle, Banca Ticão, Banca América, Banca Amizade, Banca Rosa de Saron e Corredores Comerciais.

MAIS INFORMAÇÕES: Cel.: (15) 8142-8580 E-mail: [email protected] Site: www.inclusaobrasil.com

História de Superação

NOTA DA REDAÇÃO:Se você tiver sugestões, informações ou conhecer pessoas que sejam Histórias de Superação, por favor, entre em contato com a redação do jornal pelo celular 15 8142.8580 ou nos envie um email com fotos para: [email protected]

Ousadia e Determinação! Alpinista cego planeja chegar ao topo do monte EverestO austríaco Andy Holzer quer escalar cume para completar circuito de montanhas mais altas de cada continente.

Um alpinista austríaco cego de nascen-ça planeja escalar o monte Everest em 2012 para completar a façanha

de ter escalado as montanhas mais altas de cada continente.

Andy Holzer, 45 anos, nasceu com retinite pigmentosa, uma doença genética que des-trói as células da retina.

Como foi criado em uma região montanho-sa, Holzer demonstrou desde cedo interes-se em escalar, mesmo sem a visão. Aos oito anos, junto de seus pais, ele subiu a monta-nha Spitzkofel, de 2.717 metros de altura.

Com o tempo, Holzer passou a buscar desa-fios cada vez maiores. Em 2005, ele deu iní-cio ao projeto de escalar a montanha mais alta de cada um dos continentes.

Agora, para completar seu feito, só falta su-bir ao topo do monte Everest, o mais alto do mundo, com 8,848 metros.

Driblando a cegueira

Para driblar a falta da visão, Holzer utiliza diferentes técnicas para se localizar melhor durante a escalada. Ele se baseia nos sons emitidos pelos passos de seus colegas, além de jogar areia contra as paredes de pedra.

“Cada grão colide em algum lugar, o som ressoa e eu posso calcular as variações de distância e altura”, disse ele em entrevista à revista Der Spiegel.

“Eu enxergo com os meus dez dedos das mãos”, afirmou Holzer à revista. “Assim que as minhas mãos entram em contato com a rocha, eu tenho uma imagem do ambiente”.

Além de escalar, Holzer também dá pales-tras, nas quais relata suas experiências no alpinismo.

Fonte: G1

DE OLHO NA SAÚDEDOS OLHOS

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Orientação e mobilidade na reabilitação da deficiência visual

Por Lindalva Carvalho de Moraes - Oftalmologista

Orientação e Mobilidade é um impor-tante trabalho no processo de reabili-

tação para deficientes visuais de todas as idades, portadores de cegueira ou baixa visão, fundamental para inclusão escolar e social do indivíduo. Orientação refere-se à percepção que a pessoa tem do ambiente e suas relações corporais e espaciais com o mesmo; Mobilidade à capacidade de mo-vimentar-se com certa facilidade.

Para pessoas com cegueira, o trabalho visa o desenvolvimento da orientação, treina-mento dos sentidos remanescentes, uso de técnicas como: guia vidente, autoproteção, bengala longa; podem ser usados também auxílios eletrônicos e animal (cão guia). As

pessoas com baixa visão são estimulados a usar o máximo possível sua visão residual para manter a orientação no ambiente e realizar a mobilidade com segurança.

Orientação e Mobilidade significam a ha-bilidade que a pessoa com cegueira ou de baixa visão adquire, de relacionar-se com o ambiente, consigo mesma e com outros, movimentando-se de forma eficaz, segura e independente, de um lugar para outro, utilizando seus sentidos remanescentes. É de suma importância, trazendo benefícios físicos, psicológicos e sociais, melhorando a auto confiança, auto estima e qualidade de vida.

Este ano, aproximadamente 100.000 mulheres serão mães de crianças com algum tipo de deficiência. Al-guma vez você já se perguntou como Deus escolhe as

mães de crianças deficientes?

De alguma forma, eu visualizo Deus passeando sobre a Terra, selecionando seus instrumentos para a preservação da espécie humana com grande cuidado e deliberação Fi-nalmente, Deus dita um nome a um dos anjos, sorri e diz: “Para esta, mande uma criança surda”.

O anjo cheio de curiosidade, pergunta: “Por que justamen-te ela, Senhor? Ela é tão feliz”.

“Exatamente”, respondeu Deus, sorrindo. “Eu poderia confiar uma criança deficiente a uma mãe que não conhe-cesse o riso? Isto seria cruel”.

“Mas será que ela vai ter paciência suficiente?”, pergunta o anjo.

“Eu não quero que ela tenha paciência demais, senão vai acabar se afogando num mar de desespero e auto compai-xão. Quando o choque e a tristeza iniciais passarem, ela controlará a situação. Veja, a criança que eu vou confiar a ela tem seu mundo próprio. Ela tem que trazer esta criança para o mundo real e isto não vai ser fácil”.

Ela nunca vai considerar banal qualquer palavra pronun-ciada por seu filho. Por mais simples que seja um balbucio dessa criança, ela o receberá como um grande presente. Quando a criança disser “Mamãe”, pela primeira vez, esta mulher será testemunha de um milagre e saberá reconhe-cê-lo. Quando ela mostrar uma árvore ou um pôr-do-sol ao seu filho e tentar ensiná-lo a repetir as palavras “árvore” e “sol”, ela será capaz de enxergar minhas criações como poucas pessoas são capazes de vê-las.

Eu vou permitir que ela veja claramente as coisas que Eu vejo - Ignorância, Crueldade, Preconceito - e vou fazer com que ela seja mais forte do que tudo isso. Ela nunca estará sozinha. Eu estarei aqui ao seu lado”.

“E qual será o santo protetor desta mãe?” pergunta o anjo, com a caneta na mão. Deus novamente sorri “Nenhum. Basta que ela se olhe num espelho”.

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Ciência e Tecnologia Saúde e Qualidade de Vida

Tecnologia de ponta é o que a Cavenaghi apresentou na Reatech

2012- Feira Internacional de Tecnologias, Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade.

Cadeiras de rodas: Ultrale-ves, as cadeiras de rodas da Top End são feitas de alumí-nio 7005, tipo utilizado prin-cipalmente pelas indústrias aeroespacial e de ciclismo de alta performance. O ma-terial garante maior resis-tência sem aumentar o peso, o que torna a cadeira eficien-te, leve e fácil de transportar. Além do peso, as peças têm como diferencial a flexibili-dade, permitindo o ajuste da altura do assento, do ângulo do encosto e ângulo caster das rodas. Assim, as cadeiras Reavel e Crossfire T7A são ideais para os usuários que priorizam conforto e inde-pendência no dia a dia.

Cadeira Reavel: Com design ultramoderno e minimalis-ta, a Reavel possui material respirável no assento e en-costo, evitando a prolifera-ção de fungos no tecido da cadeira de rodas. O encosto apresenta ainda sistema de amortecimento para coluna vertebral. Outro diferencial do modelo é que o formato de sua armação oferece am-pla estabilidade ao cadeiran-te.

Crossfire T7A: Força, leveza,

peso e desempenho são as três palavras que melhor de-finem a Crossfire T7A, mo-delo considerado o melhor nos quesitos implantação de materiais, engenharia de es-trutura e desempenho. O re-sultado é um equipamento com desempenho superior ao que se conhece no mer-cado.

Força multiplicada: Desti-nado a paraplégicos e tetra-plégicos com lesões baixas, o E-Motion é um dispositivo que pode ser acoplado nas rodas de cadeiras manuais. Movido a bateria recarregá-vel, ele liga e desliga quando o usuário necessitar. O aces-sório funciona como um propulsor de força, poten-cializando a energia aplicada pelos braços do cadeirante ao realizar o movimento de girar as rodas da cadeira. O produto tem freio automáti-co, que permite a locomoção em descidas e subidas com total segurança, evitando a perda de controle ou esta-bilidade. Apesar de elétrico, o E-Motion não substitui totalmente a força física do usuário, mantendo parte do exercício da musculatura dos braços, uma vez que a propulsão acontece a partir do impulso do indivíduo.

Subir e descer escadas: O Scalamobil oferece acessibi-lidade completa aos cadei-

Cavenaghi apresenta diversos lançamentos na Reatech 2012Cadeiras de rodas ultraleves, propulsor auxiliar de força e dispositivo para subir e descer escadas são alguns dos lançamentos.

Fonte:www.falandodefeiras.info

Cadeira Crossfire

E-Motion

Scalamobil

rantes quando o assunto é driblar escadas. O acessório portátil se encaixa a parte inferior da cadeira de rodas e permite seu deslocamento em subidas e descidas. Para acionamento do dispositi-vo, um acompanhante deve deslocar o cadeirante até o primeiro degrau da escada, seja na subida ou na desci-da, ajustar a inclinação da cadeira e deixar que o equi-pamento identifique au-tomaticamente a altura do degrau e inicie o movimento de subida ou descida. Toda a movimentação é comanda-da pelo operador e a detec-ção do degrau é feita auto-maticamente pelos sensores contidos no equipamento.

Linha Transporte: Produtos de adaptação veicular, como o lançamento do Fiat Dob-lô com Piso Rebaixado, que permite a acomodação de dois passageiros e um cadei-rante no banco de trás do ve-ículo. Além de outros veícu-los adaptados, como Renault Kangoo e Peugeot Partner.

Adequação postural: Com-pletando a lista, as Almofa-das Matrix da linha Invaca-re, destinadas à adequação postural dos cadeirantes, são compostas por espuma e componente líquido, em gel e servem para auxiliar no posicionamento do usuário na cadeira.

O Pilates é um método de condicionamen-to físico baseado em

6 princípios fundamentais: Concentração, Controle, Powerhouse, Movimento Fluido, Respiração e Coorde-nação Motora. Nascido em 1880, Joseph Pilates criou um repertório de exercícios que eram executados no solo, residente na Inglaterra durante a Primeira Guerra Mundial foi feito prisionei-ro e transferido a um campo de trabalho britânico, onde aprimorou seus movimen-tos com auxilio de molas e macas para reabilitar solda-dos feridos. Podemos citar como benefícios do Pilates:- alongamento e maior con-trole corporal- correção postural- avaliação da flexibilidade- tônus e força muscular

- alívio de tensões estresse e dores crônicas- desenvolvimento da cons-ciência corporal- melhora da mobilidade das articulações- estimulação do sistema circulatório e oxigenação do sangue- fortalecimento dos órgãos internos- trabalho da respiração- aumento da sensação geral de bem estar.

Até pouco tempo atrás, o tra-tamento de pacientes com lesão medular estava restri-to à prevenção de danos á medula espinhal, limitando o tratamento fisioterápico á reabilitação intensiva. Com o aumento da expectativa de vida dos pacientes com lesão medular, o processo de

reabilitação desviou-se da preocupação de sobrevivên-cia para a melhoria da quali-dade de vida e o aumento da independência funcional.A evolução dos pacientes com lesão medular, assim como as respostas destes as aulas de Pilates, são imprevisí-veis. As funções sensitivas, motoras e funcionais pre-servadas abaixo do nível da lesão apresentam padrões variáveis de recuperação. É importante que o paciente tenha o mínimo de controle de tronco para frequentar as aulas, alguns exercícios podem ser feitos na própria cadeira de rodas.

O Pilates permite a realiza-ção de exercícios específicos para controle e sustentação do tronco, fortalecimento de membros superiores para fa-cilitar transferências de peso

Pilates para pacientes com lesão medularÉ importante que o paciente tenha o mínimo de controle de tronco para frequentar as aulas, alguns exercícios podem ser feitos na própria cadeira de rodas.

para outros locais (cama, cadeira, sofá) e estímulos de equilíbrio. Também trabalha órgãos internos e muscula-turas profundas, podendo estimular o bom funciona-mento intestinal. Sendo as-sim, importante para este público que passa a maior

parte do tempo na mesma posição. Lembrando que mesmo aqueles que preci-sam de auxilio para realizar os exercícios, devem sempre ter em mente que ele será responsável pelos cuidados com o próprio corpo. Fonte: Metacorpus

EM SOROCABA

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Mercado de Trabalho

Ainda são poucas as ofertas de trabalho para pessoas com deficiência em cargos de lide-

rança. Segundo levantamento fei-to pelo site de carreira Vagas.com.br a partir de seu banco de dados, os postos de trabalho para pessoas com deficiência se restringem a car-gos operacionais, auxiliares e téc-nicos em 80% dos casos. Das opor-tunidades disponíveis para esses profissionais, apenas 3% são para cargos de coordenação, gerência ou direção, aponta a pesquisa.

No banco geral de oportunidades do site, há 29% de posições para ní-veis operacionais, auxiliares e técni-cos. Neste mesmo banco, só 14% de vagas são destinados aos coordena-dores, gerentes, supervisores e dire-tores. Dos 60 milhões de currículos cadastrados no site, cerca de 27 mil são pessoas com deficiência. A pes-quisa usou informação de 1.700 em-presas.

Segundo Luís Testa, gerente de ven-das da Vagas Tecnologia, este levan-tamento mostra que há ainda uma discrepância entre as ofertas ofere-cidas para pessoas com deficiência e demais públicos. E revela também que algumas empresas estão utili-zando a Lei de Cotas para preencher seus cargos operacionais.

”Mas as empresas também sofrem com a falta de qualificação das pes-soas com deficiência, um dos moti-vos para não oferecerem mais vagas estratégicas a esse público”, explica Testa.

Entre os currículos cadastrados de pessoas com essas características, 6% possuem superior completo e apenas 0,9% frequentam algum curso de pós-graduação, mestrado ou doutorado.

O levantamento também comparou o nível de exigência de escolaridade para vagas gerais e exclusivas para pessoas com deficiência veiculadas no site Vagas.com.br. No banco ge-ral de vagas, 66% das oportunidades são para candidatos com curso su-perior completo ou em andamen-to. No caso dos profissionais com deficiência, há 32% de postos para candidatos com superior completo ou em andamento.

“Ainda há desequilíbrio nestas oportunidades. As empresas podem ajudar a investir mais nesse públi-co e oferecer novas vagas para eles. Os profissionais também precisam continuar aprimorando sua carrei-ra para que este quadro se reverta logo”, diz Testa. Fonte: http://oglobo.globo.com

Maioria das vagas para pessoas com deficiência é operacionalDas oportunidades disponíveis para esses profissionais, apenas 3% são para cargos de coordenação, gerência ou direção, aponta a pesquisa.

Educação Especial / Esporte Adaptado

O Hardcore Sitting é um esporte radical mais conhecido como Ska-

te, mas praticado sobre uma cadeira de rodas.

O esporte chegou ao Brasil em 2007. Foi trazido pelo Instituto Spine Social jun-to ao Psicólogo Esportivo e atleta Pablo Moya Ruiz de Abreu, que se espelha nas atitudes do americano Aa-ron Wheels, para estudar o limite dos para-atletas na prática deste esporte.

A ousadia dos cadeirantes em arriscar manobras em uma pista de skate é neces-sária para quebrar os para-digmas de que deficiente fí-sico não pode fazer diversas coisas, por conta de suas li-mitações físicas.

Cada vez mais cresce o nú-mero de cadeirantes no mundo, uma parcela desta estatística são praticantes de esportes radicais e de aven-tura.

Um perfil de indivíduos que já tem o contato com a adre-nalina na prática do esporte e que pós uma lesão grave, acreditam em uma moda-lidade que traga de volta o prazer e a motivação para buscar na vida algo que lhe faça feliz de novo.

Quem assiste os praticantes da modalidade treinando em pistas pelo Brasil, logo se espantam e se surpreendem com a agilidade que eles possuem ao descer rampas

utilizadas por skatistas.

O novo para muitas pessoas, é saudável, pois quebra pre-conceitos e cria expectativas.

Segue alguns benefícios pro-movidos pela prática do es-porte:

- regula o metabolismo;

- fortalece a musculatura;

- equilibra a ansiedade e controla a raiva;

- aumenta a segurança;

- melhora o controle e ma-nejo da cadeira de rodas;

- cria foco e gera metas;

- aflora a competitividade;

- além de chamar muita atenção nas pistas de skate, gerando uma relação com outros praticantes (sociali-zação).

Fonte: HardCore Sitting Brasil

Hardcore Sitting Brasil: Coragem e AtitudeO novo para muitas pessoas, é saudável, pois quebra preconceitos e cria expectativas.

Em conversa com uma amiga também deficiente, percebo que o maior atraso no processo de aceitação de quem passa a esta condição, pode

ser, em boa parte, da ignorância sobre o tema para aqueles que o cercam.

Há dois anos, uma torção no tornozelo acabou requerendo uma cirurgia no pé esquerdo dela, com direito à placa e pinos que seu corpo rejeitou, ocasionando infecções. Resultado: sem os movimentos deste pé, ela pas-sou a integrar os deficientes físicos. Psicóloga, na faixa dos trinta e poucos anos, vivida e digamos, até preparada para enfrentar isso, viu o fim do seu namoro acontecer assim que teve melhoras, “amigos” se afastarem e fa-miliares sentirem pena; nem a pessoa mais bem preparada deste universo aceitaria esta nova condição diante deste círculo de pensamentos e atitu-des a sua volta!

É muito importante que as pessoas que cercam alguém durante esta tran-sição compreendam que o deficiente precisa, mais do que tudo, ser am-parado de forma natural, espontânea e principalmente, que nunca seja esquecido; que ele continua sendo a mesma pessoa interiormente. Exage-ros de zelo, assim como, desprezo, podem causar incômodos igualmente proporcionais, já amor, nunca é demais.

Ninguém espera uma mudança dessas com o próximo ou consigo mes-mo. Chega sem aviso, de repente, transformando a vida do deficiente e de todos do seu convívio. Dói para todo mundo, mas a ignorância sobre o assunto da parte que precisa apoiar, é o que mais prejudica essa cura e traz danos psicológicos ao paciente, muitas vezes, irreversíveis! Porque reme-diar a limitação física, é possível, mas recuperar uma mente de agressão psicológica, é bem mais complicado. A mente cura tudo.

Esse pé da minha amiga não se safou de danos até hoje porque a maioria que a rodeou quando tudo começou, deixou sequelas emocionais que não saram. Ela se acha feia, “torta”, acha que a deficiência foi “castigo” por algo que ela nem sabe se fez! Mal sai de casa, tem amigos ou pensa em recupe-rar a sexualidade...

E eu me pergunto: quando vamos conseguir eliminar este tipo de igno-rância?

Porque a única coisa que nos torna diferentes dos que não possuem defi-ciência física, é nossa força.

Só quem passa sabe a força que tem.

CRÔNICA

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Por Daliani Ribeiro - Jornalista

A ignorância que prolonga a dor

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Transporte, Adaptação e Veículos

Carro zero terá isenção de impostos ampliada para pessoas com deficiência

A compra de veículo 0 km com isenção do Imposto sobre Circu-

lação de Mercadorias e Pres-tação de Serviços (ICMS), que antes beneficiava ape-nas pessoas com deficiên-cia física, com autonomia para dirigir, foi estendida às pessoas com deficiência vi-sual, intelectual e autista. A decisão é do Conselho Na-cional de Política Fazendá-ria (Confaz), publicada no Diário Oficial da União em 9 de abril de 2012, por meio do convênio 38.

A medida, que começa a vi-gorar a partir de janeiro de 2013 em todos os estados brasileiro, beneficia ainda o representante legal ou as-sistente da pessoa com de-ficiência, que também terá direito a isenção. O valor do veículo, incluídos os tribu-tos, não pode ser superior a R$ 70 mil.

“Esta importante medida amplia a isenção do imposto às pessoas com deficiência que não tem autonomia de conduzir seu veículo, garan-tindo assim acessibilidade e equiparação de oportuni-dade”, ressalta Antonio José Ferreira, que é secretário nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com De-ficiência da Secretaria de Di-reitos Humanos.

Outra novidade, que bene-ficia as pessoas com defici-ência, foi aprovado no dia 10/04, no Plenário da Câ-mara. Trata-se da Medida Provisória 549/11, que cria a possibilidade de adquirir ve-ículos 0 km com isenção do Imposto sobre Produtos In-dustrializados (IPI). A com-pra no entanto, só poderá ser efetuada caso o veículo anterior, comprado também sem imposto, tenha sofri-do perda total. Atualmente,

Cultura, Lazer e Turismo Acessível

Museu Imperial: Realiza ações em prol da inclusão

O Museu Imperial tem trabalhado para ga-rantir a acessibilidade

a todos os seus visitantes. Como forma de aumentar a possibilidade de inclusão e colocar o tema em debate, a instituição irá promover a mesa redonda “O desafio da acessibilidade em museus”, com entrada franca, no dia 18 de maio, às 15h.

No evento, que acontece no Cine Teatro Museu Imperial, especialistas de diferentes áreas irão debater de que formas é possível promo-ver maior acessibilidade em museus e centros culturais. Estarão presentes a psicó-loga e professora Mariana Fiore, a educadora e museó-loga Viviane Sarraf e Rodrigo Dias, fundador da Associa-ção de Pais e Amigos dos De-ficientes Visuais de Petrópo-lis, presidente do Conselho

Municipal de Defesa da Pes-soa Portadora de Deficiência e pai de uma criança com deficiência visual.

No Museu Imperial, já exis-tem algumas iniciativas vol-tadas à inclusão de pessoas com deficiência. No caso de cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção, o Museu possui rampas em todos os seus espaços de vi-sitação, além de um elevador dentro do palácio para dar acesso ao segundo pavimen-to.

Além disso, o Setor de Edu-cação está preparado para receber pessoas com defi-ciência. O projeto Caixa das Descobertas, por exemplo, recebe visitas de crianças e adultos com deficiência vi-sual. A atividade tem como objetivo possibilitar a explo-ração e a experimentação de

objetos culturais desde a sua origem até os dias atuais.

Na grande “Caixa das Desco-bertas”, os alunos encontram versões dos objetos ao longo do tempo e têm a oportuni-dade de experimentá-los, in-cluindo réplicas de peças do acervo do Museu. Até o mo-mento, foram trabalhados a “caneta” (abordando as for-mas de escrita desde a Anti-guidade até hoje, com a ca-neta esferográfica comum) e o “chapéu” (que inclui também outros adornos, como cocares indígenas, co-roas, perucas etc.). No caso da atividade com deficien-tes visuais, os participantes têm a possibilidade de ex-plorar os objetos por meio do tato e entender como se deu sua evolução histórica. Maiores Informações: www.museuimperial.gov.br Fonte: Assessoria de Imprensa-Bárbara Skaba

O Museu possui rampas em todos os seus espaços de visitação.

Projeto “Caixa das Descobertas” voltado para pessoas com deficiência visual.

A decisão é do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz)

a isenção era válida apenas para compras feitas com in-tervalos de dois anos sem cogitar a situação extraor-dinária. O Plenário aprovou ainda emenda da deputada

Carmen Zanotto (PPS/SC) que estende o benefício da compra de veículo com isen-ção de IPI às pessoas com deficiência intelectual. As medidas de desoneração fis-

cal fazem parte do Plano Na-cional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite, lançado no dia 17 de novembro de 2011.Fonte: www.

pessoacomdeficiencia.gov.br

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Dica de filme

Dica de Audiolivro

Espaço Social

Título Original: Filhos do Silêncio (Children of Lesser God)Lançamento: 1986Direção: Randa HainesGênero: DramaDuração: 119 minutos

Sinopse: Um dos filmes mais acla-mados pela crítica na década de 80, recebeu 4 indicações para o Oscar da Academia e ganhou o de Melhor Atriz para Marlee Matlin. Baseado no sucesso da Broadway. Conta a história de amor de John Leeds, um professor de deficientes idealista e uma decidida moça surda, chama-da Sarah. No início, Leeds vê Sarah como um desafio à sua didática. Mas logo, o relacionamento dos dois transforma-se num romance tão passional, que rompe a barreira do silêncio que os separa.

Título: Você é do tamanho dos seus sonhosEditora: PlugmeAutor: César SouzaNarração: César SouzaFormato: CD-MP3Duração: 3 Horas

Descrição: César Souza é consultor, palestrante e presidente da Empre-enda. Apontado com um dos 10 palestrantes mais requisitados do Brasil.

A Casa do Cirineu foi fundada em 1° de maio de 1993, estando

localizada na Rua Arnaldo Giardini, n° 131- Itanguá II.

Hoje com 700m² de área construída, composta de: UAN – Unidade de Alimen-tação e Nutrição (refeitório e despensa), recepção, se-cretaria, salas de atividades, sala de informática, salão para confraternização, ba-nheiros e vestiários.

O seu público prioritário é a comunidade da região. As famílias em situação de ex-clusão social enfrentam difi-culdades para a conquista da sua cidadania por apresen-tarem: baixa escolaridade, mão de obra desqualificada, desemprego ou subempre-go, condições precárias de higiene e saúde, alimenta-ção inadequada, gravidez precoce, baixo rendimento

com alto índice de evasão escolar e exposição grupos de rua que estimulam os ví-cios. É com essas famílias que a Entidade se propõe a atuar.

O objetivo é atender a comu-nidade, com renda inferior a 1 1/2 salário mínimo. É pro-mover a cidadania, numa ação preventiva e estimular a melhoria da sua condição de vida.

Para o desenvolvimento das atividades, a Casa do Cirineu conta com recursos finan-ceiros, oriundos de contri-buição de associados e even-tos beneficentes. Temos um repasse de verba da Prefei-tura Municipal de Sorocaba para o Projeto Criando com Amor I e II.

Seguem os principais proje-tos desenvolvidos pela Casa do Cirineu:

Casa do CirineuInclusão, Moda e Estilo

[email protected]

“A diversidade esta ficando fashion”

Modelo: Rayane Landim

O objetivo é atender a comunidade, com renda inferior a 1 1/2 salário mínimo.

Retratos da Inclusão

O fato de estar em uma cadeira de rodas não nos dá o direito de reclamar da vida, não estou dizendo que é

fácil viver com uma lesão medular, porém se é necessário ter a tão falada qualidade de vida, ficar apenas lamentan-do não trará melhoras nesse sentido.

Parafraseando a Deputada Mara Gabrilli: Não posso negar que sou um privilegiado pelo acesso e estrutura que dispo-nho para ser um Leandro ativo, produtivo, feliz e tetraplé-gico, sendo esta última característica a que menos identi-fica o meu espírito, que é livre e sem nenhuma paralisia. Essa liberdade, ainda inatingível para milhões de outros brasileiros, só é possível por conta de recursos tecnológi-cos e humanos que anulam meu impedimento motor.

O termo qualidade de vida, de fato, tem sido muito utili-zado ultimamente, mas não há consenso sobre sua defi-nição. A qualidade de vida não está à venda como se fosse um item da moda ou de um supermercado, também não a conseguimos adquirir de um dia para o outro.

Não generalizando, mas estamos mal acostumados com privilégios, benefícios, cotas e etc. É claro que devemos ter, usufruir e lutar por muitos outros direitos para que as diferenças e a exclusão das minorias (inerente à socieda-de em que vivemos) diminuam. Porém, temos a tendên-cia de achar que, por estarmos em uma cadeira de rodas, tudo tem que vir até nos, literalmente esperando sentados que as coisas aconteçam e adiando as coisas boas da vida. Como se fosse possível pausar a vida e só apertar o “PLAY” quando a reabilitação plena acontecer. A vida tem algo de “aqui e agora”, e algo que poderíamos chamar de “planejar o futuro”

Sabemos que boa parte das coisas que estão ligadas a qua-lidade de vida da pessoa com deficiência têm custos eleva-dos, porém a vida não faz promessas de como será o nosso caminho, devemos perseguir nossos próprios ideais e lu-tar para atingi-los e aproveitar as oportunidades que a vida nos oferece, mesmo que sejam poucas. Afinal, quando nos acomodamos não apenas deixamos “caminhar” adiante, como também corremos o risco de perder muito do que já foi conquistado.

A questão central é que precisamos fazer alguma coisa, “não deixar para amanhã tudo aquilo que gostaria de fazer, posso fazer e tenho condições de fazer hoje”, “levantar” a bunda da cadeira e “correr” atrás dos nossos desejos!

“Levanta” e “Anda”

SER LESADO

Por Leandro Portella

[email protected]

Informe Publicitário

Boletim Informativo

www.uniaoparaobem.com.br [email protected]

15 - 3017.4704

Quando Deus criou o profis-sional de enfermagem, teve de fazer hora extra. Já era o sexto dia.Um anjo lhe disse: Senhor, há muito tempo que traba-lhais para fazer este modelo! Já pensaste na longa lista de símbolos especiais inscritos nesta encomenda?Deus lhe respondeu: A obra tem de ser entregue sob a forma masculina e femini-na, fácil de desinfetar, sem despesas de conservação e não pode ser de plástico. Ela deve ter nervos de aço, costas que resistam a toda a provação, sendo ao mesmo tempo dócil e graciosa, para se poder sentir à vontade nos quartos de serviço. Deve poder fazer cinco coisas ao mesmo tempo, tendo o cui-dado de manter sempre uma mão livre.O anjo abanou a cabeça e disse: Seis mãos? Isso é uma coisa impossível!Deus respondeu: Não está aí a dificuldade. O que me

preocupa são os três pa-res de olhos que deve ter o modelo padrão: Dois olhos para ver a noite através das paredes, durante as velas e para vigiar duas unidades, dois olhos atrás da cabeça para ver aquilo que não gos-tariam que ele visse, mas de que tem que ter absoluto conhecimento e, seguramen-te, dois olhos de frente, que olham para o paciente e lhe dizem: Compreendo-vos. Es-tou aqui, não se preocupe.

O anjo puxou-lhe gentilmente pelo braço e disse: Ide dormir Senhor, amanhã de manhã continuareis.

Não posso. - respondeu o Senhor - Já consegui que ra-ramente adoeça e que saiba tratar a si mesmo. Aceita que dez quartos duplos recolham quarenta doentes, mas nun-ca que dez postos de traba-lho sejam apenas providos com cinco profissionais de enfermagem. Gosta muito

da sua profissão, que exige muito dele e não é muito bem pago. Sabe viver com horá-rios irregulares e aceita ter poucos tempos livres.

O anjo andou lentamente à volta do modelo do profissio-nal de enfermagem e suspi-rou: O material é demasiado mole.

Deus replicou: Mas é tenaz! Tu não imaginas tudo o que ele pode pensar! Não so-mente pensar, mas avaliar uma situação e tomar com-promisso!

A União para o Bem agrade-ce enfermeiras e enfermeiros por sua dedicação e perfei-ção! Saibam que vocês são anjos que promovem o bem 24 horas por dia!

O Dia Internacional da Enfer-magem é comemorado em 12 de maio.

Hélio Brasileiro Idealizador da União Para o Bem

• Criando com Amor I – crianças e adolescentes de 11 a 14 anos, aos sábados

• Criando com Amor II – crianças de 07 a 10 anos, em horário alternativo ao esco-lar

• Gotas de Amor – artesanato (pintura em tecido e madei-ra)

• Nascente de Amor – gru-po de confecção (enxoval de bebê)

• Semente de Amor – grupo de gestantes (orientações)

• Informatizando com Amor – incluso no Projeto Arco Íris

• Tarefa de Amor – grupo ge-ração de renda (bazar bene-ficente

• Cortando com Amor – cor-te de cabelo para as crianças e seus familiares

• Alimento com Amor – doa-ção de alimentos

• Roda de Conversa na Ma-ternidade do Conjunto Hos-pitalar de Sorocaba.

Mais Informações:

Tel.: (15) 3202-7353. Email: [email protected] Fonte: Redação

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Leis, Jurisprudência e Políticas PúblicasLeis, Jurisprudência e Políticas Públicas

Conferência debate implantação de políticas públicas para as pessoas com deficiência

A cidade de Sorocaba sediou entre os dias 19 e 20 de abril a III Con-

ferência Municipal das Pes-soas com Deficiência.

O prefeito Vitor Lippi fez a abertura do segundo e últi-mo dia da e o evento foi co-ordenado pela Secretaria de Cidadania (Secid) e reuniu representantes de diversas instituições beneficentes e profissionais da área de as-sistência social.

Com o tema “Um olhar atra-vés da Convenção sobre os direitos da Pessoa com Deficiência, da ONU: no-vas perspectivas e desafios”, a conferência resultou na

apresentação de propostas para a criação de políticas públicas em benefício das pessoas com deficiência. Serviu também para a dis-cussão de temas a serem abordados nas conferências estadual e federal do seg-mento, programadas para este ano. Os temas debatidos na conferência envolveram educação, esporte, trabalho e reabilitação profissional; acessibilidade, comunica-ção, transporte e moradia; saúde, prevenção, reabilita-ção e próteses; segurança, acesso à justiça, padrão de vida e proteção social ade-quados. Um dos palestran-tes do evento, o professor Helvécio Siqueira de Oliveira

abordou questões relativas à legislação volta para defi-cientes e das iniciativas para a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho.

Oliveira é diretor do Serviço Nacional da Indústria (Se-nai), em Itu, unidade que desenvolve máquinas indus-triais adaptadas para o uso de pessoas com deficiência. Em sua palestra também destacou a evolução das políticas públicas “que vem sendo obtidas justamente em conferências como a re-alizada em Sorocaba”.

O prefeito, por sua vez, falou do desenvolvimento eco-nômico de Sorocaba, “que

A Urbes, empresa responsável pelo trânsito e transpor-tes de Sorocaba, realizou no dia 26 de abril uma blitz

de orientação ao uso consciente das vagas preferenciais. O trabalho foi no estacionamento de um hipermercado no bairro Santa Rosália, das 10h às 11h30 e das 14h às 15h30.

Com caráter educativo, a atividade falou aos condutores sobre o uso adequado das vagas preferenciais para pesso-as idosas e com deficiência. Também foram distribuídos folhetos informativos sobre o tema.

A utilização da credencial foi regulamentada pelo Conse-lho Nacional de Trânsito (Contran), por meio das Resolu-ções 303 e 304, de dezembro de 2008, com o objetivo de uniformizar, em âmbito nacional, os procedimentos para sinalização e fiscalização do uso dessas vagas. O docu-mento é válido em todo o território nacional.

O atendimento é feito nas unidades da Casa do Cidadão e também na sede da Urbes, onde devem ser entregues o re-querimento disponível no site, além de outros documen-tos. De outubro do ano passado até agora mais de quatro mil documentos foram emitidos.

No caso dos idosos, é preciso apresentar cópia da carteira da identidade e de um documento, que comprove o local de sua residência. Já a pessoa com deficiência ou com mo-bilidade reduzida também terá que entregar um atestado médico conforme modelo criado pela Urbes e disponível no site.

Não é obrigatória a presença do idoso ou da pessoa com deficiência no ato do cadastramento. Outra pessoa, desde que comprove a ligação com o requerente, poderá fazer a entrega da documentação exigida. O atendimento é das 9h às 16h. Outras informações pelo telefone (15)3331-5000.Fonte: Urbes

Urbes faz campanha para uso das vagas preferenciais

Com a proposta de di-vulgar informações re-lacionadas aos direitos

dos deficientes, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Sorocaba criou recente-mente a Comissão dos Di-reitos da Pessoa Portadora de Necessidades Especiais, que atuará realizando cam-panhas, palestras e também enviará ofícios às autorida-des para cobrar melhorias com relação à questão da acessibilidade no município. Conforme o presidente da comissão, o advogado Ale-xandre Franco de Camargo, há muito o que ser feito na cidade. “Espero que a gente consiga esclarecer as pesso-as, que elas tenham conhe-cimento e façam valer o seu direito. Pretendemos cobrar soluções do Executivo, Le-gislativo e Judiciário”, afir-ma.

Conforme Alexandre, a falta de informação ainda é gran-

de. “Nem todo mundo tem internet, nem todo mundo tem acesso aos livros ou mes-mo a capacidade de compre-ensão do texto, infelizmente a gente não pode tampar o sol com a peneira”. Preo-cupado com essa questão, a ideia é iniciar o trabalho com campanhas educativas. “Estamos pensando em lan-çar uma cartilha e também estudando formas de vei-culação de informações nos meios de comunicação. Tem deficiente que não sabe, por exemplo, que é seu direito a isenção de impostos para a aquisição de veículos auto-motores, inclusive aqueles que não têm condições de dirigir, pois podem nomear outra pessoa que se respon-sabilize pelo seu transporte”, ressalta Alexandre.

Outro direito citado pelo presidente da Comissão é o de ir à escola. “É o direi-to da igualdade, garantido

constitucionalmente e isso a gente tem de levar para a po-pulação, é nosso dever. Tem pessoas com deficiência que perdem anos sem ir à esco-la e outras que nem vão, por conta de toda a problemáti-ca que envolve essa questão. O que queremos é lutar pela dignidade da pessoa huma-na, para que ela tenha o mí-nimo daquilo que a própria constituição federal garan-te”, frisa.

Pensando nessas pessoas é que a Comissão pretende distribuir as cartilhas nas ruas, nos shoppings e de-mais lugares. “Para o nosso público-alvo que não tem essa acessibilidade, teremos de atingi-lo pelo meio te-levisivo, entrar na casa das pessoas para que elas saiam do sofá e movimentem a ca-deira de rodas; elas precisam ver que têm vida”, diz.

OAB de Sorocaba cria comissão especial

A cidade de Sorocaba sediou a III Conferência Municipal das Pessoas com Deficiência.

deve sempre estar aliado a uma política justa, voltada especialmente para as pes-soas com deficiência”. Lippi destacou a importância da

conferência, assumindo o compromisso de colocar em prática as sugestões “a serem debatidas neste evento”. Fonte: Agência Sorocaba de Notícias

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por pressão, peças e acessó-rios para cadeiras de rodas, entre outros 22 itens desti-nados a facilitar o dia-a-dia de pessoas com deficiência, terão isenção de PIS/Pasep e Cofins para importação e venda no mercado brasilei-ro. A desoneração foi apro-vada no dia 25 de abril pelo Senado, na forma do Projeto de Lei de Conversão 7/2012, decorrente da Medida Pro-visória 549/2011. O texto segue para sanção presiden-cial.

Editada em novembro do ano passado, a MP 549/11 reduziu a zero a alíquota de PIS/Pasep e de Cofins da

importação de 14 produtos destinados a beneficiar pes-soas com deficiência. Na Câ-mara dos Deputados, outros 8 itens foram incluídos na lista, que contempla ainda teclados adaptados para de-ficientes, digitalizadores de imagens com sintetizador de voz, próteses, aparelhos de audição e neuroestimu-ladores para combate ao mal de Parkison. A medida faz parte do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Defi-ciência (Plano Viver sem Li-mite), lançado pelo governo federal no ano passado.

O projeto aprovado em Ple-nário pelos senadores con-tém ainda 10 outros assun-tos, incluídos no texto da MP por emendas aprovadas na

Câmara. A maior parte es-tende a desoneração dos tri-butos a outros produtos, que vão do papel para impressos a embalagens de bebidas frias. Com a desoneração, o governo federal estima uma renúncia de receitas em tor-no de R$ 161,99 milhões em 2012 e de R$ 178,80 milhões em 2013. Pelo texto, no en-tanto, a isenção para a im-portação dos produtos só ocorrerá enquanto houver oferta de mercadorias pro-duzidas no Brasil em condi-ções similares em padrão de qualidade, conteúdo técni-co, preço e capacidade pro-dutiva.

Ainda em benefício dos de-ficientes, o PLV 7/12 estende as pessoas com deficiência

intelectual a isenção do IPI na aquisição de automóveis. A intenção é contemplar com o benefício pessoas com Síndrome de Down. Outra medida é a autorização para que deficientes cujo auto-móvel sofreram perda total em acidentes possam usar o benefício da isenção de IPI na compra de um novo carro antes do prazo de dois anos exigido como intervalo para aquisições.

Um dos itens incluídos no texto do PLV pela Câmara dos Deputados deve ser ve-tado pela presidente Dilma Rousseff: o artigo 8º, que permite que produtos de saúde que dispensam pres-crição médica – como apare-lhos e acessórios, produtos

utilizados para fins diagnós-ticos e analíticos, odontoló-gicos, veterinários, de higie-ne pessoal ou de ambiente, cosméticos e perfumes – se-jam vendidos em supermer-cados, armazéns e lojas de conveniência.

A autorização foi duramente criticada por senadores da área da saúde como os mé-dicos Humberto Costa (PT--PE) e Paulo Davim (PV-RN) e a farmacêutica Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). Diante das críticas, o relator da proposta, Romero Jucá, assegurou que a presidente vetará a medida. Fonte: Agência Senado

Aprovada MP que concede isenção de tributos a produtos destinados a pessoas com deficiência

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