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Escrevo a vocês … p. 03 Para uma comunhão visível p. 06 Informações do Governo Geral p. 08 Solicidadas pela compaixão do bom Pastor p. 09 Plenamente conformadas a Cristo Pastor p. 11 Na partilha dos bens p. 13 No espírito de Familía Paulina p. 15 Igreja – Mundo p. 16 Da conexão à comunhão p. 18 Agenda de família p. 19 Vivendo na casa do Pai p. 19 Suore di Gesù Buon Pastore “Pastorelle” – Roma, Via della Pisana 419/421 Bollettino Informativo anno XXXXII Dicembre 2016 – Maggio 2017

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CTN anno XXXVIIII 2014/3 – p. 1

Escrevo a vocês … p. 03

Para uma comunhão visível p. 06

Informações do Governo Geral p. 08

Solicidadas pela compaixão do bom Pastor p. 09

Plenamente conformadas a Cristo Pastor p. 11

Na partilha dos bens p. 13

No espírito de Familía Paulina p. 15

Igreja – Mundo p. 16

Da conexão à comunhão p. 18

Agenda de família p. 19

Vivendo na casa do Pai p. 19

Suore di Gesù Buon Pastore “Pastorelle” – Roma, Via della Pisana 419/421

Bollettino Informativo anno XXXXII Dicembre 2016 – Maggio 2017

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Queridas Irmãs em Cristo Pastor, imersas neste Tempo Pascal, caracterizado pela alegria do encontro com o Senhor

Ressuscitado, que está nos acompanhando rumo à celebração de nosso 9º Capítulo Geral, eu gostaria de retomar algumas expressões do Papa Francisco, da sua homilia na última quinta-feira Santa, que poderiam ajudar também a nós, e não somente os sacerdotes, a refletir em conjunto sobre alguns aspectos da nossa vida de consagradas, chamadas a colaborar com os Pastores da Igreja.

Durante a Santa Missa do Crisma, o Papa insistiu muito, como já se tornou habitual, sobre a alegria do Evangelho, convidando a tornar, com todo o nosso ser, alegre o Anúncio, cuidando particularmente dos pequeninos: “são precisamente os detalhes mais insignificantes que melhor contêm e comunicam a alegria: o detalhe de quem dá um pequeno passo a mais, fazendo com que a misericórdia transborde nas terras de ninguém; o detalhe de quem se decide a concretizar, fixando dia e hora para o encontro; o detalhe de quem deixa, com suave disponibilidade, que ocupem o seu tempo…”1.

Em seguida, convidou os sacerdotes a contemplar três imagens de odres novos, nos quais o vinho novo do feliz Anúncio se conserva bem e se derrama abundantemente. Duas destas imagens são femininas: Nossa Senhora e a Samaritana; figuras particularmente significativas para nós que escolhemos o “dom profético” da maternidade vivida no Espírito, para o aprofundamento no próximo Capítulo Geral.

Francisco apresenta Maria em Caná (cf. Jo 2) “a talha nova da plenitude contagiosa. (…) «Ela é a serva humilde do Pai, que transborda de alegria no louvor». (EG 286), é a Nossa Senhora da prontidão, Aquela que acabara de conceber em seu seio imaculado o Verbo da vida e já parte para ir visitar e servir a sua prima Isabel. A sua plenitude contagiosa permite-nos superar a tentação do medo: não ter coragem de se deixar encher até acima e transbordar, aquela pusilanimidade de não ir contagiar de alegria os outros. Não haja nada disto, porque «a alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus» (EG 1)”.

Esta plenitude de alegria contagiosa, esta prontidão de Maria, este seu jeito de ser pequena serva do Pai, não faz talvez, ressoar em nós as palavras do Fundador: “Espalhai no mundo a alegria, a felicidade, a benevolência, a serenidade. (...) a vossa alegria deve transparecer nos olhos e no semblante, como um reflexo do céu. O vosso apostolado é conforme vossa natureza: sois mães natas! (...) Se estiverdes com Jesus, não podereis ser tristes: Deus é alegria. Fazei reinar unicamente Deus na vossa alma e no vosso coração. Rendei graças, Irmãs, ficai alegres! Fazei-o como compromisso de vocação!2”?.

A outra imagem do feliz Anúncio, a qual o Papa faz referência, é a jarra que a Samaritana leva na cabeça (cf. Jo 4) e que expressa bem a concretude: “O Senhor, que é 1 Papa Francisco, Quinta-feira Santa, S. Missa do Crisma, Vaticano,13 de abril de 2017. 2 So, 1942, p. 36.

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a Fonte de Água viva, não tinha um meio para tirar água e beber alguns goles. E a Samaritana tirou água do seu cântaro com a concha e saciou a sede do Senhor. E saciou-a ainda mais com a confissão dos seus pecados concretos. Agitando o odre daquela alma samaritana, transbordante de misericórdia, o Espírito Santo derramou-Se sobre todos os habitantes daquela pequena cidade, que convidaram o Senhor a demorar-Se no meio deles”.

Interessante perceber como o Papa também não hesite em destacar a importância da concretude e da ternura na evangelização, e indique aos sacerdotes, como um exemplo desta concretude inclusiva, outra mulher, Madre Teresa de Calcutá: a “alma samaritana”. Uma mulher consagrada que “começando por um pobre concreto, com o seu sorriso e o seu modo de tocar as feridas com as mãos, levou a Boa-Nova a todos”.

Frequentemente Alberione também recordava aos membros da Família Paulina que: “A alegria é fácil, para qualquer um que tenha o verdadeiro, prático e concreto conceito da vida”3. E convidava a “Examinar os desejos inúteis; trabalhar generosamente no caminho da própria vocação e em particular no próprio encargo; não deixar espaço para lacunas e fantasias, arrependimentos inúteis, sentimentalismo vazio; caminhar sempre na estrada principal (...) contentar-se do pouco e desfrutar de tudo (...) querer Deus e confiar Nele! Conjugar o temporal com o eterno, abraçando a humanidade e a eternidade em uma linha circular que tem Deus no centro; sempre para sua glória e a paz dos homens”4.

O Santo Padre novamente nos convida a ter um olhar amplo que abrace toda a humanidade, o rebanho pelo qual Jesus Bom Pastor deu a sua vida e, ao mesmo tempo, instaurar relações com as pessoas, para que encontrem o Senhor.

Na verdade, a terceira imagem a qual faz referência é o próprio Coração transpassado do Senhor, que atrai para si. Pode-se notar facilmente aquilo que Papa Francisco tinha já dito aos consagrados e consagradas, por ocasião do Ano da Vida Consagrada: perscrutem a história em que vocês vivem e interpretem os acontecimentos, como uma sentinela que vigia durante a noite e sabe quando chega a aurora (cf. Is 21, 11-12)5. E, continuando, exortava a seguir o Senhor de maneira profética, porque o consagrado guiado pelo Espirito “Conhece a Deus e conhece os homens e as mulheres, seus irmãos e irmãs. É capaz de discernimento”6.

Somente o Espírito “ilumina-nos sobre o pequeno passo em frente que podemos dar”7. E ainda o Papa twitou: “Faz bem sair dos nossos recintos, porque é próprio do Coração de Deus transbordar, abundar, espalhando a sua ternura” 8.

Sim, somos pobres e pequenas, muitas vezes nos sentimos impotentes diante das necessidades da Igreja e do mundo, que continuamente nos interpelam como pessoa e como Congregação, mas se estamos vivas por dentro, podemos ainda gerar para a vida no Espírito. “Quem não parte da pobreza não constrói nada. A pobreza entendida, sobretudo, como o dar todas as nossas forças para Jesus, a nossa inteligência, as nossas

3 CISP, 281. 4 Idem. 5 Cf. Papa Francisco, Carta Apostólica para todos os consagrados na ocasião do Ano da VC, 21 de novembro de 2014. 6 Idem. 7 Papa Francisco, Quinta-feira Santa, S. Missa do Crisma, Vaticano, 13 de abril de 2017. 8 Twitter do Papa Francisco, em 13 de abril de 2017.

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capacidades, até nos cansarmos. (...) Que nenhuma Pastorinha resguarde muito a si mesma. Deus nos deu dons para fazê-los frutificar”9.

Continuamos a contemplar a Virgem Mãe, que na Anunciação, acolhe a mensagem do Anjo, e assim a sua vida muda. Maria torna-se criativa no Espírito, e como uma discípula, no seu ser peregrina com a humanidade, descobre-se como Mãe da Igreja. E justamente ali, junto a cruz do Filho, que ela testemunha a alegria de ter sido contemplada pelo Pai, para permanecer imersa no seu Amor e levar para Ele, juntamente com o próprio Cristo, todos os seus filhos.

Maria é uma verdadeira Mãe, que contempla o Filho sobre a cruz, enquanto Ele enchia a humanidade com o dom de si. Ela ensina a Igreja nascente, e a nós hoje, a importância de fazer renascer as pessoas, de conduzi-las à vida nova que Cristo nos doou: vida de comunhão.

“Maria era um Evangelho vivente. Maria, além de ter sido fiel, é também aquela que hoje defende a Igreja de todas as heresias, ilumina os pastores, enche de graça as almas dos fiéis”.10

Acolhamos também nós, queridas Irmãs, “a plenitude contagiosa que Nossa Senhora transmite com todo o seu ser”11, para nos tornar mais fecunda na cotidianidade, sem esquecer que: “O Senhor primeiro nos pede um, dois, e depois dez, sempre mais. (…). Jesus é um amante que quer tudo de nós!”12.

Teremos a coragem de dar a Jesus verdadeiramente tudo, e com alegria, como Maria!!! “Maria é modelo para os apóstolos de todos os tempos. Ela deu Jesus ao mundo: demo-Lo também nós”13

Nesta solenidade de Jesus Bom Pastor, desejemo-nos isso reciprocamente! Peçamos à Mãe do Bom Pastor que interceda pelo nosso caminho congregacional, rumo ao 9º Capítulo Geral, para que toda a nossa vida, plena do Espírito, seja expressão materna da acolhida, reservada pelo Pai a todos os seus filhos.

Confiamos que “Cada dia, no mundo, renasce a beleza, que ressuscita transformada através dos dramas da história (...). Esta é a força da ressurreição, e cada evangelizador é um instrumento deste dinamismo”14.

Em comunhão, vivamos agradecidas pela beleza e pela força do Pastor Ressuscitado!

Ir. Marta Finotelli Superiora Geral

Roma, 7 de maio de 2017 IV domingo da Páscoa Solenidade de Jesus Bom Pastor

9 PrP V, 1952, p. 183. 10 PrP III, 1948, p. 161. 11 Papa Francisco, Quinta-feira Santa, S. Missa do Crisma, Vaticano, 13 de abril de 2017. 12 PrP IX, 1960, p. 51. 13 Prediche inedite alle FSP, 1939, 65. 14 EG 276.

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Do grupo do governo geral…

O fato de ter vivido seis anos no serviço evangélico à Congregação, fez-me pensar

num canto dos Padres Beneditinos de Weston Priory, nos Estados Unidos, inspirado na Palavra de Deus, cujo refrão diz: “Tudo aquilo que vos peço é para me recordar sempre como Aquele que vos ama”. Durante estes anos, foram exatamente estas palavras que estiveram no centro da nossa experiência, sendo acolhidas como sustento e razão do nosso ser comunidade, como ditas a nós pelo próprio Jesus, o nosso Bom Pastor. Procuramos concretizar estas palavras nas nossas relações e na vida cotidiana, especialmente dando prioridade à acolhida e à partilha, com as irmãs missionárias, com todos aqueles que nos visitaram ou que foram hospedados na nossa casa, de passagem por vários motivos: Intercapítulo, encontro Under 50, Mês internacional para as Irmãs dos primeiros 10 anos de Profissão, os grupos do Curso de Formação do Carisma da Família Paulina...

Neste sexênio, acompanhou-nos o ensinamento e o exemplo de vida do Papa Francisco, uma pessoa totalmente pastoral, com os pés na terra e o coração em Jesus Bom Pastor. Entre as mais significativas experiências como Governo Geral, temos as visitas canônicas e finalizadas, nas diversas Circunscrições. Todas as vezes, retornávamos em comunidade enriquecidas pela bondade, generosidade e testemunho das nossas Irmãs e com o coração pleno de gratidão ao Senhor que caminha conosco.

Outros acontecimentos que marcaram o nosso estar juntas para um serviço à Congregação, foram a realização da Capela com o mosaico feito por padre Marko Rupnik e os artistas do Ateliê do Centro Aletti, e da estátua do Bel Pastor, esculpida por padre Luigi Razzano (também artista do Ateliê). Também estas experiências podem ser expressas com as palavras da primeira estrofe do canto: “Profunda é a alegria de estar juntos, em um só coração...”. Pudemos viver a experiência de comunhão, feita de continua conversão, misericórdia, perdão e fraternidade, na oração constante umas pelas outras, para que pudéssemos nos fazer um dom à todos que encontrássemos.

Fomos também acompanhadas por problemas de saúde, doenças, e, em nível da Congregação, pela morte de várias Irmãs e familiares, experiência esta que pode ser expressa através de outra estrofe do canto citado: “Alguém te chamará para estar ali por um tempo. Tu podes sentir o grito dele, que nasce do profundo?”. Tudo isso nos levou a compreender melhor o significado da compaixão, da nossa criaturalidade e do sofrimento em união a Cristo Salvador.

Agora, enquanto nos encaminhamos para o 9° Capítulo Geral, vem-me em mente a última estrofe do canto que diz: "As pessoas entram nos fundamentos da nossa vida e

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depois as suas sombras se dissipam e desaparecem mas..., tudo aquilo que vos peço, é para me recordar sempre como Aquele que vos ama”.

Ao olharmos para o passado, podemos dizer verdadeiramente que por Ele e Nele, sentimo-nos amparadas e encorajadas, sabendo que cada uma das Irmãs, onde quer que se encontre, acompanhou-nos através da oração e da oferta. É com esta maravilhosa consciência e gratidão, que olhamos para o futuro, levando cada uma no nosso coração, em oração pelo nosso serviço pastoral, lá onde o Bom Pastor nos espera.

Ir. Rita Ruzzene Pelas Irmãs do governo

Da Província Brasil Caxias do Sul

A Maternidade Pastoral

Iniciamos o nosso serviço de governo, dando atenção à realidade da Província, cujo maior desafio reconhecido na ocasião, foi a idade média bastante alta. Este foi o pano de fundo que orientou as nossas decisões, sem esquecer as jovens formandas e as que estão em pleno vigor de suas forças. Assim, mais que administradoras de bens, embora este empenho ocupou uma boa parte de nosso tempo e energia, por causa das construções – ocupamo-nos mais das pessoas, como cuidadoras e mães de nossas irmãs. Um cuidado que não tolhe a capacidade de sonhar e ajudar a sonhar, sempre em direção da meta carismática. Um cuidado que ajuda a descobrir o sentido e o valor de seguimento e a fidelidade ao Bom Pastor, nas diferentes etapas da vivência da consagração pastoral. Um cuidado que inicia entre os membros da equipe e da comunidade na qual vivemos, na acolhida, paciência e perdão.

Concretamente, ocupamo-nos do cuidado pela saúde física, emocional e espiritual; pela integração humano-espiritual e uma formação adequada, ao longo da caminhada. Este princípio norteia a organização e realização de encontros, retiros, visitas fraternas, subsídios e diálogos.

O exercício deste nosso serviço, nos faz perceber quanto é importante o empenho de manter o diálogo e a comunhão, entre nós da equipe e com todas as Irmãs, bem como, a importância de envolver a todas nos processos decisórios da província.

Na realidade, nosso grupo experimenta às vezes o sofrimento, típico desta forma de exercer o serviço. Entendemos então, ser a dor típica de toda mãe, que só quer o bem dos seus filhos. E nós, como o Apóstolo Paulo, gostaríamos de não sossegar enquanto Cristo não estiver formado em nós e em nossas Irmãs, ou enquanto algum freio, impede a dedicação ao Povo de Deus, gerando infidelidade ao carisma. E nós, apesar das dificuldades e limites, seguimos o caminho, confiando no Espírito de Jesus Bom Pastor.

O grupo de Governo

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A Superiora geral, Ir. Marta Finotelli, com o Conselho, de dezembro de 2016 a maio de 2017 encaminhou os seguintes assuntos: Considerou as Atas provenientes das diversas Circunscrições da Congregação, nos meses

de janeiro, fevereiro e março de 2017, apresentadas nas quatro áreas programáticas. Concedeu ao governo provincial AU-SA-TA

Autorizou o governo provincial PI-AU-SA-TA a aceitar a doação de um terreno, situado em San Carlos City, Pangasinan – Filipinas.

Refletiu sobre o encontro de Economia da Europa-África, realizado de 01 a 03 de dezembro de 2016, na sede provincial de ICS-AL , em Albano Laziale.

Assinou o contrato de Comodato da Casa de Tor San Lorenzo, com a Diocese de Albano, representada pelo Bispo Dom Marcello Semerato. A casa será utilizada para uma obra caritativa da Diocese, conforme o pedido do governo provincial ICN-MZ, que tinha encaminhado a negociação com a própria Diocese no ano jubilar da Misericórdia. Também aceitou o pedido do governo provincial ICN-MZ, para entregar novamente o imóvel de Tor San Lorenzo ao Governo Geral e renunciar à gestão do mesmo.

Considerou a situação econômica da Congregação no ano de 2015, na espera de que todas as Circunscrições enviem a prestação de contas de 2016.

Refletiu sobre os assuntos para o Encontro dos Governos Gerais da Família Paulina, do qual participou todo o grupo de governo, realizado de 9 a 11 de janeiro de 2017, na “Casa São Paulo” das Filhas de São Paulo, em Roma.

Aprovou os programas formativos: da postulante Pamela Carranza (CI-PE-CU); das junioristas Ir. Johanny Léon Lopes (CI-PE-CU) e Ir. Mariel Cristina Vargas (CO-VE-ME); do tempo de preparação à Profissão perpétua de Ir. Gabriella Won (K), que se encontra em Itália para uma experiência apostólica na comunidade de Barletta, de Ir. Rosa Tucci (ICS-AL) e de Ir. Maria Jeane Bezerra Aguiar (BR SP-GA).

Refletiu sobre o material recebido, referente aos Capítulos Provinciais e Assembleias de Delegação, em preparação ao 9º Capítulo Geral. Acompanhou as Irmãs da Comissão Preparatória do 9° Capítulo Geral, nas várias reuniões, na elaboração do Instrumento para o Capítulo, aprovado e traduzido nas diversas línguas. Este foi enviado para as Irmãs capitulares com a Carta de convocação. Juntamente com a Comissão elaborou o Subsídio da oração de acompanhamento na realização do Capítulo, que será enviado para todas as comunidades. Foram realizados encontros com Ir. Teresa Simionato smsd em vista da preparação do 9º CG como moderadora do mesmo. Agora continua o trabalho de preparação do material que compete ao governo geral.

A Comissão elaborou também o Subsídio de oração que acompanhará a realização do Capítulo, o qual, será enviado posteriormente a todas as comunidades

Refletiu sobre a pauta do encontro dos Superiores gerais da FP, realizado no dia 10 de abril de 2017, e considerou tudo quanto foi refletido no mesmo encontro.

Acolheu o pedido do Governo da Delegação CO-VE-ME para o retorno de Ir. Magally Marin na Venezuela.

Nos dias 26 a 28 de maio faremos, como grupo de governo, três dias de espiritualidade. Foi admitida á Profissão perpétua Ir. Rosa Tucci da Província ICS-AL.

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DALLE PERIFERIE ESISTENZIALI

BR CdS

Da un anno siamo inserite nella parrocchia San Paolo Apostolo, Diocesi di Paranavaí, in

Querência del Nord. Attualmente nella parrocchia ci sono 15 comunità e la maggioranza delle persone proviene dal movimento dei “lavoratori senza terra” e vivono in zone di frontiera, confinanti con lo stato del Mato Grosso del Sud. In questa realtà, essendo una regione di confine con il Paraguay, è favorito il traffico di sigarette, droga, armi, ecc. La gente è sofferente, povera, necessita di molte cose.

Rispondendo alla chiamata di Gesù buon Pastore, che va incontro agli esclusi, ci stiamo prendendo cura delle comunità interne, visitando le famiglie e aiutando nell'organizzazione, nella formazione ed anche nella celebrazione della Parola.

Siamo impegnate nella conoscenza della realtà e nell’organizzazione dei diversi settori e gruppi, dando priorità all'evangelizzazione nelle periferie.

Nelle persone che incontriamo cogliamo la sete della Parola di Dio e noi viviamo la sfida di formare e organizzare le comunità che, a motivo delle distanze geografiche e per le strade danneggiate, non è sempre possibile raggiungerle. Sentiamo la forza del Buon Pastore che ci conduce.

K Il privilegio di camminare con un lavoratore migrante

La cura pastorale dei lavoratori migranti per me è un privilegio. Camminare con loro durante i momenti difficili, in una terra straniera è spesso molto esigente ma è pure un’occasione per dare espressione all’amore compassionevole del Pastore per i poveri, una compassione materna nella concretezza. Ho avuto l’opportunità di accompagnare uno che aveva avuto un incidente automobilistico ed è stato operato tre volte alla testa nell’arco di nove mesi. Il suo recupero fu lento e lungo. È servito un anno e quattro mesi per essere dimesso dall’ospedale e in grado di ritornare a casa, nelle Filippine. Durante i giorni in ospedale, non poteva credere che una suora cattolica lo potesse aiutare, lui che era protestante. Era sempre grato per qualsiasi cosa, e vedeva la mia presenza come dono di Dio per lui, giacché egli era così vulnerabile. All’inizio mi chiamava Maam/ Signora ed era attento a non chiamarmi Sorella. Con grande sorpresa, dopo qualche tempo mi chiamò “Nanay” (madre nella lingua filippina), e quando ho chiesto perché mi stava chiamando con questo termine, mi rispose che attraverso me aveva sperimentato l’amore compassionevole di una madre. Era grato a Dio per avergli inviato una madre spirituale che ha camminato con lui mentre era ammalato. Questo aveva ancora di più significato per lui perché desiderava tanto una madre che aveva perso quando aveva solo sette anni.

Facendo memoria di quest’esperienza, non posso che anch’io ringraziare Dio per il privilegio di averlo servito nella persona di questo lavoratore migrante. A Lui sia la gloria e l’onore per sempre.

Sr. Lucia C. Olalia

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L'apostolato per la famiglia e la vita

Faccio parte della ‘Commissione della Vita’ nell'Arcidiocesi di Seoul e sono impegnata nell'apostolato che ha come obiettivo il rispetto della vita, la formazione dei collaboratori e il sostegno della parrocchia nella protezione della vita. Questa Commissione è stata costituita allo scopo di salvaguardare la dottrina della Chiesa e annunciare l'importanza della vita e contrastare quelle problematiche che provengono dall’attuale realtà sociale caratterizzata dal materialismo, dal ricorso a tecniche di riproduzione artificiale e dalla confusione relativa ai valori. Questo infatti ha risvolti negativi sulla realtà familiare.

Pertanto curo gli incontri, la formazione e l’animazione dei leader della parrocchia affinché possano annunciare ed educare i fedeli sull'importanza della vita. Collaboro per la cura della famiglia e della vita mettendo in evidenza l'importanza della relazione coniugale e familiare, del tempo del parto, il rispetto del corpo della donna.

Insieme ai sacerdoti programmo, educo e animo i catechisti delle coppie che si preparano al matrimonio. Aiutando la famiglia e le donne che generano la vita, sento la maternità pastorale perché anch’io posso spiritualmente generare vita.

sr. Teresa Han CO-VE-ME Accompagnamento dei genitori

Nell’esperienza di accompagnamento degli studenti e degli insegnanti della nostra Scuola “Giacomo Alberione” in Bogotá (Colombia), ho avuto l’opportunità di attuare una pastorale che da qualche tempo portavo nel cuore, poiché mi sono resa conto che molte difficoltà degli studenti provengono dal loro ambiente familiare. Ho visto nelle coppie di genitori molte fragilità umane e spirituali, mancanza di comunicazione e carenze affettive, incapacità di progetti comuni e, innanzitutto, non sapere che Dio li ha chiamati alla missione dell’essere riflesso del Suo Amore: “Facciamo l'uomo a nostra immagine, a nostra somiglianza” (Gn 1,26), perché custodiscano la specie umana. Perciò, ho sentito la necessità, non soltanto di formare i genitori o coloro che si prendono cura dei figli, ma di accompagnare i genitori, offrendo loro una formazione umana e spirituale che li aiuti nella crescita e nell’impegno della loro unione coniugale.

È una bella esperienza che mi ha permesso di scoprire la presenza di Dio all’interno di ogni famiglia, dove nascono e si coltivano le vocazioni.

I laboratori per coppie che attualmente animo, hanno come obiettivo fare da specchio, in modo che i partecipanti possano confrontarsi e vedere le caratteristiche con cui stanno vivendo la loro relazione coniugale, mettendo in evidenza ciò che hanno messo alla base: la ricchezza della diversità tra uomo e donna, il vivere con rispetto e accettazione reciproca, l’importanza della comunicazione e l’affetto come spazi di conoscenza e progettazione. Tutto questo, perché? Perché i figli possano vivere in ambienti più salutari e la loro crescita e sviluppo non falliscano a motivo delle problematiche degli adulti.

La formazione di queste coppie sta portando, tra gli altri frutti, anche quello dell’opportunità di diventare operatori pastorali, creando una rete di appoggio spirituale e morale ad altre coppie che stanno attraversando momenti di difficoltà.

Sr Luisa Melania Caguana DGG: Uruguay

In Uruguay c’è stato un processo di scristianizzazione che si realizzò nel togliere da ogni ambiente pubblico qualsiasi riferimento a Dio; nel cambiare i nomi di origine esplicitamente cristiana delle città importanti; nella sostituzione delle feste cristiane fondamentali con altre feste civili, come il Natale con la festa della famiglia e, soprattutto la Settimana Santa con la settimana del turismo o, meglio (!), a Paysandú con la settimana della birra (mantenendo la sua mobilità dovuta al calendario lunare della Pasqua, senza che molti ne conoscano il motivo). In questa realtà volontariamente laicizzata, chiaramente di periferia esistenziale, nella quale le nuove generazioni non ascoltano quasi mai parlare di Dio, che non conoscono le feste cristiane principali, più che

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un’esperienza puntuale vogliamo raccontare un aspetto della nostra pastorale che ci sembra interessante.

Nel solco della catechesi di adulti e giovani, stiamo cercando di sviluppare una proposta di “discepolato catecumenale” basato sull’itinerario del RICA (Rito dell’Iniziazione Cristiana degli Adulti), nella nostra parrocchia lo chiamiamo “Gruppo di Crescita nella Fede” che si propone di accompagnare le persone, battezzate e non, in piccoli gruppi, in un cammino progressivo di conoscenza di Gesù Cristo, a partire dal Vangelo di Marco, in uno stile esperienziale di comunicazione di vita. Questo itinerario può essere preceduto da un altro cammino di primo annunzio, chiamato “Effatà 60’” che parte da un aspetto culturale (poesia, immagine, mito, racconto…) che aiuti a prendere coscienza di se stessi e delle relazioni con gli altri, per dare una Buona Notizia che illumini questa realtà. L’ispirazione di questo itinerario l’hanno avuta due preti uruguaiani alla luce della proposta di evangelizzazione del Card. Martini e ha vinto il premio Martini International Award 2016.

Per una maggiore conoscenza ecco i due link: it: http://www.chiesadimilano.it/news/chiesa-diocesi/ecco-i-vincitori-del-martini-international-

award-2014-2015-1.127606; sp: http://es.aleteia.org/2016/05/09/nueva-evangelizacion-hablemos-de-jesucristo/.

sr Monica Reda

Ir. IMELDA SOON KYUNG KIM Uma flor do oriente para Cristo Pastor

Quem conhece a Coreia do Sul, certamente viu, durante grande parte do ano, a floração de

árvores com cores muito suaves, cuja flor o cientista Inglês Linnaeus denominou Hibiscus siríaco, acreditando ser originária da Síria, mas na verdade é nativa do extremo oriente. É considera a flor nacional da Coreia. A flor dura 24 horas, mas a árvore floresce continuamente, para a alegria dos olhos e do coração. Muitos estudiosos biblistas, acreditam que esta é a flor mencionada no Cântico dos Cânticos, para definir a beleza da noiva: lírio dos vales, flor de Sharon (cf. Ct 2, 1).

Parece-nos que esta flor seja o símbolo mais apropriado para descrever a vida e a vocação de Irmã Imelda Kim, uma jovem coreana que se tornou Pastorinha e se consumou por Cristo Bom Pastor e pelo seu povo, com uma existência breve, mas intensa, plena de amor e de beleza.

Soon Kyung – este é o seu nome coreano, que significa pura e respeitosa – nasceu em 15 de junho de 1963, em Gung Ku, província e diocese de Inchoun, em uma família católica que pediu o seu Batismo no dia 6 de junho do ano seguinte. Ela foi batizada na paróquia de Kirum Dong, Diocese de Seul, recebendo o nome de Imelda. Kirum Dong era o subúrbio de Seul, exatamente onde vinte anos depois, as Pastorinhas abririam a primeira comunidade na Coreia do Sul. Certamente esta foi a tecelagem preparada pela Providência, e que nós podemos admirar somente após muitos anos de distância.

O pai Pedro e mãe Apolina, construíram a sua família nos sólidos fundamentos da fé cristã, o seu primeiro filho foi batizado com o nome de José, enquanto Imelda era a segunda. Depois dela, nasceram ainda mais duas irmãs, uma delas tornou-se também religiosa, enquanto a mais jovem casou-se. Aos 13 anos, no dia 26 de setembro de 1976, Imelda recebeu o sacramento da Confirmação.

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Desde cedo a jovem apresentava um caráter vigoroso e decidido, e, ao mesmo tempo, intuitivo e criativo. Assim, tinha uma personalidade forte, que sabia o que queria e perseguia com determinação, mas ao mesmo tempo era aberta ao novo, pronta para conhecer e acolher as diversidades. Era muito estudiosa e organizada, frequentava a escola com excelentes resultados, até o diploma do ensino médio.

Em 1987, Imelda conheceu as Irmãs Pastorinhas e ficou fascinada com o carisma e o estilo simples da pastoral e missão delas. Foi por isso que, no dia 12 de outubro do mesmo ano, entrou na Congregação como aspirante, iniciando com entusiasmo o seu caminho formativo. A jovem se empenhava responsavelmente para acolher a formação e a sua relação de fé com Jesus Bom Pastor era profunda e intensa, plena de alegria interior que transparecida no rosto com um sorriso delicado. Após a etapa do postulantado, no dia 9 de julho de 1989, foi admitida no noviciado, juntamente com outras cinco jovens coreanas.

Estávamos no início da nossa presença em Coreia, e, para as Irmãs missionárias, a língua era uma barreira difícil de superar, apesar dos esforços e o empenho generoso para aprender não só a língua, mas a cultura e as grandes tradições do Oriente. O Senhor já tinha concedido ao Instituto uma jovem coreana, Irmã Cecília Son, primeira Pastorinha, a qual, por conhecer o Inglês, tivera o seu caminho facilitado, fazendo o noviciado nas Filipinas.

Pensava-se em transferir o noviciado para a Itália e todas as noviças foram envolvidas no processo de discernimento, para decidir juntos se vir para a Itália ou continuar na Coreia. Imelda participou com maturidade do discernimento, sentindo a dificuldade de uma escolha tão desafiante, mas quase de imediato se coloca à disposição para partir. Após o diálogo com todas foi decidida a transferência do noviciado para Itália, para garantir uma formação boa e incisiva e para melhor transmitir o carisma pastoral.

Antes da partida, as seis jovens submeteram-se a consultas médicas e exames clínicos, para certificar-se do próprio estado de saúde. De todas, Imelda, que era a mais jovem do grupo, parecia transbordar de saúde. Assim, no dia 3 de setembro de 1989, o grupo das noviças com a Mestra, Ir. Angiolina Rossini, transferiu-se para a Itália, na comunidade de Tor San Lorenzo (Roma).

Menos de um mês depois da chegada, a jovem Imelda manifestou certa inquietação, mas com o seu caráter reservado e silencioso, no início não deixava transparecer as fortes dores que estava sofrendo. Decide-se imediatamente averiguar o seu estado de saúde e após os primeiros exames médicos, com a hipótese de que fosse algo de grave, foi internada no Hospital Regina Apostolorum de Albano Laziale, administrado pelas Filhas de São Paulo. Análises médicas mais detalhadas constataram uma doença grave: um carcinoma no rim esquerdo com metástase hepática. Imediatamente iniciou-se o devido tratamento, mas com o rápido desenvolvimento da doença, sobretudo por causa pouca idade, percebe-se a necessidade de remover o rim, na esperança de que isso pudesse limitar o tumor. Ao mesmo tempo os médicos foram atentos a não prescrever terapias muito fortes, para não prejudicar ainda mais a pessoa.

Imelda estava consciente da gravidade de sua doença e após um abatimento inicial, aceitou a sua situação com serenidade e paz interior, apesar de não faltar nela e nas irmãs, a esperança da cura. Mas os médicos, vendo o rápido desenvolvimento da doença, previram apenas dois ou três meses de vida.

Consequentemente foi preciso avaliar, quanto ao ficar na Itália ou voltar para a Coreia. A sua família foi informada e a mãe convidada a vir para a Itália, a fim de decidir juntas o que fazer. Em uma carta muito comovente e cheia de fé, a família deixou a decisão à Congregação, ciente de que uma vida entregue ao Senhor é sempre bela e fecunda, mesmo que de curta duração. A carta foi assinada pelo pai, a mãe e pelo irmão José.

As superioras insistiram para que a Mãe viesse à Itália para encontrar a filha, e a senhora Apolina cedeu à insistência. Era uma mulher de fé, com um forte traço carismático e compreende que a filha era muito amada e bem cuidada pelas Irmãs, manifestando uma grande gratidão á Congregação. Com diálogo e um discernimento preciso e muito delicado, decidiu-se em conjunto que seria melhor retornar à Coreia.

Imelda se submete à vontade dos superiores e, em abril de 1990, a noviça retorna à Coreia, acompanhada por uma Irmã italiana, Anna Maculan, a qual jamais se distanciou da sua cama, acompanhando-a de perto, noite e dia, como uma mãe. Chegando em Coreia, depois de uma momento de aparente retomada, a situação piorou, mas Imelda, lucidamente, acolheu a sua doença com amor e de modo fecundo: manifestava então o desejo de oferecer a sua vida pelas vocações coreanas.

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Aceitava os cuidados com confiança, mas no seu último telefonema à Itália, falando com a Mestra das noviças, disse claramente, despedindo-se: “Veremo-nos no paraíso". As noites eram desgastantes e cheias de sofrimento, mas o olhar de Imelda, em cada manhã, dirigia-se ao Senhor Jesus, o Bom Pastor, presente na Eucaristia. Não podendo caminhar, para ir à celebração Eucarística, juntamente com a irmã que lhe acompanhava, escutava a Palavra de Deus e recebia a comunhão, na convicção de que “a nossa Missa é aqui”, naquela cama que se tornou altar do sacrifício e da comunhão fraterna.

Quando percebeu que o fim estava próximo, Imelda pediu para fazer a Profissão Religiosa e humildemente apresenta o seu desejo: “Quero morrer como Pastorinha”. O seu desejo foi satisfeito e, com a permissão da Congregação dos Religiosos, uma vez que não havia concluído o noviciado, Imelda emitiu a sua Profissão "in articulo mortis". A celebração Eucarística, no seu quarto, foi vivida em uma atmosfera de alegria e gratidão: Imelda pronunciou os seus votos ao Senhor com um rosto transparente de beleza, apesar das contrações do sofrimento. Assim se preparava para o encontro com o Senhor, na alegria de quem está prestes a ver pessoalmente amente o Amor da sua jovem vida.

Sucessivamente ela pediu para preparar a Missa das suas exéquias: escolheu as leituras e os cantos e se dispôs serenamente para a sua festa de núpcias com o Cordeiro Pastor, que a queria em breve. Na última noite, quando estava prestes a partir, a Irmã que a acompanhava lhe disse: “Você está partindo sem me dizer adeus?” E Imelda, com um imenso esforço, dirigiu para ela o seu olhar, apertando a sua mão durante toda a noite. Ao amanhecer, enquanto a luz do dia se dilatava, Ir. Imelda se entregou ao Pai, carregada nos ombros do Bom Pastor. Era o dia 13 de julho de 1990, e ela tinha apenas completado 27 anos!

Reuniram-se as outras Irmãs e os familiares: o irmão José em certo momento começou a cantar Salmos, sabendo que isto agradava a Imelda. A Família Paulina coreana, que de muitas maneiras esteve próxima de Irmã Imelda e das Irmãs, durante a sua doença, participou com a jovem comunidade coreana deste momento pascal, ajudando e apoiando com amor as Pastorinhas.

O céu brilhava de luz e as árvores de hibiscos estavam cheias de flores. Uma flor foi cortada e levada para o jardim da Jerusalém Celeste.

Ir. Giuseppina Alberghina, sjbp

Carissime Sorelle,

nel cammino verso la celebrazione del nostro 9°CG, vorrei offrivi alcuni flash riguardanti l’economia, che forse potrebbero aiutarci ad approfondire ulteriormente il Tema del Capitolo: «“Donna, ecco tuo figlio” – Il dono profetico della maternità pastorale».

Il tema del nostro Capitolo, credo possa darci anche una chiave di lettura di ciò che stiamo vivendo nell’ambito socio-politico-economico, sia a livello mondiale, regionale che nelle nostre singole realtà pastorali.

Nello scenario mondiale, sembra si stia verificando una tensione tra chiusura degli Stati (protezionismo dell’economia, revisione di trattati/unioni tra Stati, politiche d’immigrazione, ecc.); e allo stesso tempo consapevolezza della irreversibilità della globalizzazione che si è sviluppata vertiginosamente in questi anni. Inoltre sentiamo in diverse parti del mondo, le conseguenze delle situazioni di guerra dichiarata e di quella “velata”, ma ugualmente con conseguenze deleterie.

Il Presidente della Cina, Xi Jinping, nel congresso annuale a Davos, in Svizzera, ha affermato: "È vero che la globalizzazione ha creato nuovi problemi, ma questa non è una giustificazione per cancellarla, quanto piuttosto per adattarla. Piaccia o no, l'economia globale è l'enorme oceano dal

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quale nessuno può tirarsi fuori completamente" Anche il Ministro dell'Economia italiano, Pier Carlo Padoan, ha ammonito di fronte a uno dei fenomeni socio-politici mondiali: "Dobbiamo prendere il populismo seriamente anche perché quelli che lo votano, in molti casi, sono brave persone, che sono preoccupate sul futuro dei propri ragazzi, sull'educazione, sulla sicurezza. E vanno presi molto seriamente''1.

Anche Papa Francesco nella sua recente visita in Egitto, descrive chiaramente cause e conseguenze di alcune problematiche mondiali: “Si assiste con sconcerto al fatto che, mentre da una parte ci si allontana dalla realtà dei popoli, in nome di obiettivi che non guardano in faccia a nessuno, dall’altra, per reazione, insorgono populismi demagogici, che certo non aiutano a consolidare la pace e la stabilità: nessun incitamento violento garantirà la pace, ed ogni azione unilaterale che non avvii processi costruttivi e condivisi è in realtà un regalo ai fautori dei radicalismi e della violenza. Per prevenire i conflitti ed edificare la pace è fondamentale adoperarsi per rimuovere le situazioni di povertà e di sfruttamento, dove gli estremismi più facilmente attecchiscono, e bloccare i flussi di denaro e di armi verso chi fomenta la violenza. Ancora più alla radice, è necessario arrestare la proliferazione di armi che, se vengono prodotte e commerciate, prima o poi verranno pure utilizzate. Solo rendendo trasparenti le torbide manovre che alimentano il cancro della guerra se ne possono prevenire le cause reali” 2.

In questo scenario sono rilevanti anche le sfide della bioetica (eutanasia, eugenetica, clonazione, aborto, embrione umano, inizio vita) che incalzano il quotidiano vivere e interpellano il cammino di fede dei singoli e della società. Questo anche con una ricaduta economica, sociale e politica non indifferente, che interroga la Chiesa e naturalmente le scelte pastorali.

Quanto fin qui detto ci interpella e rende attuali le parole del nostro Fondatore, il quale ci incoraggia a vivere la nostra maternità nella concretezza delle situazioni che troviamo lungo il nostro cammino: “Avete da essere come sotto un certo aspetto le madri, non di nome soltanto, ma di realtà di queste anime […] E allora tutte queste anime che incontrate nel vostro cammino e nei vostri posti e nel vostro apostolato… Oh, quale contributo portare a queste anime! E in tutta la vostra vita a questo. A questo: fare l’apostolato sempre più sapientemente. Farlo sempre più largamente. Farlo più generosamente. Farlo più soprannaturalmente. Sentirvi, man mano che progredite, diventare madri e sorelle di questi parrocchiani” 3.

Anche il magistero di Papa Francesco, quando parla a noi consacrati/e credo ci fornisca chiavi di lettura della realtà e ci sprona nella fedeltà al dono ricevuto: “La vita consacrata, per sua natura, è segno e profezia del regno di Dio. Pertanto questa sua duplice caratteristica non può mancare in nessuna delle sue forme, a patto che noi consacrati rimaniamo vigilanti e attenti a scrutare gli orizzonti della nostra vita e del momento attuale. Questo atteggiamento fa sì che i carismi, donati dal Signore alla sua Chiesa attraverso i nostri fondatori e fondatrici, si mantengano vitali e possano rispondere alle situazioni concrete dei luoghi e dei tempi nei quali siamo chiamati a condividere e testimoniare la bellezza della sequela Christi.[…] Dobbiamo domandarci se siamo disposti a «sporcarci le mani» lavorando nella storia di oggi; se i nostri occhi sanno scrutare i segni del regno di Dio tra le pieghe di vicende certamente complesse e contrastanti, ma che Dio vuole benedire e salvare; se siamo davvero compagni di strada degli uomini e delle donne del nostro tempo…”4.

Ringrazio ogni Pastorella che in questo tempo del mio servizio mi ha sostenuta con la preghiera, la vicinanza e la presenza gratuita. Ci uniamo nel ringraziamento per questi sei anni di grazia che sulle orme di Gesù Buon Pastore “povero”, ci hanno visto impegnate nel vivere la sfida di “Divenire povere per evangelizzare” perché ci sia un’economia al servizio del Regno. Affidiamo alla intercessione di San Giuseppe i bisogni dell’umanità, e in particolare preghiamo secondo le intenzioni dei nostri benefattori, amici e familiari e tutti quanti ci sostengono in diversi modi nel nostro ministero pastorale.

Con preghiera e riconoscenza, Sr. Aminta Sarmiento Puentes

economa generale

1 World Economic Forum, Davos, 20 - 23 gennaio del 2016. 2 Discorso del Santo Padre ai partecipanti alla Conferenza Internazionale per la pace, Il Cairo, 28 aprile 2017. 3 AAP 1965, 288-289 4 Messaggio del Santo Padre ai partecipanti al secondo Simposio internazionale sull’economia, organizzato dalla Congregazione per gli Istituti di vita consacrata e le Società di vita apostolica. Roma, 26.11.2016.

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FP: “MESE DELLA PAROLA” PER TUTTA LA FAMIGLIA PAOLINA I Superiori generali delle cinque Congregazioni della FP, con una lettera alle Superiore e ai

Superiori di Circoscrizione della Famiglia Paolina, pubblicata a Roma il 25 gennaio 2017, hanno invitato a tenere presente che “Il mese di settembre 2017 sia, per tutta la Famiglia Paolina, il Mese della Parola. A questo riguardo si potranno vivere e organizzare – a livello di Famiglia, là dove è possibile – tempi di approfondimento e iniziative di annuncio, Giornate del Vangelo, Settimane bibliche. E desideriamo che l’ultima domenica del mese di settembre sia Domenica della Parola, specialmente là dove le chiese locali non organizzano qualcosa al riguardo. Siamo certi che la Bibbia, il «libro di fuoco» (Papa Francesco) che nutre la nostra vita apostolica, ci spingerà a una grande creatività e a una feconda collaborazione, realizzando così l’ispirazione del Fondatore che ci desiderava – religiosi e laici – un unico corpo, proteso verso l’evangelizzazione di quella «grande parrocchia» che è il mondo”.

PDDM: “VINO NUOVO IN OTRI NUOVI” Il 9° Capitolo Generale delle Pie discepole del Divino Maestro il cui tema è “Vino nuovo in otri

nuovi”, si sta svolgendo nella Casa "Betania” a Roma, dal 30 aprile al 28 maggio 2017. Si è aperto con la celebrazione Eucaristica presso l’urna del Fondatore, nella sottocripta del Santuario Regina Apostolorum. L’Obiettivo generale del 9° Capitolo Generale delle Pie Discepole del Divino Maestro, pubblicato nella lettera di convocazione del Governo Generale è:

“Lasciar fluire in noi la vita nuova, frutto dell’esperienza pasquale, per qualificare le nostre presenze, e la gioia del Vangelo rinnovi il mondo”.

In occasione di questo evento di grazia, le Pie Discepole vogliono discernere la qualità e la stagionatura del “vino nuovo” prodotto nella storia della loro Congregazione (1924-2017); valutare se gli “otri” che hanno sono adeguati a contenere questo “vino nuovo” e a favorire la sua piena maturazione; riconoscere le abitudini e le strutture che non rispondono più a quanto Dio chiede oggi e rinnovarle per l’avvento del suo Regno nel mondo.

SSP: LA MISSIONE PAOLINA TRA LE PERSONE DI DIVERSE FEDI E CULTURE: SFIDE E OPPORTUNITÀ Le Circoscrizioni della Società San Paolo dell’Asia-Pacifico di lingua inglese mondiale (CAP-

ESW)1 hanno vissuto, dal 14 al 17 febbraio 2017, il primo Seminario paolino sul tema "La missione paolina tra le persone di diverse fedi e culture: sfide e opportunità". Il seminario ha avuto inizio con la celebrazione inaugurale all’Alberione Hall, Mumbai, India. In essa sono stati presenti i partecipanti al seminario provenienti da sei paesi (USA, Australia, Filippine, Giappone, Corea del Sud e India), insieme con i membri della comunità locale a Mumbai, e molti invitati dalla Famiglia Paolina. Nel discorso di benvenuto Don Michael Raj, superiore provinciale della provincia India -Nigeria - Gran Bretagna - Irlanda, ha ricordato che la portata del seminario è proprio quella di avviare, sostenere, rafforzare e promuovere l'organizzazione e la collaborazione soprattutto nell’apostolato tra Circoscrizioni e tra Congregazioni e Istituti della Famiglia Paolina. Dopo quattro

1 CAP-ESW è un'organizzazione della Società San Paolo per tutte le circoscrizioni della regione Asia-Pacifico e di lingua inglese del mondo (Australia, India, Nigeria, Giappone, Corea, Filippine, Macao, Regno Unito-Irlanda e gli Stati Uniti d’America) dove la Congregazione è presente.

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giorni d’intenso dibattito, di studio, di riflessione e di deliberazioni sui vari aspetti del tema, è nato un piano d'azione a tre livelli: a livello di Circoscrizione, a livello CAP-ESW e a livello Governo Generale, che sarà presentato al Governo Generale per l'approvazione e le successive azioni.

Il penultimo giorno i membri della Famiglia Paolina (FSP e PDDM) si sono uniti ai partecipanti per una serata culturale animata della preghiera e di alcune attività di ricreazione. La celebrazione eucaristica è stata presieduta da don Jose Pottayil, Presidente della CTIA (Comitato Tecnico Internazionale per l’Apostolato). Indubbiamente, questa è stata un'esperienza molto proficua e arricchente sia per il paese ospitante, così come per tutti i paesi partecipanti.

FSP: IN USCITA PER ALLARGARE IL CUORE E GLI ORIZZONTI Le Figlie di S. Paolo, a partire dalla loro missione specifica e ispirate dal Magistero di Papa

Francesco, stanno realizzando varie iniziative in uscita verso le periferie più bisognose. In Spagna, le Sorelle di Valencia, in occasione del loro 70°aniversario di presenza, hanno invitato i loro clienti e amici ad acquistare un libro per donarlo ai bambini e ragazzi dell’Orfanotrofio di San Vicenzo Ferreri. Poi i libri sono stati consegnati ai giovani lettori in un ambiente di festa e in maniera personalizzata. Negli anni precedenti hanno svolto altre iniziative, tra cui una missione e diffusione nelle carceri e in un quartiere poverissimo della città.

In Malawi, uno dei Paesi più poveri dell’Africa, da più di un anno sono presenti quattro Figlie di San Paolo, che gestiscono una piccola libreria in un container. Attraverso la sede romana delle Paoline Onlus, per tutto il 2017, intendono dedicare la loro attenzione al progetto “Quaderni intelligenti” per il Malawi. Le quattro facciate della copertina dei quaderni, attraverso delle illustrazioni, diventano un modo semplice per insegnare e trasmettere l’amore per la propria nazione, gli elementi base d’igiene, l’importanza e l’uso dell’acqua, come coltivare un orto ecc. Il progetto è illustrato su una cartolina che, per raccogliere fondi e offerte, è data alle persone che visitano i loro Centri. Le Paoline affidano questo nuovo progetto all’intercessione della Prima Maestra Tecla, nel 53° anniversario della sua morte.

In cammino verso il Sinodo dei giovani

Sì alla vita, sì alla solidarietà, sì alla pace, sì alla civilizzazione dell’amore!! In occasione del XIX Incontro Latino-americano dei Responsabili Nazionali per la Pastorale

della Gioventù, i rappresentanti della Pastorale giovanile, provenienti da 24 paesi dell'America Latina e dei Caraibi, insieme ad alcuni invitati dall'Italia, Spagna e Stati Uniti, si sono radunati in Messico, nella sede della Conferenza Episcopale Messicana, dal 13 al 18 marzo 2017. All’incontro hanno partecipato 82 giovani, 44 sacerdoti, un arcivescovo e 22 vescovi. Le diverse attività svolte

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in questi giorni hanno avuto lo scopo di aiutare a riflettere e discernere il lavoro della Pastorale della Gioventù in America Latina e nei Caraibi, affinché si possano ottimizzare i processi che rafforzano il ruolo dei giovani, discepoli missionari di Gesù Cristo, nella costruzione di una nuova “civiltà dell'amore”.

Il testo biblico che ha illuminato l’incontro è stato quello di Geremia 1, 5-7 «Prima di formarti nel grembo materno, ti conoscevo, prima che tu uscissi alla luce, ti avevo consacrato; ti ho stabilito profeta delle nazioni. Risposi: Ahimè, Signore Dio, ecco io non so parlare, perché sono giovane. Ma il Signore mi disse: Non dire: Sono giovane, ma va da coloro a cui ti manderò e annunzia ciò che io ti ordinerò». In questi tre giorni, i partecipanti hanno avuto momenti di conoscenza delle diverse realtà, per una maggiore consapevolezza e sensibilizzazione sui segni di vita e di morte in ciascuna delle loro regioni e Paesi. Poi, i partecipanti hanno riflettuto sulle azioni necessarie che, come discepoli missionari aperti e creativi, sono chiamati a favorire per la trasformazione della società. L’incontro è stato svolto in continuità con il progetto di Pastorale della gioventù per l’America Latina, le cui tappe missionarie sono: affascinare, ascoltare, contemplare, discernere e convertirsi.

Durante questa settimana, i delegati e i consiglieri della Pastorale della Gioventù della Chiesa Latinoamericana, hanno avuto anche l'opportunità di visitare la casa di Nostra Signora di Guadalupe, patrona dell'America Latina; in questo santuario mariano i giovani hanno chiesto l'intercessione della Madre del Signore, per mantenere, rinnovare e favorire una pastorale giovanile organica, che promuova la comunione di tutti nell’accoglienza delle diversità.

Accompagnare i giovani a rispondere liberamente alla chiamata di Cristo Dal 28-31 marzo 2017 a Barcellona è avvenuto il Simposio sull’accompagnamento dei

giovani, organizzato dal Consiglio delle Conferenze Episcopali d'Europa (CCEE), con il tema: “Camminava con loro (Lc 24,15). Accompagnare i giovani a rispondere liberamente alla chiamata di Cristo”. Ci sono stati 275 partecipanti, provenienti da tutta Europa, tra i quali anche sr Rita Ndoci sjbp dell’Albania1, che operano nei settori connessi con l’accompagnamento dei giovani nelle rispettive conferenze episcopali: Gioventù, Vocazioni, Università, Scuola e Catechesi. Insieme agli interventi degli esperti in materia di accompagnamento, c’è stato uno scambio di esperienze dei vari movimenti presenti e di iniziative pastorali europee, oltre alle testimonianze di alcuni giovani.

Il Cardinale Lorenzo Baldisseri, segretario generale del Sinodo dei Vescovi, ha presentato il lavoro preparatorio del Sinodo sui giovani e le vocazioni che si terrà nel mese di ottobre 2018 ed ha ricordato la pubblicazione del Documento Preparatorio contenente un questionario, attraverso il quale sono interpellati i vari componenti della Chiesa.

Le conclusioni del Simposio sono state affidate al Cardinale Angelo Bagnasco, presidente della CCEE, che ha presieduto la celebrazione conclusiva soffermandosi sulla figura dell’educatore e sulla sua missione educativa nel contesto attuale, caratterizzato da una “cultura del nulla”. Ha precisato, inoltre che “se la cultura contemporanea sembra non aver nulla da dire ai giovani, nulla di significativo che scaldi il cuore e riempia la vita”, nella persona di Gesù “risplendono tutte le virtù umane in forma eminente, risplende la piena umanità dell’uomo, quell’umanità che la nostra epoca rischia di non più riconoscere riducendo la persona ad una forma liquida”. Egli ha poi chiuso l’incontro con un appello finale alla gioventù europea: “Alle giovani generazioni guardiamo con grande simpatia e fiducia; a loro toccherà essere i nuovi evangelizzatori, convinti che evangelizzare oggi significa insegnare agli uomini l’arte di vivere! Il nostro è un tempo meravigliosamente arduo, è l’ora che la Provvidenza ci ha dato, abbracciamola con fiducia e amore (…). Sì, vogliamo vivere bene cominciando a cambiare noi stessi e aiutandoci gli uni gli altri”.

Sr Magally Marin e sr Cristiane Ribeiro sjbp

1 Per conoscere l’esperienza di sr Rita vedi http://lnx.pastorelle.org/noticia.php?id=735.

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Desde o início desta sessão, refletimos como o desenvolvimento frenético da comunicação digital, por si só garante um certo grau de comunicação, muitas vezes funcional, mas não a verdadeira e profunda comunicação interpessoal, capaz de gerar comunhão, porque esta não se reduz a uma simples transmissão de conteúdos, mas é encontro e comunhão.

Sabemos que a Igreja é sacramento de comunhão (cf. LG 1) e tem a missão de ser instrumento desta comunhão no mundo, recordando que esta é dom do Espírito e não fruto do esforço humano. Então, é necessária aquela intima união com Deus, da qual brota a comunhão entre as pessoas. Por isso, podemos dizer que função específica de um católico em Rede, e ainda mais de um religioso, seja de ajudar a Web a amadurecer, de modo que possa se transformar de um lugar de conexão em um lugar de comunhão1.

A presença dos religiosos em Rede, por isso, é necessária, mas precisa fundamentar-se radicalmente na experiência do Espírito, de modo que o testemunho fiel da própria consagração e o constante discernimento deem frutos de comunhão. Além disso, é necessária a consciência de que o testemunho não é algo idealizado, mas pressupõe uma relação interpessoal. Mesmo que se possa habitar a Rede e se comunicar com celeridade, o verdadeiro contato interpessoal nunca pode faltar, para que se tenha a verdadeira comunhão que nos pede o Evangelho.

Um outro aspecto a relevar é o fato que estes frutos de comunhão têm duas dimensões: ad intra e ad extra, ou seja, ao interno do instituto, entre os membros e fora, no relacionamento apostólico com o povo. Não se trata porém, de duas dimensões independentes uma da outra, mas são totalmente interligadas e brotam da mesma raiz, ou seja a comunhão pessoal com a Trindade Santa. Significa que ninguém pode ser promotor de comunhão ad extra se não a experimenta pessoalmente na relação com o Senhor e não a vive ad intra.

Certamente, quando falamos do interno, pensamos naquelas relações interpessoais nas comunidades, que não podem ser transcuradas por causa do estar em Rede. O ativismo dos religiosos, tantas vezes mascarado como apostolado, leva a um enfraquecimento da vida fraterna, não raramente reduzida a poucos e rápidos momentos comuns para a oração e as refeições. Não se partilha a vida, as experiências de fé, a alegria do apostolado, porque em nome da pressa se perde a qualidade dos relacionamentos. Então falta também a comunhão, que deveria permear toda a vida fraterna religiosa.

Para concluir:

Um consagrado não pode estar rem Rede porque todos estão, mas precisa focar no porquê e no como estar, se não ficamos no campo do tecnicismo, até mesmo pensando que devemos ser competentes em Internet, porque devemos “pregar” a Palavra. Todavia ser apóstolo é bem diverso do ser “pregador de palavras”. Para um religioso não servem tantas palavras, tanta propagação de belas mensagens religiosas, isto não é evangelização. É necessário dar testemunho que se é um servo da comunhão, porque o seu Senhor assim ensinou! E muitas vezes isso exige silêncio...

Recordamos um trecho da mensagem de Bento XVI, para o 46º Dia Mundial das Comunicações Sociais: “Quando palavra e silêncio se excluem mutuamente, a comunicação deteriora-se (...); quando, porém se integram reciprocamente, a comunicação ganha valor e significado”2.

O silêncio é um espaço de escuta recíproca, um verdadeiro desafio em um universo onde a palavra parece ter sempre o primeiro lugar. Falar sem escutar não é diálogo, é uma falação que não serve pra nada e não ajuda ninguém... as palavras se perdem no vazio! O silêncio que deixa

1 Cf. A. SPADARO, L’impatto antropologico della comunicazione digitale, 11. 2 BENTO XVI, Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, Roma 2012.

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ao outro a primeira palavra é habitado, fecundo3, capaz de criar relações verdadeiras e sólidas em mundo que se define como líquido. Eis a verdadeira comunicação – comunhão que o Evangelho nos propõe como modelo. E fique bem claro que o silêncio que acolhe não tem nada a ver com mutismo. Na realidade, pode-se falar muito e não dizer nada, caindo em um tipo de “mudez falante”. Pensamos que um religioso em Rede que não tenha todas as respostas prontas, mas saiba escutar as angústias do outro, para depois fazer do Senhor um adequado “motor de busca” que, no discernimento, dê a resposta justa, será um verdadeiro mestre de comunhão, um apóstolo. Este exemplo nos deu o próprio Ressuscitado, quando caminhava com os discípulos de Emaús (cf. Lc 24, 13-35).

Aquilo que permanece forte é a própria essência da vida religiosa como sequela Christi, chamada a viver a plenitude da própria consagração também no ambiente digital. Que o Senhor nos ensine a cada dia, como ser fiel a Ele na concretude do nosso quotidiano!

Ir. Cristiane Ribeiro, sjbp

Arrivi e partenze

sr Gabriella Won dalla Corea 20.02.2017 sr Cecilia Son dalla Corea 20.02.2017 sr Cecilia Son per la Corea 06.03.2017 sr Felicina Ferro dal Gabon 03.04.2017

Suore di Gesù Buon Pastore

sr Michelina Della Sala (ICN-MZ) 22.12.2016 sr Lucia Dellai (ICN-MZ) 16.01.2017 sr Federica Carli (ICS-AL) 01.02.2017 sr Rosa Maria Gomes (BR SP - GA) 28.02.2017 sr Agnese Simonotti (ICS-AL) 23.04.2017 Familiari

sorella di sr Ilaria D’Arpa (ICS AL) 18.12.2016 mamma di sr Gloria Cardoso (BR CdS) 23.12.2016 fratello di sr Angela Guria (ICN-MZ) 03.02.2017 fratello di sr Pasqualina Masi (ICS-AL) 08.02.2017 papà di sr Pasquina Crepaldi (ICN-MZ) 13.02.2017 fratello di sr Anna Maria Pietrobelli (ICN-MZ) 14.02.2017 fratello di sr Virginia Piu (CI-PE-CU) 15.02.2017 3 Cf. D. POMPILI, «La narrazione della fede», 20.

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CTN anno XXXXII 2017/1 – p. 20

fratello di sr Giuseppina Alberghina (DGG) 17.03.2017 sorella di sr Virginia Piu (CI-PE-CU) 22.04.2017 sorella di sr Chiara Zanella ( 2016) (ICN-MZ) 02.05.2017 sorella di sr Evangelina Vimercati (ICS-AL) 02.05.2017 fratello di sr Fatima Piai (BR SP – GA) 07.05.2017 Figlie di San Paolo

sr Gaetanina Anna Medaglia Alba (CN) 11.12.2016 sr M. Fernanda Maria De Angeli Hatillo (Venezuela) 20.12.2016 sr M. Veronica Rosa Kloster Buenos Aires (Argentina) 12.01.2017 sr M. Fedele Vittoria Milani Alba (CN) 22.01.2017 sr M. Nilia Carmela Miccio Albano Laziale (RM) 24.01.2017 sr Eugenia Giovannina Grasso Alba (CN) 27.01.2017 sr M. Veronica Rose Rizzitano Boston (Stati Uniti) 29.01.2017 sr Maria Coren Alba (CN) 31.01.2017 sr Lidia Eunice Ribeiro De Campos São Paulo (Brasile) 31.01.2017 sr M. Gemma Lina Masuzzo Albano Laziale (RM) 26.02.2017 sr Regina Palliparambil Mumbai (India) 26.02.2017 sr Lidia Capuzzo Albano Laziale (RM) 02.03.2017 sr Ancilla Leonida Alves Da Anunciação Curitiba (Brasile) 04.03.2017 sr M. Alba Franchini Alba (CN) 10.03.2017 Pie Discepole del Divin Maestro

sr M. Antonietta Vicenta Celia Vazquez Fresno (USA) 10.12.2017 sr M. Ave Teresina Bruno Sanfrè (CN) 02.01.2017 sr M. Corradina Margherita Bono Palermo 09.01.2017 sr M. Paola Maria Casadei Roma 13.01.2017 sr M. Assunta Angela Vacca Albano Laziale (RM) 14.01.2017 sr M. Modesta Santina Grotto Sanfrè (CN) 23.01.2017 sr M. Olivia Elena Piva Sanfrè (CN) 09.02.2017 sr M. Agata - Sueko Furukawa Hinodegaoka (Giappone) 22.02.2017 sr M. Lucia Edita Rosales Antipolo (Filippine) 14.03.2017 sr M. Veritas Maria Rina Montecchio Fresno (USA) 29.03.2017 sr M. Agostina Bonaria Poddi Roma 30.03.2017 sr M. Idangela Anna Maria Bolzon Albano Laziale (RM) 06.04.2017 Società San Paolo

don Victor Ramon Lorenzo Dolzani Feresin Miraflores (Perù) 30.12.2016 fr Manuel Pio Martinez Madrid (Spagna) 07.01.2017 fr Pablo Uriarte Lafuente Santiago del Cile 20.01.2017 Yves-Jean-Léon Zelo Kaziala (novizio) Kinshasa (Africa) 20.02.2017 don Jesús José Álvarez García Madrid (Spagna) 10.03.2017 sr M. Antoinette Lena Fantino Boston (Stati Uniti) 26.03.2017 Istituto Maria Santissima Annunziata

Rita Lombardi Pavia 26.04.2017 Gaetana Piazzese Castellammare del Golfo (TP) 27.04.2017 Cristina Guarino Caserta 02.05.2017

Responsabile: Equipe informazione. Pubblicato nel sito www.pastorelle.org l’8 maggio 2017