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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA - PUC/SP
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
PROGRAMA : PROCESSO DE CONHECIMENTO
4º SEMESTRE – 2º SEMESTRE DE 2012
PROFª. MÁRCIA CONCEIÇÃO ALVES DINAMARCO
CRONOGRAMA
1. Petição Inicial I
2. Petição Inicial II
3. Citação
4. Respostas do Réu (generalidades)/Exceções
5. Contestação.
6. Reconvenção.
7. Reconhecimento Jurídico do Pedido.
8. Declaratória Incidental.
9. Revelia.
10. Tutela Antecipada.
11. Das Providências Preliminares.
12. Julgamento conforme o estado do processo e audiência do art. 331 do CPC.
REGULAMENTO DO CURSO
1. HORÁRIO DE AULAS. O curso será ministrado uma vez por semana, conforme grade horária da
Faculdade de Direito.
2. CONTEÚDO DO CURSO. O curso será dividido em aulas compostas de duas partes. Haverá sempre, em
primeiro lugar, um seminário que terá por finalidade o exame de questões práticas versando
sobre a matéria do programa, a ser ministrada no mesmo dia. Em seguida, será ministrada
aula expositiva.
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No horário previsto para o início dos seminários, os alunos já deverão estar
presentes em suas respectivas salas.
Objetivo: preparar o aluno para exercer a profissão que escolher dentro do
ramo do direito e não somente fornecer-lhe carga de informação abstrata e doutrinária.
Ao lado da informação teórica, terá o aluno uma oportunidade de discutir as
questões práticas, que efetivamente ocorrem no dia-a-dia das atividades judiciais. A
realização dos seminários antes da aula teórica proporcionará ao aluno melhor condição de
absorver os conhecimentos teóricos, partindo-se da prática para a teoria, na medida em que
essa necessidade é sentida quando da resolução dos problemas propostos.
3. AULA EXPOSITIVA. O professor fará exposição de um tema do programa por aula. Sempre que
possível, cada ponto do programa deverá ter seu exame esgotado em uma única aula.
Só excepcionalmente, a critério do professor, voltar-se-á à matéria pertinente a
aula anterior.
4. SEMINÁRIO. Os seminários terão início a partir da segunda aula do curso. Durante esta etapa,
os alunos debaterão com o professor as questões que terão sido distribuídas nas aulas
anteriores, devendo entregá-las por escrito, à mão, impreterivelmente na mesma aula.
O tema da discussão em seminário será sempre relativo à aula teórica do
mesmo dia. Para tanto, os alunos receberão as questões com antecedência e deverão
preparar a matéria, lendo os textos que forem indicados.
A participação em seminários é obrigatória. Os seminários não têm a finalidade
de “ajudar na nota teórica”. É uma atividade curricular regular.
A cada novo seminário, 3 (três) ou 4 (quatro) alunos serão chamados
aleatoriamente para comparecerem frente à sala, expondo e defendendo suas respostas. A
sala deverá participar ativamente questionando e complementando o quanto dito pelos
alunos convocados.
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Objetivo: dar um cunho mais pragmático ao curso de direito, discutindo-se a
casuística submetida ao exame de nossos tribunais, bem como preparar o aluno para receber
os ensinamentos doutrinários e teóricos a respeito do tema, após ter sentido a necessidade
dos mesmos.
5. AVALIAÇÃO. A avaliação do aluno será feita por meio de nota de aproveitamento prático e de
aproveitamento teórico. Para tanto, serão aplicadas 2 (duas) avaliações, com peso 7 (sete); a
nota prática terá peso 3 (três) e dependerá do desempenho na apresentação das questões e
escolha destas, conforme Regimento Interno da Faculdade de Direito.
A média final necessária para aprovação é 6 (seis) conforme determinação da
Faculdade de Direito.
6. PROVA SUBSTITUTIVA. Haverá somente uma prova substitutiva referente ao semestre letivo, que valerá
como nota teórica relativa a somente um bimestre.
O aluno que não tiver comparecido a uma das avaliações, poderá submeter-se à
prova substitutiva, desde que requeira, conforme norma da Faculdade.
Somente a nota de aproveitamento teórico poderá ser objeto de prova
substitutiva. Não haverá nota substitutiva relativamente aos seminários.
7. EXAME. O aluno que não atingir a média mínima para aprovação, terá direito a realizar o
exame, desde que tenha tido média mínima de 3,0 (três), sendo que se a média for inferior a
isso, estará automaticamente reprovado, sem direito de realizar o exame.
A nota do exame será somada a média e dividida por 2 (dois), formando a
média final, que deverá atingir no mínimo a nota 6,0 (seis) para aprovação.
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8. BIBLIOGRAFIA BÁSICA. AMARAL SANTOS, Moacyr. Primeiras Linhas de Direito Processual Civil.
São Paulo: Ed. Saraiva.
ARRUDA ALVIM, José Manuel. Manual de Direito Processual Civil. São
Paulo: Ed. RT. 2 v.
BARBOSA MOREIRA, José Carlos. O novo processo civil brasileiro. Rio de
Janeiro: Ed. Forense.
BUENO, Cássio Scarpinella Bueno. Curso sistematizado de direito processual
civil. São Paulo: Ed. Saraiva, obra completa.
DINAMARCO, Cândido Rangel, GRINOVER, Ada Pellegrini, CINTRA,
Antônio Carlos de Araújo. Teoria geral do processo. São Paulo: Malheiros.
____________ Instituições de Direito Processual Civil. São Paulo: Malheiros,
obra completa.
MARQUES, José Frederico. Instituições de Direito Processual Civil. 1. ed.
atualizada por Ovídio Rocha Barros Sandoval. Campinas: Millennium, 2000. v.1-3.
WAMBIER, Luiz Rodrigues (coord.), TALAMINI, Eduardo, ALMEIDA,
Flávio R. C. Curso avançado de Processo Civil. São Paulo : RT.
NERY JR., Nelson, Código de Processo Civil Comentado.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
PROGRAMA: PROCESSO DE CONHECIMENTO
PROFA. MÁRCIA C. DINAMARCO
4º. SEMESTRE
SEMINÁRIO N .º 1: PETIÇÃO INICIAL I
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA ______ VARA CÍVEL DA COMARCA DE
BAURU, SP.
(10 linhas)
ANGELA DOS SANTOS, brasileira, solteira, médica, portadora da Cédula de Identidade RG
n.º 9.876.543 e, inscrita no CPF n.º 034.675.987, residente e domiciliada na Rua Japão, n.º
76, na Capital do Estado de São Paulo, por meio de seu advogado que a final subscreve
(doc. 01), vem, respeitosamente, à presença de V. Exa., mover AÇÃO DE RESCISÃO
CONTRATUAL em face de JOSÉ DOS SANTOS PEDROSA, brasileiro, casado, engenheiro,
portador da Cédula de Identidade RG n.º 1.342.678, inscrito no CPF n.º 078.665.458,
residente e domiciliado na cidade de Bauru, na Rua Alemanha, n.º 56, pelas razões de fato e
de direito que passa a expor.
1. Conforme contrato escrito de prestação de serviços (doc. 02), a Autora contratou com o
Réu, em 15.8.2007, a construção de uma casa de campo em Cotia, neste Estado.
2. Conforme dispõe a cláusula 6ª do referido contrato, o Réu se obrigava a iniciar as obras
no prazo de 60 dias, a partir da assinatura do contrato, período necessário para que ele, Réu,
providenciasse a aprovação do projeto de construção junto à Prefeitura local.
3. Ocorre que, passados sete meses, o Réu não só deixou de dar início às obras como
também não providenciou a aprovação do projeto e o alvará de construção.
4. Dispõe a cláusula 3ª do contrato que se o Réu não desse início às obras no prazo
previsto o contrato estaria rescindido devendo devolver à Autora a quantia recebida como
sinal, que importava em R$ 100.000,00.
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5. Tendo em vista o descumprimento do contrato pelo Réu, é a presente para requerer sua
condenação no pagamento de R$ 200.000,00, acrescidos dos juros e dos consectários
legais, e a rescisão do contrato.
6. Nestes termos, dando à causa o valor de R$ 100.000,00 e requerendo a citação do Réu
no endereço declinado.
Termos em que,
Pede deferimento.
Bauru, 2 de fevereiro de 2012
João da Silva
OAB/SP 1.000.
PERGUNTA-SE
1. Distribuída esta inicial, já se terá formado a relação processual?
2. Identificar nesta peça: a) pedido; b) as partes; c) causa de pedir (próxima e remota).
3. De que tipo de tutela jurisdicional se trata?
4. Trata-se de processo de execução, de conhecimento ou cautelar?
5. Está correto o valor dado à causa? O que o réu deve fazer?
6. Esta petição é apta? Preenche os requisitos do art. 282 do Código de Processo Civil? É
o caso do juiz mandar emendá-la?
7. Pode o juiz proferir uma sentença ilíqüida? Quando isto é possível?
8. É o caso de procedimento ordinário ou sumário?
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
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PROFA. MÁRCIA C. DINAMARCO
4º. SEMESTRE
SEMINÁRIO N .º 2: PETIÇÃO INICIAL II
1. Em virtude de queda de avião, ocorreram diversos falecimentos. As famílias das vítimas
ingressaram com um ação coletiva pleiteando indenização decorrente de responsabilidade
da companhia aérea pelo acidente.
Pergunta-se:
a) Qual o fundamento legal que daria embasamento a tal ação?
b) Poderia o juiz indeferir a ação coletiva, entendendo que o fato de haver vários autores
prejudicaria a defesa da ré e retardaria a solução do litígio? A resposta deve levar em
consideração tanto o exposto no art. 46 do Código de Processo Civil, como as normas do
Código de Defesa do Consumidor, no que diz respeito às ações coletivas.
2. A residência onde moram Paulo e Solange foi parcialmente destruída por um
incêndio provocado por vazamento de gás no fogão que viera há uma semana do conserto
realizado pela empresa “Conserto Geral”. Paulo e Solange comunicaram imediatamente o
fato à seguradora “Segura” que indenizou parcialmente os danos materiais ocasionados
pelo sinistro com a reconstrução da parte destruída da residência, conforme previa o
contrato de seguro contra incêndio firmado entre os proprietários e a seguradora.Entretanto,
a seguradora se recusou a pagar os danos materiais, quais sejam, os objetos que guarneciam
a residência do casal, e os danos morais, ocasionados por mencionado incêndio.Em razão
disso, Paulo e Solange após prévia notificação, ajuizaram ação de indenização por danos
materiais e morais contra a empresa “Conserto Geral”, com fundamento no Código de
Defesa do Consumidor, a fim de que fossem reparados os danos materiais (objetos que
guarneciam a residência do casal) e os danos morais sofridos pelo casal. Na inicial Paulo e
Solange pediram a procedência da demanda com a indenização dos danos materiais a serem
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apurados em liquidação de sentença por arbitramento e os danos morais a serem arbitrados
pelo juiz com correção monetária e juros a partir da data da citação, bem como os demais
requerimentos de estilo.
Tendo em vista que o pedido deve ser certo e determinado nos moldes dos incisos I
a III, do artigo 286, do CPC, Paulo e Solange poderiam ter feito o pedido genérico?
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4º. SEMESTRE
SEMINÁRIO N .º 3: CITAÇÃO
1. Em processo movido por A contra B, o oficial de justiça ao procurar B para citá-lo
em sua residência, foi atendido por sua mulher, que informou que este se encontrava
viajando. O oficial, percebendo que, na realidade, B estava se escondendo para não ser
citado, informa este fato ao juiz, que determina a citação de B por edital. No meio do
processo, B comparece a juízo, espontaneamente, representado por seu advogado, e alega
nulidade da citação. Deve ser acolhida essa alegação?
2. Joana moveu contra seu ex-marido Antônio, ação de alimentos. Requereu que o réu,
por ser comerciante (dono de uma farmácia), fosse citado por carta postal. É possível o
acolhimento desse requerimento?
3. “A” moveu ação de cobrança contra “B” (devedor principal), C, D, e F (fiadores). B
foi citado em 1º.8.2012 e o mandado juntado aos autos em 3.8.2012. C e D foram citados
em 2.8.2012 e o mandado juntado em 8.8.2012. F foi citado por edital com prazo de 20
dias, publicado pela primeira vez em 13.8.2012 e a última em 20.8.2012. Quando se
esgotou o prazo para cada um dos réus contestarem a demanda? Leve em consideração os
dias da semana e os feriados nacionais.
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4º. SEMESTRE
SEMINÁRIO N .º 4: RESPOSTA DO RÉU/EXCEÇÕES
1. Alegando que o juiz de determinada causa era amigo íntimo do advogado da parte
contrária, o autor da demanda opôs exceção de suspeição. O Tribunal rejeitou, para tanto,
com base em duplo fundamento, quais sejam, que o excipiente não outorgara poderes
expressos ao seu patrono para oposição de exceção e que a amizade apta a caracterizar a
situação de parcialidade é aquela mantida com a parte, não com seu advogado. Analise a
decisão sob o ponto de vista de acertos ou erros, justificando sua análise.
2. “B” foi contratado por “A” para construir um muro em toda a frente do imóvel “X”,
onde este reside. O muro deveria ser construído em 15 dias. No sétimo dia, porém, o
serviço foi interrompido, com cerca de um terço do trabalho realizado. O contrato
estabelecia multa de dez salários mínimos para o caso de inadimplemento. Diante disso,
quer “A” ingressar com ação em face de “B” para rescindir o contrato, receber indenização,
bem como a multa. Como advogado de “B” prepare a(s) peça(s) de defesa, sabendo que: (i)
os serviços não foram contratados apenas com “B”, mas também com “C”, “D” e “E”,
sendo que a “B” competia apenas a pintura final do muro; (ii) no quinto dia da obra “A”
deveria efetuar o pagamento de 50% do preço e não o fez; (iii) a multa diz respeito ao
inadimplemento total do contrato; (iv) há no contrato foro de eleição (Comarca de Barueri)
diferente daquele onde foi proposta a ação; (v) o juiz da vara para a qual a demanda foi
distribuída é padrinho de casamento de “A”.
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4º. SEMESTRE
SEMINÁRIO N .º 5: CONTESTAÇÃO
1. Em contestação a uma ação de cobrança que lhe foi movida pela microempresa
“Massima”, “Foodstar” aduz entre outras alegações, que jamais celebrou contrato algum
com a empresa autora; que se o tivesse celebrado, já estaria prescrita a ação; que teria
havido compensação com outro crédito e que, finalmente, se tivesse mesmo havido
contrato, este teria sido celebrado com a empresa “Alimentus”, antecessora da “Foodstar”,
e evidentemente, já extinta. Poderia o réu ter feito alegações contraditórias entre si ou se
trata de circunstância apta a caracterizar litigância de má-fé?
2. Mário e Paula celebraram acordo por instrumento particular, por ocasião de sua
separação de fato, no sentido de que à mãe caberia a guarda dos dois filhos menores do
casal e a Mário o dever de pensioná-los, mensalmente, com a quantia de R$ 1.500,00.
Passados seis meses, os menores, depois de um feriado longo na companhia dos pais,
resolvem com esse permanecer, e o fazem com a concordância da mãe, durante três meses.
Findo esse período, Paula propõe, contra Mario, em nome dos filhos, demanda cobrando a
pensão relativa a esses três meses. Mário pretende defender-se com a alegação de
compensação. Qual o tipo de defesa? Por meio de qual peça processual deve fazê-lo? É
correta, tecnicamente, a defesa de Mário, nesse caso?
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4º. SEMESTRE
SEMINÁRIO N .º 6: RECONVENÇÃO
1. A moveu ação contra B, para haver um crédito de R$ 100.000,00. B, por sua vez, tem
crédito a se cobrado de A no valor de R$150.000,00. Como deve ser a resposta de B na
ação que lhe é movida por A?
Ainda:
2. Supondo-se que os créditos fossem iguais (ambos de R$100.000,00), como deveria ser
a resposta?
3. Caso A e C cobrassem uma dívida de B, este poderia utilizar da reconvenção apenas
contra A, que é seu devedor?
4. Poderia B, em ação proposta apenas por A, se utilizar da reconvenção para cobrar um
crédito existente entre A e C, fazendo com que C integre a demanda da reconvenção como
litisconsorte passivo?
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4º. SEMESTRE
SEMINÁRIO N .º 7: RECONHECIMENTO JURÍDICO DO PEDIDO
1. A, tendo celebrado um contrato de compra e venda com B, em face do inadimplemento
deste último, pretende rescindir o contrato e pleitear perdas e danos. Move, para tanto, ação
contra B. Este último, em lugar de apresentar defesa, reconhece juridicamente o pedido de
A, no prazo para a resposta.
Pergunta-se;
a) em face do princípio do livre convencimento motivado (estampado com nitidez no
art. 131 do Código de Processo Civil), ficaria o Juiz vinculado a decidir a favor do autor?
b) Se B não tivesse reconhecido juridicamente o pedido de A no prazo para resposta,
poderia fazê-lo posteriormente, ou teria havido preclusão?
c) Se A tivesse movido contra B não uma demanda em que pleiteasse rescisão contratual,
mas uma ação de reconhecimento de paternidade, poderia B reconhecer juridicamente o
pedido? Se o fizesse, quais as conseqüências deste ato?
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4º. SEMESTRE
SEMINÁRIO N .º 8: AÇÃO DECLARATÓRIA INCIDENTAL
1. X move ação de despejo contra Y que tem como causa de pedir remota um contrato de
locação verbal e, como causa de pedir próxima o não pagamento de seis meses de aluguel.
Em sua contestação o réu alega estar no imóvel a título de comodato, pois X lhe teria
emprestado o imóvel gratuitamente. O juiz reconheceu a relação locatícia e julgou a ação
procedente, decretando o despejo de Y. Posteriormente, em uma nova demanda, X defende-
se alegando não ser locatário, mas comodatário, não devendo aluguel algum.
Pergunta-se:
a) Pode o juiz julgar improcedente esta segunda ação, com fundamento nesta defesa de Y?
b) Existe algum meio processual que impossibilitasse que na segunda ação de rediscutisse a
relação locatícia, como existente ou não?
c) Em caso positivo, quem poderia ter feito uso do mesmo, o réu ou o autor, em que prazo?
d) Quais os requisitos para que se possa utilizar tal instituto processual?
2. Em ação de alimentos, intentada pelo rito especial da lei n.º 5.478/68, tendo o autor
juntado à inicial certidão de nascimento, são fixados alimentos provisórios e é designada a
audiência. O réu contesta e, simultaneamente, oferece declaratória incidental com o escopo
de que passe a pesar autoridade de coisa julgada também sobre a questão de paternidade,
considerando, desde logo, que não ocorreu decadência. Deve esta ação ser admitida?
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4º. SEMESTRE
SEMINÁRIO N .º 9: REVELIA
1. “A” e “B” contrataram os serviços das empresas “X”, “Y” e “Z” , para que estas
edifiquem um prédio. Não tendo a obra sido iniciada na data prevista no contrato. “A”
moveu ação de rescisão contratual contra “X”, “Y” e “Z”.
“X” contesta, alegando que a obra não tinha sido iniciada, porque “B” se havia omitido
quanto às providências de regularização da planta do imóvel junto à Prefeitura local. “Y” ,
apesar de regularmente citado, não contesta a ação por entender que realmente estava
errado. “Z” também não contesta, mas reconvém contra “A” e “B”, alegando que a obra
não teria sido iniciada por culpa de ambos, e pede indenização pelos prejuízos que sofreu
nos dias em que seus empregados e ele ficaram parados, aguardando as providências de
“A” e “B” . Pergunta-se:
a) Poderia a ação ter sido proposta só por “A” ?
b) Poderia “X” , ao contestar, alegar a responsabilidade de “B” ?
c) Aplicam-se os efeitos da revelia a “Y” ?
d) “Y” é, efetivamente, revel?
e) Aplicam-se os efeitos da revelia à “Z” ?
2. Luiz move ação de exoneração da obrigação de pagar pensão alimentícia a seus
filhos menores e à sua ex-esposa. Citados, transcorre in albis (em branco) o prazo do
art. 297, do Código de Processo Civil, sem que ninguém tenha se manifestado. Aplicam-se,
neste caso, os efeitos da revelia? Por que?
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
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PROFA. MÁRCIA C. DINAMARCO
4º. SEMESTRE
SEMINÁRIO N .º 10: TUTELA ANTECIPADA
1. Ângela sofreu acidente automobilístico, ocasião em que perdeu seu marido e seu único
filho ficou gravemente ferido, precisando submeter-se imediatamente a uma gravíssima e
delicada cirurgia. Move contra o causador do acidente ação pleiteando indenização e
prestação de alimentos, pedindo antecipação de tutela. Em que termos deve essa tutela ser
antecipada?
2. O juiz antecipa a tutela por meio de liminar, em certa ação de natureza condenatória. A
parte prejudicada apresenta pedido de reconsideração, com argumento plausível, pedindo
que o magistrado revogue a decisão, usando como fundamentos legais o art. 798 e o §4º
do art. 273, do Código de Processo Civil. Pode o juiz voltar atrás de sua decisão?
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SEMINÁRIO N .º 11: PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES
1. “A” move contra “B” ação de rescisão contratual, cumulada com perdas e danos, com
fundamento em inadimplemento de obrigação inserta no contrato, a que teria dado causa o
réu. Citado para responder à demanda, “B” alega em preliminar de contestação que não é
parte legítima para responder a essa demanda, mas sim “C”, quem efetivamente teria
firmado o instrumento do contrato, em nome próprio, pugnando, portanto, pela extinção do
processo, sem o julgamento de mérito, a teor do que dispõe o art. 301, X e o art. 267, VI, do
Código de Processo Civil.
a) Em face do que dispõe o art. 327 do Código de Processo Civil, como deve o Juiz
proceder.
b) Se por acaso o Juiz determinar que o autor regularize a alegada nulidade decorrente da
ilegitimidade passiva de parte, não estaria ele infringindo regra cogente do Código de
Processo Civil, segundo a qual o magistrado deve extinguir o processo, sem apreciação do
mérito, segundo o que se extrai da norma imperativa do inciso VI do artigo 267, do Código
de Processo Civil
2. Maria move Ação de Indenização em face de João, pleiteando ressarcimento de danos,
em virtude dos prejuízos que teria sofrido em sua propriedade pela queda de um muro
lindeiro cuja construção estava sob a responsabilidade deste último, citado para responder
aos termos da demanda que lhe fora proposta, João não contesta, mas oferece reconvenção
alegando que os prejuízos foram seus e a responsabilidade pela conservação do muro que
antes existia era dela, Maria. Esta, por sua vez, contesta a reconvenção, nos mesmos termos
em que fundara a ação. Pergunta-se:
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a) Sabendo-se que houve revelia em relação à ação mas não em relação à reconvenção, o
que deve o Juiz fazer: Julgar antecipadamente a lide, a teor do que dispõe o art. 330, II, do
Código de Processo Civil, ou dar prosseguimento à reconvenção, determinando que sobre a
contestação se manifeste a parte contrária, tal como expressa o art. 326, do Código de
Processo Civil?
b) Poderia o Juiz dar seguimento a ambos os processos, ou seja, o formado pela ação e pela
reconvenção, sob o fundamento de que haveria prejudicialidade entre as demandas, razão
pela qual não teria se operado o efeito da revelia na ação?
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SEMINÁRIO N .º 12
PARTE 1 - JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO
1. A ingressa com ação de cobrança contra B, com fundamento num contrato de mútuo.
Pelo contrato, B deveria adimplir a sua obrigação tão logo obtivesse empréstimo bancário
junto a determinada instituição financeira, condição esta integrante do contrato de mútuo. A
não comprova, na petição inicial, a condição prevista na cláusula do contrato. Apesar disso,
o juiz defere a exordial, deixando de aplicar o disposto no art. 295, III do Código de
Processo Civil. Pode o juiz, após as providências preliminares, decretar a extinção do
processo com base no art. 267, VI, não obstante haja recebido a inicial? Teria havido
redundância por parte do legislador nos incisos I e VI do art. 267 do Código de Processo
Civil?
2. João contrata a transportadora Estrela do Norte para efetuar a mudança definitiva de seus
móveis, de São Paulo para Salvador. Constatada a não entrega da mudança no endereço
fornecido pelo contratante, e que a mudança ficou armazenada no depósito que a
transportador mantém naquela capital, João ingressa com ação exigindo o pagamento do
transporte da mudança para sua residência. A transportadora, ao contestar, alega que, pelo
contrato, obrigara-se apenas a transportar os móveis até o mencionado depósito. Na fase de
providências preliminares, o juiz determina que as partes especifiquem provas. O réu, não
se conformando com tal decisão, agrava de instrumento, pleiteando o julgamento
antecipado da lide. Está correto o entendimento da transportadora?
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PARTE 2 - AUDIÊNCIA PRELIMINAR DE CONCILIAÇÃO (ART . 331)
3. Ângela intentou ação de anulação de casamento contra Rodolfo, com fundamento em
erro essencial sobre a pessoa. O juiz, ao receber a inicial, fica em dúvida sobre se deve ou
não marcar a audiência a que se refere o art. 331 do Código de Processo Civil, já que se
trata de direito indisponível.
a) Em sua opinião, deve fazê-lo? Por que? Fundamente a resposta.
b) Se não marcar a audiência de conciliação, e o processo prosseguir, haverá alguma
nulidade?
c) Pode a parte impugnar o ato por meio do qual o juiz marcou a audiência de instrução,
sob o argumento de que a outra audiência teria de ser marcada antes?
4. A propõe ação renovatória de locação em face de B. Depois da contestação, argumenta o
autor que a audiência de conciliação seria desnecessária e inviável, comprovando sua
alegação, anexando aos autos diversas cartas enviadas ao réu com aviso de recebimento,
que não foram respondidas. Requer se passe diretamente à perícia, indispensável nesta
ação. Pode o juiz atender ao solicitado, dispensando a realização desta audiência?
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ESTUDO DIRIGIDO
Ponto n.º 1: Petição Inicial I.
1- Qual a finalidade da petição inicial no processo civil?
2- Quais seus requisitos?
3- Quais os documentos que devem necessariamente acompanhá-la?
4- Quais as conseqüências da falta de indicação do valor da causa?
5- Quais as conseqüências da ausência de protesto por provas?
6- Quando é inepta a petição inicial?
7- Quando deve ser indeferida a petição inicial?
8- Que deve fazer o juiz ao despachar petição inicial defeituosa?
9- Indeferida a petição inicial, interpõe recurso o autor. O réu deve ser citado para
responder ao recurso? Caso não fosse ele citado, haveria ofensa aos princípios
constitucionais do contraditório e ampla defesa?
10- Ainda na mesma hipótese, operar-se-ia preclusão quanto à matéria?
11- Que se entende por causa de pedir próxima e causa de pedir remota?
12- É possível modificar-se o pedido ou a causa de pedir depois de apresentada a petição
inicial ao juízo? Em caso positivo, até que momento?
13- É possível acrescentar argumentos jurídicos, modificar o fundamento legal ou corrigir
erros materiais depois de apresentada a petição inicial ao juízo? Em caso positivo, em que
momento?
14- Que se entende por “princípios da congruência entre a demanda e a sentença”?
15- Se o juiz indeferiu a petição inicial e o autor apelou, há litispendência nesse período (v.
art. 296)?
16- Qual dos dois juízos se considera prevento se, na mesma comarca, dois processo
tiveram o despacho inicial ao mesmo dia (art. 106)?
17- Se uma comarca é desmembrada e o réu tem domicílio em município pertencente à
nova comarca, o processo deve ser redistribuído a esta?
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Ponto n.º 2: Petição Inicial II.
1- Diferencie pedido imediato e pedido mediato.
2- O que se entende por pedidos alternativos, sucessivos e subsidiários?
3- É possível à parte formular pedido incerto? E ilíquido?
4- O que se entende por “pedido genérico”?
5- Quais os óbices legais à cumulação de pedidos?
6- Qual a utilidade da indicação do valor da causa na petição inicial?
7- Quais as conseqüências de sua omissão?
8- Como deve proceder o réu para se insurgir contra o valor dado à causa pelo autor?
9- Pode o juiz alterar de ofício o valor da causa, sem a impugnação do réu?
10- A indicação do valor da causa é requisito essencial à petição inicial de uma ação
cautelar?
11- Como se estipula o valor da causa em caso de cumulação de pedidos? E em caso de
litisconsórcio?
12- Há, segundo a atual sistemática do Processo Civil Brasileiro, causas de valor
inestimável?
13- Qual o recurso hábil a desafiar a decisão que rejeita ou acolhe o pedido do réu no
sentido de que seja alterado o valor dado à causa pelo autor?
Ponto n.º 3: Citação.
1- Qual o princípio processual que envolve a citação?
2- Quais as formas de citação elencadas no nosso CPC? Como serão realizadas as citações?
3- Quando a citação pelo correio será válida?
4- Quais são as formas de citação tidas como ficta, em nossa legislação?
5- Quando é permitida a citação por edital? Quais os requisitos?
que ocorrerá com a descoberta do Réu, após a conclusão da citação por edital?
6- Quando ocorrerá a citação por hora certa?
7- Quais as conseqüências da realização da citação por hora certa ou por edital?
8- Qual é a definição de citação?
9- Com a realização da citação, esclarecer:
10- Como é feita a contagem do prazo quando a citação é feita pelo correio ou por edital?
11- No caso de pluralidade de réus, qual é o início do prazo para contestação?
12- Como começa a contagem de prazo quando a citação é feita por edital?
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13- Quais são os efeitos da citação?
14- Que resulta a falta de citação?
15- Que ocorre com o comparecimento espontâneo do réu?
16- Que ocorre quando é reconhecida a nulidade da citação?
17- O devedor por título cambial considera-se em mora a partir do vencimento, ou é a
citação que o constitui em mora? Ver jurisprudência.
18- Tendo o réu falecido antes da citação (feita por edital), aplicam-se as regras sobre
suspensão do processo? Dar a solução correta.
19- É possível, teórica e praticamente, alguma hipótese de suspensão do processo antes da
citação do réu?
20- O processo deve ser extinto sem julgamento do mérito se o demente não interdito for
citado na pessoa da mãe?
21- Qual a conseqüência, quanto ao prazo para contestar, se o mandado indica prazo maior
que o previsto em lei (v. inc. VI, art. 225)?
22- Indicar casos de jurisprudência sobre o conceito de proximidade, para fins do artigo
230, do CPC.
23- É nulo o processo, por falta da carta do escrivão (art. 229)? Pode-se substituir essa carta
por telegrama?
24- Para a citação postal, é válida a entrega da carta, pelo carteiro, ao porteiro do prédio
onde mora o citado?
25- É válida a citação feita verbalmente ao surdo?
26- É admissível citação com hora certa no foro deprecado?
27- É admissível a citação com hora certa no emprego do réu?
28- Empregado doméstico pode ser intermediário da citação com hora certa?
29- Em que casos a citação é feita na pessoa do advogado?
Tribunal de um estado solicita citação a juiz de outro Estado mediante carta precatória ou
carta de ordem?
30- É possível serem os advogados intimados na própria audiência?
31- É possível fazer-se também a intimação em comarca contígua, com fundamento no
artigo 230, do CPC?
32- Na publicação pela imprensa, é indispensável constarem os nomes de todos os
advogados da mesma parte?
33- A retirada dos autos de cartório dispensa a intimação?
34- Retirados os autos do cartório e feita a intimação alguns dias após, qual o termo inicial
do prazo para o ato a ser praticado pela parte (resposta, recurso, etc.)
35- Aplicam-se à intimação os impedimentos do artigo 217?
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36- Em que casos a lei exige intimação pessoal das próprias partes e não apenas de seus
advogados?
37- Nas capitais, como é intimado o Ministério Público?
38- A intimação das testemunhas é feita de ofício?
Ponto n.º 4: Respostas do Réu e Exceções.
1- Quais questões podem ser alegadas por meio de exceções? Quais das partes podem fazer
uso desse instrumento processual?
2- Qual o prazo para uso das exceções? Especificar uma a uma.
3- Qual a conseqüência imediata do uso das exceções em relação ao processo principal?
4- A petição através da qual é apontada a incompetência relativa ou absoluta do Juízo deve
obedecer que requisitos? O juiz, ao julgar a exceção está adstrito ao juízo para o qual
declina o excipiente?
5- É possível a produção de provas e a realização de audiências, tanto de conciliação,
quanto de instrução e julgamento em qual tipo de exceção?
6- Qual a natureza jurídica da decisão que decide uma exceção?
7- Quais os motivos que podem determinar o impedimento ou a suspensão do magistrado?
8- Como deve proceder o magistrado caso entenda não ser suspeito ou impedido?
9- Quem é competente para julgar a exceção de suspeição ou de impedimento?
10- O Ministério Público pode argüir suspeição, impedimento ou incompetência em sede de
exceção? E os terceiros interessados? Caso isso seja possível, há suspensão do processo?
11- Se a exceção de suspeição for dirigida a órgão colegiado, que requisitos deve possuir
para ser admitida?
12- Reconhecido impedimento superveniente como ficam os atos anteriores praticados por
tal magistrado?
13- Qual o tipo de incompetência pode ser atacada via exceção?
14- O que ocorre se a incompetência do juízo não é atacada tempestivamente através de
exceção?
15- Quando oposta(s) mais de uma exceção, existe (uma) ordem cronológica entre elas que
deve ser respeitada pelo magistrado para apreciação?
16- Qual a figura no pólo passivo das exceções de suspeição e impedimento? E nas
exceções de incompetência?
17- Se a exceção de suspeição for apresentada como preliminar, em sede de contestação,
está o juiz impedido de aprecia-la ou se trata de mera irregularidade?
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18- Apresentada exceção de incompetência no 6º dia do prazo para a resposta (15 dias: art.
297), depois de julgada a exceção quantos dias ainda restarão para contestar?
19- Suspenso o processo por força da exceção de incompetência e julgada esta procedente
(com remessa a outro foro: CPC 311), o processo retoma seu curso desde logo ou é
necessário aguardar o julgamento do recurso interposto?
20- Qual o prazo para resposta (n.º de dias), qual o termo inicial (dies a quo) e quais as
possíveis respostas, nas seguintes ações: i) despejo; ii) consignação em pagamento; iii)
depósito; iv) anulação e substituição de títulos ao portador; v) prestação de contas; vi)
possessórias (cada uma delas), vii) mandado de segurança; viii) inventário, ix) sustação de
protesto e, x) embargos do executado.
21- Quais as espécies de respostas se admitem no procedimento sumário?
22- Aplicam-se à denunciação da lide, nomeação, chamamento ao processo e impugnação
ao valor da causa as regras dos artigos 188 e 191 do CPC?
22- Como deve ser a resposta ajuizada antes de ultimadas todas as citações?
23- O disposto no § único, do artigo 298, do CPC, aplica-se também ao caso de desistência
quanto ao litisconsorte necessário?
24- A resposta pode ser enviada pelo correio? Nessa hipótese, considera-se a data em que
chega em cartório ou aquela em que é expedida?
25- É possível entregar a resposta em cartório, sem despacho?
Ponto n.º 5: Contestação.
1- A litispendência pode ser alegada após a contestação?
2- E a coisa julgada?
3- E a prescrição?
4- E a compensação?
5- A inépcia pode ser alegada em contestação? Reconhecendo-a deve o juiz indeferir a
petição inicial?
6- Existe diferença entre preliminar, prejudicial de mérito e mérito propriamente dito?Tem
que ser obedecida alguma ordem para suas alegações?
7- Se o réu alegar apenas a nulidade do processo ao contestar, fica suspenso o prazo para
defender-se no mérito mais tarde?
8- É admissível o pedido de compensação através de contestação?
9- A falta de assinatura torna a contestação em ato inexistente? Admite-se a ratificação?
10- Pode o réu, após escoado o prazo previsto para apresentar a contestação, deduzir novas
alegações?
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11- Aquele que deixa de apresentar contestação é revel?
12- E se deixar apenas de impugnar alguns dos pontos, será revel com relação a estes?
13- Pode o réu fazer pedido em sede de contestação?
14- Expor em que consiste o princípio da eventualidade.
15- Como conta-se o prazo para a Fazenda Pública contestar?
16- A regra do art. 188 do CPC aplica-se também às exceções?
17- Qual o prazo para apresentar contestação?
Ponto n.º 6: Reconvenção.
1- O que se entende por Reconvenção?
2- Quando é cabível?
3- Qual o tipo de processo cabe reconvenção?
4- Em se tratando de processo de conhecimento, cabe reconvenção qualquer que seja a
natureza da sentença?
5- Como deve ser oferecida a reconvenção? Em que prazo? Os requisitos da reconvenção
são os mesmos da petição inicial?
6- Deve o autor ser citado para que responda a reconvenção?
7- Há sucumbência na reconvenção?
8- Oferecida a contestação antes do prazo legal, opera-se preclusão quanto ao direito de
reconvir?
9- É possível reconvir sem contestar?
10- É possível reconvir em ações dúplices?
11- É possível julgar a reconvenção antes da própria ação? E o inverso, é possível?
12- Cabe reconvenção no procedimento sumário? E nos juizados especiais cíveis?
13- Qual a diferença entre ação declaratória incidental e a reconvenção? Pode uma ser
recebida pela outra?
14- Se é indeferida a petição inicial, o que ocorre com a reconvenção já oferecida?
15- Da decisão que rejeita liminarmente a reconvenção cabe qual recurso?
16- Pode haver revelia na reconvenção?
17- Pode haver reconvenção de reconvenção?
18- Numa ação declaratória de existência de relação jurídica pode o réu reconvir pleiteando
a declaração de inexistência dessa mesma relação?
Ponto n.º 7: Reconhecimento Jurídico do Pedido.
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1- O que se entende por reconhecimento jurídico do pedido?
2- Qual a diferença entre o reconhecimento jurídico do pedido e a confissão?
3- Quais os efeitos do reconhecimento do pedido? Ele é vinculante para o juiz? Quando?
Porque?
4- Poderá o autor propor nova ação?
5- Em que resulta o reconhecimento jurídico do pedido?
6- Qual a oportunidade para que ocorra o reconhecimento jurídico do pedido?
7- Diferencie o reconhecimento jurídico do pedido da renúncia à pretensão e da desistência
da ação.
Ponto n.º 8: Ação Declaratória Incidental.
1- Que é questão incidente?
2- Quando é possível valer-se da ação declaratória incidental? Qual a função do instituto?
Quem pode lançar mão desse instituto?
3- O réu confesso pode fazer uso da declaratória incidental? E o réu revel? E os terceiros
interessados?
4- Incidente de falsidade é uma espécie de declaratória incidental?
5- Diferencie reconvenção de declaratória incidental?
6- A declaratória incidental deve ser apresentada em peça apartada, ou no bojo da
contestação? Se apresentada de forma irregular, poderá ser apreciada, tendo em vista o
princípio da instrumentalidade do processo?
7- Quando a parte se vale da declaratória incidental, esta deve conter todos os requisitos de
uma petição inicial (art. 282, do CPC)? Deve ser distribuída, autuada e registrada?
8- Juiz ao apreciar o feito, proferirá duas sentenças, uma para a ação dita principal outra
para a declaratória incidental?
8- Poderá proferir julgamento em momentos distintos?
9- O uso do instituto da declaratória incidental altera os limites da coisa julgada? Explique
fundamentando.
10- É cabível a ação declaratória em todos os tipos de processo?
11- Caso a ação principal tenha natureza condenatória, é cabível a ação declaratória
incidental?
12- É possível requerer-se tutela condenatória por meio de ação declaratória incidental?
13- Caso a parte não lance mão da declaratória incidental, é possível que referida questão
seja objeto de discussão tanto “incidenter tantum” como “principaliter”, em outro processo?
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14- É necessária a designação da audiência prevista no art. 331, do CPC, caso a parte tenha
demonstrado documentalmente e fartamente que a parte contrária não pretende conciliar-
se?
15- Em não sendo alegada quaisquer das matérias que poderiam ser objeto de exceção, fica
a parte obstada de alega-las posteriormente?
16- E se a suspeição e o impedimento surgiram quando do julgamento do recurso no
Tribunal, é cabível a sua apresentação?
17- Caso não tenha sido alegada a incompetência relativa ao juízo, suspeição e
impedimento do juiz, poderá a parte em posterior processo pretender a desconstituição da
coisa julgada tendo em vista referidos vícios?
18- Caso seja acolhida a exceção, seja de incompetência, suspeição e impedimento, deve
ser extinto o processo sem julgamento de mérito, por ausência de pressuposto processual de
validade?
19- Pode ser conhecida a alegação de incompetência relativa caso alegada em sede de
contestação?
20- Como se alega matéria referente à competência absoluta? Se for alegada de forma
diversa pode ser apreciada pelo juiz?
Ponto n.º 9: Revelia.
1- Revel será intimado da sentença de mérito?
2- E da desistência (CPC, § 4ª, art. 267, do CPC)?
3- E para prestar depoimento pessoal?
4- E para a conciliação (CPC, art. 447)
5- E no caso de omissão de ambas as partes por mais de um ano (§ 1ª, do art. 267, do
CPC)?
6- Pode o revel alegar, posteriormente, incompetência absoluta, ilegitimidade ou ausência
de interesse de agir?
7- Todo aquele que deixa de apresentar contestação é revel, bem como são aplicados seus
efeitos?
8- Pode o revel apresentar recurso?
9- Aplicam-se os arts. 302 e 319 no processo de separação judicial?
10- E no divórcio?
11- Incapaz pode ficar revel? Aplica-se-lhe o efeito da revelia?
12- Em caso de resposta intempestiva, deve o juiz fazer desentranhar a contestação e os
documentos que a acompanham?
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13- Há revelia se, no procedimento sumário, comparece apenas o réu, sem seu advogado,
mas apresenta uma contestação assinada por este? Aplica-se o art. 319, do CPC?
14- Há revelia, se, no procedimento sumário, o réu comparece desacompanhado de
advogado mas, no depoimento pessoal, impugna os fatos alegados pelo autor? Aplica-se o
art. 319, do CPC?
15- À Fazenda Pública podem ser aplicados os efeitos da revelia?
Ponto n.º 10: Tutela Antecipada.
1- Que se entende por antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional?
2- Quais os requisitos necessários a sua concessão?
3- É lícito ao juiz conceder a antecipação dos efeitos da tutela liminarmente, sem oitiva da
parte contrária? Assim procedendo, infringirá ele os preceitos constitucionais do
contraditório e ampla defesa?
4- Pode o juiz conceder a antecipação dos efeitos da tutela pretendida de ofício?
5- Diferencie a antecipação dos efeitos da tutela das liminares que podem ser concedidas i)
em ações civis públicas, ii) em ações populares, iii) em ações cautelares, iv) em mandados
de segurança e, v) em ações possessórias.
6- Pode o juiz, se convencendo por completo da verdade dos fatos alegados pelo autor
quando do encerramento da fase postulatória, antecipar os efeitos da tutela pleiteada?
7- Que se entende por “manifesto propósito protelatório” (inc. II, art. 273, CPC)?
8- Pode o autor requerer a antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional depois de
proposta a ação?
9- É possível antecipar os efeitos da tutela jurisdicional em favor do réu, em ações
dúplices? E do réu reconvinte, em caso de reconvenção?
10- Em virtude da decisão que concede ou denega a antecipação dos efeitos da tutela
jurisdicional se opera preclusão para o juiz?
11- Até qual momento processual pode o juiz singular antecipar os efeitos da tutela
jurisdicional? Qual recurso será capaz de desafiar a decisão por meio da qual for concedida
ou denegada, nesta sede, a antecipação?
12- Pode o relator da apelação antecipar os efeitos da tutela jurisdicional na pendência do
recurso? Em caso positivo, qual recurso será capaz de desafiar a decisão por meio da qual
for concedida ou denegada, nesta sede, a antecipação?
Ponto n.º 11: Providências Preliminares.
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1- Que o Código de Processo Civil designa como providências preliminares?
2- Em fase processual estão as providências preliminares?
3- Qual é o prazo para determinação, pelo Juiz, das providências preliminares? Trata-se de
prazo próprio ou impróprio?
4- Prazo supra mencionado começa a correr a partir de que data?
5- Que ocorrerá no caso de recebida a exceção de suspeição? E de impedimento?
6- No caso de reconvenção, o que ocorrerá com as providências preliminares?
7- Quais são os dois tipos mais freqüentes de providências preliminares?
8- Quais são os atos processuais que pode praticar o autor quando lhe é aberta oportunidade
de falar, em sede de providências preliminares?
9- Quando ocorre o julgamento conforme o estado do processo?
10- Quando será desnecessária a providência preliminar?
Ponto n.º 12: Julgamento Conforme o Estado do Processo e Audiência Preliminar.
1- Em que situações o magistrado irá declarar extinto o processo com ou sem julgamento
de mérito? Trata-se de faculdade ou de obrigação?
2- Em que situações pode o magistrado conhecer diretamente do pedido julgando o
processo? E neste caso, trata-se de obrigação ou de mera faculdade do juiz assim proceder?
3- Como é possível saber-se se ocorreu ou não cerceamento do direito de defesa de uma das
partes por ter o magistrado julgado antecipadamente a lide, indeferindo determinadas
provas, se é ele o destinatário dessas provas?
4- Magistrado pode valer-se do art. 320, do CPC, se não tiver aberto à parte a oportunidade
prevista no art. 327 do mesmo diploma legal?
5- Se milita em favor do autor presunção iuris tantum, é possível o julgamento antecipado
da lide?
6- Quem concordou com o julgamento antecipado da lide pode apelar da sentença alegando
cerceamento de direito de defesa?
7- Se as partes requererem o julgamento antecipado da lide, pode o magistrado determinar a
produção de provas ex officio?
8- Mesmo que o magistrado entenda que se trata de caso de julgamento antecipado da lide,
deve marcar a audiência prevista no art. 331, do CPC temendo ocorrer nulidade de
sentença?
9- O § 2º, do art. 331, do CPC usa as expressões “questões processuais pendentes” e
“pontos controvertidos”. Explique o sentido dessas expressões levando em conta as
definições de ponto e questão.
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10- A atual redação do art. 331, do CPC foi dada pela Lei n.º 8.952/94. Em que consiste
essa alteração e qual tendência do direito processual civil brasileiro que a justificou?
11- O “caput” do art. 331, do CPC determina a presença das partes ou de seus advogados
habilitados a transigir. Você entende que, estando presentes as partes, a presença de seus
advogados estaria realmente dispensada? Justifique sua resposta levando-se em conta as
funções dessa audiência.
12- Como deve ser interpretado o art. 451, do CPC face a alteração sofrida pelo art. 331 do
mesmo diploma? Estaria aquele revogado? Justifique.
13- Em sua contestação, o réu afirmou ser parte ilegítima para figurar no pólo passivo da
relação processual. Na audiência do art. 331, do CPC, após afastar-se a possibilidade de
conciliação, entendeu o magistrado que tal preliminar não deveria prosperar, determinando
às partes que especificassem as provas que pretendiam produzir. Após a instrução, porém,
deu-se conta da ilegitimidade passiva do réu, extinguindo o processo sem julgamento do
mérito. Isso é possível? Como fica a questão da preclusão das decisões proferidas em sede
de saneamento do processo? (Ver Súmula 424 do STF).
14- Pode ser marcada a audiência prevista no art. 331, do CPC para determinado processo
que tenha por objeto direito indisponível?