cristalização

47
CRISTALIZAÇÃO Acadêmicos: Angélica Benedetti Bruna Favassa Chiot Thalyta Basso Karina Babinski Docente: Marcos Flávio Pinto Moreira Disciplina: Operações Unitárias II

Upload: angelica-maria-benedetti

Post on 05-Jun-2015

12.149 views

Category:

Technology


0 download

DESCRIPTION

Cristalização: Aspectos físicos e químicos, aplicações, mecanismo.

TRANSCRIPT

Page 1: Cristalização

CRISTALIZAÇÃO

Acadêmicos: Angélica Benedetti Bruna Favassa Chiot

Thalyta Basso Karina Babinski

Docente: Marcos Flávio Pinto Moreira

Disciplina: Operações Unitárias II

Page 2: Cristalização

Cristalização

Operação unitária antiga de separação de sólido-líquido;

Baseada na variação da solubilidade de sólidos em líquidos com a temperatura ou com a quantidade de solvente;

Transferência de Massa e de Calor.

Page 3: Cristalização

Força Motriz: Supersaturação

Gradiente de temperatura;

Remoção do solvente;

Adição anti-solvente;

Reação química.

Page 4: Cristalização

Nucleação É a formação de núcleos cristalinos a

partir de uma solução supersaturada;

Ocorre de forma ocasional pela associação aleatória do soluto.

Page 5: Cristalização

Nucleação

Mecanismos de Nucleação

Page 6: Cristalização

Agitação Cristais menores e mais uniformes;Tempo menor de operação e maior pureza.

Acetato de Sódio

Page 7: Cristalização

Semeadura

Page 8: Cristalização

Crescimento dos CristaisDepende das condições de fluxo do fluido, a

natureza das superfícies dos cristais, a presença ou ausência de impurezas na solução;

Produto final: sólidos de estrutura integrada de unidades regulares que se repetem para constituir uma rede tridimensional.

Nitrato de PotássioSulfato de Amônio

Page 9: Cristalização

PoliformismoCristais que possuem diferentes

estruturas cristalinas.

Formas Polifórmicas do Ritonavir

Page 10: Cristalização

Poliformismo

Agente antineoplásico.

Agente antiretroviral.

AZT- azidotimidina

Exemplo: AZT (Zidovudina)

Page 11: Cristalização

Tipos de Cristalização

Page 12: Cristalização

Cristalização por Arrefecimento

É a forma mais eficaz para produzir a supersaturação, nos casos em que a solubilidade aumenta muito com a temperatura;

Os cristalizadores de arrefecimento podem ser contínuos ou descontínuos.

Page 13: Cristalização

Cristalização por Arrefecimento

Indicados para processamento de pequeno porte;

Vantagens: ◦ Baixo custo de instalação;◦ Operação simples.

Desvantagens: ◦ Solubilidade mínima nas

superfícies das serpentinas;◦ São dispendiosos em relação

a mão-de-obra;◦ Levam a produto muito

irregular.

• Cristalizador Descontínuo

Page 14: Cristalização

Cristalizador por ArrefecimentoCristalizador

Contínuo

Swenson-Walker

Projetado em 1920;

Grande calha semicilíndrica;

Superfície raspada;

Agitador helicoidal;

Líquido mãe retorna ao processo e os cristais úmidos são centrifugados.

Cristalizador Swenson-Walker

Page 15: Cristalização

Cristalização por Evaporação

Operação responsável por concentrar a solução através da vaporização do solvente por ebulição;

A evaporação juntamente com a cristalização é uma operação na qual ocorrem diversos processos de transferência de calor e massa.

Page 16: Cristalização

Cristalização por Evaporação

Na indústria, o equipamento de evaporação é construído para operar continuamente, com uma grande superfície de troca térmica, ebulição muito violenta, levando a uma rápida evolução de líquido para vapor;

É comum encontrar os seguintes problemas: espumejamento, formação de incrustações, sensibilidade ao calor, corrosão e limitações no espaço.

Page 17: Cristalização

Cristalização por Evaporação

Incrustações

◦ Partículas sólidas provenientes da evaporação da solução são depositadas na parede do equipamento.

◦ “Solubilidade invertida” : quando a solubilidade decresce com o aumento da temperatura.

Page 18: Cristalização

Cristalização por Evaporação

Somente cristais grandes podem sedimentar;

Os cristais menores retornam ao evaporador;

Classificação.

• Evaporador Cristalizador

Page 19: Cristalização

Cristalização por Evaporação

Cristalizador Oslo

Efetua o controle da distribuição granulométrica dos cristais (DGC), necessário para que o produto final seja de qualidade, sendo essa uma das grandes preocupações dos projetistas dos cristalizadores.

O aquecedor externo também pode ser usado como resfriador.

Page 20: Cristalização

Cristalização por Evaporação

Cristalizador KrystalCristalizador-evaporador de

circulação forçada, três andares

Page 21: Cristalização

Cristalização por Evaporação

A evaporação é obtida pelo “flash” da solução quente num vaso a pressão baixa.

Pode ser operada continuamente ou descontinuamente.

• Cristalizador a Vácuo

Page 22: Cristalização

Cristalização por Evaporação

• Cristalizador a Vácuo

Page 23: Cristalização

Cristalização Drowning-Out

Também conhecido por salting-out;

A cristalização se dá pela adição de um não-solvente, composto que reduz a solubilidade do soluto;

Vantagem: reduz o consumo de energia.

Page 24: Cristalização

Cristalização Fracionada

Processo de separação de misturas;

Os solutos são sólidos e estão dissolvidos num solvente;

Ocorre a evaporação do solvente, provocando a cristalização das substâncias separadamente.

Page 25: Cristalização

Cristalização FracionadaEste processo é utilizado nas salinas, por

exemplo, para obtenção de sais da água do mar, onde a água evapora e os diferentes tipos de sais cristalizam-se separadamente.

Page 26: Cristalização

Equipamentos de Cristalização

• MSMPR - Mixed Suspension Mixed Product Removal Crystallizers

• Este tipo de equipamento, método de magma circulante, é um dos mais utilizados atualmente. Em equipamentos deste tipo, há uniformidade da suspenção de produtos sólidos.

COMPLETAR

Page 27: Cristalização
Page 28: Cristalização

Equipamentos de Cristalização

Tanque

Funcionamento consiste em bombear a solução quente de alimentação para um tanque não agitado;

O arrefecimento ocorre normalmente por convecção natural e radiação, ou pelo resfriamento através de serpentinas no tanque ou camisa de circulação na parte externa.

Page 29: Cristalização

Equipamentos de Cristalização

Opera com soluções concentradas e materiais de solubilidade normal.

Equipamentos simples e barato.

• Tanque

Page 30: Cristalização

Equipamentos de Cristalização

Há troca direta de calor entre a suspensão e uma camisa de circulação, ou uma parede dupla, que contém um fluido de resfriamento.

A superfície de troca de calor é raspada ou agitada, para não acumular depósitos;

Indicado para produção em pequena escala;

É eficaz e barato.

• Superfície Raspada

Page 31: Cristalização

Equipamentos de Cristalização

Votador

Consiste em um trocador de calor de duplo tubo com agitadores internos contendo dispositivos para limpeza da parede dos tubos internos;

Pode ser operado continuamente ou em batelada com recirculação.

• O líquido refrigerante passa através dos tubos permitindo alta velocidade no lado do casco;

Page 32: Cristalização

Aspectos Econômicos

Page 33: Cristalização

Aspectos Econômicos

Como os cristalizadores são compostos por uma variedade de configurações, materiais de construção e design, os custos destes equipamentos podem variar muito de acordo com o tipo de equipamento e a substância que se quer cristalizar.

Page 34: Cristalização

Aspectos Econômicos

Por exemplo, para um Cristalizador Batch Atmosférico de aproximadamente 1.500 litros, de aço carbono, o preço estimado é de US$ 45.800. Já para um cristalizador a vácuo com as mesmas características anteriores, o preço sobe para US$ 68.400. Se utilizarmos um Cristalizador Batch Atmosférico com capacidade para 1.500 litros, porém feito de aço inoxidável, o custo estimado é cerca de US$ 80.000.

Page 35: Cristalização

Aplicações Industriais

Page 36: Cristalização

Aplicações Industriais Alimentício (sal de cozinha e açúcar);

Farmacêutico (ácido bórico);

Químico (sulfato de sódio e amônia para produção de fertilizantes; compostos para inseticidas; carbonato de cálcio para as indústrias de papel, cerâmica e plástico);

Mineral (óxido de alumínio retirado da bauxita);

Metalúrgico (níquel; alumínio).

Page 37: Cristalização

NaCl

Cidade Rio Maior-PortugalProvíncia de Algarve- Portugal

Page 38: Cristalização

Fluxograma do processo de produção de sal de cozinha (marca Cisne).

Page 39: Cristalização

Processamento de Açúcar

Page 40: Cristalização

Cristalização de Proteínas

Uso na indústria farmacêutica durante o processo de desenvolvimento de novos medicamentos.

Lisozima Proteína da clara de ovo

Page 41: Cristalização

Cristais do Citocromo c3 da bactéria Desulfovibrio gigas

Cristais de proteínas

Cristais de Lisofosfolipase

Page 42: Cristalização

Fluxograma da produção de sulfato de níquel, carbonato de níquel e níquel metálico.

Page 43: Cristalização

Processos de produção do alumínio metálico.

Page 44: Cristalização

Fluxograma das etapas de preparo de compostos de cério pelas técnicas de precipitação fracionada e troca iônica.

Page 45: Cristalização

Curiosidade

Page 46: Cristalização

Esquema do cristalizador usado para produção de KDP

(1) Tanque de crescimento;

(2) Condução de ar;

(3) Agitador;

(4) Aquecedor;

(5) Controlador termico;

(6) Banho de água;

(7) Plataforma com a semente

(8) Solução de alimentação;

(9) Recipiente selado de água.

Page 47: Cristalização

Referências Bibliográficas Foust, A. S., Wenzel, L. A., Clump, C. W., Maus, L., Andersen, L. B.,

PRINCÍPIOS DAS OPERAÇÕES UNITÁRIAS, 2ª Ed. Editora LTC, Rio De Janeiro,

1982.

McCabe, W., Smith, J., Harriott, P., UNIT OPERATIONS OF CHEMICAL

ENGINEERING, 5th Ed., McGraw-Hill, 1993.

Mersmann, A. CRYSTALLIZATION TECHNOLOGY HANDBOOK, Second

Edition, LLC, Germany, 2001.

Mendonça, R. A. G., CRISTALIZAÇÃO DO CLORATO DE SÓDIO-Dissertação

para o grau de Mestre em Engenharia Química e Bioquímica na

Universidade Nova de Lisboa. Lisboa, 2008.

Ulrich, J. and Jones, M.J. , HEAT AND MASS TRANSFER OPERATIONS-

Crystallization. University Martin-Luther; Halley- Wittenberg, Germany,

2006. http://labvirtual.eq.uc.pt/siteJoomla/index.php?

option=com_content&task=view&id=42&Itemid=159