criando o trabalho que você ama - rick jarow

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Em uma sociedade em que a carreira é posta, muitas vezes, acima da felicidade pessoal, raros são os que aguardam ansiosos a manhã de segunda-feira. E todos sabem que estariam melhores se trabalhassem no que amam. O americano Rick Jarow, que apresenta seminários sobre carreira e alma nos EUA, Canadá, Itália, Alemanha, Europa Oriental e agora no Brasil, neste livro apresenta e ensina o passo a passo para você sair da rotina que o atordoa e criar o trabalho que você ama, ao mesmo tempo que paga as suas contas e prospera. Através de exercícios de autorreflexão com base nos sete chacras, o autor se habilita a levá-lo a trabalhar em algo que não é apenas um trabalho, mas uma forma de autêntica expressão pessoal.

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Rick Jarow

Criandoo Trabalho

que Você AmaCORAGEM, COMPROMISSO E CARREIRA

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Rick Jarow

Criandoo Trabalho

que Você AmaCORAGEM, COMPROMISSO E CARREIRA

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This book is for Oshan —may be walk in his own shoes

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Sumário

Agradecimentos 6

Introdução 7

1. A Arte do Trabalho, a Obra de Arte 13

2. Criativo ou Vítima: Dois Modos de Manifestação 23

3. O Primeiro Chacra: Abundância como Raiz do Poder 33

4. O Segundo Chacra: Seguindo o Fio da Paixão 44

5. O Terceiro Chacra: O Uso Correto da Vontade 63

6. Transformando Ideias em Ação: A Roda da Manifestação 76

7. O Quarto Chacra: no Coração Sois 101

8. O Quinto Chacra: Visão Criativa 118

9. O Sexto Chacra: Minha Vontade e a Tua 137

10. O Sétimo Chacra: Meu Fim é Meu Começo 147

11. Levando nosso Trabalho para o Mundo 152

12. Investir em Seus Ideais 160

13. Disciplina: Da Inspiração à Realização 171

14. A Economia de Serviços: Um novo Paradigma para um novo Milênio 187

15. A Gestão Interativa 195

16. A Alquimia da Transformação 212

Bibliografia 214

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Agradecimentos

Há muitas pessoas a quem eu gostaria de agradecer, não só por terem me ajudado com este livro, mas também por me ensinarem a viver de maneira tal que o tornou possível. As que cito em seguida são apenas algumas que me vêm à mente, mas representam muitas.

Agradeço a minha mãe, que me apresentou às aspirações da men-te. A meu pai, que faleceu quando comecei a escrever este livro. Seu profundo amor me sustenta. A Hilda Charlton e Orestes Valdes, cujas vidas na terra deixaram um legado de amor operante. A Swami Jna-nananda, que permanece sentado no Himalaia, em inação meditativa, representando a outra polaridade da anticarreira.

O new York Open Center, Wainwright House, Interface e Kirkrid-ge, locais onde se realizaram muitas oficinas anticarreira, constituem a base sobre a qual evoluiu esta obra. David Crismond e Rick Allen leram meus rascunhos iniciais e fizeram sugestões valiosas. Andre de Zanger e Judy Morgan ajudaram a desenvolver este material em nume-rosas reuniões, alertando-me delicadamente para que não trabalhasse demais. Elizabeth Frost Knappman deu relevantes sugestões para o aprimoramento do manuscrito e gentilmente liberou-o no momento certo. Barbara Theiss apresentou-me ao pessoal da Inner Traditions. Robin Dutcher-Bayer percebeu o valor deste trabalho e ajudou a lhe dar forma. A infalível capacidade editorial de Susan Davidson propi-ciou o apoio fundamental para este projeto. Phil Marden percorreu comigo muitas estradas anticarreira. Ron Young faz parte da minha vida desde que me entendo por gente; seu trabalho é a fonte de ins-piração para muitos dos conceitos neste livro. Celine Sigmen esteve junto comigo, em todos os sentidos da palavra, durante a evolução deste projeto. Foi ela quem me presenteou o futuro.

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Introdução

O trabalho anticarreira ao qual me dediquei nos últimos anos surgiu a partir de minha observação de que tantas pessoas que trabalharam com afin-co para desenvolver sua vida interior não conseguem encontrar um lugar para si mesmas no mundo. Isso ocorre hoje da mesma forma que ocorria há mais de um século na nova Inglaterra, quando Thoreau lamentava que: “A socie-dade para a qual fui preparado não está aqui”.1

Pode-se dizer que a síndrome do “trabalhador alienado” remonta à ascen-são do capitalismo e até mesmo a antes dela, quando levamos em conta que a escravidão era a norma no mundo antigo. Mas foram apenas as democracias pós-industriais que ousaram assumir que qualquer ser humano pode e, de fato, deve levantar seu rosto da acachapante rotina para a sobrevivência e aspirar a algo mais elevado. na verdade, minha própria geração do baby-boom foi criada na base do idealismo misturado com cereal matinal e recuou horro-rizada diante da perspectiva de “Vinte anos de escola e eles te põem no turno diurno”, como Bob Dylan descreveu de modo tão expressivo.

não é à toa que sou sensível a essas questões, pois sou daqueles que deram duro para desenvolver sua vida interior e, em seguida, tiveram de en-frentar o fato de que a sociedade para a qual foram criados não existia. A primeira decisão heroica de carreira que tomei foi abandonar a Universidade de Harvard. Cedo na vida aprendi a ser o tipo de jogador que um aluno de escola pública do Brooklyn precisa ser para entrar em Harvard. Abandonar essa situação constituiu uma grande afirmação da minha autoestima, uma de-claração de que meus sentimentos interiores eram mais importantes do que

1 Henry David Thoreau, The Journal of Henry D. Thoreau, v. II, Bradford Torrey e Francis H. Allen (1906). Reimp. Nova York: Dover, 1962, p. 317.

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as coisas recompensadas do lado de fora. Como muitos da minha geração, fui atraído para o Oriente. Passei vários anos na Índia como andarilho e pratican-do diferentes formas de ioga e meditação. A Índia foi quase um acampamento de verão para mim, e estar lá era meu caminho mais fácil. Mais de uma vez pensei em imitar alguns dos meus amigos e jogar meu passaporte no Ganges, declarando-me morto para o mundo, e assumir uma nova identidade.

Foi aí que aconteceu uma coisa curiosa. Em uma cidade de porte médio no norte da Índia encontrei, por acaso, um volume dos escritos de Carl Jung em que ele discute a necessidade de prestar atenção no desenvolvimento da própria psique por meio da mitologia cultural pessoal. Essa ideia tocou num ponto sensível em mim e, em um ano, eu estava matriculado em uma univer-sidade ocidental. Dessa vez, porém, o que me impulsionava era a paixão. na verdade, minha paixão era formada por sentimentos de raiva e indignação. Eu queria aprender sânscrito porque suspeitava que os gurus com quem eu tinha estudado, tanto na Índia como na América, apresentavam versões superfi-ciais e diluídas de uma tradição espiritual mais profunda. A única maneira de me apoderar totalmente daquilo que pressentia existir nessa tradição seria aprender a ler os textos eu mesmo. Ao longo desse percurso, percebi que conhecia o Bhagavad-Gita, mas não conhecia Homero ou Shakespeare, e isso não me agradou. Eu queria desesperadamente aprender. Queria entender as raízes da minha busca pessoal pelo sentido dentro dos contextos da minha própria cultura e das grandes civilizações do passado. Tendo isso como foco, iniciei uma jornada de 12 anos de estudos Oriente/Ocidente, que culminou com um doutorado na Universidade de Columbia. Enquanto me empenhava nesses estudos, também recebi um tipo diferente de educação, uma educação que jamais poderia ter planejado, mas que, em última análise, forneceu gran-de parte do pano de fundo e das bases para este livro.

não vou entrar em todos os detalhes dessa educação alternativa, mas compartilho aqui algumas situações que serão esmiuçadas adiante. Por al-guns anos, enquanto estive em Columbia, estudei com uma senhora chamada Hilda Charlton, que vivia em um modesto apartamento no Upper West Side de nova York. Hilda era uma curandeira e professora de meditação poderosa e carismática, mas, para mim, o que mais interessava eram seus poderes de manifestação. Um dia, quando alguns de seus alunos estavam no meio da construção de um centro no estado de nova York, ela comentou de repente: “Precisamos de janelas”. no dia seguinte, oitenta e tantas janelas comple-tas, com caixilhos, foram deixadas na rua, abandonadas por uma empresa de construção. De outra vez, alguns de nós adquirimos “passagens com descon-to” para a Índia, pagas em dinheiro. Infelizmente, uns dias depois, o vendedor

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morreu de um ataque cardíaco e nunca recebemos as passagens. Quando as autoridades examinaram os bens do vendedor falecido, descobriram que ele estava em dívida com muitas pessoas, devendo centenas de passagens, e não conseguiam encontrar as reservadas por nós. A situação certamente não era boa e, após cerca de dois meses, perdi a esperança de algum dia ser reem-bolsado pela minha passagem. Mas Hilda se recusava a dar o assunto como terminado; toda quinta-feira, no final do nosso encontro, pedia a um grupo de alunos que “entoasse Om pelas passagens”. Pedia-nos, então, que visuali-zássemos as passagens sendo devolvidas a nós. Depois de seis meses mais ou menos, passei a me recusar a participar desse ritual, pois o achava obsessivo e ridículo. Porém, um ano e meio depois, quando cada um de nós recebeu um reembolso total pelas passagens, tive de admitir que havia poderes de manifestação sobre os quais eu nada sabia. Hilda costumava dizer-me: “não se preocupe com dinheiro, garoto”, como se tal preocupação fosse um sinal de ignorância e imaturidade. Decidi que tinha muito a aprender com essa mulher. Fiquei por ali algum tempo.

Durante esse mesmo período da minha vida, ouvi falar de um obscuro xamã que vivia em Little Cuba, nova Jersey, e que era capaz de afastar es-píritos das pessoas. Quando finalmente tive a oportunidade de conhecê-lo, fiquei um pouco decepcionado ao descobrir que ele se parecia mais com um entregador musculoso do que com a imagem que eu fazia de um curandeiro exótico. Porém, quando ele me disse que havia um cego em minha aura, fiquei mais do que fascinado, pois vinha sentindo frequentes problemas ocu-lares. E, quando ele me disse que ia se livrar do cego, dei meu consentimento. Levei seis anos para decidir se o que aconteceu a partir desse ponto foi teatro imaginário ou uma operação psíquica legítima, mas parece que deu certo. nos seis anos que se seguiram, estudei com esse xamã, Orestes, e aprendi sobre os poderes da imaginação – não a imaginação da fantasia, mas o poder de fabricação de imagens da psique humana.

Após minha formação com Hilda e Orestes, além de estudos de simbolis-mo transcultural na Universidade de Columbia, finalmente abri minha pró-pria clínica de aconselhamento. Devido a minha longa associação com esses dois mestres, eu tinha um canal aberto para a comunidade new Age, e as pessoas faziam fila na minha porta. nunca coloquei anúncios nem aleguei ter dons extraordinários. Mas sentia uma profunda vocação para trabalhar com pessoas, e segui meu coração.

Passei muitos anos trabalhando como “exorcista de gurus”, ajudando as pes-soas a superar o trauma do “guruísmo” – algo que eu conhecia bastante –, e me sentia muito bem com o que estava fazendo. Com o tempo, porém, me dei conta

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de um conjunto diferente de questões presentes nas vidas de muitos dos meus clientes. As pessoas me contavam sobre suas notáveis vidas passadas como faraós e rainhas, mas essas mesmas pessoas continuavam trabalhando atrás do balcão na Macy’s. O que estaria errado? Por que é que as pessoas espirituais pareciam ser cronicamente disfuncionais? Por que é que, não mui-to tempo depois de ter uma visão extática ou experiência transcendente, eu encontrava a mesma pessoa atolada no mesmo lodaçal em que estava antes de sua revelação? É óbvio que alguma coisa estava errada.

A grande pergunta que comecei a ouvir seguidamente de meus clientes era: “O que devo fazer? Qual é o meu lugar especial no mundo?”. E aqueles que faziam essas perguntas em geral não tinham a menor ideia da resposta. Tornou-se cada vez mais claro para mim que estavam aumentando as incongru-ências entre os mundos internos das pessoas e suas possibilidades externas. À medida que recebia mais pacientes, comecei a trabalhar com pessoas do outro lado, indivíduos em profissões de prestígio social que estavam extremamente frustrados com sua incapacidade de levar uma vida autêntica dentro das cami-sas de força de seus empregos. Comecei também a trabalhar com estudantes que se preparavam para entrar no mercado de trabalho e que legitimamente duvidavam se poderiam ousar tentar realizar seus sonhos e, ainda assim, parti-cipar do que parecia ser uma ordem econômica insensível e irracional.

Depois de vários anos nessa direção, montei um “laboratório de manifes-tações”. Um grupo de dez pessoas se reuniu toda semana durante quase um ano e trabalhou em conjunto para compreender não apenas em teoria, mas na prática, como alinhar nossos mundos internos e externos. Trabalhamos com rituais, técnicas de meditação, com o poder da sugestão, as diferentes formas de definição de metas e a ampliação da intenção por meio do esforço cole-tivo. A descoberta mais importante de nosso trabalho conjunto foi o desen-volvimento do modelo dos chacras como um auxílio para as manifestações. Quanto mais pesquisávamos isso, mais claro ficava para nós que esse modelo era a ferramenta ideal para o desenvolvimento de uma forte interface entre os mundos interno e externo. não faltavam informações sobre os chacras em si, e diversas pessoas haviam feito algum trabalho sobre a aplicação do modelo dos chacras em problemas psicológicos e de saúde. Quando começa-mos a aplicar o modelo dos chacras a questões de carreira, encontramos uma combinação perfeita: ao esclarecer as questões relacionadas a determinados centros de energia do corpo, podíamos mapear o caminho do mundo interior para o exterior. Isso nos permitiu começar a conceber e criar estratégias para a criatividade e para o desenvolvimento de carreiras que se centravam realmen-te no corpo, ao invés de tentar encaixar o corpo no mundo do trabalho diário.

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Logo percebi que eu tinha uma contribuição genuína a dar para o estu-do das manifestações. Tive certeza de que era certo “ir a público”; comecei a apresentar vários workshops sobre a relação entre o nosso ser interior e o nosso lugar no mundo. Por mais cinco anos desenvolvi esse trabalho, que foi aperfeiçoado com a participação de centenas de pessoas de todas as faixas etárias, orientações e classes sociais. Finalmente, uma série de métodos tes-tados e eficazes se consolidou formando o workshop anticarreira e o material apresentado neste livro.

A questão da vocação é extremamente grave e merece reflexão genuína em vez de respostas simplistas. É, de fato, necessário separar a verdade do nosso ser daquela do nosso ser no mundo? Porque, com frequência dema-siada, o ideal espiritual tem sido colocado em oposição ao mundo material. Assim, as pessoas espiritualmente conscientes são muitas vezes vistas (e se veem) como disfuncionais, incapazes de traduzir suas visões interiores em realidades funcionais. Quando queremos que algo seja feito, não recorremos ao padre, recorremos ao banco. Da mesma forma, as pessoas funcionais são muitas vezes consideradas não espirituais, completamente absortas em uma realidade de jornada de trabalho comandada pelo relógio – pelo menos até que sofram o primeiro ataque cardíaco.

Será verdade que temos de perder o mundo para conquistar nossa alma? Será que, apesar de nós mesmos, ainda nos regemos por um paradigma ul-trapassado que separa o mundo interior do mundo exterior, o espírito de sua manifestação concreta? Se somos, de fato, os mesmos seres no mundo do trabalho que somos nos reinos mais abrigados da experiência interior, então por que nossos mundos internos e externos não apoiam um ao outro? Afirmo que, até que nos movamos nessa direção, nenhuma das nossas boas inten-ções irá mudar a natureza do emprego nesta sociedade e, se não mudarmos o modo como abordamos o ato e a arte de ganhar a vida, será cada vez mais difícil cultivar qualquer tipo de vida interior.

nossa realidade em torno do trabalho vai mudar quando reexaminarmos o trabalho de dentro para fora, quando colocarmos a economia dentro do qua-dro maior da interdependência evolutiva de cada um e de todos. De Karl Marx a Hazel Henderson, vozes persuasivas argumentam que a transformação do local de trabalho é uma condição necessária para a liberdade humana. Eu de-fendo que essa transformação é também um passo essencial na ressacraliza-ção de nossa cultura. Mais do que qualquer habilidade ou produto, a maneira como alinhamos nosso trabalho com nossas mais profundas intuições sobre a vida será a mais genuína contribuição que daremos à comunidade mundial que está emergindo. Criar esse alinhamento – transformar nossas vidas em

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obras de arte – é uma meta ambiciosa, mas não é inatingível. Prosperando em salas de reuniões, em escritórios, em estúdios e em campos de atuação que não são descritos em lugar algum nos manuais de orientação profissional, há pessoas inspiradoras que foram capazes de criar uma integração interior/exterior em suas vidas. Além disso, sua prosperidade – ao contrário de rou-bar-lhes a virtude, o foco e a consciência – na verdade foi o resultado desse estado de equilíbrio interior. Em nossos corações, sabemos que estaríamos melhores se fizéssemos o que amamos. A popularidade de Do What You Love, the Money Will Follow [Faça o que você ama, o dinheiro virá em seguida] e outros livros de Marsha Sinetar sobre modo de vida correto que surgiram há pouco pareceu revelar uma grande onda de aspiração pelo trabalho inten-cional. no entanto, não é tão fácil converter os nossos ideais em realidade e, muitas vezes, quando tentamos, descobrimos que algumas variáveis que in-fluem nisso têm sido totalmente negligenciadas por nós. O que é necessário, portanto, são métodos tangíveis, bem como visões de uma nova sociedade. Creating the Work You Love [Criando o Trabalho que Você Ama] apresenta um processo passo a passo para a criação de condições de autossustentação que reverberam nossos mais profundos níveis de integridade, paixão e propósito. Assim sendo, ânimo: à medida que avançamos neste novo milênio, o que era possível para um já pode ser possível para muitos – para qualquer um que, de fato, esteja disposto a desafiar as suposições negativas da vida que vigo-ram no local de trabalho de hoje e que se atreva a se tornar um motor para a transformação de nosso mundo.