crescimento, desenvolvimento e suas relações com a nutrição … · crescimento, desenvolvimento...
TRANSCRIPT
Crescimento, Desenvolvimento e suas relações com a Nutrição e a Prática de Atividades Físicas para Escolares de 5ª Série do Ensino Fundamental
dos Colégios Estaduais Cidália Rebello Gomes e José Bonifácio. Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE)
Prof.ª Regina Helena Assumpção
Prof.ª Dra Neiva Leite (UFPR)
Prof.ª Dra. Neiva Leite: Professora Adjunta no Departamento de Educação
Física, com regime de dedicação exclusiva, Universidade Federal do Paraná -
UFPR. Líder do Núcleo de Pesquisa em Qualidade de Vida, registrado no
CNPq/ CAPES (NQV/UFPR).
Graduação: Medicina: Universidade Federal do Rio de Grande do Sul
(UFRGS), 1984; Educação Física: UFRGS, 1989
Pós-Graduação: Pediatria: UFRGS, 1986 (Residência Médica); Medicina
Desportiva: UFRGS, 1987 (latu sensu); Medicina do Trabalho: UFPR, 1995
(latu sensu); Mestre em Reabilitação: Universidade Federal de São Paulo
(UNIFESP), 1997; Doutora em Saúde da Criança e do Adolescente: UFPR,
2005.
E-mail: [email protected]
AGRADECIMENTOS
A nossa professora orientadora Prof.ª Dra Neiva Leite que com muita
paciência e dedicação compartilhou de seus conhecimentos e com a sua
orientação tornou possível a nossa caminhada nesse processo educacional.
As professoras PDE Lilian Messias Sampaio Brito e Giselle Filgueiras que
dividiram comigo os seus saberes na construção da Produção Pedagógica
(Caderno Pedagógico). A professora Maya Onose (disciplina de matemática do
Colégio Estadual Cidália Rebello Gomes) ao administrador André Yudi Kuvada
e aos meus alunos os quais são o motivo da nossa constante busca na
aquisição de novos conhecimentos.
2
Sumário
Resumo ............................................................................................................. 3
Abstract ............................................................................................................. 4
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 5
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................... 7
2.1 NUTRIÇÃO E SUAS INFLUÊNCIAS NO CRESCIMENTO ....................... 7
2.2 NECESSIDADES DE NUTRIENTES ........................................................ 8
2.3 ATIVIDADES FÍSICAS COMO PRÁTICA HABITUAL ............................... 8
3. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS COLETADOS DURANTE A IMPLEMENTAÇÃO DO CADERNO PEDAGÓGICO ....................................... 10
4. GRUPO DE TRABALHO EM REDE (GTR) ................................................. 13
5. MATERIAL DIDÁTICO................................................................................. 17
6. PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO ........................................................... 19
7. CONCLUSÃO .............................................................................................. 21
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 23
Apêndices ....................................................................................................... 24
3
Resumo
Este artigo relata a Implementação do Caderno Pedagógico nos
Colégios Estaduais Cidália Rebello Gomes e José Bonifácio, localizados no
município de Paranaguá durante o 1º semestre de 2009, onde o público alvo
foram alunos de 5ª série do Ensino Fundamental, tendo como ponto de apoio
as questões nutricionais presentes no Crescimento e Desenvolvimento dos
Escolares e sua relação com a Prática de Atividades Físicas. A implementação
da primeira unidade do Caderno Pedagógico (autora profª Regina Helena
Assumpção) foi realizado em dez (10) ações, onde as ações 3 (registro da
altura, peso e cálculo do IMC), 7 (aplicação do questionário da freqüência
alimentar) e a ação 8 (aplicação do protocolo maturacional) foram as mais
expressivas por darem o suporte necessário para desenvolver as questões
acentuadas no projeto inicial do primeiro semestre de 2008. Todas as ações
foram cumpridas com êxito, porém, as ações 7 e 8 foram dificultadas em razão
de dependerem da autorização dos pais dos escolares dos dois colégios.É
importante ressaltar que no decorrer da implementação da Unidade
Pedagógica (1) algumas variantes se fizeram presentes, interferindo na análise
final dos resultados. Uma das variantes que mais ressaltou a atenção foi o
número de alunos fora da idade/série dos alunos de quinta série do sexo
masculino do Colégio José Bonifácio. Ao final da Implementação buscou-se a
avaliação da prevalência dos estados nutricionais dos colégios citados,
confirmando-se a proposta inicial do projeto que se voltava à confirmação do
baixo peso dos escolares do Colégio Cidália Rebello Gomes ser maior quando
comparados ao Colégio José Bonifácio.
Palavras – Chave: nutrição; atividade física; conscientização
4
Abstract
This article shows the implementation of pedagogical book on the
Colégios Estaduais Cidália Rebello Gomes and José Bonifácio locating in the
city of Paranaguá during the first semester of 2009 where the targets were the
5th grade students of high school with the support of nutritional questions
including on the Growing and Development of Students and your relation with
the Physical Activities. The implementation of first unit of Pedagogical Book
(written by teacher Regina Kuvada) was done in ten actions where the third
(high register, weight and BMI calc), seventh (application of nutritional
frequency’s survey) and the eighth action (application of protocol mutational)
were the most expressive to give the necessary support to develop the priority
question on the initial project from first semester of 2008. All of actions were
done with success therefore the seventh and eighth actions became hard
because them depends of allowing of student’s parent from both schools. Is
important to exceed that during the implementation process of pedagogical unit
(1) some variants have become in, changing the final analysis of results. One of
variants that most hold the attention was the number of students out of
age/grade of male’s 5th grade students from Colégio José Bonifácio. At the end
of implementation was looked for the evaluation of prevalence of the nutritional
states on the cited schools confirming the initial propose of this project that was
designed to confirm that the low weight from Colégio Cidália Rebello Gomes
students is bigger if comparing with the Colégio José Bonifácio students.
Key words: nutrition; physical activity; conscience
1. INTRODUÇÃO
No espaço escolar, mais propriamente nas aulas de Educação Física,
“existe a necessidade da consciência do cuidado com a saúde e com o corpo,
a qual não pode ser restringida, quase de forma sumária, a experiência motora,
ou psicomotora” (TABORDA, 2003), entre outras.
Para isso, não basta analisar a saúde dos escolares apenas sob o ponto de
vista das condições físicas, pois para tal, as condições nutricionais atuam
interferindo de forma significativa no crescimento e desenvolvimento dos
escolares.
Para se manter a velocidade normal do crescimento e desenvolvimento
dos escolares é importante que se observe o aumento da prática de atividades
físicas, a redução do sedentarismo, um suporte emocional e que ocorra
modificações comportamentais (FISBERG)1.
A composição genética dos escolares, as questões nutricionais, a cultura
e a sociedade onde os escolares estão inseridos, cria uma tensão que
possibilita o desenvolvimento da corporalidade como perspectiva de formação
humana (TABORDA, 2003), onde os escolares passam a entender e significar
conceitos de hábitos alimentares e práticas de atividades físicas como práticas
corporais saudáveis e compatíveis com a sua realidade.
O objetivo do presente artigo foi relatar todo o processo de ações
desenvolvidas ao longo do PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional)
nos anos de 2008 e 2009, finalizando com o presente artigo.
Os elementos de articulação para que o processo se desenvolvesse
voltou-se para a nutrição dos escolares, a qual exerce influência no processo
de Crescimento e Desenvolvimento dos mesmos e a diferença existente dos
dados em escolares de colégios localizados em pontos de realidades distintas
no município de Paranaguá (Ilha/Continente).
Esses elementos nos permitem entender a saúde de escolares como
sendo um processo de construção onde supõe-se uma dimensão Histórico-
1 Curso Ministrado pelo Professor Doutor Mauro Fisberg, no 19º JOPEF, na cidade de Curitiba – PR, de
26 a 29 de maio de 2005.
6
Social dos escolares, a qual não depende do querer individual mas do contexto
de seu cotidiano.
As principais atividades realizadas desde o início do PDE, em fevereiro
de 2008 até julho de 2009 foram:
1. Plano de Trabalho;
2. Grupo de Trabalho em Rede (GTR);
3. Elaboração do Material Didático;
4. Proposta de Implementação nas Escolas.
Ao desenvolver este projeto, a intenção é de promover nos colégios
pesquisados uma reflexão sobre o processo nutricional dos escolares com o
auxílio dos Trabalhadores da Educação, de forma a perceberem a influência
desse processo no Crescimento e Desenvolvimento dos escolares e a possível
interferência dos resultados nas práticas de Atividades Físicas.
Refletir que adultos, jovens, crianças obesas e desestimuladas á pratica
de atividades físicas, é o resultado de uma caminhada inadequada acaba
sendo uma tarefa árdua não só para os Trabalhadores da Educação, mas
também para os profissionais da saúde. O problema está na tomada de
decisões quanto às interferências necessárias durante o processo de forma
que os sujeitos envolvidos apresentem mudanças significativas no seu
comportamento de forma que essas mudanças passem a fazer parte da rotina
dos escolares.
Tabela de cursos realizados até julho de 2008 pelos professores PDE
7
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os hábitos alimentares inadequados, compostos por lanches
desequilibrados quanto a sua composição calórica e nutricional, o
sedentarismo marcado pela prática de assistir televisão várias horas por dia, a
difusão de jogos eletrônicos e a diminuição de atividades físicas que
proporcionam a diminuição de gastos energéticos, estão presentes no universo
infantil provocando mudanças nutricionais e comportamentais nas crianças
(FISBERG, 1993).
Para que se tenha uma nutrição adequada é necessário que se tenha
acesso aos alimentos em quantidades e qualidade, respeitando a cultura de
cada população, seus hábitos alimentares e de higiene, de forma regular
(mínimo de 3 refeições diárias) (BATISTA FILHO, 2007, p. 16).
A avaliação do estado nutricional das crianças pode se dar nas tomadas
de peso e altura, relacionadas com o sexo e idade, e comparadas aos padrões
recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) (SAWAYA, 1997, p.
24).
2.1 NUTRIÇÃO E SUAS INFLUÊNCIAS NO CRESCIMENTO
No início dos anos 90 introduziu-se uma nova proposta para alimentação
saudável para a maioria das pessoas, enfatizando mais a ingestão de cereais
integrais, frutas e verduras. Alimentos ricos em gordura saturada e colesterol,
refinados ou processados industrialmente, doces em geral e alimentos com alto
teor de gordura trans (biscoitos e bolachas em geral) passaram a ser
considerados como dispensáveis numa dieta saudável, devendo ser
consumidos com moderação (NAHAS, 2006, p. 189).
Segundo Silva (1997), o ser em crescimento deve ser suprido em
nutrientes para atender as suas varias necessidades, tais como o metabolismo
basal, a ação dinâmico – específico das proteínas, perda das calorias não
aproveitadas na digestão, crescimento e especialmente, aquelas destinadas às
atividades diárias, incluindo a atividade física. Este último aspecto é
fundamental principalmente quando se trabalha com as crianças de baixo nível
econômico. Aconselha-se nesses casos atividades que possuam baixo custo
8
calórico, mas que lhes proporcionem experiências igualmente positivas.
Diversos estudos comprovam que uma dieta pobre em calorias pode
comprometer ou mesmo interromper o crescimento em crianças, porém,
quando a oferta de alimentos se normaliza, o crescimento se restabelece.
2.2 NECESSIDADES DE NUTRIENTES
As necessidades de nutrientes nos adolescentes são variáveis em
função de sua fase específica do crescimento, de sua constituição biológica
particular, da sua condição de vida e atividade física.
A questão fundamental consiste em utilizar um cálculo de necessidades
nutricionais que leve em conta as variações individuais da fase de crescimento,
constituição genética, atividade física de cada adolescente e suas
necessidades nutricionais (ESCODA; PINHEIRO, 1995).
Alguns autores chegaram a conclusão de que a relação entre ingesta
total de calorias e a altura, ou de calorias com o indicador altura/idade são os
índices mais apropriados para determinar as necessidades calóricas e a
avaliação nutricional (ESCODA; PINHEIRO, 1995).
2.3 ATIVIDADES FÍSICAS COMO PRÁTICA HABITUAL
A atividade física é operacionalmente definida como os movimentos
corpóreos produzidos pelos músculos esqueléticos que resultam em gasto
energético. A atividade física representa de 15 a 40% do gasto energético total
(BOUCHARD et al., 1993). A grande variabilidade entre populações, em
relação ao consumo energético, é dada principalmente pela atividade física,
que representa mais de 50% da variação do consumo de energia entre
indivíduos (Willett, 1990, capítulo 11).
Benefícios da prática de atividades física e riscos do sedentarismo
associados à saúde e ao bem estar são amplamente documentados na
literatura. No entanto, maior número de estudos procura envolver sujeitos
adultos. Pouco se conhece com relação aos hábitos de prática de atividades
físicas de adolescentes (GUEDES, 2001).
9
Os estudos têm procurado destacar que hábitos de prática da atividade
física, incorporados na infância e na adolescência, possivelmente serão
transferidos para a idade adulta (GUEDES, 2001).
O indivíduo precisa ser educado quanto ao estilo de vida o mais
precocemente possível para provocar mudanças de comportamento e a
formação de hábitos de atividade física regular por toda a vida (MENDES;
LEITE, 2008, p.79).
3. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS COLETADOS DURANTE A
IMPLEMENTAÇÃO DO CADERNO
Este estudo avaliou o Índice de Massa Corporal de 105 escolares do
Colégio Estadual Cidália Rebello Gomes (ora denominado colégio A), sendo
que 18 alunos foram excluídos
resultando numa avaliação efetiva de 87 escolares, onde 46 alunos são do
sexo feminino e 41 do sexo masculino, e 97 escolares do Colégio Estadual
José Bonifácio (ora denominado colégio B), sendo que 40 aluno
excluídos do processo pelos mesmos motivos do colégio A
com relação ao sexo masculino onde dos 66 alunos 30 foram excluídos por
estarem fora da faixa etária que para esse estudo convencionou
etária de 10 a 12 anos. No
do sexo feminino e 30 são do sexo masculino.
Para facilitar a apresentação de resultados os dados serão apresentados
na seguinte ordem:
Tabela 1 – Características Gerais da Amostra
N = 138 ALUNOS
PESO
ESTATURA (CM)
IMC
Gráfico 1 – Comparação da Prevalência da Obesidade entre os escolares dos colégios A e B (A-Cidália / B José Bonifácio)
ABAIXO DO PESO
7,32% 0,00%
Prevalência de Obesidade e Sobrepeso em Escolares dos Colégios A e B Sexo masculino (Índice de Massa Corporal)
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS COLETADOS DURANTE A
IMPLEMENTAÇÃO DO CADERNO PEDAGÓGICO
Este estudo avaliou o Índice de Massa Corporal de 105 escolares do
Colégio Estadual Cidália Rebello Gomes (ora denominado colégio A), sendo
que 18 alunos foram excluídos do estudo pela falta de dados (peso ou altura),
resultando numa avaliação efetiva de 87 escolares, onde 46 alunos são do
sexo feminino e 41 do sexo masculino, e 97 escolares do Colégio Estadual
José Bonifácio (ora denominado colégio B), sendo que 40 aluno
excluídos do processo pelos mesmos motivos do colégio A, com um agravante
com relação ao sexo masculino onde dos 66 alunos 30 foram excluídos por
estarem fora da faixa etária que para esse estudo convencionou
etária de 10 a 12 anos. No colégio B dos 97 escolares avaliados 21 alunos são
do sexo feminino e 30 são do sexo masculino.
Para facilitar a apresentação de resultados os dados serão apresentados
Características Gerais da Amostra
JOSÉ BONIFÁCIO CIDÁLIA
MASCULINO FEMININO MASCULINO
39,12 40,47 37,72
1,34 1,39 1,48
17,13 20,02 16,23
Comparação da Prevalência da Obesidade entre os escolares Cidália / B José Bonifácio)
NORMAL SOBREPESO OBESO
80,49%
9,76% 2,43%
76,67%
6,67%
Prevalência de Obesidade e Sobrepeso em Escolares dos Colégios A e B Sexo masculino (Índice de Massa Corporal)
Cidália José Bonifácio
10
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS COLETADOS DURANTE A
Este estudo avaliou o Índice de Massa Corporal de 105 escolares do
Colégio Estadual Cidália Rebello Gomes (ora denominado colégio A), sendo
do estudo pela falta de dados (peso ou altura),
resultando numa avaliação efetiva de 87 escolares, onde 46 alunos são do
sexo feminino e 41 do sexo masculino, e 97 escolares do Colégio Estadual
José Bonifácio (ora denominado colégio B), sendo que 40 alunos foram
, com um agravante
com relação ao sexo masculino onde dos 66 alunos 30 foram excluídos por
estarem fora da faixa etária que para esse estudo convencionou-se a margem
colégio B dos 97 escolares avaliados 21 alunos são
Para facilitar a apresentação de resultados os dados serão apresentados
CIDÁLIA
FEMININO
39,71
1,47
17,21
Comparação da Prevalência da Obesidade entre os escolares
OBESO
2,43%16,67%
Prevalência de Obesidade e Sobrepeso em Escolares dos Colégios A e B -
Para o Inquérito Alimentar foram avaliados 40 alunos do colégio Cidália
Rebello Gomes (localizados na Ilha dos Valadares / Paranaguá) e 46 alunos do
Colégio José Bonifácio (localizado na zona urbana do município de
Paranaguá). A diferença quanto ao número de escolares avaliados entre o
colégio A e B deu-se em função da liberação dos pais para que os mesmos
realizassem o questionário uma vez que o mesmo foi aplicado fora do horário
escolar dos alunos. Os resultados ap
gráfico 2.
Gráfico 2 - Resultados
diferenças de ingestão dos nutrientes entre os escolares dos colégios A e
B (A – Cidália / B José Bonifácio)
ABAIXO DO PESO
8,70%0,00%
Prevalência de Obesidade e Sobrepeso em Escolares dos Colégios A e B Sexo feminino (Índice de Massa Corporal)
Calorias – Kcal
39282,69
28135,72
Diferença de Ingestão de Nutrientes entre os Colégios A e B
Inquérito Alimentar foram avaliados 40 alunos do colégio Cidália
Rebello Gomes (localizados na Ilha dos Valadares / Paranaguá) e 46 alunos do
Colégio José Bonifácio (localizado na zona urbana do município de
. A diferença quanto ao número de escolares avaliados entre o
se em função da liberação dos pais para que os mesmos
realizassem o questionário uma vez que o mesmo foi aplicado fora do horário
escolar dos alunos. Os resultados apresentados estão representados no
da aplicação do Inquérito Alimentar ressaltando as
diferenças de ingestão dos nutrientes entre os escolares dos colégios A e
Cidália / B José Bonifácio)
NORMAL SOBREPESO OBESO
71,74%
13,04%6,52%
71,43%
19,05%
Prevalência de Obesidade e Sobrepeso em Escolares dos Colégios A e B Sexo feminino (Índice de Massa Corporal)
Cidália José Bonifácio
Proteína – G Lípidios
1.429,16 1680,26994,37
Diferença de Ingestão de Nutrientes entre os Colégios A e B - Masculino
Cidália José Bonifácio
11
Inquérito Alimentar foram avaliados 40 alunos do colégio Cidália
Rebello Gomes (localizados na Ilha dos Valadares / Paranaguá) e 46 alunos do
Colégio José Bonifácio (localizado na zona urbana do município de
. A diferença quanto ao número de escolares avaliados entre o
se em função da liberação dos pais para que os mesmos
realizassem o questionário uma vez que o mesmo foi aplicado fora do horário
stão representados no
da aplicação do Inquérito Alimentar ressaltando as
diferenças de ingestão dos nutrientes entre os escolares dos colégios A e
OBESO
6,52% 9,52%
Prevalência de Obesidade e Sobrepeso em Escolares dos Colégios A e B -
Lípidios – G
1206,74
Masculino
Calorias – Kcal
37167,87
24893,46
Diferença de Ingestão de Nutrientes entre os Colégios A e B
Proteína – G Lípidios
1276,42 1560,78865,66
Diferença de Ingestão de Nutrientes entre os Colégios A e B - Feminino
Cidália José Bonifácio
12
Lípidios – G
1055,57
Feminino
13
4. GRUPO DE TRABALHO EM REDE (GTR)
Os Grupos de Trabalho em Rede - GTR – constituem uma atividade do
Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE - que se caracterizam pela
interação virtual entre o Professor PDE e demais professores da Rede Pública
Estadual.
Nesse sentido, teve como objetivo:
➔ possibilitar novas alternativas de formação continuada para os professores
da Rede Pública Estadual.
➔ viabilizar mais um espaço de estudo e discussão sobre as especificidades
da realidade escolar.
➔ incentivar o aprofundamento teórico-metodológico, nas áreas de
conhecimento, através da troca de idéias e experiências sobre as áreas
curriculares.
➔ socializar o Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola elaborado pelo
professor PDE, com os demais professores da Rede;
O GTR foi dividido em 6 Unidades com datas pré-estabelecidas de
abertura e fechamento. Cada Unidade ficou a disposição em média por 2
meses cada unidade, com atividades para o professor executar em sua escola.
Unidade 1 - Primeiros Contatos
Nesta Unidade disponibilizou-se para o professor cursista, Fórum e
Diário. O primeiro (Fórum) para apresentações iniciais e relato das expectativas
quanto ao curso. O segundo (Diário) para informações como endereço,
telefone, email, graduação, especialização, escola em que atuava, etc. Para
realização da atividade no Diário, foi disponibilizada uma ficha de dados
cadastrais na Unidade 1 da Biblioteca.
Coube ao Professor tutor, orientar os cursistas que os dados dessa ficha
deveriam ser postados no diário e não por e-mail. Alguns professores tiveram
dificuldade de salvar a ficha e postar nesta Unidade.
Recomendou-se também que no Fórum de apresentação, o Professor
tutor incentivasse os cursistas, por meio de feedback, e comentar sobre
14
experiências positivas quanto ao uso de tecnologias, cursos a distância e
motivos que o levaram a fazer opção pelo tema proposto no GTR.
Unidade 2 - Estudos Orientados
A unidade II propôs um diálogo entre o professor PDE e o professor da
rede, tendo como subsídio, textos fornecidos pelos Departamentos e
Coordenações da SEED, para aprofundar questões gerais referente à política
educacional, além de questões específicas voltadas para a área de formação
do professor GTR.
Enquanto articulador do grupo foi importante a dedicação do Professor
Tutor no desenvolvimento das discussões, agrupando as diversas opiniões
expressas no Fórum, levando o grupo a refletir sobre as semelhanças ou
conflitos apresentados. O Professor Tutor retomou as discussões para realizar
a articulação das opiniões apresentadas. Tal atitude, além de reconhecer e
valorizar a participação do grupo demonstrou o grau de sintonia e de atenção
do Professor Tutor.
Unidade 3 - Objeto de Estudo
O Projeto de Implementação Pedagógica na Escola foi um instrumento
de orientação e planejamento de estudo do Professor PDE, cuja relevância
decorre do contexto profissional/ educativo em que o docente atua. Nesta
Unidade de estudo, o Professor PDE apresentou seu Projeto com o objetivo de
promover entre os participantes do GTR análises e discussões sobre seus
aspectos fundamentais.
Ainda nesta unidade, a análise do Projeto de Implementação
Pedagógica na Escola, efetuada pelo cursista, foi posteriormente socializado
no Diário, para que o Professor Tutor possa realizar sua apreciação. Também
esteve disponível um Fórum de discussão, os textos que fundamentaram
teórica e metodologicamente a proposta de implementação na Escola conforme
a disciplina /área do PDE.
Propôs-se como estratégia recortes dos conteúdos das mensagens
(diário e/ou fórum) enviadas pelos participantes, evidenciando as concepções,
15
críticas ou sugestões apresentadas durante o tema em discussão. Os recortes,
juntamente com comentários e novas questões provocativas deveriam retornar
ao grupo, como forma de valorizar a participação e fomentar a continuidade do
debate.
Unidade 4 - Produção Didático-Pedagógica
Nesta unidade foi apresentado aos cursistas a proposta de Produção
Didático-Pedagógica, que também foi utilizado pelo professor PDE durante a
fase de implementação de seu projeto.
Foi muito importante as sugestões manifestadas nesse espaço , sendo
posteriormente socializadas, pelo Professor Tutor, com todos os membros do
grupo, por meio de uma síntese e utilização dos recursos do Blog, E-mail ou
Fórum de discussão.
Também foi disponibilizado para os cursistas um Fórum de discussão,
para que se discutisse a validade e a pertinência da proposta do material
didático-pedagógica para o contexto da escola pública.
Unidade 5 - Projeto de implementação na escola
Durante o processo de implementação, no decorrer do terceiro período
do Programa, o Professor Tutor socializou com o professor da Rede, as
experiências, dados, informações, ou resultados obtidos durante suas
atividades na Escola. Nesta Unidade privilegiou-se o Fórum como o principal
recurso para as interações entre Professor Tutor e cursistas.
Unidade 6 - Avaliação do curso
Nesta última Unidade foi proposta uma avaliação descritiva do curso com
base nas orientações e critérios que estavam disponibilizadas na Biblioteca da
Unidade 6.
A socialização da produção didático-pedagógica dos professores PDE
constitui uma importante etapa do Programa, sendo que a logística que
16
antecede a preparação para a sua publicação exige uma série de providências,
iniciando pela verificação da qualidade do material recebido.
17
5. MATERIAL DIDÁTICO
No espaço escolar, mais propriamente nas aulas de Educação Física,
“existe a necessidade da consciência do cuidado com a saúde e com o corpo,
a qual não pode ser restringida, quase de forma sumária, a experiência motora,
ou psicomotora” (TABORDA, 2003), entre outras.
Com essa preocupação de estar atenta ao universo dos escolares que
estamos trabalhando todos os dias escolhi realizar um trabalho que apontasse
algumas curiosidades quanto as questões nutricionais dos alunos e se esses
dados estariam ou não interferindo de maneira significativa na prática das
atividades físicas que não fossem apenas as realizadas no colégio nos horários
das aulas de Educação Física.
Outra preocupação que sempre me chamou a atenção eram as
diferenças enquanto composição corporal dos escolares dos dois colégios
citados no início desse trabalho, e essas diferenças sempre me deram a
impressão de fazer realmente a diferença no estado de ânimo dos alunos.
Mas para que fosse possível a realização de algumas análises
interpretei que a forma mais interessante de pesquisa seria através de um
material pedagógico que disponibilizasse várias atividades de integração entre
os alunos bem como atividades que fossem realizadas anualmente nos
colégios como, por exemplo, a medida da altura dos escolares, a verificação do
peso, a aplicação de questionários alimentares juntamente com atividades que
fizesse com que os escolares discutissem em sala de aula a importância dos
nutrientes nas suas refeições diárias mesmo que essas ingestões alimentares
sofram limitações devido as questões econômicas das famílias.
Porém de nada adianta a realização desses trabalhos se não houver um
retorno as famílias e aos outros trabalhadores da educação pois entendo que a
escola tem que trabalhar em conjunto de forma a garantir não só o acesso
acadêmico dos escolares mas também orientar as maneiras seguras e eficazes
de bem estar. Esse bem estar só será possível a partir do momento que a
escola interaja com a realidade dos escolares e interpreta que situções são
possíveis da escola manifestar a sua interferência.
O material didático escolhido para esse trabalho foi o “Caderno
Pedagógico” que foi realizado com mais duas professoras PDE em função de
18
estarmos sendo orientados pela mesma orientadora e com os temas de estudo
em perfeita harmonia de discussão.
O caderno foi dividido em três unidades sendo que a primeira unidade foi
a minha com o tema: “Crescimento, Desenvolvimento e suas relações com a
Nutrição e a Prática de Atividade Física para o Ensino Fundamental”. A
segunda unidade foi desenvolvida pela professora PDE Giselle Padoan
Filgueiras e o título foi “O papel do Profissional da Educação Física na
prevenção e controle do sobrepeso e obesidade no Ensino Fundamental”. E
por fim a terceira unidade foi elaborada pela professora PDE Lilian Messias
Sampaio Brito com o tema “Abordagem Pedagógica dos Fatores de Risco
Cardiovasculares em Alunos do Ensino Médio.
Este material didático encontra-se no Ambiente Pedagógico
Colaborativo, no Portal Educacional do estado do Paraná na disciplina de
Educação Física.
19
6. PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO
1. Passo: Exposição à Direção do colégio e equipe pedagógica do objetivo do
Projeto.
2. Passo: Esclarecimento aos alunos do processo de implementação, ou seja,
quais atividades foram desenvolvidas com os mesmos, e o motivo.
3. Passo: Registro das medidas (altura) dos alunos das seis (6) quintas séries,
sendo que três (3) quintas séries são do Colégio Cidália Rebello Gomes
(localizado na Ilha dos Valadares) e três (3) quintas séries são do Colégio José
Bonifácio. Ambos são colégios da Rede Estadual de ensino da cidade de
Paranaguá (atividade concluída).
4. Passo: O mesmo processo do passo três foi realizado na verificação e
registro do peso dessas turmas (atividade concluída).
Observação: O registro de peso e altura dos alunos foi inserido nas tabelas
(curva de crescimento e índice de massa corporal) do Centro de Prevenção de
Doenças (CDC) os quais foram correlacionados com o Protocolo de Tunner
(maturação sexual)
5. Passo: Na semana de 04/5/2009 houve a aplicação dos questionários da
frequência alimentar. O tempo de aplicação dependeu da disponibilidade das
turmas considerando que os mesmos foram aplicados em horário especial
(após o término das aulas) em função do número de turmas selecionadas para
as análises.
Observação: Paralelo aos passos citados acima, foi aplicado o caderno
pedagógico onde até a data (3/05/2009) duas turmas do Colégio Cidália
Rebello Gomes (5ª e 5 b) concluíram a tarefa do tema 1 (elaboração do cartaz
com pessoas de idades distintas) que consta na biblioteca do GTR nas
unidades 3 e 4.
6. Passo: Essa fase aguardou o término do 5º passo e a conclusão de uma
turma da tarefa do tema 1 do caderno pedagógico. Que se registre que a
aplicação das atividades do caderno pedagógico foram realizadas apenas no
Colégio Cidália Rebello Gomes em sete turmas de quintas séries.
7. Passo: Após algumas orientações aos pais dos alunos das turmas de
amostra co colégio Cidália Rebello Gomes foi possível agendar a aplicação dos
questionários de freqüência alimentar nas seguintes datas:
20
� Dia 11/5/2009 turma da 5ª série A no horário das 16h00min horas até
17h00min;
� Dia 12/5/2009 turma da 5ª série B no horário das 16h00min horas até
17h00min e;
� Dia 13/5/2009 turma da 5ª série C no horário da 16h00min horas até
17h00min.
8. Passo: Na primeira semana de junho foram encaminhadas solicitações de
autorizações aos pais para aplicação do protocolo de maturação sexual. De
posse das autorizações foram aplicados os protocolos seguindo os mesmos
passos adotados na aplicação dos questionários de freqüência alimentar.
9. Passo: Depois de aplicados os protocolos os dados foram inseridos em
tabelas próprias para que os dados fossem analisados de forma a direcionar o
artigo final do PDE bem como ações compatíveis com as realidades locais para
orientar os familiares dos escolares a respeito dos dados levantados durante a
pesquisa.
21
7. CONCLUSÃO
Os nutrientes podem-se associar às funções específicas por eles
desempenhadas. Abordagens que levem em conta os alimentos e não só os
nutrientes são fundamentais porque as pessoas consomem os alimentos e não
os nutrientes especificamente (WILLETT, 1990).
Por outro lado, a avaliação do consumo de nutrientes apresenta várias
dificuldades. A maior delas diz respeito à mensuração de consumo de um
nutriente que seja a real expressão do consumo usual dos escolares.
Após aplicação do Inquérito Alimentar que é um método subjetivo, os
dados foram compilados e feito uma comparação quanto as diferenças de
ingestão nutricional entre os escolares dos Colégios Cidália Rebello Gomes
(colégio A) e José Bonifácio (colégio B) localizados no município de
Paranaguá. Como houve uma diferença significativa a mais para o colégio A
ficou-se em dúvida com relação à veracidade das informações assinaladas nos
questionários. Cogitou a possibilidade do não entendimento do que era para
ser assinalado no momento da aplicação comprometendo de forma significativa
os resultados. O não entendimento pode estar ligado a algumas variantes
como, por exemplo: a explicação não muita clara realizada pela professora
aplicadora, a euforia de concluir o mais rápido possível a atividade (uma vez
que os questionários eram compostos por 4 folhas e os alunos são de quintas
séries) ou possivelmente a vergonha de assinalar a realidade social que
influência o tipo e a quantidade de alimentos que são ingeridas pelos
escolares.
Quando comparados os dados do Inquérito Alimentar e os dos gráficos
do Índice de Massa Corporal houve uma discrepância significativa. Os números
do Inquérito Alimentar não conseguiram justificar o resultado do IMC
(considerando que esses dados são objetivos e não sofrem a interferência dos
escolares na aferição de dados) o qual apresentou uma realidade oposta ao
Inquérito. Dessa forma considerou-se que para a realidade onde os colégios
estão localizados o método do Inquérito Alimentar é ineficaz.
É de suma importância que os Trabalhadores da Educação trabalhem
em consonância refletindo sobre os danos que uma alimentação inadequada e
o sedentarismo podem provocar na saúde e desenvolvimento dos escolares. É
22
através da reflexão constante que podemos provocar mudanças de hábitos de
forma que as mesmas passem a fazer parte da rotina diária dos alunos.
Apesar de não existir uma proposta inicial relativa ao levantamento de
dados quanto ao número de alunos fora da idade/série, no decorrer da
tabulação de dados, observou-se no Colégio José Bonifácio um número
significativo de analisados do sexo masculino fora da idade esperada para
estarem cursando uma quinta série. Apontado esse dado na amostra, o
presente artigo espera que a Secretaria de Educação junto ao Núcleo Regional
observe o apontamento numérico e reflita sobre as possíveis causas para que
este fato esteja ocorrendo e aponte medidas preventivas para que o mesmo
não se torne habitual transtornando o processo de aprendizagem dessa
população.
23
REFERÊNCIAS
BATISTA FILHO, M. O Brasil e a Segurança Alimentar, Revista Brasileira de
Saúde, Materno Infantil, V. 7, N.2, P.121-22, Abril – Junho de 2007.
BOUCHARD, C. SHEPARD, RJ. STEPHENS,T. Physical activity, fitness,
and health. Consensus Statement. Human Kinetics, Champain, IL, 1993,
p.27-29
ESCODA, Maria do Socorro Quirino; PINHEIRO,Dalvaci Conceição.II Manual
de Adolescência da Sociedade Brasileira de Pediatria. Vol. I, cap.3, Rio,
1995.
FISBERG, M., PRADO, F. C., RAMOS, J. RIBEIRO DO VALLE, J. P., RAMOS,
O. L., ROTHSCHILD, H. A. (Org). Alimentação da criança. Atualização
terapêutica, 17º Edição, Editora Artes Médicas, p. 93 – 1993.
GUEDES, DP; Artigo: Níveis de Prática de atividade Física, habitual e em
adolescentes, Revista Brasileira Med. Esporte, v. 7, Nº. 6, 2001.
MENDES, Ricardo Alves; LEITE, Neiva. Ginástica Laboral, Princípios e
aplicações práticas, Ed. Manole, 2ª Edição – Revista e ampliada, São Paulo –
Brasil, 2008.
NAHAS, Markus Vinicius. Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida, 4ª
Edição, Editora Midiograf, São Paulo – Brasil, 2006.
SAWAYA, Lydia A. Desnutrição Energético-Proteica, In. Desnutrição
Urbana no Brasil em Período de Transição; Editora Cortez, São Paulo –
Brasil, 1997.
SILVA, Osni Jacó da. Exercícios em situações especiais I, Crescimento,
Flexibilidade, Alteração Posturais, Asma, Diabetes, Terceira Idade. Ed. da
UFSC, Florianópolis – Brasil, 1997.
WILLET, W. Foods and nutrients. In: Willet; W. Nutritional Epidemiology.
Nova York, Oxford University Press, 1990.
24
Apêndices
Resultados apresentados na análise dos dados do Inquérito Alimentar
Geral (Gramas)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 29920,3
Colégio José Bonifácio: 20255,75
Diferença: 9664,55 (32,30%).
Masculino (Gramas)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 31301,42
Colégio José Bonifácio: 21168,54
Diferença: 10.132,88 (32,37%).
Feminino (Gramas)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 21255,31
Colégio José Bonifácio: 18958,63
Diferença: 10.296,68 (35,19%).
Geral (Calorias – Kcal)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 37855,19
Colégio José Bonifácio: 26796,53
Diferença: 9664,55 (32,30%).
Masculino (Calorias – Kcal)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 39282,69
Colégio José Bonifácio: 28135,72
Diferença: 11.058,66 (28,38%).
Feminino (Calorias – Kcal)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 37167,87
Colégio José Bonifácio: 24893,46
Diferença: 12.274,44 (33,02%).
Geral (Proteína – G)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 1327, 40725
Colégio José Bonifácio: 941,212609
Diferença: 386,194641 (29,09%).
Masculino (Proteína – G)
25
Colégio Cidália Rebello Gomes: 1.429,15538
Colégio José Bonifácio: 994,375926
Diferença: 434,779454 (30,42%).
Feminino (Proteína – G)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 1276,41741
Colégio José Bonifácio: 865,664737
Diferença: 410,752673 (32,18%)
Geral ( Lípidios – G )
Colégio Cidália Rebello Gomes: 1599,611
Colégio José Bonifácio: 1.144,303
Diferença: 455,308 (28,46%).
Masculino ( Lípidios – G )
Colégio Cidália Rebello Gomes: 1680,264
Colégio José Bonifácio: 1206,742
Diferença: 473,522 (28,18%).
Feminino ( Lípidios – G )
Colégio Cidália Rebello Gomes: 1560,777
Colégio José Bonifácio: 1055,574
Diferença: 505,203 (32,37%).
Geral (Glícidios – G)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 4800,005
Colégio José Bonifácio: 3316,416
Diferença: 1483,589 (30,91%)
Masculino (Glícidios – G)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 4868,811
Colégio José Bonifácio: 3458,072
Diferença: 1410,739 (28,98%).
Feminino (Glícidios – G)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 4766,877
Colégio José Bonifácio: 3115,116
Diferença: 1.651,761 (34,65%).
Geral (Cálcio – Mg)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 15583,57
Colégio José Bonifácio: 11459,63
26
Diferença: 4.123,94 (26,46%).
Masculino (Cálcio – Mg)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 15601,63
Colégio José Bonifácio: 11934,97
Diferença: 3666,66 (23,50%)
Feminino (Cálcio – Mg)
Colégio Cidália Rebello Gomes:15574,87
Colégio José Bonifácio: 10784,16
Diferença: 4790,71 (30,76%).
Geral (Ferro – Mg)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 219,2424
Colégio José Bonifácio: 159,1533
Diferença: 60,0891 (27,41%).
Masculino (Ferro – Mg)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 235,755
Colégio José Bonifácio: 163,5865
Diferença: 72,1685 (30,61%).
Feminino (Ferro – Mg)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 211,2919
Colégio José Bonifácio: 152,8534
Diferença: 58,4385 (27,66%).
Geral (Vit.C – MG)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 8590,227
Colégio José Bonifácio: 5020,779
Diferença: 3.569,448 (41,55%).
Masculino (Vit.C – MG)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 8.877,102
Colégio José Bonifácio: 5.257,112
Diferença: 3619,99 (40,78%).
Feminino (Vit.C – MG)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 8.452,102
Colégio José Bonifácio: 4684,937
Diferença: 3.767,165 (44,57%).
27
Geral (Vit.A – UI)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 16.8649,6
Colégio José Bonifácio: 100.150,4
Diferença: 68.499,20 (40,62%).
Masculino (Vit.A – UI)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 18.11947,7
Colégio José Bonifácio: 104841,2
Diferença: 77.106,50 (42,38%)
Feminino (Vit.A – UI)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 162246,9
Colégio José Bonifácio: 93484,42
Diferença: 68.762,48 (42,38%).
Geral (AGSA – G)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 510,2453
Colégio José Bonifácio: 382,4607
Diferença: 127.7846 (25,04%)
Masculino (AGSA – G)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 568,37
Colégio José Bonifácio: 403,9059
Diferença: 164,4641 (28,94%).
Feminino (AGSA – G)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 482,2593
Colégio José Bonifácio: 351,9858
Diferença: 130,2735 (27,01%).
Geral (AGPO – G)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 218, 8344
Colégio José Bonifácio: 142,3986
Diferença: 76,4358 (34,93%).
Masculino (AGPO – G)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 203,9181
Colégio José Bonifácio: 146,5328
Diferença: 84,3853 (36,54%).
28
Feminino (AGPO – G)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 213,0163
Colégio José Bonifácio: 136,5237
Diferença: 76.4926 (35,91%).
Geral (AGMO – G)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 137,5538
Colégio José Bonifácio: 97,88304
Diferença: 39,67076 (28,84%).
Masculino (AGMO – G)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 156,4615
Colégio José Bonifácio: 96,95889
Diferença: 59,50261 (38,03%).
Feminino (AGMO – G)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 128,45
Colégio José Bonifácio: 99,19632
Diferença: 29.25368 (22,78%).
Geral (Colesterol)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 5.517,356
Colégio José Bonifácio: 4.295,676
Diferença: 1221,68 (22,14%)
Masculino (Colesterol)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 6578,014
Colégio José Bonifácio: 3964,325
Diferença: 2613,689 (39,73%).
Feminino (Colestero)
Colégio Cidália Rebello Gomes: 5006,669
Colégio José Bonifácio: 4.766,544
Diferença: 240,125 (4,80%).
Análises de PESO / ALTURA e IMC dos alunos os resultados
encontrados segundo as tabelas do gráfico de Percentual de peso por idade
feminino e masculino (Weight- for- age percentiles: Girls, 2 to 20 years e
Weight- for- age percentiles: Boys,2 to 20 years) foram:
29
Colégio Cidália Rebello Gomes / FEMININO
Total de alunos = 54
• Número de alunas fora da faixa etária (10 a 12 anos) = 4 (7,41%)
• Número de alunas sem os dados (peso/ altura)= 4 (7,41%)
Resulta em um total de 8 (14,82%) de alunas das 54 não puderam ser
avaliadas.
Total de alunas avaliadas = 46
• Abaixo do peso: 3 (6,52%)
• Adequado: 32 (69,57%)
• Sobrepeso: 8 (17,39%)
• Obeso: 3 (6,52%).
Colégio Cidália Rebello Gomes /MASCULINO
Total de alunos = 51
• Número de alunos fora da faixa etária (10 a 12 anos) = 9 (17,47%)
• Número de alunos sem os dados (peso/ altura) = 1 (1,96%)
Resulta em um total de 10 alunos que não puderam ser avaliados.
Total de alunos avaliados = 41
• Abaixo do peso: 3 (7,32%)
• Adequado: 33 (80,49%)
• Sobrepeso: 4 (9,76%)
• Obeso: 1 (2,43%).
Colégio José Bonifácio / FEMININO
Total de alunos = 31
• Número de alunas fora da faixa etária (10 a 12 anos) = 3 (9,68%)
• Número de alunas sem os dados (peso/ altura)= 7 (22,59%)
Resulta em um total de 10 alunas das 31 não puderam ser avaliadas.
Total de alunas avaliadas = 21
• Abaixo do peso: 2 (9,52%)
• Adequado: 14 (66,67%)
• Sobrepeso: 1 (4,76%)
• Obeso: 4 (19,05%).
30
Colégio José Bonifácio/MASCULINO
Total de alunos = 66
• Número de alunos fora da faixa etária (10 a 12 anos) = 30 (45,46%)
• Número de alunos sem os dados (peso/ altura) = 6 (9,09%)
Resulta em um total de 36 alunos que não puderam ser avaliados.
Total de alunos avaliados = 30
• Abaixo do peso: 0 (0,00%)
• Adequado: 23 (76,67%)
• Sobrepeso: 2 (6,67%)
• Obeso: 5 (16,67%).
Observação: que se registre que os resultados foram feitos considerando os
escolares avaliados efetivamente excluindo os que estavam fora da faixa etária
e os que estavam sem os dados de peso ou de altura por motivos que fugiram
do controle da professora avaliadora como, por exemplo: transferência dos
alunos, evasão, faltas ou a negação do aluno para a aferição dos dados.
Para que não houvesse dúvidas com relação aos dados encontrados
principalmente com relação aos alunos que ficaram no limite para obesidade e
para os alunos abaixo do peso os dados foram novamente comparados
considerando os gráficos do Indice de massa corporal (Body mass índex- for-
age percentiles: Girls, 2 to 20 years e Body mass índex- for- age
percentiles: Boys, 2 to 20 years).
Colégio Cidália Rebello Gomes / FEMININO
Total de alunos = 54
• Número de alunas fora da faixa etária (10 a 12 anos) = 4 (7,41%)
• Número de alunas sem os dados (peso/ altura) = 4 (7,41%).
Total de alunas avaliadas = 46
• Abaixo do peso: 4 (8,70%)
• Adequado: 33 (71,74%)
• Sobrepeso: 6 (13,04%)
• Obeso: 3 (6,52%).
31
Colégio Cidália Rebello Gomes /MASCULINO
Total de alunos = 51
• Número de alunos fora da faixa etária (10 a 12 anos) = 9 (17,47%)
• Número de alunos sem os dados (peso/ altura) = 1 (1,96%)
Resulta em um total de 10 alunos que não puderam ser avaliados.
Total de alunos avaliados = 41
• Abaixo do peso: 3 (7,32%)
• Adequado: 33 (80,49%)
• Sobrepeso: 4 (9,76%)
• Obeso: 1 (2,43%).
Colégio José Bonifácio / FEMININO
Total de alunos = 31
• Número de alunas fora da faixa etária (10 a 12 anos) = 3 (9,68%)
• Número de alunas sem os dados (peso/ altura)= 7 (22,59%)
Resulta em um total de 10 alunas das 31 não puderam ser avaliadas.
Total de alunas avaliadas = 21
• Abaixo do peso: 0 (0,00%)
• Adequado: 15 (71,43%)
• Sobrepeso: 4 (19,05%)
• Obeso: 2 (9,52%).
Colégio José Bonifácio/MASCULINO
Total de alunos = 66
• Número de alunos fora da faixa etária (10 a 12 anos) = 30 (45,46%)
• Número de alunos sem os dados (peso/ altura) = 6 (9,09%)
Resulta em um total de 36 alunos que não puderam ser avaliados.
Total de alunos avaliados = 30
• Abaixo do peso: 0 (0,00%)
• Adequado: 23 (76,67%)
• Sobrepeso: 2 (6,67%)
• Obeso: 5 (16,67%).