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Crescimento, Desenvolvimento e suas relações com a Nutrição e a Prática de Atividades Físicas para Escolares de 5ª Série do Ensino Fundamental dos Colégios Estaduais Cidália Rebello Gomes e José Bonifácio. Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) Prof.ª Regina Helena Assumpção Prof.ª Dra Neiva Leite (UFPR) Prof.ª Dra. Neiva Leite: Professora Adjunta no Departamento de Educação Física, com regime de dedicação exclusiva, Universidade Federal do Paraná - UFPR. Líder do Núcleo de Pesquisa em Qualidade de Vida, registrado no CNPq/ CAPES (NQV/UFPR). Graduação: Medicina: Universidade Federal do Rio de Grande do Sul (UFRGS), 1984; Educação Física: UFRGS, 1989 Pós-Graduação: Pediatria: UFRGS, 1986 (Residência Médica); Medicina Desportiva: UFRGS, 1987 (latu sensu); Medicina do Trabalho: UFPR, 1995 (latu sensu); Mestre em Reabilitação: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1997; Doutora em Saúde da Criança e do Adolescente: UFPR, 2005. E-mail: [email protected] AGRADECIMENTOS A nossa professora orientadora Prof.ª Dra Neiva Leite que com muita paciência e dedicação compartilhou de seus conhecimentos e com a sua orientação tornou possível a nossa caminhada nesse processo educacional. As professoras PDE Lilian Messias Sampaio Brito e Giselle Filgueiras que dividiram comigo os seus saberes na construção da Produção Pedagógica (Caderno Pedagógico). A professora Maya Onose (disciplina de matemática do Colégio Estadual Cidália Rebello Gomes) ao administrador André Yudi Kuvada e aos meus alunos os quais são o motivo da nossa constante busca na aquisição de novos conhecimentos.

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Crescimento, Desenvolvimento e suas relações com a Nutrição e a Prática de Atividades Físicas para Escolares de 5ª Série do Ensino Fundamental

dos Colégios Estaduais Cidália Rebello Gomes e José Bonifácio. Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE)

Prof.ª Regina Helena Assumpção

Prof.ª Dra Neiva Leite (UFPR)

Prof.ª Dra. Neiva Leite: Professora Adjunta no Departamento de Educação

Física, com regime de dedicação exclusiva, Universidade Federal do Paraná -

UFPR. Líder do Núcleo de Pesquisa em Qualidade de Vida, registrado no

CNPq/ CAPES (NQV/UFPR).

Graduação: Medicina: Universidade Federal do Rio de Grande do Sul

(UFRGS), 1984; Educação Física: UFRGS, 1989

Pós-Graduação: Pediatria: UFRGS, 1986 (Residência Médica); Medicina

Desportiva: UFRGS, 1987 (latu sensu); Medicina do Trabalho: UFPR, 1995

(latu sensu); Mestre em Reabilitação: Universidade Federal de São Paulo

(UNIFESP), 1997; Doutora em Saúde da Criança e do Adolescente: UFPR,

2005.

E-mail: [email protected]

AGRADECIMENTOS

A nossa professora orientadora Prof.ª Dra Neiva Leite que com muita

paciência e dedicação compartilhou de seus conhecimentos e com a sua

orientação tornou possível a nossa caminhada nesse processo educacional.

As professoras PDE Lilian Messias Sampaio Brito e Giselle Filgueiras que

dividiram comigo os seus saberes na construção da Produção Pedagógica

(Caderno Pedagógico). A professora Maya Onose (disciplina de matemática do

Colégio Estadual Cidália Rebello Gomes) ao administrador André Yudi Kuvada

e aos meus alunos os quais são o motivo da nossa constante busca na

aquisição de novos conhecimentos.

2

Sumário

Resumo ............................................................................................................. 3

Abstract ............................................................................................................. 4

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 5

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................... 7

2.1 NUTRIÇÃO E SUAS INFLUÊNCIAS NO CRESCIMENTO ....................... 7

2.2 NECESSIDADES DE NUTRIENTES ........................................................ 8

2.3 ATIVIDADES FÍSICAS COMO PRÁTICA HABITUAL ............................... 8

3. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS COLETADOS DURANTE A IMPLEMENTAÇÃO DO CADERNO PEDAGÓGICO ....................................... 10

4. GRUPO DE TRABALHO EM REDE (GTR) ................................................. 13

5. MATERIAL DIDÁTICO................................................................................. 17

6. PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO ........................................................... 19

7. CONCLUSÃO .............................................................................................. 21

REFERÊNCIAS ................................................................................................ 23

Apêndices ....................................................................................................... 24

3

Resumo

Este artigo relata a Implementação do Caderno Pedagógico nos

Colégios Estaduais Cidália Rebello Gomes e José Bonifácio, localizados no

município de Paranaguá durante o 1º semestre de 2009, onde o público alvo

foram alunos de 5ª série do Ensino Fundamental, tendo como ponto de apoio

as questões nutricionais presentes no Crescimento e Desenvolvimento dos

Escolares e sua relação com a Prática de Atividades Físicas. A implementação

da primeira unidade do Caderno Pedagógico (autora profª Regina Helena

Assumpção) foi realizado em dez (10) ações, onde as ações 3 (registro da

altura, peso e cálculo do IMC), 7 (aplicação do questionário da freqüência

alimentar) e a ação 8 (aplicação do protocolo maturacional) foram as mais

expressivas por darem o suporte necessário para desenvolver as questões

acentuadas no projeto inicial do primeiro semestre de 2008. Todas as ações

foram cumpridas com êxito, porém, as ações 7 e 8 foram dificultadas em razão

de dependerem da autorização dos pais dos escolares dos dois colégios.É

importante ressaltar que no decorrer da implementação da Unidade

Pedagógica (1) algumas variantes se fizeram presentes, interferindo na análise

final dos resultados. Uma das variantes que mais ressaltou a atenção foi o

número de alunos fora da idade/série dos alunos de quinta série do sexo

masculino do Colégio José Bonifácio. Ao final da Implementação buscou-se a

avaliação da prevalência dos estados nutricionais dos colégios citados,

confirmando-se a proposta inicial do projeto que se voltava à confirmação do

baixo peso dos escolares do Colégio Cidália Rebello Gomes ser maior quando

comparados ao Colégio José Bonifácio.

Palavras – Chave: nutrição; atividade física; conscientização

4

Abstract

This article shows the implementation of pedagogical book on the

Colégios Estaduais Cidália Rebello Gomes and José Bonifácio locating in the

city of Paranaguá during the first semester of 2009 where the targets were the

5th grade students of high school with the support of nutritional questions

including on the Growing and Development of Students and your relation with

the Physical Activities. The implementation of first unit of Pedagogical Book

(written by teacher Regina Kuvada) was done in ten actions where the third

(high register, weight and BMI calc), seventh (application of nutritional

frequency’s survey) and the eighth action (application of protocol mutational)

were the most expressive to give the necessary support to develop the priority

question on the initial project from first semester of 2008. All of actions were

done with success therefore the seventh and eighth actions became hard

because them depends of allowing of student’s parent from both schools. Is

important to exceed that during the implementation process of pedagogical unit

(1) some variants have become in, changing the final analysis of results. One of

variants that most hold the attention was the number of students out of

age/grade of male’s 5th grade students from Colégio José Bonifácio. At the end

of implementation was looked for the evaluation of prevalence of the nutritional

states on the cited schools confirming the initial propose of this project that was

designed to confirm that the low weight from Colégio Cidália Rebello Gomes

students is bigger if comparing with the Colégio José Bonifácio students.

Key words: nutrition; physical activity; conscience

1. INTRODUÇÃO

No espaço escolar, mais propriamente nas aulas de Educação Física,

“existe a necessidade da consciência do cuidado com a saúde e com o corpo,

a qual não pode ser restringida, quase de forma sumária, a experiência motora,

ou psicomotora” (TABORDA, 2003), entre outras.

Para isso, não basta analisar a saúde dos escolares apenas sob o ponto de

vista das condições físicas, pois para tal, as condições nutricionais atuam

interferindo de forma significativa no crescimento e desenvolvimento dos

escolares.

Para se manter a velocidade normal do crescimento e desenvolvimento

dos escolares é importante que se observe o aumento da prática de atividades

físicas, a redução do sedentarismo, um suporte emocional e que ocorra

modificações comportamentais (FISBERG)1.

A composição genética dos escolares, as questões nutricionais, a cultura

e a sociedade onde os escolares estão inseridos, cria uma tensão que

possibilita o desenvolvimento da corporalidade como perspectiva de formação

humana (TABORDA, 2003), onde os escolares passam a entender e significar

conceitos de hábitos alimentares e práticas de atividades físicas como práticas

corporais saudáveis e compatíveis com a sua realidade.

O objetivo do presente artigo foi relatar todo o processo de ações

desenvolvidas ao longo do PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional)

nos anos de 2008 e 2009, finalizando com o presente artigo.

Os elementos de articulação para que o processo se desenvolvesse

voltou-se para a nutrição dos escolares, a qual exerce influência no processo

de Crescimento e Desenvolvimento dos mesmos e a diferença existente dos

dados em escolares de colégios localizados em pontos de realidades distintas

no município de Paranaguá (Ilha/Continente).

Esses elementos nos permitem entender a saúde de escolares como

sendo um processo de construção onde supõe-se uma dimensão Histórico-

1 Curso Ministrado pelo Professor Doutor Mauro Fisberg, no 19º JOPEF, na cidade de Curitiba – PR, de

26 a 29 de maio de 2005.

6

Social dos escolares, a qual não depende do querer individual mas do contexto

de seu cotidiano.

As principais atividades realizadas desde o início do PDE, em fevereiro

de 2008 até julho de 2009 foram:

1. Plano de Trabalho;

2. Grupo de Trabalho em Rede (GTR);

3. Elaboração do Material Didático;

4. Proposta de Implementação nas Escolas.

Ao desenvolver este projeto, a intenção é de promover nos colégios

pesquisados uma reflexão sobre o processo nutricional dos escolares com o

auxílio dos Trabalhadores da Educação, de forma a perceberem a influência

desse processo no Crescimento e Desenvolvimento dos escolares e a possível

interferência dos resultados nas práticas de Atividades Físicas.

Refletir que adultos, jovens, crianças obesas e desestimuladas á pratica

de atividades físicas, é o resultado de uma caminhada inadequada acaba

sendo uma tarefa árdua não só para os Trabalhadores da Educação, mas

também para os profissionais da saúde. O problema está na tomada de

decisões quanto às interferências necessárias durante o processo de forma

que os sujeitos envolvidos apresentem mudanças significativas no seu

comportamento de forma que essas mudanças passem a fazer parte da rotina

dos escolares.

Tabela de cursos realizados até julho de 2008 pelos professores PDE

7

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Os hábitos alimentares inadequados, compostos por lanches

desequilibrados quanto a sua composição calórica e nutricional, o

sedentarismo marcado pela prática de assistir televisão várias horas por dia, a

difusão de jogos eletrônicos e a diminuição de atividades físicas que

proporcionam a diminuição de gastos energéticos, estão presentes no universo

infantil provocando mudanças nutricionais e comportamentais nas crianças

(FISBERG, 1993).

Para que se tenha uma nutrição adequada é necessário que se tenha

acesso aos alimentos em quantidades e qualidade, respeitando a cultura de

cada população, seus hábitos alimentares e de higiene, de forma regular

(mínimo de 3 refeições diárias) (BATISTA FILHO, 2007, p. 16).

A avaliação do estado nutricional das crianças pode se dar nas tomadas

de peso e altura, relacionadas com o sexo e idade, e comparadas aos padrões

recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) (SAWAYA, 1997, p.

24).

2.1 NUTRIÇÃO E SUAS INFLUÊNCIAS NO CRESCIMENTO

No início dos anos 90 introduziu-se uma nova proposta para alimentação

saudável para a maioria das pessoas, enfatizando mais a ingestão de cereais

integrais, frutas e verduras. Alimentos ricos em gordura saturada e colesterol,

refinados ou processados industrialmente, doces em geral e alimentos com alto

teor de gordura trans (biscoitos e bolachas em geral) passaram a ser

considerados como dispensáveis numa dieta saudável, devendo ser

consumidos com moderação (NAHAS, 2006, p. 189).

Segundo Silva (1997), o ser em crescimento deve ser suprido em

nutrientes para atender as suas varias necessidades, tais como o metabolismo

basal, a ação dinâmico – específico das proteínas, perda das calorias não

aproveitadas na digestão, crescimento e especialmente, aquelas destinadas às

atividades diárias, incluindo a atividade física. Este último aspecto é

fundamental principalmente quando se trabalha com as crianças de baixo nível

econômico. Aconselha-se nesses casos atividades que possuam baixo custo

8

calórico, mas que lhes proporcionem experiências igualmente positivas.

Diversos estudos comprovam que uma dieta pobre em calorias pode

comprometer ou mesmo interromper o crescimento em crianças, porém,

quando a oferta de alimentos se normaliza, o crescimento se restabelece.

2.2 NECESSIDADES DE NUTRIENTES

As necessidades de nutrientes nos adolescentes são variáveis em

função de sua fase específica do crescimento, de sua constituição biológica

particular, da sua condição de vida e atividade física.

A questão fundamental consiste em utilizar um cálculo de necessidades

nutricionais que leve em conta as variações individuais da fase de crescimento,

constituição genética, atividade física de cada adolescente e suas

necessidades nutricionais (ESCODA; PINHEIRO, 1995).

Alguns autores chegaram a conclusão de que a relação entre ingesta

total de calorias e a altura, ou de calorias com o indicador altura/idade são os

índices mais apropriados para determinar as necessidades calóricas e a

avaliação nutricional (ESCODA; PINHEIRO, 1995).

2.3 ATIVIDADES FÍSICAS COMO PRÁTICA HABITUAL

A atividade física é operacionalmente definida como os movimentos

corpóreos produzidos pelos músculos esqueléticos que resultam em gasto

energético. A atividade física representa de 15 a 40% do gasto energético total

(BOUCHARD et al., 1993). A grande variabilidade entre populações, em

relação ao consumo energético, é dada principalmente pela atividade física,

que representa mais de 50% da variação do consumo de energia entre

indivíduos (Willett, 1990, capítulo 11).

Benefícios da prática de atividades física e riscos do sedentarismo

associados à saúde e ao bem estar são amplamente documentados na

literatura. No entanto, maior número de estudos procura envolver sujeitos

adultos. Pouco se conhece com relação aos hábitos de prática de atividades

físicas de adolescentes (GUEDES, 2001).

9

Os estudos têm procurado destacar que hábitos de prática da atividade

física, incorporados na infância e na adolescência, possivelmente serão

transferidos para a idade adulta (GUEDES, 2001).

O indivíduo precisa ser educado quanto ao estilo de vida o mais

precocemente possível para provocar mudanças de comportamento e a

formação de hábitos de atividade física regular por toda a vida (MENDES;

LEITE, 2008, p.79).

3. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS COLETADOS DURANTE A

IMPLEMENTAÇÃO DO CADERNO

Este estudo avaliou o Índice de Massa Corporal de 105 escolares do

Colégio Estadual Cidália Rebello Gomes (ora denominado colégio A), sendo

que 18 alunos foram excluídos

resultando numa avaliação efetiva de 87 escolares, onde 46 alunos são do

sexo feminino e 41 do sexo masculino, e 97 escolares do Colégio Estadual

José Bonifácio (ora denominado colégio B), sendo que 40 aluno

excluídos do processo pelos mesmos motivos do colégio A

com relação ao sexo masculino onde dos 66 alunos 30 foram excluídos por

estarem fora da faixa etária que para esse estudo convencionou

etária de 10 a 12 anos. No

do sexo feminino e 30 são do sexo masculino.

Para facilitar a apresentação de resultados os dados serão apresentados

na seguinte ordem:

Tabela 1 – Características Gerais da Amostra

N = 138 ALUNOS

PESO

ESTATURA (CM)

IMC

Gráfico 1 – Comparação da Prevalência da Obesidade entre os escolares dos colégios A e B (A-Cidália / B José Bonifácio)

ABAIXO DO PESO

7,32% 0,00%

Prevalência de Obesidade e Sobrepeso em Escolares dos Colégios A e B Sexo masculino (Índice de Massa Corporal)

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS COLETADOS DURANTE A

IMPLEMENTAÇÃO DO CADERNO PEDAGÓGICO

Este estudo avaliou o Índice de Massa Corporal de 105 escolares do

Colégio Estadual Cidália Rebello Gomes (ora denominado colégio A), sendo

que 18 alunos foram excluídos do estudo pela falta de dados (peso ou altura),

resultando numa avaliação efetiva de 87 escolares, onde 46 alunos são do

sexo feminino e 41 do sexo masculino, e 97 escolares do Colégio Estadual

José Bonifácio (ora denominado colégio B), sendo que 40 aluno

excluídos do processo pelos mesmos motivos do colégio A, com um agravante

com relação ao sexo masculino onde dos 66 alunos 30 foram excluídos por

estarem fora da faixa etária que para esse estudo convencionou

etária de 10 a 12 anos. No colégio B dos 97 escolares avaliados 21 alunos são

do sexo feminino e 30 são do sexo masculino.

Para facilitar a apresentação de resultados os dados serão apresentados

Características Gerais da Amostra

JOSÉ BONIFÁCIO CIDÁLIA

MASCULINO FEMININO MASCULINO

39,12 40,47 37,72

1,34 1,39 1,48

17,13 20,02 16,23

Comparação da Prevalência da Obesidade entre os escolares Cidália / B José Bonifácio)

NORMAL SOBREPESO OBESO

80,49%

9,76% 2,43%

76,67%

6,67%

Prevalência de Obesidade e Sobrepeso em Escolares dos Colégios A e B Sexo masculino (Índice de Massa Corporal)

Cidália José Bonifácio

10

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS COLETADOS DURANTE A

Este estudo avaliou o Índice de Massa Corporal de 105 escolares do

Colégio Estadual Cidália Rebello Gomes (ora denominado colégio A), sendo

do estudo pela falta de dados (peso ou altura),

resultando numa avaliação efetiva de 87 escolares, onde 46 alunos são do

sexo feminino e 41 do sexo masculino, e 97 escolares do Colégio Estadual

José Bonifácio (ora denominado colégio B), sendo que 40 alunos foram

, com um agravante

com relação ao sexo masculino onde dos 66 alunos 30 foram excluídos por

estarem fora da faixa etária que para esse estudo convencionou-se a margem

colégio B dos 97 escolares avaliados 21 alunos são

Para facilitar a apresentação de resultados os dados serão apresentados

CIDÁLIA

FEMININO

39,71

1,47

17,21

Comparação da Prevalência da Obesidade entre os escolares

OBESO

2,43%16,67%

Prevalência de Obesidade e Sobrepeso em Escolares dos Colégios A e B -

Para o Inquérito Alimentar foram avaliados 40 alunos do colégio Cidália

Rebello Gomes (localizados na Ilha dos Valadares / Paranaguá) e 46 alunos do

Colégio José Bonifácio (localizado na zona urbana do município de

Paranaguá). A diferença quanto ao número de escolares avaliados entre o

colégio A e B deu-se em função da liberação dos pais para que os mesmos

realizassem o questionário uma vez que o mesmo foi aplicado fora do horário

escolar dos alunos. Os resultados ap

gráfico 2.

Gráfico 2 - Resultados

diferenças de ingestão dos nutrientes entre os escolares dos colégios A e

B (A – Cidália / B José Bonifácio)

ABAIXO DO PESO

8,70%0,00%

Prevalência de Obesidade e Sobrepeso em Escolares dos Colégios A e B Sexo feminino (Índice de Massa Corporal)

Calorias – Kcal

39282,69

28135,72

Diferença de Ingestão de Nutrientes entre os Colégios A e B

Inquérito Alimentar foram avaliados 40 alunos do colégio Cidália

Rebello Gomes (localizados na Ilha dos Valadares / Paranaguá) e 46 alunos do

Colégio José Bonifácio (localizado na zona urbana do município de

. A diferença quanto ao número de escolares avaliados entre o

se em função da liberação dos pais para que os mesmos

realizassem o questionário uma vez que o mesmo foi aplicado fora do horário

escolar dos alunos. Os resultados apresentados estão representados no

da aplicação do Inquérito Alimentar ressaltando as

diferenças de ingestão dos nutrientes entre os escolares dos colégios A e

Cidália / B José Bonifácio)

NORMAL SOBREPESO OBESO

71,74%

13,04%6,52%

71,43%

19,05%

Prevalência de Obesidade e Sobrepeso em Escolares dos Colégios A e B Sexo feminino (Índice de Massa Corporal)

Cidália José Bonifácio

Proteína – G Lípidios

1.429,16 1680,26994,37

Diferença de Ingestão de Nutrientes entre os Colégios A e B - Masculino

Cidália José Bonifácio

11

Inquérito Alimentar foram avaliados 40 alunos do colégio Cidália

Rebello Gomes (localizados na Ilha dos Valadares / Paranaguá) e 46 alunos do

Colégio José Bonifácio (localizado na zona urbana do município de

. A diferença quanto ao número de escolares avaliados entre o

se em função da liberação dos pais para que os mesmos

realizassem o questionário uma vez que o mesmo foi aplicado fora do horário

stão representados no

da aplicação do Inquérito Alimentar ressaltando as

diferenças de ingestão dos nutrientes entre os escolares dos colégios A e

OBESO

6,52% 9,52%

Prevalência de Obesidade e Sobrepeso em Escolares dos Colégios A e B -

Lípidios – G

1206,74

Masculino

Calorias – Kcal

37167,87

24893,46

Diferença de Ingestão de Nutrientes entre os Colégios A e B

Proteína – G Lípidios

1276,42 1560,78865,66

Diferença de Ingestão de Nutrientes entre os Colégios A e B - Feminino

Cidália José Bonifácio

12

Lípidios – G

1055,57

Feminino

13

4. GRUPO DE TRABALHO EM REDE (GTR)

Os Grupos de Trabalho em Rede - GTR – constituem uma atividade do

Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE - que se caracterizam pela

interação virtual entre o Professor PDE e demais professores da Rede Pública

Estadual.

Nesse sentido, teve como objetivo:

➔ possibilitar novas alternativas de formação continuada para os professores

da Rede Pública Estadual.

➔ viabilizar mais um espaço de estudo e discussão sobre as especificidades

da realidade escolar.

➔ incentivar o aprofundamento teórico-metodológico, nas áreas de

conhecimento, através da troca de idéias e experiências sobre as áreas

curriculares.

➔ socializar o Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola elaborado pelo

professor PDE, com os demais professores da Rede;

O GTR foi dividido em 6 Unidades com datas pré-estabelecidas de

abertura e fechamento. Cada Unidade ficou a disposição em média por 2

meses cada unidade, com atividades para o professor executar em sua escola.

Unidade 1 - Primeiros Contatos

Nesta Unidade disponibilizou-se para o professor cursista, Fórum e

Diário. O primeiro (Fórum) para apresentações iniciais e relato das expectativas

quanto ao curso. O segundo (Diário) para informações como endereço,

telefone, email, graduação, especialização, escola em que atuava, etc. Para

realização da atividade no Diário, foi disponibilizada uma ficha de dados

cadastrais na Unidade 1 da Biblioteca.

Coube ao Professor tutor, orientar os cursistas que os dados dessa ficha

deveriam ser postados no diário e não por e-mail. Alguns professores tiveram

dificuldade de salvar a ficha e postar nesta Unidade.

Recomendou-se também que no Fórum de apresentação, o Professor

tutor incentivasse os cursistas, por meio de feedback, e comentar sobre

14

experiências positivas quanto ao uso de tecnologias, cursos a distância e

motivos que o levaram a fazer opção pelo tema proposto no GTR.

Unidade 2 - Estudos Orientados

A unidade II propôs um diálogo entre o professor PDE e o professor da

rede, tendo como subsídio, textos fornecidos pelos Departamentos e

Coordenações da SEED, para aprofundar questões gerais referente à política

educacional, além de questões específicas voltadas para a área de formação

do professor GTR.

Enquanto articulador do grupo foi importante a dedicação do Professor

Tutor no desenvolvimento das discussões, agrupando as diversas opiniões

expressas no Fórum, levando o grupo a refletir sobre as semelhanças ou

conflitos apresentados. O Professor Tutor retomou as discussões para realizar

a articulação das opiniões apresentadas. Tal atitude, além de reconhecer e

valorizar a participação do grupo demonstrou o grau de sintonia e de atenção

do Professor Tutor.

Unidade 3 - Objeto de Estudo

O Projeto de Implementação Pedagógica na Escola foi um instrumento

de orientação e planejamento de estudo do Professor PDE, cuja relevância

decorre do contexto profissional/ educativo em que o docente atua. Nesta

Unidade de estudo, o Professor PDE apresentou seu Projeto com o objetivo de

promover entre os participantes do GTR análises e discussões sobre seus

aspectos fundamentais.

Ainda nesta unidade, a análise do Projeto de Implementação

Pedagógica na Escola, efetuada pelo cursista, foi posteriormente socializado

no Diário, para que o Professor Tutor possa realizar sua apreciação. Também

esteve disponível um Fórum de discussão, os textos que fundamentaram

teórica e metodologicamente a proposta de implementação na Escola conforme

a disciplina /área do PDE.

Propôs-se como estratégia recortes dos conteúdos das mensagens

(diário e/ou fórum) enviadas pelos participantes, evidenciando as concepções,

15

críticas ou sugestões apresentadas durante o tema em discussão. Os recortes,

juntamente com comentários e novas questões provocativas deveriam retornar

ao grupo, como forma de valorizar a participação e fomentar a continuidade do

debate.

Unidade 4 - Produção Didático-Pedagógica

Nesta unidade foi apresentado aos cursistas a proposta de Produção

Didático-Pedagógica, que também foi utilizado pelo professor PDE durante a

fase de implementação de seu projeto.

Foi muito importante as sugestões manifestadas nesse espaço , sendo

posteriormente socializadas, pelo Professor Tutor, com todos os membros do

grupo, por meio de uma síntese e utilização dos recursos do Blog, E-mail ou

Fórum de discussão.

Também foi disponibilizado para os cursistas um Fórum de discussão,

para que se discutisse a validade e a pertinência da proposta do material

didático-pedagógica para o contexto da escola pública.

Unidade 5 - Projeto de implementação na escola

Durante o processo de implementação, no decorrer do terceiro período

do Programa, o Professor Tutor socializou com o professor da Rede, as

experiências, dados, informações, ou resultados obtidos durante suas

atividades na Escola. Nesta Unidade privilegiou-se o Fórum como o principal

recurso para as interações entre Professor Tutor e cursistas.

Unidade 6 - Avaliação do curso

Nesta última Unidade foi proposta uma avaliação descritiva do curso com

base nas orientações e critérios que estavam disponibilizadas na Biblioteca da

Unidade 6.

A socialização da produção didático-pedagógica dos professores PDE

constitui uma importante etapa do Programa, sendo que a logística que

16

antecede a preparação para a sua publicação exige uma série de providências,

iniciando pela verificação da qualidade do material recebido.

17

5. MATERIAL DIDÁTICO

No espaço escolar, mais propriamente nas aulas de Educação Física,

“existe a necessidade da consciência do cuidado com a saúde e com o corpo,

a qual não pode ser restringida, quase de forma sumária, a experiência motora,

ou psicomotora” (TABORDA, 2003), entre outras.

Com essa preocupação de estar atenta ao universo dos escolares que

estamos trabalhando todos os dias escolhi realizar um trabalho que apontasse

algumas curiosidades quanto as questões nutricionais dos alunos e se esses

dados estariam ou não interferindo de maneira significativa na prática das

atividades físicas que não fossem apenas as realizadas no colégio nos horários

das aulas de Educação Física.

Outra preocupação que sempre me chamou a atenção eram as

diferenças enquanto composição corporal dos escolares dos dois colégios

citados no início desse trabalho, e essas diferenças sempre me deram a

impressão de fazer realmente a diferença no estado de ânimo dos alunos.

Mas para que fosse possível a realização de algumas análises

interpretei que a forma mais interessante de pesquisa seria através de um

material pedagógico que disponibilizasse várias atividades de integração entre

os alunos bem como atividades que fossem realizadas anualmente nos

colégios como, por exemplo, a medida da altura dos escolares, a verificação do

peso, a aplicação de questionários alimentares juntamente com atividades que

fizesse com que os escolares discutissem em sala de aula a importância dos

nutrientes nas suas refeições diárias mesmo que essas ingestões alimentares

sofram limitações devido as questões econômicas das famílias.

Porém de nada adianta a realização desses trabalhos se não houver um

retorno as famílias e aos outros trabalhadores da educação pois entendo que a

escola tem que trabalhar em conjunto de forma a garantir não só o acesso

acadêmico dos escolares mas também orientar as maneiras seguras e eficazes

de bem estar. Esse bem estar só será possível a partir do momento que a

escola interaja com a realidade dos escolares e interpreta que situções são

possíveis da escola manifestar a sua interferência.

O material didático escolhido para esse trabalho foi o “Caderno

Pedagógico” que foi realizado com mais duas professoras PDE em função de

18

estarmos sendo orientados pela mesma orientadora e com os temas de estudo

em perfeita harmonia de discussão.

O caderno foi dividido em três unidades sendo que a primeira unidade foi

a minha com o tema: “Crescimento, Desenvolvimento e suas relações com a

Nutrição e a Prática de Atividade Física para o Ensino Fundamental”. A

segunda unidade foi desenvolvida pela professora PDE Giselle Padoan

Filgueiras e o título foi “O papel do Profissional da Educação Física na

prevenção e controle do sobrepeso e obesidade no Ensino Fundamental”. E

por fim a terceira unidade foi elaborada pela professora PDE Lilian Messias

Sampaio Brito com o tema “Abordagem Pedagógica dos Fatores de Risco

Cardiovasculares em Alunos do Ensino Médio.

Este material didático encontra-se no Ambiente Pedagógico

Colaborativo, no Portal Educacional do estado do Paraná na disciplina de

Educação Física.

19

6. PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO

1. Passo: Exposição à Direção do colégio e equipe pedagógica do objetivo do

Projeto.

2. Passo: Esclarecimento aos alunos do processo de implementação, ou seja,

quais atividades foram desenvolvidas com os mesmos, e o motivo.

3. Passo: Registro das medidas (altura) dos alunos das seis (6) quintas séries,

sendo que três (3) quintas séries são do Colégio Cidália Rebello Gomes

(localizado na Ilha dos Valadares) e três (3) quintas séries são do Colégio José

Bonifácio. Ambos são colégios da Rede Estadual de ensino da cidade de

Paranaguá (atividade concluída).

4. Passo: O mesmo processo do passo três foi realizado na verificação e

registro do peso dessas turmas (atividade concluída).

Observação: O registro de peso e altura dos alunos foi inserido nas tabelas

(curva de crescimento e índice de massa corporal) do Centro de Prevenção de

Doenças (CDC) os quais foram correlacionados com o Protocolo de Tunner

(maturação sexual)

5. Passo: Na semana de 04/5/2009 houve a aplicação dos questionários da

frequência alimentar. O tempo de aplicação dependeu da disponibilidade das

turmas considerando que os mesmos foram aplicados em horário especial

(após o término das aulas) em função do número de turmas selecionadas para

as análises.

Observação: Paralelo aos passos citados acima, foi aplicado o caderno

pedagógico onde até a data (3/05/2009) duas turmas do Colégio Cidália

Rebello Gomes (5ª e 5 b) concluíram a tarefa do tema 1 (elaboração do cartaz

com pessoas de idades distintas) que consta na biblioteca do GTR nas

unidades 3 e 4.

6. Passo: Essa fase aguardou o término do 5º passo e a conclusão de uma

turma da tarefa do tema 1 do caderno pedagógico. Que se registre que a

aplicação das atividades do caderno pedagógico foram realizadas apenas no

Colégio Cidália Rebello Gomes em sete turmas de quintas séries.

7. Passo: Após algumas orientações aos pais dos alunos das turmas de

amostra co colégio Cidália Rebello Gomes foi possível agendar a aplicação dos

questionários de freqüência alimentar nas seguintes datas:

20

� Dia 11/5/2009 turma da 5ª série A no horário das 16h00min horas até

17h00min;

� Dia 12/5/2009 turma da 5ª série B no horário das 16h00min horas até

17h00min e;

� Dia 13/5/2009 turma da 5ª série C no horário da 16h00min horas até

17h00min.

8. Passo: Na primeira semana de junho foram encaminhadas solicitações de

autorizações aos pais para aplicação do protocolo de maturação sexual. De

posse das autorizações foram aplicados os protocolos seguindo os mesmos

passos adotados na aplicação dos questionários de freqüência alimentar.

9. Passo: Depois de aplicados os protocolos os dados foram inseridos em

tabelas próprias para que os dados fossem analisados de forma a direcionar o

artigo final do PDE bem como ações compatíveis com as realidades locais para

orientar os familiares dos escolares a respeito dos dados levantados durante a

pesquisa.

21

7. CONCLUSÃO

Os nutrientes podem-se associar às funções específicas por eles

desempenhadas. Abordagens que levem em conta os alimentos e não só os

nutrientes são fundamentais porque as pessoas consomem os alimentos e não

os nutrientes especificamente (WILLETT, 1990).

Por outro lado, a avaliação do consumo de nutrientes apresenta várias

dificuldades. A maior delas diz respeito à mensuração de consumo de um

nutriente que seja a real expressão do consumo usual dos escolares.

Após aplicação do Inquérito Alimentar que é um método subjetivo, os

dados foram compilados e feito uma comparação quanto as diferenças de

ingestão nutricional entre os escolares dos Colégios Cidália Rebello Gomes

(colégio A) e José Bonifácio (colégio B) localizados no município de

Paranaguá. Como houve uma diferença significativa a mais para o colégio A

ficou-se em dúvida com relação à veracidade das informações assinaladas nos

questionários. Cogitou a possibilidade do não entendimento do que era para

ser assinalado no momento da aplicação comprometendo de forma significativa

os resultados. O não entendimento pode estar ligado a algumas variantes

como, por exemplo: a explicação não muita clara realizada pela professora

aplicadora, a euforia de concluir o mais rápido possível a atividade (uma vez

que os questionários eram compostos por 4 folhas e os alunos são de quintas

séries) ou possivelmente a vergonha de assinalar a realidade social que

influência o tipo e a quantidade de alimentos que são ingeridas pelos

escolares.

Quando comparados os dados do Inquérito Alimentar e os dos gráficos

do Índice de Massa Corporal houve uma discrepância significativa. Os números

do Inquérito Alimentar não conseguiram justificar o resultado do IMC

(considerando que esses dados são objetivos e não sofrem a interferência dos

escolares na aferição de dados) o qual apresentou uma realidade oposta ao

Inquérito. Dessa forma considerou-se que para a realidade onde os colégios

estão localizados o método do Inquérito Alimentar é ineficaz.

É de suma importância que os Trabalhadores da Educação trabalhem

em consonância refletindo sobre os danos que uma alimentação inadequada e

o sedentarismo podem provocar na saúde e desenvolvimento dos escolares. É

22

através da reflexão constante que podemos provocar mudanças de hábitos de

forma que as mesmas passem a fazer parte da rotina diária dos alunos.

Apesar de não existir uma proposta inicial relativa ao levantamento de

dados quanto ao número de alunos fora da idade/série, no decorrer da

tabulação de dados, observou-se no Colégio José Bonifácio um número

significativo de analisados do sexo masculino fora da idade esperada para

estarem cursando uma quinta série. Apontado esse dado na amostra, o

presente artigo espera que a Secretaria de Educação junto ao Núcleo Regional

observe o apontamento numérico e reflita sobre as possíveis causas para que

este fato esteja ocorrendo e aponte medidas preventivas para que o mesmo

não se torne habitual transtornando o processo de aprendizagem dessa

população.

23

REFERÊNCIAS

BATISTA FILHO, M. O Brasil e a Segurança Alimentar, Revista Brasileira de

Saúde, Materno Infantil, V. 7, N.2, P.121-22, Abril – Junho de 2007.

BOUCHARD, C. SHEPARD, RJ. STEPHENS,T. Physical activity, fitness,

and health. Consensus Statement. Human Kinetics, Champain, IL, 1993,

p.27-29

ESCODA, Maria do Socorro Quirino; PINHEIRO,Dalvaci Conceição.II Manual

de Adolescência da Sociedade Brasileira de Pediatria. Vol. I, cap.3, Rio,

1995.

FISBERG, M., PRADO, F. C., RAMOS, J. RIBEIRO DO VALLE, J. P., RAMOS,

O. L., ROTHSCHILD, H. A. (Org). Alimentação da criança. Atualização

terapêutica, 17º Edição, Editora Artes Médicas, p. 93 – 1993.

GUEDES, DP; Artigo: Níveis de Prática de atividade Física, habitual e em

adolescentes, Revista Brasileira Med. Esporte, v. 7, Nº. 6, 2001.

MENDES, Ricardo Alves; LEITE, Neiva. Ginástica Laboral, Princípios e

aplicações práticas, Ed. Manole, 2ª Edição – Revista e ampliada, São Paulo –

Brasil, 2008.

NAHAS, Markus Vinicius. Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida, 4ª

Edição, Editora Midiograf, São Paulo – Brasil, 2006.

SAWAYA, Lydia A. Desnutrição Energético-Proteica, In. Desnutrição

Urbana no Brasil em Período de Transição; Editora Cortez, São Paulo –

Brasil, 1997.

SILVA, Osni Jacó da. Exercícios em situações especiais I, Crescimento,

Flexibilidade, Alteração Posturais, Asma, Diabetes, Terceira Idade. Ed. da

UFSC, Florianópolis – Brasil, 1997.

WILLET, W. Foods and nutrients. In: Willet; W. Nutritional Epidemiology.

Nova York, Oxford University Press, 1990.

24

Apêndices

Resultados apresentados na análise dos dados do Inquérito Alimentar

Geral (Gramas)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 29920,3

Colégio José Bonifácio: 20255,75

Diferença: 9664,55 (32,30%).

Masculino (Gramas)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 31301,42

Colégio José Bonifácio: 21168,54

Diferença: 10.132,88 (32,37%).

Feminino (Gramas)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 21255,31

Colégio José Bonifácio: 18958,63

Diferença: 10.296,68 (35,19%).

Geral (Calorias – Kcal)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 37855,19

Colégio José Bonifácio: 26796,53

Diferença: 9664,55 (32,30%).

Masculino (Calorias – Kcal)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 39282,69

Colégio José Bonifácio: 28135,72

Diferença: 11.058,66 (28,38%).

Feminino (Calorias – Kcal)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 37167,87

Colégio José Bonifácio: 24893,46

Diferença: 12.274,44 (33,02%).

Geral (Proteína – G)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 1327, 40725

Colégio José Bonifácio: 941,212609

Diferença: 386,194641 (29,09%).

Masculino (Proteína – G)

25

Colégio Cidália Rebello Gomes: 1.429,15538

Colégio José Bonifácio: 994,375926

Diferença: 434,779454 (30,42%).

Feminino (Proteína – G)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 1276,41741

Colégio José Bonifácio: 865,664737

Diferença: 410,752673 (32,18%)

Geral ( Lípidios – G )

Colégio Cidália Rebello Gomes: 1599,611

Colégio José Bonifácio: 1.144,303

Diferença: 455,308 (28,46%).

Masculino ( Lípidios – G )

Colégio Cidália Rebello Gomes: 1680,264

Colégio José Bonifácio: 1206,742

Diferença: 473,522 (28,18%).

Feminino ( Lípidios – G )

Colégio Cidália Rebello Gomes: 1560,777

Colégio José Bonifácio: 1055,574

Diferença: 505,203 (32,37%).

Geral (Glícidios – G)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 4800,005

Colégio José Bonifácio: 3316,416

Diferença: 1483,589 (30,91%)

Masculino (Glícidios – G)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 4868,811

Colégio José Bonifácio: 3458,072

Diferença: 1410,739 (28,98%).

Feminino (Glícidios – G)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 4766,877

Colégio José Bonifácio: 3115,116

Diferença: 1.651,761 (34,65%).

Geral (Cálcio – Mg)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 15583,57

Colégio José Bonifácio: 11459,63

26

Diferença: 4.123,94 (26,46%).

Masculino (Cálcio – Mg)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 15601,63

Colégio José Bonifácio: 11934,97

Diferença: 3666,66 (23,50%)

Feminino (Cálcio – Mg)

Colégio Cidália Rebello Gomes:15574,87

Colégio José Bonifácio: 10784,16

Diferença: 4790,71 (30,76%).

Geral (Ferro – Mg)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 219,2424

Colégio José Bonifácio: 159,1533

Diferença: 60,0891 (27,41%).

Masculino (Ferro – Mg)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 235,755

Colégio José Bonifácio: 163,5865

Diferença: 72,1685 (30,61%).

Feminino (Ferro – Mg)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 211,2919

Colégio José Bonifácio: 152,8534

Diferença: 58,4385 (27,66%).

Geral (Vit.C – MG)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 8590,227

Colégio José Bonifácio: 5020,779

Diferença: 3.569,448 (41,55%).

Masculino (Vit.C – MG)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 8.877,102

Colégio José Bonifácio: 5.257,112

Diferença: 3619,99 (40,78%).

Feminino (Vit.C – MG)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 8.452,102

Colégio José Bonifácio: 4684,937

Diferença: 3.767,165 (44,57%).

27

Geral (Vit.A – UI)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 16.8649,6

Colégio José Bonifácio: 100.150,4

Diferença: 68.499,20 (40,62%).

Masculino (Vit.A – UI)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 18.11947,7

Colégio José Bonifácio: 104841,2

Diferença: 77.106,50 (42,38%)

Feminino (Vit.A – UI)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 162246,9

Colégio José Bonifácio: 93484,42

Diferença: 68.762,48 (42,38%).

Geral (AGSA – G)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 510,2453

Colégio José Bonifácio: 382,4607

Diferença: 127.7846 (25,04%)

Masculino (AGSA – G)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 568,37

Colégio José Bonifácio: 403,9059

Diferença: 164,4641 (28,94%).

Feminino (AGSA – G)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 482,2593

Colégio José Bonifácio: 351,9858

Diferença: 130,2735 (27,01%).

Geral (AGPO – G)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 218, 8344

Colégio José Bonifácio: 142,3986

Diferença: 76,4358 (34,93%).

Masculino (AGPO – G)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 203,9181

Colégio José Bonifácio: 146,5328

Diferença: 84,3853 (36,54%).

28

Feminino (AGPO – G)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 213,0163

Colégio José Bonifácio: 136,5237

Diferença: 76.4926 (35,91%).

Geral (AGMO – G)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 137,5538

Colégio José Bonifácio: 97,88304

Diferença: 39,67076 (28,84%).

Masculino (AGMO – G)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 156,4615

Colégio José Bonifácio: 96,95889

Diferença: 59,50261 (38,03%).

Feminino (AGMO – G)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 128,45

Colégio José Bonifácio: 99,19632

Diferença: 29.25368 (22,78%).

Geral (Colesterol)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 5.517,356

Colégio José Bonifácio: 4.295,676

Diferença: 1221,68 (22,14%)

Masculino (Colesterol)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 6578,014

Colégio José Bonifácio: 3964,325

Diferença: 2613,689 (39,73%).

Feminino (Colestero)

Colégio Cidália Rebello Gomes: 5006,669

Colégio José Bonifácio: 4.766,544

Diferença: 240,125 (4,80%).

Análises de PESO / ALTURA e IMC dos alunos os resultados

encontrados segundo as tabelas do gráfico de Percentual de peso por idade

feminino e masculino (Weight- for- age percentiles: Girls, 2 to 20 years e

Weight- for- age percentiles: Boys,2 to 20 years) foram:

29

Colégio Cidália Rebello Gomes / FEMININO

Total de alunos = 54

• Número de alunas fora da faixa etária (10 a 12 anos) = 4 (7,41%)

• Número de alunas sem os dados (peso/ altura)= 4 (7,41%)

Resulta em um total de 8 (14,82%) de alunas das 54 não puderam ser

avaliadas.

Total de alunas avaliadas = 46

• Abaixo do peso: 3 (6,52%)

• Adequado: 32 (69,57%)

• Sobrepeso: 8 (17,39%)

• Obeso: 3 (6,52%).

Colégio Cidália Rebello Gomes /MASCULINO

Total de alunos = 51

• Número de alunos fora da faixa etária (10 a 12 anos) = 9 (17,47%)

• Número de alunos sem os dados (peso/ altura) = 1 (1,96%)

Resulta em um total de 10 alunos que não puderam ser avaliados.

Total de alunos avaliados = 41

• Abaixo do peso: 3 (7,32%)

• Adequado: 33 (80,49%)

• Sobrepeso: 4 (9,76%)

• Obeso: 1 (2,43%).

Colégio José Bonifácio / FEMININO

Total de alunos = 31

• Número de alunas fora da faixa etária (10 a 12 anos) = 3 (9,68%)

• Número de alunas sem os dados (peso/ altura)= 7 (22,59%)

Resulta em um total de 10 alunas das 31 não puderam ser avaliadas.

Total de alunas avaliadas = 21

• Abaixo do peso: 2 (9,52%)

• Adequado: 14 (66,67%)

• Sobrepeso: 1 (4,76%)

• Obeso: 4 (19,05%).

30

Colégio José Bonifácio/MASCULINO

Total de alunos = 66

• Número de alunos fora da faixa etária (10 a 12 anos) = 30 (45,46%)

• Número de alunos sem os dados (peso/ altura) = 6 (9,09%)

Resulta em um total de 36 alunos que não puderam ser avaliados.

Total de alunos avaliados = 30

• Abaixo do peso: 0 (0,00%)

• Adequado: 23 (76,67%)

• Sobrepeso: 2 (6,67%)

• Obeso: 5 (16,67%).

Observação: que se registre que os resultados foram feitos considerando os

escolares avaliados efetivamente excluindo os que estavam fora da faixa etária

e os que estavam sem os dados de peso ou de altura por motivos que fugiram

do controle da professora avaliadora como, por exemplo: transferência dos

alunos, evasão, faltas ou a negação do aluno para a aferição dos dados.

Para que não houvesse dúvidas com relação aos dados encontrados

principalmente com relação aos alunos que ficaram no limite para obesidade e

para os alunos abaixo do peso os dados foram novamente comparados

considerando os gráficos do Indice de massa corporal (Body mass índex- for-

age percentiles: Girls, 2 to 20 years e Body mass índex- for- age

percentiles: Boys, 2 to 20 years).

Colégio Cidália Rebello Gomes / FEMININO

Total de alunos = 54

• Número de alunas fora da faixa etária (10 a 12 anos) = 4 (7,41%)

• Número de alunas sem os dados (peso/ altura) = 4 (7,41%).

Total de alunas avaliadas = 46

• Abaixo do peso: 4 (8,70%)

• Adequado: 33 (71,74%)

• Sobrepeso: 6 (13,04%)

• Obeso: 3 (6,52%).

31

Colégio Cidália Rebello Gomes /MASCULINO

Total de alunos = 51

• Número de alunos fora da faixa etária (10 a 12 anos) = 9 (17,47%)

• Número de alunos sem os dados (peso/ altura) = 1 (1,96%)

Resulta em um total de 10 alunos que não puderam ser avaliados.

Total de alunos avaliados = 41

• Abaixo do peso: 3 (7,32%)

• Adequado: 33 (80,49%)

• Sobrepeso: 4 (9,76%)

• Obeso: 1 (2,43%).

Colégio José Bonifácio / FEMININO

Total de alunos = 31

• Número de alunas fora da faixa etária (10 a 12 anos) = 3 (9,68%)

• Número de alunas sem os dados (peso/ altura)= 7 (22,59%)

Resulta em um total de 10 alunas das 31 não puderam ser avaliadas.

Total de alunas avaliadas = 21

• Abaixo do peso: 0 (0,00%)

• Adequado: 15 (71,43%)

• Sobrepeso: 4 (19,05%)

• Obeso: 2 (9,52%).

Colégio José Bonifácio/MASCULINO

Total de alunos = 66

• Número de alunos fora da faixa etária (10 a 12 anos) = 30 (45,46%)

• Número de alunos sem os dados (peso/ altura) = 6 (9,09%)

Resulta em um total de 36 alunos que não puderam ser avaliados.

Total de alunos avaliados = 30

• Abaixo do peso: 0 (0,00%)

• Adequado: 23 (76,67%)

• Sobrepeso: 2 (6,67%)

• Obeso: 5 (16,67%).

32

Observação: Nas tabulações de dados do segundo gráfico houve uma

curiosidade. Os dados masculinos não se alteraram, porém os dados do

feminino dos dois Colégios Cidália Rebello Gomes e José Bonifácio

apresentaram alterações significativas.