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Crédito Imobiliário e Securi2zação Fernando Nogueira da Costa Professor do IEUNICAMP hAp://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ 1

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Crédito  Imobiliário  e  Securi2zação  

Fernando  Nogueira  da  Costa    Professor  do  IE-­‐UNICAMP  

hAp://fernandonogueiracosta.wordpress.com/  

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Estrutura  da  apresentação  

Crédito Imobiliário e Securitização

Desenvolvimento Urbano

Política Habitacional

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Desenvolvimento  urbano:    desigual  e  combinado  

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população  brasileira  no  século  XX    

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Crescimento do Número de Habitantes(Milhões de Pessoas)

17,430,6 41,2

51,970,0

93,1

119,0

146,8169,8

00 20 40 50 60 70 80 90 00

Rural

Urbana

31,2%

68,8%44,7%

55,3%81,3%

18,8%

36,2%63,8% 55,9%

44,1%

67,6%

32,4%

75,6%

24,4%

Fonte: Estatísticas do Século XX / IBGE. Rio de Janeiro, 2003.

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Correlação  entre  Urbanização  e  Crescimento  da  Renda  Per  Capita  

5 Fonte: ONU – State of the World’s Cities 2010/11

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6 Fonte: CIA The World FactBook

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5282

283

104 milhões (55%)

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O  que  é  megalópole?  •  Extensa  região  urbanizada,    pluri-­‐polarizada  por  metrópoles  conurbadas  

•  Forte  integração  econômica  e    intensos  fluxos  de  pessoas    e  mercadorias  

•  Meios  de  transporte  rápidos:    trens  expressos,  autopistas  e  pontes  aéreas  

•  Não  é  apenas  aglomeração  de  metrópoles,    mas  também  coleção  de  subúrbios.  

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Megalópole  representa    concentração  e  dispersão    

Concentração:    imensa  zona  urbanizada  forma  mercado  consumidor  de  grandes  dimensões,  atraindo  a<vidades  econômicas  diversificadas  e    de  alta  capitalização.  

•  Dispersão:    espaço  da  megalópole,  apoiado  por  meios  de  transportes  e  comunicação,    oferece  alterna8vas  de    localização  para  áreas  residenciais  e  industriais  fora  dos  conges8onados  e  problemá8cos    núcleos  metropolitanos.  

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Vista  noturna  da    Megalópole  Brasileira  

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4ª  megalópole  mundial    e  maior  do  hemisfério  sul  

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232 municípios em 3 Estados (SP, RJ e MG) 82.616 km2 (0,97% do território nacional) 41,7 milhões de habitantes (23% da população brasileira em 2007) PIB (2004) = 35% do PIB brasileiro Renda per capita = 55% acima da brasileira

NF: Extração de petróleo e gás RS: Confecções, turismo, TI ZM: Têxteis, confecções, automobilística BL: Turismo, extração de petróleo e gás RJ: Turismo, logística, cultura, audiovisual, educação, saúde, entretenimento, petroquímica, siderurgia, resseguros... CV: Turismo, indústria naval, geração de energia VP: siderurgia, automobilística, aeronáutica, eletrodomésticos, educação BS: logística, turismo SP: setor financeiro, centro de negócios, petroquímica, novas tecnologias, educação, saúde, logística... JC: petroquímica, automobilística, educação, logística...

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Concentração  do  PIB  municipal  •  Seis  capitais  responderam  juntas,  em  2011,  por  24,5%  da  geração  de  renda  do  

país:  São  Paulo  (11,5%),  Rio  de  Janeiro  (5,1%),  Brasília  (4%),  Curi<ba  (1,4%),  Belo  Horizonte  (1,3%)  e  Manaus  (1,2%).  

•  Esses  seis  municípios  detêm  13,7%  da  população  brasileira  e,  segundo  o  IBGE,  são  tradicionalmente  iden<ficados  como  concentradores  da  a8vidade  de  serviços,  inclusive  intermediação  financeira,  comércio  e  administração  pública.  

•  Excluindo-­‐se  as  capitais,  11  municípios  8veram  destaque  em  2011  por  gerar,  individualmente,  mais  de  0,5%  do  PIB  nacional,  agregando  8,7%  da  renda  do  país.  Foram  eles:  Guarulhos  (SP),  com  1%;  Campinas  (SP),  1%;  Osasco  (SP),  0,9%;  Campos  dos  Goytacazes  (RJ),  0,9%;  São  Bernardo  do  Campo  (SP),  0,9%;  Barueri  (SP),  0,8%;  Santos  (SP),  0,8%;  Be2m  (MG),  0,7%;  Duque  de  Caxias  (RJ)  e  São  José  dos  Campos  (SP),  0,6%  cada;  e  Jundiaí  (SP),  0,5%.    

•  Todos,  exceto  Be8m  (MG)  pertencem  à  maior  megalópole  brasileira,    cujo  PIB  das  cidades  citadas,  inclusive  Rio  e  São  Paulo,  somam  24,6%.  

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Trem-­‐Bala:  integração  da  megalópole  e  domínio  de  tecnologia  de  transporte  do  

Século  XXI  

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Periodização  da  Polí2ca  Habitacional  

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origem  histórica  das  favelas:    ausência  de  polí2ca  habitacional  

•  A  favelas  do  Rio  de  Janeiro  foram  criadas  há  mais  de    100  anos  com  a  ocupação  do  Morro  da  Providência.  

•  No  século  XIX,  foram  viver  no  local    os  escravos  libertados  pela  Lei  Áurea.  

•  Soldados  que  retornavam  da  Guerra  dos  Canudos,    comunidade  criada  pelo  líder  religioso  Antônio  Conselheiro,  também  ampliaram  o  número  de  moradores.  

•  Quando  o  prefeito  Pereira  Passos  demoliu  os  cor8ços  do  Centro,  em  1904,  para  que  pudesse  dar  início  ao  seu    projeto  de  reforma  urbana  (abertura  da  Av.  Rio  Branco),    o  morro  também  virou  opção  para  ex-­‐moradores  pobres,    que  perderam  suas  moradias.  

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polí2ca  de  remoção    de  favelas  cariocas  nos  60  e  70  

•  Es<ma-­‐se  que  175.800  pessoas  tenham  sido  removidas  até  1968,  mas  foi  a  par<r  deste  ano,  até  1973,  época  do  endurecimento  do  regime  militar,  que  o  programa  foi  mais  sistemá8co  e  intenso.    

•  Havia  caráter  sele2vo  em  tal  polí8ca,  pois  70%  dos  domicílios  removidos  localizavam-­‐se  na  Zona  Sul,  Tijuca  e  Méier.    

•  O  resultado  foi  a  perda  de  representa8vidade  das  favelas    da  Zona  Sul:  em  1950,  25,4%  da  população  residente  em  favela  estava  na  Zona  Sul;  em  1970,  apenas  9,6%  ainda  residiam  na  área.    

•  Esse  conjunto  de  fatores  alimentou,  nos  anos  70,  a  ideia    de  que  as  favelas  desapareceriam  do  cenário  urbano  carioca.    

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por  que  voltaram  a  crescer  as  favelas    durante  as  “duas  décadas  perdidas”?  

•  Nos  anos  80  e  90,  houve  mudança  da  dinâmica  do  crescimento  metropolitano,  pois  o  crescimento  extensivo-­‐periférico,  que  gerou  oportunidades  de  acesso  à  casa-­‐própria  em  subúrbios,  entrou  em  colapso,  por:    

1.  encarecimento  dos  terrenos;    2.  perda  da  capacidade  de  endividamento  dos  trabalhadores  em  geral,  

devido  à  diferença  entre  a  correção  monetária  e  a  reposição  salarial;  3.  quebra  do  Banco  Nacional  de  Habitação  (1986)  e  “crise  do  subprime  

brasileira”:  Fundo  de  Compensação  de  Variação  Salarial  (CEF:  2001-­‐2027).  

•  Com  as  eleições  democrá2cas,  a  par<r  de  1982,    houve  início  da  adoção  pelos  poderes  públicos  locais  de    polí8cas  de  reconhecimento  das  favelas  e    dos  loteamentos  irregulares  e  clandes8nos  como    solução  dos  problemas  de  moradia  das  camadas  populares.  

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superação  democrá2ca  da    polí2ca  de  remoção  das  favelas  

•  Proposta  de  legalização  da  posse  da  terra  e    urbanização  das  favelas.  

•  Esta  polí2ca  pública    é  mais  barata  do  que  a  remoção  da  comunidade.  

•  Todos  os  cidadãos  devem  usufruir  da  infraestrutura  existente  em  seu  bairro.    

•  O  resultado  da  redução  da  incerteza  quanto  à  manutenção  dos  moradores  em  suas  ocupações  foi    a  redução  das  barreiras:    1.  para  novas  ocupações  

ou    2.  para  o  crescimento  

ver8cal  das  favelas.  

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urbanização  de  favelas  •  As  pesquisas  sobre  favelas  mostram  que:    esses  locais  não  podem  ser  vistos  apenas  como    áreas  de  moradia  ou    de  narcotráfico,    pois  dentro  das  favelas  existem    comércio  de  bens,  prestação  de  serviços  e  vida  urbana  estruturada.  

•  Os  governos  democrá<cos  investem    na  transformação  das  favelas  em  bairros  populares  urbanizados.  

•  Não  basta  só  asfalto  ou  calçamento;  creches,  escolas,  postos  de  saúde  e  UPPs  também  devem  estar  inclusos  nas  polí2cas  públicas  de  urbanização.    

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benencios  da  urbanização  de  favelas  1.  elevação  da  qualidade  de  vida  das  pessoas;  2.  melhoria  na  escolaridade  e  na  renda;    3.  diminuição  de  gastos  com  saúde  e  dos  prejuízos  

decorrentes  de  ligações  clandes<nas;    4.  incen<vo  ao  comércio  e  à  prestação  de  serviços    

(empreendedorismo)  no  local  e  no  entorno;  5. valorização  imobiliária  para  toda  a  região;  6.  cobrança  da  contribuição  de  melhoria  ou    

maior  arrecadação  de  IPTU.  20

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aglomerados  subnormais    •  Pelo  Censo  2010,  o  país  possuía  6.329  aglomerados  subnormais  

(assentamentos  irregulares  conhecidos  como  favelas,  invasões,  grotas,  baixadas,  comunidades,  vilas,  ressacas,  mocambos,  palafitas,  entre  outros)  em  323  dos  5.565  municípios  brasileiros.    

•  Neles  moravam  6,0%  da  população  brasileira  (11.425.644  pessoas),  distribuídos  em  3.224.529  domicílios  par2culares  ocupados,  ou  seja,  5,6%  do  total  nacional  de  domicílios  par2culares  permanentes  de  61,3  milhões,  sendo  que,    desse  total,  45,8  milhões  (74,8%)  eram  domicílios  próprios.    

•  Vinte  regiões  metropolitanas  concentravam  88,6%    desses  domicílios,  e  quase  metade  (49,8%)    dos  domicílios  de  aglomerados  estava  na  Região  Sudeste.   21

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Sistema  de  Financiamento  Imobiliário  

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10%

35,1%

36,9%

10,5%

7,5% déficit habitacional de 5,6 milhões de unidades (% por região)

83% déficit urbano : 4,6 milhões 17% déficit rural: 1 milhão

Déficit Habitacional por Regiões

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FONTE:  CAIXA  DATA:  31/12/2013  

Crédito  Imobiliário  CAIXA  –  TAXA  DE  JUROS  A  taxa  média  de  juros  se  mantem  estável  nos  úl2mos  anos.    

7,8%  7,2%  

6,7%   6,5%   6,6%  

5,4%   5,1%   5,2%   5,2%   5,1%  

13,3%  12,4%  

10,0%  9,3%  

8,9%   8,7%   8,5%   8,7%  8,1%   7,9%  

8,4%  7,9%  

7,4%   7,3%   7,3%  6,6%   6,3%   6,3%   6,3%   6,3%  

2004   2005   2006   2007   2008   2009   2010   2011   2012   2013  

FGTS   SBPE/CAIXA   Total  

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FONTE:  CAIXA  DATA:  31/12/2013  

26,73   25,51   24,27   28,01  42,49  

51,22  57,90  

65,54   71,34  80,00  

46,79  56,85  

64,94   68,92  

86,22  

111,28  125,20  

140,41  

166,61  

186,67  

28,87   29,63   32,76  39,64  

56,92  

73,47  81,10  

90,78  

108,09  

126,01  

2004   2005   2006   2007   2008   2009   2010   2011   2012   2013  FGTS   SBPE/CAIXA   Total  

Crédito  Imobiliário  CAIXA  –  VALOR  MÉDIO  DE  FINANCIAMENTOS  O  aumento  do  valor  médio  de  financiamento  (em  R$  mil)  vai  além  do  crescimento  inercial  de  preço  das  unidades  e  decorre  também:    

•  de  ganhos  reais  de  renda  e  melhores  condições  de  financiamento,    que  tem  permi2do  que  o  cliente  compre    imóveis  de  maior  valor,  nas  carteiras  FGTS  e  SBPE    

•  de  uma  ampliação  do  número  de  operações  fora  do  SFH  com  4cket  médio  maior,    na  carteira  de  SBPE    (2009:  7,5%    à  2013:  17%)    

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66%  

62%  

57%  59%  

68%  

72%   73%   74%   74%   74%  

45%  

51%  

57%  59%  

61%  

66%  68%   69%   70%   71%  

64%  

60%  

57%  59%  

66%  

70%  72%   72%   72%   73%  

2004   2005   2006   2007   2008   2009   2010   2011   2012   2013  

FGTS   SBPE/CAIXA   Total  

FONTE:  CAIXA  DATA:  31/12/2013  

Crédito  Imobiliário  CAIXA  -­‐  LTV  A  quota  de  financiamento  na  originação  vem  se  mantendo  estável  e  confortável  nos                                úl2mos  anos.  A  proporção  entre  a  dívida  em  aberto  e  o  valor  presente  da  garan2a    cons2tui  o  Loan-­‐to-­‐Value  (LTV)  atualizado  de  cada  operação.  

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FONTE:  CAIXA  DATA:  31/12/2013  

1,7%  1,9%  

1,4%   1,5%  1,3%   1,4%   1,3%   1,4%  

1,2%  

1,5%   1,4%  

Crédito  Imobiliário  CAIXA  -­‐  INADIMPLÊNCIA  A  inadimplência  vem  se  mantendo  estável  e  confortável  nos  úl2mos  anos    e  inferior  à  inadimplência  do  mercado  (2,2%).    

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16,8   17,2   20,2   26,1   32,4  45,2  

70,5  

108,3  

152,9  

205,8  

270,7  

2003   2004   2005   2006   2007   2008   2009   2010   2011   2012   2013  

Crédito  Imobiliário  CAIXA  –  Share  (carteira)    

68,48%  

Market  Share  

FONTE:  CAIXA  DATA:  31/12/2013  

SECURITIZAÇÃO  0,26  BI  -­‐      JAN  11  2,0  BI      -­‐        SET  11  2,5  BI      -­‐        SET  12  2,2  BI      -­‐        SET  13  

70,3%  

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ALIENAÇÃO  FIDUCIÁRIA  

HIPOTECA  

96,9%  

       3,1%    

Garan2a  NÚMERO  TOTAL  

SALDO  CARTEIRA  R$  BI  

3.691.438  

   270,4    

Carteira  

PRAZO  MÉDIO  REMANESCENTE   220  meses  

IDADE  ATÉ  45  ANOS   74%  

LOAN  TO  VALUE  –  LTV  SBPE:  71%  

FGTS:  74%  

OUTRAS   0,0%    

FUNDING  SBPE:  54,3%  

FGTS:  45,7%  

FAIXA  ETÁRIA  Idade  Atual  

ATÉ  35:  45%  

36  A  45:  29%  

46  A  65:  24%  

ACIMA  DE  65:  2%  

ATÉ  $  50  MIL  

DE  $  50  A  $  100    MIL  

15,7%  

40,2%    

DE  $100  A  $200  MIL   30,4%    

Valor  do  Imóvel  

ACIMA  $  200  MIL   13,7%    

ATÉ  3  S.M.  

DE  3  A  6  S.M.  

26,6%  

36,4%    

DE  6  A  10  S.M.   15,4%    

Renda  (na  Concessão)  

ACIMA  DE  10  S.M.   21,6%    

INADIMPLÊNCIA   1,4%  

Perfil  da  Carteira  –  Quadro  Síntese  

FONTE:  CAIXA  DATA:  31/12/2013  

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Minha  Casa  Minha  Vida  1  e  2  Contratação  Total  

O  Minha  Casa  Minha  Vida  contratou    

 3.316.430  unidades  

FONTE:  CAIXA  DATA:  28/02/2014  

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O  Minha  Casa  Minha  Vida  2  contratou    

 2.311.302  unidades  

2011  508.200  

Minha  Casa  Minha  Vida  2  Contratação  Total  

2012  803.352  

2013  927.514  

FONTE:  CAIXA  DATA:  28.02.2014  

2014  72.236  

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Minha  Casa  Minha  Vida  1  e  2  Concluídas  e  Entregues  

                               

Unidades  Habitacionais  

1.857.815  

Concluídas  

Unidades  Habitacionais  

1.614.820  Entregues  

FONTE:  CAIXA  DATA:  28/02/2014  

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FONTE:  CAIXA  DATA:  31/12/2013  

Minha  Casa  Minha  Vida  Distribuição  das  contratações  por  porte  das  empresas  

De  15MM  a  100MM  41,69%  

Mais  de  500MM  2,08%  

De  100MM  a  500MM  15,36%  

Menos  15MM  40,87%  

Pequenas  e  médias  empresas  

respondem  por    mais  de  80%  

das  contratações      

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Os últimos 5 anos são os maiores em quantidade de unidades financiadas desde 1974

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FONTE:  CAIXA  DATA:  14/03/2014  

Crédito  Imobiliário  CAIXA  O  Crédito  imobiliário  na  CAIXA  vem  crescendo  de  forma  con2nuada  e  sustentável.    Em  2013  foi  o  maior  da  história:  R$  134,9  BI      

R$  5,1     R$  5,9     R$  9,0     R$  13,2     R$  15,2    R$  23,3    

R$  47,05    

R$  75,93     R$  80,09    

R$  106,74    

R$  134,95    

R$  21,88    

2003   2004   2005   2006   2007   2008   2009   2010   2011   2012   2013   2014  

Crédito  Imobiliário  -­‐  Evolução  da  Contratação  Valores  R$  Bilhões  

Estimativa 2014

R$ 154 Bi 2.545  %    de  crescimento  na  contratação  entre  

2003  e  2013  

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Modalidades  de  Financiamento:    Imóveis  Novos  adicionam  Emprego  e  Renda    

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1,8% 2,3% 3,1%

4,1% 5,4%

6,8% 8,2%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Brasil - Imobiliário / PIB

1,6%  2,6%  3,5%  

8,2%  9,1%  11,5%  14,4%  

22,9%  24,0%  

42,4%  45,3%  

62,1%  63,9%  66,6%  

76,1%  83,7%  

Argen2na  2009  Russia  2011  India  2011  Brasil  2013  

México  2011  Chile  2010  China  2011  Italia  2011  

Africa  do  Sul  2011  França  2011  

Alemanha  2011  Espanha  2011  Canada  2011  Portugal  2011  

EUA  2011  Reino  Unido  2011  

Crédito  Imobiliário  x  PIB  Houve  um  crescimento  importante  nos  úl2mos  anos,    mas  ainda  há  possibilidade  para  con2nuar  crescendo,  rapidamente,    se  fizer  a  securi2zação  do  crédito  imobiliário  como  fizeram  os  primeiros  do  ranking.    

FONTE:  CAIXA  DATA:  31/12/2013  

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subes2ma2va  do  crédito  imobiliário  •  De  acordo  com  as  estass<cas  divulgadas  pelo  Banco  Central,    

o  saldo  das  operações  de  crédito  habitacional  do  sistema  financeiro,  definido  por  seus  critérios  de  setorização,    era  de  aproximadamente  R$  277  bilhões  em  dezembro  de  2012,  equivalente  a  6,3%  do  PIB.    

•  Ainda  de  acordo  com  o  quadro  informa<vo  do  Banco  Central,  este  volume  refere-­‐se  apenas  às  operações  realizadas  com  pessoas  asicas  e  coopera8vas  habitacionais,  sendo  que    as  operações  des8nadas  a  empreendimentos  imobiliários,  notadamente  aqueles  financiamentos  contratados  com  empresas  construtoras  e  incorporadoras,  são  classificadas  no  segmento  indústria.    

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es2ma2va  correta  do  crédito  imobiliário  •  O  percentual  divulgado  de  6,3%  do  PIB  não  inclui  operações    

que  representam  aproximadamente  R$  43  bilhões  rela<vos  aos  créditos  originados  em  contratos  de  financiamento  às  construtoras,  com  recursos  direcionados  des8nados  à  construção  de  residências  e  aquisição  de  material  para  construção  de  unidades  habitacionais,  para  venda  no  mercado.    

•  Nos  levantamentos  realizados  nas  diversas  fontes  consultadas,  [Empresa  Gestora  de  A<vos  -­‐  EMGEA,  a  CEF  -­‐  gestora  dos    Fundos  e  Programas  FAR  (Fundo  de  Arrendamento  Residencial)  e  FDS  (Fundo  de  Desenvolvimento  Social),  e  ABAC  (Associação  Brasileira  de  Administradores  de  Consórcio),  além  dos  balanços  das  principais  construtoras  do  país],  foi  possível  agregar  o  volume  de  R$  164,8  bilhões  ao  total  de  recursos  aplicados  no  crédito  habitacional,  e  não  incluídos  nos  controles  do  BCB.    

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PMCMV - CONTRATOS PJ COM RECURSOS DO FAR (1) 26.719.384,44 PMCMV - FINANCIAMENTOS PARA PF COM RECURSOS DO FAR (2) 8.945.797,63

( 1 )  C o n tra to s  de  c o ns truç ã o  de  em pre e nd im ento s  pa ra  P J  c o m  re c u rs o s  do  F A R

TOTAL GERAL 441.863.454,56

Detalhamento dos créditos

CONTAS A RECEBER DE CLIENTES (4) 42.828.880,00

TOTAL PMCMV 35.868.380,99

R$ mil3 - Crédito Imobiliário - CONSÓRCIO VALOR FINANCIADO PELAS CARTAS DE CRÉDITO (3) 28.255.806,33

14.915.387,24

TOTAL CONSÓRCIO 28.255.806,33

PMCMV - FINANCIAMENTOS PARA PF COM RECURSOS DO FDS 203.198,92

R$ mil2 - Créditos com origens em Fundos e Programas

( 3 )  Q ua ntida de  de   im ó v e is  e n tre g ue s ,  m u lt ip lic a da  pe lo  v a lo r  m é d io  da s  c a rta s  c o n tem p la da s

R$ mil4 - Crédito Imobiliário - EMP. DE CONSTRUÇÃO CIVIL

( 4 )  C ré d ito s  o rig ina do s  po r   f ina nc iam ento  d ire to  da s  c o ns tru to ra s  pa ra  o s  c l ie n te s   f ina is

R$ mil

5 - Crédito Imobiliário do Sistema Financeiro Nacional FINANCIAMENTOS PARA AQU. E CONST. DE MORADIAS PARA PF (5) 277.047.000,00

( 2 )   F ina nc iam ento s  c o m  re c u rs o s  do  F A R   já   re pa s s a do s  pa ra  o s  m utuá rio s   f ina is   ( P F )

( 6 )   F ina nc iam ento s  c o m  re c u rs o s  d ire c io na do s   ( P o upa nç a  e  F G T S ) ,  de s t ina do s  à  c o n truç ã o  e  a qu is iç ã o  de           re s idê nc ia s ,  e  a qu is iç ã o  de  m a te ria l  pa ra  c o ns truç ã o  de  un ida de s  ha b ita c io na is

R$ mil1 - Créditos cedidos a ENGEA (Origem CAIXA) CRÉDITOS HIPOTECÁRIOS CEDIDOS À EMGEA - ORIGEM CAIXA 14.477.604,98 CRÉDITOS HIPOTECÁRIOS CEDIDOS À EMGEA - ORIGEM UNIÃO 437.782,27

TOTAL ENGEA

FINANCIAMENTOS IMOBILIÁRIOS PARA PJ (6) 42.948.000,00

TOTAL BANCOS 319.995.000,00

( 5 )  C o n tem p la   f ina nc iam ento s   im o b .   re s ide nc ia is  no s  s is tem a s  S F I  e  S F H

TOTAL CONSTRUTORAS 42.828.880,00

R$ 442 bilhões aumentam crédito imobiliário /PIB para 10,04% em 2012.

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TAXA DE CHEFIA

expansão  da  relação  saldo  de  crédito  imobiliário  /  PIB  

Crédito Imobiliário: Ano   PIB  R$  

2009   3,24  trilhões  

2010   3,77  trilhões  

2011   4,14  trilhões  

2012   4,40  trilhões  

2013   4,81  trilhões  

crédito – % participação das modalidades no PIB

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Crédito Imobiliário Por Países:

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47 Observação: Mercado = SBPE: empréstimos com depósitos de poupança

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Risco  de  Bolha  Imobiliária  

Argumentos  Pró:  •  Aumento  dos  preços  •  Ociosidade  de  imóveis  

comerciais  •  Redução  da  demanda  •  Elevada  dívida  familiar  

Argumentos  Contra:  •  Aumento  dos  valores  reflete    

a  recomposição  dos  preços  antes  comprimidos  ao  longo  de  décadas  

•  Imóveis  des<nados  à  própria  moradia      •  Elevado  déficit  habitacional  •  Baixa  relação  crédito  imobiliário  /  PIB  •  Grande  par<cipação  baixa  renda  

(MCMV)  •  LTV  em  torno  de  65%  •  Sólidas  regras  de  governança  •  Securi8zação  ainda  incipiente  

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Agenda  macroeconômica  •  Visão  sistêmica:  equilibrar  passivos  e  a8vos  de  base  

imobiliária,  transferindo  estes  para  “finanças  fora-­‐de-­‐balanço”.    

1.   Es2mular  a  concessão  de  crédito  imobiliário  via  mercado  (dis<nto  do  estabelecido  pela  polí8ca  habitacional    para  baixa  renda  com  FGTS  e  OGU).    

2.   Alcançar  a  paridade  entre  juros  reais,  diminuindo    a  diferença  entre  a  taxa  de  juros  interna  e  a  internacional.  

3.   Reformar  crédito  direcionado  com  depósitos  de  poupança,    mantendo  o  valor  real  das  aplicações  populares.    

4.   Desenvolver  o  mercado  de  securi4zação    sem  geração  de  “bolha  imobiliária”.  

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Agenda  microeconômica  •  Meta  estratégica:  desenvolvimento  do  SFI  (com  alienação  fiduciária).  

1.   Implementar  metodologia  de  avaliação  de  imóveis  que  permita  saber,    em  tempo  real,  (a)  o  efe8vo  valor  da  unidade  habitacional  a  ser  financiada  e  (b)  a  perspec8va  da  evolução  do  preço.  

2.   Mudar  o  sistema  cartorial  para  sistema  registral    que  permita  saber  on-­‐line  se  o  imóvel  tem  ônus  ou  não.  

3.   Estabelecer  mecanismos  de  reavaliação  automá2ca  das  garan2as    para  (a)  reduzir  o  valor  da  alocação  de  capital  em  função  do    8po  de  emprés8mo  (hipotecário  ou  com  alienação  fiduciária),  (b)  padronizar  a  avaliação  realizada  pela  diversas  ins<tuições  financeiras  e  (c)  reduzir  os  elevados  custos  de  sua  realização.  

 4.   Agilizar  a  execução  hipotecária  que  permita    

rápida  realização  da  garan8a  de  forma  menos  custosa.  

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Vantagens  de  emissão  de  CRI  

1.   Realização  de  lucro  antecipada.    

2.   Ganho  de  liquidez  para  concessão  de    novo  crédito  (maior  rotação  de  capital).    

3.   Redução  dos  riscos  de  crédito,  mercado  e  liquidez  pela  transferência  do  a<vo    para  companhias  securi8zadoras  e,  daí,    para  inves8dores  ins8tucionais.  

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BANCO  CENTRAL  

DEVEDORES  POUPADORES   BANCOS  

SECURITIZADORA  

INVESTIDORES  

SELIC   <  12%  a.a.:  es<mula  CRI  

Direcionamento  Poupança  

6%  a.a.  +  TR   12%  a.a.  +  TR  

Saldo    Créd.Imob.  

R$  326  bi  em  out  2013  

Emissão            CRI   R$  45,4  bi  em  2013  

IPCA:  4,5%  a.a    TR:  0,7%  a.a.    DP:  6,17%  a.a.  

Custo  Adm.  +  Risco:  3  p.p.  +  Margem  de  lucro:  1  p.p.  

=  Spread:  4  p.p.  Taxa  Emprés2mo:  12,7%  a.a.  Taxa  Securi2zação:  1  p.p.  

CRI:  Tx  Empr  -­‐  Tx  Sec  =  11,7%  a.a.  

Por  que  não  houve  securi2zação  no  Brasil?  

65%  

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Diagnós2co  •  Poupança:  quando  há  vantagem  compe88va    

face  a  fundos  de  inves<mentos,  atrai  capital  volá8l  e    aumenta  os  riscos  de  mercado  e  de  liquidez.  

•  Crédito  imobiliário:  exigibilidade  com  base  no  estoque  e    não  na  originação  (fluxo  de  concessão  ou  contratação).  

•  Queda  da  sobre-­‐aplicação  do  crédito  imobiliário:  diminuição  rápida  da  capacidade  de  emissão  de  Letra  de  Crédito  Imobiliário.  

•  Rentabilidade  de  �tulos  da  dívida  pública:    com  SELIC  abaixo  de  11%  aa,  pode  ser  inferior  à  de  CRI.  

•  Exigência  atuarial  dos  fundos  de  pensão:  piso  elevado  (6%  aa  +  IPCA  =  12%  aa)  nessas  condições;  não  atendido  por  FIF  RF.  

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Selic  /  CRI  vs.  direcionamento  •  Crescimento  mais  elevado  da  contratação  (fluxo)    do  que  do  desembolso  (estoque)  de  crédito  imobiliário.  

•  Ritmo  mais  rápido  da  captação  da  poupança    do  que  de  cumprimento  da  exigibilidade    de  65%  de  seu  saldo  estar    lastreando  o  saldo  de  crédito  imobiliário.  

•  Dada  essa  exigibilidade,  não  há  condições  de  oferta    por  parte  dos  bancos  de  crédito  imobiliário    para  securi<zação,  apesar  de  haver  demanda    das  securi8zadoras,  para  emi<r,  e    dos  inves8dores,  para  adquirir  CRI.    

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[email protected]  hAp://fernandonogueiracosta.wordpress.com/  

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