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Credenciamento de Centros de Desmanches de Veículos (CDVs)

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Page 1: Credenciamento de Centros de Desmanches de Veículos (CDVs)

Credenciamento de Centros de Desmanches de Veículos (CDVs)

Page 2: Credenciamento de Centros de Desmanches de Veículos (CDVs)

- Artigos 22 e 330 do CTB

- Resoluções do CONTRAN nº 11/98, alteradas pela 113/00 e 179/05

- Lei Estadual nº 12.745/2007

- Decreto Estadual nº 45.291/2007 alterado pelo Decreto Estadual nº 47.663/2010

- Portaria 122/2011 do Detran/RS

Previsão Legal

Page 3: Credenciamento de Centros de Desmanches de Veículos (CDVs)

Objetivos

- Diminuir a incidência de roubos e furtos de veículos;

- controlar a qualidade das peças usadas que retornam ao mercado;

- promover o desmonte ambientalmente correto dos veículos, com descontaminação prévia;

- dar a destinação adequada a sucatas e peças não aproveitáveis (reciclagem).

Page 4: Credenciamento de Centros de Desmanches de Veículos (CDVs)

O credenciamento1ª etapa: cadastramento

Abre com a publicação da Portaria 122/2011 na terça-feira (29) e dá prazo de

120 dias para cadastramento com finalidade de credenciamento.

2ª etapa: credenciamento

Abre com publicação de nova portaria em julho de 2011 e dá prazo para

comprovação das condições estruturais para a atividade, da regularidade da

empresa com as obrigações sociais e da regularidade civil, fiscal e criminal

de seus sócios ou proprietários.

Page 5: Credenciamento de Centros de Desmanches de Veículos (CDVs)

Os Centros credenciados atuarão em três ATIVIDADES:

- desmonte ou desmanche de veículos;

- comércio de peças usadas;

- reciclagem de sucatas provenientes de veículos automotores regularmente baixados.

Page 6: Credenciamento de Centros de Desmanches de Veículos (CDVs)

Detran/RS completa o controle sobre o ciclo de vida do veículo.

MONTADORA RENAVAMREGISTRO ESTADUAL

PROPRIETÁRIO

DEPÓSITO DESMANCHE

RECICLADOR

Veículo sai da montadora e passa pelo Detran/RS para registro antes de chegar ao proprietário. No final de sua vida, o veículo é baixado no sistema e vai para o desmanche, ou é recolhido ao depósito por medida administrativa. O veículo não retirado do depósito no prazo legal também é encaminhado ao desmanche. Do desmanche pode voltar ao proprietário na forma de peças ou ir para a reciclagem. Da reciclagem, volta para a montadora na forma de matéria prima.

Page 7: Credenciamento de Centros de Desmanches de Veículos (CDVs)

O funcionamento do CDV

CIDADAO

CDV

Todo o material que entra no CDV é registrado no sistema. O veículo ou sucata passa por um processo de descontaminação, retirando todos os fluídos potencialmente poluidores. Depois do desmonte, um engenheiro avalia as peças e produz um laudo que aprova ou reprova o retorno das peças para o mercado. As peças aprovadas são registradas no estoque, e as reprovadas são encaminhadas para a reciclagem.

APROVAÇÃO

REPROVAÇÃO

LAUDO

ESTOQUE

RECICLAGEM

VENDA

SEGURADORAS

LEILÃO CRD

1. NF ENTRADA

2. DESCONTAMINAÇÃO

3. DESMONTE

4. AVALIAÇÃO ENGENHEIRO

Page 8: Credenciamento de Centros de Desmanches de Veículos (CDVs)

Compra de peças pelo cidadão

CIDADÃO CDV

O cidadão que procura uma peça usada vai a um CDV. O funcionário consulta o sistema, inserindo dados do veículo e proprietário. O sistema localiza peça compatível no estoque. Ao retirar do estoque é emitida nota fiscal de saída.

PEÇA COMPATÍVEL NO ESTOQUE

RETIRA DO ESTOQUE

EMITE NF SAÍDA

CONSULTA AO SISTEMA

PLACA E PROPRIETÁRIO

Page 9: Credenciamento de Centros de Desmanches de Veículos (CDVs)

Impacto ambiental

Page 10: Credenciamento de Centros de Desmanches de Veículos (CDVs)

Fluídos: Todos os resíduos líquidos devem ser colocados em reservatórios especiais.Resíduos líquidos: combustível, óleo lubrificante, fluidos de freio e embreagem.Recicláveis: óleo diesel, gasolina e álcool combustível. Não-recicláveis: líquidos de bateria, gás CFC do ar condicionado, fluidos de embreagem, freio e diferencial.

Não reutilizadasNão reutilizadas: Bateria (que será reciclada à parte), filtros de ar e óleo, extintores de incêndio, motor e caixa de marchas. devem ter destinação especial. Algumas podem ser reutilizadas, conforme o tratamento recebido

Carcaça metálica: Aço, e alumínio podem ser facilmente recuperados pelas siderúrgicas depois de picados, prensados e separados

Acabamento e borrachas: tecidos, espumas, vidros, plásticos, borrachas e os pneus. Cada um terá uma destinação específica dentro da suas cadeias de produção. Os pneus já têm sua reciclagem regulamentada pelo CONAMA.

Reutilizadas: Peças como faróis, portas, escapamento, capô e pára-choques podem ser Reutilizadas.

Page 11: Credenciamento de Centros de Desmanches de Veículos (CDVs)

- 88 a 90% do peso de um veículo podem ser destinados para comércio de peças ou reciclagem com posterior fabricação de outros produtos.

- 10 a 12% pode ser transformado em energia térmica.

Page 12: Credenciamento de Centros de Desmanches de Veículos (CDVs)

650 kg de sucata de aço utilizada para a fabricação de novos componentes pela indústria automobilística, evita a emissão de 630,5 kg de CO2 na atmosfera.

É quase um quilo de dióxido de carbono não emitido por quilo de aço reciclado.

No caso do alumínio, o impacto sobre o meio ambiente para a fabricação de novas peças é ainda maior, com a não emissão de 3,5 kg de CO2 por quilo produzido.

Page 13: Credenciamento de Centros de Desmanches de Veículos (CDVs)

Impacto na Segurança Pública

Page 14: Credenciamento de Centros de Desmanches de Veículos (CDVs)

Cenário atual: venda de peças de reposição no mercado clandestino fomenta o roubo e furto de veículos.

Com a regularização dos desmanches todas as peças a serem comercializadas serão cadastradas em sistema informatizado, e terão ligação com os dados do veículo original.

O credenciamento permitirá fiscalização mais efetiva dessas empresas pelo poder público (Polícia Civil, Brigada Militar, Secretaria da Fazenda e do Detran/RS).

Experiência similar na Argentina, reduziu em 70% os índices de roubo e furto de veículos.