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ABERTURA DE CRECHES A abertura de creches, com ou sem fins lucrativos, encontra-se actualmente mais simplificada, estando o seu licenciamento enquadrado nos estabelecimentos de apoio social. No âmbito do apoio a crianças, as creches são licenciadas ao abrigo do Decreto-Lei nº 99/2011, de 28 de Setembro - Regime de Licenciamento e de Fiscalização dos Estabelecimentos de Apoio Social que se aplica às entidades empresariais (individuais ou colectivas), privadas e particulares de solidariedade social. O processo de licenciamento processa-se em duas fases. A primeira respeita ao licenciamento ou autorização da construção, tutelada pela Câmara Municipal; a segunda fase refere-se ao licenciamento da actividade (ou de funcionamento) da competência do Instituto da Segurança Social, I.P. 1. Licenciamento da Construção O licenciamento de construção é requerido à câmara municipal e está sujeito ao regime jurídico do licenciamento municipal de obras particulares (Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro e republicações subsequentes). A aprovação do projecto de uma creche carece dos pareceres favoráveis de três entidades externas ao município: Instituto da Segurança Social I.P. (debruça-se sobre as questões de localização, funcionamento, adequação, lotação e outros requisitos técnico-funcionais);

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ABERTURA DE CRECHES

A abertura decreches, com ou sem fins lucrativos, encontra-se actualmente mais simplificada, estando o seu licenciamento enquadrado nosestabelecimentos de apoio social. No mbito do apoio a crianas, as creches so licenciadas ao abrigo doDecreto-Lei n 99/2011, de 28 de Setembro-Regime de Licenciamento e de Fiscalizao dos Estabelecimentos de Apoio Socialque se aplica s entidades empresariais (individuais ou colectivas), privadas e particulares de solidariedade social.O processo de licenciamento processa-se em duas fases. A primeira respeita ao licenciamento ou autorizao daconstruo, tutelada pelaCmara Municipal; a segunda fase refere-se ao licenciamento daactividade (ou de funcionamento)da competncia doInstituto da Segurana Social, I.P.1. Licenciamento da ConstruoO licenciamento de construo requerido cmara municipal e est sujeito ao regime jurdico do licenciamento municipal de obras particulares (Decreto-Lei n 555/99, de 16 de Dezembroe republicaes subsequentes). A aprovao do projecto de uma creche carece dos pareceres favorveis de trs entidades externas ao municpio: Instituto da Segurana Social I.P.(debrua-se sobre as questes delocalizao, funcionamento, adequao, lotaoe outros requisitos tcnico-funcionais); Autoridade Nacional de Proteco Civil(incide sobre a verificao do cumprimento dasregras de segurana contra riscos de incndio); Autoridade de Sade(incide sobre a verificao do cumprimento dasnormas de higiene e sade).Quando os pareceres destas entidades e da cmara municipal forem favorveis, pode iniciar-se a construo da creche. Aps a concluso das obras e equipado o estabelecimento, a cmara municipal promove a realizao davistoria conjunta, com as entidades externas, s instalaes.Verificando-se que as instalaes se encontram em harmonia com o projecto aprovado, emitida pela cmara municipal, noprazo de 30 dias, a correspondente licena ou autorizao de utilizao.

A legislao permite ainda que o requerente solicite previamente os pareceres s entidades externas ao municpio.2. Licenciamento da Atividade

Estalicena de funcionamento concedida pelo Instituto da Segurana Social, I.P. e depende da verificao das seguintes condies:

- Existncia de instalaes e equipamentos adequado ao desenvolvimento da actividade (licenciadas de acordo com o acima descrito);- Apresentao de projecto de regulamento interno onde conste as condies de admisso, regras internas de funcionamento, prerio, entre outros;- Existncia de quadro de pessoal adequado;- Regularidade da situao contributiva do requerente;- Idoneidade do requerente.Se no existirem impedimentos, o licenciamento da actividade efectuado mediante requerimento em modelo prprio ao Instituto da Segurana Social I.P. O requerimento deve ser acompanhado por um conjunto de documentos que incluem a identificao, registo criminal, declarao da situao contributiva, licena ou autorizao de utilizao (emitida pela cmara municipal), entre outros.O Instituto da Segurana Social I.P., profere a deciso noprazo de 30 diasa contar da data de recepo do requerimento devidamente instrudo.

3. Fiscalizao das Creches

Compete aos servios do Instituto da Segurana Social I.P., sem prejuzo da ao inspectiva dos organismos competentes, desenvolver aces de fiscalizao aos estabelecimentos, podendo para tal solicitar a colaborao de peritos de outras entidades, designadamente, em matrias de salubridade e segurana, acondicionamento dos gneros alimentcios e condies hgio-sanitrias.Por definio, considera-se creche o equipamento de natureza socioeducativa, destinado a acolher crianasat aos 3 anos de idade.A abertura dascreches, no que se refere s normas e s condies, encontra-se prevista naPortaria n 262/2011 de 31 de Agosto-Normas Reguladoras das Condies de Instalao e Funcionamento das Creches. Este diploma apresenta algumas alteraes ao nvel de requisitos estruturais e funcionais em relao legislao anterior eno se aplica, em parte, s creches j existentes ou em processo de licenciamento data da sua entrada em vigor.Como complemento portaria poder consultar omanual de apoioda extinta Direco-Geral da Aco Social Creche (Condies de implantao, localizao, instalao e funcionamento).

Condies de Instalao das CrechesAs creches devem ser instaladas em locais de fcil acesso e com boa exposio solar;

Estarem afastadas de zonas poluentes, ruidosas e insalubres;Os espaos destinados estada das crianas devem, preferencialmente, situar-se no rs-do-cho de forma a consegui-se o contacto directo com o exterior e a permitir a evacuao rpida das crianas em caso de perigo;Os espaos localizados em cave s podem ser destinados a actividades com crianas desde que se encontrem em conformidade com a legislao em vigor aplicada s edificaes urbanas. Isto implica quecave deva ter, pelo menos, uma parede exterior completamente desafrontada a partir do nvel do pavimento;Caso a creche possua mais de um edifcio, recomendvel que existam passagens cobertas e fechadas a ligar os edifcios entre si.Devero ser asseguradas condies de acesso e de evacuao fcil e rpida em caso de emergncia;Em termos ambientais, a creche dever ser dotada de aquecimento e ventilao; iluminao natural e artificial; e sistema de aquecimento de guas; semelhana de qualquer outroestabelecimento comercial ou de prestao de servios, tero de existir infra-estruturas bsicas, nomeadamente, gua, electricidade e redes de esgotos. Outro importante requisito estrutural o p-direito (distncia entre o pavimento e o tecto). Por norma op-direito regulamentarmnimo neste tipo de estabelecimento de 3,0 metros embora se tolera uma reduo at aos 2,70 metros desde que se reforce a ventilao com meios complementares de renovao do ar. Nos compartimentos sem utilizao permanente de pessoas (instalaes sanitrias, zona de armazenagem, arrumos) aceita-se a reduo do p-direito at 2,20 metros. Poder ler aqui mais informao sobre op-direito regulamentar.O regime de acessibilidades previsto noDecreto-Lei n 163/2006, de 8 de Agosto, aplica-se tambm a estes estabelecimentos, pelo que devero ser respeitadas as normas tcnicas sobre acessibilidadesali estipuladas.Compartimentos e espaos necessrios

As instalaes das creches devem compreender as seguintes reas funcionais e respectivos compartimentos:1.Recepo2.Direo, servios tcnicos e administrativos3.Berrio4. Atividades, convvio e refeiesSalas de atividadesSala de refeiesInstalaes sanitriasRecreio5. Pessoal6. ServiosCozinhaLavandariaApoioProjecto de CrecheEste poder ser um exemplo delayoututilizado comoprojecto de arquitectura para uma creche(clique para aumentar).

Se achou este artigo interessante sugere-se a leitura de informao sobre:- Asleisque disciplinam o processo de licenciamento das creches- As condies defuncionamento das creches

Pavimentos e ParedesO revestimento dopiso das crechesdever ser liso, nivelado, no escorregadio, de material impermevel, com boas caractersticas de isolamento trmico, no inflamvel e que permita uma fcil lavagem.Os pavimentos dos espaos interiores tambm no podem ter composio de materiais perigosos ou txicos (atxicos) ou que sejamalergenos. Dada a natureza da sua utilizao devem permitir algum amortecimento s queda e pancadas, no serem abrasivos e terem boa capacidade de absoro acstica. Geralmente utilizam-sepisos de vinil ou vinlicoque tm vindo a substituir os compostos de cortia e borracha epavimentos de linleo.Devero permitir o estmulo visual e a aprendizagem atravs de cores alegres e contrastantes, formas, nmeros ou jogos e composies.As paredes devem ser impermeveis e lavveis at uma altura mnima de 1,20 m acima do pavimento, podendo para tal utilizar tinta lavvel.Na copa de leite sugere-se a colocao de umrevestimento de azulejoem redor das zonas de preparao dos alimentos e do lavatrio.

Condies de FuncionamentoAs condies gerais defuncionamento das crechesdevem ter como objetivos:- Facilitar a conciliao da vida familiar e profissional do agregado familiar;- Colaborar com a famlia numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o processo evolutivo da criana;- Prevenir e despistar precocemente qualquer inadaptao, deficincia ou situao de risco, assegurando o encaminhamento mais adequado;- Proporcionar condies para o desenvolvimento integral da criana, num ambiente de segurana fsica e afectiva;Em termos deservios da creche, devem considerar-se:-Cuidados adequados satisfao das necessidades da criana;- Nutrio e alimentao adequada, qualitativa e quantitativamente, idade da criana, sem prejuzo de dietas especiais em caso de prescrio mdica;- Cuidados de higiene pessoal;- Atendimento individualizado, de acordo com as capacidades e competncias das crianas;- Actividades pedaggicas, ldicas e de motricidade, em funo da idade e necessidades especficas das crianas;Projecto PedaggicoO projecto pedaggico constitui o instrumento de planeamento e acompanhamento das actividades desenvolvidas pela creche, de acordo com as caractersticas das crianas, devendo incluir:- O plano de actividades sociopedaggicas que contempla as aces educativas promotoras do desenvolvimento global das crianas, nomeadamente motor, cognitivo, pessoal, emocional e social;- O plano de informao que integra um conjunto de aces de sensibilizao das famlias na rea da parentalidade.O pojecto elaborado pela equipa tcnica com a participao das famlias e, sempre que se justifique, em colaborao com os servios da comunidade, devendo ser avaliado semestralmente e revisto quando necessrio.

Regulamento da Creche

Cada estabelecimento fica obrigado a possuir umregulamento internodonde conste, designadamente:- Descrio dos objectivos que o estabelecimento se prope prosseguir e informao pormenorizada sobre o seu funcionamento;- As condies de admisso das crianas e os servios a que as crianas tenham direito includos na mensalidade;- As condies de prestao de outros servios no includos na mensalidade.As alteraes a este regulamento so comunicadas ao Instituto da Segurana Social e aos responsveis pelas crianas.

Inscrio eFrequncia

A inscrio prvia das crianas em creche implica:- O preenchimento da ficha administrativa donde constem os dados de identificao relativos a criana e famlia;- O conhecimento aos pais ou responsveis do teor do regulamento do estabelecimento, bem como daobrigatoriedade do seguro da criana;A frequncia da creche implica a organizao de um processo individual, no acto de admisso, donde conste:- Declarao mdica comprovativa do estado de sade da criana e outras informaes tais como dieta, medicao, alergias;- Identificao do mdico assistente;- Estado vacinal e grupo sanguneo;- Todos os elementos resultantes das informaes familiares, assim como o registo da observao sobre a evoluo do desenvolvimento da criana;-Autorizao, devidamente assinada pelos pais ou por quem exera as responsabilidades parentais, com identificao da(s) pessoa(s) a quem a criana pode ser entregue

Cozinha e Sala de RefeiesAcozinhadestina-se preparao e confeco da alimentao para as crianas. Com as devidas adaptaes e adequao dimenso da creche em concreto, poder ler na ligaao seguinte as condies genricas da configurao einstalao de cozinhas e copas. A legislao anterior incluia nesta rea acopa de leites, que na nova norma se encontra integrada no berrio. possvel a dispensa de cozinha se a opo do servio de refeies se efectuar atravs de umaempresa de catering. Neste caso dever garantir que a empresa estejadevidamente licenciadae que creche tenha os meios e equipamentos necessrios para a recepo, aquecimento e distribuio dos alimentos.Dever existir uma separao entre zona suja e zona limpa com circuitos independentes. Esta separao pode ser dispensada quando o percurso dos alimentos se realize em momentos distintos, sendo obrigatrio efectuar a limpeza e desinfeco das superfcies e materiais utilizados.Os materiais e equipamentos a utilizar na copa de leite e na cozinha devero ser lisos, resistentes, impermeveis e de fcil lavagem e desinfeco. O ao inoxidvel (vulgo inox) costuma ser o material de utilizao quase universal nas bancadas, prateleiras e lavatrios. tambm importante a existncia de um lavatrio exclusivo para a lavagem das mo com comando no manual, complementado com doseador de sabonete lquido e toalhetes de papel (ou secador elctrico).A sala de refeies deve ter uma rea aproximada de 0,70 m2por criana, nunca devendo ser inferior a 9 m2. til a colocao de um bloco de lavatrios na entrada da sala de refeies para as crianas lavarem as mos antes das refeies, nomeadamente quando as instalaes sanitrias esto afastadas deste local.Aalimentao servida deve ser variada e adequada qualitativa e quantitativamente idades das crianas. As ementas devem ser afixadas semanalmente em local bem vsivel para consulta dos pais. A existncia de dietas especiais ter lugar no caso de prescrio mdica.As boas normas de higiene e segurana alimentar recomendam a colheita diria de uma amostra das refeies amostra testemunho com incluso de todos os gneros alimentcios servidos.A colheita deve ser realizada cumprindo todos os preceitos de higiene e colocada em saco prprio, esterilizado e devidamente identificado com a data, tipo de refeio, nome do prato, ingredientes principais e assinatura da pessoa responsvel pela colheita. A amostra deve ser mantida refrigerada a baixa temperatura (prxima dos 5 C) durante um perodo de 72 horas.Normas de HigieneO estabelecimento deve ter um programa dehigiene e limpezadas instalaes comnormas escritas, onde conste a identificao dos produtos e utenslios utilizados, a periodicidade da limpeza por local e a pessoa responsvel. Deve tambm exisitir um programa dedesinfecodo material (bacios, fraldas, sanitas e outro material) com normas escritas e, sempre que possvel, dispor de local especfico para esta tarefa.Os objectos para os cuidados de higiene das crianas devem ser individuais, identificados e mantidos em perfeito estado de limpeza, conservao e arrumao.Dever existir um compartimento ou armrio especfico para a guarda dos produtos e restante material da limpeza, com fechadura e em local no acessvel s crianas.Quadro de PessoalTendo em conta o elevado nmero de horas de permanncia das crianas e a sua vulnerabilidade, e de acordo com alei, otrabalho numa crechedeve ser assegurado por profissionais qualificados e em nmero adequado dimenso do estabelecimento. Alm da formao de base mais diferenciada dos tcnicos de educao, existem actualmente diversos cursos certificados para Auxiliares de Educao Infantil e a tendncia futura exigir-se uma certificao profissional a todo o quadro de pessoal da creche.Direco TcnicaNos termos da lei, a direco tcnica de uma creche dever ser assegurada preferencialmente por um(a) educador(a) de infncia, podendo se assumida por outros profissionais com licenciatura em Cincias Sociais e Humanas ou em outras reas das Cincias da Educao.Cabe ao director tcnico:a) Desenvolver um modelo de gesto adequado ao bom funcionamento da creche;b) Supervisionar os critrios de admisso, conforme o disposto no regulamento interno;c) Promover a melhoria contnua dos servios prestados e a gesto de programas internos de qualidade;d) Gerir, coordenar e supervisionar os profissionais;e) Enquadrar e acompanhar os profissionais da creche;f) Implementar programas de formao, inicial e contnua, dirigidos aos profissionais;g) Incentivar a participao das famlias e da equipa no planeamento e avaliao das actividades, promovendo uma continuidade educativa;h) Assegurar a interlocuo com outras entidades e servios, tendo em conta o bem-estar das crianas.Pessoal Tcnico e Auxiliar

Dever ser em nmero suficiente, convenientemente seleccionado e preparado para assegurar, no perodo de funcionamento e em estreita cooperao com as famlias, os cuidados necessrios s crianas, a manuteno da higiene e limpeza do estabelecimento, bem como o funcionamento dos restantes servios.Indicadores de PessoalSalvaguardados os aspectos fundamentais da estrutura fsica e organizao da creche e de acordo com o nmero de crianas distribudas nas reas de permanncia, consideram-se necessrios ao bom funcionamento de uma creche o seguinte pessoal:a) Duas unidades de pessoal,tcnicos na rea do desenvolvimento infantil ou ajudantes de aco educativa, por cada grupo at aquisio da marcha;b) Umeducador de infnciae um ajudante de aco educativa por cada grupo, a partir da aquisio da marcha;c)Um ajudante de aco educativa para assegurar opleno funcionamento do perodo de abertura e de encerramento;d) As creches que confecionem as refeies devem ainda prever pessoal que assegure este tipo, nomeadamente, cozinheiro.A todos os trabalhadores deve ser garantido a frequncia deaces de formao profissionalcontnua e o acesso aos servios desade, higiene e segurana no trabalho, em concordncia com a lei.Transporte de CrianasHabitualmente, o transporte de crianas de e para as creches efectuada pelos pais em viatura prpria, embora, a legislao permita que as creches, atravs de meios prprios ou recorrendo a empresa especializada, efectuem esse servio.O enquadramento legal dado por:-Lei n 13/2006, de 17 de Abril - Regime jurdico do transporte colectivo de crianas e jovens at aos 16 anos;-Portaria n 1350/2006, de 27 de Novembro - Licenciamento na actividade de transporte colectivo de crianas em automveis ligeiros;-Despacho n 24 433/2006 Modelos dos dstico identificadores, do alvar e das licenas do veculo e dos certificados de capacidade profissional e de motorista.A utilizao de viatura da prpria creche implica o registo da mesma noIMTT Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres. Se a opo incidir sobre uma empresa externa, esta dever estar devidamente licenciada sendo detentora dealvar para transporte colectivo de crianas.A legislao impe um conjunto de condies abrangendo os requisitos da viatura, a certificao de motoristas para transporte colectivo de crianas, a presena de vigilante, a obrigatoriedade de seguros de responsabilidade civil, entre outros aspectos.