cr almelda - dnit.gov.br · fmalidade constitucional que lhe está assinada verificar quais...
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T~: ~1 3312~ ~.; ~1 ~44-Q21.
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EXMO. SR. PRESmENTE DA COMISSÃOLICITAÇÃO DO DEPARTAMENTO NACIONALINFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES
DEDE
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c. R. ALMEmA S/A ENGENHARIA DE
OBRAS, pessoa jurídica de direito privado, com sede à Rua Vicente Machado,
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n° 1789 - Parte, Batel, Município do Curitiba, Estado do Paraná, inscrita no
CNPJ/MF sob o n° 33.059.908/0001-20, por seu procurador infra-assinado,
consoante procuração em anexo, respeitosamente, no prazo legal, com
fundamento no art. 5°, XXXIV, da Constituição Federal e no art. 41 da Lei
8666/93, vem manifestar
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aos tennos do Edita) n° 122/2005, em virtude dos fatos e fundamentos a seguir
expostos, requerendo ao final
2. DOS FATOS
o Edital ora impugnado tem por escopo regulamentar
"CONCORR~NCIA PARA A EXECUÇÃO DÊ OBRAS DE DUPLICAÇÃO E
RESTAURAÇÃO DA PISTA EXISTENTE DA BR-101, TRECHO NATAL (RN)
- PALMARES (PE), EM RODOVIA FEDERAL.".
Aw. Vk:eI8 ~. 1788~~CwM8PR
T8I.: 41 ~12~ F.-.; 41 3244-()214
CR Almeida,~,.~,_.,.,.. ,-"
engenharia de *as
Não obstante a lisura e a idoneidade que sempre
norteiam a atividade desse órgão, cwnpre assinalar que o Edital possui vícios
graves, que detenninam a sua ilegalidade e, conseqüentemente, de todo o
processo licitatório, colocando em risco, dessa rOnDa, o interesse público.
De fato, à guisa de regulamentar o procedimento de
concon-ência, o Edital traz em seu bojo exigências manifestamente ilegais,
que estão a frustrar o caráter competitivo do certame
Edital não está cumprindoAssim, o com a
fmalidade constitucional que lhe está assinada verifICar quais licitantes
réunem condições técnicas e econômico-financeiras de contratar com a
Admnistração.
Cabe reiterar, no entanto, que a presente impug-
nação não está duvjdando da idoneidade dessa da douta Comissão de Lici-
tações. Não se está levantando suspeitas. A Requerente deseja mostrar, tio
só, que o Edita. contém vícios graves, que deverão ser revistos ex officio.
Caso contrário, certamente ensejarão a declaração da sua nulidade por parte do
Poder Judiciário.
É o que será demonstrado.
3. DO DIRE TO
3.1. o torneio de que se cuida está submetido às regras
da legislação brasileira (CF, art. 37, XXI, e Lei 8666/93). Assim, a
interpretação das cláusulas constantes do Edita! devem ser, sempre, no sentido
de assegurar a igualdade de condições entre todos os interessados.
Por~ no que diz respeito à regulamentação da
apresentação de atestados de obras executadas em regime de consórcio, a
(J)
CR Almelda...engenharia de Ib"as
Av. ~ ~ 1789~~c PR
T~: 41 3312~ F8.: 41 3244.0214
interpretação atribuída pelo DNIT está a configurar, justamente, uma diferença
de tratamento entre os interessados, frustrando, portanto, a igualdade de
condições e o caráter competitivo do torneio
3.2. o item 14.9.3, dispõe sobre a ronDa de demons-
tração da habilitação técnica dos competidores, nos seguintes temos:
14.9.1 - Para prova de qualificação técnica, cada consorciandodeverá apresentar o documento indicado na alínea "a" do subitem14.4. Quanto à qualificação técnic(J-pr(Jjissional e qualificaçã(}técnico-operaci(}nal, exigidos nas alíneas "b" e "c" di} subitem14.4, .\"erá admitido o simples somatório d(}s acervos de cadaconsorciando p(ua atendimento do EditaL
A interpretação atribuída a esse item consta do
Caderno de Perguntas e Respostas relativos ao Edital n° 122/2005-00,
notadamente, nas respostas manifestadas às perguntas de n° 04, 19 e 22.
Pef2unta n° 04: No caso de apresentação de ate.\"tado.\" de obrasexecutadas em consórcio, entendenllJs que a exemplo de outra.\"licitações do próprio DNIT, como exemplo dos editais 152/03,176/03, 233/04-15, 0334/2004-00 e 0377/2004-06, 047/2005 serãoc(Jnsiderado.\' 100% dos quantitativos executados para cadamembro do consórcio. Está CO"eto nosso entendimento?
Resposta: O entendimento e.\'tá CfJrreto.
Per2unta n° 19: Com relação ao item 14.4.c do edital, Prova da(~acidade Técnica, entendemos que os atestados fornecidos porpe.\'.\'oa.s jurídica.\' de direit() público ou prh,ado, relativo.\' à serviço.spreviamente executados por um consórcio de empresas, serãoaceitos pela C()missão de Licitação considerando a pr()porcionalidade de cada empre.\"a consorciada naquele consórcio. Assim, porexemplo, .\'e determinada empresa "X" detinha uma participaçãoem um con.sórcio de 10% (dez por cento) essa empresa "X".\"omente poderá utilizar o atestado fornecido ao con.\'()rcio parafazer prova de sua experiência prévia no que se refere a execuçãode 10% (dez por cento) di) quantitativo total dos serviços descritono atestado emitido em beneficio daquele consórcio.
ResDosta: "Çerá considerada a totalidade dos quantitati.'osexecutados para cada membro do consórcio, desde que não faça
CJJ
Av. ViceI8 ~~ 1789~~~PR.
TeI.: 41 3)12~ ~,: 4132~~engenharia~*as
parte do mesmo consórcio para esta licitação, independentementedo percentual de participação econômica das mesma.\' noconsórcio. Esse é o entendimento que a (omissão de IJicitação temadotado em todos o.\' editais de licitação, como é do conhecimentodessa empresa
Per2unta n° 22: No caso da apresentação de atestados de obrasexecutadas em con.\"órcio entendemos que, serão considerados o.\'percentuais dos quantitativos executados para cada membro docon.\"órcio, conforme indicado nos respectiv(Js Termo.\" de Con.\'-tituição de Lonsórcio. É correto nosso entendimento?
Resposta: Não. O entendimento não está correto. ,"Çerá conside-rada a totalidade dos quantitati}'os executados para cada membrodo con.\"órcio, desde que não faça parte do mesmo con.\"órcio paraesta licitação, independentemente do percentual de participaçãoeconômica da.\" mesmas no c(Jnsórcio. Looe aqui reafirmar que naexecução de uma (Jbra por um consórcio, a responsabilidadetécnica é solidária entre o.\' membros do mesmo
A interpretação atribuída a esse item não pode
prevalecer.
competidores,apresentados pelosOs atestados3.2.
oriundos de anterior participação em regime de consórcio, deve ser propor-
cional à sua participação no consórcio que realizou a obra ou o serviço
indicados no atestado.
Assim, se a empresa participou da execução de
determinada obra ou serviço, em regime de consórcio, os quantitativos
constantes do atestado devem ser proporcionais à sua participação no
consórcio
A fmalidade do consórcio é o somatório de esforços
interessados em contratar com a Administração, para executar
detel1llÍDada obra que, individualmente, não teriam condições de executar.
entre
(J/
Av. V~~. 1189~B.e1Gwii18~
T~.:413312~ ~..;4132;~14
o consórcio não necessariamente será constituído
em partes iguais, sendo comum a ocorrência de consórcios com participação
significativamente desigual entre os seus integrantes.
Não se afigura razoável o entendimento, portanto, e
com o devido respeito, no sentido de que o competidor possa demonstrar,
individualmente, quantitativos realizados em regime de consórcio, como se ele
tivesse realizado 1000/0 dos montantes lá indicados.
Assim, por exemplo, uma empresa que tenha parti-
cipado da execução de detenninada obra, em regime de consórcio, na pro-
porção de 10%, estaria habilitada, em igualdade de condições, com outra
empresa que tenha realizado, individualmente, obra semelhante em dimensão e
complexidade técnica.Obviamente, está-se diante de uma flagrante desi-
gualdade. A interpretação permite que uma empresa menos qualificada, tecni-
camente, possa competir em igualdade de condições com outra que, indubita-
velmente, demonstrou capacidade anterior de realizar obra semelhante àquela
que se está a licitar.
De outro lado, a interpretação ora impugnada per-
mitiria a ocorrência de urna espécie de "aluguel de participação". Vale dizer, a
fonnação de consórcios com empresas com ínfima participação, de caráter
apenas fonn~ a fim de que pudesse viabilizar a sua participação futura em
obras de vulto, utilizando-se do atestado emitido em favor do consórcio.
Veja-se, ainda, que o entendimento adotado pelo3.3.
DNIT ~ com o devido respeito, encerra uma contradição. E essa contradição
leva, obviamente, à desigualdade.
Com efeito. A interpretação combatida permite que
uma empresa, independentemente da proporção de sua participação no con-
sórcio, possa demonstrar 1000/0 dos quantitativos indicados no atestado. Salvo
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engenharia de cix'a5
Av. Vicef* ~1789~BMeI~PR
TeI.: 41 ~12'" ~,: ~1 32~14
hipótese de participação neste certame em regime de consórcio, com a(s)
outra(s) empresa(s) que integraram o consórcio que executou o contratOcobjeto
do atestado.
verifica-se uma iriterpTe-Nessa última hipótese,
fação confonne o art. 33, IIL da Lei de Licitações, que permite o somatório de
quantitativos individuais para as empresas que apresentarem propo~ em
regime de consórcio.
Obviamente, o somatório está implícito na ressalva
estabelecida nas perguntas 19 e 22, uma vez que lá fica estabelecida a propor-
cionalidade dos quantitativos constantes do atestado, e que poderão ser
somados, não ultrapassando, porém, o percentual de 100%.
Vê-se, desse modo, mais uma vez, a indesejável
desigualaçãoA empresa que anteriormente integrou um consór-
cio, e que neste certame virá a concorrer individualmente ou associada à outra
empresa diferente daquela que integrava o consórcio anterior, pode demonstrar
100% dos quantitativos constantes do atestado.
Já as empresas que neste torneio vierem a concorrer
em regime de consórcio, repetindo os termos de consórcio anterior, ficarão
limitadas à sua respectiva participação, não podendo demonstrar quantitativos
superiores à proporção da sua participação no consórcio.
Evidente, pois, a relação de desigualdade per-
petrada na interpretação ora impugnada.
3.4. Não há dúvidas, portanto, que a interpretação deve
ser revista, pena de contrariedade ao art. 3°, § 1 °, I, já que, como demonstrado,
a sua manutenção está a frustrar o caráter competitivo do certame.
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engenharia de <iw:as
Av. Yk:eI8 ~,..Ic-.. 1788~~Cu'M8PR
TeI.: 41 3112.CfD F...: 41 ~~14engenharia de *as
4. DO PEDIDODiante do exposto, espera e requer a revisão da
interpretação constante do Caderno de Perguntas e Respostas, de forma a
que os atestados emitidos em favor de empresas integrantes de consórcio sejam
considerados, no que diz respeito aos seus quantitativos, em tennos propor-
cionais à sua participação no consórcio em favor de quem foi emitido o
atestado
C. R. Almeida S/A Engenharia de ObrasEn~ Civillzabe11a Giuliana Zanardo de França
CREA n° 33. 1 39-D/PR - Procuradora
\.J.J
Curitiba, 17 de junho de 2005
161/1620371-PLIVRO ~,.. UA '"
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Alfredo BrazTABELIÃO. CPF OOO.116.~25
"'.A".
OBRAS. NA FORMA ABAIXO:
SAIBAM os que este publico instrumento de procuração, bastante virem que aosvinte e oito dias do mês de março do ano de dois mU e cinco (28/03/2005),nesta Cidade de Curitiba, Capital do Estado do Paraná, perante mim, EscreventeJuramentada, nesta Serventia Notarial, compareceu como outorgante: ~ALMEIDA S.A. ENGENHARIA DE OBRAS. pessoa jurídica com direito privado,com sede à Av.Vicente Machado 1789, inscrita no C.N.P.J. sob o número33.059.908/0001-20, neste ato representada por seu Presidente, PEDROBELTRÃa FRALETTI. brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da CI-RG n°1. 185.579-2-PR., inscrito no CPF/MF sob n° 316.696.549-15, residente edomiciliado na cidade de Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro; a presenteidentificada pelos documentos acima, do que dou fé. Pela outorgante me foi ditoque por este publico instrumento nomeia e constitui seus bastante procuradores:RAUL CLEI SIOUEIRA. brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da cédula deidentidade profissional n° CREA 3.265-D /PR., inscrito no CPF /MF sob n°064.570.459-87, residente e domiciliado nesta capital; WILSOlf SEITI OKADA.brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da cédula de identidade profissionaln° 107.830-CREA-D/SP., inscrito no CPF/MF sob n° 032.573.908-07, residente edomiciliado nesta capital; IZABELLA GmLIANA ZAIIARDO DE FRANCA.brasileira, maior, solteira, engenheira civil, portadora da cédula de identidadeprofissional n° 33.139-CREA D/PR., inscrita no CPF/MF n° 020.426.049-33,residente e domiciliada nesta capital; LAERTES smNEI RAMOS. brasileiro,casado, economista, portador da cédula de identidade n° 1.224.869/5-SSPjPR.,inscrito no CPF /MF sob n° 255.197.609-00, residente e domiciliado nesta capital;PAULO SERGIO DE CASTRO. brasileiro, viúvo, industriario, portador da cédulade identidade n° 4.278.534-2-II-PR., inscrito no CPF/MF n° 731.953.759-15,residente e domiciliado nesta capital; LUIZ DARIa MILLANI. brasileiro, casado,engenheiro civil, portador da cédula de identidade profissional n°7. 134-CREA-D/PR., inscrito no CPF/MF sob n° 253.308.889-72, residente edomiciliado nesta capital; EVALDO DA SILVA SILVESTRE. brasileiro, casado,engenheiro civil, portador da cédula de identidade profissional n°13.813-CREA::-D/MG., inscrito no CPF/MF sob n° 171.277.186-87, residente edomiciliado nesta capital; e, MAURO LUIZ SILVA MATTOS. brasileiro, casado,engenheiro civil, CREA n.o 85-1-05663- 7 - D / RJ, inscrito no CPF / MF sob n.O625.659.747-87, 'residente e domiciliado na cidade do Rio de Janeiro-RJ; compoderes amplos, gerais e ilimitados, para o fim especial de em nome da outorgante,em conjunto,~:o~ isoladamente, independente da ordem de colocação de seusnomes, a&$mar documentos de habilitação, pré-qualificação, proposta de preços,proposta téçJ:tica, proposta de metodologia de execução, programas de trabalho,cronogramas, 'cadastros e documentos correlatos, podendo ainda rubricar eassinar todos os demais documentos das respectivas propostas, inclusive rubricardocumentos de concorrentes relativos a todos os processos de licitação, tomadade preços, inclusive pré-qualificação, nos quais a outorgante participe ou venha aparticipar; podendo também ditos procuradores, representarem a outorgante, nasrespectivas sessões de entrega, abertura e julgamento das referidas licitações e
0371-P 161/162
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~~ ~tt~eft~ões, BSSDJ.cu "d.Í;cl~ de presença, lInpugnar, recorrer ,~administrativamente, credenciar representantes, assinar as respectivascredenciais, enfim, pmticar todos os atos necessários ao cabal cumprimento destemandato. Os poderes ora outorgados destinam-se à representação da outorganteperante quaisquer órgãos públicos Federais, Estaduais, Distritais e Municipais,Autarquias, Empresas de Economia Mista, Estatais, Paraestatais e EmpresasPrivadas, inclusive perante o MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, SEUSDEPARTAMENTOS E AG.iNCIAS. Ficam ainda outorgados ao procuradoresWILSON SEITI OKADA e EVALDO DA SILVA SILVESTRE. poderes para assinarrequerimentos junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura eAgronomia - CRBA, podendo, enflIn, praticar todos os demais atos necessários eindispensáveis ao fiel e cabal desempenho do presente mandato. Tendo vaUdadeaté o dia 31 de março de 2006. E, de como assim disse e outorgou, na fonna emque se acha representada, do que dou fé, lhe lavrei o presente instrumento, depoisde feito, lido e achado con~or eita e assina. Eu, Regina de Fátim_a Kuhn,Escrevente Juramentada q a igite' Eu, ALFREDO BRAZ, TABELIAO a fIZdigitar e subscrevo. cur~ ~14/ 2 VR = _R$ 40,39.- Curitiba, 28. de março ~e2005. (a.a.) PBDRO B ~ ..: que se continha em ditaescritura, da qual bem nte l ,-, !, ao qual me reportoe dou fé. Eu - - - d.e ~o~ desta ~J!J1:aJ.' conferi,subscrevi, dou fé, ~ N~Ae em
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