SOBRE A AFIRMAÇÃO DE MANUEL MONTEIRO DE QUE PORTUGAL TEM DE AGRADECER AO DR SALAZAR

O comentário vem no site:

http://diario.iol.pt/esta-e-boca/manuel-monteiro-pnd-salazar-crise/1000841-4087.html

O que está em causa é a seguinte afirmação:

O presidente do Partido da Nova Democracia (PND), Manuel Monteiro, afirmou que Portugal «tem de agradecer ao Dr. Salazar ter deixado reservas de ouro», numa referência à crise

financeira internacional.

No final da notícia em “COMENTÁRIOS”, alguns são favoráveis à política de Salazar e outros desfavoráveis e é sobre algumas destas intervenções que pretendo dar a minha opinião.

No referido site, tive o grato prazer de ler a oportuna intervenção do Sr. João Gomes que

aproveita para lançar um desafio aos que criticam Salazar.

Em Itálico e antecedendo com (Digo eu: dou a minha opinião sobre as observações feitas

O comentarista, ao criticar Salazar, diz que tem de: AGRADECER?! Sim, temos que agradecer. Pelos anos de perseguição; Pela ditadura; Pelos atrasos sociais que Portugal tem; Pelas mortes que ele causou; Pelas torturas que muita boa gente sofreu; Pelo facto de ninguém poder falar abertamente. Sim, tudo boas razões para agradecer ao Excelentíssimo Dr. Salazar. Francamente, ele até pode ter tirado o país da miséria, mas se o preço a pagar for a perda da Liberdade...ANTES A CRISE!!

As minhas respostas às criticas referentes a: AGRADECER -- PELOS ANOS DE PERSEGUIÇÃO: (Digo eu: Era necessário impedir que os inimigos destruíssem o país. Não se podia permitir que os comunistas implantassem em Por-tugal um regime idêntico ao que existia na Rússia de Estaline. Os que por várias ocasiões tentaram assassinar Salazar forçosamente tinham de ser levados perante a justiça. Por exemplo, foi necessário reprimir os marinheiros que tomaram três barcos da nossa marinha de guerra para os entregarem aos comunistas espanhóis, e muitas outras medidas de segu-rança tiveram de ser implantadas para nada desviar o país na sua senda de paz e progres-so). AGRADECER -- PELA DITADURA: (Digo eu: Salazar não deixava que outros partidos políticos viessem destruir a paz e progresso a que o Estado Novo conduzia o país. Os grupos políticos que pela sua força se poderiam constituir em partido, eram sem dúvida os comunistas e o grupo de Rolão Preto. Será que estas ideologias interessavam a Portugal? A solução era sem dúvida tudo fazer em defesa da paz e tranquilidade para o país poder continuar na onda de progresso. Não se podia dar ao PC ou qualquer outro grupo politico, a possibilidade de inter-ferir, destabilizando e fazendo regredir o país para o descalabro anterior ao Estado Novo. O regime estalinista não interessava a Portugal e o fascismo de Rolão Preto, também não. A chamada “ditadura” era a solução). AGRADECER -- PELOS ATRASOS SOCIAIS QUE PORTUGAL TEM: (Digo eu: quem faz este comentário deveria ter visto recentemente em ”Outubro/2008” na televisão, um telefilme mostrando o que era a CUF em que muitas centenas de operários especializados produziam tudo o que era tecnologicamente avançado e útil para o desenvolvimento do País. Em todos os sectores o desenvolvimento era progressivo. Quem diz o contrário apenas o faz por des-peito, por ódio politico e não pelo conhecimento. No Estado Novo construíram-se cerca de 100 barragens. Milhares de escolas espalhadas por todo o país, que os políticos de hoje estão a fechar. Mais de 100 fábricas vidreiras na Marinha Grande, existiam no tempo de Salazar. Actualmente julgo que serão duas ou três. Centenas de fábricas têxteis existentes

no governo de Salazar tem fechado, motivando milhares de desempregados. Milhares de outras empresas destruídas pela “democracia” resultante do 25 de Abril que nos foi imposto pela força das armas. A lista das grandes obras realizadas pelo Estado Novo é extensa. Pro-curem na Net. A nossa frota bacalhoeira era a maior do mundo. A frota portuguesa de navios de passageiros, mistos e de carga, era superior a cem. Quantidade atingida quando Américo Tomás era Ministro da Marinha. Confirmem na Net.). AGRADECER -- PELAS MORTES QUE ELE CAUSOU: (Digo eu: refere-se certamente aos mui-tos milhares de cidadãos assassinados na África portuguesa, relatados em “Holocausto em Angola” ou os de Moçambique, ou Guiné onde centenas de militares portugueses foram entregues por Fabião ao PAIGC que os assassinou ou refere-se ao Tenente-coronel Magiolo assassinado em Timor, ou serão os assassinatos de Fernando Oneto, Sá Carneiro, Amaral da Costa e também de Nascimento Costa, piloto do Navio Santa Maria, assassinado pelo grupo de Henrique Galvão quando do assalto a este navio. Serão estas as mortes a que se refere?). AGRADECER -- PELAS TORTURAS QUE MUITA BOA GENTE SOFREU: (Digo eu: quererá refe-rir-se ao Relatório da Comissão de Averiguação de Violências sobre Presos sujeitos às Autori-dades Militares ou especificamente sobre o Tenente-coronel Marcelino da Mata e muitos outros torturados pelos “democratas” ou refere-se às simulações de fuzilamento em Caxias feitos pelos “heróis” do MFA?, ou a referencia é sobre as torturas que nos relata o livro já referido “Holocausto em Angola”, etc. etc. — alista é longa – muito longa e vergonhosa, ain-da porque o fizeram em nome da “democracia”). AGRADECER -- PELO FACTO DE NINGUÉM PODER FALAR ABERTAMENTE: (Digo eu: será que se quer referir ao professor que teria contado uma anedota sobre o sr. engenheiro Sócrates e um bufo denunciou-o e o professor foi castigado? Ou será pela mordaça com que querem calar os militares, que por demonstrarem o seu descontentamento são castigados? Ou será a delegada da ASAE afastada de funções ou a professora a quem lhe violavam a correspondên-cia? — a lista é longa mas é do conhecimento público) AGRADECER -- DIZ AINDA QUE SALAZAR PODERIA TER TIRADO O PAÍS DA MISÉRIA, MAS O PREÇO A PAGAR FOI A LIBERDADE: (Digo eu: Reconhece que Salazar tirou o país da miséria. É uma opinião honesta. Quanto á “liberdade”, a de hoje, realmente é diferente da que existia no tempo de Salazar. Em “democracia”, passou a existir liberdade de roubar, assassinar, violar e tudo impunemente. -- Se é assim que querem, só tem que resolver o problema dos que querem ser honestos. Dos que não querem viver aterrorizados pela violência com que se deparam nas ruas, nas escolas, e até dentro das esquadras, onde era suposto estarmos seguros. Possivelmente a estes, talvez queiram obrigá-los a saírem do país ou então libertem as cadeias dos criminosos e metam lá os cidadãos que querem ter a liberdade de viverem em segurança). MAS SE O PREÇO A PAGAR FOR A PERDA DA LIBERDADE...ANTES A CRISE!!: (Digo eu: é a opção de quem fez o comentário. Será masoquismo?). SOBRE OUTRAS CRITICAS CONSTANTES NO MESMO SITIO QUANTO AO OURO QUE ALGUNS DIZEM QUE FOI ROUBADO AOS JUDEUS: (Digo eu: Isso é um assunto que deve ser colocado ao Dr. Mário Soares. Foi ele que declarou que o Ouro pertence ao erário português. — No Telejornal da TV1 dia 21-5-98 (5.ª Feira) cerca das 20:35 horas, a locutora disse: Mário Soares afirmou que Portugal não tem responsabilidades sobre o “ouro nazi”. Entendam-se com Mário Soares). QUE O SR. MANUEL MONTEIRO SE VIVESSE NO TEMPO DE SALAZAR ANDARIA HOJE A CAVAR BATATAS: (Digo eu: Tem de se informar para saber que foi exactamente no tempo de Salazar que Mário Soares, Salgado Zenha, Álvaro Cunhal, Jaime Gama, Agostinho Neto, Almeida Santos, Freitas de Amaral, Lopes Cardoso, Manuel Alegre e tantos, tantos outros chegaram à licenciatura em pleno Estado Novo. Tirando Mário Soares, a maioria eram origi-nários de famílias pobres). OBRIGADO PELO ANALFABETISMO: (Digo eu: O critico desconhece que foi Salazar que tor-nou o ensino primário obrigatório em 1952, que antes não existia. E desconhece que foi o Estado Novo que mandou construir milhares de escolas pelo país. Mas que cerca de duas mil, inexplicavelmente e com grave prejuízo para as crianças, tem sido encerradas pelo governo de Sócrates, mas para gáudio dos socialistas, a destruição continua).

QUE MUITAS VEZES QUANDO EM CRIANÇA DEI MUITAS FATIAS DE PÃO AOS MENINOS QUE COMIGO BRINCAVAM, ROTOS E CHEIOS DE FOME: (Digo eu: A quem fez este comentário, recomendo que aproveite e dê uma volta por Lisboa à noite e vai encontrar cerca de dois mil seres humanos a dormirem no chão embrulhados em cartões e pouco mais. Em plena “democracia” eles passam fome e vão precisar do seu pão, pois o governo não os ajuda. São ajudados por organizações que vivem da solidariedade popular. E sobre a fome no tempo de Salazar eu que vivi nesse tempo afirmo-lhe que é um exagero. Sempre fui pobre, mas fome não passei. Comíamos carne de cavalo ou de baleia. Adoçávamos o café ou o leite com rebu-çados. Se não os tínhamos, ninguém morria por isso. Café ou leite sem açúcar é hoje prática corrente. Quando não tínhamos batatas, substituíamos o tubérculo por castanhas cozidas. Para substituir a manteiga besuntávamos o pão com banha. As dificuldades eram muitas. A 2.ª guerra mundial e a guerra de Espanha impunham-nos restrições que todos compreen-díamos e o recurso era cultivar a terra. Nessa altura era muito mais útil um agricultor de que um engenheiro. Este não nos fornecia as batatas e as couves. A treta de uma sardinha para dois, é um slogan comunista que alguns ainda usam para se mostrarem uns “coitadinhos” perseguidos pelo regime. Salazar alimentava-se com o pão, vinho, ovos, hortaliças e outros produtos que as irmãs lhe mandavam de Santa Comba. Até um galinheiro tinha em São Ben-to e consta que a D.ª Maria vendia os ovos às vizinhas das redondezas. A solução era poupar e o povo compreendia e adaptava-se à situação. Dificuldades sim, fome não.). RESUMINDO:

Quem fala nem sempre sabe o que diz. Normalmente apenas conta o que lhe contaram.

Muitos dos que sabem não falam porque tem medo de falar.

Ainda poucos têm a coragem de defender publicamente Salazar.

Tem medo que lhes chamem “fascistas”.

Mas está tudo bem para os “abrilistas” e “democratas” (os filhos deles estão bem com os

“tachos” que a politica lhes arranja – entre muitos exemplos, constatamos os bons empregos

oferecidos aos filhos de um ex presidente da República. A lista dos “tachistas” é longa mas é

do conhecimento publico. Na Net, através do correio electrónico, encontramos em pormenor

os nomes e os euros que lhes pagamos).

Mas os filhos e netos dos “outros”, vão herdar:

10 estádios de futebol + desemprego e miséria

Artur Silva – Santarém