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Correio V *"i> -. -V :''-:'-:':'r:d--'-' - -M da Manhã Impresso nos machinas relativas da MARINONl Director EDMUNDO BITTENCOURT Impresso «tn p.pel da csi» P, PRIOVX 6> C, P«t) ANNO IX N. 3.127 RIO DE JANEIRO - SEGUNDA-FEIRA, 7 DE FEYEREIRO DE 1910 Redacçâo—Rua do Ouvidor, 162 a d] ¦;'_ .-1 '¦' ".¦¦'•¦ .-''.fES ,-' ¦ ¦":-."."-.'t^üB - - '^S '¦¦"¦'--':¦ '"^'AVSfH - .$ . .sa» Experiência eleitoral _&» Aos que julgam inútil e incfficaz toda e qualquer reforma eleitoral, porque nada va- lem leis contra costumes, attentem no resul- tado da ultima eleição estadual S. Paulo. Uma lei nova foi pela primeira vez executa- da, e todos os partidos, grupos, toda a opi- nião, emfim, attestam qut. em parte alguma lei eleitoral sor.viu melhor ao livre e since- ro exercicio do voto. Mostrou-se na sua pri- meira experiência, como disse um dos princi- paes órgãos da imprensa, «ma lei eleitoral digna tto gráo de civilização a que attingiu o Estado. Tem defeitos c lacunas c que leis «ão os tèm.? mas defeitos e lacunas dc pouco alcance para o fim visado, que é assegurar a verdade eleitoral, e que devem esperar para ser corrigidos e preenchidos que a argúcia e o engenho dos politica.ntes tenham descoberto meios de fraudar a lei em muitas de suas principaes providencias. Mas o bom effeito das leis eleitoraes nós o temos experimentado. Sem querer falar em outras, que sem duvida melhoraram o estado eleitoral anterior, tivemos a lei Sa- raiva que, entre nós, operou uma profunda revolução em materia eleitoral. A lei vigente, denominada Rosa c Silva, tambem importou cm progresso. As eleições realizadas após cila forani bem diversas das outras da Republica. E, retocada num e em outro pon- to, ainda por muito tempo se prestará bem ás intenções elos que a promoveram e orga- íiizarani. O voto cumulativo, tão pouco sym- patlpco ás maiorias, por dissolvcnte dos laços partidários, que incontcstavclmcnte provoca a deslealdade de uns para outros compaiihei- ros da mesma chapa, o voto cumulativo, cujas provas, nas duas eleições effecttiadas sob a sua vigência, foram algumas miscran- das, na phrase do sr. Ruy Barbosa, na sua plataforma, proporcionou, comtudo, em ai- gumas circuniscripsõcs cleitoraes, a repre- sentação da minoria. E para substituil-o, por outro cujo ensaio em outro meio tenha mostrado as suas vantagens sobre qualquer outro dos muitos systemas ideados e inven- tados.para garantia, do principio da propor- cionaJidade na representação popular, Para o bom resultado da eleição dc São Paulo muito concorreu, é certo, a attitude elo governo do Estado. Não houve, ali, na apreoèição do pleito, o mais renhido que aii se tem travado, em todos os círculos politi- cos ou não, cm toda a imprensa, inclusive a italiana menos envolvida nas lutas politicas e menos suspeita, portanto, de partidarismo, unia nota discordante quanto a applausos ao governo pela sua correcção, pela sua im- parcialidade verdadeiramente exemplar. Tam- bem influiu, c muito, a aclcantada educação civica do povo paulista. Mas, si a lei não cer- casse o eleitor c os partidos dc todas as ga- rantias, si as providencias da nova lei não tivessem animado a concorrência ao pleito, si o processo eleitoral não tivesse sido refor- mado de modo a inspirar maior confiança c cffectivameiite mellior assegurar a manifes- tação livre e sincera do voto, com certeza que o partido em gtattde.maioria no Estado absorveria toda a representação. Com toda' - u sua vontade, com todo o seu trabalho, com o seu eleitorado, que representa pelo menos a" quinta parte elo eleitorado, a opposição não ' teria logrado eleger um deputado. Na' lei federal ha uma modificação que se impõe, a do alistamento pela formação do registro eleitoral, que acabe dc uma vez com o arbítrio na verificação do direito de ser eleitor c assegure a perpetuidade real deste, uma vez reconhecido e declarado. 0 meio está indicado na extraordinária plataforma do candidato civilista. Foi-lhe suggerido por eminente publicista europeu, e é o seguinte: "um quarto registro eleitoral, a accrcscen- tar aos registros existentes de nascimen- tos, casamentos e óbitos. Ào formar a lista dos naturaes da communa, que chegaram á edade para o serviço militar, a autoridade lavraria a respeito de cada um dos que cum- prissem os vinte e um annos, esse como acto dc nascimento politico. Independentemente de petição, inscreveria esse aclo no registro eleitoral. A lei uão lhe requereria outra ini- ciativa, c ao official do registro civil seria vedado operar no registro eleitoral modifi- cações, additamentos ou r_.si.ras ele natureza alguma, salvo mediante decisão do juiz de paz. Essa estabilidade no neto inicial consti- tuiria para o eleitor a maior das garantias. Quando'mudasse o seu domicilio, procederia elle, aule o juiz de paz, á justificação da mu- dança, proferindo esse magistrado a senten- ça ele eliminação e iuscripção, que sc tran- screveria nas duas municipalidades. O rc- gistro seria assim, de ora avante, a matriz eleitoral. Em qualquer época do aijiio sc per- niittiriam as rectificações, intervindo sen- tença dn juiz de paz; ««lesta arte, não haveria periodo dc intangibilidade nas in- scripções, óbstando, por espaço dc mezes, ao . exercicio do direito adcuiirido." "Substituiain-se agora, conclue o sr. Ruy Barbosa, entre nós, o funecionario municipal c o juiz de paz, por uma autoridade: a do magistrado, a quem toqi:., entre nós, reco- íihecer a maioridnde civil. A este, como se alvitra no plano do sr. Assis Brasil, compe- tira egualmente declara, w maioridade ci- .' viça: Estarão assim abolidas as qualifica- ções c revisões. Com o seu titulo de cfipa- cidade eleitoral, expedido pelo juiz, de pia- no, ante o documento da edade legal e a prova de saber ler e escrever, com esse titulo inalterável, uma vez exhibido, terá o eleitor o direilo ao voto. Este direito, authcnticado que seja, operará logo todos os seus effeitos, independentemente da periodicidade actual, que exclue da eleição, hoje, massas conside- raveis de eleitores, cuja capacidade n.io exis- tia ou não sc reconheceu nos prazos legaes <lo alistamento. Até á véspera da eleição, o cidadão brasileiro poderá receber o set; ti- tulo de eleitor, e com elle usar do suffragio d. Felisberta Durão Brito, âs 9 lioras, na egreja da Gloria, largo do Maohaoo; general José Jgffacio Xa-vier de Brito, ds 9 horas, na capella de Nossa Senhora da Apparccida. do Meyer. Secção Livre Publicamos: Loteria. Em plena bacclmnal. Despedida. A' tnrde e li nolto Tlieatro S. Pedro Baile á fantasia. Recreio Importante bai masque, S. J-osé Sessões "reservadas, Cinema-Theatro linile de máscaras; Concerto-Avenida Baile carnavalesco* Cinema-Patlié Programnia variado. Cinemá-Paris Bellas sessões. Cincma-Itrasil Comédias c cinema. Cinema-Ideal Bcllo programnia. Cinemá-Otléon Fitas f-colliiilas. O batalhão do regimento de infan- teria desceu honlem, de Deodoro, com des- tino ao quartel-general do Exercito, onde ficou em rigorosa promptidão. Os demais corpos desta guarnição tam- bem sc acham de sobreaviso. Ao dr. Paulo de Frontin, direclor da E. F. Central do -Brasil; cóniniüivicoii o dr. Luiz Cario; da Fonseca, inspector do Ira- fego 110 4" districto, que o prefeito de São Paulo, conselheiro Antônio Prado, decla- rou não concordar com o traçado pròjc. ctado pela S. Paulo .Railway, para traves- sja na nta do Braz e ida dos trens da Central á gare da Lu... O balão do explorador Andrée. O sr. Albert Pascal, bispo ele Prince- Albert, 110 Canadá, recebeu de üm mrí.io- nario da sna diocese, actualmente civi via- gem nas regiões polares, varias cartas in- formando-o de que o balão do explorador Andrée, que partiu em jullio de 1S07 para a sua expedição e tle que não houve mais noticias, íóra descoberto por alguns esqui- maus, perto do lago Reindeer. Esse lago eslá situado cerca de 900 milhas ao norte do ponto, onde se fixou o missio- nario. As cartas accreseenlam que Andrée e o seu companheiro de viagem foram mor» los pelos indígenas. Durante n semana finda, sairam os se- guintes vapores com carregamento de café: Dia 29—Hamburgo, i'. Nicolás, 3.1)8. saccas. Dia 31—Marselha, Pravcnrc, 7-T-S- sac» cas: Constantinopla, i__; Oran, 1.62-,; Ale- xandriá, .50; Mo-taganem. 350; Triestc, Duma, 1.-66; Gibrnllar, 375. Dia 1—Portos do norte, Goy.tr, 2 30S saccas. Dia -—Nova Yory, Desterro, 10.583 sac- cas; Nova York. Byron, 74.145; lN,ova Orleans, Cliahcer, 39.950» Dia 3—Portos elo sul, Orion,* 440 saccas. Pelo nocturno paulista segue hoje para O Paraná o digno deputado por aquelle Es- tado, dr. Corrêa Defreitas. O actual director da E. F. Central do Brasil vae supprimir o curso das cadernetas kilomctricas nos trens dos subúrbios. Afim de evitar, a série ele abusos que constantemente sc estão dando e dos quaes grande prejuizo adver,, ás rendas daquella Esteada, o seu director vae introduzir ai- guma modificação nas cadernetas Itilome- tricas, ndoptando o" que se pratica no es- trangeiro, como seja a collocação do reira- to, nas cadernetas, do respectivo possuidor. O posjal instantâneo Um eililor. eiig-ii|)oso inventou 11111 postal instantâneo, di.vtiji_fò'eim tres columnas, com perto dc\sessenla fóíínulas banaes, relativas á idéa de viageni.-. '». _, „_""'"»» Por cxcmplóps quã! ró. i>ri 1)1 eira5:—"Cbe- guei bem—Fiz .t-Sá_oit: ma viagem—Saude boa—Estou doente—". A seguir, outras so- bre o (empo: "calor, frio, chuva, sol, etc. Depois, o aspecto da terra, interessante ou triste, arredores, hotéis, curas d'aguas... Mais abaixo, intervém o sentimento:—Lem- bro-mc muito de v.—Que pena v. não ter vindo!—Noutra columna, negócios (para gente do commereio), noticias dos filhos, dos amigos, annuncio do regresso, pedido de um Irem na estação, etc. Em vez dc ter trabalho de escrever, pa- lavrinha por palavrinha, todas estas coisas, o viajante escolhe as phrases que lhe çon- vém, e marca-as com um traço, de tinta, ou dois traços, si precisa insistir na sua idéa.. Esta.se vendo a economia de tempo e dc trabalho, c tambem se prevê o des- envolvimento que o editor poderá dar á sua innovação, si o publico a favorecer. A este postal owiti->__ c- banal seguir- se-ão modelos especiaes para todas as cir- cumstancias da vida: postaes para namo- rados, para noivos, para casados, novos c velhos, ternos, iiidiffcrcntcs, niassados _ ou escamados. Com arte, imaginação c seien- cia, haverá formulas otiginaes para Iodos os casos...¦ facto tle ser difficilimo ava^ar a intensidade luhiinoSa de uma massa nebulosa. Além disso, as condições locaes, os instrumentos e, emfim, a maneira de avaliar, dos obser- v_dores, desempenham, nessa determinação, um papel importante, introduzindo»lhe um grande numero dc erros. A 8 de dezembro, o sr. Quénisset, 110 Observatório Flammarion, de Juviny, viu o cometa justamente no limite da visibilidade. O brilho podia ser de nona grandeza. No equatorial de 0111.24, o niesmo obser- vador notou o cometa como uma nelmlosi- dade ligeiramet.tc alongada. Sendo, pois, de décima sétima grandeza em rociados de setembro, quando foi desco- berto, o cometa de Halley, tornando-se cada vez mais brilhante, é hoje accessivel aos pe- quenos instrumentos. O cometa passou na sua carreira ascen- dente a 17 de jar.eiro, ás 9 horas ela noite, e, na descendente, deve passar a 18 de maio, ás 2 da tarde. A íl dc março, ás 2 ela tarde, encontrar-se-á a egual distar.-cia do Sol e da Terra e passará no niesmo ponto a 28 de maio. ás 5 da tarde. A sua distancia mínima á Terra eífectuar-_re-á 110 dia 20 de maio, a vinte c cinco milhões de kilometros. O comeia esteve em coi.-jtuicção com o planeta Marte a 1.5 de janeiro, ás 10 horas da manliã. No mesmo dia'passou á sua mi- iiima distancia dc Martcj .distancia que foi :le cincoénta e nove milhões' ele kilometros. A 26 deste niesmo mez, esteve em conjun- cção com Saturno, ás 2 bojas da manhã. E, cm fins de março, terá o seu oceaso, tres' horas depois ds pôr do Sol. Poderemos, por- lai.-to, observal-o provavelmente durante a primeira semana de março. Depois, não será talvez, antes dos fins dc abril, mas então sei antes do nascer do sol. Como dissemos, o cometa de Halley po- dera reservar-nos um espectaculo pouco banal, c que, si as previsões são exactas, será um acontecimento mundial: por uma parte, a passagem do i.-ucleo "por deante do Sol"; por outro lado, como as caudas dos cometas então oppostos a Sol, a pasagem da Terra "na cauda do cometa". Não se pôde ainda affirmar que esta passagem se effe- ctuará, mas é muito provável. Basta, todavia, uma ligeira perturbação 11a marcha elo comera, para que este, eni vez de passar prccisamei.-te por deante do Sol, passe um pouco abaixo 011 uni pouco acima. No momento dessa passagem por deante do Sol, o núcleo estará a vinte e seis milhões de kilometros da Terra. Ora, as caudas cometarias atlingem fácil- mente quarenta, ciucoei.ta, sessenta milhões de kilometros de comprimento. Parece, portanto, que, por algumas horas, a Terra; poderá pcrnr_n..-_r mergulhada na cauda do cometa." Um latirão tle quadros'. De Dresde, informam ao Bcrlincr Loknl- Anzeigcr: A policia dc Dresde acaba dc realizar uma captura sensacional. Procedendo a uma busca domiciliaria cm casa de um russo chamado Nodroff, que tjc dizia pintor, o commissario descobriu que cllc tinha Òccultos cuidadosamente um certo numero de quadros, provenientes de varias galerias e museus da Europa. Entre esses quadros encontrava-se, especialmente, um Van Dyck, da galeria Harrach. em Vier.na, a "Cabeça de creança", rbubadif em 1908 e avaliada cm 150.000 marcos. Tambem fo- ram encontrados cccultos vários . quadros, roubados á galeria Amolei, em Dresde. Nodroff é lamhem aceusado dc outros roubos idênticos commettidos nos museus de Berlim e de Hamburgo. Effectivamcnte, encontrou-se tambem uma quantia im- portante, proveniente, ao que parece, da vct.xla dos quadros roubados. Nodroff íoi preso quando se dispunha a atravessar a fronteira. CHRONICA I: -¦'..¦ DE MOMO O Elixir de Mastruço eo unr qualquer tos.e rapidamente. :o que cura \ sim influci-ci-i sobro a Tc.t.í VINHOS Recommrndail-s nela- {cellentei qualidade OLI) PORTO WINE %_IOSCATI._, OLD WIÍJK marca líxposiçáo BrasilRepresentantes, Losta bi» môes & C. E' hoje a data do terceiro anniversario do fallecimento elo marechal Pego Júnior, que foi um dos nossos mais distinetos offl- ciaes elo Exercito. A illustre familia do finado faz ceie- bar, hoje, ás 9 -i|2 horas, uma missa por sua alma,'na egreja da Santa Cmz dos Mi- litares. A CASA RAUNÍBR Contitinn a írran-'. vi»,»ila com o desconto <lo SI»»/' cm todos os artigos pnra homens, senhoras e creanças. O «lino dc treze mezes. O sr. Hesse, delegado do Peru, propoz ao Congresso Scici.tifico Pan-Americano, que se reuniu recentemente cm Santiago do Chile, supprimir o velho calendário grego- riano c substituil-o por um calendário mais pratico, mais em harmonia principalmente ao outro elia. Gil VIIUl- Tópicos e .Noticias O TEMPO Ao contrario do -i_n. íc esperava, o hontem, ilccorr-U qiiati miligro.o. Vez uma viração agrá-tbveí, A'temperai ura variou entre i5-« c 36.6. HOJE tempo, Missas Hezsm-sc as seguintes, por alma dt: Marechal- Pego Júnior, ás 9 >h k-.as, n mgitja de Santa Cruz dos Militares; •¦guintes astro cr- Notas curiosas Um telegramma de Paris communicou o seguinte: "O astrônomo André, do Observatório de Lyon, tendo estudado o stipposto encon- tro da Terra com a cauda do cometa Halley, auiiunciado para 17 de- maio, observa que essa cauda mede 100.000 kilometros de ex- tci.-sáo, e, embora o cometa passasse a r-ã-poo kiloirr-tros dc distancia, fraquissima seria a sua influencia em relação á Terra. A propósito vém publicadas a informações acerca do famoso rante: "A passagem do cometa cm questão mui- to próximo da terra tem causado certa pre- oecupação 110 espirito publico. Invisível ainda a olho mi, o cometa de Halley, após setenta c cinco annos ele ausência, preci- pita-se, com a prodigiosa velocidade de mais de 156.0ÒÒ kilometros á hora an mesmo tem- po para o Sol c para á Terra. E as observa- ções feitas dia a dia permittem calcular uma orbita rectificada, de que parece resul- tar que, cm maio próximo, o cometa pas- snrá cm face do Sol c,,que, provavelmente, durante muitas horas, a Terra permanecera mergulhada- na sua cauda."' - . A principio, o comefa podia ser se- gilidò pelos mais poderosos telescópios do mundo; depois, tori,ou-se accessivel aos instrumentos de amador. E. effectivamente, a 10 de outubro ultimo, -o sr. Kax Wolf, no Observatório de lk-idelberg, viu-o cm dc- cima quarta grandeza c meia. A 19, no grande refractor de um metro do Obser- vatorio Yerkes, os srs. Btirnliam e Barnard observam-no, o ultimo como uma r.ebulo- sidade dc décima terceira grandeza c meia. A _5, os srs. Bksbrok, cm Ucclè, c Xe- wall, eril Cambridge, viram-no como um pequei.'»- objecto de quinze segundos de dia- metro approximadaniente, bem definido, com uma condensação central. Em Argel, os srs. Com.ísiat ç Rambaud podrrani scgtiil-o, quasi todos os dias, desde 11 de outubro.- O sr. Giacobini, 110 Observatório de Pa- ris, observou-o a 5, 6 c 7 de novembro. No extremo limite da visibilidade, o co- meta, scmcl-wva um pequeno núcleo da de- cima quarta grandeza aproximadamente, ei.-- volto numa fraca nebulosidade de cinco a seis segundos de extensão. A 22 de novembro, os srs. Philips e Hal- lis. vcm-iio ele décima grandeza. Todas as observações revelam o augmen-, .0 do'brilho do cometa. Apresentam, todavia, algumas discordância., que se explicam pelo : com as phases da lua. Segundo esse pro jecto, o anno seria de treze mezes, dc quatro semat.as cada. um. correspondendo axacta- mente ao m>_z lunar. Assini desappareceria a anomalia que não attribuc a todos os mezes lira numero egual de dias, e, por outro lador-haveria uma re- lação constante entre o dia da semana e a data que esse dia haveria d-.' ter 110 mez. O novo mez, chamar-se-ia trezembrÒ. Treze mezes de vinte e oito dias cada tim representam trezentos sesset-ta c quatro dias. Ficaria, portanto, uni dia íóra do quadro e esse dia não teria data. O sr. Hesse propõe fazer delle um dia dc festa para todos os povos do Universo. O gênero humano teria dois dias feriados cm vez de um quando inaugurasse um anno bisexto.' .- ¦ Anda Momo, solto pelas ruas. E, por isso, 'desappareceu o juizo da cidade. Ide á Avenida, á rua do Ouvidor, ao largo de S. Francisco, á Lapa-.ou Botafogo c en- contrareis homens, mulheres e creai.-ças, i:uma dobadoura, pelas , ruas, a zabumbar freneticamente, numa gritaria louca, a jogar bisnagas, confcttis, serpentinas, sem noção do que fazem, impulsivos, desenfreados... Soltae um conceito qualquer, austero e.sé- rio, falae com siso,' disto' ou daquillo. Nin- guem escutará. ha uma coisa que se escuta. E' este grito, sós Viva o Carnaval! j Os homens se despei-teiam nas batalhas dq papel picado c agua-com perfume; as 'mulheres se desgrenham; as.creanças gritam, com todas as forças dos pulmões... Ninguém se entende. O Carnaval, 110 Rio, é uma loucura, uma loucura que não se explica, não se define, t.âo se descreve. - .' '¦'. Sim, porque, quando â-gente tenta dizer o que são estes dias-dé: Momo c por elles se' embaraf tista na ahciáde os sentir, 110 intimo, fica louco tambem e uãò sabe mais e. que diz, o que escreve. 1 Leitor, até nós, obrigados pelas força das circitmstancias a teij .uni pouco dc juizo, perdcrhol-o pelo Carnaval; Jías, que querem? 'Momo é terrível. Momo é uiii deus xtc poder estranho e illi- mitado e que, embora durante tres dias, reina como nenhum manarcha reina ou reinou sobre a terra. Plcrrot * # * TEXENTKS 1)0 DIABO Peni prevíamos, quando dissemos que as festas nrv Caverna, este nnno, seri_.n extraor- diijariameiitc bellas e a.tr.ihentes. A primeira r.potlieose a Momo, que se reali- zotf na noite dc sabbado, foi um verdadeiro as- sotpbro, não pelo grande numero de Proser- pineis, como tambem pela alegria que reinou durante toda a festa que tenii.nou ás 6 ho- ras da manhã. Dentre os mascaras presentes, houve um que deu sorte a valer, contando todos os segredi- nhos d.e varias ínüllierçs e rapazes, que causou uma sensação rara para descobrirem o mas- cara c... nada. Nós, poréni, que o conhecemos bem, e'de so- brá, enviamos daqui as nossas saudações e próm-tt-emos dizer, na quArta-fcira de cin- z.as o nome da creoulo que tanta sorte deu nos Tenentes e nas ruas. Mas, voltando aos mascaras, isto é. ás mu- lhores, notámos: ., . ,-- -foana".7c>sé, pierror/pre^n e encarnado;. 3an. tÍ^Í--ra!a,'.:dè''rfi)minó veçdeiiiar; 'Carolina, a estylo .ven_ziano, r.lcm de original, chi*; Alice. Ramos, de liesp.mhola; laiHi' Po.ibinlio, dc pierrot, liliiz; Gennna, imnv gracioso pierrot, preto rubro; Cora, clown verde; Filo, ijf me- nina; Pcrereca, dc pierrot; Elvira, de princi- pe, e. outras. Havia tambem uma mulher, fantasiada dc mãe de familia, todo dc branco, véo, chapéo, que nos pareceu a Zázá, espiando o despa- chante.>...¦.;... Más, o mysterio da noite foi um dominó negro com listas .prateadas,, nuo o Rebcllinho, vulgo Lord Riaciiuello,' nos» apresentou. O secretario dc PierrOl, que é um Thcbqs nestes assumptos,'sentiu-se. bem com a apresen- tação e dansou .1 noite inteira e... o myste- rio da noite loi e&sc dominó negro ü.ydó com lios prateados, (pie, r.o clarão da aurora, des- appareceu, sem em que pela vez primeira-sentiu .1 na que domina um ser 11a apòiheo-C Amor, sem desvendar o mysterio dessa noite nienioravel. Tudo isso pas-ou-sd na Caverna, sem que o Gigante, o Ce.-.lr.uduiha, o Pcrít dos pés frios c 'outros ninaveis carnavalescos vissem, porque a massa compacta qúe cn.ehia o .salão estava completamente distraída, dando vivas nos Tc- nentes do Diabo, co^io nós .gritamos daqui: Vivam os Bai tas!!!.. * * Prestitos e passeatas PINGAS CAK.-AVAI-ESCOS Ksc-.ua ao longe os vibrantes clangqrcs dos clarins., O povo em massa,-mexc:sc a custo, pelas cs pacr.sas ruas suburbanas, prestito, desvendar o mysterio da noite musica divi- do Pcr-nmnrius finns Casa Uermanny- Gonçalves DiasGá e Avenida Central lriG. Pingos 8 Respingos \ C.aztta f:_ nma r.íer.ncia ao Lconi Ramos c Incluiu-a n__iiieio dos nnm.s 'los coitló-, co-.n «te titulo cm letras tprr_f_.s: A Manutenção aa Ordrni... ,.,.,- 1 -, •\lii (ica r, nome (!-, corna- ,w L-oni. do Ju- veiuino, ilo Trottí, <lo Castagnino c ile ouiros heróicos foliões carnavalescos... O commen,l.i_or Gomes Carneiro ilcu -.-.m lieijo no marechal Hermes, no momento da despedida.... T ü Wcnccãlau, com agua r.a boca: "Ah l Si eu o apanho .'..." * e-t Cl.tgou o Carnaval: vamos ler tres dias i'e irrcsiionsabiliJaiies e ile loucuras... i;_tá o Cardosinlio Maluco nas ,suas r,__n- tas... * TROVAS MI.VKIRAS..•;... Wenceslai,, deixa dc asneiras-\.'',l V. trata <lo teu destino: |!¦';.' Si cm Minas não ha ficueiras,'.':'¦ lia milita corda dc sino !... * * O ..lciliiadcs vae servir dc rainha de um novo cordão (luc sairá _o salão Silva Jardim c que r.ec-bcu a denominação de Grupo das Morenas Moriledoras..., O illustre principe ja tem ensaiado o cstnbilho popular: Yáyá me deixe... O * * ²O Nilo vae tambem sair... a passeio pela Tijuca, seguido tlo3 moradores do logar... ²Sim, mas não pensem que isso- c cordão... ²E então ?..« ²V fitai..*.„. ,. -r', vido por admirar o São os Pinga..! grita uma voz. Um frerniro dc entiiusiasnío rnvaile todas ns pessoas e'a palavra Pingas, passa de boca cm boca..... A multidão espera, dc.iciamlo-sc com os vibrantes sons soll.id ospcl.i banda de musica. Os sons dos clarins sào-mais estrindcntes. Apparece a conim.s_ão de frente, brilhante- mente, trajando calça de 'flanella crémc sino- clr.ng preto, collete branco com frisos c botões encarnados, chr-.péo de coco e botas de verniz. E' elia composta dos denr/iarlos pu.gas Ores- tes RÍIk iro, Aiberto Couto, Gomes Estev.s, Al- fredo Reis, João. dc Barros Lima e Máximo Penha.. ' Com vivao, palmas e confclti, sao recebidos os garí-osos cavalheiros. . Uma banda "de clarins, ric.inientc fantasiada ,i caracter, atróa os .ires com os seus cstrtn- dentes sons, seguido de unra exceUetit. ban- da de musica, ta.i-.lKrm luxo-smicntc vestida a caracter do Paiz do Ouro, tendo como capace-' '.cs connicopias que derramam o bcllo e so- nante metal. . O povo -mexc-se, delira, aos encontroes c vivar, aos Pingas. E! que surge o primeiro carro ailegonco intitulado A CONQUISTA 1)0 OURO Lindíssima concepção artística, capaz de fa- zer falar um mundo. Represcnla essa allegoria Apollo, no seu car- ro triuiúphal, tirado por .dúas possante, hy- dras. qi.. voam em demanda de um lago tur- qüezino, onde damas de beileza estonteante volteiam aos par.s, emquanto ires grandes e lindas cornucopias vão derramando flores e ou- ro, conquistados por Apollo, -arhi representado pelo secretario do Club, o amável de Lamare Parva, que, empunhando a valorosa c victorio- s.i ílamula, recebe os louro, da victoria. Uma guarda dc honra, trajando a caracter c composta de intransigentes pingas acompa- nh.-um o victorioso' carro.-.São elles: Paulino da Rocha.. Antônio de So«za Coelho Júnior, Eduardo Alves Moreira, Alfredo Mesquita, João Mondar c Julio Tanajura. Carros com sócios seguem.o estandarte, dan- do logar ao primeiro carro critico O Bl-CONSBLHO Ttm esse carro uma tribuna ao centro, la- dcada por duas miesas. Lord Lucas e outros valontóos carnavalescos defendem esse carro, expUcando como se pas- savam as coisas no casarão do largo da Mãe do Bispo.> . Boas gargalhadas, ^yivas -mesmo, provocou esta charge. PERFUMARJA 'ORIENTAI. Distribuindo beijos e colhendo .palmas, ahi ia uma gentil senhorita, pinga enragé. Segue-se o lindo landau á Daiimont, da dire- ctoria, onde o presidente do eli-b, osr. Anto- nio de Souza Coelho e o esforçado dr. Liborio, presidente daa coinniissão de -carnaval, recebeu as palmas vicloriosas, distribuindo o tradicional jornal O Pharol dos Pingas. ACCUMULANDO... Tal é o nome por que foi boptizado esses carro, o critico, onde garbosos c elegantes carnavalescos fazem a apologia das accuniula- ções, o caso recente do governo Paz c amor. Gostosas garagalhadas provocou essa critica, dando logar ao fino c mignon carro allegorico. - OAEROPLANO representante do valoroso Grupo dos Pingui- nhas. E' como o nome indica, um aéroplano, con- duzido entre flores, pelo aviador Sylvio Gui- marãe9, que tem como ajudantes: Lafayette de Barros Lima c Álvaro Braga, interessantes meninos trajando a Luiz XV. Flores, palmas e vivas,.conquistara essa lin- da concepção, que fechava a primeira parte do preslito. Uma banda, de clarins, mythologi.amente fantasiada, abria a segunda parte, seguida de formisissimas amazonas, que precediam á gran- diosa allegoria MARCHA A MOMO E' um lindo castello, tirado por dois gran- des dragões, que galopam em vertiginosa corrida, em caminho da alegria e do prazer. No alto do throno, surgindo de linda gruta, que sáe das nuvens, a Folia, representada na galante menina Lygia Veiga, guia os monstros, cmquanto Ornareck,- o interessante menino Dermeval Coelho, empunha; garboso, o estan- darte Pinga-chefc, Vivas, victorias, palmas delirantes arranca- va esse carro, da multidão estupefacta. CINEMA GÊNERO ALEGRE era o carro critico. Charge muito bem feita a um popular thea- tro; onde se exhibem fitas alegres, lendo, nos fundos, coisas mais alegres, o joguinho, que, com alegria, é apreciado pela garantidora dos bons costumes. Risos e palmas acompanharam essa charge. Apparece então a eloqüente alegoria IDEAL,FANTASIA E' uma escadaria soberba, com columnas e jarros de -flores, tudo gyratorio, fina con- cepção, que quasi se torna impossível descre- ver. tal 6 a belleza que ella encerra. Por sobre os pórticos soberbos, as gentis se- nhoritas Orminda Penha e Lizina Caldas, ri- camente trajadas, colhem os louros, distribuin- do cumprimentos ao bello sexo. A MAO NEGRA E' o titulo do 4o carro critico. Denodados e espirituosos carnavalescos eõ- plicam ao povo, qne os recebe attento, O meio fácil de arranjar dinheiro. Era um carro de suecesso. À população não se continha. ¦•' Faltava a ultima allegoria, a cnave.de ouro do majestoso prestito, idealizado pelo insigne artista Joaquim Azevedo. Era elle O NINHO. DA FLORA . genial trabalho de scenographia e machinismo. Tres espiraes rodeam, céleremente. Flora, a senhorita Judith Brito Mendes, mythologica- mente vestida," distribue os produetos de seu cultivo, emquantp, mais abaixo,, suas irmãs, representadas pelas senhoritas Guiomar Costa, Iracema Penha e Antonietta Coelho, distri- buem beijos ao povo suburbano. Ave, victoriosos Pingas I O prestito de hontem foi bem a apotheose do Carnaval,' e, pelo suecesso alcançado, devem estar radiantes alegira o artista Joaquim de Azevedo, a commissão de Carnaval, "a dire- ctoria, todos os pingas e Cambem a população suburbana. Ave 1 Pingas. Urrhah 1... *!*;? PEPINOS CARNAVALESCOS Marcaram mais uma pagina viotoriosa nos seu. annaes os invictos .foliões que tanto bri- lho tém dado, ha longos annos, ao Carna-varl subu-Hb-ano._t*X* Os valentes Pepinos, sustentando o seu rtiel progranima, apresentaram, hontem, uni majesto- so prestito, que, desfilando desde a estação da Piedade até á de Engenho Novo, arrebatou ps_ mais francos applausos da numerosa multidão nuo aguardava a sua passagem.. E foram elles muito justos, porque os Pepi- nos, num curto periodo de 12 dias, co-jseguiram, sem olhar aos maiores sacrifícios, fazer um Carnaval exiterno superior mesmo ao do anno passado.Foi um prestito de 7 carros entre all-gorias e criticas, que demonstraram não so a bri- lhante cçncopção do artista que os confcceio- nou eoiuo -lamíbem dos valorosos foliões <la Lotada, que não podiam absolutamente fazer o seu Carnaval em oasa._ Durante lodo o dia dc hontem, nao houve tan minuto de descanso no barracão do sym- pat-ii-c. Oiub, tal a preoecupação que todos ti- nhajii de ver o brilhante prestito que, horas dopois, iria deslumbrar a população suburbana. Os .trabalhos foram acttvados, -não so pelo artista José Macha.lo, como pelo machinista Tavares e o decorador Pereirn, que deram con- la da sua missão com agrado geral de todos. Mas, o pouco tempo de que dispunham, os invictos carnavalescos, fez com que o prestito viesse para a rua um pouco íóra da hora.vO publico, -porém, soube recompensar «sse senão, ¦üjjpláüdmdò ainda, coin mais furor, devido ,1 anciedade com que eslava, o deslumbrante cor- rejo d<is Pepinos. Pouco antes das oito horas da noite, come- •;oti o prestito a desfilar, obedecendo á seguin-, te organização: Uma elegante conimissão de frente, consti- t uida 'pelos socicí. dr. Bencdicto do Nascimento, U-oncio de Sá, Aristóteles de Mello c Joaquim A. dc Souza, abria o cortejo, saudando o publi- blico. Depois, vinha a faufarra do 13o regimento de cavaüaria, trajando a beduinos, c banda dc clarins do mesmo regimento, trajando a mu- sulmano. Seguia-S- a guarda de honra, em tr.ijos j.ipo- nezes, ostentando vestes confeccionadas a ca- pricho, em tafetá lavrado a ouro. Surgia após, o carro alkgorico UMA NOITE NO JAPÃO Bellissima concepção artística, quer pelo gos- to e ri.,|-_eza, quer pela belleza nelle concreti- .ada. Esse carro era o do estandarte, onde, cm' dois artísticos carranianchõcs, duas senhori- tas, dis-tribuiam saudações ao publico. carro allegorico: EXPORTAÇÃO DE FRUTAS Outro carro de extraordinária concepção. Representava uma artística corbeiile, onde se ostentavam tambem duas senhoritas, trajando uma, de borboleta e a outra dc cigarra. Do cen- tro da corbeiile ssurgia um gigantesco abacaxi que, de memento a momento, deixava ver um menino, que desempenhava o papel de Mer- curio. No arco da corbeiile figurava o busto do che- fe da Nação. 3o carro (critico). FARINHA NESTLE' - ira-j Novas fantasias: - _ •,.'¦• ,. O Mello Mattos, de escapliandro; o Alexandrino, de gahota; o L. ML-U-r, dc ratazana; o Arthur é a segunda allegona, unvimmo de arte. Lemos, àfjndio do Brtail; o Seabra, de Sujarma..» Dois lindos frascos de odorante perfume vol- Ojrano A 0> teiam saitr. um tii___is_iai arco de flore.. Allusivo á questão do ácido salicyliciv Este caro ia niuito bem defendido, . 4o carro (allegorico). FULGOR DE UM ASTRO Era uma deslumbrante cstrclla, fartamente illuminada, onde sc destacavam duas senhori- ias. Este carro que produzia bellissimo effeito, significava uma homenagem ao Grupo das Es- trellas, filiado ao Club. A seguir passavam caruagens com sócios da estimada sociedade, dando logar á segunda par- te prestito, precedida por uma banda de musica c outra jde clarins c uma riquíssima guarda de honra, constituída de creanças tra- jando vestes cora as cores das bandeiras bra- sileira c uruguaya. Abria essa parte o 50 carro (allegorico). LAGOA-MIRIM Significativa homenagem, indiscriplivcl con- cepção do artista José Machado. Sob um doeel prateado, achava-se collocado o bustej $g l»i|q &> $0 Branco. 'V-v O resto deste carro representava um lago, onde se espanejavam tres cysnes brancos. 6o carro (allegorico). HYDRA DE LERNA Representava este carro uma monstruosa hy- dra, com os olhos das suas sete cabeças fais- cantes. Hercules, o poderoso, representado por um intrartéigente Pepino, sobrepujava o animal, atirando saudações ao povo. Foi um outro carro que arrancou applausos constantes da multidão. carro (critico), A LIGHT Critica allusiva á conducção dos passageiros para os subúrbios, quer pela estrada dc ferro, quer pelos bondes da Light._ Os espirituosos pepinos, defenderam bri- lh.intciii.nte este carro. Fechava o magestoso prestito um retum- bante lè-Pcreira, balido com a _c_.iicia dos mais amestrados carnavalescos da casa. Os extraordinários foliões percorreram á ris- ca o seu itinerário, e, recolhendo-se á Latada, tiveram a glorificação que mereciam. Essa glorificação estendeu-se a Thebas-ntór, Thebas-inirini, ao dr. Lugolina 'e aos artistas que confeccionaram o prestito. Foi finalmente, um Carnaval de mão cheia o Carnaval dos Pepinos e que mereceu as mais justas saudações. tt * * TEIMOSOS DE MADUREIRA Composta, em sua ' 'alidade de rapazes tra- balhadores, saiu, hontem, esta sociedade, em passeata, pelas principaes ruas do bairro de Madureira. Um figurão, fizeram os teimosos, este anno; não dispenderam grandes quantias, como, acima de tudo, demonstraram bôa vontade, pelo que ficou provado, devido ix extraordinária manifestação que receberam, por oceasião da sua passagem. ' Quando o prestito saiu, ás 4 horas, todas as janellas estavam repletas de senhoras e crean- ças, que, em unisonos brados, saudavam á pas- sagem triumphal dos cinco carros dos Tei- mosos, Desses cinco carros, tres eram allegoricos c dois dc criticas: carro, allegorico, chefe—O throno de girasol. Este carro, artisticamente trabalhado, trazia em cima o vice-presidente, empunhando o estandarte-chefe, tendo ao seu lado duas creanças fantasiadas. carro de critica—0 angu da mãe do bispo. —Critica ao Conselho Municipal, a" carro allegorico—Baldaquins Egypcios. s" carro de critica—A tesoura do Peçanha. carro allegorico—Pavilhão Mourisco. A sede social esteve artisticamente ornamen- tada de flores naturaes e artificiaes, tendo, ha- vido, após a passeata, uma joiriíe dapsante. Um viva aos valentes carnavalescos I * * PROGRESSISTAS SUBURBANOS Mais algumas horas, c eil-os, garbosos, con- quistándo, pela vez primeira, os applausos me- recidos da população suburbana. O prestito, confecconado com gosto e arte, pelos scenographos Ramiro Domingues e Cor- dovil, é bem digno de ser visto. A falta dc tempo nos inhibe de dar uma discripçâo real do que' seri fssa festa. _ Amanhã, publicaremos minuciosa noticia do chie e custoso prestito dos valorosos carnava- lescos, que são os Progressistas Suburbanos. * St Os bailes de hoje CONGRESSO DOS LORDS Mais uma phalango valorosa que abre os seus majestosos salões da praça Tiradentes para eommcmorar a estadia de Momo neste pllaneta, eom archi-mirabolante baile. A directoria, gentil como sempre, enviou-nos delicado convite. Gradas. , *. * *.. CLUB VINTE E QUATRO DE MAIO De mn brilho exta-ao-rdinario e de uma con- correncia animadíssima foi o baile ..id-jné. realizado hontem neste sympathico club. Esplendorosamente -Iluminado a possantes focos de luz electrica, decorado eom esmerado gosto artistico, aqui e ali escudos e festões, riso por todas as partes, brilho por todos os lados, a rua 24 de Maio dava um aspecto des- lumbrante. A essa festa encantadora, organizada com grande capricho, e executada com ordem c-gos- to inexcediv-is, compareceram não as fami- lias dos sócios, como convidados de bairros diversos. Alan de uma afinadissima banda militar, dansou-sc tambom ao som das compassadas vai- sas e polkas, executadas ao piano, pelos exi- mios pianistas srs. Antenor Alves da Silva e Annibal Pacheco. O serviço do buffct e btivetlc esteve irre- prcfliensifel, sendo servido, alta madrugada, o chocolate. Conseguimos registrar as seguintes fantasias: Noemia da Silva, japoneza; Maria da Purê- za Reis, sol; Silva de Moraes Cortes, dominó preto, guarnecfdo de arminho -branco; Djanira Vclles, dominó; Sylvia Reis, gilana;; Diana Coelho, cigana; Dalena Souza, dominó; Julia Vidal, sabiá do amor; Judith Lima, pierrot, rosa; mlle. Osório, myosotis; Virginia Cer- queira Lima, zuavo; Sara Cavaikante, juíza; Albertina Machado, Folia; Leonor Camargo, hespanhola; Carolina Mattos, japoneza; Ju- lieta Cavalcante, haitiana; Marietta GuimS- rães, hespanjhola; Odette Pacheco, Folia; 01- ga Couto, pierrot; Antonia Voltes, dominó; Olinda Motta, sabiá Ao amor; Sylvia Mendes, pierrot; Elisa Velles, dominó azul; Áurea Leal de Freitas, camponeza; senhoras c senhoritas não fantasiadas: mm..: Costa Ribeiro, general Cruz, Paiva, Santos, Falcão, e mlles.: Olga, Luiza, Noomia Santos, Edith Souza, Margarida Alves, Octavia Guimarães, Julieta Gonçalves e Arniinda Lima. Srs.: Dr. Costa Ribeiro, Francisco Pacheco, João Praxedes, coronel Paiva Júnior, Francis- co dos Santos, João B. Alcântara, Henrique Falcão, Bento Lima, Julio Gonçalves, Octavio Armando de L., Oscar Souza, Octavio Silva, e Osório Mendes. Ao coronel Paiva Júnior o Correio da Manhã agradece as gentilezas dispensadas ao seu rc- presentante. *'-.'*..* CENTRO GALI.EGO Verdadeiramente encantador o baile rje.sab- bado, no Centro Gallego. Havia flores, musica, muita fantasia, serpentinas, lança-perfumes c uma alegria doida, até ao alvorecer. A nota entretanto mais palpitante da noite foi a apparição de um grupo de gentis se- nhoritas cujos nomes podemos obter :' Aida Riguera, Marietta Campos, Luiza Martins, Isaura Martins e Marietta Silva, trefegas c alegres creaturas que emprestaram á festa todo o encanto de uma graça fina e elegante. Aida Riguera era um Cartão postal deli- cioso, onde a gente lia, com doçura, versos de Campoamor em desenhos de La Gandara. Não lhe faltava nem espirito nem belleza; esta ultima adivinhada através de uns lindos olhos e de uma bocea de uiu desenho suave e capi- toso. Luiza Monteiro, uma graciosa crcatur.i que lembrava este verso de um poeta : "Entreaberto botão, entrefechada rosa, Um pouco de creança, um pouco de mulher." foi uma boheinia hors-ligne. não leu a buenadiclta porque cnlão lc- ria descoberto que ficamos doidos »pela sua graça inexcediyel. Alzira Martins foi vestida dc chanteitse, linda, na frescura dos seus treze annos mal desabrochados. Para provar a sua voz, cantou-nos sem embaço o o nosso representante, que ealu verdade mente captivo do sympathico Centro, * * * HIGH-LIFE CLUBv Fantástico, deslumbrante, extraordiiiariamcn^j te feérico, foi o baile de sabbado, nesse el^j gantissimo club.1 Immenso o numero dos sócios c sociedades,' elegantes e distinetos cavalheiros, bellas d.-' mas e lindíssimas, variadas e originaes fant sias. Um sem numero de lâmpadas incandesçeifl tes, multicores, ¦ rtisticamente distribuiaM em todas as dependências do club, uos jardins pelas arvores e nos canteiros, dava ao bellq estabelecimento, que è o unico neste gênero, cm todo o Brasil, o aspecto dc um palácio etu cantado.-_''.' ."-'i'.V;,Í As dansas prolongaram-se até ás 6 horas dS manhã, com immenso gáudio de todos quenjll las tomaram parte.J Amanhã, a directoria do club dará o seu uw limo baile carnavalesco, que será o ciou desta breve temporada de Momo, nos, elegantes sa^ lões do .High-Life. « * * ZUAVOS CARNAVALESCOS, Na féerie deslumbrantissima dos seus sa- lões da rua Guanabara, os Zuavos festejaram, ante-hontem, a entrada do mata-tristezas que é o desabusado Momo, com um soberbo baile,( . que terminou quando os primeiros risos ma- tinaes vi-tam avisar aos valorosos Zuavos que era a hora de descansar .""s pouco, para as' pugnas dos restantes tres its de folguedos carnavalescos. •.'.;'*"* Grupos e cordões , Pela nossa redacçâo pasçaram, para nos cumprimentar, ' as sociedades carnavalescas, seguintes ... * * GRUPO LIRO' E' composto de cinco músicos, tocando miravelnicnte instrumentos de corda, vendo-se, á frente o conhecido cançonetista Corrêa, o po- pular Boneco.¦¦** * * G. O. DO LIVRAMENTO Com dois estandartes e uma esplendida pan- cadaria, fez um sucessão em seu percurso pela cidade.-• * * FLOR DO REALENGO Este grupo carnavalesco do logar que lhe serve de titulo, passou por esta redacçâo, ás primeiras horas da tarde para nos cumpri- mentar, trazendo dois bellos estandartes . e excellente pancadaria..-___: ¦ * * ad-. r>. ¦¦i I 1 m 1 ... JJ: "L'amore é come zucaro ridA.' L'amore é come il mel." •' Isaura Martins era um princez encantador,. Chaleiras de Eot.-rfogo M-arictta Campos representava a arte dc Ve- lasquez e Ribera, sendo uma pintora que />r',i- .toão sete e que agradou a valer. Todos o? «aembros da directoria foram pro PRAZER DAS MORENAS DO BANGU* , Com uma pancadaria ¦ nciosa e os- ale- gres foliões fantasiados a .ictcr, passou pelo nosso escriptorio este estimado grupo do Ban- gu'., e?% » * *. BLO'CO IDEAL, Este querido grupo de que temos falado por varias vezes, visitou a nossa redacçâo, onde tocou uma esplendida polka dedicada á nossa folha, escripta expressamente pelo vice- presidente,' o sr. Fontes. O Ideai compõe-se apenas de dez sócios c dircclorcs, que são os srs.: Godinho, presi- dente; Fontes, vice-presidenlc; Honorio e Mar- cos, secretários; Chrispim, thesoureiro; Honô,- rato é Câmara, fiscaes; Augusto, cobrador; Trajano, procurador e Bencdicto, conselheiro. Este querido grupo deixou de apresentar, o seu estandarte, devido ao deastre por nós àfri ticiado hontem.. »M Viva o Bloco Ideal, viva ! Viva o Godinho c todo o pessoal 1...ir. * * FLOR DOS OPERÁRIOS Com um bcllo estandarte, bombos c caixas, e o tradicional Pereira, pasou este grupoS carnavalesco para especialmente nos cumpri- ihentar. * * FLOR DO CRUZEIRO estiveram, luzidios, esfuzíantes c bellos. Os da Flor do Cruzeiro são carnavalescos e civilistas. Um de seus sócios, p sr. Theophilo, Moreira Ramos, interpretou os sentimentos dos seus camaradas, num bcllo discurso ao Cor- reio da Manhã, que foi agradecido pelo reda- ctor de serviço._.*• ESTRElLA DO ORIENTE " O Estrella do Oriente nada deixou a dese- jar. Caminhou numa apotheose estrondosa.. Andou por cima dos louros, victorioso, synii* pathico, zepcrciratido sem cessar. Sempre deliciosos os sócios do Estrella doj Orienteij E que mais desejar do que nos deu elle, hontem "_>' # * SILENCIOSOS DAS LARANJEIRAS ') Soberbos, esses incansáveis carnavalesco., que, honrando suas tradições, nos .iprcsént^j ram uin grupo valente e enthusiasta. . Um hurrah 1 lhes cabe, com toda a justiça, * * MARINHEIROS TEIMOSOS No seu tremendo zabumbar e aos estridú- los langores de seus clarins, os Teimosos dc- ram panças, cxhibindo-se, correcta e bizarra- mente.. * -^' ¦ * * DESTEMIDOS DO INFERNO A mesma rapaziada guapa, de todos os, annos.,-'-".'_,, Com o seu bizarro grupo c seu formidoloso zabumba, fizeram brilhante figura, no Carna^ vai dc 1910.: * * A MALA CHINEZA-» A Mala Chineza, cordão dc suecesso, desfi- lou, lambem, hontem, pela cidsde. Um sê-pe-^- reira formidável precidia o bello estandarte. ^.. * * G. INFANTIL DRAMÁTICO DO TRIUMPHO Verdadeiramente interessante esse grupo, trajando bello c vistoso uniforme de gatl- chitas.. .! Era elle constituído por graciosas meninas, todas pequeninas, formando um bello con- junto., , , 1, r. O grupo, com sede á rua Marechal Floriano n 147, é formado pelas meninas Jandyra Ml-, giielina, Noemia, Ermelinda, Laurentma, Julie- ia, Helena, Mariasinha, Irene c Juracy. * * G. DO VAE OU RACHA E«le grupo de espirituosos foliões, passou em frente á nossa redacçâo, fazendo troar cometas c com um zabumbar ensurdecedor. * J G. C. FLOR DA LYRA DO BANGU' Numeroso c ostentando bellas vestimentas vimos desfilar este grupo com 05 seus estandartes pc* jados dc coroas « num Tular conlinuo de pan- deiros.-^ C. C. FLOR DO CAJU'^ Tambem vibrando ile entliusiasmo, cantando copias espirituosas, visitou-nos este grupo de car* navalescos, que envergavam fantasias. * * CliUB DOS CHINEZES-j Um luzido grupo esse, rruc se apresentou. lincU*: mente -uniformisa-ito, -puxado por uniaofinad. banda de musica. I lfez suecesso, c suecesso merecido, poisestavatjv que cra lima linilcza.-J* f *fi *r.,'-; S. D. C. CONDOR DE OURO Um stieceso extraordinário é, que vae fazer, c fez homem este syinpat-iico grupo, do qual fazem parle, diversos rapazes amantes da folia. O seu bellissimo estandarte foi pintado pelo, digno pintor sceii-g.apho sr. M. Russo, seu pintor cffcctivo...., -..' O Condor de Ouro visitara nao so as rcdacçues dc todos os jornaes como tambem percorrera va.rias ruas do bairro, onde tem sua sede.j A nua digna directoria é composta dos srs.: Presidente, Antônio José dc Oliveira; vice-pre* sidente, Manoel Barbosa; secretario, Olegario Joáo llaptista; mestre geral, F___ncisc_ de Aze» vedo; lliesourciro, Costa Gama; fiscal, Felippe Ttlis; .-> fiscal, Libcrato Moysés; mestre de canto,' Ulavio A. dc Moura. * * * C. C. CHALEIRAS DE BOTAFOGO Com uni modesto, mas «spirituoso PjestitO^ apresentou-se, hontem, á sociedade de Bot^fp-, go pela primeira vez, o Club Carnavalesco _ .djgos «hi gentileza? ,-e amjhiUdads. para com è6^-^ um* •*aiaaa-aa tf*^sA* ^ii^MJ^Hi ¦'3; '-X: i. » :A XX ffl : ... ' X 'd: di -r-.V; ~iHrJ XX lareiras uc um»,¦¦__,-• . .. O prestito era composto de dois carros alie- goricos e outros tontos de critica, além de numerosos carros cc-iduzindo sócios fantasia-; dos e fami-ias dos sócios.' -_l_-

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Page 1: Correio ª da- -. -M-V Manhã a d] - BNmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1910_03127.pdf · a" quinta parte elo eleitorado, a opposição não ' teria logrado eleger um só deputado

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CorreioV *"i > -. -V:''-:'-:':'r:d--'-' - -Mda Manhã

Impresso nos machinas relativas da MARINONl Director — EDMUNDO BITTENCOURT Impresso «tn p.pel da csi» P, PRIOVX 6> C, — P«t)

ANNO IX — N. 3.127 RIO DE JANEIRO - SEGUNDA-FEIRA, 7 DE FEYEREIRO DE 1910 Redacçâo—Rua do Ouvidor, 162

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Experiência eleitoral

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Aos que julgam inútil e incfficaz toda e

qualquer reforma eleitoral, porque nada va-lem leis contra costumes, attentem no resul-tado da ultima eleição estadual dé S. Paulo.Uma lei nova foi pela primeira vez executa-da, e todos os partidos, grupos, toda a opi-nião, emfim, attestam qut. em parte algumalei eleitoral sor.viu melhor ao livre e since-ro exercicio do voto. Mostrou-se na sua pri-meira experiência, como disse um dos princi-paes órgãos da imprensa, «ma lei eleitoraldigna tto gráo de civilização a que attingiuo Estado. Tem defeitos c lacunas — c queleis «ão os tèm.? — mas defeitos e lacunasdc pouco alcance para o fim visado, que éassegurar a verdade eleitoral, e que devemesperar para ser corrigidos e preenchidosque a argúcia e o engenho dos politica.ntestenham descoberto meios de fraudar a lei emmuitas de suas principaes providencias.

Mas o bom effeito das leis eleitoraes nós

já o temos experimentado. Sem querer falarem outras, que sem duvida melhoraram oestado eleitoral anterior, tivemos a lei Sa-raiva que, entre nós, operou uma profundarevolução em materia eleitoral. A lei vigente,denominada Rosa c Silva, tambem importoucm progresso. As eleições realizadas apóscila já forani bem diversas das outras daRepublica. E, retocada num e em outro pon-to, ainda por muito tempo se prestará bemás intenções elos que a promoveram e orga-íiizarani. O voto cumulativo, tão pouco sym-patlpco ás maiorias, por dissolvcnte dos laçospartidários, que incontcstavclmcnte provocaa deslealdade de uns para outros compaiihei-ros da mesma chapa, o voto cumulativo,cujas provas, nas duas eleições effecttiadassob a sua vigência, foram algumas miscran-das, na phrase do sr. Ruy Barbosa, na sua

plataforma, proporcionou, comtudo, em ai-gumas circuniscripsõcs cleitoraes, a repre-sentação da minoria. E para substituil-o, sópor outro cujo ensaio em outro meio tenhamostrado as suas vantagens sobre qualqueroutro dos muitos systemas ideados e inven-tados.para garantia, do principio da propor-cionaJidade na representação popular,

Para o bom resultado da eleição dc SãoPaulo muito concorreu, é certo, a attitudeelo governo do Estado. Não houve, ali, naapreoèição do pleito, o mais renhido que aiise tem travado, em todos os círculos politi-cos ou não, cm toda a imprensa, inclusive aitaliana menos envolvida nas lutas politicase menos suspeita, portanto, de partidarismo,unia só nota discordante quanto a applausosao governo pela sua correcção, pela sua im-

parcialidade verdadeiramente exemplar. Tam-bem influiu, c muito, a aclcantada educaçãocivica do povo paulista. Mas, si a lei não cer-casse o eleitor c os partidos dc todas as ga-rantias, si as providencias da nova lei nãotivessem animado a concorrência ao pleito,si o processo eleitoral não tivesse sido refor-mado de modo a inspirar maior confiança ccffectivameiite mellior assegurar a manifes-tação livre e sincera do voto, com certeza

que o partido em gtattde.maioria no Estadoabsorveria toda a representação. Com toda'

- u sua vontade, com todo o seu trabalho, como seu eleitorado, que representa pelo menosa" quinta parte elo eleitorado, a opposição não

' teria logrado eleger um só deputado.

Na' lei federal ha uma modificação que seimpõe, a do alistamento pela formação doregistro eleitoral, que acabe dc uma vez como arbítrio na verificação do direito de sereleitor c assegure a perpetuidade real deste,uma vez reconhecido e declarado. 0 meioestá indicado na extraordinária plataformado candidato civilista. Foi-lhe suggerido poreminente publicista europeu, e é o seguinte:"um quarto registro eleitoral, a accrcscen-tar aos registros já existentes de nascimen-tos, casamentos e óbitos. Ào formar a listados naturaes da communa, que chegaram áedade para o serviço militar, a autoridadelavraria a respeito de cada um dos que cum-prissem os vinte e um annos, esse como actodc nascimento politico. Independentementede petição, inscreveria esse aclo no registroeleitoral. A lei uão lhe requereria outra ini-ciativa, c ao official do registro civil seriavedado operar no registro eleitoral modifi-cações, additamentos ou r_.si.ras ele naturezaalguma, salvo mediante decisão do juiz de

paz. Essa estabilidade no neto inicial consti-tuiria para o eleitor a maior das garantias.Quando'mudasse o seu domicilio, procederiaelle, aule o juiz de paz, á justificação da mu-dança, proferindo esse magistrado a senten-

ça ele eliminação e iuscripção, que sc tran-screveria nas duas municipalidades. O rc-

gistro seria assim, de ora avante, a matrizeleitoral. Em qualquer época do aijiio sc per-niittiriam as rectificações, intervindo sen-tença dn juiz de paz; ««lesta arte, já nãohaveria periodo dc intangibilidade nas in-scripções, óbstando, por espaço dc mezes, ao

. exercicio do direito adcuiirido."• "Substituiain-se agora, conclue o sr. RuyBarbosa, entre nós, o funecionario municipalc o juiz de paz, por uma só autoridade: a domagistrado, a quem toqi:., entre nós, reco-íihecer a maioridnde civil. A este, como sealvitra no plano do sr. Assis Brasil, compe-tira egualmente declara, w maioridade ci-

.' viça: Estarão assim abolidas as qualifica-ções c revisões. Com o seu titulo de cfipa-cidade eleitoral, expedido pelo juiz, de pia-no, ante o documento da edade legal e a

prova de saber ler e escrever, com esse tituloinalterável, uma vez exhibido, terá o eleitoro direilo ao voto. Este direito, authcnticado

que seja, operará logo todos os seus effeitos,independentemente da periodicidade actual,

que exclue da eleição, hoje, massas conside-raveis de eleitores, cuja capacidade n.io exis-tia ou não sc reconheceu nos prazos legaes<lo alistamento. Até á véspera da eleição, ocidadão brasileiro poderá receber o set; ti-tulo de eleitor, e com elle usar do suffragio

d. Felisberta Durão Brito, âs 9 lioras, na egrejada Gloria, largo do Maohaoo;

general José Jgffacio Xa-vier de Brito, ds 9 horas,na capella de Nossa Senhora da Apparccida. doMeyer.

Secção LivrePublicamos:Loteria.Em plena bacclmnal.Despedida.

A' tnrde e li noltoTlieatro S. Pedro — Baile á fantasia.Recreio — Importante bai masque,S. J-osé — Sessões "reservadas,Cinema-Theatro — linile de máscaras;Concerto-Avenida — Baile carnavalesco*Cinema-Patlié — Programnia variado.Cinemá-Paris — Bellas sessões.Cincma-Itrasil — Comédias c cinema.Cinema-Ideal — Bcllo programnia.Cinemá-Otléon — Fitas f-colliiilas.

O 4° batalhão do 3° regimento de infan-teria desceu honlem, de Deodoro, com des-tino ao quartel-general do Exercito, ondeficou em rigorosa promptidão.

Os demais corpos desta guarnição tam-bem sc acham de sobreaviso.

Ao dr. Paulo de Frontin, direclor daE. F. Central do -Brasil; cóniniüivicoii o dr.Luiz Cario; da Fonseca, inspector do Ira-fego 110 4" districto, que o prefeito de SãoPaulo, conselheiro Antônio Prado, decla-rou não concordar com o traçado pròjc.ctado pela S. Paulo .Railway, para traves-sja na nta do Braz e ida dos trens daCentral á gare da Lu...

O balão do explorador Andrée.O sr. Albert Pascal, bispo ele Prince-

Albert, 110 Canadá, recebeu de üm mrí.io-nario da sna diocese, actualmente civi via-gem nas regiões polares, varias cartas in-formando-o de que o balão do exploradorAndrée, que partiu em jullio de 1S07 paraa sua expedição e tle que não houve maisnoticias, íóra descoberto por alguns esqui-maus, perto do lago Reindeer.

Esse lago eslá situado cerca de 900 milhasao norte do ponto, onde se fixou o missio-nario. As cartas accreseenlam que Andréee o seu companheiro de viagem foram mor»los pelos indígenas.

Durante n semana finda, sairam os se-guintes vapores com carregamento de café:

Dia 29—Hamburgo, i'. Nicolás, 3.1)8.saccas.

Dia 31—Marselha, Pravcnrc, 7-T-S- sac»cas: Constantinopla, i__; Oran, 1.62-,; Ale-xandriá, .50; Mo-taganem. 350; Triestc,Duma, 1.-66; Gibrnllar, 375.

Dia 1—Portos do norte, Goy.tr, 2 30Ssaccas.

Dia -—Nova Yory, Desterro, 10.583 sac-cas; Nova York. Byron, 74.145; lN,ovaOrleans, Cliahcer, 39.950»

Dia 3—Portos elo sul, Orion,* 440 saccas.

Pelo nocturno paulista segue hoje paraO Paraná o digno deputado por aquelle Es-tado, dr. Corrêa Defreitas.

O actual director da E. F. Central doBrasil vae supprimir o curso das cadernetaskilomctricas nos trens dos subúrbios.

Afim de evitar, a série ele abusos queconstantemente sc estão dando e dos quaesgrande prejuizo adver,, ás rendas daquellaEsteada, o seu director vae introduzir ai-guma modificação nas cadernetas Itilome-tricas, ndoptando o" que se pratica no es-trangeiro, como seja a collocação do reira-to, nas cadernetas, do respectivo possuidor.

O posjal instantâneoUm eililor. eiig-ii|)oso inventou 11111 postal

instantâneo, di.vtiji_fò'eim tres columnas, comperto dc\sessenla fóíínulas banaes, relativasá idéa de viageni.-.

'». _, „_ ""'"»»

Por cxcmplóps quã! ró. i>ri 1)1 eira5:—"Cbe-guei bem—Fiz .t-Sá_oit: ma viagem—Saudeboa—Estou doente—". A seguir, outras so-bre o (empo: "calor, frio, chuva, sol, etc.

Depois, o aspecto da terra, interessanteou triste, arredores, hotéis, curas d'aguas...Mais abaixo, intervém o sentimento:—Lem-bro-mc muito de v.—Que pena v. não tervindo!—Noutra columna, negócios (paragente do commereio), noticias dos filhos,dos amigos, annuncio do regresso, pedidode um Irem na estação, etc.

Em vez dc ter trabalho de escrever, pa-lavrinha por palavrinha, todas estas coisas,o viajante escolhe as phrases que lhe çon-vém, e marca-as com um traço, de tinta,ou dois traços, si precisa insistir na suaidéa.. Esta.se vendo a economia de tempo edc trabalho, c tambem já se prevê o des-envolvimento que o editor poderá dar ásua innovação, si o publico a favorecer.

A este postal owiti->__ c- banal seguir-se-ão modelos especiaes para todas as cir-cumstancias da vida: postaes para namo-rados, para noivos, para casados, novos cvelhos, ternos, iiidiffcrcntcs, niassados _ ouescamados. Com arte, imaginação c seien-cia, haverá formulas otiginaes para Iodosos casos...¦

facto tle ser difficilimo ava^ar a intensidadeluhiinoSa de uma massa nebulosa. Alémdisso, as condições locaes, os instrumentose, emfim, a maneira de avaliar, dos obser-v_dores, desempenham, nessa determinação,um papel importante, introduzindo»lhe umgrande numero dc erros.

A 8 de dezembro, o sr. Quénisset, 110Observatório Flammarion, de Juviny, viu ocometa justamente no limite da visibilidade.O brilho podia ser de nona grandeza.

No equatorial de 0111.24, o niesmo obser-vador notou o cometa como uma nelmlosi-dade ligeiramet.tc alongada.

Sendo, pois, de décima sétima grandezaem rociados de setembro, quando foi desco-berto, o cometa de Halley, tornando-se cadavez mais brilhante, é hoje accessivel aos pe-quenos instrumentos.

O cometa passou na sua carreira ascen-dente a 17 de jar.eiro, ás 9 horas ela noite,e, na descendente, deve passar a 18 de maio,ás 2 da tarde. A íl dc março, ás 2 ela tarde,encontrar-se-á a egual distar.-cia do Sol eda Terra e passará no niesmo ponto a 28 demaio. ás 5 da tarde. A sua distancia mínimaá Terra eífectuar-_re-á 110 dia 20 de maio, avinte c cinco milhões de kilometros.

O comeia esteve em coi.-jtuicção com oplaneta Marte a 1.5 de janeiro, ás 10 horasda manliã. No mesmo dia'passou á sua mi-iiima distancia dc Martcj .distancia que foi:le cincoénta e nove milhões' ele kilometros.A 26 deste niesmo mez, esteve em conjun-cção com Saturno, ás 2 bojas da manhã. E,cm fins de março, terá o seu oceaso, tres'horas depois ds pôr do Sol. Poderemos, por-lai.-to, observal-o provavelmente durante aprimeira semana de março. Depois, não serátalvez, antes dos fins dc abril, mas entãosei antes do nascer do sol.

Como dissemos, o cometa de Halley po-dera reservar-nos um espectaculo poucobanal, c que, si as previsões são exactas,será um acontecimento mundial: por umaparte, a passagem do i.-ucleo "por deante doSol"; por outro lado, como as caudas doscometas então oppostos a Sol, a pasagemda Terra "na cauda do cometa". Não se pôdeainda affirmar que esta passagem se effe-ctuará, mas é muito provável.

Basta, todavia, uma ligeira perturbação 11amarcha elo comera, para que este, eni vezde passar prccisamei.-te por deante do Sol,passe um pouco abaixo 011 uni pouco acima.

No momento dessa passagem por deantedo Sol, o núcleo estará a vinte e seis milhõesde kilometros da Terra.

Ora, as caudas cometarias atlingem fácil-mente quarenta, ciucoei.ta, sessenta milhõesde kilometros de comprimento.

Parece, portanto, que, por algumas horas,a Terra; poderá pcrnr_n..-_r mergulhada nacauda do cometa."

Um latirão tle quadros'.De Dresde, informam ao Bcrlincr Loknl-

Anzeigcr:A policia dc Dresde acaba dc realizar uma

captura sensacional.Procedendo a uma busca domiciliaria cm

casa de um russo chamado Nodroff, que tjcdizia pintor, o commissario descobriu quecllc tinha Òccultos cuidadosamente um certonumero de quadros, provenientes de variasgalerias e museus da Europa. Entre essesquadros encontrava-se, especialmente, umVan Dyck, da galeria Harrach. em Vier.na,a "Cabeça de creança", rbubadif em 1908 eavaliada cm 150.000 marcos. Tambem fo-ram encontrados cccultos vários . quadros,roubados á galeria Amolei, em Dresde.

Nodroff é lamhem aceusado dc outrosroubos idênticos commettidos nos museusde Berlim e de Hamburgo. Effectivamcnte,encontrou-se tambem uma quantia im-portante, proveniente, ao que parece, davct.xla dos quadros roubados.• Nodroff íoi preso quando se dispunha aatravessar a fronteira.

CHRONICAI: -¦'..¦ DE MOMO

O Elixir de Mastruço eo unrqualquer tos.e rapidamente.

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E' hoje a data do terceiro anniversariodo fallecimento elo marechal Pego Júnior,que foi um dos nossos mais distinetos offl-ciaes elo Exercito.

A illustre familia do finado faz ceie-bar, hoje, ás 9 -i|2 horas, uma missa porsua alma,'na egreja da Santa Cmz dos Mi-litares.

A CASA RAUNÍBRContitinn a írran-'. vi»,»ila

com o desconto <lo SI»»/'cm todos os artigos pnra homens, senhoras ecreanças.

O «lino dc treze mezes.O sr. Hesse, delegado do Peru, propoz

ao Congresso Scici.tifico Pan-Americano,que se reuniu recentemente cm Santiago doChile, supprimir o velho calendário grego-riano c substituil-o por um calendário maispratico, mais em harmonia principalmente

ao outro elia.Gil VIIUl-

Tópicos e .NoticiasO TEMPO

Ao contrario do -i_n. íc esperava, ohontem, ilccorr-U qiiati miligro.o.

Vez uma viração agrá-tbveí,A'temperai ura variou entre i5-« c 36.6.

HOJE

tempo,

MissasHezsm-sc as seguintes, por alma dt:Marechal- Pego Júnior, ás 9 >h k-.as, n

mgitja de Santa Cruz dos Militares;

•¦guintesastro cr-

Notas curiosas

Um telegramma de Paris communicou oseguinte:"O astrônomo André, do Observatóriode Lyon, tendo estudado o stipposto encon-tro da Terra com a cauda do cometa Halley,auiiunciado para 17 de- maio, observa queessa cauda mede 100.000 kilometros de ex-tci.-sáo, e, embora o cometa passasse a r-ã-pookiloirr-tros dc distancia, fraquissima seriaa sua influencia em relação á Terra.

A propósito vém publicadas ainformações acerca do famosorante:"A

passagem do cometa cm questão mui-to próximo da terra tem causado certa pre-oecupação 110 espirito publico. Invisívelainda a olho mi, o cometa de Halley, apóssetenta c cinco annos ele ausência, preci-pita-se, com a prodigiosa velocidade de maisde 156.0ÒÒ kilometros á hora an mesmo tem-po para o Sol c para á Terra. E as observa-ções feitas dia a dia permittem calcularuma orbita rectificada, de que parece resul-tar que, cm maio próximo, o cometa pas-snrá cm face do Sol c,,que, provavelmente,durante muitas horas, a Terra permaneceramergulhada- na sua cauda."' - .

A principio, o comefa _ú podia ser se-gilidò pelos mais poderosos telescópios domundo; depois, tori,ou-se accessivel aosinstrumentos de amador. E. effectivamente,a 10 de outubro ultimo, -o sr. Kax Wolf, noObservatório de lk-idelberg, viu-o cm dc-cima quarta grandeza c meia. A 19, nogrande refractor de um metro do Obser-vatorio Yerkes, os srs. Btirnliam e Barnardobservam-no, o ultimo como uma r.ebulo-sidade dc décima terceira grandeza c meia.

A _5, os srs. Bksbrok, cm Ucclè, c Xe-wall, eril Cambridge, viram-no como umpequei.'»- objecto de quinze segundos de dia-metro approximadaniente, bem definido,com uma condensação central.

Em Argel, os srs. Com.ísiat ç Rambaudpodrrani scgtiil-o, quasi todos os dias, desde11 de outubro.-

O sr. Giacobini, 110 Observatório de Pa-ris, observou-o a 5, 6 c 7 de novembro.

No extremo limite da visibilidade, o co-meta, scmcl-wva um pequeno núcleo da de-cima quarta grandeza aproximadamente, ei.--volto numa fraca nebulosidade de cinco aseis segundos de extensão.

A 22 de novembro, os srs. Philips e Hal-lis. vcm-iio ele décima grandeza.

Todas as observações revelam o augmen-,.0 do'brilho do cometa. Apresentam, todavia,algumas discordância., que se explicam pelo :

com as phases da lua. Segundo esse projecto, o anno seria de treze mezes, dc quatrosemat.as cada. um. correspondendo axacta-mente ao m>_z lunar.

Assini desappareceria a anomalia que nãoattribuc a todos os mezes lira numero egualde dias, e, por outro lador-haveria uma re-lação constante entre o dia da semana e adata que esse dia haveria d-.' ter 110 mez. Onovo mez, chamar-se-ia trezembrÒ.

Treze mezes de vinte e oito dias cada timrepresentam trezentos sesset-ta c quatro dias.Ficaria, portanto, uni dia íóra do quadroe esse dia não teria data.

O sr. Hesse propõe fazer delle um dia dcfesta para todos os povos do Universo. Ogênero humano teria dois dias feriados cmvez de um quando inaugurasse um annobisexto. ' .- ¦

Anda Momo, solto pelas ruas. E, por isso,'desappareceu o juizo da cidade.

Ide á Avenida, á rua do Ouvidor, ao largode S. Francisco, á Lapa-.ou Botafogo c en-contrareis homens, mulheres e creai.-ças,i:uma dobadoura, pelas , ruas, a zabumbarfreneticamente, numa gritaria louca, a jogarbisnagas, confcttis, serpentinas, sem noçãodo que fazem, impulsivos, desenfreados...

Soltae um conceito qualquer, austero e.sé-rio, falae com siso,' disto' ou daquillo. Nin-guem escutará. Só ha uma coisa que seescuta. E' este grito, sós

— Viva o Carnaval! jOs homens se despei-teiam nas batalhas

dq papel picado c agua-com perfume; as'mulheres se desgrenham; as.creanças gritam,com todas as forças dos pulmões...

Ninguém se entende.O Carnaval, 110 Rio, é uma loucura, uma

loucura que não se explica, não se define,t.âo se descreve. - .''¦'.

Sim, porque, quando â-gente tenta dizero que são estes dias-dé: Momo c por ellesse' embaraf tista na ahciáde os sentir, 110intimo, fica louco tambem e uãò sabe mais e.

que diz, o que escreve. 1Leitor, até nós, obrigados pelas força das

circitmstancias a teij .uni pouco dc juizo,perdcrhol-o pelo Carnaval;

Jías, que querem? 'Momo

é terrível.Momo é uiii deus xtc poder estranho e illi-

mitado e que, embora durante tres dias,reina como nenhum manarcha reina oureinou sobre a terra.

Plcrrot* # *

TEXENTKS 1)0 DIABOPeni prevíamos, quando dissemos que as

festas nrv Caverna, este nnno, seri_.n extraor-diijariameiitc bellas e a.tr.ihentes.

A primeira r.potlieose a Momo, que se reali-zotf na noite dc sabbado, foi um verdadeiro as-sotpbro, não só pelo grande numero de Proser-pineis, como tambem pela alegria que reinoudurante toda a festa que só tenii.nou ás 6 ho-ras da manhã.

Dentre os mascaras presentes, houve um quedeu sorte a valer, contando todos os segredi-nhos d.e varias ínüllierçs e rapazes, que causouuma sensação rara para descobrirem o mas-cara c... nada.

Nós, poréni, que o conhecemos bem, e'de so-brá, enviamos daqui as nossas saudações epróm-tt-emos dizer, na quArta-fcira de cin-z.as o nome da creoulo que tanta sorte deu nosTenentes e nas ruas.

Mas, voltando aos mascaras, isto é. ás mu-lhores, notámos: ., . ,--

-foana".7c>sé, pierror/pre^n e encarnado;. 3an.tÍ^Í--ra!a,'.:dè''rfi)minó veçdeiiiar; 'Carolina, aestylo .ven_ziano, r.lcm de original, chi*; Alice.Ramos, de liesp.mhola; laiHi' Po.ibinlio, dcpierrot, liliiz; Gennna, imnv gracioso pierrot,preto rubro; Cora, clown verde; Filo, ijf me-nina; Pcrereca, dc pierrot; Elvira, de princi-pe, e. outras.

Havia tambem uma mulher, fantasiada dcmãe de familia, todo dc branco, véo, chapéo,que nos pareceu a Zázá, espiando o despa-chante. >...¦.; ...

Más, o mysterio da noite foi um dominónegro com listas .prateadas,, nuo o Rebcllinho,

vulgo Lord Riaciiuello,' nos» apresentou.O secretario dc PierrOl, que é um Thcbqs

nestes assumptos,'sentiu-se. bem com a apresen-

tação e dansou .1 noite inteira e... o myste-

rio da noite loi e&sc dominó negro ü.ydó com

lios prateados, (pie, r.o clarão da aurora, des-

appareceu, semem que pela vez primeira-sentiu .1na que domina um ser 11a apòiheo-CAmor, sem desvendar o mysterio dessa noite

nienioravel.Tudo isso pas-ou-sd na Caverna, sem que o

Gigante, o Ce.-.lr.uduiha, o Pcrít dos pés frios

c 'outros ninaveis carnavalescos vissem, porque

a massa compacta qúe cn.ehia o .salão estavacompletamente distraída, dando vivas nos Tc-nentes do Diabo, co^io nós .gritamos daqui:

Vivam os Bai tas!!!..t» * *

Prestitos e passeatasPINGAS CAK.-AVAI-ESCOS

Ksc-.ua ao longe os vibrantes clangqrcs dosclarins. ,

O povo em massa,-mexc:sc a custo, pelas cspacr.sas ruas suburbanas,prestito,

desvendar o mysterio da noitemusica divi-

do

Pcr-nmnrius finns — Casa Uermanny-Gonçalves DiasGá e Avenida Central lriG.

Pingos 8 Respingos\ C.aztta f:_ nma r.íer.ncia ao Lconi Ramos

c Incluiu-a n__iiieio dos nnm.s 'los coitló-, co-.n«te titulo cm letras tprr_f_.s: A Manutenção aaOrdrni... ,.,.,- 1 -,

•\lii (ica r, nome (!-, corna- ,w L-oni. do Ju-veiuino, ilo Trottí, <lo Castagnino c ile ouirosheróicos foliões carnavalescos...

O commen,l.i_or Gomes Carneiro ilcu -.-.m lieijono marechal Hermes, no momento da despedida....T ü Wcnccãlau, com agua r.a boca: "Ah l Si eu oapanho .'..." *

e-t Cl.tgou o Carnaval: vamos ler tres dias i'e

irrcsiionsabiliJaiies e ile loucuras... i;_tá o Cardosinlio Maluco nas ,suas r,__n-

tas... *TROVAS MI.VKIRAS ..•;...

Wenceslai,, deixa dc asneiras -\.'',lV. trata <lo teu destino: |!¦';.'Si cm Minas não ha ficueiras, '.':'¦lia milita corda dc sino !...

* *O ..lciliiadcs vae servir dc rainha de um novo

cordão (luc sairá _o salão Silva Jardim c quer.ec-bcu a denominação de Grupo das MorenasMoriledoras... ,

O illustre principe ja tem ensaiado o cstnbilhopopular: Yáyá me deixe...

O* *O Nilo vae tambem sair... a passeio pela

Tijuca, seguido tlo3 moradores do logar...Sim, mas não pensem que isso- c cordão...E então ?..«V fitai..* .„ . ,. -r',

vido por admirar o

São os Pinga..! grita uma voz.Um frerniro dc entiiusiasnío rnvaile todas ns

pessoas e'a palavra Pingas, passa de boca cmboca. ....

A multidão espera, dc.iciamlo-sc com osvibrantes sons soll.id ospcl.i banda de musica.

Os sons dos clarins sào-mais estrindcntes.Apparece a conim.s_ão de frente, brilhante-

mente, trajando calça de 'flanella crémc sino-clr.ng preto, collete branco com frisos c botõesencarnados, chr-.péo de coco e botas de verniz.E' elia composta dos denr/iarlos pu.gas Ores-tes RÍIk iro, Aiberto Couto, Gomes Estev.s, Al-fredo Reis, João. dc Barros Lima e MáximoPenha. .' Com vivao, palmas e confclti, sao recebidosos garí-osos cavalheiros. .

Uma banda "de clarins, ric.inientc fantasiada

,i caracter, atróa os .ires com os seus cstrtn-dentes sons, seguido de unra exceUetit. ban-da de musica, ta.i-.lKrm luxo-smicntc vestida acaracter do Paiz do Ouro, tendo como capace-''.cs connicopias que derramam o bcllo e so-nante metal. .

O povo -mexc-se, delira, aos encontroes cvivar, aos Pingas.

E! que surge o primeiro carro ailegoncointitulado

A CONQUISTA 1)0 OUROLindíssima concepção artística, capaz de fa-

zer falar um mundo.Represcnla essa allegoria Apollo, no seu car-

ro triuiúphal, tirado por .dúas possante, hy-dras. qi.. voam em demanda de um lago tur-qüezino, onde damas de beileza estonteantevolteiam aos par.s, emquanto ires grandes elindas cornucopias vão derramando flores e ou-ro, conquistados por Apollo, -arhi representadopelo 1° secretario do Club, o amável de LamareParva, que, empunhando a valorosa c victorio-s.i ílamula, recebe os louro, da victoria.

Uma guarda dc honra, trajando a caracterc composta de intransigentes pingas acompa-nh.-um o victorioso' carro.-.São elles: Paulinoda Rocha.. Antônio de So«za Coelho Júnior,Eduardo Alves Moreira, Alfredo Mesquita, JoãoMondar c Julio Tanajura.

Carros com sócios seguem.o estandarte, dan-do logar ao primeiro carro critico

O Bl-CONSBLHOTtm esse carro uma tribuna ao centro, la-

dcada por duas miesas.Lord Lucas e outros valontóos carnavalescos

defendem esse carro, expUcando como se pas-savam as coisas no casarão do largo da Mãedo Bispo. > .

Boas gargalhadas, ^yivas -mesmo, provocouesta charge.

PERFUMARJA 'ORIENTAI.

Distribuindo beijos e colhendo .palmas, ahiia uma gentil senhorita, pinga enragé.

Segue-se o lindo landau á Daiimont, da dire-ctoria, onde o presidente do eli-b, osr. Anto-nio de Souza Coelho e o esforçado dr. Liborio,presidente daa coinniissão de -carnaval, recebeuas palmas vicloriosas, distribuindo o tradicionaljornal O Pharol dos Pingas.

ACCUMULANDO...Tal é o nome por que foi boptizado esses

carro, o 2° critico, onde garbosos c elegantescarnavalescos fazem a apologia das accuniula-ções, o caso recente do governo Paz c amor.

Gostosas garagalhadas provocou essa critica,dando logar ao fino c mignon carro allegorico.

- OAEROPLANOrepresentante do valoroso Grupo dos Pingui-nhas.

E' como o nome indica, um aéroplano, con-duzido entre flores, pelo aviador Sylvio Gui-marãe9, que tem como ajudantes: Lafayettede Barros Lima c Álvaro Braga, interessantesmeninos trajando a Luiz XV.

Flores, palmas e vivas,.conquistara essa lin-da concepção, que fechava a primeira parte dopreslito.

Uma banda, de clarins, mythologi.amentefantasiada, abria a segunda parte, seguida deformisissimas amazonas, que precediam á gran-diosa allegoria

MARCHA A MOMOE' um lindo castello, tirado por dois gran-

des dragões, que galopam em vertiginosacorrida, em caminho da alegria e do prazer.

No alto do throno, surgindo de linda gruta,que sáe das nuvens, a Folia, representada nagalante menina Lygia Veiga, guia os monstros,cmquanto Ornareck,- o interessante meninoDermeval Coelho, empunha; garboso, o estan-darte Pinga-chefc,

Vivas, victorias, palmas delirantes arranca-va esse carro, da multidão estupefacta.

CINEMA GÊNERO ALEGREera o 3° carro critico.

Charge muito bem feita a um popular thea-tro; onde se exhibem fitas alegres, lendo, nosfundos, coisas mais alegres, o joguinho, que,com alegria, é apreciado pela garantidora dosbons costumes.

Risos e palmas acompanharam essa charge.Apparece então a eloqüente alegoria

IDEAL,FANTASIAE' uma escadaria soberba, com columnas e

jarros de -flores, tudo gyratorio, fina con-cepção, que quasi se torna impossível descre-ver. tal 6 a belleza que ella encerra. >É

Por sobre os pórticos soberbos, as gentis se-nhoritas Orminda Penha e Lizina Caldas, ri-camente trajadas, colhem os louros, distribuin-do cumprimentos ao bello sexo.

A MAO NEGRAE' o titulo do 4o carro critico.Denodados e espirituosos carnavalescos eõ-

plicam ao povo, qne os recebe attento, Omeio fácil de arranjar dinheiro.

Era um carro de suecesso.À população não se continha. ¦•'Faltava a ultima allegoria, a cnave.de ouro

do majestoso prestito, idealizado pelo insigneartista Joaquim Azevedo.

Era elleO NINHO. DA FLORA .

genial trabalho de scenographia e machinismo.Tres espiraes rodeam, céleremente. Flora, a

senhorita Judith Brito Mendes, mythologica-mente vestida," distribue os produetos de seucultivo, emquantp, mais abaixo,, suas irmãs,representadas pelas senhoritas Guiomar Costa,Iracema Penha e Antonietta Coelho, distri-buem beijos ao povo suburbano.

Ave, victoriosos Pingas IO prestito de hontem foi bem a apotheose

do Carnaval,' e, pelo suecesso alcançado, devemestar radiantes dè alegira o artista Joaquimde Azevedo, a commissão de Carnaval, "a dire-ctoria, todos os pingas e Cambem a populaçãosuburbana.

Ave 1 Pingas.Urrhah 1...

*!*;?PEPINOS CARNAVALESCOS

Marcaram mais uma pagina viotoriosa nosseu. annaes os invictos .foliões que tanto bri-lho tém dado, ha longos annos, ao Carna-varlsubu-Hb-ano. _t*X*

Os valentes Pepinos, sustentando o seu rtielprogranima, apresentaram, hontem, uni majesto-so prestito, que, desfilando desde a estação daPiedade até á de Engenho Novo, arrebatou ps_mais francos applausos da numerosa multidãonuo aguardava a sua passagem. .

E foram elles muito justos, porque os Pepi-nos, num curto periodo de 12 dias, co-jseguiram,sem olhar aos maiores sacrifícios, fazer umCarnaval exiterno superior mesmo ao do annopassado. „

Foi um prestito de 7 carros entre all-goriase criticas, que demonstraram não so a bri-lhante cçncopção do artista que os confcceio-nou eoiuo -lamíbem dos valorosos foliões <laLotada, que não podiam absolutamente fazero seu Carnaval em oasa. _

Durante lodo o dia dc hontem, nao houvetan minuto de descanso no barracão do sym-pat-ii-c. Oiub, tal a preoecupação que todos ti-nhajii de ver o brilhante prestito que, horasdopois, iria deslumbrar a população suburbana.

Os .trabalhos foram acttvados, -não so peloartista José Macha.lo, como pelo machinistaTavares e o decorador Pereirn, que deram con-la da sua missão com agrado geral de todos.

Mas, o pouco tempo de que dispunham, osinvictos carnavalescos, fez com que o prestitoviesse para a rua um pouco íóra da hora.vOpublico, -porém, soube recompensar «sse senão,¦üjjpláüdmdò ainda, coin mais furor, devido ,1anciedade com que eslava, o deslumbrante cor-rejo d<is Pepinos.

Pouco antes das oito horas da noite, come-•;oti o prestito a desfilar, obedecendo á seguin-,te organização:

Uma elegante conimissão de frente, consti-t uida

'pelos socicí. dr. Bencdicto do Nascimento,U-oncio de Sá, Aristóteles de Mello c JoaquimA. dc Souza, abria o cortejo, saudando o publi-blico.

Depois, vinha a faufarra do 13o regimentode cavaüaria, trajando a beduinos, c banda dcclarins do mesmo regimento, trajando a mu-sulmano.

Seguia-S- a guarda de honra, em tr.ijos j.ipo-nezes, ostentando vestes confeccionadas a ca-pricho, em tafetá lavrado a ouro.

Surgia após, o 1° carro alkgoricoUMA NOITE NO JAPÃO

Bellissima concepção artística, quer pelo gos-to e ri.,|-_eza, quer pela belleza nelle concreti-.ada. Esse carro era o do estandarte, onde, cm'

dois artísticos carranianchõcs, duas senhori-tas, dis-tribuiam saudações ao publico.

2° carro allegorico:EXPORTAÇÃO DE FRUTAS

Outro carro de extraordinária concepção.Representava uma artística corbeiile, onde se

ostentavam tambem duas senhoritas, trajandouma, de borboleta e a outra dc cigarra. Do cen-tro da corbeiile ssurgia um gigantesco abacaxique, de memento a momento, deixava ver ummenino, que desempenhava o papel de Mer-curio.

No arco da corbeiile figurava o busto do che-fe da Nação.

3o carro (critico).FARINHA NESTLE' -

ira-j

Novas fantasias: - _ •,.'¦• ,.O Mello Mattos, de escapliandro; o Alexandrino,de gahota; o L. ML-U-r, dc ratazana; o Arthur é a segunda allegona, unvimmo de arte.Lemos, àfjndio do Brtail; o Seabra, de Sujarma..» Dois lindos frascos de odorante perfume vol-

Ojrano A 0> teiam saitr. um tii___is_iai arco de flore..

Allusivo á questão do ácido salicylicivEste caro ia niuito bem defendido, .4o carro (allegorico).

FULGOR DE UM ASTROEra uma deslumbrante cstrclla, fartamente

illuminada, onde sc destacavam duas senhori-ias.

Este carro que produzia bellissimo effeito,significava uma homenagem ao Grupo das Es-trellas, filiado ao Club.

A seguir passavam caruagens com sócios daestimada sociedade, dando logar á segunda par-te dó prestito, precedida por uma banda demusica c outra jde clarins c uma riquíssimaguarda de honra, constituída de creanças tra-jando vestes cora as cores das bandeiras bra-sileira c uruguaya.

Abria essa parte o 50 carro (allegorico).LAGOA-MIRIM

Significativa homenagem, indiscriplivcl con-cepção do artista José Machado.

Sob um doeel prateado, achava-se collocadoo bustej $g l»i|q &> $0 Branco. 'V-v

O resto deste carro representava um lago,onde se espanejavam tres cysnes brancos.

6o carro (allegorico).HYDRA DE LERNA

Representava este carro uma monstruosa hy-dra, com os olhos das suas sete cabeças fais-cantes.

Hercules, o poderoso, representado por umintrartéigente Pepino, sobrepujava o animal,atirando saudações ao povo.

Foi um outro carro que arrancou applausosconstantes da multidão.

7° carro (critico),A LIGHT

Critica allusiva á conducção dos passageirospara os subúrbios, quer pela estrada dc ferro,quer pelos bondes da Light. _

Os espirituosos pepinos, defenderam bri-lh.intciii.nte este carro.

Fechava o magestoso prestito um retum-bante lè-Pcreira, balido com a _c_.iicia dosmais amestrados carnavalescos da casa.

Os extraordinários foliões percorreram á ris-ca o seu itinerário, e, recolhendo-se á Latada,tiveram a glorificação que mereciam.

Essa glorificação estendeu-se a Thebas-ntór,Thebas-inirini, ao dr. Lugolina 'e aos artistasque confeccionaram o prestito.

Foi finalmente, um Carnaval de mão cheiao Carnaval dos Pepinos e que mereceu asmais justas saudações.

tt * *TEIMOSOS DE MADUREIRA

Composta, em sua ' 'alidade de rapazes tra-balhadores, saiu, hontem, esta sociedade, empasseata, pelas principaes ruas do bairro deMadureira.

Um figurão, fizeram os teimosos, este anno;não só dispenderam grandes quantias, como,acima de tudo, demonstraram bôa vontade, peloque ficou provado, devido ix extraordináriamanifestação que receberam, por oceasião dasua passagem.'

Quando o prestito saiu, ás 4 horas, todas asjanellas estavam repletas de senhoras e crean-ças, que, em unisonos brados, saudavam á pas-sagem triumphal dos cinco carros dos Tei-mosos,

Desses cinco carros, tres eram allegoricos cdois dc criticas:

i° carro, allegorico, chefe—O throno degirasol. Este carro, artisticamente trabalhado,trazia em cima o vice-presidente, empunhandoo estandarte-chefe, tendo ao seu lado duascreanças fantasiadas.

i° carro de critica—0 angu da mãe do bispo.—Critica ao Conselho Municipal,

a" carro allegorico—Baldaquins Egypcios.s" carro de critica—A tesoura do Peçanha.3° carro allegorico—Pavilhão Mourisco.A sede social esteve artisticamente ornamen-

tada de flores naturaes e artificiaes, tendo, ha-vido, após a passeata, uma joiriíe dapsante.

Um viva aos valentes carnavalescos I* *

PROGRESSISTAS SUBURBANOSMais algumas horas, c eil-os, garbosos, con-

quistándo, pela vez primeira, os applausos me-recidos da população suburbana.

O prestito, confecconado com gosto e arte,pelos scenographos Ramiro Domingues e Cor-dovil, é bem digno de ser visto.

A falta dc tempo nos inhibe de dar umadiscripçâo real do que' seri fssa festa. _Amanhã, publicaremos minuciosa noticia dochie e custoso prestito dos valorosos carnava-lescos, que são os Progressistas Suburbanos.

* St

Os bailes de hojeCONGRESSO DOS LORDS

Mais uma phalango valorosa que abre osseus majestosos salões da praça Tiradentespara eommcmorar a estadia de Momo nestepllaneta, eom archi-mirabolante baile.

A directoria, gentil como sempre, enviou-nosdelicado convite.

Gradas., *. * *..

CLUB VINTE E QUATRO DE MAIODe mn brilho exta-ao-rdinario e de uma con-

correncia animadíssima foi o baile ..id-jné.realizado hontem neste sympathico club.

Esplendorosamente -Iluminado a possantesfocos de luz electrica, decorado eom esmeradogosto artistico, aqui e ali escudos e festões,riso por todas as partes, brilho por todos oslados, a rua 24 de Maio dava um aspecto des-lumbrante.

A essa festa encantadora, organizada comgrande capricho, e executada com ordem c-gos-to inexcediv-is, compareceram não só as fami-lias dos sócios, como convidados de bairrosdiversos.

Alan de uma afinadissima banda militar,dansou-sc tambom ao som das compassadas vai-sas e polkas, executadas ao piano, pelos exi-mios pianistas srs. Antenor Alves da Silva eAnnibal Pacheco.

O serviço do buffct e btivetlc esteve irre-prcfliensifel, sendo servido, alta madrugada, ochocolate.

Conseguimos registrar as seguintes fantasias:Noemia da Silva, japoneza; Maria da Purê-

za Reis, sol; Silva de Moraes Cortes, dominópreto, guarnecfdo de arminho -branco; DjaniraVclles, dominó; Sylvia Reis, gilana;; DianaCoelho, cigana; Dalena Souza, dominó; JuliaVidal, sabiá do amor; Judith Lima, pierrot,rosa; mlle. Osório, myosotis; Virginia Cer-queira Lima, zuavo; Sara Cavaikante, juíza;Albertina Machado, Folia; Leonor Camargo,hespanhola; Carolina Mattos, japoneza; Ju-lieta Cavalcante, haitiana; Marietta GuimS-rães, hespanjhola; Odette Pacheco, Folia; 01-ga Couto, pierrot; Antonia Voltes, dominó;Olinda Motta, sabiá Ao amor; Sylvia Mendes,pierrot; Elisa Velles, dominó azul; Áurea Lealde Freitas, camponeza; senhoras c senhoritasnão fantasiadas: mm..: Costa Ribeiro, generalCruz, Paiva, Santos, Falcão, e mlles.: Olga,Luiza, Noomia Santos, Edith Souza, MargaridaAlves, Octavia Guimarães, Julieta Gonçalves eArniinda Lima.

Srs.: Dr. Costa Ribeiro, Francisco Pacheco,João Praxedes, coronel Paiva Júnior, Francis-co dos Santos, João B. Alcântara, HenriqueFalcão, Bento Lima, Julio Gonçalves, OctavioArmando de L., Oscar Souza, Octavio Silva,e Osório Mendes.

Ao coronel Paiva Júnior o Correio da Manhãagradece as gentilezas dispensadas ao seu rc-presentante. *'-.'*..*CENTRO GALI.EGO

Verdadeiramente encantador o baile rje.sab-bado, no Centro Gallego. Havia flores, musica,muita fantasia, serpentinas, lança-perfumes cuma alegria doida, até ao alvorecer.

A nota entretanto mais palpitante da noitefoi a apparição de um grupo de gentis se-nhoritas cujos nomes podemos obter :' AidaRiguera, Marietta Campos, Luiza Martins,Isaura Martins e Marietta Silva, trefegas calegres creaturas que emprestaram á festa todoo encanto de uma graça fina e elegante.

Aida Riguera era um Cartão postal deli-cioso, onde a gente lia, com doçura, versosde Campoamor em desenhos de La Gandara.Não lhe faltava nem espirito nem belleza; estaultima adivinhada através de uns lindos olhose de uma bocea de uiu desenho suave e capi-toso. Luiza Monteiro, uma graciosa crcatur.ique lembrava este verso de um poeta :"Entreaberto botão, entrefechada rosa,

Um pouco de creança, um pouco de mulher."foi uma boheinia hors-ligne.

Só não leu a buenadiclta porque cnlão lc-ria descoberto que ficamos doidos »pela suagraça inexcediyel. Alzira Martins foi vestidadc chanteitse, linda, na frescura dos seus trezeannos mal desabrochados. Para provar a suavoz, cantou-nos sem embaço o

o nosso representante, que ealu verdademente captivo do sympathico Centro,

* * *HIGH-LIFE CLUB v

Fantástico, deslumbrante, extraordiiiariamcn^jte feérico, foi o baile de sabbado, nesse el^jgantissimo club. 1

Immenso o numero dos sócios c sociedades,'elegantes e distinetos cavalheiros, bellas d.-'mas e lindíssimas, variadas e originaes fantsias.Um sem numero de lâmpadas incandesçeifltes, multicores, ¦ rtisticamente distribuiaMem todas as dependências do club, uos jardinspelas arvores e nos canteiros, dava ao bellqestabelecimento, que è o unico neste gênero,cm todo o Brasil, o aspecto dc um palácio etucantado. -_''.' ."-'i'.V;,Í

As dansas prolongaram-se até ás 6 horas dSmanhã, com immenso gáudio de todos quenjlllas tomaram parte. J •

Amanhã, a directoria do club dará o seu uwlimo baile carnavalesco, que será o ciou destabreve temporada de Momo, nos, elegantes sa^lões do .High-Life.

« * *ZUAVOS CARNAVALESCOS ,

Na féerie deslumbrantissima dos seus sa-lões da rua Guanabara, os Zuavos festejaram,ante-hontem, a entrada do mata-tristezas queé o desabusado Momo, com um soberbo baile,( .que só terminou quando os primeiros risos ma-tinaes vi-tam avisar aos valorosos Zuavos quejá era a hora de descansar .""s pouco, para as'pugnas dos restantes tres its de folguedoscarnavalescos.

•.'.;'*"*Grupos e cordões ,

Pela nossa redacçâo pasçaram, para noscumprimentar,

' as sociedades carnavalescas,

seguintes ...* *GRUPO LIRO'

E' composto de cinco músicos, tocandomiravelnicnte instrumentos de corda, vendo-se,á frente o conhecido cançonetista Corrêa, o po-pular Boneco. ¦¦**

* *G. O. DO LIVRAMENTO

Com dois estandartes e uma esplendida pan-cadaria, fez um sucessão em seu percurso pelacidade. -•

* *FLOR DO REALENGO

Este grupo carnavalesco do logar que lheserve de titulo, passou por esta redacçâo, ásprimeiras horas da tarde para nos cumpri-mentar, trazendo dois bellos estandartes . eexcellente pancadaria. .-___:

¦ * * •

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... JJ:

"L'amore é come zucaro ridA.'L'amore é come il mel." •'

Isaura Martins era um princez encantador,. Chaleiras de Eot.-rfogoM-arictta Campos representava a arte dc Ve-lasquez e Ribera, sendo uma pintora que />r',i-

.toão sete e que agradou a valer.Todos o? «aembros da directoria foram pro

PRAZER DAS MORENAS DO BANGU* ,Com uma pancadaria ¦ nciosa e os- ale-

gres foliões fantasiados a .ictcr, passou pelonosso escriptorio este estimado grupo do Ban-gu'. , e?%» * *.BLO'CO IDEAL ,

Este querido grupo de que temos faladopor varias vezes, visitou a nossa redacçâo,onde tocou uma esplendida polka dedicada ánossa folha, escripta expressamente pelo vice-presidente,' o sr. Fontes.

O Ideai compõe-se apenas de dez sóciosc dircclorcs, que são os srs.: Godinho, presi-dente; Fontes, vice-presidenlc; Honorio e Mar-cos, secretários; Chrispim, thesoureiro; Honô,-rato é Câmara, fiscaes; Augusto, cobrador;Trajano, procurador e Bencdicto, conselheiro.

Este querido grupo deixou de apresentar,o seu estandarte, devido ao deastre por nós àfriticiado hontem. . »M

Viva o Bloco Ideal, viva ! Viva o Godinhoc todo o pessoal 1... ir.

* *FLOR DOS OPERÁRIOS

Com um bcllo estandarte, bombos c caixas,e o tradicional Zé Pereira, pasou este grupoScarnavalesco para especialmente nos cumpri-ihentar.

* *FLOR DO CRUZEIRO

Cá estiveram, luzidios, esfuzíantes c bellos.Os da Flor do Cruzeiro são carnavalescos ecivilistas. Um de seus sócios, p sr. Theophilo,Moreira Ramos, interpretou os sentimentosdos seus camaradas, num bcllo discurso ao Cor-reio da Manhã, que foi agradecido pelo reda-ctor de serviço. _.*•

ESTRElLA DO ORIENTE "

O Estrella do Oriente nada deixou a dese-jar. Caminhou numa apotheose estrondosa..Andou por cima dos louros, victorioso, synii*pathico, zepcrciratido sem cessar.

Sempre deliciosos os sócios do Estrella dojOrientei j

E que mais desejar do que nos deu elle,hontem _>'

# *SILENCIOSOS DAS LARANJEIRAS ')

Soberbos, esses incansáveis carnavalesco.,que, honrando suas tradições, nos .iprcsént^jram uin grupo valente e enthusiasta. .

Um hurrah 1 lhes cabe, com toda a justiça,* *

MARINHEIROS TEIMOSOSNo seu tremendo zabumbar e aos estridú-

los langores de seus clarins, os Teimosos dc-ram panças, cxhibindo-se, correcta e bizarra-mente. . * -^' ¦

* *DESTEMIDOS DO INFERNO

A mesma rapaziada guapa, de todos os,annos. ,-'-".'_,,

Com o seu bizarro grupo c seu formidolosozabumba, fizeram brilhante figura, no Carna^vai dc 1910. :

* *A MALA CHINEZA-»

A Mala Chineza, cordão dc suecesso, desfi-lou, lambem, hontem, pela cidsde. Um sê-pe-^-reira formidável precidia o bello estandarte. ^..

* *G. INFANTIL DRAMÁTICO

DO TRIUMPHOVerdadeiramente interessante esse grupo,

trajando bello c vistoso uniforme de gatl-chitas. . .!

Era elle constituído por graciosas meninas,todas pequeninas, formando um bello con-junto. , , , 1, r.

O grupo, com sede á rua Marechal Florianon 147, é formado pelas meninas Jandyra Ml-,giielina, Noemia, Ermelinda, Laurentma, Julie-ia, Helena, Mariasinha, Irene c Juracy.

* *G. DO VAE OU RACHA

E«le grupo de espirituosos foliões, passou emfrente á nossa redacçâo, fazendo troar cometas ccom um zabumbar ensurdecedor.

* JG. C. FLOR DA LYRA DO BANGU'

Numeroso c ostentando bellas vestimentas vimosdesfilar este grupo com 05 seus estandartes pc*jados dc coroas « num Tular conlinuo de pan-deiros. -^

C. C. FLOR DO CAJU' ^Tambem vibrando ile entliusiasmo, cantando

copias espirituosas, visitou-nos este grupo de car*navalescos, que envergavam fantasias.

* *CliUB DOS CHINEZES -j

Um luzido grupo esse, rruc se apresentou. lincU*:mente -uniformisa-ito, -puxado por unia ofinad.banda de musica. I

lfez suecesso, c suecesso merecido, pois estavatjvque cra lima linilcza. -J*

f *fi *r.,'-;

S. D. C. CONDOR DE OUROUm stieceso extraordinário é, que vae fazer,

c fez homem este syinpat-iico grupo, do qual fazemparle, diversos rapazes amantes da folia.

O seu bellissimo estandarte foi pintado pelo,digno pintor sceii-g.apho sr. M. Russo, seu pintorcffcctivo. ... , -..'

O Condor de Ouro visitara nao so as rcdacçuesdc todos os jornaes como tambem percorrerava.rias ruas do bairro, onde tem sua sede. j

A nua digna directoria é composta dos srs.:Presidente, Antônio José dc Oliveira; vice-pre*

sidente, Manoel Barbosa; i» secretario, OlegarioJoáo llaptista; mestre geral, F___ncisc_ de Aze»vedo; lliesourciro, Costa Gama; i» fiscal, FelippeTtlis; .-> fiscal, Libcrato Moysés; mestre de canto,'Ulavio A. dc Moura.

* * *

C. C. CHALEIRAS DE BOTAFOGOCom uni modesto, mas «spirituoso PjestitO^

apresentou-se, hontem, á sociedade de Bot^fp-,go pela primeira vez, o Club Carnavalesco

_ .djgos «hi gentileza? ,-e amjhiUdads. para com è6^-^ um* •*aiaaa-aa tf*^sA* ^ii^MJ^Hi

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XXlareiras uc um»,¦¦__,-• . .. •O prestito era composto de dois carros alie-

goricos e outros tontos de critica, além denumerosos carros cc-iduzindo sócios fantasia-;dos e fami-ias dos sócios. '

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Page 2: Correio ª da- -. -M-V Manhã a d] - BNmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1910_03127.pdf · a" quinta parte elo eleitorado, a opposição não ' teria logrado eleger um só deputado

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Ç»«*«'a logo ama grande ohaltirá, emblema' oo, Club, artisticamente confeccionada.Seguia-se, logo após, um landau em que a

.«directoria-do Club transportara o estandarte,'.que era «conduzido pelo 20 secretario Fernan-'/(des Lima.Carros com sócios e com famílias precediam

p ipriraeiro carro allegorico que representavaum bosque.

Depois, seguia-se um cairo 'de critica.(Representava a Mão Negra; diversos sócios,

explicavam ao publico, com espirito, o que eraa Associação da Mão Negra.

Seguiam-se carros de sócios fantasiados eMgo após, outro carro allegorico, confeccionadocom gosto.

Outro carro de critica onde sócios delicia-vam o publico com pilhérias, acompaimv.-.m-. f>a carros com outros sócios.

Fechava o prestito um carro conduzindo tun. estonteante zé pereira,Como primeiro prestito de uma socisiidc. que começa agora a sc apresentar em publico,. so temos que dar parabéns, c até o próximoCarnaval.

* *TEIMOSOS DA LYRA

Tanto- teimaram os Teimosos da Lyra, queafinal sempre venceram. Ah I que valentes I, fará elles tudo é bello, tudo ê alegria" e, bel-

, ¦ los e .-ilcj;rcs, a todos deliciaram, atravessandoao som dc trombelas, as ruas populosas.

* *HEROES BRASILEIROS

São brasileiros e são lieróes, como licróes,venceram, vencem sempre e vencerão per om-¦nia ceula sceulorunt.'E que estas victorias se «produzam infini-tenente, desejamos todos.& *!• •*>

O. D. TERROR I>A SERRAE o Terror da Serra ? Que nos dizem doTerror d" .terra ? São ou- não são capricho-sos ? Nao lia duvida que os bravos rapaze:ivalem o que pesam.

S. D. TRrUMPHO DA CAMELIA_ Bravo I bravo ! Os foliões são os mesmosinvencíveis. Sairarii, ex&ibiratn-sc c foi tudouma victoria.

Bravo I Um abraço aos invenciveisss sóciosdo lriumplio da Camelia. _

* *S. O. LYRA BRASILEIRA

Não deixou nada a desejar a Lyra Bra-silcira de Vila Isabel, que tomou liontem o diapara uma cxhibição vicloriosa.

Foi mesmo um suecesso, foi mesmo um de-brio, foi mesmo um encanto.* *

PLOR DO ANDARAHYNum retumliínté, •num grandilnquo zabumbar,0 r, i "'"ixrahy desfilou garbosamente.Por toda a parle, grangeou sympathias.Enlão, mie olub é aquelle fO Flor do Andarahy,

„ — Sim, senhor... bonito.Eram destes diálogos que acompanhavam n club.Iodos se admiravam do garbo e ila audácia dosvalorosas pinipocfi

* * *PALADINOS DO CATTETK

Foi com uma bravura rara c excepefnnr.] quesc apresentaram hontem estes incansáveis fo-bões, que alcançaram um «ucceiso estupendo.Por cá passaram elles, nus expansões dc umcnthusiasmo de invejar.9. V"

VIOLETAS DE BOTAFOGOVencedores nas pugnas carnavalescas foramelles.Surram :i rua com o seu grupo luzido e bri-lhante, provocando geraes applausos.

* *AVE DO PARAÍSO

Foi estiipendamente magnífica a passeata•de hontem,. deste grupo, que muito contribuiu,com as demonstrações de seu ardor momico,para o brilhantismo tio Carnaval,

¦ji. .». j|j

G. DOS ROXOSSete carnavalescos, os mais èntliusiástàsou por otrira, sete extraordinários mestres naarte de conduzir um choro correctissimo esti-veram em nossa redacção, onde executaramcom rara proficiência, os mais conhecidos tan-gos que nos instrumentos de corda arrebatam aalma. %,O Grupo dos Roxos, trajando de roxo c cha-IP*o branco, alcprou-nos não só com o tangorega na chaleira, mas com muitos outros.Desde o seu chefe ate o minúsculo flautista,revelaram-se mestres, o que deu causa a seremvivamente felicitados.Um bravo ao Grupo dos Roxos.

v %srffiCf*^**i^amMMMaBammmaaaammaammWaammm

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eõnftEíó M efifiinja-feíra. 7 2e Fevereiro de 1910soes, attendendo £ grande freqüência que, ain-da hontem, houve em seus saldes, para assis-tir ao magnífico programma ora cin exhi-bicão.

Moulin Rouge e Parqne Fluminense — Desílumbrantes sessões e bailes á fantasia.

Dias de carnaval, dias da verdadeiracaracterização de Iodos nós... De facto,o Homem se dissimula e fráe de tal maneiraque a Dissimulação c o seu próprio retrato.

Da máscara através, através da viseira,ri Turlufo, blasona o cobarúe... o Homem natodo /tomem que foi conserva, apenas, a caveirae as lágrimas de fel qtte chora, em cada enlrcacto.— Corrupção! corrupção! No orbecontemporâneaa Virtude é uma fôrma usual do Preconceito^o estômago análysa o que digere o craneo...

A' Belleza Moral pergunía-sc... o Proveito...E o Amor d um intervallo ephêmero, instantâneoentre as lindes da Game, enlre uma mesa c um leito t

LOTERIA DE 8. PAULOHOJE

.20:000iSf000POR 2J0OO

PeloCalino lastimava-se deante de alguns amigosae sua pouca sorte e dizia:— Com certeza que a culpa de toda a minha

desgraça quem a teve foi meu pae. que era umgastador. Si olle não tivesse nascido, talvezeu fosse um millionàrio.

àfermes jFontesIboda, a meiga Cecilia c duas mimosas creaan-ças, que dansaram e cantaram, alegrando opessoal cá da casa.

Do's "americanos do norte" estive-ram em nossa redacção durante alimin tempodemonstrando o valor da bebida Bilz. deixan-do como recordação da visita, vários recla-mes oriaittaics.,

Estiveram em nosso escriptorio, on-ele nos alegraram por alguns momentos comto, e a dra. Cecyvnlá Espinafrada Escorrega,formado pela Faculdade Medica do Mar Mor-to, e a dra. Cecyvolá Espinafrada Escorega,medica, .parleira e dentista, formada pela Aca-demia de Chicago, Chegados recentemente deInglaterra, têm o seu consultotrio na ladeira doPão de_ Assucar.Depois de nos mostrarem os "instrumentos

cirurgicos aperfeiçoados" que trouxeram (fer-ros velhos) nos deixaram o seguinte

DESAFIO

Ella — Meu marido, da boceta,Já não sorve mais pilada!,...,Ora, isto não é peta,Nem tão pouco caçoada...

Mllfi— Rape não sorve o narizDo teu marido, ó mulher...Perdeu a forca a raiz, 'Não pôde mais... O que quer ?...

Ella — Não é vergonha «dizerQue não podes mais sorverPitada, nesse nariz I ?...

Elle — E', sim... sim, mas... que diabo!..A velhice já deu caboDa sua força motriz !...

Dra. Cecyvolá — Dr. Pilada.9 * t»

Nos theatrosS. PEDRO

amanhã, no tlieatro Recreio, confirmem o nuc jáacima nos referimos. J J

* # *Vários grupos

E' justo destacar-se o gosto, o garbo mesmo,com que se mantiveram certos ranchos cama-valescos, que tanta alegria deram na cidade,na noite de hontem.Dentre o numeroso grupo desses ranchos,

que passaram, hontem, .pela nossa redacção, sa-lientaremos os seguintes: o Cravinho de Ouro,triumpho das Camelias, União das Rosas, For-no das Bahianas, Yayá Me Deixe, Ideal dasFerolas e Moreninha de Santa Thereza.Todos elles traziam a mais perfeita ordem,sustentando um luxo fino, nos seus trajes emuita graça nos seus canlicos,

Papel marca "teão" é o melhor.

pela hespanhaMadrid, 21 de Janeiro.

so das tropas d,. M.ni!,aS~ iieO™s-Madrid - AhonsoXlU r

F"'eos cmtrotas — n.«. j "'. I'assa revista ás~ Um conZ T"Íe m"f de f«ls>ficação

cm Barbaccna T ~~, Ma»'festaçães

Ferro -1. ?ri~ ^.'Jnve do ¦Arsenal denados. '" ""dos° corle>° ^ amoli-

A imprensa liberal

telegraph oS. Paulo

S. PAUI.O, 6 — Os folguedos carnava-lescos tiveram regular animação, embora me-nor que nos outros annos. Sairam algunscordões e o grupo "Tá Bom Deixe", em pas-seata excêntrica. Os bailes estiveram muitoconcorridos e animados.

As ruas centraes estão, repletas. *S. PAUI.O, 6 — Q sr. Thomaz Cordeiro,

no dia 4, quando se banhava no rio Jttruba-tuba, pereceu afogado. Seu cadáver foi cn-contrado hoje.

S. PAULO, 6 — As ultimas noticias in-formam que foi derrotado no terceiro dis-tneto o candidato Casimiro Rocha dosSantos.

Correio da Manhã

festejos do Carnaval. Nas ruas centraes hagrande animação popular. Nos theatros rea-lizam-se bailes á fantasia, que tambem estãomuito concorridos.

Uruguay

ra, chefe dõ"p-,"w:'i" '£'" snsle,««ado que Mau-

G. D. C. FAMILIAR DAS BIAGNOLIAS»..„'. Io"1, a ""V'.1™ hiz.-m-i.-. que sc anrewntoii^e-f5".berJ,° ?''en,i°. liiidámente trajado, c nas.namfestaçoes do mais commumcativo e, íusiasmo* Vil™,.- 'Uri llramitic°, S="'o» Borliosa, secretarioc director de canto do r.^mlo „«.:»„.. "_;seguinte *$&$?? d° GremÍ0' °"«.<-««w«o« -

Offereço ao illustre orgüo a seguinte cancãndo. nosso secretario e director de canto, o 2dramático Santos llarbosa: ' anlauor

SoloVossos sottelites do astro prazer

PaslorasAo nlvorcccr

Sólo *De uma manha mui divinal

PaslorasDe Carnaval

SóloDaes alegrias com vossas áureas cançScs

PaslorasAos corações

SóloQue vivera occultos no seio da tristeza

'

PaslorasGozamos essa riqueza

CaroPa brisa queremos um queixume, um só.Sobre, os cabcl 03 uma chuva dc ouro em nôIlas flores o finíssimo olorh nas faces invejável rubor .,

Director.Como osí Tnças Peruanos amavam o sol¦Assim nos devemos de amar a alegriav a1,ill1fo™;™do no ambiente uin arrcbolNcllc desenha a imagem da folia.

SóloSansão, possuiu a força physica sem egualE nos, a moral ains pugnas <lo Carnaval.JVossos cânticos deslumbram c seduzemOs pássaros, as flores, a Naturezalv as estreitas que no espaço rehizem.

CaroNeptuno, Júpiter, MarteAlpha, Vemis e Mercúrio,l.a do infinito iip puro,Illiiniinam as nossas frontesAo murmúrio das cristalinas acuasQue jorram das límpidas fontes.

9 9 9BLOCO DO RAPADURA

Vindos do cemitério dc Inhaúma, estiveramna nossa redacção vários eleitores do si í{?padura, met idos em vastos balandraU "bran

eos no rosto a mascara esquálida d." níorteContaram coisas engraçadas do além túmulo'cdImi;HermCesPr0mettCram '°doS V<"ar »° "^

_ Disseram, porém, que si fossem vivos seriamcivilislas porque na vida sempre tiveram ho"ror a tudo que cheirasse a espada, a bota e 1chicote; monos, porem, «ão escravos da vòri-tade de seu Auguslo. aquelle homem damnadorios adjSíes" n° C:nmP° Gra',de ° CemiU:-

For.; 111 os seguintes os defuntos do Blocodo Rapadura : lord Balão, lord Sapinho, freiLagartixa, lord Refrigcrio, irei Tira os Óculos

Impossnrel descrever o deslumbramento que seapoderava de quem quer que nnte-hointem c hontemtivesse entrado t tomado parte activa nos bailesúnicos, supimpa!", que «ao theatro S. Pedro dcAlcântara se effcctuaraiu cm honra a Momo.1-antaslica illuminação eleetrica destacava-se naampla sala do tradicional theatro. Kmbriagava-sea alma dos milhares de foliões que tomaram partenesses dois bailes, com tanta luz, com tantas flores,com tanlo conforto «,:.; com... tantas mulheres.A banda dc musica do corpo, de marinheiros na-ciciiaes predominou em toda a linha, executandoum nunca acabar de maxixes, os mais mexidos eremexidos, que punham o iwssoal dc cabeçasno ar...Para hoje a coisa continua.W amanhã ? — diremos depois'.

CONCERTO-AVENIDAMais <le dois mil pares. Milhares de pessoas,entre ellas carnavalescos da gtmma, freqüentarameste conhecido estabelecimento de diversões.Riquíssimas fantasias, mascaras os mais espiri-tuosos, muita galhofa, muita graça e nenhum des-equilíbrio foi o que vimos ali, nestas duas noitesdc folia.K que, de facto, o Concerto Avenida, o únicoeafe concerto da nossa cidade, vale sempre o nomenessas oceasiões de engrandecer-se o deus daPândega. ;Depois, basta dizer que o -tradicional pavilhãotem uma coisa que o enaltece nestes dias — omundo chie todo elle constituído por graciosasraparigas, entre cilas artistas de conceito que tiisanimos terem sido estupefacientes.Esses estupendos folguedos do Concerto Avenida

proseguirão hoje e amanhã.Vale mesmo froquentar-se aquelle redueto.

* * *RECREIO *' .

Os bailes dc hontem c dc ante-hontem no '.heatroKccreio Dramático torna-se necessário que diga.'mos terem sido estnlpefacicntes.

As delicias proporcionadas com 05 folguedos alicffectuados fazem — • •¦

. Roxura, o popular carnavalesco queo Rio inteiro conhece, pois constitue um velhoelemento de suecesso nas .pugnas carnavalescasca nos apparcccu hontem, com o seu terrestre-¦ plano.Trazia elle um chapéo, em fôrma de acro-

plano, cujas azas e helice eram movidas'pormeto dc uma engenhosa combinação de machi-na de relógio, collocada no interior.Um interesante apparelho, privilegio dos Fe-nianos, segundo nos disse o seu autor, a quemdamos cs parabéns, pela original idéa, executa-do com immensa habilidade.— Gruijuluba, o endiabrado carnava-esco do heróico Club dos Democráticos, tam-bem esteve em nossa redacção fantasiado dcNana,Veiu elle protestar contra o facto de terchegado ante-hontein de S. Paulo não tendoconseguido um logar na commissão de frenledo prestito, que amanhã o valoroso Club fará

deslumbrar o publico.Ncna è uma das mais ardorosas adeptas daáguia Democrática.F.spiriiuoso a valer, como sempre, o Grtt-

gtttuba.

Em NictheròyNa capital do Estado do Rio correram, hontem,bastante animados os festejos do Momo.no correr do dia, mascaras avulsos enchiamos bondes c passeavam pelas ruas principács dacidade, numa algazarra infernal.A' noite, a rua Visconde do Rio llranco c praçaMartin Affonso achavam-se repletas de familia»,entregues o verdadeiro cnthusiasmo 110 jogo deconfein e lança perfumes.Diversos grupos percorriam a cidade, estacio-nando na praça Martin Affonso, onde, ora dansa-vam, ora cantavam, homenageado assim o granderei da folia.

privada.•¦o£a™ÜraUC eSta Ínf°rmaç3° 6' *e,° »•>deta0toCDo,.lempCra,,!ent0 ? a co"^°estas affari,ac5ePs ^?e'" d"iC,-dar credit0 ¦

t^p^^mguf^'0"";03:^^.^-Wffòníõ' v/,;{rcce ^r^ ° bo;"° «¦«rin ^"íSfPii^ííís »? d!;l do seu anniversa-

Pereorrcra hoje as ruas dc Niclhcroy, obrilhante prestito dos bravos Caturras.0«1 Heróicos carnavalescos que fazem parte dessaclub tem sido incansáveis para apresentar ao pu-bhco ura prestito de luxo, gosto e inuito espiritono glonficaçao de Momo.Não serão hoje poucos os applausos aos invictosfoliões

— O policiamento da cidade de Nictherovnada deixou hontem a desejar.O dr. Gurgol do .Amaral, chefe de policia,de accordo com os seus delegados, fez di«tribuircoinmissarios c praças por todas as ruas da cidadedc forma que não foi registrado nenhum con!flicto de gravidade.

(•-;,„ „.™ ? f*™'50 "l1-* .'',°m,,:s aa Cantareira foifeito tom. toda a regularidade.Todas as linhas tiveram carros extraordinários,em nuiueru sufficieirte i«ra attender aos interessesua população,O serviço foi dirigido pelos srs. coronel TúlioMoraes, director geral da secção carris e AntonlcSantos, sub-gerenlc da mesma. -y.wHio

Ventarolas: distribuem-se grátis, a todosVA?wmiCOIlD(>fS«! GRUP0S CARNA"d*dÍc-.« ' "" conncc'd!« alfaiataria "CASAfAKIb , rua dos Andradas 41, moderno, es-quina da rua do Hospicio. Unica que faz ter-nos sob medida, tecido puro, a 50S, <j0$ e70$000.

»r4Í¥ÒSS RAMÕSÊERZELINDA FRFf-XO RAMOS, chegados da Europa, por JuanJ-orgas.^ Uni seu irmão deseja falar-lhes. In-

!^S:°p„fr,%et SaVÍuSr-a-intransigência de Maura com MÓrct actualpresidente de conselho.Sena curioso, na verdade, o chefe do Pir

dfimflS11"' ° ,,,CSmo "ue fo' ousadot„„: . bera1, Pcran'e os successos de Barce-S*5? mm de diploma honorable,passado pelo principal aceusador—Moret 1d»íl7anni° representaria a concessãocio los. o de Ouro, visto que Moret teria de£„XCnda.r 0,.decrcto.de Affonso XIII, conce-dendo esta alta mercê.,„?efta. n,ancira. Moret daria uma satisfaçãoaos factos anteriores e, quem sabe ? talvezpodesse entrar em uma reconciliação sinceraMaura vem, porém, cortar todas essesperanças, pois que, intransigente com o go-verno, declarou que não acceitava a alta mercèdo rei pelo simples facto de ter de ser refe-rendada pelo actuaul presidente do conselho.

9 9 9Os deputados solidários Salvatello, Caballee Lronuas avistaram-se, ha dias, com o chefeno governo, a quem pediram a amnistia paraOs presos pelos acontecimentos da Catalunha.Moret respondeu que lhe era absolutamenteimpossível satisfazer, desde já, este pedido,pelo facto do Parlamento estar fechado, mas

que se esforçaria para abreviar todas as for-mandados relativas aos indultos parciacs aosindivíduos, condemnados por delictos de poucaimportância.Pouco depois, o chefe do governo disse aum grupo de jornalistas que Affonso XIII as-signaria, no dia do seu anniversario, uns de-cretos, que deveriam causar grande surpresa ao

paiz.Trata-se da amnistia ?

* *Referem, de Barcelona, que o juiz, incum-bido dc instruir o processo contra o senadorboi y Ortega, acctisando-o de incendiario, jádeu despacho, sendo de parecer que não ha mo-tivo para pronuncia. Ainda bem.

* »

BolíviaUm discurso do presidente da Republica.

Apreciações de imprensaLA PAZ, 6—El Comercio coinmenta, num

longo artigo, o discurso pronunciado pelopresidente da Republica, dr. Eliodoro Vil-lazón, ria sessão solcnne do encerramentodo Congresso.

Diz esse jornal que o -presidente Villa-zón interpretou fielmente o seniir <lb paiz,ao affirmar que as relações amistosas exis-tentes entre a Bolivia c o Peru, eram umagarantia para que a questão de limites queestá sendo negociada pelos dois paizes seresolvesse 'lionrosamente.

A Bolivia—diz o Coincrcio—precisa depaz c tranqiiiilidade para prosegttir ua suaevolução <le progresso, augmentando assuas fontes de riqueza, desenvolvendo assuas industrias e preparando o seu futuro.

As declarações do presidente Villazóntêm o apoio eirthusiastico de todo o paiz,e são uma garantia <le paz. c <le tranqiiiili-dade.

O Comercio, ainda uo mesmo artigo, elo-gia tambem o presidente Villazón, peias suasdeclarações referentes á necessidade da Bo-livíà promover quanto antes o desciwol-viiiicnto <la sua rede ferro-viaria.

As festas carnavalescas — Providencias 'po-

MciaesMONTEVIDÉO, fr— Em todo o paiz

continuam, com grande entlntsiasmo, as fes-tas carnavalescas, nada tendo havido deanormal como sc esperava, em virtude da'agitação politica.

Entretanto, as autoridades policiacs toilia-ram rigorosas providencias para evitar alte-ração da ordem publica nestes tres dias,por constar que os revolucionários naciona-listas radicaes pretendiam aproveitar-sedas festas do Carnaval pnra promoveremnovos tumultos nesta capital c cm alguawscidades dos departamentos.

ras impressões das pessoas que saíssem naintervallo, do edificio.Essa impressão é «xccllente. Todos affir-«iam o exrto «da peça, elogiando os versosadmiráveis «a interpretação impeccave!

sendo certo, porém, que esta foi, <lc algu-ma maneira, prejudicada com os applausosdemasiado, freqüentes, e nem sempre on-portttnos. *

A' recita" de hoje assistiram os ministrosdo commercio e da instrucção, srs. GastouDumergue e Jean Duptry, o que em Paris'ha de mais illustre «na arte, na politica, na'literatura e na aristocracia.

BRUXELLAS, 6—0 Congresso Socialis-ta vofott uma moção considerando livre aquestão da participação dos socialistas bel-gas no governo da nação.

Ainda a revolução i

Actos do governo

ChileO ministro chileno cm Buenos 'Aires.—O

CarnavalSANTIAGO, 6 — El Mercúrio informa

que o ministro chileno em Buenos Aires,Miguel Cntchaga, actualmente nesta capi-tal, de licença, ainda este mez deve partir,para o seu posto, levando a boa nova de tersido assignado o tratado de confmerciochileiio-argentino.

A questão de Tagna eAricaSANTIAGO, 6 — Noticias recebidas de

Lima informam que o governo peruano,está resolvido a acecitar as propostas doOhile sobre a solução da questão de Tacnae África, entrando cm negociações sobrea maneira de realizar-se os dois plebiscitosque devem pôr termo final ao conflicto, rc-solvendo a qual dos dois paizes fica per-lencendo a soberania dessas províncias.

SANTIAGO, 6-Principiaram os festejos do Carnaval. As ruas estão muitos ani-madas, apezar dc «íáo tempo.

que os bailes de hc-jc c formações á rua General liruce 241

BATALHA DE COXFETTI.„,Í°|A."P, lIa, fím )"'il3- fMliza-se hoje, á tardefr&tm^lWl PÍMovida pelas famílias

DESASTRESUm morto o rtuis feridos

Viajando 11,-1 plataforma de um dos carros dotrem S C -16, o passageiro Arthur Santos, bra-silciro, dc cor branca, ao passar o comboio pelaestação ila Piedade, fui precipitado na linha.Oravcnicntc machucado, pois teve uma das per-nas esmagadas, foi transportado para o PusloLeutral de Assistência, c dabi para a Santa Casade Misericórdia.

Imprudentemente a tomar trazeira de bonde ele-etnco, o menor João, dc 8 annos, na rua ArchiasCordeiro, cm frente a estação do Jfi-yer, caiudesastradamente <le um dos carros.Com os dedos da mão esquerda esmagados, foilevado para uma pliarmacia próxima, onde recebeucurativos, m.Io depois para .1 sua residência, á ruaArmando, 110 logar denominado Pilares.

j °Jro,m S U 07, ao passar hontem pela estaçãodc Todos os Santos, apanhou n .septuagenáriaMilza Guilhcrmina Campos. •. r, -ií -Com o craneo fracmrado, a .infçlizípoucos nio-mentos teve de vida. ...T,V..''O cadáver foi removido para o.ííecrotcrio Pu-blico. ._ -••'¦."";Luiza Cuilhermina de Campos, que era solteirade cor branca, rr-mlia á rua Ilambina n. 100.

Republica, desamparando os sentimentos do po-vo mineiro. '.Ooa-fia-sc em que o actual presidente, nüod-.-shonr.-ira o passado de orientação franca-mente republicano do civilismo, mantendo-se aespectativa -syropathic.-i.O resultado eleitoral de S. Paulo desnorteouos goycrmslas, que acreditavam ingenuamente"a existência do liemusuio paulistaO Diano dc Minas, noticiando a passagem dogoverno, mostrou-se reservado.

Regressaram ns tropas dc Melilla, apresen-tando aspecto bastante animado.Ante-hontem, cm Legaris, formaram os ba-talhoes de caçadores de Madrid, Barbastro,Figueiras e Arapiles, conunandados pelo ge-neral Alfan, onde Affonso XIII c o infanted. Fernando, ministro da Guerra, passaramrevista.E' iiuliscriptivel a alegria das tropas, ha-vendo vivas á Hespanha, ao rei, ao exercito,etc. Tor fim, os soldados desfilaram peranteo monarcha e sua comitiva.Affonso XIII foi a Carabanchel onde se en-contravam os batalhões dc Navas c Llerma,

passando-os tambem em revista.Quando esta acabava oceorreu um incidente(tiie tem sido largamente discutido: um dossoldadtfs avançou das fileiras c abraçou comciithusiasnío o rei, que lhe correspondeu deegual fôrma.Aos arredores de Madrid,. onde estão con-centrados os expedicionários <ie Marrocos,vão todos os dias milhares de pessoas, bem co-1110 as autoridades civis e militares.Amanhã, iodas as forças concentradas devenientrar solennemente cin Madrid pelas 11 horas da manhã. Todas as associações de recreios

c grêmios, com suas bandeiras, presenciarãoo desfile cerca do Jardim Botânico. Estão pro-jecladas outras manifestações aos heróicos ex-pedicionarios de Mcllilaa. Tudo. cm suinnia, seprepara para ficar solcnne o dia <le amanhã.

lias

a julgarmoradores na Tijuca.™í\< f"U l>r.°n"-'t,'; 8"n<lc animação,pelos preparativos que sc notam.

* * *MASCARAS AVULSOS

O hierophantc Mucio desdobrou-se hontemnum prophcta carnavalesco e espirituoso. En-vergou a ce abre sobrecasaca. o rubro collet-liotou a lapclla uma rosa repolhuda e fresca, e<leu-nns o prazer da sua prosa vidente, á som-bra das sete primeiras palmeiras do Mangue .¦ que trazia pintadas no bolso, com uma chistosaallusao ao incidente do "cabo verde" IO Mucio carnavalesco fez prophecias lerfi-veis e terminou a sua visão do futuro predi-zendo que. a 15 de novembro teríamos umnovo presidente !A prophecia não pode ser mais atilada.Depois dessa revelação sensacional o Muciocarnavalesco retirou-se, solemnc e empertiga-

do, levando a sua sobrecasaca celebre, o seucollete rubro, a sua fresca c repolhuda rosa,o seu monoculo e as suas prophecias |A nota original dc hontem, nas visitasque recebemos em nossa redacção, den-a opequeno "lord Chamberlain" interessantecreança dc dois annos dc edade, filhinho do sr.James Dobson.

Correctamcnlc trajado, de casaca c cartola,flor 110 peito e monoculo, fazendo as suassaudações em portuguez, c com muito desem-baraço, o catita "lord Chamberlain"-encantou• todos.

Estava verdadeiramente fantasiado a pri-teor.

Um grupo interessante visitou hon-tem, á tarde, esta redacção.

Era o José Massada, Torero, acompanhadoidas encantadoras bahianas Olga, Chica e Ca-

A TORRE EIFFEL97, Rua do Ouvidor, 99

Para a estação de verãoTernos do brim de linho branco e de co-. res a começar de 50S(M>vestuários para meninos do todas as eda-des. Roupas brancas e

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Cigarros da Bahia, marca "Stanley".

Os socialistas ingleses c a greve gera],Numa entrevista publicada pela Húinanité,

jornal de Paris, o sr. Keir Hardie, leadersocialista inglez, declarou que a concepçãorevolucionaria da greve geral não é bemvista_ em Inglaterra, onde os trabalhadoresintclliger.-tes vão coinprehendcndo cada vezmais que lhes basta usarem conscientementedos seus direitos politicos para obterem to-das as reformas que, cm rigor, poderiamimpor por meio de gréve geral.

O sr. Keir Hardie, está convencido deque a Confederação Ceral do Trabalho scengana, desviando a massa da acção parla-mentar e declara que o iiitcrnacionalismo nãoé, para os socialistas inglezes, como para oshervéiitas, synot.ymo dc anti-patriotismo.

Bebam Vinho Carnaval

... u y*' .0s.(',ill;.''(! Souza, professor da Fa-çuldadc de Medicina, de volta de sua v-iagem«a Europa, onde freqüentou as clinicas de lZ? r.n RnV ^a r7lbri-U ° sc" c°«aul.orio,Ltlt \-Vdní>'.° i"lv'\ antiga Ourives} n. 4o^rua^iei^4Sí0lrmsbr° C A-mbléa/consu,:

Roubo de 20 contosQUEIXA A POLICIA.

A visita do presidente ao BrasilSANTIAGO, 6— El Diário Illustrado

diz, numa pequena nota, que a visita do pre-sidente Montt ao Brasil não sc realizará cmseguida á que o sr. Montt fará a Buenos Ai-res, em nfaio próximo, porque com tal scpoderia magtiar a Republica Argentina.

O sr. Montt visitará de facto o Rio dc Ja-neiro, porém a viagem só se effcctuará nosfins do correnle anno.

SANTIAGO, 6 — Em centros officiosossão categoricamente desmentidas as noticiasque circularam dizendo haver entre o presi-dente Montt c os ministros profundas diver-gcucias a respeito da cncommenda da arli-lheria aos estaleiros Krupp..SANTIAGO, 6 - Telegrapham de Curi-

co informando que, por motivo da evasão dospresos da cadeia daquella cidade, houve umgrande tiroteio entre as forças dc policia eos évadidps, resultando dahi tres mortes csete feridos.

SANTIAGO, 6 - Telegrapham de PuniaArenas, Ancud e Valdivia crizendo que desdehontem chove nessas localidades extraordi-nariameiitc.

Diversos rios transbordaram, havendo ai-gtimas localidades inundadas.

Em Ptinta Arenas o mar tambem sc con-serva muito agitado.

Na fronteira brasileiraMONTEVIDÉO, 6 - Os jornaes publi-

cam, na integra, a circular que o presidenteda Republica, dr. Cláudio Williman, enviouhontem aos governadores dos departamen-tos, e a que já fiz referencias. O presidenteWilliman récommenda que, como uma me-didávdé ordçm, e em vista das declaraçõesdo directorin do partido nacionalista conscr-vador, sejam deixados cm paz os membfbsdesse partido, facilitando-lhes voltar ás suaspropriedades aquelles que se retiraram te-metido perseguições da policia, e pondo cmliberdade todos os que não foram presos cmflagrante delicio de conspiração armada.

El Dia, El Siglo c La Razon elogiam acircular, dizendo que o presidente Willimanmais uma vez prova qne não deseja tomarmedidas excepcionaes, que aliás seriam jus-tificadas com a agitação politica que reinauo paii,_ nias pretende antes fazer uma sen-satã politica de conciliação e de harmonia.

MONTEVIDÉO, 6 - Um destacamentode forças do Exercito persegue ha tres dias,sem conseguir dispersal-o, um numeroso gitt-po de revolucionários, cómmandados pelocaudilho radical Juan Moreira.

MONTEVIDÉO, 6-0 coronel Cordoba,coiumandantc militar do departamento doSalto, commimicou ao governo que os cau-dilhos nacionalistas daquella região se cn-centram tranquillos nas suas fazendas, comexcepção do caudilho Julio de Bardos, queeslá concentrado nas serras dc I-Iacdo, limi-tes do departamento de Tacuarembó, á fren-te de duzentos insurrectos.

Consta ainda que as forças commandadaspor Julio de Barrios possuem tres metralha-doras e duas peças, de artilheria, armamentoque foi lirado de bordo do patacho argen-tino Piaggio, quando atacado em Coneepcion..MONTEVIDÉO, 6- Chegam novas no-

ticias de terem as autoridades brasileiras dafronteira do departamento de Rivcra disper-sado diversos grupos de revolucionários urtt-guayos que tinham penetrado em territóriodo Estado do Rio Grande do Sul.

As autoridades de Bagé tambem entrega-ram as uruguayas numerosos cavallos queos revolucionários haviam conduzido paraterritório

¦ftllemanltaLançamento de empréstimos — Exito com-

fúeto* — Accordo sobre a navegação «Jj!Entrega de insígnias ao principe Adal-berto da Prússia.BERLIM, 6 — Foram lançados os dois

empréstimos noticiados no nosso telegram-nia dc -25 <lc jar.eiro, com exito completo.A Allemanha emittiu 340 milhões dc mar-cos e a Pi-ussia r4o milhões, tet.do ambas asemissões o juro dc 4 °|°. Os dois empresti-mos não são íesgataveis até ao dia I de abrildc 1918.

BERLIM, 6 —. Dizem de Colônia que sedeu ali um abalroamento dc comboios, íi-cando feridas onze pesoas.

.HAMBURGO, 6—Prosegticm activamenteas negociações com as companhias de nave-gação allemães c ingiczas, tendo tomado nosúltimos tempos uma feição muito ifavc-ravel. ($

KIÈL, 6 — O principe Sadanartt, da casaFusliini, coliateral da casa imperial japo-neza, entregou, hoje as insígnias da orderr»do Sol Levante, ao principe Adalberto dtPrussia, agraciado pelo imperador Mtttsuliito, do Japão.

lialiaTransferencia de ministros —'A expostçto

em Buenos Aires — Itália representadapelo príncipe de Udine — O desenhadorCordon posto cm liberdade — Baile doministro, chilenoROMA, 6 — 0 conde J. C. Vinci, minis-

tro cm Pclcin, foi transferido para Sofia, eo ministro nesta capital, F. Cucchi Boasso,foi transferido para Beme. O sr. Bttrilau foinomeado ministro em Pekin.ROMA, 6 — Dizem os jornaes que a Itáliascra officialmente representada na Exposi-

çao Internacional dc Buenos Aires c nas fes-tas da independência da Republica Argcnti-na por sua alteza real" o principe Fernandode Udme, da casa de Saboia-Genova, colla-teral da casa real dc Itália. O príncipe faráa n'?Kcl" a horúo do cotivaçado Roma.KOMA, 6 —O desenhador Cordon, da re-

partição das construcções navaes do Minis-terto da Marinha, que fora preso como sus-peito de subtração de documentos importan-tes e conftdenciaes, foi solto, por se ter vc-nficado a sua innocencia. •

ROMA, 6 — Os jornaes publicam dela-lhadas notas do brilhante baile realizado naresidência do sr. Errazuriz, ministro doChile junto ao Vaticano.

PeruRemessa dc tropas para o norte do paiz.A questão com o Equador.—Epidemia dê

inesiingit'e.—0 ministro do exterior resta-belccitlo

Revolução no UruguayBUENOS. AIRES, 6 - Telegrapham deLoncepcion informando que chegou ali o co-ronel argentino Carmelo Cabrcra, chefe dcunia facção dos revolucionários uruguayos.O coronel Cabrera hospedou-se cm casa deum seu parente, não tendo sido ate agora

procurado pela policia, que consta ter ordempara o prender.

BUENOS AIRES, 6-0 chefe do depar-tamento de navegação de Concórdia telcgra-phou ao ministro.da Marinha desmentindoque tivesse sido minado pelos revoluciona-rios uruguayos o rio Uruguay, em frente ácidade de Cólon..BUENOS AIRES, 6 - La Nacion. noti-ciando as conferências que teve hontem osr. baenz Pena com o presidente Alcorta e

r»clv m'n'stro daS Relações Exteriores, arespeito das medidas a pôr cm pratica páraque a_ Argentina se conserve ncutral na re-

yoluçao uruguaya, diz que o sr. Saenz Penatem provado ser uni amigo do Uruguay e aelle se deve, em maior parte, as medidas to-nadas nestes últimos dias para que a Repu-blica Argent.ua não appareça como protecto-ra dos revolucionários que perturbam 1tranquillidade dos paizes vizinhos é amigosAgencia Americana

PérsiaVoto de censura ao ministro dos estrangeiros11J?ÍÍ,EIÍAN' 6 ~ ° Par«amcnto approvouum voto dc censura ao ministro dos estran-gciros por causa da attitude par clle assu-mída com respeito á evacuação do territóriopersa pelas tropas russas

NO 4" DISTRICTOO

Cigarros Césares são os melhores.

Eleição presidencialEM MINAS

Bello Horizonte, 5 — O dr. Wenceslau Brazsurprehendeu a população do capital, passandoo governo ao presidente da Câmara dos Depu-tados. ausentando-sc para Itajubá. E' muilocomroentado o facto do presidente e vice-pre-sidente do Estado, abandonarem os cargo9 paraque foram eleitos, aproveitando-se delles paradisputarem novos postos, cm hora difficil da

sr. José Teixeira Rodrigues, nroDrienrine residente , rua Luiz de Camões nlpSBrasil, fo. ante-hontem. con, a fan.i a a maile, no Centro Cãllego, de lá saindo ás pme ras horas da manhã de hontem. • P"

£1.. TÍ ca<-do emI,rl!Sado Francisco da«Silva Ihomaz, fado este a que clle não ligouminta importância. kHoras depois o sr. Teixeira encontrou ar-ro.nl.ada a Sua burra, dando por falta da quan-tia dc 10 contos em dinheiro e jóias, no valorda mesma quantia.O sr. Teixeira procurou a policia do 40 di-striclo e deu queixa.

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NACIONAES E ESTRANGEIRASCinema Odéon — Grande e viri,J„ „~a será cxhibido,df,oJr„1o'adCiu?™ãCinema Pathé — N0 Cinema P.il.i „chente será certa, pois

'£%£&£$•£.&

affe^f^^^^-Pcvo

Encontro imprevisto. g0'Cinema Rio Branco — Hoje, as sessões começam ás 3 horas da tarde, para que 0s íÔ"b5es tenham algum descanso. °"A empresa não interrompe as suas diver-

* * *. Acaba dc ser descoberto um crime dc fal-siíicaçãó de moeda falsa, destinado .1 produziralta sensação cm toda a Hespanha. Foi o caso

que as autoridades judiciarias foram u Guadix,próximo de Granada, passar uma vistoria]quando, numa casa deshabitada descobriramum grande caixão cheio de moedas de um duro,que ainda não estavam inteiramente aperfei-coadas pelos inoedeiros falsos.¦Passando-se depois revista a todas as de-pendências da referida casa, essas autoridadesencontraram vários apparelhos para o fabricode moeda.

A noticia espalhou-se logo por Granada,onde fez filha sensação.

Ora, suecede que a ultima pessoa que ha-hitou aquella casa foi o condè-diiqiic de Bena-vente, marquez de Lombay e Jabalquerito egrande de Hespanha', por isso o juiz mandoupassar ordem de prisão contra esse conhecidotitular c remover para o tribunal iodos 05 ob-jecl.os que podessem constituir prova do crime.

Num caixão foram encontrados moldes, con-tas e documentos interessantes, bem como mui-los milhares de duros em via dc fabricação.

Suecede que ha tempos a condessa-duquezade Bcnavente apresentou no tribunal o pedidode divorcio, que ainda está pendente»

O conde-duque foi preso cm Madrid, sendoencerrado 110 Carcel Modelo. A um jornalistaque conseguiu intcrvistal-o na cadeia, o refe-rido titular recusou-se a fazer amplas decla-rações, no ciutanto sustentou que não tarda-ria a provar a sua innocencia. pedindo a im-prensa que suspendesse qualquer juizo até ápublicação de sua defesa.

A base da aceusação é fundada cm i|ü; o con-dc-duque era o único que poísuv. u.-,a chave dudependência da cisa oa le for.vi descobertos05 caixões com moeda 'lisa.

O aceusado installou-SJ, na cerca de dezannos naquella região, .IU:t1o |ite ia eiploraros terrenos pelos proc-v.ios modernos, utili-zando machinismos, etc. 'Iffcr.iv.nicn:», as-sim fez durante algum teni|io, mas dcoóis oconde-duque abandonou iodos os trabalhosagrícolas e nunca mais por ali apparcccu.

* *iNo domingo passado, realizou-se com so-cego a annunciada manifestação popular emBarcelona, pedindo a amnistia .para os presosc condemnados pelos acontecimentos de ju-lho do anno findo. Calcula-se que se incorpo-I raram no cortejo 40.000 pessoas, e ao chegaremern frente do governo civil, a comniissão orga-nizadora, entregou a mensagem á autoridadecompetente, entre os applausos calorosos dosmanifestantes.

No Ferrol 03 operários empregados no \rse-nal declararam-se em gréve, deixando cm dif-ttcil posição a empresa arrendatária daquelleestabelecimento, pois que, em rista «do tratadoem vigor com o governo, não pôde trazer maisoperários do estraugeiro.

* *Uma senhora de Barcelona, coxa, lembrou-sede deixar parle de sua fortuna a todos os co"xos que se incorporassem no acompanhamentodo seu funeral Escusamos de dizer que

LIMA, 6—Circulam insistentes boatos arespeito da remessa de tropas para o nortedo paiz.Em alguns centros diz-se que não é cx-

tranha a esse facto a attitude do Equador,que ha tempos a esta parte vem concen-trando ua fronteira peruana numerosas for-ças de infanteria c artilheria, accresccn-tando-se que se prepara para defender osterritórios que perderá por motivo do laudodo rei Affonso XIII, da Hespanha, cn.-ar-regado dc resolver a questão dc limites, en-tre os dois paizes.

Em outros centros, desmentindo-sc essesboatos, affirma-se que a remessa de tropastem por fim manter a ordem nos departa-mentos do "norte, onde a situação politicanão é nada tranquilla. cm virtude da pro-paganda revolucionaria que os amigos djcoronel Piérola, refugiado 110 Equador, desde a revolução da março do anno passado,estão fazendo para obter do governo, aamnistia dc Piérola.

, LIMA, 6—As aiitorid.ides de Çallau to-maram severas medidas de prevenção paraevitar a propagação da epidemia de me-uingitc cerebro-espinlial, que apparcccu na-quella cidade.

; LIMA, 6—0 ministro das Relações Extc-riores, sr. Mditon Parras, já está completa-mente restabelecido.

ftrjenfinaO cruzador portuguez "S. Gabriel" — Rece-

pção em Buenos Aires -- Grandes inunda-ções nas províncias de Santiago dei lis-tero e Tiicuiiuin — A cidade dc Lorcto dc-baixo d'aguaBUENOS AIRES, 6 - Chegou hontem

dc noite a esta capital o cruzador portuguezS. Gabriel.Muitos membros da colônia porluguczavisitaram hoje o navio, assim como o minis-

tro e o cônsul geral de Portugal, respectiva-mente os viscondes de Meyrclles e de RibaTua.

A offiçialidade do 5". Gabriel assistiu ago-ra dc tarde as corridas que sc realizaram cmlalernio, sendo muito victoriadaBUENOS AIRES, 6 - Continuam .1 che-

çar noticias das provincias de Santiago deibstero c dc Tucuman, com pormenores dasgrande inundações.

As águas do rio Negro tendem a baixar;mas as do rio Salado continuam subindo'causando novos estragos nos campos c naslocalidades atravesadas pelo rio.A cidade de Loreto continua debaixod água. Quasi todas as casas foram abando-nadas pelos seus moradores, por conselhosBUENOS MRFS V?,Cmr°

desab.a™nlo.vlif, 1 f, AIRES, P — Communicam davilla de Burzaco que o aeronauta francezBregy realizou, com suecesso, as suas novasmmmMm^mmres, por motivo dos insistentes boatos quecirculam dc alteração da ordem publica

qU chefe de policia, coronel Delpianncconfcrenciou de tarde demoradamente como presidente da Republica, dr. FigüeTroa M-corta, a quem communicou as providencias

BUENOS AIRES, 6$ Principiaram os

PoriuialA questão de limites de Macau — A recepçao.da esquadra francesa - Telegram-ma de agradecimentos do presidente Fal-

fe^1 r,V'da f>uc""">tc - Juro dosbilhetes do Thesouro

fi:IS?0A' 6 ~ °. ministro da China con-ferenciou çom o ministro dos Estrar.-geiros,sr. Eduardo Vilaça, a respeito da questãode limites de Macau, possessão poruigi ado Extremo Oriente. Parece que esta que-tao começa a entrar num periodo de acal-

rÇ,aí,r,e^nkn<lin,cnto reciproco.LISBOA, 6-0 presidente da Repu-bhca franceza sr. Fallières, tclcgrapho, Pa;

re d. Manoel agradecendo-lhe a recepçãocalorosa dispensada em Lisboa á esquadrafeWr™

C°m0 ° «&™S& «rinlo o

Ím^WBP^ 6 ~i A divida fluetiiante estavaem 3f de dezembro findo, em 78.856 contosdY1e,&",0«,il Portugneza.

EjypfoConcurso dc aviação — Em Ilcliopolts

HeASANT?^A{-6 ~ Telegrapham de

do híli'3' Baixo Egypto, que foi inaugura-do hoje o concurso de aviação. O aviadorRougier bateu o reeordúa distancia em «.£cc.kilometros e da altura, sendo-lhe confe-ridos os respectivos prêmios.

Agencia Havas-

Em Ncw-York-Uma grave de mullieresAs damas milionárias de New-York, cujoespirito democrático está actualmente muitoem moda, declararam-se em favor da grévedas costureiras de blusas.Miss Annie Morgan, filha do grande finan-cciro Pierpont Morgan, "general dos trusts"assumiu a presidência do syndicato e é a abnâda greve. Ha dias, um grande numero de lu-xuosos automóveis conduziam ao quartel ge-neral das grevistas, no East-Sid, as rainhas dodollar, que affluiam i conferência organiza-

A principio, as grevistas suppuzeram queas luxuosas damas, ostentando as mais ricase esplendidas pelles, tinham ali comparecidopor simples snobismo, em busca de sensaçõesnovas. Puro engano: tinham ido "como irmãs"para appoiarem realmente as reivindicaçõesdas operárias.

Miss Annie Morgan declarou que a grévedas costureiras de blusas vae alastrar-se e deveproduzir a organização syndical das costurei-ras. Comquanto as suas idéas não sejam asde seu pae, o sr. Pierpont Morgan nada feeno intento de contrarial-as. Houve quem dis-sesse que elle resolvera desherdul-a Bem Ion-ge disso. Pelo Natal brindou-a com um chequedeveras importante, muito embora soubesseque a importância do mesmo cheque seriadestinado por Miss Annie ás grevistas.Estas, pouco depois, acompanhadas, pelosestudantes da universidade Vassar, dirigiram-se á 5" avenida, onde realizaram uma inani-festação de sympathia em frente das moradasdas suas generosas cooperadoras.

HespanhaFalta de noticias '

Politieas.-Çliegadd doUrtana . Passageiros, mortos.—Cheia dos

tem!AdRID' <5-;í50 •.¦» "oticÍas Políticas,tendo dcsapparecido o interesse que se ma-mfestou após a execução de Francisco Fer-"CORUNHA,

rV-Fündoú neste porto oAires010 ¦""' Procc»«k"tc dc Buenos

n„?,rTímandanl<, do "avio P-rticipoit ásnm trí, nS

q,lc.durante a viagem fallece-ram tres passageiros.

r.HPi^ augmentando conside-raNelmentc a cheia.dos rios que banham eslaEçgldUa

FrançaO "Clinnlccler".

Ensaio geralPARIS 6-Rcalizou-se esta noite o cn-saio geral do Chanleclcr, de Rostand , r.theatro da Porte Sai.it Martin. ' ' "°

dcVntorfl :l5si5lii'a'!, todas ^ notabilida-ues literárias e artísticas dc Paris c o csènída sociedade parisiense

rf A primeira representação rcaliza-se ama-

dePRnJfS' Í~° Cl,-3ai-0 S«al do ChanleclcrtòSifeP* ^onst,u,iu um acontecimentoarti.,tico jamais presenciado.lodo o boulevard Saint Martin estivaapmhado de gente, sendo forçoso int,«re automóveis para evitar desastres possi-eveis.

na-se^ã nia Itapiru' n. 88>8S.O fardas. \ mes? Estará na «posse uo wcduuiv y.> «5,, «- «•

A.porta do theatro da Porlc Saint Mar-tm juntou-se uma verdadeira rnultidãopara ver entrar no theatro as pes òa queprivilegiadamen-te lá tinham accesso q

nem ã h,™ ?' T caia ^tantementc.inem a lama, que alastrava as ruas imned.u a aggpmeração de pessoas ' P°

Ate ao fim do primeiro acto a muhidãnconservou-se firme, embora i npacknle áPorta do theatro, afim de tolher as primei!

Attcnlado contra o regente chinês.No dia 27 do mez findo, o prir.cipe re-

gente da China foi victima de um attentado.felizmente sem conseqüências de maior.O principe Tehnen atravessava uma dasprimeiras ruas de Pekin, quando um po-pular se acercou do vehiculo que o regenteoecupava e lhe vibrou uma pm.-halada nopeito. Como o regente, ao ver o movimentodo aggressor, se desviasse, o golpe não foiprofundo, sendo o estado do ferido, á datadas ultimas noticias, relativamente satisía-ctorio, alimentando os médicos a esperançade que em breve se restabelecerá. O autordo altentado, que nem siquer tct.-tou fugir,foi preso acto continuo c conduzido ao'cárcere, dc onde certamente só sairá para osupplíiiiò

''Pnfln Tlnnin'' 50*. 60* e 70*« tornosI iHXrl Prt N so» medida. Tecidos daUUUU 1 UIIO puralã. Andradas 27, aa-

igo, esquina da rua do Hospício.

O "Gonol" É o preservativo mais seguro,coniniodo e infallivcl.

Superstições na SeríiaBiz um telegramma de Budapest, dc 5 dc ja-iictro:O cemitério orlliodoxo da cidade dc Sui-.os toi

theatro dc scenas inauditas, provocadas pela in-crivei supcrsiicãu-da população servia.

Durante a noite, u cadáver de uma velha, fnlle-cida rcecntcincnlc, chamada Ccrga, íoi desenterra-du. esplcaçado com uma lorqullha c finalmentecortadu cm pedaços.

A vcllia Ccrga era considerada como feiticeiraca mutilação do seu ütpS, «Kbiidj a rrrnçasfr-via, deve impedir a defunta de sair do túmulo paravoltar a vaKuear pela sua terra sol. a fúrma de umvampiro.

Cigarros Democratas, ponta de Cortiça.

VIDA UÍ&KARIA

para uma assembléa geral, Üo di do corSãcgr-anSníptta-nera".5' »™ «*«'* "'~,

^^^ÍC/VTO DOS SAPATEIROS - «• con-íüe terâ wf r-*""!1' a "'"P""». S «utóâP0$®,

?rcruaasdo5i}^icn &timpttaícYa1. r"°lYCr £°b" ««^V-SÍSfito3.'5'com •presc,lw T i0in »* *m

:'.

Page 3: Correio ª da- -. -M-V Manhã a d] - BNmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1910_03127.pdf · a" quinta parte elo eleitorado, a opposição não ' teria logrado eleger um só deputado

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SUA GHEGADA

BRILHANTE MANIFESTAÇÃOChegou, hontem, pelo Araguaya, o te-nente-coronel Rondon, que acaba dc empre-

hender a importante viagem de exploração,pelos sertões de Matto-Grosso e Amazonas,abrindo caminho para a installação daslinhas telegraphicas nesses longínquos pon-tos do território brasileiro.

O Araguaya entrou ás 2 horas da tard-.-.NO MAR

Com quanto entrasse mais cedo do queera cseprado o Araguaya em nada des-mereceu a importante manifestação feitaao illustre patrício, tenente-coronel Can-dido Mariano Rondon.Logo á entrada impressionou-se agrada-Vclmcnte o distineto engenheiro, sendo o

grande numero de embarcações que, con-cluzindo representantes de todas as classes,inclusive o venerando marquez de Para-naguá, o aguardavam festivamente.'Peita a atracação do rebocador S. Paulo,a cujo bordo iam vários funecionarios dosfcle-graphos, comniissão da Sociedade deGeographia e grande numero de amigos cadmiradores do coronel Rondou, dcscniliar-eott o distineto engenheiro em companhiade sua exma. senhora c de seus auxiliareina importante e penosa commissão, quevem, á -uma década de annos, exercendocom brilhantismo, Io' tenentes SalustianoLyra, Silvestre Amaratrte c dr. Tanajtira.

Entre outras lanchas, notámos as seguiu-.tes: Bernardo Vasqucs, a cujo bordo to-cava a banda dc musica dc infanteria dcneral Modcslino, Feiticeira, ix. 4, da Ma.neral Modeslino, Fcticeira, ix. 4 da Ma-rinha, Marechal Lus, do Arsenal de Guerra; lancha da Prefeitura e da Alfândega

Unia vez desembarcado, contornaram aslanchas o grande transatlântico, dirigindo-se iodos para o cáes Pharoux, ondo

DESEMBARCOUAhi o aguardavam milhares de pessoas

que proromperam em calorosos vivas ao dis-tineto patrício.' Em terra, foi o illustre engenheiro rc-cebido ao som das' bandas de musica deBombeiros, Policia c Infanteria, c saudadopor vários oradores.

NO CAES PHAROUXEsse cáes, pouco depois das 2 horas, já

apresentava um movimento anormal, e nâotardou para que toda a sua amurada e ala-medas se apinliasscm de povo.

A's 3 i|2 horas, uma enorme fileira decarros e automóveis cortavam todas asruas que o circunulain, om busca do recém-vindo. Tres bandas de musica abrilhanta'-vam a imponente recepção.

Innumeras senhoras e distinetos cava-lhciros aguardavam anciosos a chegada doestimado official, que tanto sc tem im-posto pelos seus serviços c cultura.

A nota grata c dcsvaiiecedo.fi dc todaaquella multidão, era traduzida por umacomniissão de alumnos da 5a escola do4° districto, representando todos qs Esta-dos da União e o Districto Federal.

A% interessantes petizes traziam cesti-nlias contendo pétalas de rosas c um artis-tico bouquet, lambem de flores naturaes, re-presèntai.-do a ligação. telegraphica dos Es-tados de Matto Groosso c Amazonas.

Esse artístico bouquet, cuja originalidadea todos encatou, foi entregue pela meninaNathalia de Castro, que representava o Es-tado de Matto Grosso, que precedeu a suaentregue de um discurso dc saudação.

A menina Regina Franco, que represen-tava o Districto Federal, tambem saudou ao¦t/osso hospede, a quem foi entregue umapalma de flores.

Ao responder ás galantes creanças, foi otenente-coronel Rondon vivamente accla-mado c coberto de flores, que lhe foramexpargidas por hmocenlcs mãozinhas.

Em seguida, falou o dr. Serzedello, emnome do Districto Federal; agradecendo,fez o coroi.t'1 Rondou, em nome dos offi-ciaes do 5" batalhão de engenharia «e daspraças, á quem cal)e em grande partc_ essagigantesca obra, quo" todos «nós admirámos,e que tanto frizoti o illustre official, em seudiscurso, um ligeiro dèscortinámentp da ta-refa w.-tregtte aquolle batalhão.

Após essa oração, o marquez de Para-naguá, presidente da Sociedade de Gcogra-phià do Rio de Janeiro, cumprimentou oillustre patrício nos seguintes termos:. "Tenho a satisfação de apresentar, emnome da Sociedade «de Geographia , as mi-

.ilhas cordiaes saudações de boas vindas aodistineto engenheiro, leixiitc-coronel Candi-do Rondon, chefe da commisão dc linhas«telcgraphias de Matto ao Amazonas.

Os trabalhos executados com o êxito de-sejado ans regiões, quasi desconhecidas,ti traves de florestas virgens, serras escarpa-dar, e rios encachoeirados, são titulos de be-«nenTcrcncia e glorias ao illustre engenheirodessa commissão, a cujo mérito á Sociedade•de Geographia presla neste momento as maisjustas e merecidas homenagens."

A' essa saudação, respondeu o illustre offi-ciai cm phrases repassadas de. extraordináriaalegria, declarando que a sympathiea aco-lhida c grandiosa manifestação qtie acabavade receber, promovida pela douta sociedade,vidia mais uma vez provar a grandeza daalma de seus promotores, que se acha ra-dicada á vida de nosas pátria.

Em seguida, o Índio Oyama Prace, pro-cluziu o seguinte discurso:"Bemvindo sejaes patriota bandeirante.que acabaes de iHuniitiar as desconhecidas-florestas de Matto Grosso ao Amazonas,com o sagrado facro da civilização!

A sciencia vos é grata por lhe lérdescorrido o véu que cobria tantos segredos dageographia, da geodesia, c da historia natu-ral, nos seus tres ramos!

A Pátria vos é agradecida, pelo muilo qitcsoffrcstes t.-cssa arrojada e perigosissimaexcursão, e que só o vosso patriotismo, ovosso grande saber, e a vossa inimitávelabnegação poderiam garantir o <br.ilh_ii.tis-simo successo que tiveram os vossos esfor-ços, cm regiões até enlão desconhecidas pc-los homens civilizados!

A vós, porém, patrilotico bandeirante, maisagradecidos somos, — nós os índios — p«prterdes mostrado práticamet.tc c á evidencia,que só o amor basta para chamar á civil:-zação, os meus irmãos que ainda vivem nabarbaria.

Os meus irmãos das selvas me enviamaqui, para dar-vos as boas vindas, e bypo-thecar-vos a nos.-a ininiprreçlpüra gratidãoBemvindo sejaes ao vosso lar, grande amigo•C proteefor dos índios!"

drs. Niemeyer, Alcino Chavantes e CastroBarbosa; dr. Leonel Alcântara, pela Asso-ciação Protectora dós Serviculas; CentroAlagoano, representado pelos srs.. Venan-cio Labatu', Aristides Lopes, dr. FredericoSouto e João de Araujo; capitão de. mare guerra Lima Franco c capitão-tenenteAlamiro Mendes, pela Associação Protecto-ra dos Homens do Mar; capitães LibcratoBittencourt e Potyguara, pelo Club Militar;2°' tenentes Pedro Pierrc Braga c Beuc-vemtto de Magalhães, pelo esquadrão detrem da 1° brigada; major Izolino dosSantos, pelo commandante superior daGuarda Nacional; 1° tenente Camillo Be-nevideri, pelo almirante Proença; tenente-coronel José Bevilacqua, capilão Corrêado Lago; comniissão de funecionarios daPrefeitura, Iturbide Esteves, Manoel Mt-randa, Cassiano Accioly e Mario Cavai-cahti; deputados Deocleciano de Campos cAnlonio Nogueira.; senador Artluir Lemos,i«° tenente Paulo Bastos; dr. Lindolpho Xa-,vier e Luiz Gonzaga Baeta de Faria, rc-presentandò o Centro Mineiro Beneficente;tenciile-coronel Anlonio Gomes da SilvaChaves: capitão Benjamin Constant deMello Filho; majores Zoroastro da Cunha,e Alfredo Vidal, alferes Carlos João Dias,José Pedro dos Santos e uma comniissãode inferiores, representando o Corpo deBtimbciros; tenente Ignacio Btistamante, rc-preseulando o general José Chri-ttno; ca-pilão Estcllitá Leal. representando o tre-neral Caetano de Faria: capitão EstcjlitaVcrne, representando o ministro da Guçr-ra; capitão Crescendo Costa, .maior CruzSobrinho. Alberto Conto Fernandes. Mon-toneexo Carneiro, dr. Izidoro Leite. EduardoDeldiique, capitão-tenente Alberto Gabaglia,Francisco Xavier, dr. Leite Oiticica e se-nhora, dr. Xavier da Silveira, presidentedo Instituto dos Advotrados: capitão Salles,do t° regimento da Força Policial; capitãoFaria Braga, do 2° regimento da mesmaforça; alferes Santa Barbara, major JoséJoaquim Firmino, deputado Américo Ves-pucio; coronel Agrícola Ewcrton Pinto ecomniissão dc todos os cursos da Escolade Artilheria e Engenharia; professoraDaltro e commissão dc índios; commissãode todos os engenheiros e chefes de serviçoda Reparlição Geral dos Telegraphos.

A imprensa fez-se representar pelos srs.Mario Cardoso, Dardean, Carlos Brandãoe Osmundo Pimentel, que representou oCorreio da Manhã.

O PRESTITO * •

Innumeras autoridades e representantesdc varias associações acompanharam o co-rouel Rondon alé á sua residência á rua San-to Amaro 11. Sf; sendo organizado umprestito em que figuraram muitos carros.

O homenageado e sua senhora foramtransportados no automóvel da* Prefeitura,sendo acompanhados pelo coronel SerzedelloCorrêa, prefeito municipali e seu official degabinete major Jonathas Barreto, seguindo-se depois cerca de trinta carros.

Em sua residência, recebeu o coronel Rott-don e sua senhora, muitos mimos, entre osquaes destacámos: o que lhe foi offerecidopela Repartição Geral dos Telegraphos —ttm rico chrouonietro de ouro com cliatclaiiiedo mesmo metal, com brilhantes e dedicato-ria e um artístico castello de,flores naturaes,offerla da Escola de Engenharia e Artilhe-ria.

A' sua senhora offereceram os emprega-dos do Telegrapho uma custosa cbrbcille deflores naturaes, com a seguinte dedicato-ria: "A' digna collaboradora do tcncntc-co-ronel Rondon."

DIVERSASO deputado Aurélio Amorim, por oceasião

do desembarque do coronel Rondon, saudoulambem s. s., em nome do Estado do Ama-zonas.

— O Estado dc Matto Grosso mandoucunhar uma medalha commcmorativa dasfestas ao illustre explorador.

Essa medalha está sendo cunhada cmouro.

Syphilis, Moléstias <l:t Pelle cdo Couro (liibelhulo, t rata d aspolo Dr. Carlos Villeln, com mui-ta pratica tios hospitaes do Paris,d'oncle acaba dc regressar, Quitan-dan. 87, ús 3 li2.

que apresenta ticatrizada-s ou não, recentes ouantigas, são as que occorreiu a todas as cngotii-madeiras, como esta, desde que.nãò sejam pru-dentes. Só ha unia maior, ji quasi cicatrizada;mas £ Matbilde quem a descreve- feita pela.queda do ferro quente. A briga com Joanna,na qual só minha esposa livrou a .menor, estarefere-a claramente. Não demincial-a «logo; foium! descuido explicado par esjerar que Joannaviesse buscar o ordenado,'caso em que eu teriaagido.

E' franzina, mas lal defeito cong-enito ori-«gina-se da debilidade das «pães e da sua pobre-za. Não .posso ser responsabilizado eu, que atenho lia cinco -mezes, pelo que antes foi de-terminado pelo rachitismo e pela sua alimenta-ção. A mcihor prova da condueta minha e deminha esposa _ (jue a menor não só não nosaceusa, como não quiz sair da nossa casa.

Aguardando o final do inquérito, v. ex. verá,eslimavcl sr. redactor, que quem subscreve estaé um 'homem de- bem, educado e incapaz dctorturar menores.

Sou grato á publica.;-, desta, como constanteleitor.

Subscrcvo-mc de v. ex., ele."— Pede-nos o professor Benito Maurell da

Silva, residente á praça Tiradentes 11. 35, de-clarar qúe não se entendi com -elle o caso damenor es-paneada, noticiado ante-lioiüeni com otitulo acima.

' Só o "Conol" £ itifallivcl na cura rápida das

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EÜ_-—Seguníla-ièirã, 7 cie fevereiro de JOIO fl

A f-'.'''Z*fZ?- '.

CORREI© DA MAN

Millilit

ÇRUE14WEMenor íxiàrtyrizada

Escreve-nos o sr. Benito _liuiri.ll: "Sobre ooaso da menor Màthildc Sanchcs, v. ex., ccrlo,não me negará defesa no mesmo local-em queveiu a aceusação.

¦A generosidade de v. ex., pois, me permiti!-rá òxpôr que sempre foi a menor bem tratada,lí' ella própria quéni o affinna livremente. E'ella ainda quem affirma que as queimaduras

Xo "Laboratório bacteriológico tia Facultla-dc dc Medicina", ficou provado que o "Co-

noi" mata, em uni minuto, o micróbio causadordas doenças venereas.

terra & mmlOXEUCIXO

Serviço para «hoje: -, . r,Superior de dia, o capitão José Caetano re-

Dia ao quartel general da o" região militar,uiu official do i"-regimento de infanteria eauxiliar, o amanuense Astrogildo.

O í" regimento de infanteria dará o serviçode extraordinários. _ _,'..-,

O 13o regimento de eavallaria dará o officialpara a ronda.

Uniforme, 30. * * *FORÇA POLICIAL

Serviço para lioje: . _Superior de dia, major Barros. "• _

Dia ao quartel general, capitão Joaquim Bri-lhanle.

Medico do dia, ao Hospital, .medico, dr.Cláudio.

Médicos dc proniplidão, capitães drs. Mclinae Freitas.

Interno de dia, ao Hospital, alferes houora-rio, Cunha.

Musica de parada, e promptidão, a do 2" rc-gimento. __..,, .

Promptidão de incêndio, um ouicial (Io 2°regimento. '

Rondam as ruas do Nuncio, Regente e SaoJorge, um official e um inferior do regimentode eavallaria.

Guardas da Amortização, Moeda c Tiiesouro,tres officiaes do _" regimento e dp quartel ge-neral, 11111 inferior do mesmo regimento.

A' disposição dõ official de dia, um infe-rior do _° reginfento. '

Piquete ao quartel general, um cometeirodo a" regimento.

O regimento de eavallaria dá os serviços de-tallhados e mais os que forem pedidos.

O 2° regimento de infanteria dá a-guarnição40 praças com um official «para o ConselhoMunicipal ás 11 horas da manhã e os serviçosjá pedidos.

O 1° regimento de infanteria dá duas orde-¦lanças para o quartel general, duas para aAssistência do Pessoal c os serviços já deter;minados.

Uniforme, 50.* * *' .„ {

CORPO DE ROMBI-IROS *';l•Serviço para hoje:Officiaes:Estado-maior, tenenle Bueno. —• ....Promptidão, tenente Firmino c alferes Car-

los.Manobras, tenenle Lopes.Ronda, alferes Alçebiades. íMédico de dia, dr. Pinheiro.Pharmaceutico, alferes Maia,!Uniforme, 7". ...,Inferiores: .¦ . . • . , ,.. •.* .-. ¦ ¦ .ÇõniniaÜdante da guarda, sargento Mon-

teiro.Inspector de dia, forriel Fontes.Ronda externa, sargento Narciso e furriel

Dias.Emergência, sargento Nogueira. ¦

Para zonophonc Viuva Alegre, So-nho de Valsa o outros discos de sue-cesso a 3S0.0. Pedir catalogo a Faulhabcr& Comp.—Uua da Constituição 3S—Hio. •

Tliilns pára |iinlu«:i .1 oleo c riqiínrclin-,modelos, pincéis e todos os artigos paradesenho o pintura — Museu Escolar, VillasBoas & C, rua 7 do Setembro 11. 211.

RAPAZES .QUE >:SE .DIVERTEM -PROEZAS DE UM MACACO- TRESMORDIDOS ..*, , _. .Uns rapazes moradores na rua-da mi-

nlia têm como divertimento predilecto ummacacp que lhes leva a farer momices; presoá uma corrente. , ¦•.' ....

Mas, q quadrumaiio e mao, tem instmetosperversos, c vendo-se solto, valentementeaggride os que apanha no seu caminho.

Foi isso o que aconteesu hontem e as yi-ctimas

"foram os menores Zacharias e Jttlic-

ta e a sua proirenitora Anna da Silveira, mo-radores na referida rua da Prainha 11. 13.

Zacharias levou tremenda dentada namão esquerda, Julieta sentiu os dentes domacaco cravarem-se-lhe no punho direito e\1111a da Silveira teve o ante-braço tambemdireito ferido pelo terrível mono.

O dr Thompson Motta, do Posto Centralde Assistência procedeu aos curativos nastres victimas do interessante animal, e apolicia do 2 districto, tomando conltficiinen-to" do facto, limitou-se a achal-o engraça-dissimo ! -

UMA SOVA DE PÃO- '

Vo kilometro 10 da Estrada de Ferro Cen-trai do Brasil o carpinteiro Manoel Joaquimtravou-se de razões com um seu camaradavelho. . ,' ,

Da discussão passaram n vras de faclo cdisso resultou ao earapina apanhar tremendasova dè páo, ficando ferido com tres brechasna cabeça.

Banhado em sangue o offendido preferiuá policia o Posto Central de Assistência, on-dc o dr. Torres Vianna lhe fez os necessa-rios curativos. . _ _

Após isso, Manoel Joaquim recolheu-se asua residência, á rua Torres Homem ri. 198,em Villa Isabel.

COLHIDO POR AUTOMÓVELPela madrugada de hontem o< operário

Etelvino Pereira, morador á rua Tuyuty'.-1. ^0, ao passar pela rua da Assembléa, foiatropelado por uin automóvel, que lhe fra-durou o tíbia esquerdo o o maleolo internodo mesmo lado.

Transportado para o Posto Central de As-sistericia') Etelvino, depois dc curado pelo dr.Almeida Pires, foi mandado para a SanlaCasa de Misericórdia. ,.'

Quanto ao cliauffètir está a perguntar ápolicia: — "Você me conhece ?"

ATROPELADOO bonde n. 97, linha Leme, atropelou hon-

lein, ás 10 horas da noite, na rua do Passeio,o menor Marlinho Gomes Pinto, que teve aperna esquerda decepada.

Chamada a Assistência Municipal, esta osoecorreu, deixando-o em tratamento na suaresidência, á rua da Gloria n. 94.

0 motorneiro do electrico, Octavio Mar-tins de Souza, foi preso mas posto -cm liber-dade depois de verificada a inteira casuali-dade do facto..

QUEDA DESASTRADAO setuagenario Antônio Augusto Pinhei-

ro, ao passar hontem.pela, rua do Nuncio,esquina da do Senhor, dos Passos, caiudesastradamente, fracturando o tíbia e o pe-ronco esquerdos. •

Ao dr. Torres Vianna, do Posto Central dcAssistência, coube a tarefa dc curar o pobrehomem, que em seguida «a isso foi para suaresidência, á rua da Conceição 11. 4:

. tas, lançando mão-de um cacete-deu çonielle1 na. região, frontal de Joáiihá, produzindo-dhe'euórfrie;l»récha. •

, '¦;

:;-'Z'-,' Aos''gritos acudíü a' posicià,, que prendeuem flagrante o aggressor e pediu ao PostoCentral de Assistência curativos para a of-fendida.

O dr. Machado Bittencourt coseu a feridada Joanna, que depois foi para sua residen-cia na estalagcm da rua da Estrella 11. 35»casa ti, 3.

VICTIMA DE UM COICEDe um dos cavallos que estavam atreiiados

ao carro do Ministério do Exterior, hontem.na rua Marechal Floriano, o carroceiro JoséLaurentino levou tremendo coice que o feriunas regiões frontal e inalar.

Tratando-se de coisas do governo, o JoséLaurentino deu ao diabo á policia e foi con-tar o caso ao dr. Torres Vianna, do PostoCentral dc Assistência, que o curou cuida-dosameute.

Após isso, o ferido foi para sua resideu-cia á rua Barão de Itapagipe 11. 21.

NEM SOUBE COMO APANHOU 1Não sabe o Romão Leão, que é confeitei-

ro.e llespanhol, como foi que hontem, pelamadrugada, ao passar pela praça da Republi-ca, em frente ao quartel-general, apanhoutremenda paulada, que lhe abriu por duasvezes a cabeça.

Mas, o caso se deu, c como o Romão nãoé de ferro, foi ao Posto Central de Assis-teneia, onde recebeu curativos.

DO BONDEA MULHER DO DIABOABAIXODe Proserpina fantasiou-se a Darcilia

Elias de Moraes, que casou largo e compri-do saiote- encarnado com a cor da sua pelleazevichàda como sciscentos mil...

Assim vestida, lendo no alto da synagogaavermelhado bonet, a mulher do diabo, poz-se na rua a cabriolar como uma damnada,até tomar um electrico que rodava pela ruaFigueira de Mello.

Numa das piruetas, o bonet escapou-se efoi á rua, e a Darcilia, pouco disposta a per-der o precioso objecto, atirou-se do bondeabaixo, do que lhe resultou ficar com a es-padua esquerda um tanto avariada.

Mais assustada do que machucada, a alegrepretinha foi levada para o Posto Central deAssistência, onde, depois de medicada, dor-min longa e confortável somneca !

QUITANDEIRO VALENTEVAL NO XADREZ

Calçados Borges, Vi!laça& C.,os melhores de S. Paulo, Ao RioElegante, 7 de Setembro 79.

-*Í*mmÍW*mm&^

CARNA-

Joanna Zcferina da Conceição, lavadeirac dc còr preta, mandou honlem seu filhoCarlos comprar carvão á quitanda da rua daEstrella n. 93.

O dono do negocio, José da Silva Freitas,serviu mal, o que lhe valeu reclamação dopequeno.

Ficou valente o José c t.pplicou um sopapo110 freguez.

Indo para casa o Carlos, contou o que sue-cedera á Joanna, que correu a tomar satis-facões ao qttitandeiro.

Peorou o caso, porque José da Silva Frei-

A Sociedade Nacional de Agricultura, for-nece aos seus sócios o Formicida "Paschoal"a Rs. 4S000 a lata de 4 litrt,..

Massa de tomafe^ShiSManufactora do Conservas Alimentícias.

CORREIOS&TELEGRAPHOSTKLKGRAPIIOS — Telegrammas retidos na

Central:De llaliia, para Comiwdrc, de Bcleni, para

Piürna; d<_ Maranhão, para Swicgo; cie S. Paulo,para Waiter Azovcdo; dc Joazeiro, para Ortigão;dc PaiíuvaÉÇiiá, para -Carvalho; «de Alto Then.i.0-polis, para lf. À. Ramos; do largo do Machado,para Üzic; --de S. Paulo, para Pas-qual Pogo; dcHarra do Pirahy, para Arnaldo dcl Banha.

No Jargo do 'Machado: do largo do Paço, paraAntônio Marinho Ferreira;' da AvériklH, para o,dr. Said Ali; de Kntro Rios, para Maria SouzaConceição; Jo Kst;.cio de Sá, para Anninha I^opes;de Cucitybã, para lienjamin; de S. Paulo, naraHenrique Gomes; de The rezo polis, para PetlritaAlbuquerque;

No lístacio dc Sá: da Avenida, para Maria;do largo do Paço, para Manoel Martins Nunes;de Livramento, para Marcai Piedade.; da praçada Republica, para J",uiz Veloso; da Bahia, paraGuilherme Seabra; do largo do Paço, para Tíieo-phüo Monteiro (lastro; da Avenida, para Hèn-rique; do largo do Paço, para José Martins; deJuií de Fórà, para Adriano Delpeche; de Vas-r.ouras, para Fábio; de Entre Rios, para Agos-tinhò Andrade.

Km Copacabana: de Copacabana, para conse-Iheiro Silva; dc Copacabana, para Pedro Malta.

PI* SOCIAL

Fclippa da

da Silva,Cândida Tokntin_

Impofericla. £¦;" radical "'" o auxiliodrogas. Informações

GRÁTIS, verbaes ou por carta. Dr. M. T.Sandeu, largo da Carioca 17, i° andar — Rio.

DATAS INTIMAIFaz annoa lioje a gentili.-ima senliotita Dulce

Wemeck D.ickens, digna filha do dr. J«e Wer-neck Dickc-ns, engenheiro da Prefeitura» -

Completa hoje 3 annos dç edade, atravessa Vera, dilecta filha do capitüo Alonso deNiemeyer,

¥.' hoje o aiinivorsario natalicio ;lo sr.Julio de Souza Cardoso, considerado fiinccioiianoila Câmara Municipal «de Nictheroy. ,. .i. ' ¦*¦¦»; PasSa. hoje o* o aniversário natalicio dodistineto acadêmico Anlonio Maria Tel.-.eiia Filho.

Faz aiuios hoje o sr. Fernando Ma-nhavila,' negociante desta prata. Faz annos hoje d. liloysa dc Vaidonça.digna esposa ilo conhecido medico dr. Maneei dt-la Penha de Mendonça.

*\j *p v

RELIGIOSASPROCLAMAS — Leram-se lifliiiera, na Ca-

thcdral, os seguintes:.Godofredo Pires Franco e Alzira Costa.Clauduio Pinto dc Souza Castro e Uosa de Car-

valho Teixeira. _, .„Djahno Pimentel Mendonça e Maria Darzilla

dc Menezes Jiilicn. . . _ , ,Antônio Dias Garcia Sohrinho c Conceição Sal- ;

gado Guimarães.Álvaro Teixeira e Opliclia l.ima.Manoel José de Castro llello

Costa Simões.Ma.ximiano Trigo e Alzira Coelho.*Io_o José Cândido e Leonidia Maria Soares.Itaphacl Amoroso e Gesomina Garitana.justino Gonçalves Curado e Aurora Serra dosSantos. . „.

Agostinho de Magalhães e Mana Luiza Dias.Juvèncio Rãbelló c Felishcrta Laurinila Mendes."losé

Diniz Valladáó e Deolinda Gomes'Guilherme dc Vasconcellos c AnnaJoão Moreira dc Mattos 1Costa. ,_, . __ ,

Armando Masson Jaques e Mana IiortenciaHorta llarbosa. „ . ¦ r

Luiz dc Carvalho Brandão c Marianna Lopes.Paulo da Silva c Albertina Amélia Barbosa;.Álvaro Ferro Chaves c Aurora llaraçal.CÂMARA KCCLÜSIASTICA — Achai-sc-a cn-

cerrado até 9 do corrente,, o expediente «ua supra-mencionada Câmara, que só começara a funecio-nar em 10 do corrente. '

* * »FAIitiECIMENTOS

Falleceu hontem, ás 7 lioras da noite, victimailanela arterio-sclcrosc, a sra. d. Joanna da Cru.2llertrand Campos, viuva do ilr. Joiio Nunes UeCampos c tia dos nossos collegas dc imprensa .Me-deiros c Albuquerque e Campos de Medeiros.

O feretro sairá hoje, ás 4 horas da tarde, Uopredio n. .13, da rua General Caldwcll, para o ce-initcrio de S. Francisco Xavier.

Scpultaram-sc honteni: ,No cemitério dc S. Francisco Xavier:Mário, filho de Autouio Augusto ruga, lira-

sileiro, avenida Salvador de Sá 11. 431. feto, filhodc Antônio Alfredo de Oliveira Pereira,, capital,a mezes, raa Senador Alencar n. .5: Joau. filho"le

João Ponna, capital, 8 mezes, rua Babylpnian 3; feto, filha de Olarimundo Mariano da Silva,capital, nasceu morto, Necrotério Publico; Ahi-gail, filha dc Manoel Monteiro da Silva, capital,7_ mezes, rua Jorge Rmlge 11. 8-1 Çlaiidionor,filho de Horacio.Egydio Mathias, capital, 8 mezes,rua João Alvares 11. 20;. Carlota Siste, Afnoa, 90annos, viuva, rua Malvino Reis n. rMOj MathiasCarlos Valcjas, Drasil, 54 annos, casado, rua Ita-pira' n. 385; Marianna Lucinda Gonçalves, RioGrande do Sul, 57 annos, viuva, rua dos A-cns11. 53: Anua dos Sanlos, Áustria, 4_ annos, viuvo,rua General Cairiam rt. 180; João Raposo nosSantos, Portugal, 66 annos, casado, rua Lins ileVasconcellos n. 505. Meyer; jose Esteves dc Al-meida Mello, Alagoas, 49 anuos, casado,. bant.iCasa; Izabel Gomes Pinheiro, Rio dc Janeiro. 43annos, viuva, rua Sara 11. Ó9I M""1 «a Gloriade Andrade Braz, 74 annos, vil »a, rua Senhor ileMaltozinhos u. 39; Manoel G. Peixoto dc Castro,Portugal, 55 annos, solteiro, Santa Casi. AntônioUaptista, Portugal, 29 annos, caaado, Santa Lana.

No cemitério da Penitencia:Maria Angélica de Oliveira Souto, Urasil„-5

annos, viuva, rua Imperial n. 2o4.No cemitério dc S. Francisco de Taula: .Commcnd.-idor Josf dc Barros Franco, capital,

79 annos, viuvo, .ua do Carteie n. 3'9. as 3lioras da tarde. .*\"o cemitério de S. Joáo Baptista:

Francisco, filho de Álvaro Rud Barbosa, Brasil,C mezes, rua dc S. Leopoldo n. 229; Sebastião,filho de Sebastião Rodrigues Setes, Minas Getaçs,4 annos, nia das Laranjeiras n. z.15". Camillo,filho dc Camillo da Silva Ferraz, capital, 2 anno»,rua dc S. Christovão n. 330; Alcino, filho ileJoaquim Arthur Alves Brasil, capital, 4 mezes,rua Francisco iCugenio n. 71.

SPORTIVonlão Nlcllicroy

Resultado d;i funcqao realizada ante-hon-tem soh a direcçãodoox-polotari Ruiz:

AntônioGoenu„a".i....

Dlipln... ...m..C6. Marquina....

Goenaga...» ..,,Dupla..

Antônio .,,Goenaga

DuplaPARTIDO

Hormenogildo—Vergaraj Gogorea.. ;*.,

Vetgara..Uupla

10 VergaraSeloaabal.... .,

Dupla11 Solozattal

Martin ,«,.|Dupla

12 Gogorza...;...'......,Solo/abai.*

Dupla 1..,13 Martin

VergaraDupla..

14 Martin.....V&rgara.

Dupla ,....,,15 Vergara

Ilenuen,eg!Ido ,.Dupla

10 Hermenegildo. ,Soloznbnl

Dupla :17 Antônio

VergaraDupla ,

18 VergaraGogorza

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20 SolozabalAntônio

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Martin.

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Farinha tle intiudioctiMe Porlo Alegre: liitns iiacionnes 1C0 lt. Não lia NãoliaEspecial 100 lc SOSOPO ¦ 2lsn:n Kuli-i ile n ülio UO k. - UfdOO 16I0U0filia UO lc. 18:000 I.SMill Ti.olo ll nacional lOU lc. HOjOOO ÍIHSilOOPenairfda ico k. tr.sico íosrm PoLvlllio.ldcni 100 ic. 20*ooo üSinooOrossn 1C0 k. 1«500 Í5Í5C0 Alfafafaldem leilog. $220 (210

Fti-inlm tle mandioca, du í.aiiitna: Diia estraiueira Itilog. S220 SSIOBina .-: ino k. Nãolia Nãolia Mato em follia ltllog. • SM ft-80Grossa 100 k. isfíoo H -son Hatatas nacionaes leilog. smo «$180-'eljáo preto da 1>. Alegre, superior. HO k. fTyr.Oí) lSStoO Miintcigti do Sul liilog. lftOO 2í'.llODito idom da terra no k. Noniiual Nominal Dltade-Mlias leilog. 'UM 25500-nim lilóm do S. Ciitliarlna. superior 100 k. Nominal Nominal Carne ile porco..'; leilog.' ítiío 5760Feijão manteiga; nacional IW fc. -.tíico 25 0í Toucinho. leilog. S700 ssooDito';.enxo.ro, Idem 100 -kí 52 oco 2;i:,*oo lianlia de Porlo Alegre, lattule 2 lt. 00 ie. Glfíoo G0!000I1I10 muliitlnlio J1-0 k. issítO n.-.co Dita Idemrlataüeíok. oo lt, o;$loo 675200Dito decores diversas 100 k. ivAin SCsnco Dita tia Laguna, lata ilo tok C0 lc' COrOOO Cls200DI(o;bi'aiico, estrangeiro K-o k. 40f.1CO «ií-í-ico Ullo de llajaliy, lata de -Jk CO lt. OMco CGIOOODito aineinloiiii idoiii ioo k. iOfcCO Ii-síoo nnniia americana cm barria I.ilira s'.2o $030Milho amarelo, do Noito ioo k. 8S400 930DO Dita em lata de 2 Kllog. Nãoha NãoliaDito idom di terra iro k. 85WO 0-0C0 Línguas do Hio Grande Uma íOoo i»li«üDito branco idem 100 k. 8-IC0 12*000 Cebolas-ldem Conto ifSüo _$000Canglca 100 k, _..-ioo 2üsíco Vinho idem -ripa lGosooo lioiooo

aaa«gggi«i^TOCT^ggggMrogwBw|

ss Michel Morphy - COLIBRI, O BOBO DO REI BmtioTHECA do CORREIO DA MANII.l

Entre oulras pessoas, notámos ás seguiu-tes: «marquei; dc Paranaguá c major; dr.Moreira Guimarães; representando á So-ciedade «tle Geographia; ilr. Luiz AdolphoCorrêa da Costa, representando o gover-nador dc Matto-Grosso; deputado Amo-rim, representando o governador do Ama-zonas: dr. Antônio Corrêa da Costa, ge-neraes Dantas Barreto, liellarmino de Men-donça, Marciano de Magalliães, Modeslinodc Assis Martins; capitão Gentil, ajiulan-te cie ordens do general TliamaUirgo, rjuerepresentou s. cx.; coronel Benjamin deSouza Aguiar, deputado Celso l.ayma, re-preseulando o governador dç Santa Calha-rina;'deputado Lamenlia Lins. representai!-çio o governador do Paraná; dr. SerzedelloCorrêa, prefeito municipal, cm companhiadc seu official dc gabinete, major Jona-lhas Barreto; dr. Ferreira Lessa; deputadoPereira Braga, representando o dr. Allm-querque Lins: Alves Junior, rcpresenlandoo ministro da Viação; dr. Luiz van Lrven,director dos Telegraphos; deputado Euçly-des Barroso; commissão do i° batalhão deengenharia, composta do capitão Toscanodc Brito e i° tenente Mariano Alves I-cr-i-cirh; dr. Pelagio Borges Carneiro, repre-sentando o senador Antônio Azeredo; dr.

'Cicero Peregrino, senador Maria Mctello,

«Io tenente Ilervon Keller; 1" tenente Gre-gorio Porto da Fonseca, representando. o

general Bento Monteiro, chefe da casa nn-litar do presidente da Republica; commis-•são do Club dc Engenharia, composta dos

bia que estava á mercê de César Gyrés...e de mais a mais, cm vista do que se pas-sava em I_chia, só o financeiro, que eraoirmipotenfe ao pé do rei, podia salvar asiluação.

O barco qne levava Jttaiia chegou antestlü dia á costa ile Nápoles.

A miserável iiiaacbit desembarcar ccriado o ileu-liie -.«:.lt-n: 'ara entr.gar.aCésar Gyrées o bilhete lacônico que ellerecebeu quando veiu do palácio real.

Ella deixou-se ficar 110 barco e mandouijtie a levassem ao Paúsilippo, onde tinhad seu palácio. —

Foi nesta ultima parte do trajecto que,quando rompeu o dia, Juana encontrou,á tona dágua, o barqitinbo de. que os fugi-livos se tinham servido.

O barco estava vasio... A pequena -Ma-ria e o seu salvador tinham desembarcadopor certo na costa, e depois, para apaga-rení os signaes da sua passagem, empur-ravam a embarcação para o largo.

Por tudo isso bem se deve comprcheu-tler o'estado de espirito cm que Juana es-lava quando recèlíctí, 110 Páiisillippó, a vi-¦•ita de César Gyrés.

Forçosamente, no seu próprio interes-se. devia tentar reagir c desembaraçar-seda íutclla importuna e perigosa do finan-ceiro.

Este encontrou a sua cúmplice esten-tlida num divan, pallida, abatida, masprincipalmeme furiosa.

Kn.tão, querida marque-za, pergun-lou o financeiro, que noticias traz?...Boas ou más?...

Más, respondeu Juana com um arsombrio que começou a inquietar o seuinterlocutor.

Nem todas! disse elle com um iomalegre, um pouco forçado, porque aqttel-!e bom potlcslit...

Morreu... e por certo lhe darão ologar delle.

—« Já o tenho.,, Sua magestade, infor-mado immediatamente. disso, lembrott-sede que eu tinha pedido aquelle empregoe nomeou-me logo... E o nosso negociogrande... a rapariguinha?...

Tenha paciência... fugiu-me!Tenha paciência?... isso é bom de

nizer! exclamou César Gyrés, com o rosto

rrispado de cólera. A senhora promelteu-ie a cntregar-ni'a.

Pôde ser, interrompeu Juana, masha coisa mais grave do que isso.

E com grande copia de poniicnores, dis-?e-!he os acontecimentos que se tinhamdado na ilha tle Ischia depois da morteilo magistrado.

Com lagrimas de cólera,- contou-lhe operigo terrível a que tinha podido subira-hir-se fugindo, a destruição da sita t';//<irom as riquezas que lá estavam, e a im-possibilidade em que estava de voltar paraLscliia. Ü povo sublcvádp queria a suamorte!

Com grande surpreza dc .Juana, Ccsat"Gyrés não parecia abalado com os des--íiandos de que ella acabava dc lhe fa-jer um quadro fiel c pungente.Kstá ben,-... está bem! disse elle. es-íes sujeitos hão de pagar cara a sua reso-iição... e a sua villa ha de ser reconstrui-[la; O povo dará o dinheiro que fôr pre-:iso para isso... Mas a filha Ie San-Rc-tno?... diga o que fez para a encontrarj porque não está aqui sgora coiiisigó.

Juana tinha julgado dar um grandeíolpe, no espirito do financeiro, contando-lhe os graves embaraços que o esperavamna ilha, no principio do seu cargo.

Ficou absolutamente desarmada pelo.ocego de Cisar Gyrés.

Tiplia então elle tanto poder ao pé dorei, que pudesse assumir tranquilL-tmenteo pesado encargo dc pacificar e ilha rc-voltada?

Xão temia que a aceusação de assas-,-inio que pesava sobre a sua cúmplice serefleetisse tambem nelle..

Xa destruição da sua querida villa, aodioa creàíura tinha julgado encontrar3 argumento necessário para poder ver-seiivre de César Gyrés e reconquistar.a íi-nal a liberdade dos seus actos. A infamejá tbha feito projectos.

Queria sair fle Xapoles, fugir do fi-íiaricéirò, atroz testemunha do seu passa-do abominável, e ir viver para qualquerparte, em paz.

E César Gyrés, sem se. mostrar admi-rado, falava cm lhe restittiir a villa e fa-zer com que ella voltasse para Ischia,apezar da odiosa população, apezar do

ruidosa, aquella cólera, eram a .supremahomenagem- de um povo agradecido aoseu chefe justo e bom.

Os mais velhos rodeavam' a cama e,sem quererem acalmar a multidão excita-da' organisáyaifi as coisas de modo quetodos fossem saindo depois de terem des-filado deante do cadáver.

De repente appareçeram uns homensque arrastavam cómsigõ outro indivíduopallido c cheio de medo.

Era o medico dc Ischia. a quem acaba-vam de descobrir escondido num canto.

Levaram-no á força ao pé do cadáver,rodearam-no e apertavam-no com per-gunlas, porque elle devia saber... elle éque tinha sido chamado ná oceasião damorte.

Quem matou o podcslá? .rugiramcem vozes furiosas.

Fala!... Que veneno foi?Talvez seja elle o assassino !

1— Morte ao envenenado.!Responde... sinão vaes morrer aqui

mesmo!Xão sei!... Xão fui cu! Deixem-

me ! gemeu o medico!Sim!... tu deves saber... Responde !...

D pòãestá íoi envenenado ?Eu... creio.que sim!Por epiem? onde esteve elle hon-

tem?... onde comeu?Morreu exactamente quando chegou

• aqui, grilou o infeliz, cheio de terror; o'podçstâ não comeu nada em sua casa...

¦ morreu quando descia da carruagem.De onde vinha elle? rugiti novamen-

te a multidão.De tuna villa:',. da villa qiie se fez

ha pouco tempo na costa... foi lá jantar!—¦ E' a casa dá estrangeira, gritou uma

voz, uma hespanhola segundo dizem... aSanta Cruz!

Foi ella quem «deu o veneno!... Vin-gança !... Morte á estrangeira! clamaramIodos os assistentes.

Em alguns instantes as informaçõesdadas pdo medico aterrado e as dedu-cções que dellas se tiraram' foram conhe-cidas pela massa humana que enchia a«ala, se empurrava ás portas e cobria apraça publica.

Esla revelação de um crime abominável

produziu o cffeito de uma faísca que cais--se num barril de pólvora.

A explosão do furor popular foi súbitae terrível. . .

Um mesmo impulso arrastou simttlta-rieaniénte homens, mulheres, creançarf,Iodos os que estavam ali haviam algumashoras, dominados pelas commoções maisviolentas e cuja dôr e cólera gritavam- por'vingança.

E teriam essa vingança, porque sabiamagora onde e em que haviam de exercer.

Ouviu-se o mesmo grito furioso!— A' villa!... Vamos á estrangeira...

Morte á Santa Cruz!E a multidão em globo saiu da praça

e do palácio.Era uma tromba que abandonava a ci-

dade e sc arrojava impetuosamente peloscampps, 110 meio da noite, para o lado davilla maldita.

E o clarão amarellado e fumoso dosarchotes allumiava aquelle êxodo, aquel-le impulso formidável, irresistive., dajustiça popular!

Xa 7'/7/i7, a odiosa cortez;!, que tinhavoltado a si devido aos cuidados dos cria-dos, mandou logo fazer buscas por todaa parte.

A sua gente correu toda cm procurados fugitivos, dá rapariga, do seu jovenc valente defensor e daquelle cão, do mo-losso terrível a cujos dentes temíveisJuana estava surprebendida dc ter esca-pado.

Xão podiam estar longe, mas a noitefavorecia-lhes a fuga.

Por muito tempo, como Silvio tinhaprevisto; os seus perseguidores andarampelas niátfas c do lado.da estrada.

Mas foram dizer a Juana que o bar-quinho tinha desappareciJo do sitio ondeestava.. Esta noticia fez parar as buscas potlerra. Era evidente (jue,, aproveitandoo^engano dos que os perseguiam, 03 fu-gitivos tinham ido por mar.

Para os poder a.cançar era preciso leruma embarcação e remadores experiente?em quantidade sufficiente.

Juana não pudera prever este caso. Mastomou logo a sua decisão. Sabia que ali

Rio, 7 dc fevereiro de 1910.

NOTAS DIVERSASS. A. F. Tecidos Botaíogo, no dia 10,. á t ¦'

hora;Caixa Geral das Famiíias, no dia 10 á x

hora;Companhia Credito Predial, no dia 10;Banco Commercial do Rio de Janeiro, no dii,

15, ao meio-dia;C. Fiação e Tecidos Mageense, no dia 25, ás

ir lioras;C. Tijuca, 110 dia 25, ao meio-dia.A Companhia Fabril S. Joaquim, de hoje em

deante, paga o dividendo do semestre findo.

MERCADO DE IMPORTAÇÃOMercadorias entradas no dia «t pelo vapor

¦Amiral Ttoude», do Ilavroo escalas;HAVRE

Manteiga—100 oalxas n Alvos Irmão, 50 a An-gelhio Simões, 50 a Antunes Irmão, 7o n Cons-tantlno Rilioli'o, 200 a Carrapaioso Costa, 50 a .Constantino Itibeiro.

Agitaa-ioo caixas a Teixeira Borges,-100 aCorroa Ribeiro.

Volas-30 caixas & ordem, 30 idem.Hatatas—100 oalxas a Gtanjn Pinto, 1..200 a

Angelina Simões, 3000 a Prlng Torres.Agua Flor—6 caixas a Hosa Hess.Assucar-60 caixas o lü barricas a Lebrao

lt Pl"_Hes-l caixa a T. Jorgo Oliveira, 1 a Honrl-

nue Ferreira; 1 a L Faria Rodrigues; la Hlbci-ro Silva, 1 Idem, 1 a A. Bordallo, 1 a RueliaLlmn, 1 Idem, 1 a Andrado ít-C...3 a F. JorgeOliveira, «l a Hordallo 4C.,_ a L. Faria Rodri-guos, 1 a L. Marciano, 1 a Herm Stoltz, 1 a J.Oliveira Pinto.

Cofres-3 á ordem. .LE1XOES

Vinho—301 quintos à Cliargeurs Reuniu, 2Mquintos o 20 décimos aos mesmes, 310 quintosa M. R. Pinheiro Sobrinho, 250 a BernardoSantos, 100 caixas a Nobrega Santos, 300qulntosa Gonçalves Zenlia & C, lo a T. S. Machado,1511 quintos o 50 décimos a Teixeira Cosia, «t quintos Idem, 150 a Fernandes Mourâo «1 C, 300 cai-xas a U 'i-ros Garcia, no quintos a Silva Novesk c.i 100 quintos e to décimos a Marques Silva,50 quinto, a Guimarães Amaral, 100 a Leite A/.c-vedo, 100 quintos o 130 caixas a Almeida Su-mámi ieoonlxasa Arlsta«tC.,l'0 nulntosn Car-valho Rocha, 20 a R, Salgado, 100 a AmaralGuimarães, 18 a Gonçalves Zcnh.-i & C. RO íi or-dem, 10 quintos e 10 .iccimos a Sotto Mayor, 21quartos a A. Rodrlguos Rocha, 5 quintos, 20décimos o 100 caixas a Dias Cardoso, 50 caixasa Antunes Irmão, 1 Idem.

Aguas-1 caixa a Antunes Irmão, í a M. R.Pinheiro Sobrinho.

Ciirues-1 caixa a Sotto Maior.Peixo-80 barris ã ordom.Vlnagro-30 quintos a Almeida Seemann.Rolhns-5 saccos a Dias Cardoso.Formicida-120 caixas a Dias Garcia.

LE1XÕES . -,Vlnlio-í/l o «40/5 a M. José Duarte, 100 oalxas

a C. Freitas & C.Azeito—soo caixas a Pereira da Cosia, 102 a G.'AlTonso, 30 a Alberto Torres.¦Castanlias-20 cestos a Pereira da Costa.

Knlradas no dia l pelo «Sabiá», do .BuenosAires:

11UENOS AIRESTrigo-G7.8íS snecos consignados, 1.101.130 kl-

los ao Moinho Inglez.iint.adas no dia I pelo vapor «Tintoreto», de

Manohester o oscalas:LIVERPOOL

Hacallu'io-100caixas á ordom.Vinlio—a 1 cslxas a C; N. Lefovro.Glngerale- 5 caixas ao mesmo.Hatatas-300 caixas a Oliveira I.opes Silva, 2G5

a R. Santos & C, "co a Ferreira Irmão.Carrilha—100 barris á ordom, 25 a Dias Garcia,

50 a Ilime 4 C, 200 a Gonçalves Campos, 25 aH. Moniz.

Soda-10 latas ao mesmo, 30 a Hasonclevoe«ii C, 20 a Otloni Silva, 10 á onlom, l«t a C. Pc-tropolltunn, 3 caixas a Ottoni Silva.

Alkali-10 barricas A ordcnvO ao Mtnlsterldda Justiça, 50 a J. Rainho « Cf, 50 ft ordom.

Oloo-15 barris a C. C Industrial, 5 latas a II.C. Hopkins, 0 barris a City Improvemcnts, 32 úordem.

Sabão—13 caixas á ordomMorcadorias-2G volumes a Herm Stollz. 7 aBclllngt-odt.

LEIXOESVlnho-300 quintos a Nobrega Santos, 50 a J.

Ferreira í: C, 50 a Oliveira Chaves, 103 caixas aFrança Gomes, 100 a Angelluo Simões, 100 a M.Ribeiro Irmão, 50 a Teixeira Borges.

Entradas no dia i pelo lugar «íris», dos por-ios do Norte: *VILLA NOVA

Arroz-500 sa.C08 a Tb. da Silva, ICO a D.Aguiar Mello-AlgodSo-lfG fardos a II. GalTréo.' •»Horracha-1 barrica a D. Aguiar Mello.

PENEDOArroz-1.000 saccos a W. Brolhers, 150 a Th.

da Silva, 500 Idem;Milho 1.000 a Tli. Silvn.Algodão -231 fardos a II. GaiTrée.13orrac!ia-2 arrobas a D. Aguiar Mello.

ARACAJU'AsBucar-241 saccos a \V. Brothers, 250 a Z.Ramos, I fia Nevero Jorgo, 72 a Herm Stoltz,1 2*'í ao mesmo, 21G11M. /.'imltli, M«00 a Th- daSilvr, 25» a Zenlia liamos, 250 a Th. da Silva,150 a I'. Oliveira. 157 a Sevoro Jorge, 120 a W.Brothers.Algodão-150 fardos a V. Unslalnd."

KSTANT.IAAssticar-120 saccos 11 P. Oliveira, 000 a W.Hrothors, 3?G o Tli. da Silva, 003 a \V. Brothers,

üüO IdemOI1AIIIA

Mangas-12 caixas a Forreira Irmão, 18 a M.Monteiro.

Entradas no dia . pelo vapor tCeará», do3portos do Norle:

MANA'OSCerveja-3 caixas a E. Schlmidt.

CEARA'Algod:io-20n fardos a II. GaiTrée.Chocolate-ii caixas a A. Freiro.Vinho—50caixas ali. A. Aguiar.

MACEIÓ'Mangas-l caixa a F. J. Antunes.

PKIÍNAMHUCOAssucar-1.000 saccos cTh. da Silva.ltiseotitos-10 caixas 00 Uoyd Brasileirooi.ichas-iOgratles Idem, 30 a Harros Garcia.

Álcool -30 décimos á ordom.1'hosplioi-os-soo latas á ordem.vaiiuetas-IcaixaaF. G. Oliveira.Éafuwàò Araujo & C—Rua Munici.

pai 38; commissarlos do caiu—Rio.

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CORREIO ÍSX MANH^-^egíunaa-fcirã, 7M Teweíro fle 1910P

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94: Ri_"ía Pr.it.-ir lan/A-TM. •_;_S ¦ Nova York e escs.,» Tapajât.¦is'- Londres c c.cs., Homer.** J!_6 tivcrpool e e.c_., Oroiua.' I46 Rio da Prata, Magellan. j£.16 Portos do norte,. Brasil, i.6 Calláo e escs.,. Orlega*. j-Il6 Rio da Prata, Atlanta. »17 Santos, Tijuca. i_7 Rio da Prata, Fí*-rfi._ "18 Rio da Prata,» Voltaire. ':

xg Rio da Prata,-Coi»» BlancO. *.

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'Rio da Prata por Santos, Araguaya (4hora9. .... .'¦'*

Santos, -Mossoró.. . ,Antonina e escs., Gaúcho.Pernambuco e ,escs„ Itauna.Rio da Prata, Hollandia.Gênova e Napoljs, Umbria. .liarcelona a Gênova,. Umbria.Santos, Istria., ..Rio da Prata por Santos, Espagnc.Soulbamton e escs., Aragon (12 h3.).Victoria e escs., Miitiuy (8 lis.).Trieste e escs.', Eranccsca.Pará c escs., Pirángy.Porlos do sul, llapacy (4 **•)•Caravellas e escs., Guanabara.Ainslerdam c escs., Ainstclland.Rio .I.i Prata por Santos, Laura.Rio da Prata e escs., òitlurno (2 lis.).Nova Yorl; e' escs., Pllfús.Bordéos e escs.,' Sinai (12 lis.),Maceió e esqs., Unilas.Hamburgo e escs.', Cap Roca (21 ns.).Porlos do norte, AÍ-ihíi-j (10 lis.).Portos do suVlttlpCInd.

' ,

liarcelona e Gênova, Argentina.Bordéos c escs., lung-Tsé.Santos c Buenos Aires, Indiana.Porlos do sul, Ibiapaba.Villa Nova c escs., íris (10 lis.).Porlos do norte, Parahyba.Amarração c escs., Natal. ..'.,Giiar.-iliyssaba e escs., Victoria (10 lis.).Pará c escs., Bocaina.Calláo e escs., Oronsa.Liverpool e escs., Orlega.Bordéos e escs., Magellan. _S. Miilhetis c escs., Itapemint (4 **•);Trieste e escs., Atlanta. .Rio da Prata e escs., .Sino (2 Hs.).Porlos do norte, Ceará. ,Nova York e escs., Voltaire.Hamburgo c escs. Pijuca (10 Hs.).Trieste c escs., Arama. -

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impressos alé ás 6 horas da manliã, cartas parao interior alé ás ('>i|j, idem com porle duploat- ás 7.dia dc hoje. «

Ilaiiha, para Bahia, Maceió c .Recife, rece-bendo impressos até ao meio-dia, canas parao interior até "ás 12 1 |_s da tarde, idem comporte duplo até á 1 e objectos para registrar*llé ás 11 da manhã.

Verdi c Araguaya, para Sanios, Rio da Pra-ta, Matlo Grosso e Paraguay, recebendo im-pressos alé ao meio-dia, cartas para o interior¦até ás 12 112 da larde, idem com porte duploe para o exterior até á t c objectos para re-i_istr,.r alé ás u da manliã.

Holhindiit. para Sanios e Rio da Prata, re-cebendo impressos alé ás 11 horas da manhã,cartas para o interior até ás 11 i|-', idem comporle duplo até ao meio-dia e objectos pararegistrar ate ás io ila manhã.

Espagnc, para Sanios e Rio da Prata, rece-¦bendo impressos alê ás 2 lioras da larde, car-tas para o interior até ás 2 i\-, idem com porteduplo e para o exterior até ás 3 e objectosuara registrar alé á 1.

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va, recebendo impressos até ás 8 horas da' manhã, cartas para o interior ate ás 8 .i.i, idem

para o exterior até ás _ e objectos para re-gistrar até ás 6 da larde de hoje.

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O ingresso dos srs. sócios 6 com o car»tao especial! fornecido pelo

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tindo para a Europa, boje, e não lhes tendosido possivel despedirem-se de seu» amigos, ofazem por meio deste.

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DECLARAÇÕESCongresso dos Xords

66, Praça Tiradentes, 66— HOJE-

.Grandioso baile ú fnntnzinO secretario,

i.o ii d AitTnm..

jTssociação Ji.antenedorado õr-píjanato õsorio

Tanbo a honra de communicar aos srs.associados que, partindo para a Europa, nogozo do licença, o exmo. sir. (;ciicr.«l An-triíiio«èciililutlo S-ii-iirAgnl-ir, assumiuhontom a présidoncia da associação ooxmo. sr. dr. Julio Benedicto Ottoni, omobediência ao determinado no § unico, doart. Si- dos estatutos. ,

Heali-ando-se amanhã, segunoa-feira, 7do errente, o ombarquo do exm. sr. go-noral Sousa Aguiar, convido, cm nome dadlicctinia,;.j todo. os si-s. associados a le-varem as suas despedidas ao ii"ss»> dedi-cado o prostimoso 1- vice-presidente.

A' disposição dos srs. associai! is, dss cn-moradas dè classe, amigos o admiradoresdn ficnòínl Sdiizn iVgnliu*, haverá lan-chás, quo partirão do cães Phiiroux ás 10horas da manliã, (liora cm quo se roalisarao embarque) em dirocp.-ão ao paqueto "Ko-nig Friedrich Aúgúst».

Bio, 6 ilo fevereiro dc 1910.'—Jonatltas Bar-reto', 1- secretariu._ta-mrttittiai*nm.i-_ii ___u*ma_s__—_aMt

EDSTÃESDepartamento da Administração

CAMPO DE S, CHRISTOVÃOA comniissão de compras deste Departa-

mento recebe propostas no dia io üo cor-rente mez para a compra ¦ de um cami-nhão automóvel, dc quatro tonelada., 20a 30 lf. P.', dc qualquer fabricante, systeniade explosão (gazolina).

As propostas devem especificar minucio-samente o typo proposto.

As cot.-diçõcs para essa concorroncia eslão

publicada- lio Diário Official dos dias 10,13, iS c 29 de janeiro findo'.

4° Divisão, cm 3 de fevereiro dc 1910. —Jacaucs Ouriquc, chefe da divisão.

Policia do Districto FederalO-dr.-Astolpho» Vieira dc Rezende, Io de-

legado ai&iliar de; policia do Districto l-e-deral, de ordem do exmo. sr. chefe de po-

•Mantla que nos dias 5, 6, 7-.é 8 cie feycrei-ro do corrente anno, das'7 horas da noite emdeante, 110 dia 5 e, nos seguintes, por oeca-sião dos festejos carnavalescos, sc observeo seguinte:

Companhia Jardim Botânico:Os bondes dessa companhia deverão esta-

cionar na rua Treze dc Maio, e entrandopela chave, ahi existente, seguirão os seusdestinos pela rua Senador Dantas. _ ,

Companhias Villa Isabel e S. Christovão:Os bondes dessas companhias, que sc desli-

narem á cidade, deverão contornar o jardimda praça da Republica e estacionar na esqui-na dá rua da Constituição, de onde seguirãoaos seus destinos.

Companhia Carris Urbanos:Os bondes dessa companhia, que;.sc,dcsti-

narem á Lapa, deverão fazer o trajecto pelapraça da Republica, lado da Estrada de 1-er-ro Central do Brasil, travessa do Senado,rua do mesmo nome, avenidas Gomes freirec Mem de Sá c largo da Lapa.

Os que (lo largo da Lapa demandarem aEstrada de Ferro, largo dc S. Francisco :,ebarcas, deverão fazer o trajecto pelas avem-

•das Mem (lc Sá e Gomes Freire c rua Vis-conde do Rio Branco, estacionando ua pra-ça da Republica, de onde regressarão.

Os que da praia Formosa sc destinaremao largo dc S. Francisco, farão a respectivamanobra na rua Camerino, esquina da doMarechal Floriano Peixoto, dc onde regres-sarão. .... ,

Dentro do limite estabelecido da praçaQuinze dc Novembro á de Tiradentes; ficaexpressamente pròliibidó o trafego de qual-quer bonde e dos vehiculos (lc carga.

Os vcbicitlos de praça ou os que aguarda-rem ordens de passageiros, deverão fazerponto 110 largo da Lapa, na praça da Repu-blica, lado da Estrada de Ferro Central doBrasil, c cm freute ao Archivo Publico Na-cional, na travessa da Barreira, na praçaQuinze de Novembro, entre a rua Primeirod~e Março c a travessa do Coiumercio, e narua Leopoldina, entre esta e a Academia dcBellas Artes.

Todos os vehiculos deverão transitar _ apasso e em uma só fila, não podendo eslacio-nar, conduzam pessoas fantasiadas ou não.

Os vchiculos que da praça Tiradentes dc-mandarem á da Republica, deverão subirpela rua Visconde do Kio Branco, e os quedá praça da Republica demandarem á de Ti-íadcntcs, deverão descer pela rua da Consti-tuição, lado do theatro S. Pedro de Alcan-(ara.

Pela frente do Derby-Club só deverão pas-sar os vehiculos que tiverem de tomar a di-recção da rua Visconde do Rio Branco, epela irente dá Secretaria do interior os quetiverem dc tomar a direcção do theatro SãoPedro de Alcântara.

Pela rua do- Espirito Santo só poderãotransitar os vehiculos vindos da rua do Sc-nado.

Os cònductores de vehiculos deverão tra-zer comsigo as respectivas matrículas, ccomo determina o art. 2" do RegulamentoPolicial de Vehiculos, sob pena de serem rc-colhidos ao Deposito Publico os vehiculosencontrados em a citada infracção.

Aquelles que transgredirem as disposiçõesacima ciladas, serão punidos de coníormida-de com o disposto no art. 51, paragraphos i"e 2" do cilado 'regulamento.

Oulrosiiii, faço publico que, independentedos vehiculos, os clubs c cordões carnavales-cos deverão observar ein seus itinerários asdesignações da iiiiio c contra mão, das ruasabaixo, dc modo a evitar encontros c emba-raços 110 respectivo trafegp.

Assim, são consideradas subidas as seguiu-tes ruas: General Câmara, llospicio, Ouvi-dor, Theatro, Assembléa, Visconde do RioBranco, Gonçalves Dias, Andradas, Quitan-da c Senador Euzebio; e de descida: S. Pc-dro, Alfândega, Rosario, Sete de Setembro,Constituição, Espirito Santo, Ourives, Vis-conde dc Itauna c Nuncio.

As determinações do presente edital deve-rão ser estrictaniciite observadas, sob penade serem immediatamenle cassadas as liceu-ças dos infractores e impedido o transito deseus prestitos.

Primeira Delegacia Auxiliar, 22 de janci-ro de kjto. — Astolpho Vieira tlc Resende.

Prefeitura do Districto FederalDIRECTORIA GERAL DE FAZENDA

EDITAI,Cincniatóglrapiiòs

De ordem do sr. director geral de F«a-zenda, faço publico que, as licenças paraC1NEMATOGRAPHOS, devem ser reno-yadas até o dia 2S de fevereiro do correnteanim, afim de evitar o seu não. funcciona-mento, no dia 1" dc março.

Sub-dircctbria dc Rendas, cm 26 dc ja».neiro dc 1910. — Pelo sub-director, 1-iruiinoGainclcira.

mPolicia do Districto Federai

O dr. Astolpho Vieira de Rezende, 1. dele-gado auxiliar da Policia do Districto Fede-ral, cumprindo determinação do chefe dcpolicia, faz publico que, amanhã, ultimo diadò Carnavel, das 6 horas da tarde até o rc-colhihiehto dos "clubs carnavalescos, fica cx-prcssaincnte prohibido o estacionrmiento etransito dc cavalleiros . e tie vehiculo.s, dcqualquer especie, na avenida; Central; e queo infractor dessa ordem terá o vehiculo oucavallo apprchendido c recolhido ao DepositoPublico, para garantia da multa.

Intendencia Geral da GuerraCampo dc S. Christovão

O conselho de.compras deste dcparlameu-to recebe propostas 110 dia 15 do correntemez, até 1 hora da tarde, para a compra dosartigos abaixo especificados, cguacs aos ty-pos existentes 110 departamento, onde podemser examinados:

10.000 cantis de aluminio.10.000 canecos dc aluminio.20.000 marmitas de aluminio.1.500 canudos de aluminio.40.000 cartucheiras.10.000 cintt.rões com ferragens,10.000 palas.2.000 camas de ferro.

• As pessoas que pretenderem contratar essefornecimento deverão apresentar suas habili-tações alé á véspera da concorrência c dcaccordo com as condições publicadas nóDiário Official, de 1 c 2 de fevereiro, xetc-rindo-sc as propostas a uma só espécie deartigo.

4" divisão, em 4 de fevereiro dc 1010. —,Coronel Alfredo Ernesto Jacques Ouriqitc,]chefe da divisão.

AVISOS MâMTIlM

Escola NitvalDe ordem do sr. vice-almirantc director,

previno aos interessados que a prova escriptade inatliematicas para admissão ho curso demarinha lerá logar 110 próximo dia 9, ás 10boras. devendo os candidatos trazerem talioascie Calle., Nó mesmo dia c hora haverá exa-me dc portuguez. Conducçao no Arsenal dcMarinha, ás y e 45 minutos.

Escola Naval, 4 dc fevereiro de 1910. —Amador Bueno dc Andrade, 1° official.

p«"-" *- i^^BMPhj^Ba.^gwaaçttgggBggj gga g 5ggE___^__S_______££ __Tlt.'*zlzM^Ü*tãty^^ .^--^---i-.T-arp-r.TTc-ir?^^ ^__ff_____________l

Michb. Mor.uy - COLIBRI, 0 BOBO DO REI Bibliotheca do CORREIO DA MANHÃ 27

Attesto que tenho empregado com proveito,cm individuos debilitados por manifestaçõesgraves dc syphilis. o excellente preparado de-noniin-do Emulsão dc Scott.

Rio do Jtineiro.Du. Mkndks I.wakes,

"Membro da Academin Nacional de Medi.cina, director clinico do Hospital dos Ia::ari)_,

Depositários — Julio de Almeida «v C, cSilva - C,

Tclolas, 20 de nnv.ir.lirn de 111.7.1 ¦¦•¦•••¦¦'•^-TgT?^l--JI**'l'M-- ——

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riiib IV, 130 presliifõcs de IS mar--¦os (ias ao camlilõ de 1.1 d.) com ItfO sor-ícíosdno direito a üm piano novo doPlèycl, Mozart, Sponiuigcl ou KohlcFjiid' Caniplicll. _____

Pcsiiin prospectos áCASA MOZA1IT

Tvmr1 __ i^pO"-*?l^*i)L\jrxu*Jí\i

ADVOGADOS

PAULINO DE SOUZA — Ad-, (¦«.ado — Ruauo Rosário n. 8.1.

BR. EVARISTO DE -MORAES - Vraça Tiradentes n. 69, junto ap edifício do Minisg-rio d» Justiça.

JPf,fe-ic-.;

"5nfcr_..--e Xxa rüa Iiapiru—-'*

peito, numa enseada bem protegida dpve.-ito do largo, algumas famílias dc pes-

pendores tinham o costume de abrigar osseus barcos cm frenle das casas onde mo-ravam.

Mandou um homem para resolver, apeso de ouro, si fosse -precise, lllll dos do-nos desses barcos a ir ipor-.se á sua dispo-sição.

Juana esperava com unva impaciênciafebril que o emissário soltasse. E'stava no

. paroxysiuo dá raiva e do furor por leisido assim ludibriada, vencida por duaspobres creanças'.'.. e um cão.

Por coisa .nenhuma 110 mundo queriaficar sem se vingar.

Emquanto andava assim pela praia aver se via o barco que lhe havia dc per-nntlir perseguição dos fugitivos, ouviud. repente o palopè de um ca.wüo nasruas do seu parque.

.Muito admirada, a miserável creaturafoi logo aò encontro do cavallciro noctur-no.

Este, quando a viu, fez parar o cavai-Io, que vinha branco de cscun.a e exte-iiuado.

Juana conheceu nelle tim dos esbirrosdo podcslá... uni daqueles a quem pagavaos serviços, porque a odiosa megera linhagente sua até nas pessoas de confiançado magistrado.

— ?i!;nha senhora, i'-'r.c-!he ". poücir.,

venho a toda a bricla para a informar dcum perigo terrível que a ameaça. O po-tlcsttí morreu quando entrou no palácio...c. entre ò povo cspalbou-se um boato quecausou grande alvoroto. O povo julgaque o morto foi envenenado... sabe-se quepassou a noite de hontein em sua casa...a população cega jurou que lia de matarc já vem ahi a caminho. Fuja, o motim,que ninguém pôde conter, dirige-se paraeste lado... Olhe... não ouve essa hulha?...São as mil vozes da multidão fijfiosa quesc approxima!

Juana. petrificada de susto, Linha ."u-vido sem a interromper, a tcrriyc» narra-ção dc [ oltcia.

Este, com a mão estendida cynicamcntc,pedia a sua recompensa.

A cortezã atirou-lhe com a bolsa, qir.clle apanhou no ar.

Depois, sem dizer mais uma palavra, es-porcòti o cavallo que partiu a galope.

Também elle temia a fúria popular.Juana correu como uma doida para a

praia.Chegava exactámeiite naquelle moinei.-

to o barco que ella nianiiaVi pedir.Sem prevenir a sua gente» do perigo que

a ameaçava, abandonou tudo, casa ccriados, c refugiou-se no barco que, porsua ordem sc fez logo ao largo.

Só o honiem que tinha ido buscar obarco a acompanhava na fuga.

Já era tempo que a miserável se afãs-tasse.

O povo invadiu o parque, a.ltiiniadõpela luz dos archotes.

A casa, tomada de assalío, foi saqueadao toda revolvida.

Mas aquella gente soffreu grande dece-pção por não encontrar quem' procurava.

Então, com onão podia cevar a suaraiva na criminosa, resolveram deitarfogo á casa.

Dahi a pouco as chammas envolviam a-quella habitação infame e todas as rique-zas que Juana linha amontoado lá... coma sua fortuna vergonhosa, com o seu ouromaldito.

Aos rugidos de alegria do povo vinga-dor. a suniptuosa residência em breve fi-cou reduzida a um brazeiro interso, su-premo e csoViulido holocausto offerccidoaos manes do seu podcslá venerado.

O incêndio illuminavá ao longe o mar.De pé, á popa do barco, Juana, via, doi-

da de affiícçi ¦ e torcendo os braços comdescs;.e*o, 1 mina daquella casa ondetinha esperado gosar tranquillamente oproducto da sua traição e clns e-*»»-» -»¦'-mes!...

IX './

A Ii-p-GRENAC-lSI

O arraes do barco c os remadores igno-ravam o que. se passava naquelle dia nailha. Come» tinham vindo tarde da pesca,não sabiam nada do motim motivado peloassassinio do podcslá. Xão podiam portan-to descoo iar que a nobre senhora quelevavam a), era a culpada a quem o furorvingativo da multidão perseguia.

Si não fosse isso, a odiosa cortezã es-taria tanto cm segurança a bordo comena villa.

AqucCles marinheiros não viam sinãouma coisa, a grande recompensa que lhertinham promeltido pelos se.us serviços.

Ficaram portanto muito admiradorjuando viram a costa e o mar illnihinadc.pelo contrario, daquella praia lão perigos?cuja proprietária conduziam.

Propuzcrani-lhc logo lcval-a para» ter»fn, ignorando que a sua passageira fugia,pelo contrario, daqttell praia tão perigosafcara cila.

Respeitando á vontade da pessoa quejulgavam ser unia dama nobre da corte.não insistiram quando ella lhes intimou aordem de continuarem a andar.

imagina-se facilmente o que forani pa-ra Juana aquellas horas da noite passada110 barco, á procura dos fugitivos.

A malvada mulher c o criado que aacompanhava,—sinistro servo bem dignedc tal dama.—investigavam com os olhosá superfieie das águas sombrias para ve-rem si «avistavam 0 bárqiiiíiho que levavaMimi e o seu salvador.

Juana não quizera dar parte dos seusplanos aos marinheiros. A sua situaçãoem Ischia já estava muito compromettidac o futuro parecia-lhe cheio de ameaças

Como receberiam o soberano e a cortea noticia do motim c principalmente acausa dclle, o assassinio do podcslá?

Evideiiten,'entc o rei c ioda a gente emNápoles iam saber que o povo a aceusa-va daquelle assassinio!

Juana ainda não s.abia o que havia dedizer e fazer para sc desculpar... Tremiapor si própria, pela sua fortuna.

Desde então era inútil misturar comaquelle caso grave outro caso tambémcriminoso: o rapto de tuna creança.

Por isso Juana só coiffava com o acasopara apanhar os fugitivos.

— Será melhor, pensava ella, que osencontremos, mas o que é mais urgentei chegar a Nápoles c falar com CésarG-yrés para lhe dizer o que acontece...

Ah! aquelle Ccsar Gyrés! como Juanao amaldiçoava naquellas hora? terríveisen que. via de5abare.11 as suas esperanÇ.i.Uc y.ida fácil e. luxuosa!

- B»,--W- f8SI À fardas, jxinesr nstan* 11» tio..» uw «..v.~—- -j_-,

S» • - .

Elle é que tinha sido a causa dos tor-mentos qtte a affligiám.

Por que tinha vindo a Nápoles. Porque surgia outra vez deante delia para aincômmodar na existência faustosa ctranquilla que cila preparara?

Emquanto aquelle homem fatal ali es-tivesse, como uma implacável testemunhado passado, Juana não teria nunca uminstante de socego.

Fora contra sua vontade que tivera dcentrar uas combinações daquelle judeumaldito c fazer-se executora dos seusprojectos sombrios.

Que lhe importava agora a sorte dapequena Maria? E aquelle podcslá aquémUnha assassinado para agradar a CcsarGyrés, não era um dos seus commensaesmais amáveis?... Aspirava ao socego, ávida faustosa c alegre... Mas o financeiropodia deital-a a perder só com uma p.vlavra, fazer com que a expulsassem doreino e lhe tirassem o seu ouro... aquelleouro abominável que era a sua maior ale-gria. Para o conservar tinha sido obriga-da a submetter-se ás vontades de CésarGyrés, c para salvar o que vinha do assas-sinio, tivera de comettér mais ouiros as-sassinios!....

Juana, creatura privada de todo o sen-so moral por tuna existência de vergo-nhas c de crimes, não via a razão elevadadas suas vicissitudes.

Não conhecia aquella justiça inmvancn-le que subsiste apezar de tudo, eterna efatal.

Não sabia, ou não queria saber quetudo se paga neste mundo e qtte o pesodo seu ouro vermelho de sangue a arras-tava, sem cila querer, para o abysmo.'

Não, Juana preferia tornar César Gy-rés responsável dc tudo o que lhe acon-tecia.

Uma coisa principal a aterrava.O financeiro tinha-lhe dilo que o ho-

mem dc quem ella julgava estar livreChristovão Morterol, não tinha morrido-navegava pelo Mediterrâneo;

Só César Gyrés podia afastar delia a-quelle perigo terrível... porque Ghristò-vao Morterol havia % de ser implacávelcom a esposa traidora.

Por todas estas razões, a cortezã perce-

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Luiz Ozorio d'Avila attesta que du-ranto o periodo revolucionário adquirisvphilis o devido ao uso que ilz doI.lixir «le Nogueira, do pharmaceuticochimico Joio da Silva Silveira, fiqueirestabelecido completamente, isto do-pois de ter recorrido a todos os nrepa-rados para tal enfermidade o consulta-do vários médicos, sobro o meu estadodo saude, que era grave. Deste pôdeíazer o uso que quiser.

LUIZ OZORIO D'AV1LA.(Firma reconhecida) ,Vende-se nas boas pharmacias e

drogarias desta cidado

POR CARIDADE — Uma infeliz mãe, com

cinco filhos, todos menores e sem recursoalgum, passando as maiores necessidades, imploraaos bons corações, pela alma daquelles que lhessão caros, e pela Saprada Morte e Paixão deNosso Sonhor Jesus Christo, uma esmola paralhe alliviar os soffrimentos. Pódc ser enviadaao escriptorio desta folha, á Julia.

Chapéos ! mais chies !Para senhoras I senhoritas I e meninas,

grande sortimento, a IOS, 12S- 1">S. 20, 25 180J; 358, 40S e íüjj 111 Visitem - Au Maga-zin deis Modos — á rua Gonçalves Diasn. 20. Direito a brindes 1 11

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Calçados Paulistaspraça 15 de Novembro n. 10, antigo largodo Paço. 380

encontra-se gran-de varie-dade na

PORTO ALEGRE

Srs- tDaudt 4 JÂagunillaMovido por um sentimento dc gra-

tidão, venho perante Vmcoès declarare agradecer a cura espantosa que nmmiulia senhora operou o santo reme-dio denominado A Saude dc Mulher.

Julgava minha idolatrada esposainremediavelmcnte perdida em con-seqüência de abundantes hcmorrha-gias uterinas, pois illustrados médicosaconselhavam uma operação comounico recurso a que ella se recusavatenazmente. Foi porém minha supre-ma ventura quando li annuncios deseu poderoso remedio e a fiz experi-menlal-o. O.efíeito foi um verdadeiroprodigio,pois que com alguns frascosella ficou radicalmente curada.

Manifestando pela presente declara-ção a minha gratidão eterna, snbscro-vo-me amigo e creado José Carbajal.—Porto Alegre, 18 de Março de 1909.

Uruguayana

O BRÕMILNO

Rio Grande do SulPORTO~ÃLEGRE

ACTOS FÚNEBRES4*

Isabel Lourenço de Oliveira

fl-aionci.i

de Peixoto Serra c barão de Peixoto Serra, penhorádis**slinos, agradecem ás pessoas dosna amlxinlc que acompanharam

os restos mortaes de sua Idolatrada Irmã ie milhada Isabel Lourenço de Oliveira,o ile novo llios rogam o caridoso ouso- -qnlo de assistirem á missa de sétimodia que, por alma da fallecido, será re» <zada terça-feira, 8 do corrente, ás A li«8 <boras, ua egreja de i\. S. do Monto doCarmo; e desde já se confessam grulose reconhecidos.

Antônio Emilio de MagalhãesFALLECIDO NO PORTO

ÍClarinda

Lima dc Magalhães Pinheí*»ro e Antonio Alberto 'de Almeida Pi»»nheiro, cumprem o doloroso dever de *

pariicip.-ir á todos os seus parentes epessoas das suas relações c amizade, o falleci*mento de seu querido, saudoso c inolvid.ivelpae c sogro, no dia 2 do corrente. Por suaalma mandam celebrar uma missa, de 7° dia,quarta-feira, 9, na egreja da Candelária, ás9 i|í horas. A' todas as pessoas que se digna-rem comparecer, antecipam, reconhecidos, 9.sua gratidão.

Rio dc Janeiro, 7 de fevereiro de 1910.

Estcphania Corrêa da Silva Car-valho

(FANINÍIA)

tjoão

Manoel de Carvalho, sua cs-posa e filhha, Estcphania Brand Corrcatia Silva, Américo Cruz Corrêa da Sil-ra, sua esposa c filhos e Bernardino

Corrca dn Silva, participam ,i seus parentes eamigos o fallecimento de sua idolatrada fiilii-nha, nela c sobrinha ESTEPHANIA, e con-vidam pnra acompanhar os seus restos mortaeshoje, 7 do corrente, ;is io horas da manha,da rua <los Inválidos, 198, para o cemitériode S. Francisco da Penitencia, o que desdejá agradece™. 109+

Srs. Dnuril & l.,ag;imilliiA ll os lo que minhas filhas Raphae-

litac Luizita, atacadas de coqueluche,ficaram de prompto restabelecidas, sócom a applicação do Bromil, prepara-do por Vmccôs. — F. cit: Nabuco Va-rejão. — Porto Alegre, 27 dc Selem-bro de 1907.

CARTOMANTE ile Sc.gi|>c, lè n fuium c ac

ceita qualquer quantia, trabalho licito, consultasdas m horas tia manhã ás 8 da noite; na ruada Alfândega n. 124, esquina da rua Uni-guayana. 9X7

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chronicas e recentes— Cura radical peloprocesso do «Ir. JoãoAbreu. Hua do Hospi-

cio 35 Das 9 ás 11 o dal ás 4.OonorrhéasPOUPAS

de brim já molb.tdo, para lio** mens, rapazes e meninos; A' La

Ville de Paris, rua dos Ourives n. 35, an-tigo 87, esquina du rua do llospicio, tele-pliono 1.331.

MOLÉSTIAS DA PEtI.fi, SYPHIUS, ETC.—DR; MENDES TAVARES., assistente dii-

rante longos annos do professor líabizo, directordo Hospital dos Lázaros, tendo voltado definitiva-mente ao seu escriptorio, attende só aos doentesda sua especialidade. Avenida Central n. 62, dai11 á 1 hora.

PEI.0 AMOR DE CHRISTO — Fclici.ladc Gui-

lon — Achando-se ha dois annos entrevada nofundo «de uma cama «e sem recursos, vem por estemeio pedir ás pessoas caridosas •? ás almas bem-fazejas, uma esmola pela' Sagrada Paixão c Mortedc Nosso Senhor Jesus Christo, que Deus a to-dasrecompensará esse acto de caridade. As esmolaspódem ser entregues nesta redacção ou á rua doAlcântara n. 160, moderno. 660

DENTISTA.PORTUGUEZ

e francez — Ensino praticodas duas linguas; ensino pratico da

lingua franceza pelo methodo Berlitz. Pre-ros muito módicos; rua do Hospício n, 192.

IMPORTANTE NEGOCIO *— Para quem qui-

zer estabelecer-se agora com casa de fazendas,OU com Üm grande armazém -de seccos c_ molhados;para informações c tratar, carta neste jornal paraA. Silveira. 4°5°

A INFELIZ MnF. Mana Silveira, cim

um filho de 2 annos, Iraca o nio tendorecurso algum nem para o alimonlo neces-sario de seu filho doente, pede á caridadepublica uma esmola.

cÃRTOES de visita, cento r$. bem impressos;rua dos Ourives n. 8, Casa Hildcbrandt. 1063

ESMOLASViuva Ermelinda Adelaide dc Souza, adian-

do-se doente c vivendo em extrema pobreza, pedeás pessoas caridosas, pela Paixão c Morte de NossoSenhor Jesus Christo, uma esmola e por alma dosseus parentes; roga-se o favor dc entregar naledacçio do Correio úa ManhS, qne ob-equiosamsnteie prestará a receber qualquer quantia.

Dr. C. de Figuei-redo, especialista

em extracções com-pletamente sem

dôr e outros trabtilhos garantidos; sys-lema americano, preços modic03 e emprestações, das S da manha ás 9 da noite,rua do Hospício, 223, canto da avenida Pas-sos.

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sembléa n_ 3-f, Drogaria Silva & Granado.

i"jw\i.u -l. ivji v_r>u(\u<u>_; falta de appetite,curam-se com o Ititter de Turubéba; rua da As-

Só é calvo Q-JI-H QU':n-Perdo oscabellos quem quer —Tem a barba falhadaquem quer —Tem caspa

quem quer — Porque o PlLOGOItt faz bro-tar novos cabellos, impede a sua queda,faz vir uma barba forte e sadia o faz des-apparecer completamente a caspa e quaes-quer parasitas da cabeça ou da barba. Nu-merosos casos de curas em pessoas conhe-cidas sào a prova da sua efficacia. A' vendanas boas pharmacias, drogarias desta ei-dade e do Eslado e no deposito geral: Dro-caria Giffoni, rua Primeiro de Março 17,antigo 9 - RIO DE JANEIRO.

H NTES de comprar o remédio aconselhado saiba-CXo preço da droçaria André, k rua Sete de Ss*tembro ti. u, oroximo á CaUiedral.

8Srs. Díuitlt & Lngiiiiilla

Tcnlto o prazer de communicaraVmocòs. — que, estando atacado dcumabronchite fortíssima, fiquei bomrapidamente com o vosso poderosopreparado denominado BROMIL.

Na mesma oceasião curei meusdois filhos que, atacados de coquclti-che, não melhoravam com o empre-go de remedio nenhum.

Por ser uma verdade o que alTirmo,com o maior prazer assigno o presen-lc attestado, que podeis publicar embeneficio da vossa propaganda hu-manitaria. — Viccnlc Cervagio, pro-fessor dc pintura.

Porto Alegre, 30 de Outubro dc 1907

DEPOSITO:Laboratório

DAUDT & LAGUNILLABna Biactaelo 130

URBANA Alves de Castro, viuva ile Delfim

Antonio de Barros, fallecido em 15 dc julho de1908, tuberculoso, tem quatro filhos menores, todos doentes do fígado, e no dia 13 do correntemez teve um parto dc dois filhos (casal); acha-seem extrema pobreza, sem o menor recurso. E_!a'por favor, residindo a' rua Oito dc Setembron. 9, Meyer. 903

XfT/"\T A -T\ Sem mestre e semV 1 v_7 L-i t\ \-r musica. Só conse-

guireis aprender comprando o Novo Mo-tliodo do Luiz Sil/a, 2S0OO. Casa Mozart,avenida Centrai 127.

A*S almas bondosas — O innocente João, cego

c mudo, estando a mão a's ai mu 5 puras esantas, implorando uma esmola pelo amor tle NossoSenhor Jesus Christo; reside a' travessa Onze deMaio n. 8, Cidade Nova, para onde poderão en»viar qualquer obolo a elle destinado. O escriptoriodesta folha presta-se tambem-a receber qualquercoisa que lhe destinem. Deus os recompensara'.

T1FT14

palnslrcü, in--CrinittcM-CSasezões, inalei-Ins 011 ninlii-ria sã» dcbel-ladns cm tresdias no maxi-1110 c cum um

só vidro do prodigioso. » Anti-sezouicodc Jesus ... Muis de 3O.O00 curas altus.111111 a sua efficacia. Um vidro USOOO.Rua Marechal Floriano Peixoto ll. ii_G.antiga Larga dc S. Joaquim.

UMA esmola — Pede na mais ansustíusa neces-

sidads para a manutenção de seus nove filhí-nhos um obolo aos corações que conhecera o des-espero dos eem recur*os. Queiram, por favor,endereçar a este escriptorio a' viuva Luiza.

Gonoi-i*lièass-n^l,ÍIu^e-dicavnento rccommendado pela classe me-dica, como o unico capaz de cur.tr, semestragar o estômago. I>eposítarios : Uruz-zi & C rua do llospicio n. lil.

POBRE C1-7GA — Francisca da Conceição Bar-

ras. cega de ambos o.s olhos, aleijada dc umadas mãos, pèdé uma esmola a todas as boas almascaridosas, * Pódc ser entregue á redacção de3tejornal ou ;'i rua do Lavradio n. 131, sobrado.

Laviuia de Paula ISuucsAliimna do 30 mino rfu Escola Normal

t

Eduardq Vieira Nunes e sua esposaÇiüudinà ile Paula Nunes, convidamseus parentes c amigos ;p..ra assistirem•na quarta-feira, i) do corrente, n missa

do sclimo «lia (.uc por alma de sua idolatradafilha LAV1NMA DK PAULA NUNES, rezar-sc-.á n;i egreja de S. José, ás 9 horas, c desdejá anlecip.ini seus agradecimentos. 109a

Felisbella Durão Botto

tOs

filhos, irmã, sobrinhos c neto*agradecem, .penhorados, a todas as pe»-soas que acompanharam os restos mor-lacs de sua pranteada mãe, irtnii, tia

e avó, FELISBELLA BOTTO, e convidam osparentes c amigos para assistirem-á missa desétimo dia que, pelo repouso eterno de suaalma, -fazem oclebrar, >hoj.j. liegunda-fcira,7 do correnle,*iia egreja da Gloria (largo doMachado), ás 9 horas.

OVOS -dc gallinhas dc raça para rrpreducção, a15$ a duzia c 100$ o cento, vendem-se na As-

quer borastock'. Rua do Ascurra

our, onde podem50 variedades de raças que tem em

. 8;8

lzabel Lourenço de Oliveira

t

Moacyr Lourenço dc Oliveira, Juran-dino Lourenço de Oliveira, Jandyra dcOliveira Proença Gomes, seu mando efilhos; Manoel José Lourenço c família,

José Lourenço Lopes, baroneza c barão dePeixoto Serra, dr. Bernardo José de I«iguei-redo c filhos, Luiz José Lopes c filhos, cor-(lealmente agradecem ás pessoas de sua ami-zade que acompanharam á sua ultima moradaos rcslos mortaes de sua idolatrada mãe, so-gra, avó, irmã. cunhada c tia, IZABEL LOU-RENÇO DE OLIVEIRA, c de novo pedem oobséquio de comparecerem á missa dc sétimodia, que, por alma da fallecida, será rezadaamanhã, S do corrente, ás 9 i\2 horas, liaegreja dn Nossa Senhora do Monte do Carmo,e desde, já sc confessam gratos e agradecidos.

Albino Carlos íaiva

ÍSiia

mulher, Francisca Barros Paiva,seus irmãos, genro, filhos, netos, cn-téadó c cunhados agradecem, penhora-damenle, a iodas as pessoas que auxilia-

i-ani c acompanharam os rcslos mortaes deALBINO CARLOS DE PAIVA á sua ultimamorada e, novamente, convidam a todos osparentes e pessoas dc sua amizade para as-sistireni á missa de sétimo dia, que sera çc-iebrada amanhã, 8 do corrente, na capellado Bangú, ás 9 horas, pelo que desde ja se con-fessam eternamente agradecidos.

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A O COMMF.RCIO—>f. S. Çuimarães, nego-XXciante ciii Victoria, Estado do lv-pirito Santo,acceita consignaçües dc qualquer* artigo; infor*mações com o Lopes Pá & Ca.p nesta praça. 1087

ESMOLA — A viuva Josepha, com oito filhos,

sem recursos para mantel-os, pede uma tsraola,pelo amor de quem or» tem, c pôde calcular oseu soffrim.nto. Ao escriptorio desta folh» pôdeser endereçado qualquer donativo para a infcli.J.sepha,.

EM 15 DE FEVEREIRO

Guimarães & Sanseverino5, Travessa cio Theatro, 5das cautelas vencidas

Podendo ser relormadas ou resgatadasato á VES l-ERA do leilào.

Sócio

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Chama-se a attenção das familiasSobre tres.individuns italiano, hospanhól

o argentino, que andam tomando encom-mendas do retratos para objectos d,e usoa 105000 mil riíis cada um, quando em nos-sa casa ÍMemos medalhas com dois rotra-tos pelo preço insignificante do 7SO0O.

A nossa casa. especialista neste sonoro,ondo fazemos desdo a medalha ao rologioe o retrato, desdo o pequeno ao maior eraqualquer arte. Os nossos artigos sao pri- 1vilegíados com a patente n. 51118.—Itua do «j*,.Ouvidor n. COU. Souza. X

.««¦'

:-B

Precis«i*se de um, com o capital de 2 a «meio a 3 contos de réis, para desénvol-ver uma pedreira para parallelepipedos, .tendo bom porto de embarque e com todosos utensillos; quem pretender queira di»rigir-se á rua Barão de Mauá n, 40, PontaiVAreia-Nictheroy.

Page 6: Correio ª da- -. -M-V Manhã a d] - BNmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1910_03127.pdf · a" quinta parte elo eleitorado, a opposição não ' teria logrado eleger um só deputado

Ciii nato ie MwsiaQuereis ter saude no verão usaeo Carbo Vieirato,que.evi-

fp": ta as más digestões, dores de cabeça, azias, febres, congestõese outras moléstias próprias da estação càlmosa.

H ffiíS-lS^Í-íi.'—' '¦'¦ 'fi1- 'fi' •':'¦¦:''•''''. ,:¦ '''fi-- ''' -'"fi-,

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. ia:. sap (CORREIO DA l_tANHA^ei^ 7 de Fevereiro de^MO

•^ff*'" -¦kV-, '¦.';''¦ ' "" ~" V»K''

.' ¦-¦'".:'". ' ' *>)r7-: S*""**!»"

AMi lisioal»lis de cm ifc |Nós abaixo assignados, doutores em medicina, attestamos que a SM-fao de carbo »'«£»¦• *"^"~™X?i?S

rada pelo pharmaceutico A. Borges de Castro, o um precioso medicamento que recei amos com ^'f ex''° "as moiesuas

do estômago o convalescencia das febres graves. Substituo com*vantagem a mognesia,nulda e seus s}^"»"f, porque alémdos effeitos anti-aoidos da magnesla aproveita os tônicos e carminativús do vieirino a cascas de laranjas e ô sobretudoespecialmente efficaz no catarrho agiido e chronico do estômago ião commum entre nos. *.—*„ n,,/,,.

Rio de Janeiro, 25 de agosto de 1909-Dr. losé Benicio de Abreu. - Dreloão de Barros Barreto.-Dr. Francisco Corrêa Dutra.Dr. Azevedo Brandão. - Dr. Deoclcciano Voriafi- Dr. Pinto Portella.- Dr. Guilherme Frederico da Jí.c/ia.-Dr. Adolpho Lisboa.Dr. Henrique T. de Sá Brito.— Dr. F.íippe Frederico Meyer e outros, -

to*"**»

DORES DE CABEÇAE'cheio de verdadeira alegria que venho por meio deste não só agrade-

cer ào fabricante da SoIuqíío dé carbo vieirnto de magnesla, comoaconselho a todos os que soffrerem de dores de cabeça causadas pelo estorna-go fazerem uso deste milagroso remédio, unico que me curou. Rio 20 dooutubro de 1909.—Francisco José de Sá.—Rua dos Voluntários da Pn-tria n. 367.— Deposito em todas as pharmacias e drogarias.

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OS INVISÍVEISa.-. _»;•:. h.*.

A todos os que soffrcm <le qualquer mo»lestia esta sociedade enviará, K.rc de qual-jucr retribuição, os meios de curar-se. En»vic á t facção e em carta fechada — nome,morada, lymptomas ou manifestações d.moléstia c scllp para a resposta, que rece»berá na volta do correio. Cartas a "Os invisíveis", nesta redacção. 392

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PARTEIRAMmo. Giraud communica As suas clien-

tes e amigas a sua volta da Europa.Aconselha as senhoras qne, por vicio nr-

gaiii.0, nio possam concebjjr, uiein seguro« elllvaz do evitar a concapeaò; Nfio pro-vocando, porém, abortos miln partos pro-maturos. Hua do Cattete 82. Do 1 ás 3 ho-ras. 210

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JUVENTUDE fcexandre z£.«* com medalha dc ouro na Exposiçãodo 1008. E' o unico«_tonico que, nâo

tendo nitrato do prata, faz com quo os cabellos brancos vójíem a corprimitiva e náo queimo a pelle.

A. Juventude tem merecido os melhores louvores das pessoas cuí-dadosas na conservação do cabello. O grando consumo e o grandenumero de attestados que possuímos nos animam a recommendiir aJuventude como o melhor dos tônicos para desenvolver o crescimento

. do cabello, torna ido-o abundante e macio.A caspa e uma das maiores causas da calvicie; a Juventude exiingue-a em quatro dias. Preço 3S*)00. Drogaria Mattos na rua.

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.2- parto - A miuiat_._.-.omedia colo-rula.3* parle—A mala d. pinto.-Comida desuecessolf parto—O coro o son cão—Drama deempolgante assumpto.5 parte-O pi-emio de Xliõiihò-nesopi-

lante flta cômica.6- parte—I.Rinliraiioa dn passado—Dra-ma sentimental.7- parte—Façanhas do joven Tarlailu—Comicn, por Max Lindei*.

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V parle-Elíclios do sulpüato-Scenacômica, do grande suecesso.

2* parte — Inspector dos bicos do atti —Interpretada por Mr. L&ridifi (Th.' Nou»venittÉs), Mr. Lolinain, (do Th. Ambigú)Mnio. Cauinont., (Th. Nouveautés) e Mme.Marty.

3 parte—Silnnvão crlticu— Fantasia co»mica dosr. Ugo Kulena. Interpretada porMme. Miirinri (Th. Argentina de Iloma),Mme. Miclielett. Srs. Daudin, Spano e An-gelo.

I* parle-Vingança do Sapateiro- Sce-na cômica do MAX LINDER", inlerpro-tada pur Max Lindar, Mr. Vaudemnu eMin. Maatavan

li- parte— Ladrão mundano— Scena co-mica de Mr. Geurges Eagot. Interpretadapor MAX LINDEI".

6* parte—Antes o depois—Scena cômicade grando suecesso. Interpretada porMax Linder

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Hoje - 7 de/e vereiro - HojeGrande acontecimento do diaNoito de fantasia ! Programma nttrahent. I

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Terminará ;i primeira parte corn o soutraballuxle lllusionismo a not.ivol artistanorte-americana

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.„ - y.--« •••«.'.«»itui|Miwr.mii|uu IM1I Ultodos esses encantos exclamará extasiadoMas que luxo I quo bora gastoUeconhecer ê pi*e'oizpQue este theatro tem postoNum ehinellò o «Paraiso».

33 a vós iVcloradas Aspasla.sEncantadocas Plirvnóas-Mejiinas .'

... , --V POSTOST'IníMi,5n110sas P^uenas, Mindne a tristeza embora,í ;,?•?.í-11"'"011;'8' V.Wdò peccar uma hora

AOOT=i a-^tvtÂiS ° ' b,'i"car; ^omu vós sabeis peccar. --mm. ¦pi:ssoai.i ALFin-A" Ltu,(,iu *».•«»*«»«« ^ «leívics foliíics camavalcseos

Alegres foliiies de rija tempera, o peitos d'açoQue, p ra folgar o rir. não ha cansaço ^mfãfmoM. do", rim-0 iíntutfifi' ,. „ ° tf*™ s' Pc,lro llc «Jnrno aprimoradoSonhar realkLes, e nF-s _ aiae" àfvmíia^^ íí0"1"1^ ',e ,m,1!1[!l'e3' IJÓ»^i o Pivinaes-Amar ! Gosar o rir, pois isto . que í v^ver Pretendem con:iux.r-vos a regiões elhòreas . fi:.

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\'1u ijfPPlouíjWa íabrica americana5- parte -Pede-sc um pollclal-lnteres-santo passagem comic».Brcyumcuto - A VIDA DE MOYSF/S -

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,descansar do festim. BT a° flm' no lado de 1ucm amar, irFelizmente, porém, isto kd cl_. mmmm

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